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Disciplina: Portos e Obras Hidráulicas II Aula 7 Professor: William Gladstone E-mail: [email protected] Porto do Rio de Janeiro, Brasil

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Disciplina: Portos e Obras Hidráulicas IIAula 7

Professor: William GladstoneE-mail: [email protected]

Porto do Rio de Janeiro, Brasil

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OBRAS DE ACOSTAGEM(Texto baseado no livro Elementos de Engenharia Por tuária, Máximo Borgo Filho e Obras e Gestão de Port os e Costas, Paolo Alfredini)

1- OBRAS DE ACOSTAGEM

Critérios possíveis de classificação das obras de acostagem:

• Localização: marítimas, fluviais ou lacustres (em lagos);• Condições de abrigo: protegidas ou em mar aberto;• Função: Carga geral, graneis sólidos ou líquidos e navios de cruzeiro;• Equipamentos de carga/descarga: conteineiros e roll-on/roll-off;• Mobilidade dos equipamentos: móveis e fixos;• Tipo ou natureza da estrutura: estrutura contínua ou estrutura discreta.

Conceitos

• Doca é o termo geral utilizado para descrever uma estrutura marítima para atracação de navios.Companhia Docas é a empresa que administra um conjunto dessas estruturas.

• Cais corrido: é uma doca paralela a margem.

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• Pier: é uma doca que se projeta para dentro da água, é perpendicular à margem podendo recebernavios em ambos os lados, exceto pier em T ou L

• Dársena: é uma doca onde normalmente dois navios ficam atracados perpendicurlamente à margemem berços paralelos separados por um espelho de água

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• Dolfins: são estruturas marítimas destinadas a atracação e/ou amarração dos navios. Uma associaçãode dolfins forma uma doca. (utilizada para movimentação de graneis)

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• Duque d’Alba: é uma estrutura formada por feixes de estaca reunidas na parte superior. Pode serutilizada para amarraçã de navios e para proteção de estruturas, como pilares de ponte.

Um posto de atracação constituído por três duques d’Alba (2 de acostagem e 1 de amarração) quepermite a atracação de navios com comprimento até 190 metros e calado até 9,5 metros.

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• Berço: É o espaço ocupado e destinado à operação de um navio (tanto em cais como pier)

• Cabeços: peças especiais normalmente de aço fundido, fixadas nos cais e píeres, para amarração dosnavios.

• Defensas: peças especiais, dotadas de elasticidade, colocadas na face dos cais ou píeres praamortecer o impacto dos navios na atracação.

Cabeços

Defensas

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2 – FORMA E TAMANHO DA DOCA

Função da doca é atender ao embarque e desembarque de passageiros, carga geral, carga específicas, carga unitizadas, etc.

O tipo de carga a ser movimentado no porto é de suma importância na determinação do tipo, forma e tamanho da doca.

2.1 – Elementos necessários para o dimensionamento

a) Movimentação de carga previstaIdentificar o potencial e zona de influência para identificação do tipo de cargas e tipo de instalações a serem projetadas.

b) Eficiencia operacional do portoA eficiência depende das características do porto, equipamentos, áreas livres, acessos, etc

c) Navio-tipoCaracterísticas do tipo de embarcação para dimensionamento das instalações de acostagem (comprimento, boca, calado). Conhecimento da tonelagem de deslocamento para utilização no cálculo estrutural das defensas e cabeços.

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A NBR-13209 é a norma técnica que fixa os critérios que devem ser observados para concepção e oprojeto de obras de acostagem.

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Os tipos de instalações por carga são:

• Carga geral (mercadorias sem uniformidade de embalagem, forma, peso e volume). São os maisantigos, bastante convencionais, com baixo índice de evolução.

• Docas especializadas: o transporte marítimo de cargas caminha para dois sentidos: granelização e aunitização das cargas.

A frota mercante mundial se distribui pelas seguintes caregorias:� Petroleiros� Graneleiros (graneis sólidos, granéis líquidos)� Porta-contêineres� Ro-Ro (Roll on/Roll off)

Os portos tem que se adequar a estes tipos de categorias de navios e projetar instalações compatíveis.

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Graneis sólidos

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Graneis líquidos

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Cais para contêineres

Alguns aspectos técnicos sobre os terminais de contêineres

Estes terminais possuem características especiais, como o uso intensivo de equipamentos e automação,exigindo requisitos técnicos especiais que devem ser observados em seu projeto.� Aspectos estruturais: os portêineres possuem gabaritos, trilhos na faixa do cais, carga por roda de 55

ton, distância entre trilhos. Cuidados no projeto de fundações.

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� Área de estocagem para contêineres: o cálculo da área para estocagem de um contêiner é designadaem TGS (terminal ground slot), espaço necessário para colocação de um contêiner de 20 pés.

Em um TGS podem ser

colocados um ou mais

contêineres empilhados,

normalmente 3 a 4

carregados e até 7

vazios

� Área de estocagem ou números de TGS é função de:• Tempo médio de estocagem (entrada/saída)• Altura da pilha• Relação entre volume de exportação x importação (tempo de armazenagem diferente)• Relação entre contêineres vazios e cheios (altura da pilha)• Calculo da capacidade anual de armazenagem:

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Adota-se valor de pico de 1,3 (parcela da capacidade de armazenagem que não será utilizada)Outro aspecto importante é a carga transmitida sobre o pavimento.

Detalhe do apoio de uma pilha decontêineres sobre o pavimento. O apoio éconhecido como “corner castings” comdimensões 178 x 162 mm

O Heavy Duty Pavement Design Manual, editado pela BritishPorts Association, mostra que a pressão sobre o pavimentopara estocagem de contêineres cheios, empilhados com 3unidades, é de 6,23 N/mm2

Módulo básico para um berço especializado na

movimentação de contêineres

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No dimensionamento das estruturas portuárias devem ser obedecidos os valores fixados pela normatécnica brasileira ABNT NBR 9782:

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