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Aureo Francisco Lantmann Cesar de Castro Sírio Wietholter RESPOSTA DO TRIGO À RESPOSTA DO TRIGO À ADUBAÇÃO POTÁSSICA ADUBAÇÃO POTÁSSICA

Aureo Francisco Lantmann Cesar de Castro

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RESPOSTA DO TRIGO À ADUBAÇÃO POTÁSSICA. Aureo Francisco Lantmann Cesar de Castro Sírio Wietholter. RESPOSTA DO TRIGO À ADUBAÇÃO POTÁSSICA. 1. Necessidades da cultura. 2. Resposta do trigo ao potássio em diferentes - PowerPoint PPT Presentation

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Aureo Francisco Lantmann

Cesar de Castro

Sírio Wietholter

RESPOSTA DO TRIGO À RESPOSTA DO TRIGO À ADUBAÇÃO POTÁSSICAADUBAÇÃO POTÁSSICA

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Tabela 1. Área plantada, produção e rendimento detrigo no Brasil.

________________________________________Ano área produção rendimento

mil ha mil t kg ha-1

.................................. ................................... .....................................

1998 1.373 2.187 1.593

1999 1.251 2.402 1.919

2000 1.468 1.658 1.130

2001 1.710 3.194 1.868

2002 2.051 2.913 1.420

2003 2.464 5.851 2.123____________________________________________Fonte: CONAB, 2003.

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Tabela 2. Área plantada, produção e rendimento de trigonos estados do Paraná e Minas Gerais.

_____________________________________________Ano Área produção rendimento

mil ha mil t kg ha-1

.................................. ................................... ...................................PR MG PR MG PR MG

1998 900 3,3 1.494 16 1.660 4.818

1999 765 4,0 1.522 16 1.990 4.100

2000 780 5,5 575 23 737 4.109

2001 963 5,3 1.912 21 1.985 4.000

2002 1.055 6,0 1.508 26 1.430 4.300

2003 1.181 7,0 2.954 31 2.500 4.400______________________________________________Fonte: CONAB, 2003.

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RESPOSTA DO TRIGO À ADUBAÇÃO POTÁSSICA

1. Necessidades da cultura.

2. Resposta do trigo ao potássio em diferentes

situações de uso e manejo do solo.

3. Diagnose da necessidade de potássio para o

cultivo do trigo, análise de solo e de folhas.

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Necessidades da cultura:

• Grãos

• Massa seca

• Exportação

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Tabela 3. Quantidades médias de macronutrientes requeridas para aprodução de 1000 kg de grãos.

Nutrientes Quantidade de Macronutrientes (kg 1000 kg-1)

Soja Milho Trigo

N 83,5 24,9 28,3

P 8,4 4,3 6,9

K 32,1 18,2 20,6

Ca 15,0 3,9 3,7

Mg 8,0 4,4 2,1

S 8,2 2,6 4,3

Fonte: Malavolta (1974)

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Tabela 4. Exigências nutricionais em nitrogênio, fósforo epotássio pela cultura do trigo.

_________________________________________________Parte da planta Rendimento Extração de nutrientes

N P2O5 K2O .............................kg ha-1............................

Grãos 2.000 50 23 9

Palha 3.500 35 11 67

Total 85 34 76_________________________________________________Fonte: Malavolta, 1977.

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Tabela 5. Distribuição de potássio em diferentes partes deplanta de trigo e soja.

_________________________________________________Cultura Raízes Parte aérea Grãos Escória da panícula.......................................% da absorção total........................................

Trigo 2 72 11 15

Soja 8 41 51__________________________________________________Fonte: Fageria et al. 1990

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Resposta da cultura do trigo à adubação potássica

como responde?

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Tabela 6. Rendimentos de grãos de milho, soja e trigo,cultivados em sucessão, em função de concentrações deK no solo. Embrapa Soja, Londrina, PR. 2001._________________________________________________

Teor de K milho soja trigo

.... cmolc dm-3 ... ............................. kg ha-1 ...............................

O,17 4.079 c 2.654 b 2.578 b0,20 5.250 bc 3.247 a 3.100 ab0,32 5.878 abc 3.238 a 3.228 a0,44 6.210 a 3.225 a 3.280 a

_________________________________________________Fonte; Lantmann, 2001.

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Rendimento de trigo em função dos teores de K no solo, Mauá da Serra, PR, 2000.

Fonte: C. Castro, 2004. Dados não publicados.

Y=-900,64+15557,3*(X1/2)-14115,7X

(R2: 0,99)

1500

1800

2100

2400

2700

3000

3300

3600

0,06 0,11 0,16 0,21 0,26 0,31 0,36 0,41

Teor de K no solo (cmolc/dm3)

Re

nd

ime

nto

(kg

/ha

)

0,30 cmolc/dm3

3.356 kg/ha

Page 12: Aureo Francisco Lantmann                  Cesar de  Castro

2578 c

4476 b4812 a 4991a 4887a

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000R

end

imen

to (

kg/h

a)

0 50 100 150 200

Doses de K2 O (kg/ha)

Rendimento de trigo em função de doses de K2O

Teor de K: 0,1 cmolc/dm3 LEd, argila= 43%

Wiethölter, 1993

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Tabela 7. Produtividade do trigo (safra 2001) e concentraçãode K no solo em função da adubação potássica aplicadapara a sucessão soja/ trigo, em Latossolo Roxo distrófico.Embrapa Soja. Londrina PR. 2001.

____________________________________________________Tratamentos Produtividade Concentração de K

K2O no solo

Soja Trigo................................. kg ha-1 ..................... ........cmolc dm-3 ..........

0 0 1.191 0,160 30 2.071 0,13

50 30 2.276 0,31100 30 2.270 0,42

______________________________________________________________________________Fonte: LANTMANN, 2001.

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Recomendação de adubação potássica para o trigo

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Y= 61,81 + 118,97X - 90,95X2 R 2 (0,59)

0

20

40

60

80

100

120

0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7

K trocável (cmolc/dm3)

Pro

duçã

o re

lativ

a (%

)

Curva de resposta e determinação de classes de teores de K para trigo.

Fonte: Muzilli & Lantmann, 1979.

Muito

baixoBaixo

MédiaAlto

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Tabela 8. Potássio extraível (Mehlich 1), em LatossoloVermelho, em função da adubação potássica aplicadapara a sucessão soja/trigo no período de 1990 a 2002,Londrina PR.__________________________________________________

soja trigo 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002

.....kg ha ...* ...............................K cmolc dm-3 ................................

0 0 0,39 0,38 0,28 0,20 0,17 0,16 0,10

0 30 0,38 0,33 0,25 0,26 0,20 0,16 0,14

50 30 0,40 0,41 0,35 0,39 0,36 0,32 0,30

100 30 0,42 0,46 0,48 0,46 0,44 0,42 0,46__________________________________________________* Quantidade aplicada anualmente.Fonte: Lantmann, et al. (2002).

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Tabela 9. Adubação potássica para a cultura do trigo noParaná.____________________________________________

Teor de K K2O................................................ ................................................

cmolc dm-3 kg ha-1

< 0,10 60 – 80O,10 – 0,30 40 – 60

> 0,30 30 – 40____________________________________________Fonte: IAPAR, 2003.

Obs: Para cultivares de porte baixo e alto potencial produtivo, oK poderá ser feita em dose mais elevada.

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Tabela 10. Interpretação da análise do solo e recomendação de adubação corretiva de K para culturas anuais conforme a disponibilidade do nutriente em solos de Cerrado. Teor de K Interpretação Corretiva total Corretiva gradual -- mg kg-1 --- ------------- Kg de K2O ha-1 -------------

CTC a pH 7,0 menor do que 4,0 cmolc dm-³

< 15 Baixo 50 70 16 a 30 Médio 25 60 31 a 40 Adequado¹ 0 0

> 40 Alto² 0 0

CTC a pH 7,0 igual ou maior do que 4,0 cmolc dm-³

< 25 Baixo 100 80 26 a 50 Médio 50 60 51 a 80 Adequado¹ 0 0

> 80 Alto² 0 0 Fonte: Adapatado de Souza & Lobato (1996).

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Tabela 11.Recomendação de quantidades de K2O para o cultivo dotrigo em função da expectativa de rendimento.

_________________________________________________________Expectativa de

rendimento.K trocável.

.................................................................................................................t ha-1 mg kg-1 mg kg-1

.............................. ...............................51 a 80 > 80

......................Kg ha-1 de K2O ........................

3,0 30 154,0 40 205.0 50 25

Fonte: Sousa & Lobato, 2002.

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Tabela 12. Recomendação da adubação potássica para otrigo cultivado em São Paulo.

_________________________________________________Produtividade

esperadaK trocável mmolc dm-3

0 – 0,7 O,8 – 1,5 1,6 – 3,0 > 3,0

......t ha-1 ....... ----------------------- K2O kg ha-1 --------------------

1 - 2 40 30 20 10

2 - 3 60 40 20 10_________________________________________________Fonte: Camargo et al. 1997.

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Análise foliar para o potássio no trigo.

• Análise foliar

Complemento para um diagnóstico

Aumentos ou decréscimos nas

concentrações estão relacionados a

produções mais altas ou mais

baixas, respectivamente

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ANÁLISE FOLIAR

Avaliar o estado nutricional consiste simplesmente em fazer uma comparação entre amostra e padrão. Padrão significa uma planta ou conjunto de plantas

“normais” do ponto de vista da sua nutrição.

Concentração adequada de K em folhas de trigo:

23 a 25 g kg-1

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Tabela 13. Produtividade do trigo, ano/safra 1999, econcentração de K nas folhas em função de adubaçãopotássica aplicados para a sucessão soja – trigo, em soloLatossolo Roxo distrófico. Embrapa Soja. Londrina PR. 2001.

____________________________________________________Tratamentos Produtividade Concentração de K

K2O nas folhasSoja Trigo

................................. kg ha-1 ..................... ..............g kg-1 ............

0 0 1.714 17,980 30 2.097 29,16

50 30 2.323 33,57100 30 2.237 32,30

50 30 2.322 38,20100 30 2.350 34,90

______________________________________________________________________________Fonte: LANTMANN, 2001.

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Y = - 2762,8+ 392,74X -6,3446X2 (R2 = 0,98)

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

8 11 14 17 20 23 26 29 32 35

Teor de K nas folhas (g/kg)

Re

nd

ime

nto

(kg

/ha

)

Rendimento de trigo e teores de K nas folhas, Mauá da Serra, PR, 2000.

Fonte: C. Castro, 2004. Dados não publicados.

30,5 g/kg

33.155 kg/ha

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0

5

10

15

20

25

30

35

0,04 0,09 0,14 0,19 0,24 0,29 0,34 0,39 0,44

Teor de K no solo (cmolc/dm3)

Te

or

na

fo

lha

(g

/kg

)

Y=-18,6+169,296*(X1/2)-139,053X

(R2: 0,98)

Teor de K folhas de trigo e teores do nutriente no solo, Mauá da Serra, PR, 2000.

Fonte: C. Castro, 2004. Dados não publicados.

0,37 cmolc/dm3

32,8 g/kg

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Rendimentos de trigo e adubação potássica

Conclusões

• Altos rendimentos de trigo são observados em condições de boa disponibilidade de K nos solos.

• Para a definição da adubação potássica deve-se considerar informações quanto ao sistema de cultivo e a expectativa de rendimento, além da quantidade expressa nas tabelas regionais.

• Dispõe-se de um grande conjunto de informações para se adequar a melhor forma de adubação com K para a cultura do trigo.

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Obrigado

Aureo Francisco LantmannEng. Agrônomo M. S., consultor da MEREGE & LANTMANN,

consultoria agronômica.

César de Castro Eng. Agrônomo PhD, pesquisador, Embrapa Soja.

Sírio Wiethölter Eng. Agrônomo PhD, pesquisador, Embrapa Trigo.