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Avaliação da precisão da tomografia
computadorizada por feixe cônico (cone
beam) como método de medição do volume
ósseo vestibular em implantes dentários
Orientador: Prof. Dr. Pedro Tortamano Neto
Aluna: Lucy Naomi Shiratori
Dissertação apresentada à Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo, para
obtenção do título de Mestre, pelo Programa de Pós-
Graduação em Ciências Odontológicas
Área de concentração: Prótese Dentária
Dissertação apresentada à Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo, para
obtenção do título de Mestre, pelo Programa de
Pós-Graduação em Ciências Odontológicas
Área de concentração: Prótese Dentária
Orientador: Prof. Dr. Pedro Tortamano Neto
Aluna: Lucy Naomi Shiratori
Revisão de Literatura
Maior conhecimento e desenvolvimento tecnológico
relacionado a osseointegração
Função
+ Estética
(FRANCISCHONE, 2006)
Revisão de Literatura
Terapia com implante em maxila anterior - procedimento
avançado e complexo.
(BELSER; BUSER; HIGGINBOTTOM, 2004)
Manutenção da estética região anterior - volume ósseo
horizontal e vertical.
Sucesso: Estabilidade do tecido ósseo.
Monitoração radiográfica
Prognóstico da longevidade
dos implantes
Revisão de Literatura
(WYATT; ZARB, 2002)
Trabalhos buscaram avaliar perda óssea ao redor
de implantes com radiografias periapicais.
Revisão de Literatura
(Branemark et al., 1977; Adell et al., 1981, 1986; Strid, 1985; Smith e Zarb, 1989)
• Implantes imediatos - maxila anterior
• 35 pacientes
• Avaliação clínica e radiográfica
Revisão de Literatura
(KAN; RUNGHARASSAENG; LOZADA, 2003)
0 3 6 12
• Perda óssea
mesial -0.26+- 0.40 mm
distal -0.22+- 0.28 mm
• Resultado estético favorável, boa resposta dos
tecidos periimplantares na maxila.
Medidas no sentido mésio-
distal, entre implantes e do
pico ósseo inter-implantes
até o ponto de contato entre
as coroas protéticas.
Estudo clínico sobre importância do nível ósseo
nos implantes imediatos em maxila
(DEGIDI et al., 2008)
Revisão de Literatura
• Medições realizadas com
base nas RX periapicais.
(DEGIDI et al., 2008)
Revisão de Literatura
• Outros estudos com novas
tecnologias como a
tomografia
computadorizada por
feixe cônico (TCCB).
Implantes dentários osseointegrados: excelente
alternativa de tratamento nas reabilitações orais.
(CHILVARQUER; CHILVARQUER, 2002)
Revisão de Literatura
Desenvolvimento de métodos de imagem:
• Elaboração do planejamento cirúrgico
• Acompanhamento pós-operatório
Grande aplicabilidade clínica, devido sua tecnologia que
permite a visualização dos tecidos duros em alta resolução.
(CHILVARQUER; HAYEK; AZEVEDO, 2008)
TCCB
Revisão de Literatura
Revisão de Literatura
• Custo e dose de radiação menor em
relação a TC
• Desenvolvida especificamente para a
área odontológica, permitindo
diagnósticos mais sofisticados
(CHILVARQUER; CHILVARQUER; HAYEK, 2009)
Importância clínica da TCCB:
Artefatos de técnica na
presença de metais ou
de materiais
radiopacos, chamado
Beam Hardening ou
endurecimento do raio.
(CHILVARQUER; HAYEK; AZEVEDO, 2008)
Revisão de Literatura
Proposição
Avaliar, em crânios secos, a precisão
da TCCB na medição:
1. Do volume ósseo vestibular ao
redor de implantes.
2. Da altura óssea entre a plataforma
do implante e seu o primeiro
contato com o osso na parede
vestibular.
Materiais e Métodos
• Crânios, peças anatômicas de propriedade
do ICB da USP, foram preservados
• Moldagens dos crânios – modelos em gesso
• Medições dos modelos = medições reais
Medição Real (crânio)
Materiais e Métodos
Modelos em gesso dos crânios
• Confeccionados em laboratório de prótese
• Reprodução, por meio de moldagem, da posição do
implante no crânio
Materiais e Métodos
Obtenção do modelo final contendo o bloco e
implante
Determinação do correto
plano de medição
do implante
Processo de inclusão
do implante no
modelo final
Plano de medição (Real e TCCB):
• Diâmetro V-L
• Longo eixo do implante
Materiais e Métodos
Modelo final - correto plano de medição definido
Desgaste superior paralelo à
base do modelo - torno
mecânico ID20 ROMI®
Plano de medição
paralelo
Base do modelo final
• Microscópio Toolmakers Mitutoyo®
• Ampliação de 15 vezes
• Câmera MOTICAM 2300 Mitutoyo®
• 3 Repetições da medição, com intervalos
de uma semana entre elas, visando
verificar a concordância intraexaminador
Materiais e Métodos
Medições TCCB
• Instalação do implante no
crânio, TCCB foi realizada.
• O tomógrafo utilizado: I-CAT®
(Imaging Sciences
International, Hatfield, PA).
Materiais e Métodos
Materiais e Métodos
• Exposição: 120 Kv e 46.72 mAs
• FOV (Área de radiação): 6 cm
• Tempo: 40 segundos
• Voxel: 0.25 mm
Protocolo de captura da imagem
Materiais e Métodos
• Espessura de corte = 1 mm
• Deslocamento entre os cortes = 1 mm
Software I-CAT®
• Aquisição dos dados
• Reconstrução dental
• Cortes orto-radiais
Reformatação das imagens:
Materiais e Métodos
No mesmo plano e pontos de referência da medição real,
segundo o longo eixo e diâmetro V-L do implante
Medição na TCCB
Materiais e Métodos
• Um profissional com experiência em
avaliações tomográficas realizou as medições
• Repetição de 3 vezes, com intervalos de uma
semana entre cada medição, visando verificar
a concordância intraexaminador
Medição na TCCB
Resultados
Análise da repetibilidade das medições:
Variância da repetição das medidas e porcentagem dessa
variância em relação à variabilidade total dos dados
ponto A ponto B ponto C
Real 0,27% 0,36% 0,17%
TCCB 2,10% 5,57% 2,96%
Comparação entre medida real e tomográfica
Ponto A
• Medida tomográfica 1,98% menor que medida real
• Diferença não foi estatisticamente significante
(p=0,302)
• Excelente concordância (ICC= 0,983)
Comparação entre medida real e tomográfica
Ponto B
• Medida tomográfica 1,68% maior que a medida
real
• Diferença não foi estatisticamente significante
(p=0,647)
• Excelente concordância (ICC= 0,953)
Comparação entre medida real e tomográfica
Ponto C
• Medida tomográfica 2,75% menor que a medida
real
• Diferença não foi estatisticamente significante
(p=0,419)
• Excelente concordância (ICC= 0,953)
Discussão
• Pesquisas clínicas avaliando o tecido ósseo ao
redor de implantes em regiões estéticas;
• Avaliação na face mesial e distal do implante;
• Medições com base na RX periapicais.
Kan, Rungharassaeng, Lozada (2003); Degidi et al. (2008)
(ARAÚJO; WENNSTRO¨M; LINDHE, 2006; CAMARGO, 2007; DEGIDI et al., 2008; KAN; RUNGHARASSAENG; LOZADA, 2003)
Discussão
Monitoração
radiográfica
Sucesso do tratamento por implantes orais -
estabilidade do osso adjacente
bom
prognóstico
terapêutico
Discussão
Volume
ósseo
vestibular
Autores recomendam que outros estudos com novas
tecnologias, como a TCCB, sejam realizados.
Sucesso
estético da
prótese
(BELSER; BUSER; HIGGINBOTTOM, 2004; DEGIDI et al., 2008)
• menor dose de radiação;
• melhor resolução de imagem em tecidos com
diferentes densidades;
• menor custo de aquisição e manutenção do
equipamento;
• menor custo do exame;
• menor complexidade nas instalações destes
equipamentos .
Benefícios da TCCB em relação a TC
(CHILVARQUER; CHILVARQUER; HAYEK, 2009; KOBAYASHI et al., 2004; LUDLOW et al., 2006; MARMULLA et al., 2005;
MISCHKOWSKI et al., 2008; MOZZO et al., 1998; PARKS, 2000)
Discussão
Discussão
Médias das diferenças entre TCCB e real (A, B e C):
não foram estatisticamente significantes.
Resultado de Kobayashi et al. (2004) ao avaliar medidas
em mandíbula seca, porcentagem da média da diferença
entre as medidas (TCCB e real) foi de 1,4%.
Presente pesquisa (maxila e implantes)
Resultado de Loubele et al. (2007) ao avaliar medidas em
mandíbulas secas, média da diferença entre as medidas
(TCCB e real) não foi estatisticamente significante.
• Presente na TC e TCCB;
• Dificuldade na visualização do tecido ósseo ao
redor de implantes dentários, dependendo da
quantidade de artefato na imagem;
Artefato de técnica
(BOEDDINGHAUS; WHYTE, 2008; CHILVARQUER; HAYEK; AZEVEDO, 2008; DRAENERT et al., 2007)
Discussão
Artefatos de técnica na presente pesquisa
• Forma do implante
• Medição proposta - não afetada;
• Dimensões dos implantes mantidas;
• Volume ósseo medido – não alterado;
• São necessários mais estudos com relação a essa
questão.
(DRAENERT et al., 2007)
Discussão
Relembrando a Proposição
Avaliar, em crânios secos, a precisão
da TCCB na medição:
1. Do volume ósseo vestibular ao
redor de implantes.
2. Da altura óssea entre a plataforma
do implante e o seu primeiro
contato com o osso na parede
vestibular.
Conclusão
A TCCB foi precisa na medição:
• Do volume ósseo vestibular ao
redor dos implantes;
• Da altura óssea entre a plataforma do
implante e seu primeiro contato com o
osso na parede vestibular;
Não houve diferenças estatisticamente significantes entre a medida real e TCCB.