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5/22/2018 AulaMarcapassoI-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/aula-marcapasso-i 1/47 Estimulação Cardíaca Artificial Marcapasso Danilo Rezende

Aula Marcapasso I

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  • Estimulao Cardaca ArtificialMarcapassoDanilo Rezende

  • Anatomia e Fisiologia CardacaLocalizao:Localizado no trax,na regio do mediastino(limitado pelos pulmes nas laterais,osso esterno,esfago e coluna vertebral)

  • Anatomia e Fisiologia CardacaFuno Principal:

    -Funciona como bomba para mandar sangue para todo o corpo-Renovao sangunea-Responsvel pelo bombeamento para os pulmes

  • Anatomia e Fisiologia Cardaca4 cavidades AD, AE, VD, VE4 vlvulas Tricspide e Mitral-Interno Pulmonar e artica -ExternaCoronrias

  • Sistema CirculatrioTodas as clulas necessitam de oxignio e nutrientes para viverO sangue possui a tarefa de transportar esses elementos e receber resduos metablicosOs vasos sanguneos podem ser divididos em arteriais,veias e capilar Arteriais sangue oxigenado,exceto artria pulmonarVeia-sangue,exceto veias pulmonares

  • Ciclo Cardaco Circulao Cardio - Pulmonar( corao -pulmo - corao)Circulao Sistmica ou PerifricaCirculao Coronariana

  • Anatomia e Fisiologia CardacaAtividade EltricaSistema que gera impulso eltrico - contrao do corao

  • Anatomia e Fisiologia CardacaConduo Eltrica Propagao normal do ritmo:

  • Anatomia e Fisiologia CardacaECG? Registro da atividade eltrica do coraoDERIVAESPrecordiaisPerifricas

  • Anatomia e Fisiologia CardacaRitmo SinusalIntervalo PR 120-200msComplexo QRS 60-100msIntervalo QT 360-440ms

  • Anatomia e Fisiologia CardacaFormao do impulso no n SA

  • Anatomia e Fisiologia CardacaDespolarizao Atrial

  • Anatomia e Fisiologia CardacaRetardo n AV

  • Anatomia e Fisiologia CardacaConduo atravs dos ramos Feixe

  • Anatomia e Fisiologia CardacaConduo atravs das Fibras de Purkinje

  • Anatomia e Fisiologia CardacaDespolarizao ventricular

  • Anatomia e Fisiologia CardacaPlateau da fase de repolarizao

  • Anatomia e Fisiologia CardacaRepolarizao final rpida

  • Arritmia Presena de um ritmo anormal Conseqncia de: Freqncia cardaca inadequada Os impulsos eltricos so originados ou transmitidos por vias anormais Taquiarritmias Bradiarritmias

  • ArritmiasBradicardia: freqncia cardaca reduzida menor que 60bat/min Causa:Estimulao VagalDoena do n sinusalBloqueios atrioventricular

    Classificaes:

    Desordens da Formao do Pulso:Parada Sinusal Bradicardia Sinusal Sindrome Bradi/TaquiConduo do impulso: BAV 1 Grau BAV 2 Grau BAV 3 Grau Bloqueio Bi/Trifascicular

  • ArritmiasDesordens Formao do PulsoParada Sinusal

    1.1 Ausncia da descarga do n Sinusal 1.2. Ausncia da despolarizao atrial1.3. Perodos de assistolia ventricular1.4. Pode ser episdico, como na sncope vaso-vagal, ou hipersensibilidade do seio carotdeoPode necessitar um marcapasso

  • Arritmias2. Bradicardia Sinusal2.1. Freqncia de disparo do n Sinusal muito lenta2.2. Se o paciente sintomtico e o ritmo persistente e irreversvel, pode necessitar um marcapasso

  • Arritmias3. Sindrome Bradi/Taqui3.1. Episdios Intermitentes de freqncias lentas e rpidas, provenientes do n SA ou dos trios3.2. Bradi < 60 bpm 3.3 Taqui > 100 bpm3.4. Referido como: Doena do n SinusalO paciente tambm pode apresentar perodos de FA e incompetncia cronotrpica

  • ArritmiasDesordens Conduo do Pulso1. BAV 1 Grau:Intervalo PR > 200 ms Conduo retardada no n AVExemplo mostra intervalo PR = 320 msNo costuma ser uma indicao para marcapassoAlguns consideram isto uma variante normal (no uma arritmia)

  • Arritmias2. BAV 2 Grau:Despolarizao atrial(onda P) nem sempre se correlaciona com a ventricular(QRS)-alguns impulsos gerados no n sinusal no atingem os ventrculos

  • ArritmiasBAV 2 GrauTipo I Wenckebach ou Mobitz Aumento progressivo do intervalo PR at que ocorra uma falha na conduo e um batimento ventricular perdidoNo costuma ser uma indicao para marcapasso

  • ArritmiasTipo II Mobitz II:conduo bloqueada sem prolongamento da conduo trio ventricular.Batimentos ventriculares perdidos regularmenteBloqueio 2:1 (2 ondas P para 1 complexo QRS )Um bloqueio de alto grau, normalmente uma indicao para marcapassoPode progredir para bloqueio AV de 3o grau, Bloqueio AV Total (BAVT)

  • Arritmias3. BAV 3 Grau:Nenhuma conduo de impulsos dos trios para os ventrculosFreq. Atrial = 130 bpm, freq. Ventricular = 37 bpmDissociao AV completaNormalmente um QRS alargado como freq. ventricular Idioventricular

    Site dessa imagemNos BAV de 3 grau (ou BAVT bloqueio AV Total), tambm chamados ...sistemanervoso.comTam. original571201 (1.3x maior), 97KBMais tamanhosPesquisa por imagemImagens similaresTipo:JPGAs imagens podem ter direitos autorais.||||||Interpretao do Eletrocardiograma O ECG uma das formas de registro da atividade eltrica cardaca. Referindo-se ao rgo como um todo, reflete eventos eltricos do conjunto de clulas que o compe. No entanto, para sua perfeita compreenso, pode e deve ser relacionado atividade eltrica de uma nica clula miocrdica. A atividade eltrica miocrdica compreende a sucesso cclica de dois eventos: o potencial de repouso e o potencial de ao. O potssio esta em maior concentrao no meio intracelular do que no intersticial. Por isso, o potssio tende a migrar para o exterior da clula. J o sdio, o sentido inverso por sua concentrao tambm inversa (maior no meio intersticial). Os ons potssio saindo da clula cria uma diferena d potencial eltrico entre os dois meios. Surge uma fora eltrica tendendo a devolver o potssio para o meio intracelular. Quando a fora eltrica (para dentro da clula) e a fora difusional (para o exterior da clula) so iguais, em mdulo, h equilbrio dinmico. A diferena de potencial entre o interior e exterior igual a -90mV; este o chamado potencial de repouso, e a clula esta polarizada. As alteraes responsveis pelo potencial de ao, so didaticamente divididas em fases: fase 0 ascenso do potencial de ao, corresponde despolarizao (o potencial sai de -90mV para +30mV); ocorre um grande aumento da permeabilidade ao sdio. Fase 1 deslocamento da curva em direo linha de potencial zero; a repolarizao rpida e precoce diminui rapidamente a permeabilidade ao sdio. Fase 2 relativa estabilizao em torno da linha de potencial zero, descrita como plateau do potencial de ao. H diminuio da permeabilidade ao potssio e corrente lenta para o interior de clcio. Fase 3 deslocamento da curva para a linha de base; corresponde repolarizao. H aumento da permeabilidade ao potssio; estes ons saem lentamente da clula. Fase 4 trata-se do repouso eltrico, a linha de base permanece estvel, em torno de -90mV, at a chegada de um novo estmulo. As bombas de sdio potssio ATPase e os canais de vazamento inico, mantm esse repouso eltrico miocrdico (figura 1). Figura 1. Fases do potencial de ao miocrdico. A partir dessa compreenso fisiolgica da clula miocrdica pode-se criar mtodos para deteco da atividade eltrica miocrdica. Para correta interpretao do ECG devemos primeiramente compreender a seqncia de despolarizao eltrica do corao e suas resultantes, geradas pela poro de maior quantidade de fibra muscular (ventrculos). A seqncia de figuras abaixo mostra o caminho do potencial de ao partindo do nodo sinusal ou sinoatrial, propagando-se pelos trios direito e esquerdo seguindo o sentido do nodo atrioventricular, dando origem onda P do eletrocardiograma. Aps todo o trio estar despolarizado, o estmulo chega ao nodo atrioventricular, onde h um atraso proposital, para a garantia de toda a despolarizao atrial; no ECG encontramos o intervalo PR nesse momento. A partir da, h a despolarizao septal, o potencial percorre o fascculo AV ou feixe de His por seus ramos direito e esquerdo (ntero-superior e pstero-inferior), caminhando pelo septo interventricular. Esta etapa extremamente importante para contrao miocrdica e circunscreve no ECG o complexo QRS. A onda Q, inicialmente, inscrita com deflexo negativa (em DI e positiva em aVF) j que o vetor inicialmente caminha no sentido da direita e inferior. Nesse momento h despolarizao apical ventricular, com o vetor eltrico dirigido para esquerda e para baixo do corao; devido a grande quantidade de fibras miocrdicas no ventrculo esquerdo, este ser o eixo cardaco determinante, isto , sobre a derivao DII ou 60. No ECG, este momento visto como a onda R do complexo QRS. Em seqncia encontramos o fenmeno da despolarizao tardia ventricular, onde aquelas fibras ainda no ativadas pelo potencial de ao, agora se ativaro, ao ECG encontramos a onda S do complexo QRS, com um vetor resultante para esquerda e para cima, inscrevendo uma onda S negativa em aVF e prolongando a onda R em DI, j que no h onda S positiva ao ECG. Terminada a despolarizao ventricular, o miocrdio comea a repolarizar-se: aps um curto perodo de perodo refratrio absoluto, inicia-se a repolarizao cardaca seguindo-se do endocrdio para o pericrdio, criando um vetor eltrico dirigido para baixo e para esquerda, circunscrevendo uma deflexo positiva em DI e aVF; no ECG encontramos a onda T. O segmento ST de extrema importncia na clnica mdica referindo-se atividade das artrias coronrias (figura 2). Figura 2. A seqncia de figuras acima descreve onda a onda e as correlaciona com a atividade eltrica cardaca. A ltima figura resume todos os vetores eltricos do corao, sendo que suas projees sobre as diversas derivaes inscrevero o ECG, nos dando condies de avaliar a atividade cardaca como um todo. As derivaes O eletrocardigrafo nada mais do que um galvanmetro que mede pequenas correntes eltricas a partir de dois eletrodos dispostos em determinados pontos do corpo humano. As diferenas de potenciais so medidas decorrentes da atividade cardaca. Normalmente, os eletrodos so dispostos em dois pontos da superfcie do corpo,mas existem situaes em que se usam eletrodos intra-esofgicos ou at introduzidos nas cavidades cardacas. Chama-se derivao linha que une esses eletrodos. Ela dita bipolar quando os dois eletrodos registram potenciais da mesma ordem de grandeza, ou seja, quando ambos se encontram mesma distncia do ponto de vista eltrico do corao. So exemplos de derivaes eltricas bipolares: DI, onde um eletrodo esta no brao direito e outro no esquerdo; os braos funcionam como simples extenses eltricas. Derivaes unipolares aquela em que o traado obtido se deve praticamente s variaes de potencial eltrico recolhidas por um dos eletrodos ditos eletrodo explorador. O outro fica muito mais distante do corao. So exemplos desse tipo de derivao as unipolares torcicas superficiais e as unipolares dos membros; as derivaes precordiais: V1, V2, V3, V3R, V4, V4R, V5, V6, V7 e V8. Na prtica clnica dispomos os eletrodos da forma como a figura 3 demonstra, seguindo as cores das presilhas presentes na ponta dos eletrodos. Figura 3. Note as cores presentes nas presilhas: vermelho no brao direito, preto na perna direita; amarelo no brao esquerdo e verde na perna esquerda. A figura tambm mostra as derivaes precordiais fixas em seus pontos de referncia sobre todo o precrdio (V1-V6, tradicionalmente). O Tringulo de Einthoven Em 1913, Einthoven imaginou que todos os dipolos desenvolvidos pela atividade eltrica cardaca poderiam ser representados, emcada instante por um s dipolo equivalente. O vetor representativo desse dipolo poderia ser projetado em um plano frontal, em 3 derivaes que passassem a construir um tringulo. Os trs eletrodos seriam colocados entre o ombro esquerdo e direito alm da perna esquerda, funcionando apenas como extenso. Os trs pontos formariam um tringulo eqiltero, as derivaes clssicas D1, D2 e D3. Em qualquer instante, todos os dipolos eltricos podem ser representados por um nico dipolo equivalente, cuja origem esta no centro do tringulo. Mais tarde, Goldberger, a partir de crticas e discusses sobre as teorias de Einthoven, modificou o sistema de derivaes unipolares, retirando os resistores de 5000ohms do circuito e desligando o membro explorado do terminal (o terminal ficou ligado a apenas dois membros). As novas derivaes obtidas foram chamadas de derivaes unipolares aumentadas e designadas como aVR, aVL e aVF. Cada derivao de Goldberger amplifica a derivao correspondente numa proporo de 3/2 ou seja, um aumento de 50% na amplitude de cada deflexo registrada; falamos hoje ento do crculo de Einthoven (figura 4). Figura 4. A figura acima mostra o circulo de Einthoven, apresentando suas derivaes: D1, D2, D3, aVR, aVF e aVL. Note que na figura os smbolos dos olhos mostram exatamente o que vemos ao ECG, quando mudamos a derivao, enxergamos os vetores eltricos cardacos, apresentados na figura 2, de formas diferentes, por isso dos traados serem diferentes nas derivaes. Cada onda eltrica vista no ECG essencialmente, sua projeo sobre a derivao que estamos trabalhando. Vale ainda destacar que quando utilizamos as precordiais, enxergamos outras pores anatmicas com maior preciso: por exemplo, V1 e V2 nos revelam alteraes do septo; V3 e V4 alteraes da parede anterior; V5 e V6 paredes laterais; V7 e V8 paredes posteriores e ainda, quando realizamos V3R e V4R, enxergamos o ventrculo direito (figura 5). Figura 5. Derivaes precordiais. No colocamos as derivaes V7, V8, V3R e V4R. Posicionamento dos eletrodos: V1 colocado no 4 espao intercostal direita, justaesternal; V2 colocado no 4 espao intercostal esquerda justaesternal; V3 ponto mdio entre V1 e V4; V4 colocado na linha hemiclavicular esquerda (5 EICE); V5 interseco 5 EICE e linha axilar anterior; V6 interseco 5 EIC E com a linha axilar mdia. Interpretaes do ECG normal Ao observarmos um ECG notamos inicialmente a identificao do paciente, sua idade, a data da realizao do exame bem como o horrio. Prosseguimos a interpretao com a avaliao do ritmo cardaco: trata-se de um ritmo regular ou irregular; sinusal (isto , possui onda P ou no; sempre com a mesma morfologia e seguida pelo complexo QRS e com intervalo PR constante), juncional (quando a onda P no desencadeada pelo nodo sinusal mas pelo nodo AV) ou ventricular. No ritmo juncional a freqncia cardaca mais baixa comparada ao ritmo desencadeado pelo nodo sinusal, sendo que dependendo do local onde o nodo AV desencadear o estmulo, veremos uma onda P negativa em D1, D2, D3 e aVF! Quando o ritmo for sinusal veremos uma onda P positivas nas derivaes mencionadas acima e negativa em aVR. A onda P pode no ser visvel no ritmo juncional caso o estmulo caia sobre o complexo QRS, ou ainda, a onda P poder ser vista aps o complexo QRS, formando PT. J no ritmo ventricular, o ritmo cardaco bem mais baixo, isto , as fibras de Purkinje que esto disparando seus potenciais de ao ritmo de escape ventricular QRS bem alargado. Aps identificarmos o ritmo cardaco, sua origem: sinusal, juncional ou ventricular, partimos para identificar a freqncia cardaca. Podemos utilizar vrias formas para isso: usamos a frmula 1500/RR ou mesmo a regra dos 300: onde consideramos um complexo que caia sobre uma linha grossa do papel milimetrado e, a partir desta, contamos as demais linhas grossas como 300, 150, 100, 75, 60 e 50bpm, avaliada preferencialmente sobre um D2 longo... trata-se de uma forma aproximada para o clculo (figura 6). Figura 6. Regra dos 300 exemplificada acima, avaliada preferencialmente num D2 longo. A figura direita mostra uma bradicardia sinusal. Seguiremos a interpretao do ECG para a determinao do eixo cardaco atravs da avaliao do complexo QRS. Quando se diz que o complexo QRS positivo em qualquer derivao, queremos dizer que o complexo domina uma rea positiva naquela derivao, maior que seu componente negativo. O mesmo se aplica para o conceito do QRS negativo. Quando um complexo QRS apresenta-se com componentes iguais tanto para o lado negativo quanto para o positivo, dizemos ser isoeltrico ou isodifsico, em geral, o eixo cardaco neste caso o eixo cardaco esta sobre a derivao perpendicular derivao onde encontramos o isodifsico. O eixo cardaco normal esta sobre D2 ou seja, a 60. Nas hipertrofias ventriculares, hemibloqueios, bloqueios de ramo, entre outras doenas, encontramos desvios nesse eixo cardaco. Novamente, a anlise do eixo leva em considerao a projeo dos vetores sobre as derivaes. Finalmente, aps avaliao do eixo eltrico cardaco, partimos para a anlise das ondas e dos seus segmento: Onda P: avaliamos sua polaridade (positiva ou negativa); sua amplitude (uma onda P normal deve respeitar as dimenses de 2x2 pequenos quadradinhos, o que corresponde a 0,04-0,08s de durao); avaliamos sua morfologia. A onda P corresponde a atividade atrial e dois componentes a compe: trio direito (em sua primeira poro) e o trio esquerdo (em sua segunda poro) figura 7. Figura 7. Pores que compe a onda P.Nas sobrecargas atriais direita, encontramos um aumento na amplitude da onda P (forma ponti-aguda), com o eixo de P, desviado entre 60-90. Algumas vezes a presena de onda Q em V1 uma forma indireta de deteco da sobrecarga de trio direito. Na sobrecarga de trio esquerdo, vemos um alargamento de P (0,12s) com um entalhe bem demarcado em P com eixo de P desviado para 30-0. Vemos tambm o ndice de Morris predomnio da fase negativa de P em V1. Nas sobrecargas biatriais podemos identificar uma mistura dos achados acima. Intervalo PR: trata-se do perodo onde a despolarizao sinusal atingiu o nodo AV e ocorre um retardo proposital para que todo o trio consiga despolarizar. Seu intervalo dura em mdia 0,12-0,20s. Em condies normais o nivelamento do PR dever ser o mesmo do segmento ST. Um infra-desnivel de PR pode inicar uma pericardite aguda. Complexo QRS: trata-se da despolarizao ventricular. Seu tempo de despolarizao relativamente curto, em torno de 0,10s, apesar da mais fibras musculares, sua conduo extremamente rpida. Devemos avaliar: durao do vetor mdio do QRS (SQRS), durao e intervalo do QRS, voltagem ou amplitude do QRS, morfologia e formas do complexo, localizao nas zonas de transio nas derivaes precordiais, tempo de ativao ventricualr (deflexo intrinsecide incio da onda Q at o pico de R), anlise das ondas do complexo. Todas as alteraes que enxergarmos no QRS estamos nos referindo a ventrculo cardaco. a partir do QRS que encontramos o eixo cardaco, como j mencionado. Nas sobrecargas ventriculares o complexo QRS altera sua amplitude (altura) e nos bloqueios h alterao da sua durao (alargamento). Nas sobrecargas de ventrculo esquerdo o eixo cardaco desloca-se para esquerda com aumento de onda S em V1 e onda R em V5 e V6, constituindo o ndice de Sokolow-Lyon (onde a soma dos S em V1 e R em V5 ou V6 so maiores que 35). Ainda nestas sobrecargas podemos encontrar um padro chamado de strain onde verificamos um infradesnivel de ST com inverso de T em V6. Nas hipertrofias ventriculares direita o eixo cardaco poder desviar para direita (~120) com a presena de ondas R amplas em V1 e V2 e ondas S amplas em V5 e V6, um padro muito atpico! Dizemos haver muitos Rs e Ss. J nos bloqueios de ramo direito haver aumento da durao do QRS (alargamento); o ventrculo esquerdo despolarizara normalmente, porm, com o retardo da despolarizao do ventrculo direito haver a formao de um RSR em V1, mostrando o atraso do VD em relao ao VE. Nos bloqueios de ramo esquerdo encontramos um aumento do QRS > 0,10s, um segmento ST que se ope ao QRS (um diagnstico diferencial dos supra desnvel de ST), V1-V4 com R bem pequeno ou ausente com QS grande, V5-V6 mostrando dois Rs e com entalhe (padro de torre) e um eixo cardaco desviado para esquerda: 30 a -30. J nos hemibloqueios do ramo esquerdo, quando estivermos diante do hemibloqueio esquerdo antero-superior, encontraremos o eixo cardaco em -60 a -90 com QRS normal e presena de S em V5-V6. Nos hemibloqueios esquerdo pstero-inferiores, geralmente associados a bloqueio do ramo direito, encontramos um eixo desviado a 120 com presena de S em D1. Onda Q: no ultrapassa 0,03s de largura e 4mm de amplitude, exceto em D3. A onda Q pode representar necrose miocrdica, dizemos Q de necrose, aps um IAM por exemplo. Segmento ST: esse segmento representa a distole ventricular, ou seja, a atividade da artria coronria. Ele deve ser isoeltrico sempre aos segmentos PR e TP. Os supra-desnivel desse segmento pode fazer diagnstico diferencial de IAM, pericardite, bloqueio de ramo esquerdo, angina de Prinzmetal, repolarizao precoce ou aneurisma ventricular. J um infra-desnivel de ST pode estar refletindo uma m perfuso do subendocrdio: miocardites agudas, cor pulmonale, hipocalemias, choque, HAS e digitlicos. Onda T: onda que representa a repolarizao ventricular, nunca dever ser maior que o complexo QRS. Sua caracterstica assimtrica mostra normalidade, quando for simtrica poder estar sugerindo uma isquemia. Devemos sempre avaliar: eixo da onda T (ST), sua voltagem ou amplitude, durao da onda T e seu aspecto. Assimetria da Onda T: Intervalo QT: intervalo que representa o incio da sstole at a distole ventricular. No ultrapassa 0,42s. Onda U: a menor deflexo do ECG, refere-se repolarizao dos msculos papilares e cordas tendneas. A onda U nunca deve se opor onda T, caso isso ocorra, dizemos onda U patolgica e podemos pensar em : hipertrofia ventricular esquerda, bloqueio de ramo esquerdo, alteraes metablicas, alteraes coronrias ou mesmo um perodo ps-extra sstole. Em resumo: Leitura do ECG dever seguir os seguintes passos... 1. Identificao, HD, Data, Horrio...2. Verificar a presena das derivaes.3. Ritmo regular ou irregular.4. Determinao do ritmo: sinusal, juncional ou ventricular.5. Freqncia cardaca.6. Determinao do eixo (SQRS) cardaco.7. Medio dos principais intervalos.8. Anlise das ondas.Exemplo de ECG normal: ECG Normal Referncias: Arritmias Mecanismo das arritmias:Substrato arritmognico: fibrose, isquemia, canalopatias, tecido gorduroso.Deflagrao: extra-sstole e alteraes da freqncia cardaca.Modulao: hiper e hipocalemia.Automatismo Anormal Bradicardia Sinusal - FC < 60bpm; Vagotonia e Fisiolgico em atletas. Automatismo Anormal Taquicardia Sinusal - FC > 100bpm; prtica de exerccios; alteraes eletrolticas; choque; doenas metablicas. Extra-Sstoles - So batimentos anormais que podem apresentar foco supraventricular ou foco ventricular. - Etiologia: muito diversa; HAS, febre reumtica, IAM, miocardiopatia, insuficincia cardaca, choque, drogas,... - Quando a extra-sstole for de origem atrial, ou seja, supraventricular, o QRS normal (< 0,10s) com discretas alteraes no formato da onda P. O intervalo PR torna-se diferente na extra-sstole supraventricular Figura abaixo. - Nas extra-sstoles juncionais devemos considerar as explicaes sobre o ritmo juncional: dividimos o nodo AV em trs pores superior, mdia e inferior quando o ritmo nasce na poro superior no nodo AV a onda P inscrita com deflexo negativa, anterior ao complexo QRS; quando o estmulo nasce da poro mdia do nodo AV, a onda P cai sobre o complexo QRS (onda P isodifsica); e, finalmente, quando o estmulo nasce da poro inferior do nodo AV vemos a onda P aps o complexo QRS, formando um PT. As extra-sstoles juncionais seguem este mesmo padro de apario, com discretas alteraes de P e com complexo QRS normal. - Condutas: tanto as extra-sstoles supraventriculares como as juncionais, apenas observamos o paciente; no necessita de tratamento. - Pode ser desencadeado por substncias como caf, lcool, ch e tabagismo. Extra-Sstoles Ventriculares - So ritmos deflagrados abaixo do nodo AV; o complexo QRS bizarro, sem formato definido, > 0,1s; geralmente encontramos pausa compensatria completa aps a extra-sstole. - Se a extra-sstole apresentar um mesmo padro, dizemos que h um nico foco ectpico dizemos padro monomrfico. Figura Acima: Taquiventricular tipo monomrfica repetitiva (Gallavardin) com alternncia de TV no sustentada e ritmo sinusal. - Se a extra-sstole apresentar padres diferentes, dizemos que h mltiplos focos ectpicos dizemos padro polimrfico. Figura Acima: Extra-sstole ventricular - A cada complexo QRS normal h uma extra-sstole = Bigeminismo. Figura Acima: Bigeminismo - A cada dois complexos QRS normais h uma extra-sstole = Trigeminismo.- A cada trs complexos QRS normais h uma extra-sstole = Tetrageminismo.- A cada complexo QRS normal h duas extra-sstoles seguidas = Extra-Sstole Pareada ou Acoplada.- A presena de trs ou mais extra-sstoles seguidas, dizemos TAQUICARDIA VENTRICULAR. Figura Acima: Taquicardia ventricular. Quanto mais prxima a extra-sstole cair da onda T, maior ser a possibilidade de atingir o perodo refratrio relativo, podendo desorganizar o complexo PQRST, levando a fibrilao ventricular extra-sstole precoce chamamos de fenmeno R/T. Quanto mais longe a extra-sstole cair da onda T, dizemos extra-sstole tardia. Nas taquicardias ventriculares o pulso pode ser fraco ou mesmo ausente. Caso a taquicardia seja > 30seg ou haja sintomatologia, dizemos taquicardia ventricular sustentada; caso a durao seja < 30seg, dizemos taquicardia ventricular no sustentada. Fibrilao Ventricular - No h organizao alguma no ECG.- Trata-se de parada cardaca, o corao no consegue dar volume de ejeo suficiente para o organismo.- Em geral, encontramos pausas compensatrias ps-extra sstoles. Fibrilao Ventricular Grosseira. Fibrilao Ventricular Fina. AESP Atividade Eltrica Sem Pulso A atividade eltrica sem pulso caracterizada pela ausncia de pulso detectvel na presena de algum tipo de atividade eltrica, com excluso da taquicardia ventricular ou fibrilao ventricular (trata-se de uma parada cardaca). Ao monitor aparecem evidncias de atividade eltrica organizada, porm o msculo cardaco est muito fraco ou muito mal perfundido para responder ao estmulo eltrico. O prognstico dos pacientes com Dissociao eletromecncia reservado, e a causa determinante deve ser verificada e corrigida. Dentre as principais causas destacam-se: Hipoxemia, acidose severa, tamponamento cardaco, pneumotrax hipertensivo, hipovolemia, vagotomia, embolia pulmonar. Bloqueios Atrioventriculares BAV So caracterizados por alargamentos do segmento PR.BAV 1 GRAU: h alargamento de PR (> 0,2s); sempre que houver onda P ocorrer complexo QRS, havendo lentificao mas no o bloqueio propriamente dito. O estmulo passa do nodo sinusal ao nodo AV com lentificao, havendo assim, retardo na conduo AV. Em geral so assintomticos. A etiologia diversa, podendo ser resultados de manobras vagais, uso de propranolol, vagotonias (atletas), uso de digitlicos ou mesmo cardite reumtica. BAV 2 GRAU: so divididos em 2 categorias Mobitz I (Wenckebach) e Mobitz II. No BAV 2 grau Mobitz I encontramos o atraso progressivo a maior do complexo QRS aps a onda P at que uma onda P no deflagre o complexo QRS. O primeiro estmulo (onda P) desencadeia o complexo QRS aps um retardo; o segundo estmulo (onda P) desencadeia o complexo QRS com um atraso maior; at que o terceiro estmulo (onda P) no desencadeia o complexo QRS (bloqueio). Devemos acompanhar o paciente, podemos estar diante de uma doena em evoluo; encontramos tambm este BAV em atletas bem treinados com vagotonia. BAV 2 Grau Mobitz I J no bloqueio AV de 2 grau Mobitz II h leso grave no sistema His-Purkinje. Trata-se de doenas graves que evoluem rapidamente para a necessidade de marca-passo. Estes bloqueios estabelecem padres fixos de bloqueios: 2:1 (2 ondas P para 1 complexo QRS), 3:1 ou 4:1. BAV 2 Grau Mobitz II Nos BAV de 3 grau (ou BAVT bloqueio AV Total), tambm chamados bloqueio total, h completa dissociao entre as ondas P e os complexos QRS; as ondas P no atingem o nodo AV; a freqncia cardaca fica em torno de 40bpm (ritmo de escape ventricular). O tratamento nestes casos a implantao do marca-passo. A etiologia bem diversa: doena de Chagas, IAM, miocardites, problemas congnitos. BAVT Complexo QRS estreitos e ondas P dissociadas. Ritmo ventricular regular. Fibrilao Atrial Trata-se de uma taquiarritmia supraventricular, a mais comum na cardiologia, cujas contraes ocorrem de forma incoordenada, por mltiplos focos ectpicos atriais, que podem atingir uma freqncia de 250-350bpm. A onda P ao ECG indetectvel, dizemos que h onda F (com linha de base irregular); os intervalos R-R so irregulares. A etiologia diversa: valvulopatias, HAS, tireotoxicose, IAM, isquemias,... Flutter Atrial Flutter atrial um tipo de arritmia supraventricular que se origina a partir de um circuito eltrico do tipo macroreentrada, que ocupa grande parte do tecido atrial direito, incluindo o septo, o teto, a regio da crista terminallis na parede lateral at o assoalho atrial prximo ao folheto septal da vlvula tricspide. A frente de onda que circula por este trajeto, pode apresentar rotao horria, ou seja, descendo pelo septo interatrial, assoalho atrial, subindo pela crista terminallis e fechando o circuito no teto do trio direito, causando assim o surgimento de uma atividade eltrica atrial contnua no eletrocardiograma, denominada ondas F, com polaridade positiva nas derivaes D2, D3 e aVF. Se houver rotao oposta da frente de onda, ou seja, no sentido anti-horrio, as ondas F se apresentaro com polaridade negativa nas mesmas derivaes. As caractersticas das ondas F definem o flutter atrial do tipo comum, quando as mesmas apresentam polaridade negativa nas derivaes eletrocardiogrficas D2, D3 e aVF, e do tipo incomum, quando de polaridade oposta. Outra classificao baseia-se na freqncia das ondas F, ou seja, de 240 a 340 batimentos por minuto, denomindado flutter atrial do tipo I, e quando acima deste valor (340 a 430 batimentos por minuto), flutter atrial do tipo II. Na clinica, no est ainda estabelecida a importncia desta classificao. A resposta ventricular costuma corresponder a metade da freqncia atrial, tipicamente na faixa de 150 batimentos por minuto, em mdia. As causas para o flutter atrial incluem cardiopatias adquiridas, como as miocardiopatias dos tipos dilatada, hipertrfica ou isqumica, valvulopatia mitral (estenose ou insuficincia), cardiopatias congnitas (comunicao interatrial, anomalia de Ebstein), podendo tambm ocorrer em indivduos com corao normal. O tratamento do Flutter a cardioverso. Referncias Bibliogrficas 1. Enas O Eletrocardiograma 10 anos depois. Livraria editora Enas ferreira carneiro. 1997.2. Atlas de Fisiologia Humana de Netter John T. Hanse e Bruce M. Koeppen. Editora ArtMed, 2003.3. Liga de Neurocirurgia Damiani D, et al. Website: www.sistemanervoso.com4. Atrium III Curso de Eletrocardiografia Clnica Prof. Fause ChaucharCopyright 2004/2005 Sistema Nervoso - Todos os direitos reservadosPoltica de Uso e Privacidade | Aviso Legal

  • Arritmias4. Bloqueio Bi/Trifascicular4.1. Bloqueio BisfascicularUm bloqueio completo ou incompleto de pelo menos dois ramos do sistema de conduo abaixo o N AVIndicado por um QRS alargado

  • ArritmiasBloqueio do ramo direito e hemibloqueio do ramo esquerdoBloqueio de ramo direito e hemibloqueio posterior esquerdoBloqueio completo do ramo esquerdo

  • Arritmias4.2.Bloqueio trifascicularBloqueio completo no ramo direito eBloqueio completo ou incompleto em ambas as divises do ramo esquerdo Identificado pelo estudo eletrofisiolgico

  • ArritmiasTaquicardia:ritmos cardacos rpidossuperiores 100bat/minCausaAumento freqncia cardaca - susto ou esforo fsicoArritmias complexasClassificada como:

    distrbios de formao do impulso: Taquicardia sinusalTaquicardias Taquicardia atrial Contraes prematuras distrbio de conduo do pulso: Flutter atrial Fibrilao atrial TARV TRN Taquicardia ventricular Fibrilao ventricular

  • ArritmiasTaquicardia DenominaesParoxstica Focos Ectpicos, incio sbito, trmino abruptoSustentadaDurao de > 30 segundosNecessita de interveno para trminoNo-SustentadaAo menos 6 batimentos ou < de 30 segundos Termina espontaneamenteRecorrenteOcorre periodicamentePerodos sem taquicardia so maiores que perodos de taquicardia

  • ArritmiasIncessanteLongos Perodos de taqui, curtos perodos FSNMonomrficanico foco Complexos so similares com intervalos iguaisPolimrficaMltiplos Focos Diferentes complexos aparecem com intervalos variadosTSV (Taquicardia Supraventricular)Originadas acima dos ventrculos

  • ArritmiasTaquicardia distrbios de formao do impulso1.1.Taquicardia SinusalOrigem:N SinusalFreqncia: 100-180 BPMMecanismo: Automaticidade (Hiper) Anormal

  • Arritmias1.2.Taquicardia atrialOrigem: trio Focos EctpicosFreqncia: >100 BPMMecanismo: Automaticidade Anormal

  • Arritmias1.3Contraes prematurasOrigem:trio (externo ao N Sinusal )Mecanismo:Automaticidade AnormalCaratersticas: Uma onda P anormal ocorrendo mais cedo do que o esperado, seguida por uma pausa compensatria

  • ArritmiasTaquicardia distrbio de conduo do pulso2.1.Flutter AtrialOrigem:trios Direito & EsquerdoMecanismo: Reentrada Caractersticas: Ondas P rpidas e regulares

  • Arritmias2.2.Fibrilao AtrialOrigem:trios Direito & EsquerdoMecanismo:Mltiplas pequenas ondas de reentradaFreqncia:400 BPMCaractersticas: Ritmo catico, aleatrio,trio tremendo; associado a um ritmo ventricular irregular

  • Arritmias2.3. Taquicardia AV por Reentrada (TAVR)Uma TSV causada por uma via acessria dos trios para os ventrculosVia Acessria + N AV = reentrada 2 TiposOrtodrmicaA para V via n, em seguida volta pela via acessriaTSV gera complexos estreitosAntidrmica A para V atravs da via acessria , em seguida volta pelo nTSV gera complexos largos

  • ArritmiasOrtodrmicaMecanismo: ReentradaFreqncia: 180 - 260 bpm, algumas vezes mais rpidaCaractersticas:Via acessria para os ventrculos Sndrome de Wolf-Parkinson-White (WPW) mais comum

  • ArritmiasAntidrmicaMecanismo: ReentradaFreqncia: 180 - 260 bpm, algumas vezes mais rpidaCaractersticas: Via acessria para os ventrculos; taquicardia gera complexos largos

  • ArritmiasWolff-Parkinson-WhitVia Acessria = Feixe de Kent Ortodrmica - 90% - N AV conduo antergrada; - Via acessria conduo retrgradaAntidrmica 10% - Via Acessria conduo antergrada- N AV conduo retrgrada

  • Arritmias2.4.TRNOrigem: N AVMecanismo: ReentradaFreqncia: 150 - 230 bpm, mais rpidas em jovensCaractersticas:QRS Normal ondas P ausentes; TSV mais comum em adultos

  • Arritmias2.5.Taquicardia Ventricular2.5.1MonomorficaOrigem: Ventrculos (Foco nico)Mecanismo:Reentrada iniciada por automaticidade anormal ou atividade deflagradaCaractersticas: QRS regular, largo e rpido

  • Arritmias2.5.2.PolimrficasOrigem: Ventrculos (Foco Migrante nico)Mecanismo:Reentrada com movimento no circuito pela Automaticidade Anormal ou atividade DeflagradaCaractersticas: Complexo QRS largo e irregular com mudana do eixo

  • Arritmias2.6Fibrilao AtrialOrigem: VentrculoMecanismo: Mltiplas pequenas ondas de reentradaCaractersticas: Irregular e catico