Avaliação da viabilidade de reuso de resíduo sólido de fundição na fabricação de blocos de conreto sem função estrutural

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Trabalho de conclusão de cuso sobre aproveitamente de resíduos sólidos de fundição

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    INTRODUO

    1.1 Histrico e panorama atual da indstria de fundio no Brasil e no

    estado de Minas Gerais

    Desde a descoberta do fogo pelo homem pr-histrico, a humanidade

    vem utilizando deste conhecimento para criar e desenvolver novas tecnologias, em

    especial a descoberta de novos materiais, seja para suprir necessidades de caa,

    blicas ou mesmo visando facilitar a vida cotidiana. Dessa forma, a interao entre

    Homem e materiais se mostrou to significativa e importante, como ainda se mostra,

    que diferentes eras histricas receberam denominaes do material mais importante

    em cada uma delas, como a Idade da Pedra a Era dos Metais. O processo de

    produo de metais atravs da reduo do respectivo minrio conhecido desde

    4.500 a.C. e possui destaque, pois tem seu histrico diretamente ligado ao

    desenvolvimento tecnolgico da humanidade assim tem-se eras intituladas com

    nomes de metais ou ligas, representando o desenvolvimento e importncia destas

    novas tecnologias para o homem: Idade do Cobre (4.500 a.C. 3.300 a.C), Idade do

    Bronze (3.300 a.C 1.200 a.C.) e Idade do Ferro (1.200 a.C. 586 a.C).

    Atualmente a indstria de fundio possui grande relevncia social e

    econmica. Em acordo com a ABIFA (Associao Brasileira de Fundio), em

    agosto de 2013, foram produzidos no pas 286.073 toneladas de fundidos, deste

    total 242.092 toneladas corresponde aos ferrosos. O estado de Minas Gerais com

    uma produo total de 68.632 toneladas, figura como terceiro plo nacional na

    produo de fundidos, atrs de So Paulo e regio Sul do Brasil, primeiro e segundo

    posies respectivamente. Ainda segundo dados da ABIFA, o total de empregos

    neste setor de 68.434 trabalhadores. Novamente Minas Gerais aparece na terceira

    posio entre os maiores empregadores no setor, com 19.783 trabalhadores,

    tambm atrs de So Paulo e regio Sul, primeira e segunda posies

    respectivamente.

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    No cenrio industrial mineiro as fundies exercem papel de destaque,

    segundo dados do SIFUMG (Sindicato da Indstria de Fundio no Estado de Minas

    Gerais) esto instaladas no estado 398 empresas, com capacidade nominal de

    produo de 2.000.000 de toneladas/ano. Destaca-se a regio Centro-Oeste de

    Minas Gerais, especialmente os municpios de Divinpolis, Itana, Itatiaiuu, Par de

    Minas, Cludio e Carmo da Mata, que segundo dados de 2008, da SEDE-MG

    (Secretria de Estado de Desenvolvimento Econmico de Minas Gerais) sediam 124

    indstrias de fundio.4

    1.2 O processo de fundio e caractersticas dos resduos slidos

    provenientes

    O processo de fundio consiste, em descrio simples, na obteno de

    um metal lquido atravs de um forno de fuso, transferncia para o molde no qual

    deseja atribuir forma pea, geralmente este molde confeccionado com areia.

    Aps o resfriamento da pea ocorre a desmoldagem5 e posteriores procedimentos

    de acabamento, variando em acordo com a finalidade do material produzido. A

    Figura 01 ilustra o fluxograma do processo.

    Apesar deste processo consumir uma significativa quantidade de sucatas

    metlicas, um importante gerador de uma srie de resduos, que quando dispostos

    de maneira inadequada podem trazer danos ao ar, gua e solo. Atualmente constitui

    um relevante problema da indstria de fundidos a grande gerao de resduos

    slidos, em especial a areias de moldagem e machos, quando atingem o fim de seu

    ciclo de utilizao e so descartadas, e ainda, escrias e poeiras derivadas do

    processo. No Brasil so descartadas anualmente cerca de 2 milhes de toneladas

    de areia.7

    A areia de moldagem de fundio classificada em acordo com ABNT

    NBR 10004, que dispe sobre a caracterizao de resduos slidos, como no

    perigoso, Classe II.8 No entanto, provvel que ocorre a presena de outros

    compostos que podem ser perigosos ao meio ambiente e a sade da populao,

    tornado-o perigoso, Classe I.8 O descarte deste resduo dispendioso as empresas

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    Figura 01: Fluxograma do processo de fundio de metais 6

    e seu destino inadequado pode causar srios danos ambientais, tendo em vista que

    seus provveis constituintes perigosos como resinas fenlicas e metais (alumnio,

    ferro, nquel, chumbo, zinco, cromo, dentre outros), quando expostos a intempries o

    lixiviado (lquido resultante da interao entre o resduo disposto de forma

    inadequada e guas pluviais) que pode carrear ao ambiente diversos compostos

    poluentes.

    1.3 Principais classes de areias utilizadas nos processos de fundio

    O termo areia de fundio refere-se a matrias-primas utilizadas na etapa

    de moldagem do processo de fundio de metais. Basicamente constituda de um

    elemento refratrio, em geral areia silicosa, adicionada de aglomerantes e

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    plastificantes. A areia de moldagem deve apresentar propriedades fundamentais a

    sua aplicabilidade, como: alta refratabilidade, resistncia mecnica, permeabilidade

    adequada e moldabilidade. A areia aplicada a produo dos machos deve

    apresentar alm destas propriedades, capacidade de perder resistncia quando do

    incio da solidificao do metal, colapsibilidade.9

    Os aglomerantes so materiais adicionadas areia base com o intuito de

    facilitar a agregao dos gros. Tambm contribuem para a melhora das

    propriedades dos moldes, especialmente a resistncia mecnica, importante na

    moldagem de peas. Estes materiais so divididos em aglomerantes orgnicos,

    inorgnicos e sintticos. Dessa forma as areias de moldagem possuem como

    constituintes principais os seguintes materiais.10

    a) Areia base uma areia silicosa e refratria, apresenta-se como

    principal componente da mistura. Dependendo da regio onde extrada

    pode conter sais, como em regies litorneas, neste caso deve ser

    lavada previamente afim de retirar estes constituintes. Quando isso

    ocorre pode receber a denominao de areia lavada.

    b) Aglomerantes orgnicos so resinas que adicionadas mistura

    conferem propriedades como a resistncia mecnica necessria ao

    processo de fundio. Apresenta ainda boa colapsibilidade, importante na

    desmoldagem das peas fundidas. Podem ser acares, leos, amido de

    milho, etc. No entanto, aps a criao de aglomerantes sintticos caram

    em desuso.

    c) Aglomerantes inorgnicos so basicamente argilas e cimentos. Dentre

    as argilas a betonita comumente mais utilizada, devido ao seu maior

    poder aglomerante. Os cimentos so utilizados com menor freqncia.

    Ambos possuem como desvantagem a baixa colapsibilidade pois tentem a

    sinterizar em contato com o metal fundido, dificultando a posterior

    desmoldagem da pea.

    d) Aglomerantes sintticos tem seu uso crescente apesar do custo

    elevado desta matria-prima, pois apresenta vantagens significativas ao

    processo de fundio. Esta classe de aglomerantes conferem aos moldes

    excelente resistncia, boa colapsibilidade e ainda a possibilidade de

    moldar sees finas. Existem no mercado a disposio uma infinidade de

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    resinas e catalisadores. No entanto existe um problema que e sua soluo

    um desafio constante aos empreendedores do setor de fundio, a

    toxidade destes materiais. Geralmente so substncias com alto peso

    molecular e elevado ponto de fuso, caractersticas fundamentais para

    resistirem s temperaturas do metal fundido.

    As areias de fundio podem ser classificadas de vrias formas, podendo

    considerar desde as fases do processo de moldagem at mesmo o metal a ser

    moldado. No entanto, afim de delimitar o estudo, foi considerado a classificao

    quanto ao uso. Dessa forma apresenta-se os seguintes tipos de areia de fundio,

    areia verde e areia shel e seus respectivos mtodos de produo de moldes.

    Areia verde a denominao da areia de moldagem composta da mistura

    de areia silicosa (base), argila e gua. Recebe esta denominao por manter sua

    umidade original sem a necessidade de secagem em estufa. Seus componentes so

    misturados a seco atravs de misturadores, com adio gradativa de gua at a

    proporo ideal. Recebe tambm a denominao de areia de processo. Os moldes

    com essa areia produzido atravs da compactao da mistura de areia e

    aglutinante em uma caixa com o modelo de pea a ser moldada. Este mtodo pode

    ser manual ou mecanizado. Aps a desmoldagem a areia passvel de

    reaproveitamento em quase sua totalidade.11

    Areia Shel constituda da mistura de areia aglomerada e resina

    sinttica polimerizvel a quente ou a frio com a utilizao de catalisadores. Este

    processo de moldagem consiste da mistura de resina sinttica, em geral fenlica

    areia base em ambiente metlico e aquecido, formando assim o molde. Tambm

    utilizada na confeco dos machos, assim tambm conhecida como areia de

    macho. O processo que utiliza este tipo de areia a quente conhecido como

    shellmolding e o processo a frio conhecido como cold box, este ltimo pouco

    utilizado devido ao seu custo elevado. As peas moldadas com areia shel

    apresentam algumas vantagens em relao a pea moldada com areia verde, como

    bom acabamento superficial e conseqente menor custo de rebarbao, estocagem

    dos moldes e machos por longos perodos devido a higroscopia baixa e

    possibilidade de confeco de peas complexas. No entanto, o custo no incio do

    processo elevado com ferramental, e alm disso o tamanho e peso das peas

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    limitado. A confeco dos moldes com esta areia dispensa a compactao

    mecnica, pois o aglomerante funciona como uma cola mantendo os gros juntos.9

    1.4 Caracterizao e classificao de resduos slidos de acordo com

    a NBR 10 004

    Os resduos slidos gerados no processo de fundio, assim como os

    demais provenientes de outros processos industriais, seguem as normas da ABNT

    (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), que padroniza os procedimentos desde

    a amostragem at sua efetiva classificao.

    A principal destas normas a NBR 10.004 que dispe sobre a

    classificao dos resduos slidos quanto aos potenciais riscos ao meio ambiente e

    a sade de populaes, afim de que sejam destinados adequadamente.8 So

    complementares a NBR 10.004 as seguintes normas:

    a) NBR 10.005 Lixiviao de Resduos Procedimentos12

    b) NBR 10.006 Solubilizao de Resduos Slidos Mtodos de

    Ensaios13

    c) NBR 10.007 Amostragem de Resduos Procedimentos14

    Segundo a NBR 10.004 a classificao de resduos slidos estabelecida

    atravs de anlise criteriosa de vrios quesitos, que consideram o processo ou

    atividade que originam o resduo, matrias-primas e a comparao de seus

    constituintes com parmetros estabelecidos na prpria NBR 10.004. Ainda em

    acordo com esta norma os resduos slidos so classificados em:

    a) Resduos classe I perigosos: Nesta classe esto resduos que

    apresentam periculosidade ao meio ambiente quando inadequadamente

    gerenciado ou risco sade pblica devido a caractersticas fsicas e

    qumicas. Resduos inclusos nesta classe apresentam ao menos uma das

    caractersticas como inflamabilidade, corrosividade, reatividade,

  • 7

    toxicidade, patogenicidade ou apresentem em sua composio

    concentraes elevadas de algum dos itens listados nos anexos A ou B.

    b) Resduos classe II no perigosos: Incluem-se nesta classe resduos

    pr classificados e listados no anexo H da NBR 10.004, desde que no

    apresentem nenhuma caracterstica que os tornem perigosos. Pode-se

    citar como exemplo, resduos de borracha, papel e papelo, plstico

    polimerizado, etc. Esta classe ainda divide-se em resduos classe II A

    no inertes, que inclui resduos no listados nas outras classes e que

    apresentam caractersticas como: biodegrabilidade, combustabilidade ou

    solubilidade em gua. Resduos classe II B inertes, enquadra-se nesta

    classe resduos os quais nenhum de seus constituintes apresentam

    solubilidade em gua com concentraes superiores aos padres de

    potabilidade da gua, quando submetidos a testes estabelecidos nas

    normas complementares. Excluem-se aspectos como cor, turbidez, dureza

    e sabor.8

    O resduos areia de fundio so pr classificados em acordo com a NBR

    10.004, como resduos no perigosos (classe II), no entanto, na ocorrncia da

    presena de quantidades significativas de areia shel (areia de macho) podem ser

    classificados como resduos perigosos (classe I), pois esta areia pode apresentar

    composio diversa devido a mistura de resinas e catalisados necessrios ao

    processo.8

    1.5 Alternativas para destinar ou reaproveitar o resduo slido areia de

    fundio

    Aos empreendedores do setor, apresenta-se como alternativa o uso

    cclico da areia de fundio, porm aps algumas reinseres ao processo

    produtivo, este material perde suas propriedades fundamentais, sendo necessrio

    seu descarte. Outra opo que apresenta-se vivel a disposio da areia de

    fundio em centrais de resduos, no entanto, o custo para essa operao

    elevado, devido grande distncia da planta industrial ao local de descarte. Na

  • 8

    regio Centro-Oeste de Minas Gerais existe apenas um local para este fim, gerido

    pelo SINDIMEI (Sindicato Intermunicipal das Indstrias Metalrgicas, Mecnicas e

    do Material Eltrico de Itana) e localizado no municpio de Itana, distante cerca de

    70 quilmetros do principal plo de fundies da regio, o municpio de Cludio.

    Outro agravante que, mesmo sendo um local monitorado e apropriado para o

    descarte, no constitui em uma soluo definitiva, e sim temporria, pois provvel

    que em determinado intervalo de tempo, o espao fsico para descarte seja

    saturado, e seus passivos e implicaes futuras so imprevisveis, levando ao

    problema inicial.

    Para esta finalidade, as indstrias do Centro-Oeste de Minas Gerais

    dispem do aterro de resduos industriais Tarcisio Cardoso de Sousa localizado no

    municpio de Itana, construdo em 2003 e gerido a partir de ento pelo SINDIMEI

    (Sindicato Intermunicipal das Indstrias Metalrgicas, Mecnicas e do Material

    Eltrico de Itana). O espao recebeu entre os anos de 2006 e 2010 cerca de 170

    mil toneladas de resduos industriais originados de seus associados.15

    Diante desta realidade, torna-se necessrio encontrar alternativas para

    reutilizao deste resduo. A vertente deste trabalho avaliar a possibilidade de

    reutilizao do resduo slido (areia de fundio), para produo de blocos de

    concreto sem funo estrutural para emprego na construo civil. O embasamento

    se d diante de alguns pressupostos:

    a) a possibilidade de transformar um resduo industrial danoso ao meio

    ambiente em matria-prima economicamente vivel;

    b) a possibilidade de inertizar no bloco de concreto vrios constituintes da

    areia que no descarte tradicional so contaminantes do ambiente;

    c) as propriedades fsicas da areia de moldagem so semelhantes as da

    areia utilizada na confeco dos blocos de concreto;

    No entanto apesar das ntidas vantagens do reaproveitamento deste

    resduo na fabricao de blocos de concreto, preciso atentar a alguns pontos de

    relevncia. Primeiramente a qualidade do produto produzido com o uso deste

    componente deve atender aos aspectos fsicos, qumicos e mecnicos, pelo menos

    em igualdade aos produzidos com a matria-prima tradicional, e alm disso, atender

  • 9

    aos aspectos estabelecidos pela normatizao regulamentadora. Outro fator

    relevante a possvel lixiviao de substncias presentes na areia de moldagem,

    que dependendo do grau de reatividade pode contaminar direta ou indiretamente o

    solo, lenol fretico ou mesmo cursos de gua prximos a construes que

    utilizarem dos blocos produzidos com este resduo.

  • 10

    II OBJETIVOS

    2.1 Gerais

    Avaliar a possibilidade da utilizao do resduo slido (areia de

    moldagem), proveniente da indstria de fundio, na fabricao de insumos para

    consumo na construo civil, com enfoque principal em blocos de concreto. Atravs

    de propriedades fsicas, qumicas e mecnicas, segundo as Normas Tcnicas

    Brasileiras NBR 573816, NBR 573917, NBR 717318 e NBR 718419. Mensurar o

    possvel impacto ambiental dessa ao. Dessa forma atribuir valor econmico ao

    referido resduo, atravs de sua reinsero no ciclo produtivo.

    2.1 Especficos

    1. Levantar subsdios bibliogrficos para basear o estudo.

    2. Caracterizao da areia de moldagem descartada proveniente de 05

    fundies localizadas no municpio de Cludio, regio Centro Oeste de

    Minas Gerais.

    3. Avaliao as caractersticas fsicas, qumicas e mecnicas dos blocos

    de concreto produzidos com o resduo.

    4. Avaliao da qualidade dos blocos de concreto produzidos com

    insero da areia de moldagem e a compatibilidade de suas

    caractersticas com as normas vigentes.

  • 11

    3 JUSTIFICATIVA

    Na regio Centro-Oeste de Minas Gerais esto instaladas um nmero

    significativo de indstrias de fundio que geram cotidianamente uma relevante

    quantidade de resduo slido areia de moldagem. Estes empreendimentos no

    dispem de mtodos definitivos para descarte e/ou reutilizao do resduo,

    onerando os custos de produo e, proporcionalmente reduzindo a lucratividade.

    Dessa forma se faz necessrio o estudo de mtodos que visam equacionar os

    possveis danos ao meio ambiente, gerando solues viveis, econmica e

    ambiental, em benefcios de toda a sociedade.

  • 12

    4 MATERIAIS E MTODOS

    Os procedimentos experimentais foram realizados afim de, comprovar a

    viabilidade do reuso do resduo slido areia de fundio como insumo para

    construo civil em especial na fabricao de blocos de concreto sem funo

    estrutural, atravs da caracterizao do resduo e ensaio mecnico dos blocos

    confeccionados com adio da areia de fundio. Buscou comprovar a ausncia de

    compostos poluentes ao ambiente e a sade dos seres vivos. Tambm analisou se

    as propriedades mecnicas foram compatveis com os padres tcnicos e

    comerciais. Dessa forma se fez necessrio realizar os procedimentos descritos a

    seguir.

    4.1 Caracterizao e classificao do resduo slido areia de fundio

    4.1.1 Coleta das amostras

    Segundo a ASIMEC (Associao das Indstrias Metalrgicas de Cludio),

    esto associados atualmente cerca de 65 empresas dos seguimentos de fundio

    de ferro fundido e alumnio e metalurgia, o que torna a cidade de Cludio o

    principal APL (aporte produtivo local) da regio.20 Devido a este destaque as

    amostras foram coletadas em empreendimentos geradores do resduo em estudo

    localizados nesta cidade da regio Centro-Oeste de Minas Gerais.

    As amostragens foram realizadas durante 2 dias consecutivos, em 05

    diferentes empreendimentos, sendo cada amostra composta de 1 kg de resduo. As

    amostras foram coletadas ao fim do processo produtivo, em caambas onde os

    resduos so dispostos aguardando o transporte ao local de descarte. O plano de

    amostragem, procedimento de coleta e preparo das amostras foram realizados em

    acordo com as disposies da norma NBR 10007 Amostragem de Resduos.14

    4.1.2 Anlises e testes realizados

    Aps coleta e preparo das amostras, estas foram encaminhadas ao

    laboratrio para inicio das anlises e testes afim da caracterizao e classificao

  • 13

    do resduo em questo. Os procedimentos adotados seguem os preceitos

    constantes na NBR 10.0048, que dispe do seguinte caminho para este objetivo:

    resduos de origem conhecida e constantes nos anexos A e B da referida norma

    devem ser classificados como resduo perigoso (classe I). Resduos de origem

    desconhecida e que possuem as seguintes caractersticas: inflamabilidade,

    corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, devem ser classificados

    resduo perigoso (classe I), em caso contrrio deve ser classificado como resduo

    no perigoso (classe II). Por sua vez, resduos classificados nesta classe que

    possua constituintes que so solubilizados em concentraes superiores ao anexo

    G so enquadrados como resduos inertes (classe II A), aqueles que no possuem

    estes compostos enquadram-se em resduos inertes (classe I A), assim como

    esquematizado no fluxograma (figura 02).

    Em acordo com os passos descritos, os procedimentos para

    caracterizao de residuos slidos envolvem a identificao do processo produtivo

    gerador do resduo, constituio, caractersticas fsico-qumicas e comparao de

    seus constituintes as substncias conhecidamente txicas ao meio ambiente.

    Inicialmente, as amostras de areia de moldagem passaram por testes de pr

    classificao e posteriormente foram submetidas aos ensaios quantitativos nos

    extratos lixiviados e solubilizados. Aps esse procedimento os resultados foram

    comparados aos limites descritos na NBR 10004:2004, para realizao da

    classificao.8

    Como procedimentos de pr classificao algumas caractersticas foram

    avaliadas antes da anlise laboratorial, afim de identificar caractersticas qumicas e

    fsicas que possam gerar riscos a sade e meio ambiente. Caractersticas estas

    assim descritas:

    a) Inflamabilidade caracterizada quando o resduos submetido a

    testes em laboratrio e apresenta capacidade oxidante ou produz queima

    vigorosa.

    b) Corrosividade apresenta-se quando o resduo slido misturado em

    gua na proporo 1:1 em peso e o pH desta mistura inferior a 2 ou

    superior a 12,5, portanto quando apresenta pH nos extremos alcalinos e

    cidos da escala de concentrao do on H+.

  • 14

    c) Reativiadade caracterizada quando ao misturar o resduo em gua

    este reage vigorosamente, demonstrando instabilidade qumica.

    Na identificao destas caractersticas foram utilizados testes citados na

    NBR 10004:2004. A identificao de pelo menos uma destas propriedades torna o

    resduo classificado como perigoso.8

    Aps a pr classificao e no identificao das caractersticas listadas, o

    resduo foi submetido a ensaios de lixiviao com a finalidade de quantificar os

    parmetros descritos no anexo F da NBR 10004:2004 e identificar a possvel

    toxidade. O fluxograma disposto na figura 02 ilustra os critrios para caracterizao

    e classificao de resduos slidos.8

    O teste de lixiviao consiste na solubilizao de substncias orgnicas e

    inorgnicas presentes no resduo por meio da dissoluo no meio extrator, neste

    caso utilizou-se de meio aquoso. A soluo proveniente do lixiviado foi submetida

    s anlises para determinao da periculosidade do resduo. Estes testes do

    lixiviado foram realizados em acordo com os conceitos dispostos na NBR 10.005

    Lixiviao de resduos.12

    Posteriormente foram realizados os testes de solubilizao, seguindo os

    procedimentos descritos na NBR 10.006 Solubilizao de resduos.13 Os

    resultados obtidos neste teste foram comparados aos descritos no anexo H da

    NBR 10.004.

    Para determinao de parmetros fenol e metais pesados foi utilizado o

    mtodo descrito em AWWA - APHA WPCI Standard Methods for Examination

    of Water and Wastewater 21 edio.21

    Todos os testes foram realizados em laboratrio certificados pela RMMG

    (Rede Metrolgica de Minas Gerais) em acordo com a ABNT ISO/IEC 17.025:2005,

    cujo certificado encontra-se no anexo 01.

  • 15

    Figura 02: Fluxograma caracterizao e classificao de resduos slidos

    (ABNT NBR 10.004)8

  • 16

    Nos ensaios dos extratos lixiviado e solubilizado foram utilizados os

    seguintes materiais: agitador rotatrio de frascos, medidor de pH com subdivises

    de 0,01 unidade da escala de leitura, centrfuga para lquido de difcil filtrao,

    peneira com abertura de 9,5 mm, balana com resoluo de 0,01 g, agitador

    magntico, balo volumtrico de 1 L, bquer de 500 mL, vidro de relgio de 12 cm

    de dimetro e fita de politetrafluoretileno (PTFE). Na determinao de metais foi

    utilizado o aparelho de absoro atmica Shimadzu, modelo AA-7000 Serie.

    4.2 Produo dos corpos de prova com resduo areia de fundio

    Aps a caracterizao e classificao do resduo (areia de fundio)

    foram confeccionados os corpos de prova utilizando-se deste resduo como matria

    prima, afim de serem submetidos a execuo dos testes de resistncia mecnica e

    absoro de gua.

    A fabricao dos corpos de prova foi realizada atravs de uma parceria

    com uma fbrica de blocos de concreto instalada em Divinpolis, Minas Gerais. Os

    procedimentos realizados esto descritos a seguir.

    4.2.1 Preparo das matrias primas e equipamentos

    As matrias primas utilizadas foram as mesmas que o fabricante de

    blocos utiliza em sua produo diria. As matrias primas atenderam aos padres

    de qualidade para confeco de blocos de concreto sem funo estrutural citados

    na NBR 7173 - Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria sem Funo

    Estrutural.18 Foram utilizados os seguintes agregados:

    a) Cimento Portland composto CP V.

    b) P de pedra, com granulao menor que 6 mm.22

    c) Brita N 1, agregado com granulometria entre 2,36 a 12,5mm.22

    d) gua, utilizada a mesma da rede normal de distribuio.

    O resduo utilizado foi extrado de lote de descarte de uma das fundies

    escolhidas para o estudo. Antes de inseri-lo no processo foi necessrio uma

    peneirao do mesmo, afim de retirar gros de tamanhos fora dos padres da areia

    comum utilizada comumente na confeco destes blocos de concreto. Isso foi

  • 17

    necessrio pois gros de tamanhos maiores podem reduzir a qualidade visual dos

    corpos de prova, alm de prejudicar caractersticas essenciais a este material,

    como resistncia mecnica. Atravs da peneirao do resduo obteve-se uma

    granulometria padronizada, como pode ser observado na figura 03.

    Figura 03: Resduo areia de fundio utilizada na confeco dos corpos de prova

    Os equipamentos utilizados na confeco dos corpos de prova foram

    betoneira para mistura do cimento e os agregados, e forma de compresso

    pneumtica.

    4.2.2 Fabricao do concreto e molde dos corpos de prova

    Inicialmente os componentes slidos foram inseridos na betoneira e

    homogeneizados por um tempo de cerca de 420 segundos (7 minutos). Logo aps

    este tempo de mistura a gua foi adicionada gradativamente, durante e entre os

    intervalos de adio, a betoneira continuou em movimento. A adio da gua

    continuou at que o concreto atingisse um ponto de liga. Este ponto foi

    estabelecido atravs de teste simples: coloca-se um pouco de concreto na palma

    da mo que deve estar mida, aperta-se at que forme um torro que ao ser

  • 18

    dividido em dois no deve ser frivel, caso isso ocorra, no h a necessidade de

    adicionar mais gua. No deve-se adicionar excesso de gua no concreto pois,

    quando o corpo de prova estiver moldado o excesso de gua pode arrastar o

    cimento para as partes inferiores do corpo, tornando esta parte muito resistente,

    enquanto a parte superior fica prejudicada. O contrrio tambm vlido, concreto

    seco torna o corpo de prova quebradio.23

    Aps o preparo do concreto atravs da mistura do cimento e seus

    agregados, os corpos de prova foram moldados, conforme item 4.2.4.

    4.2.3 Proporo de cimento e agregados no concreto utilizado na

    confeco dos corpos de prova

    A proporo para confeco dos corpos de prova foi embasada na

    mesma utilizada pela fbrica que cedeu o espao e maquinrio para execuo dos

    trabalhos. Vale ressaltar que no adotado pela fbrica o hbito de pesar os

    constituintes do concreto, adota-se propores estabelecidos atravs do

    conhecimento emprico do fabricante, utilizando de recipientes sem padronizao,

    em relao a outras fbricas. As propores utilizadas na produo cotidiana de

    blocos esto descritas a seguir:

    08 latas de brita

    02 latas de p de pedra

    01 lata de cimento CP V

    gua at o ponto

    Foram produzidos corpos de prova com duas propores de resduo de

    areia de fundio, 50% e 100%, em relao ao agregado p de pedra, no em

    relao a massa total de concreto. Embasadas nas informaes da produo

    cotidianamente da fbrica de blocos, as propores em que foram produzidos os

    corpos de prova esto descritas a seguir.

    Corpos de prova com 50% de resduo areia de fundio:

    01 lata areia de fundio

    01 lata p de brita

  • 19

    08 latas de brita

    01 lata de cimento

    gua at o ponto

    Corpos de prova com 100% de resduo areia de fundio:

    3/4 de 01 lata de resduo areia de fundio

    04 latas preenchidas com 3/4 de brita

    3/4 de meia lata de cimento

    gua

    4.2.4 Moldes, quantidades e dimenses dos corpos de prova

    Os corpos de prova foram moldados utilizando-se do maquinrio presente

    na fbrica de blocos parceira, facilitando os trabalhos de moldagem e compactao

    dos corpos de prova.

    Foram moldados dois formatos distintos de corpo de prova, cilndrico e

    bloco de concreto vazado, e com duas propores de resduo em relao a massa

    de areia aplicada na fabricao comercial de blocos (descritos no item 4.2.3). Os

    corpos de prova de formato cilndrico com objetivo de serem utilizados em testes

    prvios de compresso, afim de avaliar as propriedades para cada proporo de

    resduo utilizada e direcionar futuros testes nos blocos de concreto propriamente

    dito. Estes foram moldados com formas metlicas de formato cilndrico, nas quais a

    parte inferior apoiada sobre uma placa de madeira enquanto o dimetro superior

    vazado. A confeco destes corpos de prova seguiu os conceitos dispostos na NBR

    5738 procedimento para moldagem e cura de corpos de prova.16 (figura 04) Foram

    moldados corpos de prova no formato de blocos de concreto vazados com as

    caractersticas exigidas comercialmente, e em acordo com NBR 7173 Blocos

    vazados de concreto simples para alvenaria sem funo estrutural,18 este com

    objetivo de serem submetidos a testes posteriores de resistncia e absoro de

    gua. Para o molde destes foi utilizado as formas da fbrica parceira, pois j possui

    as dimenses adequadas. (figura 05) As quantidades de corpos de prova produzidos

    com as propores de resduo adotadas na confeco dos corpos de prova esto

    relacionadas na tabela 01.

  • 20

    Tabela 01: Quantidades de corpos de prova produzidos em acordo com as propores de resduo utilizada.

    Cilndrico Bloco

    Proporo de resduo 50% 100% 50% 100%

    Quantidades 6 6 12 9

    As dimenses dos corpos de prova tambm foram baseadas em acordo

    com as normas NBR 5738 procedimento para moldagem e cura de corpos de

    prova e NBR 7173 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem funo

    estrutural e esto descritas na tabela 2.16,18 No caso do bloco vazado, o modelo

    escolhido foi M15 e a escolha por blocos desta dimenso justificada por ser um

    item de grande comrcio sendo muito utilizado em construes onde no exigido

    grande esforo estrutura, como paredes de casas, barraces e muros.

    Tabela 02: Dimenses dos corpos de prova.

    Cilndrico Bloco

    Dimetro Altura Largura Altura Comprimento

    Dimenses (cm) 10 20 14 19 39

    Figura 04: Corpos de prova cilndricos logo aps a moldagem

  • 21

    Aps a moldagem dos corpos de prova, necessrio que estes passem

    por um perodo de cura antes de serem submetidos aos testes de resistncia e

    absoro de gua. Em acordo com a NBR 5738, a cura inicial deve ser de 24 horas

    aps a moldagem e antes que os corpos

    Figura 05: Corpos de prova blocos vazados logo aps a moldagem

    Figura 06: Corpos de prova cilndricos na cmara de cura

  • 22

    de prova sejam removidos para local de testes.16 No caso dos corpos cilndricos,

    este prazo refere-se ao intervalo entre a moldagem e a retirada dos moldes de

    metal. Logo aps a retirada dos moldes, os corpos de prova foram mergulhados em

    uma cmara de cura com gua suficiente para cobrir toda superfcie do corpo de

    prova, local onde permaneceram por 7 dias, quando foram retirados dos moldes e

    levados ao laboratrio para os ensaios. (figura 06) Os corpos de prova em formato

    de blocos vazados permaneceram em cura pelo prazo de 28 dias.

    4.3 Ensaios dos corpos de prova

    Os primeiros corpos de prova a serem ensaiados foram os de formato

    cilndrico pelo fato de o tempo de cura destes serem menor (7 dias) e ainda

    constiturem uma anlise prvia das propriedades fsicas do concreto em que foram

    confeccionados os blocos vazados. Os resultados obtidos serviram de

    condicionamento para os ensaios de compresso e absoro de gua, que foram

    realizados posteriormente nos blocos vazados.

    4.3.1 Ensaios em corpos de prova cilndricos

    Os ensaios foram realizados no laboratrio de Engenharia da

    FUNEDI/UEMG (Fundao Educacional de Divinpolis / Universidade do Estado de

    Minas), utilizando a mquina de compresso (classe 2), com acionamento manual e

    mecanismo de ajuste de distncia entre o corpo de prova e os pratos de

    compresso. Estes ensaios foram realizados em acordo com os preceitos descritos

    na NBR 5739 Ensaios de corpos de prova cilndricos.17

    Inicialmente as superfcies dos pratos de compresso foram limpas, como

    tambm a superfcie dos corpos de prova. Posteriormente os corpos de prova foram

    cuidadosamente centralizados aos pratos de compresso e ajustadas as distncias

    entre a superfcie de compresso da mquina e a rea superior do corpo de prova. A

    partir de todos os ajustes realizados iniciou-se a carga, esta executada at a perda

  • 23

    de fora indicada no mostrador do equipamento, fato este que indica a ruptura do

    corpo de prova. Os testes foram realizados em triplicata nos corpos de prova

    confeccionados com as propores de resduos de 50% e 100%, como mostrado

    nas figuras 07 e 08.

    Figura 07: Ensaio da amostra 01, corpo de prova com proporo de resduo 50%.

    Figura 08: Ensaio da amostra 02, corpo de prova com proporo de resduo 100%.

    4.3.2 Ensaios dos corpos de prova blocos vazados

  • 24

    Na anlise das propriedades dos blocos de concreto vazados foram

    realizados ensaios de resistncia compresso e absoro de gua, pelo

    Laboratrio de Materiais do SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial,

    localizado em Belo Horizonte Minas Gerais. Os ensaios foram realizados conforme

    as normas NBR 6136 - bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural24

    e NBR 12118 - 2010 - blocos vazados de concreto simples para alvenaria - mtodos

    de ensaio.25

    Os ensaios de compresso tiveram por finalidade verificar a resistncia

    dos blocos vazados quando submetidos compresso axial, sendo esta relao

    entre a carga de ruptura e rea bruta do bloco. Este parmetro de qualidade dos

    blocos fundamental, pois em edificaes a exigncia deste material semelhante

    a executada nos ensaios, portanto quanto maior a resistncia a compresso melhor

    a qualidade fsica do bloco.

    Outra caracterstica avaliada foi absoro de gua. Este parmetro

    determinado pela diferena entre a massa seca do corpo de prova e a massa mida

    da amostra. A avaliao da capacidade de absoro de gua em bloco de concreto

    determinante para qualidade do mesmo, pois uma absoro elevada indica que

    paredes edificadas com estes materiais podem ter uma sobrecarga quando expostas

    a chuva, podendo culminar em problemas estruturais para as edificaes. Alm

    disso, blocos com elevada absoro de gua podem tambm acarretar problemas

    com revestimentos, pois a gua presente na argamassa pode ser absorvida e em

    consequncia um ressecamento indesejado, podendo ocasionar o desprendimento

    de placas do revestimento. Problemas como estes ficam evidentes em residncias

    de regies mais carentes, onde as pessoas com poucas condies financeiras

    constroem suas casas e no revestem, deixando os blocos expostos ao clima.

  • 25

    5 RESULTADOS E DISCUSSO

    5.1 Caracterizao e classificao do resduo areia de fundio

    A composio de um resduo caracterstica primordial para definir sua

    destinao, possibilidades de reuso e descarte, seja em local prprio para resduos

    perigosos ou aterros comuns. Portanto, a caracterizao e classificao da areia de

    fundio utilizada na confeco dos blocos de concreto foi passo fundamental para

    avaliar a possibilidade deste reuso. A seguir esto apresentados os resultados dos

    testes de classificao, cujos boletins de ensaios encontram-se no anexo 02.

    Nos testes prvios, nenhuma das amostras avaliadas apresentou as

    caractersticas preliminares como inflamabilidade, reatividade e corrosividade. A

    deteco de pelo menos uma destas caractersticas torna o resduo classificado

    como perigoso.

    Na avaliao da composio qumica do resduo foram avaliadas nas 05

    amostras coletadas. Nas anlises do extrato solubilizado foram avaliadas as

    seguintes substncias e espcies qumicas: F-, fluoretos, Pb (chumbo), Hg

    (mercrio), Cd (cdmio), Cr (crmio), Se (selnio), As (arsnio), Ag (prata), e Ba

    (brio), considerando sua concentrao txica ao meio ambiente e a sade da

    populao. Os resultados obtidos no extrato solubilizado esto descritos na tabela

    03.

    Tabela 03: Resultados obtidos nos testes do extrato solubilizado (ND: no detectado)

    Mdia Amostras

    Amostras

    (mg/L) Amostra 1 (mg/L)

    Amostra 2 (mg/L)

    Amostra 3 (mg/L)

    Amostra 4 (mg/L)

    Amostra 5 (mg/L)

    Limite NBR 10.004 (mg/L)

    Fluoretos 0,48 0,12 0,85 0,53 0,73 0,19 150

    Chumbo 0,23 ND ND ND ND ND 1

    Mercrio ND ND ND ND ND ND 0,1

    Cdmio 0,21 ND ND ND ND 0,21 0,5

  • 26

    Cromo ND ND ND ND ND ND 5

    Selnio ND ND ND ND ND ND 1

    Arsnio ND ND ND ND ND ND 1

    Prata ND ND ND ND ND ND 5

    Brio ND ND ND ND ND ND 70

    Em acordo com os resultados apresentados na tabela 03, que referem-se

    s anlises realizadas no extrato solubilizado do resduo, no foram detectados

    concentraes que excedem os valores estabelecidos no anexo G da NBR 10.004.8

    Destaca-se a ausncia das espcies metais pesados que so conhecidamente

    txicas como Cr (crmio), Pb (chumbo), Hg (mercrio) e Cd (cdmio), fato este que

    demonstra que os resduos no apresentam toxidade.

    Os resultados das anlises realizadas no extrato lixiviado do resduo

    esto dispostos na tabela 04.

    Tabela 04: Resultados obtidos nos testes do extrato lixiviado (ND: no detectado)

    Mdia Amostras

    Amostras

    (mg/L) Amostra 1 (mg/L)

    Amostra 2 (mg/L)

    Amostra 3 (mg/L)

    Amostra 4 (mg/L)

    Amostra 5 (mg/L)

    Limite NBR 10.004 (mg/L)

    Fenis ND ND ND ND ND ND 0,01

    Alumnio 1,174 0,97 ND 3,1 ND 1,8 0,2

    Fluoretos 1,3 ND 1,3 ND ND ND 1,5

    Arsnio ND ND ND ND ND ND 0,01

    Cdmio ND ND ND ND ND ND 0,005

    Cianeto ND ND ND ND ND ND 0,07

    Mangans 0,07 0,16 ND 0,092 0,14 ND 0,1

    Mercrio ND ND ND ND ND ND 0,001

    Nitrato 579,4 646 513 486 325 927 10

    Surfactantes 0,424 0,56 1,3 0,26 ND ND 0,5

    Chumbo ND ND ND ND ND ND 0,01

    Cobre 0,339 1,4 ND 0,16 0,06 0,077 2

    Cromo ND ND ND ND ND ND 0,05

  • 27

    Ferro 12,546 22 ND 25 15 0,73 0,3

    Zinco 0,514 1,4 0,01 0,4 0,43 0,33 5

    Brio ND ND ND ND ND ND 7

    Observa-se que as concentraes das espcies Al (alumnio), Mn

    (mangans), Fe (ferro), nitrato e surfactantes detectados no extrato lixiviado do

    resduo esto acima dos limites estabelecidos no anexo F da NBR 10.004.

    O Al (alumnio) elemento presente na tabela peridica na coluna 3, de

    nmero atmico (Z) 13, sendo este o metal mais abundante na crosta terrestre e

    ocorre naturalmente na forma de xidos, silicatos e hidrxidos.26 A sua presena no

    resduo pode ser justificada pelo uso da argila na composio da areia verde, sendo

    que este agregado um composto formado por silicatos aluminosos. No entanto

    apenas em elevadas concentraes pode causar danos sade e ao meio ambiente

    e apesar de exceder o limite, as concentraes detectadas no so significativas a

    ponto de tornar o resduo txico.

    O Mn (mangans) o elemento qumico, metal de transio de nmero

    atmico (Z) 25, que apresenta-se acima do limite estabelecido no anexo F da NBR

    10.004, no resultado de anlise das amostras 1 e 4 (tabela 06).8 No entanto a

    presena deste metal no ambiente no causador de srios problemas ambientais e

    a sade de populaes, pois um elemento essencial a muitos seres vivos,

    inclusive o ser humano, especialmente em processos reprodutivos, manuteno de

    estrutura ssea e funcionamento do sistema nervoso.26

    O metal Fe (ferro) apresenta-se com concentrao muito elevada em

    relao ao limite disposto na norma. A extensa presena deste metal no resduo

    areia de fundio explicada pelo processo produtivo que gera o resduo, as

    amostras de origem em fundies de ferro fundido. No entanto, mesmo com em

    elevadas concentraes o Fe (ferro) no representa risco ao meio ambiente, nem a

    sade humana, sendo este outro elemento essencial, participando de processos

    biolgicos de transporte de oxignio no interior de organismos. Alm disso, est

    amplamente presente na natureza, na forma de xidos, hematita (Fe2O3) e a

    magnetita (Fe3O4).

  • 28

    Outra espcie que a concentrao destacou-se em relao ao limite

    normativo, foi a classe dos nitratos. A ampla presena deste on no extrato lixiviado

    do resduo explicada pela alta solubilidade desta espcie e por estar presente em

    compostos formados com ctions metlicos como os presentes no resduo, como

    ctions de Fe (ferro), Mn (mangans) e Al (alumnio). Concentraes elevadas desta

    espcie podem trazer problemas ao ambiente, mesmo que os nitratos isoladamente

    no sejam txicos, sua presena em corpos dgua pode causar a eutrofizao de

    ecossistemas.27 Este um poluente muito presente em reas rurais pois trata-se de

    um dos componentes de fertilizantes agrcolas. Quanto a interferncia na estrutura

    dos blocos, a presena desta espcie no causa danos as caractersticas fsicas. No

    entanto, devido a elevada concentrao de nitratos no extrato lixiviado necessrio

    uma ateno especial em blocos confeccionados com a utilizao do resduo, sendo

    necessrio novos testes para caracterizao qumica dos blocos de concreto, afim

    de verificar se este composto pode estar presente em concentraes elevadas no

    concreto e qual a extenso de sua contaminao no ambiente. Tais anlises no

    foram contempladas neste estudo.

    Os surfactantes mostraram-se acima do limite estabelecido apenas nas

    amostras 01 e 03, no entanto o valor de sua mdia no ultrapassa o valor limite.

    Estes compostos esto presentes no ambiente solubilizados em gua, agem

    reduzindo as interaes intermoleculares da mesma. Sua presena no ambiente

    causa problemas apenas em altas concentraes, o que ocorre nas anlises destas

    amostras de resduo.

    Aps analisar as amostras coletas e seus respectivos resultados os

    resduos areia de fundio foram classificados como no perigosos, assim como

    disposto no anexo H da NBR 10.004.8

    Em estudos anteriores encontrados na literatura, foi possvel estabelecer

    comparativo com os resultados aqui apresentados. Segundo Suzete Nunes (2013),

    o resduo areia de fundio no apresentou na anlise do lixiviado concentraes

    maiores que as estabelecidas na NBR 10.004, apresentando resultados

    semelhantes aos resultados aqui apresentados.28 No entanto, em outro estudo

    foram observados valores de Fenol e Fe que excedem os limites constantes na NBR

  • 29

    10.004, diferentemente do disposto neste trabalho, o resduo classificado como

    Classe II ( no inerte), em acordo com Ivan Bonet (2002).11

    5.2 Resultados dos testes de compresso dos corpos de prova

    cilndricos

    Tabela 05: Resultados dos testes de compresso nos corpos de prova cilndricos de proporo de resduo 50%.

    Amostras proporo 50%

    CP

    Dimenses mdias (mm) Resistncia a compresso

    Dimetro Altura rea (mm) Carga de

    ruptura (kgf) Mpa

    1 100 200 785 4.200 5348

    2 100 200 785 5.400 6875

    3 100 200 785 6.000 7639

    Tabela 06: Resultados dos testes de compresso nos corpos de

    prova cilndricos de proporo de resduo 100%.

    Amostras proporo 100%

    CP Dimenses mdias (mm) Resistncia a compresso

    Dimetro Altura rea (mm) Carga de

    ruptura (kgf) Mpa

    1 100 200 785 9.800 12478

    2 100 200 785 8.600 10950

    3 100 200 785 11.000 14006

    Verifica-se pelos resultados expostos nas tabelas que as amostras em

    proporo 100% de resduo possuem maior resistncia compresso. Diante destes

    resultados ficou claro que os corpos de prova blocos vazados teriam melhor

    resultado com aqueles com a proporo de 100% de uso do resduo, em relao ao

  • 30

    p de pedra. No entanto, durante o transporte dos corpos de prova, observou-se a

    perda de unidades daqueles com a proporo 100% de resduo, assim optou-se por

    realizar os ensaios nos blocos vazados com proporo 50%. Fato este embasado

    nos bons resultados obtidos tambm por corpos de prova.

    5.3 Resultados dos ensaios de compresso nos corpos de prova blocos

    vazados

    Os resultados obtidos nos testes de compresso esto relacionados na

    tabela 07. Os boletins de ensaio esto dispostos no anexo 03.

    Tabela 07: Resultados dos testes de compresso nos corpos de prova blocos vazados.

    CP

    Dimenses mdias (mm) Resistncia a compresso

    Largura Compr. rea (mm) Carga de ruptura

    (N) Mpa

    1 90 390 39.100 154.317 4,4

    2 90 390 39.100 99885 2,9

    3 90 390 39.100 118953 3,4

    4 90 390 39.100 175048 5

    5 90 390 39.100 114629 3,3

    6 90 390 39.100 160082 4.6

    Os resultados dos testes de absoro de gua esto relacionados na

    tabela 08. Os boletins destes ensaios esto no anexo 04.

  • 31

    Tabela 08: Resultados dos testes de absoro de gua nos corpos de prova

    blocos vazados.

    CP Massa qd.

    Recebido (g)

    Absoro (%) Umidade individual

    (%) rea lquida

    (mm)

    Individual Mdia Individual Mdia Individual Mdia

    1 9.402 5,2

    5,2

    10,4

    10,9

    229

    228 2 9.246 5,2 11,5 228

    3 9.391,50 5,2 10,8 226

    Em acordo com a norma NBR 7173 - Blocos Vazados de Concreto

    Simples para Alvenaria sem Funo Estrutural, o valor mnino de resistncia a

    compresso que um bloco deve apresentar 2 MPa.18 Verifica-se nos resultados

    apresentados que todos os corpos de prova ensaiados mostraram valores

    superiores a este.

    Esta mesma norma estabelece valores de 10% para mdias e 15%

    individuais para os ensaios de absoro de gua. Observa-se nos resultados que

    todos os corpos de prova ensaiados apresentaram valores menores que os

    estabelecidos.

    5.4 Consideraes

    Diante dos resultados apresentados no captulo anterior no h restries

    tcnicas ao uso do resduo de areia de fundio pelas fbricas de bloco de concreto,

    pois todos os resultados esto dentro dos padres estabelecidos pela normatizaes

    em vigor no pas. Tal afirmao no pode ser vista como sinal verde para que as

    fundies e os fabricantes de produtos de concreto produzam comercialmente estes

    blocos, visando solucionar o problema do resduo que de difcil destinao e

    tambm reduzindo o custo da indstria de blocos. Claramente um equvoco, pois

    ainda so necessrios mais testes que possam ratificar o uso amplo do resduo

    como componente da massa de concreto. Alm disso no h legislao ambiental

  • 32

    que permita a utilizao, sendo necessrio que os rgos ambientais tenham

    conhecimento do estudo e de seus benefcios a comunidade, e posteriormente

    regularize esta ao.

    Vale destacar que passvel atentar ao caso dos compostos nitratos que

    nos ensaios de lixiviao realizados nas amostras de resduos apresentaram

    concentraes elevadas e apesar de no interferirem nas propriedades fsicas dos

    blocos ensaiados vlido realizar novos testes de caracterizao qumica nos

    blocos produzidos, afim de determinar se estes compostos podero efetivamente

    causar danos ambientais ou ainda comprovar o contrrio. Tais testes no foram

    contemplados neste estudo. No entanto, futuros ensaios para determinar as

    concentraes de nitratos e surfactantes no lixiviado do bloco, ficam propostos neste

    estudo.

  • 33

    6 CONCLUSES

    Os resultados apresentados anteriormente permitem concluir que a

    viabilidade tcnica da insero do resduo areia de fundio no processo de

    fabricao de blocos de concreto sem utilizao estrutural perfeitamente possvel.

    No entanto deve-se considerar que esta alternativa no uma soluo

    definitiva para os volumes de resduo areia de fundio descartados atualmente,

    mas sim apenas um bom caminho. importante frisar que existem outras

    possibilidades para mitigar o problema, como o aperfeioamento continuo dos

    processos de produo de fundies, afim de minimizar a gerao de resduos

    slidos ou mesmo o desenvolvimento de tecnologias que permita o reuso contnuo

    da totalidade da areia de fundio utilizada na indstria, evitando assim a fabricao

    de novas quantidades de areia. Alm disso, existem ainda estudos mais

    aprofundados que devem ser realizados para que fique definitivamente validado o

    reuso deste resduo em escala comercial na fabricao de blocos de concreto.

    Ressalta que o estudo pode representar uma alternativa vivel ao passivo

    ambiental provocado pelo descarte em grandes volumes do resduo areia de

    fundio, mesmo que em aterros adequados. Dessa forma o objetivo geral do

    trabalho foi atingido, quando os resultados comprovaram a viabilidade tcnica da

    incorporao do resduo aos blocos de concreto.

    O levantamento bibliogrfico e a caracterizao e classificao de

    resduos areia de fundio de 05 empreendimentos de fundies, como descrito no

    captulo 4, foram os alicerces do estudo e fundamentais para o xito nos objetivos.

    A avaliao da qualidade dos blocos concreto produzidos com insero

    da areia de moldagem e a compatibilidade de suas caractersticas com as normas

    vigentes, como descrito no item 5.2, demonstram que o apesar de inserir no ciclo

    produtivo de blocos de concreto um resduo industrial, este no decai a qualidade do

    produto, ao contrrio, observou-se uma melhora significativa nas caractersticas

    analisadas. O destaque para a resistncia mecnica que mostrou-se bem acima

  • 34

    do que exigido pelas normas brasileiras vigentes, comprovando a viabilidade de

    seu uso como bloco sem funo estrutural.

    A avaliao de possveis impactos ambientais gerados por blocos

    manufaturados utilizando como matria prima o resduo areia de fundio, como

    demonstrado nas anlises do lixiviado (item 4.1 e 4.1.2) e apresentado nos

    resultados que comprovaram que a maioria dos compostos detectados esto em

    limites aceitveis ambientalmente, assegurando que aps a fixao do bloco em

    construes no haver impactos ao meio ambiente e a sade de populaes. A

    exceo so os compostos nitratos que excederam os limites estabelecidos pela

    normatizao especfica, no entanto, sua toxicidade baixa e as concentraes

    levantadas no devem acarretar srias interferncias ambientais. Vale ressaltar a

    necessidade de avaliar a presena deste composto nos blocos que utilizam o

    resduo como matria prima, estudo este, no contemplado neste trabalho. Dessa

    forma, sugesto que faa-se ensaios futuros para esta avaliao.

    A importncia deste estudo fica claro quando observa-se dados do setor

    de fundio no Brasil e especialmente na regio Centro-Oeste de Minas Gerais, que

    possui grande importncia econmica e social.

    6.1 Sugesto para trabalhos futuros

    Ao transcorrer os caminhos de realizao deste estudo algumas lacunas

    foram percebidas e apresentam-se como possveis objetos de estudo em trabalhos

    futuros, descritos a seguir:

    a) Caracterizao do lixiviado originado de blocos de concreto fabricados

    com o uso de resduo areia de fundio, afim de avaliar a presena de

    compostos nitratos e seus possveis impactos ao meio ambiente e a sade

    de populaes.

    b) Estudo com mais propores de incorporao de resduo a massa de

    concreto afim de estabelecer as melhores caractersticas fsica e qumica

    e o mximo aproveitamento do resduo.

  • 35

    c) Avaliao longo prazo e em grande escala do uso deste resduo

    como matria prima na confeco de blocos de concreto.

  • 36

    7 REFERNCIAS

    1 R. F. NAVARRO. A Evoluo dos Materiais. Parte1: da Pr-histria

    ao Incio da Era Moderna. Campina Grande, Revista Eletrnica de Materiais

    e Processos,v.1,1 (2006)01-11

    2 ABIFA Associao Brasileira de Fundio. Disponvel em

    http://www.abifa.com.br/Imagens/file/IndicesMercado/Desempenho/2013/DES

    EMPENHOAGOSTO2013.pdf. Acesso em 20/10/2013

    3 SIFUNG Sindicato da Indstria de Fundio no Estado de Minas

    Gerais. Disponvel em http://www.sifumg.com.br/site/?page_id=239. Acesso

    em 20/10/2013

    4 SEDE MG Secretria de Estado de Desenvolvimento

    Econmico de Minas Gerais. Disponvel em

    http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1210711729.pdf Acesso

    em 20/10/2013

    5 SILVA, E. C., GIL, S. A. M., Utilizao dos custos da no qualidade

    para aprimoramento de um processo de fundio. In: XXIV Encontro

    Nacional de Engenharia de Produo, 2009. Salvador.

    6 SILVA, DE JESUS RAIDA, MORABITO REINALDO, Otimizao da

    programao de cargas de forno em uma fbrica de fundio em ao

    inox. Revista Gesto e Produo, v. 11, n 1, pg. 135-151, 2004.

    7 C. B. MACIELA, C. A. M. MORAES, C. E. TEIXEIRAC, I. A.

    SCHNEIDERD. Minimizao da Gerao de Areia de Fundio Utilizando

    Ferramentas do Programa de Produo Mais Limpa. In: 2nd International

    Workshop Advances In Cleaner Production, 2009. So Paulo

  • 37

    8 ABNT. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. ABNT NBR 10004.

    Resduos slidos: classificao. Rio de Janeiro, 2004.

    9 S. M. BIOLO, Reuso do resduo de fundio areia verde na

    produo de blocos cermicos. Dissertao de Mestrado, Universidade

    Federal do Rio Grande do Sul, 2005.

    10 G. A. ALMEIDA, Fundio: Mercado, Processos e Metalurgia.

    Caderno Didtico, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2000.

    11 I. I. BONET, Valorizao do resduo areia de fundio (R.A.F.).

    Incorporao nas massas asflticas do tipo C.B.U.Q. Dissertao de

    Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, 2002

    12 ABNT. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. ABNT NBR 10005.

    Lixiviao de Resduos Procedimentos. Rio de Janeiro, 2004.

    13 ABNT. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 10.006

    Solubilizao de resduos. Rio de Janeiro, 2004

    14 ABNT. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 10007

    Amostragem de Resduos. Rio de Janeiro, 2004.

    15 SINDIMEI-Sindicato Intermunicipal das Indstrias Metalrgicas,

    Mecnicas e do Material Eltrico de Itana. Disponvel em

    http://www.sindimei.com.br/index.php/responsabilidade-social/195-eposito-de-

    residuos-industriais. Acesso em 20/10/2013.

    16 ABNT. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 5738

    procedimento para moldagem e cura de corpos de prova. Rio de Janeiro,

    2008.

  • 38

    17 ABNT. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 5739

    Ensaios de corpos de prova cilndricos. Rio de Janeiro, 2007.

    18 ABNT. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 7173 - Blocos

    Vazados de Concreto Simples para Alvenaria sem Funo Estrutural. Rio

    de Janeiro, 1982.

    19 ABNT. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 7184 - Blocos

    Vazados de Concreto Simples para Alvenaria - Determinao da

    Resistncia a Compresso. Rio de Janeiro, 1982.

    20 ASIMEC - Associao das Indstrias Metalrgicas de Cludio.

    Disponvel em http://www.asimec.com.br/associados_setores.php. Acesso em

    27/11/2013

    21 AWWA - APHA WPCI Standard Methods for Examination of

    Water and Wastewater 21 edio.

    22 Grupo MBL - http://www.grupombl.com.br/areia.asp. Acesso em

    30/11/2013

    23 SILVA, C. E., JNIOR, L. C. S., SILVA, R. E. B. Aspectos

    Qualitativos da Fabricao de Blocos de Concreto Utilizando Resduos

    de Areia de Fundio. XXXI Encontro Nacional de Engenharia de Produo,

    Belo Horizonte, 2011.

    24 ABNT. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 6136 - bloco

    vazado de concreto simples para alvenaria estrutural. Rio de Janeiro,

    1994.

  • 39

    25 ABNT. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 12118 -

    blocos vazados de concreto simples para alvenaria - mtodos de ensaio.

    Rio de Janeiro, 2010.

    26 CETESB Companhia Ambiental do Estado de So Paulo.

    Disponvel em http://www.cetesb.sp.gov.br/tecnologia-

    ambiental/laboratorios/109-informacoes- toxicologicas. Acesso em

    02/11/2013.

    27 Neto, A. R. P, Kom, M. G. Os nutrientes nitrito e nitrato como

    contaminantes ambientais e alternativas de determinao. Candomb

    Revista Virtual, v. 2, n. 2, p. 9097, jul dez 2006

    28 Nunes, S. S., Impactos ambientais associados ao resduo areia

    fenlica usada em uma fundio de pequeno porte. Dissertao de

    Mestrado. Universidade do Vale dos Rio dos Sinos. 2013.

  • 40

    8 ANEXOS

    Certificado ISO 17025 do laboratrios de ensaios de caracterizao

    do resduo areia de fundio.

  • 41

    Boletins de ensaio da caracterizao da areia de fundio.

    LQ LI

    10

    10

    5

    0.05

    1400

    1

    0.8

    50

    20

    0.02

    0.001

    0.2

    0.0037

    0.32

    0.03

    0.01

    0.1

    80

    80

    0.4

    100

    0.06

    1

    0.002

    0.4

    0.1

    0.03

    1

    300

    500

    1

    0.002

    100000

    10

    100

    500

    0.01

    0.01

    5

    0.03

    0.001

    1

    1

    100

    140

    3

    100

    1

    * NBR 10004:2004 LIXIVIADO ANEXO F

    RASTREABILIDADE: 201238FEA

    U = Incerteza expandida k=2, UM = Unidade de Medida, LQ = Limite Quantificao, LI = Limite Inferior, LS = Limite Superior, ND = No Detectado

    VOLUME FINAL 1800 54 mL ME029 REV.02

    TRICLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 7000

    TOXAFENO ND g/L SM 6630 B 500

    TETRACLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 4000

    TETRACLORETO DE CARBONO ND g/L SM 6200 C E 200

    TEMPO DE LIXIVIAO 18 HORAS ME029 REV.02

    SOLUO EXTRATORA 01 - ME029 REV.02

    SELNIO ND mg/L ME004 REV.04 1

    PRATA TOTAL (AA) ND mg/L ME104 REV.02 -

    Espectrometria

    5

    PIRIDINA ND g/L SM 6200 C 5000

    pH INICIAL 4.2 0.1 - ME045 REV.08

    pH FINAL 3.7 0.089 - ME045 REV.08

    PENTACLOROFENOL ND g/L SM 6630 B 900

    NITROBENZENO ND g/L SM 6410 B 2000

    METOXICLORO ND g/L SM 6630 B 2000

    METILETILCETONA ND g/L SM 6200 C 200000

    MERCRIO (UVV) ND mg/L ME024 REV.03 -

    Espectroscopia

    0.1

    LINDANO ND g/L SM 6630 B 200

    HEXACLOROETANO ND g/L SM 6040 B 3000

    HEXACLOROBUTADIENO ND g/L SM 6200 C 500

    HEXACLOROBENZENO ND g/L SM 6040 B 100

    HEPTACLORO ND g/L SM 6630 B 3

    FLUORETOS 0.12 0.006 mg/L ME007 REV.06 150

    ENDRIN ND g/L SM 6630 B 60

    DIELDRIN ND g/L SM 6630 B 3

    DDT ND g/L SM 6630 B 200

    CROMO TOTAL (AA) ND mg/L ME091 REV.01 -

    Espectrometria

    5

    CRESOL ND g/L SM 6200 C 200000

    CLOROFRMIO ND g/L SM 6200 C E 6000

    CLOROBENZENO ND g/L SM 6200 C 100000

    CLORETO DE VINILA ND g/L SM 6200 C 500

    CLORDANO ND g/L SM 6630 B 20

    CHUMBO TOTAL (UVV) ND mg/L ME012 REV.07 1

    CDMIO TOTAL (AA) ND mg/L ME082 REV.01 -

    Espectrometria

    0.5

    BENZENO(A)PIRENO ND g/L ME190 REV.00 70

    BENZENO (CG) ND mg/L ME161 REV.02 -

    Cromatografia Gasosa

    500

    BRIO ND mg/L ME080 REV.01 70

    ARSNIO ND mg/L ME037 REV.04 1

    ALDRIN ND g/L SM 6630 B 3

    2.4-D ND g/L SM 6630 B 3000

    2.4.6 TRICLOROFENOL ND g/L SM 6200 C 20000

    2,4,5-TP ND g/L SM 6630 B 1000

    2,4,5-T ND g/L SM 6630 B 200

    2,4,5 TRICLOROFENOL ND g/L SM 6420 B 400000

    2,4 DINITROTOLUENO ND g/L SM 6200 C 130

    1,4 DICLOROBENZENO ND g/L SM 6200 C 7500

    1,2 DICLOROETANO ND g/L SM 6200 C 1000

    1,1 DICLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 3000

    INCIO DA ANLISE : 06-02-2012

    DATA RESULTADO: 13-03-2012

    VALOR PERMITIDO(*)

    Parmetro Resultado U UM Mtodo - Referncia LS

    INCIO DA COLETA: 02-02-2012 15:15 TRMINO DA COLETA: 02-02-2012 15:25

    DADOS DA AMOSTRAGEM:RESPONSVEL COLETA: Engequisa

    TIPO DE COLETA : Simples MTODO: PT006 REV.11/POA001 REV.08 ABNTNBR-9898/SM1060

    ORDEM DE SERVIO: 001760

    IDENTIFICAO DA AMOSTRA: 103249PONTO: 01L - Extrato Lixiviado - Areia de Moldagem

    ENDEREO : Rua Ezequias Leonardo - 435 - Parque Industrial Paulino Prado - Cludio - MG

    BELGA MVEIS LTDA

    Rua Ezequias Leonardo - 435 - Parque Industrial Paulino Prado

    Cludio - MG

    Proposta: Classificao e Caracterizao de Resduos

    RELATRIO DE ENSAIO

    N023345

    Emisso: 11-12-2013 Reviso : 0 Pg. 1 de 1

  • 42

    LQ LI

    1

    0.8

    20

    0.02

    0.001

    0.001

    1

    0.2

    0.001

    0.1

    0.001

    0.1

    0.1

    0.05

    0.06

    1

    0.002

    0.4

    0.003

    0.1

    0.1

    0.03

    1

    1

    0.05

    0.002

    10

    0.01

    0.01

    0.03

    0.001

    0.01

    0.5

    0.1

    3

    0.1

    0.01

    * NBR10004:2004 SOLUBILIZADO ANEXO G

    RASTREABILIDADE: 201238FF4

    U = Incerteza expandida k=2, UM = Unidade de Medida, LQ = Limite Quantificao, LI = Limite Inferior, LS = Limite Superior, ND = No Detectado

    ZINCO TOTAL (AA) 1.4 0.15 mg/L ME107 REV.01 -

    Espectrometria

    5

    UMIDADE 11 0.32 % ME172 REV.00

    TOXAFENO ND g/L SM 6630 B 5

    TESTE DE INFLAMABILIDADE NO

    INFLAMVEL

    - ABNT NBR10004:2004

    4.2.1.1

    TESTE DE CORROSIVIDADE NO

    CORROSIVO

    - ABNT NBR10004:2004

    4.2.12

    SURFACTANTES 0.56 0.16 mg/L ME028 REV.11 0.5

    SULFATO (UVV) 34 1.4 mg/L ME006 REV.07 -

    Espectroscopia

    250

    SDIO (FOTOMETRIA) 81 2.1 mg/L ME071 REV.02 200

    SELNIO ND mg/L ME004 REV.04 0.01

    PRATA TOTAL (AA) ND mg/L ME104 REV.02 -

    Espectrometria

    0.05

    pH 7.4 0.18 - ME045 REV.09

    NITRATO 646 55 mg/L ME011 REV.06 10

    METOXICLORO ND g/L SM 6630 B 20

    MERCRIO (UVV) ND mg/L ME024 REV.03 -

    Espectroscopia

    0.001

    MANGANS TOTAL (AA) 0.16 0.0048 mg/L ME183 REV.01 -

    Espectrometria

    0.1

    LINDANO ND g/L SM 6630 B 2

    HEXACLOROBENZENO ND g/L SM 6040 B 1

    HEPTACLORO ND g/L SM 6630 B 0.03

    FLUORETOS ND mg/L ME007 REV.06 1.5

    FERRO TOTAL (AA) 22 1.1 mg/L ME096 REV.01 -

    Espectrometria

    0.3

    FENIS (UVV) ND mg/L ME103 REV.03 -

    Espectroscopia

    0.01

    ENDRIN ND g/L SM 6630 B 0.6

    DIELDRIN ND g/L SM 6630 B 0.03

    DDT ND g/L SM 6630 B 2

    CROMO TOTAL (AA) ND mg/L ME091 REV.01 -

    Espectrometria

    0.05

    COBRE TOTAL(AA) 1.4 0.25 mg/L ME089 REV.01 -

    Espectrometria

    2

    CLORETO (TITULOMTRICO) 42 1.8 mg/L ME016 REV.06 250

    CLORDANO ND g/L SM 6630 B 0.2

    CIANETO TOTAL (UVV) ND mg/L ME039 REV.06 -

    Espectroscopia

    0.07

    CHUMBO TOTAL (AA) ND mg/L ME084 REV.01 -

    Espectrometria

    0.01

    CDMIO TOTAL (UVV) ND mg/L ME027 REV.02 -

    Espectroscopia

    0.005

    BRIO ND mg/L ME080 REV.01 0.7

    ASPECTO P ESCURO - Visual

    ARSNIO ND mg/L ME037 REV.04 0.01

    ALUMNIO TOTAL (UVV) 0.97 0.031 mg/L ME001 REV.07 -

    Espectroscopia

    0.2

    ALDRIN ND g/L SM 6630 B 0.03

    2.4-D ND g/L SM 6630 B 30

    2,4,5-TP ND g/L SM 6630 B 30

    2,4,5-T ND g/L SM 6630 B 2

    INCIO DA ANLISE : 06-02-2012

    DATA RESULTADO: 15-03-2012

    VALOR PERMITIDO(*)

    Parmetro Resultado U UM Mtodo - Referncia LS

    INCIO DA COLETA: 02-02-2012 15:15 TRMINO DA COLETA: 02-02-2012 15:25

    DADOS DA AMOSTRAGEM:RESPONSVEL COLETA: Engequisa

    TIPO DE COLETA : Simples MTODO: PT006 REV.11/POA001 REV.08 ABNTNBR-9898/SM1060

    ORDEM DE SERVIO: 001760

    IDENTIFICAO DA AMOSTRA: 103250PONTO: 01S - Extrato Solubilizado - Areia de Moldagem

    ENDEREO : Rua Ezequias Leonardo - 435 - Parque Industrial Paulino Prado - Cludio - MG

    BELGA MVEIS LTDA

    Rua Ezequias Leonardo - 435 - Parque Industrial Paulino Prado

    Cludio - MG

    Proposta: Classificao e Caracterizao de Resduos

  • 43

    LQ LI

    10

    10

    5

    0.05

    1400

    1

    0.8

    50

    20

    0.02

    0.001

    0.2

    0.0037

    0.32

    0.03

    0.01

    0.1

    80

    80

    0.4

    100

    0.06

    1

    0.002

    0.4

    0.1

    0.03

    1

    300

    500

    1

    0.002

    100000

    10

    100

    500

    0.01

    0.01

    5

    0.03

    0.001

    1

    1

    100

    140

    3

    100

    1

    * NBR 10004:2004 LIXIVIADO ANEXO F

    RASTREABILIDADE: 2012389DC

    U = Incerteza expandida k=2, UM = Unidade de Medida, LQ = Limite Quantificao, LI = Limite Inferior, LS = Limite Superior, ND = No Detectado

    VOLUME FINAL 1970 59 mL ME029 REV.02

    TRICLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 7000

    TOXAFENO ND g/L SM 6630 B 500

    TETRACLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 4000

    TETRACLORETO DE CARBONO ND g/L SM 6200 C E 200

    TEMPO DE LIXIVIAO 18 HORAS ME029 REV.02

    SOLUO EXTRATORA 02 - ME029 REV.02

    SELNIO ND mg/L ME004 REV.04 1

    PRATA TOTAL (AA) ND mg/L ME104 REV.02 -

    Espectrometria

    5

    PIRIDINA ND g/L SM 6200 C 5000

    pH INICIAL 5.7 0.14 - ME045 REV.07

    pH FINAL 2.7 0.065 - ME045 REV.07

    PENTACLOROFENOL ND g/L SM 6630 B 900

    NITROBENZENO ND g/L SM 6410 B 2000

    METOXICLORO ND g/L SM 6630 B 2000

    METILETILCETONA ND g/L SM 6200 C 200000

    MERCRIO (UVV) ND mg/L ME024 REV.03 -

    Espectroscopia

    0.1

    LINDANO ND g/L SM 6630 B 200

    HEXACLOROETANO ND g/L SM 6040 B 3000

    HEXACLOROBUTADIENO ND g/L SM 6200 C 500

    HEXACLOROBENZENO ND g/L SM 6040 B 100

    HEPTACLORO ND g/L SM 6630 B 3

    FLUORETOS 0.85 0.043 mg/L ME007 REV.06 150

    ENDRIN ND g/L SM 6630 B 60

    DIELDRIN ND g/L SM 6630 B 3

    DDT ND g/L SM 6630 B 200

    CROMO TOTAL (AA) ND mg/L ME091 REV.01 -

    Espectrometria

    5

    CRESOL ND g/L SM 6200 C 200000

    CLOROFRMIO ND g/L SM 6200 C E 6000

    CLOROBENZENO ND g/L SM 6200 C 100000

    CLORETO DE VINILA ND g/L SM 6200 C 500

    CLORDANO ND g/L SM 6630 B 20

    CHUMBO TOTAL (UVV) 0.23 0.0053 mg/L ME012 REV.07 1

    CDMIO TOTAL (AA) ND mg/L ME082 REV.01 -

    Espectrometria

    0.5

    BENZENO(A)PIRENO ND g/L ME190 REV.00 70

    BENZENO (CG) ND mg/L ME161 REV.02 -

    Cromatografia Gasosa

    500

    BRIO ND mg/L ME080 REV.01 70

    ARSNIO ND mg/L ME037 REV.04 1

    ALDRIN ND g/L SM 6630 B 3

    2.4-D ND g/L SM 6630 B 3000

    2.4.6 TRICLOROFENOL ND g/L SM 6200 C 20000

    2,4,5-TP ND g/L SM 6630 B 1000

    2,4,5-T ND g/L SM 6630 B 200

    2,4,5 TRICLOROFENOL ND g/L SM 6420 B 400000

    2,4 DINITROTOLUENO ND g/L SM 6200 C 130

    1,4 DICLOROBENZENO ND g/L SM 6200 C 7500

    1,2 DICLOROETANO ND g/L SM 6200 C 1000

    1,1 DICLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 3000

    INCIO DA ANLISE : 06-02-2012DATA RESULTADO: 08-03-2012

    VALOR PERMITIDO(*)

    Parmetro Resultado U UM Mtodo - Referncia LS

    INCIO DA COLETA: 02-02-2012 10:30 TRMINO DA COLETA: 02-02-2012 10:40

    DADOS DA AMOSTRAGEM:RESPONSVEL COLETA: EngequisaTIPO DE COLETA : Simples MTODO: PT006 REV.11/POA001 REV.08 ABNTNBR-9898/SM1060

    ORDEM DE SERVIO: 001762IDENTIFICAO DA AMOSTRA: 103253PONTO: 01L - Extrato Lixiviado - Areia Jato de Granalha

    ENDEREO : Av Coronel Igomer de Barros - 1041 - Bairro da Praia - Cludio - MG

    BRASIL MINAS FUNDIDOS LTDA

    Av Coronel Igomer de Barros - 1041 - Bairro da Praia

    Cludio - MGProposta: Classificao e Caracterizao de Resduos

  • 44

    LQ LI

    10

    10

    5

    0.05

    1400

    1

    0.8

    50

    20

    0.02

    0.001

    0.2

    0.0037

    0.32

    0.03

    0.01

    0.1

    80

    80

    0.4

    100

    0.06

    1

    0.002

    0.4

    0.1

    0.03

    1

    300

    500

    1

    0.002

    100000

    10

    100

    500

    0.01

    0.01

    5

    0.03

    0.001

    1

    1

    100

    140

    3

    100

    1

    * NBR 10004:2004 LIXIVIADO ANEXO F

    RASTREABILIDADE: 2012389DC

    U = Incerteza expandida k=2, UM = Unidade de Medida, LQ = Limite Quantificao, LI = Limite Inferior, LS = Limite Superior, ND = No Detectado

    VOLUME FINAL 1970 59 mL ME029 REV.02

    TRICLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 7000

    TOXAFENO ND g/L SM 6630 B 500

    TETRACLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 4000

    TETRACLORETO DE CARBONO ND g/L SM 6200 C E 200

    TEMPO DE LIXIVIAO 18 HORAS ME029 REV.02

    SOLUO EXTRATORA 02 - ME029 REV.02

    SELNIO ND mg/L ME004 REV.04 1

    PRATA TOTAL (AA) ND mg/L ME104 REV.02 -

    Espectrometria

    5

    PIRIDINA ND g/L SM 6200 C 5000

    pH INICIAL 5.7 0.14 - ME045 REV.07

    pH FINAL 2.7 0.065 - ME045 REV.07

    PENTACLOROFENOL ND g/L SM 6630 B 900

    NITROBENZENO ND g/L SM 6410 B 2000

    METOXICLORO ND g/L SM 6630 B 2000

    METILETILCETONA ND g/L SM 6200 C 200000

    MERCRIO (UVV) ND mg/L ME024 REV.03 -

    Espectroscopia

    0.1

    LINDANO ND g/L SM 6630 B 200

    HEXACLOROETANO ND g/L SM 6040 B 3000

    HEXACLOROBUTADIENO ND g/L SM 6200 C 500

    HEXACLOROBENZENO ND g/L SM 6040 B 100

    HEPTACLORO ND g/L SM 6630 B 3

    FLUORETOS 0.85 0.043 mg/L ME007 REV.06 150

    ENDRIN ND g/L SM 6630 B 60

    DIELDRIN ND g/L SM 6630 B 3

    DDT ND g/L SM 6630 B 200

    CROMO TOTAL (AA) ND mg/L ME091 REV.01 -

    Espectrometria

    5

    CRESOL ND g/L SM 6200 C 200000

    CLOROFRMIO ND g/L SM 6200 C E 6000

    CLOROBENZENO ND g/L SM 6200 C 100000

    CLORETO DE VINILA ND g/L SM 6200 C 500

    CLORDANO ND g/L SM 6630 B 20

    CHUMBO TOTAL (UVV) 0.23 0.0053 mg/L ME012 REV.07 1

    CDMIO TOTAL (AA) ND mg/L ME082 REV.01 -

    Espectrometria

    0.5

    BENZENO(A)PIRENO ND g/L ME190 REV.00 70

    BENZENO (CG) ND mg/L ME161 REV.02 -

    Cromatografia Gasosa

    500

    BRIO ND mg/L ME080 REV.01 70

    ARSNIO ND mg/L ME037 REV.04 1

    ALDRIN ND g/L SM 6630 B 3

    2.4-D ND g/L SM 6630 B 3000

    2.4.6 TRICLOROFENOL ND g/L SM 6200 C 20000

    2,4,5-TP ND g/L SM 6630 B 1000

    2,4,5-T ND g/L SM 6630 B 200

    2,4,5 TRICLOROFENOL ND g/L SM 6420 B 400000

    2,4 DINITROTOLUENO ND g/L SM 6200 C 130

    1,4 DICLOROBENZENO ND g/L SM 6200 C 7500

    1,2 DICLOROETANO ND g/L SM 6200 C 1000

    1,1 DICLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 3000

    INCIO DA ANLISE : 06-02-2012

    DATA RESULTADO: 08-03-2012

    VALOR PERMITIDO(*)

    Parmetro Resultado U UM Mtodo - Referncia LS

    INCIO DA COLETA: 02-02-2012 10:30 TRMINO DA COLETA: 02-02-2012 10:40

    DADOS DA AMOSTRAGEM:RESPONSVEL COLETA: Engequisa

    TIPO DE COLETA : Simples MTODO: PT006 REV.11/POA001 REV.08 ABNTNBR-9898/SM1060

    ORDEM DE SERVIO: 001762

    IDENTIFICAO DA AMOSTRA: 103253PONTO: 01L - Extrato Lixiviado - Areia Jato de Granalha

    ENDEREO : Av Coronel Igomer de Barros - 1041 - Bairro da Praia - Cludio - MG

    BRASIL MINAS FUNDIDOS LTDA

    Av Coronel Igomer de Barros - 1041 - Bairro da Praia

    Cludio - MG

    Proposta: Classificao e Caracterizao de Resduos

  • 45

    LQ LI

    1

    0.8

    20

    0.02

    0.001

    0.001

    1

    0.2

    0.001

    0.1

    0.001

    0.1

    0.1

    0.05

    0.06

    1

    0.002

    0.4

    0.003

    0.1

    0.1

    0.03

    1

    1

    0.05

    0.002

    10

    0.01

    0.01

    0.03

    0.001

    0.01

    0.5

    0.1

    3

    0.1

    0.01

    * NBR10004:2004 SOLUBILIZADO ANEXO G

    RASTREABILIDADE: 2012389E6

    U = Incerteza expandida k=2, UM = Unidade de Medida, LQ = Limite Quantificao, LI = Limite Inferior, LS = Limite Superior, ND = No Detectado

    ZINCO TOTAL (AA) 0.01 0.0011 mg/L ME107 REV.01 -

    Espectrometria

    5

    UMIDADE 0.59 0.018 % ME172 REV.00

    TOXAFENO ND g/L SM 6630 B 5

    TESTE DE INFLAMABILIDADE NO

    INFLAMAVEL

    - ABNT NBR10004:2004

    4.2.1.1

    TESTE DE CORROSIVIDADE NO

    CORROSIVO

    - ABNT NBR10004:2004

    4.2.12

    SURFACTANTES 1.3 0.38 mg/L ME028 REV.11 0.5

    SULFATO (UVV) 6.3 0.3 mg/L ME006 REV.07 -

    Espectroscopia

    250

    SDIO (FOTOMETRIA) 35 0.91 mg/L ME071 REV.02 200

    SELNIO ND mg/L ME004 REV.04 0.01

    PRATA TOTAL (AA) ND mg/L ME104 REV.02 -

    Espectrometria

    0.05

    pH 7.7 0.18 - ME045 REV.09

    NITRATO 513 44 mg/L ME011 REV.06 10

    METOXICLORO ND g/L SM 6630 B 20

    MERCRIO (UVV) ND mg/L ME024 REV.03 -

    Espectroscopia

    0.001

    MANGANS TOTAL (AA) ND mg/L ME183 REV.01 -

    Espectrometria

    0.1

    LINDANO ND g/L SM 6630 B 2

    HEXACLOROBENZENO ND g/L SM 6040 B 1

    HEPTACLORO ND g/L SM 6630 B 0.03

    FLUORETOS 1.3 0.065 mg/L ME007 REV.06 1.5

    FERRO TOTAL (AA) ND mg/L ME096 REV.01 -

    Espectrometria

    0.3

    FENIS (UVV) ND mg/L ME103 REV.03 -

    Espectroscopia

    0.01

    ENDRIN ND g/L SM 6630 B 0.6

    DIELDRIN ND g/L SM 6630 B 0.03

    DDT ND g/L SM 6630 B 2

    CROMO TOTAL (AA) ND mg/L ME091 REV.01 -

    Espectrometria

    0.05

    COBRE TOTAL(AA) ND mg/L ME089 REV.01 -

    Espectrometria

    2

    CLORETO (TITULOMTRICO) 20 0.88 mg/L ME016 REV.06 250

    CLORDANO ND g/L SM 6630 B 0.2

    CIANETO TOTAL (UVV) ND mg/L ME039 REV.06 -

    Espectroscopia

    0.07

    CHUMBO TOTAL (AA) ND mg/L ME084 REV.01 -

    Espectrometria

    0.01

    CDMIO TOTAL (UVV) ND mg/L ME027 REV.02 -

    Espectroscopia

    0.005

    BRIO ND mg/L ME080 REV.01 0.7

    ASPECTO P ESCURO - Visual

    ARSNIO ND mg/L ME037 REV.04 0.01

    ALUMNIO TOTAL (UVV) ND mg/L ME001 REV.07 -

    Espectroscopia

    0.2

    ALDRIN ND g/L SM 6630 B 0.03

    2.4-D ND g/L SM 6630 B 30

    2,4,5-TP ND g/L SM 6630 B 30

    2,4,5-T ND g/L SM 6630 B 2

    INCIO DA ANLISE : 06-02-2012DATA RESULTADO: 08-03-2012

    VALOR PERMITIDO(*)

    Parmetro Resultado U UM Mtodo - Referncia LS

    INCIO DA COLETA: 02-02-2012 10:30 TRMINO DA COLETA: 02-02-2012 10:40

    DADOS DA AMOSTRAGEM:RESPONSVEL COLETA: EngequisaTIPO DE COLETA : Simples MTODO: PT006 REV.11/POA001 REV.08 ABNTNBR-9898/SM1060

    ORDEM DE SERVIO: 001762IDENTIFICAO DA AMOSTRA: 103254PONTO: 01S - Extrato Solubilizado - Areia Jato de Granalha

    ENDEREO : Av Coronel Igomer de Barros - 1041 - Bairro da Praia - Cludio - MG

    BRASIL MINAS FUNDIDOS LTDA

    Av Coronel Igomer de Barros - 1041 - Bairro da Praia

    Cludio - MGProposta: Classificao e Caracterizao de Resduos

  • 46

    LQ LI

    10

    10

    5

    0.05

    1400

    1

    0.8

    50

    20

    0.02

    0.001

    0.2

    0.0037

    0.32

    0.03

    0.01

    0.1

    80

    80

    0.4

    100

    0.06

    1

    0.002

    0.4

    0.1

    0.03

    1

    300

    500

    1

    0.002

    100000

    10

    100

    500

    0.01

    0.01

    5

    0.03

    0.001

    1

    1

    100

    140

    3

    100

    1

    * NBR 10004:2004 LIXIVIADO ANEXO F

    RASTREABILIDADE: 2012389BE

    U = Incerteza expandida k=2, UM = Unidade de Medida, LQ = Limite Quantificao, LI = Limite Inferior, LS = Limite Superior, ND = No Detectado

    VOLUME FINAL 1930 58 mL ME029 REV.02

    TRICLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 7000

    TOXAFENO ND g/L SM 6630 B 500

    TETRACLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 4000

    TETRACLORETO DE CARBONO ND g/L SM 6200 C E 200

    TEMPO DE LIXIVIAO 18 HORAS ME029 REV.02

    SOLUO EXTRATORA 02 - ME029 REV.02

    SELNIO ND mg/L ME004 REV.04 1

    PRATA TOTAL (AA) ND mg/L ME104 REV.02 -

    Espectrometria

    5

    PIRIDINA ND g/L SM 6200 C 5000

    pH INICIAL 5.8 0.14 - ME045 REV.08

    pH FINAL 3.6 0.086 - ME045 REV.08

    PENTACLOROFENOL ND g/L SM 6630 B 900

    NITROBENZENO ND g/L SM 6410 B 2000

    METOXICLORO ND g/L SM 6630 B 2000

    METILETILCETONA ND g/L SM 6200 C 200000

    MERCRIO (UVV) ND mg/L ME024 REV.03 -

    Espectroscopia

    0.1

    LINDANO ND g/L SM 6630 B 200

    HEXACLOROETANO ND g/L SM 6040 B 3000

    HEXACLOROBUTADIENO ND g/L SM 6200 C 500

    HEXACLOROBENZENO ND g/L SM 6040 B 100

    HEPTACLORO ND g/L SM 6630 B 3

    FLUORETOS 0.56 0.028 mg/L ME007 REV.06 150

    ENDRIN ND g/L SM 6630 B 60

    DIELDRIN ND g/L SM 6630 B 3

    DDT ND g/L SM 6630 B 200

    CROMO TOTAL (AA) ND mg/L ME091 REV.01 -

    Espectrometria

    5

    CRESOL ND g/L SM 6200 C 200000

    CLOROFRMIO ND g/L SM 6200 C E 6000

    CLOROBENZENO ND g/L SM 6200 C 100000

    CLORETO DE VINILA ND g/L SM 6200 C 500

    CLORDANO ND g/L SM 6630 B 20

    CHUMBO TOTAL (UVV) ND mg/L ME012 REV.07 1

    CDMIO TOTAL (AA) ND mg/L ME082 REV.01 -

    Espectrometria

    0.5

    BENZENO(A)PIRENO ND g/L ME190 REV.00 70

    BENZENO (CG) ND g/L ME161 REV.02 -

    Cromatografia Gasosa

    500

    BRIO ND mg/L ME080 REV.01 70

    ARSNIO ND mg/L ME037 REV.04 1

    ALDRIN ND g/L SM 6630 B 3

    2.4-D ND g/L SM 6630 B 3000

    2.4.6 TRICLOROFENOL ND g/L SM 6200 C 20000

    2,4,5-TP ND g/L SM 6630 B 1000

    2,4,5-T ND g/L SM 6630 B 200

    2,4,5 TRICLOROFENOL ND g/L SM 6420 B 400000

    2,4 DINITROTOLUENO ND g/L SM 6200 C 130

    1,4 DICLOROBENZENO ND g/L SM 6200 C 7500

    1,2 DICLOROETANO ND g/L SM 6200 C 1000

    1,1 DICLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 3000

    INCIO DA ANLISE : 06-02-2012DATA RESULTADO: 08-03-2012

    VALOR PERMITIDO(*)

    Parmetro Resultado U UM Mtodo - Referncia LS

    INCIO DA COLETA: 02-02-2012 16:10 TRMINO DA COLETA: 02-02-2012 16:20

    DADOS DA AMOSTRAGEM:RESPONSVEL COLETA: EngequisaTIPO DE COLETA : Simples MTODO: PT006 REV.11/POA001 REV.08 ABNTNBR-9898/SM1060

    ORDEM DE SERVIO: 001757IDENTIFICAO DA AMOSTRA: 103240PONTO: 01L - Extrato Lixiviado - Areia de Moldagem, Areia de Macho e Areia de granalha (mistura homognea)ENDEREO : Rua Josias Mesquita Rodrigues - 301 - Parque Industrial Paulino Prado - Cludio - MG

    EBF - EMPRESA BRASILEIRA DE FUNDIDOS LTDA

    Rua Josias Mesquita Rodrigues - 301 - Parque Industrial Paulino Prado

    Cludio - MGProposta: Classificao e Caracterizao de Resduos

  • 47

    LQ LI

    10

    10

    5

    0.05

    1400

    1

    0.8

    50

    20

    0.02

    0.001

    0.2

    0.0037

    0.32

    0.03

    0.01

    0.1

    80

    80

    0.4

    100

    0.06

    1

    0.002

    0.4

    0.1

    0.03

    1

    300

    500

    1

    0.002

    100000

    10

    100

    500

    0.01

    0.01

    5

    0.03

    0.001

    1

    1

    100

    140

    3

    100

    1

    * NBR 10004:2004 LIXIVIADO ANEXO F

    RASTREABILIDADE: 2012389BE

    U = Incerteza expandida k=2, UM = Unidade de Medida, LQ = Limite Quantificao, LI = Limite Inferior, LS = Limite Superior, ND = No Detectado

    VOLUME FINAL 1930 58 mL ME029 REV.02

    TRICLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 7000

    TOXAFENO ND g/L SM 6630 B 500

    TETRACLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 4000

    TETRACLORETO DE CARBONO ND g/L SM 6200 C E 200

    TEMPO DE LIXIVIAO 18 HORAS ME029 REV.02

    SOLUO EXTRATORA 02 - ME029 REV.02

    SELNIO ND mg/L ME004 REV.04 1

    PRATA TOTAL (AA) ND mg/L ME104 REV.02 -

    Espectrometria

    5

    PIRIDINA ND g/L SM 6200 C 5000

    pH INICIAL 5.8 0.14 - ME045 REV.08

    pH FINAL 3.6 0.086 - ME045 REV.08

    PENTACLOROFENOL ND g/L SM 6630 B 900

    NITROBENZENO ND g/L SM 6410 B 2000

    METOXICLORO ND g/L SM 6630 B 2000

    METILETILCETONA ND g/L SM 6200 C 200000

    MERCRIO (UVV) ND mg/L ME024 REV.03 -

    Espectroscopia

    0.1

    LINDANO ND g/L SM 6630 B 200

    HEXACLOROETANO ND g/L SM 6040 B 3000

    HEXACLOROBUTADIENO ND g/L SM 6200 C 500

    HEXACLOROBENZENO ND g/L SM 6040 B 100

    HEPTACLORO ND g/L SM 6630 B 3

    FLUORETOS 0.56 0.028 mg/L ME007 REV.06 150

    ENDRIN ND g/L SM 6630 B 60

    DIELDRIN ND g/L SM 6630 B 3

    DDT ND g/L SM 6630 B 200

    CROMO TOTAL (AA) ND mg/L ME091 REV.01 -

    Espectrometria

    5

    CRESOL ND g/L SM 6200 C 200000

    CLOROFRMIO ND g/L SM 6200 C E 6000

    CLOROBENZENO ND g/L SM 6200 C 100000

    CLORETO DE VINILA ND g/L SM 6200 C 500

    CLORDANO ND g/L SM 6630 B 20

    CHUMBO TOTAL (UVV) ND mg/L ME012 REV.07 1

    CDMIO TOTAL (AA) ND mg/L ME082 REV.01 -

    Espectrometria

    0.5

    BENZENO(A)PIRENO ND g/L ME190 REV.00 70

    BENZENO (CG) ND g/L ME161 REV.02 -

    Cromatografia Gasosa

    500

    BRIO ND mg/L ME080 REV.01 70

    ARSNIO ND mg/L ME037 REV.04 1

    ALDRIN ND g/L SM 6630 B 3

    2.4-D ND g/L SM 6630 B 3000

    2.4.6 TRICLOROFENOL ND g/L SM 6200 C 20000

    2,4,5-TP ND g/L SM 6630 B 1000

    2,4,5-T ND g/L SM 6630 B 200

    2,4,5 TRICLOROFENOL ND g/L SM 6420 B 400000

    2,4 DINITROTOLUENO ND g/L SM 6200 C 130

    1,4 DICLOROBENZENO ND g/L SM 6200 C 7500

    1,2 DICLOROETANO ND g/L SM 6200 C 1000

    1,1 DICLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 3000

    INCIO DA ANLISE : 06-02-2012DATA RESULTADO: 08-03-2012

    VALOR PERMITIDO(*)

    Parmetro Resultado U UM Mtodo - Referncia LS

    INCIO DA COLETA: 02-02-2012 16:10 TRMINO DA COLETA: 02-02-2012 16:20

    DADOS DA AMOSTRAGEM:RESPONSVEL COLETA: EngequisaTIPO DE COLETA : Simples MTODO: PT006 REV.11/POA001 REV.08 ABNTNBR-9898/SM1060

    ORDEM DE SERVIO: 001757IDENTIFICAO DA AMOSTRA: 103240PONTO: 01L - Extrato Lixiviado - Areia de Moldagem, Areia de Macho e Areia de granalha (mistura homognea)ENDEREO : Rua Josias Mesquita Rodrigues - 301 - Parque Industrial Paulino Prado - Cludio - MG

    EBF - EMPRESA BRASILEIRA DE FUNDIDOS LTDA

    Rua Josias Mesquita Rodrigues - 301 - Parque Industrial Paulino Prado

    Cludio - MGProposta: Classificao e Caracterizao de Resduos

  • 48

    LQ LI

    10

    10

    5

    0.05

    1400

    1

    0.8

    50

    20

    0.02

    0.001

    0.2

    0.0037

    0.32

    0.03

    0.01

    0.1

    80

    80

    0.4

    100

    0.06

    1

    0.002

    0.4

    0.1

    0.03

    1

    300

    500

    1

    0.002

    100000

    10

    100

    500

    0.01

    0.01

    5

    0.03

    0.001

    1

    1

    100

    140

    3

    100

    1

    * NBR 10004:2004 LIXIVIADO ANEXO F

    RASTREABILIDADE: 2012389A0

    U = Incerteza expandida k=2, UM = Unidade de Medida, LQ = Limite Quantificao, LI = Limite Inferior, LS = Limite Superior, ND = No Detectado

    VOLUME FINAL 1910 57 mL ME029 REV.02

    TRICLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 7000

    TOXAFENO ND g/L SM 6630 B 500

    TETRACLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 4000

    TETRACLORETO DE CARBONO ND g/L SM 6200 C E 200

    TEMPO DE LIXIVIAO 18 HORAS ME029 REV.02

    SOLUO EXTRATORA 01 - ME029 REV.02

    SELNIO ND mg/L ME004 REV.04 1

    PRATA TOTAL (AA) ND mg/L ME104 REV.02 -

    Espectrometria

    5

    PIRIDINA ND g/L SM 6200 C 5000

    pH INICIAL 3.9 0.94 - ME045 REV.07

    pH FINAL 1.4 0.034 - ME045 REV.07

    PENTACLOROFENOL ND g/L SM 6630 B 900

    NITROBENZENO ND g/L SM 6410 B 2000

    METOXICLORO ND g/L SM 6630 B 2000

    METILETILCETONA ND g/L SM 6200 C 200000

    MERCRIO (UVV) ND mg/L ME024 REV.03 -

    Espectroscopia

    0.1

    LINDANO ND g/L SM 6630 B 200

    HEXACLOROETANO ND g/L SM 6040 B 3000

    HEXACLOROBUTADIENO ND g/L SM 6200 C 500

    HEXACLOROBENZENO ND g/L SM 6040 B 100

    HEPTACLORO ND g/L SM 6630 B 3

    FLUORETOS 0.73 0.037 mg/L ME007 REV.06 150

    ENDRIN ND g/L SM 6630 B 60

    DIELDRIN ND g/L SM 6630 B 3

    DDT ND g/L SM 6630 B 200

    CROMO TOTAL (AA) ND mg/L ME091 REV.01 -

    Espectrometria

    5

    CRESOL ND g/L SM 6200 C 200000

    CLOROFRMIO ND g/L SM 6200 C E 6000

    CLOROBENZENO ND g/L SM 6200 C 100000

    CLORETO DE VINILA ND g/L SM 6200 C 500

    CLORDANO ND g/L SM 6630 B 20

    CHUMBO TOTAL (UVV) ND mg/L ME012 REV.07 1

    CDMIO TOTAL (AA) 0.21 0.011 mg/L ME082 REV.01 -

    Espectrometria

    0.5

    BENZENO(A)PIRENO ND g/L ME190 REV.00 70

    BENZENO (CG) ND mg/L ME161 REV.02 -

    Cromatografia Gasosa

    500

    BRIO ND mg/L ME080 REV.01 70

    ARSNIO ND mg/L ME037 REV.04 1

    ALDRIN ND g/L SM 6630 B 3

    2.4-D ND g/L SM 6630 B 3000

    2.4.6 TRICLOROFENOL ND g/L SM 6200 C 20000

    2,4,5-TP ND g/L SM 6630 B 1000

    2,4,5-T ND g/L SM 6630 B 200

    2,4,5 TRICLOROFENOL ND g/L SM 6420 B 400000

    2,4 DINITROTOLUENO ND g/L SM 6200 C 130

    1,4 DICLOROBENZENO ND g/L SM 6200 C 7500

    1,2 DICLOROETANO ND g/L SM 6200 C 1000

    1,1 DICLOROETILENO ND g/L SM 6200 C 3000

    INCIO DA ANLISE : 06-02-2012DATA RESULTADO: 08-03-2012

    VALOR PERMITIDO(*)

    Parmetro Resultado U UM Mtodo - Referncia LS

    INCIO DA COLETA: 03-02-2012 13:55 TRMINO DA COLETA: 03-02-2012 14:05

    DADOS DA AMOSTRAGEM:RESPONSVEL COLETA: EngequisaTIPO DE COLETA : Simples MTODO: PT006 REV.11/POA001 REV.08 ABNTNBR-9898/SM1060

    ORDEM DE SERVIO: 001782IDENTIFICAO DA AMOSTRA: 103307PONTO: 01L - Extrato Lixiviado - Areia de FundioENDEREO : Rua Santo Antnio - 142 - Bela Vista - Cludio - MG

    FUNDIO ALFA LTDA

    Av. Araguaia - 1630 - Parque Industrial Marcelino Corradi

    Claudio - MG

    Proposta: Classificao e Caracterizao de Resduos

  • 49

    LQ LI

    1

    0.8

    20

    0.02

    0.001

    0.001

    1

    0.2

    0.001

    0.1

    0.001

    0.1

    0.1

    0.05

    0.06

    1

    0.002

    0.4

    0.003

    0.1

    0.1

    0.03

    1

    1

    0.05

    0.002

    10

    0.01

    0.01

    0.03

    0.001

    0.01

    0.5

    0.1

    3

    0.1

    0.01

    * NBR10004:2004 SOLUBILIZADO ANEXO G

    RASTREABILIDADE: 2012389AA

    U = Incerteza expandida k=2, UM = Unidade de Medida, LQ = Limite Quantificao, LI = Limite Inferior, LS = Limite Superior, ND = No Detectado

    ZINCO TOTAL (AA) 0.43 0.