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aulão
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Aprenda Direito Ambiental com Prof. Rosenval Júnior
Aulão gratuito
sobre
SUSTENTABILIDADE
(Resumão para a prova do STJ)
15/09
às 20h.
Aprenda Direito Ambiental com Prof. Rosenval Júnior
Histórico
Conferência de Estocolmo – 1972
Convenção das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano.
Declaração de Princípios sobre Proteção do Meio Ambiente.
Divergência entre países ricos e países em desenvolvimento.
Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) – Lei 6.938, de 1981
Relatório "Nosso Futuro Comum" ou Relatório “Brundtland“ – 1987
Conceito de Desenvolvimento Sustentável: “desenvolvimento que
atende as necessidades da geração atual sem comprometer a
capacidade das futuras gerações de terem suas próprias
necessidades atendidas”
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Constituição Federal de 1988, conhecida como Constituição Verde,
trouxe um artigo específico sobre meio ambiente (Art. 225).
Rio 92 (Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento )
Declaração do Rio;
Declaração de Princípios sobre Florestas;
Agenda 21;
Convenção sobre Mudanças Climáticas; e
Convenção sobre Diversidade Biológica.
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Rio + 20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável - 2012)
1 - A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável
e da erradicação da pobreza
2 - A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável
(Governança Ambiental e Governança do Desenvolvimento
Sustentável)
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Meio ambiente na Constituição Federal, de 1988.
De acordo com o art. 225, caput da CF/88, todos têm direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
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• Definir, em todas as unidades da Federação, espaços
territoriais e seus componentes a serem especialmente
protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas
somente através de lei, vedada qualquer utilização que
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem
sua proteção.
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• Exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente
causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de
impacto ambiental, a que se dará publicidade.
• Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente.
• As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão
os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e
administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos
causados.
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• A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o
Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio
nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de
condições que assegurem a preservação do meio ambiente,
inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
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Princípios do Direito Ambiental
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Princípio do Ambiente Ecologicamente Equilibrado como
Direito Fundamental da Pessoa Humana
Capítulo VI
Art. 225, caput, da CF/88
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Princípio do Desenvolvimento Sustentável
“Desenvolvimento sustentável é aquele que atende as
necessidades das gerações presentes sem comprometer a
capacidade das gerações futuras na satisfação de suas próprias
necessidades.”
Relatório Brundtland "Nosso Futuro Comum", de 1987, elaborado pela
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
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Princípio da Prevenção x Princípio da Precaução
PREVENÇÃO
Certeza científica acerca do
dano
Risco certo, concreto, conhecido
Mineração
PRECAUÇÃO
Ausência de certeza
científica. Dúvida
Risco incerto, potencial,
desconhecido
OGM
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Princípio do Poluidor-pagador
“Ao promover a internalização das externalidades ambientais
negativas, o princípio do poluidor-pagador objetiva imputar ao
poluidor - ou potencial poluidor - o custo social da poluição por ele
gerada. Sempre que os custos sociais externos (de prevenção,
reparação e/ou repressão) que acompanham os processos
produtivos (externalidades negativas) não são arcados pelos
agentes econômicos (privatização de lucros), eles são suportados
pela coletividade (socialização de perdas)."
Fundação Getúlio Vargas
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"Política Nacional do Meio Ambiente visará: à imposição, ao
poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou
indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela
utilização de recursos ambientais com fins econômicos."
Art. 4°, VII, da Lei 6.938/81
Princípio do Poluidor-pagador
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Princípio do Usuário-pagador
A aplicação desse princípio busca racionalizar o uso, além de
evitar que o "custo-zero" gere a hiperexploração e o desperdício.
"Política Nacional do Meio Ambiente visará: à imposição, ao
poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar
os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela
utilização de recursos ambientais com fins econômicos."
Art. 4°, VII, da Lei 6.938/81
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Princípio do Protetor-recebedor
A adoção de incentivos positivos - fiscais, tributários e
creditícios - tem ganhado destaque na área ambiental, sobretudo
a partir da concepção do princípio do protetor-recebedor, que dá
sustentação ao Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que
consiste em incentivos, públicos ou privados, para aqueles
que preservam serviços ambientais. Assim, deve receber
algum incentivo o agente (protetor) que adotou a conduta
ambientalmente positiva.
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Princípio da Educação Ambiental
“Incumbe ao Poder Público promover a educação ambiental em
todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a
preservação do meio ambiente.”
Art. 225, parágrafo 1°, VI, da CF/88
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Princípio da Solidariedade ou Equidade Intergeracional
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes
e futuras gerações.”
Art. 225 da CF/88
“O direito ao desenvolvimento deve ser exercido de modo a permitir que sejam
atendidas equitativamente as necessidades de desenvolvimento e de meio
ambiente das gerações presentes e futuras.”
Princípio 3 da Rio/92
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Princípio da Função Socioambiental da Propriedade
Art. 5º da CF/88
XXII - é garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
• Propriedade Urbana: Art. 182 da CF/88
• Propriedade Rural: Art. 186 da CF/88
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Princípio do Progresso Ecológico ou da
Proibição do Retrocesso Ecológico
Impõe ao Poder Público o dever de não retroagir na proteçãoambiental.
É inadmissível o recuo para níveis de proteção inferiores aos já
consagrados, exceto se as circunstâncias de fato se alterarem
significativamente, como no caso de calamidades públicas.
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Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - Lei nº 12.305/10
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• A Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos não se aplica aos rejeitos
radioativos, que são regulados por legislação específica.
• Área contaminada: local onde há contaminação causada pela
disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos.
• Área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela
disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis.
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• Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que
inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o
aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos
competentes, entre elas a disposição final, observando normas operacionais
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e
a minimizar os impactos ambientais adversos.
• Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de
rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a
evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os
impactos ambientais adversos.
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• Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado
resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se
procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados
sólido ou semissólido, bem como gases (contidos em recipientes) e líquidos
(cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de
esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou
economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.
• Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as
possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos
disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra
possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.
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• Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a
alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com
vistas à transformação em insumos ou novos produtos.
• Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua
transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e
os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se
couber, do SNVS e do Suasa
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• Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados
conforme sua constituição ou composição.
Azul: papel;
Amarelo: metal;
Verde: vidro;
Vermelho: plástico;
Marrom: orgânico;
Cinza: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não
passível de separação;
Preto: madeira;
Branco: hospitalar, ambulatorial;
Laranja: Resíduos perigosos;
Roxo: Resíduos radioativos.
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São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos:
I - a prevenção e a precaução;
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as
variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública;
IV - o desenvolvimento sustentável;
V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços
competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades
humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do
consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade
de sustentação estimada do planeta;
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VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor
empresarial e demais segmentos da sociedade;
VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um
bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor
de cidadania;
IX - o respeito às diversidades locais e regionais;
X - o direito da sociedade à informação e ao controle social;
XI - a razoabilidade e a proporcionalidade.
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Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte
ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem,
tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente
adequada dos rejeitos.
NÃO geração Redução Reutilização Reciclagem TratamentoDisposição final ambientalmente
adequada
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Planos de Resíduos Sólidos
• Plano Nacional de Resíduos Sólidos (A União elaborará, sob a
coordenação do Ministério do Meio Ambiente, o Plano Nacional de
Resíduos Sólidos, mediante processo de mobilização e participação social,
incluindo a realização de audiências e consultas públicas. Terá vigência por
prazo indeterminado e horizonte de 20 anos, e será atualizado a cada 4
anos.);
• planos estaduais de resíduos sólidos;
• planos microrregionais de resíduos sólidos e os planos de resíduos
sólidos de regiões metropolitanas ou aglomerações urbanas;
• planos intermunicipais de resíduos sólidos;
• planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos;
• planos de gerenciamento de resíduos sólidos.É assegurada ampla publicidade ao conteúdo dos planos de resíduos sólidos, bem como
controle social em sua formulação, implementação e operacionalização.
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Logística Reversa
• É o instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um
conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a
restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento,
em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final
ambientalmente adequada
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Logística Reversa
São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa,
mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma
independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos
sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:
• agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos
cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso;
• pilhas e baterias;
• pneus;
• óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
• lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
• produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
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PROIBIÇÕES
São proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição final de
resíduos sólidos ou rejeitos:
• lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos hídricos;
• lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de
mineração;
• queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e
equipamentos não licenciados para essa finalidade;
• outras formas vedadas pelo poder público.
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Atenção! Quando decretada emergência sanitária, a queima de
resíduos a céu aberto pode ser realizada, desde que autorizada e
acompanhada pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e,
quando couber, do Suasa.
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São proibidas, nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos, as
seguintes atividades:
• utilização dos rejeitos dispostos como alimentação;
• catação (observadas as metas para a eliminação e recuperação de
lixões, associadas à inclusão social e à emancipação econômica de
catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis);
• criação de animais domésticos;
• fixação de habitações temporárias ou permanentes;
• outras atividades vedadas pelo poder público.
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ATENÇÃO!
• Importante dizer que, de acordo com o artigo 54 da PNRS, a disposição
final ambientalmente adequada dos rejeitos deveria ser implantada em até
4 anos após a data de publicação da Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010.
Ou seja, o prazo final seria agosto de 2014.
• A PNRS determina ações como a extinção dos lixões do país e substituição
por aterros sanitários, além da implantação da reciclagem, reuso,
compostagem, tratamento do lixo e coleta seletiva nos municípios.
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• O Projeto (PLS 425/2014) aprovado pelo Senado, no dia 1º de julho de
2015, prorroga, de forma escalonada, o prazo para as cidades se
adaptarem à Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei12.305/2010).
• A proposta já aprovada confere prazos diferenciados, de acordo com perfil
do ente federativo. (até 2021)
• O projeto aprovado pelo Senado segue para a Câmara dos Deputados e
em seguida para sanção/veto da Presente da República.
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Política Nacional sobre Mudanças do Clima – PNMC - Lei nº 12.187/09.
A Lei nº 12.187/2009 (PNMC) estabelece os princípios, objetivos, diretrizes
e instrumentos que nortearão as políticas climáticas a serem adotadas no
país, bem como adota uma meta voluntária de redução de emissões de
GEEs entre 36,1% a 38,9% até 2020. Mesmo sendo um país componente do
grupo sem obrigatoriedade de reduzir suas emissões (Não-Anexo I do
Protocolo de Kyoto), o Brasil, de forma inovadora, comprometeu-se no plano
interno.
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Explicação rápida sobre o Protocolo de Quioto ou Kyoto
• Com o objetivo de fixar metas concretas de redução dos gases do efeito
estufa (GEE), a 3ª Conferência das Partes da Convenção do Clima adotou
o Protocolo de Quioto no Japão, em 1997.
• O protocolo só entrou em vigor no âmbito internacional em 2005, após a
ratificação pela Federação Russa.
• A partir de então, o Protocolo definiu metas obrigatórias para países
desenvolvidos, que fazem parte do Anexo I da Convenção. As emissões
deveriam ser diminuídas em 5,2%, em média, entre 2008 e 2012 em
comparação aos níveis de 1990.
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• Para que os países desenvolvidos (Anexo I) consigam cumprir suas
metas, o Protocolo de Kyoto estabeleceu 3 Mecanismos Adicionais de
Implementação, em complementação às medidas de redução de
emissão e remoção de gases de efeito estufa domésticas
implementadas pelas Partes no Anexo I:
1-Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, MDL (Clean
Development Mechanism)–;
2 - Implementação Conjunta (Joint Implementation); e o
3 - Comércio de Emissões (Emissions Trading).
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A Lei nº 12.187/2009 traz alguns princípios que devem ser
observados:
precaução,
prevenção,
participação cidadã,
desenvolvimento sustentável e o
responsabilidades comuns, porém diferenciadas (este
último no âmbito internacional).
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Portaria STJ nº 293 de 31 de maio de 2012 (Dispõe sobre a política de
sustentabilidade no Superior Tribunal de Justiça). Resolução CNJ nº 201
de 3 de março de 2015.
A política de sustentabilidade do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
estabelece como diretriz a harmonização dos objetivos sociais,
ambientais e econômicos com vistas à preservação potencial da natureza
para a produção de recursos renováveis, a limitação do uso dos recursos não
renováveis e o respeito à capacidade de renovação dos sistemas naturais
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Educação ambiental
• Compete ao Programa de Responsabilidade Socioambiental do STJ o
fortalecimento institucional da consciência crítica sobre a problemática
ambiental, social e econômica e o incentivo à participação individual e
coletiva na preservação do equilíbrio do meio ambiente. Cabe ao Programa
de Responsabilidade Socioambiental disseminar práticas socioambientais
corretas e reforçar as já existentes.
• O Programa deverá manter registro de boas práticas na forma de guia
ou dicas sustentáveis disponíveis na intranet do Tribunal.
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No que tange ao consumo consciente, compete ao STJ acompanhar o
impacto de suas atividades na sociedade e no meio ambiente. Deverá ser
implementado consumo sustentável a partir de uma gestão ambientalmente
saudável das atividades administrativas e operacionais, respaldada pelos
seguintes princípios:
I – repensar a necessidade de consumo e os padrões de produção e
consumo;
II – recusar possibilidades de consumo desnecessário;
III – reduzir, consumir menos, optar por produtos que ofereçam menor
potencial de geração de resíduos e tenham maior durabilidade;
IV – reutilizar, evitar que vá para o lixo aquilo que possa ser reaproveitado;
V – reciclar, transformar materiais usados em matérias-primas para outros
produtos por meio de processos industriais ou artesanais.
Observem que são 5 Rs: Repensar; Recusar; Reduzir; Reutilizar; e
Reciclar.
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Sobre as contratações de obras, serviços e compra de materiais, as
especificações para aquisição de bens, contratação de serviços e obras no
STJ deverão conter critérios de sustentabilidade ambiental, considerando
os processos de extração ou fabricação, transporte, utilização e descarte dos
produtos e matérias-primas.
Para isso, nas licitações públicas deverão ser estabelecidos critérios de
preferência para as propostas que impliquem maior economia de
energia, de água e de outros recursos naturais e a redução da emissão
de gases de efeito estufa.
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No que tange à coleta de resíduos sólidos, a gestão dos resíduos no STJ
um dos objetivos é a não geração de resíduos sólidos, redução,
reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos gerados.
Sobre a eficiência energética, compete ao STJ contemplar o uso racional
de energia no âmbito de suas ações.
A respeito do uso racional dos recursos hídricos, compete ao STJ
contemplar o uso racional da água, assegurando a utilização do recurso em
qualidade compatível com a exigência de uso para o qual for destinado.
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A Resolução nº 201/15 dispõe sobre a criação e competências das unidades
ou núcleos socioambientais nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário e
implantação do respectivo Plano de Logística Sustentável (PLS-PJ)
Os órgãos do Poder Judiciário relacionados nos incisos I-A a VII do art. 92 da
Constituição Federal de 1988 bem como nos demais conselhos, devem criar
unidades ou núcleos socioambientais, estabelecer suas competências e
implantar o respectivo Plano de Logística Sustentável (PLS-PJ).
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As unidades ou núcleos socioambientais deverão, preferencialmente, ser
subordinados à alta administração dos órgãos tendo em vista as suas
atribuições estratégicas e as mudanças de paradigma que suas ações
compreendem.
O CNJ deverá publicar anualmente, por intermédio do Departamento de
Pesquisas Judiciárias (DPJ), o Balanço Socioambiental do Poder Judiciário,
fomentado por informações consolidadas nos relatórios de acompanhamento
do PLS-PJ de todos os órgãos e conselhos do Poder Judiciário.
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PLANO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DO PODER JUDICIÁRIO (PLS-PJ)
O PLS-PJ é instrumento vinculado ao planejamento estratégico do Poder
Judiciário, com objetivos e responsabilidades definidas, ações, metas, prazos
de execução, mecanismos de monitoramento e avaliação de resultados, que
permite estabelecer e acompanhar práticas de sustentabilidade, racionalização
e qualidade que objetivem uma melhor eficiência do gasto público e da gestão
dos processos de trabalho, considerando a visão sistêmica do órgão.
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O PLS-PJ irá subsidiar, anualmente, o Balanço Socioambiental do Poder
Judiciário, a ser publicado pelo CNJ por intermédio do DPJ, no prazo de 180
dias a contar do recebimento do relatório de desempenho dos órgãos.
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Licitações sustentáveis
De acordo com o art. 3o, da Lei 8.666/93, a licitação destina-se a garantir a
observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta
mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento
nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade
com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade,
da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são
correlatos.
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O Decreto nº 7.746/12 regulamenta o art. 3º da Lei 8.666/93, para
estabelecer critérios, práticas e diretrizes gerais para a promoção do
desenvolvimento nacional sustentável por meio das contratações
realizadas pela administração pública federal direta, autárquica e fundacional e
pelas empresas estatais dependentes, e institui a Comissão Interministerial
de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP.
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Decreto 7.746/12
Regulamenta o art. 3º da Lei 8.666/93
Estabelece critérios, práticas e diretrizes gerais para a
promoção do desenvolvimento nacional sustentável por meio de contratações públicas
Institui a
Comissão Interministerial de Sustentabilidade na
Administração Pública
(CISAP)
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De acordo com o art. 4º, do Decreto nº 7.746/12, são diretrizes de
sustentabilidade, entre outras:
I – menor impacto sobre recursos naturais como flora, fauna, ar, solo e
água;
II – preferência para materiais, tecnologias e matérias-primas de origem
local;
III – maior eficiência na utilização de recursos naturais como água e
energia;
IV – maior geração de empregos, preferencialmente com mão de obra
local;
V – maior vida útil e menor custo de manutenção do bem e da obra;
VI – uso de inovações que reduzam a pressão sobre recursos naturais; e
VII – origem ambientalmente regular dos recursos naturais utilizados nos
bens, serviços e obras.
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A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas
estatais dependentes poderão exigir no instrumento convocatório para a
aquisição de bens que estes sejam constituídos por material reciclado, atóxico
ou biodegradável, entre outros critérios de sustentabilidade.
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As especificações e demais exigências do projeto básico ou executivo
para contratação de obras e serviços de engenharia devem ser
elaboradas, nos termos do art. 12 da Lei 8.666/93, de modo a
proporcionar a:
• Economia da manutenção e operacionalização da edificação
• Redução do consumo de energia e água
• Utilização de tecnologias, práticas e materiais que reduzam o impacto
ambiental.
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CIS
AP
Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública
natureza consultiva
caráter permanente
vinculada à Secretaria de Logística e Tecnologia da
Informação
finalidade de propor a implementação de critérios, práticas e ações de logística sustentável no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e
fundacional e das empresas estatais dependentes.
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Composição do
CISAP
2 do MPOG: 1SLTI
(Presidência) + 1 SOF
1 do MMA (Vice-
presidência)
1 da Casa Civil da PR
1 do MME
1 do MDIC
1 do MCTI
1 do MF
1 da CGU
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A participação na CISAP é considerada prestação de serviço público
relevante, NÃO remunerada.
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Conceito de Desenvolvimento Sustentável
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Conservação
AMBIENTAL
Crescimento
ECONÔMICO
Justiça
SOCIAL
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Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P)
• O Programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) surgiu
em 1999 é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e seu objetivo é
promover a internalização dos princípios de sustentabilidade socioambiental
nos órgãos e entidades públicos (Responsabilidade Socioambiental –
RSA).
• É reconhecida pela UNESCO e está incluída no PPA.
• A A3P pode ser desenvolvida em todos os níveis da administração pública,
na esfera municipal, estadual e federal e em todo o território nacional. O
Programa foi criado para ser aplicado na administração pública, mas pode
ser usado como modelo de gestão ambiental por outros segmentos da
sociedade.
• Para auxiliar o processo de implantação da agenda o MMA propõe aos
parceiros interessados a sua institucionalização por meio da assinatura do
Termo de Adesão e o seu cadastro na Rede A3P.
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• O programa se fundamenta nas recomendações do Capítulo IV da Agenda
21 que indica aos países o “estabelecimento de programas voltados ao
exame dos padrões insustentáveis de produção e consumo e o
desenvolvimento de políticas e estratégias nacionais de estímulo a mudan-
ças nos padrões insustentáveis de consumo”; no Princípio 8 da Declaração
do Rio/92 que afirma que “os Estados devem reduzir e eliminar padrões
insustentáveis de produção e consumo e promover políticas demográficas
adequadas”; e ainda na Declaração de Johannesburgo que institui a
“adoção do consumo sustentável como princípio basilar do
desenvolvimento sustentável”.
• A Agenda se encontra em harmonia com o princípio da economicidade,
que se traduz na relação custo-benefício e, ao mesmo tempo, atende ao
princípio constitucional da eficiência, incluído no texto da Carta Magna (art.
37) por meio da Emenda Constitucional 19/1998, e que se trata de um
dever da administração.
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Objetivos da A3P
• Sensibilizar os gestores públicos para as questões socioambientais;
• Promover o uso racional dos recursos naturais e a redução de gastos
institucionais;
• Contribuir para revisão dos padrões de produção e consumo e para a
adoção de novos referenciais de sustentabilidade no âmbito da
administração pública;
• Reduzir o impacto socioambiental negativo direto e indireto causado pela
execução das atividades de caráter administrativo e operacional;
• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida.
Em suas ações, a agenda ambiental tem priorizado como um de seus
princípios a política dos 5 R’s: Repensar, Reduzir, Reaproveitar, Reciclar e
Recusar consumir produtos que gerem impactos socioambientais
significativos.
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Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P)
Termo de Adesão
O Termo de Adesão é o instrumento de compromisso para implantação da A3P
nas instituições públicas, celebrado entre os interessados e o MMA, cuja
finalidade é integrar esforços para desenvolver projetos destinados à
implementação da A3P. A assinatura do termo demonstra o comprometimento
da instituição com a agenda socioambiental e a gestão transparente.
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Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P)
Exemplos de Parceiros com Termo de Adesão e com selo verde
• Advocacia-Geral da União
• Câmara dos Deputados
• Senado Federal
• Superior Tribunal de Justiça
• Supremo Tribunal Federal
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ATENÇÃO!!!
STJ recebeu o Prêmio Melhores Práticas A3P em 2014 na Categoria
Inovação na Gestão Pública
Iniciativa: Consumo consciente – gestão mais racional
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Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P)
Eixos temáticos:
• Gestão de Resíduos
• Licitação Sustentável
• Qualidade de vida no ambiente de trabalho
• Sensibilização e capacitação dos servidores
• Uso racional dos recursos
• Construções sustentáveis
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Normas importantes:
Lei 6.938/81 (PNMA);
CF/88 (Especialmente bens, competências e o artigo 225);
Lei 9.433/97 (PNRH);
Lei 9.605/98 (Sanções penais e administrativas);
Lei 9.795/99 (PNEA);
Lei 9.985/00 (SNUC);
Lei 12.187/09 (PNMC) -> Está expresso no Edital do STJ;
Lei 12.305/10 (PNRS) -> Está expresso no Edital do STJ;
LC 140/11 (Cooperação e competências ambientais);
Lei 12.651/12 (Novo Código Florestal);
Resoluções do CONAMA (Licenciamento Ambiental, Padrões de
qualidade ambiental...);
ATENÇÃO! Todas essas normas são importantes, mas estão expressas no edital apenas a Lei 12.187/09
(PNMC) e a Lei 12.305/10 (PNRS).
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ATENÇÃO!!!
Leia, estude, faça um resumo das seguintes normas:
Portaria STJ nº 293 de 31 de maio de 2012 (Dispõe sobre a política de
sustentabilidade no Superior Tribunal de Justiça).
Resolução CNJ nº 201 de 3 de março de 2015.
Artigo 3º da Lei nº 8.666/93.
Decreto nº 7.746 de 5 de junho de 2012.
Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P).
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MUITO OBRIGADO!
Uma excelente prova e que Deus ilumine todos vocês!
Prof. Rosenval Júnior
Pós-graduado em Direito Ambiental. Graduado em Engenharia Florestal pela
Universidade Federal de Viçosa - UFV, com curso de especialização e de
aperfeiçoamento em Licenciamento Ambiental. Servidor público do Ministério da Justiça
e professor de Direito Ambiental, Meio Ambiente, Sustentabilidade, Direito Agrário e
Direito Urbanístico para concursos públicos. Professor de Direito Ambiental para o
Exame de Ordem. Aprovado em 13 concursos públicos. Autor do livro "Direito Ambiental
para Concursos e Exame de Ordem", Editora Juruá.
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