Aula Fisiologia Digestiva Dos Animais Não Ruminantes

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  • 8/20/2019 Aula Fisiologia Digestiva Dos Animais Não Ruminantes

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    FISIOLOGIA DIGESTIVA DOS ANIMAIS NÃORUMINANTES

    Doutorando:Antônio Hosmylton Carvalho Ferreira

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

    DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA

    Disciplina: Nutrição de animais não ruminantes

     Agosto/2012

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    INTRODUÇÃO

    O sistema digestório é a porta de entrada para osnutrientes chegarem ao sistema circulatório

     A digestão reduz os alimentos a pequenasmoléculas (nutrientes) para que sejam absorvidas

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    PARA QUE SERVE OS NUTRIENTES

    Via glicolítica

    2 ATPs/glicose(ausência O2)

    38 ATPslíquidos/glicose

    Insulina ↑

    permeabilidade damembrana à glicose

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    Na formação de uma ligação peptídicanecessita de 0,5 a 4 Kcal dependendo

    dos aminoácidos que serão ligados

     A oxidação total da glicose libera 686 Kcal/mol

    (Bomba calorimétrica)

     A hidrolise do ATP a ADP + Pi libera 7,3 Kcal/mol

    H 2 O

    1 mol

    6,02 x 1023 

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    PARA QUE SERVE OS NUTRIENTES 

     Produção deenergia

    Reparação detecido

    Regulação dereação biológicas

     Crescimento

     Reprodução Produção

     Trabalho

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    TRÊS TIPOS BÁSICOS DE SISTEMA DIGESTÓRIO

    Não-ruminantes

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    Hábito Alimentar

    Carnívoros Onívoros Herbívoros

    FermentaçãoPré-Gástrica

    FermentaçãoPós-Gástrica

    CecalCólica Cecal

    Ruminantes

    Equinos Coelhos

    Suínos Aves

    Caninos

    e felinos

    Ceco funcional

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     CARACTERÍSTICAS DO TGI DOS MONOGÁSTRICOS Baixa capacidade de armazenamento de alimentos

    Deve ter acesso contínuo ao alimento

    Rápida taxa de passagem Os nutrientes devem estar prontamente disponíveis para aproveitamento

    Baixa capacidade de digerir alimentos fibrosos Reduzida microbiota no ceco e cólon

    Baixa capacidade de síntese gastrintestinal Todos os nutrientes exigidos para o máximo desempenho devem estar

    presentes na dieta

    Digestão (prioritariamente) enzimática Enzimas proteolítica, lipolítica e amilolítica

    Maior eficiência de aproveitamento dos alimentosconcentrados da dieta

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    FUNÇÕES GERAIS DO TGI

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    CAPACIDADE DO TGI DOS ANIMAIS

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    SISTEMADIGESTÓRIO E

    ORGÃOS ACESSÓRIOS

    Órgãos acessórios ao TGI:glândulas salivares, fígado

    e pâncreas

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    FUNÇÕES DA CAVIDADE ORAL 

    Lábios, bico, dentes,língua, mandíbula

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    FATORES QUE AFETAM A DIGESTÃO

    Mecânicos: Apreensão, mastigação, deglutição, motilidade gástrica eintestinal e a defecação

    Secretórios: Glândulas digestivas (salivares, gástricas, intestinas,pâncreas, fígado) – sucos gástrico, duodenal, pancreático e entérico

    Químicos: Enzimas, ácidos e substâncias tamponantes (bicarbonato)

    Microbiológicos: Processos fermentativos que ocorre no cecofuncional de coelhos e equídeos

    Hormonais: Produzidos e secretados pelo TGI e órgãos acessórios

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    PAPILAS GUSTATIVOS

    Língua de suíno. Papilas gustativas: b,c,d, e

     AVE

    316 papilas: a maioriano palato superior einferior. 24 na porção

    posterior da línguaGanchrow e Ganchrow (1985) 

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    GLÂNDULAS SALIVARES 

    ou submaxilar

    Em aves

    MaxilaresPalatinas

    SubmandibularesLinguais

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    PRINCIPAIS GLÂNDULAS SALIVARES (MAMÍFEROS)

    Glândula Tipo de secreção Principais constituintesParótida Serosa água, enzimas, íons (Na+, K+, Cl-) 

    Submaxilar Mucosa ou mista Mucina (muco), mucina +enzimas , água

    Sublingual Mucosa ou mista Mucina (muco), mucina +enzimas , água

    Função: facilitar a mastigação, digestão e deglutição. Antibacteriana

    α-amilase e lisozima

    (99%)

    pH da saliva 6,5 a 7,3

    (Seromucosa)

    (Seromucosa)

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     Amilase salivar (α-amilase ou ptialina) Digere amido Presente ratos, porcos e em pássaros (ativa no papo) Ausente em ruminantes, cavalos, cães e gatos. Frangos?

    Lisozima Possui propriedades antibacterianas Lisa algumas ligações químicas da parede celular

    Lipase lingual (bucal)

     Digere gordura Presente em animais jovens - dieta láctea (bezerros) Desaparece em adultos

    ENZIMAS DAS GLÂNDULAS SALIVARES 

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    DEGLUTIÇÃO

     Reflexo iniciado com a presença do alimentos na cavidade oral Peristaltismo do esôfago leva o alimento ao estômago (ou papo)

    Papo  Apresenta glândulas mucosas Função Armazenar, lubrificar, umedecer e amolecer o alimento Pequena digestão de carboidratos por ação da α- amilase (inativa?) Fermentação por lactobacilos com produção de ácidos graxos voláteis

    Esôfago e papo (inglúvio ou divertículo)

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    ESTÔMAGO

     1º sítio de digestão Controla a liberação da ingesta (quimo) para o ID

     Promove quebra mecânica do alimento

     Digestão hidrolítica por ácidos e enzimas

     Principalmente de proteínas Produção de hormônio (Gastrina)

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    REGIÕES DO ESTÔMAGO - PARTE EXTERNA

    Cárdia – esfíncter na área de entrada

    Região fúndica (fundo)- porção emforma de cúpula do estômago

    Corpo - base arredondada. Junto aofundo forma a porção media (sujeita amaior distensão)

     Antro - porção constricta doestômago que se liga ao duodeno,através do esfíncter piloro

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    REGIÕES DO ESTÔMAGO - PARTE INTERNA

    Esofágica Não glandular

    Cárdica Secreta muco

    Fúndica (ou gástrica) Células parietais (oxínticas) – HCl

    Células principais – pepsinogênio

    Pilórica Muco, gastrina e bicarbonato

    Estômagode suíno

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    CÉLULAS PARIETAIS SECRETAM HCl

    (Bomba de H+e K+ oubomba de próton)

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    CÉLULAS PRINCIPAIS SECRETAM PEPSINOGÊNIO

     Precursor da pepsina (enzima proteolítica) Armazenado na forma de grânulos (zimogênios)

     Ativado na luz gástrica

     A formação do zimogênio e posterior ativação é necessária porque asenzimas ativas poderiam digerir e destruir as células que as sintetizam

    Proenzimasinativas

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     Ocorre em presença de HCl no lúmen gástrico

     Ideal: pH 1,8 – 3,5

    Muco e HCO3- liberados no suco gástrico protegem a mucosa derevestimento do estômago contra a ação da pepsina e do HCl

     ATIVAÇÃO DO PEPSINOGÊNIO A PEPSINA

    Mecanismo de liberação do pepsinogênio

     Não completamente elucidado

    Provavelmente controlado pelos mesmos mecanismos reguladores dasecreção de HCl Gastrina, acetilcolina e histamina

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      O EG é regulado pela atividadeintegrada do estômago proximal, antro,

    piloro e duodeno

    Nutrientes no duodeno retarda o EGatravés do relaxamento do fundo,

    suprime as pressões no antro e reduz aabertura do esfíncter pilórico

    Esta inibição é mediada por hormônios,sobretudo a CCK

    ESVAZIAMENTO GÁSTRICO (EG)

    A velocidade de EG é influenciada pelas características químicas efísicas do alimento: pH, volume, temperatura e osmolaridade

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    CONTROLE ENDÓCRINO DO EG

    Células secretoras do duodeno

    Células I

     Sensibilizadas por gorduras e peptonas Secretam CCK no sanguePromove o fechamento do esfíncter pilórico e

    diminui a motilidade gástrica Contrai a vesícula biliar Promove a secreção enzimática do pâncreas

    Células S

     Detectam o baixo pH no duodeno Secretam secretina no sanguePromove o fechamento do esfíncter pilórico e

    estimula o pâncreas a secretar bicarbonato Aumenta o pH do quimo para 7,4 a 7,8 Inicia no duodeno a hidrolise enzimática de

    gorduras e peptonas

    Células secretoras do estômagoCélulas parietais (região fúndica) Secretam HCl, sob estímulo da gastrina,histamina e acetilcolina

    Células G (região do antro)Secretam gastrina, aumenta a motilidade

    gástrica

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    PROVENTRÍCULO – ESTÔMAGO GLANDULAR

    Células mucosas simples

     MucoCélulas oxintopépticas Muco, HCl e pepsinogênio pH 4

     Apesar da secreção de HCl e enzima, aproteólise ácida ocorre mais na moela

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     Atua reduzindo o tamanho das partículas – similar a mastigação de mamíferos

     Paredes grossas e epitélio cornificado

    Membrana na superfície interna (coilínea) com função de proteção

    Não secreta enzimas, mas o suco gástrico age sobre a ingesta na moela

    MOELA – ESTÔMAGO MUSCULAR

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    INTESTINO DELGADO

    Composto por 3 segmentos Duodeno

    Recebe bile e secreções pancreáticas Sítio ativo de digestão e absorção

    Jejuno Sítio ativo de absorção de nutrientes

    Íleo Sítio ativo de absorção e reabsorção

     Água, vitaminas e minerais

    Presença de algumas bactéria Fermentação 

    Maior sítio de digestão e absorção de nutrientes

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    TRATO DIGESTÓRIO DOS SUÍNOS

    duodeno

    Jejuno

    Íleo

    Cólon Ascendentehelicoidal

    Ceco

    CólonTransversoCólon

    Descendente

    Reto

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    TRATO DIGESTÓRIO DAS AVES

    Divertículode Meckel

    Ponto de junção dosaco vitelino (gema)com o pinto, durantea embriogênese e 1ª

    semana de vida

    Cólon

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    ESTRUTURA DO INTESTINO

     A parede do intestino écomposta, basicamente,por quatro camadas(túnicas) concêntricas

    Mucosa Submucosa

    Muscular externa

    Serosa ou adventícia

    Ê

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    CAMADAS CONCÊNTRICAS

    Lâminaprópria

    (Muscularis mucosae)

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    CÉLULAS DA MUCOSA INTESTINAL

    ENTERÓCITOS Contém microvilosMitose na criptas - migração para

    a extremidade do viloParticipa da digestão e absorção

    de nutrientes

    CÉLULAS CALICIFORMES Ou cél. de GobletMais esparsas na superfície do

    viloProduzem glicoproteínas (muco)

    que protege o vilo

    CÉL. ENTEROENDÓCRINASSecretam hormônios:

    polipeptídeo inibidor gástrico,secretina, colecistocinina

    Vilos ≠ Microvilos 

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    LinhagensAltura dovilo (mm)

    Área do vilo(mm2)

    Profundidadeda cripta (mm)

    Taxa de migraçãodo enterócito µm/h

    Não

    selecionada

    0,85 0,78 0,20 10,5

    Selecionada 1,31 2,27 0,27 14,0

    Efeito da seleção de frangos de corte (para crescimento) sobre a estruturae cinética dos enterócitos duodenais

    Smith et al. (1990)

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    VariáveisTemperatura (ºC)

    22 35

    Vilos do jejuno

     Altura (µm) 938 762

    Peso úmido (g/cm) 0,230 0,170

    Peso seco (g/cm) 0,058 0,040

    Peso seco/Peso úmido 0,260 0,250

    Intestino delgado

    Comprimento total (cm) 138 130

    Peso úmido (g/cm) 41,30 32,10Peso seco (g/cm) 9,90 7,60

    Efeito do estresse por calor sobre a estrutura do intestinodelgado de frangos de corte

    Mitchel & Carlisle (1992)

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    DESENVOLVIMENTO DO TGIInicia na vida fetal e progride rapidamenteapós o nascimento

    Decorre de 2 eventos citológicos associados

     Renovação (proliferação e diferenciação) 

     Extrusão (perda celular) Ocorre com células do ápice dos vilos Vida média do enterócito 48 a 96 h

     TURNOVER

    Equilíbrio nos processos de proliferação -

    migração – extrusão

     Garante a manutenção do tamanho dos vilos

    Desequilíbrio causa modificações na altura dosvilos

    Maiorka, 2001

    Células das criptas após mitose se diferenciam migrandopara os vilos (adquirem as funções digestiva e absortiva)

    Zona dedescamação

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    ESTRUTURA DO VILO

    APRESENTA Capilar

     Vênula

     Vaso linfático Músculo liso

     Fibras nervosas

     Apenas uma camada de células separa o lúmenintestinal do sangue capilar

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    Camada delgada de glicoproteínas

    Funções

     Protege a membrana dos enterócitos

     Participação na digestão e absorção

     Assegura meio estéril aos processosque ocorrem na borda em escova

    Contém enzimas responsáveis pelahidrólise de nutrientes

    Presença de receptores que sãocapazes de ligar-se à patógenosmantendo a integridade da mucosaintestinal

    GLICOCÁLIX

    Prolongamentos dos enterócitos

    Bicamadalipídica

    OligossacarídeoGlicoproteínas

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    MUCO

     Função protetora contra a ação mecânica

     Ação lubrificante sobre alimentos sólidos A camada de muco protege a mucosa contra patógenos

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    Muco (glândulas de Brunner) – Lubrificante e protetor Enzimas da borda em escova Maltase, sacarase, lactase, dipeptidase etc

    Secreções pancreáticas

     Amilase, lipase, tripsina, quimotripsina, bicarbonato Bile

    SECREÇÕES PRESENTES NO ID

    Enterócito

    Ausente nas aves

    Enzimas de

    membrana e/ouinterior doenterócito

    Â

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    Glândulas intestinal ou Criptas de Lieberkühn

     Localizadas na base de cada vilosidade 

     Síntese de células da mucosa por mitose e enzimas

    Glândulas de Goblet (Células caliciformes)

     Espalhadas por todo intestino

     Secretam muco

    Glândulas duodenais ou de Brunner

     Localizadas na porção média dos vilos

     Secretam muco e fluídos (alcalinos)  Age como lubrificante e eleva o pH

     Protege a mucosa duodenal do HCl vindo do estômago

     Ausente nas aves

    GLÂNDULAS INTESTINAIS

    sacarase, maltase,

    lactase,dipeptidase, lipase

    Â

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    Glândula endócrina e exócrinaPâncreas endócrino  – Sintetiza hormônios

     Ilhotas de Langerhans (2%) - Possui três tipos de células Alfa - produz glucagon, em resposta a hipoglicemia (glicogenolise)Beta - produz insulina, em resposta aos níveis elevados de glicose sanguíneaDelta - produz somatostatina, controle da relação insulina/glucagon

    Pâncreas exócrino  – 98% da secreção tem origem exócrina - Secreta dois sucos

    Primeiro suco  Alcalino, rico íons HCO3-, Na+, k+, Cl- e água Aumentar o pH da ingesta - pH ótimo das enzimas pancreáticas

    Segundo suco  Rico em enzimas proteolíticas, lipolíticas e amilolíticas

    Localização

    Na alça duodenalComunica-se com duodeno através de duto (s) pancreático (s)

    PÂNCREAS

    Pâncreas de frango

    Atuam nometabolismo

    da glicose

    Â

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    PÂNCREAS

     Regulado por mecanismo nervosos e hormonais Responsável pela secreção de quase todas as

    enzimas necessárias á degradação dos alimentos

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    SECREÇÕES PANCREÁTICA

    e Ca2+ 

    Secretadapelo

    intestino

    Proteases

    Bicarbonato

    Zimogênios

    Õ

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     ATIVIDADES DAS ENZIMAS DIGESTIVA DOS LEITÕES

    A baixa digestão de gordura em leitões e pintos se deve mais a pouca produção de bile

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     A atividade enzimática varia com pH do meio Cada enzima tem uma variação ótima de pH

    BILE

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    Sintetizada no fígado (hepatócitos) Líquido verde, viscoso de pH 8,0 a 8,5 Armazenado na vesícula biliar - ausente no cavalo e rudimentar no coelho

    Chega ao lúmen duodenal Suínos – 1 duto (hepato-cístico e cístico entérico) Aves – 2 dutos (hepato-entérico e hepato-cístico e cístico entérico) 90 a 95% é reabsorvida e retorna ao fígado

     Ciclo enterocólico

    Constituição  Ácidos biliares (ác. glicocólico e taurocólico) Sais biliares (glicolato e taurocolato) Ácidos graxos Colesterol (precursor dos ác. biliares) Pigmentos (bilirrubina e biliverdina) Água, íons HCO3-, Na+, k+, Ca2+ 

    Função Emulsificação das gorduras e absorção de compostos lipossolúveis

    BILE

    O controle da bile é feito através do nervo vago e do

    hormônio colecistocinina-pancreozimina

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    PRINCIPAIS CARBOIDRASES NO TGI

    PRINCIPAIS LIPASES E PROTEASES NO TGI

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    ENZIMAS FONTE SUBSTRATO PRODUTOS

    Lipase ID e pâncreas Triglicerídeos2-monoglicerídeo, ác.

    graxos, glicerol

    Pepsina* Estômago Proteínas Polipeptídeos (peptonas)

    Enteroquinase Microvilos do duodeno Tripsinogênio Tripsina

    Tripsina* PâncreasProteínas e

    polipeptídeosPoli e oligopeptídeos

    Quimotripsina* Pâncreas

    Proteínas e

    polipeptídeos Poli e oligopeptídeos

    Carboxipeptidase* Pâncreas Polipeptídeos Oligopeptídeos e aas

    Elastase Pâncreas Elastina Peptídeos

     Aminopeptidase Mucosa intestinal(Gls. Brunner e Lieberkuhn)

    Peptídeos Tri, dipeptídeos e aas

    Dipeptidase Mucosa intestinal(Gls. Brunner e Lieberkuhn)

    Dipeptídeos aminoácidos

    NucleaseMucosa intestinal e

    pâncreas Ácidos

    nucléicos

    Nucleotídeos, basenitrogenada, pentose e

    grupo fosfato

    PRINCIPAIS LIPASES E PROTEASES NO TGI

    * Formas inativas: pepsinogênio, tripsinogênio, quimotripsinogênio, pro-carboxipeptidadase, pro-elastase

    HORMÔNIOS E PEPTÍDIOS QUE AGEM NO TGI

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    HORMÔNIOS E PEPTÍDIOS QUE AGEM NO TGIE PÂNCREAS (CONTROLE ENDÓCRINO)

    HORMÔNIOS E PEPTÍDIOS QUE AGEM

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    HORMÔNIOS E PEPTÍDIOS QUE AGEMNO TGI E PÂNCREAS (CONTROLE

    ENDÓCRINO)

    COLECISTOCININA

    HORMÔNIOS E PEPTÍDIOS QUE

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    HORMÔNIOS E PEPTÍDIOS QUE AGEM NO TGI E PÂNCREAS

    (CONTROLE ENDÓCRINO)

    HORMÔNIOS E PEPTÍDIOS QUE AGEM

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    Polipeptídioinibidor gástrico

    HORMÔNIOS E PEPTÍDIOS QUE AGEMNO TGI E PÂNCREAS (CONTROLE

    ENDÓCRINO)

    INTESTINO GROSSO

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    Divide –se em três segmentos Ceco (s) – Bolsa que enche e esvazia por um mesmo orifício Cólon Reto (nas aves cloaca)

    Função Recebimento de resíduos remanescentes da digesta do ID Digestão fermentativa de fibras (polissacarídeos)

     Produção de ácidos graxos voláteis Síntese de proteínas, vitaminas K e complexo B Absorção de água, eletrólitos e AGVs Excreção de resíduos

    Não há secreção de enzimasPossui células produtoras de muco

    INTESTINO GROSSO 

    No coelho, o ceco forma os cecotrofos, eliminados ereingeridos (cecotrofofagia)

    ÂNUS E CLOACA

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    Suínos - ânus

    Eliminação de fezes Aves - Cloaca

    Câmara comum aos aparelhos digestório, urinário e reprodutor

     A defecação é controlada pelo sistema nervoso autônomo e

    sistema nervoso central

    Motilidade Mais lenta do que a do ID

    Menos frequente

     ÂNUS E CLOACA

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    DIGESTÃO EM MONOGÁSTRICO

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    Domingos Urquiza de Carvalho Filho

    Contato: E-mail: [email protected] (86) 8803 6522 e (86) 9984 8355

    Doutorando em Ciência Animal - UFPIMédico Veterinário – FMS / GEVISA

    mailto:[email protected]:[email protected]