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avaliação perliminar da qualidade do ar
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Avaliao preliminar daqualidade do ar em Portugal-SO2, NO2, NOx, PM10 e Pb -
Julho, 2002
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Ttulo: Avaliao preliminar da qualidade do ar em Portugal - SO2, NO2, NOx,PM10 e Pb -
Equipa de Projecto:UNL/ FCT /DCEA - Universidade Nova de Lisboa / Faculdade de Cincias eTecnologia / Departamento de Cincias e Engenharia do Ambiente
Francisco Ferreira (Coordenador)Sandra MesquitaHugo TentePedro TorresEduardo Santos
MAOT / DGA Ministrio do Ambiente e Ordenamento do Territrio / Instituto doAmbiente
Filomena Boavida (Coordenadora)Dlia JardimPaula Carreira
Edio: Instituto do Ambiente
Data de Edio: Julho, 2002
NDICE 3
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
ndice
ndice ................................................................................................................................3
Indice de Tabelas .............................................................................................................5
Indice de Figuras .............................................................................................................8
I. Resumo........................................................................................................................10
II. Introduo.................................................................................................................12
III. Delimitao de zonas e aglomeraes em Portugal..............................................13
IV. Metodologia adoptada para a avaliao preliminar das zonas e aglomeraes16
1 Introduo .............................................................................................................. 16
2. Valores-limite e limiares de avaliao ................................................................ 17
3. reas a monitorizar.............................................................................................. 183.1. Proteco da sade humana............................................................................. 183.2. Proteco dos ecossistemas ou vegetao ....................................................... 21
4. Mtodos de avaliao utilizados .......................................................................... 234.1. Estaes fixas (SO2, NO2, PM10 e Pb)................................................................... 234.2. Campanhas de medio ................................................................................... 264.2.1. Campanhas recorrendo a amostragem por difuso passiva (SO2 e NO2) . 264.2.1.1. Introduo.......................................................................................... 264.2.1.2. reas rurais de fundo......................................................................... 274.2.1.3. reas urbanas .................................................................................... 284.2.1.4. reas industriais ................................................................................ 30
4.2.2. Campanhas recorrendo a equipamentos mveis....................................... 324.2.2.1. reas rurais de fundo e reas urbanas (PM10 e Pb) ........................... 324.2.2.2. reas urbanas (SO2, NO2, PM10 e Pb) ............................................... 33
5. Agregao e apresentao dos resultados obtidos............................................. 35
V. Resultados..................................................................................................................36
1. Proteco da sade humana ................................................................................ 361.1. Avaliao dos nveis de SO2............................................................................ 361.1.1. Valores-limite e limiares de avaliao...................................................... 361.1.2. Estaes fixas ........................................................................................... 361.1.3. Campanhas de medio ............................................................................ 381.1.3.1. reas rurais de fundo......................................................................... 381.1.3.2. reas urbanas .................................................................................... 401.1.3.3. reas industriais ................................................................................ 41
1.1.4. Resumo ..................................................................................................... 421.2. Avaliao dos nveis de NO2 ........................................................................... 441.2.1. Valores-limite e limiares de avaliao...................................................... 441.2.2. Estaes fixas ........................................................................................... 441.2.3. Campanhas de medio ............................................................................ 471.2.3.1. reas rurais de fundo......................................................................... 471.2.3.2. reas urbanas .................................................................................... 491.2.3.3. reas industriais ................................................................................ 50
1.2.4. Resumo ..................................................................................................... 51
NDICE 4
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
1.3. Avaliao dos nveis de PM10.......................................................................... 541.3.1. Valores-limite e limiares de avaliao...................................................... 541.3.2. Estaes fixas .......................................................................................... 541.3.3. Campanhas de medio ............................................................................ 571.3.3.1. reas rurais de fundo......................................................................... 571.3.3.2. reas urbanas .................................................................................... 58
1.3.4. Resumo ..................................................................................................... 581.4. Avaliao dos nveis de Pb.............................................................................. 611.4.1. Valor-limite e limiares de avaliao......................................................... 611.4.2. Estaes fixas ........................................................................................... 611.4.3. Campanhas de medio ............................................................................ 621.4.3.1. reas rurais de fundo......................................................................... 621.4.3.2. reas urbanas .................................................................................... 63
1.4.4. Resumo ..................................................................................................... 64
2. Proteco dos ecossistemas e vegetao.............................................................. 662.1. Valores-limite e limiares de avaliao............................................................. 662.2. Avaliao dos nveis de SO2............................................................................ 662.2.1. Estaes fixas ........................................................................................... 662.2.2. Campanhas de medio ............................................................................ 682.2.2.1. reas rurais de fundo......................................................................... 68
2.2.3. Resumo ..................................................................................................... 692.3. Avaliao dos nveis de NOx ........................................................................... 702.3.1. Estaes fixas ........................................................................................... 702.3.2. Campanhas de medio ............................................................................ 712.3.2.1. reas rurais de fundo......................................................................... 71
2.3.3. Resumo ..................................................................................................... 73
VI. Concluses................................................................................................................74
1. Proteco da sade humana ................................................................................ 74
2. Proteco dos ecossistemas e vegetao.............................................................. 77
3. Estratgia de avaliao futura............................................................................. 78
VII. Bibliografia.............................................................................................................80
Anexo 1 ...........................................................................................................................82
NDICE 5
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Indice de Tabelas
Tabela 1- Zonas e aglomeraes definidas..................................................................... 14
Tabela 2 Valores-limite e limiares de avaliao estabelecidos na Directiva1999/30/CE............................................................................................................. 17
Tabela 3 - Estaes de medio fixa utilizadas na avaliao preliminar da qualidade doar ............................................................................................................................. 25
Tabela 4 Campanha de medio em reas urbanas, recorrendo a tubos de difuso:reas seleccionadas e respectiva populao ........................................................... 29
Tabela 5 Campanha de medio de PM10 e Pb em reas rurais de fundo, recorrendoao equipamento mvel: Localizao dos pontos de amostragem e datas............... 33
Tabela 6 -Campanhas de medio em reas urbanas, recorrendo a equipamentos mveis:Locais de amostragem, durao, data e parmetros analisados.............................. 34
Tabela 7 - Cdigo de cores usado na apresentao dos resultados da avaliao............ 35
Tabela 8 - Valores-limite e limiares de avaliao previstos para proteco da sadehumana estabelecidos na Directiva 1999/30/CE - SO2 .......................................... 36
Tabela 9 Avaliao dos resultados obtidos durante o periodo 1996 - 2000, porestaes fixas, tendo em conta o valor-limite e os limiares de avaliao dirios -SO2.......................................................................................................................... 37
Tabela 10 Avaliao dos resultados mximos obtidos entre as duas campanhas emreas rurais de fundo, recorrendo a tubos de difuso, tendo em conta o valor-limitee limiares de avaliao dirios - SO2...................................................................... 39
Tabela 11 - Avaliao dos resultados obtidos nas campanhas de medio em reasurbanas, recorrendo a tubos de difuso e equipamentos mveis, tendo em conta ovalor-limite e limiares de avaliao dirios SO2 .................................................. 40
Tabela 12 - Avaliao dos resultados obtidos na campanha de medio em reasindustriais, recorrendo a tubos de difuso, tendo em conta o valor-limite e limiaresde avaliao dirios SO2..................................................................................... 41
Tabela 13 - Resumo da avaliao realizada, para verificao do valor-limite e limiaresde avaliao dirios, relativos proteco da sade humana - SO2 ...................... 43
Tabela 14 - Valores-limite e limiares de avaliao para proteco da sade humanaestabelecidos na Directiva 1999/30/CE - NO2 ....................................................... 44
Tabela 15 - Avaliao dos resultados obtidos durante o periodo 1996 - 2000, porestaes fixas, tendo em conta os valore-limite e limiares de avaliao horrios eanuais - NO2 ........................................................................................................... 45
Tabela 16 - Avaliao dos resultados mximos obtidos entre as duas campanhas emreas rurais de fundo, recorrendo a tubos de difuso, tendo em conta o valor-limitee limiares de avaliao anuais - NO2..................................................................... 47
Tabela 17 - Avaliao dos resultados obtidos nas campanhas de medio em reasurbanas, recorrendo a tubos de difuso e equipamentos mveis, tendo em conta osvalores-limite e limiares de avaliao anuais e horrios - NO2.............................. 49
NDICE 6
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Tabela 18 - Avaliao dos resultados obtidos na campanha de medio em reasindustriais, recorrendo a tubos de difuso, tendo em conta o valor-limite e limiaresde avaliao anuais - NO2....................................................................................... 50
Tabela 19 - Resumo da avaliao realizada, para verificao do valor-limite e limiaresde avaliao horrios, relativos proteco da sade humana - NO2 .................... 52
Tabela 20 - Resumo da avaliao realizada, para verificao do valor-limite e limiaresde avaliao anuais, relativos proteco da sade humana - NO2 ...................... 53
Tabela 21 - Valores-limite e limiares de avaliao dirios e anuais estabelecidos naDirectiva 1999/30/CE - PM10 ................................................................................. 54
Tabela 22 - Avaliao dos resultados obtidos durante o periodo 1996 - 2000, porestaes fixas, tendo em conta os valores-limite e limiares de avaliao dirios eanuais - PM10 .......................................................................................................... 55
Tabela 23 Avaliao dos resultados obtidos na campanha de medio em reas ruraisde fundo, usando o equipamento mvel (Ecotech Micro-Vol 1000), tendo emconta o valor-limite e limiares de avaliao dirios e anuais - PM10 ................... 57
Tabela 24 Avaliao dos resultados obtidos nas campanhas de medio em reasurbanas, recorrendo a equipamentos mveis, tendo em conta o valor-limite elimiares de avaliao anuais e dirios - PM10......................................................... 58
Tabela 25 - Resumo da avaliao realizada, para verificao do valor-limite e limiaresde avaliao dirios, relativos proteco da sade humana - PM10 .................... 59
Tabela 26 - Resumo da avaliao realizada, para verificao do valor-limite e limiaresde avaliao anuais, relativos proteco da sade humana - PM10...................... 60
Tabela 27 - Valor-limite e limiares de avaliao estabelecidos na Directiva 1999/30/CE- Pb.......................................................................................................................... 61
abela 28 Avaliao dos resultados obtidos durante o periodo 1996 - 2000, porestaes fixas, tendo em conta o valor-limite e os limiares de avaliao anuais - Pb................................................................................................................................ 61
Tabela 29 - Avaliao dos resultados obtidos na campanha de medio em reas ruraisde fundo, usando o equipamento mvel (Ecotech Micro-Vol 1000), tendo emconta o valor-limite e limiares de avaliao anuais - Pb ........................................ 63
Tabela 30 - Avaliao dos resultados obtidos nas campanhas de medio em reasurbanas, recorrendo a equipamentos mveis, tendo em conta o valor-limite elimiares de avaliao anuais - Pb............................................................................ 64
Tabela 31 - Resumo da avaliao realizada, para verificao do valor-limite e limiaresde avaliao anuais, relativos proteco da sade humana - Pb .......................... 65
Tabela 32 - Valor-limite e limiares de avaliao para proteco dos ecossistemasrelativos ao SO2 e para proteco da vegetao para o NOx previstos na Directiva1999/30/CE............................................................................................................. 66
Tabela 33 - Avaliao dos resultados obtidos durante o periodo 1996 - 2000, porestaes fixas, tendo em conta o valor-limite e limiares de avaliao de Inverno,para proteco dos ecossistemas - SO2................................................................... 67
Tabela 34 - Avaliao dos resultados mximos obtidos entre as duas campanhas emreas rurais de fundo, recorrendo a tubos de difuso, tendo em conta o valor-limitee limiares de avaliao de Inverno, relativos proteco dos ecossistemas - SO2 69
NDICE 7
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Tabela 35 - Resumo da avaliao realizada, para verificao do valor-limite e limiaresde avaliao de Inverno, relativos proteco dos ecossistemas - SO2 ................. 69
Tabela 36 - Avaliao dos resultados obtidos durante o periodo 1996 - 2000, porestaes fixas, tendo em conta o valor-limite e limiares de avaliao anuais, paraproteco da vegetao - NOx ................................................................................ 70
Tabela 37 - Avaliao dos resultados mximos obtidos entre as duas campanhas emreas rurais de fundo, recorrendo a tubos de difuso, tendo em conta o valor-limitee limiares de avaliao anuais, relativos proteco da vegetao - NOx ............ 72
Tabela 38 - Resumo da avaliao realizada, para verificao do valor-limite e limiaresde avaliao anuais, relativos proteco da vegetao - NOx ............................. 73
Tabela 39 - Avaliao preliminar para proteco da sade humana em aglomeraes . 76
Tabela 40 - Avaliao preliminar para proteco da sade humana em zonas .............. 77
Tabela 41 - Avaliao preliminar para proteco da vegetao e ecossistemas em zonas................................................................................................................................ 78
NDICE 8
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Indice de Figuras
Figura 1 - Zonas e aglomeraes delimitadas ................................................................ 15
Figura 2 Definio da estratgia de avaliao das zonas e aglomeraes................... 17
Figura 3 - Diagrama resumo do tipo de reas a avaliar dentro de cada zona ouaglomerao............................................................................................................ 20
Figura 4 - Principais fontes emissoras........................................................................... 21
Figura 5 - rea de instalao dos pontos de medio para verificao dos valores-limitepara ecossistemas e vegetao, segundo a Directiva 1999/30/CE ........................... 22
Figura 6 Localizao das estaes fixas e redes a que pertencem................................ 26
Figura 7 Campanha de medio em reas reas rurais de fundo, com tubos de difuso:localizao dos pontos de amostragem................................................................... 28
Figura 8 Campanha de medio em reas urbanas, com tubos de difuso: localizaodos pontos de amostragem...................................................................................... 29
Figura 9 - Campanha de medio em reas industriais , com tubos de difuso:localizao dos pontos de amostragem................................................................... 31
Figura 10 - Campanha de medio em reas rurais de fundo para PM10 e Pb, com oequipamento mvel (Ecotech Micro-Vol 1000): localizao dos pontos deamostragem............................................................................................................. 33
Figura 11 - Localizao das estaes e avaliao dos resultados obtidos para o periodoentre 1996 e 2000, tendo em conta o perodo de exposio dirio - SO2............... 38
Figura 12 - Resultados mximos obtidos entre as duas campanhas em reas rurais defundo, usando tubos de difuso - Mapa de interpolao (Kriging) para o Continente- SO2 ....................................................................................................................... 39
Figura 13- Resultados obtidos na campanha de avaliao das concentraes em reasurbanas, usando tubos de difuso - SO2 ................................................................. 41
Figura 14 - Resultados obtidos na campanha de avaliao das concentraes em reasindustriais, recorrendo a tubos de difuso - SO2.................................................... 42
Figura 15 - Localizao das estaes e avaliao dos resultados obtidos para o periodoentre 1996 e 2000, tendo em conta o perodo de exposio anual - NO2 ............... 46
Figura 16 - Localizao das estaes e avaliao dos resultados obtidos para o periodoentre 1996 e 2000, tendo em conta o perodo de exposio horrio - NO2 ............ 46
Figura 17 - Resultados mximos obtidos entre as duas campanhas em reas rurais defundo, usando tubos de difuso - Mapas de interpolao (Kriging) para oContinente - NO2 .................................................................................................... 48
Figura 18- Resultados obtidos na campanha realizada em reas urbanas, usando tubosde difuso - NO2 ..................................................................................................... 50
Figura 19 - Resultados obtidos na campanha realizada em reas industriais, usandotubos de difuso - NO2 ........................................................................................... 51
Figura 20 - Localizao das estaes e avaliao dos resultados obtidos para o periodoentre 1996 e 2000, tendo em conta o perodo de exposio dirio - PM10........... 56
NDICE 9
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Figura 21 - Localizao das estaes e avaliao dos resultados obtidos para o periodoentre 1996 e 2000, tendo em conta o perodo de exposio anual - PM10 ............. 56
Figura 22 Avaliao dos resultados obtidos na campanha de medio em reas ruraisde fundo, usando o equipamento mvel, tendo em conta o perodo de exposiodirio - PM10 ........................................................................................................... 57
Figura 23 - Avaliao dos resultados obtidos na campanha de medio em reas ruraisde fundo, usando o equipamento mvel, tendo em conta o perodo de exposioanual - PM10............................................................................................................ 58
Figura 24 - Localizao das estaes e avaliao dos resultados obtidos para o periodoentre 1996 e 2000, tendo em conta o perodo de exposio anual - Pb .................. 62
Figura 25 - Avaliao dos resultados obtidos na campanha de medio em reas ruraisde fundo, usando o equipamento mvel, tendo em conta o perodo de exposioanual - Pb................................................................................................................ 63
Figura 26- Localizao das estaes e agregao dos resultados obtidos para o periodoentre 1996 e 2000, para proteco dos ecossitemas, tendo em conta o perodo deexposio de inverno - SO2 .................................................................................... 68
Figura 27 - Localizao das estaes e agregao dos resultados obtidos para o periodoentre 1996 e 2000, para proteco da vegetao, tendo em conta o perodo deexposio anual - NOx ............................................................................................ 71
Figura 28 - Correlao entre as mdias semanais de NOx e o NO2, nas estaes deMonte Velho, So Facundo e Mouriscas, durante o ano de 2000 .......................... 72
I. RESUMO 10
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
I. Resumo
No mbito da Directiva-Quadro da qualidade do ar (Directiva 1996/62/CE, relativa avaliao e
gesto do ar ambiente), transposta para o direito interno pelo Decreto-Lei 276/99, de 23 de
Julho, os Estados-Membros so obrigados a estabelecer um sistema adequado para a avaliao
da qualidade do ar ambiente. Para este fim, cada Estado-Membro deve proceder a uma
caracterizao dos nveis de concentrao de poluentes em todo o territrio nacional, que
designa como Avaliao Preliminar, nas zonas e aglomeraes (unidades funcionais de gesto
da qualidade do ar).
Este diploma legal constitui o pilar da actual estratgia de gesto da qualidade do ar, cuja
execuo prtica (por exemplo, estabelecimento de valores-limite, de limiares de avaliao e de
alerta) regulamentada pelas designadas Directivas-Filhas.
O principal objectivo do presente relatrio a avaliao preliminar relativamente aos poluentes
dixido de enxofre (SO2), dixido de azoto (NO2) e xidos de azoto (NOx), PM10 e Chumbo
(Pb), face aos valores-limite e limiares de avaliao estabelecidos na Directiva 1999/30/CE, (1
Directiva-Filha, transposta para o direito interno pelo Decreto-Lei 111/2002, de 16 de Abril),
apresentado-se uma anlise dos resultados e a estratgia futura de avaliao para estes
poluentes, nas zonas e aglomeraes definidas no territrio nacional.
A metodologia que Portugal adoptou para dar resposta avaliao preliminar destes poluentes,
baseou-se nos seguintes factores:
Identificao das principais fontes emissoras a nvel nacional de cada um dos poluentes
em anlise;
Anlise de dados relativos a estaes de medio fixas pertencentes s redes oficiais e a
algumas redes privadas;
Realizao de campanhas de medio indicativa da qualidade do ar:
Para o SO2 e o NO2, recorrendo utilizao de amostragem por difuso
passiva, e posterior anlise em laboratrio acreditado, em localizaes de
fundo, em reas urbanas fora das aglomeraes e na envolvente de algumas
indstrias;
Para o PM10 e o Pb, utilizando para o efeito equipamentos de amostragem e de
medio portteis, em localizaes de fundo e em reas urbanas fora de
aglomeraes;
I. RESUMO 11
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Para o SO2, NO2 e PM10, recorrendo a equipamentos mveis de monitorizao,
em reas urbanas.
Os resultados obtidos na avaliao preliminar indiciam como poluentes mais problemticos o
PM10 e do NO2, em localizaes identificadas como de trfego, dentro das aglomeraes.
Relativamente ao SO2 e ao Pb a avaliao preliminar realizada no identificou ultrapassagens
aos valores-limite estabelecidos.
Relativamente ao futuro acompanhamento da qualidade do ar dentro de cada zona e
aglomerao, Portugal optou por uma estratgia que engloba uma conjugao de medies
fixas, medies indicativas, recorrendo a equipamentos mveis e a tubos de difuso, e
modelizao.
II. INTRODUO 12
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
II. Introduo
A Directiva 1996/62/CE, relativa avaliao e gesto do ar ambiente, tambm denominada
Directiva-Quadro da qualidade do ar, veio definir um novo quadro legislativo e estabelecer as
linhas de orientao da poltica de gesto da qualidade do ar ambiente no seio da Unio
Europeia (UE). Em Portugal este documento foi transposto para a ordem jurdica interna atravs
do Decreto-Lei n 276/99, de 23 de Julho.
Um dos princpios base da nova filosofia introduzida com a Directiva 1996/62/CE assenta no
estabelecimento de objectivos de qualidade do ar ambiente na UE, os quais visam evitar,
prevenir ou limitar efeitos nocivos sobre a sade humana e sobre o ambiente decorrentes da sua
degradao. O diploma estabelece tambm que a avaliao da qualidade do ar se faa com base
em mtodos e critrios comuns em todos os Estados-Membros. Esta avaliao dever dotar todo
e cada Estado-Membro de informaes adequadas sobre a qualidade do ar ambiente, por forma
a que o pblico seja delas informado.
No seu artigo 5, a Directiva-Quadro estabelece ainda a necessidade de os Estados-Membros
que no disponham para todas as zonas e aglomeraes de medies representativas dos nveis
poluentes, procederem a campanhas de medio representativas, inquritos ou avaliaes... que
lhes permitam dispor desses mesmos dados.
No presente relatrio so apresentadas tambm as zonas e as aglomeraes consideradas no
mbito da Directiva-Quadro e delimitadas de acordo com as definies constantes no art. 2 do
Decreto-Lei n. 276/99, de 23 de Julho.
O principal objectivo das aces que foram desenvolvidas no mbito da avaliao preliminar,
cuja descrio feita no presente relatrio, foi o conhecimento dos nveis dos poluentes da
Directiva 1999/30/CE, 1 Directiva-Filha, transposta para o direito interno pelo Decreto-Lei
111/2002, de 16 de Abril, em todo o territrio nacional, tendo em vista a definio da estratgia
de avaliao da qualidade do ar em cada uma das zonas.
Apesar de na legislao nacional ser atribuda a responsabilidade da avaliao preliminar da
qualidade do ar ambiente s Direces Regionais do Ambiente e Ordenamento do Territrio
(DRAOTs), por uma questo de coerncia no tipo de metodologia a adoptar e nvel de
profundidade dos resultados obtidos, foi estabelecida uma estratgia comum a nvel nacional.
III. Delimitao de zonas e aglomeraes em Portugal 13
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
III. Delimitao de zonas e aglomeraes em Portugal
De acordo com o artigo 2 da Directiva-Quadro, uma zona entendida como uma parte do
territrio de um Estado-Membro, delimitada por este. O Decreto-Lei n 276/99, de 23 de Julho,
define no seu artigo 2, uma zona como sendo uma rea geogrfica de caractersticas
homogneas, em termos de qualidade do ar, ocupao do solo e densidade populacional.
Ainda de acordo com a Directiva-Quadro, uma aglomerao uma zona caracterizada por uma
concentrao de populao superior a 250.000 habitantes ou, quando a concentrao de
populao for inferior ou igual a 250.000 habitantes, uma densidade populacional que justifique
que os Estados-Membros faam a avaliao e gesto da qualidade do ar ambiente. Por outro
lado, o Decreto-Lei n 276/99, define aglomerao como zona caracterizada por um nmero de
habitantes superior a 250.000 ou em que a populao seja igual ou fique aqum de tal nmero
de habitantes, desde que no inferior a 50.000, sendo a densidade populacional superior a 500
hab/km2. Assim sendo, uma aglomerao acaba por ser tambm ela prpria uma zona, mas
onde os critrios que a definem so mais objectivos, estando apenas relacionados com
parmetros estatsticos da populao residente nessa rea.
Na publicao DELIMITAO DE ZONAS E AGLOMERAES PARA AVALIAO
DA QUALIDADE DO AR EM PORTUGAL de Outubro de 2001, esto definidas as zonas e
aglomeraes para Portugal e os respectivos critrios de delimitao.
Para Portugal foram definidas 25 zonas (22 no Continente, 1 Regio Autnoma da Madeira e
uma na Regio Autnoma dos Aores), 13 constituindo aglomeraes, sendo uma delas a
aglomerao do Funchal. Na Tabela 1 apresenta-se a populao, rea e densidade populacional
de cada zona ou aglomerao definida e, na Figura 1 apresentada a sua delimitao.
III. Delimitao de zonas e aglomeraes em Portugal 14
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Tabela 1- Zonas e aglomeraes definidas
Zona (Z) ou Aglomerao (A) rea (Km2) Populaoresidente (hab.)
Densidadepopulacional(hab/km2)
Braga (A) 84 114.259 1.367,40Vale do Ave (A) 399 322.444 807,52Vale do Sousa (A) 192 127.981 666,86Porto Litoral (A) 714 1.253.224 1.755,90Aveiro/lhavo (A) 120 72,169 600,77Coimbra (A) 63 86.751 1.368,08AML Norte (A) 482 1.740.288 3.607,88AML Sul (A) 217 422.436 1.943,38Setbal (A) 51 85.289 1.682,21Portimo/Lagoa (A) (*) 152 165.350* 1.086,17Albufeira/Loul (A) (*) 135 196.444* 1.153,99Faro/Olho (A) (*) 152 99.483* 739,04Funchal (A) 102 149.527 1.470,30Norte Litoral (Z) 5.030 1.011.201 201,03Norte Interior (Z) 14.830 643.606 43,40Zona de Influncia de Estarreja (Z) 631 135.485 214,73Centro Litoral (Z) 5.424 660.132 121,72Centro Interior (Z) 17.395 767.113 44,10Vale do Tejo e Oeste (Z) 9.645 910.014 94,34Pennsula de Setbal/Alccer do Sal (Z) 2.698 147.280 54,58Alentejo Litoral (Z) 3.799 84.007 22,11Alentejo Interior (Z) 21.903 450.843 20,58Algarve (Z) 4.502 186.249 41,37Aores (Z) 2.329 237.795 102,10Madeira/Porto Santo (Z) 641 86.188 134,50Fonte: INE, 91; Atlas do ambiente digital, 93(*) - populao no perodo de Vero, INE, 91
III. Delimitao de zonas e aglomeraes em Portugal 15
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Figura 1 - Zonas e aglomeraes delimitadas
IV - Metodologia 16
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
IV. Metodologia adoptada para a avaliao preliminar daszonas e aglomeraes
1 Introduo
A informao existente sobre qualidade do ar em Portugal, antes da realizao da avaliao
preliminar, tinha essencialmente origem nos dados obtidos em estaes de monitorizao,
localizadas nos grandes centros urbanos (reas de influncia de trfego) e reas industriais, da
aplicao de modelos de disperso de poluio atmosfrica a situaes muitos especficas de
estudo de fontes pontuais ou nas reas industriais mais relevantes, e ainda da realizao de
campanhas de monitorizao que incidiram quase sempre sobre zonas urbanas.
O Guia para a Avaliao Preliminar (Guidance Report on Preliminary Assessment under EC Air
Quality Directives) publicado, em Janeiro 1998, pela Agencia Europeia, prev a utilizao de
trs mtodos, ou combinaes dos mesmos, para obteno de informaes sobre reas onde
desconhecida a qualidade do ar:
Medies preliminares
Inventrios de emisses
Modelizao
A metodologia adoptada em Portugal, para complementar a informao j existente sobre os
nveis dos poluentes a que se refere a Directiva 1999/30/CE, teve por base uma estratgia de
medies preliminares para a avaliao da qualidade do ar em reas rurais de fundo, reas
urbanas e reas industriais.
Relativamente s medies preliminares referido no Guia que estas no tm por objectivo
demostrar o cumprimento dos valores-limite, mas sim fornecer informao, sobre a qualidade
do ar em reas em que esta desconhecida e/ou as informaes sobre emisses so
insuficientes, que permita apoiar a definio da futura estratgia de avaliao.
IV - Metodologia 17
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
2. Valores-limite e limiares de avaliao
A definio da estratgia de avaliao de cada zona e aglomerao feita com base na
ultrapassagem ou no dos limiares inferiores e superiores de avaliao (LIA e LSA) associados
a cada valor-limite (VL) estabelecido (ver Figura 2).
Figura 2 Definio da estratgia de avaliao das zonas e aglomeraes
Na Directiva 1999/30/CE so definidos para o SO2, NO2/NOx, PM10 e Pb, os valores-limite,
margens de tolerncia e limiares superiores ou inferiores de avaliao para proteco da sade
humana e para proteco da vegetao ou ecossistemas, para diferentes perodos de exposio.
A Tabela 2 resume os respectivos valores estabelecidos na legislao cuja verificao foi
objectivo da presente avaliao preliminar.
Tabela 2 Valores-limite e limiares de avaliao estabelecidos na Directiva 1999/30/CE
Sade Humana Ecossistemas / VegetaoHorrio Dirio Anual Anual Inverno
SO2 VL+Mt; VL VL; LSA; LIA VL VL; LSA; LIANO2 VL+Mt; VL; LSA; LIA VL; VL+Mt; LSA; LIANOx VL; LSA; LIAPM10 VL+Mt; VL; LSA; LIA VL+Mt; VL; LSA; LIAPb
VL+Mt; VL; LSA; LIANota:VL+Mt Valor-limite + Margem de tolernciaVL - Valor-limiteLSA - nvel de poluio abaixo do qual pode ser utilizada uma combinao de medies e de tcnicas demodelizao para avaliar a qualidade do ar ambiente e acima do qual dever ser utilizada medio fixaLIA nvel de poluio abaixo do qual pode ser s utilizada a modelizao ou a estimativa objectiva paraavaliar a qualidade do ar.
Relativamente ao SO2, de referir que no foi avaliado o valor-limite horrio para proteco da
sade humana e o valor-limite anual para proteco dos ecossistemas, uma vez que no esto
legislados limiares de avaliao.
Con
centrao
Medio obrigatria
combinao de mediese tcnicas de modelizao
VL
LSA
LIA
tcnicas de modelizaoou de estimativa
Nota: Nas Aglomeraes a medio obrigatria
Medio obrigatria
IV - Metodologia 18
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Os critrios para determinao da superao dos limiares superiores e inferiores de avaliao
esto estipulados na Deciso da Comisso de 17 de Outubro de 2001, que altera o Anexo V da
Directiva 1999/30/CE, e so os seguintes:
Sempre que existam dados suficientes, a superao dos limiares superiores e inferiores de
avaliao dever ser determinada com base nas concentraes registadas nos ltimos cinco
anos. Considerar-se- que o limiar de avaliao foi excedido no caso de ter sido transposto
durante, pelo menos, trs anos distintos no decurso desses ltimos cinco anos.
Quando os dados disponveis disserem respeito a um perodo inferior a cinco anos, os Estados-
Membros podem conjugar a realizao de campanhas de medio de curta durao, nas datas e
locais representativos dos nveis de poluio mais elevados, com resultados obtidos a partir dos
inventrios de emisses e por modelizao, de modo a determinar as excedncias dos limiares
superiores e inferiores de avaliao.
3. reas a monitorizar
3.1. Proteco da sade humana
De acordo com a Directiva 1999/30/CE os valores-limite para proteco da sade humana
devero ser cumpridos em todo o territrio nacional, estabelecendo para tal critrios de seleco
da localizao dos pontos de amostragem para a medio dos nveis de SO2, NO2, NOx, PM10 e
Pb.
Assim, em termos de macro-escala os pontos de amostragem para a avaliao da proteco da
sade humana devem ser definidos de modo a:
i) fornecerem dados em reas, dentro das zonas e aglomeraes, nas quais provvel que a
populao esteja directa ou indirectamente exposta aos nveis mais elevados durante um perodo
significativo em relao ao perodo de amostragem do(s) valor(es)-limite,
ii) fornecerem dados sobre os nveis em outras reas, dentro das zonas e aglomeraes, que
sejam representativas da exposio da populao em geral.
IV - Metodologia 19
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Os pontos de amostragem devem ser localizados:
- de modo a evitar micro-ambientes,
- em locais de trfego de modo a serem representativos de pelo menos 200 m2,
- em meio urbano de modo a serem representativos de vrios Km2,
- de modo a serem representativos de locais similares.
Neste sentido, no mbito da avaliao preliminar, foi feito um levantamento, a nvel nacional,
das situaes potencialmente mais crticas, em termos de emisses e de populao
potencialmente exposta, relativamente a cada um dos parmetros objecto da Directiva
1999/30/CE, tendo sido identificadas para cada zona ou aglomerao, as fontes de emisso
significativas ou mais significativas:
Fontes em linha
Grandes vias de trfego - Auto-Estradas(Ae) e Itinerrios Principais (IPs).
Fontes pontuais
Grandes fontes pontuais (GFP) -centrais trmicas, refinarias, industrias de pasta de papel,
indstrias qumicas, cimenteiras, petroqumicas, incineradoras e siderurgia.
Fontes em rea
Aglomeraes e reas urbana - Considerou-se uma rea urbana como um conjunto
contnuo de freguesias urbanas (dens. 500 Hab./Km2).
Eventos naturais
Transporte de partculas em suspenso vindas de regies ridas.
O diagrama da Figura 3 reflete a forma usada para identificar as reas onde deveria incidir a
avaliao dentro de aglomeraes e zonas, e a Figura 4 apresenta a localizao dos locais
identificados.
IV - Metodologia 20
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Figura 3 - Diagrama resumo do tipo de reas a avaliar dentro de cada zona ou aglomerao
Aglomerao
reasurbanas deFundo
reasindustriais
SeexistiremGFP
reasurbanas deTrfego
Zona
reas ruraisde
fundo
reas urbanas reasindustriais
reasenvolventes degrandes viasde trfego
Se existiremaglomerados de
freguesiasurbanas (dens.500 hab.) com
alguma dimenso
Se existiremgrandes fontes
pontuais
Se existirem grandesvias de trfego (AE;IPs) que passem por
reas urbanas
Locaisde
Fundo
Locaisde
Trfego
IV - Metodologia 21
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Figura 4 - Principais fontes emissoras
3.2. Proteco dos ecossistemas ou vegetao
No que respeita ao cumprimento dos valores-limite para a proteco dos ecossistemas ou
vegetao a Directiva 1999/30/CE no clara, especificando apenas que em termos de macro-
escala os pontos de amostragem devem ser instalados para alm de:
- 20 km das aglomeraes;
- ou 5 km de outra rea construda, instalao industrial ou auto-estrada.
Neste sentido, com base nos critrios supra mencionados foi determinada, na Figura 5, a rea
onde podero ser instalados pontos de medio para a avaliao da qualidade do ar para
proteco dos ecossistemas e vegetao.
IV - Metodologia 22
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
No entanto para efeitos da avaliao preliminar realizada, foram considerados todos os pontos
de medio, excepo dos localizados:
- dentro das aglomeraes,
- dentro de reas construdas (reas urbanas),
- e nas imediaes das grandes fontes pontuais e grandes vias de trfego.
Figura 5 - rea de instalao dos pontos de medio para verificao dos valores-limite paraecossistemas e vegetao, segundo a Directiva 1999/30/CE
IV - Metodologia 23
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
4. Mtodos de avaliao utilizados
4.1. Estaes fixas (SO2, NO2, PM10 e Pb)
Para efeitos da avaliao preliminar da qualidade do ar e posterior definio de estratgia de
avaliao nas zonas e aglomeraes procedeu-se anlise, para cada ano, poluente e estao, da
informao recolhida no periodo de 1996 a 2000 em estaes fixas das redes das 5 DRAOT, do
Instituto de Meteorologia, da rede da EDP (4 centrais termoelctricas), Tejo-Energia (1 central
termoelctrica) e da rede da Valor Sul (incineradora de RSU).
A informao obtida nestas estaes refere-se de uma forma geral a dados recolhidos em
continuo, com excepo para algumas estaes de PM10 e Pb.
A agregao dos dados dos vrios anos foi efectuada de acordo com a Deciso da Comisso de
17 de Outubro de 2001 que altera o anexo V da Directiva 1999/30/CE que determina que
sempre que existam dados suficientes, a superao dos limiares superiores e inferiores de
avaliao dever ser determinada com base nas concentraes registadas no periodo
compreendido entre 1996 e 2000. Considerar-se-, por exemplo, que um limiar de avaliao foi
excedido no caso de ter sido ultrapassado durante, pelo menos, trs anos distintos no decurso
desses ltimos cinco anos.
Com base nestes requisitos foi feita a avaliao dos dados das estaes, cuja
informao, apresentada nos quadros do Anexo 1.
No que respeita proteco dos ecossistemas ou vegetao, atendendo aos critrios expostos do
ponto 2.2.2, apenas foi efectuada a anlise em estaes localizadas:
fora das aglomeraes,
fora de reas construdas (reas urbanas),
fora das imediaes das grandes fontes pontuais e grandes vias de trfego.
Para as estaes cujos dados foram analisados no ambito da avaliao preliminar, na Tabela 3,
apresentada a rede a que pertencem, a classificao em termos de ambiente envolvente e tipo de
estao de acordo com os critrios EUROAIRNET, os parmetros medidos por cada estao e o
nmero de anos com dados no perodo entre 1996 e 2000 e na Figura 6, a sua localizao.
IV - Metodologia 24
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Para a avaliao de cada tipo de rea dentro de cada zona e aglomerao (definida no ponto 3,
da presente metodologia), tendo em conta o ambiente envolvente e o tipo de estao, assumiu-se
o seguinte:
Avaliao de aglomeraes em reas de trfego e fundo - considerar estaes
localizadas em ambiente urbano.
Avaliao de reas industriais dentro de zonas ou aglomeraes - considerar as
estaes de tipo industrial, independentemente do ambiente envolvente da estao.
Avaliao de reas urbanas dentro das zonas considerar as estaes urbanas de
trfego ou de fundo.
Avaliao de reas de fundo dentro das zonas considerar as estaes de fundo,
rurais ou suburbanas.
O resultado da avaliao de um tipo de rea dentro de uma zona ou aglomerao, quando
existem vrias estaes do mesmo tipo, dado pela estao que obtiver a pior classificao.
IV - Metodologia 25
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Tabela 3 - Estaes de medio fixa utilizadas na avaliao preliminar da qualidade do ar
N. de anos com dados(1996-2000)
Zona /Aglomerao(Z/A)
Estao Rede Estao TipoSO2 NO2 PM10 Pb
Lea do Balio DRAOT- Norte Rural / Fundo 1 1 1 -Ermesinde DRAOT- Norte Suburbana / Fundo 2 1 2 -Vila Nova da Telha DRAOT- Norte Suburbana / Fundo 2 2 - -Custias DRAOT- Norte Suburbana / Industrial 2 2 2 -Lever EDP CT Tapada do Outeiro Rural / Industrial 5 - - -Baguim DRAOT- Norte Suburbana / Trfego - 2 - -Faculdade de Engenharia DRAOT- Norte Urbana / Trfego 5 5 - 3 (*)Formosa DRAOT- Norte Urbana / Trfego 5 5 - 3 (*)Vila Nova de Gaia DRAOT- Norte Urbana / Trfego 3 2 2 -Paranhos DRAOT- Norte Urbana / Trfego 2 2 2 -Vermoim DRAOT- Norte Urbana / Trfego 1 1 1 -Antas DRAOT- Norte Urbana / Trfego - - 1 -
Porto Litoral (A)
Espinho DRAOT- Norte Urbana / Trfego 1 1 1 -
Coimbra (A) Coimbra/Av. Ferno Magalhes DRAOT-Centro Urbana / Trfego 5 5 - -
EM3 Bobadela Valor Sul Urbana / Industrial - - - 2 (*)EM4 Pvoa de Santa Iria Valor Sul Urbana / Industrial - - - 2 (*)EM1 Santa Iiria Azoia Valor Sul Urbana /Trfego - - - 2 (*)EM2 So Joo da Talha Valor Sul Urbana /Trfego - - - 2 (*)Chelas DRAOT-LVT Urbana / Fundo 5 5 - -Beato DRAOT-LVT Urbana / Fundo 5 5 - -Olivais DRAOT-LVT Urbana / Fundo 5 5 2 -Rua da Prata DRAOT-LVT Urbana / Trfego - 5 - -Entrecampos DRAOT-LVT Urbana / Trfego 5 5 5 -Avenida Casal Ribeiro DRAOT-LVT Urbana / Trfego - 5 - -Benfica DRAOT-LVT Urbana / Trfego 5 5 - -
AML Norte (A)
Avenida da Liberdade DRAOT-LVT Urbana / Trfego - 5 3 -
Lavradio DRAOT-LVT Suburbana / Industrial 5 5 2 -Avenida da Praia EDP CT Barreiro Suburbana / Industrial 5 - - -Baixa da Banheira EDP CT Barreiro Suburbana / Industrial 5 - - -Alto da Paiva EDP CT Barreiro Suburbana / Industrial 5 5 - -Escavadeira DRAOT-LVT Urbana / Industrial 5 5 - -Paio Pires DRAOT-LVT Urbana / Fundo 1 1 - -Cmara Municipal DRAOT-LVT Urbana / Fundo - 1 - -
AML Sul (A)
Hospital velho DRAOT-LVT Urbana / Trfego 5 5 - -
So Filipe EDP CT Setbal Rural / Fundo 5 - - -Setbal (A)Sub-Estao EDP CT Setbal Suburbana / Trfego 5 5 - -
Funchal (A) Funchal Inst. Meteorologia Urbana / Fundo - - 5 (*) -
Viana do Castelo Inst. Meteorologia Urbana / Trfego - - 5 (*) -Aldeia Nova EDP CT Tapada do Outeiro Rural / Industrial 5 5 - -Vila Cova EDP CT Tapada do Outeiro Rural / Industrial 5 - - -
Norte Litoral (Z)
Lixa EDP CT Tapada do Outeiro Rural / Industrial 5 - - -
Norte Interior (Z) Bragana Inst. Meteorologia Suburbana / Fundo - - 5 (*) -
Castelo Branco Inst. Meteorologia Suburbana / Fundo - - 5 (*) -Centro Interior (Z)Mao Tejo Energia CT Pego Rural / Fundo 5 5 - -
Estarreja/Avanca DRAOT- Centro Rural / Fundo 5 5 - -Zona de Influncia deEstarreja (Z) Estarreja/Teixugueira DRAOT- Centro Suburbana / Industrial 5 5 - -
Pego Tejo Energia CT Pego Rural / ? 5 5 - -Mouriscas Tejo Energia CT Pego Rural / Fundo 5 5 - -So Facundo Tejo Energia CT Pego Rural / Fundo 5 5 - -Castanheira do Ribatejo EDP CT Carregado Suburbana / Fundo 5 - - -Ironfer EDP CT Carregado Rural / Industrial 5 - - -R. D. P. EDP CT Carregado Rural / Industrial 5 - - -Vinha EDP CT Carregado Rural / Industrial 5 - -T. A. K. Tejo Energia CT Pego Rural / Industrial 5 - - -
Vale do Tejo e Oeste (Z)
Abrantes EDP CT Carregado Rural / Industrial 5 5 - -
Palmela EDP CT Setbal Suburbana / Fundo 5 - - -Santo Ovdeo EDP CT Setbal Rural / Industrial 5 5 - 2 (*)
Pennsula deSetbal/Alccer do Sal
(Z) Setenave EDP CT Setbal Suburbana / Industrial 5 - - -
Alentejo Interior (Z) Gavio Tejo Energia CT Pego Rural / Fundo 5 5 - -
Monte Velho DRAOT- Alentejo Rural / Fundo 5 5 - -Sonega DRAOT- Alentejo Rural / Industrial 5 5 - -Monte Chos DRAOT- Alentejo ? / Industrial 5 5 - -
Alentejo Litoral(Z)
Santiago do Cacm DRAOT- Alentejo ? / Industrial 5 5 - -
Aores (Z) Angra do Herosmo Inst. Meteorologia Rural / Fundo - - 3 (*) -(*) Medies descontinuas ou pontuais
IV - Metodologia 26
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Figura 6 Localizao das estaes fixas e redes a que pertencem
4.2. Campanhas de medio
4.2.1. Campanhas recorrendo a amostragem por difuso passiva (SO2 e NO2)
4.2.1.1. Introduo
Durante os anos de 2000 e 2001 foram realizadas campanhas de medio com recurso a tubos
de difuso passiva (Radiello) com o objectivo de se obter informao sobre as concentraes de
SO2 e NO2 em reas onde esta no existia.
Estas campanhas, realizadas em reas rurais de fundo, reas urbanas e reas industriais
tiveram a durao de uma semana, pelo que a comparao das concentraes obtidas
com os valores-limite, previstos na Directiva 1999/30/CE apenas foi efectuada para
perodos superiores a 1 semana (anuais ou de Inverno) e para periodos dirios, tendo em
conta, no entanto, as limitaes inerentes ao facto de que os periodos de exposio das
campanhas no so identicos aos referidos na legislao.
IV - Metodologia 27
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
4.2.1.2. reas rurais de fundo
A avaliao das concentraes de fundo de dixido de enxofre e de dixido de azoto foi
efectuada atravs de duas campanhas utilizando tubos de difuso, uma no Vero de 2000 e outra
na Primavera de 2001.
O relatrio destas campanhas CAMPANHAS PARA A AVALIAO PRELIMINAR DA
QUALIDADE DO AR EM PORTUGAL - NO2 e SO2 Tubos de Difuso de Dezembro de
2001, pode ser consultado na pgina de Internet do Instituto do Ambiente.
Para estas campanhas foi definida uma malha de 20 por 20 km encontrando-se a localizao dos
pontos de amostragem na Figura 7. de referir que a malha seguida nas Regies Autnomas
dos Aores e da Madeira, embora similar serviu unicamente para o clculo do nmero de pontos
a amostrar e no para determinar a sua localizao, dada a especificidade dos seus territrios.
Os resultados obtidos nos pontos localizados dentro de aglomeraes, no foram considerados
no tratamento efectuado, uma vez que o reduzido nmero destes pontos, e a sua localizao,
geralmente em zonas rurais, no permite fazer uma caracterizao do fundo urbano de uma
aglomerao.
IV - Metodologia 28
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Figura 7 Campanha de medio em reas reas rurais de fundo, com tubos de difuso:localizao dos pontos de amostragem
4.2.1.3. reas urbanas
Com o intuito de obter algumas indicaes sobre os nveis de NO2 e SO2 a que esto expostas as
populaes em reas urbanas, inseridas em zonas que no so aglomeraes, foi feita uma
campanha, em vrias cidades do pas.
O relatrio desta campanha realizada entre 7 e 21 de Maio de 2001, CAMPANHA PARA A
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR EM PORTUGAL - Cidades de
Mdia Dimenso - NO2, SO2, O3 e BTX - Tubos de Difuso de Dezembro de 2001, pode ser
consultado na pgina de Internet do Instituto do Ambiente.
A metodologia utilizada na campanha consistiu na colocao de tubos de difuso para a
amostragem de NO2 e SO2, em 4 pontos de cada rea urbana (2 de fundo e 2 de trfego),
seleccionada de acordo com os seguintes critrios:
Todas as capitais de distrito;
Pelo menos uma rea urbana por zona (que no seja aglomerao) desde que apresente
mais de 25.000 hab.
IV - Metodologia 29
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Nas Tabela 4 e na Figura 8 so apresentadadas as reas urbanas seleccionadas.
Tabela 4 Campanha de medio em reas urbanas, recorrendo a tubos de difuso: reasseleccionadas e respectiva populao
Zona rea urbana
PopulaoUrbana(Hab.)
(INE, 1999)
Densidade(Hab./km2)
Bragana 16.079 665,2Norte interiorVila Real 28.898 268,8Barcelos 49.830 506,6Norte litoralViana do Castelo 36.167 993,1
Zona de influncia de Estarreja *Castelo Branco 27.004 159,2Guarda 18.847 516,8Centro interiorViseu 52.037 397,6
Centro litoral Leiria 49.580 338,0Vale do Tejo e Oeste Santarm 29.368 447,6Pennsula de Setbal / Alccer do Sal *Alentejo litoral *
Beja 22.061 305,6vora 42.399 379,5Alentejo interiorPortalegre 16.096 684,6
Algarve *Aores Ponta DelgadaMadeira / Porto Santo *(*) No existem, na zona, capitais de distrito ou reas urbanas com mais de 25.000 hab.
Figura 8 Campanha de medio em reas urbanas, com tubos de difuso: localizao dos pontosde amostragem
IV - Metodologia 30
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
4.2.1.4. reas industriais
A campanha realizada em reas indstriais teve como objectivo obter alguma sensibilidade
relativa ao impacte na qualidade do ar ambiente da rea de influncia de algumas grandes fontes
pontuais, para as quais no existe informao sobre as concentraes de NO2 e de SO2.
Os resultados desta campanha realizada entre 23 e 30 de Outubro de 2001, podem ser
consultados na publicao CAMPANHA PARA A AVALIAO PRELIMINAR DA
QUALIDADE DO AR EM PORTUGAL reas industriais - SO2 e NO2 Tubos de difuso
de Dezembro de 2001.
A campanha consistiu na instalao de 8 tubos em redor de cada uma das unidades industriais
seleccionadas sendo que, 4 foram localizados, segundo a orientao dos 4 pontos cardeais N-S-
E-O, no local de mair concentrao ao nvel do solo, dos poluentes a medir para uma situao
meteorolgica tpica (a uma distncia calculada atravs de um exerccio de modelizao
gaussiana simples). A. Os restantes 4 tubos foram colocados com a mesma orientao, mas a
mais 1 km da unidade industrial.
Na Figura 9 apresenta-se a localizao das unidades industriais onde se desenvolveu a
campanha e os respectivos pontos de amostragem.
IV - Metodologia 31
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Figura 9 - Campanha de medio em reas industriais , com tubos de difuso: localizao dospontos de amostragem
IV - Metodologia 32
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
4.2.2. Campanhas recorrendo a equipamentos mveis
4.2.2.1. reas rurais de fundo e reas urbanas (PM10 e Pb)
Para a caracterizao das concentraes de partculas (PM10) em todas as zonas no
aglomeraes foi efectuada uma campanha, a nvel nacional, recorrendo a dois equipamentos
portteis adquiridos para o efeito.
Os resultados desta campanha podem ser consultados na publicao CAMPANHA PARA A
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR EM PORTUGAL PM10 e Pb
Equipamentos mveis de Dezembro de 2001.
A campanha consistiu em medies, com um tempo de exposio de 1 semana, em dois locais
dentro de cada uma das zonas:
um hot-spot, nomeadamente junto a artrias principais de trfego (com recurso ao
MetOne ES-640A);
outro, em localizao de fundo, sem influncia directa de fontes emissoras (utilizando o
Ecotech Micro-Vol 1000).
Antes de se iniciar a campanha considerou-se importante efectuar um exerccio de
intercomparao dos aparelhos adquiridos com o mtodo de referncia, tendo sido feita a
comparao dos resultados fornecidos por ambos os equipamentos com um High Volume Air
Sampler, instalado no Instituto do Ambiente, em Alfragide.
A baixa correlao verificada para o MetOne ES-640A no exerccio de intercomparao,
suscitou dvidas em relao aos resultados obtidos por este equipamento pelo que no se
apresenta a avaliao de PM10 nos locais de trfego. Relativamente s reas de fundo
efectuaram-se medies em todas as zonas, mas problemas com o manuseamento dos filtros
inviabilizaram alguns resultados.
No que concerne medio das concentraes de Pb, recorreu-se ao equipamento Ecotech
Micro-Vol 1000 para a recolha das amostras, analisando-se posteriormente a concentrao de
Pb, atravs do mtodo de espectrofotometria de absoro atmica. As concentraes medidas
podem ser consideradas de fundo e so extrapolveis para uma maior rea uma vez que os
pontos de amostragem no so afectados por nenhuma fonte especfica.
IV - Metodologia 33
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
A localizao dos pontos amostrados e a data das campanhas encontram-se na Tabela 5 e Figura
10.
Tabela 5 Campanha de medio de PM10 e Pb em reas rurais de fundo, recorrendo aoequipamento mvel: Localizao dos pontos de amostragem e datas
Zona Local Data
Norte Litoral Vila Nova de Cerveira 5 Junho a 12 JunhoNorte Interior Peso da Rgua 13 Junho a 20 JunhoCentro Litoral Cruz dAreia (Leiria) 18 Maio a 25 MaioCentro Interior Viseu 28 Maio a 4 Junho
Vale do Tejo e Oeste Santarm 24 Abril a 1 MaioPennsula de Setbal /
Alccer do SalVenda de Alcade
(Palmela)18 Abril a 23 Abril
Alentejo Litoral Monte Velho 2 Maio a 9 MaioAlentejo Interior Canaviais (vora) 10 Maio a 17 Maio
Algarve Querena (Loul) 22 Junho a 29 Junho
Figura 10 - Campanha de medio em reas rurais de fundo para PM10 e Pb, com o equipamentomvel (Ecotech Micro-Vol 1000): localizao dos pontos de amostragem
4.2.2.2. reas urbanas (SO2, NO2, PM10 e Pb)
IV - Metodologia 34
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Na avaliao preliminar foram tambm utilizados dados relativos a algumas campanhas
realizadas nos ultimos anos, com recurso a equipamentos mveis, em reas urbanas para as
quais no existia informao.
Estes dados constam do relatrio da campanha da qualidade do ar do Dia Europeu sem Carros
2001, realizada pelo Laboratrio de Referncia do Instituto do Ambiente (diviso do Ar e
Rudo) em colaborao com diversas entidades, e ainda de relatrios de vrias campanhas
realizadas nos ltimos anos.
Relativamente ao Pb, a informao recolhida em diversas campanhas encontra-se reunida no
relatrio AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR EM PORTUGAL Pb
de Dezembro de 2001.
Na Tabela 6 apresentam-se os locais de amostragem, data e parmetros analisados nestas
campanhas.
Tabela 6 -Campanhas de medio em reas urbanas, recorrendo a equipamentos mveis: Locaisde amostragem, durao, data e parmetros analisados
Zona (Z) / Aglomerao (A) rea urbana Parmetros Datas das campanhas
Lamego NO2 18-24 Setembro 2001 (Dia sem carros) (1)Norte Interior (Z)
Bragana SO2; NO2 12-20 de Outubro de 2000
Centro litoral (Z) Leiria SO2; NO2 3-28 de Junho de 1996
SO2; NO2 17 de Junho a 3 de Julho de 1997Viseu
SO2; NO2 1-22 de Junho de 1995Centro interior (Z)
Guarda NO2 18-24 Setembro 2001 (Dia sem carros) (1)
SO2; NO2 31 de Maro a 14 de Abril de 1998Portalegre
NO2; PM10 18-24 Setembro 2001 (Dia sem carros) (1)
vora SO2; NO2 7-15 de Outubro de 1998
Alentejo Interior (Z)
Beja SO2; NO2 15-27 de Outubro de 1998
Aveiro/Ilhavo (A) Aveiro SO2; NO2 6-8 de Junho de 2000
Coimbra (fundo) Pb16 de Janeiro a 11 de Dezembro de 1995 (amostragem
descontinua)Coimbra (A)
Coimbra (trfego) Pb22 de Maio a 16 de Dezembro de 1995 (amostragem
descontinua)
Braga (A) Braga NO2; PM10 18-24 Setembro 2001 (Dia sem carros) (1)
(1) Os resultados do dia 22 de Setembro Dia Europeu sem Carros 2001 no foram considerados por no ser um diatpico.
IV - Metodologia 35
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
5. Agregao e apresentao dos resultados obtidos
Dado que dentro de uma zona ou aglomerao podem existir dados relativos a mais do que um
local de medio ou vrios mtodos de avaliao da qualidade do ar ambiente, foi necessrio
estabelecer critrios para a agregao dos resultados. Deste modo foi definido que:
- Dentro de uma mesma zona ou aglomerao prevalece a avaliao obtida no pior tipo
de rea (urbana, indstrial, fundo ou trfego), que normalmente corresponde a um hot-
spot de trfego ou industrial.
- Quando dentro de um mesmo tipo de rea, de uma determinada zona ou aglomerao,
foi caracterizada com recurso a diferentes mtodos, os resultados so agregados tendo
em considerao o pior resultado, exceptuando a situao em que existem dados de
estaes de medio fixa, que neste caso, prevalecero sobre os outros mtodos.
Por forma, a permitir uma melhor visualizao dos resultados obtidos e constantes do presente
relatrio foram definidos, os cdigos de cores relativos ultrapassagem ou no dos limiares de
avaliao, valores-limite e valores-limite acrescidos da margem de tolerncia. (Tabela 7)
Tabela 7 - Cdigo de cores usado na apresentao dos resultados da avaliao
Cor Avaliaoverde VL ou ]VL; VL+Mt]vermelho escuro > VL+Mt
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA SO2 36
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
V. Resultados
1. Proteco da sade humana
1.1. Avaliao dos nveis de SO2
1.1.1. Valores-limite e limiares de avaliao
A avaliao dos nveis de SO2 no ar ambiente, para proteco da sade humana, foi feita tendo
em conta o valor-limite dirio e respectivos limiares inferiores e superiores de avaliao,
presentes na Directiva 1999/30/CE (Tabela 8).
Tabela 8 - Valores-limite e limiares de avaliao previstos para proteco da sade humanaestabelecidos na Directiva 1999/30/CE - SO2
Tipo de limite Proteco da sadehumana
Perodo de referncia Dirio (1)Data de cumprimento do valor-limite 1 de Janeiro de 2005Limiar inferior de avaliao(LIA) 50Limiar superior de avaliao (LSA) 75Valor-limite (VL) 125Margem de tolerncia (Mt) -(1) a no ultrapassar mais do que 3 vezes no ano
1.1.2. Estaes fixas
Os resultados relativos avaliao das concentraes de SO2 obtidas nas estaes fixas, para o
perodo compreendido entre 1996 e 2000, encontram-se na Tabela 9 e na Figura 11.
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA SO2 37
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Tabela 9 Avaliao dos resultados obtidos durante o periodo 1996 - 2000, por estaes fixas,tendo em conta o valor-limite e os limiares de avaliao dirios - SO2
MtodoZona (Z)/Aglomerao (A)
Ambienteenvolventeda estao
(1)
Tipo deestao(1)
EstaoAvaliao porestao fixa
Agregao portipo de estao
(2)
Rural Lea do Balio
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA SO2 38
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Figura 11 - Localizao das estaes e avaliao dos resultados obtidos para o periodo entre 1996 e2000, tendo em conta o perodo de exposio dirio - SO2
1.1.3. Campanhas de medio
1.1.3.1. reas rurais de fundo
Na Tabela 10, apresentam-se os mximos obtidos, entre as duas campanhas efectuadas com
recurso a tubos de difuso, em termos de nmero de pontos de amostragem, concentrao mdia
e concentrao mxima obtida entre os pontos includos em cada zona no aglomerao. A
avaliao de cada zona feita com base na concentrao mxima.
Os resultados so tambm apresentados na Figura 12 para o Continente e Regies Autnomas
da Madeira e Aores. O mapa do Continente foi obtido pela interpolao (Krigging) das
concentraes mximas obtidas entre as duas campanhas em cada ponto de amostragem (236
pontos).
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA SO2 39
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Tabela 10 Avaliao dos resultados mximos obtidos entre as duas campanhas em reas rurais defundo, recorrendo a tubos de difuso, tendo em conta o valor-limite e limiares de avaliao dirios
- SO2
Nome da zonaN depontos
Mdia(g/m3)
Mximo(g/m3)
Avaliao porzona
(Dirio)
Norte Interior 40 0,7 1,9
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA SO2 40
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
1.1.3.2. reas urbanas
A caracterizao da qualidade do ar das reas urbanas com dimenso significativa dentro de
zonas, e aglomeraes sem estaes de medio fixa, foi feita com base nos resultados da
campanha com tubos de difuso (Figura 13), e nos resultados de campanhas realizadas com
recurso aos equipamentos mveis do Laboratrio de Referncia do IA, entre 1996 e 2001. A
comparao dos resultados destas campanhas com os valores-limite e limiares de avaliao para
o perodo de exposio dirio apresentada na Tabela 11.
Tabela 11 - Avaliao dos resultados obtidos nas campanhas de medio em reas urbanas,recorrendo a tubos de difuso e equipamentos mveis, tendo em conta o valor-limite e limiares de
avaliao dirios SO2
Mtodo de avaliaoZona (Z) /Aglomerao(A)
rea urbanaTubos de difuso
Equipamentosmveis
Agregao porzona (1)
Bragana
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA SO2 41
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Figura 13- Resultados obtidos na campanha de avaliao das concentraes em reas urbanas,usando tubos de difuso - SO2
1.1.3.3. reas industriais
A comparao das concentraes de SO2 obtidas nas campanhas utilizando tubos de difuso
realizadas em reas industriais, com os valores-limite e limiares de avaliao para um perodo
de exposio dirio apresentada na Tabela 12 e Figura 14.
Tabela 12 - Avaliao dos resultados obtidos na campanha de medio em reas industriais,recorrendo a tubos de difuso, tendo em conta o valor-limite e limiares de avaliao dirios SO2
MtodoZona (Z) /Aglomerao (A) rea industrial Avaliao por tubos
de difuso
Agregao por zona(1)
Soporcel + Celbi (Figueirada Foz)
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA SO2 42
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Figura 14 - Resultados obtidos na campanha de avaliao das concentraes em reas industriais,recorrendo a tubos de difuso - SO2
1.1.4. Resumo
A Tabela 13, reflete a sntese da avaliao preliminar relativamente ao SO2, em termos de
proteco da sade humana (para o periodo de exposio dirio), apresentando o resumo dos
resultados, obtidos para cada um dos mtodos utilizados.
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA SO2 43
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Tabela 13 - Resumo da avaliao realizada, para verificao do valor-limite e limiares de avaliaodirios, relativos proteco da sade humana - SO2
Mtodos de avaliaoZona (Z) /Aglomerao (A) Tipo de rea Estaes
fixasEquipamentos
mveisTubos deDifuso
Agregao portipo de rea
(1)
Agregao por zona /aglomerao
(2)
FundoBraga (A)Trfego
Fundo
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA NO2 44
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
1.2. Avaliao dos nveis de NO2
1.2.1. Valores-limite e limiares de avaliao
A avaliao dos nveis de NO2 no ar ambiente, para proteco da sade humana, foi feita tendo
em conta os valores-limite horrio e anual, e respectivos limiares inferiores e superiores de
avaliao, definidos na Directiva 1999/30/CE (ver Tabela 14).
Tabela 14 - Valores-limite e limiares de avaliao para proteco da sade humana estabelecidos naDirectiva 1999/30/CE - NO2
Proteco da sadeTipo de limite
humanaPerodo de referncia Horrio Anual
Data de cumprimento do valor-limite 1 de Janeiro de 2010 1 de Janeiro de 2010
Limiar inferiorde avaliao(LIA) 100 26
Limiar superiorde avaliao (LSA) 140 32
Valor-limite (VL) 200 (1) 40Margem de
tolerncia (Mt)100 (2) 20 (2)
(1) a no ultrapassar mais do que 18 vezes no ano
(2) 50% do valor-limite em vigor at 1 de Janeiro de 2001 e sofrendo uma reduo gradual at
0% entrada em vigor do valor-limite
1.2.2. Estaes fixas
Na Tabela 15, e nas Figura 15 e 16 encontram-se os resultados relativos avaliao das
concentraes de NO2, obtidos em estaes fixas, para o perodo compreendido entre 1996 e
2000, tendo em conta a comparao com os valores-limite e limiares de avaliao horrios e
anuais.
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA NO2 45
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Tabela 15 - Avaliao dos resultados obtidos durante o periodo 1996 - 2000, por estaes fixas,tendo em conta os valore-limite e limiares de avaliao horrios e anuais - NO2
Horrio AnualMtodo MtodoZona (Z) /
Aglomerao (A)
Ambienteenvolvente
(1)
Tipo deestao(1)
EstaoAvaliao porestao fixa
Agregao portipo de estao
(2)Avaliao porestao fixa
Agregao portipo de estao
(2)
Rural Lea do Balio ]LIA; LSA] ]LIA; LSA]Ermesinde ]LSA; VL] ]LIA; LSA]
Vila Nova da Telha
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA NO2 46
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Figura 15 - Localizao das estaes e avaliao dos resultados obtidos para o periodo entre 1996 e2000, tendo em conta o perodo de exposio anual - NO2
Figura 16 - Localizao das estaes e avaliao dos resultados obtidos para o periodo entre 1996 e2000, tendo em conta o perodo de exposio horrio - NO2
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA NO2 47
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
1.2.3. Campanhas de medio
1.2.3.1. reas rurais de fundo
Na Tabela 16, apresentam-se os mximos obtidos, entre as duas campanhas realizadas para o
NO2 recorrendo a tubos de difuso, em termos de nmero de pontos de amostragem,
concentrao mdia e concentrao mxima obtida entre os pontos includos em cada zona no
aglomerao. A avaliao de cada zona feita com base na concentrao mxima.
Os resultados so tambm apresentados na Figura 17, para o Continente e Regies Autnomas
da Madeira e Aores. O mapa do Continente foi obtido pela interpolao (Krigging) das
concentraes mximas obtidas entre as duas campanhas para cada ponto amostrado (236
pontos).
Tabela 16 - Avaliao dos resultados mximos obtidos entre as duas campanhas em reas rurais defundo, recorrendo a tubos de difuso, tendo em conta o valor-limite e limiares de avaliao anuais -
NO2
Nome da zona N de pontosMdia(g/m3)
Mximo (g/m3)
Avaliao paraproteco da sade
humana(Anual)
Norte Interior 40 3,2 11,8
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA NO2 48
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Figura 17 - Resultados mximos obtidos entre as duas campanhas em reas rurais de fundo, usandotubos de difuso - Mapas de interpolao (Kriging) para o Continente - NO2
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA NO2 49
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
1.2.3.2. reas urbanas
A caracterizao da qualidade do ar das reas urbanas com dimenso significativa, dentro de
zonas e aglomeraes sem estaes de medio fixa, foi feita com base nos resultados da
campanha com tubos de difuso (Figura 18), e nos resultados de campanhas realizadas com
recurso aos equipamentos mveis do Laboratrio de Referncia do IA, entre os anos de 1996 e
2001. A comparao dos resultados destas campanhas com os valores-limite e limiares de
avaliao para o perodo de exposio dirio apresentada na Tabela 17.
Tabela 17 - Avaliao dos resultados obtidos nas campanhas de medio em reas urbanas,recorrendo a tubos de difuso e equipamentos mveis, tendo em conta os valores-limite e limiares
de avaliao anuais e horrios - NO2
Anual Horrio
Mtodo MtodoZona (Z)/Aglomerao
(A)rea Urbana
Avaliao portubos dedifuso
Avaliao porequipamentos
mveis
Agregaopor zona
(1)Avaliao porequipamentos
mveis
Agregaopor zona
(1)
Bragana
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA NO2 50
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Figura 18- Resultados obtidos na campanha realizada em reas urbanas, usando tubos de difuso -NO2
1.2.3.3. reas industriais
A comparao das concentraes de NO2 obtidas nas campanhas realizadas em reas industriais
(tubos de difuso), com os valores-limite e limiares de avaliao para o perodo de exposio
anual est reunida na Tabela 18 e na Figura 19.
Tabela 18 - Avaliao dos resultados obtidos na campanha de medio em reas industriais,recorrendo a tubos de difuso, tendo em conta o valor-limite e limiares de avaliao anuais - NO2
MtodoZona (Z) /Aglomerao(A)
reas industriais Avaliao por tubos dedifuso
Agregao por zona
Soporcel + Celbi (Figueira daFoz)
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA NO2 51
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Figura 19 - Resultados obtidos na campanha realizada em reas industriais, usando tubos dedifuso - NO2
1.2.4. Resumo
Nas Tabelas 19 e 20, encontra-se a sintese dos resultados relativamente ao NO2, para o perodo
de exposio horrio e anual, obtidos pelos vrios mtodos utilizados.
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA NO2 52
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Tabela 19 - Resumo da avaliao realizada, para verificao do valor-limite e limiares de avaliaohorrios, relativos proteco da sade humana - NO2
Horrio
Mtodos de avaliaoZona (Z) /Aglomerao (A) Tipo de rea
Estaes FixasEquipamentos
mveis
Agregao portipo de rea
(1)
Agregao porzona(2)
FundoBraga (A)Trfego ]LIA; LSA] ]LIA; LSA]
]LIA; LSA]
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]
Industrial
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA NO2 53
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Tabela 20 - Resumo da avaliao realizada, para verificao do valor-limite e limiares de avaliaoanuais, relativos proteco da sade humana - NO2
AnualMtodos de avaliaoZona (Z) /Aglomerao (A) Tipo de rea
Estaes FixasEquipamentos
mveisTubos dedifuso
Agregao portipo de rea
(1)
Agregaopor zona
(2)
FundoBraga (A)Trfego ]VL; VL+MT] ]VL; VL+MT]
]VL; VL+MT]
Fundo ]LIA; LSA] ]LIA; LSA]Industrial VL+MT
> VL+MT
FundoVale do Ave (A)Trfego
FundoVale do Sousa (A)Trfego
FundoAveiro/Ilhavo (A)Trfego ]VL; VL+MT] ]VL; VL+MT]
]VL; VL+MT]
FundoCoimbra (A)Trfego ]VL; VL+MT] ]VL; VL+MT]
]VL; VL+MT]
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]IndustrialAML Norte (A)Trfego > VL+MT > VL+MT
> VL+MT
Fundo
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA PM10 54
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
1.3. Avaliao dos nveis de PM10
1.3.1. Valores-limite e limiares de avaliao
A avaliao dos nveis de partculas em suspenso (expressas em PM10) no ar ambiente,
tendo em vista a proteco da sade humana, foi feita tendo em conta o valor-limite dirio e
respectivos limiares inferior e superior de avaliao, presentes na Directiva 1999/30/CE
(Tabela 21).
Tabela 21 - Valores-limite e limiares de avaliao dirios e anuais estabelecidos na Directiva1999/30/CE - PM10
Tipo de limite Proteco da sadehumana
Perodo de referncia Dirio Ano civilData de cumprimento do valor-limite 1 de Janeiro de 2005 1 de Janeiro de 2005Limiar inferior de avaliao(LIA) 20 (3) 10Limiar superior de avaliao (LSA) 30 (3) 14Valor-limite (VL) 50 (1) 40Margem de tolerncia (Mt) 25 (2) 8 (4)(1) a no ultrapassar mais de 35 vezes durante o ano
(2) 25 g/m3 (50% do VL) em 1999 (data da entrada em vigor da Directiva), sofrendo uma reduo anual de
5% a partir de 1 de Janeiro de 2001 at 1 de Janeiro de 2005
(3) a no ultrapassar mais de 7 vezes por ano
(4) 8 g/m3 (20% do VL) em 1999 (data da entrada em vigor da Directiva), sofrendo uma reduo anual de
2% a partir de 1 de Janeiro de 2001 at 1 de Janeiro de 2005
1.3.2. Estaes fixas
Os resultados da avaliao das concentraes de PM10, obtidas em estaes fixas, para o
perodo compreendido entre 1996 e 2000, encontram-se na Tabela 22 e Figuras 20 e 21.
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA PM10 55
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Tabela 22 - Avaliao dos resultados obtidos durante o periodo 1996 - 2000, por estaes fixas,tendo em conta os valores-limite e limiares de avaliao dirios e anuais - PM10
PM10
Dirio Anual
Mtodo deavaliao
Mtodo deavaliao
Zona (Z) ouaglomerao (A)
Ambienteenvolventeda estao
(1)
Tipo deestao(1)
Estao
Estao fixa
Agregao portipo de estao
(2) Estao fixa
Agregao portipo de estao
(2)
Rural Lea do Balio > VL+MT > VL+MT
Ermesinde > VL+MT > VL+MTFundo
Vila Nova da Telha ]VL; VL+MT]
> VL+MT
]VL; VL+MT]
> VL+MT
Suburbana
Industrial Custias > VL+MT > VL+MT > VL+MT > VL+MT
Paranhos > VL+MT > VL+MT
Vermoim > VL+MT > VL+MT
Antas ]LSA; VL] ]VL; VL+MT]
Porto Litoral (A)
Urbana Trfego
Espinho > VL+MT
> VL+MT
> VL+MT
> VL+MT
Urbana Fundo Olivais ]VL; VL+MT] ]VL; VL+MT] ]LSA; VL] ]LSA; VL]
Entrecampos > VL+MT ]VL; VL+MT]AML Norte (A)Urbana Trfego
Avenida da Liberdade > VL+MT> VL+MT
> VL+MT> VL+MT
AML Sul (A) Suburbana Industrial Lavradio ]VL; VL+MT] ]VL; VL+MT] ]LSA; VL] ]LSA; VL]
Funchal (A) Urbana Fundo Funchal ]LSA; VL] ]LSA; VL] ]LSA; VL] ]LSA; VL]
Norte Interior (Z) Urbana Trfego Viana do Castelo ]VL; VL+MT] ]VL; VL+MT] ]VL; VL+MT] ]VL; VL+MT]
Norte Interior (Z) Suburbana Fundo Bragana ]LSA; VL] ]LSA; VL] ]LSA; VL] ]LSA; VL]
Centro Interior (Z) Suburbana Fundo Castelo Branco ]LSA; VL] ]LSA; VL] ]LSA; VL] ]LSA; VL]
Aores (Z) Rural Fundo Angra do herosmo ]LSA; VL] ]LSA; VL] ]LSA; VL] ]LSA; VL]
(1) A classificao em termos de tipo e ambiente envolvente est feita de acordo com os critrios EUROAIRNET.(2) A agregao dos resultados da avaliao para cada tipo de estao, dentro de cada zona/aglomerao, feita tendoem conta a pior avaliao obtida.
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA PM10 56
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Figura 20 - Localizao das estaes e avaliao dos resultados obtidos para o periodo entre1996 e 2000, tendo em conta o perodo de exposio dirio - PM10
Figura 21 - Localizao das estaes e avaliao dos resultados obtidos para o periodo entre1996 e 2000, tendo em conta o perodo de exposio anual - PM10
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA PM10 57
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
1.3.3. Campanhas de medio
1.3.3.1. reas rurais de fundo
A avaliao dos resultados da campanha de medio com o equipamento mvel de medio
de PM10 (Ecotech Micro-Vol 1000), para as localizaes de fundo apresenta-se na Tabela 23
e nas 22 e 23.
Tabela 23 Avaliao dos resultados obtidos na campanha de medio em reas rurais defundo, usando o equipamento mvel (Ecotech Micro-Vol 1000), tendo em conta o valor-limite e
limiares de avaliao dirios e anuais - PM10
Dirio AnualMtodo deavaliao
Mtodo de avaliaoZona (Z) LocalEquipamentos
mveis
Agregao porzona
Equipamentos mveis
Agregao porzona
Norte Litoral (Z) Vila Nova de Cerveira VL+MT > VL+MT > VL+MT
Alentejo Litoral (Z) Sines (Monte Velho) ]LSA; VL] ]LSA; VL] > VL+MT > VL+MT
Alentejo Interior (Z) vora ]LSA; VL] ]LSA; VL] ]LSA; VL] ]LSA; VL]
Algarve (Z) Querena (Loul) ]LSA; VL] ]LSA; VL] ]LSA; VL] ]LSA; VL]
Figura 22 Avaliao dos resultados obtidos na campanha de medio em reas rurais defundo, usando o equipamento mvel, tendo em conta o perodo de exposio dirio - PM10
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA PM10 58
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Figura 23 - Avaliao dos resultados obtidos na campanha de medio em reas rurais defundo, usando o equipamento mvel, tendo em conta o perodo de exposio anual - PM10
1.3.3.2. reas urbanas
Na Tabela 24 apresentam-se os resultados da comparao dos valores-limite dirios e anuais
de PM10 com os valores obtidos nas campanhas de medio realizadas em duas reas
urbanas com recurso aos equipamentos mveis do Laboratrio de Referncia do
Instituto do Ambiente, entre os anos de 1996 e 2001.
Tabela 24 Avaliao dos resultados obtidos nas campanhas de medio em reas urbanas,recorrendo a equipamentos mveis, tendo em conta o valor-limite e limiares de avaliao anuais
e dirios - PM10
Anual DirioMtodo deavaliao
Mtodo deavaliao
Zona (Z) /Aglomerao (A) rea urbanaEquipamentos
mveisAgregao por
zonaEquipamentos
mveisAgregao por
zona
Alentejo interior (Z) Portalegre > VL+MT > VL+MT > VL+MT > VL+MT
Braga (A) Braga > VL+MT > VL+MT > VL+MT > VL+MT
1.3.4. Resumo
Nas Tabelas 25 e 26, encontra-se o resumo dos resultados obtidos pelos diversos mtodos
utilizados na avaliao dos nveis de PM10 relativos ao perodo de exposio dirio e anual.
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA PM10 59
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Tabela 25 - Resumo da avaliao realizada, para verificao do valor-limite e limiares deavaliao dirios, relativos proteco da sade humana - PM10
Dirio
Mtodos de avaliaoZona (Z) /Aglomerao (A) Tipo de rea
Estaes FixasEquipamentos
mveis
Agregaa portipo de rea
Agregao por zona
FundoBraga (A)Trfego > VL+MT > VL+MT
> VL+MT
Fundo > VL+MT > VL+MTIndustrial > VL+MT > VL+MTPorto Litoral (A)Trfego > VL+MT > VL+MT
> VL+MT
FundoVale do Ave (A)Trfego
FundoVale do Sousa (A)Trfego
FundoAveiro/Ilhavo (A)Trfego
FundoCoimbra (A)Trfego
Fundo ]VL; VL+MT] ]VL; VL+MT]IndustrialAML Norte (A)Trfego > VL+MT > VL+MT
> VL+MT
FundoIndustrial ]VL; VL+MT] ]VL; VL+MT]AML Sul (A)Trfego
]VL; VL+MT]
FundoIndustrialSetbal (A)Trfego
FundoAlbufeira/Loul (A)Trfego
FundoFaro/Olho (A)Trfego
FundoPortimo/Lagoa (A)Trfego
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]Funchal (A)Trfego
]LSA; VL]
FundoNorte Interior (Z)Urbana
Fundo < LIA < LIAIndustrial
Norte Litoral (Z)
Urbana ]VL; VL+MT] ]VL; VL+MT]
]VL; VL+MT]
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]IndustrialCentro Interior (Z)Urbana
]LSA; VL]
FundoIndustrialCentro Litoral (Z)Urbana
FundoZona de Influncia de Estarreja (Z)Industrial
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]IndustrialVale do Tejo e Oeste (Z)Urbana
]LSA; VL]
Fundo > VL+MT > VL+MTPennsula de Setbal/Alccer doSal (Z) Industrial
> VL+MT
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]Alentejo Interior (Z)Urbana > VL+MT > VL+MT
> VL+MT
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]Alentejo Litoral (Z)Industrial
]LSA; VL]
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]Algarve (Z)Industrial
]LSA; VL]
FundoMadeira / Porto Santo (Z)Vias principais
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]Aores (Z)Urbana
]LSA; VL]
(1) A agregao dentro de cada tipo de rea dos resultados obtidos por diferentes mtodos, feita usando a pioravaliao obtida.(2) Para cada zona ou aglomerao a classificao final dada pela pior avaliao de entre os vrios tipos de reaexistentes.
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA PM10 60
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
Tabela 26 - Resumo da avaliao realizada, para verificao do valor-limite e limiares deavaliao anuais, relativos proteco da sade humana - PM10
AnualMtodosZona (Z) /Aglomerao (A) Tipo de rea
Estaes FixasEquipamentos
mveis
Agregao portipo de rea
Agregao porzona
FundoBraga (A)Trfego > VL+MT > VL+MT
> VL+MT
Fundo > VL+MT > VL+MTIndustrial > VL+MT > VL+MTPorto Litoral (A)Trfego > VL+MT > VL+MT
> VL+MT
FundoVale do Ave (A)Trfego
FundoVale do Sousa (A)Trfego
FundoAveiro/Ilhavo (A)Trfego
FundoCoimbra (A)Trfego
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]IndustrialAML Norte (A)Trfego > VL+MT > VL+MT
> VL+MT
FundoIndustrial ]LSA; VL] ]LSA; VL]AML Sul (A)Trfego
]LSA; VL]
FundoIndustrialSetbal (A)Trfego
FundoAlbufeira/Loul (A)Trfego
FundoFaro/Olho (A)Trfego
FundoPortimo/Lagoa (A)Trfego
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]Funchal (A)Trfego
]LSA; VL]
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]Norte Interior (Z)Urbana
]LSA; VL]
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]IndustrialNorte Litoral (Z)Urbana ]VL; VL+MT] ]VL; VL+MT]
]VL; VL+MT]
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]IndustrialCentro Interior (Z)Urbana
]LSA; VL]
FundoIndustrialCentro Litoral (Z)Urbana
FundoZona de Influncia de Estarreja (Z)Industrial
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]IndustrialVale do Tejo e Oeste (Z)Urbana
]LSA; VL]
Fundo > VL+MT > VL+MTPennsula de Setbal/Alccer do Sal(Z) Industrial
> VL+MT
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]Alentejo Interior (Z)Urbana > VL+MT > VL+MT
> VL+MT
Fundo > VL+MT > VL+MTAlentejo Litoral (Z)Industrial
> VL+MT
Fundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]Algarve (Z)Industrial
]LSA; VL]
Madeira / Porto Santo (Z) FundoFundo ]LSA; VL] ]LSA; VL]Aores (Z)Urbana
]LSA; VL]
(1) A agregao dentro de cada tipo de rea dos resultados obtidos por diferentes mtodos, feita usando a pioravaliao obtida.(2) Para cada zona ou aglomerao a classificao final dada pelo pior resultado de entre os vrios tipos de reaexistentes.
V. RESULTADOS PROTECO DA SADE HUMANA Pb 61
AVALIAO PRELIMINAR DA QUALIDADE DO AR PARA NO2, NOX, SO2, PM10, CHUMBO
1.4. Avaliao dos nveis de Pb
1.4.1. Valor-limite e limiares de avaliao
A avaliao dos nveis de Pb no ar ambiente, com vista proteco da sade humana, foi
efectuada tendo em conta o valor-limite anual e respectivos limiares inferiores e superiores
de avaliao, presentes na Directiva 1999/30/CE (Tabela 27).
Tabela 27 - Valor-limite e limiares de avaliao estabelecidos na Directiva 1999/30/CE - Pb
Tipo de limite Proteco da sade humanaPerodo de referncia Anual
Data de cumprimento do valor-limite
1 de Janeiro de 2005ou
1 de Janeiro de 2010 (na proximidade imediata de fontes industriaisespecficas, situadas em locais contaminados por dcadas de actividade
industrial)
Limiar inferior de avaliao(LIA) 0.25 g/m3
Limiar superior de avaliao (LSA) 0.35 g/m3
Valor-limite (VL) 0.5 g/m3 (1)Margem de tolerncia (Mt) 0.5 g/m3 (2)
(1) quando a Directiva 1999/30/