Aula educação inclusiva na psicopedagogia

Educação Inclusiva na Educação Inclusiva na PsicopedagogiaPsicopedagogia

Educação Inclusiva na Educação Inclusiva na PsicopedagogiaPsicopedagogia

Thereza Sophia Jácome PiresThereza Sophia Jácome PiresFonoaudióloga/ PsicopedagogaFonoaudióloga/ Psicopedagoga

APRENDIZAGEM• O que é aprendizagem

• Fatores que interferem neste processo

• Apredizagem x fracasso escolar

APRENDIZAGEM• Para que a criança aprenda de forma

não- mecânica nem meramente imitativa, é necessário que ela assimile, selecione, processe, interprete, e relacione, as atividades e conteúdos que lhe são apresentados através de uma atividade auto- estruturante que a obrigue a revisar o seus esquemas prévios em relação a esses conteúdos.

APRENDIZAGEM• Wallon• Piaget• Vygotsky• Carl Rogers• Howard Gardner• Emília Ferreiro

WALLON• Estuda a criança nas fases iniciais• Delinear 4 campos funcionais: - O movimento (expressivo e

instrumental); - As emoções; - A inteligência; - Pessoa.

WALLON

• Destaca a inteligência discursiva, que é a inteligência que se expressa e que se constitui através da linguagem por meio da fala.

• A linguagem é um recurso fundamental de estruturação do

pensamento.

• A inteligência se apóia no ato motor (gesto) que representa uma

idéia.

GARDNER

• Lógico- matemática• Linguística• Espacial• Corporal• Naturalista

GARDNER

• Musical• Corporal• Intrapessoal• Interpessoal

GARDNER• É importante ressaltar que todos nós

utilizamos todas as inteligências• Experiências “cristalizantes e

experiências “paralisantes”.• Todas as inteligências são

importantes, o problema é o sistema escolar que não as trata igualmente.

Fatores que interferem na aprendizagem

• Motivação• Desejo• Cognição• O sentido do que se está

aprendendo• A forma ou método utilizado

INCLUSÃO• O que é incluir

• A proposta inclusiva

• A escola especial x escola regular

A ESCOLA INCLUSIVA• Escola tem que ser uma

alternativa a educação familiar• Educação com sentido• Educação com amor• Educação com dedicação

O FONOAUDIÓLOGO ESCOLAR

• Papel a ser realizado na escola pelo fonoaudiólogo

• Quando procurar a ajuda do fonoaudiólogo escolar

• A intervenção fonoaudiológica na escola

A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR

• Equipe multidisciplinar x equipe interdisciplinar

• Psicólogo escolar, professores, coordenadores, auxiliares de sala, fonoaudiólogos, funcionários

EQUIPE INTERDISCIPLINAR E FAMÍLIA

• Quando chamar a famíla

• A equipe escolar x equipe clínica

• Família, escola e equipe clínica

E quando meu aluno não tem equipe clínica?

PATOLOGIAS ENCONTRADAS NA ESCOLA

• Síndrome de Down• Autismo• Asperger• Paralisia Cerebral• Prader Willi• Deficiência auditiva

• Deficiência mental• Dislexia• TDAH• Distúrbio de aprendizagem• Depressão infantil• Mutismo seletivo

PATOLOGIAS ENCONTRADAS NA ESCOLA

SÍNDROME DE DOWN

• A Síndrome de Down é causada por uma anomalia genética (trissomia do cromossomo 21). As crianças com Síndrome de Down têm um atraso no desenvolvimento global, que se manifesta também na aquisição da linguagem. O desenvolvimento da fala, bem como de todo o processo de comunicação, depende de vários fatores orgânicos, ambientais e psicológicos, que estão presentes desde os primeiros dias de vida.

SÍNDROME DE ASPERGER

• A chamada Síndrome de Asperger, transtorno de Asperger ou desordem de Asperger (código CIE-9-MC: 299.8), é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo

SÍNDROME DE ASPERGER

• Alguns sintomas desta Síndrome são: dificuldade de interação social, falta de empatia, interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças, perseveração em comportamentos estereotipados. No entanto, isso pode ser conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto.

AUTISMO

• Autismo altamente-funcional (AAF) é um termo informal aplicado a autistas que são considerados possuidores de maior "funcionalidade" ou "capacidade" do que outros autistas, segundo uma ou mais métricas. Não há consenso quanto à definição do termo. AAF não é um diagnóstico reconhecido no Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais ou na Classificação Internacional de Doenças.

• A relação entre o AAF e a Síndrome de Asperger é ainda um motivo de discussão. Alguns pesquisadores afirmam que se tratam de diagnósticos totalmente diferentes, enquanto outros sustentam que ambos são indiferenciáveis.

• O autismo é um transtorno do desenvolvimento, que manifesta-se tipicamente antes dos 3 anos de idade. Este transtorno compromete todo o desenvolvimento psiconeurológico, afetando a comunicação, (fala e entendimento) e o convívio social, apresentando em muitos casos um retardo mental. Segundo pesquisas, cerca de 60% dos indivíduos autistas apresentam epilepsias.

Por ainda não ter uma causa específica definida, é chamado de Síndrome (=conjunto de sintomas) e foi primeiro classificado em 1943 por Leo Karner.

• Alguns espectros mais conhecidos de autismo são:

Síndrome de AngelmanSíndrome de Asperger Síndrome do X FrágilDistúrbio Obsessivo-Compulsivo Síndrome de Rett Síndrome de Prader-Willi TDA Transtorno do Déficit de Atenção/hiperatividade

PARALISIA CEREBRAL

• A paralisia cerebral é o nome que se dá a um grupo de problemas motores (relacionados aos movimentos do corpo) que começam bem cedo na vida e são o resultado de lesões do sistema nervoso central ou problemas no desenvolvimento do cérebro antes do nascimento (problemas congênitos). Algumas crianças com paralisia cerebral também têm desordens de aprendizagem, de visão, de audição e da fala. Embora a lesão específica do cérebro ou os problemas que causam paralisia cerebral não piorem, os problemas motores podem evoluir com o passar do tempo.

PRADE WILLI

• Síndrome de Prader-Willi é um distúrbio genético no qual sete genes do cromossomo 15 estão faltando ou não são expressados.

• Tradicionalmente, a síndrome era diagnosticada clinicamente. Atualmente, a síndrome é diagnosticada através de exames genéticos, que são recomendados para recém-nascidos que apresentem hipotonia.

QUADRO CLÍNICO- retardo mental- hipotonia grave (flacidez)- dificudade de deglutição (dificuldades para

engolir)- obesidade- hipogonadismo (defeito no sistema reprodutor)

PRADER WILLI

DEFICIÊNCIA AUDITIVA

• Deficiência auditiva (também conhecida como hipoacusia) é a incapacidade parcial ou total (anacusia) de audição. Pode ser de nascença ou causada posteriormente por doenças.

• No passado, costumava-se achar que a surdez era acompanhada por algum tipo de déficit de inteligência. Entretanto, com a inclusão dos surdos no processo educativo, compreendeu-se que eles, em sua maioria, não tinham a possibilidade de desenvolver a inteligência em virtude dos poucos estímulos que recebiam e que isto era devido à dificuldade de comunicação entre surdos e ouvintes. Porém, o desenvolvimento das diversas línguas de sinais e o trabalho de ensino das línguas orais permitiram aos surdos os meios de desenvolvimento de sua inteligência.

ETIOLOGIA• Hereditárias (A deficiência auditiva pode ser transmitida

geneticamente de geração em geração, particularmente quando existem casos de surdez na família); – Doenças adquiridas pela mãe durante a gravidez, tais

como: • Rubéola; • Sífilis; • Toxoplasmose; • Citomegalovirus; • Herpes; • Intoxicações intra-uterinas; • Agentes Físicos (como, por exemplo, os raio-X); • Alterações Endócrinas (Diabetes ou Tiróide); • Carências Alimentares.

• Traumatismos Obstétricos; • Anóxia.• As causas pós-natais podem ser:• Doenças infecciosas; • Bacterianas (ex.: meningites, otites,

inflamações agudas ou crônicas das fossas nasais e da naso-faringe);

• Virais; • Intoxicações; • Trauma Acústico

TDAH

• O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

Quais são os sintomas de TDAH?• O TDAH se caracteriza por uma

combinação de dois tipos de sintomas:

1) Desatenção2) Hiperatividade-impulsividade

TDAH

• Segundo Estela Mora, são apontados três tipos diferentes, de características as quais definem o tipo de TDAH.

TDAH

• Predominantemente desatento: múltiplos sintomas de desatenção e poucos ou talvez nenhum sintoma de hiperatividade e impulsividade.

TDAH

• Predominantemente Hiperativo / impulsivo : apresenta múltiplos sintomas de hiperatividade e impulsividade com poucos ou talvez nenhum sintoma de desatenção.

TDAH

• Predominantemente Combinado: observam-se diversos sintomas de desatenção, impulsividade e hiperatividade.

DESATENÇÃO

• São menos capazes de manter o mesmo grau de comprometimento com as tarefas que as outras crianças

• Não conseguem prestar atenção suficientemente a detalhes

• Perdem a concentração em tarefas rotineiras

DESATENÇÃO

• Seus trabalhos costumam ser pouco limpos e desordenados

• Trocam de uma atividade para outra sem terminar nenhuma delas

• Perdem materiais e esquecem coisas

IMPULSIVIDADE

• São impacientes, custam muito a respeitar a sua vez e interrompem constatemente os outros

• Sofrem acidentes ao realizar ações sem pensar nos perigos que existem

• Não refletem sobre as diferentes alternativas possíveis

IMPULSIVIDADE

• A impulsividade não diminui com a idade;

• Descumprimento de normas básicas do lar e da escola.

HIPERATIVIDADE

• Excessivo movimento corporal que se traduz em uma atividade quase permanente e descontrolada caracterizada por não ter uma meta concreta e por aparecer nos momentos menos oportunos

HIPERATIVIDADE

• Sua energia é dirigida a tarefas e objetivos diferentes dos solicitados por seus pais e profesores

• Frequentemente sofrem quedas e tropeções

• Costumam ser lentos em atividades que requeira coordenação visomotora

DIAGNÓSTICO TDAH

• Consulta profissional• Neuropediatra, psicólogo e

psiquiatra• Eletroencefalograma• Apesar de não haver uma lesão

orgânica, será visível uma disfunção cerebral

• Estudos recentes apontam como um problema metabólico com determinadas substâncias neurotransmissoras que afetam o sistema de vigília da sensibilidade e dos reforços.

PICA E COPROFAGIA

• A PICA é a ingestão voluntária de substâncias não nutritivas (papel, giz, terra, sabão);

• COPROFAGIA é a ingestão de matéria fecal.

SÍNDROME DO X FRÁGIL

• A expressão "X-Frágil" deve-se a uma anomalia causada por um gene defeituoso localizado no cromossomo X , que, por sua vez, passa a apresentar uma falha numa de suas partes. O X está presente no par de cromossomos que determinam o sexo ( X Y nos homens e X X nas mulheres).

• A principal manifestação dos problemas da SXF revela-se no comprometimento da área intelectiva ou cognitiva: desde dificuldades de aprendizagem até graus leve, moderado, severo ou profundo de retardo mental.

• Como causa geral de retardo mental, é a segunda causa mais freqüente, sendo suplantada somente pela Síndrome de Down. Diferentemente desta, porém, apresenta um caráter de herança e pode atingir vários membros de uma mesma família, sem revelar características físicas marcantes.

CARACTERÍSTICAS

• Começo antes dos 30 meses. • Progressiva ausência de respostas às

pessoas. • Déficit grosseiro no desenvolvimento da

linguagem. • Se existe a linguagem, estão presentes

alguns transtornos desta (ecolalia, p.ex.). • Alguns sintomas semelhantes ao autismo,

como por exemplo, respostas bizarras aos estímulos, resistência a mudanças, apego anormal a objetos inanimados...

OS ÓRGÃOS DO SENTIDO E A APRENDIZAGEM

• A equipe escolar pode trabalhar de diversas formas utilizando estratégias associadas aos ‘’ órgãos dos sentidos”.

OS ÓRGÃOS DO SENTIDO E A APRENDIZAGEM

• Observar qual recurso será mais viável de ser utilizado de acordo com com a percepção do aluno. Por exemplo existem alunos mais visuais, e outros mais auditivos.

• É importante estimular a imaginação, a elaboração e a reversibilidade de pensamento. Outras áreas também são de suma importância, na verdade são pré-requesitos para que a aprendizagem se efetive: lateralidade, psicomotricidade, linguagem, percepção entre outras.

TESTES DE INTELIGÊNCIA

• Os objetivos dos testes –provas são variados. Apesar de serem muito utilizados, têm sido muito criticados.

• Observar o momento da criança• O teste que será aplicado• O profissional que aplicará• Não estigmatizar o aluno por um

“resultado”• Avaliação contínua

É IMPORTANTE OBSERVAR

• Se o aluno faz uso de algum medicamento

• Quem ensina as atividades escolares em casa

• Se realiza acompanhamento com outros profissionais

• Comportamento familiar ( aceitação e consciência)

• Escola ( segue algum método específico)

• Comportamento da criança ( em sala e em casa nas atividades)



• Resistência na realização das atividades em casa?

• Realiza algum tratamento fora da escola ( psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo, esportes, música etc)


• Exames realizados ( trazer para escola ou consultório )

• Necessita de algum encaminhamento?

• Atividades complementares para casa

• Material diferenciado?

PLANEJAMENTO DAS ESTRATÉGIAS

• Que seja algo de utilidade diária que a criança precise aprender

• Que corresponda as etapas evolutivas imediatas ou próximas, não as que deverá adquirir mais tarde,dentro de um ano ou vários meses

PLANEJAMENTO DAS ESTRATÉGIAS

• Que as condutas prévias na qual se apóia o novo aprendizado já tenham sido adquiridas pela criança

O DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO

• O diagnóstico psicopedagógico é um processo no qual é analisada a situação do aluno com dificuldades dentro do contexto de escola e de sala de aula, com a finalidade de proporcionar aos professores orientções e instrumentos que permitam modificar o conflito manifestado.

AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA

• Folha de encaminhamento• Entrevista com o professor• Entrevista com a família• Entrevista com o aluno• Observação em sala• Elaboração do plano de ação

ADEQUAÇÕES CURRICULARES

• As adequações curriculares fazem parte da devolução do diagnóstico e pretendem estabelecer quais devem ser as intervenções educativas dirigidas ao aluno que lhe permitam melhorar a sua situação e relacionamentos na escola, e o ajudem a avançar dentro de seu próprio processo de aprendizagem.

AS ESTRATÉGIAS

• Verificar através de uma avaliação específica a real necessidade do aluno

• Conversar com a equipe escolar, com a família e se possível com a equipe clínica

AS ESTRATÉGIAS• Organizar atividades de acordo

com o nível cognitivo, motor e emocional da criança

• Realizar avaliações contínuas não apenas do desempenho do aluno, mas também das estratégias utilizadas

AS ESTRATÉGIAS• Registrar em um diário pessoal o

desempenho do aluno de acordo com os acontecimentos semanais (caderno etinográfico)

• Organizar um relatório bimestral

AS ESTRATÉGIAS• Verificar a posição deste aluno em

sala de aula

• Verificar a interação deste aluno com os outros colegas

AS ESTRATÉGIAS• Livro didático de acordo com o

nível cognitivo

• Substituição do livro didático por atividades elaboradas pela equipe escolar

AS ESTRATÉGIAS• Provas elaboradas de acordo com

o nível cognitivo da criança

• Provas objetivas

• Tempo para prova diferenciado

AS ESTRATÉGIAS• Auxílio do professor durante a

aplicação da atividade avaliativa

• Atividades extras além das propostas pela escola

AS ESTRATÉGIAS• Caderno para comuniçação

• Cartazes, informática, música, fichas

• Apoio do setor de educação física

AS ESTRATÉGIAS• Orientação familiar

• Apoio à família

• Continuidade do trabalho nos anos posteriores

AS ESTRATÉGIAS

• Não há receita de bolo, cada ser é único

• Cada criança tem seu tempo de aprender

BRINQUEDOS EDUCATIVOS

A importância do brincar

Objetivo da brincadeira


• Livros infantis• Gibis• Fantoches• Cds dos fonemas• Dvds• Músicas educativas


• Dominó• Lince• Jogo da memória• Jogos matemáticos• Quadrados para coordenação

motora• Massa de modelar ou argila


• Quadros para bordados• Bambolês• Cara cara• Separar feijão de milho• Misangas na linha• Boliche


• Quebra cabeça• Jogos de associação• Pega varetas (destreza dos dedos)• Jogos do alfabeto e dos números• Pinturas• Brincadeiras com corda

"Não se pode falar de educação sem amor".

(Paulo Freire)

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