46
Caio Eiji Sakuma01726976114 Caio Eiji Sakuma01726976114 Caio Eiji Sakuma01726976114 Caio Eiji Sakuma01726976114 Caio Eiji Sakuma01726976114 Caio Eiji Sakuma01726976114 Caio Eiji Sakuma01726976114 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito Constitucional para Iniciantes Professora Nádia Carolina 1 Profa. Nádia Carolina www.pontodosconcursos.com.br Aula 08 – Processo Legislativo Olá, caro (a) aluno (a)! Esta certamente é uma das aulas mais importantes de nosso curso. Trataremos do processo legislativo. O processo legislativo consiste no conjunto de atos realizados quando da produção das espécies normativas enumeradas na Constituição. Essas espécies estão enumeradas no art. 59 da Carta Magna, compreendendo as emendas constitucionais, as leis complementares, as leis ordinárias, as leis delegadas, as medidas provisórias, os decretos legislativos e as resoluções. Trata-se das chamadas normas primárias, que retiram sua validade diretamente da Constituição. Caso haja desrespeito às regras do processo legislativo previstas na Constituição, tem-se a inconstitucionalidade FORMAL do ato resultante. Quanto aos ritos e aos prazos, o processo legislativo pode ser ordinário, sumário ou especial. O ordinário é aquele que se destina à elaboração das leis ordinárias, sem prazo definido para conclusão de suas fases. No sumário, esses prazos são delimitados pela Carta Magna, sendo esta a diferença deste processo legislativo para o anterior. Finalmente, nos processos legislativos especiais, o rito é diferente do estabelecido para as leis ordinárias, como é o caso daquele referente às emendas constitucionais, por exemplo. I. Fases do processo legislativo ordinário O processo legislativo ordinário apresenta três fases: introdutória, constitutiva e complementar. A introdutória compreende a iniciativa de lei. A constitutiva, a discussão e a votação do projeto de lei, a manifestação do Chefe do Executivo (sanção ou veto) e, se

Aula8 Dirconst Iniciantes 24206

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Aula de Direito Administrativo 8.

Citation preview

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    1Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    Aula 08 Processo Legislativo

    Ol, caro (a) aluno (a)!

    Esta certamente uma das aulas mais importantes de nosso

    curso. Trataremos do processo legislativo.

    O processo legislativo consiste no conjunto de atos realizados

    quando da produo das espcies normativas enumeradas na

    Constituio. Essas espcies esto enumeradas no art. 59 da Carta

    Magna, compreendendo as emendas constitucionais, as leis

    complementares, as leis ordinrias, as leis delegadas, as medidas

    provisrias, os decretos legislativos e as resolues. Trata-se das

    chamadas normas primrias, que retiram sua validade diretamente

    da Constituio.

    Caso haja desrespeito s regras do processo legislativo

    previstas na Constituio, tem-se a inconstitucionalidade FORMAL do

    ato resultante.

    Quanto aos ritos e aos prazos, o processo legislativo pode ser

    ordinrio, sumrio ou especial. O ordinrio aquele que se destina

    elaborao das leis ordinrias, sem prazo definido para concluso de

    suas fases. No sumrio, esses prazos so delimitados pela Carta

    Magna, sendo esta a diferena deste processo legislativo para o

    anterior. Finalmente, nos processos legislativos especiais, o rito

    diferente do estabelecido para as leis ordinrias, como o caso

    daquele referente s emendas constitucionais, por exemplo.

    I. Fases do processo legislativo ordinrio

    O processo legislativo ordinrio apresenta trs fases:

    introdutria, constitutiva e complementar. A introdutria compreende

    a iniciativa de lei. A constitutiva, a discusso e a votao do projeto

    de lei, a manifestao do Chefe do Executivo (sano ou veto) e, se

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    2Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    for o caso, a apreciao do veto pelo Legislativo. Por fim, a

    complementar abrange a promulgao e a publicao da lei.

    1) Fase introdutria

    Na fase introdutria, tem-se a iniciativa legislativa pela

    autoridade competente, que apresenta um projeto de lei ao

    Legislativo. Essa iniciativa foi atribuda expressamente, pela

    Constituio:

    A qualquer membro ou comisso da Cmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional;

    Ao Presidente da Repblica; Ao Supremo Tribunal Federal; Aos Tribunais Superiores; Ao Procurador-Geral da Repblica; Aos cidados.

    Apesar de o Tribunal de Contas da Unio (TCU) no estar

    contemplado neste rol, entende-se que este detm a iniciativa da lei

    (ou leis) reguladora de seus cargos, servios e funes, com

    fundamento no art. 73 c/c art. 96, II, da CF. O Tribunal de Contas

    tem, tambm, com base no mesmo fundamento, a iniciativa de lei de

    organizao do Ministrio Pblico que atua junto Corte de Contas

    (art. 130, CF).

    importante destacar que aquele que apresenta projeto de lei

    pode solicitar sua retirada. Entretanto, para ter validade, o pedido

    necessitar do deferimento das Casas Legislativas, de acordo com as

    regras regimentais.

    i. Tipos de iniciativa

    A iniciativa dita geral, quando concedida a determinada

    autoridade ou rgo para apresentao de projeto de lei sobre

    matrias diversas. Porm, h algumas restries estabelecidas

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    3Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    constitucionalmente, uma vez que devero ser respeitadas as

    matrias de iniciativa reservada. Tm iniciativa geral o Presidente da

    Repblica, os deputados e senadores, as comisses da Cmara ou

    Senado e os cidados.

    A iniciativa restrita quando concedida a determinada

    autoridade ou rgo para a apresentao de projeto de lei sobre

    matrias especificadas na CF/88. o caso dos Tribunais do Poder

    Judicirio, que tm apenas iniciativa para as matrias enumeradas

    nos arts.93 e 96, II, da Cart Magna.

    A iniciativa reservada (exclusiva ou privativa), quando apenas

    determinados rgos que gozam do poder para propor leis sobre

    matria especfica. o caso da previso constitucional de que cabe ao

    Supremo Tribunal Federal propor lei complementar sobre o Estatuto

    da Magistratura

    (CF/88, art. 93).

    Finalmente, a iniciativa dita concorrente, quando pertence,

    simultaneamente, a mais de um rgo ou pessoa. o que se verifica

    na iniciativa de lei sobre a organizao do Ministrio Pblico da Unio,

    que concorrente entre o Presidente da Repblica e o Procurador-

    Geral da Repblica (art. 61, 1, II, d, c/c art. 128, 5, CF).

    ii. Casa Iniciadora

    So apreciados inicialmente pela Cmara dos Deputados os

    projetos de lei de iniciativa de deputado federal ou de alguma

    comisso da Cmara dos

    Deputados, do Presidente da Repblica, do Supremo Tribunal Federal,

    dos Tribunais Superiores, do Procurador-Geral da Repblica e dos

    cidados.

    J ao Senado cabe apreciar inicialmente os projetos de lei de

    iniciativa de senador ou de comisso do Senado Federal.

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    4Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    Por fim, nos casos de iniciativa de Comisso Mista do Congresso

    Nacional (composta por deputados e senadores), a apreciao inicial

    ser feita alternadamente pela Cmara e pelo Senado.

    iii. Iniciativa popular

    A iniciativa popular do tipo GERAL, sendo exercida pelos

    cidados nas condies estabelecidas pela Constituio.

    A CF/88, em seu art. 61, 2, no que se refere a leis editadas

    pela Unio, exige a subscrio de, no mnimo, um por cento do

    eleitorado nacional, distribudo por, pelo menos, cinco estados

    brasileiros, com no menos de trs dcimos por cento dos eleitores

    de cada um deles.

    J para as leis editadas pelos Estados-membros e Distrito

    Federal, a Carta Magna deixou lei a funo de dispor sobre a

    iniciativa popular (art. 27, 4 e art. 32, 3, CF). Para os

    municpios, previu iniciativa popular de projetos de lei de interesse

    especfico do Municpio, da cidade ou de bairros, atravs de

    manifestao de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado (art. 29,

    XIII, CF/88).

    iv. Iniciativa privativa do Chefe do Executivo

    Dispe o art. 61. 1, CF/88 que:

    1 - So de iniciativa privativa do Presidente da

    Repblica as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Foras

    Armadas;

    II - disponham sobre:

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    5Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    a) criao de cargos, funes ou empregos pblicos

    na administrao direta e autrquica ou aumento de

    sua remunerao;

    b) organizao administrativa e judiciria, matria

    tributria e oramentria, servios pblicos e pessoal

    da administrao dos Territrios;

    c) servidores pblicos da Unio e Territrios, seu

    regime jurdico, provimento de cargos, estabilidade e

    aposentadoria;

    d) organizao do Ministrio Pblico e da Defensoria

    Pblica da Unio, bem como normas gerais para a

    organizao do Ministrio Pblico e da Defensoria

    Pblica dos Estados, do Distrito Federal e dos

    Territrios;

    e) criao e extino de Ministrios e rgos da

    administrao pblica, observado o disposto no art.

    84,

    f) militares das Foras Armadas, seu regime jurdico,

    provimento de cargos, promoes, estabilidade,

    remunerao, reforma e transferncia para a

    reserva.

    Segundo o STF, esse dispositivo de observncia obrigatria

    para os demais entes federados. Alm disso, tais matrias no podem

    ser exaustivamente tratadas na Constituio Estadual e na Lei

    Orgnica de municpio ou do Distrito Federal, sob pena de invadir a

    iniciativa privativa do chefe do Executivo.

    Vamos treinar o que vimos at agora com algumas questes?

    1. (FCC/2010/TJ-PI) No processo de elaborao de leis e atos

    normativos, o Presidente da Repblica:

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    6Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    a) Tem iniciativa privativa para propor projeto de lei sobre a

    criao de cargos, funes ou empregos pblicos na administrao

    direta e autrquica de todas as unidades da federao.

    b) Pode solicitar urgncia para a apreciao de projetos de sua

    iniciativa, situao que implica o processo legislativo sumrio, cujo

    prazo para concluso de, aproximadamente, cem dias.

    c) Edita leis delegadas, desde que autorizado pelo Congresso

    Nacional com base nos pressupostos constitucionais da urgncia e da

    relevncia.

    d) Exerce o poder de veto sobre projetos de lei ordinria e

    complementar, o qual poder ser derrubado por maioria de trs

    quintos dos membros do Congresso Nacional em sesso unicameral.

    e) Tem iniciativa para propor projeto de emenda constitucional,

    desde que a proposta tenha o apoio de um tero da Cmara ou do

    Senado Federal.

    Comentrios:

    A letra a est incorreta. Essa iniciativa do Presidente da

    Repblica se refere apenas a cargos, funes ou empregos pblicos

    na administrao direta e autrquica da Unio.

    A letra b est correta. Fundamento: art. 64 da CF.

    A alternativa c est errada. No so necessrias urgncia e

    relevncia para delegao legislativa pelo Congresso Nacional.

    A letra d tambm est errada. De acordo com o art. 66, 4,

    da Carta Magna, o veto ser apreciado em sesso CONJUNTA, dentro

    de trinta dias a contar de seu recebimento, s podendo ser rejeitado

    pelo voto da MAIORIA ABSOLUTA dos Deputados e Senadores, em

    escrutnio secreto.

    Finalmente, a letra e est incorreta. O Presidente da

    Repblica tem iniciativa para propor emenda Constitucional,

    independentemente de qualquer apoio da Cmara ou do Senado (art.

    60, II, CF).

    Gabarito: B.

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    7Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    2. (Cesgranrio/2010/Petrobrs) De acordo com o texto da

    Constituio Federal, o processo legislativo NO compreende a

    elaborao de:

    a) Emendas Constituio.

    b) Medidas provisrias.

    c) Leis delegadas.

    d) Decretos.

    e) Resolues.

    Comentrios:

    O gabarito a letra d. O art. 59 determina que o processo

    legislativo compreende a elaborao de emendas Constituio, leis

    complementares, leis ordinrias, leis delegadas, medidas provisrias,

    decretos legislativos e resolues. Note que no h previso para

    decretos, pois neste gnero estariam compreendidos os decretos

    executivos, atos normativos secundrios.

    Importante: o pargrafo nico do art. 59 prev que LEI

    complementar dispor sobre a elaborao, redao, alterao e

    consolidao das leis.

    3. (FCC/2009/TRT 15 Regio) A iniciativa popular pode ser

    exercida pela apresentao:

    a) Ao Senado Federal de projeto de lei subscrito por, no mnimo,

    um por cento do eleitorado nacional, distribudo pelo menos por

    onze Estados, com no menos de um dcimo por cento dos

    eleitores de cada um deles.

    b) Ao Congresso Nacional de projeto de lei subscrito por, no

    mnimo, dois por cento do eleitorado nacional, distribudo pelo

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    8Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    menos por sete Estados, com no menos de dois dcimos por

    cento dos eleitores de cada um deles.

    c) Ao Senado Federal de projeto de lei subscrito por, no mnimo,

    dois por cento do eleitorado nacional, distribudo pelo menos

    por quatro Estados, com no menos de um dcimo por cento

    dos eleitores de cada um deles.

    d) Cmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no

    mnimo, dois por cento do eleitorado nacional, distribudo pelo

    menos por nove Estados, com no menos de dois dcimos por

    cento dos eleitores de cada um deles.

    e) Cmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no

    mnimo, um por cento do eleitorado nacional, distribudo pelo

    menos por cinco Estados, com no menos de trs dcimos por

    cento dos eleitores de cada um deles.

    O gabarito a letra e, com base no art. 61, 2, da

    Constituio Federal.

    4. (FCC/2010/TRT 8 Regio) As Leis complementares e ordinrias

    que versem sobre servidores pblicos da Unio, seu regime jurdico,

    provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria so de iniciativa

    privativa:

    a) Do Congresso Nacional.

    b) Da Comisso da Cmara dos Deputados.

    c) Do Senado Federal.

    d) Do Presidente da Repblica.

    e) Do Procurador-Geral da Repblica.

    Gabarito: letra D. Fundamento: art. 61, 1, c, CF/88.

    v. Iniciativa dos tribunais do Poder Judicirio

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    9Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    De acordo com a Carta Magna (art. 93, caput), lei

    complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, dispor

    sobre o Estatuto da Magistratura.

    Alm disso, compete ao Supremo Tribunal Federal, aos

    Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justia propor ao Poder

    Legislativo respectivo: a) a alterao do nmero de membros dos

    tribunais inferiores; b) a criao e a extino de cargos e a

    remunerao dos seus servios auxiliares e dos juzos que lhes forem

    vinculados, bem como a fixao do subsdio de seus membros e dos

    juzes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver; c) a criao ou

    extino dos tribunais inferiores e, finalmente, d) a alterao da

    organizao e da diviso judicirias (art. 96, II, CF).

    Tambm cabe ao Tribunal de Justia a iniciativa de lei de

    organizao judiciria do respectivo estado (art. 125, 1, CF).

    vi. Iniciativa reservada

    O Poder Legislativo, devido ao princpio da separao dos

    Poderes, no pode fixar prazo para que o detentor da iniciativa

    reservada apresente projeto de lei sobre determinada matria, fora

    daqueles casos em que o prazo definido pela prpria Constituio.

    Com base no mesmo fundamento, tambm no cabe ao Judicirio

    obrigar rgo ou autoridade de outro Poder a exercer tal iniciativa.

    Entretanto, devido a previso constitucional no veda que o

    Poder Judicirio, por meio de mandado de injuno ou ao direta de

    inconstitucionalidade por omisso, reconhea a mora do detentor da

    iniciativa reservada e, em conseqncia disso, declare a

    inconstitucionalidade de sua inrcia.

    vii. Emendas parlamentares

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    10Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    possvel haver emenda parlamentar a projeto de iniciativa

    reservada a outro Poder da Repblica. Assim, se o Presidente da

    Repblica apresenta projeto de lei sobre matria de iniciativa

    privativa, os congressistas podem apresentar emenda e este projeto,

    por exemplo.

    Entretanto, esse poder de emendar no absoluto, ilimitado.

    necessrio que se cumpram alguns requisitos: o contedo da emenda

    dever ser pertinente matria da proposio e esta no poder

    acarretar aumento de despesa, ressalvadas as emendas lei

    oramentria anual e lei de diretrizes oramentrias e s leis

    referentes organizao dos servios administrativos da Cmara dos

    Deputados, do Senado Federal, dos tribunais federais e do Ministrio

    Pblico.

    Ressalta-se, ainda, que segundo o STF a sano presidencial a

    projeto de lei no convalida defeito resultante de emenda

    parlamentar nem defeito de iniciativa.

    2) Fase constitutiva

    Na fase constitutiva, o projeto de lei discutido e votado nas

    duas casas do Congresso Nacional e, sendo aprovado, sofre sano

    ou veto do Presidente da Repblica. Caso o projeto aprovado pelo

    Legislativo seja vetado pelo Chefe do Executivo, a fase constitutiva

    ainda compreender a apreciao do veto pelo Congresso Nacional.

    Aps ser apresentado, o projeto de lei passar pela fase de

    instruo na casa legislativa iniciadora, na qual ser submetido

    apreciao das comisses. Essa apreciao se dar em duas

    comisses diferentes: uma comisso temtica, que examinar

    aspectos relacionados matria e a Comisso de Constituio e

    Justia (CCJ), que avaliar aspectos referentes forma.

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    11Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    A apreciao do projeto de lei pelas comisses tambm

    acontece na Casa revisora. Se a Casa iniciadora for a Cmara dos

    Deputados, a revisora ser o Senado Federal e vice-versa.

    Aprovado o projeto pelas comisses tanto no aspecto formal,

    quanto no aspecto material, ser encaminhado ao Plenrio da

    respectiva Casa, onde ser objeto de discusso e votao.

    No Plenrio projeto de lei posto em discusso e depois em

    votao, na forma estabelecida nos regimentos das Casas

    legislativas.

    Em se tratando de lei ordinria, a aprovao do projeto ser por

    maioria simples ou relativa, mas em se tratando de lei complementar

    a aprovao ser por maioria absoluta.

    Na casa iniciadora o projeto poder ser aprovado ou rejeitado.

    Aprovado, ser encaminhado Casa revisora. Rejeitado, ser

    arquivado e a matria somente poder ser objeto de novo projeto, na

    mesma sesso legislativa, se houver proposta da maioria absoluta

    dos membros de qualquer das Casas (princpio da irrepetibilidade).

    Na casa revisora, aps a apreciao pelas comisses, discusso

    e votao, poder haver trs possibilidades: o projeto ser aprovado

    da mesma forma como foi recebido da Casa iniciadora; o projeto ser

    aprovado com emendas ou, finalmente, o projeto ser rejeitado.

    Na primeira situao, em que o projeto de lei aprovado sem

    emendas, este ser encaminhado ao Chefe do Executivo para sano

    ou veto. Na terceira situao, em que projeto de lei rejeitado, este

    ser arquivado, com aplicao do princpio da irrepetibilidade.

    Por fim, na segunda situao, em que o projeto de lei

    aprovado com emendas, este voltar Casa iniciadora, para que

    estas sejam apreciadas. Se aceitas, o projeto ser encaminhado ao

    Chefe do Executivo com as respectivas emendas, para sano ou

    veto. Se rejeitadas, o projeto de lei encaminhado (sem as

    emendas) ao Chefe do Executivo para que ele aprove ou vete o texto

    original da Casa iniciadora.

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    12Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    Observa-se, portanto, que no processo legislativo federal a

    Casa iniciadora tem predominncia sobre a revisora.

    Aps aprovao do projeto nas duas Casas do Congresso

    Nacional, esse seguir para a fase do autgrafo, que o documento

    formal que reproduz o texto definitivamente aprovado pelo

    Legislativo.

    Posteriormente, caber ao Chefe do Executivo sancion-lo

    expressamente, sancion-lo tacitamente ou vet-lo.

    Ocorrer a sano expressa se o Presidente da Repblica

    concordar com o texto do projeto de lei, formalizando por escrito o

    ato de sano no prazo de 15 dias teis, contados da data do

    recebimento do projeto. Depois disso, ele promulgar e determinar

    a publicao da lei.

    Ocorrer a sano tcita se o Presidente da Repblica optar

    pelo silncio no prazo de 15 dias teis, contados do recebimento do

    projeto. Nessa hiptese, ele ter um prazo de 48 horas para

    promulgar a lei resultante da sano. Do contrrio, o Presidente do

    Senado, em igual prazo, dever promulg-la. Se este no o fizer,

    caber ao Vice-Presidente do Senado a promulgao da lei, sem

    prazo definido constitucionalmente.

    Se o Presidente da Repblica considerar que o projeto, no todo

    ou em parte, contrrio ao interesse pblico ou inconstitucional,

    dever vet-lo no prazo de 15 dias teis, contados da data do

    recebimento do projeto. O veto dever ser comunicado ao Presidente

    do Senado, no prazo de 48 horas, e os motivos do veto.

    O veto ser apreciado em sesso conjunta no Congresso

    Nacional, dentro de 30 dias, a contar do seu recebimento. S poder

    ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos deputados e

    senadores, em votao secreta.

    Se dentro do prazo de 30 dias no houver a deliberao do

    veto, este ser colocado na ordem do dia da sesso imediata,

    retardando as demais deliberaes do Congresso Nacional, at que

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    13Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    ocorra a sua votao. Note que, nesse caso, haver o trancamento de

    pauta da sesso conjunta do Congresso Nacional, no de sesso da

    Cmara ou do Senado.

    Se houver rejeio do veto, por maioria absoluta dos deputados

    e senadores, a matria ser encaminhada ao Presidente da

    Repblica. Ele ter um prazo de 48 horas para emitir o ato de

    promulgao. Caso no o faa nesse prazo, a competncia para

    promulgar passar a ser do Presidente do

    Senado que ter igual prazo para promulgar. Se este tambm no o

    fizer, a promulgao ser de responsabilidade do Vice-Presidente do

    Senado, sem prazo definido constitucionalmente.

    Caso o veto seja mantido, o projeto ser arquivado, com

    obedincia ao princpio da irrepetibilidade.

    importante ressaltar que discusso e votao de projeto de lei

    no so competncias apenas do Plenrio do Congresso Nacional. A

    Carta Magna outorga essas competncias s Comisses, no que se

    refere a situaes e matrias que o regimento determinar (delegao

    interna corporis). Entretanto, caso um dcimo dos membros da Casa

    respectiva decida que uma comisso no pode apreciar e votar o

    projeto de lei, este ir para plenrio.

    Que tal uma questozinha sobre o que acabamos de estudar?

    5. (Cespe/2010/TCE-BA) Se um projeto de lei for rejeitado em

    uma das casas do Congresso Nacional, a matria dele constante

    somente poder ser objeto de novo projeto, no mesmo ano

    legislativo, mediante proposta de dois teros dos membros de

    qualquer das casas legislativas.

    Gabarito: questo incorreta. Determina o art. 67 da /88

    que a matria constante de projeto de lei rejeitado somente poder

    constituir objeto de novo projeto, na mesma sesso legislativa,

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    14Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    mediante proposta da MAIORIA ABSOLUTA dos membros de qualquer

    das Casas do Congresso Nacional.

    i. Veto

    O veto a manifestao de discordncia do Chefe do Executivo

    com o projeto de lei aprovado pelo Poder Legislativo. Dispe a

    Constituio, em seu art. 66, 1, que se o Presidente da Repblica

    considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou

    contrrio ao interesse pblico, vet-lo- total ou parcialmente, no

    prazo de quinze dias teis, contados da data do recebimento, e

    comunicar, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do

    Senado Federal os motivos do veto. No primeiro caso, tem-se o veto

    jurdico; no segundo, o veto poltico.

    O veto jurdico traduz controle preventivo de

    constitucionalidade, ao evitar que uma lei inconstitucional venha a ser

    inserida no ordenamento jurdico. J o veto poltico traduz um juzo

    poltico de convenincia do Presidente da Repblica, em seu papel de

    representante e defensor da sociedade.

    O veto pode ser total ou parcial. Ser total quando incidir sobre

    todo o projeto de lei, e parcial quando se referir a apenas alguns dos

    dispositivos do projeto. Destaca-se, todavia, que veto parcial dever

    abranger texto integral de artigo, de pargrafo, de inciso ou de

    alnea.

    O veto parcial no impede que a parte no-vetada do projeto

    seja

    promulgada e publicada de imediato, independentemente da

    apreciao do veto pelo Legislativo. Nesse caso, os dispositivos

    vetados sero publicados sem texto, constando a apenas a expresso

    vetado. Posteriormente, caso o veto seja superado, os artigos a ele

    referentes sero encaminhados promulgao e aps a devida

    publicao, comearo a produzir feitos (ex nunc).

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    15Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    No h veto tcito em nosso ordenamento jurdico. Caso o

    Presidente da Repblica no manifeste sua posio em relao a um

    projeto de lei no prazo previsto, este ser sancionado tacitamente.

    admissvel o controle judicial sobre a inoportunidade do veto,

    desde que haja, previamente, manifestao do Poder Legislativo a

    respeito. Entende o STF que no cabe ao Judicirio pronunciar-se

    sobre a oportunidade do veto antes de manifestao do Legislativo.

    O veto do Chefe do Executivo deve ser obrigatoriamente

    apreciado pelo Congresso Nacional em sesso conjunta, dentro de

    trinta dias a contar de seu recebimento, s podendo ser rejeitado

    pelo voto da maioria absoluta dos deputados e senadores, em

    votao secreta.

    Veja, abaixo, as caractersticas do veto no processo legislativo ordinrio: Caractersticas do veto Expresso Deve ser uma manifestao expressa do Chefe do

    Executivo Formal Deve ser feito por escrito Motivado Por inconstitucionalidade ou contrariedade ao

    interesse pblico Supressivo Acarreta eliminao de dispositivos de lei Supervel ou relativo

    Os dispositivos vedados podero ser restabelecidos por deliberao do Congresso Nacional

    Irretratvel Uma vez comunicado ao Presidente do Senado, o Presidente da Repblica no pode alterar seu posicionamento, retirando o veto

    Insuscetvel de apreciao judicial

    No pode haver controle judicial das razes do veto

    Que tal mais algumas questes para fixarmos o contedo

    estudado?

    6. (FCC/2010/MPE-SE) O veto constitui ato poltico do Chefe do

    Executivo, sendo insuscetvel de controle judicial, restrio aplicvel

    tanto no veto poltico como no jurdico.

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    16Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    Gabarito: questo correta. Viu s como a tabela acima

    importante?

    7. (FCC/2010/MPE-SE) A sano competncia privativa do Chefe

    do Executivo, salvo nos casos de lei delegada, cuja sano

    legislativa.

    Gabarito: questo incorreta. A sano competncia privativa

    do Chefe Executivo. No h sano legislativa.

    8. (FCC/2010/MPE-SE) A ausncia de sano expressa no prazo de

    15 (quinze) dias implica na caducidade ou prescrio do projeto de

    lei.

    Gabarito: questo incorreta. Determina o art. 66, 3, da

    CF/88, que- decorrido o prazo de quinze dias, o silncio do Presidente

    da Repblica importar sano.

    9. (FCC/2010/Assemblia Legislativa de SP) Estabelecem as

    regras constitucionais sobre o processo legislativo ordinrio que:

    a) O Presidente da Repblica e o Presidente do Supremo Tribunal

    Federal podero solicitar urgncia para a apreciao de projetos

    de sua iniciativa.

    b) A discusso e votao de projetos de lei de iniciativa do

    Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores tero

    incio no Senado Federal.

    c) Os projetos de lei propostos pelo Presidente da Repblica e

    aprovados pelo Congresso Nacional sem emendas

    parlamentares no precisam ser sancionados pelo Chefe do

    Poder Executivo.

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    17Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    d) Veto presidencial interposto por motivos de

    inconstitucionalidade s poder ser derrubado pelo voto da

    maioria absoluta dos membros da Comisso de Constituio e

    Justia do Congresso Nacional.

    e) Compete privativamente ao Presidente da Repblica propor

    projeto de lei que disponha sobre criao de cargos, funes ou

    empregos pblicos na administrao direta e autrquica federal

    ou aumento de sua remunerao.

    Comentrios:

    A letra a est incorreta. De acordo com a Carta Magna, em

    seu art. 64, 1, o Presidente da Repblica poder solicitar urgncia

    para apreciao de projetos de sua iniciativa. No h tal previso

    para o Presidente do STF.

    A letra b tambm est incorreta. A discusso e votao de

    projetos de lei de iniciativa do Supremo Tribunal Federal e dos

    Tribunais Superiores tero incio na Cmara dos Deputados, com

    fundamento no art. 64, caput, CF.

    A letra c tambm contm erro. Todos os projetos de lei

    propostos pelo Presidente da Repblica, no processo legislativo

    ordinrio, necessitaro de ser submetidos sano ou veto do Chefe

    do Poder Executivo.

    A alternativa d tambm absurda. De acordo com o art. 66,

    4, da Constituio Federal, o veto ser apreciado em sesso

    conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, s

    podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e

    Senadores, em escrutnio secreto. A CCJ no dispe de competncia

    para deliberar sobre o veto.

    A alternativa e est perfeita. Fundamento: art. 61. 1, II,

    a, CF/88.

    Gabarito: letra E

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    18Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    10. (Cespe/2010/DPU) Considere que o chefe do Poder Executivo

    tenha apresentado projeto de lei ordinria que dispe sobre a

    remunerao de servidores pblicos. Nesse caso, no se admite

    emenda parlamentar ao projeto para aumento do valor da

    remunerao proposto.

    Questo correta. Fundamento: art. 63, I, CF.

    11. (FCC/2009/TRT 3 Regio) O veto no processo legislativo

    brasileiro, alm de motivado, caracteriza-se por ser:

    a) Verbal, informal, aditivo, insupervel ou absoluto, irretratvel e

    insuscetvel de apreciao judicial.

    b) Formal, expresso, aditivo, supervel ou relativo, retratvel e

    suscetvel de apreciao judicial.

    c) Expresso, formal, supressivo, supervel ou relativo, irretratvel

    e insuscetvel de apreciao judicial.

    d) informal, verbal, supressivo, supervel ou relativo, irretratvel

    e suscetvel de apreciao judicial.

    e) formal, expresso, aditivo, insupervel ou absoluto, retratvel e

    suscetvel de apreciao judicial.

    O gabarito a letra c. Se errou, d uma olhadinha naquela

    tabelinha em que listamos as caractersticas do veto...

    3) Fase complementar

    Na fase complementar, h a promulgao e a publicao da lei.

    A promulgao o ato solene que atesta a existncia da lei.

    Incide sobre a lei pronta, declarando a sua potencialidade para

    produzir efeitos. Assim, a lei nasce com a sano, mas tem sua

    existncia declarada pela promulgao.

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    19Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    Em princpio, cabe ao Chefe do Executivo. Entretanto, h

    hipteses em que a promulgao poder ser feita pelo Legislativo,

    diante da omisso

    do Presidente da Repblica: quando h sano tcita, quando h

    superao do

    veto e, finalmente, quando o Presidente da Repblica no formaliza

    a promulgao no prazo de 48 horas.

    Existem, ainda, casos em que a promulgao ato de

    competncia originria do Poder Legislativo: emendas Constituio

    (promulgadas pelas Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado

    Federal), decretos legislativos (promulgados pelo Presidente do

    Congresso Nacional, que o Presidente do Senado Federal) e

    resolues (promulgadas pelo Presidente do rgo que as edita).

    A publicao requisito para que a lei entre em vigor e que

    tenha eficcia. Realiza-se pela insero da lei no Dirio Oficial. Dirige-

    se a todos os afetados pela lei, informando-os de sua existncia. A

    Carta Magna no estabelece prazo para o ato de publicao da lei.

    II. Procedimento legislativo sumrio

    A Carta Magna disciplina o processo legislativo sumrio ou de

    urgncia no seu art. 64, 1, no qual estabelece que o Presidente da

    Repblica poder solicitar urgncia para a apreciao de projetos de

    sua iniciativa.

    Nesse caso, o processo legislativo deve terminar no prazo

    mximo de cem dias (45 dias na Cmara, 45 dias no Senado e mais

    dez dias para a Cmara apreciar as emendas dos senadores, se

    houver), desconsiderando os perodos de recesso do Congresso

    Nacional.

    Se as Casas no se manifestarem, cada uma, em at 45 dias,

    trancar-se- a pauta das deliberaes legislativas da respectiva Casa,

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    20Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    com exceo das que tenham prazo constitucional determinado, at

    que se ultime a votao.

    A Constituio estabelece que o processo legislativo sumrio

    (ou de urgncia) no poder ser aplicado aos projetos de cdigos.

    O regime de urgncia constitucional no exclui o pedido de

    urgncia para apreciao de determinado projeto de lei no mbito das

    casas do Congresso Nacional, na forma estabelecida nos respectivos

    regimentos.

    Uma questozinha para memorizarmos o assunto...

    12. (Cespe/2010/TCE-BA) O presidente da Repblica s pode

    solicitar urgncia para apreciao de projetos de sua iniciativa, seja

    privativa, seja concorrente.

    Gabarito: questo correta. Fundamento: art. 64, 1, CF/88.

    III. Lei ordinria

    o ato legislativo tpico, primrio e geral aprovado por maioria

    simples ou relativa. Tem como caractersticas a generalidade e a

    abstrao.

    IV. Lei complementar

    Sua aprovao se d por maioria absoluta. Em alguns casos,

    a lei confere a essa espcie normativa iniciativa reservada (como a do

    STF no que se refere ao Estatuto da Magistratura, por exemplo). Os

    demais procedimentos como discusso, votao, reviso, emenda,

    sano, veto, superao do

    veto, promulgao, publicao, dentre outros, seguem as regras do

    processo legislativo comum, aplicvel s leis ordinrias.

    Os assuntos tratados por lei complementar esto

    expressamente previstos na Constituio, o que no acontece com as

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    21Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    leis ordinrias. Isso porque se trata de matrias s quais o

    constituinte decidiu dar tratamento especial, por meio de processo

    legislativo mais dificultoso que o ordinrio.

    No seu campo de atuao, delineado constitucionalmente, a lei

    complementar no pode ser afastada por meio de lei ordinria, lei

    delegada ou outra qualquer espcie infraconstitucional do processo

    legislativo. Entretanto, essa espcie normativa no

    hierarquicamente superior s outras, infraconstitucionais. Apenas

    apresenta competncias diferentes.

    V. Processos legislativos especiais

    i. Emendas Constituio

    A Constituio do tipo rgida, portanto o processo legislativo

    de emenda constitucional mais laborioso do que o ordinrio. Ele

    est detalhado no art. 60 da Carta Magna e compreende as seguintes

    fases:

    Iniciativa de um dos legitimados; Discusso e votao em cada Casa do Congresso Nacional, em

    dois turnos, considerando-se aprovada quando obtiver, em

    ambos, 3/5 dos votos dos membros de cada uma delas;

    Promulgao pelas Mesas da Cmara e do Senado, com o respectivo nmero de ordem, se aprovada;

    Caso a proposta seja rejeitada ou havida por prejudicada, ser arquivada, no podendo a matria dela constante ser objeto de

    nova proposta na mesma sesso legislativa.

    Os legitimados a propor emenda constitucional esto

    enumerados no art. 60 da Constituio, nos termos a seguir:

    Art. 60. A Constituio poder ser emendada

    mediante proposta:

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    22Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    I - de um tero, no mnimo, dos membros da Cmara

    dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da Repblica;

    III - de mais da metade das Assemblias Legislativas

    das unidades da Federao, manifestando-se, cada

    uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    O 1 do mesmo artigo traz, ainda, as limitaes

    circunstanciais ao poder de emenda constitucional. Reza o dispositivo

    que a Constituio no poder ser emendada na vigncia de

    interveno federal, de estado de defesa ou de estado de stio.

    Que tal mais um pouco de treino com um exerccio?

    13. (FCC/2010/Assemblia Legislativa SP). A respeito das regras

    do processo legislativo referentes s emendas constitucionais,

    correto afirmar que:

    a) A Constituio poder ser emendada mediante proposta de

    qualquer membro ou Comisso da Cmara dos Deputados ou

    do Senado Federal.

    b) A matria constante de proposta de emenda rejeitada ou

    havida por prejudicada somente poder constituir objeto de

    novo projeto, na mesma sesso legislativa, mediante proposta

    da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do

    Congresso Nacional.

    c) A proposta de emenda ser discutida e votada em cada Casa do

    Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada

    pelo voto da maioria absoluta de Deputados Federais e

    Senadores, em sesso unicameral.

    d) A Constituio no poder ser emendada na vigncia de

    interveno federal, estado de defesa ou estado de stio.

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    23Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    e) A Casa na qual tenha sido concluda a votao enviar o projeto

    de emenda ao Presidente da Repblica, que, aquiescendo, o

    sancionar.

    A letra a est incorreta. A Constituio s pode ser emendada

    pelos legitimados do art. 6, I, II e III, CF.

    A letra b tambm est incorreta. De acordo com o art. 60,

    5, da CF, a matria constante de proposta de emenda rejeitada ou

    havida por prejudicada no pode ser objeto de nova proposta na

    mesma sesso legislativa.

    A letra c tambm est incorreta. O art. 60, 2, da CF,

    determina que a proposta de emenda ser discutida e votada em

    cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se

    aprovada se obtiver, em ambos, trs quintos dos votos dos

    respectivos membros.

    A alternativa d est correta. Fundamento: art. 60, 1, CF.

    Finalmente, a alternativa e est errada. No h sano

    presidencial no processo legislativo de emenda constitucional.

    Gabarito: letra D.

    ii. Medidas Provisrias

    A medida provisria ato normativo primrio geral, editado

    pelo Presidente da Repblica.

    Segundo o art. 62 da Carta Magna, em caso de relevncia e

    urgncia, o Presidente da Repblica poder adotar medidas

    provisrias, com fora de lei, devendo submet-las de imediato ao

    Congresso Nacional. Caso este esteja de recesso, no h a

    necessidade de convocao extraordinria.

    A medida provisria no pode disciplinar sobre qualquer

    matria, em virtude da existncia de limitaes constitucionais sua

    edio. De acordo com o art. 62, 1, da CF:

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    24Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    1 vedada a edio de medidas provisrias sobre

    matria:

    I - relativa a:

    a) nacionalidade, cidadania, direitos polticos,

    partidos polticos e direito eleitoral;

    b) direito penal, processual penal e processual civil;

    c) organizao do Poder Judicirio e do Ministrio

    Pblico, a carreira e a garantia de seus membros;

    d) planos plurianuais, diretrizes oramentrias,

    oramento e crditos adicionais e suplementares,

    ressalvado o previsto no art. 167, 3;

    II - que vise a deteno ou seqestro de bens, de

    poupana popular ou qualquer outro ativo financeiro;

    III - reservada a lei complementar;

    IV - j disciplinada em projeto de lei aprovado pelo

    Congresso Nacional e pendente de sano ou veto do

    Presidente da Repblica.

    A medida provisria deve ser submetida, de imediato, ao

    Congresso Nacional, onde ter o prazo de sessenta dias (prorrogveis

    por mais sessenta) para ser apreciada. Esses prazos no correm

    durante os perodos de recesso do Congresso Nacional.

    L, as medidas provisrias sero apreciadas por uma comisso

    mista, composta de senadores e deputados, que apresentar um

    parecer favorvel ou no sua converso em lei. A votao ser

    iniciada, obrigatoriamente, pela Cmara dos Deputados, que a Casa

    iniciadora.

    Emitido o parecer, o Plenrio das Casas Legislativas examinar

    a medida provisria.

    Caso esta seja integralmente convertida em lei, o Presidente do

    Senado Federal a promulgar, remetendo-a para publicao. Nesse

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    25Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    caso, no h que se falar em sano ou veto do Presidente da

    Repblica, uma vez que a medida provisria foi aprovada exatamente

    nos termos por ele propostos.

    Caso a medida provisria seja integralmente rejeitada ou perca

    sua eficcia por decurso de prazo, em face da no apreciao pelo

    Congresso Nacional no prazo estabelecido, o Congresso Nacional

    baixar ato declarando-a insubsistente e dever disciplinar, por meio

    de decreto legislativo, no prazo de sessenta dias, as relaes jurdicas

    dela decorrentes. Caso contrrio, as relaes jurdicas surgidas no

    perodo permanecero regidas pela medida

    provisria.

    Se forem introduzidas modificaes no texto adotado original

    da medida provisria (converso parcial), esta ser transformada em

    projeto de lei de converso, sendo o texto encaminhado ao

    Presidente da Repblica para sano ou veto. A partir da, seguir o

    trmite do processo legislativo ordinrio.

    As medidas provisrias tm eficcia pelo prazo de sessenta dias

    a partir de sua publicao, prorrogvel uma nica vez por igual

    perodo. A prorrogao d-se de forma automtica, sem precisar de

    ato do Chefe do Executivo. Os prazos no correm durante os perodos

    de recesso do Congresso Nacional.

    Se a medida provisria no for apreciada em at 45 dias

    contados de sua publicao, entrar em regime de urgncia,

    subseqentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional.

    Nesse caso, ficaro sobrestadas, at que se ultime a votao, todas

    as demais deliberaes legislativas da Casa em que a medida

    provisria estiver tramitando.

    Portanto, no 45 dia sem apreciao, a medida provisria

    trancar a pauta da Casa Legislativa em que estiver tramitando,

    obstando a votao de qualquer outra matria. Esse fato, porm, no

    interromper a contagem do prazo (sessenta dias, prorrogveis por

    mais sessenta) para a concluso do processo legislativo da medida

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    26Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    provisria. Deduz-se, com isso, que possvel que, mesmo com o

    trancamento de pauta, haja expirao do prazo para a concluso do

    processo legislativo, sem que o Congresso Nacional tenha ultimado a

    apreciao da medida provisria. Nessa situao, a medida provisria

    perder sua eficcia, desde a sua edio, por decurso de prazo (ex

    tunc).

    A jurisprudncia do STF no admite que medida provisria

    submetida ao Congresso Nacional seja retirada pelo Chefe do Poder

    Executivo. Entretanto, aceita que medida provisria nessa situao

    seja revogada por outra. Nesse caso, a matria constante da medida

    provisria revogada no poder ser reeditada, em nova medida

    provisria, na mesma sesso legislativa.

    No que se refere aos estados-membros, segundo o STF, estes

    podem adotar medida provisria, desde que haja previso de edio

    dessa espcie normativa em sua Constituio, nos mesmos moldes

    da Constituio Federal.

    Veja como o assunto poder ser cobrado em sua prova...

    14. (Cespe/2010/TRT 21 Regio) As medidas provisrias perdem a

    eficcia, desde a edio, se no forem convertidas em lei no prazo de

    trinta dias, prorrogvel uma vez, por igual perodo.

    Gabarito: questo incorreta. Dispe a CF/88 que as medidas

    provisrias, ressalvadas as excees constitucionais, perdero sua

    eficcia, desde a edio, se no forem convertidas em lei no prazo de

    sessenta dias, prorrogvel, nos termos da CF/88, uma vez por igual

    perodo. Nesse caso, dever o Congresso Nacional disciplinar, por

    decreto legislativo, as relaes jurdicas delas decorrentes.

    iii. Leis delegadas

  • Ca

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C

    a

    i

    o

    E

    i

    j

    i

    S

    a

    k

    u

    m

    a

    0

    1

    7

    2

    6

    9

    7

    6

    1

    1

    4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    C a i o E i j i S a k u m a 0 1 7 2 6 9 7 6 1 1 4

    O contedo deste curso de uso exclusivo de Caio Eiji Sakuma01726976114, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo,cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Direito Constitucional para Iniciantes Professora Ndia Carolina

    27Profa. Ndia Carolina www.pontodosconcursos.com.br

    As leis delegadas so elaboradas pelo Presidente da Repblica,

    aps este solicitar delegao ao Congresso Nacional.

    Da mesma forma que ocorre com as medidas provisrias, as

    leis delegadas no podem cuidar de qualquer matria. De modo

    geral, a matria vedada medida provisria coincide com a que

    proibida lei delegada. Essa

    Coincidncia, porm, no absoluta, pois h proibies que se

    aplicam somente medida provisria (por exemplo, determinar

    seqestro de bens), bem como vedaes que somente so impostas

    lei delegada (por exemplo, dispor sobre direitos individuais).

    A delegao legislativa se d por resoluo do Congresso

    Nacional, que determinar o contedo e os termos para o seu

    exerccio. Ser inconstitucional um ato de delegao genrico,