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AUTOMINTOXICA.ÇÃO I)E ORIGEMpelo
1)1'010 ANNES lHAS
Cathedratico dn :Faculdade de JJle{licina. TI'IemlJro (la Academiu
Capitulo fecundo é esse, que se abre, dasrelações entre a estáse duodenal e os desequilibrados metabolicos. Os successos therapeuticos decorrentes do seu conl1ecinemtosão a expressão bem clara da sua alta relevancia clinica. A' medida que o seu estudose extende se vai reduzindo o largo campodas gastronevroses, das neurasthenias decausa digestiva; a nova patllologia duodenalvêm pôr em destaque indiscutivel a necessidade que tem o medico, de, por sobre umaaffecção local, descortinar as interrelaçõesorganicas, as repercussões á distancia, a coparticipaçã,o dos grandes processos funccionaes.
Hontem ainda, em toda a estáse duodenalagúda, o clinico só visava o duodenal e atherapeutica, não ia além. Hoje o que maispreoccupa ahi o medico é a grave perturbação metabolica, cujas repercussões mais ido·neassão a azotemia e a chloropenia; o seuobjectivo é restabelecer a normalidade nutritiva, o que consegue rapidamente com alarga administração de chIoreto de sodio,
evitando assim operações tantas vezes Ínuteis e perigosas.
.A. ·intoxicaçéío agúcZc~ - A dilatação duodenal post-operatoria realisa a intoxicaçãosuper agúda capaz de matar um doente empoucas horas si o clinico desconhecer anova orientação da therapeutica em taescasos.
Dragstec1t attribuia á dilatação chronica,03 accidentes da dilatação gastrica agúclapost-operatoria.
Entre essa manifestação agúda, muito rarano homem, e as intoxicações chronicas, re·lativamente frequentes, ha a mesma diffe·rença que se mostra em toda a intoxicação:em umas os phenomenos de impregnaçãotoxica se succedern rapidos e violentos, nasoutras elles se mestram esfumados, intermittentes, variaveis.
A experimentação permittiu apreciar bem
) Trabalho apresentado ao 10.0 Congres-so Brasileiro de Medicina (Rio de Ja-neiro Julho 1929),
que sobrevem emse ta, por
A diarrhéa20 % dos casos
aode 3 ldlos e a
sanguinea descia normal (0/15), embora o chloreto sanguíneo se mantivesse baixo, inferior mesmo á taxa anterior (2,63).
Os chloretos de urinas se achavam extremamente baixos (1,62), deduzindo dessesfactos que o organismo continuava a retersal. A radiog lado, mostrao gráu extrem
Em as eructações,sação plenitude aIções, êde, são osdístu ; mais tarde os vomitos ou a diarrhéa jágráu mais na estáse do (léa pôde apresentar e
ezes verdadeiras enxaqde vomitos biliosos abu
éa é continua, ora 80
algum tempo depoisções, ora em crises duradouras, separac aspor intervallos de dois dias ou s s.
Na dilatação duodenal 1)01' ptoses, elIaaggrava quando o individuo está de
pé e se attenua quando este oscasos em que uma dilatação gastrica acom·panha a estáse duodenal, pôde ser observadaa tetania.
aos sofírimentos do doente, e se mostás 11 grande rapidez.
Ha pouco observámos um doente com notaveis ptose e dilatação gastricas, com sérioprejuizo do transito do leno, em vir-tude da reacção sobre o joe superior destaEsse doente perdeu rapülamente 14 kilos(sendo 11 em um mez) vomitando tudo oqu~eco:l11ia:, e tinha accentuada hypersecreçãogastríca e tinha disturbios metabolicos bastante alarmantes: azotemía de 1,92 e chIoropenia 280. Feit lico da
dminis-
Nadillatação agúda o quadro é alarmante;violentos, ate abala pro
Dôres, vo-h
~n(l1nenos, a sua pat110-therapeutica curativa.
já havia mostrado que umaocclusão intestinal é tanto mais gravequanto mais alto o segmento do intestinointeressado; ao passo que, no duodenJ) ellaé tanto mais grave quant baixa aséde nesse conducto. Osproporcionaes ao gráu d
; sabemduodenal desta se faz
gundos. (Duval).rb resultantes
1928, pago
,- 54
vezes, em violentas crises dolorosas acompanhadas de vomitos.
Phenomenos de insufficiencia hepatica ourenal pódem sobrevir nos casos em que aestáse é accentuada. A therapeutica variacom a causa. O tratamento círurgico seimpõe quando a dilatação é a consequenciade uma brida, de uma periduoclenite estenosante, sendo a duodeno jejunostomia aoperação indicada neste ultimo caso.
O tratamento medico tem as suas indicações principaes na correcção das ptoses, nocombate á peric1uoclenIte por meio de vaceinotherapiae da diathermia, no tratamentode prisfw de ventre, etc.
Toda a vez que uma crise agúda estála,o medico, guiado pelos exames de sangue,que lhe revelarão a azotomia e a chloropenia, -deverá instituir uma energíca medicação chlorosodica, por meio não só das injecções de sôro physiologico e da administraçãode sal por ingestão, mas da injecção endovenosa de solução salina hypertonica, queé therapeutica heroica da intoxicaçãoduodenal.
Pathogenia Anch6 em 1900 (Draper),Rogere Garneir em 1906 haviam já notadoa auto-intoxicação duodenal, sendo que Draper mostrou que a occlusão duodenal pôdeser rapidamente mortal, mas foram incontestavelmente os trabalhos recentes de Hadeu, de Gosset, e seus collaboradoresquo esclareceram a natureza do desequilíbrio metaboUco, que é a expressão dessaintoxicação,
Varias tem sido as theorias que se propõem explicar o seu mecanismo, podendoser citadas con10 tres principaes: a theoriada anhydremia, a toxica e a microbiana,A primeira procurou attribuir os phenomenos clinicas ao augmento da eoncentraçãosanguínea, mas não é acceitavel porque adeshydratação ol'ganica, de outras causas,não produz a mesma intoxicação. A theoriamicrobiana admitte uma notavel exaltaçãodas bacterias no segmento intestinal fecha·do, que l'ealisava assim. uma cavidade fechada e os productos resultantes da activi-
daele microbiana seriam os factores daintoxicação.
Ora, como vimos, a intoxicação é tantomais grave quanto mais alta a occlusão e,por outro lado, é sabido que a flora microbiana, é tanto mais abundante quanto maisbaixo o segmento intestinal.
ThcoJ'ia tQ;];ica Dragstedt acha que aintoxicação é o resultado da alteração dasmaterias duodenaes por bacterias proteolyticas e afUrma que sem infecção microlJiana, não se realisa a intoxicação.
Para Halliol1 e Gayet (1) as bacterias pro·teolyticas, cuja multiplicação na occlusãoduodenal se verifica, póclem formar venenosque alteram a mucosa, onde se diffunelem,penetrando no organismo que intoxicamos,mas o seu papel não é o principal, poistaes bacterias são ahi menos abundantes doque no reBto do intestino.
Para Binet (2) o toxico parece derivarda desintegração elas materias albuminoides, desintegração que é a obra dos fermen·tos intestinaes e pancreaticos e ela actividade proteolytica dos microbios existentes.
S\veet, Henc1rix acham que as occlusõesaltas devem a Bua gravidade á presençado sueco pancreatico, que, pela sua acçãoIH'oteolytica, realisada em condições anormaes, dá lugar a productos nocivos que sãologo absorvidos; por outro lado a paredeintestinal, que normalmente é refl'actariaá acção desse sueco pôde tornar·se vulnerave] (3).
As experiel1cIas de \Vhippler mostraramque se pódem attribuir os accidentes á acçãoda bílis e do succo pancl'eatico ('1) Rogerassim explica a maior toxicidade do liquidoduodenal: os venenos que são abundantes
(1) Hallion e Gayet H. P. B. appliqués--- 1927, pago 1.
(2) Binet. 13io1. Médicale2,15.
(:l) Hallion e Gavet R. P. B. appliquée1927, pago 1.
(1) Duval, loco cit., pago 243.
no duodeno, vão sendo transformados e des- ,truillos sobre a acção microbiana á medidaque descem no intestino.
Para Draper, Roger, vVhippIe, Store, etc.o toxico produzi.elo por occasião da estáseduodenal, é uma proteose, que se póde classificar entre as heteroproteoses, porque resiste á digestão pelo sueco pancreatico e pelaeripenia. E' uma substancia precipitavelpelo alcooI a 95° extremamente toxica quenas experiencias feitas no cão, age sobrEo vago produzindo a morte após vomitos,salivações, hypotensão e collapso.
Para Gérard (1) a proteose toxica, agea histamina formando uma histamina proteose, da classe dos peptaminos de Guggenheim.
Duval e seus collaboradores julg-am queessa intoxicação pertence á mesma classede disturbios geraes occasionados, por sipela occlusão intestinal, ou pelos traumatismos, por lesões ou intoxicação que deixampassar para o sangue os productos da desaggregação incompleta da molecula albuminoide. Si tal substancia ste como é certo, no intestino normal s e explicarseu papel na estáse duodenal, admittindO-í'Jeahi uma absorpção notavel desse productomal dissociado.
Murphy e Broocks (2) dizem mesmo queos factores que favorecem a absorpção intestinal têm mais importancia do que osfactores que produzem os toxicos.
Ora, de facto, ha, em taes casos, umareabsorpção exaggerada, mercê da (1) distensão ela alça fechada (Dragstedt), (2) daforte pressão em que o liquido é mantidopelos movimentos peristallicas e antiperistallicas e (3) pela alteração na vitalidade daparede intestinal, que permitte tambem aintoxicação do organismo por via peritoneal (3).
A absorpção se faz assim por via lymphatica peritoneal e venosa, sendo que osvasos lymphaticos do mesenterio se mostram distendidos nos casos de occlusão;quanto a via venosa ella explica o frequenteprejuizo da funcção hepatica, em taes casos.
A experimentação nos animaes permittiuverificar o poder toxico do contéúdo duodenal, obtendo-se, com a injecção endovenOS11 deste os mesmos phenomenos da occlusão agúela no homem perturbações digestivas (vomitas, diarrhéa, soluços) hypocoagulação sanguinea, tremores, collapso, etc. ;por outro lado, o mesmo resultado se obtemcom a injecção intravenosa de proteoses, oque veiu demonstrar a origem proteinicado disturbio metabolico.
Duval tem bem razão de dizer que asdesordens nutritivas traduzem o profundoabalo "do organismo e a destruição rapidadas albuminas corporaes".
A questão se tornou muito mais interessante e assumiu uma importancia praticacapital com os trabalhos de Haden e 01'1'. (1)
que, procuraram estudar no sangue o (listurbio metabolico, verificando, com Max.Calhum, Murray e Hastings que existe ahiazotemia e chloropenia.
O syndr'orne hUrrLGr'al da occIusão duodenal se caracterisou, assim, pela azotemia,pela chloropenia, pela hyperglycemia e pelamaior concentração sanguinea. Ha ainda anotar que os chloretos urinarios se mostram extremamente baixos ao passo que auréa é excretada normalmente ou em excesso.
Ha lmente tambem alcaIose, que pa-rece em relação com a hypochloremia,pois decresce com a medicação chlorosdica.A concentração sanguinea não é devida ádeshydratação por vomitas ou diarrhéa, independe destes, mas resulta de uma attribuição dos liquidas circulantes pelos tecidos.
A.zotetnia e chloropenía nesse complexo metabolico ou dous ecapitaes a azotemia e a chloropenia, quese acham um na dependencia do outro. Uma
(1) J. of Biology and Chemistry -1922,pag. 111.
(2) Archives of Inst. Méd. -1915 - 392.(B) Braun e Boruttau in Binet Ioe cito
(1) Haden e 01'1', Journal of Exper. Med.117-23.
A prova de que os ch10retos intervêmnn IUeLa c:ontra a intoxicação, elles encon·tram no facto de poder a administraçãoele sal, antes elo começo da toxemia, evitaro desenvolvimento dos accidentes toxicos.
De todo o exposto se deprehende quechiol'openia nüo significa falta de sal no
--I- H2 CO'; : XHCL-,- CO:;NaH.
X (toxina) NaCI(não toxieo)
narios faz pensar no papel primacia] dosal na physiopathologia dessa intoxieação.Tudo leva a pensar que os disturbios azotados süo devidos á falta de sal pois bastaque este seja administrado para que tudose normalise.
Tal nào ê nossa opinião, os pllenomenossão mais complexos do que parece, comose V8e vêr pelas razões seguintes.
1\. occlusão duodenal surge, rapidamenteou bruscamente, tanto nos factos pathologicos como na experimentação, 'em um organismo que tem a sua taxa salina normal:nào Im. inicialmente, uma falta de eh]oretode sodio; não é esta, pois, a causa da azotemia.
E' preciso notar ainda, que a injecção deprottlose oU do liquido de retençüo duodenal é capaz de produzir a intoxicação, porazotemia e ehloropenia, isto é uma desin·tegração ])roteiea e uma retenção ele chloretos, um organismo normal. Ahi não hafalta, de sal, na economia: ha baixa dechloretos no sangue, mas 11a retenção des·tes nos tecidos. Pôde·se bem dizer, que Ira,no sangue uma chloropenia e, ao mesmotempo, elIloropenia nos tecidos e humores.
Bem razão tiveram Haden e Orr, ao dize..rem que, tudo se passa eomo se os chloretos do sangue se tivessem fixado" que]quepart" e formulando esses auctores a se·guinte hypothese: os chloretos se combinariam eom os ]Jrocluctos toxicos ]Jara daremum novo producto, não toxico .. desta com·binaçào resultando uma elevaçáo da reservaalcalina do 'ôangue, de accordo com a formula seguinte:
questão desde logo surge que exige sejaexplicada: qual delles determina o outro.Tal explicação só será possivel depois deestudados os varios aspeetos do problema.
Não só a uréa se acha elevada no sangue,mas tambem, e principalmente, o azoto residual; ê pois uma azotemia 'total; ao mes·mo tempo ha azoturia, que pôde ser nota·vel. Ora taes verificações permittem aUirmar que a azotemia não é a expressi'ío deum deficit renal, como pensa Mattei, nem é
devida á oliguria, como suppõe VedeI, masé o expoente da desassimilação exaggeradadas albuminas organicas.
fl:lJIJochlorem-ict -- O facto culminante elahistoria da occlusão duodenal foi a verifi·cação da notavel chloropenia que acompanha esse accidente e da rapicla acção therapeutica que sobre as manifestações toxicasexerce a medicação chlorosodica.
Já se havia observado que os chloretosurinarias se aehavam extremamente baixos.
Tratava·se de uma verdadeira retençàoehlorosorliea por parte do organismo e nãode perdas salinas, pois, como bem o mostrou Hinet, nem a diarrhêa, nem m; perdasde RCL pelos vomitos podiam explicar achloropenia, pois que esta se observa mes·mo nos casos em que não ha vomitos (Haden e 01'1'. Binet e Fabre).
Porque retêm o organismo, o chIoreto desodio'? Qual a relação da hypoch]oremiacom a retenção azotada '!
Será esta uma azotemia por chloropeniado accordo com a theoria exposta por Blum,a proposito ele certas retenções azotadascoincidentes de chloropenia ou será estaultima consequenela do disturbio azotado'?
Qual dos dous o phenorneno primacial?A medicaçã,o chiorosocliea endovenosa, por
meio de uma solução hyopertonlca, produzresultados rapidos e surprehendentes, fazen·do desapparecer os pllenomenos toxlcos, aomesmo tempo que faz baixar progressivamente as cifras da uréa e do azoto residual(Bínet).
Tal facto, ligado á veril'icação de umacllioropell!a e da baixa dos c11I01'etos urjo
para que o o chame suas reservasde sal aos tecidos no sentido de obstar ouattenuar o disturbio proteinico. Tal se dána pneumonia, em flue o chloreto de sodiose vae fixar em massa no pulmão, séde dadesintegração azotada, ao mesmo tempo queo rim diminúe enormemente a sua elimi·nação e que o sangue cede umllpart(; ljO
seu sal. A prova de ser deretenção, edeficít renal,organismo bruscamente pelde porção ele chloret()demento da crise pneumonica, istocessado o disturbio azotado,necessaria a sua retenção. Aporção de nonesse caso, a prova depôde ter uma localisaçãose está processando a desintegração de aI·bumina.
Se os phenomenos morbidos cessam apósadministração de sal, em alta concentra
ção, é porque além da sua acção anti-toxica,esta, com a agua que o acompanha, COllSti·
túe a mesma protecção á estabilidade dasorgal1icas.
Eis as considerações que julgamos deversobre esse assumpto medico-cirurgico
que hoje, por eUeito dos estudos ele biochi·mica, emerge da obscuridade em que sempre
éo disturbio proteico o facto ca·pital, que no diabete leve, que eIle nãoexiste, a falta de sal na alimentação n[w
acompanha de azotemia, (Blum),que esta se exalta no diabete con·vo, quando o organismo é privadoalimentar.
Por outro lado comoda in otoxicação
de chloreto de sodio; este, que erasllfficiente as trocas normaes, se tor-nou deficie 1 face da p azo-tada, dahi a necessidade depídamellte a sua taxa no
o denada valendo osde potassio, etc.
Em outro trabalho sobre "Azotemia chlo-ropenica" tivemos occasião s mo-tivos que nos ram a combaterde Blum, que sobre esse com·
organismo, delle no sangue;pôde a chloropenia ser devida a um simples transporte do chloreto de sodio, paraos humores ou os tecidos, .onde a sua pre
icitada com maior energia.que a intoxicação é de
proteinica, qu desintegração albda, o que é zotemiaazoturia; sabendo· do que ochloreto de sodio attrahidopelos tecidos ou humores, que, em altasdôses, elIe é ca deter o pro o dedesintegração, p baixar as cifras azo-ta pôd vêr, negar oseu papel cytophyl é, de protec-ção ás albuminas cel chloreto de'sadio é o sal mais necessario vida ceIlu-lar e é o principal elemento do meio liquido em que banham todos os tecidos.
Não se trata s chlorope-nicosde disturbios de sodio ou de chloroisolados, uns do chloreto de sodio, tanto as
esses estados é sóque tem acção curativa,
outros chloretos, como os
plexo metabolde azoten1ia chloropeexpressão azotemica, que uz com exactidão e ve biochimica, sem preestabelecer relações de casualidade.
Mostramos eventua-lidades clini syndrome émanifesta: ão intestinal,diabete consump IVO, deshydratação organica, em summa, em todos os estados morbi·
existe um processo de cinto·desintegração proteinica. E'
grande deficit de sal prejuo funccionamento
sese
E' rnais um marco a assignalar a marchada clínica moderna no sentido ,de penetraros mysteriosos meandros da nutrição, ondese encerram os segredos da vida cellular.Até pouco a Medicina de superficie, quese contentava em observar e analysar ossignaes e symptomas que se apresentavam
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ao exame; hoje ella procura pela chimicaclínica, sonda os processos electrolyticos elementares e pela experimentação physiologica reproduzir e analysar em seus detalhesas minimas alterações pathologicas. E' essaa rota que galhardamente se traçou a medicina contemporanea.