Aula Relações Interpessoais

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Instrutor: Sd PM Guilherme

"Voc no pode ensinar nada a um homem; voc pode apenas ajud-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo.Galileu Galilei

RELAO INTRAPESSOAL (Interno): o ser humano estar bem consigo, para exercer relaes interpessoais seja em grupo ou em sociedade, a fim de buscar harmonia e felicidade no dia-a-dia.

RELAO INTERPESSOAL (Externo): o mesmo que Relaes Humanas, pois a maneira pela qual o ser humano se comunica com o prximo, interagindo de maneira eficaz. a habilidade administrar e resolver conflitos.

o sentimento que faz com que a pessoa goste de si mesma, aprecie o que faz e aprove suas atitudes. um dos mais importantes ingredientes do nosso comportamento. a avaliao pessoal, senso do valor prprio.Auto-Estima Essencial: gratuita, a que recebemos dos nossos pais assim que nascemos, simplesmente porque nascemos, porque somos seus filhos amados ou no. Auto-Estima Fundamental: conquistada quando somos bem-sucedidos e quando apreciamos algo que realizamos. Essa realizao produto de nossa capacidade. O que conseguimos com nossos esforos produzir timas sensaes, desde um pequeno prazer at a plena sensao de vitria absoluta (Aprovao na PM/BA)

Manter o indivduo em equilbrio, serenidade, brandura e felicidade, ou seja, uma boa interao do seu mundo interno com o mundo externo (meio ambiente).

A comunicao, sem dvida, o centro de todo relacionamento, seja ele pessoal, profissional. Ela a chave para o desenvolvimento de uma relao saudvel com o outro, uma vez que pode ser considerada a arte do entender e do fazer-se entender. o processo verbal ou no-verbal de transmitir uma informao a uma outra pessoa de maneira que ela entenda o que est sendo expresso. A comunicao, portanto, no est limitada fala, linguagem oral, mas tambm possvel por meio de gestos, smbolos e expresses.

Nvel Quatro: uma comunicao altamente superficial, em que os indivduos apenas se olham ou falam estritamente o necessrio, limitando-se, no mximo, a um bom dia ou a uma pequena informao.Nvel Trs: ainda superficial, mas aqui as pessoas tratam-se com um mnimo de cordialidade e sorrisos, a comunicao ainda est limitada.

Nvel Dois: aqui os indivduos comeam a relatar suas idias e pensamentos, o que marca o incio de uma comunicao real. o to conhecido p atrs, mas a comunicao neste nvel abre possibilidades para o aprofundamento das relaes interpessoais e dos laos de confiana, imprescindveis na comunicao de nvel um. Nvel Um: uma comunicao total. As pessoas esto dispostas a compartilhar seus sentimentos, idias e pensamentos. Est baseada na honestidade e na abertura completa, ou seja, subentende-se que neste nvel de comunicao as pessoas possuem um alto grau de conhecimento e confiana umas nas outras, estabelecendo um relacionamento interpessoal pleno e baseado no dilogo como forma de soluo de problemas e conflitos.

Todo ato de comunicao envolve sempre seis componentes essenciais.1. Emissor (ou locutor): aquele que diz algo a algum; 2. Receptor (ou interlocutor): Aquele com quem o emissor se comunica;

3. Mensagem: Tudo o que foi transmitido do emissor ao receptor;4. Cdigo: o conjunto de sinais convencionados socialmente que permite ao receptor compreender a mensagem (ex: a lngua portuguesa e os sinais de trnsito); 5. Canal (ou contato): o meio fsico que conduz a mensagem ao receptor (ex: o som e o ar); 6. Referente (ou contexto): o assunto da mensagem.

O mais importante da atividade comunicativa, a compreenso do que se est querendo expressar e, atravs deste ato, podemos tornar conhecida a nossa maneira de ser, pensar e agir. Isto quer dizer que a forma como nos comunicamos denuncia quem somos na realidade. Atravs da maneira peculiar como cada um se comunica e pelo fato de cada indivduo possuir um jeito prprio de ser, a comunicao tende a enfrentar algumas barreiras, as quais surgem da heterogeneidade de pensamentos, sentimentos e idias. Mas, preciso saber como lidar com essas barreiras, de forma que a comunicao no fique comprometida e os possveis conflitos possam ser resolvidos da maneira mais adequada.

A comunicao se realiza adequadamente e o seu objetivo atingido, quando a mensagem for interpretada da mesma maneira pelo comunicador e pelo recebedor da comunicao.Quando a comunicao se estabelece mal ou no se estabelece entre pessoas ou entre grupos, resultam alguns fenmenos psquicos chamados: BLOQUEIOS, FILTRAGEM E RUDOS.

Rudo: a interrupo da comunicao atravs de mecanismos externos, sons estranhos comunicao, a partir do momento em que se elimina o rudo a comunicao tende a se estabelecer. Bloqueio: a interrupo total ou provisria da comunicao e paradoxalmente parecem comprometer menos a evoluo da comunicao do que a filtragem. Filtragem: o mecanismo de seleo, danosa, dos aspectos da comunicao que erroneamente interessam aos interlocutores.

Alguns aspectos podem ser refletidos com a finalidade de minimizar as barreiras na comunicao:

Comunicao sempre uma via de mo dupla: Uma das melhores maneiras de fortalecer a comunicao desenvolver a habilidade no apenas de falar, mas de ouvir tambm. preciso o momento certo para se comunicar: preciso boa vontade e discernimento para saber qual a melhor ocasio para que o dilogo seja eficaz.

A precipitao ao responder pode ser prejudicial:Esperar o outro terminar de dizer o que pensa, para que ento se possa emitir o prprio pensamento, pode ser uma grande arma para resolver uma barreira de comunicao. preciso estar aberto cordialidade:

Nunca ser demais estarmos dispostos a desejar um bom dia, pedir desculpas, dizer obrigado, pedir por favor... e a sorrir.

um sistema de relaes sociais, de interaes recorrentes entre pessoas. Tambm pode ser definido como uma coleo de vrias pessoas que compartilham certas caractersticas, interajam uns com os outros, aceitem direitos e obrigaes como scios do grupo e compartilhem uma identidade comum.

Para haver um grupo social, preciso que os indivduos se percebam de alguma forma afiliados ao grupo.

INICIAL: o momento e que o grupo est na expectativa, faz perguntas quanto s normas e as regras do jogo. As atitudes so torpes e mal coordenadas, tambm denominada de Infncia Grupal.

INTERMEDIRIA: Momento de confrontao e conflitos de dependncia e contradependncia pode ser uma fase dificultadora. Aborda o movimento e o momento do grupo, denominada de Adolescncia Grupal.FINAL: Apia a idia do outro, pode ser tambm uma fase dificultadora, se os membros do grupos formarem relaes duais, desfacelando o grupo. Aqui temos a Maturidade Grupal.

O feedback tem como finalidade ajudar o outro a fazer algo de forma diferente no futuro, ou seja, melhorar habilidades e comportamentos, proporcionando assim, melhorias nas relaes interpessoais.

Ex.: Eu vi que voc desempenhou ... muito bem ontem.Deve-se focalizar o comportamento da pessoa e no a pessoa em si, pois tratar uma pessoa como se ela fosse o seu prprio comportamento s ir refor-la negativamente, inviabilizando o Feedback.

A compreenso dos outros, um dos aspectos mais importantes nas relaes humanas, a aptido de se colocar no lugar do outro, ou seja, ver e perceber com os olhos do outro. A essa aptido denominamos sensibilidade social ou empatia.

Na atitude emptica compreendemos como Joo se sente (alegre ou triste) e sua maneira de agir em funo desses sentimentos, mas no nos envolvemos neles. Somos capazes de compreend-lo, mas no de sentir o que ele sente (simpatia).

A atitude emptica independe da simpatia, no precisamos gostar nem simpatizar com a pessoa, precisamos ter sensibilidade para compreender como a pessoa se sente frente a uma determinada situao ou sentimento.

Devero:1.Compreend-las (sensibilidade social, empatia); 2.Ter flexibilidade de ao (comportamento) em funo das atitudes e sentimentos que os senhores conseguiro enfatizar.

Flexibilidade de Comportamento significa que os senhores devero conduzir-se apropriadamente numa situao dada, com determinada pessoa.Veja os exemplos: Maria criana de 05 anos; Paulo um adolescente de 13 anos; Meu pai um adulto de 65 anos; Meu superior tambm adulto; ...no podemos ter uma reao uniforme para com todos os casos. Se assim agirmos, no teremos flexibilidade de comportamento, nos faltou empatia (compreender o comportamento de cada um, com as suas peculiaridades). Isso significa que devemos ter um repertrio de condutas que varia conforme a situao e a pessoa.

Para isso os senhores devero desenvolver sensibilidade social e flexibilidade de comportamento atravs do:Melhor conhecimento de si prprio; Melhor compreenso dos outros; Melhor convivncia em grupo.

Desenvolvimento destas aptides para um relacionamento mais eficiente com os outros.

Aquilo que susceptvel de mover o indivduo, de o levar a agir para atingir algo (o objetivo), e de lhe produzir um comportamento orientado.

1. Necessidade; 2. Impulso;

3. Resposta;4. Incentivo; 5. Saciedade.

Necessidade: o motivo, a razo de ser da ao. provocada por um estado de desequilbrio devido a uma carncia ou privao (ex.falta de alimento no organismo). Impulso: a atividade desenvolvida pela necessidade ou motivo, isto , a energia interna que impele o indivduo a agir num dado sentido. (Ex.fora que move o indivduo para obter comida).Resposta: a atividade desenvolvida e desencadeada pela pulso para atingir algo. (ex.procurar comida).

Incentivo: o objetivo para o qual se orienta a ao. (Ex. ingerir o alimento).Saciedade: a satisfao decorrente de se ter atingido o objetivo pretendido (depois de se ter ingerido o alimento, a fome desaparece).

TRABALHO EM GRUPOS: TURMAS A e B - 19/03

G1 - CONCEITO DE REL. INTERPESSOAIS E REL. INTER. NA PMBA. G2 - O QUE VOC ENTENDE POR REL. INTER. NA FAMLIA.

G3 - REL. INTER NA EDUCAO E REL. HUMANAS.G4 - REL. INTER COM OS DOENTES EX. ALCOOLICOS, PROB.PSICOL.DEPRESSIVOS. G5 - COMUNICAO VIA DE MO DUPLA G6 - NVEIS DE COMUNICAO/BARREIRAS COMUNICAO.