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26/11/2013 1 Geossistemas 1 BERTRAND, G. Paisagem e geografia física global - esboço metodológico. RA’E GA, n. 8, p. 141-152, 2004. (http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/raega/article/viewFile/3389/2718) BOLÓS I CAPDEVILA, M. Manual de ciencia del paisaje. Barcelona: Masson, 1992. MATEO-RODRIGUEZ, J. Geografía de los paisajes. La Havana: UC, 2000. MONTEIRO, C. A. F. Geossistemas: a história de uma procura. São Paulo: Contexto, 2000. SOTCHAVA, V. B. Por uma teoria de classificação de geossistemas de vida terrestre. São Paulo: IGEO/USP, 1978. TRICART, J. I. Paisagem e Ecologia. São Paulo: IGEO/USP, 1981. TROPPMAIR, H. Geossistemas e Geossistemas paulistas. Rio Claro, 2000. TROPPMAIR, H. Ecologia da paisagem: uma retrospectiva. Anais do I Fórum de Debates Ecologia da Paisagem e Planejamento Ambiental. Rio Claro: Unesp, 2000. (http://www.seb-ecologia.org.br/forum/art24.htm) TROPPMAIR, H..; Galina , M. H. Geossistemas. Mercator, v. 5, n. 10, p. 79-89, 2006. (http://www.mercator.ufc.br/index.php/mercator/article/view/69/44) O termo geossistema pode apresentar diferentes concepções: • Formação natural; • Funções terrestres complexas, incluindo a natureza, a população e a economia; • Qualquer sistema terrestre; • Qualquer objeto estudado pelas Ciências da Terra. 2 O enfoque geossistêmico está baseado Teoria Geral dos Sistemas. A partir dos anos 1960, muitos autores de diferentes escolas contribuíram para o desenvolvimento de conceitos e pesquisas sobre o geossistema: Sotchava, Strahler, Bertrand, Tricart, Chorley, Culling, Kennedy, Hagget, Hack, Stoddart, Terjung, Hidore, Troppmair, Christofoletti e Monteiro, entre outros. Os geossistemas são a representação da organização espacial resultante da interação dos componentes físicos da natureza (sistemas), aí incluídos clima, topografia, rochas, águas, vegetação e solos, dentre outros, podendo ou não estarem todos esses componentes presentes.

Aula Geossistemas TGP 2013

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Conceitos de geossistemas

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    Geossistemas

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    BERTRAND, G. Paisagem e geografia fsica global - esboo metodolgico. RAE GA, n. 8, p. 141-152, 2004.(http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/raega/article/viewFile/3389/2718)BOLS I CAPDEVILA, M. Manual de ciencia del paisaje. Barcelona: Masson, 1992.MATEO-RODRIGUEZ, J. Geografa de los paisajes. La Havana: UC, 2000.MONTEIRO, C. A. F. Geossistemas: a histria de uma procura. So Paulo: Contexto, 2000.SOTCHAVA, V. B. Por uma teoria de classificao de geossistemas de vida terrestre. So Paulo: IGEO/USP, 1978.TRICART, J. I. Paisagem e Ecologia. So Paulo: IGEO/USP, 1981.TROPPMAIR, H. Geossistemas e Geossistemas paulistas. Rio Claro, 2000.TROPPMAIR, H. Ecologia da paisagem: uma retrospectiva. Anais do I Frum de Debates Ecologia da Paisagem ePlanejamento Ambiental. Rio Claro: Unesp, 2000. (http://www.seb-ecologia.org.br/forum/art24.htm)TROPPMAIR, H..; Galina , M. H. Geossistemas. Mercator, v. 5, n. 10, p. 79-89, 2006.(http://www.mercator.ufc.br/index.php/mercator/article/view/69/44)

    O termo geossistema pode apresentar diferentesconcepes: Formao natural; Funes terrestres complexas, incluindo a natureza, a populaoe a economia; Qualquer sistema terrestre; Qualquer objeto estudado pelas Cincias da Terra.

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    O enfoque geossistmico est baseado Teoria Geral dosSistemas.

    A partir dos anos 1960, muitos autores de diferentesescolas contriburam para o desenvolvimento de conceitos epesquisas sobre o geossistema: Sotchava, Strahler, Bertrand,Tricart, Chorley, Culling, Kennedy, Hagget, Hack, Stoddart,Terjung, Hidore, Troppmair, Christofoletti e Monteiro, entreoutros.

    Os geossistemas so a representao da organizaoespacial resultante da interao dos componentes fsicos danatureza (sistemas), a includos clima, topografia, rochas, guas,vegetao e solos, dentre outros, podendo ou no estarem todosesses componentes presentes.

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    33Modelo de geossistema (Preobrazhenskii)

    44Modelo de geossistema (Beruchachvili)

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    II - BLOCO DE FATORES SOCIAIS E SUAS RELAESA - Produo

    B - Populao

    C - Recreao

    III - BLOCO SER HUMANO

    A - Espcie biolgica

    B - Personalidade social

    IV.- BLOCO SOCIEDADE E SUAS RELAESA - Percepo

    B - Avaliao

    C - Execuo das solues

    D - Tomada de decises

    MODELO ESQUEMTICO DE UM GEOSSISTEMA ANTROPO-ECOLGICORAIJ, E.L. Modelos en Geografa Mdica. Moscou: Editorial Nauka, 1984

    I - BLOCO DE FATORES NATURAIS E SUAS RELAES (PAISAGEM)A - Fatores climticos e relevoB - Fatores biogeoqumicos (naturais)C - Fatores biticosD - Fatores antrpicos (biogeoqumicos secundrios)

    Direo das relaes

    Limites do sistema antropo-ecolgico

    Limites do meio ambiente

    66Modelo de geossistema (Bols, 1992)

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    V. B. Sotchava (.., 1905-1978), diretor, de 1959 a 1976, doInstituto de Geografia de Moscou, da Academia Russa de Cincias,definiu os conceitos de modelo e de sistema, entre eles o de geossistema.

    http://irigs.irk.ru/

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    V.B. SOCHAVA. Introduo doutrina sobre os geossistemas (em russo) . Editorial Nauka, Filial de Siberia, Novosibirsk, 1978, 318 p.

    10

    Geossistema inclui todos os elementos da paisagem comoum modelo global, territorial e dinmico, aplicvel a qualquerpaisagem concreta.

    O geossistema o potencial ecolgico de determinadoespao no qual h uma explorao biolgica, podendo influirfatores sociais e econmicos na estrutura e expresso espacial.

    Tambm se preocupou com a classificao das paisagemem trs escalas de geossistemas: global ou terrestre, regional degrande extenso e topolgico.

    Sotchava tambm props trs conceitos:- meio: onde vive o homem e definido por ele;- natureza: o natural, sem a interveno do homem;- paisagem: engloba o todo, o meio e a natureza.

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    DEFINIO DE GEOSSISTEMA uma classe particular de sistemas

    dirigidos, sendo o espao terrestre de todas as

    dimenses, onde os componentes individuais da

    natureza se encontram numa relao sistmica uns

    com os outros e, com uma determinada integridade,

    interatuam com a esfera csmica e com a sociedade

    humana (Sotchava, 1978 ).

    PLANTEAMIENTOS FUNDAMENTALES DE LA TEORIA DE LOS GEOSSISTEMAS DE SOCHAVA O Geossistema um todo dialtico, com uma multiplicidade

    de relaes e de contradies.

    Os geossistemas absorvem os complexos bioecolgicos.

    Num geossistema se manifestam simultaneamente os

    processos da dinmica transformadora e a estabilizadora

    (homeostasia - tendncia necessria e presente para garantira existncia do sistema).

    Sotchava (1978 )

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    Apesar de priorizar a anlise do geossistema natural,Sotchava (1978) considerava valores sociais e econmicos:

    os geossistemas so fenmenos naturais, todavia osfatores econmicos e sociais, ao influenciarem suaestrutura e peculiaridades espaciais, devem ser tomados emconsiderao.

    Os txons ou nveis hierrquicos no so definidoscom preciso e deixam dvidas quanto s escalas. Definiu:

    - Unidades homogneas gemeros (Topologia);

    - Unidades diferentes - gecoros (Corologia).

    14

    EXEMPLOS DE GEMEROS PARA O BRASILDE ACORDO COM SOTCHAVA (1978)

    CATEGORIA DO GEMERO EXEMPLO DE GEMEROAspectos dos tipos do ambiente natural Paisagens da regio tropical

    Tipo do ambiente natural Formaes savnicasClasse Geoma Cerrado

    Subclasse do Geoma Planalto CentralGrupo do Geoma Campo cerrado

    Subgrupo do Geoma VeredasGeoma Vereda com buritis do rio Branco

    Rocha (2006)

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    EXEMPLOS DE GECOROS PARA O BRASILDE ACORDO COM SOTCHAVA (1978)

    CATEGORIA DO GECORO EXEMPLO DE GECOROZona Fsico-geogrfica Hemisfrio Sul

    Grupos de Regio Fsico-geogrfica Amrica do SulSubcontinente Brasil

    Regio fsico-geogrfica CerradoZonas Naturais ou Grupos de Provncias Planalto Central Brasileiro

    Subzona ou Provncia Campo-cerradoDistrito Campo-cerrado do Parque Nacional de Braslia

    Rocha (2006)

    1616

    Jean Tricart (1920-2003),professor da Universidade de Strasbourg,

    autor de Ecodinmica, inspirado nas

    concepes geoecolgicas de Troll,

    apresenta, entre outros, o conceito de

    unidades ecodinmicas, que est integrado

    ao conceito de ecossistema.No Brasil, em 1975, foi nomeado consultor do Projeto

    RADAMBRASIL, contribuindo para a elaborao de cartasgeomorfolgicas e desenvolvendo a metodologia para as pesquisassobre o Quaternrio em vrias regies do pas, em estudos visando oplanejamento do rio So Francisco, do Pantanal e do litoral da Bahia.Participou ainda de programas de pesquisas no Rio Grande do Sul,onde realizou estudos ecolgicos em colaborao com a UFRGS .

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    Segundo Tricart (1977),O conceito de sistema , atualmente, o melhor

    instrumento lgico de que dispomos para estudar os problemasdo meio ambiente. Ele permite adotar uma atitude dialticaentre a necessidade da anlise que resulta do prprioprogresso da cincia e das tcnicas de investigao e anecessidade, contrria, de uma viso de conjunto, capaz deensejar uma atuao eficaz sobre esse meio ambiente.

    Ainda mais, o conceito de sistema , por natureza, decarter dinmico e por isso adequado a fornecer osconhecimentos bsicos para uma atuao o que no o casode um inventrio, por natureza esttico.

    1818

    Tricart, que se preocupava com a qualidade ambiental,criticou as definies de Sotchava, principalmente porquefaltavam exemplos coerentes e claros. Alm das definies deSotchava serem um pouco vagas:

    - Geossistema como uma unidade dinmica com organizaogeogrfica prpria,

    - um espao que permite repartio de todos os componentesde um geossistema, o que assegura sua integridade funcional.

    Outra obra importante Ecogeografia e manejo rural,em co-autoria com Kiewietdejonge, na qual h forte enfoqueagronmico-ambiental e no planejamento agroambiental.

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    uma poro do espao caracterizada por um tipo de combinaodinmica e, por conseqncia, instvel, de elementos geogrficosdiferenciados fsicos, biolgicos e antrpicos que, ao atuardialeticamente uns sobre os outros, fazem da paisagem umconjunto geogrfico indissocivel que evolui em bloco, tanto sobos efeitos das interaes entre os elementos que a constituem,como sob o efeitos da dinmica prpria de cada um desseselementos considerados separadamente.

    Bertrand incorporou de forma clara e direta o elementoantrpico em sua definio de geossistema.

    Georges Bertrand

    Universidade de Toulouse Le Mirail

    definiu a paisagem como:

    20A paisagem como resultado da interao entre o potencial ecolgico, a exploraobiolgica e a ao antrpica. Adaptado de Bertrand (2004).

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    Bertrand define de forma diferente o geossistemadefinido por Sotchava. O geossistema uma unidade ou um nveltaxonmico na categorizao da paisagem:

    Zona Domnio Regio

    Geossistema Geofcies Getopo

    Ressalta a importncia da dinmica das diferentesunidades da paisagem do ponto de vista fisionmico. Tambm acartografia exerce papel importante. Considera a vegetao comoprincipal elemento integrador.

    2222BERTRAND, G. Paisagem e geografia fsica global - esboo metodolgico. Rae Ga, n.8, p.144-152, 2004

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    Bertrand define geofcies como um setorfisionomicamente homogneo, onde se desenvolve uma mesmafase da evoluo geral do geossistema; e, o getopo umamicroforma no interior do geossistema e dos geofcies amenor unidade geogrfica homognea diretamente discernvelao terreno -, uma particularidade do meio ambiente.

    Tanto no Geossistema quanto no geofcies, pode-sedistinguir o potencial ecolgico (combinao dos fatoresgeomorfolgicos, climticos e hidrolgicos) e a exploraobiolgica, isto , o conjunto dos seres vivos e o solo. Ogeofcies e o getopo so unidades de anlise.

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    O termo ecossistema refere-se a uma associao deorganismos vivos e substncias abiticas, ou seja, meio desubsistncia que forma um sistema e que ocupa um determinadoespao fsico ou territrio. Seu estudo est baseado somente nasrelaes e nos processos que tm ligao com os organismos,sendo complexos mono ou biocntricos. Nele, o meio naturalou seu suporte abitico so examinados pelas relaes queapresentam com os organismos. Em geral, o ecossistema estudado para se conhecer as propriedades do centro do sistema,seja constitudo pelos organismos vivos ou pelo homem.

    O geossistema tem um carter policntrico e poli-estrutural, geralmente apresentando um nmero maior decomponentes e relaes do que o ecossistema. Outro elementobsico que distingue o geossistema como conceito diferente doecossistema seu carter territorial ou espacial do sistema.

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    2525RAIJ (1975) in CAVALCANTI, Agostinho Paula Brito. & RODRIGUEZ, Jos Manuel Mateo. O meioambiente: histrico e contextualizao. So Paulo. 1997 . p. 9 26

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    GETOPO COMO UNIDADE BSICA

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    Das seis categorias de unidades da paisagem, Bertrand d

    uma maior ateno para o geossistema, uma unidade

    compreendida entre alguns quilmetros quadrados e algumas

    centenas de quilmetros quadrados, afirmando ser esta escala a

    que guarda a maior parte dos fenmenos mais interessantes para o

    gegrafo, constituindo tambm em uma boa base para os estudos

    de organizao por ser compatvel com a escala humana. Esboou

    uma interessante definio terica de geossistema considerando-o

    como o resultado de relaes entre o potencial ecolgico, a

    explorao biolgica e a ao antrpica.

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    2929NUCCI, J. C. Resgate de textos geogrficos. Rae Ga, n.8, p.137-139, 2004

    Unidadesda

    Paisagem

    Disciplina: Teoria Geogrfica da PaisagemProf. Felisberto Cavalheiro - 1990 Prof. Nucci - 2004

    Rio de Janeiro So Paulo ParanZona Intertropical Intertropical SubtropicalDomnio Mares de Morros

    Mata AtlnticaMares de Morros

    Mata AtlnticaPlanaltos com

    AraucriasRegio Natural Litoral Centro

    FluminensePlanalto Paulistano Primeiro Planalto

    Paranaense (Planalto Atlntico

    do Paran)Geossistema Copacabana,

    Ipanema, LeblonFlvio-lacustre do

    TietBacia Sedimentar

    de CuritibaGeofcies Restinga, dunas,

    Pes-de-acarMata Ciliar rea residencial

    localizada em fundo-de-vale

    Getopo Bromlias em partes do Po-de-

    acar

    Pequena clareira com ruderais na

    Mata Ciliar

    Algumas araucrias no quintal de uma

    casa

    3030NUCCI, J. C. Resgate de textos geogrficos. Rae Ga, n.8, p.137-139, 2004

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    EXEMPLOS DE UNIDADES DE PAISAGEM PARA O BRASILDE ACORDO COM BERTRAND (1971)

    UNIDADES DE PAISAGEM EXEMPLOZONA Intertropical

    DOMNIO Mares de Morros do Brasil AtlnticoREGIO NATURAL Serra do Mar e Plancies Costeiras

    GEOSSISTEMA Plancie Costeira Sul de So PauloGEOFCIES Bacia do rio Preto (Perube)GETOPO Mangue do rio Preto

    Rocha (2006)

    3232

    61 Congresso Nacional de Botnica

    MEDEIROS, T. C. C.; ROCHA, Y. T.Composio florstica de getopos dapaisagem da sub-bacia do ribeiro TaquaruuGrande, municpio de Palmas (TO). Resumosdo 61 Congresso Nacional de Botnica.Manaus: SBB, 2010. v. 1.

    UNID. PAISAGEM EXEMPLOZONA Intertropical

    DOMNIO CerradoREGIO NATURAL Bacia do rio Tocantins

    GEOSSISTEMA Planalto residual do Tocantisn/Serra do Lageado

    GEOFCIES Sub-bacia do ribeiro TaquaruuGETOPO Campo sujo/Cerrado/Cerrado/Floresta

    Seca/Floresta Galeria

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    3333http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/2445

    3434http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/2445

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    3535http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/2445

    3636http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/2445

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    3737http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/2445

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    A classificao da paisagem no pode ser considerada umfim em si, mas sim um passo seguido pela avaliao de cadaunidade e, para tanto, Bertrand escolheu uma tipologia dinmicaque classifica as unidades da paisagem (mais especificamente osgeossistemas) em funo de sua evoluo em relao ao clmax.

    Apresenta uma srie de orientaes para a representaocartogrfica das paisagens, assunto imprescindvel para todos osestudos geogrficos relacionados com essa questo.

    O esboo metodolgico de Bertrand, apresenta umaGeografia Fsica Global que se nutre dos estudos especializadostradicionais procurando entender as combinaes, a dinmica eevoluo das paisagens, e se abre para os problemas deorganizao do espao.

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    G. & C. Bertrand: Uma geografia transversal e de travessias. O meio ambiente atravs dos

    territrios e das temporalidades (Modelo GTP: Geossistemas, Territrio e Paisagem)

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    O sistema GTP apresentado por Claude e Georges Bertrandde uma maneira geral e breve nesse esquema ilustrativo, necessitandode comentrios mais explcitos, para entender melhor os processos eas caractersticas bsicas dos subsistemas do GTP:

    - o Geossistema como um conceito naturalista (noo e mtodo) quetrata o ambiente como fonte (source), e que permite analisar aestrutura e o funcionamento biofsico de um espacio geogrfico talcomo funciona atualmente, ou seja, com seu grau de antropizao;-o conceito do territrio, esse trata o espao geogrfico como orecurso (ressource) e se baseiado nos processos do artificializao(artificialisation) do ambiente. Este conceito reserva para analisar asrepercusses da organizao e da funcionamento social e econmicosobre o espao considerado;

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    - por ltimo, a paisagem como entrada scio-cultural no sistemaambiental, que vem da converso do meio ambiente em um recurso noato da percepo ou do uso direto (ressourcement) e se baseia noprocesso do artificializao (artialisation).FROLOVA, Marina. Bertrand, Claude et Georges. Une gographie

    traversire: L'environnement travers territoires et temporalits.Biblio 3W, Revista Bibliogrfica de Geografa y Ciencias Sociales,Universidad de Barcelona, Vol. VIII, n 432, 5 de marzo de 2003.

    4444http://www.uel.br/com/agenciaueldenoticias/index.php?arq=ARQ_not&FWS_Ano_Edicao=1&FWS_N_Edicao=1&FWS_Cod_Categoria=2&FWS_N_Texto=10862

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    4545http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/2445

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    4747http://e-revista.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/5454

    4848http://acceda.ulpgc.es/bitstream/10553/3073/1/0234608_00002_0002.pdf

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    4949

    http://www.ingeba.org/liburua/topake1/bolos/mbolos.htm

    http://www.euskomedia.org/PDFAnlt/vasconia/vas01/01075092.pdf

    Antnio Christofoletti (1936-1999)

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    Helmut Troppmair definiu geossistemacomo parte de um sistema aberto, homogneo eespacial natural, definido por:- sua morfologia: expresso fsica do arranjo doselementos e da conseqente estrutura espacial;- sua dinmica: fluxo de energia e matria quepassa pelo sistema e que varia no espao e notempo;- sua explorao biolgica: flora, fauna e ohomem.

    Para ele Geossistema : parte da geosferae, numa perspectiva vertical, engloba as camadassuperficiais do solo ou pedosfera, a superfcie dalitosfera com os elementos formadores dapaisagem, a hidrosfera e a baixa atmosfera, masabrange tambm a biosfera, como exploradora doespao ou do sistema.

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    1. O Espao Geogrfico desde os tempos mais remotos (gregos)sempre foi encarado de forma integrada, viso esta que desapareceuatravs dos anos at ressurgir com nfase no sculo XVII comAlexander Von Humboldt. Foi no perodo da Geografia Modernaque se deu a pulverizao da Cincia Geogrfica em diferentesdisciplinas, disciplinas estas que evoluram para se tornaremcincias, praticamente independentes, deixando de serGeografia, apesar de serem chamadas de disciplinas geogrficas.Nos dias atuais, com novas tcnicas da informtica e principalmentecom uma nova filosofia e perspectiva de viso integrada, aGeografia recupera sua viso holstica e se torna uma das cinciasmais importantes e que mais pode contribuir para manter o equilbrioe a qualidade ambiental da gaia, substituindo a viso exclusivamenteeconmica por uma viso e proceder ecolgicas.

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    2. A viso integrada se acelerou com a Teoria Geral dos Sistemasquando Ludwig Von Bertalanfy (1975) mostrou que todas as partes,de um sistema, por menores que sejam, participam e influenciam oTODO. Uma parte isolada de um sistema jamais pode representar oTODO. Foi Sotchava que trouxe e aplicou a viso sistmica para aCincia Geogrfica, tornando-a desta forma competitiva e emposio equitativa com as demais cincias.

    3. Um Geossistema, um Sistema Geogrfico ou Sistema Natural sempre uma unidade natural com os elementos abiticos queinterligados e interdependentes formam uma estrutura que se refletede forma clara atravs da fisiologia e da dinmica de uma paisagem.

    4. Em todo Geossistema h explorao biolgica desde formas maissimples como pequenos ecossistemas at complexas organizaesespaciais naturais ou elaboradas e implantadas pelo homem.

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    5. A explorao biolgica pode alterar a dinmica, as interrelaes eas estruturas do sistema, porm, a no ser em casos excepcionaiscomo o caso da Bacia de So Paulo, estas alteraes sero semprede forma muito restrita, As condies geoambientais (geologia, solo,relevo, hidrografia e clima) permanecem praticamente inalterados.

    6. Um Geossistema sempre abrange uma rea de vrias centenas oumilhares de quilmetros quadrados, motivo porque conclumos queno devemos aplicar a teoria dos geossistemas uma rea de algunsdecmetros, hectares ou metros quadrados. Quanto se trata de reasmuito limitadas, h necessidade de recorrermos a subdivises comogeofcies, geotopos e outras unidades espaciais menores comoecossistemas, biogeocenoses ou site, fcies, epifcies oumicro fcies.

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    7. Ao realizar as interrelaes dos elementos, notamos que apesar detodos participarem do Geossistema, para formar o todo, alguns sedestacam pela atuao, isto , so dominantes, comandam edirecionam o Geossistema. Na Plancie Costeira o excesso, aocontrrio Planalto a deficincia de gua do solo. Estas duassituaes, citadas aqui como exemplos, se refletem de formadecisiva, sobre todas as demais interrelaes, estruturas e dinmicas.Foi este o motivo que nos levou, com base na observao, percepoe algumas medidas, classificar as interrelaes em: muito fortes,fortes, mdias, fracas e; imperceptveis representados nos grficos-modelo, formando diferentes figuras de sistemas.

    5656

    8. Em todo Geossistema circula energia e matria. Como fontes de energiapodemos citar: a- energia solar a mais importante da qual dependem todasas demais fontes e foras que agem sobre a dinmica do sistema; a energiahidrulica responsvel pelos processos erosivos, transporte e deposio desedimentos; energia elica resultado da diferena do gradiente datemperatura e da presso das massas de ar contribuindo para o transporte desedimentos, de polens e/ou de substncias poluidoras; energia gravitacionalfcil de ser observada em reas de forte declive quando ocorremdeslizamentos e movimentos coletivos de solo; energia fssil como opetrleo e seus derivados (gasolina, leo diesel, gs) utilizados em motoresde combusto para movimentar toda frota de veculos, Bioenergia que oacmulo e a circulao do carbono na biosfera atravs das cadeias trficas;e energia animal e humana pelo emprego da fora muscular. Como matriaque circula nos geossistemas podemos citar produtos metlicos (ferroalumnio), produtos minerais no metlicos (argila, calcrio), produtosnaturais e agrcolas de origem vegetal e animal, produtos industriais semiacabados e acabados que abastecem a esfera econmica, alm da circulaode idias atravs de jornais, livros e toda produo resultado do mundo trsde Popper (1989).

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    9. A dinmica do geossistema pode ser medida em diferentesintervalos de tempo que vo desde: minutos, quando variamelementos climticos, dias com variao de estados de tempo (tempoantrpico), meses com variaes na fenologia da flora e fauna, dosciclos e regimes hidrolgicos alm de atividades econmicas (tempocclico) ou em milhares ou milhes de anos que se refletem napedognese e morfognese da paisagem (tempo normal).

    10. Todo Geossistema um espao nico em sua estrutura, dinmicae interrelaes o que permite aos gegrafos a falarem emGeodiversidade da mesma forma como os bilogos falam emBiodiversidade.

    5858

    11. No momento em que na maior parte d superfcie terrestre severifica o caos na Organizao do Espao com degradao acentuadado meio ambiente, desertificao, reduo e poluio dos recursoshdricos, desmatamentos, urbanizao catica, desequilbrios sociaise econmicos, reduo da qualidade de vida, o estudo dosGeossistemas, atravs da integrao de seus elementos, oferecendoviso e ao holstica, adquire importncia fundamental para umplanejamento correto da utilizao e organizao do espao, ou seja,para a Cincia Geogrfica (Troppmair, 2000 ).

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    5959

    Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro (1927),considerou que termos geossistema, geofcies e getopo, entreoutros, deveriam ser substitudos apenas pelo termo unidade depaisagem acompanhado da escala, por exemplo, unidades depaisagens na escala 1:10.000, facilitando, portanto, acompreenso.

    Monteiro trouxe novas abordagens dentro do estudo depaisagens para o Brasil, como a anlise geoecolgica dosgegrafos alemes e o geossistema dos russos e franceses.

    Traduziu dois artigos de Sotchava sobre geossistema (dofrancs). Com a conceituao da escola russa, inicia-se umconfronto entre esta escola e a escola francesa. Com isto, comeaa ficar claro o significado de geossistema, que visa, acima detudo, promover uma maior integrao entre o natural e o humano.

    60

    Resenhas

    Danilo Melo. Geografia (Londrina), v. 13, n. 1, p. 201-206, jan./jun. 2004.Ruy Moreira. Geographia (UFF), n. 5, 2001.

    Yuri T. Rocha. GEOUSP - Espao e Tempo. , v.9, p.151-152, 2001.

    Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro: GEOSSISTEMAS:

    A HISTRIA DE UMA PROCURA.So Paulo: Contexto, 2000

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    6161

    Com relao a representao cartogrfica do geossistema,Monteiro considera que os elementos grficos devem indicar ousugerir uma configurao espacial, porm, devem estar integrados,ao invs de representarem apenas limites. Recomenda o uso dotrinmio: cartograma, transectos e quadro de correlao.

    Monteiro executou vrios projetos de pesquisa, destacando-seo do Recncavo Baiano (1983-1987). Este trabalho buscavacaracterizar a qualidade ambiental, um dos trabalhos pioneiros dessatemtica no Brasil, mas ainda pouco referenciado. Foi adotada umadiviso do tratamento geossistmico em quatro etapas: anlise quevisa a integrao das variveis naturais e antrpicas; a integrao dosusos e problemas em unidades homogneas; sntese que assume umpapel primordial na estrutura espacial, identificando o estado real daqualidade do ambiente; e, na quarta etapa, a aplicao dodiagnstico. Esse trabalho representou um avano na pesquisageossistmica no Brasil, demonstrando que a anlise integrada emgeografia tem aplicao no estudo da qualidade ambiental.

    6262Modelo espao-temporal para estudos climatolgicos integrados s perspectivas geoecolgicas e geoeconmicas (Monteiro, 2000).

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    6363

    NVEL DE RESOLUO PARA A ANLISE DA PAISAGEMSOB O ENFOQUE DE ORGANIZAO SISTMICA

    TPICOSSUPORTE BIBLIOGRFICO (textos bsicos) OPO DOCENTE

    AbSaber Bertrand Delpoux C. A. F. MonteiroMetodologia

    geomorfolgicaGeografia Fsica global Paisagem e Ecossitema Paisagem: sistema dinmico, aberto

    PAISAGEM Anlise integrada da

    paisagem

    Uma determinada poro do espao

    resultante da combinao

    dinmica, portanto instvel, dos

    elementos fsicos, biolgicos e

    antrpicos que, reagindo

    dialeticamente uns sobre os outros, fazem dela um conjunto nico,

    indissocivel, em perptua evoluo.

    Entidade espacial correspondente

    SOMA de um tipo geomorfolgico e de cobertura no sentido

    mais amplo do termo.

    Entidade espacial delimitada segundo um nvel de resoluo do gegrafo (pesquisador) a partir dos

    objetivos centrais da anlise, de qualquer modo sempre resultante da integrao dinmica, portanto

    instvel, dos elementos de suporte e cobertura (fsicos, biolgicos e antrpicos), expressa em partes delimitveis infinitamente, mas

    individualizadas atravs das relaes entre elas, que organizam

    um todo complexo (sistema), verdadeiro conjunto solidrio e

    nico, indissocivel, em perptua evoluo.

    ELEMENTOS BSICOS

    Compartimen-tao

    Estrutura superficial

    Potencial ecolgico

    Explorao biolgica

    Ao antrpica

    Suporte e cobertura dos elementos fundamentais.

    Dualidade que se manifesta percepo global imediata pela soma dos caracteres

    prprios.

    Suporte/CoberturaPartes/Relaes

    Estrutura/ forma e funo

    MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo: Geossistemas: a histria de uma procura. So Paulo: Contexto, 2000.

    6464

    TPICOSSUPORTE BIBLIOGRFICO (textos bsicos) OPO DOCENTE

    AbSaber Bertrand Delpoux C. A. F. MonteiroMetodologia

    geomorfolgicaGeografia Fsica global Paisagem e Ecossitema Paisagem: sistema dinmico, aberto

    DELIMITAO E ESCALA

    Comparti-mentaoEstrutura

    superficial

    Delimitao: somente como um

    meio de aproximao em relao com a

    realidade geogrfica.NO impor

    categorias pr-estabelecidas.

    SIM, pesquisar as descontinuidades

    objetivas.- Evitar determinar

    unidades sintticas a base de um

    compromisso com unidades

    elementares.- Definio em

    funo da escala(taxonomia).

    Espao paisagemUnidade elementar

    (dinamismo dos conjuntos).Dimenso e

    homogeneidade so irrelevantes.

    Suporte- formaCobertura estrutura simples ou complexa

    em mosaico.

    Espao PaisagemResolues acadmicas e

    pragmticasa) Geossistema: Planalto de

    Campos de Jordo; b) Paisagem canavieira na

    Depresso Perifrica Paulistac) um municpio ou uma regio

    administrativa

    A escala uma funo dos objetivos traados (nvel de

    resoluo para a montagem do sistema).

    MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo: Geossistemas: a histria de uma procura. So Paulo: Contexto, 2000.

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    6565

    TPICOSSUPORTE BIBLIOGRFICO (textos bsicos) OPO DOCENTE

    AbSaber Bertrand Delpoux C. A. F. MonteiroMetodologia

    geomorfolgicaGeografia Fsica global Paisagem e Ecossitema Paisagem: sistema dinmico,

    aberto

    UNIDADE BSICA Comparti-

    mentaoEstrutura

    superficial

    Geossistema (sntese da paisagem): a) IV e V ordens de grandeza:

    escala Cailleux-Tricart. (Ecologia estvel); b)

    Possibilidade de integrao e equilbrio clmax (seres vivos); c)

    escala de atuao (operao): Homem,

    Geossistema, Geofcies, Getopos

    Ecossistema (Odum, Tansley): Uma entidade ou unidade natural que inclui as partes animadas para

    produzir um sistema estvel, no qual as trocas entre as partes

    inscrevem-se em encaminhamentos circulares.

    Paisagem unidade de anlise

    geogrfica global

    (integral)Geo sistema-conceito mais

    amplo que o de Bertrand.

    Segundo o objetivo

    (percepo, enfoque)

    DINMICA FUNCIONAL

    Fisiologia da

    paisagem

    - Geomorfognese (Sist. Geomorfolgico);

    - Dinmica biolgica;- Explorao antrpica.

    Agentes e processos hierarquizados

    Tipologia de paisagens (Ehardt,

    biostasia, resistasia).

    Matria energia. Plos: consumo, produo; processo de

    transformaoCadeias trficas (auto e htero).

    Produtores, consumidores e decompositores. Ecossistema

    urbano.Paisagens: equilibradas,

    exportadoras ou consumidoras de energia.

    Fluxos de energiaNaturais:

    climticos, biolgicos.

    Antropo-sociais: cultura, tecnologia

    (estgio econmico).

    MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo: Geossistemas: a histria de uma procura. So Paulo: Contexto, 2000.

    6666

    Mapeamento das paisagens em nvel de geossistema de trs reas representativas do bioma Caatinga. Vitor Celso de Carvalho; Marcos Wellausen Dias de Freitas. Anais XII Simpsio Brasileiro de

    Sensoriamento Remoto, Goinia, Brasil, 16-21 abril 2005, INPE, p. 2087-2099.(http://marte.dpi.inpe.br/col/ltid.inpe.br/sbsr/2004/11.20.15.42/doc/2087.pdf)

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    6767

    A CLASSIFICAO DAS PAISAGENS A PARTIR DE UMA VISO GEOSSISTMICA

    Jos Manuel Mateo Rodriguez; Edson Vicente da Silva.. Mercator -Revista de Geografia da UFC, ano 01, nmero 01, 2002

    Mateo Rodrguez, J. M. Aportes para la formulacin de una teora geogrfica de la sostenibilidad ambiental, 2007.

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    6969

    Ferreira A. B. et al. Metodologia de anlise e de classificao das paisagens: o exemplo do

    projecto Estrela.Finisterra, XXXVI, 72, 2001, p. 157-178.

    Mateo Rodrguez, J. M. Aportes para la formulacin de una teora geogrfica de la sostenibilidad ambiental, 2007.

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    36

    GOMES, I. Geossitemas: sistemas e subsistemas naturais da regional Barreiro, Belo Horizonte (MG). Monografia de graduao do curso de Geografia do IGC/UFMG. (http://ivairr.tripod.com/index.html)

    7272

    MEIRELES, A. J. A. Impactos ambientais decorrentes da ocupao de reas reguladoras do aporte de areia: a plancie

    Costeira da Caponga, municpio de Cascavel, litoral leste cearense. Confins, n. 2, 1 sem. 2008.

    (http://confins.revues.org/document2423.html#tocto3)

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    37

    7373

    Dias, J.; Santos, L. A paisagem e o geossistema como possibilidade de leitura da expresso do

    espao scio-ambiental rural. Confins, n. 1, 2 sem. 2007 (http://confins.revues.org/document10.html)

    Geossistema e unidades de paisagem: analisando a paisagem rural da Regio

    Metropolitana de Curitiba (PR)Com o intuito de analisar a interao dos sistemas naturais com os sistemas sociais

    enfatizando a expresso dos processos naturais quando dessa interao, adotou-se a

    metodologia fsico-espacial da anlise da paisagem mediante sua compartimentalizao

    em unidades (geossistemas, unidades morfofuncionais ou unidades homogneas), segundo Monteiro (2001) e Fvero (2001)

    conforme roteiro metodolgico apresentado na FIG. 4.

    PINTO, S. D. S. As unidades geoambientais da bacia hidrogrfica da bacia do crrego So Domingos no contexto do municpio de Dom Aquino (MT). Engeo (MT), 2004. (http://www.geografia.ufmt.br/eventos/engeo2004/trabalhos/trabalho011.htm)

    Regio Natural da Serra das Parnabas (Geossistemas 1 a 3) (1) Geossistema Fazenda So Tarczio (2) Geossistema Fazenda Cremona(3) Geossistema Fazenda IpRegio Natural da Serra do Progresso (Geossistemas 4 a 6) (4) Geossistema Fazenda So Bento (5) Geossistema Fazenda Santo Antonio(6) Geossistema Fazenda Conceio

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    TROPPMAIR, H. Geossistemas e geossistemas paulistas. Rio Claro: GrafSet, 1999

    AD-VNCULA VEADO, R. W.; TROPPMAIR, H. Geossistemas do Estado de Santa Catarina. (www.ageteo.org.br/download/livros/2001/15_Veado.pdf )

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    39

    Sokolonski, H. H.; Costa, N. L. Zoneamento geoambiental da bacia do alto Paraguau. IBGE: Salvador, 1996 (ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/recursosnaturais/diagnosticos/paraguacu.pdf)

    Geossistemas do norte/nordeste de Roraima hoje - 1996 (Diagnstico)(http://www.ecoamazonia.org.br/ecodesenvolvimento/sumario.htm)

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    Geossistemas do norte/nordeste de Roraima hoje - 1996 (Diagnstico)(http://www.ecoamazonia.org.br/ecodesenvolvimento/sumario.htm)

    Geossistemas do municpio de Alto Paraso (GO). In:Zoneamento geoambiental e agroecolgico do Estado de Gois : regio nordeste. Rio de Janeiro : IBGE, 1995.

    (http://www.shopping1.radiologico.nom.br/aparaiso/geoambie.htm)

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    Geossistemas do municpio de Alto Paraso (GO). In:Zoneamento geoambiental e agroecolgico do Estado de Gois : regio nordeste. Rio de Janeiro : IBGE, 1995. (http://www.shopping1.radiologico.nom.br/aparaiso/geoambie.htm)

    MASCARENHAS, A. L. S. Anlise geoambiental da Ilha de Algodoal-Maiandeua/PA. Dissertao de Mestrado/UFC, 2006. (http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=482)

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