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Teorias Clássicas e Neoclássicas do Comércio Internacional
David Hume
Tese Principal = specie flow-price hypothesis (hipótese do preço-fluxo de metais preciosos). Um superávit comercial continuado não é desejado
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Equilíbrio Automático do Balanço de Pagamentos
superávit $ produtos domésticos
$ produtos exportáveis demanda externa
O país deficitário perderia metais preciosos nas trocas
Demanda dos produtos externos
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Resultados dos ajustamento automático
O país superavitário tenderia a exportar menos e importar mais
O país deficitário tenderia a exportar mais e importar menos
Conclusão:
Os fatores reais e a produção determinavam a prosperidade de uma nação e não o meio circulante (a moeda)
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Adam Smith
Trocas Negócios Vendas
Divisão do
Trabalho
+ Produtividade do Trabalho
Riqueza das
Nações
Natureza Humana
O limite da divisão do trabalho é o tamanho do mercado
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O comércio internacional seria possível tão somente quando o tempo de trabalho necessário para produzir pelo menos um produto fosse inferior aquele do exterior;
O comércio internacional também serviria como válvula de escape para o excesso de produção interna;
O livre comércio só mereceria restrições no caso de se proteger os empreendedores menos preparados à abertura comercial. Devia ser uma abertura gradual
Em Smith, o comércio internacional está ligado a idéia de acumulação de capital, portanto de desenvolvimento econômico.
As Vantagens Absolutas e o Comércio Internacional
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David Ricardo
Pressupostos para o modelo: O único fator de produção considerado é a mão-de- obra. Móvel no interior do país e imóvel internacionalmente Os salários são nivelados na economia doméstica Comércio entre dois países com apenas dois produtos As diferenças na produtividade de mão-de-obra fariam surgir as vantagens comparativas entre dois países A balança comercial está sempre em equilíbrio Há crescentes rendimentos de escala
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A Teoria das Vantagens Comparativas
Tecidos Vinhos
Inglaterra 100 120
Portugal 90 80
Quantidade de homens/ano para produzir uma unidade de produto
Os países devem especializar-se na produção daqueles bens que produzam com maior eficiência, isto é, com menores custos relativos. Conclusão: Ricardo defendia o livre comércio por achar que mais comércio é melhor do que menos comércio e para quebrar o poder do monopólio sobre as terras (renda da terra)
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As Teorias Neoclássicas do Comércio Internacional
Observações sobre o modelo Hecksher-Ohlin:
Contestação da teoria do valor trabalho; As diferenças levadas em consideração entre os países estavam na dotação de fatores de produção (mão-de-obra; capital; terra; recursos minerais e energéticos) e sua utilização em diferentes tipos de atividades produtivas (tecnologia); Os fatores mão-de-obra e capital eram perfeitamente móveis; A abertura do mercado ao comércio exterior implica que o $ de equilíbrio não é mais determinado pela oferta e demanda doméstica. PET-Economia FEAC-UFAL
O Modelo
A relação de troca entre os países deve ser estabelecida pelas diferentes dotações de fatores produtivos e não mais pela teoria do valor-trabalho apenas.
Curva de Possibilidade de Produção Hipóteses: •um país A produz duas mercadorias apenas, x e y •1 tonelada da mercadoria x custa o mesmo que 1 tonelada da mercadoria y •o país A produz 100 toneladas de mercadorias por ano (50 de x e 50 de y) •o país A produz com sua plena capacidade de produção
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x 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
y 0 10 20 60 40 50 60 70 80 90 100
Possibilidade de Produção
OBS:
Para atingir C é necessário aumentar o parque produtivo e utilizar melhor os recursos Em D há uma queda da produção e a economia está trabalhando com capacidade ociosa A substituição de x por y, ou vice-versa, depende das conveniências do mercado, ou seja, do custo de oportunidade PET-Economia FEAC-UFAL
Curvas de Indiferença
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Modelo Aplicado ao Comércio Internacional
Pressupostos: O país A entra no comércio internacional; No exterior o preço é 2x = 1y. Em A, o preço é 1x = 1y; A produção e as vendas do país A no comércio internacional são tão pequenas que não afetam os preços internacionais (livre concorrência) O país A terá vantagem comparativa na produção de y. Como, internamente, com 1y ele consegue apenas 1x, no comércio internacional com 1y ele consegue 2x. Portanto deixará de produzir x e aumentará a produção de y.
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Modelo de Hecksher-Olhin (cont.)
100 Y
Z
V1
100
200
VC
P
D
0 5540
60
90
OBS: Efeitos no país A
1. a importação de x não gerou desemprego nem
ociosidade de produção porque os recursos foram
canalizados para a produção de y;2. O padrão de vida melhorou porque o consumo que
estava limitado em P foi para C;
OBS: Efeito nos dois países (A e B)
Antes:
em A, 1x = 1y (A produz y)em B, 3x = 1y (B produz x)
Depois:
A se beneficiará se conseguir trocar 1y por mais de 1x;
B se beneficiará se conseguir trocar 3x por mais de 1y.
Resultado:
O país A propõe trocar 1y por 2x, o que será bom para
ambos
X
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O Modelo Hecksher-Ohlin explica as diferenças entre custo comparativo-oportunidade diante das seguintes circunstâncias:
custo dos insumos produtivos (matérias-primas); a proporção dos fatores de produção (natureza, trabalho e capital) a mobilidade da mão-de-obra que é ilimitada em termos nacionais, mas em termos internacionais não têm livre mobilidade, o que pode provocar diferenciais de salários entre os países; monopólio sobre o conhecimento e tecnologia (patentes)
Modelo de Hecksher-Olhin (cont.)
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Modelo de Hecksher-Olhin (cont.)
Conclusão: Segundo o modelo, os países tendem a exportar produtos que utilizam intensivamente o fator produção que se encontra relativamente abundante no país, e importam a mercadoria que utiliza intensivamente o fator de produção menos abundante no país.
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As Teorias Clássicas e o Modelo de Hecksher-Ohlin
Teoria Clássica Coeficiente técnico de produção diferente Diferenças tecnológicas Diferenças em produtividade
Modelo Função de produção igual para todos os países envolvidos no comércio internacional diferenças tecnológicas variação na dotação de fatores
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O Paradoxo de Leontieff
Wassily Leontieff (Nobel de Economia 1973) em estudo publicado em 1953, afirmou que as exportações norte-americanas eram menos intensivas em capital que as importações norte-americanas. Esse é um dos mais importantes estudos de evidência contra a teoria das proporções dos fatores. Apesar dos EUA ser um país que utilizava intensivamente o fator capital em relação ao fator mão-de-obra, importava produtos intensivos em fator capital e exportava produtos intensivos em mão-de-obra (primários)
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