Avaliação Institucional - Roberta Muriel

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  • AVALIAO INSTITUCIONALMARCO REGULATRIO: PORTARIAS NORMATIVAS 40/2007 E 23/2010

    ROBERTA MURIEL

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  • SUMRIO

    Prefcio .......................................................................... 7Introduo .................................................................... 11Portaria Normativa N 23,

    de 1 de Dezembro de 2010 ...................................... 13

    Art. 1 ........................................................................... 14

    Art. 2 ........................................................................... 62

    Art. 3 ......................................................................... 133

    Art. 4 ......................................................................... 133

    Art. 5 ......................................................................... 133ANEXO ......................................................................... 135BIBLIOGRAFIA ............................................................... 145

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    PREFCIO

    Desde quando comecei a estudar a educao e o ensino superior brasi-leiro venho observando que a relao entre o Ministrio da Educao e as Instituies de Ensino Superior , no mnimo, desconfortvel. Algum psiquiatra corporativo poderia diagnostica-la de esquizofrnica.

    Ora, esquizofrenia uma doena grave, pois o paciente perde a noo da realidade e passa a viver um mundo que criou para si mesmo. Temos nesta relao, de um lado o Ministrio da Educao e suas idas e vindas, num cipoal legislativo, como bem classifi ca a nossa autora. De outro, as Instituies de Ensino Superior, pblicas ou privadas, num trabalho contnuo de adaptao s novas regras, como quem corre sem saber para onde est indo, todos os dias, esperando a nova moda do MEC, uma nova resoluo, um novo instrumento de avaliao.

    Sendo prpria da relao, a tal esquizofrenia no acomete apenas o MEC, pois um mundo de afazeres operacionais vem distanciando a cada dia nossas Instituies de Ensino Superior do que efetivamente importante para a aprendizagem. O mundo das IES o mundo das urgncias, no real, porque perdeu a sua essncia.

    E o MEC? Em que mundo est? Num mundo ultrapassado. Um mundo mecanicista, hierarquizado, sem espao para a criatividade, que nega a diversidade. O mundo da fbrica e seus produtos, no o do mercado e suas necessidades.

    Felizmente nem todos os habitantes destes mundos so acometidos por esta doena. Entendo, ao analisar a Constituio de 1988, a Lei de Dire-trizes e Bases da Educao Nacional (LDBEN) 9.394 e demais decretos, um passo para a cura. A regulao sempre me pareceu indicar o campo das possibilidades e da boa convivncia entre MEC e IES. Por outro

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    Avaliao Institucional

    lado, a avaliao sempre me pareceu indicar o vale sombrio das impossi-bilidades. No raro, percebo algumas incoerncias entre regulao e ava-liao. a norma que abre possibilidades, mas tambm o instrumento de avaliao que fecha as portas, taxa ndices e conceitos mal concebidos ou so mais exigentes do que a norma.

    Na prtica avaliativa, notas tcnicas e at mesmo algumas resolues, passam a rgua para nivelar universidades pblicas, privadas, centros universitrios e faculdades, de Norte a Sul, tudo padronizado pelo siste-ma avaliativo. Uma avaliao concebida na lgica da burocracia indus-trial? Isso no parece ser o que estabelece as diretrizes do bem conce-bido Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior (SINAES), institudo pela Lei 10.861, de 14 de abril de 2004. Mas, na prtica, graa um taylorismo feliz que avana sobre o mundo das IES um lugar que, infelizmente, no conhecem bem.

    Tenho andado atrs deste conhecimento sobre estrutura e gesto em to-dos os tipos de organizaes educacionais e nunca encontrei um pro-fi ssional que no estivesse preocupado com o desenvolvimento da IES. A questo a maneira como eles lidam com a organizao para a qual trabalham. De certo que h aqueles que se preocupam com os indicado-res de lucratividade, pois eles so importantes para a remunerao dos acionistas e, em alguns casos, para o desenvolvimento da qualidade da oferta educacional. Nas mantidas observa-se que muitos esto preocu-pados com a aprendizagem dos alunos, com a incluso da pesquisa no desenvolvimento da formao profi ssional na academia, na relao da organizao com sua regio de insero, no desenvolvimento de par-cerias com empresas e com outras IES, com a busca por uma misso diferenciada, algo importante para o desenvolvimento da economia e da sociedade. Mas, muitos outros profi ssionais, ainda se fecham quase que exclusivamente nas demandas do Ministrio da Educao.

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    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    preciso compreender que o MEC uma grande organizao burocrati-zada pelo paradigma industrial, como toda a mquina estatal. A mqui-na no tem vontade prpria, vive de regulamentos e processos e acredita no romance da racionalizao estremada, onde cada engrenagem com-pe um todo que no mais do que a soma das partes. Por acreditar que capaz de supervisionar toda a oferta educacional, vive o delrio da onipotncia e percebe-se como um rgo interventor ubquo. Na verdade no consegue cumprir nem mesmo o sistema mecnico a que se prope e, quando inova, mostra que realmente no do mundo das IES.

    Conhecer a legislao e o sistema de avaliao da qualidade institucio-nal fundamental para todos os que prezam pela qualidade da oferta educacional e, o controle da qualidade algo fundamental para o bom andamento de sistemas educacionais do mundo inteiro. preciso atender s demandas do MEC, que devem ser compreendidas como demandas da sociedade brasileira. Mas a questo que me parece pertinente a ma-neira como o MEC estabelece e controla a qualidade e, por outro lado, a maneira como as IES se estabelecem nesta relao com o Ministrio da Educao.

    Seguir cegamente a mquina estatal e fi car apenas nisso negar a exis-tncia de racionalidade em nossas organizaes e em nossos indivduos. claro que devemos seguir as regras, mas em primeiro lugar, observando sua ordem de hierarquia. Uma resoluo no pode ir contra uma lei, um instrumento de avaliao no pode estabelecer mais do que um decreto estabeleceria. Para a boa convivncia entre o MEC e as IES, a avaliao deve seguir o que est estabelecido pela regulao.

    No difcil observar que essas questes esto no cerne deste trabalho onde Roberta Muriel apresenta, compara e comenta dois dispositivos le-gais que impactaram objetivamente os processos de avaliao institucio-nal no ensino superior brasileiro: 1) A Portaria Normativa 40, de 12 de dezembro de 2007, que instituiu o sistema eletrnico de fl uxo de trabalho

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    e gerenciamento de informaes relativas aos processos de regulao da educao superior no sistema federal de educao, e; 2) Portaria 23, de 1 de dezembro de 2010, que altera dispositivos da Portaria 40 e consolida disposies sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE).

    Como era no dispositivo anterior? Como se consolidou no novo dispo-sitivo? Quais os impactos dessas mudanas na avaliao de instituies, cursos e alunos do sistema federal de educao? Na busca por estas res-postas a autora nos oferece nada menos do que duas centenas de comen-trios, num trabalho rico em quantidade, mas, sobretudo, em qualidade.

    interessante perceber que este livro, ao tratar de uma urgncia, sutil-mente apresenta uma anlise mais aprofundada sobre o que precisa ser compreendido a respeito do sistema de avaliao proposto pelo MEC e vai alm, na medida em que se utiliza de dois instrumentos de regulao que impactaram pontualmente diversos aspectos da avaliao, revela, por meio de um exemplo muito especfi co, objetivamente, como se manifes-tam os sintomas da esquizofrenia na relao do MEC com as Instituies de Ensino Superior no Brasil.

    Wille Muriel

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    INTRODUO

    Os processos que envolvem a avaliao de uma Instituio de Ensino Superior (IES) e, consequentemente, de seus cursos representam, atual-mente, um importante recurso para sua gesto, alm de constituir-se em oportunidade para que possa repensar sua condio como fornecedora de servios educacionais.

    A partir da instituio do Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior (SINAES), todos os atos regulatrios de uma IES dependem di-retamente do processo de avaliao a que ela prpria est submetida, para credenciamento ou recredenciamento, e ao processo de avaliao de seus cursos, para reconhecimento e renovao de reconhecimento.

    O SINAES, proposto pelo Ministrio da Educao (MEC), por interm-dio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (INEP), refora a questo da avaliao e busca integrar em um nico sistema: a avaliao de cursos, para efeito de reconhecimento e renovao de reconhecimento; a avaliao da IES, para efeito de recre-denciamento e a avaliao dos alunos, por meio do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE).

    Esta avaliao integrada de natureza formativa, voltada para a atribuio de juzos de valor e de mrito, buscando aumentar a qualidade e, conse-quentemente, a capacidade e a emancipao da IES. Para que esta desenvol-va tal avaliao, o procedimento mais importante consiste em adotar uma metodologia participativa, buscando trazer para o mbito das discusses as opinies de toda a comunidade acadmica, de forma aberta e cooperativa.

    Considerando as Diretrizes do SINAES, percebe-se que a avaliao um forte instrumento de gesto, o qual deve, necessariamente, apontar os melhores caminhos para o futuro da IES. No se justifi ca o esforo de uma avaliao para nada. Esse o grande desafi o.

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    As IES j se deram conta de que precisam ser proativas neste sentido, pois os aspectos considerados nas avaliaes no podem ser melhorados da noite para o dia e a informao precisa ferramenta fundamental para a defi nio de aes institucionais que podem gerar vantagens com-petitivas. Uma das grandes difi culdades que as IES encontram prende-se ao acompanhamento desse cipoal legislativo em que se transformaram as normas relacionadas avaliao, superviso e regulao. muito difcil para as IES conviver com sobressaltos a cada nova lei, decreto ou portaria, tendo que avaliar em que a legislao ir atingi-las.

    Este trabalho procura esclarecer, sob o ponto de vista dos processos e da avaliao, a Portaria 23, 1 de dezembro de 2010, e as modifi caes que esta imps Portaria 40/2007, que trata, agora, alm dos processos de regulao, avaliao e superviso da educao superior, de cadastros e do ENADE, consolidando em um documento informaes importantes para a operacionalizao relacionada ao dia a dia das IES.

    importante esclarecer que no se trata de uma anlise jurdica, mas relacionada aos processos e aos procedimentos impostos s instituies por meio deste novo documento.

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    PORTARIA NORMATIVA N 23, DE 1 DE DEZEMBRO DE 2010

    Altera dispositivos da Portaria Normativa n 40, de 12 de dezembro de 2007, que Institui o e-MEC, sistema eletrnico de fl uxo de trabalho e geren-ciamento de informaes relativas aos processos de regulao, avaliao e superviso da educao superior no sistema federal de educao, e o Ca-dastro e-MEC de Instituies e Cursos Superiores e consolida disposies sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e outras disposies.

    COMENTRIO 001: A Portaria 40/2007 tratava da instituio do e-MEC, sistema eletrnico de fl uxo de trabalho e gerenciamento de infor-maes relativas aos processos de regulao da educao superior no sistema federal de educao. Com a modifi cao, inclui a avaliao e a superviso da educao superior; consolida disposies sobre indicado-res de qualidade e sobre o Basis; redefi ne Exame Nacional de Desempe-nho de Estudantes (ENADE), dentre outras providncias.

    O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAO, no uso de suas atribui-es, considerando o Decreto n 5.773, de 09 de maio de 2006, alterado pelo Decreto n 5.840, de 13 de julho de 2006, pelo Decreto n 6.303, de 12 de dezembro de 2007 e pelo Decreto n 6.861, de 27 de maio de 2009, que disps sobre o exerccio das funes de regulao, superviso e ava-liao de cursos e instituies de graduao e sequenciais; bem como a convenincia de simplifi car, racionalizar e abreviar o trmite dos proces-sos relacionados, utilizando ao mximo as possibilidades oferecidas pela tecnologia da informao; e o disposto nas Leis n 9.784, de 29 de janeiro de 1999; n 9.394, de 20 de dezembro de 1996; n 10.861, de 14 de abril de 2004; e n 10.870, de 19 de maio de 2004; bem como a Portaria Nor-mativa n 40, de 12 de dezembro de 2007, resolve:

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    Art. 1 Os arts. 1, 2, 4, 7, 8, 9, 10, 11, 14, 16, 17, 18, 20, 26, 27, 28, 29, 31, 32, 33, 34, 36, 37, 49, 50, 51, 52, 53, 56, 57, 58, 61, 63, 68, 69 e 70 da Portaria Normativa n 40, de 12 de dezembro de 2007, passam a vigorar com a seguinte redao:

    Redao anterior: Art. 1 A tramitao dos processos regulatrios de instituies e cursos de graduao e seqenciais do sistema federal de educao superior ser feita exclusivamente em meio eletrnico, no sis-tema e-MEC, e observar as disposies especfi cas desta Portaria e a legislao federal de processo administrativo, em especial os princpios da fi nalidade, motivao, razoabilidade, moralidade, interesse pblico, economia e celeridade processual e efi cincia, aplicando- se, por ana-logia, as disposies pertinentes da Lei n 11.419, de 19 de dezembro de 2006.

    Nova redao: Art. 1 A tramitao dos processos de regulao, avalia-o e superviso de instituies e cursos superiores do sistema federal de educao superior ser feita exclusivamente em meio eletrnico, no sistema e-MEC, e observar as disposies especfi cas desta Portaria e a legislao federal de processo administrativo, em especial os princpios da fi nalidade, motivao, razoabilidade, moralidade, interesse pblico, economia e celeridade processual e efi cincia, aplicando-se, por analo-gia, as disposies pertinentes da Lei n 11.419, de 19 de dezembro de 2006. (NR)

    COMENTRIO 002: Fala-se agora, em processos de regulao, de avaliao e de superviso, e no em processos regulatrios, ampliando a atuao. Os cursos de graduao e sequenciais so substitudos por cursos superiores, mas no fi cou claro que incluem-se a a extenso e a ps-graduao. Dessa forma, fi ca confuso, pois estes tambm pertencem a este nvel.

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    O documento que apresenta as Diretrizes do SINAES trata muito bem desta questo de superviso, avaliao e regulao, e aponta que um dos motivos de a avaliao da educao superior no Brasil estar desequili-brada o fato de no distinguir adequadamente superviso de avaliao e de dar ntida nfase primeira. Ressalta-se ainda, que os instrumentos de avaliao devem ser integrados a uma lgica que possa construir um Sistema que articule regulao e avaliao educativa. Este sistema seria o Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior, no qual a avaliao e a superviso geram regulao.

    Art.2.........................................................................................

    Redao anterior: 2 O acesso ao sistema, para insero de dados pelos agentes pblicos competentes para atuar nos processos de regulao e avaliao tambm se dar pela atribuio de chave de identifi cao e senha de acesso, pessoal e intransfervel, com a celebrao de termo de compromisso.

    Nova redao: 2 O acesso ao sistema, para insero de dados pelos agentes pblicos competentes para atuar nos processos de regulao, avaliao e superviso tambm se dar pela atribuio de chave de iden-tifi cao e senha de acesso, pessoal e intransfervel, com a celebrao de termo de compromisso.(NR)

    COMENTRIO 003: Fala-se em processos de regulao, avaliao e superviso. Torna-se mais amplo. Ver comentrio sobre o artigo anterior.

    Art. 4 ......................................................................................

    Redao anterior: 1 O sistema gerar e manter atualizadas relaes de instituies credenciadas e recredenciadas no e-MEC, informando credenciamento especfi co para educao a distncia (EAD), e cursos autorizados, reconhecidos ou com reconhecimento renovado.

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    Nova redao: 1 O sistema gerar e manter atualizadas relaes de instituies credenciadas e recredenciadas no e-MEC, informando cre-denciamento especfi co para educao a distncia (EAD), e cursos auto-rizados, reconhecidos ou com reconhecimento renovado, organizadas no Cadastro e-MEC, nos termos do art. 61-A.(NR)

    COMENTRIO 004: Incluiu-se o cadastro e-MEC, uma novidade, de-talhada no artigo 61-A. Vamos ver o que as IES tero de incluir nes-te cadastro. No seria bastante o fato de terem de incluir no sistema o seu planejamento estratgico? Como se sabe, professores de outras IES acabam tendo acesso a ele, e nesta hora deixa de ser estratgico. Outra questo que este cadastro dever ser muito bem cuidado, pois seus arquivos e registros digitais sero vlidos para todos os efeitos legais. Se tivermos neste cadastro as confuses operacionais que j ocorreram no e-MEC, ser um problema srio. De toda forma, bom que exista um cadastro nico, pois h muito retrabalho na insero de informaes em muitos lugares, alm de causar confl ito de informaes.

    Redao anterior: Art. 7 A coordenao do e-MEC caber a pessoa de-signada pelo Ministro da Educao, competindo Coordenao-Geral de Informtica e Telecomunicaes (CEINF) sua execuo operacional.

    Nova redao: Art. 7 A coordenao do e-MEC caber a pessoa desig-nada pelo Ministro da Educao, competindo s Diretorias de Tecnologia da Informao do MEC e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (INEP) sua execuo operacional.

    ..........................................................................................................

    COMENTRIO 005: A execuo operacional do e-MEC passa a ser de responsabilidade das Diretorias de Tecnologia da Informao do MEC e tambm do INEP. As diretorias que tratam da informao devem ser a Diretoria de Tecnologia e Disseminao de Informaes Educacionais e a Diretoria de Estatsticas Educacionais.

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    Redao anterior: II-Coordenao Geral de Informtica e Telecomunica-es (CEINF);

    Nova redao: II- Diretoria de Tecnologia da Informao (DTI);

    COMENTRIO 006: O que o INEP tem hoje : Diretoria de Tecnologia e Disseminao de Informaes Educacionais, com sua Coordenao Geral de Infraestrutura e Servios; a Coordenao Geral de Informaes e Indi-cadores Educacionais; e a Coordenao Geral de Sistemas de Informao.

    Redao anterior: VI-Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais An-sio Teixeira (INEP);

    Nova redao: VI- INEP, por suas Diretorias de Avaliao da Educao Superior (DAES) e de Tecnologia e Desenvolvimento de Informao Educacional;

    COMENTRIO 007: Aqui, o INEP representado por suas Diretorias de Avaliao e de Tecnologia.

    Art. 8 .....................................................................................

    Redao anterior: 1 O pedido de credenciamento deve ser acompanha-do do pedido de autorizao de pelo menos um curso, nos termos do art. 67 do Decreto n 5.773, de 2006.

    Nova redao: 1 O pedido de credenciamento deve ser acompanhado do pedido de autorizao de pelo menos um curso, nos termos do art. 67 do Decreto n 5.773, de 2006, e de no mximo 5 (cinco) cursos.( NR)

    COMENTRIO 008: Para o primeiro credenciamento, no ser per-mitida a solicitao de mais do que cinco cursos. Qual a lgica para a defi nio destes nmeros. Por que cinco? Por que instituir um mximo se o prprio MEC que aprova? apenas um pedido, e o MEC precisa avaliar para autorizar. Para que serve ento a avaliao? No seria para distinguir entre o que bom, e, portanto que deve ser autorizado, e o que no bom, e, portanto no deve ser autorizado?

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    Essa limitao para instituies que esto se credenciando. No existe para aquelas que j esto credenciadas, e muito menos para as institui-es autnomas, que no dependem destes pedidos para funcionamento dos cursos. Essa distino justa? E por quanto tempo s podero pedir 5 cursos? Se a limitao ocorre no momento do credenciamento, depois que a IES for credenciada a limitao acaba? Existe fundamento legal para tal limitao? Penso que no.

    Art. 9 .....................................................................................

    Redao anterior: 3 O descredenciamento ou o cancelamento da auto-rizao, resultantes de pedido da instituio ou de deciso defi nitiva do MEC, resultar no encerramento da fi cha e na baixa do nmero de iden-tifi cao, aps a expedio dos diplomas ou documentos de transferncia dos ltimos alunos, observado o dever de conservao do acervo escolar.

    Nova redao: 3 O descredenciamento ou o cancelamento da autori-zao, resultantes de pedido da instituio ou de deciso defi nitiva do MEC, resultar na baixa do cdigo de identifi cao, aps a expedio dos diplomas ou documentos de transferncia dos ltimos alunos, obser-vado o dever de conservao do acervo escolar. (NR)

    COMENTRIO 009: Tiraram o encerramento da fi cha. Ser que porque o termo antigo e sem sentido? Afi nal, era o encerramento de qual fi cha? Que sentido tem uma fi cha em um sistema eletrnico?

    Art. 10 ....................................................................................

    Redao anterior: 1 A anlise dos documentos fi scais e das informa-es sobre o corpo dirigente e o imvel, bem como do Estatuto ou Regi-mento, ser realizada pela SESu ou SETEC.

    Nova redao: 1 A anlise dos documentos fi scais e das informaes sobre o corpo dirigente e o imvel, bem como do Estatuto ou Regimento, ser realizada pela Secretaria competente. (NR)

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    COMENTRIO 010: Remodelaram o texto anterior, que era mesmo problemtico, pois no existem somente a SESU e o SETEC, e a incluso da SEED era necessria.

    As diligncias nesta fase continuam do mesmo jeito. Nada mudou.

    Redao anterior: Art. 11. Concluda a anlise dos documentos, o pro-cesso seguir ao Diretor competente da SESu, da SETEC ou da SEED, conforme o caso, a quem competir apreciar a instruo, no seu con-junto, e determinar a correo das irregularidades sanveis, se couber, ou o arquivamento do processo, quando a insufi cincia de elementos de instruo impedir o seu prosseguimento.

    Nova redao: Art. 11. Concluda a anlise dos documentos, o processo seguir ao Diretor de Regulao competente, para apreciar a instruo, no seu conjunto, e determinar a correo das irregularidades sanveis, se couber, ou o arquivamento do processo, quando a insufi cincia de ele-mentos de instruo impedir o seu prosseguimento.

    COMENTRIO 011: J seguia para a Diretoria, e agora esclarecem que para o diretor de regulao, pois existiam outras diretorias nestas secretarias. Penso que este diretor de regulao o que existe em cada secretaria, pois dizem diretor de regulao competente....

    De acordo com a estrutura organizacional defi nida no Decreto 6320/2007, a SESu tem uma Diretoria de Desenvolvimento da Rede de Instituies Federais de Ensino Superior, uma Diretoria de Polticas e Programas de Graduao, uma Diretoria de Regulao e Superviso da Educao Superior e uma Diretoria de Hospitais Universitrios Federais e Resi-dncias de Sade. A SETEC tem uma Diretoria de Desenvolvimento da Rede Federal de Educao Profi ssional e Tecnolgica, uma Diretoria de Formulao de Polticas de Educao Profi ssional e Tecnolgica, uma Diretoria de Regulao e Superviso de Educao Profi ssional e Tecno-lgica e uma Diretoria de Articulao e Projetos Especiais. A SEED tem

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    uma Diretoria de Regulao e Superviso em Educao a Distncia, uma Diretoria de Infraestrutura em Tecnologia Educacional e uma Diretoria de Produo de Contedos e Formao em Educao a Distncia. Todas tm Diretorias de Regulao.

    ..........................................................................................................

    Redao anterior: 4 Caso o arquivamento venha a ocorrer depois de iniciada a fase de avaliao, em virtude de qualquer das alteraes referidas no 2, no haver restituio do valor da taxa.

    Nova redao: 4 Caso o arquivamento venha a ocorrer depois de iniciada a fase de avaliao, em virtude de qualquer das alteraes refe-ridas no 2, no haver restituio do valor da taxa, observado o art. 14- B.(NR)

    COMENTRIO 012: Refere-se primeira fase de tramitao, a fase de anlise documental. O sistema no aceita alteraes nos processos aps o protocolo. Caso a IES queira fazer alteraes, deve arquivar o processo e iniciar outro. Neste caso, o valor da taxa restitudo. No entanto, se o processo entrar na fase de avaliao pelo INEP, esta restituio no ocorrer.

    Incluram no pargrafo observado o art. 14-b, que signifi ca que no caso de dispensa de avaliao in loco ou arquivamento do processo a IES poder fi car com o crdito do valor pago. Tudo isso j estava defi nido. O que fi zeram foi detalhar a prtica j existente, o que ajuda.

    Redao anterior: Art. 14. A tramitao do processo no INEP se iniciar com sorteio da Comisso de Avaliao e defi nio da data da visita, de acordo com calendrio prprio.

    Nova redao: Art. 14. A tramitao do processo no INEP se iniciar com a gerao de cdigo de avaliao no sistema e-MEC e abertura de formulrio eletrnico de avaliao para preenchimento pela instituio.

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    COMENTRIO 013: Refere-se segunda fase de tramitao dos pro-cessos: a fase de avaliao pelo INEP. Esta fase passar a gerar um cdi-go de avaliao e abertura do formulrio eletrnico, o que j ocorria. O que fi zeram foi ajustar a prtica norma jurdica, o que positivo, pois, a partir do momento em que o formulrio eletrnico abria, j exigiam o preenchimento, independentemente de sorteio da comisso, o que no acontecia, muitas vezes, por falta de avaliadores para todos os processos.

    Redao anterior: 1 A Comisso de Avaliao ser integrada por membros em nmero determinado na forma do 2 do art. 3 da Lei n 10.870, de 2004, e pela regulamentao do INEP, conforme as diretri-zes da CONAES, nos termos do art. 6, I e II da Lei n 10.861, de 2004, sorteados por sistema prprio dentre os integrantes do Banco de Avalia-dores do SINAES (Basis).

    Nova redao: 1 As Comisses de Avaliao in loco de instituies se-ro compostas por trs avaliadores e as de curso, por dois avaliadores, sorteados pelo sistema e-MEC dentre os integrantes do Banco de Avalia-dores do Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior- SINAES (Basis), observados os arts. 17-A a 17-H.

    COMENTRIO 014: Defi ne-se novamente a composio das comis-ses para avaliao de IES e de cursos, passando a contemplar, alm dos trs avaliadores para procederem avaliao de instituies, o que j existia no art. 7 da Portaria 1027/2006, revogada por este documento, dois avaliadores para avaliarem cursos com at duas habilitaes, com base no art. 8 da mesma portaria.

    O que muda so as exigncias para avaliadores, defi nidas nos arts. 17-A a 17-h, a serem comentadas posteriormente.

    Redao anterior: 2 Caso a Comisso de Avaliadores exceda o nmero de dois membros, o requerente efetuar o pagamento do complemento da taxa de avaliao, nos termos dos 1 e 2 do art. 3 da Lei n 10.870, de 2004, exceto para instituies de educao superior pblicas.

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    Nova redao: 2 Caso necessrio, o requerente efetuar o pagamento do complemento da taxa de avaliao.

    Redao anterior: 3 Na hiptese do agrupamento de visitas de avalia-o in loco, considerando a tramitao simultnea de pedidos, ser feita a compensao das taxas correspondentes, na oportunidade de ingresso do processo no INEP e clculo do complemento previsto no 2, restituin-do-se o crdito eventualmente apurado a favor da instituio requerente.

    Nova redao: 3 O no pagamento do complemento da taxa de ava-liao aps o vencimento do prazo do boleto enseja o arquivamento do processo, nos termos do art. 11.(NR)

    COMENTRIO 015: A instituio paga um valor adicional taxa de R$ 6.960,00 caso a avaliao seja feita por mais de dois avaliadores, o que ocorre em avaliaes de IES. O que fi ca mais detalhado aqui so as questes relacionadas a restituies e compensao de taxas em casos especiais, como de agrupamento de visitas.

    Parece que o INEP desistiu mesmo das avaliaes multidisciplinares, que contemplariam vrios cursos, realizadas ao mesmo tempo, por avaliado-res de cada rea dos cursos e um avaliador institucional, para coordenar a avaliao. Este formato, embora tenha sido previsto na legislao, parece que no funcionou, em funo da falta de avaliadores.

    Redao anterior: Art. 16. Realizada a visita instituio, a Comisso de Ava-liadores elaborar relatrio e parecer, atribuindo conceito de avaliao.

    1 O relatrio e parecer sero inseridos no e-MEC pelo INEP, notifi -cando-se a instituio e simultaneamente, SESu, SETEC ou SEED, con-forme o caso.

    Nova redao: Art. 16. Realizada a visita instituio, a Comisso de Avaliadores elaborar relatrio, atribuindo conceito de avaliao.

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    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    1 O relatrio ser produzido pela Comisso no sistema e- MEC e o INEP notifi car a instituio e simultaneamente a Secretaria competente.(NR)

    COMENTRIO 016: Aqui, corrigiram o tipo de documento que ser produzido pela Comisso, mas restou uma dvida. Ficou claro que a Co-misso de Avaliadores elaborar relatrio, e no parecer, como ocorre na prtica. No entanto, quando o pargrafo diz que o relatrio ser produ-zido pela Comisso no sistema e-MEC, isso signifi ca que preenchero o relatrio no sistema, o que diferente de produzir o relatrio e incluir no sistema. O sistema ser modifi cado para que o preenchimento seja feito diretamente nele? o que parece.

    Art.17........................................................................................

    Redao anterior: II- reforma do parecer da Comisso de Avaliao, com alterao do conceito, para mais ou para menos, conforme se acolham os argumentos da IES ou da Secretaria, respectivamente;

    Nova redao: II - reforma do parecer da Comisso de Avaliao, com alterao do conceito, para mais ou para menos, conforme se acolham os argumentos da instituio ou da Secretaria competente; (NR)

    COMENTRIO 017: Nada mudou. Ainda na fase de avaliao pelo INEP, fala-se de uma das possibilidades de deciso da CTAA no caso de impug-nao do relatrio da Comisso de Avaliadores, relacionando-o s justifi ca-tivas da IES ou da secretaria competente, conforme o tipo de processo.

    Redao anterior: Art. 18. O processo seguir apreciao da SESu, SE-TEC ou SEED, conforme o caso, que analisar os elementos da instruo documental, a avaliao do INEP e o mrito do pedido e preparar o pa-recer do Secretrio, pelo deferimento ou indeferimento do pedido, bem como a minuta do ato autorizativo, se for o caso.

    Nova redao: Art. 18. O processo seguir apreciao da Secretaria competente, que analisar os elementos da instruo documental, a ava-

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    Avaliao Institucional

    liao do INEP e o mrito do pedido e preparar o parecer do Secretrio, pelo deferimento ou indeferimento do pedido, bem como a minuta do ato autorizativo, se for o caso.

    COMENTRIO 018: Refere-se fase de anlise de mrito e deciso, terceira fase da tramitao dos processos. O processo segue para a secre-taria competente, e esta, sim, preparar o parecer e a minuta do ato auto-rizativo, quando no se trata de credenciamento, caso em que o processo segue para o CNE, o que seria a quarta fase do processo.

    Redao anterior: 1 Caso o Diretor competente da SESu, SETEC ou SEED considere necessria a complementao de informao ou escla-recimento de ponto especfi co, poder baixar o processo em diligncia, observado o art. 10, 2 a 6, vedada a reabertura da fase de avaliao.

    Nova redao: 1 Caso a Diretoria de Regulao competente considere necessria a complementao de informao ou esclarecimento de ponto especfi co, poder baixar o processo em diligncia, observado o art. 10, 2 a 6, vedada a reabertura da fase de avaliao.

    COMENTRIO 019: Mesmo comentrio feito sobre o artigo 11. Escla-recem que o diretor de regulao, pois existiam outras diretorias nestas secretarias, de acordo com a estrutura organizacional do MEC, defi nida no Decreto 6320/2007.

    Redao anterior: 2 Exarado o parecer do Secretrio, o processo segui-r ao CNE, na hiptese de pedido de credenciamento.

    Nova redao: 2 Exarado o parecer do Secretrio, o processo seguir ao CNE, na hiptese de pedido de credenciamento, acompanhados dos pedidos de autorizao que o instruem, na forma do art. 8, 1, devida-mente apreciados pelas Secretarias competentes.(NR)

    COMENTRIO 020: No caso de credenciamento, acrescentou-se a ne-cessidade de encaminhamento ao CNE tambm dos processos dos pedi-

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    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    dos de autorizao j apreciados pelas secretarias competentes. Importan-te verifi car que os pedidos de autorizao somente seguiro para o CNE na hiptese de estarem relacionados a uma IES que est se credenciando. Ou seja, os pedidos de autorizao dos cursos tramitam juntamente com o pedido de credenciamento da IES que abrigar os cursos. No se trata de pedidos de autorizao de cursos de IES j credenciada.

    Redao anterior: Art. 20. O processo seguir seu fl uxo, no CNE, com o sorteio eletrnico de Conselheiro relator, necessariamente integrante da Cmara de Educao Superior (CES/CNE), observada a equanimidade de distribuio entre os Conselheiros, no que diz respeito aos processos que tramitam pelo e-MEC, nos termos do Regimento Interno do CNE.

    Nova redao: Art. 20. Na hiptese de recurso, o processo seguir seu fl uxo, no CNE, com o sorteio eletrnico de Conselheiro relator, neces-sariamente integrante da Cmara de Educao Superior (CES/CNE), ob-servada a equanimidade de distribuio entre os Conselheiros, no que diz respeito aos processos que tramitam pelo e-MEC, nos termos do Regi-mento Interno do CNE.(NR)

    COMENTRIO 021: Refere-se ltima fase da tramitao, a do pro-cesso no CNE, o que no ocorrer com todos os processos. Os processos seguem para o CNE na hiptese de recurso, como foi esclarecido neste artigo, ou quando se trata de credenciamento, como disposto no art. 18, 2. O que fi ca mais claro aqui que todo processo que tem recurso se-gue para o CNE.

    Redao anterior: Art. 26. Para o andamento do processo de autorizao ou reconhecimento, indispensvel que o curso conste de PDI j sub-metido apreciao dos rgos competentes do MEC, por ocasio do credenciamento ou recredenciamento da instituio.

    Nova redao: Art. 26. Para a solicitao de autorizao ou reconheci-mento, indispensvel que o curso conste de PDI j submetido apre-

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    Avaliao Institucional

    ciao dos rgos competentes do MEC, por ocasio do credenciamento ou recredenciamento da instituio, ou por aditamento, nos termos do art. 57, V. (NR).

    COMENTRIO 022: Inclui-se a possibilidade de aditamento do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), j existente em outros docu-mentos, muito problemtica quando se trata de incluso deste documento no sistema e-MEC. Estas exigncias so antigas, e o sistema precisa se adaptar para receber as modifi caes de PDI sempre que forem neces-srias. O problema aqui o sistema, e no a norma. Embora exista a previso de aditamento e atualizao, no uma possibilidade aberta a qualquer poca, como se ver nos comentrios aos arts. 61-C e 69. Ocorre que a deciso de abertura de um novo curso pode ocorrer em funo de um fato novo na regio, exigindo agilidades, o que esbarrar, mais uma vez, na impossibilidade de atualizao do PDI a qualquer po-ca. O sistema deveria pensar em um cone de atualizao do PDI e do Projeto Pedaggico do Curso (PPC), aberto constantemente, para que as IES pudessem manter estes documentos atualizados, independentemente de pedidos ou processos. O art. 61-C esclarece que o cadastro e-MEC manter um campo para insero de verso atualizada do PDI ou PPC, mas para simples informao, no vinculando tal atualizao ao processo regulatrio. A no adianta.

    Redao anterior: Art. 27. O pedido de autorizao dever ser instrudo com a relao de docentes comprometidos com a instituio para a ofer-ta de curso, em banco de dados complementar ao Cadastro Nacional de Docentes mantido pelo INEP.

    Nova redao: Art. 27. O pedido de autorizao dever ser instrudo com a relao de docentes comprometidos com a instituio para a oferta de curso, no Cadastro Nacional de Docentes.

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    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    Redao anterior: Pargrafo nico. O pedido de reconhecimento dever ser instrudo com a relao de docentes efetivamente contratados para oferta do curso, devidamente cadastrados no Cadastro Nacional de Do-centes, mantido pelo INEP.

    Nova redao: Pargrafo nico O pedido de reconhecimento dever ser instrudo com a relao de docentes efetivamente contratados para oferta do curso, devidamente cadastrados no Cadastro Nacional de Do-centes.( NR)

    COMENTRIO 023: O que mudou no caput do artigo que as IES de-vem incluir no Cadastro Nacional de Docentes, e no no banco de dados complementar a este Cadastro. Ou seja, o Cadastro parte do e-MEC e no mais um banco de dados controlado pelo INEP. Os docentes indica-dos nos pedidos de autorizao de cursos, como os docentes relaciona-dos nos pedidos de reconhecimento faro parte do mesmo cadastro. Nos pedidos de autorizao, a incluso dos docentes comprometidos com a IES. Estes ainda no foram contratados, pois o curso no existe. No caso de reconhecimento, a incluso dos docentes efetivamente contratados, pois se trata de curso em andamento.

    Art. 28. ..................................................................................

    Redao anterior: Pargrafo nico. Os cursos experimentais sujeitam-se a consulta prvia SETEC, que, ao deferir a tramitao do pedido com esse carter, indicar o cdigo de classifi cao do curso, para efeito de constituio da Comisso de Avaliao pelo INEP.

    Nova redao: Pargrafo nico. Os cursos experimentais sujeitam-se a consulta prvia SETEC, que, ao deferir a tramitao do pedido com esse carter, indicar a rea do curso, para efeito de defi nio do perfi l da Comisso de Avaliao pelo INEP.(NR)

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    Avaliao Institucional

    COMENTRIO 024: Este apenas um ajuste de redao da regra ao que j ocorre. Os cursos experimentais so os que no esto previstos no catlogo da SETEC e que podem ser autorizados provisoriamente, at que sua incluso seja feita, fazendo com que deixem de ser experimentais.

    Redao anterior: Art. 29. Os pedidos de autorizao de cursos de Direi-to, Medicina, Odontologia e Psicologia sujeitam-se tramitao prevista no art. 28, 2 e 3 do Decreto n 5.773, de 2006, com a redao dada pelo Decreto n 5.840, de 2006.

    Nova redao: Art. 29. Os pedidos de autorizao de cursos de Direito, Medicina, Odontologia e os demais referidos no art. 28, 2 do Decreto n 5.773, de 2006, sujeitam-se a tramitao prpria, nos termos desta Portaria Normativa.

    ...................................................................................................

    Redao anterior: 2 Nos pedidos de autorizao de cursos de gradua-o em Medicina, Odontologia e Psicologia, ser aberta vista para mani-festao do Conselho Nacional de Sade (CNS), pelo prazo de 60 dias, prorrogvel por igual perodo, a requerimento do CNS.

    Nova redao: 2 Nos pedidos de autorizao de cursos de graduao em Medicina, Odontologia e os demais referidos no art. 28, 2 do De-creto n 5.773, de 2006, ser aberta vista para manifestao do Conselho Nacional de Sade (CNS), pelo prazo de 60 dias, prorrogvel por igual perodo, a requerimento do CNS.

    COMENTRIO 025: Os cursos referidos no art. 28, 2 do Decreto 5773/2006 so: Direito, Medicina, Odontologia e Psicologia. Por que tiraram Psicologia e colocaram os demais referidos no art. 28, 2? apenas mais um - no caso, Psicologia.

    Redao anterior: 3 Nos pedidos de reconhecimento de curso corres-pondente a profi sso regulamentada, ser aberta vista para que o respec-

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    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    tivo rgo de regulamentao profi ssional, de mbito nacional, queren-do, oferea subsdios deciso da Secretaria, no prazo de 60 dias, nos termos do art. 37 do Decreto n 5.773, de 2006.

    Nova redao: 3 Nos pedidos de autorizao e reconhecimento de cur-so correspondente a profi sso regulamentada, ser aberta vista para que o respectivo rgo de regulamentao profi ssional, de mbito nacional, querendo, oferea subsdios deciso da Secretaria competente, no pra-zo de 60 dias, nos termos do art. 37 do Decreto n 5.773, de 2006.

    ..................................................................................................

    COMENTRIO 026: Aqui, ocorreu uma modifi cao signifi cativa: os outros rgos, alm da OAB e CNS, podem se manifestar tambm nos casos de autorizao, e no apenas nos pedidos de reconhecimento, como estava previsto. No entanto, na prtica, estes rgos no tem se manifestado nem mesmo para reconhecimento.

    Redao anterior: 5 O processo no MEC tramitar de forma indepen-dente e simultnea anlise pelos entes referidos nos 1 a 3, confor-me o caso, cuja manifestao subsidiar a apreciao de mrito da Secre-taria, por ocasio da impugnao ao parecer da Comisso de Avaliao do INEP.

    Nova redao: 5 O processo no MEC tramitar de forma independente e simultnea anlise pelos entes referidos nos 1 a 4, conforme o caso, cuja manifestao subsidiar a apreciao de mrito da Secretaria competente, por ocasio da impugnao ao parecer da Comisso de Ava-liao do INEP.

    ...................................................................................................

    COMENTRIO 027: incluem os entes referidos tambm no 4, que no caso o Conselho Tcnico Cientfi co da Educao Bsica, da CAPES.

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    Avaliao Institucional

    Redao anterior: 7 Nos pedidos de autorizao de curso de Direito sem parecer favorvel da OAB ou de Medicina, Odontologia e Psicolo-gia sem parecer favorvel do CNS, quando o conceito da avaliao do INEP for satisfatrio, a SESu impugnar, de ofcio, CTAA.

    Nova redao: 7 Nos pedidos de autorizao de curso de Direito sem parecer favorvel da OAB ou de Medicina, Odontologia e os demais referidos no art. 28, 2 do Decreto n 5.773, de 2006, sem parecer favo-rvel do CNS, quando o conceito da avaliao do INEP for satisfatrio, a SESu impugnar, de ofcio, CTAA.(NR)

    COMENTRIO 028: Mesmo que a avaliao in loco gere um conceito satisfatrio, tendo sido o parecer da OAB ou do CNS desfavorvel ou na falta de manifestao destes, o relatrio da Comisso vai para a anlise da CTTA, por impugnao - neste caso, pela SESu.

    Art. 31 ....................................................................................

    Redao anterior: 1 Os cursos oferecidos por instituies autnomas, no sujeitos a autorizao, sero informados ao e-MEC, no prazo de 60 dias do incio da oferta, defi nido esse pelo incio efetivo das aulas, e re-cebero nmero de identifi cao, que ser utilizado no reconhecimento e nas fases regulatrias seguintes.

    Nova redao: 1 Os cursos oferecidos por instituies autnomas, no sujeitos a autorizao, sero informados no Cadastro e-MEC, no prazo de at 30 (trinta) dias da aprovao pelo Conselho Superior competente da instituio, acompanhados do respectivo PPC, na forma do art. 61-C, e recebero cdigo de identifi cao, que ser utilizado no reconhecimen-to e nas demais funcionalidades do cadastro.

    ...................................................................................................

    COMENTRIO 029: Essas instituies autnomas so as universit-rias. Aqui, ocorreram modifi caes. As instituies universitrias tinham

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    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    60 dias a contar do incio da oferta de um novo curso para incluir no e-MEC a informao sobre tal oferta. Agora, tero apenas 30 dias aps a aprovao pelo Conselho Superior competente para informar sobre a oferta de um novo curso, devendo tambm incluir no sistema o PPC do referido curso. Este prazo foi bastante alterado, pois ser preciso infor-mar 30 dias aps a aprovao, o que ocorre antes do incio do curso e, ainda, apresentando o PPC.

    Redao anterior: 4 Na hiptese de avaliao insatisfatria, observar-se- o art. 35, quanto ao protocolo de compromisso.

    Nova redao: 4 Na hiptese de avaliao insatisfatria, observar-se- o disposto no 2 deste artigo.(NR)

    COMENTRIO 030: Aqui, existia um erro, pois eles se referiam ao art. 35, quando deveria ser o 36, que tratava da celebrao de protocolo de compromisso no caso de conceito insatisfatrio. O 2 do art. 31 a que se refere trata de insufi cincia de documentos na fase de instruo do-cumental. Com a modifi cao, a deciso de arquivamento do processo, exaurido o recurso, levar ao reconhecimento do curso apenas para fi ns de expedio de diploma, com impedimento de ingresso de novos alunos ou, ainda, indeferimento do pedido de reconhecimento, com a determi-nao de transferncia de alunos e a consequente desativao do curso.

    Art. 32 ...................................................................................

    3 ..........................................................................................

    Redao anterior: I-denominao e habilitaes de cada curso abrangido pelo processo seletivo;

    Nova redao: I - denominao de cada curso abrangido pelo processo seletivo;

    ...................................................................................................

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    Avaliao Institucional

    Redao anterior: III-nmero de vagas autorizadas, por turno de funcio-namento, de cada curso e habilitao, observado o regime da autonomia, quando for o caso;

    Nova redao: III - nmero de vagas autorizadas, por turno de funcio-namento, de cada curso, observado o regime da autonomia, quando for o caso; (NR)

    COMENTRIO 031: O que se fez aqui foi retirar as habilitaes, o que representa um problema, pois estas existem e sempre existiram. O que as IES faro com os cursos de Letras, por exemplo, e suas habilitaes? No incluiro no Edital de Processo Seletivo? Estas habilitaes esto previstas, inclusive, nas Diretrizes Curriculares dos cursos.

    Redao anterior: Art. 33. As avaliaes para efeito de recredenciamento de instituio ou renovao de reconhecimento de curso sero realizadas conforme o ciclo avaliativo do SINAES, previsto no art. 59 do Decreto n 5.773, de 2006.

    Nova redao: Art. 33. O ciclo avaliativo compreende a realizao pe-ridica de avaliao de instituies e cursos superiores, com referncia nas avaliaes trienais de desempenho de estudantes, as quais subsidiam, respectivamente, os atos de recredenciamento e de renovao de reco-nhecimento.

    COMENTRIO 032: Defi ne-se aqui o que ciclo avaliativo e rela-ciona-se estes ciclos s avaliaes dos estudantes, por meio do ENA-DE. O art. 59 do Dec. 5773/2006 traz a possibilidade de ciclos maiores, defi nindo para estes uma durao inferior a dez anos como referencial bsico para o recredenciamento de universidades e a cinco anos como referencial bsico para o recredenciamento de centros universitrios e faculdades, e para a renovao de reconhecimento de cursos. O primeiro ciclo avaliativo do SINAES, que se encerraria em 2009, ainda no termi-nou. J estamos em 2011, e a defi nio de um novo ciclo ocorre somente

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    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    agora, com a incluso do art. 69-A Portaria 40. Toda essa difi culdade em se concluir o ciclo em trs anos demonstra que este no um prazo sufi ciente para que as avaliaes se realizem e o ciclo se encerre. Seria necessrio repensar estes prazos, e no bater o martelo por aquilo que j se mostrou inefi ciente.

    Redao anterior: 1 O ciclo avaliativo compreende a realizao peri-dica de auto-avaliao de instituies, avaliao externa de instituies e avaliao de cursos de graduao e programas de cursos sequenciais.

    Nova redao: 1 Os atos de credenciamento de instituies, autori-zao e reconhecimento de cursos superiores so considerados atos de entrada no sistema e sujeitam-se a avaliao especfi ca, no condiciona-da pelas normas que regem o ciclo avaliativo, salvo disposio expressa nesse sentido.

    COMENTRIO 033: As normas do ciclo avaliativo fi cam separadas dos atos regulatrios iniciais, como credenciamento, autorizao e re-conhecimento. Ou seja, estes atos so independentes dos prazos e das normas relacionados ao ciclo. J era dessa forma, pois o pedido de cre-denciamento de uma nova IES e o de autorizao de novos cursos so processos que podem ser solicitados a qualquer tempo. O prazo para pedido do primeiro reconhecimento est defi nido no art. 35 do Decreto 5773/2006. Assim, apenas o recredenciamento e as renovaes de reco-nhecimento esto relacionados aos ciclos avaliativos.

    Redao anterior: 2 Portaria do Ministro fi xar o calendrio do ciclo avaliativo, com base em proposta do INEP, ouvida a CONAES.

    Nova redao: 2 O retardamento do pedido de recredenciamento ou renovao de reconhecimento caracteriza irregularidade administrativa, nos termos do art. 11 do Decreto n 5.773, de 2006, sendo vedada a ad-misso de novos estudantes at o saneamento da irregularidade.

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    Avaliao Institucional

    COMENTRIO 034: Retirou-se do 2 a determinao de fi xar calend-rio do ciclo avaliativo por meio de uma portaria do ministro. No entanto, esta questo continua regulamentada no art. 62, que diz que o ingresso de processos regulatrios no sistema observar calendrio previamente defi nido em Portaria do Ministro da Educao. O retardamento do pedi-do de recredenciamento ou da renovao de reconhecimento passaram a ser caracterizados como irregularidade administrativa, o que constava no antigo 3 deste artigo, que passa a tratar agora de outro assunto.

    Redao anterior: 3 O descumprimento do calendrio de avaliao do INEP e conseqente retardamento do pedido de recredenciamento ou renovao de reconhecimento caracteriza irregularidade administrativa, nos termos do art. 11 do Decreto n 5.773, de 2006, sendo vedada a ad-misso de novos estudantes at o saneamento da irregularidade.

    Nova redao: 3 As hipteses de dispensa de avaliao in loco referi-das nesta Portaria Normativa no excluem a visita para fi ns de supervi-so, quando pertinente. (NR)

    COMENTRIO 035: Inclui-se a possibilidade de visitas para fi ns de superviso, independentemente da dispensa. No se consegue durante o ciclo avaliativo sequer cumprir as visitas de avaliao para efeito de regulao, e agora inclui-se a possibilidade de mais visitas para supervi-so! A questo : para que serve a avaliao? Basta obter boa nota para ser dispensado de avaliao in loco por mrito? Mas pode-se chegar a qualquer momento para a superviso? Qual o sentido desta ao? As IES precisam cuidar de sua gesto. No aguentam mais visitas e preen-chimentos diversos, em funo de uma justaposio de verifi caes defi -nidas pelo MEC de forma unilateral. No esta a ideia preconizada nas diretrizes do SINAES. O Sistema critica justamente o fato de a avaliao ser entendida e praticada como verifi cao de itens predefi nidos pelo MEC, o que signifi ca uma reduo do conceito de avaliao, enfatizada na sua dimenso de superviso, ou, ainda mais restritamente, de contro-le.... Voltou-se no tempo. Regrediu-se.

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    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    Redao anterior: Art. 34. Publicado o calendrio do ciclo avaliativo, o processo de recredenciamento de instituies e renovao de reconheci-mento de cursos ter incio com o protocolo do pedido, preenchimento de formulrios e juntada de documentos eletrnicos, observadas as dis-posies pertinentes das sees anteriores desta Portaria.

    Nova redao: Art. 34. O procedimento de divulgao dos indicadores de qualidade e conceitos de avaliao s instituies e ao pblico observar o disposto neste artigo. (NR)

    COMENTRIO 036: No ocorrer mais um calendrio do ciclo avalia-tivo. Este foi defi nido aqui a partir da incluso do art. 69-A. As questes relacionadas a estas defi nies esto comentadas nos artigos relaciona-dos ao assunto.

    Redao anterior: Art. 36. Na hiptese de resultado insatisfatrio da ava-liao, exaurido o recurso cabvel, o processo ser submetido SESu, SETEC ou SEED, conforme o caso, para elaborao de minuta de proto-colo de compromisso, a ser fi rmado com a instituio.

    Nova redao: Art. 36. Na hiptese de CC ou CI insatisfatrio, exaurido o recurso cabvel, em at 30 (trinta) dias da notifi cao dever ser apre-sentado Secretaria competente protocolo de compromisso, aprovado pela CPA da instituio, cuja execuo dever ter incio imediatamente.

    COMENTRIO 037: Aqui, fi cou claro que o CC e o CI so os concei-tos defi nitivos - ou seja, no se fala do CPC ou do IGC, que so conceitos provisrios. Isso faz uma enorme diferena, e bom que estejam agora bem defi nidos, pois causam grande confuso. O protocolo de compromis-so ser fi rmado aps a defi nio de conceitos defi nitivos insatisfatrios, e no conceitos provisrios, que podero ser modifi cados aps visita. O caminho longo: A IES recebe um conceito provisrio (CPC ou IGC). Se o conceito provisrio for insatisfatrio, pede a avaliao in loco; se for satisfatrio, pede ou no a avaliao in loco (pode pedir para me-

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    Avaliao Institucional

    lhorar a nota). No ltimo caso, se no pedir, fi ca valendo a nota do CPC ou IGC, conforme o caso. Aps a visita, so defi nidos os conceitos de-fi nitivos (CC ou CI, conforme o caso). Se o conceito for insatisfatrio, cabe recurso. Exaurido o recurso e permanecendo conceito insatisfat-rio, a IES apresenta secretaria competente protocolo de compromisso. Se ocorrer descumprimento das medidas determinadas no protocolo de compromisso, ser instaurado processo administrativo para aplicao de penalidades previstas no art. 10, 2 da Lei 10.861/2004, nos termos do art. 63 do Decreto 5.773/2006.

    Redao anterior: 1 O Secretrio da SESu, da SETEC ou da SEED, conforme o caso, decidir pela assinatura do protocolo de compromisso e validar seu prazo e condies.

    Nova redao: 1 A Secretaria competente poder se manifestar sobre o protocolo de compromisso e validar seu prazo e condies ou determinar alteraes, considerando o relatrio da Comisso de Avaliao ou outros elementos de instruo relevantes.

    Redao anterior: 2 O protocolo de compromisso adotar como referen-cial as defi cincias apontadas no relatrio da Comisso de Avaliao, bem como informaes resultantes de atividades de superviso, quando houver.

    Nova redao: 2 No havendo manifestao da Secretaria, presumem-se aceitas as condies fi xadas no protocolo de compromisso, cujo resul-tado ser verifi cado na reavaliao in loco prevista no art. 37.

    COMENTRIO 038: A secretaria competente agora pode, se quiser, determinar alteraes no protocolo de compromisso. Se no o fi zer, fi -cam aceitas as condies fi xadas.

    O protocolo de compromisso dever ser elaborado na forma e nos termos do art. 61 do Decreto 5773/2006, considerando as recomendaes do relatrio de avaliao in loco.

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    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    Redao anterior: 3 A celebrao do protocolo de compromisso sus-pende o processo de recredenciamento ou de renovao de reconheci-mento em curso.

    Nova redao: 3 A celebrao do protocolo de compromisso suspende o processo de recredenciamento ou de renovao de reconhecimento em tramitao. (NR)

    COMENTRIO 039: Nada mudou. Apenas um termo foi alterado, para evitar confuso. Ficou melhor.

    Redao anterior: Art. 37. Ao fi nal do prazo do protocolo de compromis-so, a instituio dever requerer nova avaliao ao INEP, na forma do art. 14, para verifi car o cumprimento das metas estipuladas, com vistas alterao ou manuteno do conceito.

    Nova redao: Art. 37. Ao fi nal do prazo do protocolo de compromisso, dever ser requerida reavaliao, acompanhada de relatrio de cumpri-mento do protocolo de compromisso at o momento, ainda que parcial, aprovado pela CPA da instituio e do recolhimento da taxa respectiva.

    COMENTRIO 040: Solicita-se que o pedido de reavaliao, ao fi nal do prazo do protocolo de compromisso, seja acompanhado de relatrio com o cumprimento das medidas fi xadas. A IES deve enviar, antes do prazo fi nal de execuo do protocolo de compromisso, um relatrio de cumprimento das medidas de saneamento, alm de recolher a taxa, para que seja realizada a reavaliao.

    ..................................................................................................

    Redao anterior: Pargrafo nico. No requerida nova avaliao, ao fi nal do prazo do protocolo de compromisso, considerar-se- mantido o conceito insatisfatrio, retomando-se o andamento do processo, na forma do art. 38.

    Nova redao: 2 No requerida reavaliao, ao fi nal do prazo do pro-tocolo de compromisso, considerar-se- mantido o conceito insatisfat-rio, retomando-se o andamento do processo, na forma do art. 38. (NR)

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    Avaliao Institucional

    COMENTRIO 041: Se a IES no pedir reavaliao, mantm-se o conceito insatisfatrio, e o prximo passo consistir na instaurao de processo administrativo.

    Redao anterior: Art. 49. Os pedidos de credenciamento para EAD de instituies que integram os sistemas estaduais de educao superior se-ro instrudos com a comprovao do ato de credenciamento pelo sistema competente, alm dos documentos e informaes previstos no art. 46.

    Nova redao: Art. 49. Os pedidos de credenciamento para EAD de instituies que integram os sistemas estaduais e do Distrito Federal de educao superior sero instrudos com a comprovao do ato de creden-ciamento pelo sistema competente, alm dos documentos e informaes previstos no art. 46. (NR)

    COMENTRIO 042: Inclui-se o Distrito Federal. A IES deve compro-var o ato de credenciamento pelo sistema estadual competente, alm de recolher a taxa de avaliao e apresentar o PDI, no qual sero demonstra-das as condies adequadas de oferta de EAD pela instituio.

    Redao anterior: Art. 50. A oferta de curso na modalidade a distncia por instituies integrantes dos sistemas estaduais sujeita-se a credencia-mento prvio da instituio pelo Ministrio da Educao, que se proces-sar na forma desta Portaria, acompanhado do pedido de autorizao de pelo menos um curso perante o sistema federal, cujos elementos subsi-diaro a deciso do MEC sobre o pedido de credenciamento.

    Nova redao: Art. 50. A oferta de curso na modalidade a distncia por instituies integrantes dos sistemas estaduais e do Distrito Federal su-jeita-se a credenciamento prvio da instituio pelo MEC, que se proces-sar na forma desta Portaria, acompanhado do pedido de autorizao de pelo menos um curso perante o sistema federal, cujos elementos subsi-diaro a deciso do MEC sobre o pedido de credenciamento.

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    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    COMENTRIO 043: Inclui-se o Distrito Federal, mas o procedimen-to no mudou. Uma IES credenciada por um sistema estadual ou pelo Distrito Federal que v oferecer educao a distncia deve credenciar-se perante o MEC e pedir, juntamente com o credenciamento, a autoriza-o de pelo menos um curso.

    Redao anterior: Pargrafo nico. O curso de instituio integrante do sistema estadual que acompanhar o pedido de credenciamento em EAD receber parecer opinativo do MEC sobre autorizao, o qual poder subsidiar a deciso das instncias competentes do sistema estadual.

    Nova redao: 1 O curso de instituio integrante do sistema estadual que acompanhar o pedido de credenciamento em EAD receber parecer opinativo do MEC sobre autorizao, o qual poder subsidiar a deciso das instncias competentes do sistema estadual. (NR)

    COMENTRIO 044: Mudou somente a numerao, em funo da in-cluso de novos pargrafos.

    Redao anterior: Art. 51. Os pedidos de autorizao, reconhecimento e renovao de reconhecimento de cursos superiores na modalidade a dis-tncia de instituies integrantes dos sistemas estaduais, nos termos do art. 17, I e II, da Lei n 9.394, de 1996, devem tramitar perante os rgos estaduais competentes, aos quais caber a respectiva superviso.

    Nova redao: Art. 51. Os pedidos de autorizao, reconhecimento e renovao de reconhecimento de cursos superiores na modalidade a dis-tncia de instituies integrantes dos sistemas estaduais e do Distrito Federal, nos termos do art. 17, I e II, da Lei n 9.394, de 1996, devem tramitar perante os rgos estaduais e do Distrito Federal competentes, aos quais caber a respectiva superviso. (NR)

    COMENTRIO 045: Somente incluiu-se o Distrito Federal.

    Redao anterior: Art. 52. Os cursos das instituies integrantes dos sistemas estaduais cujas atividades presenciais obrigatrias forem rea-

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    Avaliao Institucional

    lizados em plos localizados fora do Estado sujeitam-se a autorizao, reconhecimento e renovao de reconhecimento pelas autoridades do sistema federal, sem prejuzo dos atos autorizativos de competncia das autoridades do sistema estadual.

    Nova redao: Art. 52. Os cursos das instituies integrantes dos sistemas estaduais e do Distrito Federal cujas atividades presenciais obrigatrias forem realizadas em plos localizados fora da unidade da federao su-jeitam-se a autorizao, reconhecimento e renovao de reconhecimento e superviso pelas autoridades do sistema federal, sem prejuzo dos atos autorizativos de competncia das autoridades do sistema estadual. (NR)

    COMENTRIO 046: Incluiu-se o Distrito Federal e esclarece que os cursos com atividades presenciais obrigatrias realizadas em polos locali-zados fora da unidade da federao fi cam sujeitos a autorizao, reconhe-cimento e renovao de reconhecimento, alm de superviso pelas auto-ridades do sistema federal. Deixa evidente a competncia das autoridades do sistema estadual. Inclui a possibilidade da superviso; ou seja, os cur-sos, alm de passarem por processos de autorizao, reconhecimento e renovao de reconhecimento, podem passar por superviso em qualquer poca, independentemente da avaliao relacionada regulao.

    Redao anterior: Art. 53. A oferta de cursos superiores na modalidade a distncia, por instituies devidamente credenciadas para a modalida-de, sujeita-se a pedido de autorizao, reconhecimento e renovao de reconhecimento, dispensada a autorizao para instituies que gozem de autonomia, exceto para os cursos de Direito, Medicina, Odontologia e Psicologia, na forma da legislao.

    Nova redao: Art. 53. A oferta de cursos superiores na modalidade a distncia, por instituies devidamente credenciadas para a modalidade, sujeita-se a pedido de autorizao, reconhecimento e renovao de re-conhecimento, dispensada a autorizao para instituies que gozem de autonomia, exceto para os cursos referidos no art. 28, 2, do Decreto n 5.773, de 2006, na forma da legislao. (NR)

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    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    COMENTRIO 047: Os cursos referidos no art. 28, 2, do Decreto 5773/2006 so: Direito, Medicina, Odontologia e Psicologia. Trocou-se seis por meia dzia.

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    CAPTULO VII

    DOS PEDIDOS DE ADITAMENTO AO ATO AUTORIZATIVO

    COMENTRIO 048: A partir daqui, passa-se a citar os captulos e as sees.

    Art. 56......................................................................................

    Redao anterior: 3 As alteraes de menor relevncia dispensam pe-dido de aditamento, devendo ser informadas imediatamente ao pblico, de modo a preservar os interesses dos estudantes e da comunidade uni-versitria, e apresentadas ao MEC, na forma de atualizao, por ocasio da renovao do ato autorizativo em vigor.

    Nova redao: 3 As alteraes de menor relevncia dispensam pedido de aditamento, devendo ser informadas imediatamente ao pblico, de modo a preservar os interesses dos estudantes e da comunidade univer-sitria, e apresentadas ao MEC, na forma de atualizao, posteriormente integrando o conjunto de informaes da instituio ou curso a serem apresentadas por ocasio da renovao do ato autorizativo em vigor.

    COMENTRIO 049: No altera o procedimento. As alteraes de me-nor relevncia so chamadas de atualizao. No momento de reno-vao do ato autorizativo, a IES deve informar as alteraes de menor relevncia realizadas, no isoladamente, mas integradas s informaes sobre a IES ou o curso, as quais so apresentadas nos momentos de reno-vao de seus atos regulatrios. O e-MEC tem espao para a incluso de alteraes de menor relevncia, mas apenas para pequenas alteraes de informaes relacionadas aos cursos. Acredita-se que sero modifi cados estes espaos no Sistema.

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    Avaliao Institucional

    Redao anterior: 4 Os pedidos voluntrios de descredenciamento de instituio ou desativao do curso se processaro como aditamentos e resultaro no encerramento da fi cha e na baixa do nmero da instituio ou curso.

    Nova redao: 4 Os pedidos voluntrios de descredenciamento de instituio ou desativao do curso se processaro como aditamentos e resultaro na baixa do cdigo da instituio ou curso. (NR)

    COMENTRIO 050: Retirou-se a fi cha, novamente.

    Seo III Dos aditamentos ao ato de credenciamento

    Art. 57 ...................................................................................

    Redao anterior: VII- descredenciamento voluntrio de instituio.

    Nova redao: VII- descredenciamento voluntrio de instituio, acom-panhado da extino de todos os seus cursos;

    COMENTRIO 051: Reafi rmou-se algo bvio. Se, para credenciar uma IES, preciso ter pelo menos a autorizao de um curso, da mesma forma, no podem existir cursos sem instituio. Se a IES passou a no existir, a quem pertenceria estes cursos?

    ...................................................................................................

    Redao anterior: 1 As hipteses dos incisos I, IV, V, VI e VII sero processadas mediante anlise documental, ressalvada a necessidade de avaliao in loco apontada pela Secretaria aps a apreciao dos docu-mentos.

    Nova redao: 1 As hipteses dos incisos I, IV, V, VI, VII e VIII sero processadas mediante anlise documental, ressalvada a necessidade de avaliao in loco apontada pela Secretaria competente aps a apreciao dos documentos. (NR)

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    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    COMENTRIO 052: Inclui-se o inciso VIII, referente alterao de categoria administrativa - ou seja, quando uma universidade passa a ser centro universitrio e um centro universitrio passa a ser faculdade, em funo de avaliao insatisfatria.

    Art. 58 ....................................................................................

    Redao anterior: 1 No curso da anlise documental, a SESu poder baixar o processo em diligncia, solicitando documentos complementa-res que se faam necessrios para comprovar a condio de continuidade da prestao do servio educacional pelo adquirente.

    Nova redao: 1 No curso da anlise documental, a SESu ou SETEC poder baixar o processo em diligncia, solicitando documentos comple-mentares que se faam necessrios para comprovar a condio de conti-nuidade da prestao do servio educacional pelo adquirente. ( NR)

    COMENTRIO 053: Aqui, o assunto transferncia de mantena. Este processo ser instrudo com diversos documentos, citados no art. 15, I, do Decreto 5773/2006, alm do instrumento de aquisio, de transferncia de quotas e da alterao do controle societrio ou negcio jurdico. Neste caso, as diligncias para a complementao das informaes podero ser solicitadas, agora, tambm pela SETEC, e no somente pela SESu.

    Seo IV

    Dos aditamentos ao ato de autorizao, reconhecimento ou renovao de reconhecimento

    Art. 61 ....................................................................................

    Redao anterior: 2 A hiptese do inciso III depende de avaliao in loco pelo INEP, na forma desta Portaria, e pagamento da taxa respectiva.

    Nova redao: 2 A hiptese do inciso III depende de avaliao in loco pelo INEP, na forma desta Portaria, e pagamento da taxa respecti-

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    Avaliao Institucional

    va, ressalvada a alterao para endereo que j possua ato autorizativo expedido, constante do Cadastro e-MEC, a ser verifi cada em anlise documental.

    COMENTRIO 054: Se o endereo for de alguma unidade j cadas-trada no e-MEC com ato autorizativo relacionado ao endereo expedido, no existe a necessidade de visita in loco.

    Redao anterior: 3 O aumento de vagas em cursos oferecidos por instituies autnomas, devidamente aprovado pelo rgo competente da instituio, compatvel com a capacidade institucional e as exigncias do meio, nos termos do art. 53, IV, da Lei n 9.394, de 1996, no depende de aditamento, devendo ser informado como atualizao, por ocasio da renovao do ato autorizativo, na forma do art. 56, 3.

    Nova redao: 3 O aumento de vagas em cursos oferecidos por ins-tituies autnomas, devidamente aprovado pelo rgo competente da instituio, compatvel com a capacidade institucional e as exigncias do meio, nos termos do art. 53, IV, da Lei n 9.394, de 1996, no depende de aditamento, devendo ser informado como atualizao, na forma do art. 56-A. (NR)

    COMENTRIO 055: O art. 56-A defi ne as situaes que podem ser processadas como atualizao. Dentre elas, est a questo do aumento de vagas por instituio com autonomia. O art. 53 da Lei 9394/96 trata das atribuies asseguradas s universidades por sua autonomia, e uma delas a de fi xar o nmero de vagas de acordo com a capacidade institucional e as exigncias do seu meio.

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    CAPTULO X

    DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    Art. 62 ............................................................................ (NR)

    COMENTRIO 056: Embora a questo do calendrio para a defi nio do ciclo avaliativo tenha sido retirada de outros artigos, continua defi nida neste artigo a questo de calendrio para ingresso de processos regula-trios no sistema, que diz que o ingresso de processos regulatrios no sistema observar calendrio previamente defi nido em Portaria do Mi-nistro da Educao.

    Art. 63 ....................................................................................

    Redao anterior: Pargrafo nico. A instituio poder se utilizar da prer-rogativa prevista no caput enquanto no for proferida a deciso defi nitiva no processo de reconhecimento, tendo como referencial a avaliao.

    Nova redao: 1 A instituio poder se utilizar da prerrogativa previs-ta no caput enquanto no for proferida a deciso defi nitiva no processo de reconhecimento, tendo como referencial a avaliao. (NR)

    COMENTRIO 057: S mudou a numerao, na medida em que foram foram includos outros pargrafos neste artigo. O caput do artigo conti-nua defi nindo que se o curso pediu o reconhecimento dentro do prazo, mesmo que o processo no tenha sido concludo, fi ca reconhecido para fi ns de expedio e registro de diploma. A questo : Existe controle com relao a esta data?

    Art. 68 ....................................................................................

    Redao anterior: 2 A certifi cao digital no ser exigida nos anos de 2007 e 2008.

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    Avaliao Institucional

    Nova redao: 2 A certifi cao digital no ser exigida at o ano de 2010, inclusive. (NR)

    COMENTRIO 058: Isso signifi ca que ser realmente exigida a partir de 2011 ou que, simplesmente, o atraso ser adiado? Era 2008, e nada foi exigido at 2010. Pois 2011 j est acontecendo, e nada mudou. Como funciona isso na prtica?

    Redao anterior: Art. 69. A lista de plos de apoio presencial educao superior a distncia em funcionamento, obtida pela aplicao da disposi-o transitria contida no art. 5 da Portaria Normativa n 2, de 2007, ser publicada na pgina eletrnica da Secretaria de Educao a Distncia, at o dia 20 de dezembro de 2007.

    Nova redao: Art. 69. O funcionamento de plo no constante do Ca-dastro e-MEC caracteriza irregularidade, nos termos do art. 11 do Decre-to n 5.773 de 2006. (NR)

    COMENTRIO 059: A SEED tem um Sistema de Consulta de Institui-es Credenciadas para Educao a Distncia e Polos de Apoio Presen-cial. O artigo retira a referncia ao art. 5 da Portaria Normativa 2/2007, revogada pela Portaria 40/2007. Afi rma a necessidade de que os polos constem do Cadastro e-MEC. Este Sistema de Consulta ser integrado ao e-MEC? Pois um bom Sistema, e j existe. Ou ser como o Sapiens, em que quase nada se aproveitou para o e-MEC?

    Redao anterior: Art. 70. Revogam-se os arts. 33, 34, 35 e 36 da Portaria n 2.051, de 9 de julho de 2004; os arts. 4 a 10 da Portaria n 4.363, de 29 de dezembro de 2004 e os arts. 3 e 5 da Portaria n 2.413, de 07 de julho de 2005

    Nova redao: Art. 70. Revogam-se as seguintes normas, ressalvados os efeitos jurdicos j produzidos: (NR)

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    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    COMENTRIO 060: A Portaria 40 fi ca com dois artigos que revogam normas: o 70, que foi modifi cado e determinou novas revogaes; e o 71, com as revogaes anteriores alterao da Portaria 40/2007 pela Por-taria 23/2010. No art. 70 da Portaria 40/2007, anterior a esta mudana, a revogao de determinados artigos nas Portarias 2051/2004 e 2413/2005 no se justifi cam mais, pois o novo art. 70 revoga as citadas Portarias. No entanto, este no revoga a Portaria 4363/2004, que tinha seus arts. 4 a 10 revogados pela Portaria 40 anterior. Como fi ca esta situao? Os artigos revogados voltam a valer?

    O novo art. 70 faz uma limpeza geral em dispositivos que no fazem mais sentido, como algumas defi nies de prazos, defi nies de objetivos e contedos para os Exames Nacionais de Cursos (ENC), criao de alguns cadastros e sistemas, e dispositivos relacionados a aes passadas que no mais acontecero ou que foram modifi cados mesmo em novas normas.

    Seguem as normas revogadas pelo art. 70 e do que tratava cada uma delas:

    Portaria 1.885, de 27 de junho de 2002 (Institua no mbito do Ministrio da Educao (MEC), o Cadastro das Instituies de Educao Superior e sua operacionalizao).

    Portaria 1.037, de 7 de julho de 1999 (institua comisso para proceder a estudos tcnicos para a implantao do Sistema Inte-grado de Informaes do Ensino Superior).

    Portaria 18, de 23 de maro de 2000, mantendo-se para histrico e consulta os dados lanados no Cadastro de Instituies de Educa-o Superior (SiedSup) (institua a Comisso Consultiva do Siste-ma Integrado de Informaes da Educao Superior - SIED-Sup).

    Portaria 2.051, de 9 de julho de 2004 (regulamentava os procedimentos de avaliao do Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior (SINAES), institudo pela Lei 10.861, de 14 de abril de 2004).

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    Avaliao Institucional

    Portaria 1.027, de 15 de maio de 2006, consolidando-se suas disposi-es nesta Portaria Normativa (dispunha sobre o banco de avaliadores do Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior SINAES e a Comisso Tcnica de Acompanhamento da Avaliao - CTAA, e dava outras providncias).

    Portaria Normativas 4, de 5 de agosto de 2008 (regulamentava a aplica-o do conceito preliminar de cursos superiores, para fi ns dos processos de renovao de reconhecimento respectivos, no mbito do ciclo avalia-tivo do SINAES).

    Portaria Normativa 12, de 5 de setembro de 2008 (institua o ndice Ge-ral de Cursos da Instituio de Educao Superior - IGC).

    Portaria Normativa 10 de 2 de julho de 2009, consolidando-se suas dis-posies nesta Portaria Normativa (fi xava critrios para dispensa de ava-liao in loco para autorizao de novos cursos nas modalidades presen-cial e a distncia e para credenciamento de polos de apoio presencial e dava outras providncias).

    Portaria 514, de 27 de agosto de 1974 (fi xava os Distritos Geoeduca-cionais).

    Portaria 726, de 21 de outubro de 1977 (autorizava ao DAU a delegao de competncia em casos de registro de diplomas).

    Portaria 95, de 5 de fevereiro de 1986 (determinava que as Instituies de Ensino Superior inclussem o regime disciplinar aplicvel ao corpo discente em seus Estatutos e Regimentos).

    Portaria 375, de 4 de maro de 1991 (conceituava Hospital Universit-rio, Hospital Escola e Hospital Auxiliar de Ensino).

    Portaria 2.141, de 14 de novembro de 1991 (modifi cava o inciso XXI do art. 1 da Portaria 399/89, que tratava da licenciatura em Psicologia).

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    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    Portaria 1.583, de 9 de novembro de 1993 (No foi localizada na Revista Documenta; pode ter ocorrido erro de indicao).

    Portaria 1.405, de 27 de setembro de 1993 (modifi cava o inciso XIII do art. 1 da Portaria 399/89, que tratava da licenciatura em Filosofi a).

    Portaria 1.790, de 22 de dezembro de 1993 (tratava de reconhecimentos e autorizaes de cursos e aprovao de regimentos e estatutos).

    Portaria 1.792, de 27 de dezembro de 1994 (delegava competncia aos Conselhos de Educao dos Estados e do Distrito Federal para emitir pa-recer sobre a autorizao para o funcionamento de estabelecimentos iso-lados de ensino superior particulares e de cursos superiores de graduao nesses estabelecimentos e para emitir parecer sobre o reconhecimento de estabelecimentos isolados de ensino superior particulares, estaduais e municipais, depois de um prazo de funcionamento regular de, no mni-mo, 2 (dois) anos).

    Portaria 1.793, de 27 de dezembro de 1994 (recomendava a incluso da disciplina Aspectos tico-Poltico Educacionais da Normalizao e Integrao da Pessoa Portadora de Necessidades Especiais prioritaria-mente, nos cursos de Pedagogia, Psicologia e em todas as Licenciaturas e a incluso de contedos relativos aos Aspectos tico-Poltico-Educacio-nais da Normalizao e Integrao da Pessoa portadora de Necessidades Especiais nos cursos do grupo de Cincia da Sade, no Curso de Servio Social e nos demais cursos superiores, de acordo com as suas especifi -cidades).

    Portaria 1.794, de 27 de dezembro de 1994 (recomendava a criao, prioritariamente, nas instituies pblicas de ensino de segundo grau e superior, de programas de formao inicial e contnua do profi ssional de Educao Infantil, integrando habilitaes especfi cas de cursos relacio-nados a essa rea, estudos adicionais e de ps-graduao).

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    Avaliao Institucional

    Portaria 75, de 3 de fevereiro de 1995 (delegava competncia Secre-taria de Educao Superior do Ministrio da Educao para decidir, em carter excepcional, sobre os pedidos de estgio curricular de estudantes de Medicina (internato) fora da instituio ou do Distrito Geoeducacio-nal que abrigava o curso).

    Portaria 247, de 18 de maro de 1996 (dava Comisso Especial, cons-tituda pela Portaria 180, de 23 de fevereiro de 1996, a atribuio de analisar os processos de criao e reconhecimento de universidades j aprovados pelos Conselhos de Educao dos Estados e do Distrito Fede-ral que dependiam de ato do Poder Executivo Federal).

    Portaria 469, de 25 de maro de 1997 (institua, no mbito da Secretaria de Educao Superior, o Programa de Modernizao e Qualifi cao do Ensi-no Superior, com o objetivo de promover o aprimoramento e o desenvol-vimento das atividades acadmicas, com nfase no ensino de graduao).

    Portaria 524, de 12 de junho de 1998 (revogava a Portaria 399/88, que regulamentava os registros de professores e especialistas em educao).

    Portaria 322, de 26 de fevereiro de 1999 (prorrogava por dois anos o prazo para registro de diplomas expedidos por instituies no universi-trias nos primeiros anos de vigncia da Lei 9394/96).

    Portaria 653, de 15 de abril de 1999 (tornava sem efeito a Portaria 606/99, que tratava de autorizao e reconhecimento de cursos superiores de for-mao especfi ca).

    Portaria 1.843, de 31 de dezembro de 2000 (atualizava e consolidava a sis-temtica para a realizao do Exame Nacional de Cursos (ENC). Sua data , em verdade, de 31 de outubro de 2000. H um engano na citao).

    Portaria 2.004, de 19 de dezembro de 2000 (relacionava em seu anexo os cursos de Letras que seriam submetidos, no exerccio de 2001, a proces-so de renovao de reconhecimento).

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    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    Portaria 2005, de 19 de dezembro de 2000 (relacionava em seu anexo os cursos de Medicina que seriam submetidos, no exerccio de 2001, a processo de renovao de reconhecimento).

    Portaria 2.006, de 19 de dezembro de 2000 (relacionava em seu anexo os cursos que seriam submetidos, no exerccio de 2001, a processo de renovao de reconhecimento).

    Portaria 1, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Psi-cologia no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 2, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Me-dicina no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 3, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Ma-temtica no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 4, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Jor-nalismo no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 5, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Eco-nomia no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 6, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Fsica no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 7, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Direi-to no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 8, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Enge-nharia Civil no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 9, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Bio-logia no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 10, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Ad-ministrao no Exame Nacional de Cursos).

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    Avaliao Institucional

    Portaria 11, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Le-tras no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 12, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Pe-dagogia no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 13, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de En-genharia Mecnica no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 14, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Far-mcia no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 15, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de En-genharia Qumica no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 16, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de En-genharia Eltrica no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 17, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Agronomia no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 18, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Me-dicina Veterinria no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 19, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Odontologia no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 20, de 4 de janeiro de 2001 (defi nia a avaliao do curso de Qu-mica no Exame Nacional de Cursos).

    Portaria 21, de 4 de janeiro de 2001 (No foi localizada; pode ter ocorri-do erro de citao. Esta sequncia pode ir de 1 a 20, e no de 1 a 21).

    Portaria 1.222, de 20 de junho de 2001 (exclua os Cursos Superiores de Tecnologia da suspenso temporria de recebimento de protocolos para autorizao de cursos).

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    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    Portaria 1.466, de 12 de julho de 2001 (autorizava as universidades a criarem cursos superiores fora da sede defi nida nos atos legais de seu credenciamento, desde que na mesma unidade da federao e com prvia autorizao do Ministrio da Educao).

    Portaria 2.026, de 12 de setembro de 2001 (revogava a Portaria 1945/2001, que determinava que todos os cursos superiores integrantes do Sistema Federal de Ensino reconhecidos por prazo indeterminado teriam que so-licitar, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicao da Portaria, a abertura de processo de renovao de reconhecimento).

    Portaria 3.017, de 21 de dezembro de 2001 (defi nia objetivos e contedos do Exame Nacional de Cursos para cursos de Arquitetura e Urbanismo).

    Portaria 3018, de 21 de dezembro de 2001 (defi nia objetivos e contedos do Exame Nacional de Cursos para cursos de Cincias Contbeis).

    Portaria 3019, de 21 de dezembro de 2001 (defi nia objetivos e contedos do Exame Nacional de Cursos para cursos de Enfermagem).

    Portaria 3020, de 21 de dezembro de 2001 (defi nia objetivos e contedos do Exame Nacional de Cursos para cursos de Histria).

    Portaria 3.021, de 21 de dezembro de 2001 (autorizava o recebimento de solicitaes de credenciamento de Instituies de Ensino Superior, para ministrar cursos de educao superior a distncia, exclusivamente no que se refere ao pedido de autorizao para funcionamento de cur-sos de graduao a distncia, na modalidade licenciatura de formao de professores para o ensino bsico, ocasio em que as solicitaes para os demais cursos estava suspensa).

    Portaria 335, de 6 de fevereiro de 2002 (criava uma Comisso Assessora cuja fi nalidade era apoiar a Secretaria de Educao Superior na elabora-o de proposta de alterao das normas que regulamentam a oferta de educao a distncia no nvel superior e dos procedimentos de supervi-so e avaliao do ensino superior a distncia).

  • -56-

    Avaliao Institucional

    Portaria 1.037, de 9 de abril de 2002 (dispunha sobre o reconhecimento e a renovao de reconhecimento de cursos de graduao do sistema federal de ensino, para alunos concluintes, em cursos especfi cos, e em carter excepcional, para efeito de expedio e registro de diplomas).

    Portaria 2.578, de 13 de setembro de 2002 (fi xava limites numricos e fi nanceiros para a contratao e manuteno de docentes para o ensino superior e para a educao bsica).

    Portaria 2.805, de 3 de outubro de 2002 (tratava da avaliao para creden-ciamento de Centros de Educao Tecnolgica e autorizao de Cursos Superiores de Tecnologia, sendo que, seus artigos j estavam na Portaria 3478/2002, tambm revogada nesta portaria).

    Portaria 2.905, de 17 de outubro de 2002 (relacionava no Anexo da por-taria uma srie de cursos que foram reconhecidos, em carter provisrio, para o fi m especfi co de expedio e registro de diplomas dos alunos que conclussem o curso at 31 de dezembro de 2002).

    Portaria 3.478, de 12 de dezembro de 2002 (alterava a Portaria 2805/2002).

    Portaria 3.647, de 19 de dezembro de 2002 (defi nia objetivos e contedos para o Exame Nacional de Cursos de 2003 dos cursos de Medicina).

    Portaria 3648, de 19 de dezembro de 2002 (defi nia objetivos e contedos para o Exame Nacional de Cursos de 2003 dos cursos de Odontologia).

    Portaria 3649, de 19 de dezembro de 2002 (defi nia objetivos e conte-dos para o Exame Nacional de Cursos de 2003 dos cursos de Medicina Veterinria).

    Portaria 3650, de 19 de dezembro de 2002 (defi nia objetivos e contedos para o Exame Nacional de Cursos de 2003 dos cursos de Matemtica).

    Portaria 3.651, de 19 de dezembro de 2002 (defi nia objetivos e contedos para o Exame Nacional de Cursos de 2003 dos cursos de Psicologia).

  • -57-

    Marco Regulatrio: Portarias Normativas n40/2007 e 23/2010

    Portaria 3.776, de 20 de dezembro de 2002 (reconhecia, em carter pro-visrio, para o fi m especfi co de expedio e de registro de diplomas e relacionava em anexo Cursos Superiores de Tecnologia dos alunos que conclussem seus cursos at 31 de dezembro de 2002).

    Portaria 3.802, de 24 de dezembro de 2002 (defi nia objetivos e contedos para o Exame Nacional de Cursos de 2003 dos cursos de Qumica).

    Portaria 3803, de 24 de dezembro de 2002 (defi nia objetivos e contedos para o Exame Nacional de Cursos de 2003 dos cursos de Pedagogia).

    Portaria 3804, de 24 de dezembro de 2002 (defi nia objetivos e contedos para o Exame Nacional de Cursos de 2003 dos cursos de Engenharia Civil).

    Portaria 3805, de 24 de dezembro de 2002 (defi nia objetivos e contedos para o Exame Nacional de Cursos de 2003 dos cursos de Farmcia).

    Portaria 3806, de 24 de dezembro de 2002 (defi nia objetivos e contedos para o Exame Nacional de Cursos de 2003 dos cursos de Agronomia).

    Portaria 3807, de 24 de dezembro de 2002 (defi nia objetivos e contedos para o Exame Nacional de Cursos de 2003 dos cursos de Histria).

    Portaria 3808, de 24 de dezembro de 2002 (defi nia objetivos e contedos para o Exame Nacional de Cursos de 2003 dos cursos de Fsica).

    Portaria 3809, de 24 de dezembro de 2002 (defi nia objetivos e contedos para o Exame Nacional de Cursos de 2003 dos cursos de Fonoaudiologia).

    Portaria 3810, de 24 de dezembro de 2002 (defi nia objetivos e contedos para o Exame Nacional de Cursos de 2003 dos cursos de Engenharia Mecnica).

    Portaria 3811, de 24 de dezembro de 2002 (defi nia objetivos e contedos para o Exame Nacional de Cursos de 2003 dos cursos de Engenharia Eltrica).

  • -58-

    Avaliao Institucional

    Portaria 3812, de 24 de dezembro de 2002 (defi nia objetivos e conte-dos para o Exame Nacional de Cursos de 2003 dos cursos de Admi-nistrao).

    Portaria 3813, de 24 de dezembro de 2002 (defi nia ob