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Auto avaliação do Ciclo de Estudos
Curso Superior de Saúde Ambiental
2014
Autores: Manuel Albino Henrique Oliveira Carlota Bagulho
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
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ÍNDICE GERAL
1. IDENTIFICAÇÃO/CARACTERIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS ......................................................... 10
2 – MEMÓRIA HISTÓRICA DO CICLO DE ESTUDOS ............................................................................ 10
2.1. Criação/Início de Funcionamento do Ciclo de Estudos .............................................................. 14
2.2 Reestruturação do Ciclo de Estudos (Ciclo de Estudos/Planos de Estudo que estiveram na
origem do Ciclo de Estudos actual) ................................................................................................... 14
3 - ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................................................ 14
4 - PLANO DE ESTUDOS ..................................................................................................................... 15
5 - ESTÁGIOS/OFICINAS/ENSINO CLÍNICO/PROJECTOS .................................................................... 21
5.1.Estágios ....................................................................................................................................... 21
5.1.1. Estágios no Ministério da Saúde (Serviço de Saúde Pública) .................................................. 21
5.1.2.- Estágios em empresas privadas/instituições nacionais e internacionais .............................. 22
5.2- Plano de distribuição dos estudantes ........................................................................................ 23
5.3 - Orientadores da Instituição recetora ........................................................................................ 24
5.4-Normas para a seleção dos elementos das instituições responsáveis por acompanhar os
estudantes ......................................................................................................................................... 26
6. ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE GARANTIA DA QUALIDADE ................................... 27
6.1. Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudos, incluindo a sua
aprovação, a revisão e atualização dos conteúdos programáticos. (Estatutos IPB) ......................... 27
6.2. Mecanismo de garantia da qualidade para o ciclo de estudos. ................................................. 27
6.3. Procedimento para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo
de estudos. ........................................................................................................................................ 27
6.4. Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de ações
de melhoria. ...................................................................................................................................... 28
7. RECURSOS MATERIAIS ................................................................................................................... 29
7.1. Áreas disponíveis ........................................................................................................................ 29
7.2. Equipamentos ............................................................................................................................ 30
8. PESSOAL DOCENTE ........................................................................................................................ 30
8.1. Equipa docente do ciclo de estudos ........................................................................................... 30
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
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8.1.1. Percentagem dos docentes do ciclo de estudos em tempo integral (100%) na Instituição ... 32
8.1.2- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento ............................ 32
8.1.3- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento na área científica
do ciclo de estudos ............................................................................................................................ 33
8.1.4- Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral com doutoramento na área
científica ............................................................................................................................................ 33
8.1.5- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título especialista ....................... 33
8.1.6 - Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista na área
científica do ciclo de estudos ............................................................................................................ 34
8.1.7 - Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral e com título de especialista na
área científica do ciclo de estudos .................................................................................................... 34
8.1.8 - (Número de Doutorados do ciclo de estudos + Número de Especialistas do ciclo de estudos)
/ Número total de docentes do ciclo de estudos .............................................................................. 34
8.1.9 - Percentagem de docentes do ciclo de estudos (ETI) com doutoramento e com título de
especialista ........................................................................................................................................ 34
8.1.10 - Percentagem dos docentes que mantêm a sua ligação ao ciclo de estudos por um período
superior a três anos ........................................................................................................................... 35
8.1.11 - Docentes do ciclo de estudos que, nos próximos dois anos, possam vir a obter o grau de
doutor ou o título de especialista ..................................................................................................... 35
9. ESTUDANTES ................................................................................................................................. 35
9.1. Caracterização dos estudantes .................................................................................................. 35
9.1.1. Caracterização - Género e Idade por ano curricular ............................................................... 35
9.1.2. Caracterização - Distrito de Proveniência ............................................................................... 36
9.1.3 Caracterização - Escolaridade dos pais .................................................................................... 36
9.1.4. Caraterização - Profissão dos pais ........................................................................................... 37
9.2. Procura do ciclo de estudos (nos últimos 3 anos) ...................................................................... 38
9.3 – Regime de Ingresso no ano letivo 2011/12 .............................................................................. 40
9.4 - Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante ............................................................... 40
9.5 – Estudantes com Apoio Social (3 anos)...................................................................................... 40
10 - RESULTADOS ACADÉMICOS ....................................................................................................... 40
10.1. Distribuição das classificações finais por Unidade Curricular .................................................. 40
10.2. Taxas de sucesso por Unidade Curricular. ............................................................................... 40
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10.3. Distribuição do número de créditos ECTS aprovados por estudante ...................................... 41
10.4. Taxa de Sucesso/Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos .................................................... 41
10.5. Taxa de Abandono .................................................................................................................... 42
11 - AMBIENTE DE ENSINO/APRENDIZAGEM ................................................................................... 42
11.1. Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos
estudantes. ........................................................................................................................................ 42
11.2. Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica ................ 43
11.3. Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego ............. 43
11.4. Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo
ensino/aprendizagem. ...................................................................................................................... 43
11.5. Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo dos créditos ..... 44
12- EMPREGABILIDADE ..................................................................................................................... 44
12.1. Inserção no mercado de trabalho dos alunos diplomados em 2010/2011. ............................ 44
13 – RESULTADOS DAS ACTIVIDADES CIENTÍFICAS, TECNOLÓGICA E ARTÍSTICA ............................. 44
13.1. Atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade,
nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos ............................................................................. 44
14– INTERNACIONALIZAÇÃO ............................................................................................................. 45
15 – PROTOCOLOS DE COOPERAÇÃO E PARCERIAS NO ÂMBITO DO CICLO DE ESTUDOS ............... 46
15.1. Eventuais parcerias internacionais estabelecidas no âmbito do ciclo de estudos .................. 46
15.2.Colaborações com outros ciclos de estudo, bem como com outras instituições de ensino
superior nacionais ............................................................................................................................. 46
15.3 - Procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos
........................................................................................................................................................... 47
15.4 - Práticas de relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector público
........................................................................................................................................................... 47
16. ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS ...................................................................................... 47
16.1.Pontos fortes ............................................................................................................................. 47
16.1.1. Bom funcionamento .............................................................................................................. 47
16.1.2.Custos reduzidos em equipamento específico e laboratório ................................................ 48
16.1.3. Existência de estruturas e materiais necessários ao funcionamento do curso .................... 48
16.1.4. Custos com docentes ............................................................................................................ 48
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16.1.5. Inserido numa unidade orgânica com maturidade no ensino na área da saúde .................. 48
16.1.6 Existência de docentes com experiencia profissional e formação de base em saúde
ambiental .......................................................................................................................................... 48
16.1.7 Existência de docentes com o título de especialista em saúde ambiental ............................ 48
16.2. Pontos fracos ............................................................................................................................ 50
16.2.1. Pouca divulgação ................................................................................................................... 50
16.2.2. Ausência de estratégia para curso no IPBeja ........................................................................ 50
16.2.3. Inexistência de doutores na área científica .......................................................................... 50
16.2.4. Fraca Internacionalização ...................................................................................................... 50
16.3. Oportunidades ......................................................................................................................... 51
16.3.1. Acesso a mais de um título profissional ................................................................................ 50
16.3.2. Ausência de concorrência com o ensino universitário ......................................................... 50
16.3.3. Pouca concorrência a nível nacional (no ensino politécnico) ............................................... 50
16.3.4. Cotação elevada no sistema de ensino público nacional ...................................................... 50
16.3.5. Único a Sul do Tejo ................................................................................................................ 50
16.3.6. Empregabilidade elevada ...................................................................................................... 50
16.3.7. Carência destes profissionais Internacionalmente ............................................................... 51
16.3.8. Politicas Europeias de Saúde Ambiental ............................................................................... 51
16.3.9. Sociedade Portuguesa de Saúde ambiental .......................................................................... 51
16.3.10. Ordem Profissional .............................................................................................................. 51
16.4. Constrangimentos .................................................................................................................... 52
16.4.1. Interioridade – demografia e vias de acesso ........................................................................ 52
16.4.2. Invisibilidade da profissão ..................................................................................................... 52
16.4.3. Diminuição do emprego público ........................................................................................... 52
17. PROPOSTA DE MELHORIA ........................................................................................................... 52
18. ANEXOS ....................................................................................................................................... 53
18.1.Anexo I – Gráficos das classificações por unidade curricular.................................................... 53
18.2. Anexo II – Gráficos da taxa de sucesso por unidade curricular ............................................... 75
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ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1 - Aprovação do ciclo e plano de estudos do Curso de Saúde Ambiental .......................... 15
Quadro 2 - Alteração ao ciclo de estudos do Curso de Saúde Ambiental ........................................ 15
Quadro 3 - Áreas científicas do Curso de Saúde Ambiental.............................................................. 15
Quadro 4- Plano de estudos do Curso de Saúde Ambiental – 1º ano............................................... 16
Quadro 5 - Plano de estudos do Curso de Saúde Ambiental – 2º ano .............................................. 18
Quadro 6 - Plano de estudos do Curso de Saúde Ambiental – 3º ano .............................................. 19
Quadro 7 - Plano de estudos do Curso de Saúde Ambiental – 4º ano .............................................. 21
Quadro 8 - Locais de estágio nos Agrupamentos de Centros de Saúde (Serviços de Saúde Pública)
integrados nas Administrações Regionais da Saúde ......................................................................... 22
Quadro 9 - Locais de estágio em empresas nacionais e internacionais ............................................ 23
Quadro 10 - Distribuição dos estudantes pelos diferentes locais de estágio ................................... 24
Quadro 11 - Identificação dos orientadores de estágio .................................................................... 25
Quadro 12 -Caracterização dos espaços existentes na ESS quanto à sua área e capacidade .......... 29
Quadro 13 - Equipamento existente na ESS ..................................................................................... 30
Quadro 14 - Caracterização do corpo docente ................................................................................. 30
Quadro 15 -Género e Idade dos estudantes por ano curricular ....................................................... 36
Quadro 16 -Número de estudantes por distrito ............................................................................... 37
Quadro 17 -Escolaridade da mãe e do pai dos estudantes ............................................................... 37
Quadro 18 - Caracterização da profissão da mãe e do pai dos estudantes ...................................... 37
Quadro 19 -Procura do ciclo de estudos nos últimos 3 anos ............................................................ 39
Quadro 20 – Regime de Ingresso no ano letivo 2011/12 .................................................................. 40
Quadro 21 – Estatuto de trabalhador estudante .............................................................................. 40
Quadro 22 – Estudantes bolseiros .................................................................................................... 40
Quadro 23 - Taxa sucesso ................................................................................................................. 42
Quadro 24 - Taxa de abandono…………………………………………………………………………………………………….43 Quadro 25 - Programa erasmus……………………………………………………………………………………………………46
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1– Percentagem dos docentes do ciclo de estudos em tempo integral (100%) na Instituição
........................................................................................................................................................... 32
Figura 2– Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento. ..................... 33
Figura 3– Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título especialista. ................. 34
Figura 4- Distribuição das classificações obtidas na UC Bioestatística ............................................. 53
Figura 5 - Distribuição das classificações obtidas na UC Química Aplicada ...................................... 53
Figura 6- Distribuição das classificações obtidas na UC Fisiopatologia Aplicada .............................. 54
Figura 7- Distribuição das classificações obtidas na UC Microbiologia ............................................. 54
Figura 8- Distribuição das classificações obtidas na UC Saúde Pública............................................. 55
Figura 9- Distribuição das classificações obtidas na UC Inglês Técnico Erro! Marcador não definido.
Figura 10 - Distribuição das classificações obtidas na UC Física Aplicada......................................... 55
Figura 11- Distribuição das classificações obtidas na UC Bioquímica e Biofísica……………………………57
Figura 12 - Distribuição das classificações obtidas na UC Física Sistemas de Informação e
Comunicação l I ................................................................................................................................. 56
Figura 13 - Distribuição das classificações obtidas na UC Epidemiologia ............ Erro! Marcador não
definido.
Figura 14- Distribuição das classificações obtidas na UC Filosofia do Ambiente .. Erro! Marcador não
definido.
Figura 15- Distribuição das classificações obtidas na UC Gestão de Sistemas para a Qualidade da
Água I ................................................................................................................................................. 56
Figura 16 - Distribuição das classificações obtidas na UC Saúde Ocupacional……………………………….60
Figura 17 - Distribuição das classificações obtidas na UC Sistemas de Informação e Comunicação II
........................................................................................................................................................... 60
Figura 18 - Distribuição das classificações obtidas na UC Projeto I .................................................. 61
Figura 19 - Distribuição das classificações obtidas na UC Toxicologia Ambiental ............................ 61
Figura 20 - Distribuição das classificações obtidas na UC Sociologia da Familia .............................. 62
Figura 21 - Distribuição das classificações obtidas na UC Seminario de Integração Profissional II . 62
Figura 22 - Distribuição das classificações obtidas na Gestão Sanitária do Habitat ......................... 63
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Figura 23 - Distribuição das classificações obtidas na UC Gestão de Sistemas para a Qualidade
Acústica e Poluição Sonora ............................................................................................................... 63
Figura 24 - Distribuição das classificações obtidas na UC Gestão de Sistemas para a Qualidade da
Água II ................................................................................................................................................ 64
Figura 25 - Distribuição das classificações obtidas na UC Segurança Alimentar I ............................ 64
Figura 26 - Distribuição das classificações obtidas na UC Principios e Praticas de Promoção da
Saúde ................................................................................................................................................. 65
Figura 27 - Distribuição das classificações obtidas na UC Projeto II ................................................. 65
Figura 28 - Distribuição das classificações obtidas na UC Gestão de Sistemas para a Qualidade do
Ar ....................................................................................................................................................... 66
Figura 29 - Distribuição das classificações obtidas na UC Direito da Saúde e do Ambiente ............ 66
Figura 30 - Distribuição das classificações obtidas na UC Estágio de Aprendizagem II .................... 67
Figura 31 - Distribuição das classificações obtidas na UC Segurança Alimentar II ........................... 67
Figura 32 - Distribuição das classificações obtidas na UC Emergência em Saúde Ambiental ........... 68
Figura 33- Distribuição das classificações obtidas na UC Projeto III ................................................. 68
Figura 34 - Distribuição das classificações obtidas na UC Técnicas de Amostragem e Análise em
Saúde Ambiental ............................................................................................................................... 66
Figura 35 - Distribuição das classificações obtidas na UC Psicossociologia ...................................... 69
Figura 36 - Distribuição das classificações obtidas na UC Gestão de Resíduos ................................ 70
Figura 37 - Distribuição das classificações obtidas na UC Administração e Gestão ......................... 70
Figura 38 - Distribuição das classificações obtidas na UC Qualidade ............................................... 71
Figura 39 - Distribuição das classificações obtidas na UC Gestão do Risco ...................................... 71
Figura 40 - Distribuição das classificações obtidas na UC Saude Ambiental Institucional ................ 72
Figura 41 - Distribuição das classificações obtidas na UC Análise e Interpretação de Desenho
Técnico .............................................................................................................................................. 72
Figura 42 - Distribuição das classificações obtidas na UC Ética ........................................................ 73
Figura 43- Distribuição das classificações obtidas na UC Investigação em Saúde Ambiental .......... 73
Figura 44 - Distribuição das classificações obtidas na UC Estágio de Aprendizagem III ..........……Erro!
Marcador não definido.74
Figura 45 - Distribuição das classificações obtidas na UC Seminario de Integração Profissional III . 74
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Figura 46 - Distribuição das classificações obtidas na UC Estágio de Aprendizagem IV ................... 75
1Figura 47 - Taxa de sucesso dos avaliados do 1º ano ..................................................................... 74
Figura 48 - Taxa de sucesso dos inscritos do 1º ano ......................................................................... 75
Figura 49 - Taxa de sucesso dos avaliados do 2º ano ....................................................................... 75
Figura 50 - Taxa de sucesso dos inscritos do 2º ano ......................................................................... 76
Figura 51 - Taxa de sucesso dos avaliados do 3º ano ....................................................................... 76
Figura 52 - Taxa de sucesso dos inscritos do 3º ano ......................................................................... 77
Figura 53 - Taxa de sucesso dos avaliados do 4º ano ....................................................................... 77
Figura 54 - Taxa de sucesso dos inscritos do 4º ano ......................................................................... 78
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1. IDENTIFICAÇÃO/CARACTERIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS
O Curso Superior de Saúde Ambiental (código 9861) ministrado na Escola Superior de Saúde de
Beja, com o ciclo de estudos conducente ao grau de Licenciado, tem como área científica
predominante Saúde Ambiental (3.3 FOS). Segundo o sistema europeu de transferência de
créditos, o número de créditos para a obtenção de grau é de 240 ECTS. O curso tem a duração de
8 semestre em regime diurno.
1.1. Provas específicas de acesso:
No ano em análise as provas foram uma de três hipóteses:
o Biologia/Geologia
o Química/Física
o Geografia
1.2. Objetivos definidos para o ciclo de estudos
Os objetivos gerais estabelecidos para o curso de Saúde Ambiental baseiam-se no relatório do
grupo de trabalho do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnico (CCISP) sobre
esta temática
(http://www.ccisp.pt/Bolonha/Relatorio_Bolonha_SAUDE_AMBIENTAL_31JAN.doc) em
articulação com o perfil profissional previsto no Decreto-Lei n.º 261/93 de 24 de Junho, no
Decreto-Lei n.º 320/99 de 12 de Agosto, no art.º 3º do Decreto-Lei nº 117/95, de 30 de Maio, com
a alínea r) do nº 1, do artigo 5º do Decreto-Lei nº 564/99, de 21 de Dezembro, e com o disposto no
artigo 5º do Decreto-Lei Nº 74/2006, de 24 de Março alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008 de
25 de Junho e de acordo com o Parecer da Comissão de Acompanhamento do Processo de
Bolonha, de 11 de Junho de 2008.
Assim, e na sequência dos documentos anteriormente referidos, o curso visa proporcionar uma
sólida formação científica, técnica, pessoal e cultural, através da aquisição e desenvolvimento de
competências instrumentais, interpessoais e sistémicas no âmbito da Saúde Ambiental que, no
final, permitam que o licenciado seja capaz de:
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o Identificar e caracterizar fatores de risco para a saúde originados no ambiente e intervir na
sua prevenção, redução ou supressão;
o Conceber planos de ações de saúde ambiental que visem melhorar a qualidade do
ambiente, contribuindo para uma melhoria do padrão de saúde da comunidade;
o Proceder ao controlo, vigilância e inspeção sanitária de sistemas, estruturas e atividades
com interação no ambiente;
o Planear, implementar e avaliar ações de educação para a saúde dirigidas à comunidade;
o Promover, aplicar e verificar o cumprimento da legislação e outros documentos
normativos no âmbito da saúde ambiental;
o Desempenhar funções de gestão nos serviços em que venha a exercer a profissão;
o Planear, implementar e avaliar ações de formação contínua dirigida a profissionais (de
saúde, da área alimentar, etc.);
o Desenvolver estudos e/ou programas de investigação e/ou programas de vigilância
epidemiológica;
o Aplicar os princípios e conceitos da profissão de modo a identificar e analisar os riscos
ocupacionais, e operacionalizar e controlar a implementação das medidas de prevenção e
de proteção;
Na persecução dos objetivos supracitados este profissional aplicará técnicas de gestão na
conceção de programas, técnicas de comunicação na elaboração de instrumentos de informação e
técnicas de análise na avaliação dos riscos para a saúde com origem no ambiente.
Pretende-se ainda a integração dos conceitos teóricos com os práticos, desenvolvendo o processo
criativo de resolução de problemas, aplicando a reflexão crítica e o uso da evidência para
desenvolver a melhor prática.
2 – MEMÓRIA HISTÓRICA DO CICLO DE ESTUDOS
O Curso de Saúde Ambiental da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Beja, resultou
duma proposta de registo formulada no ano 2003, e repetidamente reprovada pela entidade
competente, por esta entender que estando demasiado concentrado em competências de
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profissionais de ambiente, não correspondia à formação em saúde que caracteriza estes profissionais
– Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica da área de Saúde Ambiental. Também era frequentemente
referida a necessidade de se ver incluída na proposta docentes - em especial na coordenação, da área
a que reporta o curso.
No ano 2007 foi solicitado um pedido de colaboração aos Técnicos de Saúde Ambiental, Raquel
Rodrigues dos Santos, Rogério Nunes e Cidália Guia pela sua vasta experiência na área de Saúde
Ambiental. Estes em conjunto com o Professor António Carlos e o Professor Rogério Ferrinho
procederam à reformulação da proposta, conseguindo a sua aprovação em Junho desse mesmo ano.
Foi deste modo que em Outubro de 2007 (Portaria 1338/2007, de 10 de Outubro), iniciou o 1º
Curso de Saúde Ambiental, assente num contexto persecutório das linhas orientadoras do Modelo
de Bolonha.
Contudo, tendo em conta que à data nenhuma instituição do sistema de ensino superior
português, quer do sector público quer do sector privado, nem tão pouco, que se tivesse
conhecimento, de outro país da Comunidade Europeia, havia concluído o processo de adaptação
da formação superior na área das Tecnologias da Saúde ao Modelo de Bolonha; optou-se por
seguir as orientações emanadas pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, que
propunha um ciclo de estudos de 180 ECTS.
Em 11 de Junho 2008 foi emanado um parecer da Comissão de Acompanhamento do Processo de
Bolonha, que com Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES) sugeria a reformulação do plano de
estudos do Curso de Saúde Ambiental de 180 ECTS para um novo plano de estudos de 240 ECTS.
Neste seguimento a coordenação do curso, procedeu a uma proposta de reformulação,
salvaguardando os interesses dos alunos que se encontravam a frequentar o ciclo de estudos
anterior (garantia de formação de transição).
Através do Despacho n.º 9285/2009, de 2 de Abril, o Curso de Saúde Ambiental passou a adquirir a
estrutura curricular com 240 ECTS - 8 semestres, que inclui mais dois semestres em Estágio, o que
satisfaz os requisitos para cursos de saúde.
Estas últimas alterações ocorreram no ano 2009, pelo que importa referir que a sua influência no
funcionamento do curso foi inevitável.
As circunstâncias ditaram o atraso de um mês no início do curso no ano letivo 2008/2009.
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
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O ano letivo 2008/2009 foi por isso caracterizado pela instabilidade no corpo docente e
inevitavelmente nos discentes que acompanharam, dada a insegurança no plano de estudos a
aplicar (180 ECTS ou 240 ECTS), e a compactação das atividades de 20 semanas letivas em 16. O
ano letivo 2009/2010, foi um ano em que se pretendeu direcionar as atividades desenvolvidas ao
longo dos semestres do Curso de Saúde Ambiental, para a comunidade de Beja.
Foram executadas inúmeras atividades, nos três anos letivos (1º; 2º e 3º anos) de 2009/2010, com
o objetivo de envolver a comunidade local e dar a conhecer o trabalho desenvolvido pelos
estudantes do curso de saúde ambiental.
No âmbito da unidade curricular Seminário de integração profissional I e II, os alunos do 1º e
2ºanos do Curso de Saúde Ambiental realizaram em Abril de 2010 um Seminário, que contou com
a presença de cerca de 165 participantes (professores e alunos), 100 dos quais oriundos das
Escolas Secundárias do Distrito de Beja.
O Curso de Saúde Ambiental da Escola Superior de Saúde de Beja também realizou um ciclo de
conferências intitulado “Saúde Ambiental Fast-Sessions”, que decorreu na Biblioteca Municipal de
Beja, entre os meses de Maio e Julho de 2010, com entrada livre.
Estas conferências foram constituídas por apresentações de projetos de intervenção comunitária
desenvolvidos pelos alunos do 3ºano do Curso de Saúde Ambiental, no âmbito da unidade curricular
Projeto III, e por comunicações efetuadas por convidados de renome nacional e internacional.
Os alunos do 3º ano Curso de Saúde Ambiental, no âmbito da unidade curricular Estágio II,
efetuaram ainda, consultadoria aos hotéis do concelho de Beja. Tendo como objetivo a produção
de um documento de carácter técnico, de utilidade para os responsáveis dos hotéis.
À semelhança do ano transato, o ano em avaliação deu continuidade ao trabalho que tem vindo a
ser desenvolvido pelos estudantes e pela coordenação do curso de saúde ambiental com a
população do distrito de beja e em particular com a comunidade da cidade de beja.
Salienta-se o facto de a Escola Superior de Saúde contar com mais uma bandeira verde (2ª) do
programa eco-escolas e continuar a ser a única instituição do ensino superior Galardoada a Sul do
Tejo.
A uc Seminário de Integração Profissional I e II (1º ano 2º semestre e 2º ano 2º semestre
repetivamente) realizou, no presente ano em avaliação, actividades relacionadas com o programa
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
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eco-escolas, visando a sustentabilidade ambiental e cidadania na escola e envolvimento de toda a
comunidade académica. As atividades versaram a reciclagem de resíduos, nomeadamente papel
(folhas de papel reciclado), óleo alimentar usado (feitura de sabonetes). Exposições de trabalhos
em cortiça, Ervas aromáticas e chás. Construção de recipientes para a deposição seletiva de
resíduos (rolhas de cortiça, pequenos electrodomésticos e equipamentos electrónicos, cápsulas e
café usadas, lâmpadas, etc.). Também actividades relacionadas com eficiência energética,
alertando os diferentes profissionais para o uso consciente/racional dos equipamentos
informáticos e meios audiovisuais, bem com dos equipamentos de climatização e lâmpadas.
No ano letivo em avaliação houve ainda necessidade de encetar contactos com diferentes
entidades nacionais e internacionais no sentido de acolherem os estudantes do 4º ano, para a
realização das unidades curriculares Estágio III (4º ano 1º semestre) e Estágio IV (4º ano 2º
semestre).
Destacamos algumas dessas entidades em que foram efetuados protocolos:
o Centros de Saúde
o Hospitais
o Câmaras Municipais
o Serviços Municipalizados de Água e Saneamento
o Empresas de atividades de extração de minério
o Empresas de comercio a retalho de géneros alimentícios
o Empresas de abate de animais
o Empresas prestadoras de serviços de segurança, higiene no trabalho
o Empresas de gestão e controlo de pragas
o Empresa de captação e engarrafamento de águas para consumo humano
o Empresas prestadoras de serviços de segurança, higiene alimentar
o Empresas prestadoras de serviços de arquitetura e engenharia
O Ciclo de Estudos do Curso Superior de Saúde Ambiental sofreu alterações no seu plano de
estudos, publicadas em Diário da República através no Despacho nº 10581/2011 de 23 de Agosto
de 2011.
Também neste ano letivo, foi conferido ao curso de saúde ambiental a habilitação para a profissão
de técnico de saúde ambiental (Despacho nº 5326/2011). A todas as profissões técnicas de
diagnóstico e terapêutica é condicionado o seu exercício à obtenção de título profissional (através
de emissão de cédula profissional).
Este ano letivo o curso contou no seu corpo docente, 4 docentes licenciados em saúde ambiental e
com exercício na profissão superior a 10 anos.
Estes docentes encontram-se na escola a tempo integral e em regime de exclusividade.
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
14 | P á g i n a
Este ano mais um docente licenciado em saúde ambiental obteve o titulo de especialista em saúde
ambiental.
O ano letivo em avaliação 2012/2013 pauta-se ainda por ser o ano em que é concluído o 1º ciclo
de estudos do 3º curso de saúde ambiental. Como tal, são 12, os licenciados em saúde ambiental
formados este ano na Escola Superior de Saúde de Beja a sair para o mercado de trabalho.
2.1. Criação/Início de Funcionamento do Ciclo de Estudos
Quadro 1 - Aprovação do ciclo e plano de estudos do Curso de Saúde Ambiental
Publicação Aprovação
do Ciclo de Estudos
Aprovação do
Plano de Estudos
Início de Funcionamento
(ano Letivo)
Diário da República Nº 129 Nº 195
2007/2008 Portaria Nº 766-A Nº 1338
Data 06/07/2007 10/10/2007
2.2 Reestruturação do Ciclo de Estudos (Ciclo de Estudos/Planos de Estudo que
estiveram na origem do Ciclo de Estudos actual)
Quadro 2 - Alteração ao ciclo de estudos do Curso de Saúde Ambiental
Designação do Ciclo de Estudos Código Grau
Aprovação do Ciclo de
Estudos
Período de
Funcionamento
(anos letivos) Despacho nº Data
1º Ciclo – Saúde Ambiental 9861 Licenciatura 9285 02/04/09 2009/2010
1º Ciclo – Saúde Ambiental 9861 Licenciatura 10581 23/08/11 2010/2011
3 - ESTRUTURA CURRICULAR
Quadro 3 - Áreas científicas do Curso de Saúde Ambiental
Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau
Área Científica Sigla ECTS
Obrigatórios
ECTS
Optativos
FILOSOFIA E ÉTICA 6.3 6
FÍSICA 1.3 3
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
15 | P á g i n a
SAÚDE PÚBLICA E SAÚDE AMBIENTAL 3.3 162 4,5
QUÍMICA 1.4 3
LINGUAS ESPECÍFICAS 6.2 3
MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES 1.1 3 3
BIOQUÍMICA, BIOFÍSICA, CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE E
MICROBIOLOGIA 1.6 13,5
CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO E BIO-INFORMÁTICA 1.2 6
PSICOLOGIA 5.1 7,5
SOCIOLOGIA 5.4 3
TOXICOLOGIA, FISIOLOGIA E PATOLOGIA 3.1 7,5 9
ENGENHARIA CIVIL, ARQUITECTÓNICA, DE CONSTRUÇÃO, DE
TRANSPORTES, MUNICIPAL E DE ESTRUTURAS 2.1 6 4,5
DIREITO 5.5 3
CIÊNCIAS VETERINÁRIAS 4.3 4,5
ECONOMIA E GESTÃO 5.2 6
CIÊNCIAS SOCIAIS INTERDISCIPLINARES 5.9 6
TOTAL
225 39
(24+151)
Corresponde ao número de créditos das áreas científicas optativas, necessários para a obtenção do grau ou diploma
4 - PLANO DE ESTUDOS
Quadro 4- Plano de estudos do Curso de Saúde Ambiental – 1º ano
Plano de Estudos
Ano/
Semestre Unidades Curriculares
Área
Científica Tipo
Horas Totais
ECTS Observações Horas
Trabalho
Autónomo
Horas
Contacto
1º Ano Fisiopatologia Aplicada 3.1 Semestral 81 T:10; TP:31 3
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
16 | P á g i n a
1ºSemestre Bioestatística 1.1 Semestral 81 T:20; TP:21 3
Saúde Ambiental 3.3 Semestral 202,5 T:50; TP:50 7,5
Saúde Pública 3.3 Semestral 162 T:27; TP:54 6
Química Aplicada 1.4 Semestral 81 T:20; TP:22 3
Estágio de Aprendizagem I 3.3 Semestral 121,5 E:60 4,5
Inglês Técnico 6.2 Semestral 81 T:20; TP:22 3 Optativa
Biomatemática 1.1 Semestral 81 T:20; TP:22 3 Optativa
Plano de Estudos
Ano/
Semestre Unidades Curriculares
Área
Científica Tipo
Horas Totais
ECTS Observações Horas
Trabalho
Autónomo
Horas
Contacto
1º Ano
2ºSemestre
Bioquímica e Biofísica 1.6 Semestral 121,5 T:31; TP:31 4,5
Sistemas de Informação e
Comunicação I
1.2 Semestral 81 T:20; TP:21 3
Seminário de Integração
Profissional I
3.3 Semestral 81 S:40 3
Microbiologia 1.6 Semestral 121,5 T:20; TP:20;
PL:20
4,5
Física Aplicada 1.3 Semestral 81 T:20; TP:22 3
Ecossistemas e ciclos
biogeoquímicos
1.6 Semestral 121,5 T:36; TP:24 4, 5
Epidemiologia 3.3 Semestral 202,5 T:20; TP:60 7,5
No Quadro 4, pode verificar-se o plano de estudos do 1º ano do Curso de Saúde Ambiental no ano
2012/2013, com a descrição das unidades curriculares (uc) e respetivos ECTS, horas de trabalho
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
17 | P á g i n a
autónomo e horas de contacto. Estas UCs são consideradas de base que vão dar suporte às UCs mais
específicas nos anos seguintes.
Verifica-se também que o 1º Ano é constituído por 15 UCs, mas os estudantes só frequentaram
14UCs, dado que duas das quais são optativas (Inglês técnico e Biomatemática). Os estudantes
optaram por frequentar a uc Inglês Técnico.
Quadro 5 - Plano de estudos do Curso de Saúde Ambiental – 2º ano
Plano de Estudos
Ano/
Semestre Unidades Curriculares
Área
Científica Tipo
Horas Totais
ECTS Observações Horas
Trabalho
Autónomo
Horas
Contacto
2º Ano
1ºSemestre
Filosofia do Ambiente 6.3 Semestral 81 T:10; TP:35 3
Sistemas de Informação e
Comunicação II
1.2 Semestral 81 T:10; TP:31 3
Projecto I 3.3 Semestral 121,5 TP:60 4,5
Gestão de Sistemas para a
Qualidade da Água I
3.3 Semestral 162 T:30; TP:50 6
Saúde Ocupacional 3.3 Semestral 162 T:54; TP:26 6
Toxicologia Ambiental 3.1 Semestral 121,5 T:20; TP:20;
PL: 20
4, 5
Psicologia do
desenvolvimento
5.1 Semestral 81 T:28; TP:13 3 Optativa
Sociologia da Família 5.4 Semestral 81 T:28; TP:13 3 Optativa
Plano de Estudos
Ano/
Semestre Unidades Curriculares
Área
Científica Tipo
Horas Totais
ECTS Observações Horas
Trabalho
Autónomo
Horas
Contacto
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
18 | P á g i n a
2º Ano
2ºSemestre
Segurança Alimentar I 3.3 Semestral 121,5 T:40; TP:22 4,5
Gestão Sanitária do Habitat 2.1 Semestral 162 T:40; TP:40 6
Princípios e prática de
promoção da saúde
3.3 Semestral 121,5 T: 30; TP:32 4,5
Gestão de Sistemas para a
Qualidade Acústica e
Poluição Sonora
3.3 Semestral 81 T:20; TP:27 3
Gestão de Sistemas para a
Qualidade da Água II
3.3 Semestral 121,5 T:40; TP:20 4,5
Seminário de Integração
Profissional II
3.3 Semestral 81 S: 40 3
Projecto II 3.3 Semestral 121,5 TP:60 4,5
No Quadro 5, pode verificar-se o plano de estudos do 2º ano do Curso de Saúde Ambiental no ano
2012/2013, com a descrição das unidades curriculares (uc) e respetivos ECTS, horas de trabalho
autónomo e horas de contacto. Estas UCs são consideradas mais específicas de acordo com as
características da profissão de saúde ambiental.
Verifica-se que este ano letivo também é constituído por 15 UCs, mas os estudantes só frequentaram
14UCs, dado que duas das UCs são optativas (Sociologia da família e Psicologia do desenvolvimento).
Os alunos optaram por frequentar a uc Sociologia da família.
Quadro 6 - Plano de estudos do Curso de Saúde Ambiental – 3º ano
Plano de Estudos
Ano/
Semestre Unidades Curriculares
Área
Científica Tipo
Horas Totais
ECTS Observações Horas
Trabalho
Autónomo
Horas
Contacto
3º Ano
1ºSemestre
Direito da Saúde e do Ambiente 5.5 Semestral 81 T:10; TP:31 3
Técnicas de Amostragem e
Análise em Saúde Ambiental
3.3 Semestral 81 T:20; TP:21 3
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
19 | P á g i n a
Segurança Alimentar II 3.3 Semestral 121,5 T: 30; TP:30 4,5
Gestão de Sistemas para a
Qualidade do Ar
3.3 Semestral 81 T:20; TP:21 3
Estágio de Aprendizagem II 3.3 Semestral 162 E:80 6
Projecto III 3.3 Semestral 162 E:80 6
Emergência em Saúde
Ambiental
3.3 Semestral 121,5 T: 40; TP:20 4,5 Optativa
Saúde Mental Aplicada 5.1 Semestral 121,5 T: 40; TP:20 4,5 Optativa
Saúde Pública Veterinária 4.3 Semestral 121,5 T: 40; TP:20 4,5 Optativa
Plano de Estudos
Ano/
Semestre Unidades Curriculares
Área
Científica Tipo
Horas Totais
ECTS Observações Horas
Trabalho
Autónomo
Horas
Contacto
3º Ano
2ºSemestre
Administração e Gestão 5.2 Semestral 162 T:41; TP:41 6
Qualidade 5.9 Semestral 81 T:20; TP:21 3
Psicossociologia 5.9 Semestral 81 T: 30; TP:11 3
Gestão de Resíduos 3.3 Semestral 162 T:54; TP:26 6
Gestão de Risco 3.3 Semestral 121,5 T:30; TP:30 4,5
Saúde Ambiental
Institucional
3.3 Semestral 81 T:30; TP:11 3
Doenças respiratórias por
exposição ambiental
3.1 Semestral 121,5 T: 40; TP:20 4,5 Optativa
Oncologia laboral e
ambiental
3.1 Semestral 121,5 T: 40; TP:20 4,5 Optativa
Análise e Interpretação de
Desenho Técnico
2.1 Semestral 121,5 T: 40; TP:20 4,5 Optativa
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
20 | P á g i n a
No Quadro 6, pode verificar-se o plano de estudos do 3º ano do Curso de Saúde Ambiental no ano
2012/2013, com a descrição das unidades curriculares (uc) e respetivos ECTS, horas de trabalho
autónomo e horas de contacto. À semelhança do ano letivo anterior, estas UCs também são
consideradas especificas de acordo com a área científica do curso em saúde ambiental.
O 3º ano é constituído por 18 UCs, mas os estudantes só frequentaram 14UCs, dado que seis destas
UCs são optativas (Emergência em Saúde Ambiental, Saúde Mental Aplicada, Saúde Pública
Veterinária, Doenças respiratórias por exposição ambiental; Oncologia Laboral e Ambiental e Análise
e Interpretação de Desenho Técnico). Os estudantes optaram por frequentar o uc. Doenças
respiratórias por exposição ambiental e Saúde Pública Veterinária.
Quadro 7 - Plano de estudos do Curso de Saúde Ambiental – 4º ano
Plano de Estudos
Ano/
Semestre Unidades Curriculares
Área
Científica Tipo
Horas Totais
ECTS Observações Horas
Trabalho
Autónomo
Horas
Contacto
4º Ano
1ºSemestre
Estágio III 3.3 Semestral 607 E: 350 22,5
Investigação em saúde
ambiental
3.3 Semestral 162 TP:80 6
Seminário de Integração
Profissional III
3.3 Semestral 40,5 S:25 1,5
Plano de Estudos
Ano/
Semestre Unidades Curriculares
Área
Científica Tipo
Horas Totais
ECTS Observações Horas
Trabalho
Autónomo
Horas
Contacto
4º Ano
2ºSemestre
Estágio IV 3.3 Semestral 729 E:500 27
Ética 6.3 Semestral 81 T:20; TP:21 3
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
21 | P á g i n a
No Quadro 7, pode verificar-se o plano de estudos do 4º ano do Curso de Saúde Ambiental no ano
2012/2013, com a descrição das unidades curriculares (uc) e respetivos ECTS, horas de trabalho
autónomo e horas de contacto. Este ano letivo é predominantemente um ano de estágio.
O 4º ano é constituído por 2 UCs, Investigação em saúde ambiental e Ética, e 2 estágios (Estágio III e
IV).
5 - ESTÁGIOS/OFICINAS/ENSINO CLÍNICO/PROJECTOS
5.1.Estágios
5.1.1. Estágios no Ministério da Saúde (Serviço de Saúde Pública)
Quadro 8 - Locais de estágio nos Agrupamentos de Centros de Saúde (Serviços de Saúde Pública) integrados nas Administrações Regionais da Saúde
Administração Regional de Saúde
(ARS)
Agrupamento Centros de Saúde
(ACES)
ARS
Lisboa e Vale do Tejo
ACES Grande Lisboa XI – Cascais
ACES de Sintra
ACES Lisboa Norte
ARS Alentejo
ULSBA
ACES Alentejo Litoral
ARS Algarve ACES Algarve I - Central
ACES Barlavento
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
22 | P á g i n a
5.1.2.- Estágios em empresas privadas/instituições nacionais e internacionais
Quadro 9 - Locais de estágio em empresas nacionais e internacionais
Empresa/Pais Atividade da Empresa
Autoridade de Segurança Alimentar e
Económica
Segurança Alimentar e Económica
Autoridade Nacional de Protecção
Civil
Protecção Civil
Aqualab-Laboratório Clinico e de Saúde
Pública
Departamento de Saúde Pública
Q-Staff Consultoria Prestação de Serviços na área da Saúde, Higiene e Segurança no
Trabalho
EMAS de Beja, E.E.M. Empresa Municipal de Água e Saneamento – Divisão de Laboratório
Câmara Municipal de Serpa Divisão de Ambiente
Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo
Divisão de Ambiente.
SAPJU Sociedade Agro-Pecuária, S.A Matadouro
EDP – Distribuição Energia SA Prestação de Serviços na área da Saúde, Higiene e Segurança no
Trabalho
Câmara Municipal de Vidigueira Divisão de Ambiente
Clínica Dr. Gomes da Cruz, THS Lda Prestação de Serviços na área da Saúde, Higiene e Segurança no
Trabalho
Grupo Centralmed Prestação de Serviços na área da Saúde, Higiene e Segurança no
Trabalho
Hotel Tivoli Marina Vilamoura Prestação de Serviços na área da Saúde, Higiene e Segurança no
Trabalho
O Quadro 8 e 9 apresentam os locais de estágio em serviços públicos e privados. Nos serviços
públicos os locais são maioritariamente em serviços de saúde pública pertencentes a diferentes
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
23 | P á g i n a
agrupamentos de centros de saúde integrados nas administrações Regionais de Saúde de Lisboa e
Vale do Tejo, Algarve e Alentejo.
As empresas privadas onde decorreram estágios caracterizam-se principalmente pela prestação de
serviços nas áreas de Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho e Segurança Alimentar.
5.2- Plano de distribuição dos estudantes
Quadro 10 - Distribuição dos estudantes pelos diferentes locais de estágio
Ano curricular/Semestre Estágio Nome estudante Local Estágio
4º Ano
1º Semestre
Estágio III
Ana Machado
Luís Pato
Miguel Lampreia
Unidade de Saúde Pública Beja
João Dionísio
Vanda Agulhas
Flávio Guerra
Unidade de Saúde Pública Moura
Joana Silva Unidade de Saúde Pública de Alcácer do Sal
Rui Silva Unidade de Saúde Pública Santiago do
Cacém
Ana Fuzeiro
Inês Inácio Unidade de Saúde Pública de Silves
Mónica Sabido Unidade de Saúde Pública de Cascais
Rany dos Santos Unidade de Saúde Pública de Benfica
Stephanie Gouveia Unidade de Saúde Pública de Sete Rios
Raquel Adriano Unidade de Saúde Pública Olhão
Miguel Parreira Unidade de Saúde Pública Faro
Ano Curricular/Semestre Estágio Local Estágio
4º Ano
2º Semestre
Estágio IV
Ana Machado
Miguel Lampreia EDP – Distribuição Energia SA de Beja
Mónica Sabido Autoridade Segurança Alimentar e Económica
Vanda Agulhas Autoridade Nacional de Protecção Civil
Inês Inácio Aqualab-Laboratório Clínico e de Saúde Pública
João Dionisio Câmara Municipal de Serpa
Flávio Guerra Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
24 | P á g i n a
Joana Silva Q-Staff Consultoria
Miguel Parreira Clínica Dr. Gomes da Cruz, THS Lda
Rany dos Santos
Stephanie Gouveia Grupo Centralmed
Raquel Adriano Hotel Tivoli Marina Vilamoura
Ana Fuzeiro
Luís Pato
Luís Paiva
EMAS de Beja, E.E.M.
Rui Silva SAPJU Sociedade Agro-Pecuária, S.A
5.3 - Orientadores da Instituição recetora
Quadro 11 - Identificação dos orientadores de estágio
Nome
Instituição ou
Estabelecimento a que
pertence
Categoria Profissional Habilitação Académica
Daniela Duarte
Anabela Barradas
Cristina Soares
ACES Baixo Alentejo
Unidade de Saúde Pública
de Beja
Técnica de Saúde
Ambiental Licenciatura
Ana Mafalda Franco
ACES Baixo Alentejo
Unidade de Saúde Pública
de Moura
Técnica de Saúde
Ambiental Licenciatura
Maria da Graça
Fernandes
ACES Algarve II - Barlavento
Unidade de Saúde Pública
de Silves
Técnica de Saúde
Ambiental Licenciatura
Inês Lopes
ACES Alentejo Litoral
Unidade de Saúde Pública
de Alcácer do Sal
Técnica de Saúde
Ambiental Licenciatura
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
25 | P á g i n a
Diogo Gomes
ACES Alentejo Litoral -
Unidade de Saúde Pública
de Santiago do Cacém
Técnica de Saúde
Ambiental Licenciatura
Cármen Vieira
ACES Algarve I
Unidade de Saúde Pública
de Faro
Técnica de Saúde
Ambiental Licenciatura
Maria do Rosário Jorge
ACES Algarve I
Unidade de Saúde Pública
de Olhão
Técnica de Saúde
Ambiental Licenciatura
Teresa Meireles
ACES Grande Lisboa XI –
Unidade de Saúde Pública
de Cascais
Técnica de Saúde
Ambiental Licenciatura
ACES Lisboa Norte –
Unidade Saúde Publica Sete
Rios
Técnica de Saúde
Ambiental Licenciatura
Gabriela Palma
Ricardo Gomes EMAS, E.E.M. Engenheira (o) Licenciatura
Paulo Machado Aqualab-Laboratório Clínico
e de Saúde Publica Doutor Licenciatura
Francisco Guiomar Edp – Distribuição de
Energia SA Diretor Licenciatura
Teresa Ramalho
Garcia Mendonça Câmara Municipal de Serpa
Engenheira
Engenheiro Licenciatura
Inês Fernandes SAPJU Sociedade Agro-
Pecuária, S.A Engenheira Alimentar Licenciatura
Maria Torres Q-Staff Consultoria Engenheira
Licenciatura
Sandra Cláudio Clínica Dr. Gomes da Cruz,
THS Lda Doutora Licenciatura
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
26 | P á g i n a
Graça Mariano Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
Doutora Licenciatura
Henriqueta Dias Grupo Centralmed Engenheira Licenciatura
Adriana Jacinto Hotel Tivoli Marina Vilamoura
Engenheira Licenciatura
Juliana dos Santos Autoridade Nacional de Protecção Civil
Doutora Licenciatura
Rita Paiva Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo
Engenheira Licenciatura
O quadro 11 identifica os orientadores de estágio dos estudantes do 4º ano do curso de saúde
ambiental. Podemos observar que a grande maioria dos orientadores são licenciados e possuem
formação superior em saúde ambiental.
5.4-Normas para a seleção dos elementos das instituições responsáveis por
acompanhar os estudantes
Não estão aprovadas normas para a seleção dos responsáveis por acompanhar os estudantes, no
entanto a comissão segue os seguintes critérios:
O período formativo em causa caracteriza-se por uma prática profissional, realizada em
contexto real de trabalho orientada e monitorizada com o acompanhamento individual do
aluno;
O acompanhamento é realizado em dupla tutória: um tutor da entidade recetora e um tutor
docente da unidade curricular;
O tutor da entidade recetora deverá ter um nível de habilitação académica igual ou superior
ao grau de licenciado;
A área preferencial de formação é a de Saúde Ambiental ou quando tal não seja possível uma
área que face à natureza do estágio seja afim, isto é, poderá ser uma área de especialização
no âmbito da saúde ambiental
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
27 | P á g i n a
6. ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE GARANTIA DA QUALIDADE
6.1. Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudos,
incluindo a sua aprovação, a revisão e atualização dos conteúdos programáticos.
(Estatutos IPB)
A coordenador do curso de saúde ambiental formou a Comissão Técnico -científica e Pedagógica de
curso de Saúde Ambiental em 2013. A comissão é constituída pelo coordenador do curso que preside
à comissão (Manuel Domingos Caixeiro Albino); por três docentes, responsáveis por cada ano do
curso (Rogério Nunes; Raquel Santos e Henrique Oliveira). Também fazem parte desta comissão um
estudante por cada ano do curso, 4 na sua totalidade.
No decorrer do ano lectivo 2012/2013, foram muitas as intervenções da comissão, nomeadamente:
- Definição de critérios de qualidade para a avaliação das unidades curriculares
- Gestão e resolução de conflitos entre docentes e estudantes;
- Avaliação e aprovação dos guias das diferentes unidades curriculares;
- Elaboração do Calendário de exames;
- Elaboração do relatório anual do curso.
6.2. Mecanismo de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.
Os mecanismos de garantia de qualidade serão os preconizados pelo Gabinete de Qualidade,
Avaliação e Procedimentos do Instituto Politécnico de Beja.
6.3. Procedimento para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação
periódica do ciclo de estudos.
Os Procedimento para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de
estudos serão os preconizados pelo Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos do Instituto
Politécnico de Beja (Estatutos do IPBeja).
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
28 | P á g i n a
6.4. Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na
definição de ações de melhoria.
As ações de melhoria do ciclo de estudos, serão as definidas pelo Gabinete de Qualidade, Avaliação e
Procedimentos do Instituto Politécnico de Beja (Estatutos do IPBeja) através dos resultados da
avaliação do ciclo de estudos.
7. RECURSOS MATERIAIS
7.1. Áreas disponíveis
Quadro 12 -Caracterização dos espaços existentes na ESS quanto à sua área e capacidade
Tipo de Espaço Área (m2) e/ou capacidade
Salas de Aula (7) + - 515 m2 (40 alunos)
Sala de informática + - 34 m2 (11 alunos)
Salas de estudo (4) + - 50 m2 (5 alunos)
Gabinetes docentes (18) + - 300 m2 (30 docentes)
Sala convívio + - 200 m2
Sala de demonstrações + - 86 m2 (60 alunos)
Salas de apoio à sala de demonstrações (2) + - 12 m2
Associação de estudantes + - 19 m2
Espaço Direção + - 73 m2
Pode verificar-se através do quadro 12 que o número de salas é limitado tendo em consideração que
a escola ministra actualmente três cursos, o que implica uma gestão muito cuidada na utilização das
salas. Verifica-se que o número e área dos gabinetes estão de acordo com o número de docentes da
ESS. Salienta-se também as salas de estudo para os estudantes em número de quatro. É de referir que
a escola possui um espaço exterior de amplas de dimensões, o que promove a sua utilização em
atividades resultantes de algumas unidades curriculares, nomeadamente uc seminário de integração
profissional I e II.
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
29 | P á g i n a
7.2. Equipamentos
Quadro 13 - Equipamento existente na ESS
Tipo de Equipamento Número
Fotocopiadoras 4
Televisores 3
Leitor de vídeo 2
Projetores multimédia 9
Computadores portáteis 2
Computador de sala de aula 8
Máquina de filmar 1
Rádio/leitor de CD 1
O Quadro 13 apresenta o equipamento e quantidades existentes na ESS. Verifica-se que a Escola está
dotada de equipamentos de suporte às aulas lecionadas em sala de aula.
8. PESSOAL DOCENTE
8.1. Equipa docente do ciclo de estudos
Quadro 14 - Caracterização do corpo docente
Nome Categoria Habilitação
Académica
Área de
Formação
Relação
Jurídica de
Emprego
Regime
Idade
Sexo
ETI
(na
Instituição)
ETI
(no Ciclo de
Estudos)
Especialista Área
Ana Cristina Pardal
Professor Adjunto
Doutoramento Química
CTFP por tempo indeterminado (período experimental de 5 anos)
Exclusivida
37 F -- O,08 -- --
Ana Cristina Duarte
Professor Adjunto Convidado
Licenciatura
Medicina
CTFP a termo resolutivo certo
Tempo Parcial
48
F
- 0,08
- -
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
30 | P á g i n a
António Carlos Carvalho
Prof. Coord. s/agregação
Licenciatura
Enfermagem Complementar
CTFP por tempo indeterminado
Exclusivida 60 M -- 0,17 -- --
Elionora da Nazaré dos Santos
Professor adjunto
convidado Mestrado Direito
CTFP a termo resolutivo certo
Exclusividade 32 F - 0,07 - -
Henrique Oliveira
Professor
Adjunto Mestrado
Sistema de
informação
geografica
CTFP por tempo indeterminado
Exclusivida 49 M -- 0,27 -- --
João Miguel da Silva Paiva Fatela dos Santos
Equiparado a Assistente
Licenciatura
Física
CTFP a termo resolutivo certo
Exclusivida 49 M -- 0,13
-- --
José Carlos Sherman D' Alvarenga da Costa Mira
Professor Adjunto
Licenciatura
Medicina Veterinária
CTFP por tempo indeterminado
Tempo Integral
49
M - 0,07
- -
José Pedro Fernandes
Professor adjunto Doutoramento Filosofia
CTFP por tempo indeterminado
Excluvisidade 51 M -- 0,15 -- --
Manuel Caixeiro Albino
Professor adjunto
convidado Licenciatura
Saúde
Ambiental
CTFP a termo resolutivo certo
Exclusividade 57 M -- 0,86 Especialista Saúde
ambiental
Maria Adelaide Tareco
Professor Adjunto Mestrado
Ciências
Económicas e
Empresariais
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade 51 F -- 0,13 -- --
Maria de Fátima Carvalho
Professor Adjunto Doutoramento Ciências
Químicas
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade 52 F -- 0,29 -- --
Maria José Simão do Rosário
Professor Adjunto Mestrado Sociologia
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade 57 F -- 0,08
-- --
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
31 | P á g i n a
Maria Teresa Borralho Carvalhos
Professor adjunto
Doutoramento
Engenharia
química
ambiental
CTFP por tempo indeterminado (período
experimental
de 5 anos)
Exclusividade 51 F -- 0,23 -- --
Maria Teresa Gonçalves dos Santos
Professor Adjunto Mestrado
Ciência e Tecnologia dos Alimentos
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade 51 F -- 0,08
-- --
Marta Isabel Amaral
Professor Adjunto
Doutoramento
Turismo
CTFP por tempo indeterminado (período experimental 5 anos)
Exclusividade 40 F - 0,13
- -
Olga Maria Reis Pacheco de Amaral
Professor Adjunto
Mestrado
Tecnologia Alimentar
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade
49
F - 0,08
- -
Patrícia Alexandra Palma
Professor Adjunto Doutoramento Farmácia
Toxicologia
CTFP por tempo indeterminado(períodoexperimental de 5 anos)
Exclusividade 38 F -- 0,17 -- --
Raquel Rodrigues dos Santos
Professor Adjunto
Mestrado Saúde Pública Comissão de Serviço
Exclusivida 39 F -- 0,84 Especialista Saúde
Ambiental
Rogério Silva Nunes
Professor Adjunto
Mestrado
Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais
Comissão de Serviço
Exclusivida 38 M -- 1,00 Especialista Saúde
Ambiental
O Quadro 14 apresenta as características do corpo docente que lecionou no curso de saúde
ambiental no ano letivo 2013/2014.
A análise sobre a equipa docente do ciclo de estudos deve incidir sobre os seguintes indicadores:
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
32 | P á g i n a
8.1.1. Percentagem dos docentes do ciclo de estudos em tempo integral (100%) na
Instituição
Pode ser observado através da Figura 1 que 88% dos docentes do Instituto Politécnico trabalham a
tempo integral, sendo os restantes 12%, docentes que estão na instituição a tempo parcial.
Figura 1– Percentagem dos docentes do ciclo de estudos em tempo integral (100%) na Instituição
8.1.2- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento
A Figura 2 tem representado as habilitações académicas dos docentes do Instituto Politécnico.
48% dos docentes possuem mestrado, seguidos de 32% com licenciatura e por fim 20% representam
os docentes com doutoramento.
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
33 | P á g i n a
Habilitações Académicas
26%32%
42%
Licenciatura Mestrado Doutoramento
Figura 2– Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento.
8.1.3- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento na
área científica do ciclo de estudos
Não existem docentes com doutoramento na área científica do ciclo de estudos
8.1.4- Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral com
doutoramento na área científica
Não existem docentes com doutoramento na área científica do ciclo de estudos. Mas 100% dos
docentes com doutoramento estão na instituição a tempo integral.
8.1.5- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título especialista
São três os docentes com titulo de especialista, o que representa 12% do total dos docentes que
lecionam no curso de saúde ambiental (Figura 3).
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
34 | P á g i n a
Figura 3– Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista.
8.1.6 - Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de
especialista na área científica do ciclo de estudos
A percentagem de docentes com o título de especialista na área científica do ciclo de estudos é de
100%.
8.1.7 - Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral e com título de
especialista na área científica do ciclo de estudos
São três os docentes a lecionar a tempo integral e com título de especialista na área científica do ciclo de estudos.
8.1.8 - (Número de Doutorados do ciclo de estudos + Número de Especialistas do
ciclo de estudos) / Número total de docentes do ciclo de estudos
O resultado do (nº de Dout do CE 5 + nº de Esp CE 3/ nº total de doc CE 25) é de 0,32.
8.1.9 - Percentagem de docentes do ciclo de estudos (ETI) com doutoramento e
com título de especialista
A percentagem de docentes do ciclo de estudos (ETI) com doutoramento e com título de especialista
é zero.
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
35 | P á g i n a
8.1.10 - Percentagem dos docentes que mantêm a sua ligação ao ciclo de estudos
por um período superior a três anos
São 44% os docentes que lecionaram no curso no ano letivo 2012/2013 e que mantêm a sua ligação
ao ciclo de estudos por um período superior a três anos.
8.1.11 - Docentes do ciclo de estudos que, nos próximos dois anos, possam vir a
obter o grau de doutor ou o título de especialista
Prevê-se para os próximos dois anos, que pelo menos dois docentes obtenham o grau de doutor e um
o título de especialista.
9. ESTUDANTES
9.1. Caracterização dos estudantes
9.1.1. Caracterização - Género e Idade por ano curricular
Quadro 15 -Género e Idade dos estudantes por ano curricular
Idade
Ano Curricular /Género
1 2 3 4 Total l %
Nº
alunos
F M % Nº.
alunos
F M % Nº.
Alunos
F M % Nº.
Alunos
F M %
Menos 20 anos 0 0 0 0,0 3 0 3 17,6 0 0 0 0,0 0 0 0 0,0 3 6,0
20-23 anos 0 0 0 0,0 10 1 9 58,8 10 0 10 66,7 8 2 6 50,0 28 56,0
24-27 anos 1 0 1 50,0 1 0 1 5,9 3 1 2 20,0 2 1 1 12,5 7 14,0
> 28 anos 1 0 1 50,0 3 2 1 17,6 2 2 0 13,3 6 3 3 37,5 12 24,0
Total 2 0 2 100 17 3 14 100 15 3 12 100 16 6 10 100 50 100
O Quadro 15 apresenta o género dos estudantes por ano curricular. Em todos os anos curriculares
verificam-se que o número de estudantes do género feminino é superior ao género masculino, com
exceção do segundo ano em que o número em ambos os géneros é muito semelhante. Também se
constata que o maior número de estudantes encontra-se no intervalo de idades dos 20 aos 23 anos.
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
36 | P á g i n a
9.1.2. Caracterização - Distrito de Proveniência
Quadro 16 -Número de estudantes por distrito
Distrito
1º. Ano 2º. Ano 3º. Ano 4º. Ano
Nº
Alunos
% Nº.
Alunos
% Nº.
Alunos
% Nº.
Alunos
% Total %
Beja 2 100,0 11 64,7 10 66,7 8 50,0 31 62,0
Évora 0 0,0 0 0,0 3 20,0 0 0,0 3 6,0
Faro 0 0,0 0 0,0 1 6,7 2 12,5 3 6,0
Leiria 0 0,0 1 5,9 1 6,7 1 6,3 3 6,0
Lisboa 0 0,0 1 5,9 0 0,0 3 18,8 4 8,0
Porto 0 0,0 1 5,9 0 0,0 0 0,0 1 2,0
Setúbal 0 0,0 2 11,8 0 0,0 2 12,5 4 8,0
Não Definido 0 0,0 1 5,9 0 0,0 0 0,0 1 2,0
Total 2 100 17 100 15 100 16 100 50 100
O quadro 16 apresenta o número de estudantes provenientes de cada distrito. O distrito com maior
proveniência de estudantes é o distrito de Beja com cerca de 62,3%.
9.1.3 Caracterização - Escolaridade dos pais
Quadro 17 -Escolaridade da mãe e do pai dos estudantes
1º. Ano 2º. Ano 3º. Ano 4º. Ano Mãe Pai
Escolaridade dos
pais
Mãe
(%)
Pai
(%)
Mae
(%)
Pai
(%)
Mãe
(%)
Pai
(%)
Mãe
(%)
Pai
(%)
Total%
Total%
Superior 0 0,0 0 0,0 1 5,9 0 0,0 1 6,7
Secundário (12º ano) 1 50,0 0 0,0 6 35,3 4 23,5 5 33,3
Básico 3 (9º ano) 0 0,0 1 50,0 7 41,2 6 35,3 2 13,3
Básico 2 (6º ano) 1 50,0 0 0,0 2 11,8 3 17,6 5 33,3
Básico 1 (4º ano) 0 0,0 1 50,0 1 5,9 4 23,5 1 6,7
Sabe ler e escrever sem possuir o 4º
ano 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 6,7
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
37 | P á g i n a
Não Definido 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
Total 2 100 2 100 17 100 17 100 15 100
O Quadro 17 indica que as mães e os pais dos estudantes possuem percentagem de habilitação
superior, idêntica (7,2%). Por sua vez, as mães têm uma percentagem mais elevada, de habilitação do
ensino secundário 1 (29%) comparativamente com os pais que apresentam 17,4%).
. Verifica-se também que os pais possuem maior percentagem ao nível do ensino básico 3 (9º
ano) do que as mães, 31,9% e 27,5% respetivamente. Ainda pode observar-se que os pais têm
uma percentagem maior (29%) que as mães (13%) ao nível do ensino básico 1 (4º ano).
9.1.4. Caraterização - Profissão dos pais
Quadro 18 - Caraterização da profissão da mãe e do pai dos estudantes
1º. Ano 2º. Ano 3º. Ano 4º. Ano Total %
Grupo Profissional Mãe
(%)
Pai
(%)
Mãe
(%)
Pai
(%)
Mãe
(%)
Pai
(%)
Mãe
(%)
Pai
(%)
Mãe Pai
Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 6,7
Especialistas das Profissões Intelectuais e Cientìficas 0 0,0 0 0,0 1 5,9 0 0,0 0 0,0
Membros das Forças Armadas 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 5,9 0 0,0
Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores da Montagem 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 5,9 0 0,0
Pessoal Adminsitrativo e Similares 1 50,0 0 0,0 3 17,6 2 11,8 3 20,0
Pessoal dos Serviços e Vendedores 0 0,0 1 50,0 2 11,8 0 0,0 2 13,3
Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 3 20,0
Trabalhadores não Qualificados 0 0,0 0 0,0 5 29,4 3 17,6 4 26,7
Não Definido 1 50,0 1 50,0 6 35,3 10 58,8 2 13,3
Total 2 100 2 100 17 100 17 100 15 100
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
38 | P á g i n a
No quadro 18 pode verificar-se que de uma forma geral os valores das percentagens das diferentes
profissões são muito equilibrados entre os pais e mães dos estudantes.
A percentagem para a indefinição da profissão é a que apresenta valores mais elevados, cerca 33,3%.
9.2. Procura do ciclo de estudos (nos últimos 3 anos)
Quadro 19 -Procura do ciclo de estudos nos últimos 3 anos
Procura do
ciclo de estudos
1ª. Fase 2ª. Fase 3ª. Fase
2011/2012 2012/2013 2013/2014 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2011/2012 2012/2013 2013/2014
Nº de vagas 25 25 *) 18 23 *). 9 21 *)
Nº candidatos 37 12 17 11 8 2
Nº candidatos 1ª 1ª.
opção 2 1
2
2
Nº colocados 10 3 10 2 4 0
Nº colocados 1ª 1ª.
opção 2 1
2
2
Nº inscritos 7 2 9 2 4 0
Nº inscritos 1ª 1ª,
opção 2 1
2
2
Nota mínima de
entrada 103,0 110,4
106,0
95,0
Nota média de
entrada 116,9 118,2
118,5
106,7
Vagas sobrantes 18 23 9 21 5 21
*) O Curso 9861 Saúde Ambiental não abriu vagas no ano letivo 2013/2014.
Da observação do quadro 19 verifica-se que o número de candidatos diminui, passou de 37
candidatos em 2011/2012 para 12 candidatos em 2012/2013. Verifica-se também que a nota mínima
de entrada aumentou de 103,0 ano anterior, para 110,4 no ano 2012/2013.No presente ano em
avaliação não foram abertas vagas .
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
39 | P á g i n a
A nota média de entrada não tem sofrido grandes variações ao longo dos três últimos anos
lectivos.
9.3 – Regime de Ingresso no ano letivo 2012/13
Quadro 20 – Regime de Ingresso no ano letivo 2012/13
Regime de Ingresso 2013/2014
O Curso 9861 Saúde Ambiental não abriu vagas no ano
letivo 2013/2014.
0
Verifica-se através do quadro 20, que no regime de ingresso, no ano letivo em avaliação não se
verificou qualquer ingresso de estudantes por não ter havido abertura de vagas para o presente ano.
9.4 - Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante
Quadro 21 – Estatuto de trabalhador estudante
Ano Curricular Nº Estudantes Trabalhadores Género
M F
1º 0 0 0
2º 4 2 2
3º 3 2 1
4º 3 1 2
Total 10 5 5
Podemos constatar através do quadro 21 que o nº de estudantes com o estatuto de trabalhadores-
estudantes é maior no 4º ano curricular.
9.5 – Estudantes com Apoio Social (3 anos)
Quadro 22 – Estudantes bolseiros
Apoio Social 2011/2012 2012/2013 2013/2014
Nº Alunos Bolseiros 21 20 14
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
40 | P á g i n a
O Quadro 22 indica que o nº de estudantes com o estatuto de bolseiro diminuiu, passando de 21 para
14 bolseiros.
10 - RESULTADOS ACADÉMICOS
10.1. Distribuição das classificações finais por Unidade Curricular
As unidades curriculares Estágio de aprendizagem I, III e IV, Seminário de integração profissional I,
Emergência em Saúde Ambiental, Ética e Análise e interpretação de desenho técnico, destacam-se
pela conformidade nas melhores classificações obtidas pelos estudantes. As unidades curriculares
Biofísica Bioquímica e Química Aplicada evidenciam-se pelo maior número de classificações inferiores
a 10 valores, 42% e 16% respetivamente.
Pode observar-se através do Anexo I as Figuras dos gráficos numa análise mais fragmentada, onde se
apresenta a distribuição das classificações obtidas pelos estudantes dentro de cada unidade
curricular.
10.2. Taxas de sucesso por Unidade Curricular.
Através dos gráficos apresentados no Anexo II é possível observar a taxa de sucesso do nº de
estudantes avaliados e aprovados e o nº de estudantes inscritos e aprovados, nos diferentes anos
letivos e às diferentes unidades curriculares.
A taxa de sucesso dos estudantes que foram avaliados e aprovados que frequentaram o 1º ano é na
sua maioria superior a 87,5%. Com excepção da uc bioquímica biofísica (55,88%). Destacam-se as ucs
com taxas de sucesso na ordem dos 100%, nomeadamente as ucs Ecossistemas e ciclos
biogeoquímicos, Física aplicada e Biomatemática.
Quando observamos os valores das taxas de sucesso dos estudantes inscritos e aprovados do 1º ano,
constatamos que as percentagens são bastante inferiores às descritas anteriormente. As ucs física
aplicada e biofísica bioquímica apresentam valores inferiores a 50%, 48,89% e 35,86%
respetivamente.
No 2º ano curricular, com excepção da uc Gestão para a qualidade acústica e poluição sonora (81%), a
taxa de sucesso dos estudantes que foram avaliados apresentam valores superiores a 94%.
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
41 | P á g i n a
Ainda no 2º ano curricular, verificámos que a taxa de sucesso dos estudantes inscritos e que foram
avaliados apresenta valores superiores a 80%, com exceção para a us Gestão para a qualidade
acústica e poluição sonora com uma percentagem de 76%.
A taxa de sucesso dos estudantes avaliados e que frequentaram no 3º ano curricular foi de 100% em
todas as ucs. A taxa de sucesso dos estudantes inscritos foi igualmente elevada, tendo como valor
mínimo 85% (uc Direito da saúde e do ambiente).
No 4º ano curricular a taxa de sucesso dos estudantes avaliados e aprovados foi de 100% em todas as
ucs. Foi obtido o mesmo resultado de 100% para a taxa de sucesso de estudantes inscritos e
avaliados.
10.3. Distribuição do número de créditos ECTS aprovados por estudante
Relativamente a este ponto, não foram disponibilizados os dados para poder responder ao solicitado.
10.4. Taxa de Sucesso/Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos
Esta taxa foi calculada relativamente ao número de alunos que concluíram o curso no nº. de anos de
duração do ciclo de estudos, obtendo-se assim uma taxa de sucesso de 73,33%.
Ano lectivo 2011/2012
Quadro 23 – Taxa de sucesso
Duração do
ciclo de
estudos
(nº. Anos)
Inscritos os 1º.
Ano 1ª. vez
Diplomados no Ano Letivo 2011/2012 Total de
Diplomados
Taxa de Sucesso
%
Ano
lectivo
2009/2010
< N anos * N anos * N anos*
+ 1
N anos *
+ 2
N anos *
+ 3
4 20 0 12 1 1 0 14 60,00
* N anos = nº. de anos de duração do Ciclo de Estudos
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
42 | P á g i n a
10.5. Taxa de Abandono
Ano lectivo 2012/2013
Quadro 24 – Taxa de abandono
Ano lectivo 2012/2013 Ano lectivo 2013/2014 ABANDONO
Total
alunos
inscritos
Total
alunos
diplomados
Alunos
transitados
para o
ano seguinte
Total
alunos
inscritos
Alunos
inscritos
1ª. Vez (*)
Alunos
transitados
do
ano
anterior
Nº. Taxa
(%)
69 14 55 50 1 49 6 10,91
* Inclui transferências, mudanças de curso e reingressos
A taxa de abandono foi calculada relativamente ao abandono dos estudantes na transição do ano
letivo 2011/2012 para o ano letivo 2012/2013, e verificou-se uma taxa de abandono de 14,75%.
11 - AMBIENTE DE ENSINO/APRENDIZAGEM
11.1. Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso
académico dos estudantes.
É sempre solicitado a todos os docentes que indiquem no Guia de Funcionamento da UC o horário
preferencial de atendimento aos alunos, momento apropriado para o acompanhamento e orientação
dos estudantes. É neste contexto que se verifica o que poderíamos chamar de apoio pedagógico
personalizado. É prática corrente nas unidades curriculares que implicam a realização de cálculos, e
onde os alunos manifestam uma maior dificuldade em ser bem-sucedidos, a realização de aulas
extraordinárias para esclarecimentos de dúvidas e preparação para as provas de avaliação escritas
individuais.
Os alunos são esclarecidos pela coordenação do curso sobre os programas das UCs opcionais de
modo a poderem delinear de forma informada o seu percurso no currículo do curso. Relativamente a
currículos específicos individuais os mesmas apenas surgem em consequência de processos de
creditação de competências.
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
43 | P á g i n a
11.2. Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade
académica
Para além das medidas gerais desenvolvidas pelos vários Gabinetes do IPBeja e pela comunidade
académica como as praxes, ensaios e atuações da tuna, o direito a utilizar as TI da instituição, o
acesso à biblioteca, entre outros, a coordenação do curso orienta o desenvolvimento das UC de
Seminário I, II e III no sentido de existir um envolvimento de vários anos do curso com especial
atenção ao 1.º ano do mesmo.
Face à realização do programa Eco-Escolas, apesar de ser uma iniciativa da ESSBeja, receber um
relevante impulso de alunos e docentes do Curso de Saúde Ambiental a participação dos estudantes
nestas atividades contribui para a sua integração.
11.3. Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e
emprego
De forma transversal às UC da área científica do curso, e considerando que o perfil do ensino
politécnico, é dado um enfoque ao ensino direcionado para o exercício, componente prática que
nunca pode ser dissociada da dimensão emprego. Considera-se que os 60 ECTS de estágio são
relevantes para a integração no mercado de trabalho.
11.4. Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na
melhoria do processo ensino/aprendizagem.
Conforme mencionado nos capítulos alusivos à qualidade sempre que se mostra necessário são
solicitados pela CTCPC aperfeiçoamentos nas UCs de forma a melhorar os indicadores de qualidade
das mesmas.
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
44 | P á g i n a
11.5. Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo
dos créditos
Não obstante não se terem registado candidaturas, os alunos têm sido informados da existência e
formato do programa de mobilidade de estudantes entre escolas do ensino politécnico Vasco da
Gama, em especial os alunos do 4.º ano que pretendem realizar as UC Estágio III e IV estágio em
organizações geograficamente localizadas a norte de Lisboa.
12- EMPREGABILIDADE
12.1. Inserção no mercado de trabalho dos alunos diplomados em 2010/2011.
Aguarda-se que o Gabinete de Inserção da Vida Activa (GIVA), disponibilize os dados para verificação
da percentagem de alunos diplomados, que ingressaram no mercado de trabalho.
13 – RESULTADOS DAS ACTIVIDADES CIENTÍFICAS, TECNOLÓGICA E ARTÍSTICA
13.1. Atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de
serviços à comunidade, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos
O curso de Saúde Ambiental tem no seu plano de estudos três unidades curriculares (Projeto I, II e III),
que visão praticar um ensino orientado para o processo de Bolonha, centrada no estudante, na
experiência alicerçada em métodos práticos.
Desde o ano letivo 2007/2008, os estudantes do curso de Saúde Ambiental têm vindo a conceberam
e desenvolveram projetos de intervenção comunitária em saúde ambiental em diferentes áreas.
De forma a permitir a exequibilidade dos projetos, cada grupo de estudantes estabeleceu parcerias
com diversas entidades públicas e privadas.
Os resultados obtidos nos diferentes projetos são reveladores de um enorme sucesso das ações
desenvolvidas, com ganhos em saúde para as comunidades envolvidas quer por alterações no
ambiente, quer por um maior empowerment.
Destacam-se as seguintes áreas de intervenção:
o Emergência em saúde ambiental em situações de catástrofes;
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
45 | P á g i n a
o Promoção da saúde dos utilizadores de unidades de saúde (hospitais), através de
actividades musicais;
o Promoção da saúde dos utilizadores de espaços verdes públicos;
o Qualidade do ar interior em estabelecimentos escolares;
o Informação e comunicação em saúde ambiental (escolas/rádios locais);
o Ruído interior em estabelecimentos escolares;
o Identificação e comunicação de ocorrências de saúde ambiental verificadas na via
pública;
o Segurança Rodoviária a idosos;
o Promoção de habitações saudáveis;
o Segurança alimentar e higiene alimentar em crianças em idade pré-escolar;
14– INTERNACIONALIZAÇÃO
Quadro 25 – Mobilidade Alunos e Docentes – Ano lectivo 2013/2014
Programas de Mobilidade
Alunos / Docentes Nº. Nº. Países
Alunos rece3bidos
Alunos enviados F 1 Brasil
Docentes recebidos Espanha
Docentes enviados M 1 F 1 Eslovénia - Espanha
Verifica-se através do quadro 25 que no ano letivo em avaliação, houve um estudante do curso de
saúde ambiental que integraram o programa Erasmus, tendo realizado o seu programa de mobilidade
no Brazil. Não se concretizou a vinda de alunos e docentes de países que integram o programa
Erasmus.
Houve também dois docentes que integrarem o programa de mobilidade tendo esta sido realizada
em Espanha e na Eslovénia.
Auto avaliação do Ciclo de Estudos 2014
46 | P á g i n a
15 – PROTOCOLOS DE COOPERAÇÃO E PARCERIAS NO ÂMBITO DO CICLO DE ESTUDOS
15.1. Eventuais parcerias internacionais estabelecidas no âmbito do ciclo de
estudos
Foram encetados contactos via correio eletrónico com onze instituições europeias de ensino superior
que lecionam cursos na área de saúde ambiental propondo a assinatura de protocolos de cooperação
no âmbito do programa ERASMUS. Não se conseguiu estabelecer nenhum acordo para mobilidade de
estudantes, apenas se formalizando um acordo de mobilidade para docentes com a Universidade de
Salford.
A Faculdade de Medicina do ABC foi instada a ser parceira do IPBeja para intercâmbio de estudante
no âmbito do Programa Bartolomeu de Gusmão. Após a Faculdade ter aceitado a proposta verificou-
se a impossibilidade de formalizar o acordo dado que o programa foi estabelecido para determinadas
instituições de ensino superior.
15.2.Colaborações com outros ciclos de estudo, bem como com outras
instituições de ensino superior nacionais
No ano em análise o Curso de Saúde Ambiental da ESTES de Lisboa organizou, com a co-
organização do Curso de Saúde Ambiental da ESS de Beja e dos Cursos de Saúde Ambiental das
ESTES do Porto e de Lisboa, com o alto patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República, o II
Congresso Internacional de Saúde Ambiental. Neste evento esteve em debate a saúde ambiental
nas suas diferentes vertentes, nomeadamente: saúde pública e ocupacional; poluição do ar
exterior e interior; toxicologia ambiental e segurança alimentar, ao longo de três dias. Especialistas
e investigadores de mais de 30 países de todos os continentes fizeram mais de 100 comunicações
orais e apresentaram cerca de 150 posters para cerca de 300 participantes. http://iceh2012.com/.
Apoio à realização do IV Encontro Nacional de Alunos de Saúde Ambiental (ENASA) organizado pela
ESTES de Lisboa.
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15.3 - Procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no
ciclo de estudos
No que respeita aos procedimentos inerentes à cooperação interinstitucional no curso de saúde
ambiental pode-se mencionar que no âmbito das UCs de Estágio III e IV são formalmente assinados
protocolos de colaboração entre o IPBeja e a entidade externa. Este procedimento é desencadeado
pelo Gabinete de Inserção na Vida Activa após a verificação da adequabilidade do campo de estágio e
da formação do tutor pelo regente da UC. Nos restantes casos os procedimentos variam conforme a
natureza da ação e a formalidade requerida pela entidade parceira.
15.4 - Práticas de relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e
o sector público
Necessariamente pela natureza das UCs Projeto I, II e III e Estágios I, II, III, IV e ainda pela vertente
profissionalizante do curso presente em outras UCs observou-se um imprescindível relacionamento
com tecido empresarial e o sector público como por exemplo câmaras municipais, estabelecimentos
de ensino público e privado, ACES, hospitais, estabelecimentos de venda a retalho de géneros
alimentícios, empresas prestadoras de serviços de segurança e higiene no trabalho, empresas
prestadoras de serviços de segurança alimentar, empresas prestadoras de serviços no controlo de
pragas, estabelecimentos de extração de minérios, empresas municipais de água e saneamento,
empresas agro-pecuária e abate de animais etc..
16. ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS
16.1.Pontos fortes
16.1.1. Bom funcionamento
Manifestação de reconhecimento do adequado funcionamento do curso por parte dos estudantes e
docentes que colaboram com o mesmo.
Interesse com consequente reconhecimento dos parceiros envolvidos nos estudos de caso e projetos
desenvolvidos na comunidade pelo Curso de Saúde Ambiental.
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16.1.2.Custos reduzidos em equipamento específico e laboratório
Face às características do exercício em saúde ambiental e apesar de se verificarem algumas
necessidades de investimento, a lecionação do curso não exige grandes despesas na aquisição de
equipamentos e material de apoio.
16.1.3. Existência de estruturas e materiais necessários ao funcionamento do
curso
O edifício da ESS apresenta boas condições de funcionamento, nomeadamente salas de aula,
gabinetes de docentes, mobiliário, etc..
16.1.4. Custos com docentes
Considerando o funcionamento da totalidade dos anos do curso com uma média de 25 estudantes
por ano obtemos um total de 100 estudantes em simultâneo. O rácio legal Estudante/docente – ETI é
de 9. Assim há uma necessidade de 11 docentes – ETI para o funcionamento do curso, o que se revela
razoável por se considerar economicamente suportável.
16.1.5. Inserido numa unidade orgânica com maturidade no ensino na área da
saúde
A ESS conta com um corpo docente com largos anos de experiencia no ensino da saúde o que
contribui para promover as indispensáveis relações interinstitucionais nesta área, bem como,
fomentar as boas práticas pedagógicas.
16.1.6 Existência de docentes com experiencia profissional e formação de base
em saúde ambiental
O curso conta com quatro docentes em regime de exclusividade, licenciados na área e com mais de
dez anos de exercício profissional em saúde ambiental.
16.1.7 Existência de docentes com o título de especialista em saúde ambiental
O curso conta com 3 docentes em tempo integral com o título de especialista em Saúde Ambiental,
que se revela favorável para o processo de acreditação do curso.
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16.2. Pontos fracos
16.2.1. Pouca divulgação
O curso não tem beneficiado de uma estratégia agressiva e concertada de marketing. A divulgação
efetuada decorre da realizada para o Instituto Politécnico globalmente, o que não é suficiente para
esclarecer as potencialidades do mesmo. A página web do curso encontra-se pouco apelativa,
embora exista material para a melhorar. Face à dificuldade do reconhecimento social da profissão,
acredita-se que estes aspetos não contribuem para aumentar o número de candidatos do concurso
nacional de acesso ao ensino superior ao curso.
16.2.2. Ausência de estratégia para curso no IPBeja
O facto de não ser conhecida uma estratégia do IPBeja para o curso, gera todos os anos um clima de
incerteza que fragiliza a já diminuta visibilidade do curso. A existência de uma estratégia com o
estabelecimento de horizonte temporal para o funcionamento do curso, independentemente de ser
curto ou longo, poderia permitir uma atuação mais concertada quer para discentes quer para
docentes.
16.2.3. Inexistência de doutores na área científica
Apesar de dois professores a tempo integral se encontrarem a frequentar um curso de doutoramento
em saúde ambiental, a ausência da conclusão atempada do título pode ser prejudicial no processo de
acreditação do curso.
16.2.4. Fraca Internacionalização
Apesar dos esforços realizados pelo responsável para a mobilidade e pela coordenação do curso não
foi possível aumentar o número de parceiros para a mobilidade internacional. Os parceiros existentes
são poucos o que abrevia as possibilidades de mobilidade quer de alunos quer de docentes.
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16.3. Oportunidades
16.3.1. Acesso a mais de um título profissional
Os licenciados em saúde ambiental pelo IPBeja, para além da cédula profissional emitida pelo
Ministério da Saúde, têm acesso ao Certificado de Aptidão Profissional de Técnico Superior de
Segurança e Higiene no Trabalho emitido pela Autoridade para as condições de trabalho.
16.3.2. Ausência de concorrência com o ensino universitário
Em Portugal o ensino da profissão de saúde ambiental encontra-se do ponto de vista legal
exclusivamente inserido no âmbito do Ensino Politécnico.
16.3.3. Pouca concorrência a nível nacional (no ensino politécnico)
O Curso de Saúde Ambiental encontra-se por tradição a ser lecionado nas Escolas que ministram a
formação das restantes áreas do Diagnóstico e Terapêutica do mesmo grupo profissional – Técnicos
de Diagnostico e Terapêutica. Para além da ESS de Beja existem em Portugal apenas mais três escolas
que lecionam o curso (Escolas Superiores de Tecnologias da Saúde de Lisboa, Porto e Coimbra).
16.3.4. Cotação elevada no sistema de ensino público nacional
Apesar do número de candidatos em Beja ser baixo, no resto do país o número de candidatos ao
curso de saúde ambiental contraria a tendência de quebra verificada noutros cursos, tendo um
elevado número de candidatos a esta profissão.
16.3.5. Único a Sul do Tejo
A Sul do Tejo não existe outra escola onde seja ministrada a formação em saúde ambiental
16.3.6. Empregabilidade elevada
Embora não sejam conhecidos dados pelo gabinete competente para o estudo da empregabilidade,
em maio de 2012 a coordenação do curso contatou os profissionais que obtiveram grau de
licenciatura em Beja em Julho de 2011. O contato visou conhecer dados referentes à sua situação
profissional, tendo concluído que dos 24 licenciados 13 encontravam-se a trabalhar na área de saúde
ambiental, 3 não estavam a trabalhar mas tinham rejeitado ofertas de trabalho em saúde ambiental e
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8 estavam a trabalhar noutra área profissional ou desempregados. Face a estes dados e atendendo à
conjuntura económica da data em questão, considera-se uma potencialidade.
Acresce ainda que de acordo com o último relatório disponível no portal do Gabinete de
Planeamento, Estratégia e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério da Educação e Ciência
(www.gpeari.mctes.pt), a Licenciatura de Saúde Ambiental é um dos cursos com menor número de
desempregados (In Diário Económico, "Saiba quais os cursos com maior empregabilidade" de 19 de
Setembro de 2011).
16.3.7. Carência destes profissionais Internacionalmente
Segundo a Federação Internacional de Saúde Ambiental, são muitos os países que reportam a
necessidade de integrar profissionais de saúde ambiental, especialmente por alguns ministrarem este
tipo de formação através de 2ºs ciclos de ensino, o que potencia uma demora no processo de
aprendizagem, bem como um aumento dos custos associados à contratação. Portugal ao possuir uma
formação qualificada de 1º ciclo, torna-se atraente para alguns desses mercados.
16.3.8. Politicas Europeias de Saúde Ambiental
De acordo com a Agencia Portuguesa de Ambiente as Politicas Europeias favorecem o desempenho
em Saúde Ambiental. Este facto é estimulado pelo aparecimento e/ou aumento das doenças
emergentes que consolida essa necessidade.
16.3.9. Sociedade Portuguesa de Saúde ambiental
Única Sociedade cientifica da área do Curso com sede Social na Escola Superior de Saúde do Instituto
Politécnico de Beja.
16.3.10. Ordem Profissional
O facto do processo de organização da Ordem Profissional estar em fase de conclusão, poderá vir a
beneficiar a afirmação profissional da área de saúde ambiental.
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16.4. Constrangimentos
16.4.1. Interioridade – demografia e vias de acesso
A interioridade da cidade de Beja e as deficientes vias de acesso contribuem para que os jovens não
optem pelo curso aqui ministrado, apesar das vagas nas outras escolas com oferta formativa, serem
preenchidas na totalidade. Em termos demográficos, o distrito de Beja possui uma população muito
reduzida em particular a mais jovem.
16.4.2. Invisibilidade da profissão
Não obstante esta profissão existir há mais de 100 anos e ser regulamentada desde 1971 e apesar de
se verificar uma melhoria acerca do conhecimento da mesma refletida tanto na empregabilidade
como na procura do curso a nível nacional e internacional, a profissão de saúde ambiental encontra
pouca visibilidade no que se refere à sua identidade.
Embora esta área científica seja claramente reconhecida por organismos internacionais e nacionais, a
existência de uma profissão diretamente associada a esta área é pouco divulgada. Este facto resulta
da enraizada cultura biomédica, onde são valorizados os aspetos curativos em detrimento dos
preventivos. Contribui ainda para esta realidade, a dificuldade de demonstrar e quantificar os
resultados de uma intervenção preventiva.
16.4.3. Diminuição do emprego público
Face à conjuntura económica que se vive e embora esta profissão possua uma empregabilidade
satisfatória, verifica-se um prejuízo face à diminuição do emprego público. Em circunstâncias normais
os rácios estabelecidos legalmente para a necessidade destes profissionais em instituições públicas
produziriam efeitos de notória melhoria na empregabilidade dos mesmos.
17. PROPOSTA DE MELHORIA
Face ao exposto considera-se que todos os pontos referidos como “fracos” são passíveis de melhoria
através da correção de cada aspeto referido, sendo que desses pontos decorre a noção do progresso
a efetuar.
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18. ANEXOS
18.1.Anexo I – Gráficos das classificações por unidade curricular
1º Ano
Figura 4- Distribuição das classificações obtidas na UC Bioestatística
Figura 5 - Distribuição das classificações obtidas na UC Química Aplicada
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Figura 6- Distribuição das classificações obtidas na UC Fisiopatologia Aplicada
Figura 7- Distribuição das classificações obtidas na UC Microbiologia
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Figura 8- Distribuição das classificações obtidas na UC Saúde Pública
Figura 9- Distribuição das classificações obtidas na UC Inglês Técnico
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Figura 10 - Distribuição das classificações obtidas na UC Física Aplicada
Figura 11- Distribuição das classificações obtidas na UC Bioquímica Biofísica
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Figura 9 - Distribuição das classificações obtidas na UC Sistema de Informação e Comunicação I
Figura 10 - Distribuição das classificações obtidas na UC Epidemiologia
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2º Ano
Figura 11 - Distribuição das classificações obtidas na UC Filosofia do Ambiente
Figura 15 - Distribuição das classificações obtidas na UC Gestão de Sistemas para a Qualidade da Água I
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Figura 16 - Distribuição das classificações obtidas na UC Saúde Ocupacional
Figura 17 - Distribuição das classificações obtidas na UC Sistemas de Informação e Comunicação II
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Figura 18 - Distribuição das classificações obtidas na UC Projecto I
Figura 19 - Distribuição das classificações obtidas na UC Toxicologia Ambiental
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Figura 20 - Distribuição das classificações obtidas na UC Sociologia da Família
Figura 21 - Distribuição das classificações obtidas na UC Seminário de Integração Profissional II
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Figura 22 - Distribuição das classificações obtidas na UC Gestão Sanitária do Habitat
Figura 23 - Distribuição das classificações obtidas na UC Gestão de Sistemas para a
Qualidade Acústica e Poluição Sonora
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Figura 24 - Distribuição das classificações obtidas na UC Gestão de Sistemas para a Qualidade da Água II
Figura 25 - Distribuição das classificações obtidas na UC Segurança Alimentar I
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Figura 26 - Distribuição das classificações obtidas na UC Princípios e Prática de Promoção da Saúde
Figura 27 - Distribuição das classificações obtidas na UC Projeto II
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3º Ano
Figura 28 - Distribuição das classificações obtidas na UC Gestão de Sistemas para a Qualidade do Ar
Figura 29 - Distribuição das classificações obtidas na UC Direito da Saúde e do Ambiente
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Figura 30- Distribuição das classificações obtidas na UC Estágio de Aprendizagem II
Figura 31 - Distribuição das classificações obtidas na UC Segurança Alimentar II
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Figura 32 - Distribuição das classificações obtidas na UC Saúde Pública Veterinária
Figura 33 - Distribuição das classificações obtidas na UC Projeto III
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Figura 34 - Distribuição das classificações obtidas na UC Técnicas de Amostragem e Análise em Saúde Ambiental
Figura 35 - Distribuição das classificações obtidas na UC Psicossociologia
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Figura 36 - Distribuição das classificações obtidas na UC Gestão de Resíduos
Figura 37 - Distribuição das classificações obtidas na UC Administração e Gestão
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Figura 38 - Distribuição das classificações obtidas na UC Qualidade
Figura 39 - Distribuição das classificações obtidas na UC Gestão de Risco
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Figura 40- Distribuição das classificações obtidas na UC Saúde Ambiental Institucional
Figura 41- Distribuição das classificações obtidas na UC Doenças Respiratórias por Exposição Ambiental
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4º Ano
Figura 42 - Distribuição das classificações obtidas na UC Ética
Figura 43 - Distribuição das classificações obtidas na UC Investigação em Saúde Ambiental
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Figura 44 - Distribuição das classificações obtidas na UC Estágio III
Figura 45 - Distribuição das classificações obtidas na UC Seminário de Integração Profissional III
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Figura 46 - Distribuição das classificações obtidas na UC Estágio IV
18.2. Anexo II – Gráficos da taxa de sucesso por unidade curricular
Figura 47 - Taxa de sucesso dos avaliados do 1º ano
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Figura 48 - Taxa de sucesso dos inscritos do 1º ano
Figura 49 - Taxa de sucesso dos avaliados do 2º ano
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Figura 50 - Taxa de sucesso dos inscritos do 2º ano
Figura 51 - Taxa de sucesso dos avaliados do 3º ano
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Figura 52 - Taxa de sucesso dos inscritos do 3º ano
Figura 53 - Taxa de sucesso dos avaliados do 4º ano
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Figura 54 - Taxa de sucesso dos inscritos do 4º ano