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ENGENHARIA DO TRABALHOAloisio B. GressoniPolicamp-2012
ENGENHARIA DO TRABALHOHISTRICO DA SEGURANA DO TRABALHOA informao mais antiga sobre a preocupao com a segurana do trabalho est registrada num documento egpcio. O papiro Anastacius V fala da preservao da sade e da vida do trabalhador e descreve as condies de trabalho de um pedreiro. Tambm no Egito, no ano 2360 a.C., uma insurreio geral dos trabalhadores, deflagrada nas minas de cobre, evidenciou ao fara a necessidade de melhorar as condies de vida dos escravos
ENGENHARIA DO TRABALHOHISTRICO DA SEGURANA DO TRABALHONa perdo do Renascimento, destacaram-se Samuel Stockausen como pioneiro da inspeo mdica no trabalho e Bernardino Ramazzini como sistematizador de todos os conhecimentos acumulados sobre segurana, que os transmitiu aos responsveis pelo bem-estar social dos trabalhadores da poca na obra intitulada De morbis artificum (1760; Sobre as doenas dos trabalhadores).
ENGENHARIA DO TRABALHOHISTRICO DA SEGURANA DO TRABALHOEm 1802 O parlamento Ingls atravs de uma comisso de inqurito aprovou a 1 lei de proteo ao trabalhadores. Lei de sade moral dos aprendizes estabelecendo limite de 12 horas de trabalho/dia; proibindo o trabalho noturno, obrigava os empredores alavarem as paredes das fbricas 2 vezes ao ano e tornava obrigatrio a ventilao desses locais.
ENGENHARIA DO TRABALHOHISTRICO DA SEGURANA DO TRABALHOEm 1831 Na Inglaterra uma Comisso Parlamentar de Inqurito, elaborou um cuidadoso relatrio, que conclua da seguinte forma: Diante dessa Comisso Parlamentar desfilou longa procisso de trabalhadores homens e mulheres, meninos e meninas, abobalhados, doentes, deformados, degradados na sua qualidade humana, cada um deles clara evidncia de uma vida arruinada, um quadro vivo da crueldade humana do homem para com o homem, uma impiedosa condenao imposta por aqueles que, detendo em suas mos poder imenso, abandonam os fracos capacidade dos fortes
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1891 Criada a Lei que tratava da proteo ao trabalho dos menores em 23/01/18911919 Criada a Lei n 3724, de 15/01/19, primeira Lei brasileira sobre acidentes do trabalho.1941 Em 21/04/1941, empresrios fundam no Rio de Janeiro a ABPA Associao Brasileira para a Preveno de Acidentes.1943 CLT foi aprovada pelo Decreto-Lei n 5452, foi o instrumento jurdico que viria a ser prtica efetiva da preveno no Brasil
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1944 Decreto Lei n 7036 de 10/11/44 promoveu a reforma da lei de acidentes de trabalho, agilizando a implementao dos dispositivos da CLT, referentes a higiene e segurana do trabalho alm de garantir assistncia mdica,hospitalar e farmacutica aos acidentados e indenizaes por danos pessoais por acidentesEste Decreto-lei em seu artigo 82, criou as CIPA.1953 Decreto-Lei n 34715 de 27/11/53 instituiu a SPAT ( Semana de Preveno de Acidentes do Trabalho.1953 Portaria 155 regulamenta e organiza as CIPAs e estabelece normas para o seu funcionamento.
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1960 A Portaria 319 de 30/12/1960 regulamenta o uso dos EPIs1966 Criada conforme Lei n 5161 de 21/10/66 a Fundao Centro Nacional de Segurana Higiene e Medicina do Trabalho, atual fundao Jorge Duprat Figueiredo de Segurana e Medicina do trabalho em Homenagem ao seu primeiro Presidente.(FUNDACENTRO). www.fundacentro.gov.br1972- A Portaria 3237 do TEM de 27/07/72 criou os servios de Segurana Higiene e Medicina do Trabalho nas empresas. Esta portaria criou os cursos de preparao dos profissionais da rea. ( iniciados em 1974)
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1977- A Lei 6514 de 22/12/77 modificou o Capitulo V do Titulo II da CLT, essa modificao deu nova redao ao texto da CIPA, estabelecendo a obrigatoriedade, estabilidade, entre outros avanos.1978 Criao das NR Normas Regulamentadoras, aprovadas pela portaria 3124 de 08/06/1978.1991- Lei 8213/91 estabelece o conceito legal de Acidente do trabalho e de trajeto, tambm estabelece a obrigao da empresa em comunicar os Acidentes do Trabalho s autoridades competentes.2001- Proibido o trabalho infantil;2012- Institudo atravs da Lei 12645 de 16 de maio de 2012 o dia 10 de outubro como o Dia Nacional de Segurana e Sade nas Escolas.
ENGENHARIA DO TRABALHOACIDENTES DO TRABALHOCONCEITOSegundo o artigo 19 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa, ou pelo exerccio do trabalho do segurado especial, provocando leso corporal ou perturbao funcional, de carter temporrio ou permanente. Pode causar desde um simples afastamento, a perda ou a reduo da capacidade para o trabalho, at mesmo a morte do segurado. So elegveis aos benefcios concedidos em razo da existncia de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho: o segurado empregado, o trabalhador avulso e o segurado especial, no exerccio de suas atividades
ENGENHARIA DO TRABALHOACIDENTES DO TRABALHOCONCEITOTambm so considerados como acidentes do trabalho: a) o acidente ocorrido no trajeto entre a residncia e o local de trabalho do segurado; b) a doena profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade; e c) a doena do trabalho, adquirida ou desencadeada em funo de condies especiais em que o trabalho realizado e com ele se relacione diretamente. Nestes dois ltimos casos, a doena deve constar da relao de que trata o Anexo II do Regulamento da Previdncia Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6/5/1999. Em caso excepcional, constatando-se que a doena no includa na relao constante do Anexo II resultou de condies especiais em que o trabalho executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdncia Social deve equipar-la a acidente do trabalho.
ENGENHARIA DO TRABALHOACIDENTES DO TRABALHOCONCEITONo so consideradas como doena do trabalho a doena degenerativa; a inerente a grupo etrio; a que no produz incapacidade laborativa; a doena endmica adquirida por segurados habitantes de regio onde ela se desenvolva, salvo se comprovado que resultou de exposio ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
ENGENHARIA DO TRABALHOACIDENTES DO TRABALHOEQUIPARAM-SE AO ACIDENTE DO TRABALHOI o acidente ligado ao trabalho que, embora no tenha sido a causa nica, haja contribudo diretamente para a morte do segurado, para perda ou reduo da sua capacidade para o trabalho, ou que tenha produzido leso que exija ateno mdica para a sua recuperao; II o acidente sofrido pelo segurado no local e horrio do trabalho, em conseqncia de ato de agresso, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o trabalho; ato de imprudncia, de negligncia ou de impercia de terceiro, ou de companheiro de trabalho; ato de pessoa privada do uso da razo; desabamento, inundao, incndio e outros casos fortuitos decorrentes de fora maior;
ENGENHARIA DO TRABALHOACIDENTES DO TRABALHOEQUIPARAM-SE AO ACIDENTE DO TRABALHOIII a doena proveniente de contaminao acidental do empregado no exerccio de sua atividade; IV o acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horrio de trabalho, na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a autoridade da empresa; na prestao espontnea de qualquer servio empresa para lhe evitar prejuzo ou proporcionar proveito; em viagem a servio da empresa, inclusive para estudo, quando financiada por esta, dentro de seus planos para melhor capacitao da mo-de-obra, independentemente do meio de locomoo utilizado, inclusive veculo de propriedade do segurado; no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoo, inclusive veculo de propriedade do segurado.
ENGENHARIA DO TRABALHOACIDENTES DO TRABALHOESTATSTICAS
Plan1
ESTATSTICAS DE ACIDENTES DE TRABALHO
FONTE: Anurio Estatstico de Acidentes do trabalho MTE 2004 a 2010
ANOTIPICOTRAJETODOENAS PROFISSIONAISS/ CAT REGISTRADATOTAL
200437517160335301940465700
200539861367971330960499680
200640742674636301700512232
20074170367900522374141108659523
20084419258874220356204957755980
20094244989018019570199117733365
20104148249478915593176290701496
Plan2
Plan3
ENGENHARIA DO TRABALHOACIDENTES DO TRABALHOESTATSTICAS
Grf1
37517160335301940465700
39861367971330960499680
40742674636301700512232
4170367900522374141108659523
4419258874220356204957755980
4244989018019570199117733365
4148249478915593176290701496
TIPICO
TRAJETO
DOENAS PROFISSIONAIS
S/ CAT REGISTRADA
TOTAL
Plan1
ESTATSTICAS DE ACIDENTES DE TRABALHO
FONTE: Anurio Estatstico de Acidentes do trabalho MTE 2004 a 2010
TIPICOTRAJETODOENAS PROFISSIONAISS/ CAT REGISTRADATOTAL
200437517160335301940465700
200539861367971330960499680
200640742674636301700512232
20074170367900522374141108659523
20084419258874220356204957755980
20094244989018019570199117733365
20104148249478915593176290701496
Plan1
TIPICO
TRAJETO
DOENAS PROFISSIONAIS
S/ CAT REGISTRADA
TOTAL
Plan2
Plan3
ENGENHARIA DO TRABALHOACIDENTES DO TRABALHOESTATSTICASOs dados de acidentes sem CAT registrada so obtidos pelo levantamento da diferena entre o conjunto de benefcios acidentrios concedidos pelo INSS com data de acidente no ano civil e o conjunto de benefcios acidentrios concedidos com CAT vinculada, referente ao mesmo ano. Os dados de caracterizao do acidentado so obtidos do Sistema nico de Benefcios SUB.