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Aula joão guimarães rosa manuelzão e miguilim ok

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Aula Literatura PVA - Prof. Carlos Coimbra

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Corpo de baile - 1956 / Grande Sertão: veredas – 1956;

Corpo de baile- Sete novelas (desmembradas em três livros);“Noites do Sertão”, “No Urubuguaguá, no Pinhém” e

“Manuelzão e Miguilim”, obra em questão;

Visão binocular;

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Trabalho de recriação da linguagem:

Linguajar + Recriação = Linguagem

Sertanejo + Estilística = revolucionária

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Viagem ao Sucuriju e a volta: a descoberta de um Mutum bonito a partir do olhar de alguém de fora;

A história da Pingo-de-Ouro;

A briga dos pais e a descoberta do triângulo amoroso;

Expulsão de Terez por Izidra;

Nhô Béro /Terez (Caim e Abel) x Miguilim e Dito

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• Tempestade e a lembrança do osso na goela: a existência, como fatos banais podem separar a vida e a morte;

• Deográcias e Patori: na doença de Miguilim, a importância da palavra;

• Miguilim abraça a mãe, Nhô Bero fica brabo (Édipo)

• Aristeu e a recuperação de Miguilim: o valor das histórias como estabilizador da vida mental.

• A nova tarefa dada pelo pai e o bilhete de Terez;

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A morte de Patori e a ida de Izidra e Nhô Béro ao velório: alegria de quem ficou em casa; Nhanina e Luizaltino;

Dito e Miguilim: a briga, a reconciliação e uma discussão profunda sobre a amizade;

A morte de Dito: apesar de tudo, é preciso manter-se alegre;

Tio Osmundo e Liovaldo: Miguilim defende Grivo;

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Vaqueiro Salúz aponta e Miguilim não vê: cegueira;

Quebra das gaiolas e destruição de brinquedos: adeus, infância;

Béro mata e se mata: indiferença de Miguilim em relação a Terez e Nhanina;

Dr. Lourenço e os óculos;

Siarlinda: histórias seduzem Miguilim;

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Miguilim

Dito

Nhanina

Nhô Béro

Tio Terezo

LuizaltinoVó

Izidra

Deográcias

Dr.Lourenço

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Manuel Nardi, 1904-1977. Acompanhou Guimarães sertão a dentro, para que o autor anotasse as histórias.

Manuel Jesus Rodrigues ou Manuelzão J. Roíz

Festa, na Samarra, para inaugurar capela que Manuelzão construiu por inspiração da mãe, já morta;

Pai de Manuelzão, já morto, concordava de ser pobre. Tinha medo até do céu;

As pessoas faziam de tudo para estar na festa;

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Manuelzão trabalhava para Federico Freyre;

Manuelzão vai buscar Adelço, seu filho, que é "fruto de um curto caso“;

Adelço x Leonísia;

Na madrugada anterior à festa, o riacho que abastecia a casa secou “era como se um menino sozinho tivesse morrido”;

A chegada do padre é o começo da festa;

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Manuelzão perde controle das coisas. Tudo era grande;

Estória de Joana Xaviel na Madrugada

Velho Camilo x Joana Xaviel

A celebração da festa, no dia seguinte e o "romance do Boi Bonito“, pelo Velho Camilo

Manuelzão se revigora e não sente mais o peso dos sessenta anos nas costas. “ A boiada vai dair”;

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Manuelzão

Adelço

Leonísia

Joana Xaviel

Velho Camilo

Federico Feyre

Mãe

Seo Vilamão

Padre

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Manuelzão e Miguilim: são histórias complementares, tocam as pontas da vida;

Contar histórias era fundamental para que a vida pudesse continuar, para fugir das asperezas da vida. Somos Miguilins;

Oscilação do mundo primitivo (campo) e a civilização (cidade)/ mundo primitivo (infância) e o mundo adulto;

Nós temos que nos responsabilizar pelas nossas escolhas, nossas dimensões éticas ;

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Universalidade da história oral, mundo complemente oral (principalemnte em “Uma estória de amor”).

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Tempo Narrativo- Campo Geral: Interior ou psicológico/ Uma estória de amor: possui exatamente a duração de desde os preparativos da festa até sua realização e seu término;

Foco Narrativo- Terceira pessoa, mas a narrativa é filtrada pelo ponto de vista de Miguilim/ Manuelzão ;

Figuras femininas importantes- Vó Izidra, Nhanina (Miguilim)/ Leonísia, Dona Quilina, Joana Xaviel (Manuelzão) As figuras femininas que permeiam a história são, como pudemos perceber, de extrema importância para o desenvolvimento da narrativa.

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“A linguagem e a vida são uma coisa só”

Guimarães Rosa

“Sobrevivemos, pois construímos narrativas”

Nancy Huston