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8/18/2019 Auto Defesa Psíquica http://slidepdf.com/reader/full/auto-defesa-psiquica 1/79 AUTO DEFESA PSÍQUICA – Dion Fortune PREFÁCIO Foi com consciência dos pro!emas imp!icados "ue me entre#uei $ tare%a de escre&er um !i&ro sore o ata"ue ps'"uico e sore os me!(ores m)todos de de%esa contra e!e* O empreendimento est+ cercado de armadi!(as* , praticamente imposs'&e! %ornecer in%orma-.o pr+tica sore os m)todos de de%esa ps'"uica sem ao mesmo tempo %ornecer in%orma-.o pr+tica sore os m)todos de ata"ue ps'"uico* /.o ) sem ra0.o "ue os iniciados sempre #uardaram sua ciência secreta atr+s de portas %ec(adas* Re&e!ar o su%iciente para per%eito entendimento sem ao mesmo tempo re&e!ar demais "ue se torne  peri#oso1 eis o meu pro!ema* 2as como muito 3+ se tornou con(ecido a respeito dos ensinamentos esot)ricos1 e como o c'rcu!o de estudantes do ocu!to est+ se tornando mais amp!o a cada dia1 pode em ser "ue ten(a c(e#ado a (ora de %a!ar sem rodeios*  /.o procurei a tare%a1 mas1 &isto "ue e!a me &eio $s m.os1 %arei o me!(or "ue puder  para cumpri4!a (onradamente1 tornando acess'&e! o con(ecimento "ue acumu!ei durante a e5periência de muitos anos com as estran(as &eredas da mente "ue o m'stico parti!(a com o !un+tico* Este con(ecimento n.o %oi otido sem a!#um custo1 nem1 como suspeito1 ser+ a sua di&u!#a-.o inteiramente isenta de encar#os *

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AUTO DEFESA PSÍQUICA – Dion Fortune

PREFÁCIO

Foi com consciência dos pro!emas imp!icados "ue me entre#uei $ tare%a de escre&er um !i&ro sore o ata"ue ps'"uico e sore os me!(ores m)todos de de%esa contra e!e* Oempreendimento est+ cercado de armadi!(as* , praticamente imposs'&e! %ornecer in%orma-.o pr+tica sore os m)todos de de%esa ps'"uica sem ao mesmo tempo %ornecer in%orma-.o pr+tica sore os m)todos de ata"ue ps'"uico* /.o ) sem ra0.o "ue osiniciados sempre #uardaram sua ciência secreta atr+s de portas %ec(adas* Re&e!ar osu%iciente para per%eito entendimento sem ao mesmo tempo re&e!ar demais "ue se torne peri#oso1 eis o meu pro!ema* 2as como muito 3+ se tornou con(ecido a respeito dosensinamentos esot)ricos1 e como o c'rcu!o de estudantes do ocu!to est+ se tornandomais amp!o a cada dia1 pode em ser "ue ten(a c(e#ado a (ora de %a!ar sem rodeios*

 /.o procurei a tare%a1 mas1 &isto "ue e!a me &eio $s m.os1 %arei o me!(or "ue puder  para cumpri4!a (onradamente1 tornando acess'&e! o con(ecimento "ue acumu!ei durantea e5periência de muitos anos com as estran(as &eredas da mente "ue o m'stico parti!(acom o !un+tico* Este con(ecimento n.o %oi otido sem a!#um custo1 nem1 comosuspeito1 ser+ a sua di&u!#a-.o inteiramente isenta de encar#os *

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 Procurei e&itar1 na medida do poss'&e!1 a uti!i0a-.o de materia! de se#unda m.o* Todoscon(ecemos a pessoa "ue tem um ami#o cu3o ami#o &iu um %antasma com os seus

 pr6prios o!(os* Isso n.o ) de muita uti!idade a nin#u)m* O "ue precisamos ) ter atestemun(a so ri#orosa in&esti#a-.o* Por esse moti&o1 n.o recorri $ &asta !iteraturasore o assunto em usca de i!ustra-7es para a min(a tese1 pre%erindo contar com os

casos "ue se a!in(aram no 8mito de min(a pr6pria e5periência1 e "ue %ui capa0 dee5aminar *

 Penso "ue posso rei&indicar a posse de "ua!i%ica-7es pr+ticas1 e n.o apenas te6ricas1 para a tare%a* 2in(a aten-.o &o!tara4se inicia!mente para a psico!o#ia1 concentrando4sedepois no ocu!tismo como a c(a&e rea! para a psico!o#ia1 de&ido $ e5periência pessoa!de um ata"ue ps'"uico "ue me dei5ou com a sa9de arruinada por um per'odoconsider+&e!* Con(e-o por mim mesma o (orror pecu!iar de ta! e5periência1 sua ins'dia1sua potência e seus desastrosos e%eitos sore a mente e o corpo *

 /.o ) %+ci! conse#uir "ue as pessoas se apresentem e testemun(em os ata"ues

 ps'"uicos* Em primeiro !u#ar1 por"ue e!as saem "ue (+ pou"u'ssima proai!idade de"ue acreditem ne!as e "ue ) mais pro&+&e! receerem a pec(a de dese"ui!'rio menta!*Em se#undo !u#ar1 por"ue "ua!"uer intromiss.o nas ases da persona!idade ) umae5periência (orrorosa de ta! modo pecu!iar e sin#u!ar "ue a mente procura e&it+4!a e oindi&'duo n.o conse#ue %a!ar sore o assunto *

 Sou da opini.o de "ue os ata"ues ps'"uicos s.o mais comuns do "ue #era!mente acreditamos1 e mesmo os ocu!tistas n.o a&a!iam a sua e5tens.o* O p9!ico em #era!n.o ima#ina aso!utamente as coisas "ue s.o %eitas pe!as pessoas "ue têm umcon(ecimento dos poderes da mente (umana1 e "ue se d.o ao traa!(o de e5p!or+4!os*Os estudantes do ocu!tismo sempre ti&eram o con(ecimento desses poderes1 masatua!mente e!es s.o con(ecidos e uti!i0ados por pessoas "ue %icariam soremodosurpresas ao descorirem "uem s.o os seus co!e#as de pr+tica* A Sra* Edd:1 %undadorada Ciência Crist.1 topou com esses m)todos empiricamente1 sem 3amais ter ad"uirido"ua!"uer con(ecimento raciona! de seu modus operandi* E!a procurou ensin+4!os de ta!modo "ue e!es pudessem ser uti!i0ados apenas para o em1 e "ue seus poderes para oma! n.o &iessem $ tona; mas "ue e!a pr6pria te&e con(ecimento de suas possii!idadesma!i#nas1 testemun(a4o o terror por a"ui!o "ue e!a c(ama&a de <2a#netismo Anima! 2a!)&o!o= e "ue ensomreceu toda a sua &ida*Os m)todos da Ciência Crist.1 sem a suadiscip!ina estrita e a sua cuidadosa or#ani0a-.o1 %oram desen&o!&idos e e5p!orados

 pe!as in9meras esco!as e seitas do 2o&imento do /o&o Pensamento* Em muitos desses

desdoramentos1 o aspecto re!i#ioso %oi es"uecido e os m)todos se tornaramsimp!esmente uma co!e-.o de re#ras de manipu!a-.o menta! para %ins pessoais1 emoran.o para %ins de!ieradamente ma!i#nos* Seus representantes in%ormaram "ue poderiam ensinar a arte de &ender1 de tornar o indi&'duo popu!ar e in%!uente na sociedade1 deatrair o se5o oposto1 de oter din(eiro e sucesso* O n9mero surpreendente dessescursos anunciados mostra a sua popu!aridade; numa pu!ica-.o recente de uma re&istaamericana1 contei an9ncios de sessenta e três di%erentes cursos de treinamento em&+rias %ormas de poder menta!* E!es n.o seriam t.o popu!ares se n.o oti&essemnen(um resu!tado* Consideremos a!#uns desses an9ncios e &e3amos o "ue e!es indicam1!endo nas entre!in(as e tirando as nossas pr6prias conc!us7es *

 <Transmita seus pensamentos aos outros* Pe-a %o!(eto #r+tis* Te!epatia ou R+dio2enta!= <Pro!emas com sa9de1 amor1 din(eiro> Dei5e4me a3ud+4!o* /.o (a&er+ %a!(as1

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 se &ocê se#uir as instru-7es* Estritamente pessoa! e pro%issiona!* Cuidadoso como om)dico da %am'!ia* Remeta cinco d6!ares ao %a0er o pedido* De&o!&eremos o din(eirose &ocê n.o %icar satis%eito*?? <O "ue &ocê dese3a> Se3a o "ue %or1 podemos a3ud+4!o aconse#uir* Dê4nos a c(ance de a3ud+4!o escre&endo para @/u&ens impas?*Aso!utamente #r+tis* Bocê %icar+ encantado*= <IP/OTIS2O* /.o possuir+ &ocê

esse estran(o e misterioso poder "ue encanta e %ascina (omens e mu!(eres1 in%!uenciaseus pensamentos e contro!a seus dese3os1 e "ue o torna mestre supremo de todas assitua-7es> A &ida est+ rep!eta de possii!idades sedutoras para a"ue!es "ue dominam osse#redos da in%!uência (ipn6tica e para a"ue!es "ue desen&o!&em seus poderesma#n)ticos* Bocê pode aprender em casa a curar doen-as e maus (+itos sem dro#as1 a con"uistar a ami0ade e o amor1 a aumentar seus rendimentos1 a rea!i0ar seus dese3os1 aa%astar os aorrecimentos e as preocupa-7es de sua mente1 a aper%ei-oar sua mem6ria1 asuperar as di%icu!dades dom)sticas1 a dar o mais emocionante entretenimento 3amaistestemun(ado e a desen&o!&er uma %or-a de &ontade prodi#iosamente ma#n)tica1 "ue!(e permitir+ superar todos os ost+cu!os ao seu sucesso *

 <Bocê pode (ipnoti0ar as pessoas instantaneamente t.o r+pido "uanto um re!8mpa#o pode conse#uir "ue &ocê mesmo ou "ua!"uer outra pessoa durma em"ua!"uer (ora do dia ou da noite1 ou acaar com a dor e o so%rimento* /osso !i&ro#r+tis conta para &ocê os se#redos dessa ciência mara&i!(osa* E!e e5p!ica e5atamentecomo &ocê pode uti!i0ar esse poder para me!(orar suas condi-7es de &ida* /osso !i&ro%oi entusiasticamente apro&ado por ministros e&an#)!icos1 doutores1 e5ecuti&os emu!(eres da sociedade* E!e tra0 ene%'cios a todos* E n.o custa nada* /6s odistriu'mos para in%ormar sore a nossa institui-.o*= Tais s.o a!#uns poucos e5emp!osesco!(idos dentre os sessenta e três an9ncios inc!u'dos nessa 9nica pu!ica-.o de uma

 popu!ar re&ista semana!* E!es %oram reprodu0idos in e5tenso1 e sem a!tera-7es1 e5ceto pe!a omiss.o dos endere-os *

 Consideremos a#ora o "ue an9ncios como esses si#ni%icam do ponto de &ista das pessoas a "uem n.o s.o diri#idos1 as pessoas sore "uem se presume "ue o !eitor  procura ad"uirir poder* Qua! ser+ a sua posi-.o se este "uerar o d)cimo mandamento ecoi-ar a mu!(er a!(eia1 ou seu #ado1 ou seu asno1 ou "ua!"uer outro de seus &a!ores>Supon(amos "ue o estudante di!i#ente desses m)todos dese3e a!#o "ue n.o de&eria ter*Supon(a4mos "ue e!e este3a do outro !ado da !ei* Ou "ue so%reu uma in39ria e dese3a&in#ar4se* Ou "ue apenas #osta do poder para seu pr6prio ene%'cio* Qua! ser+ o destinoda uc(a de can(.o "ue %ornece ao estudante da %or-a menta! a muni-.o para as suase5periências> Qua! a sensa-.o de ser dominado por esses m)todos1 e "uais os

resu!tados "ue podem ser %ina!mente otidos por um e5perimentador e5periente>Dei5em4me contar4!(es a min(a pr6pria e5periência1 por mais penosa "ue e!a se3a1 poisa!#u)m de&e apresentar4se pe!a primeira &e0 e re&e!ar os ausos "ue podem %!orescer "uando n.o se compreende o si#ni%icado desses poderes *

 Quando eu era uma 3o&em de &inte anos1 entrei para o ser&i-o de uma mu!(er "ue1 (o3esei1 de&ia possuir um consider+&e! con(ecimento de ocu!tismo1 otido durante uma!on#a estada na Índia1 e a respeito do "ua! e!a costuma&a dar indiretas "ue eu n.o podiaentender na"ue!a )poca1 mas "ue1 $ !u0 dos con(ecimentos posteriores1 eu &iria acompreender muito em* E!a costuma&a contro!ar os empre#ados por meio de seucon(ecimento do poder menta!1 e as pessoas "ue traa!(a&am para e!a apresenta&am

uma constante sucess.o de co!apsos muito pecu!iares *

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 Eu n.o esta&a empre#ada (+ muito "uando e!a precisou de mim para testemun(ar numa a-.o 3udicia!* E!a era uma mu!(er de temperamento &io!ento e (a&ia demitido umempre#ado sem a&iso pr)&io1 sem pa#ar4!(e o "ue de&ia1 e e!e a esta&a acionando parareceer o din(eiro a "ue tin(a direito* E!a precisa&a de mim para di0er "ue ocomportamento desse (omem (a&ia sido de ta! ordem "ue e!a tin(a 3usti%icati&as para

demiti4!o da"ue!a maneira* Seu m)todo para oter meu testemun(o %oi %i5ar os meuso!(os com um o!(ar %i5o e concentrado e di0er tais e tais coisas aconteceram=*Fe!i0mente para todos os en&o!&idos1 eu mantin(a um di+rio e (a&ia re#istradodiariamente todos os incidentes* Se n.o %osse por isso1 n.o sei o "ue me teriaacontecido* Ao %im da entre&ista1 eu esta&a atordoada e e5austa1 e sem me despir ca' emmin(a cama e dormi o sono da e5aust.o aso!uta at) a man(. se#uinte* Acredito "ueten(a dormido por cerca de "uin0e (oras *

 Pouco depois disso1 e!a precisou no&amente de meu testemun(o* E!a dese3a&a !i&rar4sede meu superior imediato1 e precisa&a encontrar pro&as su%icientes para 3usti%icar a suaa-.o* E!a repetiu as manoras anteriores1 mas dessa &e0 eu n.o tin(a um re#istro di+rio

a "ue recorrer1 e para min(a inteira surpresa me &i concordando com e!a numa s)rie deacusa-7es inteiramente in%undadas contra o car+ter de um (omem "ue eu n.o tin(ara0.o a!#uma para acreditar "ue n.o %osse aso!utamente (onesto* A mesma e5aust.o eo mesmo sono de morte me assa!taram imediatamente depois dessa entre&ista1 como na&e0 anterior1 mas um no&o sintoma ent.o se mani%estou* Quando sa' da sa!a ao t)rminoda entre&ista1 e5perimentei a curiosa sensa-.o de "ue meus p)s n.o esta&am no !u#ar em "ue eu espera&a "ue esti&essem* Todo a"ue!e "ue andou sore um tapete "ueapresenta ca!omos de&ido aos tacos so!tos compreender+ o "ue eu "uero di0er* Osocu!tistas recon(ecer.o um caso de e5trus.o do dup!o et)reo *

 O incidente se#uinte nesse curioso m)na#e n.o en&o!&eu a mim1 mas a outra mo-a1uma 6r%. de meios consider+&eis* 2in(a empre#adora esta&a sempre em suacompan(ia e %ina!mente a persuadiu a con%iar4!(e todo o seu capita!* Entretanto1 oscuradores %icaram enco!eri0ados1 %or-aram a min(a empre#adora a restituir os ens1 e!e&aram imediatamente a mo-a consi#o1 dei5ando todos os seus pertences para seremempacotados e en&iados ao no&o endere-o *

 Um outro incidente ocorreu !o#o a se#uir* a&ia no estae!ecimento uma mu!(er idosa"ue era um tanto "uanto reai5ada menta!mente* Uma oa &e!(in(a1 mas in%anti! ee5cêntrica* 2in(a empre#adora &o!tou a sua aten-.o para e!a1 e assistimos ao in'cio domesmo processo de dom'nio* /esse caso n.o (a&ia curadores para inter%erir1 e a pore e

&e!(a sen(ora %oi persuadida a retirar seus ne#6cios das m.os do irm.o1 "ue at) ent.oos administra&a1 e a con%i+4!os $s oas #ra-as de min(a empre#adora* 2in(as suspeitasse con%irmaram ent.o comp!etamente* Como n.o podia suportar a id)ia de &er a &e!(a<Tia= trapaceada1 meti min(a co!(er no assunto1 co!o"uei a <Tia= a par da situa-.o1 co!o"uei seus pertences numa cai5a1 e a en&iei aos seus parentes1 numa ocasi.o em "uea min(a empre#adora n.o esta&a presente *

 Eu espera&a "ue a min(a cump!icidade no ne#6cio n.o %osse descoerta1 mas !o#o perdi as esperan-as* A secret+ria de min(a empre#adora &eio uma noite ao meu "uarto1depois de apa#adas as !u0es1 e a&isou4me "ue a diretora1 "ue ) como a c(am+&amos1(a&ia descoerto "uem en#endrara a %u#a da @Tia=1 e "ue eu de&eria esperar pe!o pior*

Saendo da sua nature0a e5tremamente &in#ati&a1 compreendi "ue a min(a 9nica sa'daera %u#ir1 mas uma %u#a n.o era a!#o inteiramente %+ci! de rea!i0ar* A institui-.o em "ue

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eu esta&a era de nature0a educaciona!1 e cumpria %orma!i0ar o a&iso pr)&io antes desair* /o entanto1 eu n.o dese3a&a de modo a!#um traa!(ar durante esse pra0o so atute!a sem contro!e de uma mu!(er rancorosa* De modo "ue esperei uma oportunidade"ue 3usti%icasse a min(a sa'da* Com o temperamento irasc'&e! de min(a empre#adora1eu n.o precisaria esperar muito tempo* /a noite se#uinte1 estando eu empen(ada at)

tarde em preparar os meus pacotes na perspecti&a de min(a %u#a1 outro memro do#rupo &eio ao meu "uarto uma mo-a "ue %a!a&a raramente1 n.o tin(a ami#as e %a0iaseu traa!(o como um autmato* Eu 3amais me re!acionara com e!a1 e esta&a muitosurpresa com a sua &isita *

 Contudo1 e!a !o#o se e5p!icou *

 <Bocê pretende sair>=1 per#untou4me *

 Admiti "ue de %ato pretendia *

 <Ent.o &+ sem &er a Diretora* Bocê n.o sair+ se o %i0er* Eu tentei por &+rias &e0es1 en.o pude sair*= /o entanto1 eu era 3o&em e con%ia&a em min(a %or-a 3u&eni! e n.o tin(ameios de a&a!iar os poderes dispostos contra mim1 e na man(. se#uinte1 em roupas de &ia#em1 &a!ise nas m.os1 desci e en%rentei a min(a %ormid+&e! empre#adora em suatoca1 determinada a di0er4!(e o "ue ou pensa&a de!a e de seus m)todos1 sem suspeitar de maneira a!#uma "ue outra coisa a!)m de pati%aria e intimida-.o esta&a preparada *

 /.o pude1 no entanto1 iniciar o meu discurso cuidadosamente preparado* Assim "uee!a soue "ue eu pretendia sair1 disse4me <Pois em1 se "uer ir1 &ocê ir+* 2as antes "uesaia de&e admitir "ue ) incompetente e "ue n.o tem nen(uma autocon%ian-a*= Estandodisposta a !utar1 per#untei4!(e por "ue n.o me demitia1 3+ "ue eu era incompetente1 e1 demais a mais1 eu era apenas o produto de sua pr6pria esco!a de treinamento* Estecoment+rio natura!mente n.o me!(orou a situa-.o *

 Iniciou4se ent.o uma e5traordin+ria !itania* E!a recorreu ao seu &e!(o tru"ue de %i5ar4me com um o!(ar atento e disse<Bocê ) incompetente e sae disso* Bocê n.o temnen(uma auto4con%ian-a e tem "ue admiti4!o*= <Isso n.o ) &erdade* Eu con(e-o meutraa!(o1 e a sen(ora sae "ue eu sei=1 respondi *

 Ora1 n.o (a&ia d9&ida de "ue muito poderia ser dito a respeito da min(a competênciaem meu primeiro empre#o na idade de &inte anos1 tendo in9meras responsai!idades

sore os omros e $s &o!tas com um departamento desor#ani0ado; mas nada podia ser4dito contra a min(a autocon%ian-a1 e5ceto "ue eu a tin(a em e5cesso *

 2in(a empre#adora n.o %e0 o3e-7es nem me o%endeu* E!a continuou a pronunciar asduas %rases1 repetindo4as como as respostas de uma !itania* Eu entrara em sua sa!a $sde0 (oras e a dei5ei $s duas (oras da tarde* E!a de&e ter repetido as duas %rases &+riascentenas de &e0es* Quando entrei1 eu era uma mo-a %orte e saud+&e!1 mas sai arrasada e%i"uei doente por três anos *

 A!#um instinto me ad&ertiu "ue1 caso admitisse "ue eu era incompetente e "ue n.otin(a nen(uma autocon%ian-a1 as min(as %or-as se "uerariam e eu 3amais poderia me

recuperar depois1 e recon(eci "ue essa manora pecu!iar de min(a empre#adora era umato de &in#an-a* Por "ue eu n.o se#ui o rem)dio 6&io de %u#ir1 eu n.o sei1 mas na (ora

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em "ue perceemos "ue um %ato anorma! est+ para acontecer somos mais ou menosatra'dos para e!e1 e assim como o p+ssaro diante da serpente n.o pode uti!i0ar suas asas1n.o podemos do mesmo modo nos mo&er ou %u#ir *

 Aos poucos1 tudo come-ou a parecer irrea!* Tudo "ue eu saia era "ue precisa&a

 manter a todo custo a inte#ridade de min(a a!ma* Uma &e0 "ue eu concordasse com assuas su#est7es1 eu estaria !i"uidada* De modo "ue continuamos com a nossa !itania *

 2as eu esta&a c(e#ando perto do %im de min(as %or-as* Eu tin(a a curiosa sensa-.o de"ue o meu campo de &is.o esta&a se estreitando* Esse %enmeno )1 como acredito1caracter'stico da (isteria* Pe!o canto dos o!(os1 eu podia &er dois muros de tre&asa&an-ando atr+s de mim em amos os !ados1 como se eu esti&esse de costas para um

 iomo e este se %osse !entamente %ec(ando sore mim* Eu saia "ue "uando a"ue!esdois muros de tre&as se encontrassem eu estaria perdida *

 Aconteceu ent.o uma coisa curiosa* Eu ou&i c!aramente uma &o0 interior 

di0erme<Fin3a "ue est+ derrotada antes de o estar rea!mente* E!a cessar+ ent.o o ata"ue e &ocê poder+ sair=* O "ue era essa &o01 eu 3amais o soue *

 Se#ui imediatamente seu conse!(o* 2entindo1 pedi descu!pas $ min(a empre#adora por tudo "ue (a&ia %eito ou "ue ainda %aria* Prometi permanecer em meu posto e andar $s direitas por todos os dias de min(a &ida* emro4me "ue cai de 3oe!(os diante de!a1 ee!a ronronou comp!acentemente para mim1 satis%eit'ssima com o traa!(o da man(.1 ee!a em tin(a ra0.o para assim estar *

 2in(a empre#adora dei5ou4me sair1 e eu entrei em meu "uarto e me deitei na cama*2as n.o pude descansar at) escre&er4!(e uma carta *

 O "ue contin(a essa carta eu n.o sei* Assim "ue a escre&i e a co!o"uei num !oca! em"ue e!a a encontraria1 senti uma esp)cie de estupor1 e permaneci nesse estado com amin(a mente em estado de aso!uta suspens.o at) a tarde se#uinte* Ou se3a1 das duas datarde at) por &o!ta das &inte (oras do dia se#uinte trinta (oras* Era um %rio dia de

 prima&era e ainda caia ne&e* Uma 3ane!a 3unto $ caeceira da cama esta&acomp!etamente aerta e o "uarto n.o (a&ia sido a"uecido* Eu esta&a descoerta1 masn.o sentia nem %rio nem %ome1 e todos os processos do corpo esta&am em suspens.o*Eu n.o me mo&ia* As atidas do cora-.o e a respira-.o eram muito !entas1 econtinuaram assim por muitos dias *

 Fui encontrada por acaso pe!a #o&ernanta1 "ue me re&i&eu com a simp!es ap!ica-.o deuma oa sacudida e uma espon3a %ria* Eu esta&a tonta e sem &ontade de me mo&er oumesmo de comer* Fi"uei deitada na cama e meu traa!(o %icou entre#ue a si mesmo1 e a#o&ernanta &in(a me &er de tempos em tempos1 mas n.o %e0 nen(um coment+rio soreo meu estado* 2in(a empre#adora 3amais apareceu *

 Cerca de três dias depois1 min(a estran(a ami#a1 "ue pensa&a "ue eu (a&ia dei5ado acasa1 soue "ue eu ainda !+ me encontra&a1 e &eio me &er; eis um ato "ue e5i#ia a!#umacora#em1 pois a nossa empre#adora m9tua era um ad&ers+rio %ormid+&e!* E!a me

 per#untou o "ue (a&ia ocorrido em min(a entre&ista com a Diretora1 mas eu n.o pude

contar4!(e* 2in(a mente era um espa-o em ranco e toda a !emran-a dessa entre&ista(a&ia desaparecido como "uando passamos o apa#ador sore uma !ousa* Tudo "ue eu

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saia era "ue das pro%unde0as de min(a mente pro&in(a um p8nico terr'&e! "ue meosedia&a* /.o medo de "ua!"uer coisa ou pessoa* Um medo simp!es sem um o3etode%inido1 mas n.o (+ nada mais terr'&e! do "ue isso* Fi"uei na cama com todos ossintomas %'sicos "ue e5perimentamos so medo intenso* Goca seca1 m.os transpirando1cora-.o pa!pitante e respira-.o super%icia! e ace!erada* 2eu cora-.o atia t.o %orte "ue

a cada atida uma ma-aneta de ron0e ca'da sore a arma-.o da cama c(oca!(a&a*Fe!i0mente para mim1 min(a ami#a &iu "ue a!#o esta&a seriamente errado e a&isou amin(a %am'!ia1 "ue &eio uscar4me* E!es %icaram natura!mente muito descon%iados* ADiretora esta&a emara-ad'ssima1 mas nin#u)m podia pro&ar coisa a!#uma1 de modo"ue nada %oi dito* 2in(a mente era um espa-o &a0io* Eu esta&a comp!etamenteassustada e muito e5austa1 e meu 9nico dese3o era ir emora *

 Eu n.o me recuperei1 contudo1 como era de se esperar* A intensidade dos sintomasdiminuiu #radua!mente1 mas eu continua&a a me cansar com muita %aci!idade1 como setoda a min(a &ita!idade ti&esse sido drenada* Eu saia "ue1 em a!#um !u#ar no %undo demin(a mente1 esta&a ocu!ta a !emran-a de uma terr'&e! e5periência1 e eu n.o me

atre&ia a pensar ne!a1 por"ue1 se o %i0esse1 o c(o"ue e o es%or-o seriam t.o se&eros "uemin(a mente %icaria comp!etamente arrasada* 2in(a conso!a-.o principa! era um &e!(o!i&ro esco!ar de aritm)tica1 e eu costuma&a passar (oras e (oras %a0endo contas simp!es

 para e&itar "ue a min(a mente se %ra#mentasse per#untando o "ue me (a&iam %eito e es#ueirando4se em dire-.o $ mem6ria1 e dessa maneira eu me a%asta&a da !emran-acomo um ca&a!o assustado* Por %im1 #an(ei um pouco de pa0 c(e#ando $ conc!us.o de"ue eu tin(a simp!esmente um es#otamento por e5cesso de traa!(o1 e "ue todo oestran(o ocorrido era %ruto de min(a ima#ina-.o* E no entanto resta&a a sensa-.o de"ue tudo era rea! e de "ue essa sensa-.o n.o me dei5aria descansar *

 Cerca de um ano depois desse incidente1 como min(a sa9de ainda esti&esse prec+ria1eu %ui ao campo me recuperar1 e !+ entrei em contato com uma ami#a "ue esti&era emdi%icu!dades e5atamente por ocasi.o do meu co!apso* Isso nos da&a e&identemente onsassuntos para a con&ersa1 e eu encontrara a!#u)m "ue n.o procura&a e5p!icar min(ae5periência1 mas1 ao contr+rio1 %a0ia per#untas pertinentes* Outra ami#a interessou4se

 por meu caso e arrastou4me ao m)dico da %am'!ia1 "ue rudemente dia#nosticou "ue eu(a&ia sido (ipnoti0ada* Esse incidente ocorreu antes dos dias da psicoterapia1 e paraau5i!iar uma mente doente e!e se !imitou a administrar4me a!#umas pa!madas nascostas e a receitar4me um tnico e rometo* O tnico %oi 9ti!1 mas o rometo n.o1 pois  ai5ou meus poderes de resistência1 e eu rapidamente o pus de !ado1 pre%erindo suportar o meu descon%orto a %icar inerme* Durante todo o tempo1 eu esta&a osediada

 pe!o medo de "ue essa estran(a %or-a "ue %ora ap!icada sore mim de modo t.o e%eti&ono&amente me atacasse* 2as emora eu temesse esse misterioso poder1 "ue esta&a emmais di%undido pe!o mundo do "ue eu ima#inara1 n.o posso di0er "ue a!'&io %oi paramim descorir "ue todo o ocorrido n.o era uma a!ucina-.o1 mas um %ato rea! "ue podiaser discutido e en%rentado *

 Oti&e min(a !ierta-.o desse medo encarando toda a situa-.o e determinada a descorir e5atamente o "ue me (a&ia acontecido e como eu podia me prote#er contra arepeti-.o da e5periência* Foi um processo e5tremamente desa#rad+&e!1 pois a rea-.ocausada por recuperar as !emran-as %oi um pouco menos &io!enta do "ue a ori#ina!;mas eu %ina!mente conse#ui !iertar4me de min(a atormentada condi-.o de medo1

emora ten(a decorrido um !on#o tempo antes de min(a sa9de %'sica tornar4se norma!*2eu corpo era como uma ateria "ue ti&esse sido comp!etamente descarre#ada* e&a&a

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muito tempo para carre#+4!a no&amente1 e toda &e0 "ue e!a era uti!i0ada antes de arecar#a estar comp!eta1 a car#a se perdia rapidamente* Por um !on#o tempo1 %i"uei semreser&as de ener#ia1 e depois do menor es%or-o eu ca'a num sono de morte a "ua!"uer (ora do dia* /a !in#ua#em do ocu!tismo1 o dup!o et)reo se dani%icara e o prana (a&ia &a0ado* E!e s6 &o!tou ao norma! depois "ue recei a inicia-.o numa ordem ocu!ta na

"ua! treinei posteriormente* /um certo momento da cerimnia1 senti uma mudan-a1 e )apenas em raras ocasi7es1 desde ent.o1 ap6s a!#uma in39ria ps'"uica1 "ue so%rotemporariamente da"ue!es ata"ues es#otantes de e5aust.o *

 /arrei essa (ist6ria em deta!(es por"ue e!a %ornece uma oa i!ustra-.o da maneira pe!a"ua! os poderes pouco con(ecidos da mente podem ser uti!i0ados por uma pessoainescrupu!osa* A e5periência de primeira m.o tem muito mais &a!or do "ue "ua!"uer co!et8nea de e5emp!os e5tra'dos das p+#inas da (ist6ria1 ainda "ue em autenticados *

 Se o incidente acima descrito ti&esse ocorrido durante a Idade 2)dia1 o padre da par6"uia teria or#ani0ado uma ca-a $s ru5as* Á !u0 de min(as pr6prias e5periências1

n.o me surpreendo "ue as pessoas "ue ad"uiriram a %ama de praticar a ru5aria ten(amsido !inc(adas1 pois os m)todos s.o terr'&eis e intan#'&eis* Podemos pensar "ue osre!atos dos 3u!#amentos de ru5as s.o rid'cu!os1 com as suas (ist6rias de ima#ens decera "ue se derretiam a %o#o !ento1 ou a cruci%ica-.o de sapos ati0ados1 ou a recita-.ode pe"uenos re%r.os1 tais como <orse1 (attocH1 ia ride1 ia ride <*2as secompreendemos a uti!i0a-.o dos poderes da mente1 podemos perceer "ue esses meioseram uti!i0ados para au5i!iar a concentra-.o* /.o (+ di%eren-a essencia! entre espetar a#u!(as numa ima#em de cera de uni inimi#o e acender &e!as diante de uma ima#em decera da Bir#em 2aria* Podemos pensar "ue amas as pr+ticas n.o passam de supersti-.o #rosseira1 mas n.o podemos pensar "ue uma ) rea! e potente e ne#ar area!idade e o poder da outra* <As armas de nossa #uerra n.o s.o carnais=1 poderiammuito em di0er os praticantes tanto da 2a#ia /e#ra "uanto da I#re3a *

 2eu pr6prio caso pertence mais ao reino da psico!o#ia do "ue ao do ocu!tismo1 pois om)todo empre#ado consistiu na ap!ica-.o do poder (ipn6tico para %ins impr6prios; eu onarrei1 contudo1 por"ue estou con&encida de "ue os m)todos (ipn6ticos s.o !ar#amenteuti!i0ados na 2a#ia /e#ra1 e de "ue a su#est.o te!ep+tica ) a c(a&e para um #randen9mero de seus %enmenos* Cito meu pr6prio caso1 penoso como ) para mim %a0ê4!o1

 por"ue uma #rama de e5periência &a!e mais do "ue um "ui!o de teorias *

 Foi essa e5periência "ue me !e&ou a en%rentar o estudo da psico!o#ia ana!'tica1 e

 posteriormente o ocu!tismo *

 Assim "ue aordei os aspectos mais pro%undos da psico!o#ia pr+tica e oser&ei adisseca-.o da mente e%etuada pe!a psican+!ise1 compreendi "ue (a&ia muito mais namente do "ue era re!atado pe!as teorias psico!6#icas em &o#a* Percei "ue

 permanec'amos no centro de um pe"ueno circu!o de !u0 pro3etado pe!o con(ecimentocient'%ico1 mas "ue ao redor de n6s (a&ia uma enorme e en&o!&ente es%era de tre&as1 e"ue nessas tre&as se mo&iam %i#uras imprecisas* Foi para compreender esses aspectosocu!tos da mente "ue me dedi"uei ao estudo do ocu!tismo *

 Bi&i muitas a&enturas no Camin(o; con(eci (omens e mu!(eres "ue podiam ser 

 induita&e!mente a!in(ados entre os adeptos; &i %enmenos "ue nen(uma sa!a desess7es 3amais con(eceu1 e desempen(ei min(a parte ne!es; participei de contendas

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 ps'"uicas1 e pus min(a aten-.o na !ista da %or-a po!icia! ocu!ta "ue1 so a dire-.o dos2estres da rande o3a Granca1 &i#ia as na-7es1 cada uma de acordo com a sua pr6priara-a; manti&e a &i#'!ia ocu!ta1 "uando n.o se ousa dormir en"uanto o so! est+ aai5o do(ori0onte; e a#uardei desesperadamente1 contrapondo meu poder de resistência aoata"ue1 "ue as mar)s !unares mudassem e a %or-a da &io!enta in&estida se dissipasse *

 E por todas essas e5periências1 aprendi a interpretar o ocu!tismo $ !u0 da psico!o#ia1 ea psico!o#ia $ !u0 do ocu!tismo1 de modo "ue uma contrapro&asse e e5p!icasse a outra *

 De&ido ao meu con(ecimento especia!i0ado1 as pessoas me procura&am "uando sesuspeita&a de um ata"ue ocu!to1 e suas e5periências re%or-aram e comp!ementaram amin(a* A!)m disso1 (+ uma consider+&e! !iteratura sore o assunto nos !u#ares maisinesperados nos re!atos do %o!c!ore e da etno!o#ia1 nos anais p9!icos dos

 3u!#amentos de ru5as1 e mesmo nos te5tos supostamente %iccionais* Esses re!atosindependentes1 escritos por pessoas de maneira a!#uma interessadas nos %enmenos

 ps'"uicos1 con%irmam as e5posi-7es %eitas por a"ue!es "ue e5perimentaram os ata"ues

ocu!tos *

 Por outro !ado1 de&emos distin#uir com muito cuidado a e5periência ps'"uica da a!ucina-.o su3eti&a; precisamos estar se#uros de "ue a pessoa "ue se "uei5a de umassa!to ps'"uico n.o est+ ou&indo a re&erera-.o de seus pr6prios comp!e5osdissociados* E%etuar a dia#nose di%erencia! da (isteria1 da insanidade e do ata"ue

 ps'"uico ) uma opera-.o e5tremamente de!icada e di%'ci!1 pois com %re"Jência os casosn.o têm contornos de%inidos1 e mais de um e!emento pode estar presente; um a#udoata"ue ps'"uico pro&oca um co!apso menta!1 e um co!apso menta! dei5a a sua &'timaaerta $ in&as.o do In&is'&e!* Todos esses %atores de&em ser considerados "uando sein&esti#a um pretenso ata"ue ocu!to1 e ser+ min(a tare%a nestas p+#inas n.o apenasindicar os m)todos da de%esa ocu!ta1 mas tam)m mostrar os m)todos da dia#nosedi%erencia! *

 , de %ato necess+rio "ue as pessoas identi%i"uem1 com todos os con(ecimentos poss'&eis1 um ata"ue ocu!to "uando o &êem* Essas coisas s.o muito mais comuns do"ue pensamos* A recente tra#)dia de !ona corroora essa a%irma-.o* /en(um ocu!tistatem "ua!"uer i!us.o de "ue a"ue!a morte deri&a de causas naturais* Em min(a pr6priae5periência1 ti&e con(ecimento de mortes simi!ares *

 Em meu romance T(e Secrets o% Dr* Ta&erner1 apresentei1 $ #uisa de %ic-.o1 in9meros

casos "ue i!ustram as (ip6teses da ciência ocu!ta* A!#umas dessas (ist6rias %oramideadas para mostrar a opera-.o das %or-as in&is'&eis; outras %oram e5tra'das de casosreais; e outras ainda %oram antes anotadas do "ue redi#idas a %im de torn+4!as acess'&eisao p9!ico em #era! *

 Essas e5periências de primeira m.o1 con%irmadas por testemun(os independentes1 n.ode&eriam ser menospre0adas1 especia!mente por"ue ) di%'ci! encontrar e5p!ica-7esracionais para e!as1 a n.o ser nos termos das (ip6teses ocu!tas* Seria poss'&e! e5p!icar cada caso indi&idua! mencionado nestas p+#inas a!e#ando a!ucina-.o1 %raude1 (isteriaou %in#imento1 mas n.o ) poss'&e! e5p!icar a tota!idade de!es dessa maneira* /.o pode(a&er tanta %uma-a sem a!#um %o#o* /.o ) poss'&e! "ue o prest'#io do m+#ico na

anti#uidade e o (orror das ru5as da Idade 2)dia se ten(am ori#inado sem a!#uma ase na e5periência* As as6%ias das ru5as seriam !e&adas t.o a s)rio "uanto as do

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camponês idiota1 se nunca %ossem acompan(adas de conse"Jências ma!)%icas* O medo%oi o moti&o das perse#ui-7es1 e o medo aseou4se na e5periência amar#a; pois n.o %oio mundo o%icia! "ue incitou as "ueimas de ru5as1 e sim as re#i7es rurais "ue pro&ocaram os !inc(amentos* O (orror uni&ersa! das ru5as de&e ter a!#uma causaatr+s de si *

 Os meandros !air'nticos do Camin(o da 2.o Es"uerda s.o t.o e5tensos "uanto tortuosos; mas emora e5pondo um pouco de seu (orror1 sustento1 contudo1 "ue oCamin(o da 2.o Direita da inicia-.o e do con(ecimento ocu!to ) uma tri!(a para ase5periências m'sticas mais su!imes e um meio de ameni0ar o %ardo do so%rimento(umano* /em todos os estudantes desse con(ecimento %i0eram necessariamente mauuso de!e; muitos1 ou "uase todos1 de!e se ocupam desinteressadamente em ene%'cio da(umanidade1 uti!i0ando4o para curar e aen-oar1 e redimindo dessa maneira a"ue!e "uese perdeu* Poder4se4ia muito em per#untar Se esse con(ecimento pode ser t.odesastrosamente uti!i0ado1 "ua! a ra0.o ent.o de !e&antar4!(e o &)u> A resposta a ser dada a essa "uest.o ) um caso de temperamento* A!#uns a%irmar.o "ue todo

con(ecimento1 se3a "ua! %or1 ) &a!ioso* Outros poder.o di0er "ue %ar'amos me!(or emn.o me5er em casa de marimondos* O pro!ema contudo reside no %ato de "ue osmarimondos têm a in%e!i0 (ai!idade de se irritarem espontaneamente* Tantocon(ecimento ocu!to est+ di%undido pe!o mundo e tantas coisas seme!(antes $sdescritas nestas p+#inas passam desperceidas e insuspeitas em nosso meio1 "ue )dese3+&e! "ue os (omens de oa &ontade in&esti#uem as %or-as "ue os (omens de m+&ontade per&erteram para seus pr6prios %ins* Essas coisas s.o as pato!o#ias da &ida m'stica1 e se e!as %ossem mais em compreendidas1 muitas tra#)dias poderiam ser e&itadas *

 Por outro !ado1 n.o ) con&eniente "ue todo mundo se compra0a no estudo de manuaisde pato!o#ia* Uma &i&ida ima#ina-.o e uma cae-a &a0ia %a0em uma comina-.odesastrosa* Os !eitores do anti#o est4se!!er T(ree 2en in Goat de&em !emrar4se dodestino do (omem "ue passou uma tarde c(u&osa de domin#o !endo um manua!m)dico* Ao %ina! da !eitura1 e!e esta&a %irmemente con&encido de "ue tin(a todas asdoen-as ne!e descritas1 com a 9nica e5ce-.o da in%!ama-.o dos 3oe!(os *

 Este !i&ro n.o %oi escrito para simp!esmente pro&ocar arrepios1 mas pretende o%erecer uma s)ria contriui-.o para um aspecto pouco compreendido da psico!o#ia anorma!1des&irtuado1 em a!#uns casos1 para %ins criminosos* Destina4se e!e aos estudantes s)riose $"ue!es "ue se &iram en&o!&idos com os pro!emas descritos1 e "ue est.o procurando

compreendê4!os e descorir uma sa'da* 2eu o3eti&o principa! ao %a!ar t.o %rancamente) arir os o!(os de (omens e mu!(eres para a nature0a das %or-as "ue operam so asuper%'cie da &ida cotidiana* Pode ocorrer a "ua!"uer um de n6s arir camin(o pe!a %inacasca da norma!idade e encontrar4se %ace a %ace com essas %or-as* endo os casos  citados neste !i&ro1 podemos de %ato di0er "ue1 e5ceto pe!a #ra-a de Deus1 essa possii!idade poderia ocorrer a "ua!"uer um de n6s* Se puder transmitir nestas p+#inaso con(ecimento protetor1 terei rea!i0ado meu o3eti&o *

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Distinção entre Ataque psíquico Objetivo e Distúrbio Psíquico Subjetivo

O psi"uismo1 ainda "ue #enu'no1 ) uma causa %re"Jente de auto4i!us.o* Um sensiti&o )in&aria&e!mente muito sens'&e! e su#estion+&e!* Essa ) a ase de seus dons* /.o sendoo psi"uismo um desen&o!&imento norma!1 entre os europeus pe!o menos1 o sensiti&o )1na !in#ua#em dos en#en(eiros na&ais1 <superimpu!sionado por sua "ui!(a=* E!e ) por isso inst+&e!1 propenso a &io!entas rea-7es emocionais1 e em #era! e5ie a"ue!asaerra-7es de conduta "ue estamos acostumados a associar aos #ênios art'sticos* A n.oser "ue um sensiti&o se3a treinado1 discip!inado1 prote#ido e diri#ido por a"ue!es "ue!(e compreendem a constitui-.o1 o seu psi"uismo n.o ) di#no de con%ian-a1 pois o sensiti&o ) arrastado para onde sopram os &entos* O sensiti&o e o neur6tico s.o muitoseme!(antes em suas rea-7es $ &ida1 mas o neur6tico di%ere do sensiti&o por"ue1 ao

in&)s de ser superimpu!sionado por sua "ui!(a1 e!e ) suimpu!sionado pe!as m+"uinas*O resu!tado1 contudo1 ) o mesmo uma discrep8ncia entre a %or-a e a %orma com aconse"Jente inai!idade para manter um contro!e centra!1 ponderado e direti&o* At)cnica da discip!ina ocu!ta &isa em #rande parte a contro!ar as %or-as disparatadas1compensando a sensii!idade do sensiti&o e prote#endo4o das impress7es indese3adas*

 /.o ) om saer como se are a porta do In&is'&e! sem ao mesmo tempo aprender a%ec(+4!a e tranc+4 !a *

 Como se oser&ou na Introdu-.o1 ) re!ati&amente raro "ue o In&is'&e! &en(a em uscade seres (umanos* Como disse a a#arta a A!ice a prop6sito do C.o0in(o1 <Dei5e4o em

 pa01 e e!e a dei5ar+ em pa0=* 2as se come-amos a estudar o ocu!tismo ou mesmo a

traa!(ar com e!e1 mais cedo ou mais tarde come-aremos a oter resu!tados1 desde "ue1natura!mente1 os sistemas "ue estamos uti!i0ando conten(am os #ermes da e%ic+cia *

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 /o caso de uma pessoa "ue est+ tri!(ando o Camin(o pe!a primeira &e01 o pro#resso )necessariamente !ento e traa!(oso1 mas uma a!ma "ue receeu a inicia-.o emencarna-7es anteriores pode rearir as %acu!dades ps'"uicas com ta! rapide0 "ue o

 pro!ema de manter a coordena-.o (arm6nica da persona!idade se torna s)rio* K muitocomum uma pessoa "ue est+ %a0endo seu primeiro contato com o mo&imento ocu!tista

so%rer um dist9rio ps'"uico* Essa pertura-.o ) $s &e0es atriu'das $s m+s in%!uências1e $s &e0es $s entidades ma!i#nas* /en(uma dessas in%erências de&e ser correta* + umaterceira possii!idade1 "ue ) respons+&e! pe!o maior n9mero de &'timas o %ato de "ue a consciência est+ sendo perturada por uma %or-a di%erente* L muito comum umacrian-a %icar %eri! e a#itada nos primeiros dias das %)rias no mar* E!a n.o est+ de %atodoente* 2as o ar pesado e a comida di%erente e a e5cita-.o de seu no&o amiente

 perturam o seu sens'&e! e"ui!'rio %'sico* Ocorre o mesmo "uando o ne6%ito so%re umdist9rio no in'cio de sua carreira ocu!ta* As &ira-7es incomuns o a#itam1 e e!e tement.o um ata"ue de indi#est.o ocu!ta* Em amos os casos1 o tratamento ) o mesmo  restri-.o tempor+ria da dieta "ue causou a pertura-.o *

 Uma outra causa do dist9rio ps'"uico ) a recupera-.o parcia! da mem6ria das encarna-7es passadas1 se essas inc!uem epis6dios do!orosos1 especia!mente a"ue!es"ue se re!acionam com os estudos esot)ricos* A entrada de conceitos ocu!tistas namente consciente tende a despertar a mem6ria suconsciente de e5periências simi!aresnas &idas passadas* A emo-.o "ue cerca uma !emran-a ) in&aria&e!mente recuperadaantes da ima#em rea! do acidente* MEsse ) um dos me!(ores testes para a e5atid.o dasmem6rias das &idas passadas*N Essa emo-.o pre%i#uradora pode permanecer por um!on#o tempo no !imiar da consciência antes "ue as ima#ens se esc!are-am o astante

 para se tornarem tan#'&eis* Se a emo-.o "ue est+ &indo $ tona ) de nature0a do!orosa1e!a pode causar uma consider+&e! pertura-.o1 e1 na ausência de um orientador e5periente1 pode ser atriu'da a um ata"ue ocu!to1 ou $ percep-.o ps'"uica dein%!uências ma!i#nas no #rupo ocu!to ao "ua! o ne6%ito est+ %i!iado* Cumpre ter muitacaute!a na an+!ise das impress7es ps'"uicas de um estudante ine5periente1 "ue podeestar t.o c(eio de receios como um puro4san#ue de dois anos *

 Por outro !ado1 as rea-7es instinti&as de uma a!ma pura e sens'&e! n.o de&em ser i#noradas* As o3as /e#ras e as entidades ma!i#nas e5istem* /.o de&emos permitir "ueo #rito de <oo oo= nos torne indi%erentes ou descuidados* Se3a como %or1 a&'tima est+ so%rendo de um descon%orto "ue pode ser sua&i0ado *

 , muito di%'ci! determinar psi"uicamente se o "uei5oso tem moti&os ra0o+&eis para

!amentar4se1 pois sua pr6pria ima#ina-.o ter+ preenc(ido a sua atmos%era com %ormasmentais amea-adoras* /.o ) coisa simp!es decidir se essas %ormas mentais s.osu3eti&as ou o3eti&as* O camin(o mais s+io ) acreditar "ue ta! pro&a ) suscet'&e! deum e5ame o3eti&o e e5aminar o re#istro do #rupo particu!ar ou do ocu!tista contra"uem os ata"ues est.o sendo diri#idos* 2as ) i#ua!mente necess+rio e5aminar ore#istro da pessoa "ue est+ so%rendo os ata"ues* Que essa pessoa est+ imu'da dosideais mais su!imes n.o ) pro&a de "ue e!a tem uma oa cae-a1 um 3u!#amento c!aroe imparcia!1 ou uma oa a&a!ia-.o da nature0a das e&idências* Uma pessoa n.o precisaser necessariamente um mentiroso contuma0 para %a0er a%irma-7es "ue est.o muito !on#e da &erdade *

 Outro %ator "ue se de&e !e&ar em conta s.o as e5tra&a#8ncias do instinto se5ua! numa pessoa em "uem esse instinto ) reprimido* Consideremos o caso de uma mu!(er1 ta!&e0

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 3+ madura1 cu3as circunst8ncias !(e permitiram pe!a primeira &e0 se#uir suas pr6priasinc!ina-7es; um caso muito comum em donas4de4casa "ue precisam esperar pe!a(eran-a dos %a!ecidos antes de iniciarem a 3ornada da &ida* E!a esco!(e o ocu!tismo1

 pe!o "ua! pode sempre ter tido uma inc!ina-.o1 e 3unta4se a a!#um c'rcu!o para estudar e para possi&e!mente oter inicia-.o ritua!* O diri#ente desse c'rcu!o ser+ pro&a&e!mente

uma pessoa de %orte persona!idade* A rec)m44c(e#ada1 ine5periente e %aminta de amor1est+ encantada* O ritua! ) uma coisa muito estimu!ante1 como o c!ero an#!o4cat6!ico descoriu por sua pr6pria conta* A mu!(er1 "ue possi&e!mente i#nora os %atos da &ida1sente4se estran(amente a#itada* E!a est+ aterrori0ada1 sente "ue a!#o do Reino de P.est+ se apro5imando* Seus instintos a %ar.o descorir a %onte de "ue procede ain%!uência perturadora* E!a apontar+ um dedo in%a!'&e! para o mac(o ma#n)tico* Eraramente !e&ar+ em considera-.o as rea-7es da mu!(er na presen-a do (omem *

 Se e!a ) uma mu!(er "ue i#nora os %atos da &ida1 a acusa-.o "ue e!a %a0 tomar+ norma!mente a %orma de uma acusa-.o de in%!uência (ipn6tica* E!a n.o compreende"ue ) a nature0a "ue a est+ (ipnoti0ando* Se e!a ) uma mu!(er "ue con(ece a!#o a

respeito do mundo1 a acusa-.o pode ser de propostas amorosas impr6prias* /o maisdas &e0es1 asta apenas o!(ar para a mu!(er para descorir se (+ de %ato "ua!"uer %undamento nessa acusa-.o* L raro uma 3o&em simp+tica1 "ue poderia com ra0.o estar apreensi&a1 contar tais (ist6rias* Parece "ue nunca ocorre $s "uei5osas a id)ia de %u#ir ou de pr o assunto nas m.os de um promotor* Se1 ao %im de uma !on#a (ist6ria1 c(eiade insinua-7es tenerosas e su#est7es e5ecr+&eis1 %a0emos a per#unta <2as o "ue e!e%e01 e5atamente> <1 a resposta ser+1 "uase sempre1 <E!e o!(ou4me de modosi#ni%icati&o= *

 Quando ou&imos uma dessas (ist6rias1 de&er'amos dar mais aten-.o $ postura da pessoa "ue a est+ narrando do "ue aos %atos a!e#ados* Isso %ornecer+ ami9de ain%orma-.o mais &a!iosa* , a coisa mais di%'ci! do mundo conse#uir "ue uma &'tima#enu'na %a!e* A mu!(er "ue est+ contando a (ist6ria de sua pr6pria &er#on(a )norma!mente uma mu!(er despre0ada1 e a %idedi#nidade de seu testemun(o no assuntoest+ na ra0.o in&ersa de sua !o"uacidade* /.o es"ue-amos "ue1 como nas ri#as1 )necess+rio ter duas pessoas para "ue um esc8nda!o ocorra1 e a pessoa "ue admite umerro e pede a3uda para &o!tar atr+s nos passos errados ) muito mais di#na de au5i!io do"ue a"ue!a "ue pretende ser como os an3os do c)u1 onde n.o (+ casamentos ounoi&ados *

 T.o #rande ) a necessidade de caute!a para a&a!iar os %atos numa acusa-.o de

 imora!idade "ue as cortes !e#ais n.o aceitar.o o testemun(o da &'tima1 mesmo so 3uramento e so interro#at6rio1 a menos "ue e!e se3a corroorado por testemun(oadiciona!* O m)dico de&e con(ecer o mesmo tipo de menta!idade1 e uma %orma comumde dist9rio menta! recee o nome1 at) mesmo nos manuais1 de Insanidade da Be!(aCriada *

 Eu poderia citar de0enas de casos "ue e5emp!i%icam as a%irma-7es precedentes1 mase!es n.o têm su%iciente interesse ocu!to para 3usti%icar a sua inc!us.o nestas p+#inas *

 Se "uem comanda o #rupo ) uma mu!(er1 um ramo di%erente de rea-7es entra em 3o#o1emora as mesmas causas este3am em a-.o* /.o se compreende #era!mente "ue a

%i5a-.o1 ou a pai5.o de uma mu!(er por outra1 ) na &erdade um caso de amor sustituti&o1 como o pro&a o %ato de "ue a 3o&em "ue tem muitos admiradores1 ou a

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mu!(er "ue ) %e!i0 no casamento nunca se entre#am a e!a* /esse caso1 assim como naatra-.o (eterosse5ua! norma!1 <o in%erno n.o con(ece nen(uma %9ria como a da mu!(er despre0ada=; n.o ) poss'&e!1 por ra07es 6&ias1 receer acusa-7es de comportamentoimpr6prio* MEmora em uma acusa-.o isso ten(a sido a!e#ado contra mim1 tendo eusido acusada de ser um (omem dis%ar-ado e de tentar sedu0ir a "uei5osa1 e (ou&e "uem

acreditasse nisso*N A acusa-.o %eita em tais casos toma norma!mente uma de duas%ormas1 sendo o seu mecanismo ou <Bocê n.o me ama1 portanto &ocê ) crue!* Eu %ui tratada crue!mente=; e os e5emp!os mais a%etados se a!in(am de acordo com essaacusa-.o* Ou <Bocê n.o me asna1 portanto eu o odeio* A atra-.o "ue &ocê tem por mim) (ipn6tica= *

 De&e4se ter em mente1 ao se a&a!iar essas acusa-7es1 "ue um ocu!tista treinado1 especia!mente de um a!to #rau1 tem uma persona!idade e5tremamente ma#n)tica1 eisso pode perturar a"ue!es "ue n.o est.o acostumados com %or-as ps'"uicas de a!tatens.o* Pois ao passo "ue uma pessoa "ue est+ madura para o desen&o!&imentodesaroc(a rapidamente uma consciência superior na atmos%era de um iniciado de a!to

#rau1 a pessoa "ue n.o est+ pronta pode descorir "ue essas in%!uências s.o pro%undamente perturadoras* Um adepto "ue permite "ue pessoas inade"uadas penetrem o seu campo ma#n)tico ) di#no de repro&a-.o por sua %a!ta de senso ediscri-.o1 mas e!e n.o pode ser 3ustamente acusado de ausos de poderes ocu!tos* E!eemana %or-a in&o!untariamente e n.o pode a3udar a si pr6prio* Os maiores adeptossempre &i&em em rec!us.o1 n.o s6 por"ue precisam de so!id.o para o seu traa!(o1 mas tam)m por"ue a sua in%!uência sore a!mas despreparadas produ0 uma rea-.o muito&io!enta1 e isso termina na Cru0 ou na ta-a de cicuta *

 /.o de&emos ne#!i#enciar o %ato de "ue a pessoa "ue nos c(e#a com uma !on#a (ist6ria de ata"ue ocu!to e pede au5i!io1 especia!mente a3uda %inanceira1 pode estar simp!esmente in&entando uma !orota1 e de&er'amos uti!i0ar a mesma discrimina-.o "ueempre#amos ao ou&ir as ca!amidades de uma outra1 tentando di%erenciar entre o %a!so eo &erdadeiro* Con(eci um (omem "ue permitiu "ue um pretenso adepto "ue esta&aso%rendo de um pretenso ata"ue ocu!to se re%u#iasse em seu est9dio1 e ao retornar deuma re&e ausência descoriu "ue o pretenso adepto (a&ia &endido a mo'!ia paracomprar eida; e e!e te&e toda a ra0.o para acreditar "ue os 9nicos esp'ritos "ueesta&am de a!#uma maneira en&o!&idos nos pro!emas do %a!so adepto (a&iam

 penetrado o est9dio dentro de #arra%as *

 Ás &e0es o ata"ue ocu!to pro&)m simp!esmente das %antasias de um demente1 e isso

n.o in&a!ida necessariamente o %ato de "ue se pode encontrar uma se#unda pessoa "uetra0 e&idências corroorati&as* Os a!ienistas con(ecem uma curiosa %orma deinsanidade c(amada %o!ie de deu51 na "ua! duas pessoas intimamente associadas

 parti!(am 3untas das mesmas i!us7es* Descore4se comumente em tais casos "ue uma )c!aramente insana1 e "ue a outra ) de um tipo (ist)rico e imuiu4se das i!us7es de suacompan(eira por meio da su#est.o* Uti!i0o o %eminino por"ue essa %orma de insanidade) rara nos (omens* E!a ocorre com %re"Jência com duas irm.s ou com duas mu!(eres"ue &i&em 3untas *

 + outra armadi!(a "ue o ocu!tista e5periente de&eria oser&ar em suas re!a-7es com a pessoa "ue se "uei5a de um ata"ue ocu!to* A insanidade pode ser peri6dica em suas

mani%esta-7es1 com ata"ues de mania a#uda a!ternando com per'odos de comp!etasanidade* Esse car+ter peri6dico de&eria ser sempre oser&ado no caso das mu!(eres1

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nas "uais "ua!"uer instai!idade temperamenta! ) #randemente e5a#erada durante as)pocas das re#ras1 na mudan-a de &ida1 durante a #ra&ide0 e1 de %ato1 em "ua!"uer 

 per'odo em "ue a &ida se5ua! ) estimu!ada $ ati&idade1 se3a emociona!mente ou%isicamente* De&e4se tam)m ter em mente "ue nos casos pato!6#icos a periodicidadedas %un-7es %emininas pode ser #randemente perturada *

 Eu ti&e certa &e0 uma oa !i-.o a esse respeito1 "ue e5emp!i%ica a necessidade decaute!a* /a apresenta-.o de um de nossos memros1 n6s t'n(amos receido em uma denossas casas comunit+rias uma mu!(er cu3o marido1 um (omem astante con(ecido na&ida p9!ica1 se recusa&a a &i&er com e!a1 como %ui in%ormada1 e %i0era di&ersastentati&as para !i&rar4se de!a1 amea-ando interdit+4 !a por ins8nia se e!a de a!#umamaneira !(e resistisse* Esses %atos %oram testemun(ados por um c'rcu!o de ami#os "uecon(eciam tanto o (omem como a mu!(er* Eu manti&e essa mu!(er so oser&a-.odurante um mês1 para &eri%icar se (a&ia a!#o "ue 3usti%icasse a acusa-.o de insanidadee1 nada constatando1 assumir o caso* /a s)tima semana1 contudo1 a pertura-.o semani%estou* E!a entrou num #rande estado de e5cita-.o1 dec!arou "ue esta&a morrendo

de %ome e sendo ma!tratada pe!a pessoa "ue1 em min(a ausência1 era respons+&e! pe!a casa* Sete semanas mais tarde ti&emos outro ata"ue1 durante o "ua! e!a disse "ue asm+s in%!uências pro&in(am de um certo arm+rio em seu "uarto1 &a#ueou pe!a casa emtra3es e5tremamente inade"uados e perdeu todo o autocontro!e* Esse ata"ue te&etam)m curta dura-.o* Descorimos1 por %im1 "ue e!a so%ria de uma apendicite crnica"ue en&o!&ia o o&+rio direito e "ue1 "uando a sua menstrua-.o e5tremamente irre#u!ar ocorria1 e!a perdia a cae-a por a!#uns dias* O caso era ainda a#ra&ado pe!o %ato de "uedurante os inter&a!os e!a era em todos os aspectos per%eitamente s.* Ap6s ter dei5ado anossa casa comunit+ria1 e!a contou sore n6s e5atamente as mesmas (ist6rias "ue (a&ia contado anteriormente sore o marido* O !un+tico incur+&e! ) um pro!ema muitomenos s)rio para a sociedade do "ue esses casos !im'tro%es* , preciso trat+4!os come5trema caute!a1 pois e!es podem causar uma imensa con%us.o *

 Quando uma insanidade atin#iu um est+#io a&an-ado1 todo a"ue!e "ue te&e a!#umae5periência com os !un+ticos tem pouca di%icu!dade para recon(ecê4!a* Cada tipo deinsanidade tem a sua e5press.o %acia! caracter'stica e mesmo seu modo de andar* 2asn.o ) t.o simp!es1 mesmo para o especia!ista1 recon(ecer uma insanidade em seusest+#ios iniciais* Os !un+ticos s.o e5tremamente con&incentes1 e se assimi!aram um

 pouco do 3ar#.o ocu!tista e do espiritua!ista1 podem apresentar ade"uadamente as suasra07es* 2esmo o a!ienista e5periente tem ami9de de manter um caso so oser&a-.o

 para certi%icar4se de "ue se trata ou n.o de uma insanidade rea! *

 /um campo cm "ue os especia!istas est.o %re"Jentemente em d9&ida1 o "ue de&e %a0er o !ei#o diante de um caso "ue desperta as suas suspeitas> E!e n.o pode recon(ecer umainsanidade "uando a &ê1 mas seu pr6prio senso comum poderia #ui+4!o* Em outras

 pa!a&ras1 "ue e!e suspenda o 3u!#amento sore os %atos a!e#ados e se concentre na"uest.o dos moti&os* , a"ui "ue e!e encontrar+ a sua me!(or indica-.o* Se uma pessoan.o pode o%erecer nen(uma e5p!ica-.o &+!ida para as ra07es de um ata"ue "ue a est+atin#indo1 nem para a sua causa ou ori#em1 podemos estar "uase certos de "ue esseata"ue tem ori#em em sua pr6pria ima#ina-.o *

 /um caso "ue me &eio $s m.os em usca de au5i!io1 a &'tima do ata"ue1 um (omem1

dec!arou "ue esta&a sendo perse#uido por su#est.o te!ep+tica* Inda#uei sore a ori#emde sua perse#ui-.o1 e e!e disse "ue a!#umas pessoas "ue &i&iam no apartamento &i0in(o

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costuma&am sentar4se num c'rcu!o e concentrar4se sore e!e* Per#untei4!(e por "ue e!asa#iam da"ue!a maneira1 e e!e n.o pde di0er4me* E!e simp!esmente reiterou "ue e!as o%a0iam1 emora admitisse "ue nunca esti&era no apartamento de!as1 nem1 de %ato1

 3amais !(es %a!ara e5ceto para trocar um om4dia nas escadas* Era e&idente "ue n.o(a&ia nen(um moti&o ra0o+&e! para essas pessoas se darem ao traa!(o de perse#ui4!o*

Se a!#u)m 3+ %e0 e5periências com su#est.o te!ep+tica con(ecer+ a intensaconcentra-.o "ue e!a re"uer e o duro traa!(o "ue ) e5ecut+4!a1 e n.o se pode ima#inar a!#u)m dando4se ao traa!(o de %a0ê4!a por !on#os per'odos de tempo sem um moti&o em de%inido* Ou&i %a!ar1 contudo1 de um caso em autenticado de uma mu!(er "uete&e uma !i#a-.o com um (omem casado "ue ataca&a a esposa dessa maneira* Eumesma con(eci dois casos em "ue um certo indi&'duo1 "ue tin(a astante in%!uência nosc'rcu!os transcendentais1 "ue os 3ornais c(ama&am impo!idamente de sua <o3a deou&or=1 e "ue era i#ua!mente con(ecido no centro %inanceiro de ondres por seuses%or-os para oter ouro da +#ua do mar1 uti!i0a&a su#est.o te!ep+tica para indu0ir aassinatura de c(e"ues e documentos* Em %ace de a!#u)m "ue espera&a por umaentre&ista1 esse (omem senta&a4se e concentra&a4se sore seu inter!ocutor* T.o %orte era

a in%!uência assim e5ercida "ue um (omem de min(as re!a-7es renunciou a um postoimportante por causa da in%!uência menta! inde&ida "ue sentia sore si1 e outrorenunciou ao conse!(o de uma de suas compan(ias pe!a mesma ra0.o *

 Em amos os casos n.o ) di%'ci! procurar um moti&o ade"uado para o ata"ue menta!*Comparem esses dois casos com o e5emp!o anterior1 e a di%eren-a pode ser %aci!mente

 perceida* De&er'amos1 contudo1 ser t.o caute!osos em decidir se n.o (+ nada errado"uanto em aceitar por seu &a!or aparente as a%irma-7es "ue nos possam ser %eitas*A!)m disso1 de&er'amos ter sempre em mente1 "uando tratarmos com uma pessoa "ueest+ o&iamente perturada e "ue a!e#a um ata"ue ps'"uico1 "ue o dese"ui!'rio menta!

 pode ter sido indu0ido pe!o ata"ue ps'"uico* A &ida )1 na me!(or das (ipoteses1 umacoisa estran(a1 e muitas coisas "ue s.o mais estran(as do "ue o norma! podemacontecer $"ue!es "ue se mo&em nos c'rcu!os ocu!tos *

Os Perigos Não-Ocultos da Loja-Negra

Os %atos considerados no cap'tu!o anterior1 emora nos possam tornar caute!osos"uanto ao e5ame das pro&as1 n.o nos de&em ce#ar "uanto ao %ato de "ue (+ o&e!(asne#ras em todos os rean(os e de "ue uma %raternidade "ue come-ou com as me!(ores

inten-7es pode inad&ertidamente1 pe!a i#nor8ncia ou imper%ei-.o de seus diri#entes1des&iar4se para o Camin(o da 2.o Es"uerda* Pessoas per%eitamente inocentes podemassociar4se a e!a numa %ase de de#rada-.o n.o con%essadamente ne#ra1 e essas pessoas

 podem &er4se em +#uas "ue s.o desa#rada&e!mente tur&as1 se n.o rea!mente peri#osas *

 Os peri#os esot)ricos ser.o estudados em deta!(e no pr65imo cap'tu!o e consideraremos a"ui os peri#os e5ot)ricos "ue podem ocorrer atr+s do B)u do Temp!o1

 pois a nature0a (umana ) sempre a mesma onde "uer "ue a encontremos1 e mostra pouca ori#ina!idade em esco!(er seu camin(o para o Aismo* Poder4se4ia pensar "uenum !i&ro como este n.o ) necess+rio aordar tais assuntos1 mas se este !i&ro de&eser&ir ao prop6sito para o "ua! %oi escrito1 ) necess+rio %a0ê4!o por três ra07es; em

 primeiro !u#ar1 por"ue a maior parte dos estudantes de esoterismo s.o mu!(eres1 emesmo em nossos dias esc!arecidos e!as #era!mente i#noram a &ida do sumundo1 e

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uma o3a /e#ra condu0 por um camin(o direto e estreito para a terra de apac(es emundanas1 !ado a !ado com as suas outras incon&eniências* Em se#undo !u#ar1 por"ue ocon(ecimento desses %atos ) essencia! para a dia#nose di%erencia!* E1 em terceiro !u#ar1

 por"ue os poderes ocu!tos n.o s.o incomumente uti!i0ados para a oten-.o de %ins puramente mundanos e1 por conse#uinte1 "uando a "uest.o da crimina!idade comum

est+ associada a uma or#ani0a-.o ocu!ta1 os resu!tados podem ser comp!icados por umamistura de m)todos "ue pertencem a outro p!ano *

 De&emos sempre !emrar "ue uma !o3a n.o precisa necessariamente ter sido %ormadacom o prop6sito e5presso de ur!ar a !ei; e!a pode ter4se iniciado com um %im

 per%eitamente !e#'timo1 e ter sido e5p!orada por pessoas ma!)&o!as para seus pr6prioso3eti&os1 pois1 de&ido $ nature0a secreta de seus procedimentos1 a %orma deor#ani0a-.o da %raternidade se presta a &+rias %ormas de trans#ress.o da !ei *

 Sae4se muito em "ue uma or#ani0a-.o ocu!ta se en&o!&eu com o tr+%ico de dro#as1 e"ue outra esta&a metida com o &'cio antinatura!* Uma terceira de#enerou num

estae!ecimento pouco me!(or do "ue uma casa de m+ %ama1 e seu c(e%e era ume5periente aorteiro* Outras se en&o!&eram com po!'ticas su&ersi&as* A"ue!es "ue se

 3untam $s %raternidades sem in&esti#+4!as a e!as e $s credenciais dos diri#entes  criteriosamente1 podem &er4se en&o!&idos em uma ou em todas essas coisas *

 Atr+s do &)u do se#redo1 #uardado por impressionantes 3uramentos1 muitas coisas podem acontecer1 e )1 portanto1 essencia! tomar cuidadosas in%orma-7es a respeito docar+ter1 das credenciais e da %o!(a4corrida dos !'deres de uma or#ani0a-.o *

 Se esses dados n.o s.o acess'&eis1 a!#o est+ errado* O Estran(o 2isterioso1 "ue acaoude c(e#ar do Oriente ou do continente com re%erências &a#as1 ) pro&a&e!mente uma%raude *

 Se encontramos a!#uma di%icu!dade para descorir os antecedentes de um pretensoadepto1 podemos consu!tar o con(ecido peri6dico Trut(1 da Carteret Street1 S* * I*Trut( %oi ori#ina!mente %undado para denunciar os ausos na &ida econmica e

 p9!ica1 e para esse %im e!e mant)m uma <ista /e#ra= de indi&'duos "ue de&em ser e&itados* Esse peri6dico ) !ea! e destemido em seus m)todos1 n.o um perse#uidor nemum encomiasta de pessoas* E!e mant)m um o!(o &i#i!ante sore o campo do ocu!tismoe e5p7e ao rid'cu!o os c(ar!at.es1 uma tare%a para a "ua! e!e de&eria contar com a#ratid.o e o apoio de todos os "ue têm a causa da Re!i#i.o da Saedoria no cora-.o *

  O peri#o mais comum a "ue uma pessoa "ue entra na compan(ia de indi&'duos  indese3+&eis est+ e5posta ) o de ser indu0ida a entre#ar mais din(eiro do "ue ) con&eniente pe!os e5pedientes tradicionais da trapa-a e da c(anta#em1 sendo esta de!on#e a %orma mais comum de aorrecimento nas o3as /e#ras* O 9nico rem)dio emtodos os casos ) co!ocar o assunto nas m.os da po!'cia* Em primeiro !u#ar1 ) seu de&er como cidad.o para "ue outros n.o se3am en&o!&idos como &ocê* Em se#undo !u#ar1 se&ocê n.o o %a01 os perse#uidores n.o o dei5ar.o at) "ue o ten(am su#ado por comp!eto1e n.o o dei5ar.o se descorirem "ue &ocê ) 9ti! como 3o#uete* amais nos !i&ramos deum c(anta#ista dando4!(e din(eiro* Isso ) apenas um con&ite para "ue e!e o %a-a no&amente* A3a r+pida e %irmemente no in'cio e &ocê !o#o estar+ no %im de seus

 aorrecimentos *

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 Conse#uir din(eiro com amea-as ) c(anta#em1 e ori#ar a!#u)m a %a0er certas a-7es por amea-a tam)m ) um crime* Acordos %ec(ados ou documentos assinados emconse"Jência de amea-as n.o têm &a!idade* As amea-as n.o precisam ser necessariamente #rosseiras e aertas1 como as "ue s.o %eitas com um re&6!&er; tudoa"ui!o "ue o coa3a contra suas inc!ina-7es pode ser interpretado como uma amea-a* Por 

e5emp!o1 supon(a "ue !(e in%ormaram1 ainda "ue com tato1 "ue se &ocê n.o suscre&er os %undos de uma or#ani0a-.o1 seu interesse pe!o ocu!tismo estar+ su3eito a ser a!&o decoment+rios1 e poder+ en&o!&ê4!o em aorrecimentos com seus parentes ouempre#ados* Isso1 aos o!(os da !ei1 ) c(anta#em* Qua!"uer coisa1 de %ato1 "ue tira&anta#em do medo de uma pessoa ) uma c(anta#em*Consideremos a#ora "ua! ) ame!(or coisa a %a0er se &ocê est+ sendo c(anta#eado* Di%ici!mente ser+ sensatoresponder $ c(anta#em com c(anta#em* A me!(or coisa a %a0er ) responder "ue &ocê

 pensar+ no assunto e &er+ o "ue pode ser %eito1 e ent.o ir direto ao posto po!icia! mais pr65imo e contar toda a (ist6ria* Bocê pode estar certo de "ue ser+ atendido com am+5ima #enti!e0a e aten-.o1 e "ue todo es%or-o ser+ %eito para a3ud+4!o1 mesmo "ue&ocê ten(a "ue admitir "ue sua conduta n.o %oi irrepreens'&e!* Indo $ po!'cia e

contando %rancamente o estado de seus ne#6cios1 &ocê estar+ depondo contra o r)u1 e as autoridades têm todo interesse em prote#er as pessoas "ue %a0em isso *

 /.o se desencora#e pe!o %ato de "ue n.o pode apresentar nen(um testemun(o adiciona! em apoio de sua a%irma-.o* A po!'cia poder+ di0er4!(e "ue n.o (+ pro&ae&idente para so!icitar um mandado de pris.o; entretanto1 e!es %ar.o in&esti#a-7es1 e o

 pr6prio %ato de a po!'cia estar in&esti#ando ) su%iciente para tirar o sosse#o dosc(anta#istas e pro&a&e!mente para espant+4!os do pa's1 e e!es norma!mente n.o %ar.ore&e!a-7es incon&enientes en route1 pre%erindo antes %u#ir en"uanto ) poss'&e!* A!)mdisso1 a sua "uei5a ir+ para os re#istros da po!'cia1 e a &i#i!8ncia ser+ mantida; node&ido tempo1 outra "uei5a pode ser %eita1 ou1 pe!o "ue &ocê sae1 3+ pode ter sido %eita1e ent.o a rede come-a a se %ec(ar *

 emre4se sempre de "ue uni c(anta#ista tem mais medo de e5por4se do "ue &ocê; por "ua!"uer aorrecimento "ue possa estar reser&ado para &ocê1 e!e tem $ %rente um !on#o

 per'odo de rec!us.o* Uma oportuna !emran-a desse %ato %a0 mara&i!(as com os presum'&eis c(anta#istas *

 O medo de e5por as suas pr6prias %a!(as n.o de&e detê4!o* A nature0a das acusa-7es%eitas contra &ocê pe!o c(anta#ista 3amais ser+ mencionada* /.o ) &ocê "uem est+sendo 3u!#ado* E sua identidade n.o ser+ re&e!ada* Bocê ser+ desi#nado como Sr* A* ou

Sra* G* on#e de ser tratado como uni criminoso ou de ter um dedo acusador apontadocontra &ocê1 descorir+ "ue ) &isto como uma pessoa "ue est+ prestando um ser&i-o p9!ico e todo es%or-o ser+ %eito pe!as autoridades para desemara-ar seu camin(o* Umes%or-o de!ierado est+ sendo %eito no presente para e5tin#uir esse crime aomin+&e!1 eos 3ui0es têm ap!icado senten-as e5emp!ares e procurado prote#er os demandantes detodas as maneira1 no prop6sito de encora3+4!os a apresentarem4se *

 2as a!)m de "ua!"uer %orma de coer-.o1 pessoas incautas1 c(eias de entusiasmo ouencantadas pe!a no&a re&e!a-.o1 podem despender muito mais din(eiro do "ue seriara0o+&e!; e!as podem mesmo despender tudo "ue têm1 e1 depois1 desi!udidas pe!ose&entos posteriores1 !amentar #randemente o tê4!o %eito* Em muitos casos1 um

 procurador competente pode conse#uir a de&o!u-.o dos ens* Os triunais n.o &êemcom ons o!(os as contriui-7es e5cessi&as aos <mo&imentos= *

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 /.o ) preciso di0er "ue nen(uma or#ani0a-.o condu0ida corretamente consentiria emaumentar seus %undos $s e5pensas da ru'na de um de seus memros* Cumpre tam)m1natura!mente1 prote#er4se contra a e5tra&a#8ncia e a ma!e&o!ência e as ma"uina-7es doindi&'duo "ue tenta comprar prest'#io por interm)dio das suscri-7es* Sempre %oi nossocostume1 na Fraternidade da u0 Interior1 insistir em "ue "ua!"uer mu!(er "ue se

 prop7e a dar uma #rande doa-.o de&eria consu!tar seu conse!(eiro de %inan-as antes de%a0ê4!o* Por uma ra0.o ou outra1 recusamos mais de &inte e cinco mi! !iras durante os9!timos sete anos* E n.o temos "ua!"uer ra0.o para !amentar tê4!o %eito* A %or-a de uma or#ani0a-.o ocu!ta n.o est+ no p!ano %'sico *

 K em saido "ue (+ &+rias dro#as "ue podem ser uti!i0adas para e5a!tar a consciênciae indu0ir um psi"uismo tempor+rio* 2as ta!&e0 n.o se saia "ue muitas dessassust8ncias est.o su3eitas ao contro!e das autoridades e "ue otê4 !as de %ontesirre#u!ares1 ou mesmo ter a posse de!as para %ins i!e#'timos1 constitui crime su3eito a

 pris.o1 e nesse caso tam)m as autoridades est.o a!ertas e os ma#istrados costumam ser e5tremamente dr+sticos *

 Todos os iniciados do Camin(o da 2.o Direita concordam em "ue e5a!tar a consciência por meio de dro#as ) um procedimento peri#oso e indese3+&e!* E5istem

 pes"uisadores "ue por ra07es !e#'timas dese3am empreender uma e5periência1 mas n.o posso conceer "ua!"uer ra0.o !e#'tima para introdu0ir um ne6%ito no (+ito dasdro#as* Em todo caso1 se tais e5periências s.o tentadas1 e!as de&eriam ser condu0idasso a super&is.o de um m)dico "ua!i%icado1 "ue estaria em condi-7es de pre&enir acat+stro%e ou de !idar com e!a no caso de sua ocorrência* As dro#as "ue a!teram aconsciência a%etam tam)m o cora-.o1 e o cora-.o nem sempre ) como de&eria ser*A!)m disso1 a composi-.o das dro#as raras n.o est+ padroni0ada e &aria astante; e!as

 podem conter &+rias impure0as1 e as amostras podem tornar4se anorma!mente t65icas*O aorrecimento de termos so as m.os um cad+&er inesperado e ine5p!ic+&e! s6 )superado pe!o des#osto de tornarmo4nos n6s mesmos o cad+&er1 e uma dessase&entua!idades pode ocorrer "uando as pessoas come-am a %a0er e5periências comdro#as "ue <a%rou5am os !a-os da mente= *

 A mora! da (umanidade em #era! dei5a muito a dese3ar1 do ponto de &ista do puritano1e as or#ani0a-7es ocu!tas "ue ocupam as costas mar'timas da Goêmia1 mais ainda* As

 poucas or#ani0a-7es "ue a%irmam "ue o ocu!tismo ) essencia!mente uma re!i#i.omantêm um padr.o e!e&ado; as demais s.o aen-oadas com uma co!e-.o ca!idosc6picade amantes* Isso n.o nos di0 respeito* Se as pessoas pre%erem pu!ar a cerca1 e!as ) "ue

saem* /.o consideraremos por en"uanto os ausos ocu!tos da %or-a do se5o1 pois essetema ser+ estudado em deta!(es no !u#ar ade"uado* Ana!isaremos neste cap'tu!o a  %orma aso!utamente norma! com "ue a imora!idade ) camu%!ada so a capa do ocu!tismo* A esse respeito1 in9meros casos c(e#aram ao meu con(ecimento* O c(e%ede um #rupo sedu0ia sistematicamente as suas pupi!as so o prete5to de "ue isso era

 parte de sua inicia-.o1 e o #rupo aceita&a a situa-.o num esp'rito do mais puro auto4sacri%'cio* 2uitas outras !uta&am desa#rada&e!mente contra a mar)1 com o resu!tado de"ue as <pai5onites= e os posteriores co!apsos ner&osos eram muito %re"Jentes* /.o )

 preciso di0er "ue tais m)todos n.o %a0em parte do Camin(o da 2.o Direita *

 K surpreendente o n9mero de mu!(eres de ideais e!e&ados1 de oa %am'!ia e de amp!a

cu!tura "ue podem ser indu0idas a aceitar tais teorias e tais pr+ticas* O peri#o "ue

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a#uarda as 3o&ens ou as mu!(eres ine5perientes "ue se associam a esses #rupos podeser %aci!mente ima#inado *

 Eu %ui &+rias &e0es acusada de ter uma mente estreita em min(a atitude para com os#rupos em "ue tais acontecimentos eram permitidos1 mas o custo em so%rimento

(umano ) t.o #rande e a desmora!i0a-.o #era! t.o s6rdida "ue a to!er8ncia c(e#a peri#osamente perto do cinismo* Ta!&e0 n.o se saia1 mas os meninos e os 3o&enscorrem tanto o peri#o da corrup-.o numa o3a /e#ra "uanto1 as mu!(eres* + (ou&ecasos t.o %!a#rantes n.o s6 a"ui como no e5terior1 "ue a po!icia %oi ori#ada a inter&ir *

 /os tempos anti#os1 e entre pessoas primiti&as1 o sacri%'cio (umano era um acontecimento comum re!acionado com as pr+ticas ocu!tas* A Europa orienta! con(eceesse rito ainda nos dias de (o3e* A (ist6ria do Gara4A0u! tem a sua ori#em nas pr+ticasdo in%ame i!!es de Rais1 marec(a! de Fran-a e compan(eiro de oana d?Arc1 "uemassacrou in9meras crian-as e 3o&ens em %un-.o de suas e5periências m+#icas* Eu

 3amais ou&i %a!ar de um desses casos na In#!aterra1 mas dos Estados Unidos nos têm

c(e#ado em di%erentes ocasi7es os re!atos de curiosos assass'nios "ue se asseme!(am aassass'nios rituais; por)m1 na ausência de in%orma-.o ade"uada1 ) imposs'&e! c(e#ar auma conc!us.o %ina! a esse respeito* /.o ostante1 c(e#ou4me recentemente $s m.os um !i&ro sore ma#ia pu!icado para circu!a-.o restrita1 no "ua! se %a0 a a%irma-.o de"ue o sacri%'cio de san#ue idea! ) o de uma crian-a do se5o mascu!ino *

 O mo&imento ocu!tista ) com %re"Jência acusado de entre#ar4se a ati&idades re&o!ucion+rias* + certos aspectos1 no entanto1 "ue de&em ser considerados "uando sea&a!ia a &erdade dessa acusa-.o* Em primeiro !u#ar1 o mo&imento ocu!tista n.o ) umtodo (omo#êneo* E!e est+ tota!mente desor#ani0ado e pode ser comparado $ situa-.o

 po!'tica da In#!aterra antes da Con"uista normanda* A constitui-.o dos &+rios #rupos eassocia-7es &aria enormemente1 e o "ue ) &erdade para um pode n.o ser &erdade paraoutro* /.o (+ d9&ida de "ue &+rias or#ani0a-7es em &+rias )pocas esti&eramimp!icadas com a po!'tica1 como o demonstra a associa-.o da Sociedade Teos6%ica comos mo&imentos po!'ticos indianos1 mas de&emos ter em mente "ue os re&o!ucion+riosde uma #era-.o s.o os reacion+rios da pr65ima #era-.o* A%ina!1 a po!'tica ) uma"uest.o de opini.o1 e mesmo as pessoas de "uem discordamos podem estar1 a%ina!1certas* Eu1 pessoamente1 acredito "ue uma %raternidade ocu!ta nunca de&e ocupar4se de po!'tica1 por ra07es "ue apresentei em outro de meus !i&ros1 Sane Occu!tism1 e "ue n.odiscutirei a"ui1 por serem irre!e&antes nestas p+#inas* 2as1 &isto "ue as pessoas se têmreunido desde tempos imemoriais &isando $ a-.o po!'tica1 n.o podemos %a0er o3e-.o a

a!#o "ue a !ei permite* As pessoas "ue se &incu!am a uma or#ani0a-.o %undada para aa-.o po!'tica &incu!am4se com os o!(os aertos e presumi&e!mente para os %ins para os"uais e!a %oi %undada* + ra07es para o3e-.o1 contudo1 "uando uma or#ani0a-.o )%undada para ati&idades n.opo!'ticas e posteriormente os seus diri#entes1 sem consu!tar1ou se"uer in%ormar os seus se#uidores empreendem ati&idades po!'ticas por sua pr6priaconta1 uti!i0ando a or#ani0a-.o para esse prop6sito e en&o!&endo1 assim1 os seus se#uidores1 sem seu consentimento1 nas comp!ica-7es "ue podem sur#ir1 e empre#andoo din(eiro das contriui-7es para um %im espec'%ico em %ina!idades "ue os doadoresn.o tin(am em &ista* Poder4se4ia per#untar "ue uso1 na atua!idade1 os re&o!ucion+rios

 poderiam %a0er das or#ani0a-7es ocu!tas* Quanto ao "ue sei1 e!es uti!i0aram outentaram uti!i0+4!as para en&iar as cartas de pessoas cu3a correspondência esta&a sendo

&i#iada1 e eu mesma recei certa %eita um pedido para permitir "ue uma pessoa "ue(a&ia sido deportada retornasse ao pa's so um nome %a!so e demorasse em uma de

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nossas casas comunit+rias como um memro re#u!ar1 e a!#umas centenas de !iras%oram o%erecidas para "ue o %i0)ssemos* /.o ) preciso di0er "ue a correspondência %oien&ia da imediatamente $s autoridades* Os pro!emas "ue e5aminamos neste cap'tu!on.o s.o pecu!iares $s %raternidades ocu!tistas1 mas s.o comuns a "ua!"uer or#ani0a-.o"ue n.o discrimina os seus memros* As or#ani0a-7es "ue %a0em pu!icidade de&em

%or-osamente aceitar todos os "ue se apresentam e dar4!(es um destino $ !u0 dae5periência posterior1 e a!#umas dessas e5periências podem ser muito i0arras* /.o se pode censurar uma or#ani0a-.o "ue aceita uma ocasiona! o&e!(a ne#ra1 a n.o ser "uee!a manten(a todo um rean(o com essa cor *

 Uma !o3a de du&idosa pure0a pode ser %aci!mente recon(ecida pe!as pessoas "ue a%re"Jentam e "ue podem muito em ser comparadas ao a&entureiro decadente com%umos de re"uinte1 "ue #osta de emo-7es %ortes* As &erdadeiras o3as /e#ras s.o#uardadas t.o cuidadosamente "uanto as o3as Grancas de #rau e!e&ado1 e nen(umestran(o tem acesso a e!as* O estudante s)rio de Ocu!tismo /e#ro &isa aocon(ecimento e $ e5periência m+#ica e n.o &ai perder o seu tempo com um aprendi0*

A"ue!es "ue pre%erem #raduar4se numa o3a /e#ra1 depois de cumprirem seuaprendi0ado na Corte E5terior de uma o3a Granca1 %a0em a esco!(a de o!(os aertos1 ea e5periência de&e ser seu mestre* /.o de&emos !astim+4!os se a e5periência ) penosa*A pessoa "ue estou disposta a au5i!iar ) a pessoa "ue ) uma &'tima1 n.o a"ue!a cu3o tirosaiu pe!a cu!atra* O (omem ou a mu!(er "ue1 re3eitando os passos #raduais do Camin(oda Inicia-.o1 esco!(e suir com um %o#uete1 ter+ depois "ue descer apoiado numa en#a!a *

 Qua!"uer so!icita-.o de uma #rande soma de din(eiro de&eria ser sempre encaradacomo um sina! de peri#o* , uma das condi-7es mais estritas da inicia-.o "ue ocon(ecimento ocu!to 3amais pode4 ser &endido ou uti!i0ado para #an(o* Sei de umocu!tista "ue cora tre0entas !iras por uma das inicia-7es "ue concede; e e!e a dar+ a"uem "uer "ue ten(a tre0entas !iras* Em min(a opini.o1 a pessoa "ue pa#a tre0entas!iras por ta! o3eti&o %a0 3us $ esp)cie de inicia-.o "ue &ai oter *

 , tam)m um mau sina! "uando um ocu!tista uti!i0a !i&remente os prod'#ios diante dosn.o4iniciados* /en(um adepto #enu'no 3amais %ar+ isso* A pessoa "ue re&ira os o!(os1!ê nossas encarna-7es passadas1 descre&e nossa aura1 contorce4se e nos d+ umamensa#em de seu 2estre assim "ue !(e somos apresentados1 eis a!#u)m "ue de&emose&itar *

 Quanto mais oser&o o mo&imento ocu!tista1 mais me surpreendo com as coisas "ue as pessoas podem di0er e %a0er sem serem punidas* A pessoa comum n.o est+ no seunorma! "uando !ida com assuntos ps'"uicos* E!a passa norma!mente por três %ases* Em

 primeiro !u#ar1 pensa "ue tudo ) supersti-.o e %raude* Em se#undo !u#ar1 "uando o seuceticismo se rompe1 e!a acredita em "ua!"uer coisa* Em terceiro !u#ar1 se conse#uec(e#ar ao terceiro !u#ar1 e!a aprende a discri-.o e distin#ue as Fraternidades /e#ras eas Fraternidades Grancas das Fraternidades To!as *

O le!ento Psíquico no Distúrbio "ental

Bimos num cap'tu!o anterior "ue os dist9rios ner&osos e mentais podem estimu!ar um

ata"ue ps'"uico1 especia!mente se o su3eito est+ %ami!iari0ado com a termino!o#ia doocu!tismo* De&emos considerar tam)m o pape! desempen(ado pe!o ata"ue ps'"uico

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nas desordens ner&osas e mentais* 2as antes de iniciarmos esta se-.o de nosso estudo1de&emos dar uma re&e e5p!ica-.o sore a nature0a das pertura-7es ner&osas ementais e sore a distin-.o entre amas* /.o entraremos em considera-7es acadêmicas1

 pois estas p+#inas n.o %oram escritas para o psic6!o#o pro%issiona! ortodo5o "ue tem in9meros manuais $ sua disposi-.o 1 mas para a pessoa cu3o interesse est+ em

 primeiro !u#ar nos temas ocu!tistas1 e "ue en%renta o estudo do assunto despro&ida dostecnicismos da psico!o#ia e da psico%isio!o#ia1 duas ciências de "ue precisamos ter pe!omenos um con(ecimento pr+tico para en%rentarmos os traa!(os ocu!tos *

 /o curso de uma encarna-.o1 a mente est+ assentada sore as %un-7es das caracter'sticas do Eu Superior1 ou Indi&idua!idade1 "ue ) a a!ma imorta! "ue se desen&o!&e no curso de uma e&o!u-.o* A mente1 por conse#uinte1 ) parte da persona!idade a unidade da encarna-.o "ue come-a no nascimento e se disso!&ena morte1 sendo a sua essência asor&ida pe!a persona!idade1 "ue assim se desen&o!&e *

 A mente ) essencia!mente o 6r#.o de adapta-.o ao meio amiente1 e ) "uando essa

adapta-.o %a!(a "ue as pertura-7es neur6ticas e (ist)ricas come-am* Toda criatura&i&a ) um cana! por onde %!ui a corrente de %or-a &ita! "ue procede do o#os1 o Criador deste uni&erso* Essa corrente di&ide4se nos três canais principais1 "ue para n6scorrespondem aos três #randes instintos naturais1 a Autopreser&a-.o1 a Reprodu-.o e oInstinto Socia!* Essas s.o as três mo!as principais de nossas &idas* A pr6pria press.o da&ida est+ atr+s desses canais1 e se e!es s.o !o"ueados a!)m de seu poder decompensa-.o Mpor mais consider+&e! "ue este se3aN1 e!es a#em como as correntes cu3oscanais est.o !o"ueados e "ue1 em conse"Jência1 transordam e enc(arcam as terras ad3acentes *

 A emo-.o ) o aspecto su3eti&o de um instinto* Ou se3a1 "uando um instinto est+operando1 n6s sentimos emo-.o* Toda emo-.o "ue sentimos pode ser re%erida a um ououtro dos instintos* /osso ressentimento pe!a cr'tica $ nossa di#nidade tem suas ra'0esno instinto da Autopreser&a-.o* /osso amor $ arte tem seu e!e&ado aspecto espiritua! eseu aspecto %'sico e!ementa!1 e a transmuta-.o de um p!ano ao outro ocorre !i&remente1de modo "ue1 a n.o ser "ue compreendamos o si#ni%icado dessas mani%esta-7es1

 poderemos incorrer em erro* /a compreens.o desse ponto est+ a c(a&e da ciência da&ida*Se um desses #randes instintos ) t.o %rustrado "ue todas as tentati&as de compensa-.o sucumem; ou se o temperamento ) t.o ine!+stico e in%!e5'&e! "ue n.omodi%icar+ suas e5i#ências1 o e#o %a0 uma desesperada tentati&a %ina! de a3ustamento"ue u!trapassa os !imites em "ue as re!a-7es (armoniosas com o meio amiente podem

ser mantidas* As re!a-7es com o meio amiente se rompem1 e a mente aandona1 pe!omenos em parte1 a es%era* da rea!idade1 in#ressando na es%era da ima#ina-.o* Asensa-.o de &a!ores %i5os se perdeu1 e as coisas assumem uma import8ncia sim6!ica*Esse rompimento pode ser parcia!1 restrin#indo4se a certos aspectos da &ida1 ou podeser tota! *

 /a (isteria1 as %or-as odiosas da &ida permanecem no cana!1 mas 3orram com %or-aconcentrada por "ua!"uer comporta "ue possa estar aerta para e!as* Conse"Jentemente1 ao in&)s de o rio so ostru-.o ser um corpo de +#ua "ue %!uisua&emente1 e!e desce em r+pidos e sor&edouros di%'ceis e peri#osos para na&e#ar1 demodo "ue o arco da &ida ne!es nau%ra#a* O pa's circun&i0in(o ) tam)m redu0ido a

um !ama-a!1 nem terra nem +#ua* Em outras pa!a&ras1 o temperamento torna4setempestuoso e inde&idamente emociona!1 e os %atores n.o4emocionais da mente1 como

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o 3u!#amento e o autocontro!e1 se descoordenam* Esse temperamento est+ perpetuamente em di%icu!dades com a &ida1 e periodicamente as emo-7es reprimidastransordam em acessos de #ritos e mo&imentos muscu!ares con&u!si&os1 "ue a#emcomo &+!&u!as de se#uran-a e a!i&iam temporariamente a press.o *

 O neur6tico di%ere do (ist)rico por certas caracter'sticas marcantes "ue precisam ser cuidadosamente consideradas1 pois s.o muito importantes do ponto de &ista pr+tico* As pertura-7es neur6ticas come-am da mesma maneira "ue os dist9rios (ist)ricos1 poisresu!tam da emo-.o reprimida e da %a!ta de adapta-.o ao meio amiente; mas nessecaso1 as %or-as &itais a#em para arir no&os canais "ue possam circundar o ost+cu!o"ue !(e !o"ueia o camin(o* Temos1 conse"Jentemente1 o "ue os psic6!o#os c(amamde des!ocamento emociona!* Um assunto re!ati&amente pouco importante torna4seo3eto de uma e%us.o "ue n.o condi0 em aso!uto com a rea!idade1 pois esse o3eto %oi sustitu'do por outra coisa* , esse curioso tri!(ar suterr8neo da emo-.o na mente "uecausa tanta desordem1 pois o so%redor n.o ) insano e1 no entanto1 certas se-7es de seus&a!ores e rea-7es $ &ida est.o per&ertidas* E!e ) uma pessoa e5tremamente di%'ci! de

!idar1 por"ue ) dado a amores e 6dios e medos inesperados e aso!utamente irracionais1e a#e de acordo com e!es *

 Condi-7es seme!(antes pre&a!ecem nas insanidades or#8nicas; as conse"Jências  psico!6#icas s.o as mesmas1 mas1 &isto "ue a ori#em ) %'sica1 e n.o menta!1 a psicoterapia pouco pode %a0er por e!as* 2esmo assim1 a!#o pode ser %eito para tra0er4!(es a!'&io1 emora n.o para cur+4!as por comp!eto; consideremos ent.o esse assuntodos pontos de &ista psico%'sico e ocu!tista*O corpo ) o &e'cu!o da mente* Se o &e'cu!o )%a!(o1 a mente n.o pode e5pressarse corretamente; suas rea-7es ser.o distorcidas* Aciência ortodo5a di0 "ue o c)rero ) o 6r#.o da mente1 mas a ciência esot)rica di0 "ueo c)rero ) o 6r#.o de percep-.o das impress7es dos sentidos e de coordena-.o dosimpu!sos e%erentes* , a esta-.o te!e%nica do sistema ner&oso* , apenas um dos pontos em "ue a mente toca o corpo1 sendo os outros as #!8ndu!as do sistema end6crino1 a

 pinea!1 a pituit+ria1 a tire6ide1 as supra4renais1 o timo e as #nadas; podemosacrescentar4!(es ainda o P!e5o So!ar e o P!e5o Sacro* O estudioso da %isio!o#ia t8ntricater+ natura!mente oser&ado "ue os C(aHras coincidem em sua !oca!i0a-.o com os6r#.os end6crinos *

 As #!8ndu!as end6crinas têm por tare%a manter a composi-.o "u'mica do san#ue1 ne!edespe3ando suas secre-7es1 c(amadas (ormnios1 em certas propor-7es e"ui!iradas* Sea a!an-a est+ de a!#uma maneira desre#u!ada1 se3a por um e5cesso de secre-.o1 se3a

 pe!a %a!ta de outra1 pro%undas a!tera-7es ocorrem no metao!ismo* Todos os processos&itais s.o re#u!ados pe!as #!8ndu!as end6crinas1 e e!as podem ser apressadas ouretardadas em seus di%erentes aspectos "uando a a!an-a das end6crinas se a!tera*Saem os %isio!o#istas "ue essa a!an-a end6crina est+ intimamente associada aosestados emocionais1 e especia!mente $ &i&acidade ou apatia do temperamento* Os psic6!o#os n.o a&a!iam su%icientemente a import8ncia dos recentes traa!(os sore as#!8ndu!as end6crinas1 mas os ocu!tistas con(ecem tanto esse aspecto da psico%isio!o#ia"uanto os ensinamentos tradicionais* Os e5erc'cios de respira-.o do sistema :o#a

 aseiam4se nesse con(ecimento1 e s.o e5tremamente poderosos1 como o s.o todas as pr+ticas ocu!tistas "ue s.o tra0idas corretamente para o p!ano %'sico* De %ato1 podemosdi0er "ue nen(um processo ocu!tista ) rea!mente potente1 nem "ue %ec(a o seu circuito1

se n.o tem pontos de contato com a mat)ria densa; eis um ponto "ue muitos ocu!tistas

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n.o !e&am em considera-.o* O ocu!tismo1 emora asicamente um processo menta!1n.o ) simp!esmente um processo menta!* , simu!taneamente espiritua! e materia! *

 /a #rande maioria dos casos de insanidade1 as a!tera-7es cererais or#8nicas n.o podem ser demonstradas1 mas os a!ienistas est.o cada &e0 mais propensos a acreditar 

"ue podem detectar a s'%i!is de )cate no san#ue* Sua composi-.o "u'mica podedes&iar4se do norma!1 se3a de&ido a uma a!tera-.o no e"ui!'rio (ormona! ou aossuprodutos da en%ermidade* Essa a!tera-.o na "u'mica do san#ue ) imediatamentese#uida por uma a!tera-.o no tom emociona! Este pode tornar4se superemociona! oudeprimido1 ap+tico ou irritado* Os anti#os descre&iam admira&e!mente esses estadoscomo os "uatro (umores1 o san#u'neo1 o i!ioso1 o !in%+tico e o co!)rico*Os %isi6!o#osdemonstraram aundantemente "ue os estados emocionais a%etam a composi-.o"u'mica do san#ue* Estamos compreendendo #radua!mente "ue essas a!tera-7es s.o

 produ0idas pe!a media-.o das #!8ndu!as end6crinas1 "ue podem ser c(amadas dec)rero emociona!1 assim como a mat)ria cin0enta no cr8nio pode ser c(amada dec)rero sensorimotor* Se#ue4se1 portanto1 "ue se por a!#uma inter%erência em seu

%uncionamento as #!8ndu!as produ0em uma composi-.o "u'mica correspondente $"ue!a"ue produ0em "uando um estado emociona! particu!ar d+ seu est'mu!o especia!1 oindi&'duo e5perimentar+ sensa-7es %'sicas associadas ao seu estado emociona!correspondente* Sua mente procurar+ a3ustar4se a essas condi-7es1 e5p!icando4as pe!aima#ina-.o* Portanto1 se (ou&er um estado san#u'neo caracter'stico da condi-.o demedo1 ima#ens de medo se produ0ir.o na mente* , com ase nisso "ue as insanidades or#8nicas produ0em os seus estados mentais caracter'sticos *

 Se3a uma causa menta! ou uma causa %'sica a respons+&e! pe!o estado emociona!1 oresu!tado ) o mesmo para o paciente* As insanidades or#8nicas distin#uem4se dasinsanidades %uncionais apenas por sua ori#em* Uma insanidade or#8nica tende ades&iar4se mais do norma! do "ue uma desordem ner&osa %unciona!1 pois nesta 9!timainter&)m um #rau consider+&e! de compensa-.o1 &isto "ue o paciente pode em #randemedida read"uirir o dom'nio de si e manter4se !on#e dos e5tremos desastrosos* /.o )esse o caso de uma insanidade or#8nica1 "ue camin(a para o seu %im !6#ico* , por essara0.o "ue um neur6tico1 mesmo so%rendo seriamente1 nunca tem um co!apso tota!1 a menos "ue este3a se#uro das mis)rias da &ida* O instinto de autoconser&a-.o o mant)msore os p)s *

 Tendo considerado as ases %'sicas e su3eti&as das pertura-7es mentais1 estamosa#ora em posi-.o de a&a!iar e5atamente o pape! desempen(ado pe!o In&is'&e!* O "ue

acontece "uando um neur6tico ara-a o ocu!tismo> Podemos responder me!(or a essa"uest.o considerando o "ue acontece "uando uma pessoa norma! ara-a o ocu!tismo*E!a aprende pe!a primeira &e0 "ue e5istem 2undos In&is'&eis e come-a a pensar ne!es*Ao %a0ê4!o1 e!a entra em contato com esses mundos* /o in'cio1 e!a pode n.o ser capa0de perceê4!os conscientemente; entretanto1 e!a sente suconscientemente e e!es aa%etam* Um oser&ador pr65imo pode recon(ecer esse processo por mi!(ares demaneiras *

 E5istem #randes %or-as "ue se mo&em como correntes no In&is'&e!1 e somos !an-adasne!as de acordo com a nossa a%inidade temperamenta!* A persona!idade &io!enta )!an-ada nas Correntes de 2arte; a emociona! e su#estion+&e!1 na es%era de una* E as

in%!uências dessas es%eras se e5ercem sore as persona!idades* O ocu!tista "ue traa!(a por um sistema pr6prio1 "ue sae "ue (a&er+ de encontrar essas %or-as mais cedo ou

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mais tarde1 entra &o!untariamente em contato com cada uma de!as e1 por interm)dio derituais apropriados1 sinteti0a4as em sua pr6pria nature0a* E!e sae "ue cada aspecto tem seu contr+rio* A Bir#em 2aria re%!ete4se na i!it(* Os credos anti#os con(eciam essa!ei1 mas o cristianismo popu!ar1 "ue n.o tem nen(uma rai0 na tradi-.o1 a es"ueceu*Durante a Re%orma1 o cristianismo protestante deitou %ora o aspecto ocu!tista* Todos os

 pante7es pa#.os têm #rosseiros aspectos de di&indades1 assim como aspectos et)reos*Precisamos procurar no monte de re%u#os da (ist6ria as partes perdidas de nossa pr6pria tradi-.o1 se dese3amos aper%ei-oar a nossa %)1 e a !in(a mais pro&eitosa de procura est+ na Caa!a e na !iteratura #n6stica* A !iteratura dos #n6sticos %oi#randemente destru'da pe!a perse#ui-.o sistem+tica1 mas na Caa!a ainda temos umsistema comp!eto* Os 3udeus1 por serem estritamente monote'stas1 n.o %a!am de deuses1mas recon(ecem uma (ierar"uia de an3os e arcan3os "ue ) o e"ui&a!ente dos pante7es

 pa#.os* , por interm)dio desses mensa#eiros et)reos "ue o Pai de Tudo %ormou osmundos *

 Consideremos mais uma &e0 a doutrina caa!ista do Q!ippot(1 pois e!a tem uma

 pro%unda in%!uência sore o pro!ema da insanidade* A doutrina dos De0 Sep(irot(Sa#rados1 dispostos em seu padr.o correto para %ormar a Ár&ore da Bida1 pode a3udar4nos a conceer o In&is'&e!* A Primeira Sep(ira %oi concentrada a partir do Imani%esto1 oPonto no C'rcu!o* E!a emana a Se#unda1 "ue por sua &e0 emana a Terceira* Assim "ueuma emana a outra1 amas est.o e"ui!iradas; mas "uando a emana-.o est+ em curso1(+ um per'odo de dese"ui!'rio de %or-as* Isso1 de certo modo1 ocorre espontaneamenteno Cosmo e estae!ece uma es%era por sua pr6pria conta1 "ue n.o se re!aciona com o sistema c6smico *

 Conse"Jentemente1 cada es%era do Cosmo tem a sua contraparte no Caos1 em miniatura1 ) &erdade1 mas potente e %unciona! *

 Cada es%era1 no curso de sua e&o!u-.o1 edi%ica uma Sorea!ma1 "ue ) c(amada por di%erentes nomes em di%erentes sistemas* /o sistema caa!'stico1 c(amamse Arcan3os1os Esp'ritos diante do Trono* A es%era do So! ) representada por Ra%ae!; a es%era daua1 4 por arie!* Os Sep(irot( In&ersos1 ou Q!ippot(1 se constroem da mesmamaneira* /as 2oradas do In%erno1 amos s.o con(ecidos como Gri#uentos e Oscenos1e esses nomes indicam su%icientemente o seu car+ter* A es%era do So! tam)m ) o pontode mani%esta-.o do 2essias1 ou Sa!&ador1 sore a Terra* O Pr'ncipe da Pa0 tem Seuoposto nos Gri#uentos* Todo a"ue!e "ue te&e a Bis.o eati%ica sae a rea-.o "ue !(ese#ue1 e como a saedoria1 o autocontro!e e a paciência s.o necess+rios para !idar com

as %or-as "ue s.o !iertadas n.o apenas na a!ua1 mas no meio amiente* , por essara0.o "ue os per'odos de pur#a-.o e discip!ina precedem todas as re&e!a-7es* De&emos manter a &i#'!ia antes de podermos participar do an"uete*A consciência1emanada da es%era da Terra1 e!e&a4se diretamente para a es%era da ua* Esta ) a es%era

 ps'"uica1 ne#ati&a1 %eminina e recepti&a* Da' e!a passa para a es%era do So!* Esta ) aes%era positi&a1 mascu!ina1 da consciência superior1 a &is.o do pro%eta "ue se distin#ueda do sensiti&o* O camin(o ) %!an"ueado em amos os !ados pe!as es%eras da Saedoriaerm)tica e da Ge!e0a E!ementa! *

 Essas es%eras1 "ue di0em respeito aos #raus da inicia-.o1 n.o de&em ocupar4nos a"ui*Bamos nos ater $s es%eras da ua1 una1 a Soerana do ti"ue de una* Ora1 una era

representada pe!os anti#os so di&ersas %ormas1 como Diana1 a casta ca-adora1 s'mo!oda su!ima-.o1 e )cate1 patrona da %eiti-aria e dos partos* + assina!amos "ue os

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Q!ippot( da es%era de una c(ama&am4se Oscenos* , por essa ra0.o "ue "uando aa!ma inst+&e! a&an-a pe!o Camin(o de Saturno1 "ue transp7e o Astra! e penetra a es%erade una1 e!a toca o seu aspecto de )cate e &ê4se en rapport com os Demnios1 cu3oc(e%e ) i!it(1 "ue propicia son(os !iidinosos* /.o surpreende1 portanto1 "ue Freudten(a descoerto "ue os son(os do neur6tico est.o rep!etos de ima#ens se5uais em suas

%ormas mais per&ertidas e depra&adas* Os Rainos con(eciam t.o em a sua psico!o#ia "uanto Freud *

 Como 3+ se oser&ou1 o neur6tico ) ami9de um sensiti&o1 e o sensiti&o ) ami9de umneur6tico* O "ue podemos esperar "ue aconte-a $ a!ma "ue receeu inicia-.o numa&ida passada1 "ue rete&e suconscientemente o desen&o!&imento ps'"uico ent.oconcedido1 e "ue se &ê encarnada numa persona!idade neur6tica nesta &ida> E!a estar+so o dom'nio teneroso da ua1 e i!it( ser+ sua soerana* As %or-as do Aismoin#ressam pe!as portas inade"uadas do temperamento neur6tico* Os comp!e5osdissociados do 2icrocosmo s.o re%or-ados pe!os comp!e5os dissociados do2acrocosmo1 pois ) isso o "ue s.o e5atamente os Q!ippot( *

 Os ocu!tistas e os seus admiradores i#norantes1 os supersticiosos1 sempre sustentaram"ue a insanidade est+ &incu!ada $ possess.o demon'aca* A medicina moderna o3eta1 edec!ara "ue as &+rias mani%esta-7es da mente en%erma de&em4se inteiramente a

 processos psico!6#icos su3eti&os* /a atua!idade1 essas duas esco!as de pensamento s.ocomo dois campos armados1 dispostos para a ata!(a e randindo suas armas um contrao outro* Cada um de!es est+ se#uro demais de suas pr6prias ra07es para dar ou&idos $outra* Acredito "ue um campo comum pode ser encontrado para o encontro desses dois

 pontos de &ista opostos* A psico!o#ia demonstra o mecanismo da mente e pode e5p!icar o processo menta! por cu3o interm)dio as id)ias do perturado assumem suas %ormasde%initi&as* E!a pode mostrar a conec-.o entre essas id)ias e* os son(os da mentenorma!* O "ue e!a n.o pode e5p!icar ) a di%eren-a %undamenta! entre esses estadossu3eti&os e a consciência desperta norma!* , a"ui "ue o ocu!tista pode di0er a!#o "uese3a di#no de aten-.o ao psic6!o#o1 pois e!e pode mostrar como essas &is7es podem ser 

 produ0idas e5perimenta!mente e &o!untariamente por meio da ma#ia cerimonia!* E o"ue ) mais importante1 o ocu!tista pode mostrar4!(e como essas &is7es podem ser  disso!&idas e as %acu!dades ps'"uicas encerradas e se!adas por comp!eto *

 Isso nos condu0 $ parte pr+tica de nossas considera-7es* At) onde podem os m)todosda ma#ia ritua! ser ap!icados $ cura do dist9rio menta!> E!es s.o1 induita&e!mente1

 pa!iati&os1 e n.o produ0ir.o uma cura permanente1 a n.o ser "ue a ori#em do estado

menta! perturado se3a descoerta e esc!arecida* A n.o ser "ue isso se %a-a1 assim "uedispersarmos os %antasmas e!es se %ormar.o no&amente1 pois o estado menta! do paciente os est+ in&ocando* /estas circunst8ncias1 nen(um c'rcu!o m+#ico podeconser&ar4se intato* Assim "ue rompemos a !i#a-.o com o Aismo1 o paciente a re%a0 *

 2as tais condi-7es constituem um c'rcu!o &icioso* As %or-as "!ipp6ticas com as "uaisse estae!eceu contato desen&o!&er4se4.o ati&amente1 e a#arrar4se4.o $ sua &'tima"uando se %i0erem tentati&as para desa!o3+4!as* /esta nossa )poca raciona!ista1 estamos

 propensos a es"uecer "ue e5iste um ma! or#ani0ado e inte!i#ente* Se as causas %'sicasdessa pertura-.o %oram esc!arecidas1 o %oco s)ptico e5tirpado1 ou o tumor "ue

 pressiona&a a #!8ndu!a end6crina remo&ido1 e a mente n.o &o!ta ao norma!1 um

e5orcismo produ0ir+ ami9de resu!tados imediatos e e&identes* /o caso do neur6tico1cu3a pertura-.o est+ inteiramente na es%era da mente1 um e5orcismo ) de enorme &a!or 

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como medida pre!iminar para o tratamento psicoterapêutico ade"uado1 por"ue e!e !impao terreno e pre&ine a rein%ec-.o1 dando ao paciente uma c(ance para come-ar de no&o*, poss'&e! "ue os demnios "!ipp6ticos ten(am otido uma in%!uência (ipn6tica t.o

 poderosa sore a &'tima1 "ue esta %ica sem %or-as para rompê4!a por "ua!"uer es%or-o de  &ontade pr6pria1 e o tipo ortodo5o de psicoterapia n.o conse#ue tocar a rai0 da

 pertura-.o* O e5orcismo pode ter "ue ser repetido duas ou três &e0es no curso dotratamento1 pois as !i#a-7es podem reno&ar4se depois de terem sido "ueradas* 2asassim "ue os comp!e5os do paciente %orem esc!arecidos1 e!as n.o mais retornar.o* Emtodo caso1 um e5orcismo produ0 e&idente ene%'cio tempor+rio; durante a ca!maria1 o

 paciente tem uma c(ance para read"uirir o dom'nio de si pr6prio e as in%!uênciasma!i#nas est.o aa!adas* Um paciente cora3oso1 "ue coopera inte!i#entemente1raramente precisar+ ser e5orci0ado mais do "ue três &e0es1 desde "ue as condi-7esmateriais se3am %a&or+&eis* Eu &i casos "ue %oram esc!arecidos por um simp!ese5orcismo1 e os pacientes permaneceram em om estado en"uanto oedeceram $sinstru-7es e e&itaram o contato com o In&is'&e!1 se3a !endo !i&ros sore ocu!tismo ouassociando4se a pessoas "ue se interessa&am por tais assuntos; e eu tam)m &i o

Aismo restae!ecer a sua in%!uência "uando o paciente desoedeceu $s instru-7es e reanimou as &ira-7es anti#as *

 Precisamos compreender "ue a consciência (umana n.o ) um &aso %ec(ado1 mas "ue1como o corpo1 tem uma entrada e uma sa'da* As %or-as c6smicas circu!am por e!adurante todo o tempo1 como a +#ua do mar numa espon3a &i&a* Qua!"uer estadoemociona! "ue pode penetrar4nos ) re%or-ado do e5terior* O eu su3eti&o tem apenas o%6s%oro1 o Cosmo %ornece o comust'&e!* Assim "ue o %o#o se acende1 as %or-asc6smicas do tipo ade"uado ir.o ati-+4!o* Assim como o cat6!ico de&oto ) inspirado

 pe!as in%!uências de seu santo padroeiro1 in&ocado pe!a ora-.o1 o neur6tico )aterrori0ado por seu demnio osessi&o1 in&ocado pe!as !ocura-7es m6ridas dasuconsciência dissociada* O ocu!tista a%irma "ue o princ'pio #enera!i0ado do ma! temseus canais inte!i#entes1 assim como o Princ'pio or#ani0ado do Gem tem Seus esp'ritosau5i!iares* Todo oser&ador "ue considerar o %enmeno do dist9rio menta! descorir+muitas coisas para corroorar essa (ip6tese *

 A "uest.o da osess.o ) e5tremamente importante* A pa!a&ra ) empre#ada com muita!ierdade nos c'rcu!os ocu!tistas1 e si#ni%ica a retirada de uma a!ma de seu corpo e a suasustitui-.o por outra a!ua1 mas ten(o d9&idas "uanto a se essa ) a &erdadeirarepresenta-.o do "ue acontece* Sempre me pareceu "ue na osess.o n.o temos asustitui-.o rea! de uma a!ma por outra1 mas o dom'nio comp!eto de uma a!ma por 

outra* , um dom'nio (ipn6tico1 e podemos e5p!ic+4!o nos termos da con(ecida psico!o#ia da (ipnose1 sendo o (ipnoti0ador1 no caso1 uma entidade astra! *

 E5iste uma opera-.o na ma#ia con(ecida como <oten-.o da %orma di&ina=1 na "ua! ooperador se identi%ica ima#inariamente com o deus e1 assim1 se torna um cana! para oseu poder* Podemos encontr+4!a numa das %ormas da ma#ia e#'pcia em "ue o sacerdote

 porta&a uma m+scara para si#ni%icar a cae-a do anima! simo!icamente atriu'do aodeus "ue representa&a* Essa identi%ica-.o ima#in+ria ) um m)todo em con(ecido noocu!tismo e ) ami9de empre#ado como um e5erc'cio menta! para penetrar na &idainterior de uma p!anta ou de um crista!* Os e%eitos desse processo s.o muitocaracter'sticos e pecu!iares* Estou propensa a acreditar "ue ) esse m)todo1 cominado

com a (ipnose1 "ue ) uti!i0ado pe!a entidade osediante1 "ue se identi%ica em primeiro!u#ar com a sua &'tima e depois imp7e a sua pr6pria persona!idade sore e!a1 otendo1

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%undo de um &aso de eer ou de uma pane!a* Que e%eito tin(a o ta!ism.1 eis um dadocon3ectura!1 mas n.o (+ d9&ida pe!o menos "uanto ao e%eito do c(umo1 "ue sedisso!&e constantemente em pe"uenas "uantidades1 e do &erdete nos a!imentos *

 2as emora todas essas coisas %i0essem parte1 e parte consider+&e!1 do cu!to das

 ru5as1 n.o podemos consider+4!as estritamente como um m)todo de ata"ue ps'"uico1e re%erimo4nos a e!as nestas p+#inas apenas para "ue seus e%eitos possam ser e5c!u'dosda dia#nose *

 + três %atores num ata"ue ps'"uico1 e "ua!"uer um de!es ou todos 1 pode ser empre#ado numa dada ocasi.o* O primeiro de!es ) a su#est.o (ipn6tica te!ep+tica* Ose#undo ) o re%or-o da su#est.o pe!a in&oca-.o de certas %or-as in&is'&eis* O terceiro )o empre#o de a!#uma sust8ncia %'sica como um point d?appui1 ponto de contato1 ou&'ncu!o ma#n)tico* A %or-a empre#ada pode ser uti!i0ada como uma corrente direta1transmitida pe!a concentra-.o menta! do operador1 ou pode ser conser&ada numaesp)cie de acumu!ador ps'"uico1 "ue pode ser um e!ementa! arti%icia! ou um ta!ism. *

 /o Cap'tu!o II1 consideramos com a!#uma e5tens.o a da su#est.o1 e n.o precisamosrepetir o "ue 3+ %oi dito1 e5ceto para !emrar ao !eitor "ue a essência da te!epatiaconsiste na indu-.o simp+tica da &ira-.o* Os psic6!o#os e5perimentais sempresuspeitaram "ue a emo-.o ) muito seme!(ante $ e!etricidade; e!es pro&aramconc!usi&amente "ue os estados emocionais a!teram a conduti&idade e!)trica do corpo*O ocu!tista acredita "ue a emo-.o ) uma %or-a de tipo e!)trico1 e "ue no caso do (omemcomum e!a se irradia de!e para todas as dire-7es1 %ormando um campo ma#n)tico; masno caso do ocu!tista treinado e!a pode ser concentrada num %ei5e e direcionada*Supon(amos "ue &ocê se3a capa0 de concentrar toda a sua aten-.o sore uma 9nicaemo-.o1 iniindo tudo o mais1 &ocê ter+ a!can-ado um estado emociona! puro1n.oadu!terado e n.o4di!u'do* Toda a %or-a &ita! "ue se 3untou $ sua a!ma %!uir+1 por  conse#uinte1 nessa simp!es sudi&is.o de um 9nico cana!1 ao in&)s de espa!(arse pe!asin9meras rami%ica-7es dos três canais comuns anteriormente re%eridos* A concentra-.oser+ tremenda1 mas e!a ser+ otida a um pre-o tremendo* L para a!can-ar essa terr'&e!concentra-.o "ue os santos do Ocidente e os :o#ues do Oriente praticam um ascetismotorturante* Bocê precisa &ender tudo "ue possui para ad"uirir essa p)ro!a &a!ios'ssima1 eum eco do m)todo persiste na tradi-.o dos contos de %ada em "ue a pessoa "uedescore a pedra da sorte s6 pode ter um 9nico dese3o* Ta! concentra-.o ) oa para um

 prop6sito1 e apenas para um* Podemos nos concentrar sore uma cura1 ou sore umadestrui-.o1 mas n.o podemos operar as duas simu!taneamente; e n.o podemos tam)m

mudar %aci!mente de uma para outra* /.o podemos cominar os incompat'&eis nos !imites de uma 9nica &ida* Ou se3a1 se nos concentramos num traa!(o de ma!di-.o emorte para rea!i0ar um ato de &in#an-a1 e a nossa rai&a ) saciada1 n.o podemosimediatamente &irar a dire-.o da a!ma e nos reconcentrar em traa!(os de saedoria ereden-.o* Podemos comparar a a!ma "ue se mo&e com a mar) da* e&o!u-.o a uma roda"ue #ira no sentido dos ponteiros do re!6#io; e a a!ma "ue se mo&e contra a mar) dae&o!u-.o a uma roda "ue #ira em sentido anti(or+rio* A posi-.o do ei5o pode ser a!terada de modo "ue a roda #ire "ua!"uer 8n#u!o sem "ue a dire-.o de sua re&o!u-.ose3a a%etada1 mas o &o!ante de&e parar antes "ue o en#en(o possa ser in&ertido1 e um#rande &o!ante e5i#e um #rande es%or-o para ser detido* A!)m disso1 para in&erter o&o!ante1 temos "ue parar o mecanismo* O mo&imento norma! da a!ma ) no sentido

(or+rio1 $ %rente da corrente da e&o!u-.o* Precisamos pensar muito antes de tentar in&erter essa dire-.o1 mesmo momentaneamente1 a %im de rea!i0ar um traa!(o de

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ma!di-.o e morte* O &e!(o re%r.o <Bai (a&er o diao= di0 em a &erdade* A!)m disso1) "uestion+&e! se e5iste essa in&ers.o moment8nea da dire-.o* O impu!so de&e ser re%reado e iniciado no&amente antes "ue a in&ers.o da dire-.o possa ocorrer *

 For-as poderosas podem ser desen&o!&idas por essa concentra-.o su3eti&a da pr6pria

mente1 mas mesmo as %or-as mais poderosas podem ser uti!i0adas se ap!icarmos oe"ui&a!ente mec8nico das marc(as; se1 em outras pa!a&ras1 en"uanto essa tremendaconcentra-.o est+ sendo mantida1 captamos os contatos da %or-a c6smicacorrespondente* Uti!i0amos os poderes da mente (umana como um arran"ueautom+tico1 e1 en"uanto a menor roda propu!sora est+ #irando1 en#atamos aen#rena#em do mecanismo principa!* + um re&e per'odo de !uta en"uanto a pe"uena

 pe-a %or-a as a!a&ancas re!utantes da #rande m+"uina1 mas depois o &apor tomaimpu!so e o mecanismo recome-a seu traa!(o* Depois disso ) apenas en#atar a marc(ae diri#ir se &ocê %or capa0 Ocorre o mesmo com a ma#ia cerimonia! *

 E5aminemos um caso concreto de a!#u)m "ue dese3a ser&ir4se de uma %or-a e!icosa*

E!e teria "ue recorrer a uma cerimnia do p!aneta 2arte* Drape3aria seu a!tar com umtecido &erme!(o e e!e pr6prio &estiria uma t9nica escar!ate* Todos os seus utens'!iosm+#icos seriam de %erro e o seu ast.o de %or-a seria uma espada nua* Sore seu a!tar e!e co!ocaria cinco &e!as1 pois cinco ) o n9mero de 2arte* Sore seu peito estaria os'mo!o de 2arte #ra&ado num pent+#ono de a-o* Em sua m.o estaria um ane! de rui*E!e "ueimaria en5o%re e sa!itre em seu tur'u!o* E ent.o1 de acordo com o traa!(o em&ista1 in&ocaria o aspecto an#)!ico ou demon'aco da Quinta Sep(ira1 eura(1 a es%erade 2arte* In&ocaria o nome di&ino de eura(1 c(amando o Deus das Gata!(as paraou&i!o1 ou o ar"uidemnio da Quinta 2orada In%erna!* Tendo rea!i0ado essa poderosain&oca-.o1 e!e se o%ereceria ent.o a si pr6prio no a!tar como o cana! para amani%esta-.o da %or-a *

 + ainda muitas %6rmu!as "ue ensinam como %a0er para "ue uma %or-a se3a captadasem a necessidade de o pr6prio m+#ico ser o cana!* Em min(a opini.o1 e!as s.oaso!utamente ine%ica0es; o 9nico sustituto poss'&e! para o m+#ico ) um m)dium emtranse* K por essa ra0.o "ue a ma#ia ritua! n.o conse#ue rea!i0+4!a* Bocê n.o pode%a0er uma ome!ete sem "uerar os o&os1 e se &ocê tenciona ser um m+#ico1 &ocê tem"ue ir at) o %im* Quando se trata de captar o aspecto an#)!ico de uma %or-a1 a "uest.o )inteiramente di&ersa* Ser o cana! de uma ta! %or-a constitui um #rande pri&i!)#io e )uma inicia-.o em si* O operador precisa apenas e!iminar de sua nature0a todas asincompatii!idades e manter4se concentrado sem &aci!a-7es* O pior "ue pode acontecer 

) e!e n.o oter resu!tado a!#um* 2as "uando e!e procura captar o aspecto demon'aco de uma es%era1 o assunto muda de %i#ura* Pou"u'ssimas pessoas dese3am o%erecerse para amani%esta-.o de uma %or-a como Asmodeus* Eu n.o acredito "ue (a3a "ua!"uer es"uema para in&ocar os demnios sem ser osediado por e!es1 a n.o ser o m)todo deArame!in1 "ue en&o!&e seis meses de prepara-.o e s6 ) operado ap6s se ter a!can-adoo con(ecimento e a %ami!iaridade do An3o uardi.o Sa#rado* A eira do Aismo est+

 em prote#ida* /.o ) poss'&e! atirar com o re&6!&er e e&itar o coice da arma *

 Tendo in&ocado e concentrado sua %or-a1 o %eiticeiro tem em se#uida "ue considerar seu a!&o* E!e precisa entrar em contato astra! com a &'tima* Para %a0ê4!o1 e!e de&e

 produ0ir uma re!a-.o1 o "ue n.o ) t.o %+ci! "uanto se ima#ina* Em primeiro !u#ar1 e!e

tem "ue encontrar sua &'tima e estae!ecer um ponto de contato em sua es%era1 e emse#uida1 operando a partir dessa ase1 conse#uir penetrar4!(e a aura* Uma %or-a

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des%ocada n.o ) muito 9ti!* Um %oco de&e ser otido* O m)todo comum ) oter a!#umo3eto "ue este3a impre#nado com o ma#netismo da &'tima &isada1 uma mec(a decae!os1 um cortador de un(as ou "ua!"uer coisa "ue e!a &ista ou manuseie* Ta! o3etoest+ &incu!ado ma#neticamente ao seu possuidor1 e o %eiticeiro pode se#uir a pista eassim penetrar na es%era de sua &'tima e estae!ecer uma !i#a-.o* E!e procede1 ent.o1

 como "ua!"uer (ipnoti0ador "ue conse#uiu co!ocar sua &'tima nos primeiros est+#iosde (ipnose* Por meio do &'ncu!o ma#n)tico1 e!e #an(ou a aten-.o ps'"uica de sua&'tima1 "ue ou&ir+ as suas su#est7es suconscientemente* Resta1 ent.o1 oser&ar se assementes de pensamento assim p!antadas !an-ar.o ra'0es ou se ser.o e5pu!sas da mente*Em todo caso1 a &'tima %icou perturada e in"uieta *

 Se um &'ncu!o ma#n)tico n.o pode ser otido1 o praticante da ma#ia ne#ra precisarecorrer a outros estrata#emas* Um dos mais comuns ) o da Sustitui-.o* Um o3eto )esco!(ido e por meio do cerimonia! ) identi%icado com a &'tima &isada* Por e5emp!o1um pe"ueno anima! pode ser ati0ado com o nome da &'tima1 e depois imo!ado1norma!mente por tortura1 com o operador concentrando4se entrementes na

 persona!idade do ori#ina!* O &e!(o estrata#ema de %a0er uma ima#em de cera e derretê4!a diante do %o#o1 ou en%iar cra&os numa est+tua de madeira1 ati0ada com o nome da&'tima1 ) %re"Jentemente encontrado nos re#istros dos 3u!#amentos de ru5as* En%iar cra&os n.o tem1 de %ato1 nen(um e%eito ima#in+&e! sore a &'tima1 mas a3uda aconcentra-.o do operador *

 O m)todo do ta!ism. ) tam)m empre#ado de &+rias maneiras* Um ta!ism. ) ums'mo!o "ue representa uma certa %or-a1 ou uma comina-.o de %or-as1 #ra&ado numasust8ncia con&eniente1 e ma#neti0ado pe!o ritua! E!e pode ser %eito de "ua!"uer coisa"ue reten(a o ma#netismo; metais1 pedras preciosas ou per#amin(o s.o empre#adoscom %re"Jencia; o pape! ) menos e%ica01 a n.o ser "ue se3a encerrado num esto3o demeta!* A +#ua e o 6!eo podem ser ma#neti0ados e%ica0mente1 mas !o#o perdem sua

 potência* Constr6i4se um ta!ism. e&ocando4se a %or-a necess+ria1 como 3+ sedescre&eu1 e ent.o concentrando4a sore o o3eto preparado1 "ue ) co!ocado sore oa!tar antes do in'cio das e&oca-7es *

 Um ta!ism. assim preparado de&e em se#uida ser co!ocado na es%era ma#n)tica da&itima* Conta4se "ue a Sra* Gurton1 dese3osa de con&erter seu marido !i&repensador1 o%amoso Sir Ric(ard Gurton1 o #rande e5p!orador1 costuma&a pedir ao seu padre para

 en0er pe"uenas est+tuas de santos e co!oca&a4as nos o!sos de suas roupas* Umestrata#ema seme!(ante ) uti!i0ado pe!os operadores do ocu!tismo ne#ro* O3etos

ma#neti0ados s.o co!ocados nos "uartos (aitua!mente ocupados pe!a &'tima1 ouenterrados em seu camin(o1 de modo "ue e!a de&a passar sore e!es com %re"Jência*Esses ta!ism.s ma!i#nos n.o apenas a#em por seu pr6prio poder1 mas tam)m ser&em

 para o %eiticeiro como ponto de concentra-.o para suas medita-7es *

 E%eitos noci&os s.o tam)m produ0idos por o3etos "ue %oram uti!i0ados na ma#iane#ra e "ue se impre#naram com as %or-as em cu3a #era-.o %oram empre#ados* As

 u#i#an#as do e"uipamento m+#ico aparecem em !u#ares muito estran(os* Eu esta&a presente a um !ei!.o numa cidade rura! "uando os do0e si#nos do 0od'aco1capric(osamente pintados numa !ousa1 &ieram $ &enda* B+rias de min(as ami#as(a&iam ad"uirido tesouros m+#icos1 tais como !8mpadas de a!tar e "ueimadores de

incenso "ue o&iamente pro&in(am de !o3as rituais1 mas a me!(or pe-a da co!e-.o erauma &ara m+#ica "ue %oi posta em !ei!.o 3untamente com um !ote de p+s e tena0es*

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%i0esse1 assim "ue suisse ao pa!co &eria sua %ace no ar diante de si e "ue sua #ar#antase %ec(aria e e!a seria incapa0 de emitir um som1 e "ue essa (orr'&e! e5periênciaocorreria todas as &e0es "ue e!a tentasse cantar1 cessando apenas "uando retornasse e

 prosse#uisse o <tratamento= Ma um #uin)u a (oraN* Essa poderosa su#est.o (ipn6ticare&e!ou4se e%eti&a1 e a sua carreira esta&a prestes a terminar "uando o encanto %oi

 "uerado *

 A se#uinte carta cont)m uma e5periência muito i!ustrati&a e ) muito &a!iosa1 n.oapenas por re!atar um ata"ue ps'"uico1 mas tam)m por descre&er a maneira pe!a "ua! oata"ue %oi comatido *

 </o in&erno de recei a se#uinte in%orma-.o Mdos P!ano InterioresN@Bemos a sua inicia-.o na Ordem de Cristo?* /.o entendi muito em e a#uardei *

 <Em 3u!(o de 1 um orienta!1 o c(e%e de uma #rande Ordem re!i#iosa1 &eio &isitar4me* MEu esta&a morando na Su'-a*N Bamos c(am+4!o de V* Eu espera&a #randes coisas

de!e e &ia4o como uma esp)cie de 2estre* Saendo "ue e!e (a&ia con(ecido Adu!Ga(a1 pensei em a#rad+4!o co!ocando a %oto de A* G* na parede1 mas "uando V* entrouem min(a sa!a percei "ue e!e aso!utamente n.o #ostou da id)ia* Con&ersamosdurante a!#um tempo e e!e me %e0 di&ersas per#untas* Suitamente1 e!e se o%ereceu parainiciar4me em sua Ordem* Fi"uei con%usa e n.o senti a apro&a-.o interior* Disse4!(e"ue precisa&a re%!etir* 2ais tarde ti&e uma inspira-.o M>N e per#untei @A sua Ordem ) aOrdem de Cristo>?* E!e respondeu @Sim1 )?* Eu !(e contei a min(a e5periênciaMre!atada acimaN e aceitei a inicia-.o; mas eu tin(a a con&ic-.o interna de "ue (a&iaa!#o errado *

 </.o senti nen(uma rea-.o interior aos &+rios incidentes durante a inicia-.o1 e comecei a in&ocar menta!mente e sinceramente ao Cristo1 e continuei a %a0ê4!o at) ot)rmino da cerimnia* MSoue depois "ue e!e (a&ia dito a um de seus disc'pu!os "ue euaceitara a inicia-.o mas n.o o 2estre*N <Seria demais re!atar outros deta!(es menosimportantes1 de modo "ue &ou reportar4me ao se#undo encontro durante o "ua! e!e me

 pediu &+rias &e0es para dei5ar a cidade em "ue eu esta&a e 3untar4me a e!e num traa!(oati&o* Dessa &e0 eu ou&i c!aramente a &o0 interior; e!a disse @/.o?* Suitamente1 e!edisse @Sente4se $ min(a %rente; eu &ou cur+4!a?* MEu esta&a muito doente nessa ocasi.o*N E!e me %i5ou com um %orte o!(ar de comando* In&o"uei menta!mente oCristo e senti "ue se %ormara em torno de mim uma esp)cie de casca* @Pronto?1 dissee!e1 @eu a curei*? A &o0 interior disse @/.o? *

 <Gem1 e!e se %oi e eu passei por um mau ocado1 pois eu tin(a a sensa-.o de "ue (a&iaa!#o errado1 emora n.o suspeitasse a!#o ma!i#no* MComo n.o suspeito ainda (o3e*N<Escre&i um re!ato desse encontro a uma ami#a1 e uma carta en&iada por e!a cru0ou4secom a min(a* E!a conta&a4me "ue durante o meu encontro com V*1 o "ua! e!a i#nora&a1e!a %ora instada a 3untar4se ao nosso mestre espiritua! para au5i!iar4me* E!a se retiroudos P!anos E5ternos e perceeu1 ent.o1 "ue poderosas %or-as (ipn6ticas esta&amc(e#ando at) mim em ondas* E!a te&e "ue usar todo o seu poder espiritua! para a3udar4me a resistir a e!as1 mas %ina!mente @%incamos p) numa roc(a1 an(ada de !u0 e !i&re?*2in(a carta deu4!(e a c(a&e do ocorrido; mas e!a rep!icou @Tome cuidado1 V* tentar+no&amente* E!e perceeu "ue %oi impedido; e tentar+ nos P!anos Interiores na pr65ima

&e0? *

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 <A"ui come-a a #rande e5periência* Poucas semanas depois1 $ noite1 eu ti&e uma &is.omuito &'&ida1 ao "ue parecia1 mas %oi uma e5periência rea!* Eu esta&a no meio de um#rupo de sete ou oito pessoas1 das "uais duas eu podia perceer c!aramente* W min(aes"uerda esta&a uma mu!(er inteiramente &e!ada de preto1 o "ue !(e torna&a a %i#uraassustadora* A direita esta&a V* E!e disse @Eu !(e darei a#ora a se#unda1 a inicia-.o

superior?* E prendeu4me o ra-o direito com %or-a* 2as eu me so!tei e1 permanecendocomposta e ca!ma1 disse Mposso ou&ir ainda a min(a &o0N @Antes "ue essa cerimnia prossi#a1 "uero di0er a!#o* /.o posso admitir nada e nin#u)m entre mim e o Cristo?*ou&e um !amento1 m.os em #estos amea-adores e tudo desapareceu *

 <Pouco depois ras#uei* meu cart.o de inicia-.o1 tirei V* da cae-a e n.o ti&e nen(umae5periência pessoa! consciente com e!e desde ent.o *

 <2as eu !(e (a&ia apresentado um 3o&em m9sico %rancês de e!e&ada posi-.o socia!1 de"uem e!e (a&ia #ostado astante* MBamos c(am+4!o de F*N F* e eu somos muito ami#os1e na"ue!a )poca e!e precisa&a de a!#uma m9sica orienta! para uma de suas composi-7es

  e por outro !ado1 e!e poderia ter sido e5tremamente 9ti! a V* por "uem e!e se sentia%ortemente atra'do* Ap6s a min(a pr6pria e5periência1 comecei a %icar a!armada1 massenti "ue eu n.o era su%icientemente %orte para !idar com a situa-.o1 de modo "ue nadadisse a F* mas orei para "ue e!e pudesse ser prote#ido de todo ma!* Pouco depois F*%a!oume em suas cartas de di&ersas e5periências astrais* Em seus son(os e!e passa&a por toda a sorte de coisas desa#rad+&eis e &o0es !(e di0iam @Pe-a a V* "ue o a3ude* E!eo a3udar+?* Ent.o e!e perceia a min(a presen-a e come-a&a a e&ocar o Cristo Mtudoisso em seu son(oN e as ima#ens desapareciam* Isso aconteceu mais de uma &e0*Somente "uando nos encontramos no&amente eu !(e %a!ei de min(a pr6pria e5periência*

 <De&o acrescentar "ue uma ami#a com poder ps'"uico &eio &er4me por esse tempo edisse @/a semana passada1 $ noite1 eu a &i por três &e0es* Bocê me pedia para a3udar asa!&ar um 3o&em "ue esta&a em peri#o* O "ue isso si#ni%ica>? O caso acima indicac!aramente a uti!i0a-.o de!ierada do poder menta! por V* Sua pretensa <curaespiritua!= era uma 6&ia tentati&a de (ipnose* 2in(a correspondente di0 c!aramente"ue nunca suspeitou "ue e!e ti&esse "ua!"uer prop6sito ma!i#no; e "ue e!e a#iacorretamente de acordo com as suas !u0es* Eu a%irmo1 contudo1 "ue "ua!"uer tentati&a

 para dominar os outros1 ou manipu!ar de a!#uma maneira as suas mentes sem o seuconsentimento1 ) uma intrus.o in3usti%ic+&e! em seu !i&re ar'trio e um crime contra ainte#ridade da a!ma* Como podemos 3u!#ar as 'ntimas necessidades espirituais de uma

 pessoa1 especia!mente se e!a pre%eriu n.o con%iar em n6s> Que direito temos de in&adir  a sua pri&acidade espiritua! e co!ocar o nosso nari0 nos assuntos de seu ser mais interior> , t.o comum a pr+tica de en&iar nomes de pessoas aos c'rcu!os de cura com o

 pedido de "ue e!es se concentrem ne!as1 sem se tomar a precau-.o pre!iminar de pedir4!(es sua permiss.o1 "ue ou&i anunciado da p!ata%orma de um #rande encontro p9!icode espiritua!istas "ue s6 seriam !e&ados em considera-.o os casos em "ue (ou&esse umassentimento por escrito do interessado *

 Fe!i0mente para todos1 os procedimentos desses <c'rcu!os de cura= s.o norma!mentet.o %9teis "ue nin#u)m precisa temer ser o a!&o de sua concentra-.o1 mesmo se e!esesti&erem tentando o assass'nio *

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 /o entanto1 resta o princ'pio1 e s6 posso !emrar a min(a opini.o mais uma &e01 como 3+ !emrei &+rias &e0es1 de "ue ta! procedimento ) uma u!tra3ante %a!ta de modos e de oa4%)1 e contr+ria a toda a tradi-.o ocu!tista* Penso "ue posso di0er (onestamente "uenunca dese3ei diri#ir as #randes correntes de destrui-.o para meus compan(eirosocu!tistas1 emora (a3a a!#uns dentre e!es em "uem eu #ostaria muito em de dar umas

 pa!madas

Os "otivos do Ataque Psíquico

+ oser&amos num cap'tu!o anterior "ue a maneira mais simp!es para descorir se a&'tima de um pretenso ata"ue ps'"uico est+ %antasiando ou n.o ) procurar os moti&os e1n.o sendo e!es discern'&eis1 dar $ ima#ina-.o o ene%'cio da d9&ida* 2oti&os muito

comuns como coi-a1 !u59ria1 &in#an-a e medo de trai-.o n.o precisam passar por umain&esti#a-.o ps'"uica para serem descoertos1 pois s.o percept'&eis a o!(o nu* +outros moti&os1 contudo1 "ue podem ser importantes nos c'rcu!os ocu!tistas1 mas "ue

 passariam como insuspeitos por um in&esti#ador comum *

 Os anti#os !i&ros de encantamentos "ue nos c(e#aram1 mormente atra&)s do re%eit6riodos criados1 est.o rep!etos de receitas para oter o amor do se5o oposto* As anti#as#rimoires %ornecem muitas prescri-7es rituais1 e os re#istros dos 3u!#amentos de ru5ascontêm %re"Jentes acusa-7es $ mu!(er !adina "ue1 por a!#um moti&o1 se incumia dediri#ir as a%ei-7es de a!#u)m para uma pessoa pe!a "ua! a"ue!e aparentemente n.o tin(anen(uma predi!e-.o natura!* De&emos encarar seriamente essas opera-7es1 ou de&emos

c!assi%ic+4!as entre as p'!u!as contra a oesidade "ue ema#recem sem dieta> + nosre%erimos aos anti#os %i!tros do amor* Os anti#os con(eciam muito em as dro#asa%rodis'acas "ue e5citam a pai5.o se5ua!* 2as os modernos tam)m as con(ecem1como o re&e!am os an9ncios cuidadosamente redi#idos de certas pu!ica-7esastro!6#icas* E5istem %irmas %rancesas especia!i0adas na con%ec-.o de c(oco!ates "uecontêm doses dis%ar-adas dessas dro#as* Esses produtos #an(aram pu!icidaderecentemente de&ido $ morte de duas 3o&ens e de um (omem1 causada por in#est.o dedoses e5cessi&as* E5istem aperiti&os em uso nesse pa's "ue contêm esses in#redientes<tnicos=1 cu3o e%eito ) em con(ecido* Se essas eera#ens n.o s.o <%i!tros de amor=1o "ue s.o>/.o nos preocupamos nestas p+#inas com os m)todos "ue pertencem apenasao p!ano %'sico1 mas esses assuntos precisam ser mencionados por"ue (+ ra07es paracrer "ue em mais de uma ocasi.o1 mesmo em nosso pa's1 os a%rodis'acos %oramempre#ados como au5i!iares das pr+ticas ocu!tas* Uma certa %irma come-ou certa &e0 aanunciar amp!amente "ue p!ane3a&a comerciar o "ue poder'amos c(amar de <&ariedades

 para ocu!tistas=* Entre outros preparados anunciados1 (a&ia um <Incenso para aopera-.o de Bênus=* Contudo1 a %irma te&e um %im prematuro com a inter&en-.o da

 po!'cia1 e a pris.o dos propriet+rios *

 2as a!)m da uti!i0a-.o de meios puramente materiais1 n.o ) di%'ci! perceer "ue uso se poderia %a0er1 neste sentido1 da in%!uência menta!* + pude oser&ar in9meros casos "ue pareciam e5tremamente suspeitos1 mas nesses assuntos ) muito di%'ci! c(e#ar aos %atos*

O modo do ata"ue ) intan#'&e! e n.o dei5a tra-os1 e a &'tima pode n.o suspeitar denada e i#norar tota!mente n.o apenas o !ado ps'"uico do se5o1 mas tam)m os seus

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aspectos %'sicos e suti!mente emocionais* A!)m disso1 a"ue!es "ue mais so%rem#era!mente menos %a!am* Podemos ocasiona!mente ou&ir %a!ar de uma tentati&a "ue %oi%rustrada* A tentati&a "ue ote&e ê5ito raramente &em $ !u01 pois a &'tima tem tantosmoti&os para ocu!t+4 !a "uanto o a#ressor *

 Quando c(e#amos $s pr+ticas puramente ocu!tistas1 (+ duas maneiras pe!as "uais o %ima!me3ado pode ser a!can-ado; a press.o ps'"uica pode ser e5ercida sore a pessoadese3ada de modo "ue e!e ou e!a caia so a in%!uência do operador; ou ent.o pode4seuti!i0ar a opera-.o ps'"uica con(ecida como con#ressus suti!is *

 O "ue ) e5atamente o con#ressus suti!is> De&emos saer um pouco mais sore o !adoocu!to do se5o antes "ue possamos responder a essa "uest.o* Em primeiro !u#ar1 "uaiss.o os %atos1 ou os pretensos %atos1 do assunto> Os anti#os tin(am cren-as muitode%inidas sore o tema1 e essas cren-as podem ami9de dar4nos uma pista1 mesmo sen.o aceitarmos as e5p!ica-7es antropom6r%icas "ue as acompan(a&am *

 Acredita&a4se "ue o ar"uidemnio i!it( esta&a estreitamente re!acionado com essesassuntos* Se#undo os caa!istas1 i!it( %oi a primeira mu!(er de Ad.o1 a "ua! costuma&a&isit+4!o em seus son(os en"uanto e!e ainda esta&a s6 no ardim do ,den1 e o Sen(or Deus %icou t.o preocupado com esse comportamento "ue criou E&a como uma contra4atra-.o* As ru5as receiam aten-7es seme!(antes pro&indas do Demnio* Santa Tere0ade Á&i!a anota "ue a Pr6pria Di&indade a &isita&a* A Bir#em 2aria receeu o Esp'ritoSanto* Santo Antnio %oi tentado pe!as apari-7es de e!os demnios %emininos* +muitos casos re#istrados "ue %a!am de con&entos atacados pe!o Demnio e de %reiras&isitadas por este ser* eor#e 2oore1 em seu interessant'ssimo estudo sore a &ida docon&ento1 Sister T(eresa1 re!ata um ata"ue de <Contrapartes= entre as 3o&ens %reiras1 no"ua! e!as %ormaram !i#a-7es com noi&os an#)!icos1 ou se3a1 com as supostas a!mas dos (omens "ue se a%o#aram durante o Di!9&io* emos no ênese e no i&ro de Enoc("ue os Fi!(os de Deus se casaram com as %i!(as dos (omens1 e "ue uma ra-a demon'acasur#iu dessa uni.o* O %o!c!ore de todos os pa'ses %a!a de casamentos entre (umanos ee!ementais1 norma!mente com desastrosas conse"Jências* A !iteratura c!+ssica est+rep!eta de (ist6rias das &isitas de deuses e deusas ao #ênero (umano* O "ue podemosdi0er sore tais (ist6rias> + a!#o mais ne!as a!)m do conto de %adas e da satis%a-.o dodese3o> Podemos compreender o moti&o da %reira "ue1 dese3ando ocu!tar a identidadede seu emamado1 dec!ara4se estar #r+&ida do Demnio* Podemos i#ua!mente entender a psico!o#ia dos demais memros do con&ento1 "ue aceitam a (ist6ria e &êem o Demnio em cada canto *

 Citarei a!#uns casos "ue c(e#aram ao meu con(ecimento e &eremos se $ sua !u0 podemos 3oeirar os %atos entre a %antasia* Certa %eita1 &eio &isitar4me um 3o&em "ueesta&a de amores com uma mu!(er casada* E!e me contou "ue em &+rias ocasi7esson(a&a um son(o muito &'&ido no "ua! a &isita&a1 e e!a son(a&a simu!taneamnente"ue receia a sua &isita* E!e esta&a ansioso para aper%ei-oar a t)cnica dessa opera-.o1da' o %ato de &ir procurar4me* Receio "ue %ui pouco simp+tica1 e conse"Jentemente n.ooti&e "ua!"uer in%orma-.o posterior a respeito dessa curiosa e5periência *

 Um caso ainda mais curioso &eio ao meu con(ecimento a!#uns anos atr+s* Uma mu!(er contou4me "ue em sua 3u&entude (a&ia %icado noi&a de um (omem a "uem esta&a

 pro%undamente !i#ada1 e "ue %oi assassinado en"uanto traa!(a&a como mission+rio naÁ%rica Ocidenta!* Tendo perdido o 9nico (omem "ue sentia "ue poderia amar1 e!a

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consentiu em casar4se com um primo em se#undo #rau "ue (+ muito esta&a apai5onado por e!a e "ue era semi4in&+!ido* Todas as &e0es "ue tin(a re!a-7es com o marido1 e!a&isua!i0a&a a %orma de seu anti#o noi&o* E!a era pe"uena1 morena e de!icada* Seumarido1 um parente consan#u'neo1 era seme!(ante a e!a "uanto ao tipo* 2as seus três%i!(os sa'ram (omens !oiros1 a!tos e encorpados1 do tipo n6rdico1 e apresenta&am uma

%orte seme!(an-a com o (omem morto* A &eracidade dessa (ist6ria me %oi #arantida por um ami#o da %am'!ia *

 Eu con(eci pessoa!mente dois pretensos c(an#e!in#s* O menino tin(a as ore!(as pontudas de P.1 e se a!#u)m a!#uma &e0 pareceu ser o %i!(o do Demnio1 era e!e* Amenina era uma criatura curiosa e %ascinante1 essencia!mente n.o(umana1 e "uando seu%i!(o nasceu e!e &eio ao mundo com tanta %aci!idade "uanto um #atin(o* Amos osseres %oram conceidos "uando suas m.es esta&am so a in%!uência da eida1 e amosse caracteri0aram por uma acentuada insensii!idade "ue1 num dos casos1 sedesen&o!&eu em de!ierada crue!dade* Emora muito pecu!iares de se &er1 nen(um de!esera de%iciente1 possuindo amos1 de %ato1 um c)rero superior ao da m)dia *

 Quem "uer "ue ten(a a!#um con(ecimento do aspecto esot)rico do se5o1 sae "ue auni.o ) tanto et)rea "uanto %'sica* , esse %ato "ue constitui a di%eren-a rea! entre auni.o norma! e a mastura-.o1 e e5p!ica por "ue a primeira ) &ita!i0ante e (armnica ea se#unda ) e5austi&a e arru'na os ner&os* /.o podemos ima#inar "ue se3a poss'&e!1

 para a!#u)m "ue pode pro3etar o corpo et)reo ou para um ser cu3o &e'cu!o mais denso )et)reo1 e5ercer so certas condi-7es um pape! nas uni7es se5uais> E se aceitamos ateoria da mediunidade1 ou da osess.o1 "ue ) uma %orma pato!6#ica de mediunidade1 o "ue podemos di0er a respeito da possii!idade de uma re!a-.o se5ua! en"uanto um ououtro dos parceiros est+ so contro!e> Que tipo de a!ma poderia encarnar4se so taiscondi-7es> A tradi-.o medie&a! recon(ecia duas c!asses de demnios "ue in&adem osono1 e c(ama&a4os de Íncuos e S9cuos* Eram amos os respons+&eis pe!os son(os  !asci&os* A psico!o#ia moderna despre0a seus ser&i-os e d+ &os menos a!tos* O sensiti&o acredita1 no entanto1 "ue a tradi-.o anti#a tem a sua parte de &erdade e "ue os

 pensamentos !iidinosos dos cora-7es dos (omens Me das mu!(eres1 natura!menteN podem de %ato produ0ir e!ementais arti%iciais de acordo com o m)todo descrito numcap'tu!o anterior1 e "ue esses e!ementais s.o a!#o mais do "ue ima#ens su3eti&as1 mastêm uma e5istência et)rea o3eti&a e desempen(am seu pape! na #ênese de certase5periências* Por e5emp!o1 uma pessoa pode ter son(os e %antasias de nature0a !asci&a1e esses podem dar ori#em $s suas %ormas mentais caracter'sticas; essas %ormas mentais1"ue a#ora e5istem independentemente da mente "ue as conceeu1 penetram a aura

dessa mesma pessoa e d.o4!(e su#est7es do mesmo modo como "uais"uer outras%ormas mentais pro3etadas te!epaticamente da mente de outra pessoa poderiam %a0ê4!o* /.o perceemos aso!utamente o "uanto nos su#estionamos te!epaticamente por meiode %ormas mentais pro3etadas* Somos1 na &erdade1 en&o!&idos por nossas pr6priasatmos%eras1 emanadas por n6s mesmos* emro4me de "ue "uando eu era crian-adisseram4me "ue se uma #aio!a %osse suspensa em acima do dosse! de uma anti#acama de "uatro co!unas1 o p+ssaro seria encontrado morto na man(. se#uinte1en&enenado pe!o #+s carnico "ue as pessoas adormecidas so a #aio!a e5a!aram*Pouco perceendo o "uanto somos en&enenados pe!as nossas pr6prias emana-7es de

 pensamentos imprudentes e macu!ados *

 , saido "ue o or#asmo ocorre durante os son(os1 acompan(ado de ima#ens on'ricasapropriadas* Os anti#os acredita&am "ue ta! e5periência resu!ta&a da a-.o dos

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demnios* Os modernos acreditam "ue e!a se de&e $ tens.o %'sica* /.o ) t.o saido1 por)m1 "ue e5istem pessoas1 (omens e mu!(eres1 "ue podem produ0ir &o!untariamente amesma rea-.o apenas por meio de son(os* /.o podemos per#untar se essa rea-.o podetam)m ser produ0ida por meio da su#est.o te!ep+tica1 e se esta n.o pode ter desempen(ado a!#um pape! nas opera-7es de muitos andos de tre0e %eiticeiras> +

uma outra %ase curiosa desse aspecto do Camin(o da 2.o Es"uerda1 de "ue ti&econ(ecimento atra&)s de um caso "ue me c(e#ou $s m.os* Uma 3o&em in#ênua esimp!es1 "ue !e&a&a uma &ida muito iso!ada com a m.e &i9&a1 %oi consu!tar4se com umm)dico muito con(ecido1 "ue c(amaremos de Sr* X* /o c'rcu!o em "ue a Srta* Y* e oSr* X* se mo&iam (a&ia uma outra %i#ura i!ustre1 a "uem c(amaremos de Sr* V*1 e "ueera muito reputado por seus con(ecimentos de ma#ia* O Sr* X* disse $ Srta* Y* "ue(a&ia !ido os re#istros de suas &idas passadas1 e "ue e5istia um !a-o c+rmico entre e!a eo Sr* V*1 e "ue e!a de&eria a3ud+4!o em seu traa!(o1 derramando amor e ma#netismosore e!e* E!a %oi instru'da a meditar sore o Sr* V* todas as noites "uando 3+ esti&essena cama1 at) adormecer* A pore mo-a1 so!it+ria e cr)du!a1 entre#ou4se sem reser&as a essa tare%a* o#o em se#uida1 contudo1 e!a come-ou a %icar a#itada* O senso comum

%a0ia &a!er seus direitos1 pois e!a descoriu "ue as medita-7es so!icitadas esta&amcausando um e%eito perturador sore e!a; mas o Sr* X* dissipou seus temores erecon"uistou sua oediência1 asse#urando4!(e "ue e!e (a&ia o!(ado o %uturo e &ira "ueo Sr* V* poderia e&entua!mente despos+4!a* E!a se de%ronta&a1 assim1 com um caso deamor pun#ente "ue a esta&a tornando muito in%e!i0 e incapa0 para o traa!(o* 2uitascartas sore o assunto %oram trocadas entre a Srta* Y* e o Sr* X*1 sei disso por"ue eumesma as !i* Fi0 o "ue pude para persuadi4!a a pr um %im em todo o caso* O Sr* X*continuou a persuadi4!a a continuar1 apro&eitando4se de seus sentimentos e di0endo4!(e"u.o terr'&e! seria a situa-.o do Sr* V* se e!a retirasse seu apoio ps'"uico1 e reno&ando a sua a%irma-.o de um !a-o c+rmico "ue resu!taria1 por %im1 num casamento1 se e!a%osse %ie!* A Srta* Y*1 an#ustiada de dar pena e desnorteada1 diri#iu4se a certos !'deres daor#ani0a-.o $ "ua! os três pertenciam* Esses !'deres secundaram meu conse!(o de "uee!a de&eria parar com essas pr+ticas1 mas persuadiram4na a entre#ar4!(es as cartascomprometedoras "ue esta&am em sua posse* Quando a Srta* Y* !(as entre#ou1 por)m1e!es dec!araram "ue todo o ocorrido era ima#ina-.o de sua parte1 e1 ao in&)s dee5pu!sarem esse par de cana!(as de suas %i!eiras1 permitiram "ue amos continuassemnorma!mente em suas %un-7es *

 Esse seria um caso estran(o se %osse apenas um caso iso!ado1 mas n.o )* Outra mu!(er &eio a mim por essa mesma )poca num estado "ue eira&a a insanidade1 e disse4me "uee!a tam)m (a&ia consu!tado o Sr* X*1 "ue !(e disse "ue e!a 3+ (a&ia receido a

inicia-.o nos P!anos Interiores1 emora e!a n.o %osse consciente disso1 e "ue suas%acu!dades ps'"uicas esta&am prestes a desaroc(ar Muma oser&a-.o rotineira de sua parteN1 mas "ue se e!a dese3asse %a0er um pro#resso rea! no Camin(o de&eria aandonar o marido1 e e!e MSr* X*N a poria em contato com o seu compan(eiro astra!* Esse preciosoconse!(o te&e por resu!tado "uerar o seu !ar e transtorn+4!a* Um dia1 camin(ando no

 par"ue1 e!a encontrou o Sr* V*1 e dec!arou4!(e ser a sua amante astra!1 a%irma-.o "ue oSr* X* con%irmou e eme!e0ou com a in%orma-.o de "ue o Sr* V era tam)m o 2estre"ue a iniciaria *

 Tentei persuadi4!a a dar um %im sum+rio a toda a a&entura e a &o!tar ao seu marido1mas e!a rep!icou "ue nunca poderia %a0ê4!o depois das e5periências astrais por "ue

tin(a passado* O Sr* X* restae!eceu a sua in%!uência sore e!a1 e!a dei5ou o endere-ono "ua! eu a con(ecera e nunca soue o "ue !(e aconteceu depois* Seu estado1 "uando a

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&i pe!a 9!tima &e01 era dep!or+&e! emaciada1 %ora de si e contorcendo4se emmo&imentos con&u!si&os *

 Acreditaria a!#u)m na (ist6ria de uma mu!(er assim> O&iamente1 n.o1 a menos "ue&isse as curtas "ue eu &i* E esse n.o ) um caso iso!ado; uma compan(eira de traa!(o

contou4me dois casos e5atamente i#uais "ue c(e#aram ao seu con(ecimento1re!acionados com o Sr* X* S.o casos como esses "ue %a0em o in&esti#ador (onesto dos%enmenos ocu!tos a#radecer a e5istência de uma !ei nos c6di#os 3ur'dicos "ue permiteaos ma#istrados !idarem e%eti&amente com os ocu!tistas "ue prostituem seus poderes* ,#era!mente t.o saido "ue nen(um iniciado pode uti!i0ar as artes ocu!tas para o #an(o1"ue ) di%'ci! simpati0ar com as pessoas "ue pa#am a a!#um ocu!tista de an9ncios a suameiacoroa ou o seu meio4#uin)u e depois se &êem em apuros *

 Que conc!us7es podem ser tiradas dos incidentes "ue re!atei1 para cu3os %atos posso dar o testemun(o do con(ecimento pessoa!> Quatro mu!(eres %oram persuadidas aen&o!&er4se num processo de medita-.o cu3o o3eti&o ) emitir %or-a* A nature0a da

%or-a "ue %oi emitida ) indicada pe!o %ato de "ue as mu!(eres casadas %oram instru'das an.o &i&erem com os maridos e a 3o&em so!teira %oi encora3ada a apai5onar4se pe!o(omem "ue era o %oco da opera-.o* Esse (omem ) o cae-a de um #rupo de pessoas"ue se ocupam saidamente de ocu!tismo pr+tico e cerimonia!* A conc!us.o "ue e5traio) a de "ue uma e5periência ocu!ta esta&a em curso e "ue1 indi%erentes $s conse"Jências

 para e!as1 essas mu!(eres %oram uti!i0adas na e5ecu-.o da e5periência1 sendo o a!co&iteiro o %amoso m)dico1 Sr* X*1 e o operador o not6rio Sr* V *

 O mesmo #rupo tem a seu cr)dito uma s)rie reincidente de esc8nda!os re!acionadoscom &'cios desnaturais* Se se tratasse apenas de um &'cio como esses1 e!e n.o estaria noraio de a-.o destas p+#inas1 mas parece "ue e!e %oi uti!i0ado sistematicamente paraoter poder ocu!to* A"ue!es "ue possuem a!#um con(ecimento dos aspectos mais

 pro%undos do ocu!tismo saem "ue a %or-a do se5o ) uma das mani%esta-7es daHunda!ini1 o %o#o da serpente "ue1 de acordo com a %i!oso%ia t8ntrica1 3a0 enro!ada na

 ase da espin(a1 ou1 nos termos do ocu!tismo ocidenta!1 no p!e5o sacro* O contro!e e aconcentra-.o da %or-a Hunda!ini ) uma parte importante da t)cnica do ocu!tismo

 pr+tico* + uma maneira correta de diri#i4!a por meio do contro!e menta!1 cu3a t)cnicae5p!i"uei em meu !i&ro Time Pro!em o% Purit: MRiderN; mas (+ tam)m outro m)todo1 "ue consiste em estimu!ar essa %or-a1 e assim diri#i4!a para canais anormais onde e!an.o ser+ asor&ida1 mas permanecer+ dispon'&e! para prop6sitos m+#icos* , por essara0.o "ue em certas %ormas da 2issa /e#ra o a!tar ) o corpo nu de uma mu!(er "ue

 pode ainda estar &i&a ou %oi assassinada sacri%ica!mente* A* E* * 2ason d+ um re!atode ta! opera-.o em seu !i&ro1 T(ePrisoner in t(e Opa! *

 Operadores menos e5perientes1 contudo1 n.o conse#uem contro!ar essa %orma de %or-a;assim "ue e!es a #eram1 e!a se encamin(a ao seu %im !6#ico* Por conse#uinte1 essesoperadores empre#am outro tipo de est'mu!o1 n.o a mu!(er1 mas o menino ou o rapa0*A pr+tica da pederastia re!acionada com o ocu!tismo ) muito anti#a1 e %oi uma dascausas da de#enera-.o dos 2ist)rios #re#os *

 Cuidei em deta!(es desse assunto em outro !i&ro meu1 Sane Occu!tism* Pormenoresdos casos reais podem ser encontrados pe!a re%erência nos cat+!o#os de Trut(1 o 3orna! a

"ue 3+ me re%eri anteriormente *

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Outros "otivos do Ataque Psíquico

Saem muito em os ocu!tistas "ue n.o ) coisa a#rad+&e! ir a!#u)m contra uma %raternidade ocu!ta da "ua! se tornou memro por meio da inicia-.o cerimonia! e $"ua! se &incu!ou por 3uramento* Como 3+ &imos1 a mente ma!i#na de um ocu!tistatreinado ) uma arma as"uerosa; "uanto n.o o ser+ a mente #rupa! %ormada por &+riasmentes treinadas1 especia!mente "uando concentradas atra&)s do ritua!> 2as a!)m da%or-a menta! indi&idua! dos memros de uma %raternidade1 e a!)m da %or-a co!eti&a desua mente #rupa!1 (+ um outro %ato a considerar "uando uma #enu'na or#ani0a-.oocu!ta est+ en&o!&ida em opera-7es de prote-.o ou destrui-.o* Toda or#ani0a-.o ocu!tadepende para seu poder de iniciar a"ui!o "ue se c(amam seus <contatos=1 ou se3a1 deum ou mais de seus !'deres estarem em contato com certas %or-as* Se1 a!)m disso1 aor#ani0a-.o tem uma !on#a !in(a de tradi-.o atr+s de si1 uma potent'ssima co!e-.o de%ormas mentais estar+ reunida em sua atmos%era* Toda cerimnia de inicia-.o cont)m1de uma %orma ou outra1 o uramento dos 2ist)rios1 "ue proie o candidato de re&e!ar o se#redo dos mist)rios ou de ausar dos con(ecimentos "ue e!es %ornecem* Esse 3uramento sempre cont)m uma C!+usu!a de Pena!idade e uma In&oca-.o1 em "ue o

candidato de sumete $ pena!idade "uando (+ auso de con%ian-a1 e in&oca a!#um Ser  para cumprir a pena!idade* A!#uns desses 3uramentos s.o coisas %ormid+&eis1 e e!es s.oadministrados com toda a so!enidade "ue a encena-.o pode ar"uitetar* A maneira pe!a"ua! as %raternidades ocu!tas conse#uiram preser&ar os seus se#redos mostra comoraramente esses 3uramentos %oram "uerados *

 /o caso de uma disputa com uma %raternidade ocu!ta1 a %or-a in&ocada nesse 3uramento pode entrar em a-.o automaticamente* Se o irm.o reca!citrante est+ noesp'rito da tradi-.o e s.o seus !'deres "ue est.o errados1 o poder in&ocado no 3uramentoser+ uma poderosa in%!uência protetora contra a "ua! os pr6prios !'deres co!idir.o* Se1

 por outro !ado1 o irm.o %a!ta com a pa!a&ra aos 2ist)rios1 essa corrente puniti&a entrar+

em a-.o1 emora a sua de%ec-.o possa passar desperceida* Contou4me umatestemun(a ocu!ar um incidente "ue ocorreu numa inicia-.o1 na "ua! o candidato1 um(omem aso!utamente norma!1 ao "ue parecia1 depois de %a0er o 3uramento da maneirausua!1 suitamente #ritou de maneira terr'&e!1 espantando a todos1 e %icou en%ermo por a!#umas semanas como se ti&esse so%rido um se&ero c(o"ue ner&oso1 e nunca mais sededicou a nada "ue se re!acionasse ao ocu!tismo* /en(uma e5p!ica-.o 3amais %oi dada para o incidente* Eu esta&a presente numa certa ocasi.o em "ue um #rupo de trêscandidatos esta&a sendo preparado1 e suitamente %omos in%ormados no curso dacerimnia "ue o n9mero dos candidatos (a&ia se redu0ido a dois* Souemos depois "ueo terceiro se apa&orara e %u#ira *

 O "ue aconteceu nesses dois casos1 eu n.o sei; se (ou&e uma "uera de pa!a&ra ou seuma esta&a p!ane3ada1 nin#u)m pode di0er; mas a!#o !an-ou o medo do Sen(or sore

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esses dois indi&'duos e de modo astante e%eti&o* Que esse c(o"ue n.o ) inerente $cerimnia1 pro&a4o o %ato de "ue (+ apenas dois casos em min(a e5periência1 e possoa%irmar "ue presenciei um #rande n9mero de cerimnias* Pessoa!mente1 "uando receimin(a pr6pria inicia-.o1 senti como se ti&esse c(e#ado ao porto ap6s uma &ia#emtempestuosa *

 Outro (omem de min(as re!a-7es1 "ue eu acredita&a ser um ocu!tista superior1 %oie5pu!so da Ordem $ "ua! pertencia1 por "ue eu n.o sei1 mas pe!o "ue &i depois possoima#inar "ue (ou&e ra07es su%icientes* Em desa%io ao seu 3uramento de inicia-.o1 e!ecome-ou a edi%icar uma !o3a independente* Aconse!(aram4no a desistir1 e e!e o %e01desmante!ando o temp!o* 2as come-ou imediatamente a construir outro temp!o num!u#ar cuidadosamente ocu!to; e dessa &e0 e!e %oi mais amicioso1 pois se ac(ou pronto

 para tentar os randes 2ist)rios* E!e era um artes.o muito (+i! e %e0 todo oe"uipamento do temp!o com as pr6prias m.os1 de modo "ue nin#u)m podia saer o "ueesta&a em a-.o* Escondido atr+s de cortinas de renda de /ot(in#(am1 numa rua comumde est ondon1 !e&anta&a4se um e!o e pe"ueno temp!o dos 2ist)rios 2aiores* E!e

 comp!etou sua ora ap6s meses de +rduo traa!(o1 e nin#u)m saia de!a1 a n.o ser osseus ami#os 'ntimos* 2as antes de come-ar o traa!(o ritua! &erdadeiro1 e!e %oi $ costa

 para um pe"ueno descanso1 e !+ so%reu um ata"ue do cora-.o en"uanto esta&a deitadona praia e morreu em "uatro (oras* Os se#redos da Ordem n.o %oram re&e!ados *

 Outro (omem "ue ti&era uma disputa com a mesma %amosa Ordem imprimiu e di&u!#ou seus se#redos como um ato de &in#an-a* E!e era um (omem de oa posi-.osocia!1 ri"ue0as consider+&eis e ri!(antes (ai!idades !iter+rias1 e a!can-ara um nomecomo escritor* Desde ent.o e!e come-ou a dec!inar1 e c(e#ou $ pore0a e $ des#ra-a* Ama!di-.o de A(asuerus parecia tê4!o a!can-ado1 e e!e %oi acossado de pa's em pa's1 n.oencontrando um !u#ar para morar* /en(um editor pu!icou seus !i&ros1 nen(um 3orna!os noticiou *

 Contarei1 por %im1 as min(as pr6prias e5periências numa escaramu-a astra!* Eu escre&era uma s)rie de arti#os sore os ausos "ue ocorrem nas %raternidades ocu!tas1 ee!es %oram pu!icados na Occu!t Re&ieZ*[ 2in(a escrita ) !ar#amente inspirada1 emuito do "ue escre&o me <&em= sem "ue eu ten(a um con(ecimento pr)&io doassunto1 e nesse caso particu!ar eu di&u!#ara muito mais do "ue saia1 e me &i em s)riosapuros* O primeiro sina! disso %oi uma sensa-.o de desassosse#o e in"uieta-.o* Passeidepois a ter a sensa-.o de "ue as arreiras entre o Bis'&e! e o In&is'&e! esta&am1 por assim di0er1 c(eias de %endas1 e continuei tendo &is!umres do Astra! misturando4se

com a min(a consciência desperta* Isso1 para mim1 ) incomum1 pois eu n.o sounatura!mente sensiti&a1 e na t)cnica em "ue %ui treinada aprendemos a manter osdi%erentes n'&eis de consciência ri#orosamente separados e a uti!i0ar um m)todo espec'%ico para arir e %ec(ar as portas* , raro a!#u)m oter um psi"uismo espont8neo*A nossa &is.o asseme!(a4se ao empre#o de um microsc6pio no "ua! e5aminamosmateria! preparado *

 A sensa-.o de &a#a in"uieta-.o trans%ormou4se #radua!mente numa sensa-.o de%inidade amea-a e anta#onismo1 e comecei1 ent.o1 a &er rostos demon'acos em !ampe3os "uese asseme!(a&am $"ue!as ima#ens4retratos "ue os psic6!o#os c(amam pe!o nomeantip+tico de (ipna#6#icas1 !ampe3os de son(os "ue aparecem no !imiar do sono* Eu

n.o suspeita&a em aso!uto de nen(um indi&'duo particu!ar1 emora esti&esse ciente de"ue meus arti#os (a&iam irritado pro%undamente a!#u)m; "ua! n.o %oi a min(a surpresa

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ent.o1 "uando recei de uma pessoa a "uem considera&a uma ami#a e por "uem tin(a omaior respeito uma carta "ue n.o me dei5ou d9&ida a!#uma "uanto $ %onte do ata"ue e sore o "ue eu poderia esperar se mais arti#os %ossem pu!icados* Posso (onestamentedi0er "ue at) receer essa carta eu nunca ti&era a menor suspeita de "ue essa pessoaesta&a imp!icada nos esc8nda!os "ue eu atacara *

 Eu esta&a numa posi-.o de!icada; (a&ia !an-ado uma car#a de arti!(aria sore princ'pios #erais1 e (a&ia aparentemente <apan(ado= muitos ami#os e con%rades ecausado um #rande reo!i-o no poma!* 2in(a posi-.o era ainda mais de!icada por"ueeu n.o saia o tanto "ue e!es suspeita&am "ue eu souesse; eu saia1 ) c!aro1 "ue essesausos e5istiam esporadicamente no campo do ocu!tismo como todos no mo&imento osaem; mas saer dessa maneira &a#a ) uma coisa1 e pr o dedo na %erida de casosespec'%icos ) outra* Eu descorira e&identemente a!#o muito mais consider+&e! do "uesupun(a* Eu me sentia como um menino "ue1 pescando pei5in(os1 %is#asse um tuar.o*Eu tin(a "ue decidir se tentaria recuperar os meus arti#os da Occu!t Re&ieZ1 ou se os  dei5aria correr o seu curso natura! e so%rer as conse"Jências* Eu tin(a tido um

 %ort'ssimo impu!so para escre&er esses arti#os1 e a#ora eu podia &er por "ue isso ocorria* Direi a!#o1 em outro cap'tu!o1 a respeito dos Bi#i!antes1 essa curiosa se-.o daierar"uia Ocu!ta "ue cuida do em4estar das na-7es* Uma parte de seu traa!(o est+aparentemente re!acionada com o po!iciamento do P!ano Astra!* Pouco se saerea!mente sore e!es* Deparamo4nos esporadicamente com o seu traa!(o e 3untamos as

 pe-as* Eu cru0ei seu camin(o em &+rias ocasi7es1 como contarei mais adiante* Sempre"ue a ma#ia ne#ra est+ em a-.o1 e!es se p7em em a-.o para entra&ar4!(e os p!anos*Se3a como %or1 c(e#uei $ conc!us.o de "ue1 em %ace do "ue (a&ia transpirado1 oimpu!so "ue eu ti&era para %a0er a"ue!e traa!(o poderia ter emanado dos Bi#i!antes*De "ua!"uer maneira1 o traa!(o precisa&a continuar* A!#u)m tin(a "ue atacar esses

 pontos empesteados1 a %im de puri%ic+4!os1 de modo "ue reso!&i manter min(as id)ias e reso!&er a "uest.o1 e1 portanto1 dei5ar os arti#os em "uest.o se#uirem o seu curso *

 A!#umas coisas rea!mente curiosas come-aram a acontecer* Passamos a so%rer umadesa#rad+&e! in&as.o de #atos ne#ros* /.o eram #atos a!ucinat6rios1 pois nossos&i0in(os parti!(a&am da mesma a%!i-.o1 e troc+&amos !amentos com o &i#ia da casa ao!ado1 "ue se empen(a&a em retirar andos de #atos ne#ros dos de#raus da porta e do

 peitori! da 3ane!a com uma &assoura1 e "ue dec!ara&a nunca ter &isto em sua &ida tantose t.o medon(os esp)cimes* Toda a casa %oi in&adida pe!o terr'&e! mau c(eiro dosanimais* Dois memros de nossa comunidade saiam para traa!(ar diariamente1 e emseus escrit6rios1 em di%erentes partes de ondres1 e!es encontra&am o c(eiro penetrante

dos #atos*/o in'cio1 atriu'mos essa perse#ui-.o a causas naturais1 e conc!u'mos "ue )ramos parentes pr65imos de a!#uma %ascinante %e!ina1 mas os incidentes se sucediame sentimos "ue as coisas n.o esta&am aso!utamente no curso ordin+rio da nature0a*Est+&amos nos apro5imando do E"uin6cio Berna!1 "ue ) sempre um tempo di%'ci! paraos ocu!tistas; (a&ia uma sensa-.o de press.o e tens.o na atmos%era1 e todos n6s nossent'amos decididamente in"uietos* Certa man(.1 suindo ao andar de cima ap6s odes3e3um1 eu suitamente &i1 descendo as escadas em min(a dire-.o1 um #i#antesco#ato ma!(ado1 de duas &e0es o taman(o de um ti#re* E!e parecia aso!utamente s6!ido etan#'&e!* Eu o encarei petri%icada por um se#undo1 e ent.o e!e desapareceu*Compreendi instantaneamente "ue era um simu!acro1 ou uma %orma menta! "ue esta&asendo pro3etada por a!#u)m com poderes ocu!tos* /.o "ue a apari-.o %osse de a!#uma

 maneira a#rad+&e!1 mas era muito me!(or do "ue um ti#re rea!* Sentindo4me rea!mentein"uieta1 pedi a uma de min(as compan(eiras para 3untar4se a mim1 e "uando nos

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sentamos em meu "uarto em medita-.o ou&imos o #rito de um #ato &indo de %ora* Esse#rito %oi respondido por outro1 e outro* O!(amos pe!a 3ane!a1 e a rua1 como pod'amos&er1 esta&a sa!picada de #atos ne#ros1 e e!es #emiam e #rita&am em p!ena !u0 do diacomo o %ariam nos te!(ados $ noite* Eu me !e&antei1 reuni min(a para%ern+!ia e rea!i0eium e5orcismo* Ao terminar1 o!(amos no&amente pe!a 3ane!a* /.o (a&ia nen(um #ato $

&ista1 e 3amais os &imos no&amente depois* As &isitas tin(am c(e#ado ao %im* Apenas a popu!a-.o norma! de ratos con&i&ia norma!mente conosco *

 O E"uin6cio Berna! esta&a ent.o sore n6s* De&o e5p!icar "ue essa ) a esta-.o maisimportante do ano para os ocu!tistas* randes ondas de %or-a %!utuam nos P!anosInternos1 e e!as s.o di%'ceis de manipu!ar* Se (+ a!#um dist9rio astra! para ec!odir1 e!enorma!mente arreenta como uma tempestade nessa esta-.o* + tam)m certosencontros "ue ocorrem no P!ano Astra!1 e muitos ocu!tistas a e!es comparecem %ora deseus corpos* Para %a0er isso1 o indi&'duo precisa entrar em transe1 pois dessa maneira amente %ica !i&re para traa!(ar* , comum pedirse a a!#u)m "ue compreende esse m)todode traa!(o para &i#iar o corpo en"uanto este est+ desocupado e impedir "ue !(e

sore&en(a "ua!"uer dano *

 Bia de re#ra1 "uando um ata"ue ocu!to est+ sendo e5ecutado1 procuramos manter aconsciência a todo custo1 dormindo de dia e permanecendo despertos e meditandoen"uanto o so! est+ so o (ori0onte* Por a0ar1 contudo1 %ui ori#ada a %a0er uma dessas&ia#ens astrais nessa esta-.o* 2in(a atacante saia disso tanto "uanto eu* Portanto1 %i0meus preparati&os com todas as precau-7es em "ue pude pensar1 reuni um #rupocuidadosamente esco!(ido e %ec(ei o !oca! da opera-.o com a cerimnia comum* Eun.o tin(a muita %) nessa opera-.o em %ace das circunst8ncias1 pois a min(a atacante erade um #rau muito mais e!e&ado do "ue o meu1 e poderia romper "ua!"uer se!o "ue euco!ocasse* Contudo1 esse procedimento da&a prote-.o contra aorrecimentos menores *

 O m)todo de %a0er essas &ia#ens astrais ) a!tamente t)cnico1 e n.o posso entrar nesteassunto a"ui* /a !in#ua#em da psico!o#ia1 trata4se de uma auto4(ipnose otida por meio de um s'mo!o* O s'mo!o a#e como uma porta para o In&is'&e!* De acordo com os'mo!o esco!(ido1 assim ser+ a se-.o do In&is'&e! cu3o acesso ) otido* O iniciadoe5periente1 portanto1 n.o erra no astra! como um %antasma in"uieto1 mas camin(a por corredores em con(ecidos *

 A tare%a de min(a inimi#a n.o era1 portanto1 di%'ci!1 pois e!a saia a ocasi.o em "ue eude&eria empreender essa &ia#em e o s'mo!o "ue eu de&eria uti!i0ar para sair do corpo*

Preparei4me1 por conse#uinte1 para so%rer a oposi-.o1 emora n.o souesse a %orma "uee!a tomaria *

 Essas &ia#ens astrais s.o na &erdade son(os !9cidos nos "uais o indi&'duo conser&atodas as suas %acu!dades de esco!(a1 %or-a de &ontade e 3u!#amento* As min(as semprecome-am com uma cortina de cor sim6!ica por cu3as doras eu passo* /em em eutin(a atra&essado a cortina nessa ocasi.o "uando &i min(a inimi#a esperando por mim1ou1 se pre%erirmos outra termino!o#ia1 comecei a son(ar com e!a* E!a sur#iu com todosos tra3es de seu #rau1 "ue eram ma#n'%icos1 e arrou min(a entrada1 di0endo4me "ue#ra-as $ sua autoridade e!a me proiia de %a0er uso dessas &ia#ens astrais* Rep!i"uei"ue n.o admitia o seu direito de me %ec(ar os camin(os astrais apenas por"ue e!a %ora

 pessoa!mente o%endida1 e "ue eu ape!ara aos C(e%es Interiores1 por "uem )ramos respons+&eis* Se#uiu4se ent.o uma ata!(a de &ontades1 na "ua! e5perimentei a

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 sensa-.o de ser #irada pe!o ar e cair de uma #rande a!tura1 e ac(ei4me em se#uida de&o!ta ao meu corpo* 2as meu corpo n.o esta&a onde eu o dei5ara1 e sim num doscantos da sa!a1 a "ua! parecia ter so%rido um omardeio* Atra&)s do %enmeno emcon(ecido da repercuss.o1 a ata!(a astra! tin(a aparentemente se comunicado ao corpo1"ue (a&ia dado um sa!to morta! en"uanto um a#itado #rupo retira&a a mo'!ia de seu

camin(o *

 Fi"uei aa!ada por essa desa#rad+&e! e5periência* Recon(eci "ue (a&ia !e&ado a pior e"ue %ora e%eti&amente e5pu!sa dos camin(os astrais; mas eu tam)m compreendi "ue seaceitasse essa derrota min(a carreira ocu!ta estaria no %im* Assim como uma crian-a"ue %oi derruada de seu pnei precisa imediatamente retom+4!o e remontar1 se

 pretende mont+4!o no&amente1 eu saia tam)m "ue eu de&ia a todo custo empreender essa &ia#em astra! se "uisesse conser&ar meus poderes* De modo "ue pedi a meu #rupo

 para recompor4se e re%a0er o c'rcu!o por"ue de&'amos %a0er outra tentati&a; in&o"uei osC(e%es Interiores1 e sa' no&amente* Desta &e0 (ou&e uma pe"uena e rusca ata!(a1mas conse#ui terminar o traa!(o* Ti&e a Bis.o dos C(e%es Interiores e retornei* A

 ata!(a (a&ia terminado* Desde ent.o1 nunca mais ti&e "ua!"uer comp!ica-.o *

 2as ao tirar min(as roupas para ir $ cama1 senti "ue min(as costas esta&am muitodo!oridas e1 tomando um espe!(o de m.o1 descori "ue eu esta&a marcada de arran(7esdo pesco-o $ cintura1 como se ti&esse sido arran(ada por um #ato #i#antesco *

 Contei essa (ist6ria a a!#uns ami#os1 ocu!tistas e5perientes1 "ue $"ue!a )poca esta&amestreitamente associados $ pessoa com "uem eu ti&era esse transtorno1 e e!es medisseram "ue e!a era em con(ecida por esses ata"ues astrais1 e "ue uma pessoa de"uem eram ami#os (a&ia tido uma e5periência e5atamente i#ua!1 tendo sido coerta1ap6s uma disputa com e!a1 pe!as mesmas marcas de arran(7es* Em seu caso1 contudo1e!a %icou en%erma por seis meses e 3amais te&e "ua!"uer contato no&amente com oocu!tismo *

 + um curioso ep'!o#o para essa (ist6ria1 "ue pode ou n.o e5p!ic+4!a* + contei a(ist6ria da morte misteriosa "ue ocorreu em !ona* E "ue o corpo nu da in%e!i0 3o&em %oidescoerto sore uma cru0 cortada na re!&a* /en(uma causa pde ser descoerta para asua morte1 e o &eredicto %oi de "ue e!a morreu por e5posi-.o ao %rio* 2as se e!aesti&esse perdida1 como &iria e!a a morrer de maneira ritua!1 e n.o andando> Por "uedespiu e!a todas as roupas antes de dei5ar a casa1 corindo4se apenas com uma capane#ra> E por "ue conser&ou consi#o uma #rande %aca com a "ua! cortou a cru0 na

re!&a> /.o con(e-o a sua (ist6ria posterior1 pois eu a perdi de &ista durante os dois outrês 9!timos anos de sua &ida1 mas na )poca em "ue a con(eci e!a esta&a associada coma mu!(er $ "ua! me re%eri* As 9nicas marcas "ue se encontraram em seu cad+&er eram arran(7es *

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cumpre4nos passar $ in&esti#a-.o ps'"uica* Se o caso tem mau aspecto1 ou se a pertura-.o dura 3+ (+ muito1 o m)dico pro&a&e!mente descorir+ "ue o paciente est+dei!itado1 mesmo "ue n.o (a3a nada de%initi&amente errado1 e ir+ proceder aotratamento ade"uado* Isso ) muito om1 pois1 "uanto me!(or %or o estado %'sico do

 paciente1 maior contro!e menta! e resistência e!e ter+* Os sopor'%eros de&eriam ser 

e&itados1 se poss'&e!1 mas1 se %orem necess+rios1 o paciente de&er+ ent.o ser &i#iadoen"uanto dorme por a!#u)m "ue saia como manter uma #uarda ocu!tista1 e o "uartoem "ue e!e dorme de&er+ ser puri%icado e se!ado* /orma!mente1 se uma pessoa "ue est+no astra! depara com um ata"ue ocu!to1 e!a &o!ta para o seu corpo como um coe!(o para a toca e desperta como "ue de um pesade!o; mas se o sono se tornou arti%icia!mente pro%undo de&ido $ in#est.o de um sopor'%ero1 e!a n.o poder+ despertar1e %icar+ presa no astra!1 por assim di0er1 "ue ) a 9!tima coisa "ue se dese3a no caso deum ata"ue ps'"uico* Se o sopor'%ero ) considerado aso!utamente necess+rio1 3+ "ue )imposs'&e! %icar sem dormir inde%inidamente1 a pessoa "ue est+ &i#iando o pacientede&er+ oser&ar cuidadosamente todos os sinais de "ue o sono est+ sendo perturado

 por son(os1 e se e!a perceer resmun#os e contor-7es1 de&er+ imediatamente rea!i0ar os

 escon3uros necess+rios e sussurrar em seus ou&idos su#est7es ca!mantes e tran"Ji!i0adoras como as "ue Cou) recomenda "ue se %a-am no caso das crian-as*Uma das caracter'sticas mais a%!iti&as de um ata"ue ps'"uico consiste no %ato de "ue a&'tima teme dormir por"ue sente "ue no sono e!a est+ inde%esa* A"ue!es "ue !eram aterr'&e! (ist6ria de \ip!in#1 <T(e End o% Passa#e=1 de&em !emrar4se de "ue a &'timado ata"ue ocu!to ne!a descrito sempre ia para a cama usando esporas para "ue com e!as

 pudesse %erretear4se e despertar na e&entua!idade de estar pe!e3ando com o seu inimi#oin&is'&e! durante o sono *

 + muitas coisas "ue se podem %a0er no piano %'sico para au5i!iar a pessoa "ue est+so%rendo um ata"ue ocu!to1 e esses m)todos %'sicos est.o dentro das pro&idências "ueum m)dico pode tomar "uando o caso est+ aos seus cuidados* A !u0 do so! )e5tremamente &a!iosa por"ue %orta!ece a aura e a toma muito mais resistente*1 As

 pessoas s.o sempre aconse!(adas a se retirarem para o campo por essa ra0.o1 mas1 paraa &'tima de um ata"ue ocu!to1 a rec!us.o no campo pode n.o ser a atitude mais s+ia1

 pois as %or-as e!ementais s.o muito mais potentes %ora das cidades1 e se essa &'timacorre o peri#o de so%rer uma in&estida de %or-as at+&icas1 o me!(or "ue e!a tem a %a0er )a#arrar4se $ morada dos (omens* O mar ) i#ua!mente uma %or-a e!ementa! "ue ser+me!(or e&itar1 pois a +#ua ) um e!emento "ue est+ intimamente associado ao psi"uismo* Quando se recomenda uma recupera-.o saud+&e! para uma pessoa "ue so%re de umdist9rio ps'"uico1 as #randes massas de +#ua e as montan(as e!e&adas de&em ser 

e&itadas* O me!(or !u#ar ) um a!ne+rio no interior do pa's* o#os1 treinamento %'sico1massa#ens1 tudo "ue me!(ora o estado do corpo ) 9ti!1 mas as !on#as camin(adasso!it+rias de&em ser e&itadas por"ue e!a sempre o risco do suic'dio* A pessoa "ue so%rede um ata"ue ps'"uico de&eria a todo custo e&itar a so!id.o *

 + uma outra medida simp!es "ue proporciona imenso a!'&io nos casos de inter%erência ps'"uica* E 6&io "ue o ata"ue ) %eito atra&)s dos centros ps'"uicos1 portanto tudo "ue%ec(e esses centros tornar+ a &'tima re!ati&amente imune* , saido "ue uma pessoaemotada e materia!ista pode &i&er impunemente em casas assomradas "ue !e&am osensiti&o $ !oucura e ao suic'dio* , tam)m saido "ue o traa!(o ps'"uico n.o pode ser rea!i0ado se (+* a!imento no estma#o; os me!(ores resu!tados s.o sempre otidos em

 3e3um* O coro!+rio 6&io desses %atos ) "ue1 se dese3amos manter os centros ps'"uicos %ec(ados1 n.o de&er'amos permitir "ue o estma#o %icasse &a0io* A pessoa "ue est+

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en%rentando um ata"ue ps'"uico n.o de&eria %icar mais do "ue duas (oras sem in#erir a!#um a!imento *

 Certos importantes centros ps'"uicos !oca!i0am4se na cae-a* Uma das maneiras maissimp!es de testar a sua ati&idade ) retirar o san#ue da cae-a* Isso pode ser %eito

tomando4se um an(o "uente ou co!ocando4se os p)s em +#ua e mostarda "uente*Outro importante centro ps'"uico ) o p!e5o so!ar; durante um ata"ue ps'"uico1 sente4se"ue e!e est+ "uase sempre tenso e con%ran#ido* Uma #rande #arra%a de +#ua "uente1

 em c(eia de modo "ue se3a t.o pesada "uanto "uente1 deposta sore o p!e5o so!ar1 "ue) o espa-o da !ar#ura da m.o entre a oca do estma#o e as coste!as1 a!i&iar+e%eti&amente a tens.o nesse ponto* A!)m disso1 a press.o sem ca!or trar+ a!'&io1 e eusoue de casos em "ue uma a!mo%ada %irme presa no !oca! por um cinto de esparti!(otrou5e muito con%orto *

 Acima de tudo1 os intestinos de&eriam ser mantidos !i&res en"uanto se en%renta umata"ue ps'"uico1 por"ue n.o (+ nada "ue pon(a a!#u)m em t.o #rande des&anta#em

"uanto a acumu!a-.o de mat)ria est)ri! no corpo *

 Todos esses simp!es rem)dios %'sicos s.o aso!utamente 9teis* E!es n.o dar.o uma cura para as pato!o#ias ps'"uicas1 nem uma comp!eta de%esa contra o ata"ue ps'"uico1 mas podem tra0er um #rande a!'&io para a a%!i-.o; e!es permitem $ &'tima o%erecer umaresistência muito mais e%eti&a1 e a!i&iando a tens.o e!es aumentam a sua resistência* Emmuitos casos de ata"ue ps'"uico1 a"ue!e "ue resiste por mais tempo triun%a; os ata"ues

 ps'"uicos rea!i0ados por seres (umanos n.o s.o coisas "ue podem ser mantidasinde%inidamente1 pois uti!i0am muita ener#ia *

 Di0 um &e!(o ad+#io </unca uti!i0e uma #rande p+ se uma pe"uena p+ pode %a0er oser&i-o=* Os m)todos %'sicos de de%esa en&o!&em muito menos dispêndio de ener#ia do"ue os m)todos ps'"uicos1 portanto ) psi"uicamente econmico %a0er tanto uso de!a"uanto poss'&e!* Por "ue de&emos nos preocupar com e5orci0ar os e!ementos da terra

 por meio de um ritua! se podemos %a0ê4!o com uma p'!u!a> A "uest.o da dieta tam)m precisa ser considerada a esse respeito* A propa#anda muito di%undida da SociedadeTeos6%ica %e0 com "ue o &e#etarianismo %osse &isto como um sine "ua non dotreinamento ocu!tista* Isso1 contudo1 n.o ) &erdade* A Tradi-.o Esot)rica ocidenta! n.oinc!ui o &e#etarianismo como parte de seu sistema1 mas ensina "ue um (omem de&eria comer %ru#a!mente e moderadamente os a!imentos da terra em "ue se ac(a* Pessoa!mente1 estou propensa a pensar "ue ocu!tismo e &e#etarianismo podem

 constituir uma mistura insensata para um europeu1 tendo como conse"Jência umasuper4sensii!idade "ue torna a &ida muito di%'ci! em nossa +rdua ci&i!i0a-.o *

 O &e#etarianismo de&e ser aso!utamente em compreendido e e5tremamente emrea!i0ado para ser em sucedido1 e mesmo assim (+ muitas pessoas "ue s.o incapa0esde di#erir as prote'nas &e#etais1 "ue n.o s.o t.o %aci!mente assimi!+&eis "uanto assust8ncias animais* /ada a n.o ser a e5periência pode mostrar se uma dieta&e#etariana se adapta a uma dada pessoa* A indi#est.o n.o ) o 9nico ind'cio de "uea!#o n.o &ai em* A perda de apetite1 a perda de ener#ia1 a perda de peso ou uma%!+cida corpu!ência podem causar uma m+ sa9de crnica* Uma pessoa pode dar4semuito em com o &e#etarianismo no in'cio1 mas pode descorir1 depois de um

consider+&e! per'odo de tempo1 possi&e!mente anos1 "ue est.o se tomando su3eitas aneurites1 a ne&ra!#ias1 a dores ci+ticas ou a uma ou outra das dores ne&r+!#icas* Essa )

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 , preciso ter muito cuidado para manipu!ar um esp)cime a psicometri0ar1 pois e!e ser+%aci!mente contaminado pe!o ma#netismo de "uem o tocar ou permanecer nas suas

 pro5imidades1 ou mesmo pensar ne!e com concentra-.o* Por e5emp!o1 se en"uantoesti&er emru!(ando esse esp)cime para en&i+4!o1 &ocê pensar no pro!ema "ue e!eapresenta e e!aorar a sua pr6pria teoria1 o psicometrista pode apan(ar a sua %orma

menta! ao in&)s de !er o estado da pessoa a "uem pertence o o3eto* Os materiais "ues.o uti!i0ados no emru!(o de&eriam tam)m estar !i&res de ma#netismo* /um certocaso1 de "ue ti&e con(ecimento1 o sensiti&o a%irmou "ue um certo er!o"ue pertencia oua uma en%ermeira ou a a!#u)m "ue traa!(a&a em (ospitais* /a &erdade1 e!e n.o pertencia a nen(um dos dois1 mas (a&ia sido emru!(ado em a!#od.o cir9r#ico *

 Quando emru!(ar um esp)cime psicom)trico1 %a-a4o da maneira mais r+pida poss'&e!e manipu!ando4o o menos "ue puder* Pe#ue um peda-o de seda <&ir#em= ranca ou

 preta Mn.o co!oridaN1 #rande o astante para ser&ir como um in&6!ucro* Co!o"ue4a soreo arti#o e emru!(e4a rapidamente1 manipu!ando4o atra&)s da seda* Em sentido ocu!to1<&ir#em= si#ni%ica a!#o "ue nunca %oi uti!i0ado para "ua!"uer outro prop6sito* Por 

e5emp!o1 &ocê n.o de&e uti!i0ar um reta!(o de um &e!(o &estido ou de uma capa dea!mo%ada* Um arti#o "ue n.o se presta para manipu!ar por esse m)todo pode ser se#uro

 por pin-as ou pe!as pontas de um par de tesouras e co!ocado no peda-o de seda no "ua!ser+ enro!ado* uarde o arti#o emru!(ado numa cai5a de madeira1 asse#urando4se de "ue todo enc(imento uti!i0ado se3a tam)m &ir#em* /.o se de&e con%iar no re!ato deum 9nico psicometrista* , tam)m con&eniente1 ao en&iar os esp)cimes1 eespecia!mente ao en&iar uma (ora de nascimento para um (or6scopo1 "ue o nome do

 paciente n.o se3a con(ecido1 para "ue o oato n.o se espa!(e* Os astr6!o#os #ostammuito de tra-ar mapas circu!ares e de discuti4!os* Eu soue de coisas muitodesa#rad+&eis "ue ocorreram por essa ra0.o *

 Um (or6scopo %eito por a!#u)m "ue compreende a nature0a desse traa!(o ) de #rande&a!or1 pois a posi-.o dos p!anetas nas casas ce!estes n.o apenas ser&e para au5i!iar odia#n6stico1 mas ) tam)m um #uia muito importante para o tratamento* , me!(or1

 portanto1 e5p!icar ao astr6!o#o a nature0a do caso1 e a esp)cie de in%orma-.o dese3ada1 para "ue e!e possa estudar a carta de acordo com esses dados* Um (or6scopo ) para umterapeuta ocu!tista o mesmo "ue uma c(apa de raio X para um m)dico *

 En"uanto espera esses re!at6rios1 e en"uanto a sua mente ainda n.o est+ in%!uenciada por e!es1 o ocu!tista de&e %a0er o seu pr6prio dia#n6stico independente* Para %a0ê4!o1e!e de&eria ter pe!o menos duas entre&istas com o paciente* /a primeira1 de&eria ou&ir 

a (ist6ria do caso1 dei5ando o paciente apresentar os %atos $ sua pr6pria maneira1 semdire-.o ou "uest7es condutoras* Assim "ue o paciente sa'sse1 o operador de&eriaescre&er a (ist6ria do caso com todos os deta!(es de "ue possa se !emrar* ,e5tremamente indese3+&e! tomar notas na presen-a do paciente1 pois isso o dei5aner&oso1 por pressentir "ue1 nas pa!a&ras dos triunais1 <tudo "ue disser poder+ ser uti!i0ado como pro&a contra e!e= *

 Ao se preparar para a se#unda entre&ista1 o ocu!tista de&eria estudar cuidadosamente oseu re#istro e ter em c!aro em mente os seus pontos e a sua se"Jência* A#ora ) a (orade "uestionar os pacientes a respeito das discrep8ncias e dos (iatos* Esse procedimentore&e!ar+ a mentira1 de!ierada ou (ist)rica1 mais rapidamente do "ue "ua!"uer outro

m)todo1 pois as discrep8ncias de sua se#unda (ist6ria se c(ocar.o c!aramente contra o

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re#istro escrito da primeira* Se e!e est+ %a!ando a &erdade1 as duas (ist6riasconcordar.o* Se est+ distorcendo os %atos1 e!e !o#o cair+ em contradi-.o *

 emre4se de "ue &ocê est+ !idando com uma pessoa "ue tem caracter'sticas sensiti&asou neur6ticas1 ou ta!&e0 amas1 em sua persona!idade1 e "ue sua atitude para com e!e1 e

mesmo seus pensamentos n.o4e5pressos1 o in%!uenciar.o pro%undamente* Se e!e sente"ue &ocê est+ du&idando de suas pa!a&ras1 e!e perder+ a autocon%ian-a e come-ar+ a pensar "ue suas e5periências podem1 a%ina!1 ser %ruto de sua pr6pria ima#ina-.o*Conse"Jentemente1 e!e suprimir+ coisas "ue podem ser important'ssimas do ponto de&ista do dia#n6stico* , nesse despe3ar de deta!(es re!e&antes e irre!e&antes "ue &ocêdescorir+ suas pistas *

 + certos pontos de re%erência em "ue &ocê precisa prestar aten-.o ao ou&ir esse(ist6rico1 mas n.o dei5e "ue o seu paciente compreenda "ue &ocê os est+ uscando1

 pois se &ocê #an(ou a sua con%ian-a e!e poder+ perceer o seu ponto de &ista1 e se e!edescorir "ue &ocê 3+ tem uma opini.o %ormada1 distorcer+ inconscientemente os

acidentes para "ue concordem com essa opini.o* /.o permita "ue e!e adi&in(e o prop6sito de suas "uest7es1 e assim &ocê oter+ de!e respostas imparciais* Para impedir "ue e!e adi&in(e o "ue &ocê pretende di0er1 n.o %a-a uma s)rie de per#untas "uee!ucidem a in%orma-.o sore um ponto especi%ico* Fa-a per#untas primeiro sore um

 ponto e depois sore outro* Por e5emp!o1 se &ocê suspeita "ue a pertura-.o pode ser de&ida $ casa em "ue o paciente mora1 a 9!tima coisa "ue &ocê de&e %a0er ) despertar4!(e as suspeitas a esse respeito1 a menos "ue &ocê este3a numa pista %a!sa* E mesmo se&ocê descorir "ue est+ na tri!(a correta1 &ocê n.o de&e apresentar4!(e os %atos antes deestar pronto para a#ir1 pois aumentando suas apreens7es &ocê aumentar+ seus so%rimentos* Se &ocê suspeita "ue o se5o e5erce um pape! em sua pertura-.o1 e o

 paciente descon%ia do rumo de suas per#untas1 e!e imediatamente ocu!tar+ as pistas1 e&ocê descorir+ "ue ) muito di%'ci! oter todos os %atos* Ao passo "ue se as suspeitas do

 paciente n.o %orem despertadas1 e!e se re&e!ar+ a um estre&istador astuto e e5periente"ue se apro5ima indiretamente sem "ue e!e se dê por isso* Apro5irnando4seindiretamente1 &ocê n.o apenas ot)m todos os %atos reais do caso1 mas poupa os seussentimentos *

 Ao tomar o (ist6rico de um caso1 &ocê de&e uscar pe!as corre!a-7es entre a e5periência ps'"uica de seu paciente e as circunst8ncias de sua &ida* Datas e !u#ares1

 por conse#uinte1 de&em ser di!i#entemente pes"uisados* Quando come-ou a pertura-.o1 e onde> Tendo otido todas as in%orma-7es "ue puder sore esses dois

 pontos1 comece a in&esti#ar se e!as apresentam "ua!"uer si#ni%icado ocu!to* Beri%i"uecuidadosamente as datas1 e e5amine4as numa e%em)ride da"ue!es anos1 e oser&e comoesta&a a !ua em re!a-.o a e!as1 e tam)m os p!anetas* Oser&e se as datas ca'ram nose"uin6cios ou nos so!st'cios* Oser&e tam)m os dias da semana "ue !(escorrespondem* Se &ocê descorir "ue todas as crises do caso ocorreram nas "uintas4%eiras1 ou por ocasi.o do E"uin6cio Berna!1 ou na !ua c(eia1 &ocê ter+ uma in%orma-.ode e5traordin+rio si#ni%icado* Bocê ter+ a certe0a1 pe!o menos1 de "ue est+ !idando comum caso em "ue as mar)s ps'"uicas in&is'&eis desempen(aram a!#um pape!*, preciso

 procurar in%orma-7es tam)m a respeito do !u#ar ou !u#ares em "ue as di%erentes crisesda pertura-.o ocorreram e especia!mente as circunst8ncias "ue acompan(aram a sua

 primeira mani%esta-.o* , e5tremamente 9ti! &isitar1 se poss'&e!1 o !u#ar e sentir a sua

atmos%era* Pode4se saer muita coisa &isitando4se os !u#ares em "ue o paciente est+&i&endo *

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 Tendo otido toda a in%orma-.o #eo#r+%ica "ue conse#uir1 estude4a cuidadosamenteem um mapa de arti!(aria de #rande esca!a* Pode4se %aci!mente ter acesso a e!e1 e atodas as in%orma-7es dese3adas1 numa i!ioteca p9!ica* Oser&e se (+ "ua!"uer &est'#io pr)4(ist6rico na &i0in(an-a e1 se (ou&er1 "ua! a re!a-.o e5istente entre a casa ee!e* e&ante a (ist6ria do distrito1 e &e3a se e!a tra0 "ua!"uer in%orma-.o adiciona!* Os

&est'#ios romanos est.o ami9de no %undo da pertura-.o1 pois as !e#i7es trou5eramconsi#o a!#uns cu!tos muito estran(os nos dias da decadência de Roma* De&e4sesuspeitar tam)m dos &est'#ios druidas1 se (+ a!#um de!es nas cercanias *

 In%orme4se tam)m sore "uais"uer o3etos incomuns da casa1 como ima#ens dedi&indades de cu!tos primiti&os ou armas se!&a#ens *

 , poss'&e! "ue poderosos e!ementais este3am re!acionados com e!es* Per#unte se a pertura-.o desaparece "uando o paciente se &ai para outro !u#ar* Se a resposta )a%irmati&a1 pode4se com se#uran-a presumir "ue as condi-7es amientais est.o no%undo da pertura-.o* 2as se a resposta ) ne#ati&a1 isso n.o si#ni%ica necessariamente

"ue o contr+rio ) &erdadeiro* Pode ser "ue a pertura-.o n.o dependa do !oca!1 mas dea!#uma pessoa "ue reside no !oca!* /unca se es"ue-a de "ue na #rande maioria doscasos essa in%!uência noci&a da pessoa de&e4se antes a uma constitui-.o ps'"uica in%e!i0do "ue ao auso de!ierado do con(ecimento ocu!to* Demore para aceitar esta 9!tima(ip6tese1 pois a sua ocorrência ) re!ati&amente rara* E mesmo "ue se saia "ue a pessoa suspeita tem con(ecimentos ocu!tos e "ue se possa pro&ar "ue e!a ) (osti! ao paciente1isso n.o si#ni%ica necessariamente "ue o ata"ue ) consciente e de!ierado* E!e pode ser inconsciente e re%!e5o* E em &erdade "ue um ocu!tista de&eria ter su%iciente contro!esore seus &e'cu!os para impedi4!os de a#ir independentemente de sua &ontade e de suaconsciência; mas esse nem sempre ) o caso* As pessoas est.o em est+#ios muitodi%erentes de desen&o!&imento* + sempre um per'odo di%'ci! entre o despertar dos

 poderes superiores e o p!eno contro!e sore e!es *

 De&er4se4ia in&esti#ar1 tam)m1 a nature0a dos son(os1 e se o paciente ) su3eito a pesade!os1 mesmo %ora da "uest.o estrita do ata"ue ocu!to* E tam)m se e!e 3+ te&eoutras e5periências ps'"uicas1 e1 em caso positi&o1 de "ue nature0a*Fina!mente1 umacuidadosa pes"uisa de&eria ser %eita a respeito dos ami#os do paciente1 para se saer sea!#um de!es ) sensiti&o ou estudioso do ocu!tismo* Se3a muito caute!oso1 contudo1 paran.o !an-ar suspeitas sore "ua!"uer pessoa1 a menos "ue &ocê ten(a pro&asconc!usi&as1 e ) essencia! %a0ê4!o para poupar o paciente* emre4se de "ue ) sempre

 poss'&e! "ue &ocê possa estar errado* Os 3ornais re!ataram1 n.o %a0 muito tempo1 o caso

de um (omem "ue cometeu suic'dio por"ue um m)dico o in%ormou de "ue so%ria deuma doen-a card'aca con#ênita e "ue n.o de&eria desposar a 3o&em de "uem esta&anoi&o* /a aut6psia1 descoriu4se "ue e!e nada tin(a em aso!uto no cora-.o* Ima#ineos sentimentos do m)dico "ue deu esse precipitado dia#n6stico* Uma pessoa 3+ transtornada por um ata"ue ps'"uico ter+ medo da pr6pria somra* , preciso trat+4!amuito discretamente* Se3a muito caute!oso ao anunciar suas suspeitas1 mesmo "ue e!as

 3+ este3am conc!usi&amente compro&adas* Quanto tudo %oi dito e %eito1 o o3eti&o principa! de seu traa!(o ) uma cura1 n.o uma e5p!ica-.o* , de pouco &a!or para seu paciente apurar a responsai!idade1 a menos "ue o assunto possa ser esc!arecido* E!e%icar+ considera&e!mente pior se as suas suspeitas %orem diri#idas contra a!#uma pessoade seu amiente1 de "uem e!e n.o pode escapar1 e ) me!(or dei5+4!o atriuir a sua

 pertura-.o e in%!uências ps'"uicas n.o4identi%icadas* O ditado <onde a i#nor8ncia ) em4a&enturan-a ) !oucura ser s+io= ) mais &erdadeiro nos assuntos ps'"uicos do "ue

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em "ua!"uer outro* /unca ara os o!(os de seu paciente a um peri#o para o "ua! &ocên.o pode !(e dar uma de%esa e%ica0* O cirur#i.o "ue est+ prestes a operar core os seusinstrumentos com uma toa!(a para "ue o paciente n.o os &e3a* O ocu!tista s+io %a0 omesmo* /.o es"ue-a "ue o in&is'&e! ) sempre suspeito para o n.oiniciado *

 Tendo condu0ido a pes"uisa nas !in(as eso-adas nas p+#inas anteriores1 &ocê ter+ad"uirido uma consider+&e! "uantidade de materia! para in&esti#a-.o* E5amine4ocuidadosamente em usca de corre!a-7es de causa e e%eito* Oser&e se "ua!"uer e5acera-.o da pertura-.o est+ re#u!armente associada a "ua!"uer incidente1 !u#ar ou

 pessoa* Considere tam)m os &+rios casos t'picos "ue dei como e5emp!os nos cap'tu!osanteriores1 e &e3a se &ocê pode descorir a!#um "ue se asseme!(e ao caso "ue est+in&esti#ando* Oser&e as e5p!ica-7es dadas1 e &e3a se e!as !an-am a!#uma !u0 so o

 pro!ema1 ou se su#erem !in(as pe!as "uais a pes"uisa possa ser desen&o!&ida *

 Traa!(ando dessa maneira1 &ocê ser+ capa0 de c(e#ar a um dia#n6stico pro&is6rio* See!e ) con%irmado pe!as descoertas dos sensiti&os a "uem &ocê en&iou esp)cimes para

 psicometria1 ent.o &ocê pode con%iar em "ue est+ na tri!(a correta e prosse#uir con%iantemente *

 emre4se1 contudo1 de "ue emora os sensiti&os possam concordar "uanto aos pontos principais de sua in&esti#a-.o1 &ocê n.o pode esperar uma concord8ncia comp!eta"uanto aos deta!(es* E!es inspecionam uma %oto#ra%ia composta de toda a &ida do

 paciente1 e (+ tanto para &er "ue n.o ) pro&+&e! "ue e!es &e3am tudo* As coisas "ue e!escon%irmam podem ser dadas por estae!ecido1 mas as coisas "ue um &ê1 e o outro n.o1n.o s.o necessariamente i!us6rias *

"#todos de De$esa

Ao escre&er para o !eitor comum uma e5posi-.o dos m)todos a uti!i0ar no comate aum ata"ue ps'"uico1 eu me !emro da"ue!es e5ce!entes manuais de medicina e cirur#ia"ue um esc!arecido 2inist)rio da Ind9stria e do Com)rcio insiste "ue de&em ser %ornecidos aos capit.es de na&io1 3untamente com um arm+rio c(eio de rem)dios1ino%ensi&os ou n.o* Quando sur#e uma emer#ência1 o di#no capit.o !ê do princ'pio ao%im o cap'tu!o "ue e!e acredita ser indicado para o caso em "uest.o e se p7e ao traa!(ocomo me!(or pode *

 Assim ) "uando se !ida com a pertura-.o ps'"uica* Para se %a0er um dia#n6stico )necess+rio ter uma !ar#a e5periência e para se en%rentar os poss'&eis acidentes cumpreter soretudo %acu!dades treinadas e1 mais do "ue isso1 poderes desen&o!&idos* Este!i&ro tem mais a nature0a de um manua! de primeiros socorros do "ue de um tratadosore o tratamento *

 De&emos ter tam)m em mente "ue assim como a dro#a potente ) e%ica0 nas m.os deum perito mas peri#osa nas m.os do amador1 do mesmo modo as %6rmu!as ocu!tas mais

 poderosas e5i#em um e"uipamento especia! para a sua uti!i0a-.o* A!)m disso1 uma%6rmu!a "ue ) uti!i0ada indiscriminadamente pe!o n.o4iniciado tende a perder a sua

 potência e a tornar4se in9ti!* A impreca-.o popu!ar "ue Gernard S(aZ introdu0iu nasociedade cortês em sua pe-a Pi#ma!e.o ) o reta!(o pu'do da ad3udica-.o outrora

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 poderosa <Por /ossa Sen(ora=* A!)m disso1 dois casos nunca s.o i#uais1 e o caso t'picoe em de%inido ) uma raridade e um tesouro* O senso comum1 a aptid.o natura! e ae5periência s.o o me!(or e"uipamento do e5orcista*Tendo %eito seu dia#n6stico eestando pronto para cuidar do caso1 o e5orcista de&er+ cumprir três ori#a-7es

 precisar+ reparar a aura do paciente1 c!arear a atmos%era de seu amiente e "uerar o

seu contato com as %or-as "ue est.o causando a pertura-.o* Essas três coisas s.ointerdependentes1 e nen(uma de!as ) a primeira ou a 9!tima* , "uase imposs'&e! !e&ar uma aura a&ariada $ cura se &ocê n.o puri%icar a atmos%era; e a atmos%era n.o

 permanecer+ !impa por muito tempo se &ocê n.o conse#uir "uerar os contatos *

 Teoricamente1 o idea! ) "uerar os contatos como ponto de partida* 2as in%e!i0mente1na pr+tica rea!1 ) $s &e0es muito di%'ci! descori4!os1 e ) muito di%'ci! manipu!+4!osdepois "ue %oram descoertos* Entretanto1 a!#o de&e ser %eito para manter o paciente&i&o* Compete ao e5orcista puri%icar o !oca! em "ue traa!(a* Ou1 se a &itima do ata"ueest+ se de%endendo sem a3uda1 cumpre4!(e construir rapidamente a!#umas de%esastempor+rias en"uanto ca&a trinc(eiras *

 A primeira coisa a %a0er "uando se !ida com um ata"ue ocu!to ) %a0er uma puri%ica-.otempor+ria da atmos%era e1 assim1 #an(ar uma pausa para respirar e re%a0er as %i!eirasdestru'das* Isso ) otido mais prontamente por um ritua! or#ani0ado do "ue pe!a %or-ade &ontade sem au5i!io1 Todo ato rea!i0ado com inten-.o torna4se um rito* Podemostomar um an(o tendo em mente apenas a !impe0a %'sica; nesse caso o an(o !impar+nossos corpos e nada mais* Ou podemos tomar um an(o &isando $ !impe0a ritua!1 enesse caso sua e%ic+cia se estender+ para a!)m do p!ano %'sico* Portanto1 rea!i0amoscertas a-7es %'sicas n.o apenas como um meio de puri%icar as condi-7es et)reas1 mastam)m como um meio para produ0ir de%initi&amente pe!a ima#ina-.o as condi-7esastrais necess+rias1 uma arma potent'ssima em todas as opera-7es m+#icas *

 Os o3etos %'sicos impre#nam4se com as emana-7es et)reas e as retêm por per'odosconsider+&eis como uma %aca ret)m o odor de ceo!as e contamina tudo "ue cortamoscom e!a* Essas emana-7es1 ou ma#netismo como s.o c(amadas na termino!o#ia daciência ocu!ta1 a%etam pro%undamente toda pessoa sensiti&a "ue est+ em contato come!as* + um %undo de &erdade na &e!(a supersti-.o de "ue tra0 des#ra-a co!ocar as

 otas sore uma mesa* , i#ua!mente desaconse!(+&e! co!ocar roupas e5ternas soreuma cama* Bocê n.o sae em "uem ro-ou os omros no nius ou no trem1 ent.o por "ue dar ao ma#netismo de a!#u)m a c(ance para contaminar o seu !u#ar de dormir>Fe!i0mente para todos n6s1 o ma#netismo ) uma %or-a muito %u#idia1 e emora essa

%or-a possa ser poderosa "uando %resca1 e!a desaparece rapidamente1 a n.o ser "ueten(a sido de!ieradamente criada por meio do ritua!* /.o ) di%'ci! !i&rar4se da terr'&e!atmos%era "ue cerca a &'tima de um ata"ue ocu!to e permeia todos os seus pertences1emora e!a rapidamente se recompon(a "uando as condi-7es "ue a ori#inaram n.o%oram puri%icadas*O meio mais e%ica0 de !i&rar a &'tima do ma#netismo ) mo&ê4!a paraum !oca! %resco e n.o dei5+4!a !e&ar nen(um de seus pertences* Isso1 contudo1 ) uma coisa muito di%'ci! para muitas pessoas* Fe!i0mente1 (+ outros e5pedientes "ue nas

 permitem atin#ir nossos %ins t.o rapidamente "uanto e%ica0mente* Se %or poss'&e!1dei5emos "ue a &'tima de um ata"ue ocu!to se mude temporariamente para outroamiente1 !e&ando consi#o apenas os pertences indispens+&eis1 e %a-amos com "ue e!ese mude com no&as roupas1 ou em roupas "ue acaaram de c(e#ar da !a&anderia*

Ori#uemo4!o1 a!)m disso1 a manter o seu paradeiro t.o secreto "uanto !(e se3a poss'&e!*

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 Di0 uma &e!(a supersti-.o "ue uma ru5a pode ser e5pu!sa da tri!(a se encontrar emseu camin(o +#ua corrente* Sou da opini.o de "ue muitas dessas anti#as cren-as

 popu!ares têm uma ase rea!1 emora re&estida pe!a supersti-.o* Certa &e0 eu ti&e umacuriosa e5periência "ue d+ apoio a essa opini.o* Eu esta&a prestes a tomar parte numimportante traa!(o ocu!to ao "ua! eu saia "ue (a&eria oposi-.o* Uma ami#a "ue

esta&a a par do assunto pediu4me para 3antar com e!a na noite anterior ao dia %i5ado para a opera-.o* Est+&amos amas conscientes da tens.o da atmos%era1 e e!a su#eriu"ue eu de&eria permanecer $ noite em seu apartamento em &e0 de retornar ao meu1 n.oin%ormando a nin#u)m do meu paradeiro a %im de tirar o ata"ue da tri!(a* A manoran.o %oi inteiramente em sucedida1 e ti&emos uma noite e5asperante1 e no dia se#uinte eu podia perceer a #rande tens.o ps'"uica "ue me oprimia* Decidi1 portanto1 camin(ar no :de ParH a %im de me re%rescar* Quando tin(a camin(ado parte do camin(o1 sentisuitamente "ue a tens.o diminu'ra1 e pude entre#ar4me ao traa!(o sem inter%erências*

 /arrei esta e5periência $ min(a ami#a1 e e!a me %e0 per#untas "uanto ao !oca! em "ueeu esta&a "uando isso ocorreu* Oser&amos o ponto num mapa e descorimos "ue eu(a&ia atra&essado a tuu!a-.o suterr8nea pe!a "ua! passa a +#ua oriunda da Serpentina*

Eu n.o con(ecia a anti#a supersti-.o concernente $ +#ua corrente1 nem saia dae5istência da tuu!a-.o* /.o ostante1 a sensa-.o de a!i&io %oi su%icientemente %orte

 para %a0er4me %a!ar de!a "uando &i no&amente min(a ami#a1 e para poder indicar o ponto em "ue e!e (a&ia ocorrido *

 Temos pouco con(ecimento e5ato a respeito dessas %or-as sutis "ue s.o a ase doata"ue ocu!to e da cura espiritua!1 mas temos oas ra07es para acreditar "ue em suanature0a e!as s.o estreitamente an+!o#as $ e!etricidade* /.o s.o %or-as inanimadas1 mastêm em sua nature0a a!#o "ue ) a%im $ &ida1 emora de um tipo in%erior* Sei por e5periência "ue se traa!(amos numa ana!o#ia entre a e!etricidade e a acterio!o#ia1c(e#amos mais perto dos %atos; t.o perto1 pe!o menos1 "uanto o permite o estado atua!*de nossos con(ecimentos* Em outras pa!a&ras1 se a#irmos como se possu'ssemos as"ua!idades cominadas da e!etricidade e da act)ria1 poder'amos ter um m)todosu%icientemente acurado de #o&ernar por &o ce#o na ausência de certo con(ecimento ede compreens.o rea!* Se ana!isamos os &+rios m)todos uti!i0ados na ma#ia popu!ar detodas as )pocas e ra-as1 poder'amos oser&ar "ue e!as concordam com essas (ip6teses *

 A +#ua corrente1 como saemos1 tem pecu!iares "ua!idades e!)tricas1 como o testemun(a o e%eito "ue e!a causa sore uma &arin(a de radomante nas m.os de uma

 pessoa sensiti&a* Se3a o "ue %or "ue a%ete o adi&in(o1 trata4se pro&a&e!mente da mesmacoisa "ue a%eta o ata"ue ocu!to* Quando nos !emramos1 contudo1 de "ue a +#ua

corrente a%asta os sau3os da pista assim como a pretensa ru5a1 n.o podemos ser acusados de supersti-.o #rosseira se minamos a anti#a tradi-.o popu!ar e oser&amosos seus resu!tados *

 A +#ua1 a!)m disso1 ) o &e'cu!o da puri%ica-.o* E!a ) uti!i0ada no rito do atismo pe!aI#re3a e na Prepara-.o do u#ar pe!o ocu!tista antes do in'cio de uma cerimnia*Estritamente %a!ando1 de&e (a&er um pouco de sa! na +#ua empre#ada para esse %im1 e osa! e a +#ua s.o aen-oados pe!as poderosas in&oca-7es "uando o sacerdote prepara+#ua enta1 se3a para um atismo1 ou para co!oc+4!a na pia para uso da con#re#a-.o *

 /o "ue concerne ao ocu!tista1 o sa! ) para e!e o em!ema do e!emento da terra* ,

tam)m uma sust8ncia crista!ina1 e as sust8ncias crista!inas1 em suas di%erentes%ormas1 receem e mantêm o ma#netismo et)reo me!(or do "ue "ua!"uer outro &e'cu!o*

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A +#ua1 por outro !ado1 ) o em!ema da es%era ps'"uica* Esses dois remos1 entre todos1contêm1 sem d9&ida a!#uma1 o maior "uin(.o do ma! ocu!to* , de %ato raro "ue ama!dade espiritua! em !u#ares e!e&ados c(e#ue at) os reinos a)reos da mente ou osreinos ardentes do esp'rito* Se dese3amos entrar em contato com uma es%era particu!ar ou operar por seu interm)dio1 uti!i0amos como ase uma sust8ncia "ue !(e se3a

apropriada* Conse"uentemente1 uma so!u-.o de sa! e +#ua %a0em uma ase me!(or do"ue o %ariam a +#ua e o sa! em separado1 por"ue isso nos permite corir toda a es%era das opera-7es pro&+&eis num 9nico ato* , interessante notar1 a prop6sito das propriedades m+#icas das sust8ncias crista!inas1 "ue os cristais s.o uti!i0ados nosapare!(os de r+dio para captar as &ira-7es sutis do )ter* 2ais uma &e0 estamos pertoda tri!(a de nossa ana!o#ia e!etroacterio!6#ica *

 , um 6timo e5pediente1 "uando se tenta "uerar um contato ps'"uico indese3+&e!1imer#ir o paciente num an(o de +#ua "ue %oi especia!mente consa#rada para esse %im;&esti4!o em se#uida com roupas no&as ou pe!o menos !impas1 e1 se %or poss'&e!1 mud+4!o para um "uarto di%erente* Se isso n.o pode ser %eito1 des!o"ue a cama de !u#ar1

cuidando para "ue e!a %i"ue num 8n#u!o di%erente do anterior; ou se3a1 se o pacientetin(a o (+ito de dormir deitado no sentido norte4su!1 co!o"ue sua cama de modo "uee!e a#ora durma no sentido !este4oeste*As se#uintes preces podem ser uti!i0adas na

 ên-.o do sa! e da +#ua <MApontando o primeiro e o se#undo dedos para o sa!*N Eu tee5orci0o1 6 criatura da terra1 pe!o Deus &i&o M N1 pe!o Deus sa#rado M N1 pe!o Deusonipotente M N1 para "ue te puri%i"ues de todas as in%!uências ma!i#nas1 em /ome de Adonai1 Que ) o Sen(or dos An3os e dos (omens *

 <MEstendendo a m.o sore o sa!*N M] criatura da terra1 adora teu Criador* Em /ome deDeus1 Pai Todo4Poderoso1 criador do c)u e da terra1 e no de esus Cristo1 Seu Fi!(o1nosso Sa!&ador1 eu te consa#ro M N para o ser&i-o de Deus1 em /ome do Pai1 do Fi!(o edo Esp'rito Santo* Am)m *

 <MApontando o primeiro e o se#undo dedos para a +#ua*N Eu te e5orci0o1 criatura da+#ua1 pe!o Deus &i&o M N1 pe!o Deus sa#rado M N1 pe!o Deus onipotente M N1 para "ue te

 puri%i"ues de todas as in%!uências ma!i#nas1 em /ome de E!o(im Saaot(1 Que ) oSen(or dos An3os e dos (omens *

 <MEstendendo a m.o sore a +#ua*N M6 criatura da +#ua1 adora teu Criador* Em /ome deDeus1 Pai Todo4Poderoso1 Que estendeu um %irmamento no meio das +#uas1 e de esusCristo1 Seu Fi!(o1 nosso Sa!&ador1 eu te consa#ro M N para o ser&i-o de Deus1 em /ome

do Pai1 do Fi!(o e do Esp'rito Santo* Am)m *

 <MDerramando o sa! na +#ua*N /6s te sup!icamos1 6 Deus1 Sen(or do C)u e da Terra1 ede tudo "ue e5iste ne!es1 &is'&e! e in&is'&e!1 "ue Tu possas estender a m.o direita de Teu

 poder sore essas criaturas dos e!ementos e santi%ic+4!as em Teu santo /ome* Permite"ue este sa! a3ude a sa9de do corpo e esta +#ua a sa9de da a!ma1 e "ue todo poder daad&ersidade e toda i!us.o e arti%'cio do ma! se3am anidos no !u#ar em "ue amos%orem uti!i0ados1 por amor a esus Cristo nosso Sa!&ador* Am)m*= A +#ua assimconsa#rada pode ser uti!i0ada num an(o1 ou para %a0er o Sina! da Cru0 sore a testa1ou para espar#ir sore a!#um !oca!* /o momento de sua uti!i0a-.o1 pode4se empre#ar ase#uinte ora-.o <Pe!o /ome "ue est+ acima de todos os outros nomes1 e pe!o poder do

Pai1 do Fi!(o e do Esp'rito Santo1 eu e5orci0o todas as in%!uências e sementes do ma! e derramo sore e!as o con3unto da Santa I#re3a de Cristo1 para "ue possam ser presas

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rapidamente com as correntes e arro3adas nas tre&as e5teriores1 "ue e!as n.o perturemos ser&os de Deus*= Apontando ou %a0endo o Sina! da Cru0 M N1 os dedos indicador em)dio s.o estendidos e o anu!ar e o m'nimo s.o dorados contra a pa!ma da m.o1 como po!e#ar repousando sore suas un(as* Quando a m.o ) estendida para aen-oar o sa!e a +#ua1 conser&amo4!a p!ana1 com os dedos 3untos e para!e!os1 o po!e#ar estendido em

8n#u!o reto ao indicador *

 Se (+ astante %or-a ocu!ta em a-.o para produ0ir %enmenos %'sicos1 ) aconse!(+&e! preca&er contra a ocorrência de materia!i0a-7es* Os %en6menos %'sicos apresentam&+rios tipos de mani%esta-.o* E!es podem tomar a %orma de ru'dos1 norma!menteran#entes ou surdos1 ou mais raramente notas de sinos ou sons de !amentos* Se a &'timaou&e pa!a&ras reais1 de&emos suspeitar de a!ucina-7es auditi&as1 pois1 na ausência deum m)dium1 as mensa#ens dos esp'ritos s.o comunicadas ao ou&ido interno1 e n.o aoner&o auditi&o* u0es podem tam)m ser &istas1 tomando comumente a %orma dees%eras opacas de n)&oa !uminosa !e&itando como o!(as de sa.o* Essas es%eras

 podem ser de "ua!"uer taman(o1 desde pe"uenos pontos de !u0 at) corpos de dimens7es

 consider+&eis1 atin#indo seis p)s ou mais de di8metro* /essas es%eras de !uminosidadeopaca1 os sensiti&os costumam &er %ormas (umanas ou do reino anima!* /u&ens de cor cin0ento4esran"ui-ada podem tam)m $s &e0es ser &istas1 emer#indo do c(.o na%orma de co!unas de %uma-a* Essas nu&ens se %i5am num !u#ar e n.o se mo&em sore o"uarto como o %a0em as es%eras de !u01 mas #iram sore si mesmas como redemoin(osde %uma-a dentro de um copo* Pode4se oser&ar mais raramente um odor marcante*Pode (a&er tam)m precipita-7es de sust8ncias po!&orentas ou de !ama1 mas essescasos s.o ainda mais raros* O3etos !uminosos podem tam)m cair e espa!(ar4se pe!o"uarto *

 + certas sust8ncias "ue a e5periência pro&ou serem e%ica0es para impedir a condensa-.o de ener#ia et)rea* Sa! consa#rado disso!&ido em &ina#re e co!ocado num

 pires no "uarto poder+ disso!&er ai5os #raus de %or-a1 mas para potências maise!e&adas ) con&eniente uti!i0ar +cido n'trico1 derramando uma pe"uena "uantidadedeste num pires e e5pondo4o ao ar* Con&)m uti!i0+4!o em %orma di!u'da para pre&enir acidentes1 pois n.o ) a %or-a do +cido no pires "ue ) e%ica01 mas sim a sua e&apora-.ono ar1 e o +cido e&aporar+ tanto di!u'do "uanto puro* De "ue maneira e!e opera1 eu n.oten(o a menor id)ia1 mas seu &a!or ) em con(ecido entre os sensiti&os *

 Os m)todos do ata"ue ocu!to empre#ados na Europa moderna s.o e5c!usi&amentementais1 pe!o menos no 8mito de min(a e5periência* Ou se3a1 ne!es a mente opera

sore a mente1 e s6 incidenta!mente a%eta os estados %'sicos* /o Oriente e entre os po&os primiti&os1 contudo1 outros1 aspectos de&em ser considerados1 pois muitos tiposet)reos de ma#ia s.o uti!i0ados so condi-7es primiti&as de &ida e so so!os &ir#ens*

 /essas opera-7es et)reas1 !an-a4se m.o de sust8ncias materiais para uti!i0ar oma#netismo "ue !(es ) a%im* Fios de cae!o1 aparas de un(as1 roupas usadas1 o3etos deuso %ami!iar1 tudo isso cont)m ma#netismo* Conse"Jentemente1 ) preciso cuidar para"ue essas coisas se3am e%eti&amente destru'das "uando %ora de uso* Fios de cae!o eaparas de un(a de&eriam ser rapidamente "ueimados* As roupas usadas nunca de&eriam sair da posse de seu propriet+rio sen.o depois de três dias de e5posi-.o ao so! e ao ar !i&re* O ma#netismo dispersar4se4+ mais e%ica0mente se as roupas %icarem sore a terra1especia!mente sore terra rec)m4re&o!&ida1 e n.o penduradas num &ara!* O mesmo se

ap!ica $ mo'!ia* A po!trona "ue era o assento costumeiro da &'tima e1 acima de tudo1 a

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cama1 de&em ser are3adas e postas ao so! antes de partirem* As mesmas precau-7es s.o9teis se "ua!"uer o3eto de se#unda m.o %oi ad"uirido *

 A destina-.o de e5crementos (umanos de&eria ser cuidadosamente or#ani0ada e con%iada a criados di#nos de con%ian-a1 com a uti!i0a-.o constante e %arta de

 desin%etantes e desodorantes* De&em4se tomar precau-7es para impedir "ue a!#umnati&o ten(a acesso a e5crementos %rescos* Depois "ue o ca!or anima! saiu de!es1 o seu&a!or m+#ico diminui #randemente* Um !en-o su3o ) tam)m um &'ncu!o ma#n)ticoe%eti&o1 e assim tam)m os curati&os de uma %erida* Em suma1 tudo "ue tem os tra-osde "ua!"uer um dos suprodutos do corpo *

 2as1 $ parte a "uest.o do ata"ue ps'"uico1 (+ duas sust8ncias "ue s.o especia!menteapreciadas para o3eti&os m+#icos1 a saer1 o !'"uido semina! e o san#ue menstrua!* O

 primeiro ) uti!i0ado nos ritos da %erti!idade e o se#undo1 em certas %ormas de e&oca-.o*Constitui e5tremo peri#o essas sust8ncias ca'rem em terras primiti&as1 pois os nati&os1"ue con(ecem o seu si#ni%icado1 #uardam4nas com muito escr9pu!o; mas a mem4sa(i

[ de nada suspeita1 e permite "ue as roupas do corpo e das camas &.o $s m.os do!a&andeiro para "ue %a-a de!as o "ue em entender1 satis%a0endo4se simp!esmente com"ue as roupas retornem a sa!&o no %im da semana1 e 3amais pensando em in&esti#ar o"ue acontece $ +#ua na "ua! %oram !a&adas* + muitas partes do mundo em "ue a &enda dessas sust8ncias m+#icas ) uma rendosa ati&idade sup!ementar das !a&anderias *

 /a Europa1 o san#ue menstrua! e as %e0es %a0em parte das sust8ncias m+#icas na2issa /e#ra1 sendo preparados nas p+tenas com %arin(a de tri#o *

 Um m)todo tradiciona! de puri%icar a m+ atmos%era ps'"uica de uma casa1 m)todo "ue posso di0er "ue ) e%ica0 de&ido $ min(a pr6pria e5periência1 ) espa!(ar a!(o sore o!oca!1 dei5+4!o durante a noite e reco!(ê4!o e "ueim+4!o* Entre as pessoas do campo1"uando se a#uardam &isitas desa#rad+&eis1 uma ceo!a ) $s &e0es co!ocada num &asosore o conso!o da !areira1 como se %osse um u!o de 3acinto1 e so!enemente "ueimadano %o#o da co0in(a ap6s a partida dos &isitantes1 pois se acredita "ue a ceo!a tem a

 propriedade de asor&er emana-7es noci&as* , curioso oser&ar a esse prop6sito "uenuma mina de car&.o "ue con(e-o os mineiros %oram proiidos de tra0er ceo!as para otraa!(o como parte de seus !anc(es1 por"ue as ceo!as asor&em os #ases suterr8neose se tornam &enenosas* 2eu in%ormante me disse "ue e!e e outros (a&iam !e&adoceo!as escondidas para ai5o e aprenderam por amar#a e5periência a saedoria dessa

norma *

Outros "#todos de De$esa

+ dois tipos de traa!(o pr+tico "ue podem ser uti!i0ados em separado ou em comina-.o1 e o se#undo m)todo1 em min(a opini.o1 d+ me!(ores resu!tados1 emoraos representantes de um este3am prontos para depreciar o outro* O m)todo "uedistin#uiremos como meditati&o consiste na medita-.o sore "ua!idades astratas1 taiscomo pa01 (armonia1 prote-.o e o amor de Deus* , o m)todo da esco!a do /o&o

Pensamento1 e seu &a!or reside no e%eito (armoni0ador "ue e5erce sore o estadoemociona! e na sua capacidade de neutra!i0ar as auto4su#est7es noci&as* O outro

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m)todo1 "ue c(amaremos de in&ocati&o1 consiste na in&oca-.o das potências e5ternas eno empre#o de m)todos %ormais para a concentra-.o de sua %or-a* Esse m)todo temmuitas #rada-7es de comp!e5idade e uma in%inita &ariedade de t)cnicas* E!as &.o desde a ora-.o mais simp!es "ue e&oca o Cristo com o Sina! da Cru0 at) os rituais maise!aorados de e5orcismo rea!i0ados com sineta1 !i&ro e &e!a* A essência do sistema

reside no es%or-o de e5trair da %or-a #era! do em o aspecto particu!ar de ener#ianecess+rio1 e na uti!i0a-.o de a!#um s'mo!o para a#ir como &e'cu!o m+#ico dessa%or-a no p!ano da %orma* Esse s'mo!o pode ser um retrato menta! do manto a0u! de

 /ossa Sen(ora; pode ser o ato de %a0er o Sina! da Cru0; pode ser a +#ua consa#radaespar#ida em sina! de !impe0a; ou pode ser a!#um o3eto especia!mente ma#neti0ado

 para a#ir como um ta!ism.* /o m)todo in&ocati&o1 o o3eti&o ) concentrar a %or-a1 e por conse#uinte a!#um s'mo!o de %orma de&e ser empre#ado* /o m)todo meditati&o1 oo3eti&o ) penetrar1 para a!)m das amarras da %orma1 na atmos%era do puro esp'rito1#!orioso demais para "ue o ma! possa ne!a entrar1 e portanto a uti!i0a-.o de "ua!"uer %orma ou %6rmu!a ) descartada1 uma &e0 "ue impede a a!ma de e!e&ar4se a esse puro ar *

 Em min(a opini.o1 e com todo o respeito aos praticantes desse 9!timo m)todo1 resu!tados muito me!(ores seriam otidos se o m)todo in&ocati&o1 com o seu empre#odas %6rmu!as1 %osse uti!i0ado para permitir "ue a mente suisse ao ar puro daconsciência espiritua!1 onde o ma! n.o e5iste* Somente a"ue!es "ue est.o a!tamentetreinados na medita-.o conse#uem e!e&ar4se aos p!anos sem a3uda* , e5tremamentedi%'ci! <deco!ar= da consciência dos sentidos sem a uti!i0a-.o de a!#uma esp)cie deestrata#ema psico!6#ico para a#ir como trampo!im* + pouco sentido em recusar por ra07es puramente acadêmicas um m)todo de compro&ada e%ic+cia* Se compreendemos"ue a uti!i0a-.o de %ormas e simo!os ) simp!esmente um estrata#ema para permitir $mente contro!ar o intan#'&e!1 n.o cairemos no erro das oser&8ncias supersticiosas*Uma supersti-.o pode ser de%inida como a uti!i0a-.o ce#a de uma %orma cu3o si#ni%icado %oi es"uecido *

 Por outro !ado1 ser'amos insensatos se cont+ssemos e5c!usi&amente com m)todos%ormais ou cerimoniais sem dispor ao mesmo tempo de m)todos meditati&os para

 puri%icar e (armoni0ar a nossa pr6pria consciência* Se ne#!i#enciamos esse aspecto denosso traa!(o1 recontaminaremos t.o rapidamente o c'rcu!o m+#ico com as nossas

 pr6prias &ira-7es "uanto o puri%icamos* De nada nos &a!e se!ar um c'rcu!o com os /omes protetores1 se permitimos "ue uma ima#ina-.o em p8nico se descontro!e1retratando toda esp)cie conce'&e! de ma! e dei5ando espa-os em ranco para a

 possii!idade de esp)cies inconce'&eis* Da mesma %orma1 contudo1 descoriremos "ue

) muito mais %+ci! rea!i0ar a medita-.o (armoni0adora se estamos traa!(ando com a prote-.o de um c'rcu!o m+#ico* Tentar rea!i0ar um traa!(o de e5orcismo apenas por meio da medita-.o ) como !e&antar um peso pe!o es%or-o apenas de nossas m.os* Oempre#o do m)todo m+#ico asseme!(a4se $ uti!i0a-.o de uma a!a&anca1 ou uma ro!danae uma p!ata%orma* /ossos m9scu!os s.o ainda a 9nica %onte de ener#ia1 mas pe!oempre#o de princ'pios mec8nicos redoraremos o seu poder* Uti!i0emos1 portanto1 namedita-.o1 s'mo!os "ue concentrem nossa aten-.o; descoriremos "ue isso ) muitomais %+ci! do "ue a medita-.o nos termos do pensamento astrato* A!)m disso1 em)pocas de cansa-o e crise1 o pensamento astrato pode ser imposs'&e! para n6s1 a n.oser "ue ten(amos muita e5periência em sua uti!i0a-.o; mas raramente atin#iremos umestado "uando n.o ima#inamos a Cru0 e in&ocamos o /ome de Cristo *

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 Os ata"ues ocu!tos podem ser di&ididos em dois tipos1 a"ue!es "ue ocorrem por meiodas %ormas mentais1 e a"ue!es "ue operam por meio de uma corrente de %or-a* 2asmesmo neste 9!timo caso a corrente de %or-a re9ne ou #ermina %ormas mentaisseme!(antes $ sua nature0a* Por conse#uinte1 em todo dist9rio ps'"uico a %orma menta!) um %ator "ue de&e ser considerado e en%rentado1 e "ue constitui1 na &erdade1 um dos

dados mais dispon'&eis para a dia#nose1 pois ) pe!a percep-.o das %ormas mentaisassociadas "ue o sensiti&o e5periente ) capa0 de detectar a nature0a do ata"ue *

 A %or-a menta! ) a!#o "ue n.o tem re!a-.o com a posi-.o #eo#r+%ica1 pois ) um assunto de pura consciência e de sintonia com a sua nota tnica* Podemos captar as%or-as de cren-as mortas uma centena de anos depois da morte de seu 9!timo de&oto1 eno !ado oposto do #!oo da"ue!e em "ue %!oresceram* 2as as %ormas mentais s.o umacoisa di%erente* E!as têm uma posi-.o no espa-o1 e emora possam mo&er4se com a&e!ocidade do pensamento1 e possam ser !an-adas ao n'&e! mais suti! do astra! e a'ancorar4se numa id)ia1 e&itando assim os c(o"ues com os p!anos da %orma1 n.oostante1 para todos os prop6sitos pr+ticos1 emora essas %ormas mentais n.o ocupem

espa-o1 e!as podem prenderse a posi-7es de%inidas no espa-o* E!as podem1 por e5emp!o1associar4se a um o3eto particu!ar e1 permanecendo em seu campo ma#n)tico1 se#uir4!(e as des!oca-7es* O campo ma#n)tico imediato tem cerca de "uatro a de0 metros; o campo ma#n)tico remoto1 cem a tre0entos metros* ocais santos poderosos1 como!astonur: ou ourdes1 têm um campo ma#n)tico em maior do "ue isso1estendendo4se possi&e!mente a um par de mi!(as; esses centros inter!i#amse tam)mentre si por !in(as de %or-a* Essas coisas de&em ser consideradas no traa!(o ocu!to

 pr+tico *

 Quando nos de%rontamos com uma in%!uência "ue emana de um %oco de %or-a1 como os'tio de um &e!(o temp!o1 temos "ue en%rentar o campo ma#n)tico remoto por meio dorito* Como isso ) um m)todo "ue s6 pode ser uti!i0ado por um iniciado de #rausuperior1 n.o o consideraremos a"ui Para os %ins pr+ticos1 num ata"ue ps'"uico ) ocampo ma#n)tico imediato "ue de&e ser considerado *

 O me!(or m)todo para en%rent+4!o ) %a0er um c'rcu!o m+#ico* Um simp!es escon3uron.o ) t.o e%ica0 "uanto um escon3uro rea!i0ado dentro de um c'rcu!o1 pois este impedir+e%eti&amente as %or-as anidas de retornarem* + &+rias maneiras de rea!i0ar essaopera-.o1 mas o princ'pio de todos os m)todos &+!idos ) o mesmo* As con3ura-7es mais

 potentes n.o podem ser dadas nestas p+#inas1 por"ue a sua uti!i0a-.o e%eti&a dependedo #rau de inicia-.o da pessoa "ue se prop7e a uti!i0+4!as1 e possuir uma %6rmu!a sem o

#rau ao "ua! e!a pertence ) t.o inade"uado "uanto possuir um re&6!&er sem "ua!"uer con(ecimento de seu mane3o* A %6rmu!a dada a se#uir ser+ e%eti&a em todas ascondi-7es ordin+rias* As condi-7es e5traordin+rias s6 podem ser con3uradas por uma

 pessoa e5periente *

 Ao %a0er o c'rcu!o m+#ico1 o operador permanece de p)1 com a %ace &o!tada para o!este* E!e encara o !este por"ue a corrente ma#n)tica sore a "ua! pretende operar correno sentido !este4oeste* Como primeiro procedimento1 e!e de&e %i5ar as pr6prias&ira-7es e puri%icar a sua aura* Para isso1 e!e desen(a a Cru0 Caa!'stica sore o peitoe sore a testa* Tocando a %ronte1 e!e di0 <Para ti1 Deus Mtocando o p!e5o so!arN se3a oReino1 MTocando o omro direitoN e o Poder Mtocando o omro es"uerdoN e a !6ria1

M3untando as m.osN para os s)cu!os dos s)cu!os* Am)m= *

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 Por meio dessa %6rmu!a1 o operador a%irma o poder de Deus como 9nico criador e !eisuprema do uni&erso diante de "uem todas as coisas de&em cur&ar4se1 e e!e insta!ama#neticamente essa %6rmu!a em sua aura pe!o ato de %a0er o Sina! da Cru0 sore si*Este sina! n.o ) um s'mo!o e5c!usi&amente crist.o1 e pode ser uti!i0ado tanto pe!o

 3udeu "uanto pe!o cat6!ico1 pois a cru0 empre#ada ) a Cru0 de "uatro ra-os i#uais e

n.o a Cru0 do Ca!&+rio1 cu3a (aste tem o doro do comprimento da tra&e e "ue ) os'mo!o do sacri%'cio* A Cru0 de "uatro ra-os uni%ormes re%ere4se aos "uatro pontoscardeais do #!oo e aos "uatro e!ementos1 e a %6rmu!a "ue !(e est+ associada proc!amao dom'nio de Deus sore e!es1 estae!ecendo dessa %orma o Seu reino na es%era dooperador *

 A se#uir1 o operador ima#ina estar se#urando em sua m.o direita uma #rande espadaem %orma de cru01 ta! como ) representada nas ima#ens dos cru0ados* E!e a !e&antacom a ponta para cima e di0 <Em /ome de Deus1 deten(o a Espada do Poder "uede%ende contra o ma! e a a#ress.o=1 e ima#ina ter o doro de sua a!tura1 uma poderosa%i#ura armada e &estida com cota de ma!(a1 &irando com a %or-a do Poder de Deus

com a "ua! %oi in&estida pe!a %ormu!a-.o da Espada do Poder *

 E!e tra-a em se#uida1 no c(.o1 com a ponta da Espada do Poder1 o C'rcu!o 2+#ico1 ede&e &er em sua ima#ina-.o uma !in(a de c(amas se#uindo a ponta da Espada1 i#uais$"ue!as "ue o +!coo! meti!ado produ0 "uando ) aceso1 mas de cor ouro4p+!ido* Com um

 pouco de pr+tica1 esse c'rcu!o de !u0 ser+ %ormu!ado e%ica0mente* Continue a tra-ar oc'rcu!o at) "ue e!e se3a comp!etado* O c'rcu!o de&er+ ser sempre tra-ado de !este parasu!1 de su! para oeste1 de oeste para norte1 da mesma maneira "ue os ponteiros de umre!6#io se mo&eriam se o re!6#io esti&esse com a %ace para cima no c(.o* A dire-.ocontr+ria ) como as ru5as dan-a&am nos Sa+s* O mo&imento (or+rio a%irma o#o&erno da !ei de Deus sore a /ature0a1 por"ue ) o Camin(o do So!; o mo&imentoanti4(or+rio ne#a4!(e o #o&erno sore a /ature0a1 mo&endo4se contra o so!* Ao resistir a um ata"ue ocu!to1 toda a %6rmu!a de&eria ser sintoni0ada pe!a nota tnica da a%irma-.o do dom'nio de Deus sore toda a e5istência1 sendo o o3eti&o do operador a!in(ar4se com a ei C6smica e %a0er com "ue o Poder de Deus destrua ainter%erência*Tendo %ormu!ado o c'rcu!o1 o operador cessa de &isua!i0ar a espada1 mas1ainda &isua!i0ando o c'rcu!o1 3unta as m.os em ora-.o e1 er#uendo4as sore a cae-a para o !este1 ora <Que o poderoso arcan3o Ra%ae! me prote3a de todo ma! "ue se apro5ima do !este=* Bo!tando4se para o su!1 e!e repete a mesma %6rmu!a numa prece a2i#ue!* Bo!tando4se para o oeste1 in&oca arie!* Bo!tando4se para o norte1 in&ocaUrie!* Encarando o !este no&amente1 e assim comp!etando o c'rcu!o1 e!e repete a

%6rmu!a da Cru0 caa!'stica * Esta %ormu!a-.o do c'rcu!o m+#ico ) especia!mente &a!iosa para prote#er o !oca! ondese dorme1 tra-ando4se o c'rcu!o em redor da cama* /.o precisamos nos mo&er de um!ado para outro do "uarto1 ou mudar a disposi-.o4 da moi!ia para tra-ar o c'rcu!o1 poiseste ser+ %ormu!ado onde "uer "ue o &isua!i0emos *

 , necess+rio rea%irmar este c'rcu!o todas as &e0es "ue as correntes mudam1 ou se3a1 umc'rcu!o %eito depois do poente se manter+ at) o nascer do so!1 e um c'rcu!o %eito ap6s onascer do so! manter+ a sua potência at) o ocaso* Depois de o c'rcu!o ter sido a%irmado&+rias &e0es no mesmo !u#ar1 a sua in%!uência persistir+ por um per'odo consider+&e!1

mas ) aconse!(+&e! re%ormu!+4!o de man(. e $ tarde durante a %ase ati&a do ata"ue *

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 Queimar incenso no c'rcu!o ) uma medida 9ti!1 mas ) preciso tomar cuidados ao esco!(ê4!o* Incensos c(ineses de composi-.o descon(ecida 3amais de&eriam ser  uti!i0ados1 pois e!es s.o #era!mente compostos &isando a prestar au5'!io $ mani%esta-.o* Incenso ec!esi+stico de oa "ua!idade1 ta! como o "ue pode ser  ad"uirido em muitos %ornecedores de i#re3a1 ) se#uro e satis%at6rio1 pois ) composto de

acordo com receitas tradicionais; "ua!idades in%eriores podem n.o preenc(er essascondi-7es *

 Para en%rentar entidades e!ementais ou n.o4(umanas1 o Penta#rama1 ou Penta!%a1 ) ame!(or arma* Trata4se de uma estre!a de cinco pontas desen(ada de modo particu!ar*Apontando o primeiro e o se#undo dedo da m.o direita e dorando os outros na pa!mae tocando suas pontas com o po!e#ar1 comece a tra-ar o Penta#rama no ar1 mantendo ocoto&e!o ri3o e suspendendo os ra-os em toda a e5tens.o* Comece com o ra-o direitoao !ado do corpo1 a m.o ao n'&e! do "uadri! es"uerdo1 os dedos estendidos1 apontando

 para ai5o e para %ora* Diri3a a m.o para o a!to1 como se desen(asse uma !in(a reta noar1 at) "ue os dedos apontem para cima1 sore a cae-a1 na e5tens.o do ra-o* Des!i0e4

a para ai5o no&amente1 mantendo o coto&e!o preso1 at) "ue a m.o ocupe a posi-.ooposta no !ado direito1 $"ue!a com "ue come-ou $ es"uerda* Bocê tra-ou um #i#antescoB de cae-a para ai5o* Em se#uida1 !e&ante dia#ona!mente o ra-o ao !ado do corpo1at) "ue e!e atin3a o mesmo n'&e! do omro es"uerdo1 apontando para a es"uerda*Condu0a4o atra&)s do corpo (ori0onta!mente1 at) "ue e!e este3a na mesma posi-.o nadireita1 com os dedos apontando para %ora do corpo* Des-a o ra-o pe!o corpo at) "ue am.o &o!te ao ponto no "uadri! es"uerdo de onde come-ou* Esse ) um sina! e5traordinariamente potente* O &a!or da Estre!a de Cinco Pontas1 o s'mo!o da umanidade1 ) amp!amente con(ecido entre os ocu!tistas1 mas seu poder depende damaneira pe!a "ua! ) tra-ado* O m)todo "ue ensinei ) o m)todo correto para oescon3uro* A potência do sina! pode ser i!ustrada por uma e5periência pe!a "ua! eumesma passei1 mas os c)ticos est.o !i&res para du&idar de sua &eracidade; eu amenciono apenas em ene%icio da"ue!es "ue podem estar interessados *

 Eu participa&a certa &e0 de um traa!(o com um ocu!tista indiano1 "uando suspeitei"ue a!#o n.o esta&a certo1 %i0 meu protesto e %ui con&idada a me retirar* Eu o %i01determinada a oser&ar os acontecimentos $ dist8ncia1 e1 caso as min(as suspeitas secon%irmassem1 a ter um e5pos)* Poucos dias depois1 esta&a eu sentada em meu "uartonuma tarde1 con&ersando com uma ami#a; escurecera (+ pouco e %a!+&amos $ !u0 de#+s* Repentinamente1 tomamos amas consciência ao mesmo tempo de uma presen-ano "uarto e nos &o!tamos espontaneamente para a mesma dire-.o* 2in(a ami#a sentiu

uma presen-a ad&ersa1 e eu1 sendo mais sens'&e!1 &i "uem era1 e n.o ti&e nen(umadi%icu!dade para perceer a %orma de meu con%rade indiano numa es%era o&a!ada dedi%usa !u0 amare!a* Pedi a min(a ami#a para dei5ar o "uarto e esperar no corredor1 e assim "ue a porta se %ec(ou atr+s de!a %i0 uso do Penta#rama "ue descre &i1 3untamentecom certos /omes de Poder "ue n.o ) con&eniente di&u!#ar nestas p+#inas*Imediatamente1 a apari-.o no canto pr65imo $ porta se des%e0 e desapareceu1 e aomesmo tempo (ou&e um %orte esta!o1 "ue min(a ami#a ou&iu no corredor* C(amei4a de&o!ta e "uando entrou e!a e5c!amou <Be3a o "ue aconteceu $ porta=1 e descorimos"ue uma de suas a!mo%adas se (a&ia partido inteiramente em dois* Foi isso "ue causoue&identemente o %orte esta!o "ue amas ou&imos* /.o o%ere-o nen(uma e5p!ica-.o

 para esse incidente pe!a oa e su%iciente ra0.o de "ue n.o sei "ua! possa ser* Eu

simp!esmente re!atei o "ue aconteceu* 2eus !eitores podem e5p!ic+4!o como ementenderem *

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 Quando n.o ) poss'&e! se!ar o "uarto1 a me!(or coisa a %a0er ) se!ar a aura* Fi"ue de p)e %a-a o sina! da cru01 tocando a testa1 o peito1 o omro direito e o omro es"uerdo1di0endo <Pe!o poder do Cristo de Deus em mim1 a "uem sir&o com todo o meu cora-.oe com toda a min(a a!ma e com toda a min(a %or-a= Mestenda amas as m.os para a%rente at) a!can-ar o n'&e! do p!e5o so!ar1 3untando a ponta dos dedos1 e diri3a4as para

tr+s das costas1 tocando no&amente as pontas dos dedos atr+s de siN1 e di#a <Eu mecerco com o C'rcu!o Di&ino de Sua prote-.o1 em torno do "ua! nen(um pecado morta!ousa co!ocar seu p)=* Essa ) uma anti#a %6rmu!a monaca!* , muito e%ica01 mas seu

 poder dura apenas cerca de "uatro (oras*+ &+rios outros estrata#emas "ue s.o 9teis1n.o apenas para en%rentar os ata"ues ps'"uicos1 mas em "ua!"uer caso de in%!uência oudom'nio inde&idos *

 Se &ocê tem "ue entre&istar4se com pessoas cu3a in%!uência &ocê ac(a irresist'&e!1ima#ine "ue e!as est.o separadas de &ocê por uma %o!(a de &idro !aminado* Bocê pode&ê4!as e ou&i4!as1 mas o ma#netismo de!as n.o pode a!can-+4!o* Bisua!i0e essa %o!(a de&idro at) "ue e!a !(e pare-a ser aso!utamente tan#'&e!* Se &ocê tem "ue associar4se a

 pessoas "ue o a%!i#em1 e "ue n.o est.o em sua presen-a1 ima#ine "ue e!as se ac(amseparadas de &ocê por um muro de ti3o!os1 e di#a a si mesmo <Bocê n.o est+ a"ui* Eun.o posso &ê4!o ou ou&i4!o1 e &ocê simp!esmente n.o e5iste= *

 Quando esti&er ne#ociando com uma pessoa "ue mina a sua &ita!idade1 cru0e os dedos1e depon(a as m.os entre!a-adas sore o p!e5o so!ar1 mantendo os coto&e!os

 pressionados contra os %!ancos* Conser&e os p)s 3untos* Assim &ocê ps em contatotodos os seus terminais e %e0 de seu corpo um circuito %ec(ado* /en(um ma#netismoescapar+ de &ocê en"uanto manti&er essa atitude* Seu ami#o pro&a&e!mente se "uei5ar+de seus modos1 mas &ocê pode sempre %a!ar com #enti!e0a *

 Se a!#u)m tenta domin+4!o %i5ando4o propositadamente nos o!(os1 n.o tente retriuir o!(ar com o!(ar1 pois isso apenas condu0 a uma e5austi&a ata!(a na "ua! &ocê pode!e&ar a pior1 mas o!(e %i5amente o ponto imediatamente acima do nari0 de seuad&ers+rio1 entre as pontas internas das sorance!(as* Se &ocê esti&er en%rentandoapenas um &a!ent.o ordin+rio1 &ocê imediatamente ter+ o dom'nio da situa-.o* Se1 noentanto1 o seu anta#onista tem con(ecimentos do poder menta!1 &ocê pode n.o ser capa0 de domin+4!o1 mas e!e certamente n.o ser+ capa0 de dominar &ocê1 e o resu!tadoser+ um empate* /.o tente domin+4!o1 manten(a simp!esmente os seus o!(os no ponto eespere "ue e!e se canse de sua tentati&a* Bocê n.o precisar+ esperar muito tempo *

 Uti!i0ando os m)todos descritos nas p+#inas anteriores1 "ua!"uer pessoa de cora#em ementa!idade norma!1 desde "ue e&ite dro#as1 +!coo! e !on#os per'odos de 3e3um1 pode1se n.o perder o san#ue4%rio1 &encer "ua!"uer ata"ue ps'"uico ordin+rio; ou1 no caso dosata"ues de potência anorma!1 pode pe!o menos #an(ar tempo para conse#uir escapar e

 uscar a3uda *

 Os sacramentos s.o tam)m uma %onte muito potente de poder espiritua!1 e uma i#re3aem "ue o Santo Sacramento ) conser&ado1 ou "ue ) su%icientemente anti#o para ter sidoconsa#rado antes da Re%orma1 ) um santu+rio e%ica0*

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"#todos Avançados de De$esa

 /.o ) incomum "ue a pertura-.o ps'"uica ocorra de&ido $ %orma-.o de um &'ncu!oindese3+&e!* Para compreender a nature0a desse pro!ema1 de&emos considerar o temados &'ncu!os *

 + ana!isamos com a!#um deta!(e a "uest.o da su#est.o te!ep+tica* Poder'amos considerar o &'ncu!o como o aspecto passi&o da"ui!o de "ue a su#est.o te!ep+tica ) oaspecto ati&o* E!e %orma1 de %ato1 a condi-.o +sica necess+ria para "ue a su#est.ote!ep+tica ocorra* Duas pessoas "ue est.o re!acionadas poderiam ser descritas comoirm.s #êmeas astrais* Emora os corpos %'sicos se3am unidades independentes1 oscorpos astrais est.o !i#ados de ta! maneira "ue a %or-a astra! circu!a !i&remente entre

amas1 assim como o sistema circu!at6rio da m.e est+ !i#ado pe!o cord.o umi!ica! $crian-a "ue &ai nascer1 com o mesmo san#ue circu!ando !i&remente entre amas *

 Esse %ato e5p!ica muitos %enmenos ocu!tos importantes* , a c(a&e rea! para o matrimnio1 e e5p!ica muitos %atos no re!acionamento entre pais e %i!(os* E!e 3usti%icatam)m a!#uns aspectos importantes da re!a-.o entre pro%essor e a!uno *

 2as um &'ncu!o pode estae!ecer4se n.o apenas entre dois indi&'duos1 mas entre umindi&'duo e um #rupo* Esse %ato e5erce um pape! importante no traa!(o das%raternidades* , tam)m poss'&e! estae!ecer44se um &'ncu!o entre um ser (umano eoutros reinos da nature0a; com entidades desencarnadas1 com seres super4(umanos1 e1de %ato1 com "ua!"uer %orma de &ida com a "ua! um indi&'duo pode %ormar umentendimento simp+tico* De&e (a&er a!#uma ra0.o de simpatia como ase para a%orma-.o de um &'ncu!o1 mas1 uma &e0 %ormado1 e!e pode ser desen&o!&ido at) oe5tremo* , um %ato curioso "ue se um &'ncu!o persiste por muito tempo1 as pessoasassim unidas come-am a se tornar #radua!mente seme!(antes* Todos con(ecemos o(omem de aspecto <ca&a!ar=; e tam)m o %i!(o da terra sore "uem se dissee5pressi&amente <O pai est+ no c(i"ueiro* Bocê o recon(ecer+ por seu c(ap)u= *

 Quando dois seres est.o &incu!ados1 o menos positi&o dos dois tende a perder sua pr6pria indi&idua!idade1 tornando4se um p+!ido re%!e5o do outro* , por essa ra0.o "ue o

ocu!tista ocidenta!1 "ue &a!ori0a a!tamente a indi&idua!idade1 n.o tem disc'pu!os pessoais da mesma maneira "ue o #uris orienta!1 mas pre%ere traa!(ar pe!o ritua! comum #rupo1 por"ue esse m)todo ) mais impessoa!* 2as mesmo assim os memrosindi&iduais de um #rupo so%rer.o certas mudan-as1 atra&)s das "uais e!es se a%inamcom o tom do #rupo1 de modo "ue (a&er+ um certo denominador comum "ue todos

 possuem* Quem n.o pode recon(ecer a marca do Cientista Crist.o1 do Te6so%o1 doQuacre> Todo sistema "ue tem medita-.o #rupa! imprime rapidamente uma marcasore seus memros *

 /esse %ato1 natura!mente1 reside muito do &a!or da associa-.o com um #rupo di#no* Ene!e1 i#ua!mente1 reside o pre3u'0o da associa-.o com um #rupo indi#no* Consideremos

o "ue acontece "uando uma pessoa de car+ter comum se associa com um #rupo de tommora! de#enerado* E!e se &er+ em ta! anta#onismo com a mente do #rupo "ue n.o ter+

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op-.o a n.o ser retirar4se1 ou ent.o se a%inar+ r+pida mas inconscientemente com odiapas.o de seus no&os associados* Sem se aperceer do %ato1 seu senso mora! setornar+ emotado e e!e aceitar+ na &erdade a"ui!o de "ue teria ori#ina!mente %u#idoeno3ado *

 Uma &e0 estae!ecido o &'ncu!o1 outras coisas a!)m do tom #era! dos sentimentos podem ser parti!(adas* Id)ias reais podem ser trans%eridas de uma mente $ outra comona te!epatia; e1 da mesma maneira1 a %or-a &ita! pode ser transmitida* , esse %ato "uee5p!ica certos tipos de cura espiritua!* Quando a &ita!idade et)rea est+ sendotransmitida1 ) necess+rio "ue as pessoas en&o!&idas este3am no campo ma#n)ticoimediato uma da outra; mas "uando a %or-a astra! est+ em "uest.o1 a pro5imidade n.o )necess+ria* A transmiss.o independe do espa-o *

 /.o estamos considerando a#ora o uso !e#'timo dessa %or-a para curar1 ou para ensinar e desen&o!&er os ne6%itos1 de modo "ue n.o ana!isaremos em deta!(es o seu modusoperandi* + dissemos o astante para mostrar de "ue maneira e!a opera* Passaremos

a#ora $ considera-.o dos m)todos pr+ticos para "uerar esse &'ncu!o se por "ua!"uer ra0.o se dese3a des%a0ê4!o *

 Para a &is.o astra!1 o &'ncu!o te!ep+tico sur#e como um raio de !u01 ou como um %io ri!(ante1 ou a!#uma %orma menta! seme!(ante1 pois ) assim "ue e!e ) comumente%ormu!ado pe!a pessoa "ue produ0 o &'ncu!o ma#n)tico* Acontece $s &e0es1 no entanto1se o operador tem um e!e&ado #rau de inicia-.o1 "ue ao in&)s de !i#ar o raiodiretamente $ pessoa com "uem dese3a entrar em contato1 e!e %ormu!a um anima! astra!

 para o "ua! trans%ere uma pe"uena "uantidade de sua pr6pria consciência* Essa %ormaanima! c(ama4se Oser&ador; e!e n.o a#e por sua pr6pria iniciati&a1 a n.o ser "uandoatacado1 e nesse caso e!e se de%ende com a nature0a das esp)cies a cu3a seme!(an-a %oi%eito* Uti!i0a4se o Oser&ador para oter4se um re!ato do "ue est+ acontecendo sem anecessidade de concentrar a consciência sore um %oco* Quando a sust8ncia ps'"uicado Oser&ador ) reasor&ida pe!o adepto1 este %ica a par do conte9do da consciência da%orma "ue criou* A des&anta#em desse m)todo repousa na &u!nerai!idade doOser&ador ao ata"ue ps'"uico1 e no %ato de "ue seu pro3etor ) a%etado se e!e %or in3uriado ou desinte#rado *

 Ao !idar com uma %orma menta!1 ten(a sempre em mente "ue e!a ) produto da ima#ina-.o11 e "ue n.o tem em aso!uto uma &ida independente* O "ue a ima#ina-.o%e0 a ima#ina-.o pode des%a0er* Se o criador da %orma menta! !(e deu &ida retratando4a

ima#inariamente1 &ocê tam)m pode tirar4!(e a &ida retratando4a c!aramente eima#inando "ue e!a est+ se des%a0endo em mi! peda-os1 ou "ue est+ se consumindo emc(amas1 ou se disso!&endo na +#ua e sendo asor&ida pe!a terra* O "ue &em $ &ida pe!aima#ina-.o pode sair de!a pe!a ima#ina-.o *

 Se o "ue se tomou por uma %orma menta! resiste $ destrui-.o por esse m)todo1 trata4seent.o1 pro&a&e!mente1 de um e!ementa! arti%icia!* + dois tipos de tais e!ementais1 umaesp)cie "ue ) animada pe!a in&oca-.o da essência e!ementa! numa %orma menta!1 e aoutra pe!a pro3e-.o sore e!a de a!#um e!emento da pr6pria nature0a do m+#ico* Se e!a) animada pe!a essência e!ementa!1 a uti!i0a-.o do Penta#rama ser&ir+ para e5pu!s+4!a;mas se ) da esp)cie "ue ) animada pe!a pr6pria %or-a do m+#ico1 de&e4se uti!i0ar outro

m)todo1 con(ecido como asor-.o *

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 A asor-.o ) um m)todo de #rau muito e!e&ado1 e a sua uti!i0a-.o pro&eitosa dependedo estado de consciência de "uem a empre#a* Cada indi&'duo de&e decidir por si

 pr6prio se num dado caso1 num dado momento1 est+ em condi-7es de tent+4!a* A n.oser "ue possa %i5ar comp!etamente as suas pr6prias &ira-7es e c(e#ar a um estado de

 per%eita serenidade1 !i&re de toda sensa-.o de es%or-o1 e!e n.o de&e %a0er a tentati&a *

 /.o ostante1 descre&eremos o m)todo em pro&eito da"ue!es "ue dese3em tent+4!o *

 armoni0ando4se pe!a medita-.o em Cristo1 o adepto1 assim "ue esti&er con&encido de"ue as suas pr6prias &ira-7es est.o %irmes1 come-a por in&ocar diante de sua &is.oastra! a ima#em da %orma "ue pretende destruir* E!e a &ê c!aramente em todos os seusdeta!(es e procura adi&in(ar4!(e a nature0a1 se ) um &e'cu!o para o ma! ou para a!u59ria1 ou para a a-.o &ampiresca esses s.o os três tipos mais comuns1 e pode4se commuita certe0a atriu'4!a a uma ou outra dessas c!asses* Tendo discernido o tipo da %or-acom a "ua! tem de !idar1 o adepto come-a ent.o a meditar sore o seu posto1concentrando4se na pure0a e na #enerosidade se a %or-a %or !u5uriosa; na compai5.o e

no amor1 se %or ma!i#na; e em Deus como criador e mantenedor de toda a &ida1 se %or  &ampiresca *

 E!e continua essa medita-.o at) sentir4se an(ado com a "ua!idade em "ue est+ meditando1 at) sentir4se t.o imu'do de pure0a e #enerosidade "ue a !u59ria n.o o %a0sentir nada a n.o ser piedade1 "ue a ma!i#nidade n.o o %a0 sentir nada a n.o ser compai5.o1 e em %ace do &ampirismo1 "ue est+ t.o se#uro de "ue sua &ida est+ ari#adacom Cristo em Deus "ue e!e dei5aria de om #rado o &ampiro terminar sua re%ei-.o em

 pa0 se pudesse a3ud+4!o dessa %orma* /a rea!idade1 o adepto "ue se prop7e a rea!i0ar uma asor-.o m+#ica de&e atin#ir o ponto em "ue compreende c!aramente a nu!idadedo ma! "ue est+ disposto a asor&er1 e n.o mais ten(a nen(um sentimento para com e!ea n.o ser piedade pe!a i#nor8ncia "ue pensa poder oter a!#o om para si dessamaneira* E!e dese3a ena!tecer1 educar e !iertar a a!ma desencamin(ada de seu cati&eiro* En"uanto o adepto n.o c(e#ar ao ponto em "ue n.o tem nen(um outro sentimentoa!)m desse para com o seu perse#uidor1 n.o !(e ) se#uro tentar uma asor-.o *

 Estando se#uro de "ue est+ pronto para a tentati&a1 e!e come-a por atrair a %ormamenta!1 pu5ando o cord.o prateado "ue a !i#a ao seu p!e5o so!ar se %or uma %ormamenta! &ampiresca1 ou arindo a sua aura e en&o!&endo4a se e!a %or de um dos outrosdois tipos* E!e a su#a1 !itera!mente* Esse processo de&e ser %eito !enta e #radua!mente1durante a!#uns minutos* Se %or %eito rapidamente1 o adepto pode n.o conse#uir manter 

%irmes as suas pr6prias &ira-7es1 e ent.o estar+ numa situa-.o de&eras desa#rad+&e! *

 Quando a %orma menta! %or asor&ida1 o adepto sentir+ uma rea-.o em sua pr6prianature0a "ue corresponde ao tipo da %orma menta!* Se esta ) uma %or-a !u5uriosa1 e!esentir+ o dese3o despertar dentro de si; se ) uma %or-a ma!i#na1 e!e sentir+ rai&a; e se )um &ampiro1 e!e sentir+ dese3o de san#ue* O adepto precisa dominar imediatamenteesse sentimento e retornar $ sua medita-.o sore a "ua!idade oposta1 conser&ando4a at)"ue as suas &ira-7es se3am uma &e0 mais comp!etamente (armoni0adas* E!e saer+1ent.o1 "ue a %or-a ma!i#na %oi neutra!i0ada e "ue (+ muito menos ma! no mundo* E!esentir+ um #rande acesso de &i#or e uma sensa-.o de %or-a espiritua!1 como se pudessedi0er a uma montan(a <o#ue4se ao mar=1 e isso se rea!i0asse* , essa sensa-.o de

e5a!ta-.o e poder espiritua! "ue o in%orma "ue o traa!(o %oi rea!i0ado com sucesso* /o

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 entanto1 ) aconse!(+&e! repetir a medita-.o em inter&a!os de dois ou três dias no casode outra %orma menta! ter sido %ormu!ada e en&iada ap6s a primeira *

 Quanto ao emissor da %orma menta!1 "uando a asor-.o ti&er !u#ar1 e!e sentir+ "ue <a&irtude o aandonou=1 e poder+ mesmo ser redu0ido temporariamente a um estado de

semico!apso* E!e se recuperar+ em re&e1 mas com o seu poder para o ma! de seu tipo particu!ar considera&e!mente redu0ido por a!#um tempo1 e se e!e tem a possii!idade dere%ormar a sua nature0a1 pode ocorrer "ue e!e pr6prio %i"ue permanentemente !i&redesse tipo de ma! *

 A #rande &anta#em desse m)todo ) "ue e!e destr6i rea!mente o ma!1 por comp!eto1 ao passo "ue a simp!es destrui-.o de uma %orma menta! ) como cortar a ponta de uma er&adanin(a* Por outro !ado1 esse m)todo s6 pode ser rea!i0ado por um ocu!tista de a!to #raua%inado por su!ime diapas.o* Se a!#u)m se perturou ou se es#otou ou perdeu dea!#uma maneira o san#ue4%rio1 n.o de&e tent+4!o de no&o *

 Se perceemos "ue o &'ncu!o se estae!eceu na %orma de uma !in(a de !u01 um cord.oou outra %orma simi!ar1 presa ao p!e5o so!ar1 $ %ronte1 ou a "ua!"uer outra parte docorpo1 a me!(or maneira de cort+4!o ) %or3ar uma aura m+#ica* De %ato1 se perceemosum &'ncu!o1 a primeira coisa a %a0er ) &isua!i0ar o cord.o e tentar &er onde e!e est+

 preso; o p!e5o so!ar ) o !oca! mais comum *

 Formu!e em se#uida a espada em %orma de cru01 como se descre&eu anteriormente1 ein&o"ue a ên-.o de Deus sore e!a* Bisua!i0e ent.o uma toc(a %!ame3ante1 e in&o"ue o

 poder do Esp'rito Santo1 cu3o s'mo!o ) essa mesma toc(a* Com a espada1 serre ocord.o ou o raio at) "ue todo e!e ten(a sido cortado* Em se#uida1 "ueime a sua pontacom o %o#o consa#rado da toc(a at) "ue e!e murc(e e caia do ponto em "ue se !i#a aoseu corpo *

 Ap6s e%etuar esse corte1 de&e4se1 natura!mente1 tomar as precau-7es (umanas ordin+rias para impedir "ue o &'ncu!o se3a re%ormado* Recuse encontrar4se com a

 pessoa respons+&e! por sua %ormu!a-.o1 ou !er ou responder a suas cartas* Corte de %ato1 por um per'odo de a!#uns meses pe!o menos1 as comunica-7es %'sicas1 da mesmamaneira comp!eta e reso!uta como se cortaram as comunica-7es astrais *

 + ocasi7es1 contudo1 "uando uma pessoa est+ t.o comp!etamente o%uscada e dominada1 "ue e!a n.o pode rea!i0ar por si mesma essa opera-.o* A opera-.o m+#ica

da Sustitui-.o pode1 ent.o1 ser e5ecutada se se pode encontrar um ami#o apto aempreender a tare%a *

 Para e5ecutar essa opera-.o1 os dois ami#os concordam "ue e!a ser+ %eita1 mas a"ue!e"ue ser+ o sustituto n.o de&e di0er $ &'tima ori#ina! "uando pretende rea!i0ar aopera-.o1 pois e!a pode estar t.o comp!etamente nas m.os do dominador "ue correria orisco de re&e!ar in&o!untariamente o se#redo *

 Esco!(endo uma (ora em "ue este3a certo de "ue o ami#o est+ dormindo1 o sustitutose concentra ne!e e ima#ina estar ao seu !ado1 e &isua!i0a o %io ou cord.o do &'ncu!o "uese estende do ami#o ao espa-o* Se puder &isua!i0ar o outro ponto de !i#a-.o no

dominador1 tanto me!(or *

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 2as se ) uma coisa &a!ios'ssima estar so a prote-.o de uma Ordem respeit+&e!1 )e5tremamente desa#rad+&e! persistir num re!acionamento simi!ar com uma Ordemin%ame* /esse caso particu!ar1 eu era da opini.o de "ue a Ordem $ "ua! essa sen(ora(a&ia pertencido numa &ida anterior mer#u!(ara em pro%unda decadência e de "ue osseus diri#entes esta&am de!ieradamente drenando a &ita!idade dos memros "ue

 pertenciam a e!a *

 Traa!(ando com ase nessa (ip6tese1 pro3etei4me astra!mente da maneira "ue 3+descre&i1 e &isitei essa sen(ora $ noite* Percei "ue1 en"uanto dormia1 de seu p!e5oso!ar emana&a uma sust8ncia ne#ra1 e!+stica e &iscosa1 "ue se asseme!(a&a muit'ssimoa um ast.o de a!ca-u0 espan(o! "ue %oi mascado por uma crian-a* Essa sust8ncia se

 perdia no espa-o* Ao tentar descorir a sua outra e5tremidade1 ti&e uma re&e e!on#'n"ua &is.o de um monast)rio com um te!(ado c(inês empo!eirado num pen(ascoentre #randes montan(as *

 En%rentei a situa-.o pe!o simp!es e5pediente de passar meu corpo astra! pe!a !in(a de

sust8ncia ne#ra1 "uerando4a* E!a se trans%eriu imediatamente para o meu p!e5o so!ar1e por um instante senti uma onda de pensamentos tentadores insti#ando4me a dei5ar essa mu!(er so o meu dom'nio e a e5p!or+4!a em toda a sua capacidade %inanceira*E5pu!sei essa id)ia e <ata"uei= a corda de a!ca-u0 astra! da maneira "ue descre&i1cortando4a e "ueimando4!(e a ponta1 e ti&e a satis%a-.o de &ê4!a enroscar4se edesaparecer nas tre&as* Ca'1 ent.o1 no "ue considerei um sono em merecido *

  /ada %a!ei a essa sen(ora de min(as id)ias1 por"ue dese3a&a descorir se podia esc!arecer o caso traa!(ando sem a3uda na (ip6tese ocu!ta e sem dei5ar4me indu0ir 

 por "ua!"uer su#est.o* /a man(. se#uinte1 eu a &isitei para saer como esta&a passando1 e a encontrei sentada na cama comendo um %arto des3e3um e com o sem!antede uma mu!(er comp!etamente di%erente da criatura p+!ida e e5austa "ue (a&ia &isto nodia anterior *

 Sem esperar por "ua!"uer per#unta de min(a parte1 e!a disse </.o sei o "ue (ou&e1mas sinto4me como se a!#o ti&esse sido "uerado e estou !i&re= *

 Depois do des3e3um e!a se !e&antou1 saiu para um passeio e encontrou o m)dico "ue aesta&a atendendo1 na rua* T.o #rande era a mudan-a de sua aparência "ue este n.oconse#uiu recon(ecê4!a at) "ue e!a !(e diri#isse a pa!a&ra *

 Eu !(e disse "ue em min(a opini.o e!a n.o de&eria dedicar4se aos estudos ocu!tos paran.o re%a0er o &'ncu!o ma#n)tico com a anti#a Ordem1 e tam)m !(e ensinei comoimpedir "ue a sua mente suconsciente en&iasse su#est7es destruidoras aos seussistemas or#8nicos de contro!e %unciona!* Por a!#uns anos1 e!a se mante&e com oasa9de1 mas depois1 in%e!i0mente1 retomou o estudo do ocu!tismo e recaiu num estadoseme!(ante ao anterior1 tendo pro&a&e!mente re%eito os contatos com a Fraternidadetietana "ue tantos transtornos !(e causara *

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Anjos .er/is e outros agentes de de$esa

 + tantas (ist6rias a respeito do aparecimento de an3os da #uarda4nos momentos decrise1 "ue mesmo os mais c)ticos de&em admitir "ue esse ) um caso a ser considerado *

 E5iste uma tradi-.o em De&on1 de acordo com a "ua!1 se o Tamor de DraHe1 conser&ado na Aadia de GucH!and1 nas pro5imidades de Ta&istocH1 ) atido numtempo de crise1 o pr6prio DraHe retornar+ para condu0ir a armada rit8nica* /eZo!timorta!i0ou essa !enda em seu %amoso poema @Toma meu tamor em De&on e !e&a4o

 para o !itora!* Toca4o "uando tua %or-a escasseia *

 Se os Dons mirarem De&on1 dei5arei o porto do C)u1 E como outrora reunirei a to"uede tamor o Cana! da 2anc(a*= A id)ia do (er6i "ue retorna para condu0ir o seu po&o1ou a do an3o da #uarda "ue aparece nas (oras de crise1 est+ pro%undamente entran(adano cora-.o de todas as na-7es1 e nada a e5tirpar+* In9meros e5emp!os %oram re!atados

 pe!os (omens "ue retoma&am das trinc(eiras durante a #uerra *

 Bo!temos uma &e0 mais $ anti#a saedoria da Caa!a1 esse dep6sito de con(ecimentosocu!tos* Aprendemos a"ui sore o An3o Gom e o An3o 2au da a!ma do (omem1 "ue%icam atr+s de seu omro direito e es"uerdo1 um tentandoo e o outro inspirando4o*Tradu0amos o An3o Somrio nos termos do pensamento moderno e teremos osuconsciente %reudiano *

 2as os %reudianos n.o compreendem "ue (+ tam)m um An3o uminoso "ue permanece atr+s do omro direito de todos os (omens* Trata4se da superconsciênciaou1 em outras pa!a&ras1 do Eu Superior1 o Santo An3o da uarda "ue Arame!in

 usca&a com tanto ardor e es%or-o *

 Todos saemos "ue "uando ai5amos nossa #uarda uma ne#ra tenta-.o sur#e das pro%unde0as de nosso eu in%erior1 "ue a!#o at+&ico se a#ita e "ue temos pensamentos1ou mesmo %a0emos coisas de "ue nunca nos ter'amos 3u!#ado capa0es* Ou&imos a &o0do An3o Somrio %a!ando *

 Da mesma maneira1 nas (oras de terr'&e! tens.o1 "uando estamos encostados na paredee estamos !utando por mais do "ue nossas &idas %'sicas1 outra Bo0 se %a0 ou&ir1 a &o0 doAn3o uminoso* Eu nunca soue "ue isso ten(a ocorrido "uando um (omem esta&a!utando simp!esmente por sua &ida %'sica* Para a"ue!es "ue &êem a!)m do &)u1 a morte

n.o ) nen(um #rande ma!; mas nas (oras de crise espiritua!1 "uando o &erdadeiro euest+ sendo arreatado1 ent.o ) o #rito da a!ma "ue ) ou&ido1 e A!#o se mani%esta dasn)&oas do In&is'&e!1 mani%esta4se numa %orma "ue ) compreens'&e! a "uem c(ama* Sea press.o intensa pro&oca uma e5pans.o tempor+ria da consciência1 um psi"uismo%u#idio1 ou se um Ser de sua pr6pria &ontade atra&essa o &)u e se mani%esta1 eu n.o sei;nunca (+ deta!(es dispon'&eis desses incidentes* E!es ocorrem apenas nas (oras deterr'&e! tens.o e &.o t.o rapidamente "uanto &ieram1 n.o dei5ando nen(um tra-o a n.oser sore a a!ma*Eu a%irmo "ue assim como o Ser In%erior pode e!e&ar4se em momentosde tenta-.o1 o Eu Superior pode descer nos momentos de crise espiritua!* O o3eti&odo m'stico ) &i&er e5c!usi&amente no Eu Superior* O o3eti&o do ocu!tista ) tra0er esseEu Superior para mani%estar4se na consciência do c)rero <Em min(a carne &erei a

Deus=* Assim como o Eu In%erior pode !e&antar4se e indu0ir4nos a a!#um ato (orr'&e!1 oEu Superior pode &ir em nosso socorro1 <terr'&e!? como um e5)rcito emandeirado= *

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ocidenta! e!a ) simo!i0ada por Tip(aret(1 a Sep(ira centra! dos De0 Sep(irot(Sa#rados da Ár&ore da Bida Caa!'stica *

A %or-a de Cristo ) o %ator e"ui!irante1 compensador1 curati&o1 redentor e puri%icador do uni&erso* E!a de&eria ser in&ocada em toda opera-.o de autode%esa ps'"uica1 na "ua!

"ua!"uer e!emento (umano1 encarnado ou desencarnado1 est+ en&o!&ido* Quando se tem"ue en%rentar e!ementos n.o(umanos1 tais como e!ementais1 %ormas da mente ou oQ!ippot(1 ) o poder de Deus Pai1 como Criador do uni&erso1 "ue ) in&ocado1 a%irmando4se a Sua supremacia sore todos os remos da nature0a1 &is'&e! e in&is'&e!* Deus Esp'ritoSanto ) a %or-a "ue ) empre#ada nas inicia-7es1 e n.o de&e ser in&ocada durante as(oras de di%icu!dade ps'"uica1 pois sua in%!uência tender+ a intensi%icar o estado e tornar o B)u ainda mais %ino *

 + um aspecto muito curioso do mundo ocu!to a respeito do "ua! se de&e di0er a!#onas presentes p+#inas1 emora n.o muito possa ser re&e!ado e1 para ser %ranca1 eu

 pr6pria n.o saia o astante sore e!e1 mas apenas os aspectos com "ue1 deparei

rea!mente* Eu 3+ ou&i c(amarem4no de Po!'cia Ocu!ta; outros podem con(ecê4!o por nomes di%erentes1 mas acredito "ue se trata de uma coisa rea! e concreta1 emora a suaor#ani0a-.o n.o este3a no p!ano %'sico1 nem1 at) onde eu saia1 este3am as suasati&idades mundanas concentradas num 9nico par de m.os* Eu cru0ei o seu camin(o em&+rias ocasi7es1 e cumpri meu pape! em suas ati&idades1 e con&ersei com outras pessoas"ue tam)m esti&eram en&o!&idas com e!a1 e todos disseram o "ue eu disse1 "ue ) a &o0interior e as circunst8ncias "ue diri#em as nossas ati&idades "uando cooperamos comessa misteriosa or#ani0a-.o *

 Penso "ue e!a est+ or#ani0ada em unidades nacionais1 pois as pessoas parecem entrar esair das 3urisdi-7es1 ou passar de uma para outra* Pe!o "ue sei1 e!a n.o tem nen(umatendência po!'tica particu!ar1 estando en&o!&ida e5c!usi&amente com os m)todosocu!tos ap!icados para %ins criminosos e o%ensi&os $ sociedade *

 Um ou dois casos i!ustrati&os podem nos a3udar a esc!arecer o assunto* Um ocu!tistaindiano "ue esta&a &isitando a In#!aterra1 a %im de %undar uma esco!a1 e5perimentoua!#uns pro!emas* E!e esta&a pro%undamente en&o!&ido na po!'tica de seu pr6prio pa's en.o (a&ia d9&ida de "ue antipati0a&a radica!mente com os in#!eses* Penso "ue %ui a9nica an#!o4sa5nica de san#ue puro a entrar em contato com e!e* At) onde sei1 e!e n.ose interessa&a pe!as ati&idades po!'ticas mundanas1 mas era sua id)ia or#ani0ar um#rupo de medita-.o "ue de&eria despe3ar a %or-a espiritua! re#enerati&a do Oriente

sore a a!ma #rupa! do Imp)rio Grit8nico1 "ue1 se#undo a%irmou1 esta&a em p)ssimoestado* Eu a%irmei1 contudo1 "ue a a!ma #rupa! n.o esta&a morrendo1 como e!ea%irma&a1 mas e5austa1 pois (a&'amos sa'do (+ pouco da uerra* A!)m disso1 eu n.o podia &er como a!#u)m "ue antipati0a&a tanto com e!a poderia ser capa0 de re#ener+4!a* Eu n.o esta&a certa tam)m de "ue a re#enera-.o seria de nosso a#rado1 caso areceêssemos* Esse (omem1 "ue c(amarei de X*1 tin(a um intenso or#u!(o espiritua!1 esua id)ia +sica era "ue a In#!aterra de&ia recon(-cer a supremacia espiritua! da 'ndia ereceer sua inspira-.o espiritua! do Oriente* Eu era 3o&em e ine5periente1 mas comeceia me per#untar "ue esp)cie de %or-a espiritua! esta&a para ser despe3ada atra&)s docana! "ue est+&amos construindo* Supondo4se "ue durante a uerra um #rupo de ocu!tistas in#!eses ti&esse tentado rea!i0ar um ser&i-o seme!(ante para a A!eman(a1 "ue

!in(a teria sido adotada> /.o teriam e!es tentado in%!uenciar a mente #rupa! a!em. aaandonar seus ideais mi!itaristas e a concentrar4se na i#a das /a-7es> /.o era

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e5atamente o mesmo "ue tenta&a %a0er o nosso ami#o indiano ao tentar dissuadir4nosde nossas tendências imperia!istas> /.o !(e teria parecido1 so%rendo como so%ria so o

 preconceito racia! do (omem ranco1 "ue o mundo seria um !u#ar em me!(or para a(umanidade se o in#!ês cuidasse de seu pr6prio 3ardim e dei5asse os outros po&os em

 pa0> Fi"uei mais e mais in"uieta e X*1 sendo um om sensiti&o1 detectou min(a

in"uieta-.o1 e %ui con&idada a me retirar do #rupo "ue e!e esta&a or#ani0ando *

 Eu sentia "ue a!#o sinistro esta&a sendo tentado contra a mente #rupa! de min(a ra-a1mas n.o tin(a meios de a&a!iar a sua e5tens.o ou potência* Essa n.o era uma (ist6ria"ue se pudesse contar $ Scot!and Yard; a!)m disso1 muitos de meus ami#os pessoaisacredita&am na ona %ides de X* e esta&am tomando parte no #rupo "ue e!e or#ani0a&a1e eu esta&a a%!ita para n.o en&o!&ê4!os em "ua!"uer aorrecimento* Em min(a

 perp!e5idade1 reso!&i nada %a0er no p!ano %'sico e in&ocar os 2estres dos P!anosInternos *

 /essa )poca1 eu n.o era de um #rau "ue tem acesso direto aos 2estres1 mas reso!&i

tentar entrar em contato te!ep+tico com e!es1 emora n.o souesse se a"ue!es com"uem procura&a comunicar4me te!epaticamente %ossem entidades (umanas ou n.o1encarnadas em corpos %'sicos ou desencarnadas1 pois $"ue!e tempo eu n.o (a&iaa&an-ado muito em meus estudos ocu!tos *

 A 9nica coisa em "ue podia asear4me era uma id)ia astrata e o recon(ecimento de"ue nas di%icu!dades anteriores eu tin(a sido capa0 de entrar em contato com A!#o nosP!anos Internos "ue mostrara ser um ami#o poderoso *

 /a te!epatia1 o m)todo usua! para estae!ecer contato ) &isua!i0ar a pessoa com "uemse dese3a comunicar e c(am+4!a pe!o nome* Eu nada tin(a para &isua!i0ar e n.ocon(ecia nen(um nome* Entretanto1 reso!&i %a0er a tentati&a o me!(or "ue podia e1%a!ando meta%oricamente1 pus min(a cae-a para %ora da 3ane!a deste taern+cu!o carna!e c(amei a po!'cia* E recei uma resposta* A Bo0 Interior respondeu4me c!ara edistintamente <Procure o Corone!*= Fi"uei muito surpresa1 pois o Corone! Y* era uma

 pessoa muito i!ustre a "uem eu %ora apresentada uma &e01 e a 9!tima pessoa no mundo a"uem a!#u)m con&idaria para? contar coisas do arco da &e!(a* Eu n.o tin(a a menor inten-.o de passar rid'cu!o en%rentando esse %ormid+&e! #uerreiro em sua toca* 2eus estudos psico!6#icos me (a&iam %ami!iari0ado com os traa!(os da mente suconsciente e o "ue e!a pode %a0er "uando dissociada1 e senti "ue a situa-.o precisa&a ser tratada com e5trema caute!a1 pois os resu!tados de um passo em %a!so

 poderiam ser desa#rad+&eis *

 Rep!i"uei1 portanto1 $ Bo0 Interior </.o acredito em &ocê1 a menos "ue me dê umsina!= *

 A r)p!ica n.o tardou <O Corone! Y* estar+ em sua pr65ima con%erência* Fa!e!(eent.o= *

 Rep!i"uei <Eu sei "ue o Corone! Y* n.o ir+ $ min(a con%erência1 pois o seu re#imentoest+ no e5terior e e!e n.o &o!tar+ antes "ue a con%erência se rea!i0e=*A resposta %oi <OCorone! Y* estar+ em sua pr65ima con%erência= *

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 <2uito em=1 disse eu1 <esse ser+ o meu sina!* Se o Corone! Y* esti&er !+1 eu !(e %a!arei1 e se n.o esti&er1 dei5arei "ue o caso si#a o seu curso= *

  Quando c(e#ou o dia apra0ado1 %ui dar a min(a con%erência numa certa cidade* C(e#uei ao sa!.o na (ora de&ida1 e a primeira pessoa "ue &i %oi o Corone! Y* suindo

as escadas Reso!&i1 portanto1 pe#ar o touro $ un(a e imediatamente ap6s a con%erência%ui diretamente a e!e e !(e disse <Ten(o uma mensa#em para o sen(or *

 <Eu sei=1 respondeu e!e1 <pois me disseram para a#uard+4!a= *

 Parece "ue e!e esta&a em seus aposentos uma tarde com seus dois c.es* E!es suitamente %icaram perturados e come-aram a in&esti#ar a!#o "ue n.o esta&a !+* OCorone! Y* ou&iu? uma &o0 di0er4!(e distintamente ao ou&ido interior "ue eu pediria suaa3uda e "ue e!e de&eria d+4!a* E!e %icou t.o impressionado com essa ocorrência "ue sediri#iu a uma ami#a comum e !(e per#untou se eu esta&a em a!#uma con%us.o* A seu

 pedido1 e!a me escre&eu para saer como eu esta&a passando1 mas n.o mencionou

nen(um nome1 e eu1 n.o compreendendo o si#ni%icado do incidente1 dei4!(e umaresposta e&asi&a *

 E!e ou&iu a min(a (ist6ria e pediu4me para dei5ar o assunto em suas m.os1 o "ue eu%i0 *

 Essa ) uma (ist6ria de coincidências astante estran(as1 mas a conc!us.o ) ainda maisestran(a* Depois de dei5ar o Corone! Y*1 per#untei uma &e0 mais ao In&is'&e! se eude&eria %a0er mais a!#uma coisa* A resposta "ue c(e#ou era a de "ue no momento eun.o de&ia %a0er nada1 mas "ue eu seria in%ormada "uando a a-.o posterior de&esse ser empreendida* Soue1 depois1 "ue X* (a&ia dei5ado o pa's poucos dias ap6s a min(aentre&ista com o Corone! Y *

 /ada aconteceu durante cinco meses1 e ent.o uma tarde1 estando eu sentada diante da!areira na penumra1 ou&i distintamente a Bo0 Interior di0er4me "ue a#ora era a (ora detomar pro&idências em re!a-.o ao caso de X*1 e "ue eu de&ia ir ao Sr* V* e contar amin(a (ist6ria* Ora1 o Sr* V* era uma pessoa muito i!ustre1 "ue eu saia ser um ocu!tistae!e&ado1 mas a "uem eu nunca (a&ia encontrado* Rep!i"uei $ &o0 interior "ue eraimposs'&e! apro5imar4me do Sr* V*1 "ue me mostrariam a porta e "ue a n.o ser "uearissem o camin(o para esse %im1 eu n.o &ia como isso pudesse se rea!i0ar* A resposta1muito n'tida1 %oi de "ue o camin(o estaria !i&re* E %oi &erdade*Dois dias depois

anunciaram uma &isita1 um &e!(o ami#o a "uem eu &ia ocasiona!mente1 e ap6s assauda-7es usuais e a troca das no&idades1 e!e disse <Eu #ostaria muito "ue &ocêencontrasse um ami#o meu "ue1 acredito1 teria muito interesse por seu traa!(o* Possoapresent+4!a a e!e> Seu nome ) Sr* V*=* /.o ) preciso di0er "ue concordei *

 Quando c(e#uei ao encontro cominado1 disse ao Sr* V*1 ap6s ter sido apresentada<Ten(o uma mensa#em para o sen(or=1 pensando "ue me poderiam tomar tanto por uma demente "uanto por uma asa"ue* E!e me ou&iu atentamente1 e "uandomencionei o nome do indiano1 meu ami#o1 "ue esta&a presente1 e5c!amou <E curioso"ue &ocê este3a tratando desse assunto neste momento* X* re#ressou $ In#!aterra (+ doisdias= *

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 /ote4se "ue assim "ue X* dei5ou a In#!aterra1 eu %ui instru'da a nada %a0er1 e "ue assim"ue e!e retornou1 ap6s uma ausência de cinco meses1 eu %ui instru'da a a#ir no&amente*A n.o ser "ue este3amos preparados para arrancar o !on#o ra-o da coincidência de seu

 o!so1 de&emos conc!uir "ue a!#uma inte!i#ência direti&a esta&a em a-.o* Esse ) apenasum e5emp!o entre muitos de min(a e5periência* As !imita-7es de espa-o me proiem

mencionar muitos outros *

 A!)m da Po!icia Ocu!ta1 "ue %unciona apenas nos P!anos Internos1 e5istem tam)mcertos #rupos de ocu!tistas "ue se re9nem no prop6sito de comater o Ocu!tismo

 /e#ro* Supon(o "ue e!es se dêem di%erentes nomes1 mas n.o sei "uais s.o; 3+ ou&ire%erirem4se #enericamente a e!es como Pa&i!(7es de Ca-a* Em &+rias ocasi7es1 tra&eiescaramu-as em seus %!ancos e presenciei a!#umas animadas pi!(a#ens* Ima#ino "uee!es est.o or#ani0ados em associa-.o com a Po!'cia Ocu!ta1 pois possuem meios deoter in%orma-.o "ue su#erem uma coopera-.o oriunda dos P!anos Internos* E!es

 parecem possuir a!ian-as em "uadrantes inesperados e ser capa0es de pu5ar umconsider+&e! n9mero de %ios* /.o sei "ue armas ps'"uicas uti!i0am1 mas no p!ano %'sico

 parecem contar #randemente com os re!atos dos 3ornais1 &i#iando os indese3+&eis emtr8nsito e nunca os dei5ando estae!ecer4se e or#ani0ar4se* Saendo o "ue sei de seus m)todos1 de tempos em tempos recon(e-o a sua marca em &+rias transa-7es pe!as"uais os cidad.os decentes têm toda a ra0.o de serem #ratos *

 Eu os encontrei certa &e0 numa circunst8ncia "ue ser&e para i!ustrar a maneira pe!a"ua! os ocu!tistas podem <pedir= as in%orma-7es de "ue necessitam1 e a tri!(a %ortuitade circunst8ncias as %ornece *

 Quando eu era 3o&em1 no in'cio do meu interesse pe!o ocu!tismo1 entrei em contatocom um adepto "ue !o#o compreendi estar no Camin(o da 2.o Es"uerda1 e com "uem!o#o cortei o meu contato* Pouco depois de ter rompido com e!e1 eu esta&a assistindo auma #incana com a!#uns ami#os1 entre e!es um estudante de ocu!tismo1 e come-amos adiscutir assuntos de interesse m9tuo* Impe!ida por n.o sei "ue impu!so para con%iar ae!e o "ue 3amais (a&ia %a!ado a nin#u)m1 contei4!(e as min(as e5periências com oadepto a "ue me re%eri* Para min(a surpresa1 e!e saia tudo sore essa pessoa* Parece"ue meu no&o ami#o esta&a !i#ado a um #rupo de ocu!tistas "ue tin(a por tare%a ca-ar as o3as /e#ras; e!es 3+ (a&iam cru0ado o camin(o de meu adepto ne#ro e o (a&iam ori#ado a cessar tota!mente as ati&idades1 e e!e (a&ia 3urado n.o reor#ani0ar a suaOrdem* E!es (a&iam tido ra07es recentemente para acreditar "ue esse 3uramento n.oesta&a sendo mantido e "ue e!e tin(a no&amente or#ani0ado uma o3a e esta&a

operando seus rituais1 mas n.o saiam onde !(e pr as m.os* E a' %ui eu1 um peda-o dosdestro-os !an-ados num campo esporti&o1 a dar4!(e a in%orma-.o de "ue precisa&am noe5ato momento em "ue de!a precisa&am* Essas coisas acontecem re#u!armente demaisno ocu!tismo para "ue a!#u)m possa consider+4!as como %ortuitas *

 Acredito "ue ) poss'&e!1 para "uem "uer "ue de!a ten(a necessidade1 entrar em contatote!ep+tico com essa %or-a po!icia! ocu!ta* O s'mo!o "ue me ensinaram a usar era umaCru0 do Ca!&+rio ne#ra sore um c'rcu!o escar!ate* De&emos %ormu!+4!a na ima#ina-.o1e en"uanto a miramos menta!mente o pedido ) en&iado para o In&is'&e!1 emanando docentro da testa *

 B+rias tentati&as %oram %eitas para pro&ar "ue as %raternidades ocu!tas s.o diri#idas dea!#umas sedes1 pretensamente situadas na A!eman(a1 no Tiete1 na 2on#6!ia e na

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 Os ausos "ue mais ocorrem no ocu!tismo ocidenta! s.o a imora!idade1 o uso de dro#ase a misti%ica-.o de mu!(eres est9pidas* Suas piores %a!tas s.o a credu!idade1 umacu!tura re!a5ada "ue raia $ i#nor8ncia1 e uma to!ice inte!ectua! muito di%undida* A!eitura da sorte em todas as suas %ormas e a!#umas curas espirituais esp9rias constituemoutra manc(a sore o "ue de&eria ser um campo santo* , di%'ci! %a0er 3usti-a aos ideais

"ue n.o parti!(amos1 mas sempre me pareceu "ue o (umanitarismo #randementeco!orido de "ue certas se-7es do mo&imento est.o saturadas n.o ) um ornamento* <+de con(ecê4!os por seus %rutos*= Os %rutos desse "ue eu &i pareceram4me um tanto"uanto passados*As mentes mais %inas do ocu!tismo s.o tota!mente descon(ecidas %orade suas pr6prias Ordens* Uma c!+usu!a muito comum nos 3uramentos de inicia-.o intima o candidato a n.o re&e!ar os nomes de seus compan(eiros* Se esse 3uramento%osse "uerado1 o p9!ico em #era! teria uma #rande surpresa* Como o ocu!tismo n.otem uma oa reputa-.o para o p9!ico em #era!1 os (omens em posi-7es p9!icas n.o

 podem permitir "ue os seus nomes se associem a e!e; seu interesse )1 portanto1cuidadosamente dissimu!ado1 e e!es s6 %a!am disso $"ue!es com cu3a simpatia ediscri-.o podem contar *

 A"ue!es "ue saem o "ue uscar1 contudo1 podem recon(ecê4!os %aci!mente* Todoa"ue!e "ue est+ acostumado com a an+!ise do esti!o !iter+rio pode detectar o !eitor (aitua! da G'!ia* Todo a"ue!e "ue con(ece os rituais ocu!tistas detectar+ o seu aromano esti!o !iter+rio ou orat6rio do (omem "ue est+ (aituado $ sua uti!i0a-.o* Ser+ "uedepois de tanto tempo eu possa ser perdoada se "uerar o uramento dos 2ist)rios "ue

 pro'e a di&u!#a-.o dos nomes dos iniciados e su#erir "ue a c(a&e para a contro&)rsiaGaconS(aHespeare pode residir no %ato de "ue Gacon e S(aHespeare eram memros da mesma Ordem>

+onclusão

 /as p+#inas anteriores1 procurei cumprir uma di%'ci! tare%a1 uma tare%a cu3a e5ecu-.osatis%at6ria ) "uase imposs'&e!* As !imita-7es de espa-o me impedem de e5p!icar passoa passo as min(as id)ias e de !(es o%erecer as pro&as* Para %a0ê4!o1 seria necess+ria uma

 i!ioteca1 n.o um !i&ro* Ti&e "ue presumir1 em meus !eitores1 n.o apenas uma%ami!iaridade com a !iteratura do ocu!tismo1 mas1 o "ue ) muito mais raro1 a!#umae5periência de sua pr+tica* Ao mesmo tempo1 procurei o%erecer e5p!ica-.o su%iciente1

 pois "uis tornar estas p+#inas compreens'&eis para a"ue!es cu3a %ami!iaridade com oassunto ) apenas super%icia!*Este !i&ro n.o )1 e n.o pode ser1 um manua! satis%at6rio para o tratamento dos dist9rios ps'"uicos* Tudo "ue e!e pode %a0er ) apontar asdire-7es em "ue as in&esti#a-7es poderiam prosse#uir com pro&eito *

 Posso ser acusada de ter re&i&ido as supersti-7es da Idade 2)dia* Dessa acusa-.o1de&o dec!arar4me cu!pada* 2as de&o apresentar como a!e#a-.o em contr+rio adec!ara-.o de "ue n.o (a&eria tanta %uma-a se n.o (ou&esse a!#um %o#o1 e "ue assupersti-7es da Idade 2)dia podem merecer um e5ame $ !u0 das recentes descoertassore a psico!o#ia da suconsciência *

 Quem "uer "ue este3a %ami!iari0ado com a !iteratura da pes"uisa ps'"uica1 da psico!o#ia anorma!1 e dos aspectos mais in%eriores desse mo&imento "ue se ori#inou

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da inspira-.o da Ciência Crist. e se di%undiu numa centena de cu!tos descontro!ados1n.o pode dei5ar de surpreender4se com o %ato de "ue os anti#os ca-adores de ru5as

 usca&am e5atamente os mesmos %enmenos "ue encontramos em todos essesdi%erentes mo&imentos e campos de pensamento* Tem4se dito "ue1 comodescorimos as marcas da (isteria !iera!mente distriu'das entre os in%e!i0es seres

acusados de ru5aria1 o cu!to das ru5as est+ e5p!icado e !i"uidado* 2as podemosdescorir "ue um estudo dos moti&os "ue emasam o cu!to da ru5a !an-aria a!#uma!u0 sore a (isteria e os estados mentais a!ienados *

 Tem4se dito tam)m "ue a (ist6ria camin(a em c'rcu!os* /os dias de (o3e estamos presenciando uma #rande re&ita!i0a-.o do interesse pe!os assuntos ps'"uicos eocu!tistas* /.o precisaremos esperar muito para descorir "ue um cu!to das ru5as dar+tam)m os seus primeiros passos promissores em nosso meio *

 emremos "ue os casos "ue citei nestas p+#inas pro&êm da e5periência de uma 9nica pessoa1 e eu n.o sou de maneira a!#uma e5cepciona! no a!cance de min(a e5periência1

emora possa ser menos caute!osa do "ue muitos em con%i+4 !a ao pape!* Se um poucodo a!de re&e!a tanto1 o "ue n.o poderia ser descoerto pe!a dra#a#em sistem+tica>Como a min(a aorda#em do assunto de&e necessariamente super%icia! "uero diri#ir aaten-.o de meus !eitores para certos !i&ros "ue i!uminam a "uest.o de &+rios 8n#u!os* /.o s6 os ocu!tistas mas tam)m os psic6!o#os1 os a!ienistas e os estudiosos de assuntos ps'"uicos têm uma imensa d'&ida de #ratid.o $ erudi-.o do Re&* 2onta#ueSummers e ao empen(o dos Srs* RodHer por tornarem acess'&eis tradu-7es e5atas ecomp!etas dos principais !i&ros sore ru5aria "ue %oram escritos pe!os (omens "ueesta&am preocupados em esma#ar o cu!to das ru5as e "ue ti&eram con(ecimento de

 primeira m.o sore sua nature0a *

 A!)m destes1 eu c(amaria a aten-.o de meus !eitores para T(e Pro3ection o% t(e Astra!God:1 de 2u!doon e Carrin#ton1 "ue !an-a uma interessante !u0 sore a maneira pe!a"ua! as ru5as #enu'nas participa&am dos Sa+s* /.o pretendo "ue essas pa!a&rasimp!i"uem "ue o Sr* 2u!doon se entre#a $ ru5aria1 mas e!e certamente possui os

 poderes tradicionais1 e se e!e pode %a0er essas coisas nos dias de (o3e1 por "ue n.o poderiam as ru5as %a0ê4!as no passado> Se3a como %or1 n.o penso "ue (a3a muitad9&ida de "ue a Santa In"uisi-.o !(e teria %eito a (omena#em de "ueim+4!o se e!eti&esse &i&ido durante o seu apo#eu *

 T(irt: Years Amon# t(e Dead1 do Dr* icH!and1 ) outro !i&ro "ue tra0 a autoridade da

e5periência pessoa!1 ao in&)s de citar autoridades e de teori0ar sore e!as* Trata4se dore!ato de um m)dico de um asi!o cu3a esposa ) m)dium e "ue %e0 uma s)rie deoser&a-7es not+&eis a respeito da nature0a das entidades osediantes *

 /o i&ro do Dr* 2oo! sore (ipnotismo re!atam4se a!#uns interessantes %enmenos"ue n.o se ac(am mais nos !i&ros modernos1 se3a por "ue os in&esti#adores s.o menoscapa0es de e5p!ic+4!os ou mais caute!osos para comunic+4!os1 apro&eitando4se dae5periência dos primeiros in&esti#adores* A!#uns dos primeiros !i&ros sore (ipnose emesmerismo %ornecem a!#umas interessantes !eituras para o in&esti#ador ps'"uico* 2edica! Ps:c(o!o#: and Ps:c(ica! Researc(1 do Dr* T* * 2itc(e!!1 ) outro !i&ro&a!ioso para o estudante1 "ue de&eria estar %ami!iari0ado n.o s6 com os sinais do ata"ue

 ps'"uico1 mas tam)m com os sinais do pseudo ata"ue1 para "ue pudesse distin#ui4!os

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e n.o cair em a!#uns erros desa#rad+&eis* Descorir "ue %omos !o#rados com sucesso por um !un+tico ) uma e5periência (umi!(ante *

 uman Persona!it:1 de 2:ers1 ) natura!mente um c!+ssico com "ue todo estudante dos%enmenos ps'"uicos de&eria estar %ami!iari0ado* + uma e5ce!ente edi-.o resumida

dispon'&e! para a"ue!es "ue n.o se sentem capa0es de en%rentar os dois maci-os&o!umes de sua %orma ori#ina! *

 Dream Ps:c(o!o#:1 de /ic(o!!1 e Ps:c(o!o#: o% Insanit:1 de art1 s.o dois !i&rosmuito esc!arecedores1 amos escritos para o !ei#o e %aci!mente inte!i#'&eis* E!es !an-amuma #rande !u0 sore os mecanismos da mente1 e nin#u)m de&eria dispor4se a en%rentar um ata"ue ps'"uico sem compreender esses mecanismos* 2eu pr6prio !i&ro1 2ac(inar:at t(e 2ind1 escrito so meu nome de so!teira1 Bio!et 2* Firt(1 )1 como acredito1 uma9ti! introdu-.o #era! $ psico!o#ia moderna *

 /.o nos apro5imemos do tema da ru5aria moderna com um esp'rito de incredu!idade

ou de supersti-.o1 mas do ponto de &ista do psic6!o#o1 procurando compreender o%uncionamento da mente e preparados para descorir muitas coisas "ue at) ent.o

 passaram desperceidas *

A Sociedade da u0 Interior1 %undada por Dion Fortune1 tem Cursos para a"ue!es "uedese3am se#uir seriamente o estudo da Tradi-.o Esot)rica ocidenta!* Os pedidos dein%orma-.o de&em ser endere-ados a T(e Secretar:1 Societ: o% t(e Inner i#(t1 ^_Stee!e?s Road1 ondon1 /** ^ /ota do Editor In#!ês Antes de sua morte1 ocorrida em`1 Dion Fortune compreendeu "ue Autode%esa Ps'"uica poderia desencamin(ar os!eitores "ue tin(am pouco con(ecimento do eu interior *

 E!a pr6pria tin(a um &i&o interesse pe!a psico!o#ia e teria escrito um !i&ro intitu!adoT(e Ps:c(o!o#ica! Qaa!a(1 se a morte n.o a impedisse* /os 9!timos anos1 tem (a&ido#randes pro#ressos na ciência da mente e da <psi"ue=1 acompan(ados1 in%e!i0mente1

 por um #rande aumento do uso de dro#as a!ucin6#enas muitas de!as anteriormentedescon(ecidas "ue podem causar simu!acros do ata"ue ps'"uico *

 Quando os !eitores se acreditarem &'timas do "ue ) ami9de c(amado de <2a#ia /e#ra=1 de&em consu!tar um c!)ri#o1 um m)dico compreensi&o ou se (+ pro&as deamea-as e perse#ui-7es a po!'cia* A Sociedade da u0 Interior n.o d+ nen(umconse!(o sore esses assuntos a!)m da recomenda-.o #era! dada acima1 e esta

Sociedade titio mant)m correspondência ou deates sore o conte9do deste !i&ro *