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Operação de Operação de terminais e terminais e armazéns armazéns Prof. Arnaldo Prof. Arnaldo Biraes Biraes

Aula Terminais e Armazens

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Aula Terminais e Armazens

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  • Operao de terminais e armaznsProf. Arnaldo Biraes

  • Conceito de ArmazenagemArmazenagemSo todas as atividades administrativas e operacionais de recebimento, armazenamento, distribuio dos materiais aos usurios e controle fsico dos materiais estocados.(Barbieri, Machline)

  • A funo logstica da armazenagemA armazenagem est relacionada diretamente com a localizao das instalaes.Fontes de matrias-primas;Mercado consumidor;Vias de acesso.O produto a ser distribudo determina a necessidade, a localizao e a funo do armazm.

  • A funo logstica da armazenagemArmazm tradicionalLocal para armazenar e manter estoques.Produo empurrada

    Armazm contemporneoCombinar sortimento de estoques para atender s necessidades do cliente.Produo puxada

  • A funo logstica da armazenagemFuno do armazm na produo empurradaRecebe os materiais;Armazena;Distribui os materiais aos clientes internos ou externos.

  • A funo logstica da armazenagemFuno do armazm na produo puxadaRecebe os materiais;Armazena;Distribui os materiais aos clientes internos ou externos.

    O que mudou?

  • A funo logstica da armazenagemArmazm

    Centro de distribuio

  • A funo logstica da armazenagemEstoques cada vez menores;Controles cada vez mais acurados;Variedade cada vez maior;Tempo de resposta cada vez menor;Giro de estoque cada vez maior;Custo cada vez menor.

  • Armazenagem estratgicaArmazenagem justificada com base no custo e no nvel de servio;

  • Armazenagem estratgicaArmazns localizados a fim de fornecer um reabastecimento pontual e econmico para os varejistas;De estocagem passiva para variedade estratgica;Modo de reduo do tempo ocioso ou de espera de materiais e peas;

  • Armazenagem estratgicaParte integrante do Just in time em um mercado globalizado;Maximiza a flexibilidade aliada a tecnologia da informao;Presena local aumenta a participao de mercado.

  • Armazenagem estratgicaBenefcios econmicos:Reduz custo de transportes;Consolidao de carga;Usa a capacidade do armazm para agrupar cargas;Frete menor devido ao uso da capacidade de carga do veculo, descongestionamento nas docas de recebimento e entregas mais rpidas.

  • Armazenagem estratgica

  • Armazenagem estratgicaBenefcios econmicos:Reduz custo de transportes;Fracionamento de carga;Usa a capacidade do armazm para receber uma nica carga e entrega para diversos destinos;Economia de escala atravs do transporte da carga consolidada.

  • Armazenagem estratgicaBenefcios econmicos:Separao;Cross-docking a medida que os produtos so recebidos e descarregados no armazm, eles so separados por destino proporcionado reduo de custos com frete.

  • Armazenagem estratgica

  • Armazenagem estratgicaBenefcios econmicos:Separao;Montagem de kits serve para conseguir um agrupamento de estoque em momento e local exatos.

  • Armazenagem estratgicaBenefcios econmicos:Estocagem sazonal;Proporciona lastro de estoque, que permite eficincia de produo dentro das limitaes impostas pelas fontes de material e pelos consumidores.

  • Armazenagem estratgicaBenefcios econmicos:Estocagem sazonal;Permite atender a demanda em momentos de sazonalidade.

  • Armazenagem estratgicaBenefcios econmicos:Processamento de logstica reversa.Devolues;Produtos no vendidos;Recall;Garantias.Reciclagem;Embalagens;Descarte.Pilhas e baterias;Embalagens de defensivos agrcolas.

  • Armazenagem estratgicaBenefcios de servio.Estoque ocasional;O estoque posicionado em um armazm no mercado local em antecipao s necessidades do cliente durante o perodo crtico de vendas.Aps o perodo crtico de vendas o estoque eliminado.

  • Armazenagem estratgicaBenefcios de servio.Estoque de linha completa;Oferecem sortimentos de que representam diversos produtos de diferentes fabricantes.Melhoram o servio reduzindo a quantidade de fornecedores com que um cliente deve lidar em termos logsticos.Sortimentos combinados proporcionam embarques maiores e econmicos.

  • Armazenagem estratgicaServios com valor agregado.Rotulagem;Embalagem;Adiamento como forma de reduzir estoques e atender as necessidades dos diversos clientes.

  • Princpios da armazenagemPlanejamentoAvaliar previamente a rea de armazenagem:Verificar a existncia de efetivas condies fsicas e tcnicas para receber, armazenar, controlar e entregar o produto;Observar a natureza, peso e dimenses unitrias do produto;Considerar caractersticas de manuseio e de segurana.

  • Princpios da armazenagemFlexibilidade OperacionalPromover a adaptabilidade de corredores, docas, portas, estruturas e equipamentos disponveis:Recebimento fcil, simultnea ou sucessivamente, de produtos com diferentes caractersticas de movimentao.

  • Princpios da armazenagemSimplificaoDesenvolver, adaptar e/ou implantar o layout de uma rea de armazenagem, considerando:As caractersticas dos equipamentos disponveis;Localizao de docas, portas e corredores;A simplificao dos fluxos de entrada e de sada;Mxima produtividade;Eliminao de gargalos.

  • Princpios da armazenagemIntegraoPlanejar a integrao simultnea do maior nmero de atividades possvel, organizando e coordenando todas as operaes simultneas.

  • Princpios da armazenagemOtimizao do Espao FsicoPlanejar os espaos considerando:Armazenamento tcnico e seguro;Fcil movimentao;A resistncia estrutural do piso e estruturas;A capacidade volumtrica da rea;Rotatividade do material;Requisitos especiais.

  • Princpios da armazenagemOtimizao de Equipamentos e Mo-de-obraAnalisar, dimensionar, desenvolver, padronizar, sistematizar e implantar um conjunto de procedimentos direcionados racionalizao dos equipamentos de movimentao e equipes de trabalho.

  • Princpios da armazenagemVerticalizaoAproveitar os espaos verticais da melhor maneira possvel, sem perder de vista a segurana da movimentao.MecanizaoAvaliar as reais necessidades;Relao custo-benefcio;Flexibilidade.

  • Princpios da armazenagemAutomaoAvaliar a real necessidade;A relao custo-benefcio da automao do sistema de controle e sistemas administrativos.

  • Princpios da armazenagemControlePlanejar, implantar e acompanhar os registros:De recebimentos;De tempos de permanncia das cargas armazenadas;De entregas;Do inventrio fsico de mercadorias.

  • Princpios da armazenagemSeguranaDotar a rea de armazenagem de sistemas que garantam a integridade:Das mercadorias armazenadas;Da mo-de-obra;Das instalaes e equipamentos;Da sade financeira da empresa.

  • Princpios da armazenagemPreoGarantir a compatibilidade das tarifas de armazenagem com base no custo real praticado pelas empresas no mercado:Nvel de servio;Caractersticas do produto armazenado.

  • Classificao de armaznsParticular operado por empresa que possui o produto:Melhor controle das atividades;Maior flexibilidade;Maior integrao entre operaes do armazm;Menor custo pois no so operados com o objetivo de gerar lucro;Benefcio de associar a imagem da empresa ao armazm;Maior investimento;Reduo da economia de escala.

  • Classificao de armaznsPblico operado como uma empresa independente que oferece uma gama de servios padronizados aos clientes:Projetados para manusear e estocar grande gama de produtos;Pode gerar um custo operacional inferior;No exigem investimento de capital;Menor flexibilidade;

  • Classificao de armaznsPblico Localizaes rgidas;Melhor economia de escala;Oportunidade de consolidao de cargas com outros clientes;Custo varivel em funo da cobrana por quantidade armazenada.

  • Classificao de armaznsTerceirizado So aqueles armazns que prestam servios logsticos de armazenagem com exclusividade para um ou mais clientes, mediante contrato de mdio ou longo prazo:Benefcios de experincia, flexibilidade e economia de escala;Maior gama de servios logsticos;Capazes de assumir toda a responsabilidade logstica de uma empresa;Maior facilidade de expanso.

  • Equipamentos de movimentaoVeculos industriais;Carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores, AGV, etc.Equipamentos de elevao e transferncia;Talhas, guindastes fixos, pontes rolantes, etc.Transportadores contnuos;Correias, rodzios, rolos, esferas, etc

  • Equipamentos de movimentaoSeleo do equipamento de movimentao:Plano geral de administrao de fluxo de materiais;Investimento deve atender s necessidades de TODA a empresa.

  • Equipamentos de movimentaoPeculiaridades da seleo:Poluio ambiental;Gases, rudos, vazamento de leo, marcas de pneus.Ergonomia;Posio de operao, acesso aos materiais, carga e descarga do equipamento.Restries;Piso, rampas, portas, p direito, chuva, fagulhas.Capacidade de carga e elevao;Peso mximo na altura mxima.

  • Equipamentos de movimentaoPeculiaridades da seleo:Comprimento e largura do corredor;Velocidade, raio de curvatura, trilhos, sistema indutivo.Velocidade de elevao;Produtividade, sensibilidade do produto.Motorizao;Diesel, GLP, eltrica.Acessrios, peas de reposio;Custos de aquisio e operao.

  • Equipamentos de movimentaoCombusto x EltricaTonelada equivalente de petrleo (tep). a unidade de energia de referncia, correspondendo quantidade de energia contida em uma tonelada de petrleo de referncia.

  • Equipamentos de movimentaoCombusto x EltricaMERCADO BRASILEIRO

  • Equipamentos de movimentaoCombusto x Eltrica

  • Equipamentos de movimentaoCombusto x EltricaVantagens combustoPodem operar em diversos tipos de piso;Maior capacidade de rampa;Facilidade na manuteno devido ao seu sistema mecnico ser muito similar ao automotivo;Mquina de operao mais dinmica mais voltada para locao;Diversas fontes de combustvel ( Gasolina, GLP e Diesel;Custo de aquisio mais baixoPodem operar em ambientes externos e internos.Vantagens eltricasMaiores elevaes at mais do que 10 metros;Uso de energia limpa e renovvel;Curva de manuteno constante e de baixo custo;Intervalos de manuteno maior 700 horas para verificao;Podem operar em corredores menores que 3 metros;Baixo custo ambiental troca da bateria no fim da vida til mnimo de 1500 ciclos;Nmero reduzido de componentes a serem trocados ou verificados;Diversidade de modelos;Maior vida til do equipamento;Maior preciso na movimentao de mercadorias

  • Equipamentos de movimentaoCombusto x EltricaDesvantagens combustoNo podem operar em ambientes internos de vrias indstrias;Curva de manuteno crescente;Intervenes constantes. Ex: troca de leo;Alto custo de hora trabalhada (combustvel utilizado);Corredores maiores que 4,3m;Maior nvel de rudo;Menor disponibilidade para alturas maiores que 6000 mm;Passivo ambiental constante ( inmeras trocas de leo ao longo da vida til do equipamento).Desvantagens eltricasNecessidade de uma mo de obra mais qualificada;Controle de carga e descarga da bateria deve ser monitorado;Maior custo de aquisio em relao a uma mquina a combusto;Necessidade de um piso adequado as especificaes da mquina;Mquinas de uso especfico, no podendo ser usado em vrias operaes;No podem fazer operaes constantes em rampa;No so aconselhadas para cargas acima de 5 toneladas;Demandam rea especfica para baterias e carregadores.

  • Equipamentos de movimentaoCombusto x EltricaEltricaCombusto

  • Equipamentos de movimentaoEmpilhadeiras a combusto

  • Equipamentos de movimentaoEmpilhadeiras eltricas

  • Equipamentos de movimentaoPaleteiras

  • Equipamentos de movimentaoRebocadores, carretas industriais e AGV

  • Equipamentos de movimentaoPonte empilhadeira

  • Equipamentos de armazenagemSo elementos bsicos para a paletizao e o uso racional de espao, convivendo com a necessidade de ocupao volumtrica e a necessidade de acessibilidade de todos os itens armazenados.

  • Equipamentos de armazenagemCritrios de avaliao:Volume;Quantidade total a estocar.Densidade;Quantidade de itens idnticos a estocar.Seletividade;necessidade de acesso direto.Freqncia;Quantidade de vezes que determinado item acessado.

  • Equipamentos de armazenagemCritrios de avaliao:PEPS/UEPS (FIFO/FEFO);Necessidade de controlar o critrio de sada.Velocidade;Velocidade do ciclo (receber e estocar).Flexibilidade;Capacidade de adaptao aos critrios acima.Custo;Estrutura + equipamentos de movimentao.

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura porta-paletes a estrutura mais utilizada;Empregada quando necessria seletividade nas operaes de carregamento;Apesar de necessitar de muita rea para corredores, compensa por sua seletividade e rapidez na operao.

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura porta-paletes

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura porta-palete com transelevador

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura tipo Drive-inAlto aproveitamento do espao, em funo de existir somente corredor frontal;Utilizado quando a carga no variada e pode ser paletizada;Utilizado para cargas onde no h necessidade de alta seletividade ou velocidade.

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura tipo Drive-troughAlto aproveitamento do espao;Utilizado quando o sistema de inventrio obrigue a adoo do tipo FIFO;Semelhante estrutura tipo Drive-in, tem acesso tambm por trs, possibilitando corredores de armazenagem mais longos.

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura porta-palete drive-in

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura dinmica

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura Push-BackPermite maior seletividade em funo de permitir o acesso a qualquer nvel de armazenagem;A empilhadeira empurra cada palete sobre um trilho com vrios nveis, permitindo a armazenagem de at quatro paletes na profundidade.

  • Equipamentos de armazenagem

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura CantileverPermite boa seletividade e velocidade de armazenagem;Utilizado para armazenagem de peas de grande comprimento;Composta por colunas centrais e braos em balano para suporte das cargas, formando um tipo de rvore metlica.

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura cantilever

  • Equipamentos de armazenagemEstantesSistema esttico para a estocagem de itens de pequeno tamanho que podem ter acessrios, como divisores, retentores, gavetas e painis laterais e de fundo;Possibilita a montagem de mais de um nvel, com pisos intermedirios.

  • Equipamentos de armazenagemEstantes

  • Equipamentos de armazenagemBlocagemO empilhamento limitado pelo equipamento de movimentao utilizado;Produtos da base sofrem maior esforo;Baixo investimento.

  • Equipamentos de armazenagemBlocagem (sem ou com montantes)

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura autoportanteElimina a necessidade de construo de um edifcio, previamente;Permite o aproveitamento do espao vertical (em mdia, utiliza-se em torno de 30 m);Menor tempo de construo e menor custo.

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura autoportante

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura power rackO corredor de circulao compartilhado em funo do sistema eletromecnico;Alta densidade;Alto custo.

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura power rack

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura flow rackIndicado para pequenos volumes e grande rotatividade;Picking facilitado;Sistema FIFO;

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura flow rack

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura porta bobinas

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura armrio coluna

  • Equipamentos de armazenagemEstrutura estocagem granel

  • Equipamentos de armazenagemFonte: Gesto Estratgica da armazenagem Paulo R. A. Rodrigues

  • Equipamentos de armazenagemFonte: Gesto Estratgica da armazenagem Paulo R. A. Rodrigues

  • Layout dos armaznsAs reas de estocagem devem considerar:Fluxo fcil de materiais, considerando a rotatividade:Integrao entre Layout e sistema de manuseio;Flexibilidade para atender as mudanas dos requisitos especficos de produtos.

  • Layout dos armaznsObjetivos de um layout:Minimizar as despesas de manuseio de materiais;Maior utilizao do espao, equipamentos e pessoas;Conseguir a utilizao mxima do espao do armazm;Satisfazer certas restries da localizao de materiais;

  • Layout dos armaznsObjetivos de um layout:Melhor fluxo de informaes, materiais ou pessoas;Melhor moral dos empregados e condies de trabalho mais seguras;Facilitar a coordenao e a superviso;Minimizar custos.

  • Layout dos armaznsSistemas de localizao:O objetivo do planejamento da localizao minimizar o total de custos de manuseio;Quanto menor a distncia percorrida, menor ser o custo de manuseio;Os mtodos intuitivos tm boa aceitao por no envolver matemtica de alto nvel: complementaridade, compatibilidade, popularidade e tamanho.

  • Layout dos armaznsComplementaridadeItens freqentemente requisitados juntos devem estar localizados prximos um do outro.

    CompatibilidadeInclui a questo a respeito de se os itens podem ser colocados juntos.

  • Layout dos armaznsPopularidadeReconhece que os produtos possuem taxas de giro diferentes em um armazm, e os custos de manuseios de materiais so relacionados distncia percorrida no armazm para localizar e coletar o estoque.

  • Layout dos armaznsTamanhoConsidera que itens menores devem ser localizados prximos a doca de embarque. Desta forma, uma quantidade maior de SKUs estaro na menor distncia ser percorrida no armazm.

    OS MTODOS INTUITIVOS SO SIMPLES DE USAR MAS NO GARANTEM O MENOR CUSTO.

  • Sistemas de localizaoLocalizao fixaAtribui uma dada baia e/ou nmero de prateleira de estocagem para cada item.Facilita o controle;Maior produtividade no processo de separao;Pode dificultar o FIFO;Aproveitamento mdio do espao ruim.

  • Sistemas de localizaoLocalizao aleatriaOs produtos so armazenados em qualquer espao aberto que esteja disponvel.Dificulta o controle;Facilita o FIFO;Otimiza a utilizao dos espaos;Maior produtividade no processo de armazenagem.

  • Regras da armazenagemMantenha a largura e a disposio projetada para os corredores, deixando espao suficiente para manobrar com segurana os equipamentos de movimentao;Mantenha o armazm limpo e arrumado, sem acessrios ou implementos guardados nas reas de armazenagem;Estabelea fluxos adequados e sinalize-os com tinta indelvel pintada no cho de forma visvel, a fim de reduzir os riscos de acidentes e interferncias entre os equipamentos;

  • Regras da armazenagemIndique em local visvel as alturas de empilhamento recomendadas para diferentes tipos de carga;Garanta que as zonas de armazenagem estejam bem iluminadas, para permitir a perfeita visibilidade dos trabalhadores, principalmente dos operadores de equipamentos;Certifique-se que as reas de segurana so mantidas livres, com fcil acesso aos equipamentos de combate a incndio;

  • Regras da armazenagemTreine as equipes nos mtodos de trabalho e regulamentos de segurana;Selecione equipamentos com fora motriz, capacidade de elevao, alcance, rea de giro e acessrios compatveis com o espao disponvel;Sempre que possvel use paletes - possibilitam um empilhamento mais alto e uma maior velocidade na movimentao da carga;

  • Regras da armazenagemNo permita que operadores inexperientes trabalhem sem superviso;Armazene cargas grandes, irregulares ou pesadas prximas das portas;Nunca empilhe cargas pesadas sobre cargas leves;Reserve zonas especficas afastadas das demais para tintas ou lquidos sujeitos a vazamento;Designe cargas sujas para os ptios;

  • Regras da armazenagemGuarde cargas valiosas em zonas seguras;Proceda a inspees regulares nas cargas armazenadas e informe imediatamente a quem de direito sobre a ocorrncia de acidentes e/ou avarias.

  • Dimensionamento de espaosDimensionamento em funo da quantidade mxima de produtos a serem armazenados:Disponibilidade de rea em qualquer momento;Concentrao das atividades em um nico local;Possvel ociosidade de rea e incremento dos custos.

  • Dimensionamento de espaosDimensionamento em funo da quantidade mdia de produtos a serem armazenados:Necessidade de alugar reas extras em perodos de pico;Transformar custos fixos em custos variveis;Contratempo para obteno de reas adequadas.

  • Dimensionamento de espaosCapacidade esttica o limite mximo nominal de carga que uma rea poder receber simultaneamente, expressa em toneladas.Ex:rea do piso = 100m x 50m = 5000 m2Resistncia estrutural do piso = 10 ton/m2Capacidade esttica = 50.000 tons

  • Dimensionamento de espaosA capacidade esttica depende de:Praa til;Altura de empilhamento;Fator de estiva.

  • Dimensionamento de espaosrea til de armazenagemO conjunto total de espaos realmente destinados armazenagem;Diferente da rea total do piso;So excludos colunas, corredores, salas, etc.

  • Dimensionamento de espaosrea til de armazenagemrea do piso = 100m x 50m = 5000m2rea de distanciamento obrigatrio em torno do prdio (0,5m x 100m x 2) + (0,5 x 49m x 2) = 149 m2Corredores necessrios para a movimentao 2m x 100m x 3 = 600 m2Escritrio4m x 6m = 24 m2rea til de armazenagem 5000 149 600 - 24 = 4227 m2 84,54% da rea total do armazm.

  • Dimensionamento de espaosAltura do empilhamento decisiva na definio da capacidade de uma rea de armazenagem;Quando os espaos so pequenos torna-se necessrio o empilhamento;A deficincia da verticalizao uma das principais razes da reduo da capacidade de armazenagem.

  • Dimensionamento de espaosOs limitadores do empilhamento so:Equipamentos de elevao inadequados;Fragilidade da carga ou embalagem;Produtos mal embalados;Possibilidade de queda;Outros fatores de segurana.

  • Dimensionamento de espaosNo exemplo anterior, se for possvel empilhar os materiais a uma altura de 3m, teremos ento:Volume total de carga armazenada4227m x 3m = 12681 m3

    Se for possvel aumentar a altura mdia de empilhamento para 4m16908 m3 de volume de carga armazenada.

  • Dimensionamento de espaosFator de estivaAlgumas mercadorias pesam mais e ocupam menores espaos.Outras mercadorias pesam menos e ocupam mais espaos.A densidade da mercadoria a relao entre volume e peso: o fator de estiva.

  • Dimensionamento de espaosFator de estiva o espao ocupado por uma tonelada de uma determinada mercadoria, expresso em m3 por tonelada.Uma carga volumosa e de baixo peso tem fator de estiva elevado.Uma carga pesada e densa tem um fator de estiva baixo.

  • Dimensionamento de espaosFator de estiva mdio ponderadoMultiplicao do fator de estiva de cada mercadoria pelo percentual aproximado de ocupao do armazm;Somatria do fator de estiva ponderado de todas as mercadorias;Dividido por 100.

  • Dimensionamento de espaosFator de estiva mdio ponderado

    Mercadoria

    Fator de Estiva

    % do Armazm

    Fator de Estiva Ponderado

    Fardos

    2,5

    20

    50

    Sacaria

    2,2

    25

    55

    Caixaria

    3,0

    30

    90

    Cartes

    3,8

    10

    38

    Tambores

    2,0

    15

    30

    TOTAL

    100

    263

    Fator de estiva mdio ponderado = 263/100 = 2,63 m3/T

  • Dimensionamento de espaosCapacidade esttica = praa til x altura de empilhamento fator de estiva mdio

    Em nosso exemplo:

    Capacidade esttica = 16908 = +/- 6428 toneladas 2,63

  • Dimensionamento de espaosCalculo de ocupao do espao por um lote de mercadoria :Peso do lote;Altura mxima que o lote poder ser empilhado com segurana;Fator de Estiva da mercadoria;Quebra de Espao aproximada;ndice para Empilhamento;rea que o lote ir ocupar.

  • Dimensionamento de espaosQuebra de espao So todos espaos perdidos para a armazenagem, deixado ao redor dos lotes armazenados.

  • Dimensionamento de espaosndice de empilhamentoMea o volume efetivamente ocupado pelo lote, incluindo os espaos destinados a seu acesso;Verifique o peso em toneladas;Calcule o volume (m3) ocupado por cada tonelada de mercadoria, dividindo o volume do espao ocupado pelo seu peso.

  • Dimensionamento de espaos Um lote de sacaria de caf armazenado pesa 80 tons. O espao ocupado pelo lote foi medido com uma trena, podendo-se afirmar que est ocupando uma rea de 7,2 m x 5,6 m e est empilhado a 4,0 m de altura. Os outros lotes de cargas mais prximos tiveram que ser localizados a 1,0 m em toda a sua volta. Que espao efetivamente ocupa esse lote de sacaria de caf?

  • Dimensionamento de espaosrea ocupada = [(7,2 + 0,5) x (5,6 + 0,5)] x 4 m = [7,7 x 6,1] x 4 m = 46,97 m2 x 4 m = 187,88 m3

    Se esse lote pesa 80 toneladas, qual a quebra de espao observada?

    Ocupao da rea por 1 ton = 187 = +/- 2,35 m3 80

    ndice de empilhamento = +/- 2,35 m3

  • Dimensionamento de espaos Subtraia o fator de estiva do ndice para empilhamento calculado e converta a diferena num percentual do fator de estiva. Esta a Quebra de espao. Sabendo-se que o Fator de Estiva da sacaria de caf de 2,20 m3/T e aplicando o ndice para empilhamento calculado de 2,35 m3/T, o acrscimo observado de: 2,35 - 2,20 = 0,15

    Portanto, a quebra de espao :

    0,15 x 100 = +/- 6,8%2,20

  • Dimensionamento de espaosQual espao precisamos armazenar 80 ton de caf?rea = peso x ndice para empilhamento altura de empilhamentoourea = peso x (fator de estiva + % de quebra de espao) altura de empilhamento

    rea = 80 x 2,35 = 188 = 47,0 m2 4 4

  • Sistema de gerenciamento de armazns - WMS WMS um sistema de gesto de armazns, que otimiza todas as atividades operacionais (fluxo de materiais) e administrativas (fluxo de informaes) dentro do processo de armazenagem:Recebimento;Inspeo;Endereamento;Estocagem;Separao;

  • Sistema de gerenciamento de armazns - WMS Embalagem;Carregamento;Expedio;Emisso de documentos;Inventrio, entre outras.De forma integrada com o objetivo de maximizar os recursos e minimizar desperdcios.

  • Funes do WMS EssenciaisRecebimento ArrumaoContagem de ciclosSeparaoGerenciamento de tarefas

    Anlise de qualidadeReabastecimentoEmbalagemCross-dockingControle de estoqueEmbarque

  • Funes do WMS AvanadasGerenciamento de ptioGerenciamento de mo de obraOtimizao de armaznsServios de valor agregadoGerenciamento de devolues

  • Funes do WMSSeparao de pedidosDiscreta Um pedido especfico separado e preparado para o embarque como uma tarefa de trabalho especfica.Separao em ondaspode ser projetada e operacionalizada de vrias maneiras: por uma rea do armazm, por um destino, por um cliente ou por uma transportadora.

  • Funes do WMS

  • Funes do WMS

  • Funes do WMS

  • Cdigo de barrasCdigo de barras a colocao de cdigos legveis por computadores em itens, caixas, contineres, paletes e at vages de carga para facilitar a coleta e troca de informaes logsticas.

  • Benefcios do cdigo de barrasEmbarcadoresMelhoria na preparao e no processamento de pedidos;Eliminao de erros de embarque;Reduo do tempo de mo de obra;Melhoria na manuteno de registros;Reduo no tempo de estoque fsico.

  • Benefcios do cdigo de barrasArmazenamentoMelhoria na preparao, no processamento e no embarque de pedidos;Oferece controle de estoque acurado;Acesso do cliente a informaes em tempo real;Consideraes de acesso acerca da segurana das informaes;Reduo nos custos de mo de obra.

  • Benefcios do cdigo de barrasTransportadorasIntegridade das informaes sobre o faturamento do frete;Acesso do cliente a informaes me tempo real;Melhoria da manuteno de registros das atividades de embarque de clientes;Rastreabilidade de cargas;Monitoramento de produtos incompatveis em veculos;Reduo do tempo de transferncia de informaes.

  • Benefcios do cdigo de barrasAtacadistas / VarejistasPreciso do estoque em unidades;Acurcia dos preos nos pontos de venda;Melhoria da produtividade nas caixas registradoras;Reduo no tempo do estoque fsico;Aumento da flexibilidade do sistema.

  • Estrutura do cdigo de barrasA estrutura numrica do cdigo EAN:Os 3 primeiros dgitos representam a o prefixo da organizao responsvel por controlar e licenciar a numerao no pas no caso do 789 representam a GS1 BRASIL;Os prximos dgitos que podem variar de 4 a 7 representam a identificao da industria dona da marca do produto;

  • Estrutura do cdigo de barrasOs dgitos trs dgitos seguintes representam a identificao do produto determinado pela industria;O ltimo dgito chamado de dgito verificador que auxilia na segurana da leitura.

  • Tecnologia RFIDRFID uma forma de tecnologia de radiofreqncia usada para identificar um produto ou continer a medida que ele se movimenta pelas instalaes ou um equipamento de transporte.

  • Tecnologia RFIDChips ativos Emanam ondas de rdio constantemente, para que o produto possa ser localizado em um armazm ou loja usando receptores localizados em toda a loja;So alimentados por baterias e permitem os processos de leitura e escrita.

  • Tecnologia RFIDChips passivosS respondem quando so eletronicamente estimulados ao se passar o produto por um portal relativamente pequeno que possui leitoras embutidas. So usados para rastrear a entrada e a sada em torno de uma instalao.

  • Tecnologia RFID

  • Tecnologia RFIDVantagens:Capacidade de armazenamento, leitura e envio dos dados para etiquetas ativas;Deteco sem necessidade da proximidade da leitora para o reconhecimento dos dados;Durabilidade das etiquetas com possibilidade de reutilizao ;Contagens instantneas de estoque, facilitando os sistemas empresariais de inventrio;

  • Tecnologia RFIDPreciso nas informaes de armazenamento e velocidade na expedio;Localizao dos itens ainda em processos de busca;Melhoria no reabastecimento com eliminao de itens faltantes e aqueles com validade vencida;Preveno de roubos e falsificao de mercadorias.

  • Tecnologia RFIDDesvantagens:O custo elevado da tecnologia RFID em relao aos sistemas de cdigo de barras;O preo final dos produtos, pois a tecnologia no se limita apenas ao microchip anexado ao produto;O uso em materiais metlicos e condutivos pode afetar o alcance de transmisso das antenas;

  • Tecnologia RFIDA padronizao das freqncias utilizadas para que os produtos possam ser lidos por toda a indstria, de maneira uniforme;A invaso da privacidade dos consumidores por causa da monitorao das etiquetas coladas nos produtos. Para esses casos existem tcnicas, de custo ainda elevado, que bloqueiam a funcionalidade do RFID automaticamente quando o consumidor sai fisicamente de uma loja.

  • Operao de terminaisAutoridade PorturiaGarante o cumprimento de objetivos fixados pelo Estado;Determina e controla os direitos de propriedade e uso do solo;Coloca disposio dos usurios a infra-estrutura necessriaDiques, ajudas navegao, dragagens etc.;Controla a segurana;Evita a apario de custos elevados devido ausncia de concorrncia.

  • Operao de terminaisServios prestados pela Autoridade Porturia:Sinalizao;Manuteno de zonas de fundeio;Praticagem;Amarre e desamarre;Rebocagem;Oferta de espaos e meios mecnicos;Servios de manipulao;Fornecimento de combustvel, gua, etc.;Servios de vigilncia.

  • Operao de terminaisCapitania dos Portos um rgo vinculado ao Ministrio da Marinha e exerce atividades relacionadas com o controle da segurana da navegao e da contaminao nos portos.

  • Operao de terminaisServios prestados pela Capitania dos Portos:Autorizao ou proibio de que navios atraquem no porto;Determinao das zonas de fundeio;Regulao das manobras;Regulao dos servios auxiliares (prticos, amarradores e rebocadores);Inspeo tcnica de navios;Controle de mercadorias perigosas.

  • Operao de terminaisAgente martimo o representante da companhia de navegao e presta assistncia ao capito nos portos em que o navio escala.

  • Operao de terminaisOs servios prestados pelo agente martimo so:Anncio de chegada e itinerrio do navio;Trmites que envolvem a entrada, permanncia e sada de uma embarcao em um porto;Servios relacionados com a contratao e/ou superviso das operaes de estiva, desestiva, carga, descarga, entrega e recepo, depsito e armazenagem das mercadorias;

  • Operao de terminaisContratao e/ou superviso de transportes complementares;Preparao, modificao, entrega e assinatura de toda a documentao relacionada com os contratos de transporte firmados pela companhia martima;Cobrana de fretes e demais gastos;Representao e defesa dos interesses da companhia martima.

  • Operao de terminaisTransitrios ou freight forwardersSo organizadores do transporte internacional e tm como funes principais:Contratao do transporte, atuando como um intermedirio entre o usurio e a empresa transportadora;Recepo das mercadorias no porto e sua entrega ao transportador terrestre;Cumprimento de formalidades administrativas;Consolidao e desconsolidao de cargas.

  • Operao de terminaisAgentes AduaneirosSo pessoas com capacidade legal perante a autoridade aduaneira que atuam no despacho aduaneiro de mercadorias na exportao e importao.

  • Operao de terminaisPraticagem um servio obrigatrio de assessoramento e facilitao das manobras que inicia no momento em que o navio ingressa na zona de praticagem (aprox. 3000 metros) estabelecida para cada porto. O servio prestado pelos prticos, que se deslocam do porto ao navio fundeado em embarcaes auxiliares de menor porte (lanchas de praticagem) e sobem a bordo atravs da escada lateral da embarcao.

  • Operao de terminaisOs prticos so conhecedores das:Quantidades de rebocadores necessrios;Ventos;Mars;Calado;Bancos de areia;Outros obstculos.

  • Operao de terminaisArmazenagem retroportutia alfandegada So armazenagens em zonas secundrias, sendo operados pela iniciativa privada.Possibilitam a armazenagem alfandegada de mdio prazo, despacho, nacionalizao e transferncia do modal de transporte, de mercadorias sob regime aduaneiro.

  • Operao de terminaisTerminais alfandegadosForam criados para servir de apoio s operaes porturias e servios do comrcio exterior, desafogando operacionalmente as concessionrias dos portos.

  • Operao de terminaisEntreposto Aduaneiro (EA) Sob controle direto do estado, permite a liberao parcelada de mercadorias sob controle fiscal, com o pagamento de tributos apenas dos lotes j liberados. Com base em acordos bilaterais, pode estar inclusive localizado em outro pas, a exemplo do Entreposto Aduaneiro do Paraguai no porto de Paranagu (PR).

  • Operao de terminais

  • Operao de terminaisEntreposto Industrial (EI)Regime aduaneiro especial que permite a determinado estabelecimento industrial importar com suspenso de tributos e manter armazenadas em armazm alfandegado prprio, mercadorias que, aps submetidas operao de industrializao, destinem-se ao mercado externo.

  • Operao de terminaisEstao Aduaneira de Interior (EADI)Permissionrios aduaneiros localizados em zonas do interior distantes das reas porturias e destinados a receber e armazenar mercadorias de importao ainda no nacionalizadas.

  • BibliografiaGerenciamento da Cadeia de SuprimentosBallou, Ronald H.BookmanGesto da Cadeia de Suprimentos integrada tecnologia da informaoGomes, Carlos F. S.; Ribeiro, Priscila C. C.ThomsonGesto Estratgica da ArmazenagemPaulo Roberto Ambrosio RodriguesAduaneiras Logstica e Gerenciamento da cadeia de distribuioNovaes, Antonio G.CampusLogstica e Operaes GlobaisDornier, Philippe; Ernst, Ricardo; Fender, Michel; Kouvelis, PanosAtlasTransporte Internacional de CargasVieira, Guilherme Bergmann BorgeAduaneirasSiteswww.abml.com.brwww.ben.epe.gov.brwww.fiesp.com.br