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• UDE II• Prof. João César Guimarães
Henriques
“Como entender o que é Patológico, se eu não
conheço o que é o Normal????”
Radiografia = Sobreposição de estruturas anatômicas !!!!!
Radiografia = Sobreposição de estruturas anatômicas !!!!!
largura
altura
largurapro
fundid
ade
=
=altura
Tridimensional
Bidimensional
Radiografias fornecem imagens: Radiografias fornecem imagens:
▪ Radiopacas: estruturas anatômicas que têm maior poder de absorção dos raios X
▪ Radiolúcidas: menor absorção dos raios X.
Seio maxilar = ar = imagem radiolúcida !!
Esmalte = estrutura mineralizada = imagem radiopaca !!
Porção Coronária
Porção Radicular
Esmalte
Dentina
Polpa Coronária
Cemento
Espaço periodontal e ligamento periodontal
Osso alveolar
Anatomia do órgão dentário
Cortical alveolar
Polpa Radicular
Grau de Radiopacidade Radiográfica (escala decrescente):
Grau de Radiopacidade Radiográfica (escala decrescente):
1. Esmalte (> 90% mineralizado)
2. Cortical alveolar (crista óssea alveolar e lâmina dura)
3. Dentina (75% mineralizada)
4. Cemento (50% mineralizado)
5. Osso alveolar
6. Câmara pulpar coronária e canais radiculares
7. Espaço periodontal
1. Esmalte dentário1. Esmalte dentário▪Tecido mais mineralizado do corpo (mais radiopaco!!). Aprox 96%
tecido mineralizado
4% matérias orgânicas e água
Esmalte
Esmalte
Esmalte Esmalte
• Possibilidade de distinguir radiograficamente!!
Esmalte dentárioEsmalte dentário
Contorno radiográfico contínuo !!
CÁRIE ??? Diagnóstico precoce!
Cárie de Esmalte…
2. Cortical alveolar:
▪ crista óssea alveolar: parte mais superior do alvéolo
2. Cortical alveolar:
▪ crista óssea alveolar: parte mais superior do alvéolo
▪ lâmina dura:Ao longo raízes
• ▪ Superfície óssea que reveste o alveólo dentário.
• ▪ Radiograficamente: linha radiopaca contínua, e de espessura uniforme, em torno de 1 mm.
• “Diagnóstico precoce das lesões periapicais”
• “Importância na Vitalidade da Polpa” !!!
2.1) Lâmina Dura
A ausência radiográfica pode acontecer (dependendo da incidência da radiação) !!
Lâmina dura Mais larga e mais densa
(Dentes Posteriores suportam maior esforço
mastigatório)
Lâmina dura mais fina e menos densa
(Dentes anteriores – menor esforço mastigatório)
Esforços
Mastigatório
s!!
2.1) Lâmina Dura
2.2) Crista Óssea AlveolarNormalmente a JUNÇÃO AMELO-CEMENTÁRIA
representa exatamente o ponto cervical onde
termina o esmalte e inicia o cemento.
Mas eventualmente o cemento pode recobrir o
esmalte.
E também eventualmente, pode terminar o esmalte, existir uma zona
desprovida de esmalte e cemento (só dentina)
e depois iniciar o cemento.
Esmalte
Cemento
2.2) Crista Óssea AlveolarSitua-se normalmente de 1 a 1,5 mm da junção amelo-cementária (JAC)
* JAC aumenta com o envelhecimento fisiológico …..
Radiografia Interproximal: Ideal para avaliar !!!!
2.2) Cristas Ósseas Alveolares: diagnóstico precoce da Periodontite !!!
2.2) Crista Óssea Alveolar
Crista alveolar reduzida a um ponto…
Região anteriorRegião
posterior
• Crista plana e mais evidente
• Maior distância entre os dentes
3. Dentina
▪ Menos radiopaca que o
esmalte
▪ Conteúdo mineral aprox de
70% (radiopacidade próxima do
osso alveolar)
Imagem lisa e homogênea
• Tem conteúdo mineral pouco menor que dentina
(50%)
• Camada muito fina e baixo contraste com a
dentina:
Normalmente não visualizado
radiograficamente !!!!!
4. Cemento
5. Osso alveolar de suporte5. Osso alveolar de suporte
• Trabéculas ósseas (radiopacas) limitadas por espaços medulares (radiolúcidos)
• Padrão radiográfico bem variado entre pacientes
• Sinonímias: Osso medular, Osso Trabecular, Osso Esponjoso
• Maxila:trabéculas finas e
numerosas, espaços
medulares pequenos e numerosos
(aspecto denso)
• Maxila:trabéculas finas e
numerosas, espaços
medulares pequenos e numerosos
(aspecto denso)
5. Osso alveolar
• Mandíbula: menor trabeculação com tendência horizontal, espaços medulares largos. Abaixo dos ápices dos molares inferiores: TRABECULAÇÃO BEM MAIS ESCASSA !!
5. Osso alveolar
6. Câmara pulpar coronária e canais radiculares
6. Câmara pulpar coronária e canais radiculares
Imagem radiolúcida cavidade preenchida por tecido mole: polpa
Acompanha a conformação do dente normalmente
6. Câmara pulpar coronária e canais radiculares
6. Câmara pulpar coronária e canais radiculares
7. Espaço periodontal7. Espaço periodontal
Delgada linha radiolúcida que
contorna a raiz em toda sua periferia
Dois Efeitos Radiográficos
Importantes nas Radiografias Intra-
Orais
Dois Efeitos Radiográficos
Importantes nas Radiografias Intra-
Orais
I. VELAMENTO CERVICAL(EFEITO BURN-OUT)
I. VELAMENTO CERVICAL(EFEITO BURN-OUT)
Áreas radiolúcidas difusas na mesial e/ou distal cervical das radiografias periapicais e
interproximais
Velamento Cervical (Burn-Out)
Esmalte + dentina
Dentina + cemento
Somente Dentina !!
Em alguns casos, ao invés de terminar o esmalte e já iniciar o cemento (junção amelo-cementária), existe uma faixa cervical desprovida de
cemento (somente dentina). Nestes casos, o velamento cervical radiográfico pode ocorrer devido a menor densidade tecidual da região.
Burn out dentes anteriores:
colar ou banda radiolúcida na cervical
dos dentes
Velamento Cervical (Burn-Out) anterior
Velamento Cervical (Burn-Out) anterior
Velamento Cervical (Burn out) dentes posteriores:
radiolucência triangular
II. Efeito Mach BandII. Efeito Mach BandÉ causado pela diferença de densidade radiográfica entre o esmalte e a dentina.
Aparece como áreas radiolúcidas fictícias na junção Amelo-Dentinária. (CONFUSÃO COM CÁRIE!!!)
Efeito Mach Band
▪ Cavidades Nasais (Fossa Nasal)▪ Septo Nasal ▪ Conchas Nasais Inferiores
▪ Cavidades Nasais (Fossa Nasal)▪ Septo Nasal ▪ Conchas Nasais Inferiores
▪ Espinha Nasal Anterior▪ Aberturas Nasais dos Canais Incisivos
▪ Espinha Nasal Anterior▪ Aberturas Nasais dos Canais Incisivos
Forma de “V”
Assoalho das Cavidades (Fossas) Nasais
Sutura Intermaxilar Sutura Intermaxilar Entre os incisivos centrais
Forame Incisivo(Nasopalatino)
Forame Incisivo(Nasopalatino)
Forame incisivo
Pode ser confundido com lesão periapical em uma radiografia de IL/Canino superior
Forame incisivo
Pode ser confundido com lesão periapical em uma radiografia de IL/Canino superior
Sombra das Narinas - Radiolúcida Radiolúcida Sombra do Ápice Nasal -
RadiopacaRadiopaca
Sombra das Narinas - Radiolúcida Radiolúcida Sombra do Ápice Nasal -
RadiopacaRadiopaca
Fosseta Mirtiforme ou Fossa Lateral
Fosseta Mirtiforme ou Fossa Lateral
• Consiste em uma leve depressão na maxila próxima ao ápice dos incisivos larterais.
• Radiograficamente tem-se uma área radiolúcida difusa.
• Importante diferenciar de área patológica (integridade da lâmina dura
Fosseta Mirtiforme ou Fossa Lateral
Fosseta Mirtiforme ou Fossa Lateral
Leve depressão na maxila na região apical do incisivo lateral
Fosseta Mirtiforme ou Fossa Lateral
Fosseta Mirtiforme ou Fossa Lateral
Radiolucidez difusa entre ILS-Canino
Superior
Fosseta Mirtiforme ou Fossa Lateral
Fosseta Mirtiforme ou Fossa Lateral
Fosseta Mirtiforme x Lesão Periapical
Fosseta Mirtiforme x Lesão Periapical
Diagnóstico diferencial com
Fosseta Miriforme !!
(Perda de Lâmina Dura, Ausência de sintomas clínicos).
Seio MaxilarSeio Maxilar
•• Dos seios paranasais é o primeiro a surgir: 3º mês de vida intra-uterina;
•• Ao nascer tem o tamanho de uma ervilha e depois vai se expandindo;
Seio MaxilarSeio Maxilar
•• O óstio se encontra em uma posição alta, na parede medial do seio, drenando no meato nasal médio;
Seio MaxilarSeio MaxilarNo sentido longitudinal, seus limites vão, normalmente, da altura dos pré-molares à face distal dos 2°s molares
Seio MaxilarSeio Maxilar
Extensões do seio maxilar: (visualizadas nas rad.
Periapicais)
1)▪ anterior - “Y” invertido2)▪ túber3)▪ alveolar
Seio MaxilarSeio Maxilar
1) Extensão
Anterior do Seio
Maxilar(Y invertido de Ennis =
encontro da parte
anterior do assoalho do
seio maxilar com
assoalho da fossa nasal
Seio MaxilarSeio Maxilar
2) Extensão
para o túber
Seio MaxilarSeio Maxilar3) Extensões Alveolar do seio maxilar em direção ao rebordo alveolar (Pneumatização!!)
Seio MaxilarSeio Maxilar
3) Extensão Alveolar do Seio Maxilar
Seio MaxilarSeio Maxilar3) Extensões do seio maxilar em direção ao rebordo alveolar (Extensão Alveolar)
3) Extensão Alveolar do Seio Maxilar
ATENÇÃO !! - Seio MaxilarATENÇÃO !! - Seio MaxilarCúpulas alveolares: raízes dentárias
contornando o soalho do seio maxilar→ Indica que Não há Comunicação Orossinusal
Seio maxilar→ Comunicação orossinusal:
origem inflamatória
Perda da continuida
de do assoalho do seio maxilar
Seio MaxilarSeio MaxilarSeptos ou tabiques ósseos formam as
lojas sinusais.
Seio MaxilarSeio Maxilar
W Sinusal: confluência de assoalhos do seio maxilar, normalmente na região de
molares
Seio Maxilar
→ Canais Nutritivos
▪ Processo Zigomático da Maxila
▪ Processo Zigomático da Maxila
▪ Osso Zigomático
Túber da MaxilaTúber da Maxila
Hâmulo Pterigóideo ou Processo HamularHâmulo Pterigóideo
ou Processo Hamular
Hâmulo Pterigóideo ou Processo Hamular
Hâmulo Pterigóideo ou Processo Hamular
Anatomia da Maxila – Visão Oclusal
Anatomia da Maxila – Visão Oclusal
1.Arco dentário
2.Sutura intermaxilar
3.Espinha nasal anterior
4.Septo nasal
5. Aberturas nasais dos canais incisivos
(nasopalatino)
6.Cavidades nasais (Assoalho)
7.Cornetos nasais (Conchas Nasais)
8.Canais Nasolacrimais
Canal NasolacrimalCanal Nasolacrimal
• Inicia órbita e desemboca na cavidade nasal
• Normalmente visualizados próximo dos molares na radiografia oclusal
total de maxila
Forames Superiores do Canal Nasopalatino (ou Incisivo)
Forames Superiores do Canal Nasopalatino (ou Incisivo)
2 forames no assoalho da fossa nasal
O Canal Nasopalatino tem origem
nos 2 forames localizados no assoalho da
cavidade nasal
Forames Superiores do Canal Nasopalatino (ou Incisivo)
Forames Superiores do Canal Nasopalatino (ou Incisivo)
Seio MaxilarSeio Maxilar
Septo NasalSepto Nasal
Assoalho da Fossa e Espinha Nasal Anterior
Assoalho da Fossa e Espinha Nasal Anterior
Narinas e Forame Incisivo (Nasopalatino)Narinas e Forame Incisivo (Nasopalatino)
Oclusal Lateral de MaxilaOclusal Lateral de Maxila
► ► Seio maxilar = SMSeio maxilar = SM
►► ““YY”” invertido = Y invertido = Y
► ► Soalho da cavidadeSoalho da cavidade
nasal = SCNnasal = SCN
►► EExtensão zigomáticaxtensão zigomática
do seio maxila = EZSMdo seio maxila = EZSM
SM
CNS
CN
Y
OZ
► Osso zigomático = OZ
EZSM
Fossa MentonianaFossa Mentoniana
• Consiste em uma depressão na região
vestibular da mandíbula, devido à
redução da espessura do osso na região
• Vê-se uma imagem radiolúcida abaixo da crista óssea alveolar
junto dos II (osso delgado)
• Diagnóstico difertencial com lesão
no osso
Canais Nutritivos
Canais Nutritivos
Protuberância Mentoniana
Protuberância Mentoniana
Imagem piramidal e radiopaca na sínfise
Tubérculos Geni Foramina Lingual
Tubérculos Geni Foramina Lingual
Forame MentualForame Mentual
Localizações (Weber et al., 1973):• Entre os pré-molares: 69,39%
• Região do 2º pré-molar: 24,4%
• Região do 1º molar: 5,93%
• Região do canino: 0,28%
Forame MentualForame Mentual
Forame Mentual x Lesão Periapical
Forame Mentual x Lesão Periapical
• Avaliar Integridade lâmina dura, ausência de sinais clínicos…
• Radiografar variando a angulação do tubo de raios-X
Canal da Mandíbula Canal da Mandíbula
Canal da Mandíbula Canal da
Mandíbula
• 15,6 % → a 2 mm ou menos dos ápices dentários;
• 5,2 % → a 2 mm ou menos da base da mandíbula;
• 67,7 % → entre estes dois extremos;
• 11,5 % → difícil / impossível de localizar.Heasman, 1988
Canal da Mandíbula Canal da Mandíbula
Canal da Mandíbula Canal da Mandíbula
Linha Oblíqua ExternaLinha Oblíqua Externa
Linha Milohióidea Linha Milohióidea
• Consiste de uma crista óssea irregular localizada na superfície lingual do corpo da
mandíbula. Estende-se da região de 3o molar para baixo até a base da mandíbula na região
anterior.
• Corresponde à inserção do músculo milióideo.
Linha Milohióidea Linha Milohióidea
Normalmente a imagem radiográfica consiste de
uma linha radiopaca descendente passando
ao nível dos ápices radiculares dos molares
inferiores
Fóvea SubmandibularFóvea Submandibular
Consiste em uma depressão lingual no corpo mandibular na região de molares, aonde se aloja a
glândula submandibular
Fóvea SubmandibularFóvea Submandibular
Concavidade lingual no corpo mandibular, onde se aloja a
glândula submandibular
Fóvea SubmandibularFóvea Submandibular
Zona radiolúcida na região de molares inferiores limitada superiormente pela linha milióidea e
inferiormente pela borda inferior da mandíbula
Base da mandíbulaBase da mandíbula
Processo Coronóide da Mandíbula
Processo Coronóide da Mandíbula
Anatomia da Mandíbula – Visão OclusalAnatomia da Mandíbula – Visão Oclusal
Oclusal da MandíbulaOclusal da Mandíbula
►► Arco dentárioArco dentário
►► Protuberância Protuberância
MentonianaMentoniana
►► Espinhas genianas Espinhas genianas (Tubérculo Geni)(Tubérculo Geni)
►► Foramina lingualForamina lingual
Oclusal de Sínfise
Protuberância Mentoniana
Oclusal de Sínfise
Tubérculo Geni e Foramina Lingual
• Protuberância
Mentoniana
• Tubérculo Geni e
Foramina Lingual
2
1
1= Protuberância mentoniana2 = Tubérculo geni
Materiais Restauradores
Material Endodôntico – GutaperchaMaior Radiopacidade que o Esmalte!!!
Materiais Restauradores
Restauração de Amálgama
Materiais Restauradores
• Restauração de Resina Composta
• Diagnóstico Diferencial com
Cáries
• Pode vir Radiopaca ou Radiolúcida
Materiais Restauradores
Aparatos Ortodônticos
Materiais Restauradores
Retentores (Núcleos ou Pinos) Intrarradiculares
“ As Derrotas constituem
etapas imprescindíveis para se
chegar às Vitórias”
VALEU !!!!