Upload
lecong
View
214
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
CONFORTO AMBIENTAL ERGONOMIA E ANTROPOMETRIA
Universidade Ibirapuera ndash Arquitetura e Urbanismo
AULA 9Visatildeo
04052015
Profordf Mordf Claudete Gebara J Callegaroclaudetecallegaroibirapueraedubr
httpclaucallegarowordpresscom
O olho humano se adapta melhor agrave luz solar do que agrave luz artificial
A luz natural varia com as horas do dia e nos daacute uma sensaccedilatildeo psicoloacutegica do
tempo (cronoloacutegico e climaacutetico) reduzindo a monotonia e nos permitindo
acompanhar as variaccedilotildees externas
A visatildeo eacute o oacutergatildeo do sentido mais utilizado tanto no trabalho quanto no cotidiano
Pode-se considerar ldquoluz naturalrdquo
aquela recebida diretamente do Sol
ou a que nos chega por reflexo dessa mesma luz
ww
wu
spb
r_fa
u_c
urs
os_
grad
uac
ao_a
rq_u
rban
ism
o_d
isci
plin
as_a
ut0
21
3_M
ater
ial_
de_
Ap
oio
_A_
Luz_
do
_D
ia_n
a_A
rqu
itet
ura
_R
eco
men
dac
oe
s_p
ara_
Pro
jeto
K = temperatura em graus Kelvin
5700 degK eacute a temperatura aproximada da superfiacutecie do Sol e corresponde a cerca de 5400degC
1degK = -27215degC
A Melatonina regula o Sono e fortalece o sistema
imunoloacutegico
O Cortisol eacute um hormocircnio importante quando estaacute em quantidades normais pois
deixa nosso organismo preparado para situaccedilotildees de
perigo
PRINCIPAIS CARACTERIacuteSTICAS DA VISAtildeO
ACUIDADE VISUAL ndash pequenos detalhes
bullDepende da iluminaccedilatildeo e do tempo de exposiccedilatildeo
bullLuz excessiva atrapalha a acuidade - contraccedilatildeo da pupila
ACOMODACcedilAtildeO ndash distacircncia
bullO cristalino muda de forma (engrossa ou encurva)
CONVERGEcircNCIA - coordenaccedilatildeo dos 2 olhos
bullEacute essa condiccedilatildeo que daacute a sensaccedilatildeo de profundidade
PERCEPCcedilAtildeO DAS CORES ndash comprimentos de onda + organismo + cultura
imagem uacutenica
APARELHO VISUAL
Slide da aula ldquoNecessidades Humanasrdquo
O meio externo nos bombardeia com energia que por noacutes eacute pensada na forma de imagens sons odores movimento
Temos uma quantidade imensa de terminais nervosos altamente sensiacuteveis espalhados pelo corpo alguns internos e outros externos
Nossos oacutergatildeos dos sentidos satildeo aglomerados compactos desses terminais nervosos e captam a energia do meio de maneiras especiacuteficas
bullolho - estiacutemulos eletromagneacuteticosbullpaladar e olfato - estiacutemulos quiacutemicosbullouvido - vibraccedilotildees mecacircnicas (ondas)bulltato ndash contato fiacutesico pressatildeo calor frio dor
Conforme o bombardeio de energia os receptores nervosos satildeo (ou natildeo) estimulados produzindo impulsos tambeacutem conhecidos como sensaccedilotildees tontura peso no estocircmago vitalidade calor frescor
As sensaccedilotildees podem (ou natildeo) gerar resposta interior dependendo da percepccedilatildeode cada um
PERCEPCcedilOtildeES
Conforto Ambiental I Ergonomia e Antropometria - Profordf Claudete Gebara J Callegaro - Universidade Ibirapuera ndash Arquitetura e Urbanismo - Versatildeo de 26022013
Sabemos que a capacidade de um
organismo para sobreviver e se
manter em equiliacutebrio
depende de sua habilidade em
responder agraves variaccedilotildees do
ambiente interno e externo
As respostas a um estiacutemulo envolvem 4 processos
Recepccedilatildeo da energia do meio feita pelos oacutergatildeos dos sentidos e os neurocircnios que a transformam em impulso eleacutetrico
Transmissatildeo do impulso eleacutetrico feita de um neurocircnio para outro ou de um neurocircnio para um muacutesculo ou glacircndula
Integraccedilatildeo interpretaccedilatildeo da informaccedilatildeo que chega e determinaccedilatildeo do modo apropriado de resposta
Reaccedilatildeo resposta elaborada em regiotildees especiacuteficas do Sistema Nervoso Central e executada pelos muacutesculos e glacircndulas
FUNCcedilAtildeO NEUROMUSCULAR
PERCEPCcedilOtildeES EXTERIORES
PERCEPCcedilOtildeES INTERIORES
RESPOSTAS EXTERIORES
RESPOSTAS INTERIORESSlide da aula ldquoFunccedilatildeo Neuromuscularrdquo
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Quando nossos olhos estatildeo abertos a luz atinge a iacuteris(parte colorida do olho)
Todos os movimentos do corpo satildeo feitos
pelos muacutesculos inclusive os olhos
A iacuteris tem uma abertura que controla a quantidade de luz
que deve entrar no olho a pupila (bolinha preta no
centro do olho ldquomenina do olho)
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Atraacutes da pupila situa-se o cristalino que eacute a lente do olho
A musculatura ciliar eacute que daacute o foco dessa lente
O viacutetreo (gelatina) corpo viacutetreo ou humor viacutetreo eacute responsaacutevel por preencher todo o interior do olho e manter a tonicidade e o
aspecto estrutural de um globo
A retina fica no fundo do olho e eacute ali que ficam os terminais nervosos que transformam os estiacutemulos luminosos em sinais eleacutetricos
O nervo oacutetico conduz os sinais eleacutetricos ao ceacuterebro sob forma de sensaccedilatildeo visual
Miopia - O miacuteope vecirc mal ao longe mas bem ao perto A distacircncia entre a coacuternea e a retina eacute grande O olho eacute demasiado longo a imagem forma-se agrave frente da retina
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Hipermetropia - A hipermetropia ou ldquovisatildeo de longerdquo eacute exatamente o oposto da miopia Ou seja eacute uma alteraccedilatildeo visual causada pelo deslocamento do ponto de focagem provocando a natildeo nitidez das imagens quando olhamos para perto Nestes casos as imagens forma-se depois da retina Na hipermetropia o globo ocular eacute mais curto e isso faz com que o foco das imagens projetadas pelo cristalino se forme atraacutes da retina
Astigmatismo - O astigmatismo eacute uma condiccedilatildeo que decorre da diferenccedila de curvatura da coacuternea ou cristalino nas diferentes direccedilotildees (comparaacutevel agraves curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano) e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visatildeo tanto de longe quanto perto
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Estrabismo - O estrabismo eacute a perda do paralelismo dos olhos Os muacutesculos do olho que nos ajudam a olhar numa direccedilatildeo satildeo afetadosO estrabismo pode ocorrer na infacircncia quando a crianccedila jaacute nasce estraacutebica e isso pode relacionar com fatores como a hereditariedade sofrimento fetal infecccedilotildees tumores traumatismos fatores emocionais determinados graus de visatildeo baixa visatildeo graus diferentes entre os olhos e etc
httpwwwmundodastriboscomestrabismo-olho-vesgohtml
O cristalino tem capacidade de alterar o seu formato a fim de que
possamos enxergar com nitidez uma imagem de perto e longe
A partir dos 40 anos de idade o cristalino fica menos flexiacutevel e com isto perdemos gradualmente a capacidade de enxergar de perto (presbiopia ou ldquovista cansadardquo)
Diabetes e outras deformaccedilotildees oculares podem acelerar esse processo
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
O olho humano se adapta melhor agrave luz solar do que agrave luz artificial
A luz natural varia com as horas do dia e nos daacute uma sensaccedilatildeo psicoloacutegica do
tempo (cronoloacutegico e climaacutetico) reduzindo a monotonia e nos permitindo
acompanhar as variaccedilotildees externas
A visatildeo eacute o oacutergatildeo do sentido mais utilizado tanto no trabalho quanto no cotidiano
Pode-se considerar ldquoluz naturalrdquo
aquela recebida diretamente do Sol
ou a que nos chega por reflexo dessa mesma luz
ww
wu
spb
r_fa
u_c
urs
os_
grad
uac
ao_a
rq_u
rban
ism
o_d
isci
plin
as_a
ut0
21
3_M
ater
ial_
de_
Ap
oio
_A_
Luz_
do
_D
ia_n
a_A
rqu
itet
ura
_R
eco
men
dac
oe
s_p
ara_
Pro
jeto
K = temperatura em graus Kelvin
5700 degK eacute a temperatura aproximada da superfiacutecie do Sol e corresponde a cerca de 5400degC
1degK = -27215degC
A Melatonina regula o Sono e fortalece o sistema
imunoloacutegico
O Cortisol eacute um hormocircnio importante quando estaacute em quantidades normais pois
deixa nosso organismo preparado para situaccedilotildees de
perigo
PRINCIPAIS CARACTERIacuteSTICAS DA VISAtildeO
ACUIDADE VISUAL ndash pequenos detalhes
bullDepende da iluminaccedilatildeo e do tempo de exposiccedilatildeo
bullLuz excessiva atrapalha a acuidade - contraccedilatildeo da pupila
ACOMODACcedilAtildeO ndash distacircncia
bullO cristalino muda de forma (engrossa ou encurva)
CONVERGEcircNCIA - coordenaccedilatildeo dos 2 olhos
bullEacute essa condiccedilatildeo que daacute a sensaccedilatildeo de profundidade
PERCEPCcedilAtildeO DAS CORES ndash comprimentos de onda + organismo + cultura
imagem uacutenica
APARELHO VISUAL
Slide da aula ldquoNecessidades Humanasrdquo
O meio externo nos bombardeia com energia que por noacutes eacute pensada na forma de imagens sons odores movimento
Temos uma quantidade imensa de terminais nervosos altamente sensiacuteveis espalhados pelo corpo alguns internos e outros externos
Nossos oacutergatildeos dos sentidos satildeo aglomerados compactos desses terminais nervosos e captam a energia do meio de maneiras especiacuteficas
bullolho - estiacutemulos eletromagneacuteticosbullpaladar e olfato - estiacutemulos quiacutemicosbullouvido - vibraccedilotildees mecacircnicas (ondas)bulltato ndash contato fiacutesico pressatildeo calor frio dor
Conforme o bombardeio de energia os receptores nervosos satildeo (ou natildeo) estimulados produzindo impulsos tambeacutem conhecidos como sensaccedilotildees tontura peso no estocircmago vitalidade calor frescor
As sensaccedilotildees podem (ou natildeo) gerar resposta interior dependendo da percepccedilatildeode cada um
PERCEPCcedilOtildeES
Conforto Ambiental I Ergonomia e Antropometria - Profordf Claudete Gebara J Callegaro - Universidade Ibirapuera ndash Arquitetura e Urbanismo - Versatildeo de 26022013
Sabemos que a capacidade de um
organismo para sobreviver e se
manter em equiliacutebrio
depende de sua habilidade em
responder agraves variaccedilotildees do
ambiente interno e externo
As respostas a um estiacutemulo envolvem 4 processos
Recepccedilatildeo da energia do meio feita pelos oacutergatildeos dos sentidos e os neurocircnios que a transformam em impulso eleacutetrico
Transmissatildeo do impulso eleacutetrico feita de um neurocircnio para outro ou de um neurocircnio para um muacutesculo ou glacircndula
Integraccedilatildeo interpretaccedilatildeo da informaccedilatildeo que chega e determinaccedilatildeo do modo apropriado de resposta
Reaccedilatildeo resposta elaborada em regiotildees especiacuteficas do Sistema Nervoso Central e executada pelos muacutesculos e glacircndulas
FUNCcedilAtildeO NEUROMUSCULAR
PERCEPCcedilOtildeES EXTERIORES
PERCEPCcedilOtildeES INTERIORES
RESPOSTAS EXTERIORES
RESPOSTAS INTERIORESSlide da aula ldquoFunccedilatildeo Neuromuscularrdquo
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Quando nossos olhos estatildeo abertos a luz atinge a iacuteris(parte colorida do olho)
Todos os movimentos do corpo satildeo feitos
pelos muacutesculos inclusive os olhos
A iacuteris tem uma abertura que controla a quantidade de luz
que deve entrar no olho a pupila (bolinha preta no
centro do olho ldquomenina do olho)
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Atraacutes da pupila situa-se o cristalino que eacute a lente do olho
A musculatura ciliar eacute que daacute o foco dessa lente
O viacutetreo (gelatina) corpo viacutetreo ou humor viacutetreo eacute responsaacutevel por preencher todo o interior do olho e manter a tonicidade e o
aspecto estrutural de um globo
A retina fica no fundo do olho e eacute ali que ficam os terminais nervosos que transformam os estiacutemulos luminosos em sinais eleacutetricos
O nervo oacutetico conduz os sinais eleacutetricos ao ceacuterebro sob forma de sensaccedilatildeo visual
Miopia - O miacuteope vecirc mal ao longe mas bem ao perto A distacircncia entre a coacuternea e a retina eacute grande O olho eacute demasiado longo a imagem forma-se agrave frente da retina
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Hipermetropia - A hipermetropia ou ldquovisatildeo de longerdquo eacute exatamente o oposto da miopia Ou seja eacute uma alteraccedilatildeo visual causada pelo deslocamento do ponto de focagem provocando a natildeo nitidez das imagens quando olhamos para perto Nestes casos as imagens forma-se depois da retina Na hipermetropia o globo ocular eacute mais curto e isso faz com que o foco das imagens projetadas pelo cristalino se forme atraacutes da retina
Astigmatismo - O astigmatismo eacute uma condiccedilatildeo que decorre da diferenccedila de curvatura da coacuternea ou cristalino nas diferentes direccedilotildees (comparaacutevel agraves curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano) e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visatildeo tanto de longe quanto perto
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Estrabismo - O estrabismo eacute a perda do paralelismo dos olhos Os muacutesculos do olho que nos ajudam a olhar numa direccedilatildeo satildeo afetadosO estrabismo pode ocorrer na infacircncia quando a crianccedila jaacute nasce estraacutebica e isso pode relacionar com fatores como a hereditariedade sofrimento fetal infecccedilotildees tumores traumatismos fatores emocionais determinados graus de visatildeo baixa visatildeo graus diferentes entre os olhos e etc
httpwwwmundodastriboscomestrabismo-olho-vesgohtml
O cristalino tem capacidade de alterar o seu formato a fim de que
possamos enxergar com nitidez uma imagem de perto e longe
A partir dos 40 anos de idade o cristalino fica menos flexiacutevel e com isto perdemos gradualmente a capacidade de enxergar de perto (presbiopia ou ldquovista cansadardquo)
Diabetes e outras deformaccedilotildees oculares podem acelerar esse processo
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
ww
wu
spb
r_fa
u_c
urs
os_
grad
uac
ao_a
rq_u
rban
ism
o_d
isci
plin
as_a
ut0
21
3_M
ater
ial_
de_
Ap
oio
_A_
Luz_
do
_D
ia_n
a_A
rqu
itet
ura
_R
eco
men
dac
oe
s_p
ara_
Pro
jeto
K = temperatura em graus Kelvin
5700 degK eacute a temperatura aproximada da superfiacutecie do Sol e corresponde a cerca de 5400degC
1degK = -27215degC
A Melatonina regula o Sono e fortalece o sistema
imunoloacutegico
O Cortisol eacute um hormocircnio importante quando estaacute em quantidades normais pois
deixa nosso organismo preparado para situaccedilotildees de
perigo
PRINCIPAIS CARACTERIacuteSTICAS DA VISAtildeO
ACUIDADE VISUAL ndash pequenos detalhes
bullDepende da iluminaccedilatildeo e do tempo de exposiccedilatildeo
bullLuz excessiva atrapalha a acuidade - contraccedilatildeo da pupila
ACOMODACcedilAtildeO ndash distacircncia
bullO cristalino muda de forma (engrossa ou encurva)
CONVERGEcircNCIA - coordenaccedilatildeo dos 2 olhos
bullEacute essa condiccedilatildeo que daacute a sensaccedilatildeo de profundidade
PERCEPCcedilAtildeO DAS CORES ndash comprimentos de onda + organismo + cultura
imagem uacutenica
APARELHO VISUAL
Slide da aula ldquoNecessidades Humanasrdquo
O meio externo nos bombardeia com energia que por noacutes eacute pensada na forma de imagens sons odores movimento
Temos uma quantidade imensa de terminais nervosos altamente sensiacuteveis espalhados pelo corpo alguns internos e outros externos
Nossos oacutergatildeos dos sentidos satildeo aglomerados compactos desses terminais nervosos e captam a energia do meio de maneiras especiacuteficas
bullolho - estiacutemulos eletromagneacuteticosbullpaladar e olfato - estiacutemulos quiacutemicosbullouvido - vibraccedilotildees mecacircnicas (ondas)bulltato ndash contato fiacutesico pressatildeo calor frio dor
Conforme o bombardeio de energia os receptores nervosos satildeo (ou natildeo) estimulados produzindo impulsos tambeacutem conhecidos como sensaccedilotildees tontura peso no estocircmago vitalidade calor frescor
As sensaccedilotildees podem (ou natildeo) gerar resposta interior dependendo da percepccedilatildeode cada um
PERCEPCcedilOtildeES
Conforto Ambiental I Ergonomia e Antropometria - Profordf Claudete Gebara J Callegaro - Universidade Ibirapuera ndash Arquitetura e Urbanismo - Versatildeo de 26022013
Sabemos que a capacidade de um
organismo para sobreviver e se
manter em equiliacutebrio
depende de sua habilidade em
responder agraves variaccedilotildees do
ambiente interno e externo
As respostas a um estiacutemulo envolvem 4 processos
Recepccedilatildeo da energia do meio feita pelos oacutergatildeos dos sentidos e os neurocircnios que a transformam em impulso eleacutetrico
Transmissatildeo do impulso eleacutetrico feita de um neurocircnio para outro ou de um neurocircnio para um muacutesculo ou glacircndula
Integraccedilatildeo interpretaccedilatildeo da informaccedilatildeo que chega e determinaccedilatildeo do modo apropriado de resposta
Reaccedilatildeo resposta elaborada em regiotildees especiacuteficas do Sistema Nervoso Central e executada pelos muacutesculos e glacircndulas
FUNCcedilAtildeO NEUROMUSCULAR
PERCEPCcedilOtildeES EXTERIORES
PERCEPCcedilOtildeES INTERIORES
RESPOSTAS EXTERIORES
RESPOSTAS INTERIORESSlide da aula ldquoFunccedilatildeo Neuromuscularrdquo
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Quando nossos olhos estatildeo abertos a luz atinge a iacuteris(parte colorida do olho)
Todos os movimentos do corpo satildeo feitos
pelos muacutesculos inclusive os olhos
A iacuteris tem uma abertura que controla a quantidade de luz
que deve entrar no olho a pupila (bolinha preta no
centro do olho ldquomenina do olho)
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Atraacutes da pupila situa-se o cristalino que eacute a lente do olho
A musculatura ciliar eacute que daacute o foco dessa lente
O viacutetreo (gelatina) corpo viacutetreo ou humor viacutetreo eacute responsaacutevel por preencher todo o interior do olho e manter a tonicidade e o
aspecto estrutural de um globo
A retina fica no fundo do olho e eacute ali que ficam os terminais nervosos que transformam os estiacutemulos luminosos em sinais eleacutetricos
O nervo oacutetico conduz os sinais eleacutetricos ao ceacuterebro sob forma de sensaccedilatildeo visual
Miopia - O miacuteope vecirc mal ao longe mas bem ao perto A distacircncia entre a coacuternea e a retina eacute grande O olho eacute demasiado longo a imagem forma-se agrave frente da retina
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Hipermetropia - A hipermetropia ou ldquovisatildeo de longerdquo eacute exatamente o oposto da miopia Ou seja eacute uma alteraccedilatildeo visual causada pelo deslocamento do ponto de focagem provocando a natildeo nitidez das imagens quando olhamos para perto Nestes casos as imagens forma-se depois da retina Na hipermetropia o globo ocular eacute mais curto e isso faz com que o foco das imagens projetadas pelo cristalino se forme atraacutes da retina
Astigmatismo - O astigmatismo eacute uma condiccedilatildeo que decorre da diferenccedila de curvatura da coacuternea ou cristalino nas diferentes direccedilotildees (comparaacutevel agraves curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano) e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visatildeo tanto de longe quanto perto
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Estrabismo - O estrabismo eacute a perda do paralelismo dos olhos Os muacutesculos do olho que nos ajudam a olhar numa direccedilatildeo satildeo afetadosO estrabismo pode ocorrer na infacircncia quando a crianccedila jaacute nasce estraacutebica e isso pode relacionar com fatores como a hereditariedade sofrimento fetal infecccedilotildees tumores traumatismos fatores emocionais determinados graus de visatildeo baixa visatildeo graus diferentes entre os olhos e etc
httpwwwmundodastriboscomestrabismo-olho-vesgohtml
O cristalino tem capacidade de alterar o seu formato a fim de que
possamos enxergar com nitidez uma imagem de perto e longe
A partir dos 40 anos de idade o cristalino fica menos flexiacutevel e com isto perdemos gradualmente a capacidade de enxergar de perto (presbiopia ou ldquovista cansadardquo)
Diabetes e outras deformaccedilotildees oculares podem acelerar esse processo
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
PRINCIPAIS CARACTERIacuteSTICAS DA VISAtildeO
ACUIDADE VISUAL ndash pequenos detalhes
bullDepende da iluminaccedilatildeo e do tempo de exposiccedilatildeo
bullLuz excessiva atrapalha a acuidade - contraccedilatildeo da pupila
ACOMODACcedilAtildeO ndash distacircncia
bullO cristalino muda de forma (engrossa ou encurva)
CONVERGEcircNCIA - coordenaccedilatildeo dos 2 olhos
bullEacute essa condiccedilatildeo que daacute a sensaccedilatildeo de profundidade
PERCEPCcedilAtildeO DAS CORES ndash comprimentos de onda + organismo + cultura
imagem uacutenica
APARELHO VISUAL
Slide da aula ldquoNecessidades Humanasrdquo
O meio externo nos bombardeia com energia que por noacutes eacute pensada na forma de imagens sons odores movimento
Temos uma quantidade imensa de terminais nervosos altamente sensiacuteveis espalhados pelo corpo alguns internos e outros externos
Nossos oacutergatildeos dos sentidos satildeo aglomerados compactos desses terminais nervosos e captam a energia do meio de maneiras especiacuteficas
bullolho - estiacutemulos eletromagneacuteticosbullpaladar e olfato - estiacutemulos quiacutemicosbullouvido - vibraccedilotildees mecacircnicas (ondas)bulltato ndash contato fiacutesico pressatildeo calor frio dor
Conforme o bombardeio de energia os receptores nervosos satildeo (ou natildeo) estimulados produzindo impulsos tambeacutem conhecidos como sensaccedilotildees tontura peso no estocircmago vitalidade calor frescor
As sensaccedilotildees podem (ou natildeo) gerar resposta interior dependendo da percepccedilatildeode cada um
PERCEPCcedilOtildeES
Conforto Ambiental I Ergonomia e Antropometria - Profordf Claudete Gebara J Callegaro - Universidade Ibirapuera ndash Arquitetura e Urbanismo - Versatildeo de 26022013
Sabemos que a capacidade de um
organismo para sobreviver e se
manter em equiliacutebrio
depende de sua habilidade em
responder agraves variaccedilotildees do
ambiente interno e externo
As respostas a um estiacutemulo envolvem 4 processos
Recepccedilatildeo da energia do meio feita pelos oacutergatildeos dos sentidos e os neurocircnios que a transformam em impulso eleacutetrico
Transmissatildeo do impulso eleacutetrico feita de um neurocircnio para outro ou de um neurocircnio para um muacutesculo ou glacircndula
Integraccedilatildeo interpretaccedilatildeo da informaccedilatildeo que chega e determinaccedilatildeo do modo apropriado de resposta
Reaccedilatildeo resposta elaborada em regiotildees especiacuteficas do Sistema Nervoso Central e executada pelos muacutesculos e glacircndulas
FUNCcedilAtildeO NEUROMUSCULAR
PERCEPCcedilOtildeES EXTERIORES
PERCEPCcedilOtildeES INTERIORES
RESPOSTAS EXTERIORES
RESPOSTAS INTERIORESSlide da aula ldquoFunccedilatildeo Neuromuscularrdquo
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Quando nossos olhos estatildeo abertos a luz atinge a iacuteris(parte colorida do olho)
Todos os movimentos do corpo satildeo feitos
pelos muacutesculos inclusive os olhos
A iacuteris tem uma abertura que controla a quantidade de luz
que deve entrar no olho a pupila (bolinha preta no
centro do olho ldquomenina do olho)
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Atraacutes da pupila situa-se o cristalino que eacute a lente do olho
A musculatura ciliar eacute que daacute o foco dessa lente
O viacutetreo (gelatina) corpo viacutetreo ou humor viacutetreo eacute responsaacutevel por preencher todo o interior do olho e manter a tonicidade e o
aspecto estrutural de um globo
A retina fica no fundo do olho e eacute ali que ficam os terminais nervosos que transformam os estiacutemulos luminosos em sinais eleacutetricos
O nervo oacutetico conduz os sinais eleacutetricos ao ceacuterebro sob forma de sensaccedilatildeo visual
Miopia - O miacuteope vecirc mal ao longe mas bem ao perto A distacircncia entre a coacuternea e a retina eacute grande O olho eacute demasiado longo a imagem forma-se agrave frente da retina
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Hipermetropia - A hipermetropia ou ldquovisatildeo de longerdquo eacute exatamente o oposto da miopia Ou seja eacute uma alteraccedilatildeo visual causada pelo deslocamento do ponto de focagem provocando a natildeo nitidez das imagens quando olhamos para perto Nestes casos as imagens forma-se depois da retina Na hipermetropia o globo ocular eacute mais curto e isso faz com que o foco das imagens projetadas pelo cristalino se forme atraacutes da retina
Astigmatismo - O astigmatismo eacute uma condiccedilatildeo que decorre da diferenccedila de curvatura da coacuternea ou cristalino nas diferentes direccedilotildees (comparaacutevel agraves curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano) e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visatildeo tanto de longe quanto perto
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Estrabismo - O estrabismo eacute a perda do paralelismo dos olhos Os muacutesculos do olho que nos ajudam a olhar numa direccedilatildeo satildeo afetadosO estrabismo pode ocorrer na infacircncia quando a crianccedila jaacute nasce estraacutebica e isso pode relacionar com fatores como a hereditariedade sofrimento fetal infecccedilotildees tumores traumatismos fatores emocionais determinados graus de visatildeo baixa visatildeo graus diferentes entre os olhos e etc
httpwwwmundodastriboscomestrabismo-olho-vesgohtml
O cristalino tem capacidade de alterar o seu formato a fim de que
possamos enxergar com nitidez uma imagem de perto e longe
A partir dos 40 anos de idade o cristalino fica menos flexiacutevel e com isto perdemos gradualmente a capacidade de enxergar de perto (presbiopia ou ldquovista cansadardquo)
Diabetes e outras deformaccedilotildees oculares podem acelerar esse processo
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
APARELHO VISUAL
Slide da aula ldquoNecessidades Humanasrdquo
O meio externo nos bombardeia com energia que por noacutes eacute pensada na forma de imagens sons odores movimento
Temos uma quantidade imensa de terminais nervosos altamente sensiacuteveis espalhados pelo corpo alguns internos e outros externos
Nossos oacutergatildeos dos sentidos satildeo aglomerados compactos desses terminais nervosos e captam a energia do meio de maneiras especiacuteficas
bullolho - estiacutemulos eletromagneacuteticosbullpaladar e olfato - estiacutemulos quiacutemicosbullouvido - vibraccedilotildees mecacircnicas (ondas)bulltato ndash contato fiacutesico pressatildeo calor frio dor
Conforme o bombardeio de energia os receptores nervosos satildeo (ou natildeo) estimulados produzindo impulsos tambeacutem conhecidos como sensaccedilotildees tontura peso no estocircmago vitalidade calor frescor
As sensaccedilotildees podem (ou natildeo) gerar resposta interior dependendo da percepccedilatildeode cada um
PERCEPCcedilOtildeES
Conforto Ambiental I Ergonomia e Antropometria - Profordf Claudete Gebara J Callegaro - Universidade Ibirapuera ndash Arquitetura e Urbanismo - Versatildeo de 26022013
Sabemos que a capacidade de um
organismo para sobreviver e se
manter em equiliacutebrio
depende de sua habilidade em
responder agraves variaccedilotildees do
ambiente interno e externo
As respostas a um estiacutemulo envolvem 4 processos
Recepccedilatildeo da energia do meio feita pelos oacutergatildeos dos sentidos e os neurocircnios que a transformam em impulso eleacutetrico
Transmissatildeo do impulso eleacutetrico feita de um neurocircnio para outro ou de um neurocircnio para um muacutesculo ou glacircndula
Integraccedilatildeo interpretaccedilatildeo da informaccedilatildeo que chega e determinaccedilatildeo do modo apropriado de resposta
Reaccedilatildeo resposta elaborada em regiotildees especiacuteficas do Sistema Nervoso Central e executada pelos muacutesculos e glacircndulas
FUNCcedilAtildeO NEUROMUSCULAR
PERCEPCcedilOtildeES EXTERIORES
PERCEPCcedilOtildeES INTERIORES
RESPOSTAS EXTERIORES
RESPOSTAS INTERIORESSlide da aula ldquoFunccedilatildeo Neuromuscularrdquo
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Quando nossos olhos estatildeo abertos a luz atinge a iacuteris(parte colorida do olho)
Todos os movimentos do corpo satildeo feitos
pelos muacutesculos inclusive os olhos
A iacuteris tem uma abertura que controla a quantidade de luz
que deve entrar no olho a pupila (bolinha preta no
centro do olho ldquomenina do olho)
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Atraacutes da pupila situa-se o cristalino que eacute a lente do olho
A musculatura ciliar eacute que daacute o foco dessa lente
O viacutetreo (gelatina) corpo viacutetreo ou humor viacutetreo eacute responsaacutevel por preencher todo o interior do olho e manter a tonicidade e o
aspecto estrutural de um globo
A retina fica no fundo do olho e eacute ali que ficam os terminais nervosos que transformam os estiacutemulos luminosos em sinais eleacutetricos
O nervo oacutetico conduz os sinais eleacutetricos ao ceacuterebro sob forma de sensaccedilatildeo visual
Miopia - O miacuteope vecirc mal ao longe mas bem ao perto A distacircncia entre a coacuternea e a retina eacute grande O olho eacute demasiado longo a imagem forma-se agrave frente da retina
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Hipermetropia - A hipermetropia ou ldquovisatildeo de longerdquo eacute exatamente o oposto da miopia Ou seja eacute uma alteraccedilatildeo visual causada pelo deslocamento do ponto de focagem provocando a natildeo nitidez das imagens quando olhamos para perto Nestes casos as imagens forma-se depois da retina Na hipermetropia o globo ocular eacute mais curto e isso faz com que o foco das imagens projetadas pelo cristalino se forme atraacutes da retina
Astigmatismo - O astigmatismo eacute uma condiccedilatildeo que decorre da diferenccedila de curvatura da coacuternea ou cristalino nas diferentes direccedilotildees (comparaacutevel agraves curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano) e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visatildeo tanto de longe quanto perto
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Estrabismo - O estrabismo eacute a perda do paralelismo dos olhos Os muacutesculos do olho que nos ajudam a olhar numa direccedilatildeo satildeo afetadosO estrabismo pode ocorrer na infacircncia quando a crianccedila jaacute nasce estraacutebica e isso pode relacionar com fatores como a hereditariedade sofrimento fetal infecccedilotildees tumores traumatismos fatores emocionais determinados graus de visatildeo baixa visatildeo graus diferentes entre os olhos e etc
httpwwwmundodastriboscomestrabismo-olho-vesgohtml
O cristalino tem capacidade de alterar o seu formato a fim de que
possamos enxergar com nitidez uma imagem de perto e longe
A partir dos 40 anos de idade o cristalino fica menos flexiacutevel e com isto perdemos gradualmente a capacidade de enxergar de perto (presbiopia ou ldquovista cansadardquo)
Diabetes e outras deformaccedilotildees oculares podem acelerar esse processo
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Slide da aula ldquoNecessidades Humanasrdquo
O meio externo nos bombardeia com energia que por noacutes eacute pensada na forma de imagens sons odores movimento
Temos uma quantidade imensa de terminais nervosos altamente sensiacuteveis espalhados pelo corpo alguns internos e outros externos
Nossos oacutergatildeos dos sentidos satildeo aglomerados compactos desses terminais nervosos e captam a energia do meio de maneiras especiacuteficas
bullolho - estiacutemulos eletromagneacuteticosbullpaladar e olfato - estiacutemulos quiacutemicosbullouvido - vibraccedilotildees mecacircnicas (ondas)bulltato ndash contato fiacutesico pressatildeo calor frio dor
Conforme o bombardeio de energia os receptores nervosos satildeo (ou natildeo) estimulados produzindo impulsos tambeacutem conhecidos como sensaccedilotildees tontura peso no estocircmago vitalidade calor frescor
As sensaccedilotildees podem (ou natildeo) gerar resposta interior dependendo da percepccedilatildeode cada um
PERCEPCcedilOtildeES
Conforto Ambiental I Ergonomia e Antropometria - Profordf Claudete Gebara J Callegaro - Universidade Ibirapuera ndash Arquitetura e Urbanismo - Versatildeo de 26022013
Sabemos que a capacidade de um
organismo para sobreviver e se
manter em equiliacutebrio
depende de sua habilidade em
responder agraves variaccedilotildees do
ambiente interno e externo
As respostas a um estiacutemulo envolvem 4 processos
Recepccedilatildeo da energia do meio feita pelos oacutergatildeos dos sentidos e os neurocircnios que a transformam em impulso eleacutetrico
Transmissatildeo do impulso eleacutetrico feita de um neurocircnio para outro ou de um neurocircnio para um muacutesculo ou glacircndula
Integraccedilatildeo interpretaccedilatildeo da informaccedilatildeo que chega e determinaccedilatildeo do modo apropriado de resposta
Reaccedilatildeo resposta elaborada em regiotildees especiacuteficas do Sistema Nervoso Central e executada pelos muacutesculos e glacircndulas
FUNCcedilAtildeO NEUROMUSCULAR
PERCEPCcedilOtildeES EXTERIORES
PERCEPCcedilOtildeES INTERIORES
RESPOSTAS EXTERIORES
RESPOSTAS INTERIORESSlide da aula ldquoFunccedilatildeo Neuromuscularrdquo
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Quando nossos olhos estatildeo abertos a luz atinge a iacuteris(parte colorida do olho)
Todos os movimentos do corpo satildeo feitos
pelos muacutesculos inclusive os olhos
A iacuteris tem uma abertura que controla a quantidade de luz
que deve entrar no olho a pupila (bolinha preta no
centro do olho ldquomenina do olho)
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Atraacutes da pupila situa-se o cristalino que eacute a lente do olho
A musculatura ciliar eacute que daacute o foco dessa lente
O viacutetreo (gelatina) corpo viacutetreo ou humor viacutetreo eacute responsaacutevel por preencher todo o interior do olho e manter a tonicidade e o
aspecto estrutural de um globo
A retina fica no fundo do olho e eacute ali que ficam os terminais nervosos que transformam os estiacutemulos luminosos em sinais eleacutetricos
O nervo oacutetico conduz os sinais eleacutetricos ao ceacuterebro sob forma de sensaccedilatildeo visual
Miopia - O miacuteope vecirc mal ao longe mas bem ao perto A distacircncia entre a coacuternea e a retina eacute grande O olho eacute demasiado longo a imagem forma-se agrave frente da retina
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Hipermetropia - A hipermetropia ou ldquovisatildeo de longerdquo eacute exatamente o oposto da miopia Ou seja eacute uma alteraccedilatildeo visual causada pelo deslocamento do ponto de focagem provocando a natildeo nitidez das imagens quando olhamos para perto Nestes casos as imagens forma-se depois da retina Na hipermetropia o globo ocular eacute mais curto e isso faz com que o foco das imagens projetadas pelo cristalino se forme atraacutes da retina
Astigmatismo - O astigmatismo eacute uma condiccedilatildeo que decorre da diferenccedila de curvatura da coacuternea ou cristalino nas diferentes direccedilotildees (comparaacutevel agraves curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano) e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visatildeo tanto de longe quanto perto
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Estrabismo - O estrabismo eacute a perda do paralelismo dos olhos Os muacutesculos do olho que nos ajudam a olhar numa direccedilatildeo satildeo afetadosO estrabismo pode ocorrer na infacircncia quando a crianccedila jaacute nasce estraacutebica e isso pode relacionar com fatores como a hereditariedade sofrimento fetal infecccedilotildees tumores traumatismos fatores emocionais determinados graus de visatildeo baixa visatildeo graus diferentes entre os olhos e etc
httpwwwmundodastriboscomestrabismo-olho-vesgohtml
O cristalino tem capacidade de alterar o seu formato a fim de que
possamos enxergar com nitidez uma imagem de perto e longe
A partir dos 40 anos de idade o cristalino fica menos flexiacutevel e com isto perdemos gradualmente a capacidade de enxergar de perto (presbiopia ou ldquovista cansadardquo)
Diabetes e outras deformaccedilotildees oculares podem acelerar esse processo
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
As respostas a um estiacutemulo envolvem 4 processos
Recepccedilatildeo da energia do meio feita pelos oacutergatildeos dos sentidos e os neurocircnios que a transformam em impulso eleacutetrico
Transmissatildeo do impulso eleacutetrico feita de um neurocircnio para outro ou de um neurocircnio para um muacutesculo ou glacircndula
Integraccedilatildeo interpretaccedilatildeo da informaccedilatildeo que chega e determinaccedilatildeo do modo apropriado de resposta
Reaccedilatildeo resposta elaborada em regiotildees especiacuteficas do Sistema Nervoso Central e executada pelos muacutesculos e glacircndulas
FUNCcedilAtildeO NEUROMUSCULAR
PERCEPCcedilOtildeES EXTERIORES
PERCEPCcedilOtildeES INTERIORES
RESPOSTAS EXTERIORES
RESPOSTAS INTERIORESSlide da aula ldquoFunccedilatildeo Neuromuscularrdquo
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Quando nossos olhos estatildeo abertos a luz atinge a iacuteris(parte colorida do olho)
Todos os movimentos do corpo satildeo feitos
pelos muacutesculos inclusive os olhos
A iacuteris tem uma abertura que controla a quantidade de luz
que deve entrar no olho a pupila (bolinha preta no
centro do olho ldquomenina do olho)
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Atraacutes da pupila situa-se o cristalino que eacute a lente do olho
A musculatura ciliar eacute que daacute o foco dessa lente
O viacutetreo (gelatina) corpo viacutetreo ou humor viacutetreo eacute responsaacutevel por preencher todo o interior do olho e manter a tonicidade e o
aspecto estrutural de um globo
A retina fica no fundo do olho e eacute ali que ficam os terminais nervosos que transformam os estiacutemulos luminosos em sinais eleacutetricos
O nervo oacutetico conduz os sinais eleacutetricos ao ceacuterebro sob forma de sensaccedilatildeo visual
Miopia - O miacuteope vecirc mal ao longe mas bem ao perto A distacircncia entre a coacuternea e a retina eacute grande O olho eacute demasiado longo a imagem forma-se agrave frente da retina
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Hipermetropia - A hipermetropia ou ldquovisatildeo de longerdquo eacute exatamente o oposto da miopia Ou seja eacute uma alteraccedilatildeo visual causada pelo deslocamento do ponto de focagem provocando a natildeo nitidez das imagens quando olhamos para perto Nestes casos as imagens forma-se depois da retina Na hipermetropia o globo ocular eacute mais curto e isso faz com que o foco das imagens projetadas pelo cristalino se forme atraacutes da retina
Astigmatismo - O astigmatismo eacute uma condiccedilatildeo que decorre da diferenccedila de curvatura da coacuternea ou cristalino nas diferentes direccedilotildees (comparaacutevel agraves curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano) e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visatildeo tanto de longe quanto perto
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Estrabismo - O estrabismo eacute a perda do paralelismo dos olhos Os muacutesculos do olho que nos ajudam a olhar numa direccedilatildeo satildeo afetadosO estrabismo pode ocorrer na infacircncia quando a crianccedila jaacute nasce estraacutebica e isso pode relacionar com fatores como a hereditariedade sofrimento fetal infecccedilotildees tumores traumatismos fatores emocionais determinados graus de visatildeo baixa visatildeo graus diferentes entre os olhos e etc
httpwwwmundodastriboscomestrabismo-olho-vesgohtml
O cristalino tem capacidade de alterar o seu formato a fim de que
possamos enxergar com nitidez uma imagem de perto e longe
A partir dos 40 anos de idade o cristalino fica menos flexiacutevel e com isto perdemos gradualmente a capacidade de enxergar de perto (presbiopia ou ldquovista cansadardquo)
Diabetes e outras deformaccedilotildees oculares podem acelerar esse processo
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Quando nossos olhos estatildeo abertos a luz atinge a iacuteris(parte colorida do olho)
Todos os movimentos do corpo satildeo feitos
pelos muacutesculos inclusive os olhos
A iacuteris tem uma abertura que controla a quantidade de luz
que deve entrar no olho a pupila (bolinha preta no
centro do olho ldquomenina do olho)
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Atraacutes da pupila situa-se o cristalino que eacute a lente do olho
A musculatura ciliar eacute que daacute o foco dessa lente
O viacutetreo (gelatina) corpo viacutetreo ou humor viacutetreo eacute responsaacutevel por preencher todo o interior do olho e manter a tonicidade e o
aspecto estrutural de um globo
A retina fica no fundo do olho e eacute ali que ficam os terminais nervosos que transformam os estiacutemulos luminosos em sinais eleacutetricos
O nervo oacutetico conduz os sinais eleacutetricos ao ceacuterebro sob forma de sensaccedilatildeo visual
Miopia - O miacuteope vecirc mal ao longe mas bem ao perto A distacircncia entre a coacuternea e a retina eacute grande O olho eacute demasiado longo a imagem forma-se agrave frente da retina
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Hipermetropia - A hipermetropia ou ldquovisatildeo de longerdquo eacute exatamente o oposto da miopia Ou seja eacute uma alteraccedilatildeo visual causada pelo deslocamento do ponto de focagem provocando a natildeo nitidez das imagens quando olhamos para perto Nestes casos as imagens forma-se depois da retina Na hipermetropia o globo ocular eacute mais curto e isso faz com que o foco das imagens projetadas pelo cristalino se forme atraacutes da retina
Astigmatismo - O astigmatismo eacute uma condiccedilatildeo que decorre da diferenccedila de curvatura da coacuternea ou cristalino nas diferentes direccedilotildees (comparaacutevel agraves curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano) e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visatildeo tanto de longe quanto perto
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Estrabismo - O estrabismo eacute a perda do paralelismo dos olhos Os muacutesculos do olho que nos ajudam a olhar numa direccedilatildeo satildeo afetadosO estrabismo pode ocorrer na infacircncia quando a crianccedila jaacute nasce estraacutebica e isso pode relacionar com fatores como a hereditariedade sofrimento fetal infecccedilotildees tumores traumatismos fatores emocionais determinados graus de visatildeo baixa visatildeo graus diferentes entre os olhos e etc
httpwwwmundodastriboscomestrabismo-olho-vesgohtml
O cristalino tem capacidade de alterar o seu formato a fim de que
possamos enxergar com nitidez uma imagem de perto e longe
A partir dos 40 anos de idade o cristalino fica menos flexiacutevel e com isto perdemos gradualmente a capacidade de enxergar de perto (presbiopia ou ldquovista cansadardquo)
Diabetes e outras deformaccedilotildees oculares podem acelerar esse processo
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Quando nossos olhos estatildeo abertos a luz atinge a iacuteris(parte colorida do olho)
Todos os movimentos do corpo satildeo feitos
pelos muacutesculos inclusive os olhos
A iacuteris tem uma abertura que controla a quantidade de luz
que deve entrar no olho a pupila (bolinha preta no
centro do olho ldquomenina do olho)
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Atraacutes da pupila situa-se o cristalino que eacute a lente do olho
A musculatura ciliar eacute que daacute o foco dessa lente
O viacutetreo (gelatina) corpo viacutetreo ou humor viacutetreo eacute responsaacutevel por preencher todo o interior do olho e manter a tonicidade e o
aspecto estrutural de um globo
A retina fica no fundo do olho e eacute ali que ficam os terminais nervosos que transformam os estiacutemulos luminosos em sinais eleacutetricos
O nervo oacutetico conduz os sinais eleacutetricos ao ceacuterebro sob forma de sensaccedilatildeo visual
Miopia - O miacuteope vecirc mal ao longe mas bem ao perto A distacircncia entre a coacuternea e a retina eacute grande O olho eacute demasiado longo a imagem forma-se agrave frente da retina
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Hipermetropia - A hipermetropia ou ldquovisatildeo de longerdquo eacute exatamente o oposto da miopia Ou seja eacute uma alteraccedilatildeo visual causada pelo deslocamento do ponto de focagem provocando a natildeo nitidez das imagens quando olhamos para perto Nestes casos as imagens forma-se depois da retina Na hipermetropia o globo ocular eacute mais curto e isso faz com que o foco das imagens projetadas pelo cristalino se forme atraacutes da retina
Astigmatismo - O astigmatismo eacute uma condiccedilatildeo que decorre da diferenccedila de curvatura da coacuternea ou cristalino nas diferentes direccedilotildees (comparaacutevel agraves curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano) e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visatildeo tanto de longe quanto perto
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Estrabismo - O estrabismo eacute a perda do paralelismo dos olhos Os muacutesculos do olho que nos ajudam a olhar numa direccedilatildeo satildeo afetadosO estrabismo pode ocorrer na infacircncia quando a crianccedila jaacute nasce estraacutebica e isso pode relacionar com fatores como a hereditariedade sofrimento fetal infecccedilotildees tumores traumatismos fatores emocionais determinados graus de visatildeo baixa visatildeo graus diferentes entre os olhos e etc
httpwwwmundodastriboscomestrabismo-olho-vesgohtml
O cristalino tem capacidade de alterar o seu formato a fim de que
possamos enxergar com nitidez uma imagem de perto e longe
A partir dos 40 anos de idade o cristalino fica menos flexiacutevel e com isto perdemos gradualmente a capacidade de enxergar de perto (presbiopia ou ldquovista cansadardquo)
Diabetes e outras deformaccedilotildees oculares podem acelerar esse processo
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Quando nossos olhos estatildeo abertos a luz atinge a iacuteris(parte colorida do olho)
Todos os movimentos do corpo satildeo feitos
pelos muacutesculos inclusive os olhos
A iacuteris tem uma abertura que controla a quantidade de luz
que deve entrar no olho a pupila (bolinha preta no
centro do olho ldquomenina do olho)
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Atraacutes da pupila situa-se o cristalino que eacute a lente do olho
A musculatura ciliar eacute que daacute o foco dessa lente
O viacutetreo (gelatina) corpo viacutetreo ou humor viacutetreo eacute responsaacutevel por preencher todo o interior do olho e manter a tonicidade e o
aspecto estrutural de um globo
A retina fica no fundo do olho e eacute ali que ficam os terminais nervosos que transformam os estiacutemulos luminosos em sinais eleacutetricos
O nervo oacutetico conduz os sinais eleacutetricos ao ceacuterebro sob forma de sensaccedilatildeo visual
Miopia - O miacuteope vecirc mal ao longe mas bem ao perto A distacircncia entre a coacuternea e a retina eacute grande O olho eacute demasiado longo a imagem forma-se agrave frente da retina
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Hipermetropia - A hipermetropia ou ldquovisatildeo de longerdquo eacute exatamente o oposto da miopia Ou seja eacute uma alteraccedilatildeo visual causada pelo deslocamento do ponto de focagem provocando a natildeo nitidez das imagens quando olhamos para perto Nestes casos as imagens forma-se depois da retina Na hipermetropia o globo ocular eacute mais curto e isso faz com que o foco das imagens projetadas pelo cristalino se forme atraacutes da retina
Astigmatismo - O astigmatismo eacute uma condiccedilatildeo que decorre da diferenccedila de curvatura da coacuternea ou cristalino nas diferentes direccedilotildees (comparaacutevel agraves curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano) e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visatildeo tanto de longe quanto perto
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Estrabismo - O estrabismo eacute a perda do paralelismo dos olhos Os muacutesculos do olho que nos ajudam a olhar numa direccedilatildeo satildeo afetadosO estrabismo pode ocorrer na infacircncia quando a crianccedila jaacute nasce estraacutebica e isso pode relacionar com fatores como a hereditariedade sofrimento fetal infecccedilotildees tumores traumatismos fatores emocionais determinados graus de visatildeo baixa visatildeo graus diferentes entre os olhos e etc
httpwwwmundodastriboscomestrabismo-olho-vesgohtml
O cristalino tem capacidade de alterar o seu formato a fim de que
possamos enxergar com nitidez uma imagem de perto e longe
A partir dos 40 anos de idade o cristalino fica menos flexiacutevel e com isto perdemos gradualmente a capacidade de enxergar de perto (presbiopia ou ldquovista cansadardquo)
Diabetes e outras deformaccedilotildees oculares podem acelerar esse processo
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Atraacutes da pupila situa-se o cristalino que eacute a lente do olho
A musculatura ciliar eacute que daacute o foco dessa lente
O viacutetreo (gelatina) corpo viacutetreo ou humor viacutetreo eacute responsaacutevel por preencher todo o interior do olho e manter a tonicidade e o
aspecto estrutural de um globo
A retina fica no fundo do olho e eacute ali que ficam os terminais nervosos que transformam os estiacutemulos luminosos em sinais eleacutetricos
O nervo oacutetico conduz os sinais eleacutetricos ao ceacuterebro sob forma de sensaccedilatildeo visual
Miopia - O miacuteope vecirc mal ao longe mas bem ao perto A distacircncia entre a coacuternea e a retina eacute grande O olho eacute demasiado longo a imagem forma-se agrave frente da retina
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Hipermetropia - A hipermetropia ou ldquovisatildeo de longerdquo eacute exatamente o oposto da miopia Ou seja eacute uma alteraccedilatildeo visual causada pelo deslocamento do ponto de focagem provocando a natildeo nitidez das imagens quando olhamos para perto Nestes casos as imagens forma-se depois da retina Na hipermetropia o globo ocular eacute mais curto e isso faz com que o foco das imagens projetadas pelo cristalino se forme atraacutes da retina
Astigmatismo - O astigmatismo eacute uma condiccedilatildeo que decorre da diferenccedila de curvatura da coacuternea ou cristalino nas diferentes direccedilotildees (comparaacutevel agraves curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano) e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visatildeo tanto de longe quanto perto
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Estrabismo - O estrabismo eacute a perda do paralelismo dos olhos Os muacutesculos do olho que nos ajudam a olhar numa direccedilatildeo satildeo afetadosO estrabismo pode ocorrer na infacircncia quando a crianccedila jaacute nasce estraacutebica e isso pode relacionar com fatores como a hereditariedade sofrimento fetal infecccedilotildees tumores traumatismos fatores emocionais determinados graus de visatildeo baixa visatildeo graus diferentes entre os olhos e etc
httpwwwmundodastriboscomestrabismo-olho-vesgohtml
O cristalino tem capacidade de alterar o seu formato a fim de que
possamos enxergar com nitidez uma imagem de perto e longe
A partir dos 40 anos de idade o cristalino fica menos flexiacutevel e com isto perdemos gradualmente a capacidade de enxergar de perto (presbiopia ou ldquovista cansadardquo)
Diabetes e outras deformaccedilotildees oculares podem acelerar esse processo
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
O viacutetreo (gelatina) corpo viacutetreo ou humor viacutetreo eacute responsaacutevel por preencher todo o interior do olho e manter a tonicidade e o
aspecto estrutural de um globo
A retina fica no fundo do olho e eacute ali que ficam os terminais nervosos que transformam os estiacutemulos luminosos em sinais eleacutetricos
O nervo oacutetico conduz os sinais eleacutetricos ao ceacuterebro sob forma de sensaccedilatildeo visual
Miopia - O miacuteope vecirc mal ao longe mas bem ao perto A distacircncia entre a coacuternea e a retina eacute grande O olho eacute demasiado longo a imagem forma-se agrave frente da retina
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Hipermetropia - A hipermetropia ou ldquovisatildeo de longerdquo eacute exatamente o oposto da miopia Ou seja eacute uma alteraccedilatildeo visual causada pelo deslocamento do ponto de focagem provocando a natildeo nitidez das imagens quando olhamos para perto Nestes casos as imagens forma-se depois da retina Na hipermetropia o globo ocular eacute mais curto e isso faz com que o foco das imagens projetadas pelo cristalino se forme atraacutes da retina
Astigmatismo - O astigmatismo eacute uma condiccedilatildeo que decorre da diferenccedila de curvatura da coacuternea ou cristalino nas diferentes direccedilotildees (comparaacutevel agraves curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano) e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visatildeo tanto de longe quanto perto
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Estrabismo - O estrabismo eacute a perda do paralelismo dos olhos Os muacutesculos do olho que nos ajudam a olhar numa direccedilatildeo satildeo afetadosO estrabismo pode ocorrer na infacircncia quando a crianccedila jaacute nasce estraacutebica e isso pode relacionar com fatores como a hereditariedade sofrimento fetal infecccedilotildees tumores traumatismos fatores emocionais determinados graus de visatildeo baixa visatildeo graus diferentes entre os olhos e etc
httpwwwmundodastriboscomestrabismo-olho-vesgohtml
O cristalino tem capacidade de alterar o seu formato a fim de que
possamos enxergar com nitidez uma imagem de perto e longe
A partir dos 40 anos de idade o cristalino fica menos flexiacutevel e com isto perdemos gradualmente a capacidade de enxergar de perto (presbiopia ou ldquovista cansadardquo)
Diabetes e outras deformaccedilotildees oculares podem acelerar esse processo
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
A retina fica no fundo do olho e eacute ali que ficam os terminais nervosos que transformam os estiacutemulos luminosos em sinais eleacutetricos
O nervo oacutetico conduz os sinais eleacutetricos ao ceacuterebro sob forma de sensaccedilatildeo visual
Miopia - O miacuteope vecirc mal ao longe mas bem ao perto A distacircncia entre a coacuternea e a retina eacute grande O olho eacute demasiado longo a imagem forma-se agrave frente da retina
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Hipermetropia - A hipermetropia ou ldquovisatildeo de longerdquo eacute exatamente o oposto da miopia Ou seja eacute uma alteraccedilatildeo visual causada pelo deslocamento do ponto de focagem provocando a natildeo nitidez das imagens quando olhamos para perto Nestes casos as imagens forma-se depois da retina Na hipermetropia o globo ocular eacute mais curto e isso faz com que o foco das imagens projetadas pelo cristalino se forme atraacutes da retina
Astigmatismo - O astigmatismo eacute uma condiccedilatildeo que decorre da diferenccedila de curvatura da coacuternea ou cristalino nas diferentes direccedilotildees (comparaacutevel agraves curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano) e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visatildeo tanto de longe quanto perto
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Estrabismo - O estrabismo eacute a perda do paralelismo dos olhos Os muacutesculos do olho que nos ajudam a olhar numa direccedilatildeo satildeo afetadosO estrabismo pode ocorrer na infacircncia quando a crianccedila jaacute nasce estraacutebica e isso pode relacionar com fatores como a hereditariedade sofrimento fetal infecccedilotildees tumores traumatismos fatores emocionais determinados graus de visatildeo baixa visatildeo graus diferentes entre os olhos e etc
httpwwwmundodastriboscomestrabismo-olho-vesgohtml
O cristalino tem capacidade de alterar o seu formato a fim de que
possamos enxergar com nitidez uma imagem de perto e longe
A partir dos 40 anos de idade o cristalino fica menos flexiacutevel e com isto perdemos gradualmente a capacidade de enxergar de perto (presbiopia ou ldquovista cansadardquo)
Diabetes e outras deformaccedilotildees oculares podem acelerar esse processo
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Miopia - O miacuteope vecirc mal ao longe mas bem ao perto A distacircncia entre a coacuternea e a retina eacute grande O olho eacute demasiado longo a imagem forma-se agrave frente da retina
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Hipermetropia - A hipermetropia ou ldquovisatildeo de longerdquo eacute exatamente o oposto da miopia Ou seja eacute uma alteraccedilatildeo visual causada pelo deslocamento do ponto de focagem provocando a natildeo nitidez das imagens quando olhamos para perto Nestes casos as imagens forma-se depois da retina Na hipermetropia o globo ocular eacute mais curto e isso faz com que o foco das imagens projetadas pelo cristalino se forme atraacutes da retina
Astigmatismo - O astigmatismo eacute uma condiccedilatildeo que decorre da diferenccedila de curvatura da coacuternea ou cristalino nas diferentes direccedilotildees (comparaacutevel agraves curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano) e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visatildeo tanto de longe quanto perto
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Estrabismo - O estrabismo eacute a perda do paralelismo dos olhos Os muacutesculos do olho que nos ajudam a olhar numa direccedilatildeo satildeo afetadosO estrabismo pode ocorrer na infacircncia quando a crianccedila jaacute nasce estraacutebica e isso pode relacionar com fatores como a hereditariedade sofrimento fetal infecccedilotildees tumores traumatismos fatores emocionais determinados graus de visatildeo baixa visatildeo graus diferentes entre os olhos e etc
httpwwwmundodastriboscomestrabismo-olho-vesgohtml
O cristalino tem capacidade de alterar o seu formato a fim de que
possamos enxergar com nitidez uma imagem de perto e longe
A partir dos 40 anos de idade o cristalino fica menos flexiacutevel e com isto perdemos gradualmente a capacidade de enxergar de perto (presbiopia ou ldquovista cansadardquo)
Diabetes e outras deformaccedilotildees oculares podem acelerar esse processo
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Astigmatismo - O astigmatismo eacute uma condiccedilatildeo que decorre da diferenccedila de curvatura da coacuternea ou cristalino nas diferentes direccedilotildees (comparaacutevel agraves curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano) e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visatildeo tanto de longe quanto perto
httpwwwpasseiwebcomestudossala_de_aulafisicaoptica_visao
Estrabismo - O estrabismo eacute a perda do paralelismo dos olhos Os muacutesculos do olho que nos ajudam a olhar numa direccedilatildeo satildeo afetadosO estrabismo pode ocorrer na infacircncia quando a crianccedila jaacute nasce estraacutebica e isso pode relacionar com fatores como a hereditariedade sofrimento fetal infecccedilotildees tumores traumatismos fatores emocionais determinados graus de visatildeo baixa visatildeo graus diferentes entre os olhos e etc
httpwwwmundodastriboscomestrabismo-olho-vesgohtml
O cristalino tem capacidade de alterar o seu formato a fim de que
possamos enxergar com nitidez uma imagem de perto e longe
A partir dos 40 anos de idade o cristalino fica menos flexiacutevel e com isto perdemos gradualmente a capacidade de enxergar de perto (presbiopia ou ldquovista cansadardquo)
Diabetes e outras deformaccedilotildees oculares podem acelerar esse processo
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
O cristalino tem capacidade de alterar o seu formato a fim de que
possamos enxergar com nitidez uma imagem de perto e longe
A partir dos 40 anos de idade o cristalino fica menos flexiacutevel e com isto perdemos gradualmente a capacidade de enxergar de perto (presbiopia ou ldquovista cansadardquo)
Diabetes e outras deformaccedilotildees oculares podem acelerar esse processo
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Para melhor definiccedilatildeo da imagem o cristalino deve ser
transparente
O cristalino se torna opaco (catarata) com o avanccedilar da idade ou apoacutes certos tipos de cirurgias o que impede que os raios de luz penetrem dentro do olho com nitidez
Catarata - A catarata eacute a perda da transparecircncia do cristalino impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem agrave retina prejudicando a visatildeo Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo
httpoftalmobrasiliacombrcatarata
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
O olho tem 2 tipos de ceacutelulas fotossensiacuteveisbullcones - cerca de 6 a 7 milhotildees em cada olho
bullbastonetes - cerca de 130 milhotildees em cada olho
Anatomia do olho humano Imagem obtida em httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Os cones satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo das cores e do espaccedilo e pela acuidade visual
Os cones dependem de luz intensa para exercerem sua tarefa plenamente Concentram-se na foacutevea central no fundo da retina
A foacutevea fica no eixo visual do olho e eacute o local onde ocorre maior incidecircncia de luz
Os bastonetes natildeo distinguem cores apenas tons de cinza e formas Localizam-se na parte perifeacuterica da retina e natildeo dependem de muita luz
Entre a foacutevea e a periferia haacute cones e bastonetes misturados
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Os daltocircnicos tecircm deficiecircncia nos cones
O tipo mais comum confunde vermelho e
verde mas existem os que tecircm dificuldade de
distinguir amarelo e azul
Daltonismo - O daltonismo eacute uma deficiecircncia da visatildeo das cores Consiste na cegueira para algumas cores principalmente para o vermelho e para o verde Os daltocircnicos veem o mundo em tonalidades de amarelo cinza-azulado e azul
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Temos cerca de 7 tipos de receptores cromaacuteticos (cones) sensiacuteveis a diferentes faixas de comprimento de ondas luminosas Para efeito de estudo satildeo agrupados em
bullVermelhos e laranjas (R - redvermelho) ndash 680nm
bullVerdes e amarelos (G - greenverde) ndash 545nm
bullAzuis e violetas (B - blueazul) ndash 430nm
A distribuiccedilatildeo dos cones sobre a retina eacute desigual
bull94 R (vermelhos e laranjas) e G (verdes e amarelos)
bull6 B (azuis e violetas)
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Ao se passar de um ambiente escuro para um claro sente-se certo ofuscamentotemporaacuterio que dura de 1 a 2 minutos ateacute que os cones recomecem a funcionar normalmente
O inverso ocorre e eacute mais lento ao passarmos de um ambiente claro para um escuro os cones deixam de atuar e os bastonetes podem levar cerca de 30 minutos ou mais para essa adaptaccedilatildeo
Mesmo em ambientes claros os bastonetes estatildeo ativos
Eles satildeo responsaacuteveis pela percepccedilatildeo de movimentos fora do eixo central do olho (ldquocantordquo dos olhos)
Os objetos perifeacutericos satildeo detectados primeiro pelos bastonetes
Em seguida os olhos passam a focalizaacute-losdiretamente para uma identificaccedilatildeo mais precisa pelos cones
httpwwwzona-sptPage3762Estado-PsicofC3ADsico-do-Condutoraspx
httpscadernetaimaginariawordpresscom201108
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
LUZ
COR
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Luz qualquer que seja sua fonte eacute a radiaccedilatildeo eletromagneacutetica capaz de produzir
uma sensaccedilatildeo visual
Sendo uma radiaccedilatildeo eletromagneacuteticaa luz pode se propagar no vaacutecuo
como ocorre com a luz do Sol e a dos demais astros
A sensibilidade visual para a luz varia de
acordo com
bullcomprimento de onda da radiaccedilatildeo
bullintensidade (luminosidade
quantidade de energia)
Noacutes conseguimos perceber apenas as ondas com
comprimento entre 380 e 780 nanocircmetros
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
ESCALA MEacuteTRICA httpptwikipediaorgwikiOrdem_de_grandeza
1 metro
1 nanocircmetro
1 microcircmetro
1 miliacutemetro
Relembrando
1 quilocircmetro
1 nm = 10-9m
1 nanocircmetro = 1 milioneacutesimo de miliacutemetro
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
O termo radiaccedilatildeo se refere agrave emissatildeo
contiacutenua de energia
Relembrando
A radiaccedilatildeo solar eacute eletromagneacutetica e compreende emissotildees
bullpercebidas pelos nossos olhos ndash luz solar que constitui o Espectro Oacuteptico
bullinvisiacuteveis aos nossos olhos - Ultravioleta e Infravermelho
Natureza das Ondas
bullMecacircnica necessitam de um meio material para se propagar (mar som corda)
bullEletromagneacutetica podem se propagar tanto no vaacutecuo (ausecircncia de mateacuteria) como em outros meios (luz solar ondas de raacutedio micro-ondas raios X)
radiaccedilatildeo solar ne luz solar
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Espectro visiacutevel (ou espectro oacuteptico) eacute a porccedilatildeo do espectro eletromagneacutetico cuja radiaccedilatildeo eacute composta por foacutetons capazes de
sensibilizarem o olho de uma pessoa normal
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
O foacuteton eacute a partiacutecula elementar mediadora
da forccedila eletromagneacutetica
Relembrando
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Normalmente a luz eacute formada por um grande nuacutemero de foacutetons
A intensidade ( brilho) da luz eacute funccedilatildeo da quantidade de foacutetons emitidos
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
Relembrando
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
O nuacutemero de oscilaccedilotildees completas
(compressatildeo e descompressatildeo) por
segundo chama-se frequecircncia (f) que eacute
medida em ciclos por segundo (cps) ou
hertz (Hz)
1 cps = 1 Hz
A frequecircncia eacute funccedilatildeo do comprimento
de onda (λ) e da velocidade de
propagaccedilatildeo da luz
(c = 300000 kmsegundo no vaacutecuo)
O conceito de cor estaacute associado agrave frequecircnciada onda eletromagneacutetica
Relembrando
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
comprimento da onda
Relembrando
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
A luz eacute composta por trecircs cores primaacuteriasbullvermelhobullverdebullazul
A combinaccedilatildeo dos comprimentos de onda que nos fazem perceber as luzes de cor vermelho verde e azul permite obtermos o branco
A combinaccedilatildeo de duas cores primaacuterias produz as cores secundaacuterias
bullmagentabullamarelo bullcyan
A gama de cores que conhecemos deriva das muacuteltiplas combinaccedilotildees possiacuteveis entre as cores primaacuterias e secundaacuterias
ATENCcedilAtildeO Essas combinaccedilotildees NAtildeO VALEM para tintas A mistura em geral produz um bege sujo indefinido
que chamamos de ldquocor de burro quando fogerdquo
Relembrando
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Os objetos natildeo possuem cor definida
A cor que vemos decorre das ondas do espectro luminoso que o objeto reflete
As cores que natildeo vemos satildeo aquelas que ele absorve
Consideramos serem ldquocores reaisrdquo aquelas percebidasquando o objeto eacute visto sob a luz do Sol
poreacutem
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
luz amarela
A ldquocorrdquo de determinado objeto natildeo eacute uma caracteriacutestica objetiva do mesmoela depende do tipo de luz que ele recebe
Fontes diferentes de iluminaccedilatildeo podem alterar nossa percepccedilatildeo daquele objeto provando que sua cor natildeo eacute uma caracteriacutestica absoluta
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Existem temperaturas de cor sendo que sua recomendaccedilatildeo varia por tipo de aplicaccedilatildeo descanso trabalho intelectual bancada de faacutebrica avenidas nevoeiros
Essa adequaccedilatildeo eacute possiacutevel ao se utilizar luz artificial
Contudo
natildeo se pode confundir a temperatura objetiva (em graus Kelvin) com a temperatura subjetiva (cores quentes e cores frias) pois satildeo conceitos praticamente opostos
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
httpwwwluxsidecombrblogtemperatura-de-cor-de-uma-lampada
httpwwwmundorpgmakercombrtopic109853-pixel-art-aula-3-cores
A sensaccedilatildeo visual eacute subjetiva
P ex quando dizemos que uma luz eacute ldquoquenterdquosignifica que ela realccedila o vermelho e amarelo
ao inveacutes do verde ou do azul
K = temperatura da luz em graus Kelvin
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Ou seja nossa sensaccedilatildeo de quente e
frio para as cores nada tem a ver com a frequecircncia dessas ondas
P ex a luz azul tem frequecircncia mais curta do que a luz vermelha
ou seja
a luz azul transmite mais energia num determinado periacuteodo de tempo do que a luz vermelha e teria um potencial maior para aquecer uma superfiacutecie do que a luz
vermelha mas eacute considerada friawwwsbfisicaorgbr_fne_Vol8_Num1_v08n01a06
Por que entatildeo nos referirmos a cores quentes e frias
se isso natildeo tem relaccedilatildeo com a energia que essas ondas carregam
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Noacutes associamos a luz com a natureza e com a cultura que desenvolvemos para nos adaptarmos a ela
Radiaccedilotildees de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensaccedilatildeo luminosa quando haacute pouca luz (ex crepuacutesculo noite etc) que correspondem aos horaacuterios mais frios
As radiaccedilotildees de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contraacuterio sendo necessaacuteria alta intensidade luminosa (muita luz muitos foacutetons maior radiaccedilatildeo solar) para serem percebidas ou seja nos horaacuterios mais quentes do dia
Imagem extraiacuteda de OSRAM sdata
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista
coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo
accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia
revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa
luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Existe ainda uma relaccedilatildeo com a
natureza interior do ser humano
Reflita sobre isso
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Vermelho guerra sol fogo atenccedilatildeo mulher conquista coragem furor vigor gloacuteria ira emoccedilatildeo paixatildeo emoccedilatildeo accedilatildeo agressividade perigo dinamismo baixeza energia revolta calor violecircncia
Laranja prazer ecircxtase dureza euforia outono aurora festa luminosidade tentaccedilatildeo senso de humor Flamejar do fogo
Amarelo egoiacutesmo ciuacutemes inveja prazer conforto alerta esperanccedila flores grandes veratildeo limatildeo calor da luz solar iluminaccedilatildeo alerta euforia
Verde umidade frescor bosque mar veratildeo adolescecircncia bem-estar paz sauacutede (medicina) esperanccedila liberdade paz repousante Pode desencadear paixotildees
Azul frio mar ceacuteu horizonte feminilidade espaccedilo intelectualidade paz serenidade fidelidade confianccedila harmonia afeto amizade amor viagem verdade advertecircncia
Roxo fantasia misteacuterio egoiacutesmo espiritualidade noite aurora sonho igreja justiccedila misticismo delicadeza calma
Marrom cordialidade comportamento nobre pensar melancolia terra lama outono doenccedila desconforto pesar vigor
Puacuterpura violecircncia furto miseacuteria engano calma dignidade estima
Violeta calma dignidade estima valor miseacuteria roubo afetividade miseacuteria calma violecircncia agressatildeo poder soniacutefero
Vermelho-alaranjado sexualidade agressatildeo competiccedilatildeo operacionalidade desejo excitabilidade dominaccedilatildeohtt
p
ww
wls
cu
fsc
br
~ed
lad
esig
nc
ore
s2h
tm
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
ILUMINACcedilAtildeO NATURALARQUITETURA
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
A boa iluminaccedilatildeo implica em conforto para o usuaacuterio e para o ambiente de um modo geral ou seja implica em respeito agraves necessidades individuais (fisioloacutegicas culturais psicoloacutegicas) e agraves condiccedilotildees do meio
Para tanto conveacutem que se cuide de
bullorganizaccedilatildeo dos espaccedilos interiores
bulllocalizaccedilatildeo forma e dimensatildeo das aberturas
bullgeometria e cores das superfiacutecies internas
bulldistribuiccedilatildeo homogecircnea de luz no interior
bullbom projeto para as partes fixas e moacuteveis dos elementos de controle agrave entrada de luz natural e radiaccedilatildeo solar direta
bulldefiniccedilatildeo do complemento artificial de iluminaccedilatildeo
bulldefiniccedilatildeo das propriedades teacutermicas e lumiacutenicas dos vedos (vidros policarbonatos)
bullconhecimento sobre a cultura e os costumes locais em relaccedilatildeo agraves cores
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
O homem percebe o mundo pelos contrastes de
luminacircncias que dependem
bullda iluminacircncia sobre a superfiacutecie
bullda refletacircncia dessa superfiacutecie
bullda posiccedilatildeo do observador em relaccedilatildeo ao conjunto
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Alguns conceitos e medidas
bull Fluxo radiante (watt - W)
bull Fluxo luminoso (luacutemen- lm)
bull Intensidade luminosa (candela - cd)
bull Iluminacircncia (lux - lx)
bull Luminacircncia (cdmsup2)
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
A leitura se torna difiacutecil quando a diferenccedila entre as refletacircncias das letras em contraste com o fundo eacute pequena
Nesse caso a tarefa visual demanda entatildeo mais luz ou seja maiores niacuteveis de iluminacircncia
Tanto a ausecircncia de contrastes quanto os contrastes excessivos satildeo inadequados para o conforto visual nas situaccedilotildees comuns
ABC abcABC abc
Iluminacircncia x Refletacircncia = Luminacircncia
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
O contraste exagerado pode ser bem aplicado quando precisamos sair de nossa zona de conforto
P ex na comunicaccedilatildeo de perigo e na cenografia
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
De um modo geral a iluminaccedilatildeo precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho para que resultem
poucos contrastes entre luz e sombra ou seja certa uniformidade de iluminaccedilatildeo nos planos de trabalho
contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho para que letras objetos etc sejam distinguiacuteveis em relaccedilatildeo ao fundo
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
Quanto mais pontual e intensa for a luz mais cecircnico seraacute o
resultadoe isso nem sempre eacute bom
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
httpwwwufrgsbrlabconprojeto_de_iluminacao1pdf
A luz solar direta eacute uma fonte pontual (feixes
paralelos) assim como os spotlights proporcionando
iluminaccedilatildeo concentrada
A luz do ceacuteu assim como as luminaacuterias fluorescentes satildeo
fontes mais difusas e proporcionam iluminaccedilatildeo relativamente uniforme
No caso da luz natural como natildeo se consegue controlar a iluminacircncia(luz que chega agraves superfiacutecies)
constroacutei-se obstruccedilotildees a ela e
altera-se a luminacircncia (luz refletida pelas superfiacutecies e que
chega aos nossos olhos)
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Os niacuteveis de iluminaccedilatildeo natural em espaccedilos abertos satildeo superiores a 30000 lux podendo chegar a mais de 100000 lux num dia claro
especialmente em paiacuteses tropicais e equatoriais
Tabela obtida em httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
Num edifiacutecio 1 dessa luz exterior jaacute proporciona um niacutevel de iluminaccedilatildeo mais do que suficiente para a maior
parte das atividades
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Aleacutem do benefiacutecio fiacutesico e psicoloacutegico para o ser humano o aproveitamento da luz natural reduz o consumo de energia de
outras fontes para iluminaccedilatildeo contribuindo para a sustentabilidade ambiental
Contudo
as aberturas para iluminaccedilatildeo natural tambeacutem permitem que a radiaccedilatildeo solar direta alcance os ambientes
podendo provocar ofuscamento e aquecimento efeitos nem sempre desejados
Os projetos de arquitetura devem considerar o aproveitamento da luz natural
ponderar sobre o conforto teacutermico por meios passivos e entatildeo complementar o sistema com elementos ativos (artificiais) para
o conforto visual e teacutermico
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Imagens obtidas em FROTA e SCHIFFER 1997 p42 43
As superfiacutecies com propriedade de refletir a radiaccedilatildeo (cor brilho) e de irradiar calor
(material densidade espessura) reduzem as temperaturas internas
O fluxo luminoso que atinge uma superfiacutecie opaca pode ser absorvido ou refletido
No caso de superfiacutecies transparentes ou transluacutecidas parte do fluxo incidente eacute transmitido
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
Extraiacutedo de httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
ALGUMAS NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO
LUMIacuteNICO
NBR ISOCIE 8995-12013 Iluminaccedilatildeo de ambientes de trabalho Parte 1 Interior
NBR 15215 ndash 1 a 42005 corrigido em 2007 Iluminaccedilatildeo natural
NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo (definiccedilatildeo de grandezas)
Veja mais no website da ABNT sobre iluminaccedilatildeo puacuteblica luminaacuterias
procedimentos de caacutelculo e outros assuntos mais especiacuteficos
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS
CORBELLA Oscar YANNAS Simos Em busca de uma Arquitetura Sustentaacutevel para os troacutepicos - conforto ambiental Rio de Janeiro Revan 2003
FERREIRA Rodrigo Arruda Feliacutecio Manual de Luminoteacutecnica Apostila do curso de Engenharia Eleacutetrica da Universidade Federal de Juiz de Fora 2010 Disponiacutevel em httpwwwufjfbrramoieeefiles201008Manual-Luminotecnicapdf
FROTA A B SCHIFFER S R Manual de conforto teacutermico Satildeo Paulo Nobel 1997 (7ordf ediccedilatildeo lanccedilada em 2003)
OSRAM Manual Luminoteacutecnico Praacutetico Osram sdata Disponiacutevel em httpwwwiarunicampbrlabluzldLivrosManualOsrampdf
httpwwwaulas-fisica-quimicacom8f_12html
httpwwwinstitutoderetinacombranatomiaasp
httpwwwafhbiobrsentidossentidos1asp
httpwwwufrrjbrinstitutositdeacidentesergo9htm
PRINCIPAIS REFEREcircNCIAS