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AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIZAÇÃO DA ARGILA CLOISITE 30B COM
3-AMINOPROPILTRIETOXISILANO Veronica Perozzo Frizzo, Paula Tibola Bertuoli, Ademir José Zattera, Lisete Cristine Scienza (orientadora).
Projeto S-MMT Tintas – Laboratório de Corrosão e Proteção Superficial - Pesquisa
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTRODUÇÃO
Dentre os métodos empregados para a proteção à corrosão de
materiais metálicos, os revestimentos orgânicos vêm sendo muito
utilizados devido a sua facilidade de aplicação e custos razoáveis.
A propriedade de barreira dos revestimentos orgânicos pode ser
melhorada com a incorporação de nanocargas, como a
montmorilonita (MMT), obtendo-se um compósito na forma de
revestimento nanoestruturado, com melhorias significativas no
desempenho à corrosão.
A MMT pode ser modificada organicamente, devido a sua
capacidade de troca catiônica, a fim de torná-la mais compatível com
a matriz orgânica (polímero).
Para melhorar a compatibilidade e dispersão da MMT na resina
polimérica, muitos pesquisadores têm realizado o processo de
sililação, ou seja, a funcionalização da argila com organossilanos, um
grupo de compostos empregado como agente de acoplamento.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais
Método de funcionalização da argila
10 g do silano γ-APS 10 g da MMT-30B
O produto foi separado por filtração a vácuo e seco em estufa por 24 horas a 60 °C. O produto resultante da funcionalização foi
designado como S-MMT30B.
A argila Cloisite®30B
(MMT-30B) foi previamente seca em estufa a 60 °C por
24 horas.
2. OBJETIVO
O presente trabalho foi realizado com o objetivo de funcionalizar a
argila montmorilonita organicamente modificada Cloisite®30B com o
silano 3-aminopropiltrietoxisilano (y-APS).
- Álcool etílico 95% P.A.;
- Argila montmorilonita Cloisite®30B; - 3-aminopropiltrietoxisilano (γ-APS);
- Água deionizada.
Foi constatado o
aumento no espaçamento
basal d001 de 1,82 nm
para 2,2 nm.
BIC/UCS
7. AGRADECIMENTOS
Caracterização da argila funcionalizada
DRX
FTIR
TGA
Difração de Raio-X
(DRX) (Varredura
entre 1 ° a 12 ° e
tempo fixo de
0,05 °/5s.)
Espectroscopia de
Infravermelho com
Transformada de
Fourier (FTIR) (Faixa
espectral de 400 -
4000 cm-1.)
Análise Termogravimétrica
(TGA)
(Temperatura de 25 – 500 °C
uma taxa de 10 °C/min em
atmosfera inerte e de 500 -
800 °C em atmosfera artificial
de ar sintético.)
A intercalação do silano na estrutura da argila montmorilonita foi
confirmada por:
• Aumento do espaçamento basal de 1,82 nm para 2,2 nm;
• Surgimento da banda em 1562 cm-1 referente a deformação simétrica
do NH2;
• Maior perda de massa da S-MMT30B que a MMT-30B.
B. V. Jegdic; J. B. Bajat; J. P. Popic; S. I. Stevanovic; V. B. Miskovic-Stankovic
Corros. Sci. 2011, 53, 2872.
W. Shen; H. He; J. Zhu; P. Yuan; R. L. Frost J. Colloid Interface Sci. 2007, 313,
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M. R. Bagherzadeh; T. Mousavinejad Prog. Org. Coat. 2012, 74, 589.
M. Behzadnasab; S. M. Mirabedini; K. Kabiri; S. Jamali Corros. Sci. 2011, 53, 89.
Presença de uma nova
banda em 1562 cm-1 que
é devido à deformação
simétrica do NH2.
A perda de massa da
S-MMT30B foi maior que a
da argila Cloisite®30B, o
que pode ser atribuído à
presença de uma maior
quantidade de silano.
Fig. 1: Difração de Raio-X da MMT-30B e da S-MMT30B
Fig. 2: Espectroscopia de Infravermelho da MMT-30B e da S-MMT30B
Fig. 3: Análise Termogravimétrica da MMT-30B e da S-MMT30B
500 mL de solução
etanol/água
(75/25 v/v)
Agitação magnética por
8 horas à 60 °C.
O espaçamento basal das
argilas foi determinado
usando a equação de Bragg
em que d001 é a distância
entre os planos (001), θ é a
posição do pico de difração,
e λ é o comprimento de onda
de raios X.
sen 2d001