Vivendo na Água

Desafios morfológicos, fisiológicos e ecológicos

O Ambiente Aquático

40% dos peixes vive em água doce!!! Gravidade e resistência Viscosidade: água é até 18x mais viscosa

Resistência – Hidrodinâmica Água passa pelas brânquias

↓ [ O2 ]: 5% no máximo

A Vida na Água

As propriedades da água têm várias implicações Respiração Flutuação Alimentação Termorregulação Osmorregulação Sistemas sensoriais

Respiração

Brânquias Viscosidade, pouco oxigênio e resistência Lamelas secundárias fazem as trocas Bombemento: fluxo de água contínuo Sistema contra-corrente

Fluxo Sangüíneo

Arco Branquial

Filamento com lamelas

Arco Branquial

Filamentos BranquiaisRastros branquiais

Lamela

Filamento

Fluxo D’água

Rastro branquial

Respiração

Diversas estruturas auxiliares Lábios, câmaras vascularizadas atrás da cabeça

Pulmões Provavelmente surgiram em Placodermes Alguns peixes são respiradores obrigatórios Evaginações do trato digestivo

Bichires, peixes pulmonados e tetrápodes: ventral

Pulmões alveolares com dois lobos: tetrápodes Gares e Teleósteos: dorsal

São precursores da bexiga natatória em teleósteos

Flutuação

Teleósteos não precisam nadar Só bater as nadadeiras

Bexiga natatória Entre cavidade peritonial e coluna Necessidade de igualar-se à densidade da água

5% do volume em peixes marinhos e 7% em água doce

Parede impermeável a gases Ao subir e descer, volume tem que ser ajustado!

Alguns mantém conexão com aparelho digestivo (podem engolir ar para ajustar)

teleósteos primitivos: salmão, anchova, enguias Outros usam glândula de gás

Sistemas Sensoriais

Visão: lentes esféricas móveis Paladar: papilas na boca e ao redor da

cabeça Toque: mecanorreceptores pelo corpo Descargas elétricas

Recepção e emissão Variações de pressão: neuromastos

Formadores da linha lateral

Linha

lateral

Eletrorrecepção em Chondrichthyes

Eletrolocação

em tubarões

Termo e osmorregulação

Termorregulação é muito difícil Calor específico e condutividade altos

dificultam Algumas estratégicas

Mudança de profundidade Endotermia regional em alguns teleósteos: atum

Osmorregulação: Urina escassa em água salgada Copiosa em água doce

Osmorregulação

Alguns peixes são isomolares Peixes-bruxa (Myxinoidea)

Em água doce, perda de íons e ganho de H2O nas Brânquias Não bebem água Muita urina em glomérulos grandes (há perda

adicional de sais); Células de Cloro

Osmorregulação

Em água salgada Rins e glomérulos pequenos; baixa taxa de

filtração Urina concentrada Bebem água!!!

Entrada de sais trás mais água por difusão Células de cloro: sentido inverso

Osmorregulação