Os meios de comunicao na sociedade conectada

Prof. Flvio Fogueral

Ps graduado em Gesto da Comunicao Mercadolgica pelas

Faculdades Integradas de Bauru

Os meios de comunicao

como extenso do ser humano

As mdias criam um novo mundo de imagens e sons eletrnicos acoplado aos rgos do corpo humano

em uma linha de continuidade na qual difcil dizer onde termina a mdia eletrnica e onde

comea a mdia corpo, uma integrao sem ruptura entre tecnologia biolgica e digital

(McLuhan, M. Understanding Media.

Londres: Routeledge, 1964)

Tecnologia e Comunicao

Antes do advento da prensa mvel de Gutemberg os fluxos de informao estavam confinadas s possibilidades de comunicao imediata;

O mundo cria novas tecnologias e, em especial no sculo 20 os meios eletrnicos reconstroem o mundo por meio de bits e bytes. A sociedade se torna digital;

A leitura perde espao para a imagem e o signo escrito perde espao para os signos audiovisuais;

A internet muda a sociedade

A velocidade no fluxo da informao muda significativamente. O que antes levava semanas (jornais e cartas) passou a ser instantneo (rdio, televiso, internet);

Segunda metade do sculo 20 proporcionou amplo e rpido desenvolvimento nos meios de comunicao;

A internet agrega outras mdias e passa a ser uma via de produo e consumo interativo da informao;

Essa hipervia virtual...

Internet: impossvel pensar na vida nos ltimos 20 anos sem ela;

No mundo, 3 bilhes de pessoas possuem algum tipo de conexo com a internet, segundo a Unio Internacional de Telecomunicaes;

Enquanto 84% da populao dos pases desenvolvidos ter internet mvel, somente 21% de quem mora em pases em desenvolvimento contar com os servio.

Essa hipervia virtual...

Em 1998 era estimado 1,8 milho de internautas no Brasil;

Hoje, segundo o Ibope so mais de 84 milhes, o 5 pas com maior nmero de acessos rede mundial de computadores;

Pesquisa Ibope (Fev/2015) mostra que 53% das pessoas conectadas no Brasil so mulheres. Percentual de usurios: 52% Classe C, 34% Classe B e 4% Classe A;

Estimativa de usurios

na internet (ano-referncia 2007)

O consumidor j h alguns anos tenta, muitas vezes em vo, exercer sua cidadania apresentando ao mundo suas prprias opinies a respeito de produtos, servios, candidatos e outros elementos sociais passveis de crticas ou elogios

(Adolpho, C. Os 8 Os do Marketing Virtual, p. 42.

Novatec Editora, 2009)

Essa cultura virtual...

O que algumas mdias populistas no permitiam, a web, com sua natureza revolucionria e democrtica, o faz abrindo espao para que qualquer indivduo esteja sob os holofotes. Semeia um campo prolfico (frtil) para que o clamor do indivduo seja ouvido e, caso seja pertinente, reflita o desejo de uma multido que antes no tinha meios para se expressar

(Adolpho, C. Os 8 Os do Marketing Virtual, p. 42.

Novatec Editora, 2009)

Essa cultura virtual...

Essa cultura virtual...

Em 20 anos a forma de se comunicar mudou: os mtodos, veculos, proprietrios da informao e consequentes formadores de opinio pblica deixaram de ter exclusividade na difuso dos fatos, dados e histrias, quebrando assim o paradigma da transmisso mecnica da informao (emissor-mensagem-receptor) gerador da crena de uma mensagem unidirecional e homognea

(MATOS, MOTA, SOBRAL, FELIZOLA, 2008).

Convergncia...

No decorrer dos sculos, a comunicao deixa de ser simplista, com significados dirigidos e segmentados, para evoluir a um estado complexo de coleta, transmisso e recepo. Desde os primeiros signos criados na Pr-Histria massificao dos meios comunicativos, sociedades vivenciaram e transformaram os processos

(BAENA, 2005).

Convergncia...

No decorrer dos sculos, a comunicao deixa de ser simplista, com significados dirigidos e segmentados, para evoluir a um estado complexo de coleta, transmisso e recepo. Desde os primeiros signos criados na Pr-Histria massificao dos meios comunicativos, sociedades vivenciaram e transformaram os processos

(BAENA, 2005).

A convergncia exige que as empresas miditicas repensem antigas suposies sobre o que signifi ca consumir mdias, suposies que moldam tanto decises de programao quanto de marketing. Se os antigos consumidores eram tidos como passivos, os novos consumidores so ativos

(JENKINS, Henry, Cultura da Convergncia. So Paulo :Aleph, 2008. )

Convergncia...

Convergncia...

As mdias no mais se diferem; mas sim complementam-se. No existe um produto especificamente voltado para o impresso, para a televiso, rdio ou indstria fonogrfica;

Contedos produzidos com o propsito de serem includos e reaproveitados na internet, sejam em mdias sociais ou mesmo em meios interativos;

Hoje, quase todas as mdias convergem entre si usando de caractersticas mtuas;

Convergncia...

As mdias no mais se diferem; mas sim complementam-se. No existe um produto especificamente voltado para o impresso, para a televiso, rdio ou indstria fonogrfica;

Contedos produzidos com o propsito de serem includos e reaproveitados na internet, sejam em mdias sociais ou mesmo em meios interativos;

Hoje, quase todas as mdias convergem entre si usando de caractersticas mtuas;

Convergncia como nicho...

Rdios que se proliferam pela rede, sem precisar da concesso pblica (no Brasil) e com alcance maior e quase ilimitado;

Televiso digital que, alm do modelo de transmisso, agrega contedo exclusivo e interatividade;

Jornais e revistas deixam as limitaes de espao fsico e tempo de edio para terem textos com hiperlinks, grficos animados, etc...

Convergncia como nicho...

Indstria fonogrfica abandona modelos de venda de msica fsica para a venda dgital;

Produo de vdeos se populariza com canais interativos e personalizados (Youtube). A vida real o novo espetculo;

Indstria do entretenimento tambm se digitaliza com servios como o Netflix e filmes por streaming;

Marketing viral, produo colaborativa da notcia, publicidade on line;