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Imposto sobre a Renda IRPF / IRRF Uberlândia – 22/10/2011 Profª. Marina Vieira de Figueiredo

Aula ir uberlândia 22.10.2011

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Page 1: Aula ir uberlândia 22.10.2011

Imposto sobre a Renda

IRPF / IRRF

Uberlândia – 22/10/2011

Profª. Marina Vieira de Figueiredo

Page 2: Aula ir uberlândia 22.10.2011

O imposto sobre a renda na Constituição

CAPÍTULO IDO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...)III – renda e proventos de qualquer natureza;§2º O imposto previsto no inciso III:I – será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei;

Cuiabá – 26/08/2011 Marina Vieira de Figueiredo

Esse dispositivo encerra, ao mesmo tempo, uma autorização e

uma limitação.

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Limitações impostas pela CF para a instituição do IR

CAPÍTULO IDO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...)III – renda e proventos de qualquer natureza;§2º O imposto previsto no inciso III:I – será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei;

Cuiabá – 26/08/2011 Marina Vieira de Figueiredo

Conceito de renda e proventos de qualquer

naturezaPrincípios

diretamente relacionados ao IR.

Princípios e imunidades

especificamente dirigidos à criação

de impostos

Princípios dirigidos à instituição dos tributos em geral

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Aspectos constitucionais relevantes

Conceito constitucional de renda Indicação ou não do verbo “auferir” Periodicidade do imposto sobre a renda Princípios da generalidade e da universalidade Princípio da capacidade contributiva

Cuiabá – 26/08/2011 Marina Vieira de Figueiredo

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Conceito de renda e proventos de

qualquer natureza

A CF não oferece uma definição para o conceito de renda, mas isso não quer dizer que o legislador é livre para estabelecer o

que é renda.

Cuiabá – 26/08/2011 Marina Vieira de Figueiredo

Deve observar a acepção de base do

termo

Comparação com conceitos próximos

(faturamento, lucro etc)

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Limitações impostas pela CF

para a instituição do IR Indicação ou não do verbo “auferir”

Há uma indefinição no que se refere ao verbo que deverá acompanhar a locução “renda e proventos de qualquer natureza”

Cuiabá – 26/08/2011 Marina Vieira de Figueiredo

Verbo “pagar”: sua eleição encontra óbice no princípio da capacidade contributiva

Quem paga renda não revela capacidade econômica. Por isso a necessidade de regra

que garanta a repercussão do tributo (retenção/ressarcimento)

Objetiva: fato que revele capacidade

econômicaSubjetiva: sujeito que

pratica o fato

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Periodicidade

Apesar de a receita orçamentária da União ser anual, isso não significa que a apuração do Imposto sobre a

Renda também deve seguir esse parâmetro.

Cuiabá – 26/08/2011 Marina Vieira de Figueiredo

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Princípios dirigidos especificamente ao IR

Generalidade: todo acréscimo patrimonial deve receber o mesmo tratamento.

Universalidade: a base de cálculo deve abranger todo e qualquer acréscimo patrimonial, seja ele produzido no Brasil ou no exterior.

Progressividade: alíquotas maiores para riqueza maior.

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Código Tributário Nacional

Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:

I – de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;

II – de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.

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Código Tributário Nacional

Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis.

Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.

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Código Tributário Nacional

Aspectos relevantes em relação ao CTN

– Fato gerador = “aquisição” da disponibilidade jurídica ou econômica da renda

– Conceitos de disponibilidade “jurídica” e “econômica”

– Renda X “rendimentos”

– Base de cálculo – real, presumida ou arbitrada

– Sujeito passivo – “contribuinte” / “responsável”

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Disponibilidade da renda

Disponibilidade jurídica X Disponibilidade econômica

– Disponibilidade jurídica = título jurídico

– Disponibilidade econômica = ingresso efetivo

A incidência do IR pressupõe a

disponibilidade econômica (que, por sua vez, pressupõe a

jurídica

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Conceito de renda e proventos de

qualquer natureza

Renda X Rendimento Art. 146, da CF: cabe à lei complementar definir o que é

renda e proventos de qualquer natureza.

CTN: renda é produto do capital, do

trabalho ou da combinação de ambos,

e proventos de qualquer natureza são

os demais acréscimos patrimoniais.

Rendimento = receita (ingressos que serão considerados para apurar o acréscimo patrimonial)

Cuiabá – 26/08/2011 Marina Vieira de Figueiredo

O que se permite à LC é desdobrar a acepção dos termos utilizados na CF para delimitar a

competência

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Base de cálculo

Uma das funções da base de cálculo é medir o fato descrito no antecedente da norma.

Regra: base de cálculo do IR = acréscimo patrimonial

Arbitramento: só é cabível quando for impossível apurar o efetivo acréscimo patrimonial.

Base de cálculo presumida: escolha do contribuinte.

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Sujeito passivo

O CTN estabelece as diretrizes para que o legislador ordinário determine os sujeitos passivos in concreto.

Art. 45. Contribuinte é o titular da renda; fonte pagadora é a responsável (garantindo-se o direito de repercussão)

Art. 121: duas espécies de sujeito passivo (contribuintes e responsáveis)

Art. 128: a lei pode atribuir

a responsabilidade a terceiro,

de forma exclusiva ou em

caráter supletivo

Sujeito passivo da obrigação tributária é

aquele de quem se exige o cumprimento

da prestação pecuniária

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IRPF – Legislação Ordinária

Diferentes modalidades de imposto sobre a renda da pessoa física:

• IRPF mensal – “Carnê-Leão” • Aplicável para todos aqueles que recebem rendimentos de

pessoas físicas ou do exterior (não sujeitos à tributação na fonte)

• É adiantamento do imposto devido na declaração de ajuste anual.

• Recolhimento mensal obrigatório pelo próprio sujeito passivo.• Autorizadas as deduções previstas na legislação e livro-caixa.• Autorizada compensação de imposto pago no exterior.

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IRPF – Legislação Ordinária

• IRRF – Fonte – Antecipação do devido na declaração • Quaisquer rendimentos pagos por pessoas jurídicas a

pessoas físicas estão sujeitos à incidência do IR na fonte de acordo com a tabela progressiva – 0, 7,5%, 15%, 22,5%, 27,5%.

(Lei nº 11.945/09)• Autorizadas as deduções previstas em lei.• Imposto retido e recolhido pela fonte pagadora dos

rendimentos.• Adiantamento do devido na declaração de ajuste anual.

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IRPF – Legislação Ordinária

• IRPF – Anual • Apurado na “Declaração de Ajuste Anual” no exercício

seguinte ao da apuração da renda.• Todos os rendimentos recebidos por pessoas físicas

residentes no País, sujeitos ao Carnê-Leão e ao IRRF – Fonte – Antecipação – 0, 7,5%, 15%, 22,5%, 27,5%.

• Autorizadas as deduções previstas em lei.• Imposto apurado e recolhido pela pessoa física.• Ajuste de alíquotas.• Compensação do IR pago ao longo do ano (Carnê-Leão,

“Mensalão” e IRRF – Fonte – Antecipação).

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IRPF – Legislação Ordinária

• IRRF – Definitivo – Ganhos de Capital• Incide sobre os ganhos de capital apurados por pessoas

físicas que sejam residentes fiscais no País.• Recolhido pela pessoa física, à alíquota de 15%, no mês

seguinte ao da ocorrência do fato gerador.• Há isenções específicas (alienação de bens de pequeno

valor, alienação do único imóvel no valor de até R$440 mil, alienação de imóvel para aquisição de outro em 180 dias, fatores de redução).

• Não ajustável na declaração de ajuste anual.

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IRPF – Legislação Ordinária

• IRRF – Exclusivo – Aplicações Financeiras• Incide sobre os rendimentos de aplicações financeiras

auferidos por pessoas físicas residentes no País.• Recolhido pela Fonte Pagadora.• Alíquotas regressivas – aplicações financeiras de renda

fixa – conforme o prazo da aplicação.• Alíquota única – 15% para aplicações financeiras de

renda variável. • Não ajustável na declaração de ajuste anual.

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IRPF – Legislação Ordinária

• IRPF – Carnê-Leão e IRRF- Fonte – Alíquotas

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$)Até 1.566,61 - -De 1.566,62 até 2.347,85 7,5 117,49De 2.347,86 até 3.130,51 15 293,58De 3.130,52 até 3.911,63 22,5 528,37Acima de 3.911,63 27,5 723,95

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IRPF – Legislação Ordinária

IRRF – antecipação e IRPF – Anual - DEDUÇÕES

• Dedução Mensal do Rendimento Tributável– Contribuição Previdenciária Oficial e Privada– Despesas escrituradas no Livro Caixa– Dependentes (valor fixo de R$157,47)– Pensão Alimentícia– Proventos e Pensões de Maiores de 65 anos

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IRPF – Legislação Ordinária

IRRF – antecipação e IRPF – Anual - DEDUÇÕES

• Dedução na Declaração de Rendimentos– Despesas Médicas– Despesas com Educação própria (limite de R$

2.830,84) e de dependentes (limite de R$ 1.889,64)– Contribuições aos Fundos de Aposentadoria

Programada Individual – FAPI– Contribuição patronal ao INSS (empregados

domésticos).

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IRPF – regras-matrizes

Diversidade de regras matrizes:

– Sobre a renda

– Sobre rendimentos

Page 25: Aula ir uberlândia 22.10.2011

IRPF – regras-matrizes

Normas cujo critério material é auferir renda:

IR – mensal (“Carnê-Leão”)

IR – anual

Normas cujo critério material é auferir rendimento:

IRRF – antecipação

IRRF – exclusivo

IR – definitivo (ganhos de capital)

Page 26: Aula ir uberlândia 22.10.2011

IRPF – regras-matrizes

Normas em que a fonte pagadora dos rendimentos é sujeito passivo:

IRRF – antecipação

IRRF – exclusivo

IR – definitivo (ganhos de capital)

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IRPF – regras-matrizes

• Técnicas para evitar múltiplas incidências:

– Exclusão da base de cálculo de rendimentos já tributados – enunciados relativos à base de cálculo;

– Crédito do tributo retido contra o que será devido – Normas de Crédito.

Page 28: Aula ir uberlândia 22.10.2011

IRPF – regras-matrizes

• Técnicas para evitar que o patrimônio da fonte pagadora seja tributado:

– Instituição de Norma de Retenção.

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CTN – Sujeição passiva

• Substituição Tributária

– Sujeito Passivo – contribuinte ou responsável (art. 121 do CTN).

– Definição de sujeito passivo – pessoa obrigada a pagar o tributo

– Contribuinte ou responsável – relação “direta” ou “indireta” com o fato gerador

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Substituição Tributária

• Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste Capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

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Substituição Tributária

• As situações identificadas pela Doutrina como “substituição tributária”, nada mais são, do ponto de vista normativo, do que regras que auxiliam na composição da regra-matriz de incidência tributária.

• Identifica-se o sujeito passivo como substituto, quando existe outra norma jurídica que autoriza o ressarcimento, perante outrem, do montante do tributo recolhido aos

cofres públicos.

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Substituição Tributária

• IRRF – hipótese clara de substituição

– Conseqüência – possibilidade de construção de RMIT com sujeito passivo diverso daquele que revela capacidade econômica

• Norma de Retenção – imprescindível para:– Garantir que a pessoa que suporte o encargo do tributo seja a

mesma que revelou capacidade contributiva específica;

– Garantir que o imposto instituído incida sobre renda, e não sobre patrimônio, ficando respeitada a competência da União para a instituição do imposto.

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Substituição Tributária - IR

Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o art. 43, sem prejuízo de a lei atribuir essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.

Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável ( = substituto) pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.

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Substituição Tributária

H Receber rendimentos acima de um determinado valor

H Pagar IR sobre rendimentos pagos à pessoa física ou jurídica

RM

IT

Norma de

Retenção

C obrigação da fonte pagadora (sujeito passivo) de pagar à União (sujeito ativo) o imposto

C Permissão para que a fonte pagadora (sujeito ativo) retenha do beneficiário dos rendimentos (sujeito passivo) o montante do imposto

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IRRF / Substituição Tributária

• Conclusão prática:

Há no direito brasileiro grande diversidade de regras-matrizes de incidência tributária do imposto sobre a renda, umas prevendo em seus antecedentes as condutas de auferir renda ou lucro, por pessoas físicas ou jurídicas, outras descrevendo as condutas de pagar rendimentos, hipóteses em que se identificará, invariavelmente, a coexistência de norma de retenção ou ressarcimento.

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RMIT – IRPF mensal

A Cm – Auferir (verbo) renda proveniente do

exterior ou de pessoas físicas (complemento)

Ce – No território brasileiro ou no exterior

(residência fiscal brasileira)

Ct – Último dia de cada mês

RMIT

C Cs - Sp - beneficiário dos rendimentos (pessoa física)

Sa – União Federal

Cq – base de cálculo – rendimentos (-) deduções

alíquota – progressiva 0% a 27,5%

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RMIT – IRPF anual

A Cm – Auferir (verbo) renda, exceto rendimentos sujeitos a tributação exclusiva / definitiva (complemento)

Ce – No território brasileiro ou no exterior

(residência fiscal brasileira)

Ct – Último dia de cada ano

RMIT

C Cs - Sp - beneficiário dos rendimentos (pessoa física)

Sa – União Federal

Cq – base de cálculo – rendimentos (-) deduções

alíquota – progressiva 0% a 27,5%

Page 38: Aula ir uberlândia 22.10.2011

RMIT – IRPF definitivo

A Cm – Auferir (verbo) ganhos de capital na alienação de bens (complemento)

Ce – No território brasileiro ou no exterior

(residência fiscal brasileira, ou bem localizado

no Brasil)

Ct – Instante em que é recebido o preço ajustado pela alienação do bem

RMIT

C Cs - Sp – alienante do bem (pessoa física)

Sa – União Federal

Cq – base de cálculo – ganho de capital (-) reduções

alíquota – 15%

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RMIT – IRRF antecipação

A Cm – Auferir rendimentos mensais acima de determinado valor

Ce – No território brasileiro

Ct – Momento do pagamento dos rendimentos

RMIT

C Sp – Fonte pagadora (pessoa física ou jurídica)

Sa – União Federal

Cq – base de cálculo – rendimentos

alíquota – progressiva 0% a 27,5%

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RMIT – IRRF exclusivo

A Cm – Auferir rendimentos mensais acima de determinado valor

Ce – No território brasileiro

Ct – Momento do pagamento dos rendimentos

RMIT

C Sp – fonte pagadora (pessoa física ou jurídica)

Sa – União Federal

Cq – base de cálculo – rendimentos (-) deduções

alíquota – fixa ou variável

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Normas de regulação

• Como evitar que haja bi-tributação dos mesmos rendimentos?

– Exclusão da base de cálculo.

• Como permitir deduções que consideram o período de um ano após tributações mensais por IRRF e IRPF?

– Ajuste na declaração com crédito do imposto pago

• Como evitar que o patrimônio da fonte pagadora seja tributado, em lugar dos rendimentos pagos ao beneficiário?

– Norma de retenção.

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Norma da Retenção

A Cm – Pagar IR sobre rendimentos pagos à pessoa física ou jurídica

Ce – No território brasileiro

Ct – Momento do pagamento dos rendimentos

RMIT

C Sp – fonte pagadora (pessoa física ou jurídica)

Sa – União Federal

Objeto da relação jurídica – permitido reter do beneficiário o montante a se recolhido a título de IRRF

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Norma do Crédito

A Cm – Sofrer retenção, sobre rendimentos recebidos, para fins de recolhimento do IRF-Antecipação pela fonte pagadora, e/ou pagar IR-Mensal.

Ce – No território brasileiro

Ct – Momento do recebimento dos rendimentos

RMIT

C Sa – pessoa física que sofrer retenção de IRRF ou pagar IRPF mensal

Sp – União Federal

Objeto da relação jurídica – O beneficiário dos rendimentos terá direito, contra a União, de compensar com o IR-Anual devido, o respectivo montante

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IRRF – questões relevantes

• Obrigação Tributária versus Dever Instrumental – a fonte pagadora é obrigada a recolher o imposto, ainda que não o tenha retido

• Consonância com o conceito de tributo do artigo 3• do

CTN

• Compatibilidade entre a incidência na fonte do imposto sobre a renda e as imunidades

Page 45: Aula ir uberlândia 22.10.2011

IRRF – questões relevantes

• Conseqüências da não-retenção do montante do IRRF pela fonte pagadora:

– Norma do reajustamento da base de cálculo do imposto (gross up);

– Presunção de retenção, pelo beneficiário dos

rendimentos.

Page 46: Aula ir uberlândia 22.10.2011

IRRF – questões relevantes

• Responsabilização pelo inadimplemento da obrigação tributária cometida à fonte pagadora:

– Obrigações tributárias distintas;

– Ausência de solidariedade ou subsidiariedade;

– Oponibilidade ao Fisco, pela fonte, do pagamento realizado pelo beneficiário.

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IRRF – questões relevantes

– Posição da SRF – Parecer Normativo nº 01/2002 – “a responsabilidade da fonte vai somente até o momento em que o beneficiário fica obrigado a incluir os valores em sua declaração”;