avaliação para 6º ano - fábula e poema

Embed Size (px)

DESCRIPTION

avaliação para sexto ano, fábula, poema

Citation preview

  • Escola Estadual de Ensino Mdio Dom Hermeto Avaliao de Lngua Portuguesa (valor total 15,0) Nome:________________________________ Turma:______ Data: _______________

    A primavera da borboleta

    Grande comcio na

    floresta! Bem no meio da clareira,

    debaixo da bananeira!

    Dona formiga convocou a

    reunio.

    - Isso no pode continuar!

    - No pode no! Apoiava o camaleo.

    - um desaforo. A formiga gritava. - um

    desaforo!

    - mesmo. O camaleo concordava.

    A joaninha que vinha chegando naquele

    instante perguntava:

    - Qual o desaforo, hein?

    - um desaforo o que a lagarta faz!

    - Come tudo o que folha! Reclamava o

    Louva-a-deus.

    - No h comida que chegue!

    A lagartixa no concordava: - Por isso no

    que as senhoras formigas tambm comem.

    - isso mesmo! Apoiou o camaleo que

    vivia mudando de opinio.

    - muito diferente, depois a lagarta uma

    grande preguiosa, vive lagarteando por a.

    - Vai ver que a lagartixa parente da lagarta.

    Disse o camaleo que j tinha mudado de opinio.

    - Parente no! Falou a lagartixa. - s uma

    coincidncia de nome!

    - Ento no se meta!

    - Abaixo a lagarta! Disse o gafanhoto. -

    Vamos acabar com ela!

    - Vamos sim! Gritou a liblula. - Ela muito

    feia!

    O Senhor Caracol ainda quis fazer um

    discurso:

    - , minhas senhoras e meus senhores, como

    para o bem geral e para a felicidade nacional, em meu

    nome e em nome de todo mundo interessado, como diria

    o conselheiro Furtado, quero deixar consignado que est

    tudo errado. Mas como o caracol era muito enrolado,

    ningum prestava ateno no coitado.

    J estavam todos se preparando para caar a

    lagarta.

    - Abaixo a feiura! Gritava a aranha como se

    ela fosse muito bonita.

    - Morra comilona! Exclamava o Louva-a-

    deus como se ele no fosse comilo tambm.

    - Vamos acabar com a preguiosa! Berrava

    a cigarra esquecendo a sua fama de boa vida.

    E l se foram eles, cantando e marchando:

    - Um, dois, feijo com arroz, trs, quatro,

    feijo no prato.

    - Um, dois, feijo com arroz, trs, quatro,

    feijo no prato.

    Mas, a primavera havia chegado, por toda a

    parte havia flores na floresta, at parecia festa. Os

    passarinhos cantavam e as borboletas, quantas borboletas

    de todas as cores, de todos os tamanhos borboletearam

    pela mata. E os caadores procuravam pela lagarta:

    - Um, dois, feijo com arroz, trs, quatro,

    feijo no prato.

    - Um, dois, feijo com arroz, trs, quatro,

    feijo no prato.

    E perguntavam para as borboletas que

    passavam:

    - Vocs viram a lagarta que morava na

    amoreira? Aquela preguiosa, comilona, horrorosa.

    As borboletas riam, riam, iam passando e

    nem respondiam. At que veio chegando uma linda

    borboleta.

    - Esto procurando a lagarta da amoreira?

    - Estamos sim. Aquela horrorosa, comilona.

    E a borboleta bateu as asas e falou:

    - Pois, sou eu.

    - No possvel! No pode ser verdade!

    Voc linda!

    E a borboleta sorrindo explicou:

    -Toda lagarta tem seu dia de borboleta, s

    esperar pela primavera.

    - No possvel, s acredito vendo!

    - Venha ver! Isso acontece com todas as

    lagartas. Eu tenho uma irm que est acabando de virar

    borboleta.

    Todos correram para ver. E ficaram

    quietinhos espiando. E a lagarta foi se transformando, se

    transformando at que de dentro do casulo nasceu uma

    borboleta.

    Os inimigos da lagarta ficaram admirados

    - um milagre!

    - Bem que eu falei. Disse o camaleo que j

    tinha mudado de opinio.

    E a borboleta

    falou:

    - preciso ter

    pacincia com as lagartas se

    quisermos conhecer as

    borboletas. Ruth Rocha

  • 1) Ao lermos o texto, vemos que se trata de:

    a) ( ) uma notcia de jornal;

    b) ( ) um conto;

    c) ( ) uma fbula.

    2) No texto, os animais se reuniram para:

    a) ( ) reclamar da lagarta;

    b) ( ) reclamar da lagartixa;

    c) ( ) expulsar a lagarta.

    3) Retire do texto: (esta questo vale 5,0)

    a) apresentao:

    _______________________________________________

    _______________________________________________

    b) n:

    _______________________________________________

    _______________________________________________

    c) Clmax:

    _______________________________________________

    _______________________________________________

    d) Resoluo:

    _______________________________________________

    _______________________________________________

    d) Moral da histria:

    _______________________________________________

    _______________________________________________

    4) Retire as preposies do trecho abaixo:

    Mas, a primavera havia chegado, por toda a parte havia

    flores na floresta, at parecia festa. Os passarinhos

    cantavam e as borboletas, quantas borboletas de todas as

    cores, de todos os tamanhos borboletearam pela mata.

    _______________________________________________

    _______________________________________________

    5) Por que os outros bichos queriam expulsar a lagarta?

    _______________________________________________

    _______________________________________________

    6) No texto, trs insetos no tinham motivo para reclamar da

    lagarta, pois reclamavam de caractersticas que eles mesmos

    possuam. Quais so eles?

    _______________________________________________

    Leia o texto que segue

    O bicho

    Vi ontem um bicho

    Na imundcie do ptio Catando comida entre os detritos.

    Quando achava alguma coisa, No examinava nem cheirava:

    Engolia com voracidade.

    O bicho no era um co,

    No era um gato, No era um rato.

    O bicho, meu Deus, era um homem.

    Manuel Bandeira

    7) Trata-se um poema. Sendo assim, responda:

    a) Quantas estrofes ele possui? _________________

    b) quantos versos? _____________________

    8. A expresso Meu Deus significa que o autor:

    a) ( ) alegrou-se com a cena;

    b) ( ) ficou indiferente;

    c) ( ) solucionou um problema social;

    d) ( ) fiou chocado com o espetculo.

    9. A causa principal da nossa admirao pela poesia

    porque:

    a) ( ) o autor retratou a cena que humilha a condio

    humana;

    b) ( ) o autor procurou comparar o homem com ces e

    gatos;

    c) ( ) o homem j no vive mais nesse ambiente de

    misria;

    d) ( ) falsa a notcia de que a humanidade passa fome.

    10. Essa admirao nos d o sentimento de:

    a) ( ) prazer;

    b) ( ) admirao;

    c) ( ) pena;

    d) ( ) desprezo.

    11. O assunto do texto : a) ( ) a imundice de um ptio; b) ( ) um bicho faminto; c) ( ) a comida que as pessoas jogam fora; d) ( ) a triste situao de um homem.

    Boa Prova!