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TPME - Profª Betty Rocha Técnica de Pesquisa e Metodologia Econômica Profª Betty Rocha

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Técnica de Pesquisa e Metodologia Econômica

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ESTRUTURA TRABALHOS CIENTESTRUTURA TRABALHOS CIENTÍÍFICOS FICOS ‐‐ NBR 14724:2005NBR 14724:2005

a) Trabalhos acadêmicos e similares (trabalho de graduação, monografia, trabalho de conclusão de curso - TCC, trabalho de conclusão de cursos de pós-graduação e outros): Documento que representa o resultado de um estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente decorrido da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros. Deve ser elaborado sob a coordenação de um orientador.

b) Dissertação: Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e capacidade de sistematização do discente. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando à obtenção do título de mestre.

c) Tese: Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema original, único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, configurando-se como uma real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de doutor ou similar.

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NBR 14724:2001NBR 14724:2001INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO –

TRABALHOS ACADÊMICOS –APRESENTAÇÃO

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MargensMargens

�margem esquerda: 3 cm

� margem direita: 2 cm

� margem superior: 3 cm

� margem inferior: 2 cm

� página de início de capítulo: cabeçalho a 8 cm abaixo da margem superior

ParParáágrafos e Fontes grafos e Fontes 

�Parágrafos devem ser iniciados no oitavo espaço.

A fonte padrão é Times New Roman tamanho 12.

Fonte tamanho 10 para as citações longas e notas de rodapé

FORMA GRFORMA GRÁÁFICA DO TEXTOFICA DO TEXTO

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EntrelinhamentoEntrelinhamento�O corpo do texto (elementos textuais) deve ser digitado com 1,5 de entrelinhas. 

As citações longas, as notas, as referências e os resumos devem ser digitados em espaço simples. 

Os títulos das seções devem ser separados do texto que os sucede por uma entrelinha dupla ou duas linhas simples.

Notas de rodapé: digitadas dentro da margem, ficam separadas com espaço simples de entrelinhas e um filete de 3,0 cm a partir da margem esquerda.

FORMA GRFORMA GRÁÁFICA DO TEXTOFICA DO TEXTO

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CapCapíítulos e divisõestulos e divisões

• Os títulos dos capítulos devem ser escritos em letras maiúsculas e centralizados;

• As subdivisões dos capítulos (seções) devem ser escritas em letras minúsculas (só a primeira letra da primeira palavra é maiúscula):

•� Grifados, em negritos ou em itálicos;

•� Alinhados à margem esquerda;

•� O texto escrito em seguida deve estar distanciado a 2,5 dos títulos dos capítulos ou seções.

Siglas, abreviaturas e sSiglas, abreviaturas e síímbolosmbolos

•� Devem aparecer por extenso, com sua respectiva abreviatura entre parênteses na primeira vez em que forem mencionados no texto.

FORMA GRFORMA GRÁÁFICA DO TEXTOFICA DO TEXTO

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Elementos Pré-textuaisElementos TextuaisElementos Pós-textuais

MONOGRAFIAMONOGRAFIA

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Introdução (conta e numera; obrigatório) Desenvolvimento (conta e numera; obrigatório) Conclusão (conta e numera; obrigatório)

Textuais

Referências Bibliográficas [livros, apostilas, revistas, jornais, internet, filme, documentos, etc.] (conta e numera; obrigatório) Anexos (conta e numera; opcional) Glossário (conta e numera; opcional)

Pós-Textuais

•Capa (não conta; obrigatório) •Folha de rosto (conta e não numera; obrigatório) •Ficha Catalográfica (conta e não numera; obrigatório)•Folha de aprovação (conta e não numera; obrigatório) •Dedicatória (conta e não numera; opcional) •Agradecimentos (conta e não numera; opcional) •Epígrafe (conta e não numera; opcional) •Resumo (conta e não numera; obrigatório)•Resumo em língua estrangeira [Abstract, Resumen, Résumé] (conta e não numera; obrigatório) •Listas [Tabelas, Ilustrações, Mapas, Siglas, etc.] (conta e não numera; opcional) •Sumário (conta e não numera; obrigatório)

Pré-Textuais

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Elementos PrElementos Préé‐‐TextuaisTextuais

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CAPACAPA

Autor

Dados da Instituição de Ensino e Vinculação Acadêmica

Título

Ano

5 linhas

3 linhas

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CAPA CAPA ‐‐ EXEMPLOEXEMPLO

UFRRJINSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

CURSO DE PÓ-SGRADUÇÃO EM DESENVOLVIMENTO, AGRICULTURA E SOCIEDADE

TESE

A TRAMA DO DRAMAO Drama dos migrantes nas Tramas das redes de desenvolvimento de Lucas do Rio Verde – MT

BETTY NOGUEIRA ROCHA

2010

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Texto

Monografia apresentada ao curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, como pré-requisito para obtenção do grau de bacharel, sob orientação do professor (...)

FOLHA DE ROSTOFOLHA DE ROSTO

Autor

LogomarcaDados da Instituição de Ensino e

Vinculação Acadêmica

Título

Local, EstadoMês, Ano

3 linhas

3 linhas

2 linhasSob a Orientação da Professora

2 linhas

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FOLHA DE ROSTO FOLHA DE ROSTO ‐‐ EXEMPLOEXEMPLO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROINSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

CURSO DE PÓ-SGRADUÇÃO EM DESENVOLVIMENTO, AGRICULTURA E SOCIEDADE

A TRAMA DO DRAMAO Drama dos migrantes nas Tramas das redes de desenvolvimento de Lucas do Rio Verde – MT

BETTY NOGUEIRA ROCHA

Sob orientação do ProfessorRoberto José Moreira

Tese submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Doutora em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

Seropédica, RJJulho de 2010

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FOLHA DE APROVAFOLHA DE APROVAÇÇÃOÃODados da Universidade

NOME DO AUTOR (A)Texto Padrão

[Tipo de Trabalho Acadêmico] submetida ao como requisito parcial para obtenção do grau de [...] do [curso].

[Trabalho Acadêmico] APROVADA EM ....... / ....... / .......

Membros da Banca Examinadora

________________________________________Prof. [fulano de tal]– [vinculação institucional](Orientador)______________________________________________Prof. [fulano de tal]– [vinculação institucional]_____________________________________________Prof. [fulano de tal]– [vinculação institucional]

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FOLHA DE APROVAFOLHA DE APROVAÇÇÃO ÃO ‐‐ EXEMPLOEXEMPLO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO, AGRICULTURA E SOCIEDADE

BETTY NOGUEIRA ROCHA

Tese submetida ao como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor em Ciências do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, na linha de pesquisa Estudos de Cultura e Mundo Rural. TESE APROVADA EM ....... / ....... / ....... Membros da Banca Examinadora

________________________________________

Prof. PhD. Roberto José Moreira – CPDA/UFRRJ (Orientador)

______________________________________________ Prof. Dr. José Manuel Carvalho Marta - UFMT

______________________________________________ Prof. Dr. Helion Póvoa Neto – IPPUR/UFRJ

______________________________________________ Prof. Dr. Nelson Giordano Delgado – CPDA/UFRRJ

______________________________________________ Prof. Dr. Georges Gérard Flexor – IM/UFRRJ

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Ficha Catalográfica

FICHA CATALOGRFICHA CATALOGRÁÁFICAFICA

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FICHA CATALOGRFICHA CATALOGRÁÁFICA FICA ‐‐ EXEMPLOEXEMPLO

Rocha, Betty Nogueira.A trama do drama: a trama das fronteiras e o drama dos

migrantes nas configurações do desenvolvimento de Lucas do Rio Verde - MT / Betty Nogueira Rocha, 2010.

235 f.Orientador: Roberto José MoreiraTese (doutorado) – Universidade Federal Rural do Rio

de Janeiro, Instituto de Ciências Humanas e Sociais.Bibliografia: f. 209-226

1. Migração - Teses. 2. Relação rural-urbano - Teses. 3. Relação estabelecidos-outsiders – Teses. 4. Representações sobre desenvolvimento - Teses. 5. Mato Grosso – Teses. I. Moreira, Roberto José. II. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Instituto de Ciências Humanas e Sociais. III. Título.

304.808172R672tT

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DEDICATDEDICATÓÓRIARIA

Dedicatória

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AGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOS

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RESUMORESUMO

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RESUMO RESUMO ‐‐ EXEMPLOEXEMPLO

RESUMO

ROCHA, Betty Nogueira. A TRAMA DO DRAMA: A Trama das fronteiras e o Drama dos migrantes nas configurações do desenvolvimento de Lucas do Rio Verde – MT. 2010. 305p. Tese (Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade). Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2010.

O fio condutor desta análise é a política de desenvolvimento traçada pelo governo militar no âmbito das três edições do Plano Nacional de Desenvolvimento (PND). Um dos objetivos no bojo destes Planos era possibilitar a colonização dos espaços demograficamente “vazios” do território nacional através da implantação de projetos de colonização na área que compreende a Amazônia Legal servindo de estímulo de migrações espontâneas e direcionando o fluxo migratório para a região. O objetivo deste trabalho éinvestigar e analisar o nexo causal entre migração e desenvolvimento sob um olhar multidisciplinar das tramas que informam os dramas dos migrantes que se fixaram naquela região fronteiriça. O estudo de caso foi realizado em Lucas do Rio Verde, cidade localizada no norte matogrossense, originária de um projeto de colonização da década de 1980 elaborado para resolver as tensões sociais por terra que começavam a tomar fôlego no Rio Grande do Sul. Ao dar voz aos personagens que se fixaram naquela fronteira pretende-se analisar os dramas vivenciados e compartilhados e expor as tramas resultantes daquele processo migratório. O esforço empreendido nesta pesquisa foi o de investigar como se constroem as representações sobre desenvolvimento numa área de fronteira.

Palavras-chaves: migração; relação rural-urbano; relação estabelecidos-outsiders; representações sobre desenvolvimento; Mato Grosso.

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SUMSUMÁÁRIORIO

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SUMSUMÁÁRIO RIO ‐‐ EXEMPLOEXEMPLO

SUMÁRIO

Prólogo................................................................................................................... 1

INTRODUÇÃO 1. Antecedentes.......................................................................................................... 5

2. Cortinas que se abrem...a escolha do universo de pesquisa................................... 7

3. Justificativa............................................................................................................ 12

4. Problematizando o objeto...................................................................................... 20

5. O trajeto trilhado e o caminho metodológico......................................................... 27

CAPÍTULO I E A MARCHA CONTINUA

O projeto desenvolvimentista do Estado militar

1.1. Marchando rumo ao Oeste..................................................................................... 39

1.2. O cenário da economia brasileira pós-Segunda Guerra Mundial.......................... 48

1.3. Dejá-vu : A reedição dos sentidos da Marcha pela ditadura militar...................... 51

1.4. As políticas de colonização e a ideologia desenvolvimentista no contexto do “Brasil Potência”....................................................................................................

53

1.5. A política desenvolvimentista militar e seus programas setoriais.......................... 65

1.5.1. Programa de Desenvolvimento do Centro-Oeste - PRODOESTE.............. 65

1.5.2. Programa de Crédito Integrado e Incorporação dos Cerrados – PCI........... 67

1.5.3. Programa de Assentamento Dirigido do Alto Paranaíba – PADAP........... 68

1.5.4. Programa de Pólos Agropecuários e Agrominerais da Amazônia – POLOAMAZÔNIA................................................................................................

69

1.5.5. Programa de Desenvolvimento dos Cerrados - POLOCENTRO................. 70

1.5.6. Programa Especial de Desenvolvimento do Pantanal - PRODEPAN.......... 73

1.5.7. Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento dos Cerrados - PRODECER.........................................................................................

73

1.5.8. Outros Programas Setoriais.......................................................................... 80

1.6. Migrantes em marcha............................................................................................. 81

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LISTA [anexos, siglas, grLISTA [anexos, siglas, grááficos, etc.]ficos, etc.]

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Elementos TextuaisElementos Textuais

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INTRODUÇÃONumeração em algarismosarábicos, daqui até a últimapágina da monografia

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____________________________________________________________________________________________________________________________________________

Divisões de Forma:PartesCapítulosTítulos ou Itens

DESENVOLVIMENTO

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____________________________________________________________________________________________________________________________________________

Divisões de Conteúdo:IntroduçãoRevisão da LiteraturaMarco Teórico ConceitualTrabalho de Campo

DescriçãoAnáliseDiscussão

ConclusãoProposição (opcional)

DESENVOLVIMENTO

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CONCLUSÃO

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Elementos PElementos Póóss--TextuaisTextuais

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASNumeração em algarismosarábicos, continua seguindoa seqüência do texto

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____________________________________________________________________________________________________________________________________________

ILUSTRAÇÕESNumeração em algarismosarábicos, continua seguindoa seqüência do texto

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____________________________________________________________________________________________________________________________________________

GRÁFICOSNumeração em algarismosarábicos, continua seguindoa seqüência do texto

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ANEXOSNumeração em algarismosarábicos, continua seguindoa seqüência do texto

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NBR 10520:2001 NBR 10520:2001 

INFORMAINFORMAÇÇÃO E DOCUMENTAÃO E DOCUMENTAÇÇÃO  ÃO  APRESENTAAPRESENTAÇÇÃO DE CITAÃO DE CITAÇÇÕES EM ÕES EM 

DOCUMENTOS DOCUMENTOS 

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1. Citação: menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte;

2. Citação direta: transcrição textual do autor consultado;

3. Citação indireta: transcrição livre do autor consultado;

4. Citação de citação: transcrição direta ou indireta em que a consulta não tenha sido no trabalho original.

TIPOS DE CITATIPOS DE CITAÇÇÃOÃO

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CitaCitaçções diretas, literais ou textuais (NBR 10520)ões diretas, literais ou textuais (NBR 10520)As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.

EXEMPLOS:

Apesar de a Internet haver sido implantada no meio acadêmico brasileiro em1989, sua difusão ocorreu somente na década de 90, facilitando "[...] ainda mais o acesso remoto às bases de dados" (CENDÓN, 2000, p. 221).

“Cultura é tudo aquilo que é feito, cuidado ou transformado pelo homem”(PENTEADO, 2001, p.70).

Oliveira e Leonardos (1999, p. 146) dizem que a "[...] relação da série São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara.“

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CitaCitaçções diretas, literais ou textuais (NBR 10520)ões diretas, literais ou textuais (NBR 10520)A transcrição no texto com mais de três linhas deve estar em parágrafo independente, com recuo de 04 cm da borda esquerda, digitados em espaçosimples, sem aspas e com letra menor que a do texto.

EXEMPLOS:

De acordo com Lemos, a vantagem de redução nos custos de aquisição do periódico eletrônico é questionável:

Convém lembrar que os periódicos, em qualquer formato, não se destinam à compra por pessoas físicas. Seus consumidores principais são as bibliotecas. Esse fato talvez haja criado um mecanismo viciado de atribuição de preços, mesmo porque muitas editoras atribuíam preço mais alto para as assinaturas ditas de uso institucional. [...] Infelizmente, nenhuma das iniciativas de edição eletrônica até hoje resultou em economia relevante para as bibliotecas. As editoras que oferecem assinaturas de versões eletrônicas e impressas tendem a vendê-las por um preço de 'pacote', em geral de 10 a 30% acima do preço da assinatura apenas da versão em papel (LEMOS, 2006, p. 104).

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CitaCitaçções diretas, literais ou textuais (NBR 10520)ões diretas, literais ou textuais (NBR 10520)Neste particular, Freire (1996, p. 66) registrou que:

Se há algo que os educandos brasileiros precisam saber, desde a mais tenra idade, é que a luta em favor do respeito aos educadores e à educação inclui que a briga por salários menos imorais é um dever irrecusável e não só um direito deles. A luta dos professores em defesa de seus direitos e sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética.

Se há algo que os educandos brasileiros precisam saber, desde a mais tenra idade, é que a luta em favor do respeito aos educadores e à educação inclui que a briga por salários menos imorais é um dever irrecusável e não só um direito deles. A luta dos professores em defesa de seus direitos e sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética (FREIRE, 1996, p.66). OU (FREIRE, 1996:66)

OUOU

OUOU

Se há algo que os educandos brasileiros precisam saber, desde a mais tenra idade, é que a luta em favor do respeito aos educadores e à educação inclui que a briga por salários menos imorais é um dever irrecusável e não só um direito deles. A luta dos professores em defesa de seus direitos e sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética³.

³ FREIRE, Paulo. Política e educação. São Paulo: Cortez, 2003, p. 66.

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CitaCitaçções indiretas ou livres (NBR 10520)ões indiretas ou livres (NBR 10520)Consiste na reprodução, com suas próprias palavras, das idéias extraídas de um outro texto do autor consultado (transcrição livre). Não é necessário o uso das aspas. Nas citações indiretas, a indicação das páginas consultadas é opcional.

EXEMPLO:

Para Freire (1996) o professor precisa saber que ensinar não é transferir conhecimento, o conhecimento precisa ser apreendido por ele e pelos educandos nas suas razões de ser: ontológica, política, ética, epistemológica e pedagógica.

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CitaCitaçção de citaão de citaçção (NBR 10520)ão (NBR 10520)É a menção de um documento no qual o autor não teve acesso ao original (NBR 10520 item 3.2), porém tomou conhecimento por citação em outro trabalho. Usa-se a expressão latina apud – citado por, conforme, segundo – para indicar a obra da qual foi retirada a citação.

EXEMPLO:

Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999:3) “as IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos institucionais e seus compromissos para com a sociedade.”

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Simbologia (NBR 10520)Simbologia (NBR 10520)Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfases ou destaques da seguinte forma:

• supressões: [...];

• interpolações, acréscimos ou comentários: [ ];

• ênfase ou destaque: grifo, negrito ou itálico.

EXEMPLO

“O mundo está emergindo rapidamente do choque de novos valores e tecnologias, novas relações geopolíticas [...] exige idéias novas e analogias novas, novas classificações e novos conceitos.” (TOFFLER, 1992:16).

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TraduTraduçção (NBR 10520)ão (NBR 10520)Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor do trabalho acadêmico, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.

EXEMPLO:

“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1965, v. 4, p. 463, tradução nossa).

Quando se tratar de citação de textos em língua estrangeira, duas opções se apresentam:

a) transcrever a citação na língua original, traduzindo-a em nota de rodapé;

b) traduzir diretamente no texto e indicar, em nota de rodapé, a língua do documento original.

EXEMPLO:

�Isso reforça o que diz Reboul (1998, p. 33-34): “[...] l’unité profonde de la réthorique [...] n’estjamais simplement esthétique ni simplement argumentative, [elle] se situe toujours au croisementdes deux.”³

� ____________

³ “[...] a unidade profunda da retórica [...] não é jamais simplesmente estética nem simplesmente argumentativa, [ela] se situa sempre no cruzamento das duas.” (Tradução nossa).

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NOTAS DE RODAPNOTAS DE RODAPÉÉ (NBR 10520)(NBR 10520)O uso de notas de rodapé serve para fornecer ao leitor as indicações, observações ou aditamentos ao texto escrito pelo autor, tradutor ou editor. Podem ser de dois tipos: notas explicativas e notas bibliográficas, cada uma atendendo a finalidades diferentes, conforme a delimitação de seus nomes. Para uma melhor compreensão da utilização das notas de rodapé VIEIRA (2002, p. 56) elenca as seguintes funções:

a) indicar a fonte de uma citação, ou seja, um livro de onde se extraiu uma frase ou do qual seutilizou uma idéia ou informação;

b) fornecer a tradução de uma citação importante ou apontar a versão original de uma citação;

c) fazer observações pertinentes e comentários adicionais;

d) indicar trabalhos apresentados em eventos, mas não publicados.

A sucessão de todas as notas deve ser controlada através de numeração. A numeração das notas éfeita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada seção do trabalho. As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens com fonte 10, com o espaço simples. O corpo do texto de cada nota deve ficar separado do texto central por um traço que se inicia na margem e tem 03 cm.

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NOTAS EXPLICATIVAS (NBR 10520)NOTAS EXPLICATIVAS (NBR 10520)Esse tipo de nota é incluída quando o autor quer realizar comentários, esclarecimentos ou explanações, que não devem ser incluídas no texto para não se distanciar do tema central.

EXEMPLO:

O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo numa das conquistas universais, como está, por exemplo, expresso no Estatuto da Criança e do Adolescente³.

� ____________³ Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de vida desrespeita a especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela é condição para a constituição de adesões e grupos de pressão integrados à moralização de tais formas de inserção de crianças e de jovens.

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Notas de referência (NBR 10520)Notas de referência (NBR 10520)Quando uma obra de um mesmo autor for citada mais de uma vez, a primeira citação deve ter sua referência completa. As subseqüentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o caso:

� Idem – mesmo autor – Id.: para citações de diferentes obras de um mesmo autor;

EXEMPLO:

____________1 CANDIDO, A., Vários escritos, p. 22.

2 Id., Formação da literatura brasileira, v. 2, p. 248.

3 Id., Literatura e sociedade, p. 122.

Ibidem – na mesma obra – Ibid.: para várias citações referentes a uma mesma publicação, variando-se apenas as páginas.

EXEMPLO:________________

3 DURKHEIM, 1925, p. 176.

4 Ibid., p. 190.

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Notas de referência (NBR 10520)Notas de referência (NBR 10520)Confira, confronte – Cf.: utiliza-se quando o autor quer recomendar ao seu leitor a consulta de uma outra obra.

EXEMPLO:

_____________3 Cf. CALDEIRA, 1992.

Nas citações que aparecerem na sequência do texto podem ser referenciadas de maneira abreviada, em notas:- apud – citado por, conforme, segundo;- idem ou id – mesmo autor;- ibidem ou ibid – na mesma obra;- opus citatum, opere citato ou op. cit. – obra citada;- passim – aqui e ali (quando foram retirados de intervalos);- loco citato ou loc. cit. – no lugar citado;- cf. – confira, confronte;- sequentia ou et seq. – seguinte ou que se segue.

Somente a expressão apud pode ser usada no decorrer do texto.

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REGRAS GERAIS DE APRESENTAREGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÇÃO ÃO -- NBR 6023NBR 6023

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, com espaçamento simples e separadas entre si por espaçamento duplo (dois espaços simples) e uma única ordem alfabética (NBR 6023 item 9.1). Para uma melhor recuperação de um documento as referências devem ter alguns elementos indispensáveis, sendo eles:

� Autor........................................................ (Quem?)

� Título ....................................................... (O quê?)

� Edição ..................................................... (Qual a edição?)

� Local de publicação................................. (Onde?)

� Editora ..................................................... (Quem publicou?)

� Data de publicação da obra..................... (Quando?)

OBS: expõe-se a edição da obra referenciada somente a partir de sua segunda edição.

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REGRAS GERAIS DE APRESENTAREGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÇÃO ÃO -- NBR 6023NBR 6023

Tais elementos são apresentados de forma padronizada e na seqüência apresentada acima. Uma das finalidades da referência é informar a origem das idéias apresentadas no decorrer do trabalho. Neste sentido as referências devem ser apresentadas completas, para facilitar a localização dos documentos.

MODELO BMODELO BÁÁSICOSICO

SOBRENOME, Nome do autor. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação:Editora, Data.

EXEMPLO:EXEMPLO:

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

AUTOR(ES)//Título:/subtítulo (se houver).//Indicação de responsabilidade se houver).//Edição. //Local:/Editora,/Ano .//Dados complementares (características físicas, Coleção, notas e ISBN).

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REGRAS GERAIS DE APRESENTAREGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÇÃO ÃO -- NBR 6023NBR 6023UM AUTOR:BAER, Mônica. O rumo perdido: a crise fiscal e financeira do Estado brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.

DOIS AUTORES:AUBERTIN, Catherine. LÉNA, Philippe (orgs.). Fronteiras. Brasília: EdUnB; Paris: OROM, 1988.

TRÊS AUTORES:BECKER, Berta K.; MIRANDA, Mariana; MACHADO, Lia O.; Fronteira Amazônica: Questões sobre a gestão do território. Brasília: Editora Universidade de Brasília; Rio de Janeiro: Editora Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1990.

OUBECKER, B. K.; MIRANDA, M.; MACHADO, L. O.; Fronteira Amazônica: Questões sobre a gestão do território. Brasília: Editora Universidade de Brasília; Rio de Janeiro: Editora Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1990.

MAIS DE TRÊS AUTORES (acrescenta-se a expressão et al, após o primeiro autor):CASTRO, Sueli Pereira et al. A Colonização Oficial em Mato Grosso: “a nata e a borra da sociedade”.Cuiabá: ED. UFMT, 1994.

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REGRAS GERAIS DE APRESENTAREGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÇÃO ÃO -- NBR 6023NBR 6023

AUTORIA POR RESPONSABILIDADE

LOUREIRO, Maria Rita Loureiro. 50 anos de Ciência Econômica no Brasil. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.

OUTROS TIPOS DE RESPONSABILIDADE

STOKER, H. S.; SEAGER, S. L. Química ambiental: contaminación del aire y del agua. Tradução de Ramos Navarro. Barcelona: Blume, 1997.

AUTOR ENTIDADE

BRASIL. I Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (1972-1974). Rio de Janeiro, IBGE, Setembro de 1971.

ou

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA. Relatório do Projeto de Assentamento Especial Lucas do Rio Verde. (Ordem de Serviço nº 01/86), 08 de abril de 1986.

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REGRAS GERAIS DE APRESENTAREGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÇÃO ÃO -- NBR 6023NBR 6023

AUTORIA DESCONHECIDA

DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64 p.

AUTORIA SUCESSIVA

FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976.

_______________. Dialética do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura, 1964.

INFORMAÇÕES RETIRADAS DA INTERNET

No caso de documentos online, apresentar a URL entre os sinais<> precedido das expressão "Disponível em:" finalizando com a data de acesso como mostra o exemplo abaixo.

ENCICLOPÉDIA da música brasileira. São Paulo, 1998. Disponível em: <http://www.uol.com.br/encmusical/>. Acesso em: 16 ago. 2001

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MODELO DE REFERÊNCIASMODELO DE REFERÊNCIAS

TESE OU DISSERTAÇÃO

LIMA, Maria do Socorro Bezerra de. Políticas Públicas e Território: uma discussão sobre os determinantes da expansão da soja no sul do Amazonas. Rio de Janeiro: UFRRJ. 2008. 214 p. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2008.

MANUAL

BRASÍLIA. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Sistema integrado de administração financeira do governo federal. Brasília, 1996. 162 p. (Manual SIAF, 5).

CAPÍTULO DE LIVRO

BIELSCHOWSKY, Ricardo. Ideologia e Desenvolvimento: Brasil, 1930-1964. In: LOUREIRO, Maria Rita (org.). 50 anos de Ciência Econômica no Brasil. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.

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MODELO DE REFERÊNCIASMODELO DE REFERÊNCIAS

PUBLICAÇÃO PERIÓDICA

REVISTA BRASILEIRA DE ECONOMIA. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1947- . Trimestral. ISSN 0034-7140

PARTE DE PUBLICAÇÃO PERIÓDICA

REZENDE, C. S.; REZENDE, W. W. Intoxicações exógenas. In: Revista Brasileira de Medicina . v. 59, n. 1/2, p. 17-25. jan./fev. 2002.

Dúvidas consulte:

http://www.biblioteca.ufrrj.br/07-referencias.html