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Aula extra (final) Curso: Conhecimentos Gerais/Atualidades para TJ-PR Professor: Rodrigo Barreto

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    Curso: Conhecimentos Gerais/Atualidades para TJ-PRProfessor: Rodrigo Barreto

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    AULA EXTRA ( FI NAL)

    SUMRI O PGI NA 1. Polt icas pblicas sobre m eio am biente, t rabalho, educao, sade, segurana, assistncia social e juventude. Polt icas pblicas paranaenses. Noes gerais do Paran.

    1

    2. Dem ografia e caracterst icas da populao brasileira 22 3. Conflito na Sr ia 34 4. Questo diplom t ica: senador boliviano no Brasil 38 5. Diretor brasileiro na OMC 41 6. Espionagem norte-am ericana 43 7. Resum o 46 8. Questes com entadas 52 9. Lista de questes 68 10. Gabarito 78

    1 . Polt icas pblicas sobre m eio am biente, t rabalho, educao, sade, segurana, assistncia social e juventude. Noes gerais sobre o Paran.

    Polt icas pblicas so conjuntos de program as, aes e at ividades desenvolvidas pelo Estado diretam ente ou indiretam ente, com a part icipao de entes pblicos ou pr ivados, que visam a assegurar determ inado direito de cidadania, de form a difusa ou para determ inado seguim ento social, cultural, tnico ou econm ico. As polt icas pblicas correspondem a direitos assegurados const itucionalm ente ou que se afirm am graas ao reconhecim ento por parte da sociedade e/ ou pelos poderes pblicos enquanto novos direitos das pessoas, com unidades, coisas ou out ros bens m ateriais

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    ou im ateriais.

    As polt icas pblicas podem ser form uladas principalm ente por iniciat iva dos poderes execut ivo, ou legislat ivo, separada ou conjuntamente, a part ir de demandas e propostas da sociedade, em seus diversos seguim entos. A part icipao da sociedade na form ulao, acom panham ento e avaliao das polt icas pblicas em alguns casos assegurada na prpria lei que as inst itui.

    Nesse sent ido, as polt icas pblicas consistem em at ividades relacionadas ao diagnst ico e planejam ento, execuo e avaliao das aes e polt icas estabelecidas pelo governo, nas esferas federal, estadual e m unicipal, de prestao de servios para a sociedade em geral. As polt icas pblicas estabelecem m etas e encam inham solues para resolver problem as sociais nas m ais diversas reas, com o educao, sade, assistncia social, habitao, lazer, t ransporte, segurana e m eio am biente.

    Para cada rea so desenvolvidas vrias polt icas pblicas. Em relao ao m eio am biente , os pr incipais programas so o Fundo Nacional do Meio Am biente, o Program a Nacional do Meio Am biente e o Fundo Am aznia. O Fundo Nacional do Meio Am biente cr iado h 24 anos, o m ais ant igo fundo ambiental da Am rica Lat ina. O FNMA um a unidade do Ministr io do Meio Am biente (MMA) com a m isso de cont r ibuir , com o agente financiador, por m eio da part icipao social, para a implem entao da Polt ica Nacional do Meio Ambiente - PNMA.

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    O Program a Nacional do Meio Am biente (PNMA) tem por objet ivo cont r ibuir para o fortalecim ento das principais inst ituies am bientais brasileiras bem como reforar a capacidade de gesto am biental nos nveis federal, estadual, do Dist r ito Federal e m unicipal. Atualm ente esse program a encont ra-se em sua segunda fase (2009-2014) , tendo por m eta pr incipal a atuao junto aos estados e ao governo federal nas seguintes tem t icas am bientais: licenciamento, monitoramento e inst rum entos econm icos para a gesto do m eio am biente.

    O Fundo Amaznia tem por finalidade captar doaes para invest im entos no reem bolsveis em aes de preveno, m onitoram ento e com bate ao desm atam ento, e de prom oo da conservao e do uso sustentvel das florestas no Biom a Am aznia. O Fundo Am aznia apoia projetos nas seguintes reas: gesto de florestas pblicas e reas protegidas; cont role, m onitoram ento e fiscalizao am biental; m anejo florestal sustentvel; at ividades econmicas desenvolvidas a part ir do uso sustentvel da floresta; zoneam ento ecolgico e econm ico, ordenamento terr itor ial e regular izao fundir ia; conservao e uso sustentvel da biodiversidade e recuperao de reas desm atadas.

    O Fundo Amaznia pode ut ilizar at 20% dos seus recursos para apoiar o desenvolvim ento de sistem as de m onitoram ento e cont role do desm atam ento em out ros biom as brasileiros e em out ros pases t ropicais. Alm da reduo das em isses de gases de efeito estufa, as reas tem t icas propostas para apoio pelo Fundo Am aznia podem ser coordenadas de form a a cont r ibuir para a obteno de resultados significat ivos na im plem entao de seus

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    objet ivos de preveno, monitoram ento e com bate ao desm atam ento e de prom oo da conservao e do uso sustentvel das florestas no biom a am aznica.

    No Paran, j h, segundo docum entos oficiais, um a polt ica am biental definida. As suas diret r izes so o desenvolvim ento sustentvel, o desenvolvim ento econmico e equilbr io ambiental voltado prom oo social; a t ransversalidade, a polt ica am biental nas aes de todo o governo; a part icipao social, envolvim ento e com prom isso da sociedade para com as polt icas e aes locais visando a sustentabilidade do am biente global; o fortalecim ento dos rgos am bientais governam entais e; a educao am biental, aes junto escola, comunidade e setor produt ivo para cr iar um a nova conscincia e at itude para com os problem as locais.

    Nesse sent ido, o Programa de Meio Am biente do Governo do Paran tem o objet ivo de conservar a biodiversidade at ravs de inst rum entos de cont role da qualidade am biental, m ediante a gesto, conservao e recuperao dos recursos naturais, gua, ar, solo, flora e fauna, e desenvolver inst rumento de organizao e gerenciam ento dos lim ites de uso e ocupao do terr itr io paranaense. O program a just ifica-se pela com petncia e necessidade do Estado de prom over a gesto dos recursos hdr icos e atm osfricos, biodiversidade e florestas, resduos slidos, cont role e m onitoram ento am biental, saneam ento am biental, gesto terr itor ial e educao am biental.

    Em relao s polt icas pblicas para o t rabalho, tm-se programas im portantes e j implem entados com o o Fundo de

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    Amparo ao Trabalhador (FAT) e o Fundo de Garant ia por Tem po de Servio (FGTS) . O Fundo de Am paro ao Trabalhador - FAT um fundo especial, de natureza contbil- financeira, vinculado ao Ministr io do Trabalho e Emprego - MTE, dest inado ao custeio do Program a do Seguro-Desem prego, do Abono Salarial e ao financiam ento de Program as de Desenvolvim ento Econm ico.

    A pr incipal fonte de recursos do FAT com posta pelas cont r ibuies para o Program a de I ntegrao Social - PI S e pelo o Program a de Form ao do Pat r im nio do Servidor Pblico PASEP. Com a CF/ 88, os recursos provenientes da arrecadao das cont r ibuies para o PI S e para o PASEP foram dest inados ao custeio do Program a do Seguro-Desem prego, do Abono Salar ial e, pelo m enos quarenta por cento, ao financiam ento de Program as de Desenvolvim ento Econm ico, esses lt im os a cargo do Banco Nacional de Desenvolvim ento Econm ico e Social - BNDES.

    As principais aes de em prego financiadas com recursos do FAT esto est ruturadas em torno de dois program as: o Program a do Seguro-Desem prego (com as aes de pagam ento do benefcio do seguro-desem prego, de qualificao e requalificao profissional e de or ientao e interm ediao do em prego) e os Program as de Gerao de Em prego e Renda, cujos recursos so alocados por m eio dos depsitos especiais ( incorporando, ent re out ros, o prprio Program a de Gerao de Emprego e Renda - PROGER, nas m odalidades Urbano e Rural e o Program a Nacional de Fortalecim ento da Agricultura Fam iliar - PRONAF) .

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    O Fundo de Garant ia do Tempo de Servio - FGTS foi cr iado em 1967 pelo Governo Federal para proteger o t rabalhador dem it ido sem justa causa. O FGTS const itudo de contas vinculadas, abertas em nom e de cada t rabalhador, quando o em pregador efetua o pr im eiro depsito. O saldo da conta vinculada formado pelos depsitos m ensais efet ivados pelo em pregador, equivalentes a 8,0% do salr io pago ao em pregado, acrescido de atualizao m onetria e juros.

    Com o FGTS, o t rabalhador tem a oportunidade de form ar um pat r im nio, que pode ser sacado em m om entos especiais, com o o da aquisio da casa prpria ou da aposentadoria e em situaes de dificuldades, que podem ocorrer com a dem isso sem justa causa ou em caso de algum as doenas graves. O t rabalhador pode ut ilizar os recursos do FGTS para a m oradia nos casos de aquisio de im vel novo ou usado, const ruo, liquidao ou am ort izao de dvida vinculada a cont rato de financiam ento habitacional.

    Assim , o FGTS tornou-se um a das mais importantes fontes de financiam ento habitacional, beneficiando o cidado brasileiro, pr incipalm ente o de m enor renda. A im portncia dos recursos do Fundo para o desenvolvim ento do pas ult rapassa os benefcios da m oradia digna, pois financiam , tambm, obras de saneamento e infraest rutura, gerando m elhorias na qualidade de vida, ao proporcionar gua de qualidade, coleta e t ratamento do esgoto sanitr io.

    No Paran, a Diviso de I nterm ediao de Mo de Obra - DI M da Secretaria de Estado do Trabalho, Em prego e Economia Solidria

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    (SETS) quem adm inist ra os servios de recrutam ento, seleo e colocao de t rabalhadores no m ercado de t rabalho que esto disponveis em todas as Agncias do Trabalhador do Paran e so inteiramente gratuitos. Este Program a consiste em inform ar e or ientar t rabalhadores na procura por em prego e, aos em pregadores, na busca de recursos hum anos, a fim de prom over o encont ro de am bos, auxiliando o recrutam ento de t rabalhadores por parte dos em pregadores e a colocao dos t rabalhadores nas vagas disponveis em todo terr itr io nacional.

    Em relao s polt icas pblicas para educao, um dos principais program as no pas o Program a Universidade para Todos (Prouni) . O Prouni um program a do Ministr io da Educao, cr iado pelo Governo Federal em 2004, que concede bolsas de estudos em inst ituies privadas de ensino superior, em cursos de graduao e sequenciais de form ao especfica, a estudantes brasileiros sem diplom a de nvel superior. A finalidade do program a a concesso de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de cursos de graduao e de cursos sequenciais de form ao especfica, em inst ituies privadas de educao superior. As inst ituies que aderem ao program a recebem iseno de t r ibutos.

    Out ra polt ica de destaque na educao o Program a de Apoio a Planos de Reest ruturao e Expanso das Universidades Federais (Reuni) para expanso do ensino superior. Tal program a busca ampliar o acesso e a permanncia na educao superior. A meta dobrar o nm ero de alunos nos cursos de graduao em dez anos, a part ir de 2008, e perm it ir o ingresso de 680 m il alunos a mais nos cursos de graduao.

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    Para alcanar o objet ivo, todas as universidades federais aderiram ao program a e apresentaram ao Ministrio planos de reest ruturao, de acordo com a orientao do Reuni. As aes preveem , alm do aum ento de vagas, m edidas com o a am pliao ou abertura de cursos noturnos, o aumento do nmero de alunos por professor, a reduo do custo por aluno, a flexibilizao de currculos e o com bate evaso.

    A Secretaria de Educao do Paran tam bm possui diversas polt icas especficas para a educao. So program as de destaque: Fam lia paranaense, Fundo Rotat ivo e Program a de Desenvolvim ento Educacional. O Fam lia Paranaense um program a que art icula as polt icas pblicas de vrias reas dos governos estadual e m unicipal com out ros diferentes setores da sociedade, com vistas ao protagonism o, proteo e em ancipao das fam lias que vivem em situao de m aior vulnerabilidade social em todo o Estado.

    O program a Fundo Rotat ivo um inst rum ento de repasse de recursos aos estabelecim entos de ensino da rede estadual, para a m anuteno e out ras despesas relacionadas com a at ividade educacional. Ele or iundo de program as descent ralizados de recursos financeiros desenvolvidos pela Secretaria de Estado da Educao aos longos dos anos. A cr iao desse program a busca possibilitar aos gestores m aior autonom ia no gerenciam ento de recursos, obtendo respostas m ais im ediatas de suas necessidades bsicas, com o: aquisio de m ateriais ( lim peza, expediente, didt ico, esport ivo, gs, lm padas, ent re out ros) e execuo de

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    pequenos reparos ( lim peza de caixa dgua, instalao elt r ica e hidrulica, ent re out ros) .

    O Program a de Desenvolvim ento Educacional oferece cursos e at ividades, nas m odalidades presencial e distncia, para professores do Quadro Prprio do Magistr io (QPM) da Secretaria de Estado da Educao. O program a atende a m ilhares de professores da rede estadual de ensino at ravs de parcerias com I nst ituies de Ensino Superior do Paran. Criado em parceria com a Secretaria de Estado da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior, o Program a no s beneficia os professores com progresses na carreira, com o tam bm m elhora a qualidade da educao oferecida a m ilhares de cr ianas, jovens e adultos das escolas pblicas paranaenses.

    O principal program a de segurana o Sistema nico de Segurana Pblica (SUSP) que foi concebido com o objet ivo de integrar as aes das polcias nas t rs esferas do Poder Execut ivo. Em todos os Estados que aderirem ao programa sero cr iados Gabinetes de Gesto I ntegrada, do qual fazem parte o Secretr io Estadual de Segurana Pblica, com o coordenador, e m ais representantes da Polcia Federal, Polcia Rodovir ia Federal, Polcia Civil, Polcia Militar, Corpo de Bom beiros Militar e Guardas Municipais.

    A inteno contar tam bm com a cooperao at iva do Ministr io Pblico e do Poder Judicir io. Dessa forma, form a caber a esse Gabinete de Gesto I ntegrada definir aes de form a consensual, pr incipalmente no combate ao cr ime organizado ( t rfico de drogas e de arm as, cont rabando, lavagem de dinheiro, piratar ia,

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    roubo a banco e carro forte, roubo de carga, etc) . Todas as decises do com it estadual so repassadas ao Conselho Nacional de Segurana Pblica. Com isso, experincias bem sucedidas de um a localidade podero ser im plem entadas e im plantadas em out ra. O com it tam bm definir as pr ior idades para invest im entos federais na rea de segurana pblica.

    O SUSP no se t rata de unificao, mas de integrao prt ica. O sistem a nico, m as as inst ituies que fazem parte dele so diversas e autnom as, cada um a cum prindo suas responsabilidades. Servem de m odelo para o SUSP as experincias de m isses especiais e foras- tarefa, em que rgos diferentes t rabalham integrados, com pessoal qualificado e objet ivos, m etas e m etodologia bem definidos.

    No que diz respeito s polt icas de assistncia social e juventude , o grande destaque o Program a Bolsa Fam lia (PBF) do Governo Federal. O PBF um program a de t ransferncia direta de renda que beneficia fam lias em situao de pobreza e de ext rem a pobreza em todo o Pas. O Bolsa Fam lia integra o Plano Brasil Sem Misria (BSM) , que tem com o foco de atuao os 16 m ilhes de brasileiros com renda fam iliar per capita infer ior a R$ 70 m ensais, e est baseado na garant ia de renda, incluso produt iva e no acesso aos servios pblicos.

    O Bolsa Fam lia possui t rs eixos pr incipais focados na t ransferncia de renda, condicionalidades e aes e program as com plem entares. A t ransferncia de renda prom ove o alvio im ediato da pobreza. As condicionalidades reforam o acesso a

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    direitos sociais bsicos nas reas de educao, sade e assistncia social. J as aes e program as com plem entares objet ivam o desenvolvim ento das fam lias, de m odo que os beneficir ios consigam superar a situao de vulnerabilidade.

    O Program a atende m ais de 13 m ilhes de fam lias em todo terr itr io nacional de acordo com o perfil e t ipos de benefcios: o bsico, o varivel, o varivel vinculado ao adolescente (BVJ) , o varivel gestante (BVG) e o varivel nut r iz (BVN) e o Benefcio para Superao da Ext rema Pobreza (BSP) . Os valores dos benefcios pagos pelo PBF variam de acordo com as caracterst icas de cada fam lia - considerando a renda m ensal da fam lia por pessoa, o nm ero de cr ianas e adolescentes de at 17 anos, de gestantes, nut r izes e de com ponentes da fam lia. A gesto do Bolsa Fam lia descent ralizada e com part ilhada ent re a Unio, estados, Dist r ito Federal e m unicpios.

    A assistncia social, polt ica pblica no cont r ibut iva, dever do Estado e direto de todo cidado que dela necessitar. Ent re os pr incipais pilares da assistncia social no Brasil esto a Const ituio Federal de 1988, que d as diret r izes para a gesto das polt icas pblicas, e a Lei Orgnica da Assistncia Social (Loas) , de 1993, que estabelece os objet ivos, pr incpios e diret r izes das aes. A Loas determ ina que a assistncia social seja organizada em um sistem a descent ralizado e part icipat ivo, com posto pelo poder pblico e pela sociedade civil. O Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fom e implantou o Sistema nico de Assistncia Social (Suas) , que passou a art icular m eios, esforos e recursos para a execuo dos program as, servios e benefcios socioassistenciais.

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    O Suas organiza a oferta da assistncia social em todo o Brasil, prom ovendo bem -estar e proteo social a fam lias, cr ianas, adolescentes e jovens, pessoas com deficincia, idosos enfim , aos que dela necessitarem . A gesto da assistncia social brasileira acom panhada e avaliada tanto pelo poder pblico quanto pela sociedade civil, que so representados nos conselhos nacional do Dist r ito Federal, estaduais e m unicipais de assistncia social. Esse cont role social consolida um m odelo de gesto t ransparente em relao s est ratgias e execuo da polt ica.

    A t ransparncia e a universalizao dos acessos aos program as, servios e benefcios socioassistenciais, prom ovidas por esse m odelo de gesto descent ralizada e part icipat iva, vem consolidar, definit ivam ente, a responsabilidade do Estado brasileiro no enfrentam ento da pobreza e da desigualdade, com a part icipao com plem entar da sociedade civil organizada, at ravs de m ovim entos sociais e ent idades de assistncia social.

    Em decorrncia desse m odelo de gesto, a Secretaria da Fam lia e Assistncia Social do Paran im plem enta diversos programas. Ent re eles, o Famlia Paranaense que tem com o at r ibuio, art icular as polt icas pblicas de vrias reas do Governo, visando o desenvolvim ento, o protagonismo e a prom oo social das fam lias que vivem em m aior situao de vulnerabilidade e r isco no Paran. Objet iva estabelecer uma rede integrada de proteo s fam lias at ravs da oferta de um conjunto de aes intersetor iais planejadas de acordo com a necessidade de cada fam lia e das especificidades do terr itr io onde ela reside. O pblico-

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    alvo desse program a so as fam lias residentes no Paran em maior situao de vulnerabilidade e r isco.

    Por sua vez, o Program a At itude busca concret izar direitos e garant ias assegurados pelo Estatuto da Criana e do Adolescente e foca suas aes em terr itr ios com alta incidncia de fatores de r isco violncia relat iva cr iana e ao adolescente. Com a im plantao, o desenvolvim ento e o fortalecim ento de aes, equipam entos e servios que ofertam atendim ento as cr ianas e adolescentes at ravs at ividades culturais, esport ivas, profissionalizantes e de fortalecim ento da rede de proteo propiciando o protagonism o juvenil. O fluxo de atendim ento no program a procura privilegiar o t rabalho em rede, art iculado num a ao intersetor ial.

    Em relao sade , tem os que O Sistem a nico de Sade (SUS) um dos m aiores sistem as pblicos de sade do m undo. Ele abrange desde o sim ples atendim ento am bulator ial at o t ransplante de rgos, garant indo acesso integral, universal e gratuito para toda a populao do pas. Am parado por um conceito am pliado de sade, o SUS foi cr iado, em 1988 pela Const ituio Federal Brasileira. Alm de oferecer consultas, exam es e internaes, o Sistem a tam bm prom ove cam panhas de vacinao e aes de preveno e de vigilncia sanitr ia com o fiscalizao de alim entos e regist ro de m edicam entos.

    A Unio o pr incipal financiador da sade pblica no pas. Histor icam ente, m etade dos gastos feita pelo governo federal, a out ra m etade fica por conta dos estados e m unicpios. A Unio

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    form ula polt icas nacionais, m as a im plem entao feita por seus parceiros (estados, m unicpios, ONGs e iniciat iva pr ivada) . O m unicpio o pr incipal responsvel pela sade pblica de sua populao. A part ir do Pacto pela Sade, assinado em 2006, o gestor m unicipal passa a assum ir im ediata ou paulat inam ente a plenitude da gesto das aes e servios de sade oferecidos em seu terr itr io.

    Um program a que teve im enso destaque esse ano e que certam ente aparecer em concursos o Program a Mais Mdicos do Governo Federal. Esse program a faz parte de um am plo pacto de que visa m elhoria do atendim ento aos usurios do Sistem a nico de Sade, que prev mais invest im entos em infraest rutura dos hospitais e unidades de sade, alm de tentar levar m ais m dicos para regies onde h escassez e ausncia de profissionais. Com a convocao de m dicos para atuar na ateno bsica de m unicpios com m aior vulnerabilidade social e Dist r itos Sanitr ios Especiais I ndgenas (DSEI ) , o Governo Federal pretende garant ir m ais m dicos para o Brasil.

    Todavia, h m uitas crt icas ao program a que chegaram ao ponto de, durante a chegada de m dicos cubanos ao Brasil, haver m em bros de um sindicato de m dicos no aeroporto para os vaiarem . As pr incipais crt icas so relacionadas dispensa do exam e de revalidao do diplom a e falta de infraest rutura dos hospitais e postos de sade no Brasil. Pelo program a, os m dicos est rangeiros no sero subm et idos ao exam e do Revalida, m as to som ente a um curso. Desde que aprovados nesse curso, estaro aptos a t rabalhar no pas.

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    Out ro problem a, ident ificado pelo Ministr io Pblico do Trabalho, est no m odelo de pagam ento aos m dicos cubanos. Ficou acordado que o Brasil pagar os dez m il reais, referentes ao salr io de cada m dico, Organizao Pan-Am ericana de Sade (Opas) , que por sua vez t ransferir o dinheiro para o governo cubano. O governo cubano ento ficar com parte do dinheiro e s o restante ser dado aos m dicos cubanos. Argum enta-se que os cubanos, que vivem em um estado socialista, no esto no Brasil para enriquecer, m as sim por solidariedade, com o j fizerem em out ros pases, com o o Hait i.

    O desenvolvim ento social e econm ico do Paran acarretou tam bm os seguintes fenm enos: desem prego e violncia nas principais cidades do estado e em algum as cidades m enos populosas com m aior ndice de cr im inalidade; cont rabando, t rfico de drogas e arm as em alta, via Foz do I guau no Brasil a Ciudad del Este no Paraguai.

    No que tange cr im inalidade, de acordo com dados do "Mapa da Violncia 2010", publicado pelo I nst ituto Sangari, em 2007, o Paran a nona unidade federat iva mais violenta do Brasil e lidera o ndice de cr im inalidade da Regio Sul do pas. De acordo com dados do "Mapa da Violncia dos Municpios Brasileiros 2008", tam bm publicado pelo I nst ituto Sangari, o m unicpio m ais violento do Paran e da Regio Sul do Brasil Foz do I guau, no ext remo oeste do estado e tambm o quinto m ais violento do Brasil, regist rando, em 2006, taxas m dias de hom icdio superiores s dos m unicpios de Guara, Tunas do Paran, Rio Bonito do I guau,

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    Palmas e Campina Grande do Sul. O m unicpio com a m enor taxa m dia de hom icdios Laranjal, na Mesorregio do Cent ro-Sul Paranaense, m ais precisam ente na Microrregio de Pitanga.

    O Paran possui o quinto PI B do Brasil, ent retanto o crescim ento do PI B paranaense vem apresentando sinais de desaquecim ento nos lt im os anos. Essa desacelerao pode ser at r ibuda s cr ises no cam po que vm at ingindo o estado nos lt im os anos, e que acabam reflet indo no com rcio, servios e at indst r ia. Cerca de 15% do PI B paranaense provm da agricultura. Out ros 40% vem da indst r ia e os restantes 45% vem do setor tercirio.

    Os principais produtos da agricultura paranaense so o t r igo, o m ilho e a soja, r iquezas de que j obteve recordes de safra, com pet indo com os dem ais estados. A cafeicultura, que uma das pr incipais at ividades agrcolas do estado, se no desfruta da m esm a grandiosidade de ant igam ente (o Paran, sozinho, j chegou a produzir 60% do caf de todo o m undo) , ainda faz com que o Paran cont inue sendo um dos principais produtores da federao brasileira. A m aior rea densa reveste a superfcie na poro ocidental de Apucarana. Em segundo lugar, o caf produzido nos terrenos da rea zoneada de Bandeirantes, Santa Am lia e Jacarezinho.

    O agronegcio desem penha importante papel dent ro da econom ia paranaense. O processo de indust r ializao da agricultura proporciona ganhos considerveis de produo e produt ividade, e fazem com que o Paran cont inue crescendo econom icam ente. O

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    Paran se configura como o segundo maior produtor de gros do pas e responsvel por 23,5% de toda a produo brasileira de gros. O Estado o m aior produtor de m ilho, com 26,2% da produo, feijo, com 22,4% e t rigo, com 53,1% , o segundo na produo de soja (o Estado detm 19,9% do que produzido no pas) , e ainda abriga culturas de m andioca e cana-de-acar.

    O caf, que perdeu seu espao para a soja, ainda produzido em pequena quant idade (5,2% da produo nacional) por produtores que ut ilizam a tecnologia do adensam ento ( tcnica que reduz a quant idade de reas vazias no solo) , que facilita o t rato da cultura, aum entando a produt ividade por hectare de terra. O algodo, que tam bm teve grande im portncia econmica, perdeu espao para out ras culturas, m as cont inua sendo cult ivado por pequenos produtores. H ainda culturas de amendoim , aveia, canola, centeio e cevada, que m esm o com o coadjuvantes, part icipam m uito da vida econm ica do Paran

    No que diz respeito pecuria, o Paran um grande cr iador de bovinos e um dos principais criadores brasileiros de sunos, em especial nas regies cent ral, m eridional e or iental do terr itr io estadual. Nos lt im os perodos decenais, os rebanhos tanto de bovinos com o de sunos t iveram grande expanso. Como nos dem ais estados da regio Sul, so diferenciados, em terr itr io paranaense, os modos como usado o terreno de form ao cam pest re ou form ao florestal. A at ividade avcola se produz em prat icam ente todas as regies acompanhando as reas onde produzido o m ilho, que a m atria pr im a para a rao das aves. As aves so exportadas para m ais de um a dezena de pases.

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    Cam inhando junto com a agricultura, a pecuria paranaense apresenta excelentes resultados na econom ia. O setor responde por cerca de 40% do valor bruto da produo no Estado do Paran. O Estado tem o terceiro lugar nacional na suinocultura, com 16% da part icipao nacional, assim com o na produo de leite, que se concent ra principalm ente no Oeste, Sudoeste e Cent ro-Sul, e que tem os m elhores rebanhos de gado leiteiro do Brasil, com anim ais que produzem m ais de 50 lit ros de leite por dia. O Paran ainda ocupa a sexta posio na produo de bovinos no Brasil, com 4,2% do que produzido no Brasil.

    Contudo, com a im plantao de fr igorficos pelas cooperat ivas e pela iniciat iva pr ivada, a avicultura vem crescendo muito nos lt im os anos (com 25,3% do total de abates no pas) . Ocupa o pr im eiro lugar no segm ento, que se localiza em regies cult ivadoras de m ilho, que serve de m atria-prim a para rao das aves. Cabe ainda citar a produo de m el e cera de abelha, e de casulos do bicho-da-seda.

    Na segunda m etade do sculo XX, as at ividades indust r iais tom aram im pulso considervel na economia paranaense. Foi em decorrncia desse im pulso que se deu a crescente urbanizao, no s na regio em torno de Curit iba, com o em polos do inter ior, a exem plo de Ponta Grossa m aior parque indust r ial do inter ior , Londrina, Cianorte e Cascavel. Os principais gneros de indst r ia so os alim ent cios (Londrina) , os de vesturio (Cianorte) e de m adeira (Cascavel) . Curit iba o m aior cent ro indust r ial e os pr incipais setores de sua indst r ia so o alim entar e de m obilir io,

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    de m adeira, m inerais no m etlicos, produtos qum icos e bebidas. Na Regio Met ropolitana de Curit iba, em So Jos dos Pinhais, encont ram -se ainda unidades indust r iais (m ontadoras) da Volkswagen-Audi e da Renault , ambas de grande porte. O setor de m adeira acha-se disperso no inter ior, com cent ros de im portncia em Unio da Vitr ia, Guarapuava e Cascavel.

    O cent ro m ais significat ivo dos produtos aliment cios Londrina, sendo tam bm m uito importante a at ividade em Ponta Grossa, considerado um dos m aiores parques m oageiros de m ilho e soja da Am rica Lat ina. Ponta Grossa tam bm tem destaque no setor m etal-m ecnico. A pr incipal unidade indust r ial do estado a Com panhia Fabricadora de Papel do grupo Klabin, instalada no conjunto da Fazenda Monte Alegre, no m unicpio de Telm aco Borba.

    No cam po indust r ial, o Paran vem crescendo e alcanando taxas superiores em relao ao restante do pas. A indst r ia paranaense descent ralizada e alcana todo o Estado. Existem em presas em todas as regies, pr incipalm ente na regio m et ropolitana de Curit iba, que representa 30% do total da indst r ia do Paran. H tam bm um a alta concent rao de indst r ias no cent ro e no oeste do Estado. A part ir da segunda m etade do sculo XX, houve um crescim ento significat ivo na indst r ia paranaense. I sso se deu graas a um grande invest im ento no setor secundrio. Foi im plantada na capital, Curit iba, a Cidade I ndust r ial, com indst r ias de fr igorfico, tecidos e montagem de m quinas, e nas cidades do inter ior, com o Ponta Grossa, Londrina e Maring, foram

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    fixadas indst r ias que t ransform am produtos pr im rios com o t r igo, m ilho, soja, sunos e m adeira.

    O Paran abriga indst r ias de papel (que representam 3,4% da produo brasileira) , com o a Klabin, em Telmaco Borba, e a I npacel, em Arapot i, ocupa lugar de destaque na indst r ia m adeireira, que tem grande desenvolvim ento e indust r ializa madeiras da Amaznia, e desempenha importante papel na indst r ia alim ent cia, que localizada nas pr incipais regies produtoras do Estado, com o Cascavel, Maring e Londrina. Ent retanto, o setor que m ais avana o polo autom ot ivo, com m uitas m ontadoras instaladas no estado. Muito diversificada, a indust r ializao paranaense voltada para a exportao de m quinas, equipam entos e cam inhes, que detm 9,6% da produo nacional.

    O Paran um dos estados que m ais cont r ibuiu para as exportaes brasileiras. Vrios rgos, com o o Cent ro de Exportao do Paran (CEXPAR) e a Carteira de Comrcio Exterior do Banco do Brasil (CACEX) vm est im ulando cada vez m ais o com rcio externo. As exportaes paranaenses para o m ercado externo so feitas pelo porto de Paranagu, por Foz do I guau, pelo Aeroporto I nternacional Afonso Pena e uma pequena parte pelo m unicpio de Barraco no sudoeste do estado. A rea com ercial do porto de Paranagu estende-se por todo o Paran, pela m aior parte de Santa Catarina, pelo ext rem o norte do Rio Grande do Sul, pela parte m eridional de Mato Grosso do Sul e pela Repblica do Paraguai.

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    Os principais produtos exportados pelo Paran so: soja em gro, farelo de soja, m ilho, algodo, caf, erva-m ate, produtos refinados de pet rleo, cam inhes e out ros. Os principais produtos im portados pelo Paran so: t r igo, pet rleo e derivados, fert ilizantes, veculos, m quinas, carvo m ineral, vidros, elet rodom st icos e out ros. O com rcio exter ior feito pr incipalm ente com os seguintes pases: Estados Unidos, Alem anha, I tlia, Pases Baixos, Japo, Blgica, Noruega, I nglaterra, Canad, Argent ina e out ros. O com rcio interno se faz com principalm ente os estados de So Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

    O Paran um dos estados que tem um grande nm ero de parques nacionais, destacando-se o Parque Nacional do I guau e o Parque Nacional do Superagui. Foz do I guau com 275 quedas-dguas e 80 m et ros de altura conhecida internacionalm ente. A Garganta do Diabo um a das at raes do m aior conjunto de cataratas do m undo. Curit iba hoje um importante dest ino turst ico brasileiro, especialm ente procurado por tur istas oriundos de estados vizinhos que chegam cidade por via terrest re. Um importante aum ento no " tur ism o de negcios" tem tam bm se verificado nas lt im as dcadas.

    O Paran oferece m uitos incent ivos e benefcios fiscais que privilegiam as em presas paranaenses, especialm ente as m icro e pequenas empresas j montadas e aquelas que pretendem se instalar, ofertando est mulos fiscais para im portao de bens de capital e de insum os indust r iais.

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    A polt ica de incent ivo que m ais se destaca o program a de gerao de em prego e renda. Denom inado Bom Em prego, o programa concede adiamento do prazo para o pagam ento de im posto gerado por im plantaes e expanso de indst r ias localizadas em municpios com ndice de Desenvolvimento Humano ( I DH) m enores. Quanto m enor o I DH do m unicpio, m aior ser o percentual de I CMS que poder ser adiado. De acordo com o program a, dado um prazo de 48 m eses para o pagam ento do imposto, e a durao desse benefcio de oito anos. Alm disso, o programa ainda oferece adiamento do prazo de pagam ento da energia elt r ica consum ida.

    O governo do Estado tam bm conta com o Mercosul e com a Coordenadoria de Assuntos I nternacionais para realizar m isses em presariais e governam entais, e cr iao de m ecanism os de apoio im plantao de showroom s perm anentes de produtos paranaenses. Tam bm conta com incent ivo e apoio na realizao de sem inrios sobre o Paran.

    2 . Dem ografia e caracterst icas da populao brasileira

    O perodo at, aproxim adam ente, 2025-2030 representa um a oportunidade para o enriquecim ento da sociedade brasileira a nossa janela (bnus) dem ogrfica - , j que a razo de dependncia dem ogrfica est dim inuindo e, a part ir dessa queda, em um determ inado ponto ela com ear a se inverter em razo do aum ento de idosos. A PNAD dem onst ra que atualm ente tem se verificado que h m enos pessoas ( jovens e idosos) dependentes de indivduos em

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    idade at iva, contudo, m edida que a populao envelhecer, essa razo de dependncia ir aum entar.

    Em out ras palavras, atualm ente h m ais pessoas na faixa etr ia em que h m aior probabilidade de exercer at ividade econm ica do que aqueles que potencialm ente dependem desse grupo. Essa dim inuio da taxa de dependncia favorvel ao pas e possibilita at m esm o um a reforma do Estado, tendo em vista que h um grande cont ingente de cont r ibuintes.

    A chamada taxa de dependncia se d pela diviso do total de jovens (com m enos de 15 anos) e idosos (mais de 60 anos) somados pela quant idade de pessoas ent re de 15 a 59 anos. Com isso pode-se ter um a dim enso da proporo ent re pessoas econom icamente dependentes e as que esto em idade de prov-las. claro que m uitos idosos, hom ens ou m ulheres, podem estar em plena at ividade produt iva, bem como h casos de cr ianas e adolescentes que t rabalham , seja regularmente (com o aprendiz) ou irregularm ente; contudo, a taxa de dependncia oferta um a base que serve de referencial para polt icas pblicas e com paraes ent re out ros pases ou ao longo do tem po.

    No perodo ent re 2001 e 2011, de acordo com o I BGE, em sua Sntese de I ndicadores Sociais, houve um a reduo da taxa de dependncia de 60,3% para 54,6% . Tal indicador sofreu queda em razo da dim inuio do nm ero de jovens, ent retanto a parcela de idosos aum entou de 14,5% para 18,6% do total populacional m esm o assim a reduo de jovens foi suficiente para reduzir a taxa de dependncia. Dessa form a, o nm ero de pessoas consideradas

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    econom icam ente dependentes caiu 5,7 pontos percentuais, o que significa m aior facilidade para que o grupo em idade at iva sustente os custos desse dos dependentes econm icos. Repet indo para no ter erro: os jovens sofreram uma dim inuio, em 2001 eram 45,8% da populao e, em 2011, eram 36% ; j os idosos, em 2001, 14,5% da populao e, em 2011, eram 18,6% .

    Apesar dessa tendncia de envelhecim ento populacional, o Brasil ainda considerado um pas jovem , se confrontado a out ros pases, e com baixo nm ero proporcional de idosos. Essa situao nos coloca, em relao ao nm ero de jovens, abaixo de pases como a ndia, a fr ica do Sul e o Mxico; que apresentam, em relao a essa taxa, respect ivam ente, as de 48,8% , 47,8% e 46,2% . Atualm ente, o Brasil est m ais prxim o ao Chile, Estados Unidos, Frana e Aust rlia, que apresentam , respect ivam ente, 33,5% , 32,8% , 31,5% e 30,8% . Lem bro que a proporo de jovens do Brasil 36% .

    Com o disse anter iorm ente, o Brasil ainda possui um a parcela pequena do nm ero de idosos, tendo apenas 18,6% de sua populao com o idosa. O Japo possui um a proporo de 67,8% ; a Alemanha, 52,3% ; a Frana, 49,5% ; o Reino Unido, 46,1; e a Aust rlia, 37,4% .

    Esses dados com provam a tendncia de que est fincado para t rs m om entos de altas taxas de dependncia no pas e que, caso essa cont inue dim inuindo, o Brasil ter de fato um grande bnus. Na pirm ide etr ia das dcadas de 1970 e 1980, por exem plo, os nm eros da taxa de dependncia eram bastante expressivos, pois,

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    naquele m om ento, a parcela de pessoas com m enos de 20 anos era a m aior da est rutura etr ia.

    O fato que, conform e asseveram Lcio, Melo e Guerra, em art igo publicado na Le Monde Diplom at ique Brasil, de julho de 2013, em cerca de quarenta anos, o Brasil passou de um a im inente am eaa de exploso dem ogrfica para um a perspect iva de reduo populacional, desde que a tendncia de que cont inuem nascendo relat ivam ente poucas cr ianas e de que no haja um processo de im igrao internacional em m assa se m antenha. De um a taxa de fecundidade em torno de seis cr ianas por m ulher em idade reprodut iva ( taxa de fecundidade) , durante os anos 1960, chegou-se em 2010 a um a taxa de 1,8 filho por m ulher abaixo da cham ada taxa de reposio populacional. A populao brasileira cont inua sim crescendo, todavia em ritmo cada vez menor; de m odo que a tendncia de que por volta de 2030-2040, a populao pare de crescer ou m esm o passe a dim inuir.

    Em bora a dim inuio relat iva de nascim entos ocorra em todos os segm entos socioeconm icos, a taxa de fecundidade cont inua m aior ent re as m ulheres m ais pobres. I sso representa um desafio para as polt icas pblicas, na m edida em que devem garant ir para as cr ianas filhas de m es pobres formao adequada e proteo integral. Out ro problem a tam bm o cuidado com os idosos, j que hoje, segundo o I BGE, os custos da ateno aos idosos tm sido assum idos em boa parte pelas fam lias e, em part icular, pelas m ulheres; m as, com a reduo fam iliar e o aum ento da parcela desses idosos, esses custos podero ficar insustentveis e o Estado poder ter problem as em assum i- los cada vez m ais.

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    Em relao populao em idade at iva (PI A) possvel a separarm os em t rs faixas: a jovem ou jnior (de 15 a 24 anos) ; a adulta ou m ster (de 25 a 49 anos) e a m adura ou snior (de 50 a 64 anos) . O grupo jovem da PI A era, em nm eros absolutos, o m aior grupo etr io at 2000. De 2000 para 2010, o grupo dim inui em term os relat ivos, com tendncia de reduo ainda m aior para os prxim os anos, ou seja, haver m enos pessoas necessitando ent rar no m ercado de t rabalho. Com o esse grupo o que est associado ao prim eiro em prego, justam ente nele se encont ram as m aiores taxas de desem prego por idade. A reduo desse grupo, no que diz respeito ao m ercado de t rabalho, pode significar a queda da presso dem ogrfica pela gerao de novos em pregos. Contudo, os nm eros relat ivos no podem apagar os absolutos, pois, at m esm o devido ao tam anho populacional brasileiro, esse cont ingente cont inuar m uito grande, m esm o que dim inua relat ivam ente.

    Alm disso, ainda perm anecer a questo de se gerarem bons postos de t rabalho para esse nm ero expressivo de brasileiros que ingressam no m ercado de t rabalho a cada ano. A questo ganha ainda um ingrediente que aum enta a dificuldade que a cada vez m aior escolar idade part indo do princpio de que quanto m aior a escolar idade, m aior a busca por m elhores condies de t rabalho. Dessa m aneira, o aproveitam ento dessa janela dem ogrfica exigir que sejam gerados novos e bons em pregos e que a econom ia vivencia um processo de crescim ento equilibrado e dinm ico.

    Alis, sobre os m ais jovens, a reduo tendencial dessa parcela poder significar um a grande chance na educao. O

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    governo brasileiro ter a chance de m udar o foco quant itat ivo das escolas e universidades, para focar o aspecto qualitat ivo. Ou seja, com o haver proporcionalm ente menos jovens ingressando em escolas e universidades pblicas, os gastos podero ser direcionados, em vez de para a sim ples cr iao e m anuteno de vagas, para um salto de qualidade, que inclui m elhor infraest rutura escolar e universitr ia, m elhor qualificao e rem unerao de professores, estudo em tem po integral, bolsas de estudos e pesquisas, ent re out ros.

    Em relao PI A adulta ou m ster, podem os dizer que o peso desse grupo aum entar at aproxim adam ente 2030, quando, a part ir de ento, tender a dim inuir. Em razo da dim inuio da taxa de dependncia at 2025, a PI A adulta ter ia, teoricam ente, m aior capacidade de poupana, de consumo e de, por conseguinte, maior cont r ibuio para o crescim ento econmico. Sobre esse grupo recai a m aior parte da responsabilidade privada pela m anuteno direta dos dependentes, em razo de vnculos fam iliares e da responsabilidade pela m anuteno indireta, em razo da cont r ibuio de recursos para o Estado por m eio de t r ibutos.

    A PI A adulta o segmento populacional que const itui o ncleo da fora de t rabalho, sendo o conjunto de t rabalhadores que possuem a possibilidade de com binar escolar izao geral e educao profissional experincia no m ercado de t rabalho, aliadas a boa capacidade fsica. Ou seja, t rata-se do segm ento populacional com capacidade produt iva no auge.

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    Por essas razes, Lcio, Melo e Guerra, enfat izam que boas condies de escolar izao, form ao e sade dos indivduos desse grupo etr io, das geraes atual e futura, dever ser garant idas, no s com o garant ias de direitos, m as tam bm para am pliao da capacidade produt iva. Os autores lem bram que tam bm se faz necessrio que haja o incent ivo ao aum ento da part icipao das m ulheres na at ividade econm ica e do combate s form as de discr im inao.

    Assim , polt icas de am pliao e diversificao de qualificao devem ser com binadas a polt icas de desenvolvim ento econm ico e tam bm tecnolgico, a fim de perm it ir um a m aior adequao produt iva das pessoas nessa faixa etr ia. A absoro dessa fora de t rabalho, ainda segundo os m encionados autores, em ocupaes m enos vulnerveis e em at ividades m ais qualificadas pode viabilizar m elhores condies de t rabalho, produo e rem unerao.

    J em relao PI A m adura ou snior, tem os que este grupo representa um a fat ia pequena da PI A total, ent retanto possui tendncia a um crescimento significat ivo a part ir de 2030. O aum ento de seu peso relat ivo na fora de t rabalho levantar problem as de sade cada vez m ais frequentes, com crescim ento da dem anda por aposentadoria e reivindicaes de garant ia de condies do exerccio digno do t rabalho pelos m ais velhos. Com o envelhecim ento, as presses sobre program as de sade, assistncia social e previdncia se am pliaro.

    Agora, pessoal, eu gostaria de com entar alguns aspectos especficos da populao brasileira, com eando pela qualidade de

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    vida m ais adiante eles sero aprofundados. No ranking m undial do ndice de Desenvolvim ento Hum ano ( I DH) , que m ede a qualidade de vida, o Brasil ent rou, desde 2007, na parcela de pases considerados em Alto Desenvolvim ento Hum ano no se espantem , isso m esm o. De acordo com a classificao do ranking, os pases que ocupam da 48 posio at a 94 , possuem essa classificao.

    O I DH brasileiro 0,718, sendo que quanto m ais prxim o de 1, m aior o desenvolvim ento. Atualm ente o Brasil ocupa a 84 posio, at rs de pases com o Uruguai (48 lugar, I DH de 0,783) ; Palau (49 lugar, I DH de 0,782) ; Cuba (51 lugar, I DH de 0,776) ; Panam (58 lugar, I DH de 0,768) ; Lbia (64 lugar, I DH de 0,760) ; Cazaquisto (68 lugar, IDH de 0,754) ; Venezuela (73 lugar, I DH de 0,735) ; Peru (80 lugar, I DH de 0,725) e Equador (83 lugar, I DH de 0,720) . Chile e Argent ina so os pases da Am rica Lat ina m elhores posicionados, estando no patam ar dos pases de m uito alto desenvolvim ento humano. O Chile est na 44 posio com I DH de 0,805 e a Argent ina est na 45 posio com I DH de 0,797. Vejam que m esm o ele tendo alto I DH, ainda perm anece distante dos pases com I DH m uito alto .

    Os m unicpios brasileiros com m elhores I DH esto no Sul e Sudeste e so: So Caetano do Sul (SP) , guas de So Pedro (SP) , Niteri (RJ) , Florianpolis (SC) e Santos (SP) . J os com piores ndices esto no Norte e no Nordeste e so: Manari (PE) , Jordo (AC) , Traipu (AL) , Guaribas (PI ) e Cent ro de Guilherm e (MA) . No tpico 3 verem os m elhor as questes relacionadas ao I DH brasileiro.

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    Em relao expectat iva de vida, o Brasil ocupa a 91 posio no ranking da ONU, sendo que esse indicador vem m elhorando nos lt im os anos, o que reflete a m elhoria gradual nas condies de vida e de sade da populao nos lt im os anos. Segundo estudo divulgado pelo IBGE em 2012, o brasileiro possui 74,1 anos de expectat iva de vida ao nascer. Ent re 2000 e 2011, esse nm ero aumentou em 3,65 anos, com situao m ais favorvel s m ulheres. A expectat iva de vida das m ulheres, que era de 73,9 em 2000, at ingiu 77,7 em 2011. No caso dos hom ens, passou de 66,3 para 70,6 anos.

    Segundo o At las do Censo Dem ogrfico de 2010, os m aiores ganhos na expectat iva de vida da populao brasileira ocorreram nas dcadas de 1950 e 1980, sendo que o pr incipal fator que ocasionou essa situao foi o avano na sade, com o aum ento (absoluto e relat ivo) dos mdicos e hospitais, a m elhoria nos t ratam entos e a expanso da rede de saneam ento bsico. Lem bro que, ainda que tenha havido aumento, o sistem a de sade ainda no capaz de atender sat isfator iam ente s dem andas da populao brasileira.

    Em relao ao gnero, as m ulheres so m aioria no Brasil, representando 51,5% da populao brasileira, cont ra 48,5% de homens. O nvel de escolaridade ent re as m ulheres tam bm tem aum entado progressivam ente; elas j possuem m aior escolar idade que os hom ens e, com o nm ero de filhos cada vez m enor, tem aum entado sua part icipao no m ercado de t rabalho.

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    J a taxa de m ortalidade infant il um dos dados que m elhor atestam a qualidade das condies de vida de um a populao. Os fatores que levam a um a m elhoria desse ndice so a expanso do saneamento bsico, o acompanhamento m dico da m ulher desde o incio da gravidez, o atendim ento hospitalar ao recm -nascido, a boa alim entao da gestante e do beb e a melhoria da educao m aterna. Segundo dados do I BGE, a taxa de m ortalidade infant il no Brasil est dim inuindo. Ent re 1999 e 2010, essa taxa caiu de 31,7 para 15,6 cr ianas m ortas para cada m il nascidas vivas representando um a dim inuio bastante considervel.

    Em relao ao rendim ento m dio m ensal real dos brasileiros, ele aumentou 8,3% de 2008 a 2011, de acordo com a PNAD. De 2008 a 2011, todas as regies apresentaram aum ento no rendim ento m dio m ensal real, sendo que a que teve m aior elevao de ganhos foi o Nordeste com 10,7% . Em seguida vem o Cent ro-Oeste com 10,6% ; o Sudeste 7,9% ; o Norte com 7,7% e o Sul 4% . Relacionam -se a esse processo o aum ento do salr io m nim o, as polt icas de t ransferncia de renda e as m aiores taxas de em prego.

    Sobre a concent rao de renda, tem os que o m aior aum ento da renda per capita dos m ais pobres em relao aos m ais r icos m ost ra um a reduo da desigualdade. De acordo com o I BGE, um a das m aneiras de visualizar a queda da desigualdade observando o crescim ento acum ulado da renda dos 20% m ais pobres em relao aos 20% m ais r icos. Enquanto em 2009, a renda dos 20% mais r icos era 17,8 vezes m aior que a dos 20% m ais pobres; em 2011, passou a ser 16,5 vezes. I sso dem onst ra que a desigualdade ainda

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    alarm ante no Brasil, m as vem sofrendo um a reduo. Verem os m ais adiante que autores im portantes, com o Neri, consideram o perodo 2001-2010 com o a dcada da incluso, justam ente pela reduo da desigualdade que ocorreu. Repito: houve reduo da desigualdade, m as ela ainda enorm e.

    Dessa maneira, a verdade que o Brasil permanece com um a das m aiores concent raes de renda do m undo. Enquanto os 10% m ais r icos da populao vivem com 41,5% da renda nacional; os 10% mais pobres vivem com apenas 1,4% da renda, segundo o PNAD de 2011. Ou seja, m esm o com a m elhora, os dados brasileiros em relao concent rao de renda esto longe do ideal. Eles ainda dem onst ram que tal cenrio tem relao com a cor de pele, devido s razes da histria social brasileira. A populao negra (pretos e pardos) recebe menos do que a metade do rendim ento dos brancos, conform e o I BGE.

    At o Censo de 2000, o IBGE ut ilizava o conceito de chefe de fam lia para se refer ir pessoa que cont r ibua com a m aior parcela do oram ento do lar. Com a m udana gradat iva desse conceito, reconhecendo o papel crescente das m ulheres na sociedade brasileira, o inst ituto passou a t rabalhar com o conceito de pessoa de referncia , ou seja, a pessoa responsvel pela unidade fam iliar. No Brasil, a pessoa de referncia m ajoritar iam ente o hom em . Conforme o PNAD de 2011, 62,5% das fam lias brasileiras eram lideradas por hom ens; contudo, essa situao est sendo aos poucos m odificada.

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    O nm ero de fam lias que possuem a m ulher com o pessoa de referncia vem aum entando. Em 2001, esse nm ero era de apenas 27,3% ; m as desde ento, passou a 37,5% das fam lias. I sso se d por razo da m aior autonom ia fem inina, com part icipao crescente no m ercado de t rabalho. A chefia fem inina do lar m ais com um em reas urbanas, j que tambm est associada separao de casais, que ocorre com m ais frequncia nas cidades do que no cam po. Grande parte das m ulheres responsveis pelo lar, 49,1% , segundo dados do I BGE de 2007, no possuam marido ou com panheiro.

    A dist r ibuio por cor de pele em 2011 se deu da seguinte m aneira, conform e divulgado no PNAD: brancos (47,76% ) , pretos (8,21% ) , pardos (43,07% ) , am arelos (0,56% ) e indgenas (0,4% ) . Um indicador que dem onst ra a condio de pretos e pardos no pas o do m ercado de t rabalho. Em bora tenha dim inudo nos lt im os anos, a diferena de renda ent re os brancos e negros perm anece elevada. Com 12 anos ou m ais de estudo, o rendim ento dos brancos 31,7% m aior que o de pretos e pardos. Contudo, desde 2000 at 2011, a renda dos negros cresceu quase cinco vezes m ais do que o do restante da populao.

    A dist r ibuio de pessoas por cor de pele ent re os 10% m ais pobres e ent re o 1% m ais r ico most ra que os brancos som am m ais de 25% dos m ais pobres e m ais de 82% ent re os m ais r icos. Por sua vez, os pretos e pardos somam m ais de 74% ent re os m ais pobres e s correspondem a 16% ent re os m ais r icos, segundo a Sntese de I ndicadores Sociais do I BGE de 2010.

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    Em relao educao, o I BGE constatou que, ent re 1999 a 2010, houve um a distncia grande ent re brancos e negros e pardos com curso superior com pleto. Em 1999, 9,8% dos brancos e 2,3% dos pretos e pardos possuam curso superior com pleto. Em 2009, os percentuais eram de 15% de brancos, 4,7% de pretos e 5,3% de pardos.

    A violncia out ro indicador da desigualdade ent re negros e brancos no Brasil. Segundo pesquisa realizada pelo Ministr io da Just ia, considerando o total de hom icdios ocorr idos no pas em 2010, o nm ero de assassinatos ent re negros foi m ais do que o dobro ent re os brancos. A cada 100 m il negros, 35,9 foram assassinados. Ent re os brancos, para cada 100 m il, 15 foram assassinados.

    3 . Conflito na Sr ia

    A Sr ia enfrenta, desde m aro de 2011, um a guerra civil que j deixou pelo m enos cem m il m ortos, dest ruiu a infraest rutura do pas e gerou um a crise hum anitr ia regional. Mais de dois m ilhes de sr ios deixaram o pas rum o aos pases vizinhos e isso aum entou ainda m ais a instabilidade da regio.

    O conflito na Sr ia se estende desde as m anifestaes de 2011, no Oriente Mdio e no norte da fr ica, a Primavera rabe. Em com um , o aum ento dos preos de alim entos, o desem prego, a falta de perspect ivas futuras e a perm anncia de grupos oligrquicos e autoritr ios no poder. Com o vim os, grandes atos foram organizados rapidam ente por m eio das redes sociais. Vt im as da violncia brutal

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    das foras m ilitares eram hom enageadas em com unidades vir tuais e os vdeos, bem com o folders vir tuais, se espalhavam rapidam ente, de m aneira viral, inflando o nim o da populao cont ra as foras de coero.

    I nicialm ente, a pr incipal reivindicao dos m anifestantes era por um sistem a polt ico m ais dem ocrt ico e m aior liberdade de expresso em um dos pases m ais repressivos do m undo rabe. Contudo, ao passo em que as foras pr-governo abriram fogo cont ra protestos or iginalmente pacficos, os opositores ao regime com earam a pedir a renncia do presidente Bashar al-Assad. Assad, por out ro lado, afirm ou que no deixaria o poder, porm , nas poucas declaraes pblicas que fez desde o incio do conflito, o presidente sr io anunciou algum as concesses e prom eteu reform as.

    Em um efeito quase que dom in, ditadores foram derrubados, m as na Sr ia a Prim avera no teve m esm a sorte. A fam lia Assad, liderada atualm ente por Bashar al-Assad, resist iu no com endo do poder, onde est h m ais de 40 anos. O pai do atual presidente assum iu o poder em um golpe de Estado em 1971, e foi subst itudo som ente ao m orrer, 30 anos depois, por seu filho, Bashar al-Assad. Assad apoiado m ajoritar iam ente pela m inoria alauta, da qual faz parte, e por cr istos, que tem em perseguies religiosas. A m aioria dos opositores, ent retanto, de origem sunita, que j foi m assacrada pelo regim e no incio dos anos 1980.

    O governo local se apoia na m inoria local alauta, que ram o do xiism o, em um pas m ajoritar iamente sunita. Para se m anter no poder, o cl al-Assad recebe apoio externo im portante, com o o do

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    I r, do grupo radical Hezbollah e da Rssia, que a pr incipal vendedora de arm as para o pas. Em 2011, diante dos pr im eiros protestos no pas, o governo intensificou a represso cont ra os oposicionistas, dando incio a uma verdadeira guerra civil, tendo em vista que parte considervel da oposio pegou em armas, conflagrando o conflito interno.

    Os oposicionistas de Bashar al-Assad se juntaram a m ilitares desertores, pra com bater o exrcito estatal e derrubar o governo. O grupo rebelde tem ent re os diversos grupos que o apoiam a Al-Qaeda, o que causa preocupao nas naes ocidentais, pr incipalm ente nos Estados Unidos. Tem e-se que a deposio de Bashar al-Assad abra espao para a ascenso polt ica de grupos fundam entalistas islm icos.

    Os conflitos internos no demoraram m uito para que am eaassem sair das fronteiras sr ias, preocupando I srael, Turquia e Estados Unidos. Com o avano rebelde, guerr ilheiros do Hezbollah e agentes iranianos foram enviados ao pas para lutar ao lado das foras de Assad. Na Lbia, part idrios de Assad e m em bros do Hezbollah tem com um ente ent rado em conflito. I srael e Turquia j responderam com aes m ilitares lim itadas.

    O conflito Sr ia j m atou m ais de 100 m il pessoas, deflagrando um verdadeiro problem a hum anitr io, que provocou um a onda de crt icas e sanes econm icas cont ra o regim e sr io. Mas qualquer iniciat iva m ais efet iva vinha sendo bloqueada no Conselho de Segurana da ONU, tendo em vista os poderes de veto de Rssia e

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    China. Com o vim os, a Rssia o grande aliado da Sr ia, justamente por seus interesses econm icos e geopolt icos.

    As autoridades sr ias sem pre rest r ingiram a atuao de part idos polt icos de oposio e at ivistas. Por essa razo, analistas avaliam que esses grupos t iveram um papel pouco preponderante na ecloso do levante popular. Porm , m edida que as m anifestaes ganharam contornos nacionais, os grupos de oposio com earam a declarar seu apoio s reivindicaes dos m anifestantes e, em outubro do ano passado, anunciaram a formao de uma frente unida, o Conselho Nacional Sr io (CNS) , com posto, em sua m aioria, pela com unidade de m uulm anos sunitas, h dcadas perseguida por Assad.

    O CNS liderado pelo dissidente sr io Burhan Ghalioun, atualm ente radicado em Paris, e pela I rmandade Muulmana. A principal frente de oposio sr ia, no entanto, no conta com o apoio dos cr istos e dos alautas, que, juntos, correspondem a 10% da populao sr ia e at agora tm se m ant ido leais ao governo. A prim azia do CNS, todavia, tem sido desafiada pelo Com it de Coordenao Nacional (CCN) , um bloco de oposio liderado por ant igos dissidentes do regim e, alguns dos quais so avessos presena de islam itas no CNS.

    A desunio frustou a com unidade internacional. Em meados de m aro deste ano, os grupos de oposio concordaram em colocar suas diferenas de lado e se com prom eteram a at r ibuir ao CNS o papel "de inter locutor e representante form al da populao sr ia" . Ainda assim , a frente de oposio tem t ido dificuldade de angariar o

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    apoio do Exrcito Livre Sr io (ELS) , que reivindicou a autor ia do atentado cont ra a cpula de segurana de Assad.

    No dia 21 de agosto, depois de um suposto ataque com arm as qum icas do governo sr io a rebeldes, m atando mais de m il civis, ent re eles muitas cr ianas, a possibilidade de um a interveno externa foi am pliada. I m agens de civis m ortos ou sendo atendidos em desespero foi am plam ente com part ilhada e divulgada pela internet . O presidente norte-americano, Barack Obama, havia afirm ado, em 2012, que o uso de arm as qum icas no seria tolerado. Com o ataque, Obam a acelerou as negociaes e afirm ou a interveno est ratgica dos EUA na Sr ia, contudo ele deixou a cargo do Congresso a aprovao.

    Especialistas apontam a Sr ia com o um dos pases m ais im portantes do Oriente Mdio, uma vez que temem um "efeito-r icochete" em naes vizinhas devido proxim idade do governo de Assad com grupos com o o Hezbollah, no Lbano, e o Ham as, nos terr itr ios autnom os da Palest ina. O pas tam bm um dos principais aliados do I r, arqui- inim igo dos Estados Unidos, de I srael e inclusive da Arbia Saudita, o que pode levar qualquer conflito armado na regio a uma crise de grandes propores internacionais.

    4 . Questo diplom t ica: senador boliviano no Brasil

    O senador boliviano Roger Pinto, de 53 anos, opositor do presidente Evo Morales, chegou ao Brasil sem ter salvo-conduto do governo para deixar a Bolvia. O parlam entar esteve por 455 dias asilado na representao brasileira em La Paz e cruzou a fronteira

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    aps uma viagem de 22 horas em carro da em baixada, em operao de responsabilidade do diplom ata Eduardo Saboia, com apoio de fuzileiros navais.

    Na Bolvia, Roger Pinto um advogado e pecuarista que ocupou vrios cargos pblicos foi condenado no m s de junho a um ano de priso por "abandono do dever" e "dano econm ico ao Estado". Ele alegou, no entanto, que a deciso foi "polt ica" e que estava sendo perseguido pelo governo de Evo Morales. O parlam entar enfrenta cerca de 20 processos na Just ia boliviana, ent re eles aes por corrupo, desm atam ento, venda irregular de terras do Estado para part iculares, desacato, e conspirao.

    Roger Pinto Molina um dos principais parlam entares de oposio ao governo do presidente boliviano, Evo Morales. Alegando perseguio polt ica, desde 8 de junho de 2012 ele vivia na em baixada brasileira na Bolvia em condio de asilado. Segundo o governo boliviano, o pedido de asilo foi para no responder na Just ia a cr im es de danos econm icos ao Estado calculados em pelo m enos US$ 1,7 m ilhes.

    A condio para deixar a Bolvia com dest ino ao Brasil era o presidente Evo Morales conceder um salvo-conduto, que um a perm isso dada a determ inada pessoa para que ela t ransite pelo terr itr io com a segurana de no ser presa. A principal polm ica sobre o caso est no fato de Molina ter sado sem receber o salvo-conduto, com o apoio de autor idades brasileiras, e sobre a legit im idade de quem decidiu pela ao.

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    Para chegar ao Brasil, Pinto Molina saiu de carro de La Paz e seguiu at Corumb (MS) . O percurso de mais de 20 horas foi feito por um carro da em baixada brasileira. A autorizao foi dada pelo chefe de chancelaria, m inist ro Eduardo Saboia, que subst itui tem porariam ente o em baixador Marcelo Biato. De Corum b, Molina seguiu para Braslia de avio. O parlam entar boliviano desem barcou dom ingo, 25 de agosto, no Aeroporto de Braslia, acom panhado pelo senador Ricardo Ferrao (PMDB-ES) , presidente da Com isso de Relaes Exteriores.

    O encarregado de negcios da em baixada da Bolvia, Eduardo Saboia, estava no com ando da em baixada com a ausncia do em baixador, podendo tom ar a deciso de t razer o senador boliviano ao Brasil, conform e colocou o coordenador de relaes internacionais das Faculdades Rio Branco, Gunther Rudzit , em ent revista ao site G1. O professor no acredita, porm , que o diplomata iniciasse a ao sem que houvesse negociao em andam ento com as autoridades brasileiras.

    Aps o envolvim ento da diplomacia brasileira na fuga do senador boliviano, o m inist ro das Relaes Exteriores, Antonio Pat r iota, pediu dem isso presidente Dilm a Rousseff, conform e o que fora divulgado pelo governo brasileiro. Para o lugar de Pat r iota foi indicado o carioca Lus Alberto Figueiredo, diplomata de carreira que integra o quadro do I tam araty desde 1980. A dem isso de Pat r iota foi mot ivada exatam ente pela operao que t rouxe o senador boliviano Roger Pinto Molina ao Brasil. O episdio foi o estopim de um a relao j desgastada ent re Pat r iota e a presidente Dilm a Rousseff.

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    O novo m inist ro das Relaes Exteriores exercia a representao do Brasil j unto ONU (Organizao das Naes Unidas) . No ano passado, Figueiredo chefiou a representao brasileira na Conferncia das Naes Unidas sobre Desenvolvim ento Sustentvel, Rio+ 20, realizada no Rio de Janeiro.

    5 . Diretor brasileiro na OMC

    O brasileiro Roberto Azevdo assum iu, em 1 de setem bro de 2013, a direo-geral da Organizao Mundial do Com rcio (OMC) , o rgo m xim o do com rcio internacional. Ele o sexto diretor-geral da organizao e ficar no cargo por quat ro anos. Ele foi escolhido para a funo em m aio deste ano. O principal desafio de Azevdo ser desbloquear as negociaes da Rodada do Desenvolvim ento de Doha para liberalizar o com rcio m undial, lanadas em 2001 e estagnadas h anos.

    Roberto Azevdo, escolhido para o cargo de diretor-geral da Organizao Mundial do Com rcio (OMC) , ser o pr im eiro brasileiro e o pr imeiro lat ino-am ericano frente do rgo que responsvel por supervisionar as t rocas com erciais em todo o globo e que , junto com ONU (Organizao das Naes Unidas) , FMI (Fundo Monetrio I nternacional) e Banco Mundial, um dos pr incipais organism os da polt ica internacional.

    Diplom ata de carreira, Azevdo tem vasta experincia em com rcio global e conhece a OMC a fundo. Desde 2008, ele o representante perm anente do Brasil na organizao e esteve

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    frente do contencioso vencido pelo Brasil cont ra os Estados Unidos pelos subsdios do algodo e tam bm da vitr ia brasileira sobre a Unio Europeia pelos subsdios exportao de acar.

    Azevdo subst ituir o francs Pascal Lam y na direo-geral do rgo e ter um mandato de quat ro anos. Lam y, no cargo desde 2005, term inou o m andato ao final de agosto. O novo diretor da OMC foi escolhido m ediante consulta aos 159 pases m em bros. Nove candidatos se apresentaram para suceder Lam y. No fim de abril, a OMC com unicou que t inham passado fase final apenas Azevdo e o m exicano Herm nio Blanco, que acabou derrotado pelo brasileiro.

    A escolha de Azevdo para subst ituir o francs Pascal Lam y no com ando da OMC representa tambm uma vitr ia do governo brasileiro. Durante a cam panha, o brasileiro visitou m ais de 60 pases. Um website foi lanado para prom over sua candidatura. A presidente Dilm a Rousseff part icipou das negociaes, dando telefonem as e conversando com os lderes m undiais. Em bora a vitr ia do Brasil seja m ais sim blica, um a vez que o papel de Azevdo ser zelar pelos interesses da OMC e no os do pas, a expectat iva do I tam araty de que a conquista do cargo ajude a dar m ais visibilidade a tem as que interessam ao Brasil e a projetar o pas no cenrio internacional.

    O prprio Azevdo reconhece que o "sistem a com ercial est enfraquecido pela com pleta paralisia" das negociaes de Doha, iniciadas em 2001 para facilitar o com rcio m undial, m as em perradas desde 2008 devido s divergncias em relao questo agrcola. Pases em desenvolvim ento reivindicam m aior

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    acesso de seus produtos agrcolas nos pases r icos e condicionam a isso qualquer out ra discusso com o a abertura de seus m ercados aos produtos indust r iais dos pases desenvolvidos.

    Out ro desafio que o brasileiro ter de enfrentar na OMC a m ult iplicao de acordos bilaterais em vigor - j so m ais de 300 - , causada pela falta de pactos m ult ilaterais. A Unio Europeia, por exem plo, discute atualm ente acordos com Japo e ndia e Estados Unidos. O protecionism o com ercial, que tende a aum entar em pocas de cr ise econm ica, tam bm out ro im portante ent rave que deve ser enfrentado por Azevdo. O francs Pascal Lam ressaltou inm eras vezes que as barreiras protecionistas estariam aum entando, com im pacto negat ivo para o com rcio m undial. O Brasil tam bm foi acusado de protecionism o aps ter aum entado o I PI ( I mposto sobre Produtos I ndust r ializados) dos carros im portados.

    6 . Espionagem norte- am ericana

    Prim eiro, com o vim os, foi o caso do ex- tcnico da CI A Edward Snowden, que revelou segredos de segurana dos Estados Unidos e acusado pelo pas de espionagem . Na verdade, vrios out ros casos sem elhantes j haviam ocorr ido, dent re eles o que levou condenao de um soldado norte-am ericano por vazar vdeos e docum entos m ilitares para o Wikileaks. As inform aes vazadas por Snowden perm it iram im prensa internacional detalhar alguns program as de vigilncia do governo am ericano cont ra a populao ut ilizando servidores de em presas com o Google, Apple e Facebook e tam bm cont ra diplom atas e governos da Unio Europeia, que

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    reagiram de form a negat iva. H ainda docum entos que m ost ram aes de espionagem em diversos pases da Am rica, incluindo o Brasil.

    Snowden teve acesso s inform aes que vazou para a im prensa quando prestava servios terceir izados para a Agncia de Segurana Nacional (NSA) no Hava. Ao procurar os jornais, ele deixou o estado e seguiu pr im eiram ente para Hong Kong, de onde seguiu dias depois para Moscou. O jornal br itnico "The Guardian" publicou a pr im eira reportagem sobre os program as de espionagem dos Estados Unidos, em junho de 2013, m ost rando que a Agncia Nacional de Segurana coleta informaes sobre ligaes telefnicas de m ilhes de americanos diar iamente e que tambm acessa fotos, em ails e videoconferncias de internautas que usam os servios de em presas am ericanas, com o Google, Facebook e Skype. A reportagem foi assinada pelo jornalista norte-am ericano Glenn Greenwald.

    O brasileiro David Miranda, companheiro de Greenwald, ficou det ido em agosto por quase nove horas no Aeroporto de Heathrow em Londres. David Miranda t inha se encont rado com pessoas ligadas a Snowden. Ele ficou ret ido com base na lei ant iterror br itnica.

    O brasileiro David Miranda voltava de um a viagem Alem anha em direo ao Brasil e deveria fazer apenas um a escala em Londres. Mas, ao desem barcar no Aeroporto de Heathrow, foi det ido pelas autoridades. No aeroporto, o brasileiro ficou na rea interna. Depois de ser interrogado, ele t rocou de term inal para em barcar para o

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    Brasil, m as no teve contato com os out ros passageiros. Enquanto aguardava o voo, ficou num a sala separada com out ras duas pessoas. A polcia ressalta que Miranda no foi preso. A Lei de Combate ao Terror ism o ent rou em vigor no ano 2000 na Gr-Bretanha e perm ite que um a pessoa seja det ida por at 9 horas para interrogatrio. O brasileiro ficou 8 horas e 55 m inutos sob custdia das autoridades.

    Alm de toda essa situao envolvendo direta ou indiretam ente Snowden, agora documentos classificados como ult rassecretos, que fazem parte de um a apresentao interna da Agncia de Segurana Nacional (NSA, na sigla em ingls) dos Estados Unidos, most ram a presidente Dilm a Rousseff e o que seriam seus principais assessores com o alvo direto de espionagem da NSA. Um a reportagem de Snia Bridi e Glenn Greenwald m ost rou com o o m aior sistem a de espionagem do m undo est de olho no Brasil e com o a NSA consegue m onitorar as com unicaes no cent ro do poder, em Braslia, inclusive da presidente Dilm a Rousseff.

    O jornalista Glenn Greenwald foi quem recebeu os papis das m os de Edward Snowden - o ex-analista da NSA que deixou os EUA com docum entos da agncia com a inteno de divulgar o sistem a de espionagem am ericano no mundo. Greenwald afirmou que recebeu o docum ento na prim eira sem ana de junho, quando esteve com Snowden em Hong Kong. Segundo o jornalista, Snowden ter ia lhe dado um pacote com diversos docum entos com prabatrios das espionagens.

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    Ainda de acordo com o jornalista, possvel afirm ar que Dilm a tam bm foi m onitorada, e no apenas que houve um projeto de espionagem , porque h indicaes no docum ento de que no esto planejando, m as, sim , " festejando o sucesso da espionagem ". Nm eros de telefone, e-m ails e I Ps ( ident ificao individual de um com putador) ter iam sido m onitorados. O m aterial apresentado por Greenwald cita o m todo de espionagem aplicado s com unicaes da presidente com o "um a filt ragem sim ples e eficiente que perm ite obter dados que no so disponveis de out ra form a. E que pode ser repet ido .

    Ainda segundo os docum entos, uma estao de espionagem da NSA funcionou em Braslia pelo m enos at 2002. Os dados apontam ainda que a em baixada do Brasil em Washington e a representao na ONU, em Nova York, tam bm podem ter sido m onitoradas. O governo brasileiro recebeu com "grave preocupao" a not cia sobre espionagem dos EUA com unicao elet rnica dos brasileiros. Out ros pases da Am rica Lat ina tam bm so m onitorados, segundo os dados. De acordo com o jornal, situaes sim ilares ocorrem no Mxico, Venezuela, Argent ina, Colm bia e Equador. O interesse dos EUA no seria apenas em assunto m ilitares, m as tam bm em relao ao pet rleo e produo de energia.

    7 . Resum o de Atualidades

    x Em 2008, os Estados Unidos at ravessaram um a forte cr ise que teve or igem no m ercado im obilir io do pas. Essa cr ise do m ercado im obilir io, por sua vez, gerou um a cr ise no

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    sistem a de crditos norte-am ericanos e essa, em um a espcie de efeito dom in, at ingiu o sistem a de crditos m undial e o m ercado financeiro de m aneira global. Percebam , portanto, que toda a econom ia integrada.

    x A cr ise financeira basicamente se iniciou com os bancos em prestando dinheiro para clientes subprim e que poster iorm ente dem onst rar iam no ter condies de pagar. Essa situao levou falncia de im portantes bancos, com o, por exem plo, o Lehm an Brothers caso este o m ais fam oso. Em um m undo globalizado, se a economia da m aior potncia econmica at ingida, no dem ora m uito para a econom ia do resto do m undo seja at ingida tam bm .

    x A China se consolidou com a principal parceira com ercial do Brasil. Em 2012, a China fechou o ano como principal or igem das im portaes e dest ino das exportaes brasileiras. Segundo dados do Ministr io do Desenvolvim ento, I ndst r ia e Com rcio Exterior, as im portaes provenientes do pas asit ico responderam por 15,3% de todas as com pras externas feitas em 2012 pelo Brasil.

    x O Mercosul pode ser considerado um a espcie de unio aduaneira; contudo, tal bloco, tem sido classificado como unio aduaneira incom pleta (ou imperfeita) , pois nele ainda circulam produtos com tar ifas dist intas ent re os pases. Muitos alunos acreditam que o Mercado Com um do Sul (MERCOSUL) classificado com o m ercado com um , m as na

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    verdade t rata-se de uma unio aduaneira ( imperfeita ou incom pleta) .

    x Destaco que, desde 31 de julho de 2012, a Venezuela passou a integrar o Mercosul isso vem sendo reiteradam ente cobrado em provas de Atualidades. O Mercosul foi estabelecido em 1991, a part ir da assinatura do Tratado de Assuno. Contudo, as or igens desse bloco so um pouco anteriores, j que em 1985 houve a cham ada Declarao de I guau, na qual ocorreu a form alizao da cooperao econm ica e com ercial ent re o Brasil e a Argent ina.

    x O Conselho de Segurana da ONU se d com a reunio de quinze m em bros, dez dos quais so rotat ivos e out ros cinco so perm anentes. Atualm ente, so m em bros perm anentes do Conselho de Segurana os Estados Unidos, a Rssia, a Frana, a China e o Reino Unido. Ser m em bro perm anente d a cada um desses pases o poder de vetar as decises. Suponham os, que, dos 15 m em bros do Conselho, 14 votem a favor de determ inada m edida e um vote cont ra. Se esse pas que votou cont ra for um dos m em bros perm anentes, a m edida no ser aprovada. Recentem ente, a proposta de interveno m ilitar na Sr ia no foi aprovada; pois, cont ra ela votaram a Rssia e a China.

    x Questo que vem sendo reiteradam ente cobrada em prova a que quest iona se o Brasil tem ou no pretenses de ingressar no Conselho de Segurana da ONU. A resposta

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    afirm at iva. O Brasil v isa a se tornar m em bro perm anente de tal Conselho. Out ros pases como Japo, ndia e Alem anha tam bm pleiteiam essa ent rada.

    x A Palest ina tornou-se observador no m em bro na ONU. Apesar dos protestos de Estados Unidos e I srael, esse significou um passo em direo ao reconhecim ento do Estado da Palest ina. O Brasil apoiou a Palest ina naquela questo.

    x A t roika form ada por t rs inst ituies: a Com isso Europeia, o Banco Cent ral Europeu (BCE) e o Fundo Monetrio I nternacional (FMI ) .

    x O ano de 2013 assist iu m orte de um sm bolo do neoliberalismo: a ex-prim eira-m inist ra br itnica Margaret Thatcher, conhecida com o dam a de ferro . A sua m orte causou vaias e aplausos, ou seja, m anifestaes diam etralm ente opostas pelo Reino Unido e por todo o m undo. Tal repercusso dem onst ra a im portncia de Thatcher, que deixou o poder h duas dcadas, para a polt ica e economia m undial.

    x A part ir dos anos 1990, a Amrica Lat ina assist iu ao fenm eno da cham ada onda verm elha , com a eleio de novos governos de esquerda em diversos pases. Porm, m uitas das vezes, esses governos est iveram m ais prxim os de prt icas populistas e clientelistas do que propriam ente de prt icas socialistas.

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    x O grupo bolivariano (esquerda bolivariana) form ado por pases que se ope ao neoliberalismo, com destaque para Venezuela e Bolvia. Nesse sent ido, foi fundado a Aliana Bolivariana (Alba) , cujos m em bros so, alm da fundadora Venezuela, Bolvia, Cuba, Nicargua e Equador.

    x A Venezuela possui um a econom ia baseada na produo de pet rleo, sendo a 13 m aior produtora m undial. Apesar de no ser a m aior produtora de pet rleo do mundo, em 2010, a Venezuela passou a ser considerada com o a possuidora da m aior reserva do planeta, de acordo com a Organizao dos Pases Exportadores de Pet rleo, ult rapassando as reservas da Arbia Saudita. A Venezuela no a m aior produtora de pet rleo, m as possui a m aior reserva dele.

    x Em dezem bro de 2010 um jovem tunisiano, desem pregado, ateou fogo ao prprio corpo como manifestao cont ra as condies de vida no pas. Ele no sabia, m as aquele ato desesperado, que culm inou com a sua prpria morte, foi o incio do que vir ia a ser cham ado m ais tarde de Prim avera rabe. Protestos se espalharam por toda a Tunsia, o que levou o ento presidente Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a Arbia Saudita apenas dez dias depois. Ben Ali estava no poder da Tunsia desde novem bro de 1987.

    x Em dezem bro de 2010 um jovem tunisiano, desem pregado, ateou fogo ao prprio corpo como manifestao cont ra as condies de vida no pas. Ele no sabia, m as aquele ato desesperado, que culm inou com a sua prpria morte, foi o

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    incio do que vir ia a ser cham ado m ais tarde de Prim avera rabe. Protestos se espalharam por toda a Tunsia, o que levou o ento presidente Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a Arbia Saudita apenas dez dias depois. Ben Ali estava no poder da Tunsia desde novem bro de 1987.

    x A eleio presidencial de 2013, no I r, acabou dando a vitr ia Hassan Rouhan, candidato que no figurava ent re os favoritos no incio da cam panha. Rouhan foi eleito ainda em prim eiro turno. A pr incipal autoridade do I r, contudo, no o presidente eleito, m as sim o lder suprem o religioso, o que configura o regim e iraniano como uma teocracia. Atualm ente, aiatol Ali Khamenei ocupa esse posto.

    x Quando Bashar al Assad assum iu o governo em 2000, havia um a grande expectat iva de que ocorrer ia o incio de um processo de abertura polt ica, j que ele estudou na I nglaterra e ter ia uma viso de mundo mais aberta do que a de seu pai. Contudo, essa expectat iva no se confirm ou. Com as revolues da Tunsia e do Egito, a Sr ia viu os protestos ganharem as ruas em m aro de 2011. Desde ento, Bashar al-Assad envia t ropas m ilitares para reprim ir as m anifestaes e acusa os m anifestantes de terror ism o. Com a violenta represso do governo, parte da populao pega em arm as a fim de derrubar a ditadura dos al-Assad e, nesse m ovim ento, os rebeldes sr ios tm conseguido o apoio de governos no exter ior.

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    x Aps a enorm e expanso econm ica que a China obteve nos lt im os t r inta anos, quando o PI B chins cresceu em m dia 10% ao ano, o ano de 2012 decepcionou e 2013 dever repet ir a decepo do ano anterior. Maior exportadora do mundo, a econom ia chinesa m ost rou significat iva queda nas vendas externas e reduo na at ividade indust r ial, reflet indo o mom ento de dificuldades econmicas da Unio Europeia e dos Estados Unidos.

    8 . Questes com entadas

    1 - ( Esaf Ministr io da Fazenda 2 0 1 3 ) A im prensa not icia , na prim eira quinzena de julho de 2 0 1 3 , que, quinze anos aps o incio das invest igaes, o governo da Sua devolveu ao Brasil 4 ,7 m ilhes de dlares que estavam depositados em Genebra em nom e do ex- juiz Nicolau dos Santos Neto. Outro envolvido no processo, Luiz Estevo, teve cassado seu m andato de senador em 2 0 0 0 . O