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EXCMO. CABILDO INSULAR DE LANZAROTE I
AVANCE DEL PLAN INSULAR
HIPOTESIS SOBRE LA EVOLUCION INSULAR SEGUN LAS TENDENCIAS ACTUALES
ESCENARIO TENDENClAL
PLAN INSULAR DE LANZAROTE
AVANCE
EQUIPO REDACTOR:
D I R E C C I ~ N : t
Fernando Prats Palazuelo, Arqui tecto. Felipe ~ a n c h o n Contreras, lngenie;o de Camino.
A. U. I .A., Arqui tectos Urbanistas e' Ingenieros Asociados.
AREA URBANISTICA. Fernando Prats, Arqui tecto. b
Rosa Espeja, Arqui tecto. Mario Muelas, Arqu i tec to . Manuel Paredes, Arqui tecto. Alfredo Vil lanueva, Arqui tecto.
AREA d E INFRAESTRUCTURAS Y ABASTECIMIENTO:
~ e l i ~ e ~ a n c h ó n , lngen iero de Caminos. ~ o m a s Fernandez, lngen iero de Caminos. Rodrigo Ci l iber to, Economista. Pablo Otaola, lngen iero de Caminos. Carlos Cores, lngen iero de Caminos.
AREA DE PAISAJE Y MEDIO FISICO:
Teresa Vi l lar ino, Dra. lngeniero de Montes. Domingo ~ Ó m e z Orea, D r . l ngeniero ~ g r ó n o m o . Aniela Krzyzaniak, Arqu i tec ta Paisajista. Ana Carrasco, ~ i ó l o g a . Francisco Fer rer , ~ c ó l o g o . Rafael Paredes, ~ c ó l o ~ o .
AREA ECONOMICA:
Carmen ~ í a z , Economista. Luis Ciro, Economista. Luis M. Jimenez, Economista e lngeniero Indust r ia l . Enr ique Viaña, Economista y Prof. Escuela Turismo.
AREA DE SOCIEDAD Y TURISMO:
Carlos LLes, Sociólogo. Juan ~ a m Ó n Sanz, sociólogo exper to tur ismo. Vicente ~ é r e z , Sociólogo. Ma Carmen Sánchez , Sociologa . Enr ique Montoliu, ~ e m ó g r a f o consul tor .
AREA JURIDICA:
Alfonso Sabán, Abogado. Dictamen del Gabinete ~ ~ r Í d i c o d e Eduardo c a r d a de ~ n t e r r c a .
-
. l
m
HIPOTESIS SOBRE LA EVOLUCION DE LA ISLA
SEGUN LAS TENDENCIAS ACTUALES
(ESCENARIO TENDENCIAL)
b
INDICE GENERAL
1. RESUMEN
2. AREA URBANISTICA
3. AREA DE INFRAESTRUCTURAS Y ABASTECIMIENTO
4. AREA DE PAISAJE Y MEDIO FISICO
5. AREA ECONOMICA
6. AREA DE SOCIEDAD Y TURISMO
HIPOTESIS SOBRE LA EVOLUCION DE LA ISLA
SEGUN LAS TENDENCIAS ACTUALES
(ESCENARIO TENDENCIAL)
R E S U M E N
HIPOTESIS SOBRE LA EVOLUCION DE LA ISLA
SEGUN LAS TENDENCIAS ACTUALES
(ESCENARIO TENDENCIAL)
I N D I C E pág. -
1. INTRODUCCION 3
11. CRITERIOS BASICOS DEL ESCENARIO TENDENCIAL 6
111. PRINCIPALES MAGNITUDES DE PARTIDA 8
V . ASPECTOS ,SECTORIALES DEL ESCENARIO TENDENCIAL 13
V. BREVE CRITICA INTEGRADA DEL ESCENARIO TENDENCIAL 30
VI. CUADRO-RESUMEN DEL ESCENARIO TENDENCIAL 3 3
1 . INTRODUCCION
Eri e l p r e s e n t e i n f o r m e , c o r r . e c p o n d i e n t e a l . toma 7 d e l a- . .y3nce
d e l P l a n I n s u l a r d e L a n z a r c t e , se d e s a r r o l l a l a h i p d t - i s i s
s o b r e l a e < / r ; l ~ i c i 2 ~ n d e l a iz!a soqi!n l a s t e r i d e n c i a c a c t u a l e s ,
o d e s a r r c i l l ~ t e n d e n c i a l . * . Eri e l. p r o c e s o m e t o d o l ¿ g i r c . d e e l a b c i r a c i ü n d e cins. p r o p ~ ! e s t a
d e o r d e n a c i ó n te t - r i t o r ia! p a v a L a n z a r o t e re',:is+e cin q r a n
i n t e r g s . lla e~. ;a!c iaci t r i d e l a s c o f i c e c c i e n c i a c , qcie p a r a e!
c o n j e i n t o d e l a i s l a t e n d t - , í a lé i p r o l o n g a c i ó n e n e l t i e m p o d e
la s i t u a c i ó n a c t u a l c o n l a s t e n d e n c i a s o b s e t - r a d a . 5 , e n e l
c a s o d ~ PUE n o =e d i e r a n i n s u n t i p o d e i n t e r u e n c i 6 n ~ ú b l i c a
e n o r d e n a r a r i o n a l i z d r c u a n t i t a t i v a o c u a l i t a t i * / a m i n t e e l
p r o c e s o . D e e s t a f n r m a .se d i s p c n e d e u n e s c e n a r i o d e
r e + e r . ~ n c l a p a r a t a i i l i t - a y e l centrarte d e l a s posible^.
m e d i d a s s . l t ~ r n z t i1..:is y 1.3 c o n ~ l g u i i n t e t n ! ~ . ? . d i r i ~ . i @ n e s .
Liichci e ~ . c e r i a r i r i r se h a E? l abaradr j p a r + - i ~ r i d c d e l o s e s t i i d i o s
i n c l n i d n . ~ . e n e l f i N A L I C I 5 Y D ! A G > j ~ s ~ T I C ~ DE L A C I T l J f i r IClN
A C T U A L , e n los c u a l e s se p r o i u n i i z ~ ~ 1-10 s o l a m e n t e en l a
e\ :a le!~:=i tn d e l a p r o b 1 e h A . t i c a d - l m o i í l ~ i n t o , c i n o e n l a
c o m p r e n s i k n d e l a s t ~ n d e r t c 1 3 ~ d e f u r ~ d o q u e c a r a c t e r i z a n e l
a i t c i - 1 pro--- ,a t - ! t7 ís t ico- te t - r i . tc i . i r ! de l a i r i a , t e n d e n c i a
q u e p c i e d ~ r : c o r i t ' i g c i r a r l a e~:o!cic i t r ; eri I Q E pt-6::-:.in!cs s . T , o ~ . .
( P a r a u n a mi.~i;ot7 a m p l i t u ! g , c o n s c i i t a t - 11x5 tamo%. l A .,. 1E: b r e a
U r t ~ a n i s t i c a ; 2 : Arpa d e I n f r a e z t r u e t u r a s - j A b a s t e c i m i e n t o ;
3 : Fitlea d e P a i s a j e y Mediü F l . z i c o : 4 : kre- . E c o n ó m i c a , y 5 :
Arra d e C c i c i e d a d y Tcir i s m o ! .
I
-
Con es te a n A l i c i s d e l e s c e n a r i o t e n d e n c i a l no se p r e t e n d e
r e a l i z a r n i n q í i n t i p o d e p r e d i c c i ó r ; r o m p l e t a y a q u e , como
p o s t e r i o r m e n t e se e::.::pl i c a r g , d ~ b e n c u n f l u i r u n a s e r i e d e
f a c t o r e s e h i p ó t e s i s p a r a e l c u m p l i m i e n t o d e l e s c e n a r i o
d e s c r i t o ! , s i n o m a s t r a r y c a r a r t e r i z a . r u n m a r c o p o r i b l e d e
e i o l u c i o n d e l a i s l a , c o n t i n a l i d a d p r e f e r e n t e i l u ~ t r a t i v a ,
i n t e r r e l a c i o n a n d o las d i s t i n t a s v a r i a b l e 5 y s P i t - o t 3 e , d e l
s i s tema e c o r 1 6 m i c o - t e r r i t o r i a l d e L a n z a r ü t e .
En es t e s e n t i d o , SE ha p r a i e d i d o s e g í i n l a s i q u i e n t e . m e t o d c l o q i a :
1 . E l a t l o r a r i tri d e l a s . rnagrii t ~ i d e s y v a r i a b l t i ~ b á . ~ i c a z d e l -. E + i i n a í - l a t e ; - i d e n c i i l ! m o d e l o d e r e f e r ~ n c ia! .
L . f i r i . ~ l i - , i s d e !as c o n E e c c i e n c i a r . , e n c a d a Area ( 1 - i r l n r i l s t i c a ,
e c n n 6 r n i c a . s n c ¡ a l . . . ) , d e l z e?:@lcrcion d e d i c h c m o d e l o .
3 . I n t ~ r r e l a c i 6 r - i .jl c i n t e r 1 . z d i t o d a 5 l a s dreas. y c r i t i c a
i r ~ + - ~ - q r a d s . d e d i c h n e s c e n . 3 . r i i .
r - c = t i t i m o nliim. 7 d e l A..,!aric~ c - n s t a d e do5 p a r t i r :
- 1J:-la p r i m i t - a , r e s u m e n di=l in . fot -me d e 1 2 h i p & . " c e ~ i z £.obre
l a e v ü lurz i ü r - i d e l a i s l a se-iiLiri l a5 t e r i d e r t c i a r arti- al es . En e 1 ap.2rta.do 11 d p e c t e t- .el i i l ien se e:::porien ?!x:
c r i t ~ r i o e e n q u e se Das?, e l ~ c r e n a r i o t e r 1 d e n c i 3 l , y En
e l 111, l o s data^ d e p.?.:-t i d a d e l f r , i - m o . En e l a p a r t a d o
I?! se i n c l u y e 'iris. r i l a c i ó n s i n t e t i c a d i la2
i D n s e * ~ u e f i ~ i a s e i m p a c t o s erl c a d a 6u .e~ de l a . e,. . , .-lui=ijn
p r p r i s i b l e d e l a i s l a , y e n e l V s~ r e a l i z a l a c r i t i c a
i n t e g r a d a d e d i c h a m o d e i c , .; d e l a s p r i n c i p a l e s
c o n c l u s i o n e s ~ U P s i d e r i v a n d e l m i s m o . F i n a l m e n t e , e l
a p s r t a d o V I es u n c u a d r o ~ , s q u ~ r n A . t i c o - r e s u m e n d e l
e s c e n a r i u t e n d e n c i a 1 .
I 4
L o s p r i n c i p a l e s c r l t e r i o r e n q u e se t 8 a b a z a d o d r c h a
e = c e n a r i o s o n l o s r i g i r e n t e s :
A ) P r o y e c c i ó n d e l a s p r i n c , i p a l e s t e n d e n c i a s : p a r a ellri n a se
h a r e c u r r i d o a so+ i c t i c a d o . 5 m c ~ d ~ l a i m k t l t i f a c t o r i a l ~ g , y a
q u e n i l a b a ~ i n f a t - m a t i ; ; a I D p e i - n ! l t P , n i s r in a d r c u a d o s a
l a 5 . i n g u l a r i d a d d e l ncarnento q u e a t r3. i ies ' L a n z a r o t ~ ( d e
' 'boom" t ~ t t - , i s t ice, CIZIT~ d ~ . s p e g t - i . ~ e : : , .pDrlencia . l d e m u c h a s
y . ~ a r i a b r e s ) . Fq2r E! c i i c t r a r i o , e e ha p r e f e r i d o uria
apro::.::imac l ó n cont=~p?-~- i . . s . l .s. l a ac t i!z! i d a 6 , p r o y e c t a n d e 13.3
t e n d e n c i a i p r ~ t u n d a . ~ d e l a s i t u a c l t r i s o c i o - t e r r i t o r i a l .
En e s te s i n t i d u , .ZE h a v a l o r a d a q u e l a t e n d e n c a
c l o m i r i a i t e , 32s cor;ri i; ioria eri g r a r i m e d i d a l a e v a l c i c i ó n d e
la-S ~E!TI%.;IE, e.5 1s. E . : : , ~ I ? F ~ ! I Z ~ ~ d~ i !n m ~ t - c a d c de'L - , ~ c t o r
t l - ! tTis t lc .z! e-[ p . [o r i . . ~ . : : > a r ! ~ l j r ; , LIr;r,iriadc~ p z r e l c r e c i m i e n t o
cit. l a 1jrmari5, ( , z . f l ~ - ! ~ n ~ z i . a d e t i - i r i z t ~ z ! , y q u e i r idcice l;?
g e n e r a c i ó n e : t p c n e r ; c l s i d e n f e i ' a ! z s r i s t r ' i c c i b n d e p l a c a s . . tci.r ; c _ ? - i c a s j , 5.ct ; - . . : l , ~ ~ ~ q u e , o SU. ;.;Ez , f.:t&
p r o q r e i i v a m r n l : e d c m i n a n d o l a e c o n c n i z g e n e r a l d e l a i s l a .
F'of s u p a t - ? E ! - S r n ~ f o r t . 3 r n r ~ n t o s be 1u5. p r i n c i p a l e s . .
a g e n t e 5 s o c i a l e c %, e i s n a r n i c c s cr basa7 en l a coc f i a n r a
d e l p . 3 . p i l ,?.!-~.tort-.eg!-! ? ~ . d o t - d e d i c h o met-.r.s.dc ' u r 1st i c s , 7 ' ~ l m i t a n d n a l a i n i c i a t i v a p ~ i \ b ! i c a a u n p a p e l m e r a m e n t e
s u b . s l d i a r i o y ~ z u m i n i s t r a d o r d e s ~ r > . , i c i o s c a r n p l ~ m e n t a r i o . ~ .
E s t a 5 h i p t L ~ ~ i s b2.5 i c a . 5 p r o p o r c i ~ n a n u r t o i c r i t e r i o s d e
p a r t i d a QI-¡.E p e r m i t e n , p e s e a s u c ~ a r r ~ t e e c q u e m a t i s m n ,
u n a a p r o : : : . i r n a r i b n a l a r e a l i d a d c ~ i p e r i o r . , e n es te Caso, a
l a d e rnodEloz ~ s t z . : < i r t i c o ~ .
Como p o s t e r i o r m e n t e se i n d i c a r & , el e s c e n a r i o t e n d e n c i a 1
a s í d e c r i t o t i e n e como u n a d e s u s c a r a c t e r í s t i c a s b A c i c a s
s u g r a n v u l n e r a b i l l d a d d e r i v a d a d e s u d e p e n d e n c i a d e
f a c t o t - e s e ; : : :&qenos . F ' r e c i s . a m e n t e l a s c a m b i o s eri ec t o s
cl-nd i c i o n s . r i t e s e::.:ter l o r e s pc!~¿Iert a l t e r a r , e m p e ~ r a n d c , las
c i i r i c l ~ - ! r i a n ~ s e:: . :pi ,!~=_tar ~ r ! e ~ . t e i n f o r m e .
b) R e s p e t o por l a s e x p e c t a t i v a s v p l a n e s m u n i c i p a l e s ,
p r ~ . s e r i t e r i punt-e-, a r i n c a m ~ a t i t . i l i d . ~ d e i n c l c i s o 5c1.
c ~ i m p l i m l e n f c 5 . ~ 3 d i f í c i l , er. t z d 5 c a s ~ , , a medio- la t - . -o
p l a z a ( t a l e a c s s o @p.'! c r e c i m i e n ? ~ p r o p u e s t o e n H ~ . r í a
C) H i p ó t e s i s d e " n o i n t e r v e n c i ó n " , de no a z . 3 ~ - i c i &n df-i
p o l i t ic3.s ~ ! - t p e r . i o ~ - - z d e r . . ac io f ia l i z a c i k r : d e l p r o c e . 5 ~ ( 1 0
c u a l ~ . i g ; i i f i c a , eiitt-E c - t t - a , _ ; y r i . e . z , l a na e l a b o r a c i ó n d e
u n F ' l a r ~ I n s c t l a r ! . No o b r t a r i t e , ~i -- r e han cc7nsider .ado y
t - ~ f l l e L . 2 . j ~ i . 5 ~ j ,r;te: .,-er!c l c r ; ~ ,, 2 ! ~ . T : - E .sort-nt-. i g l ~ s - Y! e.,, 1 5 +-::.S z,:i ccri ,z lag irn~l?.: act. i t . u s e r i n = t i i ; i c i c r l a l e ~
. 9 -- q i ~ e . ~ e .,-+.ipneri p!%.zzt-(cieridc h i . z t e l ~ z ~ o R ~ c ) , y.. q u e 51nn
. . tamt, j. er: " a g - r ~ l ~ r " q u e i r~t~i . . .? ie- ier! EL 13. E - . ~ , O II-!(- l t . ; i 1.5.
s i 'i-13.~: i,L,n .
111 . PRINCIPf7LES MAGNITUDES DE PARTIDA
A ) C ~ m o .si h a i r ~ d i r a d n e n e l p u q t e a n t e r i e r , se ha p a r t i d n
d e l a v a l o r a c r t n d e l c a r & c t ~ r d e t e r m i n a n t e d e l merc.?.an
t u r i r t i c o eri e l - 5 i s t e m . 2 . 1 n s u l a . r . t i e s d e hace 3 ó 4 aKoá,
~ l t i i r lsmo l a n z a t - . o t e F , a h a e r ~ f r a d o e n s u i a c i
" i r . i t roa i - !c ids . " - , t - , ? b i e ~ - t d ~ si-!'pet-ado l a , p c i - , i c i ó n " e m e r q i r i t e "
r j ~ anc?~ a n t e r i o r e s c\,er. Conos 4 y 3 d e l A n A l i s i c T
t i r i q i - i á r t i c o ! . Liichs . f a s e i n t r o d c i c l d a v i e n e c a r a c t i r izada
i n L a - z a r a t e , , e n t r e o t r - o = f a c t o r e r , p g r e l mantenimiento - d e c ! n a e l e . i / a d 3 c t i i s . s~ d e t ~ . e t i m i e n t o d e l a a f l v . e r i c i ~
tctr 1st r c a , ( q u e a l c a n r s eri l a a c t u a l i d a d c tnor v a l o v - P Z
rn id io .5 d e l 1 7 X a f i u a l ! , d e i tnoz alto.^ c o e f i c i e n t e s d e
ciccl.,tari.k6n n i e d i a i c u p ~ r i o r ~ i .31 70',!! , q u e c o n f i g c i r a n u r ~
r t i i r a d o t u t - i5t irii d i >qr.%c r e n t a b i l idaci ): c o n t - a . ~ - n s
l i y e i a m e r i t e d i f ~ r . e n i i a ! e r a l o s d i l a s d e m . 3 ~ i s l a s - l.-2.r\st- l e s .
F: J ~ l . i - ~ t n a e l l a , !a c$eris. d e p l a z a s t u r i c t i c a c , i n d u c i d a
p ~ t - e l d e s b o t - d a d o c r e i i ! ~ i i ~ ~ ~ t a d i l a demarids . , v i e n -
F:--::per i m ~ n t a . : - l d ~ ~ i1.n-5 i n c r ~ n i e ~ t c t r i n c l c i s i r . c \ p e r \ i o r e s a
t a s a a n t e t - i s z r ; e s ! c - l r - ~ d ~ d o i d e l C Y % ? , e n n o p o c a m e d i d a
. i i i i d i a t e r ~ q i c n ~ r ez:ecu!at is.!a~. d e l m e r c a d 9 i n m i b i 1. i a r 1s
.,, t - a - t r i s t i c c . E 5 . t ~ d p s t 2 . s ~ j r . t r e o f e y t a y dpmar:da E o t r a
d i 1.3.; p r i n c i p a l e s c a r . 3 c f ~ r i c t i c a c d s l a . s i t - ~ a c i ~ = ~ n
s . r t u a . ! , de;$ a+- ql-ie v i e n e e ! - i g i n s . n d o u n a l i g e r . 2 .
c j i s m i n c i c i k ~ n d i lo-. c ü e f ~ C ~ P T ~ ~ P E d e nci-!pacrk.n m e d r a
C ) Como h i p ó t e r l s d e l e s c e n a : - lo t e n d ~ n c i a l s e h a p a r t i d o d e
l a c o n s i d e r s r i ó n d e l m a n ; s n i m i e n ? a , a c o r t a lazo, dt- l a s
t a s a s a c t u a l e s d e c r e c r m : s r i t o d e l a a f l u e n c i a t u r - i i t i c a
en L a n z a v o t e (en t a r r i o a! 1 7 % ) . A m e d i o p l a z n , ;c ei7 l a
f a s e d e " m a d u r e z " , e e p r e L a b l e q u e dicha^ t a = a i ;e v a y a n
p r c , q t - r s i v a r r ~ i n t e i g ~ i a l a n d i a l a s q e n e r a l e s d e ? t ~ i r i n i r
c a r i a r lo (en t i r n c i a L i r i 12-13:;) , p a s a n d o e n p e r ~ o d o c ,
pos t e r i o r e s a v a l o r e s m S r m o d e r a d o s , c o r t - e s p u n c i e n t e s a l
" c i c l o l a r q c " d e l t u r i s r r d e l a s i s l a s ( u n lo?, a n u a l ) . '
K i f L ñ , ~ f ~ r . ? ; . . pi2v 31-! p a t i t e , í " , , i n t~er i~ .s-!s - t e n d ~ n c r s . r a r? ; . s l e . z - a c o r t a pl .3;- !cin c r e r i ~ : i r i t a d e ! 2 0 1 0 . A m e d l z p l a z o .
la=_ t e r i - z i o r : ~ ~ .s. '1s. b 2 . j ~ -fe r s n t - i b i l i d a d d - 1 neq?cic-;
t c ! r i s t i c c ! p ~ a r e l e::.:ce.=,c; de o f e r t a < q u e p a s t e r i u r m i - [ + e se -- a n a l i z a r i n : ) t - e d ~ - ~ . c l y $ n d:.-Fias t i , ~ a . ~ a %.,,a\cit-ef m 6 2 p t -Ó : : : : ;m~%
a l o s d e l a d i m . 2 n d a , per:z: E ! a j u s t e d i 1 m e r c a d c n o se
e f e i t ~ 1 . e i . r i a h a s t a f 2 . s ~ ~ r i s . ~ . ! e t - i n r i = .
EE dez= i r , 1.3 a,!toí r.sq1!IL--icr!l i r d e ! mi : -cado i i g i i a l a r i j r i d e
t .grs.= ,-t-i=im:~.nt- d f = i f p ? a -., O ~ i ~ ~ ~ . r i ~ < ~ . j i r , ~ realiza
. ~ u t , ~ i m ~ , i : i c a ~ , p r i $ s i n o -irs . ql-!e 112% p r - ~ c i c ~ )'
t - e n t a b i l i i j a ? r e , j ~ c e z e i t - i j e k . 3 j o ~ = i r = - r t a e ci i ;~brs les,
& l i g a n d o a . ~ o n t e r i r : i n ec l a c r e a c i ó n d e n v e i a c
p l a z s . ~ : e f i t ~ f f t - t . ? . .
E! E!etie h a c e r z r n a t a r q c t i 1 3 s a n t e r ~ ~ r e s h i p . = ? e s ~ r , q i - ! ~
pvo*,,ects.rc i2.s ten:den=i .s . : a c t u a l e s , c n r r ~ , p g n : 3 ~ - ~ en nc
p o c a m e d i d a . a ~ s t i m a c i - r - 5 s o p t i m i s t a z . d e l a e' . 'c.!cicitn d e l
m e t - c a d a . En E I p c i q t c 5 c o m e n t a r á I; rn3 . t - i za r& e z t a
o p i i 0 n , \ . ( a l n r a n d o p i s i b i l i d a d e s a l t e r n a t i v a . s .
F ) C o n f o r m e a l o a n t e r i o r , l o s d z t o s d e p a r + - i d a son l o s
s ~ q u i e n t e s :
DATOS DE PARTIDA DE LR HIPOTESIS
AFLUENCIFI PLAZAS A Ñ O TUR1sTAs OCUPACION DEMANDA Dc TURISTICAS HEDIOS
TURISTAS (firal ck E?O) DIAR!OS MEDIA
1987 550.000 36.000 23.100 70,O O N
4 1988 643.500 43.200 27.026 68,3 a
1989 752.895 51.640 31.621 66,5 O k- 'x o
1990 880.887 62.208 36.997 64,Y U 1991 1.030.638 74.650 43.286 63,3
N 1992 1.169.774 85.847 49.130 u 61,2 2 a 1993 1.327.694 98.724 55.762 60,4 o Y O
1994 1.506.932 113.533 63.290 59,6 W z 1995 1.710.368 130.563 71.834 58,9
1996 1.881.405 143.619 79.017 57,6
1997 2.069.545 157.981 86.919 57,6
1998 2 -276,500 173.779 95.611 57,6 O N
1999 2.504.150 191.156 105.172 57,6 4 J a 2000 2.629.375 200.715 110.433 56,4
0 u 2001 2.760.825 210.750 115.955 56,4 u 4 .J
2002 2.898.867 221.288 121.752 56,4
2003 3.043.810 232.352 127.840 56.4
2004 3.196.000 243.970 134.232 56,4
2005 3.355.800 256.168 140.944 56,4 \
G i F i ~ i m i s m o , .ZE h a p r r c e c l i d o a ur1.3. e ~ t i m a c i á n d e 1s. . .
L f i i t r . i ~ i - ~ , ~ i ~ + , n de d i r h c cr.eri,nl-r.trj por. zcr : .?.~ y' mu.riiclplg.:,
en b a c e a l a s t e n d e n c i a s a c t u a l o s y a 19s ~ ~ l a n e a m i e n t o s y
e : : . : :pe~z tz . t ivac , e::.::ic,terit-es. !??er cccailt-a en 13 ~ 2 g i n a
s i g u i e n t e )
CUADRO 1 . - Desarrol lo y distr ibucion d e camas turist icas y poblacioii total por municipios.
1 1 . 9 8 6 1 1 . 9 9 1 1 1 . 9 9 5 1 . 9 9 9 1 2.005 1
H! F , o r ú l t i m a h a d e t e n e r s e e n cuenta q u e l o s v a l o r e s
c o n c r e t a s o f r e c i d o s n o d e b e n s e r i n t e r p r e t a d o s
a i s l a d a m e n t e ; p r e t e n d e n s i m p l e m e n t e i l c i c t r a r d i c h o
escenzr i o y p o s i b i l i t a t - un a n d l i s i ; mds p o r m e n u t - i z a d o d e l
r n i z m u , a n h l isic q u e tendrA t a n t a menur a p r o r i m . 3 . i i t n
cu.-ir;to mdc l a r g o 5ee e l p l a z o d s e - t i i d i o y menct- l a
e r c a l a ;: a q r e q a c i h n d e l o i s i z t o r - e s conterr :p l a d o . % .
I V . ASFECTOS SECTORIALES DEL ESCENARIO TENOENCIAL
C o n f s r n i e a 135. a r ~ t e r i o r e s h i p j t e s l c , l a s p r l n c i p a l e , ~
t e n d - n c i s s y c~nsez i - !e i - i~= i i s pr.e. . , / lc; ib les d e 12 e- : - luc l i p d~ 1s
i s l a e n caso d e zi i n t e r v e n c i ó n c o n 125 = . i g u i e n t e ~ :
1.- La tendencia de la economía de Lanzarote hacia el -
"monocultivo" turístico, y las condiciones en que tal
tendencia se produce, es la principal característica crítica
de la evolución futura de la isla. Lv= i z r g c i s que ~ E ~ I T I E T I
E+-? ? e ~ i A ~ n , : 1.a E P ~ , el-! t t%e c\t 1 - 2 5 :
- E.! 1 limada "factor c o n s t r ~ . c c i f , r i " , , 5~ C I E C ~ E Í ~ ~ E
- , ! ~ ~ n ~ : ~ : - ~ . ! - i ; i a eri 12. ~ t r ! . . ~ ; z t ~ \ t . , ? ~ i ~ ~ n t f i i c a , q-tp i r i c i d - E,-
i i r ,a t i a j a ~ ; r c . , i i i c t i . - , , i d a d q ~ r - l ~ r a l i J i l s;st?ti13 ): eri e l
~ m p c 7 j t l r - ~ ; = i , n i e ~ d e los z ~ ~ k - i r c : . , 5 : i & l L - ~ f l i $ . ~
- L.a d ~ s s . r ? i c . c i l a c i j r i d e l a h a ~ e i n d c ! . z t r i 3 ! ,f d e los
-el='~:lt-FE p r i r lar i o s (con p @ r d i d a d e emp 1 ~ 0 5 . e n d i c h o 5
c - r t 4 r - . - ~ ~ z ,7 h a ~ t a 1 ? 4 1 ) , con cin al-ime2to d e l a d e y ~ n d e r i c i a
e : : . : : t~ t - i '~ t - C!E L 3 n z a t - o t ~ y a 3 1 _ i d i z a i _ i i r 1 de las t ~ r i s i o r i e s .
i n f l a c i n n i s t a s .
e . . .
1 P . - ir dependencia cada vez mds integral de la economía . 1 isleña de un mercado como el turístico aumenta
extraordinariamente la fragilidad y vulnerabilidad del
sistema económico y social lanzaroteño. La c l e p e n c l e n c i a
d i r e c t a d e e i t e m e r c a d o d e d i v i s a s , l o s p r e c i o 5 d e l o s
c o m b i ~ s t i b les o la-; p r o p l a s corid 1;: i n n ~ s i n t i r ' n a s d e 1 0 s
p a i s e i e r n i c o r e r i l u ~ ~ r a sc i r i r ~ i e r ~ t ~ r n ~ r - ~ t e l a v ~ i l n e r a h i 1 ¡dad d e
l a e c o n o m í a d e L a n z a r a t e , p u e d e l l e g a r a s e r i n c a p a z d e
E n c o n t r > a r 1 irteas a l t e r n a t i v a z d e d e s a r r o l l o , a n t e l a
t ? \ , ~ ~ n t c i a l i d a d d i 1-in r e t r s . i i r~ ie i - i - lo d e I c . dpil ianda t ~ - i p % ; . s k ira. S . ,
3.- El sector de la construcción, que va apolarizar cada vez
m á s la ecgnomía de la isla, puede derivar hacia una crisis a
medio plazo. L.a F ~ ! F : ~ : , ~ - . ' ; Y ~ I - ; c ~ ~ . e s t i s e c i o r ; -y-1 l.cti ca i i l~ :o=
~ . - y - , ó g ! ~ - ~ ; !./a cr=vifiel-i-!a,jn a r i . t i r . l i - f i - l - f t - ~ j , . s i i - i a . l ( i ~ ~ i p o r t.s.c.iór1
d e mano d e i b r ; ~ ! , ~- i r . t j an i t ; t l r io ( p i ' n c J ~ ! c z i i n d i e d i f i c a i - i o r i e z !
'I. t u t - i ; t i c o ! c rea t= i&n de o f ~ r t a ) d e c i s i \ : + . Lr~c,
i n c r e m i r - ~ t n c ? r e : ic i b l i , r t in i : e d i m . s . r ; d ~ t . d ~ i p c r e s t e s e c t o r 501-i
d i t ' í c i I r r iente r r ~ - n t e ! - ~ i b 11i !T .2/;i¿l p 1 . 2 ~ 3 ~ n~!e\ , ,as en 1 9 8 6 ,
1 Q .qiQ 15 '9 \> , 1 1 . i c : ! Q en 1 4 Y z : . . .: , ~ i f i 1-5 ~ c , l ; ~ i c j ~ l i - n t e ~
1 8 ,L!Cci~!-!pf" e i i i - i p u t - ' t s ~ i i r - i ,;'E ~ + . p l : r l , [n3,ri~, r j p r ~ ) b r ~ [,el
%irip!ec e n sl rnizni i i r p r e r - í . 2 . ~ . r - l + r ~ ~(rl ~ ! r - f 15: ancia 1 ! , m a h e r i i l e . 5 . . . Cada V E Z ! T \ t i ~ , e l c t - ~ ; i m i i n t ! z de la
r o n E . t r v i c i i n v a a d ~ ~ ~ r ~ d e r d e f a c t o r E s . d e f i n a n c i s c i & n y
p r o c i c ! í i c i ¿ ~ e . : . : . t i t * i o r f ~ , lo r-!l i i - i r t - ~ i i t - z . n + ~ ~ 1 3 f t - a j i l i d - d (:fl
sector . Los. .3ct:-ia lee_ r i t m g s pi! .e+iri cofiiji-~- i r a i-irla c r i si 5 dp
s o b r ~ = ' p r o d u ~ c i & n a l f i r ! a l !de?I p t - i ~ n ~ t - r ~ - ! s t r i - ! - ~ i c ,
r ~ p ~ r c u s j . i n e z . g e r i i r a l e . ~ . rrt \a ec ; lnon i ía y r i t o r i i t
i . a n z a r a t p F , n s .
4.- La propia dinamita del mercado turístico, con un
crecimiento excesivo de la oferta, conlleva un proreso de
deterioro de la misma que puede reducir los actuales
mArqenec privilegiados del sector, y el l o c l e t ~ i d n a l o s
r a s g o s d e s ~ q u i l i b r a d o r e s q u ~ y a se v i e n e r i m o z t r a r ~ d o e n lec
(1.1 t i rnos asos :
- d e i ~ q u i l i b r i o Er-~t re o f e r t a y d i m a n d a a c o r t o p l a z o , p o r
l a5 fierisiones e s p e c c i ' l a t i:,as e : : . : : i s t e n t e s ,
- d e r e q u i l i b r i a e r i t r e o f e r t a d e á I c j 2 . m i e n t ~ ), o f e r t a . c ¿ i m p l ~ r r ~ i r - i t a r i a y t r - l . t - r i t i 3 t - i i l , ..
- y d e ~ q l - ! i 1 i b r . i - e n t r e o f e r t a h c t e 1 i r . a ). e : : . : : t r a h o f e l ~ j r a .
Ls. ~ & r d i d a 13e r ~ r i t - a b i l i d a - , u i - i ída a! d t t s r e n r o d e 'lar -Iie.s.s.s
d e o i : c i p a i i i n m e d i a ( p u e d e haber cina t t .3ja de! 19% a. mediíi>
p l a . ~ o ! pl-cide t e n e r - 12.5 r . i g i ! i e n l e z c c ? r : s e c c ~ ~ r i c i a : : :
- u n m3..;1:1r d e t e r i o r o d e l a o f e r . t a ,
- c o m p i t e r i c i s p i r l o s s e g m e n t ~ ~ b~ mPr10r n i v e l d i la
r l ~ i i ~ . ~ n c l a , - rna..;or d e p e r i b ~ r ~ r i a . de lo.%::. o p o r - i t 2 r . i . e c fut--i.; .f i c ~ , ~ ,
- -- ,... ,- -;-¡ .r t-. -> (.. cci,r-t. T.-l,s,:-: 12 ,J~f~,.::rtt-J=.j E ~ I p~z;:r>g p . ? ; z p = ~ , : i . z , ~ y e ~ .
- Fiennv - j 3 _ + ~ 1 t 1 ; r . i s . f i r i . . .
Er: de+ il-ii t i l ; g , pc!er je tei-,gt- l c1q .z r 1-ir.; ~p 1r.3.1 ! j ~ . t - p y 1-1-f: -
q ~ ! p ~ i g r i i - f l ~ á r i a l a r - r í - ; r , i i a d i f i i - , i t i : , : a a 13 p r e t e n . z i O r l d e
;:3p?a.t- .~e- , rnent i= , ni-; r c ~ j I i * i c a ~ j g s d e r - l i n i i r i i j t c i r i s t i r a , cori
l i qi-ir l o cgnip::.iif3 de p e r d i d a . d i ~ p - ~ ' t - ~ - ~ n l d z t c ! ~ s p a r - . ' la . . 15 l a . A media p l a z a , a l cabo d i 4 a 6 aZa5, p i e d e 1 1 ~ 9 2 r 5 e a
cirl e z 4 : i r l a r i o d i c t ~ q e i o n a l . , pr-.&::.::inic; a l a c r i r i s ! C ~ J ~ I ~irioc:
n i , , - , e l e r ie n . f e r . t . - ! - i? t -e 75 . Q C Q y 1 0 Q ,(](>Ci p l a z a " i - ! r . í s t i c a s ) .
ph$ - - 5.- La falta de planeamiento insular produciría un resultado
I territorial irracional, con una dinamica de competencia l I intermunicipal por la captación del turismo. T e n d r í a l u g a r l I l a s u p e r p o s i c i ó n d e p l a r i e c m u n i c i p a l e s c m l I i n c o m p a t i b i l i d a d e r e n t r e sí b a s a d o s e n l a l i g i t i m a c i & n I I g r a n d e s e p e e t a t i v a r , s i n a t e r i r i ó n s u f i c i e n t e a 1 0 % I
c a p t a r . , c u í n p e t i t i i . + . m e r - i t e , l a d e m a r - i d a ' t c l r i s t i c a .
S - 6.- Fortísimo incremento de la poblaci&n insular, en todos
1 sus componentes, en un lapso corto de tiempo, con 1 1 sobredensificación y colmatación del área sur-oriental y del 1 I , , ~_I.I-IG. p a r t e , E.?I-I a~.!ser;c ii? d e F ' l a n , si litoral de--la ik¡a . F-'-->i;- I I esp.3.iisl d e l a pub 'LaciOri y , p u r o t r a p a r - t e , l a s a t ~ i r a c i ó n d e I
I P . E F . ' ~ T ~ ~ . *SE ~ 5 t h haki landci d i d e r i c ; i d d d e = , d e h e c h o i r e s i d e r i t e 1
E S T T M A C I O N DE LAS I'RrNCIPIILI.:S ElAGNII'ITDES TURIS'i ' IC;\S Y UEMOCRAFTCAS EN L O S I'llOX3h10S 'rl(líS C I I A T I ~ I E N I O S
V> O
a .- S 2 V)
9 a .- 0) 0 C - Q> 5 a . - 5 3 II> O
( 1 ) Poblaoidn do derraho + I m i # r u i t o i no c.n8adoi.
( 2 ) Poblasl6n d. dormoho d. 1986 prOYeCtidi -n 01 .upu**to d. que no h u b i . r a i o r i i l . n t o . m i b r i t o r i o i .
( 3 ) 1 n i i s r u i t . i r .gu1ir . i + 1- l&rui t .* i rr*gu lar . i (diC.r.noi i e n t r e 0 y E ) .
( c ) I n i i r r u i t . . t o ta l . . / ~ o b l a c i d n t o t a l r 100.
A
E4
C
D
t
o
1987
30.000
23.100
70.0
62.306
56.223
6.083
997
SECIINDO CUATRIENIO
p1a .u tur l . t i oa . t o r a i o o
i u r i s t i * i 'I d i i r i i
T u r i .Gia ocup.ci6n -
Poblaoi6n t o t a l ( 1 )
Pobl.otdn iu tdotona ( 2 )
T ~ i g r u ~ t o i t o t a l - . ( 3 )
l a i , r u i r . a P.T. ( 4 ) -
1992
85.850
k9.130
61.2
83.014
58.420
24.594
29,6
TERCER CUATRIENIO PRMER CUATFUENIO
IY9b
143 ,b lb
7 9 . ~ 2 0
57.6
103.669
60.097
43.572
42,o
1988
43.200
27.030
68.3
66.315
56.685
9.630
5
1995
130.560
71.840
58.9
101.267
59.691
41.576
41,O
1993
98.720
55.760
60.4
88.700
58,887
29.813
33.6
1997
157.980
86.920
57.6
106.128
60.481
45.647
43 ,o
1994
113,530
63.290
) y , á '
94.775
59.288
35.487
37,4
1991
74.650
43.290
b3 ,3
77.672
58.075
19.597
25,2
1989
5t .840
31.620
6 6 , 5
69.909
57.151
12.758
18.2
1998
1 7 3 . ~ 0 0
95.610
5 7 , t
108.646
60.867
47.779
43,9
1990
62.210
37.000
bii.9
73.698
57.621
16.077
21 ,8
ryyy
191,150
105.170
57.5
111.223
61.252
49.971
44 ,9
7.- El gran crecimiento de la oferta no implicaría una
distribución municipal mas homog&nea de la misma: el mercado
operaría saturando las zonas turísticas tradicionales, y
posponiendo el desarrollo de Tinajo y Haría. P u e r t o d e l
Carmen se v e r í a abocado a un f o r t í s i m o c r e c i m i e n t o , con
a g u d i z a c i ó n a c o r t o p l a z o de sus p rob lemas a c t u a l e s . P l a y a
Elar ica y C a s t a T e 9 c r . i ~ ~ t e n d r í a n cin c o r i s i d e r a b le d e s a r r o l l o ,
s o b r e t o d o en l a pr&::.::ima decada. Por e l c o n t r a r i o , 19s
m u n i c i p i o s de T i n a j o y H a r í a man tend r ían u n c r e c i m i e n t o ,
res id t - ia l h a s t a e l a g a t a m i e n t ü de la; e:: . : :pkctst is i .as de 19s 6 . ,
a n t e r i o r e s .
8.- Grave.-problemática urbanística de las ciudades y núcleos
receptores del crecimiento de la población inmigrante. El.
c t - e c l m i ~ r - i t o p o r i n m i g r a c i 8 n pro..;ocar 1.3 un d e c a r r o l l o
d i f í c i l n i i n t r a z i ~ n i l a t j l e de h i t - e c i f ~ , F'cierto d e l Carmen,
T í a z , Sart Eat-l:olr~n;e, F'lal..:a Horida, T a h i c h e y , erl c i e r t a . .
m e d i d _ , .'fa1 2.3.. Y En iey i . ! r id i qriz?, a f e c t i . t 7 í a a r : i ~ c le t r~s coms
G* .zn la , Ar-.rie-Ca, P la la , Gi-!dti:a, Tegl-tice, t l i z a g a . , T a i ,
T . . , i t ~ , ; . , r 3 , 1 I 1 i-!.:, cat;p!- j~
?z{aclZr ia!EE ',,f d i E p p - . . ~ l c i i s ., ~ r . ~ , ! - . i ~ ~ ~ , ~ l r ~ . : f i f , ~ ( ~ i ~ r ; ~ s ni^!).
c o l - ~ t r ? . l ~ i c t i t - i ; i ~ ccir-t .EL!.E a;\-t-~i-' ie.s í j ~ ; i r ) ~ - i c m ; a ~ ~i.bal- i~.=.
. , .... < ' , . . -- . ? - . . . .
. . . . . , 1 7 -
%[$ 9.- fimenaza de crisis de las haciendas locales de la isla, y
agudización de las diferencias entre municipios turísticos y
no turísticos. T r a s u n a p r i m e r a e t a p a d e c r e c i m i e n t o d e l o s
i n g r e s o s d e l o s m u n i c i p i o s t u r í s t i c o s , p o r l i c e n c i a s e
i m p u e s t o s p o r t r a n s f e r e n c i a , qcie p o d r i a e : : : : t e r i d ~ r s e h a s t a l a
u l t i m a d e c a d a d e l s i g l o , e2 muy p r o b a b l e q u e s e i n i c i e o t r a
e t a p a e n l a q u e e r n p e i a r i a n a p r i m a r l o s g a i t a s p o r s e r v i c i o s
y nian t e r ~ i n i i e r i t o - , o b r s r cii-ic?s i n g r e s a s que l i g i c a m e n t e i r á n
r e d u c i é r i d u s e p o r e l d e c l i v q d e l a a c t . i v i d a d d e n u e v a
c c i n s t r . c i c c i & r ~ . P o r á ~ ! p a r - t e , .lo.= m c i n i c i p j r l s n o t u r í s t i q o s
cclrl r á p i d o c r e c i m i e n t o ( ~ r r e c i f e , s i n Fartoiomé) v e r a n
~ 9 1 - i d i z 3 . t - s e cct s i t l - ~ . a c i ó r i d e t i c i t a r i a , c o n 9raL.e.s p r o b l e m a z . e n
t c t d o s l o s ó r d e n e z . , como ,;a v i e n e o b s ~ r v á r ~ d o s e e n l a c a p i t a l
d i l a i ~ l Z . A l a l a r g a , l o s mayot-ez. c o s t e s p o r i n c r e m e n t o dp
l a i o n + l i c t i v i d a d s m r i a l , l a c o n g ~ s t i ó n y l o s s e r v i c i o i a
p r e s t a r , pcieder. llerjat- i c r i a t - e n 'Los ~ ? y c i i - i . t a r n i e n t o s
tiur í 5 t i r o s u r i a s c ü n c l i c i o r ~ e s d e v i d a mennz. a t r a c t i v a s q u e en
e l r e s t o d e mriri i c i p iss , q-!e b e r i e f i c i 4 . r i d i s e d e l @ i p u ~ s t o c d e
t r a b a !E e.:.:?er. l o r e s S lo3 r r i i~n ioz , p u i c i e n pr ,ecer \ . !ar l a c a l i d a d
!A 2 E 1-[ 5 n i i r _ l e o s !e0 @ . _ t e z.i21-ít id0, H a r i a p o - J r i 3 , c g r i . . + , e r t i r s p e n
. 3 s e r - 1 ~ 1 1 r - i d i c i e r t . 3 ~ & I i t e s ci-i14:~-it-alfc_! . F'ir í i l t i m o , Icjs
~ ~ ' e s - i p i i ~ z t u ~ Ci-1 Ci .b i l d i ~ Instilar teridi- i a n g r a n d e s pt-@b lemac.
p a r a r e r p o r i d e r a l a s c r e c i e r i t e s deniar idac t arito g e r l e t - a l e s d e
l a isl?% cc:~mo t r a n s t e t - i 1 j a . g de l n s m u n i c i p i o s m á s
p r i b l p r n á t i c n c .
. , . . ( . . . . .. . . . .. - . . . . . . . . . . . .. .- - . . - , . . . . . : .. -
d
10.- El crecimiento de la urbanización turística puede
ocupar terrenos naturales o agrícolas de gran valor
intrínseco y paisajístico. E s t e i . rnpac to a l c a n z a r í a , e n caso
d e c u m p l i m i e n t o t o t a l d e l a s p r ~ v i r i o n e s d e l m o d e l o
t e n d e n c i a 1 , a l 101: apro : : : : imadan ie r i i e d e l a s u p e r f i c i e d e l a
i s l a c o n sir s i g n i f i c a t i i a , su i m p o r t a n c i a e s t r i b a más q u e
en l a c a n t i d a d a b s o l u t a q u e t a l c i f r a r e p r e s e n t a , l a c a l i d a d
d e 105 e s p a c i o s a f e c t a d o s , t a n t o e n su5 a s p e c t o s i n t r í n s e c o s
como p a i s a j í s t i c o s : Malpais d e l a C o r o n a y . C a l e t t n B l a n c o , .
Moi-l.taEa ECI ja , C o s t a d e l F:ciD i c b n , e l t a b a i b a l amar.qo e n ; la
z o n a de F e m & ~ , e 1 g r a n i r n p s c t o por. s u e : : . : : t ~ r ~ s i & n en l a
~ t r b a n i z a r - i ó n d e las c o s t a s d e F ' u ~ r t o d e l C 2 t i m ~ r ) y F . l a y a
B l a n c a , l a rlu c o n s i d e r a r i A n s u f i c i e n t e d e l o s p r o c e s o s
q ~ o d i n A r n i c ~ s d e l J a b l ~ . . .
\ 11 .- Extensiiin del drea rural deteriorada por los asentarnientos dispersos y descontrolados a amplias zonas de
la isla. Actt-i~.l ,nieri te a p r - ~ ; r i . i - . \.iría zona 3 i e c t a d a p o r
edi+i,--r-ior-.!r=; i j i s p e v . s t . 5 rip p l a n i f i ' i a d . 3 3 pn l a . 5 a l r ~ i j p d , : ~ t - e ~
d i f i r . r ~ c i + e .:, p ! - ! , ~ ~ , ~ ,del r.a,i..m~;;.i. F'í. E-; i S i t l 1 e : ~ ~ e r i t i , an t es d e
f i n s l i i a r i;t pv.&::-.lrrin c!Gii_.t!ria e.--ta z o n a puede I - i a b e r s p 2 , m p l i a d o
a l 51-1.r -:, C e n t r u d r 1.3 i ~ . l a . c o n e! grave d ~ t e r i n r s
t e r r i t e r i v l ;.. p a i r a j f . s t ir0 r o n s i q u i e n t e .
CONFUCmS ENTRE M O D W 7FNDENCI4L Y CAPAUDAD DE ffCDClM DEL MEbiO FiSlCO
@$ NIVEL ALTO bE CDNfUCro
LOS I S L O T E S
WUCLfOS @E POüUQON QUE RECIYRAN IMPA? Y DETERIORO URBANISTICO Y DC COIOICiOtUS Oí! V I M .
CONSIDERABLE. '
2: .: Z-. I L E O I L DE U L L O RURAL POR CONSTRUCSONES AISLADAS ; -.
@ Z O W U QY1 AGRESIONES AL YEDD POR EXTRICCIW : ARENA, PICON, CANTERAS.
@ ZONAS DE ALTO VALOR PAISAJISTICO AMENAZ*DLI DE D E S A R R U UIRAI*).
m Z O N A S ' M C O L W E N LAS PUC SE A C E L E R W E L A B M W N O Y D€TER(ORO PUSAJISTICO.
MEAS &RIORADIU PüR INFLUENCIA DE CONCENTRACJON M ASEMTAYICNTUS : R R W E C U T I W APARICION M COHSTRUCCKXQS AISLADAS EN SUELO RUSTICO, INCRO&NTO DEL NO. Iw uriucioc & m, ldUU Y U) i lTLRA Y ABANDaYO BENERY. (NL YEDlQ
. LIMITES MUNICIPALES
RED VIARIA PRINCIPAL
ESPACIOS NATURALES PROTEGIDOS
( L E Y 13/4/ 1987 1
CENTROS MUNICIPALES A AEROPUERTO
0 OTROS NUCLEOS p P U E R T O
ESCENARIO TENDENCIAL : SINTESIS DE LOS PRINCIPALES
IMPACTOS TERRITORIALES.
12.- La pérdida de mano de obra agrícola, tendencia que va a l seguir en el futuro inmediato, puede amenazar con el 1 abandono y deterioro irreversible de importantísimas zonas 1 agrarias (entre otras, de los paisajes tipo Geria) . De l hechci, y a i e h a n a b a n d - r ~ z t d o l a s l a b o r e s d e m a n t e n i m i e n t o d e l l a m a y a r p a r t e d e l a s t e r r a z a s de c u l t i v o s m a r g i n a l e s y d e
p a r t e s d e c c i l t i\:o dp \ + i T , a , e n e s p ~ c l i l d e l a G ~ r i a . F'erc a
m e d i o p l a z o , p r o b s t l e r n e n t e ~ 5 l o p u e d e n s u b r i s t i r l o s
c u l t i v o i d i a l t u r e n d l n i ~ n t n : l o s d e c o c h l n l l l a d e G u a t i z a * -
M a l a , e l \ , , 3 l l ~ Je H a t - í i .i l a r ~ o r i a c , . . m & 3 f e r t i lec d e T i n 2 : o ,
fart b . 3 r t o l o m ~ . T a i , T i a q u s , T i a s y l o s v a l l e s d e F e r ~ a y
F e r n e r . F'ot- e l i a n t t a t - l c , 1 3 s p a i 5 2 . j e s t i p o E e r r a , i o ~
a t i r r i r - . a d . j . c )I aq!- i&llz .z c t r i . = _ m á s i r - i ten- ; i - . ,os en marii d i o b r a
su+ t- i r & , n u n d e i e r i ~ r o i r r e v e t - s i b l e , c o n la^ i m p l i c a c i o n e s
I c u l t ~ t r a l e r , p a i i i ~ í r t icss t ~ i r í s t i c a r q u e t a n in iFcjr . tar i te I
1 3 . - Las playas, actualmente con niveles de uso dentro de
unos índices satisfactorios, pueden alcanzar grados de
I masificación a medio plazo. L . ~ E . d i v e ~ = i - ~ s - -. t i ~ n , s d o pl<?:;,:a i d e I l c r . ~ . ~ m s > = i ; : ~ pt-&,:: . . : im~,~ a '13.i.; zo!-ias t u t - i r t i c a c , la: i l e j z . d a s d~ I
l a r ~ ~ i d ~ n c i a ;' l a s dc-. 1 ~ 5 . i e . : : : n e p c i ü n a l ! p i . e d ~ i ~ i f r i r y a e n
1 C z E - E ' s un j e t r i i n r - /-+ve 1 3 , ~ s i twe eri e l l i ~ . i t e d e su5
a c t u a 1 e . r r~i..;e!- s s . - j . = _ f ~ , r t i u - i c c de ~ e r ~ , . , i í ~ i o . A m e d i o p l a z o , . - . h a r i s . 11CC4-95 , cp a l c 3 n z a . r í t r i n i . . , : i l ~ s de ir:.s:~lt i : a . ! . ~ i t n , c o n
14 . - E l d e s c o n t r o l a d o c r e c i m i e n t o t u r í s t i c o y e c o n ó m i c o
p u e d e a g u d i z a r t o d a u n a a m p l i a s e r i e de i m p a c t o s s o b r e e l
m e d i o f í s i c o : E n t r ~ ~ 1 1 0 s 5 e E a l e r n c s e l p r e v ~ s i b l e
i n c r e m e n t o d e l o s p c i n t o s d e e-...tracción d ~ l p i c ¿ n y ~ a b 1 e
(que h o y y a a f e c t a a c i n o s l C O O p i - i ~ t o c , d e i @ r qcie 1 2 6 1 4 se
s i t e t a n e n e s p a c i o £ n i . t u r a l e ~ . p r o t e g i d o s ! ; e l U ~ ~ e r i o r c ? d e
l o s h a z ~ i v e r o s r n c i r \ i c i p a l e s y a p a r i c i k n d e p u n t o s d e v e r t i d o
i n c a n t r ~ l a d o s )I e s p o r i t &!-leo- ; al-!mer;to . d e 1~7s c ~ m e n t - e v - ¡o= de
c o c ! - ~ e ~ ; i m p a c t o d i 1 5 s t e n d i d a s A ~ r e o s d e la^ r e d e s
~ l e c t t - i c a y t e l r t j n i c a : rc~daclas i n d e l e l l e n ,
d e i e r í c a d ~ n a i ~ 1 i e r i i : i de ~ r . z i i - . ~ - ~ r ' e t - o r . i \ í o r . , : i 'mpae to vi5ci.a.1
f - ~ i l ! j ~ ~ p - r T.,,e!-, j m ~ ~ ~ i c ~ : t o d c ~ E P ~ - ~ I S ) ; e : : - . . t ~ . a ~ r _ i j n Je
r c c a z :-!o!cAr: ir3.r c c ; m r " =,~EL!.:PÍ, i 7 " ; Jtlter i o r o med lo -amb ierita!
1 s . ~ . t > ~ ~ ( n d ~ , ~ p r & . : - : . i m ~ - ~ 2 1.35 c ~ ~ y r r t i t - a s nif..; i o m c c i r t - i d a : ; - i m p a c t o d s 1.3 c l r c v ! a c i + r i i r i c ~ n t r ~ l , . a d a d i p e r s o r 1 3 . i y
;:eh ; c c i ! o ~ p ~ j y tp t - t - p r i - = t ~ x ~ d f r . ~ , g i . ! E ? S . . .
15.- E l i n c r e m e n t o d e a f l u e n c i a o b l i g a r A , a co r t o p l a z o , a
m e d i d a s r e s t r i c t i v a s e n e l acceso a l o s C e n t r o s T u r í s t i c o s
d e l c a b i l d o , 2 0 c u a l p u e d e c o n l l e v a r u n a d e g r a d a c i ó n d e l a
o f e r t a s i n g u l a r d e L a n z a r o t e s i n o se a c o m e t e n i m p o r t a n t e s
a c t u a c i o n e s d e a m p l i a c i ó n o c o m p l e m e n t a c i ó n . A c o r t o p l a z o ,
c a b e espet-a . t - cifi f ; > r t i = l t ~ ~ f i ~ ~ I C I - E , T ! - T I + . I ' i d - 1.2, i~gt~:a . .nda 105
r i p t r c . 2 T ~ - i t - í . ~ . t l c ! ~ r d e ! - 3 , p i l i j c 1 n ~ i i l . i . r !alcji-!ri::.% - J ~ I T I ~ Q ~ ,
- - - , - , , , . , - : z = - 3- 1 1 : Mar t ass.';5 1 F I ! ~ J;-J .,. ri i t -" . ;r - , - - - . i i i t 1 t e C! E SCq.
c .z,p2cida!d E i r 1 c l u z . 3 p - i ~; i . - : z i í r i~ , d e l a x i r . í r a ; ' . i a n e c e ~ a r i a s
didas das r . e _ t r ; c t l ; : . a r .de . 3 ' : ~ p 3 ~ 2-j2.r-i.5, i r i c _ p t i g f f i h ~ i a l a
d ~ n i a r i d a t~-!r i ~ t i c a . , cc.5 l a c o r i s i q i ! i ~ r t e deqrici3.c l m 5 n c r EE i ~ n t s
r j ~ 1 3 c j t p y t g . gi,,xk:.s.l L ~ . ; i ~ ~ r r t ~ , s i 5 3 se & r ! z m e t i n
i ~ ! p ~ r ? : a r I ? : p s a c c i c t r i e s Je ai.ripliaci&,ri r c o _ ! s t i t ~ i ; i 7 & r ! ( E T I
c z ~ . = , o . ~ p i s i b ' , ~ . s ) q u ~ I ~ i p l i q 3 - n 1.3, capaci t j - . :~I 2 c o r t o p l ~ . i g -r;
1.3 !.y i p l i q s e r i a me!? ic ( c ! ~ n e l c i t - r e - ; i r d i ~ n $ e e r f u e r z g
16.- Importación masiva de mano de obra, con importantes
consecuencias de estructuración social y conflictualidad
entre las distintas poblaciones y clases de la isla. La
i m p o r t a c i ó n de mano d e o b r a , q u e e v o l u c i o n a e n e s t r e c h a
r e l a c i i n cort e l r n E r c a a a t u r i ~ t i c o , \,/ e s p e c i f i c a m e n t e c o n l a
a c t i v i d z d c o n s t r u c t o t - s . . L c z i n m i q r a n t - e 5 r e g u l a r e s
i f c i n d a m e n t a l m e n t e m;?no d e chy..~. cua . l . i f i c a d a ) , i r r e g l - i l a r e - i
! ; , incc i l ador . a l a c o r ; ~ t r i _ i c c l 6 n ) , c ~ n i d o ~ a ct-(5 f a m i l i a r e s y a
1 3 p m b l a c i t n a t r a í d a p o r l a i n e r c i a d e i n m i g r a c i á n a n t e r i o r ,
p ~ e d p a l c a n z a r v a l u r ~ ~ n o v i s t o s a n t e i i o r m p n t e e n L a n z a r e f e :
c e r c a d e 2 0 . 3 0 0 r?c!p-:os i n r r t i g r a r ~ t e c , 31 f , idc?l d e l p r l m e r '
c ~ . i a t r i e r , l ~ , m $ % d e 4C! .OOP 2 mr=. j i+ .dos d e l a d e c s d a pt-C.::it~~.; y
i . l r . p d e d p r d p l a - 5 0 . 0 0 ! 2 r i - t e : ~ ~ a1 f i n a l d e l s i g l o .
-.
E S ~ S i r c u n - b a r i c ic . 1 : 3 ~ 1 1 ~ 5 c o n s p c u e n c i a s g r a v e s = - k r ~
1 2 s c a r a c t e r i . ~ b d s i - c . = d e l a e z t r u c t u r a ~ n c i a l l a r r a i a t e ñ a .
R e d u c e l a s o p n r t u r - : i d ~ : 3 e s de emplee y d e m ~ j o r a e n e l t i s b a j g
d e 1 0 5 a u t 6 c t 3 r 1 t i 5 , ~ , s ~ e i i a ! n e n t e d e l o s j ó v e n e s ; b l o q u e a n
l a 5 p g ~ i b i 1 i d a d e s d i p r - a m , ~ , : ; . ~ r ~ d i 1o.s i r ! ~ ~ ~ ~ s , t s n t o d e s u -
c I d 5 2 5 I T I E ~ ~ ~ Z C t i m O d e !@E . G . r ; t ! = t r ~ ~ íi'1EnU5 ~ ~ 3 1 1 f i c a d 1 3 ~ ;
d c f l l l p .~? - ,q 1,s. i r icc+-r t -b-r?- i + - , - < - A - , ',Y, 12 S . C . ~ i3.,:i;j--J 15.5 m 3 - : j ~ r - z
4 , $,< .. . 1 l i t . g - . 13, 7:-..7:-qv 7 -:,,-l.---, 3 - 1 - - -....-. A L - - J , . y a = - c $ f i . d i r i c ~ r ; i s d e t i353 . : :3 ;
cont- r ibu>,..jr, l dez3. t - 1-31 1 ; ~ df 13. ecog-m;? 5c1r5t.t7.; i r f a , e t . ~ .
17.- Desequilibrio desproporcionado entre forAneos y
autóctonos, de gran transcendencia en las esferas cultural y
política. S e a h o n d a e l d e z e q u l l i b r i o e n t r e f o r á n e o - y
a u t ó c t o n o z . En t o r n o a 1 9 9 3 , l o s t u r i s t a s m e d i o s se
e q u i p a r a r í a n a l a p o b l a c i ó n a u t ó c t o n a . A f i n a l d o ~ i q l o ,
d i c h a p o b l a c i ó n a u t ó c t e n a r e p r e s e n t a r í a m e n o s d e l a m i t a d d e
l o s r e s i d e n t e . ; .; n i 5 i q c i i e r a cin c1-rar to d e l a p o b l a c i h n de
hecho r e a l i e n d e t e r n i i n a d ~ z o n a s , e l p o r c e n t a j e d ~
a c ! t ó c t o n o s sería mirtin\ci! . w -
T a l , j e . s e ! q u l l i b r ic; prczc!r id i z a r 1.3, p r n t i . h i e r n E r i t e , e l
s ~ r ~ t i m l e n t c . d e e : . : : t t - a c a r r i i e n t n -,! e . ~ . ~ : p r n p i a i i E n d e l o s
,-orie jet-,=.: : e l "i=,e;lt ir.;€ e::-::t t-an j i t - o s e n Ic? p r o p i a t iet-t.2" , la
p e r d i d a d e - i d e n t i d a d . En o s t e s r n t i d a , cabe p r e v e r l a
e m i r : q i n c i a d e ~ . r t i t u . d e s j2 üp i n ione~ ::::~ri&.f =has, cori e l
c e n r i ? l - \ j c - ~ r ~ d e t e r i s r o d s 1 3 c a p a c i d a d d e 1 s i s l a p a r a
s i r a e i a l t u r i.srnc.
18.- Deterioro generalizado del clima social como resultado
del incremento de la competitividad y endurecimiento de las
condiciones de vida. L 3 . s cs~-!.szyz 6 3 t.?.! ~ < : t ~ f i o r o son m u y
; . .z~t- iar fa i :
- La masi f i c a c i t n d i lü .5 ~ r p a r i ~ ~ s h s b i t - a d ü s .
- i= , i.q5a,t;~fa~-l,sn p;lt- s..^ r.-~r--!;- -'-- - - . ~ ~ - ~ ! - l d . ! e . = de '\'lC¡3., pí3t* E l
c a m b i o d e % . , a l n r ~ , s .
- E! i n ! = t - e m - r ! t ~ d e 1 3 s ron(-i!-i~=t.s.s ~ ~ f . ; l ~ , . i : l ~ , f .
- E l aun ie r i to d e l i r ~ ~ z i i ~ ; i d u a ! i z i r , o c o r r t p i ? . i t i v c i y l a rcigtt-rra
d~ I -E ?c;zii.s . ~ , ! g l l ~ ~ . ~ ~ t - i i ~ ( t t - a d l r i c n . ~ ~ ! e ~ en l a i s l a ¡ . - E l a v r t c e d e l c i u d d d a n c - r a n s c r n i d i ? - ~ i ~ f ~ ~ ~ z . c ' a d o r p a s i v o ,
d e z m i t i\: .adc y desc i7mprnrnr t i d r , .
- L a f r ~ i r t r c i . c i O n de l a s ~ .=pe r -anzas d.zco.; i tadac, ir1 e l
t r - b - a a ~ c , '.-, a l a p o s t r e m ! ~ ~ ü t o n o - a g o t a d o t - ~ . y e n d ~ f i n i t i v a
menor b i e n - p a g a d o !en t e r m i n o s r e a . l e . 5 , p c i e z t o q u e f r e n t e
a u n a s s a l a r i o s n ü m i n a l e z altos SE a l z a u n e l e v a d o cos te
1 9 . - Aumento exponencial de déficits en el equipamiento
colectivo con dificultades para paliar siquiera 10s
estrictamente cuantitativos. F'cir e f e c t o d e l c r e c i i r ~ i e r i t o d e
l a p o b l a c i ~ n d p d e r e c h o y d e h e c h o , l a s d e m a n d a s d e
e q u i p a v i e n t o 5 c o l e r t i v o s d e i b z r d a n t o d a s las p r e v i s i o n e s :
ce rca d e 4 . 0 Q 0 ric.revos p l i e e c t o d e g i - l a r d e r í a e n 1 7 4 1 , 1 . C ' O C i
n u i \ ; a s d e p á r v c i l o c , e n 1 3 ' ? 5 , de 1 . ? G O a 1 .S00 e n E n s ~ G a r i z a s
M e d i a . 5 ; e n t r E 6 y 7 .000 m 2 d e e q u i p 3 . m i e n t c s a n i t a r i o
e : . - . . t r a h o ~ p i t a l a r i o , d e 1 . 0 0 0 a 1 . 7 0 0 ca.mac d e h o s p i t a l a f i r ,
d e s i ~ l o , un i t - , e r i m i F n t a d e l 8 7 X e n e q u i p a m i e n t o c 8 -
d e p o r . t i c . ü c , 2 5 . 0 0 0 m2 d e e r ; ~ : i p a r r l e r I Y a s ' u c i n - c c i l t c i r a l , urja
dl=rnand;i d e z o n a s - ; i r -dec 1 2 - : e r e ~ s u p e r i o r a l a h o y
o . : . . : i - t e r l t - ~ . . . y un e l ~ ; > . . a i j i p c r c t i n t a je d i e z t 3.5 d o t a . c i o n i c
h a b r í a r i ; - e - c c ! b i i r s e er, E;\ pt-i ir iei i u a . t t - i e n i o .
Se puede d e c i r . , s i n t e m o r , q u e hox; PB d l d nlngl-iria . . i n g t i - \ u c l & n p i ~ b l i ~ a (pnr 5 ; riills. c e n co12.¡30r.3.Ki9&n CGr;
~ t r . 3 5 1 p y p d p hatzer. +I -F<T;?E .3 1 i . s i r i . . , . ~ r ~ i ~ n ~ ~ q u e SE d r U ~ : ~ e n
Y p esz._- ~ . + , ' 1 4 : ~ - i i ! ~ ~ . ~ . M&.:. r!-i?.r::>o 1 2: h ~ . ~ ; i e i - i d s . s p i i b l ic3.s.
Pr.czBTit - - - > -.*,li - -. d @ - $ i c 1 i.5 g y ~ ~ : . ~ , ~ - - , , , - i e s t . ~ , ~ p l e v . 3 d i t , i;rj e . . : : c ~ ~ i../c
or.sd7 iJe p{-idp,-iiJa,ie~_itt=,, it;. , ~ t - i ~ ; > a i - ; ~ z F ; , ~ Y l a r t7i5i5
f iz .ca! d z l E z t a d g y c!-!a-:t,z, p i r o ? r - a p.a.r: tp, l a s p o l i t i r a s . . . s ~ g ! - i . l t j a s p s r \s.s. diq t i f i l : .2 . c g i t ~ i n : ~ t r a C i m n e ~ p?.sSn p a r 13
aust t i i - ldad ert e l g a s t o . i , a.'err:tc, en P I c.2.5ri c a r i a r i o p ü r !s. . . n e c e ; i d a d d e l-in reparto fqi:: : 1 G t - ?da e n t t - e l a s d e m a n + l r
c i ~ r i e n t e . 2 . d e l r e s t o d p ' l a s i í 1 . g : .
20.- Especial agudización del problema de la vivienda de
residentes. E s t e p t - ~ b l e i r t a 55 3 I z % n + ~ a r ~ n s u l a m e n t e i o n
t - e l a c i i n a loc 5 i . O G G n u e X i n r i n m i g t - a n t e r , . ~ i n o a d e m a - p a r a
cl-itlr i v c i t r u c , s.,egmerifoc. d e l a denanr;'~. ( t t - a s l a d o s d e
t - e ~ i d e n c i a ; r e p a s i i i o n e r ; n e r e s idades cc-ial i t a t i\,;as j / S P J I - ! , ~ ~
r e s i d e n c i a ; p r o c e s o s d e e m a n c r p a c i ó n f a m i 1 i a r , e t c . .
21.- La limitada capacidad del aeropuerto constituye un
auténtico techo del crecimiento turístico a cortisimo plazo.
Sólo la ampliación y reestructuración del mismo (operación
muy costosa y de dificil gestión) puede desbloquear la
situación. P o r c u e s t i c n i s d e s e g u r i d a d ) c n p s r > ? s j , E !
a e r o p u e r t o p u s d e q u e d a r s a t u r a d o eri 2 a 3 a ñ o , ccl-11, mA i m o .
L a n e c e s a r ia arnp'l i a c i A n , que i r i l z l c i l t - i a un? nl-ievs p i s l a . er
l-lra n F e r a c i S n d ~ gran c o s t e f l r i a ? c i e r o ( c e r c a d ~ L O . O C O
~ i l l o n e s de p e s p t a e e n c o n $ t r u c c i é n j y de d i f i i ~ f . t ? a d d e
g r s t i ó r i , por l a r i n t e r f e r . e r ~ c i a r ~ C I E . p r p t b r i t a c ~ n F?I . p i a r ~ i z r r i i e r i t o ~ i r t a l - ~ i z t i c o d i M i l c g o t - d a '; F ' l a y a tili,;;Z.s.. Con
d i c h . ~ , a m p l i a c i i n nc! h a b r i a p r o L ! e m a s p a r a a l c a n z a r lcr b
mi líünis d r - p ~ s ? . j e t - o s p ~ - i , . < , i c ? o s e f i n a l d e s i - ? c .
22.- El incremento de población en la isla va a producir un
aumenta de la movilidad que puede incidir en la congestión
de la red viaria, sin que aparezcan mecanismos correctores
hasta que se alcancen deterioros importantes en la calidad
del servicio. E ! t !- .>F-;--- ; : > . - - c ; z . . . ,.,- Y -! a. - i r . ; r . , , . - r p f i : ~ ~ : ~ . ~ . t - ~ , p ! x ~ t & r l ~ l r ~ o . . r ! e ~ ? , . c ~ I - I ~ i lC1:: ;T- c i > r t 5 p i ? . ; ~ 2.. ~ l t - ~ '.-rito 5 m e ; i i ~ L . E I l . 1
c . r lg i r i a r - - .S U ~ I a ~ i m r r i t o d - la. c ~ i r l g ~ ~ t i & r i e n c i e r t r i : ?ranioc.
i r + r u r f u t 7 a r i t - ~ - d i 1 5 t . -< , d e l a s i n i e . s i - r ; ! i f a t 3 ,
r o r ! í l i c t i ~ . r i d a ; j de la^ t r a ~ ~ , . r e . = _ i . 3 . s ;I ~ ~ p e c i a l m i n t e -3 la
23.- El sistema de produccibn-abastecimiento de agua
continuar2 creciendo desarticuladamente, con implantación de
pequeñas plantas privadas, y puede desembocar en una crisis
generalizada a medio plazo, tanto por problemas de
financiación como de gestibn del recurso. Con las a c t u a ! ~ :
i n s t a l a c i o n e s , e l C a r - t s o r c i o d e l H g i a p u ~ d e 5 z . t isfacet- e1
c r e c i m i e r ~ t o d e s u demar ida h a s t a 1 9 2 0 ~ 9 1 . A p a r t i r d e esa
f e c h a , se p r o d c i c i r í a urls a c e l i r ñ c i ó n de ! p r o c e s a d e
- , =,,-t ,C i t u c i ó n por i r ~ s t a l a c i o n e s p r i \ . a d a s d e ~ c o n e : : : : a s , cciri l a c
c u n c i g c t i e n t e s d i s t a r ~ i ~ n ~ z de'! , s i~ tern3 . ! h i a n t e r i i m i e r i t o , - -
d e + i c i i s . . . ) , q c i e pi-!ede dezerc;berar a rn-din p l a z c e n u n a
24.- También los sistemas de depuración de aguas residuales
pueden deteriorarse a medio plazo, agravAnd0se los deficits
en todos los núcleos turísticos y residenciales de rápido
crecimiento. ! . . c i ~ . tajos p ~ r ~ ~ a t , " ~ . s S.:Z~L!Z!ES de
t7eii+- i 1 1 z . ~ c ; i & n d~ s . i - ! s r r ! + = , i d t - ~ a ¡ . ~ ~ ,;.?n 5 d - , ~ : e g d e ~ s,i.Cin ix.&.e 'f
Ic.5 p : . ; c b l ~ f i l s a aj-p?ip--:,.::l.jri 5- a .g i - : z j i~a r .$z h a c i a 1 7 : 1 1 - 1 ? 7 ? ,
t z . ! - , t c er-; ~ ! c . t l e ~ : i o ~ e ~ al-te . ~ L c t ~ ! ~ l i ~ r i t - ~ t i e n i n ~ ~ i ~ t ~ f r i . ~ , ~ .
i r n p l i . r t t a d i z < A r ~ r - o c l + e , F ' ~ i e ~ . t c i de! Cat-mrri , C o r t a T e ' - ~ l - ~ i l = e ? , ro:;ric: -r, r , G c l e 3 ~ s ! - $ r l t d c í_t.eii!%ie;!fi) !7.3iza, T ~ t - ~ i ~ h e , 52.7
E3-tilam&).
25.- A cor to p l a z o n.o se s u p e r a r d n t o t a l m e n t e los d e f i c i t s
d e consumo d e e n e r g í a e l b c t r i c a y el c r e c i m i e n t o p r e v i s i b l e
d e l a demanda puede d e s b o r d a r l o s i n c r e m e n t o s d e p r o d u c c i ó n
p r e v i s t o s p o r l a c o m p a ñ í a UNELCO. A m n d i c p l a z o e.stAn
p r e v i s t o s im;or tantec : al-imentos d e l a c i f e r t a , p e r o e n t o d o
tzas- e l e s f c i e r r o q-(e e:. l 7 i t - i s l a s a t l n f a c c i ó n d ~ 1s d ~ m z r l d a
( a l r e d e d o r de lcic 1 ."e O-i:rh a f 11-1 d i s i g l o . rr16s d e 5 v e r e c
1.2. p r ~ > d ~ ! i c i ó n 2 . z t u 3 l ) q1-t~ ia siturzi&n d ~ f i c i t a r i . ~ . pciede
l l e g . 3 r a se!-. ct-6ri ic .a . S i ! a m ~ - t e e n t r e l C ? C y 1 4 9 1 p o d r í a
c o c t - a r z i crin ~ i r t a si?:-l .ac;¿n d e p r o j u c c i i p % a t i t f ~ . c t u r i a . ~
A r í m i ~ m c , l a r-d d e t r a . n ~ p i : - +.e y d i ~ t r i b ~ ~ . c i t r ~ d e e n e r g í a
e l & c t : - i i = a l-12 ~ ~ l ) i - l \ i . - r t : , A g -T. m t r - 2 i a r . t ü t - I l n i t - e t i . ; , ~
s:>tima. -
26. - La a c t u a l c a p a c i d a d f i n a n c i e r a y d e g e s t i ó n d e l o s
o r g a n i s m o s p ú b l i c o s y c o m p a ñ í a s r e s p o n s a b l e s d e las
i n f r a e s t r u c t u r a s d i f i c i l m o n t e p u e d e h a c e r f r e n t e a l
e x p o n e n c i a l c r e c i m i e n t o d e l a s demandas d e s e r v i c i o s . L a
~ - i - ~ - r ~ t i d dp I ~ E 1 ~ . . , , - y = ; ~ : ~ , p ~ t - ~ , - , -I t ~ r 13.35, 13.5 p l , ~ . ~ ~ ~
I . : , t , . p . 1. 5,: ~ . . , + ; p n ~ i a : dp 7ps.t l o ~ , Icf í j r ~ : k i ! p ~ : ~ , ~ f i r , _ " l i - , ~ ; ~ t - ; > . ~ . . . p ? - . ~ . . t - ~ . ~ - ~ p i y 105 y i t m @ s
s i ~ t e r : idig rje c r e e ln!jii .-~?-u .zgri , por- i f i a b - y d a t l e s
m a r . . r - ' 1.5, rrt~-',.ayía ! j ~ i ~ q s . r : i . g . m ; ; s c o n ~ e t ~ r ~ t e s , t o d a \./e2 qi-1-
a e n i 3 . s ijeber! hs.s=.sr f t - p ! . ~ t - ~ 5 < ~ $ ; . z i t - ~ r.pr e m l a r j t e s 571 o t v .s.s
-.-T'- - ; . ,&.=: t.arilcr de c.:,nar i 3.5 ~ c t l ~ c i j ~ : ~erf!? rje E-paF,a.
V. BREVE CRITICR INTEGRADR DEL ESCENARIO TENDENCIAL
A s í p l - l i s , )' t a l como ~e h a d e ~ z r i t c ! a n i e r i u r m e n t e , e l
tcir irmili l a n z s r o t e F , o p l - ~ ~ c l e p e r d e r , e n ciri b r e v e p e r i o d o d e
t iempi, e,t-ic_ v e n t a j a r . d i f e r e n c i a l e s con e! re,:to d e l t c i r i s r n a
car,;:-ia, s e q i ~ n e! ~ ~ G C F Z C ) d e m;-;if i c a c i i n d e lc c ! f e i ? a S .
i n : c l a d c ; i-iace 3 a 5 ~ ? . Q E ; e!-, c s n ~ ; e c q e n c . i a el a c t - ! a ! ~ i ~ t e r n a
~r_~,r,;~~:l;~--terl-.- 1- 1 ? i r 1 3 1 j~ L-~I:,-:-~)E ~ : , - :n~~. r . ii , e n a i - ~ r _ ~ n ~ i .S, d~
F.l3r. I r ~ c u ! a r . , h i z i a I ~ L ~ . S , C ~ , ~ ~ T I F S d e p r ~ ' j - e ~ i % ; a d ~ q v a d a c l i r i d r
\a c f e ~ . t a -tvrfstic-. b a s ~ a! fi;??~r,in;~.rit!:$ de el~.~:zd.3=,
tasa ; d e i r e c l m l e n t c d i l a m i ~ m 3 . Lo- r a n g n r d e ese p r ~ x - 5 0
p u e d ~ r - I 5 . ~ t - 105 c i q 1 - 1 . 1 ~ n !e3 :
- d e t e r i o r o p r o ~ r e z i ~ ~ o d~ I C Z n i v i l e s d r i 3 , l i d a d t a n t o d e
l a sfeitz, d i t - e .= ' ? c-Irna d i l a c i t ~ ~ l ~ r n e n t a r i a j2 d e l m e d i o
4 i z . l c o y t ~ r r l t r j r l 3 1 ,
- ~ , ~ ~ . ~ , r i z ; - - i , & , r l 1.5. E~C!-.;:>(T;~S efi t ~ l ' ; l ~ 7 a 125 . ~ c t g y - f
7:er.lc,.z p r c ~ l - l , ~ t l . . c , ~ .+ l.:,. , x , zcz t r ! l . - . - - - - - - A L . ~ I ; 3, 1 .q ;-l. r-~ E$ E
= 9 p > : . l C l C Z .
- c r e c i m i e n t o ! d e ! m ü j t . á i i r ~ a c e l e r a d , ? ,
- e n Y a t - e : z i m i e n t o de l climd ~nci.5.i
- ~3.i:1-i?s.cj&fi y cc!ap53 de c i p t - . t . z c i p r , . / i c i a . ~
i n f r . s e ~ t ruzt i -1 . i s . s , - ,, , a l a ~ t n s t r e , t r . a n ~ + o r r n a c i o r i ~ . s c.-:-! i t :~t i-.;anierits rio
dpze3k-q ,y, - - d e l fier,:.s.Ai t ~ ~ u . ;st ice.
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A! f ir,-. l d i ! py.in;pr; ' , - ! 3 S y - i ~ r l l - e:-!+-r '~ i'!'?! v l y ? ?
s.-l-c, I ~ T : ~ ~ > ~ , ~ ; E ~ ~ ~ , p!-!pti:erl . s . p s . r ~ ; ~ i p i ; n ~ ) t . ~ , t ~ ~ - = . d i ~ + c : n c i , ) r i i 5 QUE
ponqap En c - i r i s l a q i o h a l i d a d d r l rn.2dsI2.
I 3 O i
Jlle e s t a m a q e r a , e l s i s t e m a estd p r o b a b l e m e n t e a b o c a d o a
p a d e c e r c r i s i s p e r i ó d i c a s d e q r a n i n t e n s i d a d , p o r
a c u r n u l a c i i n d e c r i s i s p a r c i a l e c , en m i d i o d e u n a t e r d e n c i a
q e r i e r a l d i ~ : . : . p a n s i ~ n d e l m e r c a d o ;! d e l a sf l ~ r e n c i a
t u r í s t i c a . P u e d e n a b r i r - i i as1 p a s o p e r i o d o s d e i n e s t s b i l i d a d
g e r i e r a l , d s p e r i r l i ~ r ! d ü ~ d e l a f o r m a e n ql-ie SE re-,¡-!e13,.an l o s
c o n t l i c t o s c o n c r r t o c , y r a ' l d . $ . n d a f ~ ~n tüpjo caso crin yri
c í i = c e n ? o d e l a . c a l ¡dad v ~~~~~t i t i ~ ~ i d a d d e l t u r i s m o
! a n z . ~ . r o t e F 1 o ' j c a n ~ P . ~ ~ C P = _ O . Z d e . d e q r s d s . - . ~ 1-3 N e n h ~ i e r 1 2 m e d i d a - l y t - . e . , ? e r s l t , 1 . ~ 5
La I h g i c . 3 de! a r t ~ u a l r n c d e l ~ e n , p c ~ r l o t a n + - o , n o s j l o
i n í j e z e . s . b ! ~ - s i n i t s r r i b i + n , eri q r - i r , m ~ d i d s , i r , * + - i a b \ ~ eri se!
i:!!tirIa~ r c r ; s i i ! - \ ~ n r _ i . s . g . . Lar F ? S = S y- r ~ t r n c z p r e v i s t o c ( c e r c a
j~ 7; .QQ[! PJ-, 154 '1 , i 3 Q . i : ! l V e r I 1 9 9 5 1, e n t i r n l : a 2 0 0 .QC iG a
$15 d e s . i 3 1 9 ! no pue32nn s e r c i q ! - \ i ~ r á m a n t e n i d o s a m ~ d i o
p l a z a . E! podpr- ~ r ! ? 4 ~ t - ~ . ~ ' - i ~ ~ I . $ . ~ ~ z t - :i~! :nfp-,~?,ij- tqe ,e la .s,-t=
,-. ,-! .+ ,-, .= q , , .dc- l i r n i t a c i o r i e ~ , tr.c.3, ;.,e; 1qi-ic &,sie t lerie l u q a t - pn
f u r ! , = k , n rll7 , i - t - ~ y l , p r a ;je & t . = = - - d.;. s.3.-iarir l i . , ,/ ric 3 e l . . dz j -ep l,-Jrlz! 2E<\ n:f5!;ll~, + l z i , - z , ¡de - : - ! i -.- isik: L C I ~ c ~ r i l , q e ~ s r . ? . n d u d e -
e s t a f - t - ~ i . 3 I - I : ~ ~ ) T , ~ ~ ~ ~ - E c ~ : T ~ ; E . P ~ ~ ~ ~ ; r t - e . - r . i i b l ~ . -- \ . z l ! > i d t 12
?f.- - - t a tC(,,..*.=.I- i ,- - e r . - . , - -a. A d ~ r n d , d i c h a a u t o r . r e g c ! . ! a c i ú n n o t i e n e
I i - !~s t - p a z l a t i n a n i e n t e , s i n c d e f o r r n s tr .ac!rrt$. t ica, ya g u e le.
,- - e r c s n i a ,- .- S u n a c r l z i s p r i : . , i r i b l e , l e j o s dc m o d e r a r . 1 ~ s .
~ -+-e r i rn ien?o . : , - b f t - e ~ ~ ~ . e r i t e m ~ n t e S U ~ E R I . S . IIIS r o m p o t - t a . ~ ~ ~ i ~ n t o c
i r r . g : r i g n s , ! e . % esr.- r - - ~ r t i 1 e . t i \ . : . ~ i , a z r l e r a r ~ c l a l a l l e g a d a d e l a
IT i sria .
La. h l p & + - E E ~ S ~ - r l ~ r a ! ~ i 2 ~ t ~ t . g j=j " ~ 3 in te*- . . . , ; enc i&f iH n o
o c n l t a q c ! ~ l a r e s ! i d i . d r c 1 t . i ~ o b l i g a r - , a. med ids . q u e
apt-o::.::iniari 1 3 % s i t c i a c i o r i e c d e c r i s i r , a l a t ~ m a r e m e : 3 i a l d e
m e 3 i d a s c o r r e c t o r a c . , q u e pl-iecleri a l t e r i r 1-10 pc1ca.3 d- 12.5
r3nc l u s i u n e c d e s c r i t a s a n t e r i o r m P r ~ t o . P e r o d i c h a s m e d i d a s
s u e l e n ser a p l i c a d a s ciis.ritdo l a s i t u a . i i i ó r i h a a l c a n z a d o
, r~i., . ,e l e s i r r r . . /e rs i b l e c d e d r i g r a d a c i 0 n , y s e i s efectos s o n
ci-l.sl i t a t i v a m e r i t e d i s t i n t o s s. lcc, a c ? r i s c i o n ~ s pre... . e n t i v a s e
i n t e g r a l e s .
C o m a se h a i n d i c a d o a n t e r i o r m e n t e , c o n v i e n e s i_ ihra ; ,ar q u e l a s
h i p i t e s i s d e p a r t i d a d e l a n t e r i o r análisis, basadas e n u n
c r e c i m i e n t o s o s t e n i d a d e l a a f l u e n c i a t u r i ~ . t i c a , c o n f o r m a n
c!n P c e n a r i n q ~ i p , pez^ a t o d u , p o d r í a v a l o r a u s e c í l m l i
o p t i r n i i t a . F a ~ i : o r e c e:..:óqPri-,, q1-t~ n o p @ r i m p r e d o c it? l e s ,
d e jsn d ~ ser p o s i b l e s , p i i e d i n a l t e r s r p r o f v n d i ? ~ e n t e d i c h a s
p r e , . . ! i r i o n e s d e c r e c i m i i r ; t o t u r i s t i c s : c r i s i s e c i n é m i c a c e n
l o s paisiz d e ar i g e n d e l a . , d e m ; i n d a , i n e . ; t a t i i l i d a d p c l i t i r a
i r i t e r r i a c? e r ~ l a r e g i i r r 3 f r i c a n a , c r i z i z f i i r l e t i c a r , . cnmpitinris el a i t u s l c a u r i - 4 ~ 1 o n o p e l i o c a n a r i a . . . E l
a q & l i i i i d i e r t ~ P Z C E ~ S . ? ~ O , e n i r a n m i d i d 3 . d e r e c u l t a d a = d p
q - ! i ebr -a d e l s i c , t e r r . s , q - t eda 371-:i ~ . . . : i l i i d n en C L I C ? ~ I ~ Q s i ~ p n r i d r i a -.
L[ria . 3 q : - i d i = 3 c l & g d ~ 1~0- e f e c t ~ z , r!-q-ti%:ric_ d e z . c r i t o s
a n t e r i e t . m f - l t e : E -n f l l i t i z i .5 ~ z 1 2 n ~ s m i c o s ,; s e c i a l - ~ , i s i j
f i z i a ! d e 1 a i . ~ ~ i ~ ~ l n l s t r . ~ c i o r - ~ i ~ s , d e c . s p a . t - , i c i & n do empiesas.. . .
E-1 r',~-..;p F ' l s ~ Iri,s-:; 3:. :?iL:ef..$, s.r.>r;tli,y c:?.~, r;i-i,e\;-s + i [izc+ i 3 - , j ~
! 2 ~ s . s . t - y ~ ? - la, 51;' i n t . 3 a 1.3. a h g r : ~ d o m i r ~ . s r ; ~ - e , ar+ i ! :u?ardo 1 3
sc;l,;c.gi,~a.vi$fi del s o n j u r i t ~ i n ~ 4 p ~ t - t - - 5 r_-p u n a m-\.,.or . .
c u a l i f irar1;n d e 15. o f e r t a t ~ t r i s t i c a . P c . e v . ~ . r i c n . ~ ! m e n t ~ , debe
p r r m i t i r urla i c f ! e : : i & n e n l a r a c t u ¿ . l ~ s t e n c ! ~ n c i z . s , -vi tar!dc
l a e s p i r a l d i d e - r a : j a , c i ¿ n xi a b r i e n d c ? p a s i a u n ? nuei-a
5i t ~ k a c i t n c o n t r o l s d a y r-evitable p e r i i d i c a r r i e n t ~ . E l F l a n ,
q u e ha-74. d e c ~ n t 3 . r c o n L i r t a q r a r i vrl;!untad d e r a c i o n s . l i z i . c i I n
par.3. si! pi_!ezta e n r n ~ . r i c h . ~ , , i n c i d i r & . j.c_<;?t)r~ \ti-%. t t e h - ~ y t7itrn3s
de c o n r t . r c i c c i ó r i d e 1.3. o f e r t a t c i v í s . t i c . a f ~ , . ) i - i r a , l a c a l i d a d de
l a m i s m a %,; 1s v i a b i í i d s d d i l a s m e d i d a s y p o l í t i c a s
p r n p u e c t a s .
V I . C U A D R O RESUMEN D E L E S C E N A R I O T E N D E N C I A L
i l 1 ~ l e r C u a t r i e h i o 1 . 9 8 7 - 1 . 9 9 1 , I C O R T O P L A Z O
- Cerca ae 75.000 p l a z a s t u r í s t i c a s y 1.500.000 t u r i s t a $ / a . o ,
- i u e r t e i : : c r~m. i> tn o o o l a c i o i i a l : más de 75.000 han., i ~ 8 c l u y e i i d o i,,.~:.: r ,~:vcs i i i m i g r a i i t e s .
- p é r d i d a de emp leos eri l o s s e c t o r e s p r i m a r i o s y en l a base i i i d u s - t r i a l .
- Te i iae i i c ia a l a c o n s o l i d a c i ó n d e l " m o i i o c u l t i v o n ecoi iómico.
- P e d i d a s l i m i t a t i v a s en l a v i s i t a a l o s C a n t r o s T u r í s t i c o s d e l C a b i l d o .
- Se c u l m i n a l a i a s e " i n t r o d u c i a a f ' d e l t u r i s m o : P é r d i d a de p a r t e de l o s f a c t o r e s d i i e r e i i c i a l e s de l a o f e r t a de Lar i za ro te .
- Tei ider ic ia a s a t u r a c i ó n de l a zona t u r í s t i c a d e l P u e r t o d e l Carmen.
- Aumentan l o s p r o b l e m a s u r o a n o s de A r r e c i f e , P u e r t o d e l Carnen y P l a y a Honda.
- E x t e n s i ó n de l o s a s e n t a m i e n t o s d i s p e r c o s en l a zona de l í a s .
- I m p a c t o s p a i s a j í s t i c o s eri l a zona d e l P u e r t o d e l tarmei i .
- Tendencia a l aoandono ae l o s s e c t o r e s meiios p r o d u c t i v o s de l a a g r l c u l t u r a .
-
- I i i t e i i s i f i c a c i Ó i i de uso de l a s p l a y a s .
- I m o a c t o s ei i e l m e d i o i í s i c o : e x t r a c c i ó i i de p icÓ i i , p r o c e s o s e r o s i - vos, d e t e r i o r o m e d i o - a m o i e i i t a l ...
- 2 e l u c c i ó i i de l a s o o o r t v r i i d a d e s de emcleo de l o s a u t ó c t o n o s .
- t r a i i auce i i to ae l o s d é f i c i t s de o q u i p a m i e n t o c o l e c t i v o .
- A g u d i z a c i ó i i de l o s p r o b l e m a s de v i v i e i i d a de r e s i d e n t e s .
- s a t u r a c i ó n d e l a e r o p u e r t o ei i 2 a J años.
- Co lapso ei i l a c i r c u l a c i ó n en A r r e c i f e .
- P e r s i s t e i r c i a de l o s d é f i c i t s de e n e r g í a e l é c t r i c a y de t e i e f o i i í ¿ .
1 - A i r f d e d o r de 1 3 0 . ~ 0 0 p l a z a s t u r í s t i c a s eii 1.995 y 1.700.d00 t u r 1 s t a s / a ñ o .
- Se s u p e r a n l o s 100.000 h a b i t a n t e s , con 40.000 i n m i g r a i i t e s nuevos.
- P o s i b l e s c r i s i s o o r s u p e r p r o d u c c i ó n de s e c t o r de !a c o i i s t r u c c i ó i i .
- Se a g u d i z a l a c o m p e t e i i c i a i n t e r m u n i c i p ~ l p o r c a p t a r e l t u r i s m o .
- Grai i d e t e r i o r o d e l c l i m a s o c i a l .
- ~ e a u c c i ó n de l a r e i i t a b i i i d a d d e l s e c t o r z u r í s t i c o p o r excoso de o f e r t a . P é r d i a a c e l 10% ae l a ocupac iÓ i ' a e d i a y en l o s márgenes h o t e l e r o s . Comienzo de una i a s e de " m ~ d u r e z 1 ' d e 1 t u r i s m o C O I 1 - t r a i i s f o r m a c i o i i e s n e g a t i v a s e i n e s t a b i l i d a d .
- F u e r t e d e s a r r o l l o de l a s zonas t u r í s t i c a s d e Cos ta i e g u i s e y P l a y a B lanca .
- I i i c r e m e i i t o de l o s p r o b l e m a s u r b a n í s t i c c s e n Saii B a r t o l o m é , Tah i - che , l í a s y Yaiza.
- Aser i tamie r i tos d i s p e r s o s g e n e r a l i z a d o s r n e l Sur y C e i i r r o de l a - i s l a .
- M a s i f i c a c i ó n de 1 2 s p l a y a s .
- I m p a c t o s p a i s a j í s t i c o s eii f lontaña F o j a , e l t a b a i b a l de Femés.
- R i e s g o de d e s a o a r i c i ó i i de p a i s a j e s a g r Í c o l a s t i p o G e r i a y a t e - r r i z a d o s .
- A g u d i z a c i ó i i de l o s i m p a c t o ? e i i e l med ic ~ í s i c o a e l p i c ó n , bzsu- r e r o s , t e n d i d o s a é r e o s , r o d a d a s de cocne.
- I i i s a t i s f a c c i Ó i i g e n e r a l i z a d a e n l a a s i s t e n c i a a l o s C e n t r o s Tu- r í s t i c o s d e l C a b i l d o .
- Comienzo de l a ecor iomía sumerg ida . B l o c u e o d e !a p r o m o c i ó n ae - l o s a u t ó c t o i i o s .
- E l riúmero de t u r i s t a s med ios e q u i p a r a a l a p o b l a c i ó n a u t ó c t o i i a .
- Oegradac iÓ i i g e n e r a l i z a d a de l o s e q u i p a m i e n t o s c o l e c t i v o s .
- Prob lema g r a v e de v i v i e n d a de r e s i d e n t e s .
- C r i s i s d e l a s h a c i e n d a s l o c a l e s de l o s n u i i i c i p i o s t u r í s t i c o s y d e A r r e c i f e y San B a r t o l o m é . I n s u f i c i e n c i a a s i s t e i i c i a l d e l Ca- b i l d o .
- Aumei i to de l a c o n g e s t i ó n d e l v i a r i o .
- I n c r e m e i i t o de l a s p o t a b i l i z a d o r a s p r i v a d a s .
- D e t e r i o r o g r a v e de l o s s i s t e m a s de d e p u r a c i ó n de aguas r e s i d u a - l e s .
1 . 9 9 5 e n a d e l a n t e
L A R G O PLAZC)
- A f i i i a l de s i g l o , c e r c a de l a s 200.000 p l a z a s t u r í s t i c a s y más oe j 2.j00.000 de t u r í s t a s / a ñ o .
- La o o b l a c i ó i i a l ca i i za l o s 1?0-120.000 hab., con c e r c a de 50.000 i n - m i g r a i i t e s .
- Aumeiito d e l rie;oo de r e t r a c c i ó i i de l a demanda p o r causas exógenas (e i i s i r u a c i ó i i ecoi iómica eurooea, c o t i z a c i ó n m o i i e t a r i a , c o s t e s de - l o s c o m b u s t i b l e s , competenc ia ... )
- Fase de "decadenc ian d e l tu r i smo. Se agud iza r i l o s d e s e q u i l i b r i o s eii : p r e c i o s de l a o f e r t a i r i m o b i l i a r i a . Aparece11 l o s " h o t e l e s f á b r i c a " . E l n i v e l de ocupac ió i i d e s c i e f i d e en un 5%. !
- O e s a r r o l l o de l a s zoiias t u r í s t i c a s de i i r i a j o y ~ a r í a . 1
i - t o m i e i i z o d e l c r e c i m i e i i t o de l e g u i s e , O r z o l a , M a l a , Guar i za , : !ácher.
femés ... l
- I m p a c t o s p a i s a l í s t i c o s eii e l M a l p a i s de l a Corona. ~ - F u e r t e d e t e r i o r o g e n e r a l i z a d o d e l med io f í s i c o .
- R iesgo de p a r o o o r l a r e d u c c i ó n d e l mercado t u r í s t i c o .
- La p o b l a c i ó i i a u t ó c t o n a , meiips d e l 25% d e l a p o b l a c i ó i i t o t a l de hecho. i P é r d i d a de i d e n t i d a d c u l t u r a l . ~ p a r i c i ó f l de a c t i t u d e s xenó fobas .
- O é f i c i t s c r ó i i i c o s en l o s e q i i p a m i e n t o s c o l e c t i v o s . ~ - S i t u a c i Ó i i g e i i e r a l i z a d a de c r i s i s de l a s H a c i e n a a s Loca les .
- I n c r e m e i i t o g r a v e de l o s d é f i c i t s de e n e r g í a e l é c t r i c a . i - Oemaiida p r ó x i m a a l o s 6 m i l l o n e s de p a s a j e r o s / a ñ o p o r av ió i i . !
AREA URBANISTICA
I N D I C E
1.- INTRODUCCION
2.- EL MARCO DINAMICO DE REFERENCIA
2.1.- Los indicadores básicos gene-
rales determinados por la de- l manda.
Pág. - 3 7
3 9 , -
2.2.- Desarrollo y distribución de
las camas turísticas y pobla - ciÓn total por 'municipios.* 40
3.- LA VALORACION DEL PROCESO : LOS CONFLICTOS 41
3.1.- Los conflictos de carácter general - 3.1.1.- El problema del ritmo de
crecimiento. 41
3.1.2.- El problema de la falta de
un planeamiento insular. 4 2
3.2.- Los conflictos territoriales produ - cidos por los asentamientos y movi - lidad de la población.
3.2.1.- El incremento turístico 45
3.2.2.- El crecimiento por inmigración
de población 46
3.2.3.- El impacto sobre el medio rural 4 7
3.3.- Los conflictos sectoriales 50
3.3.1.- La amenaza de crisis presupuesta - ria en los Ayuntamientos turísti - tos y sus diferencias con los no
turísticos 50
3.3.2.- ~gudización de los problemas de-
rivados del incremento de los pre - cios y de la especulación. 550
3.3.3.- ~gudización de los déficits de vi - vienda, equipamientos y servicios 51
3.3.4.- Notable pérdida de la calidad de
la edificación y urbanización y
del respeto a la fisonomía insular
del medio urbano rural. 51
3.4.- A modo de resumen y conclusión 52
1 1 .- INTRODUCCION:
SOBRE LA NECESIDAD DE ESTABLECER MARCO DINAMICO D E R E F E R E N -
C I A Y LAS LIMITACIONES DEL ANALISIS EFECTUADO
. E s t a b l e c e r una aproximación a l a e v o l u c i ó n u r b a n i s t i c a d e Lan-
z a r o t e , en l a h i p ó t e s i s d e q u e s e m a n t u v i e r a n l a s a c t u a l e s t e n - d e n c i a s (11, r e q u i e r e s e r c o n s c i e n t e d e s u c a r á c t e r i l u s t r a t i -
v o , e n a b s o l u t o p r e d i c t i v o , p a r a a n a l i z a r l a s p o s i b l e s p e r s p e c - - t i v a s f u t u r a s d e d l c h a e v o l u c i ó n ; e s t a b l e c e r una s i m p l i f j c a c i ó n
d e l modelo a n a l i z a d o , en b a s e a unas coca; v a r i a b l e s s e l e c c i o n a - d a s ; y p l a n t e a r c i e r t a s h i p ó t e s i s d e s u d e s a r r o l l o e i n t e r r e l a -
c i ó n en e l t iempo c o n s i d e r a d o .
. En e l á r e a u r b a n í s t i c a s e ha p l a n t e a d o un marco d i n á m i c o d e r e -
f e r e n c i a basado en e l e s t a b l e c i d o p a r a t o d a s l a s á r e a s y muy e s -
1 p e c i a l r n e n t e en l o s s i g u i e n t e s d a t o s . 1 A ! Pnriodo tempora l d e c u a t r o p e r i o d o s d e s d e 1 . 9 8 7 : años 1 . 9 9 1 ;
1 . 9 9 5 ; i . 9 9 9 y 2 .005 , s i b i e n c o l o s e d e s a r r o l l a t o t a l m e n t e -
h a s t a 1 .999 .
a ) ~voluc ióf i d e l a demanda t u r í s t i c a en e s t e p e r i o d o .
C) Desarrollo y c u a n t i f i c a c i ó n g l o b a l d e l a o f e r t a g e n e r a d a en
L a n z a r o t e en número d e camas ; p o b l a c i ó n t u r í s t i c a ; y p o b l a -
c i ó n no t u r í s t i c a v i n c u l a d a a d i c h o d e s a r r o l l o .
r ) ) Desarrollo y d i s t r i b u c i ó n d e l a o f e r t a en número d e camas y
d e l a p o b l a c i ó n t o t a l r e s u l t a n t e por m u n i c i p i o s .
En t o d o c a s o hay que v o l v e r a r e c o r d a r que l a s c i f r a s r o n c r e -
t a s con l a s que s e o p e r a no deben c o n s i d e r a r s e s i n o como es- 1 t i m a c i o n e s a p r o x i m a t i v a s q u e pueden ayuda r a e s t a b l e c e r l a s
c o n s e c u e n c i a s que s e d e r i v a r í a n d e c o n t i n u a r l .as d i n á m i c a s -
e x t e r i o r e s e i n t e r i o r e s a c t u a l e s d e L a n z a r o t e .
3 / 2 ( 1 ) S e e n t i e n d e n por t e n d e n c i a s no s ó l o l a s c o n d i c i o n e s e x t e r i o r e s , p r i n - -
3 cn
c i p a l m e n t e e l manten imien to d e una demanda t u r l s t i c a f u e r t e , s i n o -
tarnbien e l compor tamien to i n t e r n o de l a i s l a en r e l a c i ó n a l a s mismas o - O Q C - E 4
y muy e s p e c i a l m e n t e l a f a l t a d e una nueva p o l í t i c a t u r f s t i c o - t e r r i -
t o r i a l p a r a l a i s l a . - F'
l. #'
. En base a dicho marco dinámico se han analizado una serie de consecuencias probables,que se han ordenado con un criterio
temático (de carácter general, territorial y sectorial),mati - zado por alguna referencia orientativa cronológica. Esta opción
se debe a la dificultad de establecer con exactitud los momen - tos temporales en las que ciertas causas producirían dptnrni- nados efectos.
2.1.- Los I n d i c a d o r e s b á s i c o s g e n e r a l e s de te rminados por l a demanda-
o f e r t a T u r í s t i c a ( según e s t i m a c i ó n d e f i n i d a p a r a t o d a s l a s
á r e a s
( 2 ) 84.117 Ha. aproximadanente.
2 . 2 . - D e s a r r o l l o y d i s t r i b u c i ó n d e l a s camas t u r i s t i c a s y popla-
c i ó n t o t a l por munic ip io Wx p lano a d j u n t o )
10 DPLSTDAD PCB-IA FUI Iia. í2)
0 , 8 9 h/Ha,
1.43 hMa
2.05 hMa
2,5Y%/H
. E l c u a d r o d e d e s a r r o l l o y d i s t r i b u c i ó n d e l c r e c i m i e n t o
t u r í s t i c o y no t u r i s t i c o por mun ic ip ios s e ha o b t e n i d o
cruzan dolo^. d a t o s d e l a p a r t a d o a n t e r i o r , l a s d indmicas
a c t u a l e s o b s e r v a b l e s en l a i s l a y e l marco d e expec - t a t i v a s o b t e n i d o por i n t e g r a c i ó n d e l o s p l aneamien tos
m u n i c i p a l e s en r e d a c c i ó n . E s t e Últ imo a s p e c t o s i g n i f i c a
a c e p t a r , con t o d a s s u s c o n s e c u e n c i a s , que l a s dinarnicas
d e c r e c i m i e n t o van a c a n a l i z a r s e r e s p e t a n d o d i c h o p lanea - miento m u n i c i p a l . E l l o e s t o t a l m e n t e d i s c u t i b l e , t a n t o
en r e l a c i ó n a l o s a sen tamien tos t u r i s t i c o s ( Y e q m a vez
( 1 ) No se mntabilizan lc6 turistas de un d í a 1 130.000/& en 1.986
- l 9
PDBUClCH IQI)IA T6 6+7+8
75.133
120.9Y)
173.101
216.395
comple to P t o . d e l Carmen s e d e s a r r o l l a r í a l a o f e r t a d e
H a r i a ) como en l a s no t u r í s t i c a s ( ~ í a s no c r e c e r í a más
a l l á d e l o s 10.343 h a b i t a n t e s pasando a u b i c a r s e l a
c o r r i e n t e s d e l o s nuevos i n m i g r a n t e s en o t r a s zonas peor
s i t u a d a s ) . S i n embargo, s e ha mantenido e s e c r i t e r i o por
c o h e r e n c i a con l a s p r o p i a s e x p e c t a t i v a s d e l o s p l a n e s - u r b a n í s t i c o s m u n i c i p a l e s y por e n t e n d e r que en todo c a s o
s e m a n i f i e s t a n s u f i c i e n t e m e n t e l o s impac tos producidos
por e l c r e c i m i e n t o t e n d e n c i a l .
7 EWUXiCN K E W W A W l U l U i A
52.264
58.075
59.691
61.251
-
6 lU7ISTAS W I O S
19.369
43.286 '
.?.e34
105.171
140.944
8 R3aCñKnCN -DA RII mICCIO
3.500
19.597
41.576
49.971
-
5 Rú)TCE CCUPAC.
n x
6 3 , -
58.9%
57,6%
56.4%
4
m . &l
-
8.978
13 .978
15 .148
16 .253
3 OFEñrA m. CAüAS lWRIST.
29.761
74.650
130.563
191.156
256.168
1
1.986
1 .991
1 .995
1 .999
2 .005
2 iQ4ANDA ?U\ lWRIST/ A f b ( 1 )
461.337
1.030.638
1 .710 .368'
2.504.150
3.355.800
CUADRO 2 . - Desarrol lo y d is t r ibuc ion de camas tur ist icas y poblacióii total por municlpios.
1 1 . 9 8 6 1 1 . 9 9 1 1 1 . 9 9 5 1 1 . 9 9 9 1 2.005
Los c o n f l i c t o s de c a r a c t e r g e n e r a l
3 . 1 . 1 . - E l s r o b l e m a d e l r i t m o d e c r e c i m i e n t o : L a s c o n s e -
c u e n c i a s d e a f r o n t a r un r i t m o v e r t i g i n o s o d e cre.
c i m i e n t o ( u n a m e d i a d e 1 3 . 0 0 0 c a m a s / a ñ o y d e 2 . 7 3 3
i n m i q r a ñ t e c a ñ o e n e l p e r i o d o c o n t e m p l a d o ) d i s t o r -
: s i o n a r í a t o t a l m e n t e e l p r e c a r i o s i s t e m a d e r e c u r - -
s o s n a t u r a l e s , ~ . e c o n Ó m i c o s y s o c i a l e s i n s u l a r e s . .
. E f e c t i v a m e n t e , p r e t e n d e r m a n t e n e r u n c r e c i m i e n t o
d e l r i t m o d e d e s a r r o l l o t u r í s t i c o i n s u l a r a l n i - -
v e 1 d e l d e l a demanda ( 6 . 0 0 0 c a m a s e n 1 . 9 8 7 , -- 7 . 0 0 0 c a m a s e n 1 . 9 8 8 ; 8 . 0 0 0 c a m a s e n 1 . 9 8 9 ; -
1 1 . 0 0 0 c a m a s e n 1 . 9 9 0 ; 1 2 . 0 0 0 c a m a s e n 1 . 9 9 1 ; .. r e s u l t a d e s d e l a p e r s p e c t i v a d e l a e d i f i c a c i ó n
- u r b a n i z a c i ó n - d o t a c i ó n d e s e r v i c i o s , n o s o l o
i r r a c i o n a l s i n o s e g u r a m e n t e i n v i a b l e . E s más , - e n n u e s t r a o p i n i ó n n o d e b e r í a e n n i n g ú n c a s o so b r e p a s a r s e u n a t a s a d e c r e c i m i e n t o m e d i a d e u n a s
5 . 5 0 0 c a m a s t u r í s t i c a s / a ñ o e i n c l u s o s e r i a a c o n -
s e j a b l e s u r e d u c c i ó n .
. A l a e d i f i c a c i ó n t u r í s t i c a , h a b r í a q u e s u p e r p o -
n e r l e l a c r e a c i ó n d e n u e v a s v i v i e n d a s p a r a un
i m p o r t a n t e número d e i n m i g r a n t e s ( u n o s 50 .000 I
a l f i n a l d e l s i g l o ) j I
. L a s r a z o n e s d e e s t a c o n s i d e r a c i ó n t a n c r í t i c a
se b a s a n e n t o d a u n a s e r i e d e f a c t o r e s : c l i s p o n i -
b i l i d a d de s u e l o d o t a d o d e i n f r a e s t r u c t u r a s m i -
n i m a s ; s u f i c i e n c i a d e m a t e r i a l e s d e c o n s t r u c -
c i ó n , mano de o b r a y d e l a s p r o p i a s o r g a n i z a c i o - n e s e m p r e s a r i a l e s d e l a c o n s t r u c c i ó n ; c a p a c i d a d
d e s e r v i c i o de l o s s i s t e m a s g e n e r a l e s i n s u l a r e s ;
c a p a c i d a d de d e s a r r o l l o d e l a s d o t a c i o n e s c o m p l e - m e n t a r i a s ; &c., e t c ,
. Es decir, dicho crecimiento obligaría prácticamente a imprtx todo (materiales, trabajadores, empresas 1 para poder edificar al ritmo requerido, aún y así
ni las infraestructuras, servicios, etc. etc. podrían
accmpañar a la edificación. Y en cualquier caso lo
más probable.es que se produjera vna crisis en el sec- - tor u r b a n i s t i c o - e d i f i c a t o r i o - a l final del primer -- cuatrienio o principios del segundo
. . . En todo caso el cruce de las; ~dtenciales crisis de los sectores urbanístico-inmobiliario y de las in-
fraestructura~ y servicios, relacionados con los -
desajustes oferta-demanda y la paulatina reducción
del índice de ocupación (del 70% actual al 57% en
el año 2.000). ofrece un panorama sombrío en cuan-
to al interés y viabilidad de ese tipo de de.qari-o-
110 urbanístico y territorial para la is1.a.
3.1.2.- El problema de la falta de un planeamiento insular:
Un crecimiento fuerte, con crisis y sin ellas, y la - falta de una visión de conjunto instrumentada a través
de un plan insular adecuado, produciría un resultado
urbanístico irracional e irreversible, fruto de la - - -- - - -- --- -
competencia intermuniciwal wor cawtar v acumular la mayor cantidad posible de turismo.
. El resultado urbanístico previsible se produciría en base a tres factores:
- Unas dinámicas del mercado que tenderían a sa- turar las zonas turísticas tradicionales (Tur
de la isla) y los núcleos interiores más -- próximos a ellas (Ver puntos 321 y 322) como
áreas residenciales de trabajadores.
- Un incremento de las tensiones intermunicipa- les entre municipios turisticos y de estos
con l o s no t u r i s t i c o s , a g u d i z a d a s por l a s pe r - manentes c r i s i s en l o s s e r v i c i o s e i n f r a e s t r u c - t u r a s y en e l p r o p i o - s e c t o r t u r i s t i c o - i n m o b i - -
l i a r i o .
l l
- Un p laneamien to muni.cipal' e l a b o r a d o porxcada I
m u n i c i p i o , s i n una v i s i ó n d e l c o n j u n t o , y con I
un n i v e l i n s u f i c i e n t e p a r a o r i e n t a r adecuada- i
mente l a s f u e r t e s t e n s i o n e s p r e v i s t a s (Ver -- - p l a n o a d j u n t o .
. A s u vez y d e n t r o d e cada P l a n M u n i c i p a l , conv iene -- ¡ v o l v e r a i n s i s t i r en e l c a r a c t e r que s e e n t r e v e e d e - 1
I
e s t u d i a r l o s que e s t á n en r e a l i z a c i ó n :
- Son p l a n e s t e n d e n t e s a l e g i t i m a r g r a n d e s ex--
p e c t a t i v a s . Bas t a p e n s a r que p a r a l l e g a r a l a s
más d e c u a r t o de m i l l ó n d e camas t u r i s t i c a s
p r e v i s t a s , p l a n a p l a n t a n i v e l i n s u l a r , h a r í a
f a l t a r i t m o s medios d e 13.000 camas/año e i s l a
d u r a n t e unos 20 a ñ o s , cuando e l p laneamiento
m u n i c i p a l no d e b e r í a c o n t e m p l a r s i n o l a c a l i -
f i c a c i ó n p o s i b l e en l o s ocho años inmed ia tos
a s u ap robac ión .
- Son p l a n e s p u e s , o r i e n t a d o s a V c a p t a r " t u r i smo 1 c !
y no a o r i e n t a r y o r d e n a r % e j e c u c i ó n u r b a n i s - ' I
t i c a . E l l o s e r e f l e j a a t r e s n i v e l e s : 1
i I . . 1 l - Dan poca i m p o r t a n c i a a l a e s t r u c t u r a d e l
c o n j u n t o mun ic ipa l y d e cada n ú c l e o d e - l pob lac ión . E s d e c i r son p l a n e s d e c l a s i - 1 f i c a c i ó n d e s u e l o , que f i n a l m e n t e p r o d u -
c i r í a n como r e s u l t a d o una r e a l i d a d d e - 1 suma de p l a n e s p a r c i a l e s y no como produc - t o d e una v i s i ó n i n t e , r a d o r a i n i c i a l .
- En e s t e s e n t i d o p u e d e n n o c u i d a r s u f i c i e n t e - , m e n t e l a s n o r m a s e d i f i c a t o r i a s y d e u r b a n i z a - '
l
c i ó n p a r a c o n s e g u i r q u e l a f i s o n o m í a r e s u l t a n 1 - l t e se i n t e g r e a d e c u a d a m e n t e e n e l m e d i o c o n - 1 . .
c r e t o .
- No p a r e c e q u e t u v i e r a n n i v e l i n s t r u m e n t a l - a d e c u a d o , a s í como t a m p o c o l o t i e n e n l a s -- o f i c i n a s t é c n i c a s c o r r e s p o n d i e n t e s , como p a - r a s u p e r a r s a t i s f a c t o r i a m e n t e l a s t e n s i o n e s
p r o d u c i d a s p o r l o s p o s i b l e s r i t m o s d e c rec i - m i e n t o p a r a e l año 2.000. ( H a r í a rnás d e l 1 0 0 % ,
T e g u i s e rnás d e l 400%; S . ~ a r t o l o m é e l 200%;
A r r e c i f e e l 70%; T i n a j o más d e l 1 5 0 % ; ~ í a s
más d e l 100%- y Yaj -za más d e l 9 0 0 % ) .
2.2..-.Las C o n f l i c t o s t e r r f t o ~ i a b e s p roduc idos ,por 18s asen- -. -T.--
- - " . - . ,. . t a n i e n t o s g rnoyilidad, de 1. poblacl(& - -. .- . -. ..." - . . . -.. .m ...............
3.2.1.&-. El: incremen.t;o, t u r s q t i :. Ent r e 1.986 Y e l 8 f i ~ - "- ..... . - . .
2 - . ~ 0 0 , l a s . Camas tyFiat icqs t e ~ d r i a n , l. J q,ue crecer
en, más de u. 500%. t e n a i o q , a C l t . e d i f iceg$vas : t e n d e r í a n a s , a t u w a primqqo l a zana Sur, e8ge-
c ia lmente Pto. d e l Gaym,ep, y s6Lo a medida=e S? . . . . . . . -- .--...M-- . ----,. ........ --- -.
ago t a r a s u s u e l o e d i f i c a b l e , ~ ~ d d a pensar en . . ,_...--- ..- ..-- r ...,. ._^_. ..-- -- .--- -.-- ,. .̂--.<̂ . , ... - .. . - -* .h a-
b-. ,- - -. una e,x.pan,gión h a c i a e l Nor te ( H w y, 3
..-....-A-- - --.-*. -,-,.-, .... .- _-.-. .. .. .. ............ . . . ....... . ........ -.
. Pts. Gel CaTnyn, s,e y ~ r í % appcado a Un f9rt15i- v - v - . -- ". - -i ,
. no c r e c i q i g n t p e n t r e 1.907-1.991 pasan40 4 du-
~ J i c g r sus cqmas t u r i s t i c a s , e - . .., Las t e n s i o n e s - e d i f i c a t o r i a s - L A . . ,,, . . s>e q 4 r i g i r i a n U A q t e rminqr 18 cos te E s t e y a i n i c i a r l a q a c t u ~ c i p n e s - en l a Oegte, -
an t e3 be femata r l a ctvgad + por e l N ~ v t e (pueva . ?. -
a u t o v i a l . En todo c a s o d icho r i tmo agudtzaría . --- --- - -- - ..-- . - - - - - .
aún másmen e l ~ r i m e r c u a t r i e n i o , t o ~ o s los coh- - - - - - . - - - . .--- -e --
f l i c t o s a c t u a l e s - d e P to . d e l Carmen, que en - -- - - -- --- - -
n u e s t r a op in ión no e s t á en c o n d i c i - o ~ e s de -- - . . -,- " -- - - - .-.---
absorber t a l e s c r e c i m i e n t o s - s i n que s e ppuflu- -.....*-- - . - - m - - - ...............
j e ran f u e r f e s c r i s i s urbanas. - - " " - ---e-
. Playa Blanca y Gosta Teguise Se ve r í an s ~ ~ n e t i - - - -.-e ..--.. .-ir- .-- . d a s a f u e f t e s demandas A , de c r ec imien to s o s t e n i - do en t o d , ~ e $ p,e~ioqo contempladc y muy espe- . . . . . . . . c ia lmente en ,e+ Ú?;timo decen io d e l s i g l o . ( Y a i z a
pa.saria de l a s 2.300 camas a c t u a l e s a .mhs - . de
50.000 en e 1 , a ñ o 2.000 y Teguise de l a s 4.500
a c t u a l e s a unas 66.0,90 ) .
Los munic ip ios d e l Norte: Har ía y T ina jo (La
s a n t a ) - s z l o se -podrían d e s a r r i > l < r con c i e r -
t a s g a r a n t i q y f u e r z a , una vez que se c u b r i e
r a l a o f e r t a ,fiel s u r de l a i s l a , l o que re- 1 supóndr ia que l o s , ,mun ic ip io s de d i cha zppa,- quieieran o ~ u g + a r a n , p a r a r s u c r ec imien to , - - - 81 una ,ve2 c u b i e r t a l a 6f e r t a de suelo adlf ica- 1
... .- b l e con t en ida enisus planes u r b a n í s t i ~ q s .
. El suelo rústico de todo el Sur y Sur-Oeste -.p.,
se vería invzdido por q~rrpos de edif icacio- 1 nes aisladas,fortaleciendo un proceso ya ini - ciado y que está produciendo un importante
e irreversible deterioro paisajistico de di - chas zonas.
3.2.2. - El crecimiento por inmigración de goblación -- foranea:(unas 50.000 personas en el año 2.000)
supondría un importantisimo impacto en cier-
tos núcleos de población del interior de la
isla.
. Los principales problemas se manifestarían lógicamente en los núcleos urbanos que ya
están sirviendo de receptores de la pobla - ción que trabaja en los nucleos t~irísticos.
. Arrecife crecería constantemente hasta al. - --- canzar un 55% más de su población - actual
en el año 2.000, lo que imposibilitaría - la solución --- de sus - ya graves problemas -- - actual-es. Es más, con toda seguridad éstos
se agravarían, ---S aumentando sus zonas subur-
biales.
. Tías, S.nartolomé, Pl& ya Honda v T u h e se - rían tambi6n centros de recepción de inmigra- ' - - ción con crecimientos muy fuertes, más que - - duplicando su población actual al final de si - glo. En el Sur de la isla a falta de poder -- contrastar las todavía débiles tendencias - actuales, habría que pensar en fuertes creci-
mientos en Yaiza y posiblemente también en - Las Breñas,
A otro nivel, la saturación y encarecimiento
de la vivienda y de la vida en los núcleos an - teriormente mencionados, incrementaría la ten - dencia actual de los sectores inmigrantes a buscar alojamiento en otros núcleos m6s --
a ] e jados : , o r z o l ~ N , A r r i e t a y Mala en e l
Nor-Este; Gua t iza , T e s e g u i t e , Teguise , Na-
z a r e t , Mozaga, Tao, T iagua , Güime, Macher,
Asomada y Coni l en e l Cen t ro ; y ~ e m é s , La
Hoya y Uga en e l sur . . 1 . En todos e s t o s núc leos s e p r o d u c i r í a con
d i s t i n t a i n t e n s i d a d , una p rog re s iva agudi-
zac ión de l a s c a r e n c i a s d e do t ac iones Y - s e r v i c i o s , a s í como un impacto muy nega t i -
vo en r e l a c i ó n a l p robab le cambio de su - a c t u a l f isonomía urbana a l t e n e r que a l - -
be rga r a una impor tan te población inmigran - t e con o t r a s r e f e r e n c i a s c u l t u r a l e s e n , r e -
l a c i ó n de l a s d e s u población autóctona .
3 . 2 . 3 . - E l impacto sobre e l medio r u r a l :
. En primer l uga r hay que d e c i r que l a r e c i en -
t e Ley de Pro tecc ión d e Espacios Na tura les
ha venido a s a lvagua rda r zonas de a l t o va-
l o r p a i s a j i s t i c o que e s t aban en p e l i g r o de
s e r urbanizadas en Famara, Papagayo, La Co - l rona ( a excepción de s u extremo Norte) y I
La Graciosa.
. Sin embargo, l a p r e s ión munic ipal por con-
s e g u i r i n s t a l a r a sen tamien tos t u r í s t i c o s en
s u s términos , l l e v a r í a a p e r m i t i r l a ocupa-
I c i ó n de s u e l o s t o d a v í a no p ro t eg idos y de
a l t o va lo r p a i s a j i s t i c o . E l e jemplo más -
l ev iden t e e s e l caso de ~ a l ~ a i s de l a Corona
en ~ a r í a , c i e r t a s zonas d e l J a b l e junto a
Famara, o en e l p rop io Papagayo.
Por otra parte y en relación a l anál is is del escenario
t endenc ia1 que s e p l a n t e a , hay que a d v e r t i r
que a p a r t i r de un c i e r t o n i v e l en su desa-
r r o l l o , s u s e f e c t o s i nduc idos acabarían por
a f e c t a r de forma a p r e c i a b l e a c a s i todo e l t e - r r i t o r i o i n s u l a r . Y s i ac tualmente ya s e apre- - tia a l r ededo r de A r r e c i f e y Pto. d e l Carmen - un primer á r e a d e t e r i o r a d a por l a i n f l u e n c i a
de l a concen t r ac ión de asen tamien tos , (a!.~ando,-
nb d e l c u l t i v o , a p a r i c i ó n de cori '? trucciones -
? i r l i d a s en s u e l o r ú s t i c o , d e t e r i o r o d e l media l e t c . ) , e s p r e v i s i b l e que a n t e s de f i n a l i z a r - e l s i g l o , é s t a s e hub i e r a ampliado h a s t a e l
Sur y Centro de l a i s l a c o n 9 1 d e t e r i o r o t - r r i - .- t o r i a l y p a i s a j í s t i c o que e l l o supondr ia . (Ver
plano a d j u n t o ) .
. Complementariamente, l a p r e s ión d e l s e c t o r - I i n m o b i l i a r i o y t u r í s t i c o , a caba r í a provocando
e l d e f i n i t i v o abandono de c i e r t a s á r e a s que
todavía s e c u l t i v a n en Lanzarote. ~Óg icamen te
e l l o supondr ía o t r o go lpe más para e l d e t e r i o - rado p a i s a j e r u r a l d e l a i s l a .
. E l incremento d e l número de v i s i t a n t e s a n u a l e s , l más de 2.500.000 h a c i a e l año 2.000, supondr ía
más que t r i p l i c a r l a p r e s ión sobre unmedio f í -
s i c o , t an Erági1,como l o e s e l d e . L a n z a r o t e .
E l l o s e m a n i f e s t a r í a especia lmente en e l i n c r e - mento d e l número de desplazamientos por l a is-
l a , organizados Ó no , y en e l desbordamiento - I de l a s v i s i t a s a c i e r t o s s i t i o s s i n g u l a r e s como l son l o s Cen t ros ~ u r i s t i c o s d e l Cabi ldo (Monta-
ñas d e l Fuego,Jameos ... )
. A l a vez , e l mayor incremento d e l r i tmo e d i f i c a - t o r i o , m u l t i p l i c a r í a l a s ag r e s iones a l medio
- que suponen l a s e x t r a c c i o n e s de picón', a r e n a ,
c a n t e r í a s , e t c . e t c .
. Por Último h a b r í a que r e f e r i r s e a l a s g randes l modif icaciones que d e forma r áp ida y seguramente 1 poco cuidada. s e p roduc i r f an en l a s c o s t a s d e l I Sur (P l aya Blanca-Papagayo): d e l Centro ( C o s t i
, 4 8
Oeste de Pto. d e l Carmen o en Costa Tegu i s e ) ; ,
y c i e r t o s puntos d e l Nor-Este (Charco d e l Palo 1
1
A r r i e t a , O r z o l a ) . l !
. En d e f i n i t i v a a n t e s de culminar e l año 2 .000 I l a i s l a s e h a b r í a t ransformado y d e t e r i o r a d o
I
I
de forma i r r e v e r s i b l e . Su medio f í s i c o , ur - I i bano y c u l t u r a l , h a b r í a perdido s u imagen y ¡
I a t r a c t i v o a c t u a l . Lanzarote s e h a b r í a conve r t i do /
I en un s i t i o más para e l tur ismo b a r a t o y masi- , I
vo en Canar ias .
LOS I S L O T E S - .
NUCLEOS DE POBLACION QUE RECIBRAN I m C n > Y DETERIORO URBANISTICO Y DE CONDICIONES M VIDA.
@ GRAVE. CONSIDERABLE.
2: ZONAS CON OCUPACM I L E M L LE SüELO RURAL POR CONSTRUCSDNES AlSiADAS.
@ ZONAS C01 AGRESIONES A L MDlO POR EXTRACCCU : ARENA, PICON , CANTERAS.
@ ZONAS DE ALTO VALOR PAISAJISTICO AMENAZADAS DE DESARROLLO URBANO.
ESPACIOS NATURALES PROTEGIDO[I . LIMITES MUYlClPALES (LEY 13/4/ 1987)
CAPITAL INSULAR RED VlARlA PRINCIPAL
CENTROS MUNEIPALES A AEROPUERTO
0 OTROS NUCLEOS p PUERTO
zow AORICOLAS EN LAS QUE n AQLERARIA EL ABANWNO Y DETE- PAISAJISTICO. m .. ZONAS DEL LITORAL OCUPA~&* PlX3 NUEVOS DESARROLLOS NRISTICOS.
3 . 3 Los c o n f l i c t o s s e c t o r i a l e s .
3 .3 .1 . -La amenaza d e c r i s i s p r e s u p u e s t a r i a en l o s Ayuntamientos-
t u r í s t i c o s y s u s d i f e r e n c i a s con l o s no t u r í s t i c o s .
. T r a s una p r imera e t a p a d e c r e c i m i e n t o d e l o s i n g r e s o s de - / l o s m u n i c i p i o s t u r í s t i c o s , p o r l i c e n c i a s e impues tos por -
1 t r a n s f e r e n c i a , que podiía e x t e n d e r s e h a s t a l a Úl t ima déca - . 1 I I
d a d e l s i g l o , e s muy p r o b a b l e que s e in ic ia rá o t ra etapa en 1 l a que e.riLzarfn a pr imar l o s g a s t o s po r s e r v i c i o s y mante
n i m i e n t o s o b r e unos i n g r e s o s que 16q icamen te i r á n r e d u c i é n ,
d o s e por e l d e c l i v e de l a a c t i v i d a d d e nueva c o n s t r u c c i ó n .
AS^ l a ?.lamada c r i s i s f i s c a l s e convert i r ía en una amenaza- l r e a l muy s e r i a pa ra l o s a y u n t a m i e n t o s t u r i s t i c o s , ~ q u e -- s i n embargo, so lamente han conocido l a abundancia de un proce
s o que a l a l a r g a puede cambiar d e s i g n o .
. Kn d i c h a segunda e t a p a , l o s mayores c o s t e s por inc remen to I d e l a c o n f l i c t i v i d a d s o c i a l , l a c o n g e s t i ó n y l o s s e r v i c i o s l a p r e s t a r , pueden l l e g a r a c r e a r en l o s ayun tamien tos t u 1
- ! r í s t i c o s unas c o n d i c i o n e s d e v i d a menos a t r a c t i v a que en
e l r e s t o d e m u n i c i p i o s , que b e n e f i c i á n d o s e d e l o s pues - ,
t o s d e t r a b a j o e x t e r i o r e s a l o s mismos, pueden no i n c u - i
r r i r e n l a s c o n d i c i o n e s comentadas . ~ a r í a , ccn e l 3% d e 1 l a p o b l a c i ó n t o t a l a l año 2 . 0 0 0 p o d r í a s e r un e j emplo a - ;
o b s e r v a r y p a r e c e que e l a s e n t a m i e n t o d e c i e r t a s é l i t e s - ' l
c u l t u r a l e s en d i c h o n ú c l e o , puede i n t e r p r e t a r s e en d i c h a - ¡ l
d i r e c c i ó n . I
3 .3 .2 . -Agud izac ión d e l o s problemas d e r i v a d o s d e l i nc remen to d e -
l o s p r e c i o s y d e l a e s p e c u l a c i ó n .
! . Como e n o t r 6 s t emas , e s t a p r o b l e m á t i c a e s y a una r e a l i d a d
y l o Único que un incremento d e l r i t m o d e d e s a r r o l l o t u - I
1 07
L 0) .- c 0) ca C - (O a u cn C
t 3
- cn O
r í s t i c o p r o d u c i r í a , s e r í a s u a g u d i z a c i ó n y e l i nc remen to -
d e l a s e g r e g a c i ó n económica y s o c i a l e n t r e l a s d i s t i n t a s -
p o b l a c i o n e s e x i s t e n t e s , ( t u r i s t a s , a u t ó c t o n o s , i nmigran -
t e s , e t c ) .
3 . 3 . 3 . - ~gudización de los d~ficits de equipamientos, servi-
cios y vivienda
. A ello contribuiría el incremento de turistas, para los-
que en todo caso no se podría seguir manteniendo que no - requieren ningún tipo de equiparniento (sanitario...), y -
q~uy especialmente la inmigración arrastrada por el fuerte
ritmo de desarrollo turístico (unas 50.000 personas al fi - nal de sig1o)y que logicamente no podría resolver sus ne-
cesidades vitales (educación, sanidad . . . 1 más que en la - red pública del equipamiento dotacional.
. Especial mención hay que hacer al y á conocido problema -
de la vivienda de estos sectores inmigrad~s,~con insufi - cientes recursos para acceder a una vivienda en las-
condiciones de mercado insular.
Es este un serio problema social que ya es una reali-
d a d ~ que se irá agravando ante cualquier opción para el-
desarrollo turístico insular, Bero que se agudizará tanto
más, cuanto mayor sea el ritmo de inmigración producido. l
AS^ pues, si no se plantean políticas institucionales es-
pecificas, en Arrecife, Tias, S. Bartolomé y Tahiche se - i 1
ría previsible la proliferación de suburbios ilegales de- :
infravivienda, Única via "barata"con que estas familias - j podrían resolver por su cuenta sus problemas de vivienda. ,
3.3.4,-Notable pérdida de la calidad de la edificación y urbani-
zación y del respeto a la fisonomía insular del medio ur-
bano y rural. i 1
. ~ógicamente, el incremento del ritmo edificatorio; el de- rrollo turístico a tope, la falta de planeamiento ys~nricim :
técnicos adecuados; la paulatina ocupación indiscriminada
del suelo rústico; la pérdida de las fisonomias propias - I
de algunos núcleos de población importantes; el protago -
nismo cada vez mayor de agentes económicos externos a la- l
isla; el inexorable decalaje de los índices de ocupación I
del parque turistico,y una oferta insular cada vez más so-
metida a la exterior; inducirían inevitablemente a una -- pérdida de calidad de las edificaciones, urbanizaciones y
medio físico que confirmen la oferta turísticp ivsular.
Esto no haría sino alimentar un2 espir~l de lenta pero paulatina degradación, con crisis periódicas, que acabaría haciendo perder la calidad de marca que todavía mantime 1,anzarote en el exterior.
A modo de resumen y conc lus ión
. E l a n á l i s i s d e l e s c e n a r i o t endenc i a1 que s e propone no
parece n i v i a b l e , pues e l r i tmo e d i f i c a t o r j . ~ corresDon- diente no parece que pudiera realizarse en l a práctica. Tampxo pare -
ce opor tuno , pues p rovoca r í a un s i n f í n de d i s t o r s i o n e s
que , :a t r a v é s de s u c e s i v a s c r i s j : s s e c t o r i a l e s y p a r c i a -
l e s , desembocaría . en una s i t u a c i ó n , a f i n a l de s i g l o ,
c l a r amen te degradada, i r r e v e r s i b l e e i r r e c u p e r a b l e pa ra
l o s o b j e t i v o s de consegu i r mantener un c i e r t o n i v e l de
tu r i smo c u a l i t a t i v o en Lanzaro te .
. La f a l t a de un planeamiento i n s u l a r p r o d u c i r í a un r e -
s u l t a d o t e r r i t o r i a l i n s u l a r , i r r a c i o n a l y basado funda - mentalmente en l a supe rpos i c ión de p l anes munic ipales desconexos , compet i t ivos y t e n d e n t e s a consegu i r l a oayor c a n t i d a d de tur ismo p o s i b l e .
. A r r e c i f e , Puer to d e l Carmen, ~ í a s , San ~ a r t o l o m é , Playa
Honda, Tahiche y en c i e r t a medida Yaiza , s e ve r í an a f e c - t ados por unos c r ec imien to s d i f i c i l m e n t e a s i m i l a b l e s , - q u e p rovocar ían una g r ave agud izac ión de l a s c a r e n c i a s
d e d o t a c i o n e s y s e r v i c i o s , a s í como t rans formac iones muy
c o n t r a d i c t o r i a s con s u s a c t u a l e s f i sonomías urbanas .
. E l medio r u r a l y e l p a i s a j e d e l a i s l a s e ve r ían c l a r a -
mente a f e c t a d o s por l o s e f e c t o s i nduc idos por e l d e s a r r o - 110 t u r í s t i c o i n m o b i l i a r i o , l l egando a c r e a r s e una g r an
f r a n j a en e l Centro y Sur de l a i s l a , en l a que l a pé r -
d i d a de l o s c u l t i v o s , l a a p a r i c i ó n de grupos de constr i ic-
c i ~ n e c a i s l a d a s , l a m u l t i p l i c a c i ó n d e l a s ex t r acc iones
i l e g a l e s y e l abandono d e l medio, l l e g a r í a n a produci r - a f i n a l e s de s i g l o , un d e t e r i o r o t e r r i t o r i a l y p a i s a j l s -
t i c o , p rác t i camente i r r e v e r s i b l e , de t e rminan t e para l a
i s l a .
. Se a v a n z a r í a desordenadamente h a c i a una segunda f a s e
d e l impacto d e l d e s a r r o l l o t u r i s t i c o en l a s economías
munic ipa les , en l a que l a neces idad de a f r o n t a r l o s - mayores c o s t e s de l a c o n f l i c t i v i d a d s o c i a l , l a conges - t i ó n y l o s s e r v i c i o s a p r e s t a r a un mayor número de - r e s i d e n t e s , podr ían l l e g a r a provocar a f i n a l e s de s i - g l o , g r a v e s c r i s i s en l a s hac iendas l o c a l e s , con e l - c o n s i g u i e n t e d e t e r i o r o en ed,q cond i c iones de v ida . ,
. La prob lemát ica y a conocida de incremento d e l c o s t e de
l a v ida y s u s consecuencias en r e l a c i ó n a l a segregación
s o c i a l d e l a población ( t u r i s t a s , i n m i g r a n t e s , au tóc to -
n a s ) s e v e r í a agudizada por l a a c e l e r a c i ó n d e l r i tmo. Y
e n t r e o t r o s a s p e c t o s , e l problema d e l a v iv ienda para
10s s e c t o r e s inmigrados , adquiriría una dimensión desco-
nocida en l a i s l a , p r o l i f e r a n d o , a f a l t a de medidas i n s - I
t i t u c i o n a l e s e s p e c í f i c a s , nuevos d e s a r r o l l o s s u b u r b i a l e s
en l o s p r i n c i p a l e s núc leos r e c e p t o r e s d e d i cha i
En resumen, l a aproximación r e a l i z a d a a l a evolución
t endenc i a1 de l a i s l a i n d i c a que l e j o s d e r e s o l v e r s e
l o s problemas e x i s t e n t e s , é s t o s s e agud i za r í an en un
proceso d e progresi.70 d e t e r i o r o g e n e r a l de su medio
n a t u r a l y u rban izado , que a c a b a r í a haciendo perder a l a i s l a , a n t e s de f i n a l i z a r e l s i g l o , l a mayoría de l o s - a t r i b u t o s por l o s que hoy e s va lo r ada y reconocida t u - r i s t i c a m e n t e en e l mundo. A l a vez , l a conc lus ión de es 1 - t a aproximación no puede s e r s i n o l a d e que e l nuevo - Plan ~ n s u l a r t i e n e que t r a t a r de a r t i c u l a r o t r a propues - t a d i s t i n t a , que intecjrando s i n r u p t u r a s l a s dinámicas 1 y t endenc i a s a c t u a l e s , s e a capaz d e o f r e c e r un f u t u r o 1
AREA DE INFRAESTRUCTURAS Y ABASTECIMIENTO
O. INTRODUCCION
Pág.
1. ACCESIBILIDAD A LA ISLA 5 7
A) Demanda de acceso de pasajeros 5 7
B) Oferta infraestructural de acceso de pasajeros: Aeropuerto 6 0 -
C) Ajuste oferta/demanda 6 2
D) Demanda de acceso de mercancias 6 2
E) Oferta infraestructural de acceso de mercancias: Puerto 6 4
F ) Ajuste ofertaldemanda 6 5
2. MOVILIDAD INSULAR
A) Demanda de movilidad
B) Oferta de movilidad insular
C) Ajuste ofertaldemanda
3. INFRAESTRUCTURAS HIDRAULICO-SANITARIAS
A) Demanda de agua
B) Oferta de agua
C) Ajuste ofertaldemanda
4. INFRAESTRUCTURA ELECTRICA
A) Demanda de energía eléctrica
B ) Oferta de energía eléctrica
C) Ajuste ofertaldemanda
5. TELECOMUNICACIONES 9 5 1
O. INTRODUCCION
A continuación se describen las consecuencias e impactos
del previsible desarrollo tendencia1 en las infraestruc-
turas y abastecimiento de la isla.
Las proyecciones y análisis incluidas a continuación no
pretenden c D n s t i t u i r una predicción de la situación
futura, sino un marco de compresión de las posibles con
secuencias de la prolongación de las tendencias actua-
les. Se han utilizado modelos de proyección simplifica-
dos, que no pueden sustituir a otros más elaborados de
planificación sectorial. Los valores empleados, por lo
tanto, deben ser contemplados simplemente como referen-
cias para una interpretación cualitativa de las princi-
pales tendencias futuras, y nunca como parámetros de plg
nificación y programación concretos.
Se han respetado, en cada área de análisis, las interven - cienes y planificación existentes, en su caso, pero se - ha supuesto que no habría una actuación previa e inter-
sectorial de racionalización del conjunto, conforme a las
hipótesis generales del informe presente.
1. ACCESIBILIDAD A LA ISLA
A) DEMANDA DE ACCESO DE PASAJEROS
1.- En la evaluación de esta demanda no se considera, dado
su escaso volumen, la componente correspondiente al - acceso por mar (2% del total en 1986). Se considera - que sólo un cambio cualitativo en la oferta de acceso
por vía marítima (Jet-Foil con Las Palmas) podría modi
ficar este desequilibrio en el reparto modal.
La implantación de este servicio podría inducir impor-
tantes modificaciones en el mercado del acceso para pa -
sajeros no turistas. Este mercado presenta hoy en día
signos de estar limitado por la oferta de modo que la
evolución de la demanda de estos servicios no correla-
ciona con el crecimiento general de la isla.
2.- Se ha optado, por tanto, por el análisis aislado del - comportamiento de la demanda de transporte aéreo de pa - sajeros no turistas en el período conocido 1970-86.
Se aprecia en esta serie histórica un crecimiento sen-
siblemente lineal sostenido con la excepción del bie-
nio 1979-81, en el que hubo un descenso en términos ab
solutos.
Analizadas las rectas de regresión correspondientes la
serie histórica 1970-86 y al periodo posterior a la re - cesión 1981-86 se obtienen valores sensiblemente igua-
les. AS^ para 1991 la recta correspondiente al periodo total asignaría un total de 653.000 pasajeros no t u r i ~
tas, mientras que la que correspondía a los Últimos - seis años estima un valor de 694.000 pasajeros, para - la misma fecha.
l ts ' 4 I
Conviene sin embargo destacar que este segmento del -
De acuerdo a estas consideraciones se ha optado por - considerar que esta demanda evolucionará de acuerdo - al crecimiento lineal que resulta de considerar la rec-
ta de regresión para los valores del periodo 1981-86 .
demás de esta prognosis se ha tenido también en cuen-
ta la estimación para el tráfico aéreo nacional del - Plan Nacional de Aeropuertos (en elaboración), identi-
ficando la componente "Pasajeros no turistas" con los
pasajeros nacionales en vuelo regular.
Estos resultados que se resumen a continuación se en-
cuentran en el cuadro 1.1.
Como puede apreciarse los valores previstos para el - tráfico aéreo de pasajeros no turistas son sensiblemen -
te iguales en cualquiera de los supuestos.
l mercado estaría sujeto a importantes modificaciones:
1 9 9 1
1 9 9 5
1 9 9 9
a) Si se implantara la comunicación con Las Palmas por
"Jet-Foil" pués, en función de los tiempos de viaje
Regresión 1970-86
6 5 3 . 4 6 6
7 2 7 . 6 6 8
8 0 1 . 8 7 0
y tarifas resultantes, se modificaría el reparto mo - da1 aumentando la participación del transporte marí
timo.
~egresión 1981-86
6 9 2 . 9 2 2
8 0 2 . 2 1 8
9 2 1 . 5 1 5
Prognosis Plan Director
7 0 4 . 6 9 3
8 8 9 . 5 3 2
1 . 1 2 3 . 0 1 3
b) En función de las condiciones del servicio aéreo - ofertado, la existencia actual de un mercado de de-
manda no satisfecha por escasez de servicios por la
vigencia de las tarifas políticas supone un elemen-
to de distorsión en el mercado. Una modificación de
estas condiciones (implantación del tercer nivel,
liberalización del mercado, etc . . . ) supondría cam-
bios estructurales que invalidarían las tendencias
actuales.
3.- La segunda y principal, componente de la demanda de -- acceso aéreo viene dada por los pasajeros turistas. - Esta demanda se ha evaluado de acuerdo a los condicio-
nantes sociológicos, económicos y urbanísticos (ver - apartado1.3) obteniéndose los resultados que se refle-
jan en el cuadro 1.1.
Dada la corta duración de la estancia media en la isla
(15,33 días) se ha supuesto que cada turista entra y - sale a la isla en el año por lo que la cifra de deman-
da aérea resulta la turística multiplicada por dos.
La suma de estas dos componentes permite obtener la de - manda final que resulta una serie creciente:
A Ñ O M PAX
1987 1,7
1991 218
1995 4r3
1999 6 1 0
er 3- Cuatrienio 8 , 7 %
B) OFERTA INFRAESTRUCTURAL DE ACCESO DE PASAJEROS:
AEROPUERTO
Ya se indicó en el documento de ~nálisis que la situa-
ción en el Aeropuerto presenta un momento crítico.
En efecto, son varios los elementos que definen la capa -
cidad de una instalación aeroportuaria.
a) El número de operaciones posibles en hora punta en
función del espacio aéreo la climatología, la ins-
trumentación y las características de la pista.
b) Las limitaciones a la ocupación de las aeronaves por
condiciones de seguridad.
C) El factor de hora punta función de la estacionalidad
mensual, diaria y horaria.
d) La capacidad física de las instalaciones (superficie
de edificio terminal, plataforma para estacionamien-
to de aeronaves, calles de rodadura, instalaciones - complementarias).
Estos. elementos definen distintos techos que en el caso
de Lanzarote se encuentran al límite en: número de ope-
raciones en hora punta,ocupaciÓn de las aeronaves y ed&
ficio terminal de viajeros.
Estos parámetros pueden estimarse en las actuales con-
ciones en:
a) 15 AER/hp, ya que la dirección de la pista impide - operar en condiciones de seguridad en dirección sur-
oeste-noreste, lo que limita las operaciones en hora
b) 100 PASIAER, como ocupación media. En 1986 esta ocu-
pación fué de 97 PAS/AER, en 1980 con una mezcla de
aviones de la que resultaba un valor esperable de - 150 PAS/AER en Lanzarote se operó 82 PASIAER.
Incrementar este valor por encima de este límite su-
pone una disminución de la seguridad en absoluto re-
comendable.
c = 0.0009 (Factor hora punta en Aeronaves).
AHP = 15 AER = l5 = 16.666 PAX = 1,666,665 O. 0009
Esto fijaría la capacidad actual en función del espa -
cio aéreo y del campo de vuelos en 1,7 millones de - pasajeros, cifra que previsiblemente se alcanzará en
1987.
demás de esta limitación absoluta y fundamental que SÓ - lo sería superable mediante una profunda reestructura-
ción del Aeropuerto (nueva pista de aterrizaje, plata-
forma y calles de rodadura) también el edificio termi-
nal de viajeros se encuentra al borde de su capacidad
(aún con la ampliación en marcha, que lo situará en - - 14.000 m2 frente a los 4.600 m2 actuales).
Las cifras actuales de pasajeros en hora punta (1.300
PAX/hp) limitan el espacio público disponible a menos - de 7 m2 por persona, cifra que se encuentra ya al lími-
te del valor recomendable.
C) AJUSTE OFERTA/DEMANDA
Como se ha indicado la capacidad máxima de las actuales
instalaciones aeroportuarias en condiciones de seguri-
dad no sobrepasa los 1,7 millones de pasajeros año; ci-
fra que se alcanzará de acuerdo a las previsiones del - escenario tendencia1 en 1987/88.
Esto obliga a plantear una profunda reestructuración -- del Aeropuerto que obliga a un importante esfuerzo de - concertación pués.
a) Interfiere con tenemos sometidos a fuertes presiones
inmobiliarias.
b) Obliga a una inversión del orden de lo$ 20.000 MPts.
no prevista por el momento en el Plan Nacional de - Aeropuertos y cuyo período de realización se estima
en al menos dos años.
I D) DEMANDA DE ACCESO DE MERCANCIAS I 1.- Se han analizado por separado los componentes corres-
pondientes al ingreso y al egreso de mercancias.
En términos absolutos los ingresos representan la com-
ponente fundamental de la demanda con una participa-
ción que se cifra históricamente en torno al 80% del - total.
2.- Los ingresos de mercancias han evolucionado en el pe-
riodo conocido 1979-85 con un comportamiento no homogé -
neo. Sus valores no correlacionan ni con los del creci
miento general de la isla ni con los de la población - media diaria; sino que han crecido de acuerdo a una ta
sa intermedia entre la del crecimiento de la población
media diaria y la del movimiento turístico.
Se ha optado por tanto por proyectar estos ingresos con
una tasa anual acumulativa variable según el cuatrienio,
según se refleja en el cuadro 1.2, que refleja esta ten-
dencia.
De acuerdo a estas tasas en el cuadro 1.3 se encuentran
los valores esperados del ingreso de mercancias al fi-
nal de cada cuatrienio analizado.
3.- Los egresos de mercancias que presentaron una recesión
en 1983 han crecido fuertemente en el bienio posterior.
Pero, dado que los egresos no dependen de la actividad - turística sino que se corresponden con actividades econó -
micas complementarias de ésta (agricultura, industria - pesquera, . . . ) no es de esperar un crecimiento ligado al
del sector turístico, sino que al contrario podría pen-
sarse que el crecimiento incontrolado del sector puede - suponer una disminución de las actividades económicas ex
portadoras.
Ante estas tendencias aparentemente contradictorias se
ha optado por suponer un crecimiento lineal de acuerdo
a los valores de la recta de regresión del periodo cono-
cido 1979-85. Esto supone mitigar la tendencia creciente
de los Últimos años pero manteniendo un cierto volumen - de tráfico ligada a la actividad exportadora.
En el cuadro 1.3 se encuentran los valores así obtenidos.
De acuerdo a estas hipótesis se observa como, contraria-
mente a lo que venía ocurriendo desde 1981 a 1985 se in-
vierte la tendencia a la disminucíón de la participación
de ingresos sobre el total del movimiento portuario pa-
sando de un 7 7 , 8 % en 1985 a un 85% en 1991 y un 89% en - 1999.
El total del movimiento de mercancias evoluciona de - - acuerdo a los valores:
Con tasas de crecimiento para el movimiento total.
r
1 9 8 7
1 9 9 1
1 9 9 5
1 9 9 9 b
MILLONES TBR
0 1 7
1 1 0
1 1 5
2 1 0
E) OFERTA INFRAESTRUCTURAL DE ACCESO DE MERCANCIAS: PUERTO
er 1- Cuatrienio
20 Cuatrienio
er 3- Cuatrienio
Como,se indicó en el documento de Análisis las instala-
ciones portuarias no han presentado hasta la fecha limi - taciones importantes derivadas de su falta de capacidad.
9 ,3%
1 0 , 7 %
7 , 5 %
La ampliación en marcha del Muelle de los ~ármoles eli-
minará un cuello de botella del sistema portuario al do - tar al muelle del ancho adecuado para la manipulación - de contenedores.
'L.
8 u m .- O 2 V>
L a> .- C a Ca C - 3 C
V) .- C
3 3
8 C O a3 C - 3 E? a
F ) AJUSTE OFERTA/DEMANDA
Superada esta limitación el principal problema puede ve -
nir derivado de la falta de capacidad de almacenamiento;
sin embargo las menores tasas de crecimiento y las mejo-
ras en los métodos de transporte y distribución que eli-
minan almacenamientos en el puerto, permitirán previsi-
blemente, el seguimiento de la demanda sin más problemas
que los derivados de la gestión que pueden venir agrava-
dos por el proceso de transferencia del Puerto a la Jun-
ta del Puerto de la Luz.
l 5 I
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I 1
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.. i -? in l .. .-, . . ..;t.- -..J -i- I u y ! :, ,", :: j --F = " .- - . . . . . . . . . . . . . . . ' :
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I*T-.kT-y---.- . ..---.......----- " -- ... . . I ... .-
3 y i ! ;:: '1- \-S ? . ! :-..! : 2 F! +.' c '7 ;, + a ' . ,i;
.?.:.:: A..... <
, .. - . .. - 8 : . 7 6 , - . - t , (2 1:s < , :.; ,:; m:: : 8 I
, . . . . . , . . . . . m : . . . . . . . . - - ' ! .
i C;tinarj3 a par t i r de !a c i f ra l e rncvizien!~ !otal de 1945
tti No se estima por no :orre;~onder con l a tendencia 3 aedi~, '!~rja :!aro empleada
2. MOVILIDAD INSULAR
A) DEMANDA DE MOVILIDAD
La demanda de movilidad presenta en la isla dos compo-
nentes fundamentales claramente diferenciadas. Por una
parte, la movilidad de la población autóctona (viajes
al trabajo, enseñanza, compras, ocio) que tiende a la
concentración de actividad en Arrecife.
Por otra parte, la población turística que. visita los
principales centros de interés turístico durante su - estancia y eventualmente acude a Arrecife o Puerto del
Carmen en sus viajes de compras.
Las características de esta demanda aparecen estables.
El Único polo de actividad en Arrecife y los centros
turísticos de interés registran importantes niveles - de afluencia de visitantes.
En primera aproximacciÓn, y sin poder contar con los-.
datos de una encuesta de movilidad, se estima que en
la isla se pueden realizar un mínimo de sesenta mil - viajes motorizados diarios.
Esta demanda cuyos incrementos se realizarán directa-
mente con los de la población puede verse incrementada
de acuerdo a las cifras siguientes:
1.a movilidad de mercancías vinculada al crecimiento - general de la actividad económica sufrirá incrementos
sensiblemente paralelos.
La movilidad de las personas en la isla se desarrolla
de acuerdo a un reparto modal muy distorsionado.
Los viajes no motorizados, prácticamente el 100% de los
de ámbito insular, se separten aproximadamente de acuer
co al siguiente esquema:
Automóvil privado 40%
~utomóvil alquiler: 34%
Transporte público regular: 10%
Transporte discrecional 16%
El importante desarrollo de la movilidad de las perso-
nas en estas condiciones ha generado grandes aumentos
de tráfico de automóviles y por tanto los consiguientes
perjuicios para la transitabilidad (carretera de las - playas, Arrecife, entrada a San Bartolomé) y problemas
de siniestralidad (circunvalación de Arrecife, Cruce
Aeropuerto, Monumento al Campesino).
De continuar el reparto modal en los términos de la ac-
tualidad, algunas secciones de las carreteras de Lanza-
rote (Arrecife-Aeropuerto-Puerto del Carmen; Arrecife-
San ~artolomé; Arrecife-Tahiche; ~rrecife-~ías-yaiza, - Yaiza-Playa Blanca*) se verían sometidas a incrementos
en la demanda de tráfico automóvil del orden del 40% en
el próximo cuatrienio y otro tanto en el segundo.
* Con aumentos proporcionalmente más altos en función del de- sarrollo del Sur y del aumento de la relación turística con Fuerteventura.
l 6 8
Puede estimarse, que estas condiciones, en el año 1.995
el tráfico automóvil se habría al menos duplicado en -- los tramos citados.
. B ) OFERTA DE MOVILIDAD INSULAR
La oferta de movilidad se apoya en una red de carrete-
ras, en su mayoría bien adapatada al entorno y con bue-
nos índices de accesibilidad pero que presenta ya, con
los niveles de tráfico actuales, algunos problemas de
transitabilidad y puntos negros. El servicio de traspor -
te público regular no se ha adaptado a las condiciones
de movilidad y presenta una oferta escasa y poco atrac-
tiva.
La isla cuenta además con un importante parque de vehí-
culos privados y de alquiler que se estima alrededor de
unos 14.000 vehículos, y un servicio discrecional de -- transporte en autobús de apoyo a los vuelos charter -- ("transfer") con 140 guaguas.
En el terreno infraestructura1 las únicas actuaciones
previstas son la supresión de las intersecciones a ni-
vel en la circunvalación de Arrecife y la variante de
acceso a Puerto del Carmen.(l)
Por lo que respecta al transporte público regular la em
presa concesionaria no tiene previstas modificaciones en
el servicio.
C) AJUSTE OFERTA/DEMANDA
El simple enunciado de las condiciones en que se desen-
vuelve el mercado indica el importante grado de desajug
te existente, cuyos primeros síntomas empiezan ya a -- - Q) a C Q) .- c
E 3 Q)
-- o C a: C - 3 ,
5
percibirse.
(1) El Plan de Carreteras, en elaboración, puede ampliar a cor- to plazo esta relación de actuaciones previstas.
6 9
El aumento de la siniestrabilidad, la congestión en hora
punta en la circulación de Arrecife y en la carretera -- del Aeropuerto son las primeras muestras de las disfun-
cionalidades existentes. De aumentar la población y ac-
tividad de acuerdo a las pautas marcadas por la evolu-
ción tendencial, estas disfuncionalidades se incrementa-
rán notablemente en los próximos años. Las actuaciones - previstas sólo aliviaránparcialmente el problema. La - circunvalación de Puerto del Carmen al no estar concebi-
da como vía urbana e integrada en el tejido de la ciudad
no resolverá la congestión en el núcleo turístico.
Dadas las especiales características de las infraestruc-
turas de transporte terrestre (altos costes, no repercu-
sión directa del coste al usuario efecto realimentador
en el tráfico automóvil de las grandes infraestructuras)
y el hecho de que las principales inversiones para su - construcción y conservación provienen del Gobierno Cana-
rio(1) no puede esperarse que el equilibrio oferta/deman -
da se resuelva a partir de incrementos importantes de la
oferta infraestructura1 en carreteras. El límite disponi -
ble de inversión y las necesidades acuciantes de las is-
las mayores (importantes congestiones alrededor de las
concentraciones urbanas) y de algunas menores (problemas
de accesibilidad por zonas) junto con los efectos secun-
darios no deseables (realimentación) que provocaría un
aumento de la capacidad de algunas vías sin haber incid4
do previamente en los hábitos de movilidad; hace que no
se pueda esperar a corto plazo la solución al desajuste
por la vía de aumentos de la oferta sino más bien por la
contracción de la demanda de movilidad en vehículo priva-
do o de alquiler (ao d? la i.iovilidad de las personas y mer-
cancías) .
(1) A nivel nacional la red está transferida en su totalidad y en el ámbito insular las inversiones que el Cabildo ha ve- nido realizando en este terreno son mínimas.
Sin embargo, esta contracción de la deriia~da no va a dsr-
FI? a.cor . to plazo s i n o es a t r a v é s de una aolítlza d? cia - ra in le:venciF,n.
En la hipótesis de trabajo (mercado libre y carencia de
Plan Insular) al aumento de demanda de movilidad va a - responder una aceleración del proceso de sustitución del
transporte público, es decir incrementos de los servicios
discrecionales ("transfer") y de los vehículos de alqui-
ler en proporción similar a la actualmente existente; -- esto llevaría a situar en la isla, al final de cada uno
de los próximos cuatrienios, los siguientes vehículos
La distorsión que la presencia de estos vehículos provo-
caría en el reparto moda1 sería cada vez mayor.
Esto traería consigo aumentos de la congestión y de la
siniestralidad y en definitiva un empeoramiento cada - vez mayor de los niveles de servicio y solo al límite
de las condiciones de degradación podría pensarse en - que aparezcan mecanismos correctores desde el propio - mercado
Guaguas Transfer
2 6 0
4 3 5
6 3 0
~ehículos Alquiler
8 . 5 0 0
1 4 . 0 0 0
2 0 . 0 0 0
1 . 9 9 1
1 . 9 9 5
I 1 . 9 9 9
, 3 . INFRAESTRUCTURAS HIDRAULICO-SANITARIAS
A) DEMANDA DE AGUA
El crecimiento de la demanda de agua está directamente
vinculada a los aumentos de la población diaria en la
isla y a la mejora de los niveles de servicio ofertados.
Como se ha visto en el documento de análisis, hasta la
fecha el mercado del agua en Lanzarote, está limitado - por la escasez de oferta. Esto hace que se.puedan, muy
probablemente, esperar incrementos en los niveles de - gasto medio diario hasta alcanzar los adecuados al gra-
do de desarrollo, si se dispone de oferta suficiente.
Para fijar el marco de referencia de estos valores, se
puede indicar que en Madrid (Centro metropolitano) se - consumen en la actualidad 310 l/ha. día (sin incluir - consumos agrícolas) y se preven para el año 2000, 400 - l/hab.día de acuerdo a la siguiente distribución.
MADRID
Como puede apreciarse del análisis de estos valores no
hay razones, salvo la limitación de la oferta y las de-
rivadas de la cultura de la escasez de agua, para supo-
ner que en Lanzarote el nivel de gasto (en la actuali-
dad 150 l/hab.día, incluyendo todos los consumos) no de
ba aumentar hasta niveles próximos a estas cifras, si - se superan las dos limitaciones citadas.
Esto lleva a plantear como hipotético primer escenario
de evolución de la demanda el que resultaría de una - - oferta no limitativa, es decir niveles de gasto unita-
rio como los antes mencionados.
En el cuadro 3.1 se recogen los resultados de esta hipg 1 tesis.
B ) OFERTA DE AGUA
1. producción I . La oferta de agua ha evolucionado según se recoge en el cuadro 3.2.
. El consorcio tiene prevista, mediante una cuantiosa - inversión, cercana a los 2.000 MPts., pasar su capacl
dad de producción neta media diaria de los actuales - 8.695 m3/día a 12.395 m3/día en 1987 y 15.455 m3/día
en 1988. No existe otra planificación a medio plazo - aunque cabe suponer que se renovará al menos el par-
que que vaya quedando obsoleto. Sin embargo en este
balance y a efectos de cuantificar el efecto inversor
necesario, consideraramos unicamente la disponibili-
dad del parque actualmente existente.
Por otra parte, la evolución de la instalación de - - plantas desalinizadoras por la iniciativa privada no
Se atiene a criterios establecidos previamente sino - que resulta directamente vinculada al proceso urbani-
zatorio turístico y por tanto en disposición de aten-
der sólo esta demanda.
. demás las limitaciones derivadas de la localización espacial de las instalaciones suponen una segunda res
tricción a la consideración del recurso hidráulico en
su totalidad. Colabora a esto la precariedad de la - red de transporte y la desagregación del sistema pro-
piciada por la instalación dispersa de plantas desali -
nizadoras.
. Sin embargo, a efectos de poder elaborar una prognosos de la situación global se ha considerado como valor - de la oferta la totalidad del recurso disponible en - la isla a la salida de las plantas actuales indepen-
dientemente, de su carácter turístico o no y de su lo
calización geográfica.
2. Transporte
. No hay más inversiones previstas en transporte que - 1 las derivadas del proyecto en ejecución ( v s r Análisis)
3. ~e~u¡aci~n, distribución
. Está en proyecto la mejora de la red de Puerto del -- Carmen y las redes al servicio de las urbanizaciones
turísticas en marcha. Se están ejecutando además pro-
yectos de acometidas domiciliarias y redes secunda-
rias en algunos núcleos tradicionales.
4. Saneamiento
. Se estan mejorando las redes de Puerto del Carmen y - Arrecife (con graves problemas estructurales).
. Se ejecutan además las redes correspondientes a las urbanizaciones turísticas.
. Está también proyectada la mejora de la red de Playa Blanca.
5. ~epuración, reutilización o vertido
. Se está proyectando la de San ~artolomé y ejecutando la de Puerto del Carmen.
. Las restantes urbanizaciones no tienen previstas la instalación de depuradoras.
C) AJUSTE OFERTAIDEMANDA
El ajuste de la capacidad de producción en un mercado -
no limitado por la oferta supondría cuantiosas inversio -
nes, del orden de los 3 . 2 0 0 MPts. en el primer cuatrie-
nio, hasta alcanzar 1 1 . 6 0 0 MP~S!*!I~ final del periodo
(Ver cuadro 3 .4) .
Por esta razón además de en la hipótesis de mercado, - de oferta no limitada se ha trabajado en dos escenarios
más.
a) Mercado de oferta restringida a partir de 1 9 9 0 esto
es, gasto medio 2 0 0 l/hab.día constante a partir de
esa fecha.
b) Mercado de oferta muy restringida, es decir, dota-
ción por habitante y día constante de 1 5 0 l/hab.día.
En el cuadro 3 . 3 se recogen los resultados correspon-
dientes a cada una de estas hipótesis.
( * ) Ptas. constantes 1986.
De su análisis pueden extraerse las siguientes conclu-
siones:
a) En el mercado no limitado por la oferta
i) El Consorcio estaría en condiciones de garantizar
la producción de agua más del 80% del consumo has
ta 1990, en cifras absolutas, existen por supues-
to, limitaciones adicionales derivadas de la dis-
tribución espacial de los puntos de consumo y de
la insuficiencia de la red de transporte.
ii) En 1990 y 1991 la capacidad de producción del con - sorcio bajará notablemente (de no acometerse nue-
vas inversiones). Su participación en la satisfac -
ción de la demanda bajará a cifras del orden del
45, 30% respectivamente, frente al 75% actual. E s
te descenso en la cuota de participación debería
ser cubierto por la iniciativa privada.
iii) Para abastecer a la población en 1995 y 1999 con
su participación actual (75%) en el mercado, el
Consorcio se vería obligado a multiplicar sus - instalaciones de 1988 (es decir, al final de la
ampliación en marcha) por 2 y por 3 respectivamen -
te.
iv) Las inversiones necesarias serían del orden de - er 1.700 MPts. (1- cuatrienio), 4.200 MPts. ( 2 4 cug
er trienio) y otros 4.200 MPts. (3- cuatrienio) .
b) En el mercado de oferta restringida
i) Hasta 1990, este mercado no presenta diferencias
con el anterior.
ti) En 1990 y 1991 la disminución de la participación
del Consorcio en la cuota de mercado se mantiene
en cifras de características similares a las del
caso anterior 46 y 33% respectivamente.
iii) A medio y largo plazo (1995, 1999) el esfuerzo in
versor podría ser menor que en el caso anterior.
Las instalaciones de 1988 deberían multiplicarse,
para mantener la cuota de mercado por 1,7 y 2 res
pectivamente.
er iv) Serían necesarios 2.800 MPts. (1- cuatrienio), - er
2.600 MPts. (20 cuatrienio) y 2.000 MPts. (3- - cuatrienio) .
C) Si el mercado se considera de oferta muy restringida
i) Hasta 1990 no se presenta ninguna limitación.
ii) La participación del consorcio en el mercado sería
de un 61% (en 1990) y de un 44% (en 1991) frente - al 75% actual.
iii) A medio y largo plazo las instalaciones del consor
cio de mantener su participación en el mercado ten
drían que crecer sólo en un 30% y un 60% respecti-
vamente.
iv) Sería suficiente con una inversión de 1.400, 1.900
y 1.500 MPts. en cada uno de los cuatrienios.
La dificultad de llegar a un balance equilibrado en cual -
quiera de las hipótesis es evidente.
La cuantía de las inversiones necesarias para mantener - el mercado en condiciones de oferta ilimitada más allá - de 1990-1991 las hacen inviables. En 1987 la ~irección - General de Obras ~idráulicas presupuesta 1.009 MPts. pa-
ra todo Canarias y serían necesarios al menos 1.700 MPts.
sólo en producción en Lanzarote para 1990 y otro tanto - en 1991.
demás de las dificultades de inversión se presentarían
importantes disfuncionalidades en las cuentas de explota -
ción. Los déficits actuales se verían multiplicados en - la misma proporción que la producción.
Por otra parte, la contradicción que supone un mercado - de oferta de agua limitada en una sociedad de servicios
turísticos de calidad es también notorio.
Por tanto, la dificultad para atender los crecimientos - de demanda propiciará la implantación de plantas de pro-
ducción privadas con las importantes distorsiones que es
to puede provocar en el sistema (dificultades de manten&
miento, no Óptima utilización del recurso, traslado de - déficits al sector público,...).
dem más, las dificultades de ajuste no se darán sólo en - producción los restantes escalones del sistema presenta
problemas de dificil solución.
La red de transporte supone un importante cuello de bote -
lla del sistema y puede suponer problemas de tres tipos.
a) de garantía de suministro (caudal y presión)
b) por tensiones especulativas sobre las terrenos próxi-
mos a las conducciones
d
c) por pérdidas en la red.
l 7 8
sería necesaria una importante inversión para la amplia-
ción y mejora de esta red.
~ambién las inversiones en regulación, tratamiento de - - aguas y redes de distribución para atender los crecimien-
tos de población previstos deberían ser cuantiosas, ascen
diendo en total a 1.500 MPts. al final del primer cuatrie
nio, 3.800 MPts. en 1995 y 5.900 MPts. (1999). (Cuadro 3.5)
Los aumentos de población y su concentración provocará - nuevos problemas en la depuración de las aguas.
Por una parte, al no contar con instalaciones de depura-
ción suficientes ni existir, hoy por hoy, las vías para - la imputación de sus costes al proceso urbanizatorio S? - producirá un dqrsacns crecienka de+ .r?curso ds alto c o ~ t e ,
í ~ a f i g s sus bajos índices de reutilización.
dem más, la inadecuación de la mayor parte de los sistemas
de depuración para soportar concentraciones de población
puede provocar problemas de contaminación, al menos en:
a) En Arrecife, de no solucionarse los problemas de la - parte baja de la red de saneamiento para permitir a la
depuradora trabajar a su capacidad (6.000 m3/día) la - situación reviste ya caracteres de gravedad.
En todo caso antes del fin del primer cuatrienio (1991)
si se generaliza el enganche domiciliario a la red de
saneamiento y se completa la acometida de Playa Honda
la depuradora estará saturada.
En efecto para 1991 se prevé en Arrecife una población
media diaria de 40.509 personas a las que hay que sumar,
a estos efectos, la de Playa Honda, es decir, aproxima
damente 44.000 habitantes. A Ú ~ en la hipótesis de ofer - ta muy restringida (150 l/hab.día) esto supondría un -
l 7 9
Volumen de 6.600 m3/día de agua a tratar, volumen su-
perior al de su capacidad.
Por tanto en 1991 se presentarían ya problemas de capa -
cidad en esta depuradora.
b) En Costa Teguise la depuradora actual con capacidad - para 5.000 habitantes debería ser más que triplicada
antes de 1991 (19.172 habitantes).
c) En Puerto del Carmen la nueva depuradora capaz de tra-
tar 2.400 m3/día se vería tambien desbordada por el - crecimiento de la población antes de 1991 ya que los - aproximadamente 26.000 habitantes previstos para esa - fecha generarían en la hipótesis más restringida un mí -
nimo de 3.900 m3 de agua a tratar cada día.
d) En Yaiza donde las cifras previstas para los distintos
periodos invalidan absolutamente los sistemas de sanea -
miento actualmente al uso.
e) En todos aquellos puntos en que se establezcan concen-
traciones de población sin el tratamiento adecuado.
Arquitectos Urbanistas Ingenieros Asociados
7 . - 2 , ; '"M ; !&$C ; _ , _ _ _ . ., ..> . Y L . . i --.. . , ,
Arquitectos Urbanlstas Ingenieros Asociados
S- -
4. INFRAESTRUCTURA ELECTRICA
A) DEMANDA DE ENERGIA ELECTRICA
El crecimiento de la demanda de energía eléctrica en - Lanzarote re refleja en el cuadro 4.1 (~nálisis). En ia
i ~ h a RI ;obrepasa con creces la ley empírica de Boiteadx
para el consumo de energía eléctrica (duplicación del
consumo cada diez años), en los Últimos cuatro años el
consumo se multiplicó por 2,2 (22% anual).
Este crecimiento responde en Lanzarote a dos factores:
el crecimiento generalizado del consumo eléctrico^ en - España y en mayor medida a los niveles de partida de - consumo eléctrico por habitante, menos de la mitad del
consumo medio en España. Este índice crece en la isla
un promedio del 15% anual, mientras que en la media ng
cional crece los Últimos a una tasa del 4% anual.
Para poder evaluar en estas condiciones los niveles de
demanda eléctrica futura, en el escenario de un merca-
do no limitado por la oferta se han hecho las siguien-
tes hipótesis.
a) No diferenciar los habitantes turistas de los no tu
turistas en cuanto al nivel de consumo eléctrico.
Las diferencias de actividad entre una y otra pobla
ción se compensan con la mayor utilización del equi - pamiento eléctrico por los segundos.
b) Considerar como un factor singular las necesidades
eléctricas de las desalinizadoras, y por tanto tra-
tar este componente del consumo de forma específica.
Se suponen mejoras en sus rendimientos energéticos
de modo que los consumos específicos son decrecien-
tes en el tiempo 10 Kwh/m3 (1% cuatrienio); 8 (2Q);
7 ( 3 0 ) .
. c) Se estima un crecimiento de los consumos por habi-
tante, pero con tasas decrecientes, de forma que - la serie histórica se vaya acercando en su comporta
miento a la serie nacional.
Estos consumos parten para 1987 del valor 1,8 Mwhlhab.
que supone un incremento del 29% frente al valor de
1986 (1,4 Mwhlha. sin incluir desalinizadoras), - puesto que en la actualidad el consumo está limita-
do en la isla por las restricciones (cortes de sumi -
nistro cada tres días). En la hipótesis de mercado
no restringido esta limitación al consumo sería su-
perada inmediatamente. A partir de este año los au-
mentos de la tasa son siempre decrecientes, es de-
cir se supone que una vez superada la limitación de
oferta se irían alcanzando los niveles de consumo - eléctrico normales de forma gradual,
Con estas hipótesis se ha elaborado el cuadro P.4.2 en
el que se calculan los niveles de demanda de energía - eléctrica en el escenario tendencial, resultando los - valores de:
producción eléctrica Energía Útil necesaria:Gwh
Puesto que la compañía suministradora UNELCO elabora - sus previsiones de producción para el sistema Lanzarote-
-Fuerteventura se ha procedido a la comparación de am-
bos datos.
1
I 8 5
1991
1995
1999
Consumo no limitado de agua
467
743
1.036
Mercado restringido de agua
460
713
985
Para ello se han desagregado los datos conocidos del - sistema Lanzarote-Fuerteventura, de modo que fuera posi
ble la comparación entre ambas prognosis.
En los cuadros 4.5 y 4.6 se recogen los datos de produc -
ciÓn del sistema Lanzarote-Fuerteventura.
Se puede apreciar como la serie histórica de producción
del sistema ha crecido en el periodo 1982-86 con una ta -
sa constante del 18,7% anual.
Las previsiones de UNELCO para el cuatrienio 1987-91 - corresponden a una serie con crecimiento 11,2% anual,
a partir de un salto puntual en el año 1986 a 1987 del
19,5%.
Para traducir estas previsiones del sistema a la produc - ción con destino a Lanzarote se han analizado los valo-
res conocidos de producción en el periodo 1982-86. Re-
sulta una serie siempre creciente de participación de
Lanzarote en la absorción de la producción desde el 54%
del total en 1982, al 64% en 1986.
Se ha analizado además la evolución de la potencia ins-
talada en Lanzarote respecto al total del sistema, valo -
res que van del 58% en 1988 al 71% en 1989.
Esta circunstancia junto con las grandes limitaciones - de capacidad del cable (10 MW, pérdidas del 40%) han - llevado a formular dos hipótesis:
1: Asignar a Lanzarote el porcentaje de la producción
esperada que corresponde a su cuota de participación
en la potencia de generación instalada.
11: Asignar a Lanzarote un 70% de la producción de acuer -
do a la evolución esperable de la serie histórica.
Las dos hipótesis convergen a partir de 1989, en 1987
y 1988 si se cumpliera la segunda hipótesis sería nece -
sario absorber en ~anzaroté una proporción de la pro-
ducción mayor que la correspondiente a su cuota de par -
ticipación en el sistema de generación.
En cada una de estas hipótesis los valores de la pro-
ducción destinados a su consumo en Lanzarote de acuer-
do a las prognosis de la compañía UNELCO serían:
la prognosis de demanda en el escenario tendencia1 se - recogen en el cuadro P . 4 . 3 .
Como puede apreciarse ambas prognosis difieren tanto en
el valor de 1987 (superación o no del déficit actual - que provoca restricciones) como en los ritmos de creci-
miento que se ven fuertemente afectados por la entrada
B) OFERTA DE ENERGIA ELECTRICA
1. producción
En el cuadro 4.3 se recoge la evolución de la poten-
cia instalada media en Lanzarote en el periodo 1974-87
y en el cuadro 4.4 los valores de la producción en - el periodo 1982-86.
En el cuadro 4.4 se encuentran los valores previstos
de potencia instalada y producción para 1987-91 1
Como puede apreciarse los incrementos de potencia de
generación instalada en Lanzarote son muy importan-
tes. La potencia media ofertada se incrementa en un
43% de 1986 a 1987, en un 24% el año siguiente y de
nuevo un 79% en 1989.
El índice de potencia de generaciÓn/habitante sufre
por tanto un importante incremento pasando de 0,37
Kw/hab. en 1987 a 0,69 en 1989.
Con posterioridad a esta fecha y antes de 1992, no - hay prevista ninguna ampliación más, de modo que de
permanecer en uso todas las instalaciones actuales - en Lanzarote la potencia instalada por habitante vol -
vería a decrecer en 1991 hasta 0,54 Kw/hab; valor - muy bajo si se le compara con la media española 1,10
Kw/hab. en 1985.
Una utilización de esta potencia instalada de 7.500
horas permitiría a Lanzarote producir la energía que
se indica en el cuadro P.4.3.
Del análisis de este cuadro se deduce:
a) que las previsiones de UNELCO para la energía a
consumir en Lanzarote quedan por debajo de la ca-
pacidad de producción de Lanzarote, sobre todo a
partir de 1989
b) esto supondría que Lanzarote exportará energía a
Fuerteventura, pero realmente esta exportación es
tá limitada por su capacidad del "cable" a como - máximo 75 Gwh (en las hipótesis de 7.500 horas)
C) se puede suponer que dadas las limitaciones de cg
pacidad del "cable" y sus fuertes pérdidas así co -
mo la creciente demanda de energía de Lanzarote
todd ? a p r o u ~ c r i 5 n de la L f i L a se utiliza en l a pro p i a isla, pa- canto los valores d z la oferta eléc-
t r i c e en r l cuatrienio 1 9 d ' i y 9 L pueden auyon-? res de
eczu2rde a l a columna - 2 - del cuadro P . 4 . 3 . en
1987: 203 Gwh
1988: 255 Gwh
A partir de 1989: 458 Gwh
Transporte, transformación y distribución
No se conocen detalles de los planes de inversión de
la compañia UNELCO en la red de transporte, en subes -
taciones de transformación ni en la red de distribu-
ción.
Sólo se conoce el monto total de la inversión progra -
mada, aunque sin confirmación oficial, que oscilaría
en torno a los 7.000 MPts. en el trienio 1988/90.
La falta de datos sobre estos planes imposibilita
un análisis desagregado en profundidad.
Sin embargo, dadas las cifras de crecimiento previs -
tas se puede adelantar.
a) El suministro a Puerto del Carmen resultará im-
posible sin la construcciÓn de una subestación
de transformación (programada en Macher).
b) El suministro a Playa Blanca requeri\rá antes de
1991 la construcción de una nueva subestación, - no programada.
c) La red de distribución en general debe ser reno-
vada. Su escasa sección para transporte a 1-5 . la hace ineficaz para los valores de consumo ac-
tuales por tanto es practicamente imposible ga-
rantizar el suministro si no se renueva.
C) AJUSTE OFERTA/DEMANDA
1.- En estos momentos, y a falta de datos concretos sobre
el programa de inversiones de UNELCO en este proyecto,
un importante cuello de botella del sistema son las re -
des de transporte y distribución. Si no se renuevan, -
pueden llegar a provocarse graves problemas de seguri-
dad (calentamiento), caídas de tensión (averías en mo-
tores, etc . . . ) y fiabilidad (cortes de suministro, -
etc . . . ) .
2.- Por lo que hace a la capacidad de producción y su ajus -
te con la demanda de energía (cuadro P.4.3) se observa
un déficit a corto plazo que podría quedar resuelto a
comienzos de 1984 o finales de 1988, hasta 1991.
En efecto en el momento actual (consumo 1986 = 131 Gwh)
se aprecia un importante déficit en los niveles de - - equipamiento y consumo eléctrico que de acuerdo al ni-
vel de desarrollo alcanzado puede estimarse en alrede-
dor de los 60 Gwh, es decir se consume un 70% de la - energía que se consumiría en un mercado no limitado por
la oferta y con el grado de equipamiento eléctrico apro -
piado.
Es por tanto previsible que si la limitación de oferta
disminuye o desaparece, los niveles de consumo aumen-
ten con fuertes tasas de crecimiento.
Por esta razón, las hipótesis sobre los niveles de equi -
pamiento eléctrico por habitante se ajustan en su valo-
ración y crecimiento a las tendencias esperables. Si - las cifras de población evolucionan de acuerdo al esce-
ción sería operante y se registrarían algunos déficits
en los niveles de servicio del consumo eléctrico, se-
gún se recoge en el cuadro adjunto:
España 1986 = 3,97 Mwh/hab.año
A pesar de los fuertes crecimientos en la capacidad de
producción no sería posible superar completamente la - limitación de oferta existente en la actualidad.
3.- Finalmente, indicar que en este análisis de la evolu-
ción tendencia1 de la situación se ha partido de la hi -
pótesis del cumplimiento de la programación de inver-
siones de UNELCO. No es descartable que por problemas
administrativos o financieros estos plazos, como es ha -
bitual, sufran alguna demora. En esas circunstancias - los problemas que se señalan se verían naturalmente - agravados.
DEFICIT Gwh
37
3 6
ARO
1987
1988
CONSUMO Mwh/hab.año PRODUCCION Gwh
203
255
DESEABLE
2,81
3,12
POSIBLE
2,38
2,73
DEFICIT
15%
13%
-13
T
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5. TELECOMUNICACIONES
La situación de considerable atraso del sector de la tele-
comunicación en Lanzarote en relación con los niveles pro-
pios de una sociedad terciarizada invalidan los métodos de
prospección de la demanda al uso. Baste indicar que el no
de teléfonos por 100 habitantes, que en España es de 37,4,
en Lanzarote se encuentra en menos de la mitad (15,9).
Se está en presencia de un mercado con una gran xnpr-iente de
demanda insatisfecha, y en este sentido se puede indicar - que el porcentaje de peticiones pendientes sobre el total
de 1,2112a3 alcanza en Lanzarote el 18% mientras que en Ca-
narias este índice no llega sino al 7%.
Los grados de saturación de las centrales (Puerto del Car-
men 155% Tinajo y Yaiza 1328, Haría 1078, Arrecife 90,5%)
y del propio cable de conexión exterior (Transcan) que ha
tenido que complementarse con un radio-enlace para poder
atender la demanda actual así como la notable degradación
del servicio (demoras, interferencias . . . , ) hablan de un - mercado clarísimamente saturado.
La voluntad inversorade la C.T.N.E. ha sido manifestada re-
petidas veces. La compañía afirma querer superar la límita-
ción del mercado y pasar a un mercado de oferta no restrin-
gica.
Puede afirmarse a la vista de los índices citados que situar
la oferta a los niveles que la demanda actual reclama supone
ya un importante y díficil reto. Baste como ejemplo indicar
que la eliminación de la limitación de la conexión existen-
te, en buenas condiciones, pasa por la imtiiliciónde un nuevo -- cable submarino de conexión con la península. La realización
de esta infraestructura está prevista mediante fibra Óptica
para los próximos años, pero no es inminente. Las limitacio
nes de la red interior son también importantes y afectan a
todos sus escalones.
Las cifras de aumento de población previstas en el escena-
rio tendencial obligarían; además de a superar el déficit
actual (practicamente duplicar la infraestructura actual)
a un nuevo incremento del 40% en 1 . 9 9 1 y a multiplicarla
por cuatro respecto de los niveles actuales antes de 1 . 9 9 5 .
Los desajustes que esta situación podría provocar son nota - bles y puede decirse que incrementas población como los
previstos en el escenario tendencia1 aplazarían la solución
del déficit de telecomunicación (con las graves consecuen-
cias que esto tendría respecto a la implantación de nuevas
tecnologías) a más allá de 1.995, provocándose a corto pla
zo la agravación de la ya de por sí deficitwia situación
actual.
6. CONCLUSIONES
A ) La limitada capacidad del aeropuerto constituye un au-
téntico techo del crecimiento turístico a cortísimo - plazo. solo la ampliación y reestructuración del mismo
(operación muy costosa y de difícil gestión) puede des-
bloquear la situación l La actual capacidad del Aeropuerto de Lanzarote está
fuertemente limitada por condiciones de seguridad e - instalaciones. Dicha capacidad puede quedar saturada - en los próximos 2/3 años, de continuarse las actuales
tendencias la superación de esta capacidad sólo sería
posible mediante una profunda reestructuración del Ae-
ropuerto, que incluiría una nueva pista de aterrizaje.
demás de los indudables problemas de financiación que
tal ampliación conllevaría (sólo en construcción, la - inversión necesaria puede alcanzar los 20.000 millones
de pesetas, no prevista en el Plan nacional de Aero-
puertos), la ocupación de los terrenos necesarios plan - tea un conflicto grave con el planeamiento urbanístico
actual y en expectativa, lo cual exigiría, en todo ca-
so, una difícil negociación de todas las partes impli-
cadas.
sólo la realización de la ampliación puede eliminar es - I I te auténtico "techo" a corto plazo al desarrollo turís I I tic0 de la isla, y permitir avanzar hasta la satisfac- l
va O u m - U
% a fn 2 Q, - C d> Ca C - S c. Q> - B 3
8 5 - - e a;,
ción de una demanda estimada en 6 millones de pasaje-
ros a final de siglo, de 3 a 4 veces superior a la ac-
tual.
9 7
E) La capacidad potencial del puerto es suficiente para
hacer frente al gran incremento del movimiento de mer-
cancias
El incremento previsible del movimiento de mercancias - (casi triplicado a final de siglo) exigirá una gestión
y planificación cualitativamente diferente del puerto,
pero, en principio, no se plantean problemas insalva-
bles de capacidad de las instalaciones.
C ) El incremento de población de hecho en la isla va a pro-
ducir aumentos graves en ;a congestión de la red viaria,
sin que aparezcan mecanismos correctores hasta que se - alcancen valores límite de tráfico en la misma.
En los próximos años el tráfico de algunos tramos de ca-
rreteras pueden aumentar un 40% en el primer cuatrienio
y otro tanto a medio plazo. Las rutas turísticas pueden
experimentar un incremento de intensidad incluso más ele -
vado, aunque sus puntos de partida son más débiles. El - desajuste entre demanda creciente de movilidad y oferta
constante va a llevar a una degradación del nivel de - servicio de las carreteras, induciendo un aumento de -- servicios discrecionales y de vehículos de alquiler (que
podrían llegar a los 20.000 a final de siglo). Y hay que
tener en cuenta, ante este aumento de la degradación del
servicio, que un incremento de la construcción de infra-
estructura puede actuar como mecanismo i-ncentivador de la
rri~.rt.lidad en autom6v:i.'i, awpdizando y no alior tiguando e l problema.
D) Otros efectos del aumento de movilidad: siniestralidad,
congestión de travesías y ciertos tramos y amenaza de
colapso circulatorio en Arrecife.
Otras consecuencias del aumento generalizado de movili-
dad son el aumento de la siniestralidad, la congestión
en las travesías urbanas de los núcleos situados en las
principales rutas y en la carretera del Aeropuerto en - hora punta.
h h
I 3 8 .
--
Por otra parte, la circulación en el interior de Arreci-
fe, que no dispone de una estructura urbana mínima para
el cambio de escala que va a ir experimentando, puede -- alcanzar valores límite en el próximo cuatrienio.
E) El sistema de producción-abastecimiento de agua continua-
rá creciendo desarticuladamente, con implantación de pe-
queñas plantas privadas, y puede desembocar en una crisis
generalizada a medio plazo, tanto por problemas de finan-
ciación como de gestión del recurso.
Con las actuales instalaciones, el Consorcio puede satis-
facer la demanda que viene cubriendo hasta 1.990-91: A -- partir de esta fecha, presumiblemente su participación va
a disminuir, siguiéndose un proceso de sustitución por la
iniciativa privada, con las consiguientes distorsiones en
el sistema (dificultades de mantenimiento, déficits del - sector público, no optimización del recurso...). Asimísmo,
los restantes escalones del servicio (transporte, regula-
ción . . .) presentan problemas de difícil solución a medio
plazo. Puede aventurarse que el sistema general de produc - ción y abastecimiento de agua, creciendo de esta forma -- por mecanismos remediales y sustitutorios de una raciona-
lización global, puede desembocar en una crisis generali-
zada a medio plazo, obligando a la iniciativa pública a
actuar urgentemente para garantizar el servicio público.
dem más, la precariedad de la red de transporte y distri-
bución puede producir problemas a medio plazo de garan-
tía de suministro, pérdidas y tensiones especulativas.
F) El elevado crecimiento de la demanda puede hacer entrar
en crisis a medio plazo los actuales sistemas de depura-
ción de aguas residuales, agravándose los déficits en
todos los núcleos turísticos y residenciales de rápido
crecimiento.
Es previsible un incremento del desperdicio del recurso
del agua, disminuyéndose los bajos porcentajes actuales
t 9 1
de reutilización. Los problemas de depuración se agudi- 1 zan a medio plazo (1.991-92) tanto en las poblaciones - 1 que actualmente tienen sistemas implantados (Arrecife,
Puerto del Carmen, Costa Teguise) como en los núcleos
de rápido crecimiento (Yaiza, Tahiche, San Bartolomé).
~ambién en este servicio es previsible un importante - deterioro a medio plazo de la calidad general de la de-
p ~ r a c i 5 n ?nte el gran crecimiento de la demanda, con - las previsibles consecuencias en todos los campos (ges-
tión y financiación por los ayuntamientos, calidad del
ambiente, contaminación de playas...).
G ) A corto plazo no se superarán totalmente los déficits de
consumo de energía eléctrica y el crecimiento previsible
de la demanda puede desbordar los incrementos de produc-
ción previstos por la compañía UNELCO.
Incluso contando con el cumplimiento de los actuales - planes de UNELCO (no siendo descartable un desfase en
dichos planes por problemas administrativos o financie-
ros) a cortísimo plazo no se consigue superar los défi-
cits actuales de producción de energía eléctrica. A me-
dio plazo UNELCO prevé importantes aumentos de la oferta,
pero en todo caso el esfuerzo que exigiría la satisfac-
ción de la demanda (alrededor de los 1.000 Gwh a fin de
siglo, más de 5 veces la producción actual) que la situa - ción deficitaria puede llegar a ser crónica. Solamente - entre 1.989 y 1.991 podría contarse con una situación
de producción satisfactoria.
H) La red d~ ti:zi3.~r.¿= y distribución de enería eléctrica se
ha convertido en otro factor limitativo del sistema.
La red de transporte y distribución de energía eléctri-
ca va a constituir un importante cuello de botella del
sistema, con un proceso de rápido deterioro del servicio
(problemas de seguridad, caídas de tensión y fiabilidad)
a corto plazo. En particular, el desarrollo de Playa -- Blanca requeriría la construcción antes de 1.991 de una
nueva subestación, aún no programada.
1 ) A corto plazo, la actual situación deficitaria de las te-
lecomunicaciones va a mantenerse. A medio, cabe esperar
un importante esfuerzo inversor y de gestión de la CNTE
que amortigüe el crecimiento de los déficits.
Es previsible, conforme a las hipótesis de crecimiento - vistas, un incremento de la demanda telefónica del 40% - a corto plazo y cuadruplicarla a medio plazo. En el pro-
ximo cuatrienio cabe un mantenimiento de la actual si-
tuación deficitaria, pese a los esfuerzos de la CTNE. A
medio plazo, la posible realización de la nueva conexión
con la pení,nsula puede aliviar el problema, siempre con-
tando con un esfuerzo inversor y de gestión sin preceden -
tes por parte de la ~elefónica.
J) La actual capacidad financiera y de gestión de los orga- 1 nismos públicos y compañías implicadas difícilmente pue- 1 de hacer frente al exponencial crecimiento de las deman- 1 das previsibles.
Con carácter común al conjunto de las infraestructuras,
es necesario señalar que el gran crecimiento de la deman
da de los servicios en la hipótesis de no intervención - sitúa a los organismos competentes de las distintas admi - nistraciones implicadas y a las empresas concesionarias
ante un reto al que difícilmente pueden hacer frente en
las actuales condiciones, la cuantía de las inversiones
requeridas, los plazos de maduración, proyecto y ejecu-
ción, las exigencias de gestión, los problemas financie
ros... planteados por los ritmos sostenidos de crecimien - to son, hoy por hoy, inabordables para la mayoría de los
organismos responsables. Conviene recordar que las inver
siones en infraestructuras públicas, tal como se señaló
en el avance, tienen unas leyes internas diferentes a - las intervenciones privadas. Y en todo caso, a la vista
de envergadura de las demandas planteadas es preciso cuez
tionarse tanto la procedencia de priorizar las inversiones
en Lanzarote respecto a otras zonas más necesitadas (en
el caso de que hubiera recursos para ello), como la ne-
cesidad de replantearse la participación de los benefi-
ciarios de las actuaciones en la financiación también
de las infraestructuras generales.
- -
AREA DE PAISAJE Y MEDIO FISICO
HIPOTESIS SOBRE LA EVOLUCION DE LA ISLA
SEGUN LAS TENDENCIAS ACTUALES
(ESCENARIO TENDENCIAL)
4. AREA DE PAISAJE Y MEDIO FISICO
I N D I C E ~ á a .
1. LOS EFECTOS DEL TURISMO SOBRE EL PAISAJE 105
2. LOS CONFLICTOS CONCRETOS ENTRE LAS PREVISIONES DEL
MODELO TENDENCIAL Y LA CAPACIDAD DE ACOGIDA DEL
MEDIO 1 114
3. LOS IMPACTOS MAS IMPORTANTES Y SU EVOLUCION
PREVISIBLE
C R I T I C A DEL M O D E L O T E N D E N C I A L Cl&.5.DE E L PUNTO&
E-n 103 d i v e r s o s d o c u r n e n t o a que constituyen e l d i o q n 6 s t i . a ~ d e
e s t e t r a b a j o s e h a n 3 e ñ a l a d o l o s m d r i t o s d e l p a i s a j e i n s u l a r ,
t a n t o g l o b a l m e n t e c o n s i d e r a d o coma d e s d e e l 2 u n t b d e s u s va-
l o r e s s e c t o r i a l o s : c i e n t i f i c a s , c u l t u r s l e s , p r o d u c t i v b s , e c o
lógico^ y , como s i n t e s i s de t o d a e s t o s i s t e m a d e r e l a c i o n e s
s u b y a c e n t e , e l p a i s a j e s e n s o r i a l m e n t e p e t C e D t i b l a . 1
Con i n d e p e n d e n o i a d e e s t a s v a l o r e s e s l a w s i n g u l a r i d a d l l u -,
" o r i g i n a l i d a d t t l a q u e a c r e c i e n t a s o b f s m á h a t a e l P a i s a j z l a n -
z a r o t e ñ o , en l a f i l o s o f r a d e L e a p o l d d e q u e un p a i s a j e "úni- I
c o " , ya s e a d 0 Forma p o s i t i v a o n e g a t i v a , e s más s i g n i F i c a t L
v o y valioso p a r a l a s o c i e d a d q u e o t r o más f r a C u e n t e a u n n u e i
t e n g a m6s calidad, I i
Fadas l a s f u e n t e s c o n s u l t a d ~ s c o i n c i d e r i er7 l a n e C e s i d a d d e - c o n s e r v a r F n d e f i n i d a m e n t a e l c a r á c t e f o e r c d b t u a l d e l a i s l a ,
a c i como la9 ~ ~ ~ m i i ) n t o ~ ; q l r a l O q ~ e ~ ~ , r ñ 0 r f l o l Ó q i ~ o c , b o t d ñ i c o s y
c u l t u r a l e s - q u e 10 t ~ t r n a h , dd a c u s r d o Gon e l e s ó i r i t u d e l a
E s t r e t ; a g i a r l u n d l a l p a r a l a Consérvaeirlri ~ r c i t i f i c a d a o o r el
G o b i e r n o E s p a ñ b l - q u e s e p u e d e s i n t e t i z a r e n o u e "no hemos - h e r e d a d o l a n a t u r a l e z a d e n u e s t r o s o a d r e s , s i n o q u e l a h e m o s
t o m a d o p r e s t a d a a n u a s t t o s h i j o s f t .
E l d e s a r r a l l a t u r í s t i c o d e L a n z a r o t e p f d d u c e i m o o r t a n t e s i m -
p a c t a s n e g a t i v a s eñ e l c o n j u n t a d e su p a i s a j a * A l g u n o s en l a I f a s e de c a n s t f u c c i ó n , o t r a s sn l a d e e x ~ l o t a c i d n o f u n c i o n a d I
m i e n t o ; d e c a r á c t e r irreversible l a m a y o r o a r t e , d i r e c t o s - 1 . . i
u n o s , i n d u c i d o s o t r o s , y t o d o s g e n e r a l m e n t e a c o r t o p l a z o . - i j
( V B ~ g r á f i c o a d j u n t o ) . I i
I E l m i s m o d e s a r r o l l o t u r í s t i c o d e l a i s l a p r o d u c e i n d u d a b l e s i
: e f e c t o s p o s i l ; i v o s p e r o é s t o s , t a l como s e v i e n a n p r o r f i ~ c i ~ n d o i
i l o s a c o n t e c i m i e n t o s , s e o r i e n t i a n c a s i e x c l u s i v a m e n t e a me jo-
r a r l a s c o n d i c i o n e s e c o n ó m i c a s d e l a i s l a . ' t , s i n e m b a r g o , - I I I
e l t u r i s m o p u e d e p r o d u c i r i n t e r a c c i o n e s d e s e a b l e s c o n e l arn- I
! b i e n t e d e l a i s l a a c o n d i c i ó n d e q u e s e d e s a r r o l l e s e g ú n u n ¡ l l t i m i n g n q u e p e r m i t a i r a d o p t a n d o p r o g r e s i v a m e n . ? ~ m e d i d a s c o - r r e c t o r a s .
1.1, E f e c t o s d i r e c t o s e i n d u c i d o s d e l t u r i s m o e n l a f a s e d e 1 c o n s t r u c c i ó n . i E l p r i m e r e f e c t o c o n s i s t a e n e l c a m b i o d e u s o del c u e l o
I l
I y e n l a c o n s i g u i e n t e i n t r o d u c c i ó n d e e l e m e n t o s n u e v o s - e n e l p a i s a j e . E s t e i m p a c t o d e p e n d e r á d e l a c u o e r f i c i e i a f e c t a d a , d e l a c a l i d a d - p e r c e p t i b l e y s u b y a c e n t e - y l a
l
l l f r a g i l i d a d d e d i c h a s u o e r f i c i e , d e l v o l u m e n d e l a a c t u a , I
c i ó n y d e s u d i s e ñ o e n t é r m i n o s d e f o r m a s , m a t e r i a l s s y l
c o l o r e s . 1 1
L a c u a n t i f i c a c i ó n d e e s t e i m p a c t o o u e d e e x p r e s a r s e e n - I s u p e r f i c i e a f e c t a d a p o n d e r a d a p o r l a c a l i d a d d e d i c h a - I s u p e r f i c i e . En n ú m e r o s a p r o x i m a d o s e s t a s u p e r f i c i e , p a - 1 ra l a s p r e v i s i o n e s d e l m o d e l o t e n d a n c i a l , e a u i v a l e a - 1 u n a s 9 . 0 0 0 H a s . , l o q u e s u o o n e a l g o más d e l 107; d e l a - i t o t a l s u p e r f i c i a d e l a i s l a . Su c a l i d a d y f r a g i l i d a d - 1
p u e d e n c o n s i d e r a r s e c o m p a t i b l e s con 91 a ~ r o v e c h a r n i e n t o
t u r í s t i c o , e x c e p t o e n a q u e l l o s c a s o s q u e s e s e ñ a l a n e n - e n sl p l a n o d e c o n f l i c t o s y d e s c r i b e n e n l a c o r r e s n o n - - 1
++ >IVI+>M~IW~DEM~~MD
m u o s W~uUlfs DlNAMla bn JABLE A%OL%IC;~ EL sUW
D E S E M Q E W 9' DE PLAYAS
OCUPACloN - ' SAUNAS -?+ P R o b ~ l O N WU/o 1
d i e n t g m e m o r i a .
Con i n d e p e n d e n c i a d e l a c a n t i d a d t o t a l d e s u p e r C i c i e u 2
b a n i z a b l e , p e r o i n d u c i d o p o r e l f e n ó m e n o d e c o n c e n t r a - -
c i ó n t u r í s t i c a , s e p r o d u c e u n a i n v a s i ó n d e l a s z o n a s - a g r í c o l a s p o r e d i f i c a c i o n e s a i s l a d a s s a l p i c a d a s a q u í y
a l l á d e u s o t a m b i é n t u r í s t i c o . E s t e h e c h o s e d a e n d i - -
v e r s a s z o n a s d e l a i s l a p e r o c o n m a y o r n o t o r i e d a d e n l a
z o n a d e M a c h e r , como o r l a d e e x o a n s i ó n d e P u e r t o d e l - C a r m e n . Nos e n c o n t r a m o s c o n q u e s e o r o d u c e d e s a r r o l l o
t u r í s t i c o a ú n e n z o n a s c l a s i f i c a d a s c o n o r ú s t i c o o n o - u r b a n i z a b l e , f r e c u e n t e m e n t e s i n l i c e n c i a . E s t a e x p a n s i ó n
y o c u p a c i ó n i n c o n t r o l a d a d e l s u e l o r ú s t i c o p a r a t r a r l s F o r
m a r l o , p o r l a v í a d e h e c h o , e n u r b a n o s u p o n e o u e l a s e x - p e c t a t i v a s u r b a n í s t i c a s s e e x t i e n d l n p r á c t i c a m e n t e a l - c o n j u n t o d e l a i s l a - c o n e x c e o c i ó n , t a l v e z , d e l o s e s - .- patios p r o t e g i d o s p o r l a L e y d e E s p a c i o s N a t u r a l ~ ~ P r o -
t e g i d o s - . Con e l l o s e p r o d u c e n v a r i o s e r e c t o s i n d e s e a - -
b l e s :
- O c u o a c i ó n d e s u e l o s c o n potencial a g r í c o l a
- I n t r o d u c c i ó n d e e l e m e n t o s d i s c o r d a n t e s e n e l p a i s a - j e .
- D e s e n u i l i b r i o territorial e n s u s d i v z r s a s f a c e t a s
a l t r a t a r s e d e d e s a r r o l l o s n o ? r e v i s t o s .
- L a n g u i d s c i m i e n t o y / o a b a n d o n o d e l a s l a b o r o s a q r a -
r i a s p o r e l a g r i c u l t o r q u e v e o x o e c t a t i v a s d e m e j o
r a e c o n ó m i c a , d e u n l a d o e n l a v z n t a d e l a s t i o r r a s
y d e o t r o p o r s u f á c i l o c u o a c i ó n , t o t a l o a t i e m p o i p a r c i a l , e n l a c o n s t r u c c i ó n o e n l o s s e r v i c i o s .
No e s p o s i b l e c u a n t i f i c a r c o n e x a c t i t u d l a s u o e r f i c i e - 1
a f e c t a d a p o r e s t e Fenómeno, p o r q u e a s t a s u p e r f i c i e no s e
puade m e d i r p o r e l número d e e d i f i c i o s c o n s t r u i d o s , por -
q u e no e s p o s i b l e d e s l i n d a r é s t a de o t r a s i n c i d a n c i a s y
p o r q u e e s un p r o c e s o r á p i d o en c o n t i n u o cambio .
S i n smba rgo , e l e f a c t o t o t a l d e , l l d e s a g r a r i z a c i ó n l l de l a
i s l a , i n d u c i d o p r i n c i p a l m e n t o p o r e l t u r i s m o , s í o u e d e - c u a n t i f i c a r s e en t é r m i n o s d e p é r d i d a d e e f e c t i v o s agra - -
r i o s . E n t r e 1 9 8 1 y 1 9 8 6 e l empleo en e l s e c t o r o r i m a r i o
- b á s i c a m e n t e a g r í c o l a - h a p a s a d o d e l 16 '5% a l 8'6$., e s - d e c i r , q u e s e h a r e d u c i d o a l a m i t a d en e l mismo p l a z o - d e t i e m p o en q u e l a a f l u e n c i a t u r í s t i c a s e h a m u l t i p l i c a - do1 p o r 2 '5 : p a s ó d e 187 .661 en 1 9 8 1 a 468 .331 en 1 9 8 6 , - E s t a s c i f r a s e q u i v a l e n a 6'174 y 3'37i d e empleo a g r a r i o - s o b r e p o b l a c i ó n t o t a l d e d e r e c h o en 1 9 8 1 y 1 9 8 6 r e s p e c t i
vamen te .
Como r e p e t i d a m e n t e s e ha d i c h o en e l d i a g n ó s t i c o de e s t r
t r a b a j o , e l t r a s p a s o d e empleo p r i m a r i o a l o s s e c t o r e s - s e c u n d a r i o y t e r c i a r i o e s i n d e s e a b l e , a p a r t i r de una - c i e r t a c o t a , a l menos p o r t r u s r a z g n e s :
- N e c e s i d a d d e que s e c o n t i n u e n l a s l a b o r e s de c u l t i -
vo-. y de m a n t e n i m i e n t o a g r a r i o p a r a l a c o n s ~ r v a c i ó n
d e l p a i s a j e i n s u l a r y d e l a p e c u l i a r c u l t u r z l a n z a -
r o t e ñ a .
- C o n v a n i e n c i a d e m a n t e n e r l a a g r i c u l t u r a como s e c t o r
e s t r a t é g i c o , a n t e una p o s i b l e c r i s i s d e l t u r i s m o , - de l a que y a e x i s t e un o r e c e d e n t e e n t r e 1 9 7 3 y 1975 .
En c u a n t o e c o n o m í a , r e l a t i v a m s n t e a i s l a d a , l a de - L a n z a r o t e t i e n d e a i g u a l a r l a s r e n t a s de l o s d i s t i n - t o s s e c t o r e s y e l l o s e p r o d u c e a c o s t a de l a a q r i - -
I
I c u l t u r a y p e s c a p r i n c i p a l m e n t e . H a b r í a p u e s q u e bu: I
c a r m e c a n i s m o s c a p a c e s d e t r a n s f i r i r r e n t a s d - 1 t u -
r i s m o a l s e c t o r p r i m a r i o p a r a c o n t r a r r e s t a r e l f e n ó - I 0
meno c i t a d o . l
- I m p o r t a n c i a d e f i j a r p o b l a c i ó n e n a l i n t e r i o r d e l a i
i s l a p a r a e l e q u i l i b r i o territorial y p a r a m a n t u n e r 1 i
e n u s o e l p a t r i m o n i o c o n s t r u i d o . j
L a o p i n i ó n d e l e q u i p o e s q u e y a , e n l a s i t u a c i ó n a c t u a l ,
s e d e j a s e n t i r e n d e m a s í a l o s e f e c t o s d e l a l l d e s a n r a r i z a - c i Ó n l ' e n e l p a i s a j e . En e f e c t o , " L a G e r i a s e muevuI1 , c o -
m o . p o n í a d e m a n i f i e s t o u n a r t i c u l o d e L u i s L s ó n R a r r a t o
e n l a r o v i s t a L a n c e l o t , p o r F a l t a d e mano d e o b r a p a r a - s u c u l t i v o ; l o s a t e r r a z a m i e n t o s e s ~ e c t a c u l a r a s d u l o s - s i n g u l a r e s v a l l e s d e l n o r t e e s t á n e n p r o c e s o d e d e g r a d a -
,- c i ó n p o r F a l t a d e m a n t e n i m i e n t o y e n e l c o n j u n t o d e l a - i s l a s e o b s e r v a u n g e n e r a l i z a t j o a b a n d o n o d a l a a q r i c ~ 1 1 - t u
r a .
P o r o t r a p a r t e , l a s l a b o r s ? a g r a r i a s d e L a n z a r o t e s o n d e
d i f í c i i m e c a n i z a c i ó n p o r e l m o m e n t o , d e modo q u e n o a d m i
t e n u n a f u e r t e r e d u c c i ó n d e e f a c t i v o s p o r e s t e c o n c e p t o .
De a c u e r d o c o n l o s d a t o s a c t u a l s s y d e s o u é s d e l a s c o n - -
v e r s a c i o n e s m a n t e n i d a s c o n d i v e r s o s e x p e r t o s c o n o c e d o r e s
d e l c a m p o i n s u l a r , o s t i m a m o s q u e e l 3 m p l - o a q r a r i o n o d e - b a r í a b a j a r d a 1 3% d o l a p o b l a c i ó n d e h e c h o . P o r d e b a j o
d e e s t e l í m i t e , l o s p a i s a j a s t i n o C a r i a , l o s p s i s a j a s - a t u r r a z a d o s y a q u e l l o s o t r o s más i n t e n s i v o s e n mano d e - o b r a s u f r i r í a n u n d o t e r i o r c ' i r r e v e r s i b l ? , .
En l a s c i r c u n s t a n c i a s a c t u a l e s y d e a c u s r d o con e l ?un--
c i o n a m i e n t o d e l a e conomía i n s u l z r , e s t o s ó l o s e r á p o s i -
b l e s i s e c o n s i g u e :
- T r a n s f e r i r r a n t a s d e l t u r i s m o a l a a g r i c u l t u r a
- I n t e r e s a r a o r g a n i s m o s i n t e r n a c i o n a l e s -UNESCO, - PNUMA, FAO, C E E - y n a c i o n a l e s - D . G . N . A . , I . T . U .
e t c . - en l a c o n s e r v a c i ó n d e l o s p a i s a j e s a g r a r i o s
d e L a n z a r o t e .
- Una a d e c u a d a g s s t i ó n p o r p a r t e d e ICONA y de l o s - c o r r e s p o n d i e n t e s o r g a n i s m o s i n s u l a r n s d e l a s z o n a s
a g r í c o l a s i n c l u i d a s en l a Ley d e E s r ~ a c i o s Na tura - -
l e s P r o t e g i d o s d e C a n a r i a s .
Tan s o l o p o d r í a n r e d u c i r s e l o s 2 f e c t i v o s a g r a r i o s en e l
c a s o d e c o n s e g u i r l a m e c a n i z a c i ó n d e l a s t a r e a s a g r i c o - -
l a s , l o que r e s u l t a d i f í c i l p o r s u e s p e c i f i c i d a d . Y aún
a s í s ó l o s e r e s o l v e r í a e l t ema d e c o n s e r v a c i ó n d e l p a i c a - j e a g r a r i o . En t o d o c a s o e s t a r a d u c c i ó n d e b e r í a s e r l e n -
t a y p r o g r a s i v a , d e s d e l u e g o i n c o m p a t i b l e con e l r i t m o - d e p é r d i d a d e emp leo a c t u a l .
S i e s t o no s e cump le y en l a h i p ó t e s i s d e oue s e manten-
ga l a r e l a c i ó n p é r d i d a d e empleo a g r a r i o - a u m e n t o d e -- a f l u e n c i a t u r í s t i c a , 60.000 camas s u p o n d r í a n ao rox imada -
men t e 1 ' 6 $ d e emp leo a g r a r i o s a b r s l a p o b l a c i ó n d e d e r e
c h o , c i f r a a t o d a s l u c e s i n c o n p a t i b l e con e l man t en imien - t o d e l p a i s a j e y c u l t u r a a g r a r i a s d e l a i s l a . P r o b a b l e - -
men t e e s t o a q u i v e l d r í a a que s e m a n t u v i e r a n s o l a m e n t e - i l o s c u l t i v o s d e c o c h i n i l l a d e G u a t i z a y Mala , e l v a l l e - d e H a r í a y l a s z o p a s más f é r t i l e s d e T i n a j o , S . B a r t o l o -
m e 4 ) O c. O al c. - 3 L 4:
mé, Tao , T i a g u a , T i a s y l o s v a l l e s d e Fena y ~ e m é s .
1 1 6
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r e s e r v a s e x p l o t a b l e s d e 26 m i l l o n e s de m , l o oue , u n i d o i i
a l a s d e l v o l c á n Guen ia I1Los Rofa ra s I1 ( 2 0 m i l l o n e s de - 1 3 3 !
m ) y de E l V a l l e ( 8 5 m i l l o n e s de m ) , t a m b i é n a d e c u a d a s i p a r a l a e x t r a c c i ó n en l a zona n o r t e , s u p o n e que no e x i s - 1 t a un l i m i t e a l c r e c i m i e n t o t u r í s t i c o de l a i s l a p o r e s - 1 t e c o n c e p t o , p o r muy a l t a s que s e a n l a s t a s a s d e c r e c i m i e n 1 tu-, t a l como s e d e s p r e n d e d e l a t a b l a a d j u n t a .
- I
3 E s t i m a c i ó n d e l a s n e c e s i d a d e s d e p i c ó n ( m i l l . de m )
T a s a d s c r e c i m i e n t o i 1 74 2% 3% 4% 5%
a 1 0 a ñ o s 3'5 3 '6 3'8 4'0 4'2
a 20 a ñ o s 7 ' 3 8 ' 0 8'9 9 ' 8 1 0 ' 9
a 30 a ñ o s 1 1 ' 5 13 '4 15 ' 7 18 ' 5 22'0
F u e n t e IGME
I Unas d e c l a r a c i o n e s r e c i e n t e s d e l D i r e c t o r G e n e r a l de Me- 1 d i o Ambiente: d e C a n a r i a s ( ~ a n c e l o t no 203/17-4-87)" e x p r u - l s a b a n l a v o l u n t a d p o l í t i c a de c o n t r o l a r e s t r i c t a m e n t e l a 1
e x t r a c c i ó n de p i c ó n en l o s e s p a c i o s n a t u r s l u s o r o t e g i d o s , , p e r o ú n i c a m e n t e d e l que s e d e s t i n a a l a c o n s t r ~ ~ c c i ó n , - I
! I m i e n t r a s a d m i t e l a e x t r a c c i ó n de p i c ó n , c o n c r e t a m e n t e d e 1
La G e r i a , p a r a l a a g r i c u l t u r a . En c a m b i o , l a e x t r a c c i ó n
en l a s z o n a s no p r o t e g i d a s no p a r e c e q u e vaya a s e r o b j e -.
t o de e s p e c i a l c o n t r o l p o r l o q u e , dacio e l r i t m o a c t u a l
de demanda p a r a l a c o n s t r u c c i Ó n , e s p r o b a b l e a u e e l p ro -
b lema s e a g r a v e .
O t r o s i m p a c t o s d e l o s a s e n t a o i e n t o s t u r í s t i c o s en l a f a -
s e d e c o n s t r u c c i ó n como r u i d o s , p o l v o , v i b r a c i o n e s , t r á -
f i c o d e v e h í c u l o s p e s a d o s , e t c . s o n s i n d u d a m o l e s t o s p e
r o t r a n s i t o r i o s .
1.2, E f o c t o s d e l t u r i s m o d e b i d o s a s u d e s e n v o l v i m i e n t o e n l a
i s l a . -
S e p u e d e n r e s u m i r e n d o s t i p o s : l a e m i s i ó n d e c o n t a m i n a n - t e s y l a s o b r e e x p l o t a c i ó n d e r e c u r s o s n a t u r a l e s .
L o s t i p o s d e c o n h m i n a c i . Ó n más i m p o r t a n t e s d e r i v a d o s d e l
t u r i s m o s o n l o s p r o d u c i d o s p o r d e p o s i c i ó n d e r e s i d u o s s ó - l i d o s y l o s v e r t i d o s l í q u i d o s . E s t e Ú l t i m o no s e p u e d e - c o n s i d e r a r como t a l p u e s s e t r a t a d e a g u o s r e s i d u a l e s d e
u s o d o m é s t i c o , q u e a d m i t e n s u r e u t i l i z a c i ó n e n l a a g r i - -
c u l t u r a y e n e l r i e g o d e z o n a s v r r d e s . Todo p r o y e c t o d e
u r b a n i z a c i ó n d e b e r í a c o n t e m p l a r a s t e e x t r e m o . No e s t á - o c u r r i e n d o a s í como s e p u s o d e m a n i f i e s t o e n e l e ~ i q r a f e
3 . 1 . 4 . d e l d o c u m s n t o d e d i a g n ó s t i c o c o r r e s o o n d i e n k e a e s - t e á r e a ,
L a s o b r e e x p l o t a c i Ó n d e r e c u r s o s s e p r o d u c e e n L a n z a r a t a
p o r l a a f l u e n c i a m a s i v a a l o s e s p a c i o s o r i v i l e q i e d o c y / o
a l o s p u n t o s s i n g u l a r n s . T a l e s e l c a s o d e T i m a n f a y a , - l o s J a m e o s d e l Agua , L a C u e v a d e l o s V e r d e s , e l M i r a d o r
d e l R í o , e l G o l f o y L o s H e r v i d e r o s ; e n a l g u n o s c a s o s y - e n c i e r t o s d í a s s e e s t á a l b o r d e d a l a c a b i d a n c o l ó g i c a
y p e r c e p t u a l . 9 a d a l a c i r c u n s t a n c i a d e q u e e l r e c o r r i d o
d e l t u r i s t a s u o l e s e r c o m o l e t o , e s d e c i r , s i v i s i t a u n o
d e e s t o s p a r a j e s v i s i t a t o d o s , s u c a b i d a v e n d r á l i m i t a d a
p o r e l más f r á g i l d e e l l o s . E s t e e s s i n d u d a e l P a r . o u e - N a c i o n a l d e T i m a n f a y a q u e r e c i b e a c t u a l m e n t e e n t r 2 9 0 0 y
1 . 4 0 0 p e r s o n a s / d í a , y p u e d e a d m i t i r , s ó l o e x c e o c i o n a l r n e n - t e , un máximo d e 3 .000 -3 .500 p e r s o n a s / d í a , a u n q u e o 1 n i -
- . 1 1 1 J '
v e 1 Ó p t i m o d e , u s o e s t a r í a e n u n a m e j i a a n u a l d e 1 . 5 0 0 -
2 .000 p e r s o n a s / d f a . Como sa v e e s t e P a r q u e e s t 5 y a ~ r 6 , x &
rna a s u c a p a c i d a d d e a c o g i d a , Una a f l u s n c i a m a y o r a l a - .. ,
c i F r a i n d i c a r f a d e s b a r d a l a c a ~ a c i d a d d e c o n t r o J dror J o s - g e , s t o r s s d e l Parqua y e l l o p r o d u c e d o s e f a c t o i ~ ; : c í r c v l a -
c i ó n , i n c o n t q o l a d a f u e r a d e c a r r e t s ~ a s y camina2 d e j a n d o
h u e l l a s i n d e l e b l e s eu un, p a i s a j e rnioeral, f r á q 5 . 1 como u n a I 8
p i n t u r a f r e s c a ; e n s e q u n d o l u g a r , l o a p u n t o s d e v i s i t a y
a c o g i d a - y u t q 4e l o s c a m e l l o s , I s l o t e d e H i l a - r i o , E l fli- : . .
r a d a r , e t c . ~ s e c o n g 3 s t i o n a n a d a p t a n d o un a s o e c t o d e n s o -
c e n g r q v a merma d a s u a d m i r a b l e a t - a c t i v a ,
Una ~ r á c t i c a nq c u a n t i f i c a d a p a r o q u e a l a l a r g a puedm - p r o d u c i r e f e ~ t o s e s l a e x t r a c c i ó n d e m a t e r i a l e s v o l c á n i -
c o s ( l a v a s , ~ L i v i n o ; e t c . ) p o r í o s p r o p i o s t u r i s t a s o p o r
l o s i s l e f io s p a r a s u v e n t a como . . s o u v a n i r ; e n l a l a g u n a d o
E l G o l f q p u e d e v e r s e a l o s t u r i s t a s , g r u p o t r a s g r u p a , - 7
r e c o l e c t a n d o p i e d r a s . E l f e n ó m e n o a f o c t a t a m b i é n a l a e x . " . - . -
t r a o c i e n d e i n d i v i d u o s v e q e t a l e s - p a r t i c u l a r m e n i e onde-- . .
mismos? p a r a c o l e , c c i o n e s , E s t e t i o o d e e x t r a c c i o n e s , a - . - m
p s s g r d e q u u no e s t é c u a n t i f i c a d o u1 p r o b l a m a , d e b e n s e r
o b j e t o d o un mínj.mo p e r o u r g e n t n c o n t r o l ~ / o r e q u l a c i 6 n m
2. L o s c o n f l i c t o s c o n c r 3 t o s e n t r e l a s ~ r l v i s i o n e s d e l m ~ d e l o t e n -. -
d e n c i a l y 13 c a o a c i d a d d e a c o g i d a d e l m e d i o . ~ *-. r n + ..
S u p e r o o n i ~ r i d o e l mapa Que r e p r e s e n t a e l m o d e l o t e n d e n c i a 1 c o n
e l d e , n i w s l e s d e usa, s e o b t i e n e n l a s z o n a s d o n d e l a c l a s i f i -
c a c i ó n d e l s u a l o d a a q u ~ a r a b s s a l a r=arom:cidad d e a c o g i d a d e - *
é s t e o s e p r o d u c e á I g ú n o t r o t i p o d e d i s c o r d a n c i a . 4 e s t a f a l . - t a d e a j u s t . ~ hema,s danerninada rno~r~i"lirr t~,
l .
t
! I
L a s u p e r p o s i c i ó n d e l o s d o s m a p a s c i t a d o s e q u i v a l s a c r u z a r - 1 e n u n c u a d r o d e d o b l e e n t r a d a l a s c l a s e s d e s u s l o , u r b a n i z a - - 1 b l a ( S U R ) , d e r e s e r v a u r b a n a ( S R U ) , n o u r b a n i z a b l e ( s N U ) y d a
r e s e r v a i n d u s t r i a l ( s u R I ) c o n l a s u n i d a d a s d e s í n t e s i s d e f i n '
d a s e n e l d i a g n ó s t i c o . Así c a d a c o n f l i c t o v i e n e i d e n t i r i c a d o I p o r u n n ú m e r o q u e r e p r e s e n t a l a u n i d a d d o n d s s e d a y u n a s l e - 1
I t r a s q u e s o r e f i e r e n a l a c l a s i T i c a c i Ó n p r o o u e s t a ; o o r e i e m - -
p l o , 2 SUR s i g n i f i c a q u e s e c l a s i f i c a n c o m o s u e l o u r b a n i z a b l e
t e r r e n o s d e l a u n i d a d d e s í n t e s i s n o 2 .
L o s c o n f l i c t o s d e t e c t a d o s s e h a n c a r t o q r a y i a d u e n e l m a g a a d -
j u n t o .
2 . 1 , C u a d r o d e c l a s i f i c a c i ó n d e c o n f - l i c t o s
E s t e c u a d r o e s p e c i f i c a p a r a c a d a u n o d e l o s c r u c e s a n t e s
c i t a d o s ( c l a s i f i c a ~ i Ó n d e l s u e l o - u n i d a d e s d e s i n t e s i c ) - e l g r a d o d e c o n f l i c t i v i d a d , d i s t i n g u i e n d o a n t r e :
R ' l to g r a d o d e c o n f l i c t i v i d a d
PB) M e d i o If I I 11-
3 B a j o 1 1 . I I
2 . 2 , D e s c r i p c i ó n d e c o n f l i c t o s
A. c o n t i n u a c i ó n s e d e s c r i b e c a d a u n o d ? l o s c o n f l i c t o s d e - I
t e c t a d o s .
SUR-2 C o n s t i t u y e u n a u n i d a d g e o m o r f o l ó g i c a y p a i s i , j í s t i - I ca c o n e l r i . s t o d e l r n a l p a i s d e L a C o r o n a . T o d o e l 1 l i t o r a l s e c o n f i g u r a como c o s t a b a j a r o c o s a , c o n I a l g u n o s e n t r a n t e s d e m a t e r i a l e s c a l c á r e o s q u e d a n 1 l u g a r a p l a y a s , g e n e r a l m e n t e e n c a j a d a s , a u e s e -
VALOR ALTO VALOR MEDIO O VALOR BAJO
Ver unidades en plano nQ P-?O.
CUADRO DE CLASIFICACION DE CONFLICTOS
PROTEGIDO POR LEY 1987
CALIDAD DE LA BASE
PAISAJIsTICA
e e
POTENCIAL VISUALIZACION
C,
Q Q
SUR1
SHU
ECOSISTEMA DE LA COSTA
e e C,
VALORES CIENTIFICO CULTURALES
O AGRICOLAs
e e Q
2
3
4
VALORES ECOLOGICOS
e e (>
L
2 3
3 5
2
2 7
0 o e e
0 o e e
0 o e e
0 o e e
l l
i c o n t i n ú a n e n u n c o r d ó n d u n a r h a c i a 31 i n t e r i o r . - ;
S u s m é r i t o s d e c o n s e r v a c i ó n s o n muy a l t o s y c u a l - i l
q u i e r a c t u a c i ó n d e s t r u i r í a s u s v a l o r e s o a i s a j i s t i ! - i c o s . P o r e l l o s e r e c o m i s n d a l a c o n t i n u i d a d d e u s o s )
i a c t u a l e s : p e s c a L i t o r a l , m a r i s q u e o , e s o a r c i m i e n t o l
i y como o b j a t o d e i n v a s t i g a c i o n e s c i e n t í f i c a s , a s í
I como i n c l u i r l o e n e l E s p a c i o N a t u r a l P r o t e g i d o - I
d e l V o l c á n . i I l
SUR-3 C a l e t ó n B l a n c o y: p l a y a s b l a n c a s s o b r e e l m a l o a í s 1 I
d e L a C o r o n a , d e e x t r a o r d i n a r i a b e l l e z a y - f r a g i l i I - l d a d . L a s i n v a s i o n e s d e a r e n a e n l a s i n m e d i a c i o n e s
d e l c h a r c o d e La L a j . a s e u t i l i z a n como v a r a d e r o s i d e b a r c g s a r t e s a n a l e s y como z o n a d e b a ñ o y acarn-
p a d a , u s o q u e d e b e c o n t i n u a r s e , o r d e n á n d o l o . L a s I p l a y a s d e a r e n a s c a l c á r s a s c o n t r a s t a n f u e r t e m o n t a
c o n e l e n t o r n o v o l c á n i c o , c o n f i g u r a n d o o a r a j e s d e
g r a n b e l l e z a , muy f r á g i l e s . D e b e r á i n c l u i r s e e n - e l E s o a c i o N a t u r a l P r o t e g i d o d e l V o l c á n .
SUR-4 V e g a d e O r z o l a . E l u a l l e d e g r a n c a l i d a d v i s u a l - i a d m i t e c i e r t a s a c t u a c i o n e s d a d a s u e s t r u c t u r a , p g
r o n u n c a o b s t á c u l o s q u e c o r t e n l o s f l u j o s v i s u a - -
l e s , o c u p e n g r a n p a r t e d e c u e n c a s v i s u a l a s o cam-
b i e n l a d o m i n a n c i a d e e s c a l a . E l e n t u r n o d e l o u e -
b l o d e O r z o l a , s i n a c e r c a r s e a l a c o s t a , p a r e c e - u n l u g a r a p t o p a r a i n t r o d u c i r a c t u a c i o n e s , p o r o - n o c o r t a r t r a n s v a r s a l m e n t e e l v a l l e .
SUR-12 T o n a N o r t e d e A - r r i e t a . L a z o n a a s t á a l t e r a d a D e r o
s i g u e c o n s e r v a n d o s u v a l o r a u e n o d e b e d e s v i r t u a r - s e más, c u i d a n d o a l m o d e l o d e u r b a n i z a c i ó n . E x i s -
t e n y a c a s a s y t r a m o s d e c a r r e t e r a s o 5 r e l a r a s a
l
m a r i n a y d e b e r á n e v i t a r s e e n e l f u t u r o . D a d o e l - 1
'u) O ..- U tn
I p o t e n c i a l d e v i s u a l i z a c i Ó n d e e s t a s z 3 n a s n o d e b e ' - i
i
r á n o c u p a r s e p r i m e r o s p l a n o s p r ó x i m o s a l a s c a r r e - t a r a s q u e s a a n o b s t á c u l o s a l a s v i s t a s o u o d a s d e
e l l a s s e d i v i s a n .
- l S U R - 2 0 E s t r i b a c i o n e s d e l o s c u l t i v o s d e c o c h i n i l l a e n Ma . j
l a . C u a l q u i e r a c t u a c i ó n d e s v i r t u a r í a e l a l t o v a l o r l
p a i s a j í s t i c o d e e s t a z o n a d e c u l t i v o s , a p o y a d o p o r i l
l a z o n a p r 6 x i m a a l a c o s t a . P e r o c o b r e t o d o c u a l - 1 I
q u i e r b a r r e r a i m p e d i r á a l n a t u r z l m o v i m i e n t o d e l
j a b l e e ó l i c o . i S U R - 2 1 B a n d a c o s t e r a s o b r e A r r i e t a y e l C h a r c o d s l P a l o .
L o s p r i n c i p a l e s p r o b l e m a s s e o r i g i n a n e n t o r n o a
l a c o s t a , q u e s e p u e d e a l t e r a r p o r l a s a c t u a c i o - -
n e s q u e s e h a g a n a s u s ñ s p a l d a s . L a c o s t a b a j a , - r o c o s a , t i e n e u n a f o r m a d e a c u m u l a c i ó n d e r e l a t i -
! v a i m p o r t a n c i a e n l a p l a y a d e L a G a r i t a , q u e p r e -
l s e n t a u n a m o r f o l o q í a d e r e s q u a r d g un s u e x t r e m o - 1
I
n o r t e y . a p o y a d a e n e l m e r i d i o n a l , c o n u n l i q e r o - a p u n t a m i e n t o e n s u z o n a c e n t r a l d e b i d o a u n f r e n -
t e d e l t a i c o . E l á r i d o e s m e z c l a d e r n a t e r i a l : ? ~ v o l
c á n i c o s y d e l j a b l e d e l a t r a s o l a y a . De a h í l a i m - ¡ I
p o r t a n c i a d e l a s b a r r e r l s a u e S S s i t ú a n En e s t a - l !
z o n a d e t r a s p l a y a . Una m u e s t r a d e a c t u a c i ó n i n t o -
l e r a b l e e s l a c a s a c o ~ s t r u i d 3 e n m e d i o d e l a o l a -
y a d e L a G a r i t a . D e b e r á c u i d a r s e o s p e c i a l n c n t e e l 1 i m p a c t o v i s u a l d e l a s u r b a n i z a c i o n e s , q u e n u n c a - d e b e r á n m e r m a r a l p o t e n c i a l d e v i s u a l i z a c i ó n d e l 1 á r e a .
l l b
SUR-22 Zona c o m p r e n d i d a e n t r e l a c a r r e t e r a A r r e c i f e - T a h i - c h e y l o s l í m i t e s d e l a u n i d a d d e s í n t e s i s 2 2 . - P r e s e n t a una c i e r t a c a l i d a d i n t r í n s e c a que h a y a m
p r e s e r v a r , dado l o a l t e r a d o d e l r e s t o d e l e n t o r n o .
SUR-23 Zona l i m í t r o f e h a c i a e l n o r t e con l a 22SUR, forman-
do e n t r e l a s d o s un c o r r e d o r compac to de c a s i - 1 .000 m . d e ancho en l a margen n o r t e d e l a c a r r e -
t e r a ~ r r e c i f e - T a h i c h e . No o r e s e n t a v a l o r e s no t a - -
b l e s o a r a s u c o n s e r v a c i ó n , p e r o p o r s u s i t u a c i ó n
s e a c o n s e j a un c u i d a d o s o d i s e ñ o y o l a n t e a m i e n t o - d e c u a l q u i s r a c t u a c i ó n .
SUR-24 R'rnplia zona c o s t e r a q u e s e a d e n t r a t a m b i é n en E l
J a b l e . C o n s t i t u y e p a r t e d e l a zona c o n o c i d a como
E l J a b l e que s e o x t i e n d ; o r á c t i c a m e n t e d e s d e E l - L a j i a l h a s t a La C a l e t a , c o n f i q u r a n d o u n á r e a - c l a -
v e p a r a l o s p r o c e s o s do g e o d i n á r n i c a i n s u l a r . Es 1 i
e l l u g a r d e e n t r a d a d e a r s n a s nue s o n l u e q o omou-, 1 j a d a s a l i n t s r i o r p o r l o s a l i s i o s . E s t a c i r c u n s - - 1
1 l
t a n c i a d e f i n e e l c a r á c t a r d e e s t a ? o c a y s u irnoor j
t a n c i a l o a u o h a c e q x e h a y a s i d o o r o t e o i d a n o r l a I
Ley d e E s o a c i ~ ~ s N a t u r a l e s d e C a n a r i a s de 1 9 8 7 da-
r a l .
i do s u g r a n i n t e r g s g o o d i n á r n i c o - c ~ a i s a j í s t i c o - c u l t u
- i L a s p l a y a s c o l g a d a s d e m a t e r i a l c a l c á r s o , d e b i d o ¡
1 a una i n p o r t a n t e r a s a en e l f r a n t e s e o t e n t r i o n a l ,
t i e n e n g r a n e n c a n t o . La t r a n l l ~ i l . i d a d y o 1 s i s t e m a
d e médanos a ñ a d e n a t r a c t i v o a l p a i s a j e . E n t r o e l
p o b l a d o d e La C a l e t a y l a ~ r b e n i z a c i ó n Famara , a
uno y o t r o l a d o d e l a c a r r e t u r i d s T e g u i s e a La - C a l e t a , s e e x t i e n d e una mancha da s u p e r f i c i e r e d u - c i d a p e r o que c o n f i g u r a una d e l a s f o r m a c i o n e s de
médanos m e j o r c o n s e r v a d o s d e C a n a r i a s . Pueden a l -
c a n z a r más d e 2 m . de a l t u r a p o b l a d o s con c i e r t a
i n t e n s i d a d p o r Traqanum m o q u i n i i , y a medida que
n o s a l e j a m o s d e l l i t o r a l , s e e n r i n u e c e n con l o s - e l e m e n t o s de l o s j a b l e s c i r c u n d a n t e - s .
SUR-29 Zona d e Mancha V a g a l , con v e g a t a c i j n d u n a r Ún ica
en l a i s l a . E s t á p r o t e g i d a en l a Ley d e E s o a c i o s
N a t u r a l e s d e C a n a r i a s d e 1 9 8 7 p o r s u g r a n i n t e r é s
ecológico-cientírico-perceptual.
SUR-32 Zona e n t r e l a u r b a n i z a c i ó n S a n t a S o o r t y C a l e t a - d e l C a b a l l o p r ó x i m a a zonas p r o t e g i d a s ( s a l a d a r e s
d e l a isleta) y F r á g i l p o r l a i n c i d e n c i a v i s u a l - q u e p r e s e n t a d e s d e un a m p l i o e n t o r n o .
En e s t a zona s e l o c a l i z a E l R í c ~ y a l f i n a l e l C lub
La S a n t a que h a d e s f i g u r a d o e l o n t o r n o . P a r a c o n s
t r u i r un pequeño l a g o a r t i f i c i a l s e ha a p r o v e c h a -
do e l p a s o n a t u r a l d e a g u a que s e m a r a b a t e m p o r a l -
men t e l a I s l e t a , d r a g a n d o y l e v a n t a n d o d o s muros:
a l S u r Los R i s q u e t e s y a l N o r t e l a Boca d e Abajo.
A p e s a r d e a u e l a zona t i e n e t o d a v í a a l t a c a l i d a d
p a i s a j í s t i c a , s e e n c u s n t r a n v e r t i d o s d e e s c o m b r o s
en e l b o r d e d e l l i t o r a l de E l L a j i a l , l o que d e b s
e v i t a r s e .
También d e b e p r o h i b i r s e c o n s t r u i r s o b r e l a r a s a - m a r i n a , c o s a que h a o a s a d o en l a u r b a n i z a c i ó n La
C o s t a , s i t u a d a en C a l e t a C a o a l l o , cuyo p a s e o - c a r r e - t e r a y a l g u n a s c a s a s s e s i t ú a n s o b r e l a c i t a d a rg
s a .
La f r a g i l i d a d v i s u a l y e l v a l o r d e z o n a s p r ó x i m a s ,
o r o t e g i d a s , d e s a c o n s s j a n s u o c u p a c i ó n .
SUR-33 E l S a l a d a r d e l a I s l e t a , a p e s a r de p r e s e n t a r a l -
t e r a c i o n e s , t i e n e g r a n d e s r n é r i t o s d e c o n s e r v a c i ó n
y , a s u m i e n d o l a s i t u a c i ó n a l t e r a d a a c t u a l , hay que
d e s t a c a r l a i m p o r t a n c i a de l a c o n s e r v a c i ó n d e l Sa
l a d a r d e l o s R i s q u e t e s con una F l o r a c a r a c t e r í s t i - c a d e mar i sma .
E l i n t e r é s c i e n t í f i c o , e c o l Ó g i c o y p e r c e g t u a l ne-
c e s i t a p r o t e c c i ó n d a d a l a e x c e s i v a ~ r e s i ó n que s u - f r e p o r l a o r o x i m i d a d de l a u r b a n i z a c i ó n La San'a
- S p o r t .
SUR-35 Tona c o s t e r a en e l e n t o r n a d e l P u e r t o d e l Carmen,
c o n f l i c t i v a p o r d i v e r s a s r a z o n e s :
. L a s r e p e r c u s i o n e s en l o s e s p a c i o s c o l i n d a n t o s :
abandono y/o d e t e r i o r o d e l o s c u l t i v o s y cons -
t r u c c i o n e s a n á r q u i c a s i l e g a l e s en l a zona d e - .-
T í a s .
. O c u p a c i ó n y c o m p a c t a c i ó n d e l a F r a n j a c o s t e r a ,
en una banda d e c e r c a de 1 K m d e a n c h o , oue irn-
p i d e s u v i s u a l i z a c i ó n y l a d e s c o n e c t a de l a p r i
mera l í n e a d e c o n o s .
. I n v a s i ó n d e l e s p a c i o l i t o r a l que o r a s a n t a d i v e r - s o s v a l o r a s y c a r a c t e r í s t i c a s .
Hay q u e d i f - e r e n c i a r d o s e s o a c i o s : uno menos a l t e -
r a d ~ que va d e s d e l a P l a y a quemada a l a P u n t a de
~aga ' r ^ r i cho y o t r o q u e s e a o o y a en á r e z . 7 u i b a n z s c a - s i c o n s o l i d a d a s y l l e g a h a s t a ? u n t a Lima.
E l p r i m o r z s s a c i o p r e s o n t a C g o r t a s v a l o r a s e s t é t i - tos p o r l o que o s n e c e s a r i o una a d e c u a d a p l a n i f i -
c a c i ó n d e l s e c t o r q u e . p e r m i t a c o n j u n t a m e n t e s u - a p r o v e c h a m i e n t o y l a c o n s e r v a c i ó n de l o s v a l o r e s .
E n t r e é s t o s d e s t a c a un ~ ~ n ó r n e n o s i n q u l a r como e s
l a "duna d e a r e n a n e g r a f f q u e e x i s t e en P u n t a d e l
CagaFr2chr r y q u e p r o v i z n e d e l j a b l e d e M o n t a ñ a d e l
F u e g o ; l o s c a n t i l 3 s d e 20-30 m . c o n d o s F o r m a s d e
a c u m u l a c i ó n d e c i c r t a r e l e v a n c i a , P l a y a q u e m a d a y
P l a y a d e l V a l l e d e l a C a s a , a m b a s d e m a t e r i a l o s - h e t e r o m 6 t r i c o s d e n a t u r a l g z a b a s á l t i c a , l a o r i m e -
r a a r e s g u a r d o d e L a P u n t i l l a y e n c o r r e s ~ o n d e n c i a
c o n 81 Bca. d e l V a l l e , y l a s e g u n d a c o n u n a m o r F o
l o g í a c l a r a m e n t e a p o y s d a . I n t e r e s a n t e p e s c a l i t o -
r a l .
E l o t r o e s p a c i o , más c o n s o l i d a d o , a p a r e c e y a n o t a
b l s m e n t e a l t a r a j o y e n 6 1 s e e n c u e n t r a n l a s f o r - -
mas d a a c u m u l a c i ó n más n o t a b l e s d e l a i s l a , t a n t o
d e s d e e l p u n t o d e v i s t a F i s i o g r á f i c o como d e s d e - e l t u r í s t i c o . E s t e d e s a r r o l l o n o h a i d o a c o m p a ñ a -
d o d e u n a b u e n a i n f r a e s t r u c t u r a , l o q u e h a i d o e n
d e m é r i t o d e l o s v a l o r e s e s t ó t i c o s e x i s t i e n d o nume - r o s o s p u n t o s d o n d e s a h a o r o d u c i d o a l t e r a c i o n e s - d e l l i t o r a l , d e s t r u c c i ó n d e s a l a d a r s s , a l t e r a c i o -
n e s e n l a s l a g u n a s d e l a t r a s p l a y a , c o n s t r u c c i o - -
n e s d e n t r o d e l a l í n e a d e c o s t a y , e n q e n e r a l , a:
s e n c i a c a s i t o t a l d e l u g a r s s d e e s 3 a r c i r n i o n t o .
E s n e c e s a r i o p r e s e r v a r l a s l a g u n a s a u e e n t r e " P t a .
d e l B u r r o - P t a . ~ 1 0 n t a ñ o s a ' ~ s a F o r m a n m l a t r a s p l a
y a y l e d a n a l e n t o r n o u n a g r a n s i n g u l a r i d a d , po-
c o v a l o r a d a s i a t e n d e m o s a l e f a c t o q u e s o b r s s l - e q u i l i b r i o e n t r o a p o r t e y d e s a l o j o d e a g u a e s t á n
c a u s a n d o l a s o b r a s q u s s e r e a l i z a n b a j o l a c a r r e -
t e r a , c u y o t r a z a d o h a L i m i t a d o l a l a q u n a d e u n a - f o r m a a r t i f i c i a l e n a l g u n o s t r a m o s . E s t a s a c c i o n s s
h a n p r o v o c a d o e n a l g u n o s c a s o s d e s e q u i l i b r i o s ouu
p u e d e n d e r i v a r e n l a d e s f i q u r a c i ó n d e l a l a q u n a o
l a d e s t r u c c i ó n d e s a l a d a r e s .
E s t a s c i r c u n s t a n c i a c a c o n s 3 j a n l a p r e s e r v a c i ó n d e ¡ e s t a s u n i d a d e s y s u e n t o r n o n a t u r a l , e n s u c a l i d a d
d e l I e s o a c i o s c a r a c t e r i z a d o r e s d e l m e d i o I 1 y c o n - v i s t a s a s u u t i l i z a c i ó n como á r e a s d e e s o a r c i m i o n - t o .
S U R - 4 2 P u n t a d s l P a p a g a y o . E s t á ~ r o t s q i d i p o r l a L e y d e
E s p a c i o s N a t u r a l e s d e C a n a r i a s d e 1 9 8 7 , d a d o s u - g r a n i n t e r 6 s ecológico-astético-morfolóqico, como
n a t u r a l c o n t i n u a c i ó n y a p o y o a l P a r a j e M a t u r a l d e
l o s A j a c h l s . En e s t e m a c i z o s e e n c u e n t r a u n a d e - l a s más e s ~ o c t a c u l a r e s f o r m a c i o n e s d u n a r e s f ó s i - -
l e s o x i s t e n t o s e n C a n a r i a s , y 3 S U i n t e r é s q ~ c ~ i ó -
q i c o h a y q u e a ñ a d i r e l a r q u e o l ó q i c o , p u o s e n é l - s e l o c a l i z a n p e t r o g l i f o s , c o n c h s r o s , c e r á m i c a , - e t c . d e l o s a b o r í g e n e s d o l a z o n a d e l ~ u b i c Ó n . - T a m b i é n s e e n c u e n t r a 1 1 e s t r u c t u r a s d e l P l i o c o n o , - c o n u n a l t o v a l o r p a l e o n t o l ó q i c o , y a q u e a l b e r q a n
u n a f a u n a d e i n v e r t e b r a d o s m a r i n o s t o t a l m e n t e e x -
t i n g u i d o s e n l a a c t u a l i d a d . D e s d e l o s A i a c : i e s ( 5 1
~ o h o n ) h a s t a l a s p 1 a y . a ~ d e E l P o z o y M u j e r ~ l , s s e - o s t a b l e c e u n a i n t e r e s a n t e u n i d a d o a i ~ ~ ~ i í s t i c a o u e 1 n o d e b e r o m p ~ r s e .
E l d e s a r r o l l o u r b a n í s t i c o d e e s t a z o n a a u g o n d r í a
e l f r a c c i o n a m i e n t o d e e s t a u n i d a d y l a p é r d i d a d o
s u v a l o r p a i s a j í s t i c o , p o r l o a u e 13 v o c a c i ó n d e
e s t a p a r t e d e l a c o s t a e s d e s u u t i l i z a c i ó n como
I 1 g l a y a s d e , ~ i s i t a ' I ' e n l u c 3 2 r d e c . i n \ ~ n r t i r l g s e n - I l p l a y a . 3 r e s i d e n c i a l 1 .
C u a l q u i e r p u n t o d e l a c o s t a t i o n e un a l t a o o t e n -
c i a l d e v i s t a s , c o n a l g u n - a ~ P I l a s p a n o r á m i c a s más
b e l l a s d s l a I s l a .
SUR-43 E x t r o m o n o r o r i e n t a l d e l P a r a j s N a t u r a l d e l o s Aja c h e s , c e r c a n o a P l a y a q u e m a d a , o c u p a n d o h a s t a l a
c o t a 1 0 0 m . d e l a s l a d e r a s d a l o s A i a c h e s . C u a l - -
q u i e r a c t u a c i ó n e n e s t a z o n a s u o o n d r á u n g r a n i m -
p a c t o v i s u a l , p u e s e s t e t r a m o d e l a c o s t i r s s i ~ l t a
v i s i b l e d e s d e v a r i o s p u n t o s d e l l i t o r a l h a s t a - P u e r t o d e l C a r m e n , y u n r i e s g o ara La i n t a q r i d a d
d e l o s A j a c h e s a l n o r e s p e t a r u n a z o n a d e o r o t e c -
c i ó n .
SUR-44 M o n t a n a R o j a e s u n c o n o q u e p o r s u i n t e r s s n o r f o -
l ó g i c o - c i e n t í f i c o d e b e s e r p r e s e r v a d o d e t o d a i n -
t o r v e n c i ó n y a n p l i a d a s u z o n a d e p r o t e c c i ó n o o r - r a z o n e s d e i n c i d e n c i a v i s u a l y s u c a r á c t e r d e h i -
t o p a i s a j í s t i c o . En s u b a s e s e e s t á n r e a l i z a n d o - e x t r a c c i o n e s , y u t i l i z á n ~ o s e como e s c o m b r e r a s , l o
a u e e s i n a d m i s i b l e .
S U R - 5 1 B a n d a c o s t e r a e n t o r n o a P l a y a B l a n c a , n u e Foriiia
u n c o n t i n u o u r b a n o d e c a s i 2 K m . d e a n c 5 0 , s o b r e
l a c o s t a q u e v a d e P u n t a P e c h i g u e r a a P l a v a Muje -
r e s ,
demás d e l o s v a l o r e s n a t u r a l i s t i c o s , d e s t a c a p o r
s u . g r a n c a l i d a d o a i s a j i s t i c a y l a a l t a i n c i d e n c i a
v i s u a l q u e o r s s e n t a , e s p c c i a l r n e n t e d e s d e M a c i - t ,
F e m é s y L a s B r e F i a s .
L a f o r m a d e l a c o s t a , l a o r e s 3 n c i a ! l e l a s s a l i n a s
d e B e r r u g o , l a a t a l a y a d e l C a s t i 1 . 1 0 d e l a s C o l o r a - d a s y o t r a s s i n g u l a r i d a d e s , n o o u e d e n n u e d a r o c u l - t a s t r a s u n a b a n d a s i n i n t e r r u ~ c i ó n .
D e b e n e v i t a r s e i m p a c t o s como l o s d e P l a y a S l a n c a ,
d o n d e s e e n c u s n t r a n construcciones s i t u a d a s d e n - -
t r c r d e l d o m i n i o m a r í t i m o y u n p a s e o a u e c o r r i g e -
e l l í m i t e m a r í t i m o - t e r r e s t r e .
También s e ha r e l l e n a d o , en v a r i o s o u n t o s , l a r a -
s a m a r i n a con e s c o m b r o s , d e j a n d o una l í n e a a j a r d l - n a d a e n t r 5 l a s c a s a s y e l b o r d e a c t u a l .
Deben p r o m o v o r s e l a s a c t i v i d a d e s t r a d i c i o n a l e s en
l a zona como e s l a p e s c a l i t o r a l , ya que en P l a y a
B l a n c a e l p u e r t o c u e n t a con l a mayor f l o t i l l a Des - q u e r a an a c t i v o .
S U R - 5 2 r o n a d e s d e l a P u n t a P e c h i q u a r a h a s t a l a p l a y a de
Montaña R o j a , e n c l a v a d a an e l t a b a i b a l d u l c e d e - l a c o s t a d e RubicÓn d e i n t e r é s e c o l ó q i c o - c i e n t í f i - u o - p s r c e o t u a l .
La c o s t a e s t á c o m p u e s t a p o r c a n t i l e s s u a v e s , con
d o s f o r m a s de a c u m u l a c i ó n , l a M u l a t a y u l a y a d e - Montaña R o j a , d e a r e n a a m á r i l l a y c a l l a o s d e d i s -
t i n t o s c a l i b r e s q u e p o d r í a n r e p r n s e n t a r una o f e r -
t a t u r í s t i c a a l t e r n a t i v a a l a d e l a s P l a v a s d e l - P a p a g a y o . E l l i t o r a l e s t á b a s t a n t e a l t e r a d o con - a b u n d a n t e s a s c o m b r o s , muros d e c o n t e n c i ó n a u e a t o - r r a z a n e l t e r r e n o y una e s c o n b r o r a a l u i e de Non-
t a ñ a R o j a con m a t e r i a l e s o r o c a d e n t v s d e c o n s t r u c -
c i o n e s o u e s e r e a l z a n en P l a y a S l a n c a .
E n t r e P u n t a Lirnunes y La i ' l u l a t a s e e s t á c o n s t r u -
yendo una p l a y a a r t i f i c i a l a u e no d e b e r á s u o o n e r
un e x a g e r a d o d e s a r r o l l o u r b a n í s t i c o .
SRU-24 T r e s p a r c e l a s d e t e r r e n o n o r m a l e s a l a c o s t a oue
s e a d e n t r a n en e l J a b l s en l a s p r o x i m i d a d e s d e l a
C a l e t a d e l a V i l l a . La p r o t e c c i ó n de l a Ley da - E.N. d e 1 9 8 7 ya pone d e n a n i P i ~ s t o e l e v i d o n t e v 2
l o r de e s t a zona . Más d e t a l l e en 2 4 SUR.
SRU-42 P u n t a d e l P a p a g a y o . L o s v a l o r e s y l a o r o t e c c i ó n - q u e d e b e t u n e r e s t a z o n a s e h a e s o e c i f i c a d o e n l a
4 2 SUR y a q u e c o n s t i t u y e n a m b a s u n a s o l a u n i d a d .
E s t á p r o t e g i d a p o r l a L e y d e 1 9 8 7 .
SRU,-43 B a n d a d e 1 K m . a p r o x i m a d a m e n t s d e a n c h o s o b r l l a
c o s t a d s l o s A j a c h e s , p r o t e g i d a e n l a a c t u a l i d a d
p o r l a L e y d e €.N. d e 1 9 8 7 .
SRU-44 M o n t a ñ a R o j a . C o n s t i t u y e e l r e s t o d e l a u n i d a d a u e
f o r m a c o n l a 4 4 SUR; s u s v a l o r e s s o n t a l e s q u e de
b e s e r p r s s e r v a d a d e t o d a i n t e r v e n c i ó n y a m p l i a d a
s u z o n a d e p r o t e c c i ó n p o r r a z o n e s d e i n c i d e n c i a - v i s u a l ,
SRU-49 Z o n a d e t a b a i b a l a m a r g o l i n d a n t e a l n o r t e c o n l a
c a r r e t e r a d e ~ e m é s a L a s B r e ñ a s . I n c o m p a t i b l e l a
e d i f i c a c i ó n p o r s u i n t e r é s e c o l Ó g i c o - c i e n t í f i c o -
p e r c e p t u a l y e l a l t o p o t e n c i a l d e v i s t a s o u e d e s -
d e l a c i t a d a c a r r e t e r a s e d i u i s a n , a u e s e v e r í a n - c o r t a d o s o c u a n d o n s n o s a l t e r a d o s .
SRU-50 L a d o r a s S u r d e l m a c i z o m o n t a ñ o s o a u e c a e n s o b r s - e l v a l l e d e F e n a , d e i n t e r d s m o r f o l ó g i c o i m o o r t a n
t e , f o r m a n d o u n i d a d c o n s u e n t o r n o y l a g r a n f r a -
g i l i d a d y v i s i b i l i d a d d e l a z o n a , e s p e c i a l n e n t e - d e s d e P a o a g a y o .
SRU-51 s e d i f e r e n c i a n d o s z o n a s : u n a s e a p o y a e.n l o s A,ja c h e s y o t r a q u e s e s i t ú a a l n o r t e d e M o n t a ñ a R o j a
y c o n t i n ú a p o r l a c o s t a d e l R u b i c ó n . A u n o u e n o p o - s e e n a l t o s v a l o r e s en s i mismas,, c o n s t i t u y e n e l - c o l c h ó n d e p r o t e c c i ó n d e z o n a s f r á g i l e s d e l i t o r d l
.I O O a? u - 1 F u
d e v e g e t a c i ó n y d e p a i s a j e , d e s t a c a n d o s u i n c i d e n
1 2 6
c i a v i s u a l .
L a b a n d a q u z s e e x t i e n d e p a r s l e l a a l a c o s t a d e l
~ u b i c ó n o s u n a d o l a n t o d e l a c o s t a r o c o s a d e l P ~ L
q u e , c o n v a l o r e s i m p o r t a n t ~ s e n t r e l o s o u e d e s t a -
c a e l p a i s a j e c a r a c t e r i z a d o f u n d a m e n k a l ~ 3 q t e n o r
e l d o m i n i o d e l o s l í n u e n e s d e c o l o r b l a n q u e c i n o .
L a c o s t a s e c o n f i g u r a e n c a n t i l e s d e 5-10 m . r ~ u s . s e a d e n t r a n e n e l mar p o r u n a r a s a m a r i n a , c o n u n a
f o r m a d e a c u m u l a c i ó n i m p o r t a n t e e n l a p l a y a d e l - J a n u b i o . L a p l a y a e s t á c o m p u e s t a p o r á r i i l u s h e t e -
r o m é t r i c o s d a n a t u r a l e z a b a s á l t i c a , c o n s t i t u y e n d o
u n m a g n í f i c o e j e m p l o d e r e c t i f i c a c i ó n d o c o s t a , - a y u d a d o p o r l a e x i s t e n c i a d e u n a r a s a v o l c á n i c a - d o n d e s e a s i e n t a l a p l a y a , r e s q u a r r l a d a o n s u ex--
t r e m o n o r t e y t r a n s p o r t e s ó l i d o e n s e n t i d o N-S. - E l i n t e r i o r s e e n c u e n t r a muy a l t e r a d o y e l m a l o a i s
muy f r a c c i o n a d o . L a i n o o r t a n c i a d e L a L a q u n a y Ca - l i n a s d e l J a n u b i o d e s d e e l p u n t o d e v i s t a o a i s a j í s
t i c 0 e s i n c u e s t i o n a b l e .
S R U - 5 2 Z o n a e n t r e l a P u n t a P ~ c h i q u e r a y P u n t a G o r d a . Es-
t e s e c t o r h a s t a P u n t a G i n é s s o v n c u t i n t r a s n q e n e -
r a l e n b u e n e s t a d o d e c o n s u r v a c i ó n c o n u n a c o s t a
c a r a c t e r i z a d a p o r c a n t i l e s b a s á l t i c o s d e 5 - 1 0 m .
muy b a t i d a y d e g r a n b e l l e z a . L a u n i d a d t e r r e s t r e
s e c o r r e s p o n d e c o n u n m a l p a i s d e s m o n t a d o o c u p a d o
p o r u n t a b a i b a l d u l c e d e i n t e r é s . L o s a b u n d a n t e s
c h a r c o s d e m e s o l i t o r a l , d e a g u a s a o l a c e r a d a s , o e r L-
- m i t e n e l d e s a r r o l l o d e c o m u n i d a d e s c a r a c t e r í s t i - -
c a s . D e b e r í a a o r o v e c h a r s e s u b u e n e s t a d o y c o n s a f
v a r l o .
E n t r e P u n t a G i n 6 s y P u n t a G o r d a e x i s t e un s e c t o r
h a c i a e l i n t e r i o r muy a l t e r a d o , c o n p i s t a s , d o r r u - b i o s y c a s a s a b a n d o n a d a s , d e s m o n t e s y e s c o m b r o s - c e r c a d e l l i t o r a l , q u e a c o n s u j a s u r e g a n e r a c i ó n .
S U R I - 2 2 P e q u e ñ a z o n a d n e l m a r g e n E s t e d e l a c a r r e t e r a - 0 - r r e c i f e - T a h i c h e .
No p a r a c e n e x i s t i r d e m a s i a d a s l i m i t a c i o n e s s i l a s
a c t u a c i o n e s s e h a c e n d e f o r m a a d e c u a d a .
S U R I - 2 3 Z o n a a c o n t i n u a c i ó n d e 2 2 S U R 1 e n d i r e c c i ó n E s t e .
No e x i s t s n d e m a s i a d a s l i m i t a c i o n e s , s i l a s a c t u a -
c i o n e s s o n l a s a d e c u a d a s .
SURI-35 S u e l o u r b a n i z a b l e i n d u s t r i a l q u e f o r m a u n a f r a n j a
. c o n t i n u a a l o l a r g o d e más d e 4 K m . e n e l m a r g s n
n o r o e s t e d e l a c a r r e t e r a ~ r r e c i f e - T í a s .
E s t a z o n a i n d u s t r i a l e s t á c o r t a n d o e l p a s o d e v i o n - t o s d e E l J a b l e , p o r t a d o r e s d e a r e n a s f i n a s q u e - f o r m a r o n l a s g r a n d e s p l a y a s d e l a c o s t a d e s d e Arre
c i f e h a s t a P l a y a Q u e m a d a , c o n l o c u a l p u e d e p e l i -
g r a r e l e q u i l i b r i o d e a r e n a e n a s t a s p l a y a s y t a -
b i é n p u e d e n s u r g i r a c u m u l a c i o n e s d e a r e n a e n l o s
l í m i t e s d e l a p r e v i s t a z o n a i n d u s t r i a l .
S i e l d e s a r r o l l o s e h a c e d e f o r m a c o n t i n u a y n o - s e r e g e n e r a l a z o n a , p u e d e d e t e r i o r a r s e l a i m a q e n
q u e o f r e c e l a i s l a , y a q u o s s s i t ú a e n l a c a r r e t e
r a d e l A e r o p u e r t o y s a l i d a d a A r r a c i f l a d i v e r s a s
r u t a s .
S N U b 2 P e q u e ñ a z o n a d e m a l p a i s d e l a C o r o n a e n l a s p r o x i ! m i d a d e s d e O r z o l a , q u e d e b e r í a i n c l u i r s e e n e l e s - patio n a t u r a l p r o t e g i d o d e m a l p a i s d e l a C o r o n a ,
y a q u e f o r m a p a r t e d e e s t a g r a n u n i d a d . I
S N U - 2 7 Z o n a s d e l a c o l a d a d e m a l p a i s e n E l J a b l e n u e no
e s t á n p r o t e g i d a s p o r e l p l a n e a m i e n t o d e T e q u i s e ,
q u e f o r m a n c o n t i n u o c o n e l r e s t o d e u n a u n i d a d - d e p a i s a j e d e i n t e r á c científico-ecolóqico-paisa-
j í s t i c o g r a n d a ( v a l o r d e c o n s e r v a c i ó n S ) y p o r - e l l o d e b e r í a n p r o t e g e r s e a l i g u a l a u e e l r z s t o d e
l a c o l a d a d e r n a l p a i s , n o p e r m i t i e n d o l a s c o q s t r u c - cienes, e x t r a c c i o n e s , e t c .
3 . L O S IMPAC,TOS MAS IMPORTANTES Y SU E V O L U C I O N PREVISIBLE
1. P o r o c u t ~ a c i ó n d e l s u e l o
1.1. La o c u p a c i ó r r ~ d e t e r r e n o s n a t u r a l e s y / o a q r i c o l a s p o r
l a u r b a n i z a c i ó n t u r í s t i c a p r e v i s t a e n e l o l a m a r n i e n -
t o r n u n i c i q a l , en u x t e n s o s c o n t i n u o s u r b a n i z a d o s , o c u
p a un 1 0 % a o r o x i m a d o d e l a s u ~ e r f i c i e d e l a i s l a y - s e c o n s i d e r a e x c e s i v o p o r :
1.1.1. A m o l i t u d d e l a s c u e n c a s v i s u a l e s
1 . 1 . 2 . E s c a l a muy d i s t i n t a a l a t r a d i c i o n a l
1 . 1 . 3 . C o n d i c i o n a n t e s q e o d i n á m i c o s
1 . 1 . 4 . T e n d e n c i a a o c u p a r s s l e c t i v a m e n t e l a s á r e a s - más v a l i o s a s .
1 . 1 . 5 . I r n o o s i b i l i d a d d e m a n t e n e r a l t o n i v e l d e e d i f i -
c a c i ó n y e a u i p a m i e n t o d a d a s l a s d i m e n s i o n e s d e
l o s t e r r e n o s s u j e t o s a l p l a n e a r n i e n t o .
1 . 2 . La o c u o a c i ó n e n t e r r e n o s n o u r b a n i z a b l e s . l P o r r a z o n e s d e l m e r c a d o i n m o b i l i a r i o y p r e c i o s más ba - j o s s e o r o p a r j a l a e d i f i c a c i ó n e n o a r c e l a , t e ó r i c a m e n -
t e d e u s o a g r a r i o , o e r o d e h e c h o v i v i e n d a t u r í s t i c a , I e n v a r i . a s z o n a s d e l a i s l a , l l ~ v a n d o a un c a m b i o i n d e
- I s e a b l e y n o p r e v i s t o d e l u s o y a l t e r a n d o e l e n u i l i - - I b r i o t e r r i t o r i a l . L a s r a z o n e s s o n :
1 . 2 . 1 . D e s f i g u r a c i ó n d e l m o d e l o d e a s e n t a m i e n t o t r a d i - c i o n a l .
1 . 2 . 2 . O c u n a c i ó n d e t e r r e n o s o a i s a j i s t i c a r n e n t e muy v a - l i o s o s p o r e j e r n ~ l o e n G ' u a n a ~ a y , M a c h e r , T i a s ,
F r á g i l e s p o r l a a m p l i t u d d e c u e n c a s v i s u a l e s y
l a c e r c a n í a d e l o s e s o a c i o s o r o t e a i d o s .
1 . 2 . 3 . M u l t i p l i c a c i ó n d e e l e m e n t o s i r n ~ a c t a n t e s d e i n -
f r a e s t r u c t u r a ~ : c a r r e t e r a s , v a l l a s , e t c .
1 . 2 . 4 . A b a n d o n o d e l c u l t i v o e n e l e x c e d e n t e d e p a r c e -
l a c o n l a c o n s e c u e n t e d i s m i n u c i ó n d e s u v a l o r
p e r c e o t u a l .
2. C o l m a t a c i ó n - d e l P. N . d e T i m a n f a y a Y o t r o s c e n t r o s t u r í s t i
C O S . -
E l a u m e n t o d e v i s i t a n t e s q u e e s t á n a l m i s m o t i e m n o e n l o s
c s n t r o s t u r í s t i c o s d e l a i s l a p o r e n c i m a d e s u c a o a c i d a d - m á x i m a ( 1 . 5 0 0 - 2 . 0 0 0 p e r s o n a s / d í a ) , q u e s e a l c a n z a r á f á c i l -
m e n t e d e n t r o d e d o s a ñ o s ( 1 9 8 9 ) , c r e a r l a l a s i t u a c i ó n si--
q u i e n t e :
2 . 1 . ~ u m e n t o d e t r á f i c o r o d a d o d e n t r o d e l P.N. y o t r a s zo-
n a s p r o t e g i d a s c o n s u c o n s i q u i e n t e a u m e n t o d e r u i d o s ,
c o n t a m i n a c i ó n , s e n s a c i ó n d e c o n q s s t i ó n .
2 . 2 . N e c e s i d a d d e c r e a r n u e v o s apartamientos y p r e s e n c i a - s i m u l t á n e a d e 5-7 a u t o c a r e s y v a r i o s t u r i s m o s c o n e l
i m p a c t o n e g a t i v o rjua e s t o s u p o n e e n l u q a r e s d e a l t o - v a l o r n a i s a j í s t i c o .
2 . 3 . N e c e s i d a d d e e s t a b l e c e r c u p o s d e e n t r a d a c o n c o n s i - - -
q u i e n t e s e s p e r a s ( m á s a g l o m e r a c i ó n ) e i n c o m o d i d a d e s - p a r a l o s t u r i s t a s . S e n s a c i ó n d e c o n q e s t i Ó n .
2 .4 . A u m e n t o d e e f e c t o s n e g a t i v o s d e p r e s e n c i a d e p e r s o n a s
e n l o s e s p a c i o s p r o t e g i c l o s : r u i d o s , b a s u r a s , p i s a d a s ,
e t c . Hay q u e c o n t a r t a m b i é n c o n u n e m p e o r a m i e n t o d e l
c o m p o r t a m i e n t o d e l o s t u r i s t a s c a u s a d o p o r d e q r a d a - -
-
c i ó n d e n i v e l d e s e r v i c i o s - c o l a s , m a s i f i c a c i ó n , e t c . -
como e n l a naturaleza, d o n d e e s p e c i e s más b a s t a s r e e m - o l a z a n a l a s n o b l e s a l d e q r a d a r s e e1 m e d i o .
3. s a t u r a c i ó n d e l a s p l a y a s
P a r a o c t a b l e c e r L o s l í m i t e s d e s a t u r a c i ó n a u e p u e d e n c o n v e r - t i r e l u s o d e l a s p l a y a s e n u n e s p e c t á c u l o c o n o c i d o d e a t r o s
l u g a r e s d e l a s c o s t a s c a n a r i a s o p e n i n s u l a r e s , a l e j a d o d e
l o s d e s e o s y e x i q e n c i a s d e l t u r i s t a d e c a l i d a d n u e v i s i t a
L a n z a r o t e , s e e s t a b l e c e n u n o s n i v e l e s d e u s o Ó o t i m o s y má-
x i m o s p a r a l a s s i q u i s n t e s c a t e g o r í a s d e o l a y a s :
- P l a y a s d e u s o m a s i v o o r ó x i m a s a l l u q a r d e r e s i d e n c i a c o n 2
2 2 9 . 0 4 8 rn2 d e s u p e r f i c i e y 1 5 m / p e r s o n a p a r a n i v e l Ó p t i - 2
mo y 10 m / o e r s o n a p a r a n i v e l máx imo. T i e n e n u n a c a p a c i -
d a d d e a c o g i d a d e 1 5 . 2 7 0 y 2 2 . 9 0 5 p e r s o n a s u a r a c a d a n i -
v e l r e s p e c t i v a m e n t e .
- P l a y a s d e u s o m a s i v o a l e j a d a s d e l l u q a r d e r e s i d e n c i a , - q u e s e r í a n l a s p r i m e r a s e n s a t u r a r s e c o n l a s u o e r f i c i e -
2 t o t a l d e 1 2 2 . 4 4 0 m y l o s m i s m o s n i v e l e s d e u s o q u e l a s
a n t e r i o r e s ; t i e n e n u n a c a p a c i d a d d a a c o q i d a d e 8 . 1 6 3 y - 1 2 . 2 4 4 o e r s o n a s r e s o e c t i v a r n e n t e p a r a c a d a n i v e l d e u s o .
2 - P l a y a s d e v i s i t a c o n n i v e l e s d e u s o Ó p t i m o d e 30 m / p e r s . 2 2
y m á x i m o d e 2 0 m / ' ~ e r s o n a , q u e s u m a n 6 8 . 6 2 0 m , r e s u l t a n - d o s u c a p a c i d a d a g o t a d a c o n 2 . 2 6 7 ~ 3 .401 v i s i t a n t e s r e s - -
p e c t i v a m e n t e .
Dado e l í n d i c e d e p l a y e r i s m o d e 0 '38, e l n ú m e r o d e h a b i t a n
t e s e n t r e t u r i s t a s y a u t ó c t o n o s q u e s i m u l t á n e a m e n t e e s t á n
e n l a i s l a c o n t i n u a m e n t e n o p u e d e s o b r e p a s a r 6 5 . 8 9 7 p a r a -
1 1 3 2 6
e l n i v e l Ó p t i m o y 9 8 . 8 4 6 p a r a e l n i v e l m á x i m o , s i e n d o n i - -
v e 1 Ó p t i m o a l c a n z a b l e y a e n 1 9 8 8 y e l n i v e l máximo-, s ó l o a d
m i s i b l e e x c e p c i o n a l m e n t e ( f i n e s d e s e m a n a , t e m p o r a d a s d e - N a v i d a d o S e m a n a S a n t a ) , s e c o n v e r t i r í a e n r e g l a g e n e r a l - d e n t r o d e m e d i o p l a z o ( a l r e d e d o r d e 1 9 9 4 ) .
Hay q u e t e n e r e n c u e n t a q u e l a s a t u r a c i ó n n o s e r í a u n i f o r -
me, y a q u e l a s p l a y a s d i f i o r e n mucho e n c a l i d a d , s i e n r l o - 13s más b o n i t a s l a s más p e r j u d i c a d a s , a l c a n z á n d o s e e n e l l a s
n i v e l e s d e u s o mucho más b a j o s c o n e l o e r j u i c i o p a r a l a i m a - g e n d e t u r i s m o d e c a l i d a d q u s s e p e r s i g u e .
O t r o s e f e c t o s n e g a t i v o s d e s a t u r a c i ó n d a l a s p l a y a s :
3.1. P r o b l e m a s d e accesibilidad-acondicionamiento d e q r a n -
d e s z o n a s m a r a apartamientos.
3 .2 . P r o b l e m a s d e l i m p i e z a y t r a n s p o r t e d e b a s u r a s .
3 . 3 , N e c e s i d a d d e c o n s t r u c c i o n e s p a r a l o s s e r v i c i o s d e l o s
b a ñ i s t a s c o n e l d e t e r i o r o d e l o s a l r e d e d o r e s d e l a s - p l a y a s q u e m u c h a s v e c e s n o a d m i t e n e d i f i c a c i o n e s .
3 . 4 . P r o l i f e r a c i ó n d e t o d o t i p o d e c h i r i n q u i t o s y p u o s t o s
d e b e b i d a s , amén d e d e p a u p e r a c i ó n d e l a i m a q e n - d e p l a - y a s l i m p i a s y t r a n o u i l a s ,
4. E x t r a c c i ó n d e - m a n o d e o b r a a q r í c o l a , c o n p é r d i d a d e p r á c -
t i c a s d e c u l t i v o y d e t e r i o r o d e p a i s a j e s a g r a r i o s . En c o n -
j u n t o p u e d e a f i r m a r s e q u e s e e s t á y a e n e l l í m i t e d e l o s - e f e c t i v o s t o t a l e s i n d i s p e n s a b l e s p a r a e l m a n t e n i m i e n t o d e l
p a i s a j e i n s u l a r . De h e c h o y a s e h a n a b a n d o n a d o l a s l a b o r e s
d e m a n t e n i m i e n t o d e l a m a y o r p a r t e d e l a s t e r r a z a s n u e s o -
p o r t a b a n c u l t i v o s m a r g i n a l e s , a s í como d e p a r t e s c o n s i d e r a
l 13-3- I A
b l e s d e l o s c u l t i v o s de v i ñ a , p a r t i c u l a r m e n t e en La G e r i a .
D e s e g u i r e l r i t m o a c t u a l de d e s c e n s o en l o s e f e c t i v o s a g r a - r i o s , hay que e s o e r a r l a d e s a p a r i c i ó n r á o i d a de l o s c u l t i -
v o s de v i ñ a c u y o s r e n d i m i e n t o s (1 .000-1.500 Kg. de uva p o r
Ha. a 4 5 p t a s / ~ g ) e s t á n l e j o s de c o m p e t i r con o t r a s ocupa-
c i o n e s . Además l a c a n t i d a d de mano de o b r a que r e q u i e r e no
p e r m i t e una o c u p a c i ó n a t i empo p a r c i a l .
En cambio s e m a n t e n d r á l a c o c h i n i l l a p o r s u s a l t o s r e n d i - -
m i e n t o s (250 Kq/Ha a 8 .000 ~ t a s / K g ) y e l apoyo de l o s o r g a - n i smos o f i c i q l ~ c a l s e c t o r .
La c e b o l l a tampoco p a r e c e que p e l i q r e , p o r s u s r e n d i m i e n t o s
('13.000 Kq/Ha a 25 p t a s / K g ) y p o r q u e r e q u i e r e menos mano - de o b r a p u d i e n d o p r a c t i c a r s e a t i empo p a r c i a l . Rlgo p a r ~ c i - do puede a f i r m a r s e de l a b a t a t a , l a s a n d í a y e l t oma te .
En s í n t e s i s : r á p i d o d e t e r i o r o de l o s p a i s a j e s a t e r r a z a d o s ,
abandono t amb ién r á p i d o d e l c u l t i v o en hoyos de l a v i d y - mar i tqn imien to de c o c h i n i l l a , c e b o l l a , b a t a t a , s a n d i a y t o -
mate .
E l i n t e n t o de d i s m i n u i r l a mano de o b r a en l o s c u l t i v o s t i
po G e r i a d e v i d h a c e que s e e s t é n c o n s t r u y e n d o m u r e t e s o r o - t e c t o r ~ s con b l o q u e s p r e f a b r i c a d o s oue d e t e r i o r a n f u e r t e - -
mente e l p a i s a j e .
S:, E l i m p a c t o de l a c i r c u l a c i ó n campo a t r a v é s de v e h í c u l o s - t o d o t e r r e n o : r o d a d a s i n d e l e b l e s , d e s t r u c c i ó n de c u b i e r t a
v e g b t a l , desencadenar i i i en to de p r o c e s o s e r o s i v o s , p o l v o , - r u i d o s y c o n t a m i n a c i ó n v i s u a l .
E s f á c i l s u p o n e r q u e e l n ú m e r o d e c o c h e s d e e s t e t i p o s e - d o b l a r á a c o r t o p l a z o ( 1 9 9 0 - 1 9 9 1 ) . E s o l l e v a r í a a l a a m p l i a - c i ó n d e l a s z o n a s y a a f e c t a d a s p o r e s t e t i o o d e p r á c t i c a s ,
t r a z a d o d e n u e v a s r o d a d a s p o r t o d a l a i s l a ( q u e , t e n i e n d o - e n c u e n t a e l a b a n d o n o d e a g r i c u l t u r a , i n v a d i r í a n l o s t e r r e - n o s b a l d í o s , a n t e s c u l t i v a d o s ) .
En r e s u m e n : d a ñ o s a l p a i s a j e y a l a m b i e n t e t r a n q u i l o d e l a
i s l a .
6. A u m e n t o d e t r á f i c o e n c a r r e t e r a s . D a d o e l k i l o m e t r a j e d e l
p a r q u e d e v e h í c u l o s a l q u i l a d o s 6D ~ m / d í a , s u e f e c t o - r u i d o ,
c o n t a m i n a c i ó n v i s u a l , p e l i g r o s i d a d d e l a s c a r r e t e r a s p o r
a u m e n t o d e u s u a r i o s - p u e d e d u p l i c a r s e e n b r e v e p l a z o (3-4
a i í o s ) . S e d e f i n i r á n e j e s d e t r á f i c o q u e h a r á n o a o e l d e ba -
r r e r a s e n e l s e n t i d o e c o l ó g i c o y p s i c o l Ó q i c o .
T a m b i é n a u m e n t a r á n e c o s a r i a n e n t o a l t r á f i c o d e c a m i o n e s d e
t o d o t i p o : c o n b a s u r a , m e r c a n c í a s , c i s t e r n a s d e a q u a , e t c . ,
más c o n t a m i n a n t e v i s u a l m e n t e s i c a b e .
7. C i r c u l a c i ó n d e p e r s o n a s . A p a r t e d e l a m o l e s t i a v i s u a l y - p s í q u i c a d e l a s a g L o m e r a c i o n e s , l a s i m p l e c i r c u l a c i ó n d e - p e r s o n a s d e f o r m a a n á r ~ u i c a s o b r e m a t e r i a l e s i n c o h e r e n t e s
y e n f u e r t e s p e n d i e n t e s , p u e d e n d e i a r h u e l l a s i n d e l e b l e s y
d e s s n c a d e n a r p r o c e s o s e r n s i v o s .
8 , D e t e r i o r o p o r a u m e n t o d e v o l u m e n d e b a s u f a s p r o d u c i d a s e n
l a i s l a ,
8 . 1 , B a s u r e r o s c o n t r o l a d o s a f e c t a n y a a v a r i a s c a l d e r a s -
I 1 3 5 d
!
1
( ~ o n t a f i a Quemada, Zonzamas, S o o ) . E l aumento s u p o n d r i a
h a b i l i t a r o t r a s c a l d e r a s , l o que e s p a i s a j í s t i c a m e n t e
i n a c e p t a b l e t e n i e n d o en c u e n t a l a d e q r a d a c i ó n de l o s
a l r e d e d o r e s p o r r e s i d u o s a u e c a e n o t r a s l a d a e l v i e n -
t o ( p a p e l e s , p l á s t i c o s , e t c . ) , muy f r e c u e n t e s en l a - i s l a .
8.2. B a s u r e r o s i n c o n t r o l a d o s , v e r t e d e r o s de e s c o m b r o s , e l e c - t r o r j o m é s t i c o s , e t c . muy d i s e m i n a d o s p o r t o d a l a i s l a ,
s e m u l t i p l i c a r á n c a u s a n d o i m p a c t o n e g a t i v o en e l u a i -
s a j e p o r s e r muy v i s i b l e s a l c o n t r a s t a r e s o s m a t e r i a -
l e s con e l c o l o r y f a c t u r a de l o s s u e l o s n a t u r a l e s .
8.3. Camiones u t i l i z a d o s p a r a e l t r a n s p o r t e de b a s u r a s con
v i e r t e n l a s z o n a s c e r c a n a s a l t r a y e c t o en un b a s u r e r o
más , sembrado d e p a p e l e s y p l á s t i c o s .
9. C e m e n t e r i o s d e c o c h e s . Dado e l p a r q u e a c t u a l y su p r e v i s i -
b l e c r e c i m i e n t o en f u n c i ó n de l a a f l u e n c i a t u r í s t i c a , s e - a ñ a d i r á n o t r o s c e m e n t e r i o s a l a c t u a l , s i t u a d o s e n t r e l o s - K m . 2 y 3 d e l a c a r r e t e r a de T a h i c h e .
10 . P o s t s s de c o n d u c c i ó n --. - - - -- e l é - c t r i c a y- t e l e f ó n i c a s e r á n necesa - -
r i o s p a r a n u e v o s d e s a r r o l l o s y a f e c t a r á n s e n s i b l e m e n t e a l
p a i s a j e en g e n e r a l , e s p e c i a l n e n t e a l d e E s o a c i o s P r o t e g i - -
d o s .
11.. V e r t i d o s d e a q u a s r e s i d u a l e s a l mar a u m e n t a r á n d e volumen
a l r i t m o de c r e c i m i e n t o , que s i e n d o t a n r á p i d o no p e r m i t e
p r e v e r l a p r o n t a i n s t a l a c i ó n d e d e p u r a d o r a s . E l p rob l ema - d e t e c t a d o ya en P u e r t o d e l Carmen y La S a n t a S p o r t p rovo-
l l l 3 b
c a l a c o n t a m i n a c i ó n d e p l a y a s c o n p r o b l e m a s c o n s i q u i e n t e s
d e s a l u b r i d a d y c o n t a g i o s . En e l c a s o d e S a n t a S o o r t , l o s
v e r t i d o s d a ñ a n a l a s e s p e c i e s d e l S a l a d a r , z o n a muy i n t e r e - s a n t e e c o l ó g i c a m e n t e , Ú n i c a e n l a i s l a y d i g n a d e p r o t e c - -
c i ó n .
1 2 . L a e x t r a c c i ó n d e r o c a v o l c á n i c a como r e c u e r d o d e l a i s l a - s e h a c e n o t a r e n l o s l u g a r e s más F r e c u e n t a d o s .
13. E x t r a c c i ó n d e p i c ó n y / o j a b l e a f e c t a n d o a u n o s 1 2 0 o u n t o s
e n e l t o t a l d e l a i s l a . De e l l o s , 1 2 Ó 1 4 s e s i t ú a n e n e s -
p a c i o s n a t u r a l e s p r o t e q i d o s p o r l a r e c i e n t e L e y d e 1 3 d e - Mayo d e 1 9 8 7 .
D a d a l a t i m i d e z e n l a a d o p c i ó n d e m e d i d a s p a r a a t a j a r e l - p r o t ~ l e r i i a , l o s p u n t o s d e i m p a c t o a c t u a l e s s e m a n t e n d r á n y - a p a r e c e r á n o t r o s n u e v o s a l i n c r e m e n t a r s e l a s n e c e s i d a d e s - p a r a l a c o n s t r u c c i ó n .
l 1 3 - 7
AREA ECONOMICA
HIPOTESIS SOBRE LA EVOLUCION DE LA ISLA
SEGUN LAS TENDENCIAS ACTUALES
(ESCENARIO TENDENCIAL)
5. AREA ECONOMICA
1 .- INTRODUCCION
~ e s ~ u é s de l o s dociunentos que integraban e l a n á l i s i s de - l
l a s i tuac ión a c t u a l , se presenta é s t e , de descr ipc ión y c r í t i c a +- f
d e l modelo t endenc ia l , con e l f i n de sen ta r l a s bases que han de - I I
g u i a r una propuesta de f u t u r o para Lanzarote desde l a Óptica socio-
económica. I
En l o s documentos a n t e r i o r e s se planteaba l a imposibil i--
dad de que, desde l a s de teminac iones d e l Plan I n s u l a r , puedan s e r
modificadas c i e r t a s c a r a c t e r í s t i c a s socio-económicas que, siendo - e s t r u c t u r a l e s , s ó l o pueden s e r consideradas por e l Plan como datos
de p a r t i d a . :
En e s t e sen t ido , se pueden e s t a b l e c e r l o s elementos gene-
r a l e s d e l contewto en e l que se desenvuelve l a economía de Lanzaro
t e .
E l crecimiento de l a s v a r i a b l e s económicas de l a i s l a , ya
se d i j o , e s espectacular en l o s Últimos años. Por o t r a p a r t e , sabg
mos claramente que un crecimiento sostenido e indef in ido e s imposi - ble en e l mundo a c t u a l . Las c r i s i s surgen por causas muchas veces
impredecibles, y l o s frenazos a l crecimiento son una de l a s even-
t u a l e s pos ib i l idades más repe t idas de l a h i s t o r i a económica.
Lanzal-ote e s t á s i tuado en un contexto i n s u l a r de crecimien
t o acelerado. Las c a r a c t e r l s t i c a s d e l crecimiento canar io e s t á n en
l a i s l a extraordinariamente acusadas. según un rec ien te e s tud io d e l
FIES, Canarias e s , t r a s Baleares , l a Comunidad ~utÓnoma con mayor
t a s a de incremento anual de su Producto I n t e r i o r Bruto.
Este crecimiento se produce básicamente por e l auge debiA
do a l a ~ o n s t r u c c i ó n y , en segundo término, a l o s Servic ios .
Sin embargo, l a d i f e r e n c i a e n t r e e l Archipiélago Canario
y Baleares e s s u s t a n c i a l en cuanto a l conportamiento de l a Indus-
I t l - i a y a l de l a misma ~ o n s t r u c c i ó n . Siendo dos Comunidades cuya - economIa se c e n t r a en l a s ac t iv idades t u r í s t i c a s hay que d e c i r que,
además de l a geográf ica , in f luye en l a s d i f e r e n c i a s e l r-
grado de in tegrac ión d e l conjunto de l o s sec to res de l a ac t iv idad
económica. Igiialmente inf luye e l grado de d i v e r s i f i c a c i ó n , mucho - I
más favorable en e l caso de l a economía ba lear . l
t I
En e l con te r to Canario, Lanzarote supone, a su vez , una - agridizaciÓn de l o s términos con que se produce e l crecimiento. Los
Sectores Primarios se muestran estancados o en re t roceso y l a In--
d u s t r i a un crecimiento mínimo.
E l crecimiento se c e n t r a en aquel los sec to res cuya vincu-
l ac ión con l a generación de r e n t a s , s a l a r i o s , beneficios e i n t e r e -
ses e s más desequi l ibrada y cuya capacidad de adaptación tecnológi -
Vale l a pena r e p e t i r algunas consideraciones ya hechas en
1 ca e s prácticamente nula .
I
l o s documentos de a n á l i s i s de l a s i tuac ión a c t u a l y su génes is . En
e s ~ e c i a l una de e l l a s yue resume l o s aspecros c r í t i c o s de l a econs
mía de Lanzayote : & crecimiento & & i s l a ,.-con enormes d e s e q u i g
b ; ios i n t e r s e c t o r i a l e s , t iende hacia una oérdida r e l a t i v a de l a -- - --
Zn e l d e s a r r o l l o de e s t e documento s e señalarán o t ros a s -
pectos qge, derivados o pa ra le los a é s t e , permit i rán que nos apro-
:-Amemos a l p r e v i s i b l e ~ f u t u r o inmediato de l a economía de l a i s l a .
I
A continuación se descr ibe e l modelo tendencia1 de Lanza-
p; oductividad genera l . i
ro te con l a a y d a de algunos de l o s indicadores más s i g n i f i c a t i v o s 1 señalados en e l ~ i a g n ó s t i c o de l a s i t u a c i ó n a c t u a l . Dicha descr ip- 1 ciÓn t i e n e t r e s v e r t i e n t e s : una, c u a n t i t a t i v a , en l a que se rese--
ñan l a s h ipó tes i s u t i l i z a d a s y su j u s t i f i c a c i ó n ; l a segunda, cua- I
l i t a t i v a , en l a que se presentan l o s rasgos básicos impl íc i tos en
, ese modelo y l o s problemas que t a l e s rasgos conl levan; finalmente, I
1 se señalan algunos de l o s puntos c r í t i c o s de l a evolución p r e v i s i -
2. - - EL MODELO SOCIO-ECONOMICO TENDENCIAL DE LANZAROTE
Antes de d e s c r i b i r e l modelo tendencia l , c u a n t i t a t i v o y - l
c u a l i t a t i v o , es necesar io hacer algunas aclaraciones previas sobre
e l s ign i f i cado de l misno.
En priiner l u g a r , e s t e modelo, t a l y como s e presenta aqui ,
no es una previs ión de fu tu ro para l a i s l a s i n o una imagen de l a - --- - s i t u a c i ó n ac tua l t r a s l adada en e l tiempo h a s t a f i n a l e s de s i g l o y ,
por l o t a n t o , s i n r e s t r i cc iones .
I Esto s i g n i f i c a que no debe s e r entendido cono e l r e f l e j o
En segundo lugar , en consonancia con l o a n t e r i o r e l mode-
l o no puede r e f l e - i a r s i t u a c i ó n r e a l c3inpleiaY como s e d ice en -- o t ros docuaentos an te r io res . No puede recoger en s u s i g n i f i c a c i ó n
l a inc idencia de f ac to res económicos y s o i i a l e s que t a n t a s veces - s e producen arb i t ra r iamente en e l tiempo y en e l espacio.
L
En t e r c e r lugar , .s in embargo, e l modelo e s t á razonado desde - - -
de una rea l idad que vaya a darse , a l margen de que eventualmente - puedan acercarse l a s c i f r a s de alguna de l a s va r i ab les presentadas
aquf a l a s fu tu ras v r ea les .
e l punto de v i s t a cuan t i t a t ivo . Suponiendo que no var ian l a s condi - cienes econónicas e x t e r i o r e s n i i n t e r i o r e s a l a i s l a y que no hay
intervención pública en un sen t ido d i f e r e n t e a l a c t u a l , l a imagen
de Lanzarote s e p resen ta r fa como s e r e f l e j a en e l Cuadro adjunto.
mod-el o cuan t i t a t ivo .
Las h i p ó t e s i s sobre l a s que s e basa e l modelo t ienen dos
t i p o s de conponentes:
a ) Las componentes r e l a t i v a s a l mercado t u r l s t i c o , a t r a -
vés de l c rec in ien to de l a o f e r t a y de l a demanda.
MODELO TEWENCIAL CUAtiTITATIVO, INDICADORES
1987 1999
191.156
182.470
2.504.150
105.170
57,6
43.377
43.377
7.479
14.25C
26.127
111.223
49.971
4,2
24,4
0,95
57,7
-
PLAZAS iURISTICAS a 31-12
OFERTA P L M AMIAL=
AFLUENCIA ANUAL D E TURISTAS
TURISTA-DU QUE PERNOCTAN
NIVEL DE OCUPACION E[FDIA
N9 PIPLECS TOTALES
POBUCION ACTIVAL TOTAL
EMPLEOS HBSTLLmU
PiPLEOS COKCTWCCION
PiPLEOS S. SERVICIOS - - --
POBLACION TOTAL
1 NMICRANTS
NQ PLAZAS/EHP~EO TOTU
NQ PLlrUS/MPLEO HOST.
NQ TURISTAS-DU/POBUCION
NQ TüRISTAS AÑo/R4PLEO TOTAL
1998
17 3.779
165.880
2.276.500
95.610
57,6
42.372
7.157
14.350
25.002
108.646
47.779
3,9
23,2
0,88
53,7
T m E R
1996
143.619
137.090
1.881.405
79.020
57,6
40.431
6.554
14.520
22.895
103.669
43.572
3.4
20,9
0,76
46 ,5
1995 1992
CUATRIENIO
1997
157.981
150.800
2.069.545
86.920
57,6
41.390
6.849
14.440
23.925
106.128
45.647
3,6
22 ,O
0,82
50.0
1988
36.000
33.000
550.000
23.100
70,O
22.067
23.365
3.651
5.696
12.756
62.306
6.083
1,5
9 D O
O, 37
24,9
SECUNDO
199 3
CUATRIENIO
1990
PRIHER
19 89
CUATRIENIO
1994 1991
43.200
39.600
643.500
27.030
68,3
23.888
24.934
3.943
6.550
13.776 . - -.
66.315
9.630
1,7
10,O
0.41
26,9
130.563
122.050
1.710.368
71.840
58.9
39.494
39.494
6.272
14.585
21.909
101.267
41.576
3.1
19 ,5
0,71
43 ,3
85.847
80.250
l. 169.774
49.130
61,2
32.375
5.266
10.958
18.395
83.014
24.594
2 , s
15,2
0,59
36 , l
62.208
57.020
880.887
37.000
64,9
27.991
28.394
4.599
8.663
16.069 - -
73.698
16.077
2 , O
12 ,4
0,50
31.5
51.840
47.520
752.895
31.620
66.5
25.858
26.607
4.259
7.533
14.879 - -
69.909
12.758
1,8
l1 ,2
0,45
29.1
74.650
68.430
1.030.638
43.290
63.3
30.300
30.300
4.968
9.962
17.354 - -
77.672
19.597
2 , 3
1 3 , s
0.56
34.0
98.724
92.290
1.327.694
55.760
60,4
34.593
5.588
12.054
19.499
88.700
29.813
2.7
16,5
0,63
38,4
113.533
106.130
1.506.932
63.290
59,6
36.962
5.917
13.259
20.669
94.775
35.487
2,9
17.9
0,67
40.8
L b) Las r e l a t i v a s a l a e s t r u c t u r a productiva de l a i s l a y
/ a s u mercado de t r a b a j o , a t ravés de l a s d iversas opciones para e l I I I enipleo s e c t o r i a l y para l a poblacibn ac t iva . i
A l mismo tiempo, hay que cons iderar h ipb tes i s impl ic i t a s
s i n l a s cuales t a l e s tendencias no s e r f a n pensables. Igualnente, - hay que r e s a l t a r que, dent ro de l a s h i p b t e c i s , hay unas que a fec - t a n a l a i s l a desde dentro y o t r a s que son e x t e r i o r e s a l a misma.
En e l Cuadro s e incluyen algunos indicadores que suponen
l a in tegrac ión de l o s dos t i p o s de componentes. No s e tornan en con
s iderac ibn l o s indicadores basados en va r i ab les monetarias por =-
cuanto seria d i f i c i l admi t i r s u in teg rac ibn en e l conjunto propues
t o ; pero s i s e considera l a s i g n i f i c a c i ó n de algunas de e s t a s va - r i a b l e s , cono e l gas to tu rLs t i co , para reseñar l o s rasgos básicos
de l modelo.
a ) - Las h i p ó t e s i s sobre & comportamiento del mercado 3 - r l s t i c o son l a s W i e n t e s :
1.- denanda aumenta con unas t a s a s anuales acumulati - vas tambien respectivamente para l o s t r e s c u a t r i e n i o s , del i.7, - - 9
13,2 m--
El crecimiento en el primer perfodo es similar al habido
en Lanzarote entre 1980 y 1986 y en el periodo largo 197491986. -- Por razones similares a las de la oferta se atempera el ritmo de - crecimiento en el segundo y tercer cuatrienio,
Como consecuencia, el número de turistas entrados en Lan-
zarote en 1991 sobrepasarfa el millón, doblando ampliamente la -- afluencia turlstica de 1986. A finales de siglo llegarlan a entrar
mAs de dos millones y medio de turistas al año,
2.- o f e r t a de plazas c& alojamiento auments 3 ritmo
anual -umulativo del 20,s y m res~ec t ivamente en cada gerlodo - l
de cuatro años considerado, El lo supone para Lanzarote l a existen- i - - - c i a de c a s i 75.000 plazas a f i n a l e s del primer cuat r ienio y ~ A S de
130,000 y de 190.000 en l o s cuat r ienios sucesivos.
E l ritmo del 20% es considerado como e l de l a tendencia - en es tos Gltimos años, implicando un crecimiento, en términos abso
lu to s , mayor cada año has ta 1991. La inviabi l idad manifiesta de -- t a l ritmo es l a causa de suponer un 15 y un 10% para periodos pos-
t e r io res , En de f in i t i va , l a t a s a de crecimiento anual acumulativa
para e l período 1987-1999 s e sitúa alrededor del 15%.
A efectos de cAlcnlo, se supone que l a mitad de l o cons--
t rufdo cada año en t r a en e l mercado como o f e r t a disponible todo el
año,
l 3.- estancia media po- t u r i s t a durante & a& f i i a
a r a todo e l período en 15.33 d ías , igual a l a estimada para 1987, / D--
Debido a e l l o , habla en Lanzarote d s de 43,000 t u r i s t a s
a l d í a en 1991, que supondrían un 56% de l a poblaci6n t o t a l e s t im .
da para ese momento,
Esta estancia media es a l t a o rmy a l t a en re lac ión a l a 4
de l o s t u r i s t a s que entran en Canarias, pero se j u s t i f i c a e s t a c i -
f r a , igual que en e l momento ac tua l , por l a d i f i cu l t ad de acceso a
l a i s l a en t ranspor te regular , en pa r t i cu l a r desde e l extranjero.
En es tos c ~ l c u l o s hay que señalar que no se consideran -- l o s t u r i s t a s de un sd lo d l a de estancia. Su número s e encuentra e s
t ab i l i zado en l a actual idad y su inf luencia sobre e l t o t a l disming
ye vertiginosamente en l a s h ipótes is del modelo,
4,- Una de l a s derivaciones m6is importantes del contras te
de l a s h ipótes is consideradas has ta aqul es que e l n ivel de ocupa-
ción- unq tendencia descendente hasta 1996, año en que s e es-
t a b i l i z a en torno a l 57,6%,
1
b) h iv6 tes i s sobre es t ructura groductiva y com-
portamiento a mercado de t raba 10 son l a s que siguen:
1.- El sec tor de Construcción - t i ene Lncremento del empleo j5 y m anual e n e l primero y senundo cuatr ienio, para
eg tab i l i za rse gg tercero, Esto supone un crecimiento s imi la r a l
habido en t re 1981 y 1986 en e l primer cua t r ien io y un a j u s t e a l a s
h ipbtes is u t i l i z adas para e l mercado t u r i s t i c o en el segundo,
Durante e l t e r ce r periodo de cuatro años s e supone que e l
empleo en l a Construcción s e e s t a b i l i z a debido fundamentalmente a
que l a o fe r t a de plazas nuevas queda en l a prActica igualada a l a
del f i n a l del perfodo an te r io r , l
l
2,- E l s ec to r Hosteleria y e l s ec to r Servicios en s u
l idad evolucionan suponiendo un ritmo similar, En l o s t r e s cua t r i e - nios, e s t e ritmo s e r i a respectivamente del 8,6 y 4,5%,
L a h ipótes is impl ic i ta es l a misma que en e l caso de l a - Construcción para l o s dos primeros perfodos, La di ferencia estA en
e l tercero , durante e l cual l o s empleos ofrecidos por l o s sectores
t e r c i a r io s siguen aumentando de acuerdo con e l mercado tu r i s t i co .
junto decrecen 9 términos absolutos has ta 1991, Este descenso s e . . I
deberia a trasvases i n t e r sec to r i a l e s dentro y fuera de e l l o s m i s - I 1 mos, A p a r t i r del segundo cuatr ienio se supone que e l empleo en e2 O I m ( tos sectores se mantiene constante en tbrminos absolutos y alrede- .- m
9 1 dor de 3.000. c - Por o t r a par te , e l descenso supuesto en l o s empleos pri- 1 -
5 1 r i o s y secundarios consideradas globalmente es igual a l habido en- 1 a 1 t r e 1981 y 1986, UJ
-- o
L 4.- En conjunto, l o s puntos an te r io res l levan a una evo12
cibn del p p l e o to t -a l compatible con l a s i tuación habida en t re 1981
1 y 1986, que implica un crecimiento 2 una t a s a anual acumul.ativa -- del 5,8% a l o l a rgo & l o s doce años,
m -
5,- Por su par te , l a población ac t iva s e ca lcula suponien .
do una tasa de act ividad constante del 39% sobre l a población t o - C i -- --
t a l , - Dicha t a sa es aproximadamente l a ac tual s i fuesen contabi
I
l izados l o s inmigrantes no censados,
6.- t a sa & paro considerq a hafa gaulatinsmentq
hasta 1991 estabilizBndose 2 m 5 p r t i r de ese año, -t- - 9 .. -
Esta es una hipótes is d i s cu t ib l e por cuanto no s e puede - precedir e l fu turo de e s t a Pasa en las actuales condiciones socio-
económicas mundiales, españolas y canarias, Sin embargo, e l 1m es
l a t a sa de paro aproximadamente del conjunto de l o s paises de l a - CEE,
2.2,- Rasgos btlsicos impl ic i tos -- en e l modelo tendencial.
E l modelo cuan t i t a t ivo desc r i t o en e l apartado an te r io r ,
y re f le jado en s i n t e s i s en e l cuadro ya mencionado, presenta una - s e r i e de rasgos implfci tos cuyo a n á l i s i s , en sus aspectos básicos,
s e puede reseñar como sigue:
mercado t u r 1s t.is
La primera cuest idn a señalar es que J& rnodeb t e n d e n c i a
conlleva c a ~ a c i d a d c a s i i l imi tada d= absorción -- de -- l a af luencia
t u r f s t i c a be Lanzarote f r e n t e eC; Le- de Canarias y £,rente g ot ros
' m 1 dest inos competidores. -e-
En l a práct ica , l o an t e r io r supone que l o s ritrneis impues-
tos por l a construcción de l a o f e r t a de alojamiento obligan a ven-
der a precios indiscriminados, para mantener los niveles de ocupa-
, ción, con la consiguiente pérdida de ingresos relativos, y el dete .I
rioro tanto en la calidad del servicio ofrecio como en la de la - ; afluencia turfstica, que se desplazarfa hacia segmentos con menor
capacidad de gasto.
En segundo lugar, hay que tener en cuenta que & dependen cia de un mercado como el turfstico de las condiciones socio-econb --- micas exteriores pone en entredicho la continuidad de los ritmos - - - - -- establecidos en el modelo, La dependencia directa de este mercado
i3-
respecto de factores tales como la evolución y el comportamiento - de los mercados de divisas, los precios de los combustibles o las
propias condiciones internas de los paises emisores se ve agravada
en el caso de Lanzarote en especial por la incidencia del dltimo - de los factores señalados.
La importancia relativa que Alemania Federal y Reino Uni-
do tienen en la composicibn del volúmen total de turistas obliga a
la economia de Lanzarote a moverse a ritmos marcados por la apeten I
cia de vacaciones de estos dos paises. Suponiendo que no hubiese - cambios relevantes en los mercados internacionales, ni variaciones
sensibles en la isla respecto de lo presentado en el modelo, en -- 1994 los turistas britanicos alcanzarlan en número al total de los
que actualmente visitan Lanzarote. Si tenemos en cuenta que la ten - dencia del turismo britdnico es la de aumentar su peso relativo, - es posible que se llegue a esa cifra antes de lo indicado. Esto re
presenta no sólo una dependencia muy elevada del pafs en cuestión, . .
sino adernAs de unos pocos operadores turfsticos.
En tercer lugar, eJ fuerte crecimiento & u oferta m-
alojamiento, con el importante desarrollo del sector de la Cons -b
truccibn que lleva aparejado, supone volúmen & obra & isla contribuiría al deterioro entorno, e irfa en detrimento & -
la tranwilidad y dishrute del turista. A este respecto, hay que - - señalar que en 1991 se construirfan más de 12,000 plazas y, a fina -
L les de ese mismo año,habrla 961 plazas por cada 1000 habitantes, - mientras que a finales de 1986 eran aproximadamente la mitad.
l 1 Por otra parte, atn en el supuesto caso de que se pudie -
ran mantener los ritmos de afluencia turlstica y suponiendo que en
1987 pueda darse un nivel medio de ocupación del 70%, éste descen-
derla en casi siete puntos en el primer cuatrienio, para seguir -- descendiendo a lo largo del segundo y estabilizarse en el tercer - cuatrienio en un nivel inferior al 58%.
Los niveles de ocupación citados, llevan impllcita también
la hipótesis de que como media, las plazas recién construidas, al-.
canzan desde el mismo momento en que se ponen en el mercado, el - mismo nivel de ocupación que las existentes anteriormente, y ésto,
a pesar de que tuviera lugar una incesante y acertada labor de co-
mercialización, parece una hipótesis atrevida. Por este motivo, la
ocupación media, podria ser inferior a la reflejada, aunque el re2
to de las variables no influyeran negativamente. . -
La bajada en los niveles de ocupación, de nuevo contribui - ria a la reducción de precios en la isla y harta desaparecer a los
establecimientos con niveles mAs bajos, con los costes económicos
y sociales que ello implica (inutilización de parte de la dotación
hotelera y/o extrahotelera, pérdida de puestos de trabajo, etc.).
Actualmente, Lanzarote disfruta de una ventaja con rela - ción al conjunto de Canarias, en cuanto a nivel medio de ocupación,
que desaparecerla a principios de la década siguiente.
b) estructura productiva y - el mercado de trabajo.
Los rasgos bAsicos a señalar en este apartado esth estre
chamente relacionados con la caracterlstica general mencionada an-
teriormente: la pérdida relativa de productividad general y, en -- consecuencia, la pérdida de rentabilidad social y económica del - sector turlstico, base de la economla de Lanzarote.
- - La escasa diversificación -- en la estructura productiva
no sólo afecta negativamente a la productividad, sino que reduce
las espectativas de futuro para la inversión, centrada en unas po
1 cas actividades e hipoteca el uso de los recursos naturales y hu-
/ manos. Como consecuencia, debilita la capacidad de reacción de la
economía frente a posibles crisis.
I - El peligro que conlleva para la estructura productiva 1 ! de la isla una dependencia tan fuerte & un sector como Cons -
l trucción, sin visos de continuidad en el empleo y con la dificul-
tad de readaptación de una mano de obra no cualificada hacia otros i
sectores,
- Por otro lado, y aunque siga existiendo actividad - margen del Turismo, esta seria cada vez mAs debil por cuanto su - población activa no se renovaría, implicando un acelerado enveje-
cimiento de la misma y la consiguiente pérdida - de continuidad pa-
ra los sectores no turlsticos. -- . -
- --- Las tasas de actividad que alcanza en el modelo ten -- cial la economía de Lanzarote E n elevadísimas para una sociedad
moderna.
- Una consecuencia inmediata de la escasa diversificación de la economía insular es la no evolución del gasto turístico E
persona y - dia. Dicho gasto estd siendo prkticamente igual en el
momento actual que en el comienzo del periodo de crecimiento ace-
lerado.
En esta situación la relación de intercambio es siempre
desventajosa Dra Lanzarote por cuanto los altos precios de las P-
mercancías importadas, de los que depende la isla, y ofrecidas al
turista y a la población se enfrentarían con el descenso relativo
de los precios de las mercancías locales debido a la masificación
de su consumo.
- En cualquier caso, dadas las condiciones actuales, una situación critica vendrla definida exceso & oferta productos locales, en especial los turlsticos, provocada por el -
, comportamiento de la demanda turlstica, incluso en el caso del - fuerte crecimiento contemplado en el modelo, o por el deterioro - sistetntltico implicito en los rasgos mencionados hasta aqul.
l
c) Las Haciendas Locales. - Un apartado importante a tener en cuenta es el de los -
efectos que se producen en la situación planteada por el modelo - sobre la economia y la gestión de las administraciones pfiblicas - de Lanzarote.
- - Los Ayuntamientos turlsticos, Teguise, Tlas y Yaiza, - venlan hipotecados sus recursos financieros al tener que soportar
las cargas de una urbanización nueva y acelerada, con unos ingre-
sos desplazados en el tiempo sobre los gastos . - a soportar. El caso
del Ayuntamiento de Tias es en la actualidad paradigmtltico.
Los ingresos fundamentales de estos Ayuntamientos provie
nen de la etapa inicial de las operaciones turlsticas, a traves - de las Licencias Urbanlsticas y del Impuesto sobre el Incremento
de los valor de los terrenos. Son, además, ingresos discontinuos
que son pagados de una vez. Los gastos, además de estar desplaza-
dos en el1-tiempo, son tanto discontinuos (creación de infraestruc
turas locales) como continuos (mantenimiento de la oferta de los
servicios).
- - Los Ayuntamientos ~equeños, Haria y Tinajo, seguirian
teniendo Hacienda tan pobre como la actual y se aumentarla la
brecha entre ellos y los restantes municipios de la isla.
- - Tanto Arrecife como San Bartolorné, Ayuntamientos sin - _II-
ingresos directos de los procesos de urbanización turlstica, esta - 1 rfan abocados enfrentarse a una demanda de infraestructura y -- 3 - -- e
L servicio sin la consi~uiente incidencia & innresos ni siauiera - discontinuos. Esto es especialmente grave porque ambos municipios
serfan los receptores de la mano de obra inmigrada (como lo estA 1
N siendo ya Arrecife) y verfan acelerarse los procesos de suburbia-
1 lizaci6n de sus núcleos urbanos.
-.!'Frente a ésto, - ni siquiera Cabildo tiene capacidad l
de pestibn suficientes competencias 2 recursos financieros dis I - - ponibles, que le permitan acotar al menos dichos rasgos.
L 2.3.- Puntos críticos modelo tendencia1
El repaso realizado sobre las caracterlsticas tendencia - les del modelo, y que no son m& que la extrapolación de situacio-
/ nes que se producen actualmente (n), nos va a permitir establecer
algunos de los puntos crfticos que presenta.
Estos puntos de ruptura no pueden ser establecidos en t6r -
i minos temporales; son posibilidades de crisis que se encuentran en
el funcionamiento del ciclo turfstico o en la estructura producti-
va de la isla y cuya realidad s610 puede ser pensada a corto plazo.
Por otra parte hada hace pensar que las condiciones no puedan cam-
biar por si misma sin un incremento notable de la conflictividad - social y sin demasiados fenómenos espectaculares.
Ya se dijo que las condiciones socio-económicas no pueden
ser corregidas por las determinaciones de un Plan Insular, solamen - te corregidas o nitigadas en una parte mínimas y solamente en la I+
medida en que los diversos agentes sociales implicados con capaci-
dad decisoria lleguen a un acuerdo.
La crisis producidas en el turismo de Lanzarote hasta el
momento actual han sido causadas por situaciones internas y exter-
nas de las que la econoda del momento no esth exenta. Es decir, - las nuevas crisis posibles pueden ser causadas por los mismos fenó - menos, si bien su impacto no habrtl de ser el mismo. Lanzarote es - ahora mucho más sensible que en periodos pasados en que el exceso
de oferta de alojamiento hacía quebrar a las empresas por circuns-
tancias muya variadas. Una situaci6n de exceso de oferta hoy lleva - ria a la isla a un qarasmo económico que todavia no se conoce en - Lanzarote.
(n) Véase el documento resumen del anAlisis sobre el Qrea socio- económica.
: Los puntos de ruptura del ciclo turlstico, irital para la
i economla de la isla, pueden situarse en causas exteriores o inte--
riores a Lanzarote. Si bien el ciclo económico es uno solo, el ori -...
gen puede estar situado bien en un cambio de las condiciones inter - nas, o en la extrema agudización de algunas situaciones, bien en - un cambio de las condiciones externas.
Como consecuencia factores internos pueden aparecer - 1 - los siguientes puntos de ruptura: - - i
I
l a) & inadecuación entre los recursos propios de la isla , -- --- I
a las demandas esperadas puede llegar a punto crltico, O lo que 1 u-
¡ viene a ser lo mismo: el crecimiento de la oferta de alojamiento y 1
l
el de la oferta complementaria y territorial no son conformes, l I La oferta de alojamiento puede tener un crecimiento, y lo 1
estA teniendo ya, desequilibrado frente a un crecimiento mlnimo o I nulo de la oferta complementaria y frente a una oferta territorial
. - limitada.
i Este punto de ruptura puede darse en varios casos diferes f tes, según el tipo de oferta de referencia. I
Si consideramos oferta com~lementaria en servicios ur-
banos y sociales, infraestructura energetica o en servicios recrea - tivos y culturales; y sus posibilidades de evolución en relación - 1 al ritmo del crecimiento turlstico. no cabe más que pensar en las - siguientes situaciones problembticas que pueden llegar al Limite:
-Aceleración del deterioro de las condiciones, ya subes--
tandard en el momento actual, en que se produce tanto el mercado - turlstico como la cobertura de las necesidades de la población re-
sidente.
- Defecto acelerado de la oferta de servicios recreativos y culturales que congestionarlan gravemente los escasos existentes,
- Aumento de la dependencia del exterior para solucionar I
L situaciones habituales que elevarían los costes turísticos por en-
cima de lot~razonable.
- En cualquier caso, la creación de infraestructuras y - servicios tiene un ritmo que no puede ser acorde con el del creci-
miento turístico mas que en el caso de que exista una gestión, - -. tras programación previa, que permita su complementación.
S% consideramos la o£erta territorial de Lanzarote en tér - minos de espacios naturales y transformados Únicos no cabe mas que
una situación; la de que se produciría un mayor desequilibrio en--
tre oferta de alojamiento y oferta de paisaje.
b) productividad relativa 9 economfa _.- en su confun-
especial del - sector Construcción, base del sistema
junto al Turismo, llegarla - a mfnimos insostenibles. Dicha productividad, baja en la economfa española pero -- -
creciente mientras en la isla se deteriora,.= mostrarfa incapaz - de enfretarse a los elevados beneficios que se producen en las dos - -- --- etapas mercantiles de la oferta de alojamiento. -- -
Por un lado, el suelo cuyos precios contienen una renta - de la tierra como soporte del elemento construido y que se forman
al margen de cualquier consideración de mercado normalizado. Por - otro, el propio elemento construldo, que conlleva elevadas tasas - de beneficio sobre la inversión in5cial. Ambos e£ectos actuarlan - sobre los salarios y las condiciones de trabajo. Lo estan haciendo
ya de manera clara.
Todo ello agudizaría las condiciones sociales actualmente
injusta, de explotación de la mano de 0bra.y de sobreexplotaci6n - del soporte flsico, coviertiéndose en fuente latente de conflictos
sociales y manifestilndose en un empobrecimiento de la poblaci6n de
la isla.
L c) El peligro - de desarticulación de la base industrial y la desintegración los sectores primarios estA latente en el mo- iI
delo tendencial.
La desviación de los recursos financieros propios de la - isla utilizados en estos sectores y la hulda hacia otras localiza-
ciones de los recursos ajenos supondrla una menor diversificación,
si cabe, de los productos que todavfa se dan dentro de la isla. Es - to supondrla un incremento mayor de las importaciones, tanto cuali
tativo como cuantitativo, lo que reprecutirla sobre los precios de
los productos que tienen un mercado habitual interno, sobre todo - los destinados al consumo.
Una elevacibn general de los precios junto al incremento
esperado de la demanda turlstica afectarla:
I - A la población de la isla que ve perder su poder adqui- sitivo y que debe competir cada vez mAs frente a una demanda forA-
nea mayor. . -
- A la población turlstica que ha de pagar mAs por los mis I
l
mos productos. l Ambos efectos repercutirlan en los precios de la oferta -
turlstica, de alojamiento y complementaria, que deben subir para - soportar los costes que se añaden sin mejorar en nada la calidad - del servicio.
Por último, este incremento & precios elevación & - calidad entra en contradicción con & evolución -- de la afluencia
rfstica tendencial, que implica su masificación y por tanto un es-
tancamiento o una bajada de precios.
d) A su vez, desintegracibn de los sectores primarios, -- especialmente - la agricultura suponen la desvalorización del recur- - -- so tierra frente al soporte hasta los extremos de abandono total.
La contradiccibn aparece en este caso porque los espacios
L. cultivados son una de las mercanclas de mayor valor paisajlstico de
Lanzarote. En este contexto, se perderla irreversiblemente, un ele
mento conformador de un mercado.
1 El paisaje se habrlaconvertido Únicamente en medio natu - 1 ral, no protegido mAs que por la legislacibn y no por la actividad
1 Y la poblacibn de la isla, asimismose habriareducido considerable - l
1 mente en t6rminos espaciales.
e) Al margen de la desintegración de la agricultura, ha!-
brla que añadir, siguiendo con los efectos sobre el paisaje, la -- - creación de ambientes - suburbanos, ya existentes, debida a la neceq
sidad de alojamiento de las capas sociales menos favorecidas y que
son, en buena medida, provenientes del exterior y a la fragilidad
de la isla, incapaz de asirnilar naturalmente la transformación del
medio ffsico.
Esto afectarla igualmente al mercado del paisaje comenta-
do en el punto anterior y desequilibrando la.-oferta de la isla.
f) - Un desequilibrio en la oferta a10 iamiento que puede -- llegar 2 un punto critico es el E S produce entre oferta hotele - r a y oferta extrahotelera, si la relacibn entre ambas se mantiene - igual a la de la oferta actualmente en explotación.
Este desequilibrio afecta a varias cuestiones socio-econó
micas. En primer lugar, al mercado de trabajo, retrayendo la ofer-
ta de empleo puesto que la hostelerla mantiene un elevado nivel de
demanda de trabajo. En seeundo lugar, supone un mayor uso del so - porte flsico por parte del mismo número de turistas. En tercer lu-
gar, supone un menor control social, por parte de la población re-
sidente, del uso que los turistas hacen de la isla. Por Gltimo, sl
pone una menor rentabilidad social, con pérdida de i .resos relati I
VOS.
No hay que olvidar que el turista de mayor gasto es el de
\u ' hotel, gasto diferencial que en Lanzarote es superior al de otros
destinos turlsticos dado que las calidades de la oferta hotelera - son superiores a las de la oferta extrahotelera.
i Tampoco hay que olvidar que 3 jacto turlstico Dor DersQ- na en Lanzarote no ha variado en la década de los ochenta. I -- -- -- --
Como consecuencia & factores externos gueden aparecer -- - l los siguientes puntos & ruptura: -
a) Retraimiento -- de la demanda provocada jmr una crisis & I l
- 1 terna a los palses emisores del Turismo de Lanzarote. !
Dicho reatraimiento provocarla la inmediata repercusión - de un exceso de oferta en la isla, en especial si dichos palses -- fuesen Reino Unido o Alemania Federal.
Los efechso, tambidn inmediatos, se verían reflejados en 1
la pérdida de empleos, quiebra de empresas tbrlsttcas, la perdida ¡ f
de beneficios esperados con la consiguiente ruptura de las espectg
tivas expansiva y, en definitiva, en una bajada de los precios tu- l !
risticos. l I
Una situación así es de difícil recuperación, que habfa - de producirse de modo dilatado en el tiempo, como ya quedó demos - trado en perlodod de crisis anteriores, cuando todavla el Turismo
no tenía el peso actual.
b) Retraimiento & demanda provocada por & competen- cia agresiva de otros destinos turlsticos. - --
La repercusión en este caso sobre la oferta de la isla - I no seria tan inmediata, pero paulatinamente el mercado de Lanzar2 l te se enfrentarla a un exceso de oferta. Las consecuencias se di- l latarlan en el tiempo pero serlan las mismas que en el caso ante- I rior, agravadas por una posible retirada de capitales que, segcin
la localización de los otros destinos turisticos, se readaptarlan
a las nuevas apetencias de la demanda.
La recuperación de la actividad seria también mAs lenta
I en el tiempo, dejando al descubierto la debilidad interna al mode l e
l lo implantado en Lanzarote.
I c) Quiebra de algunos de los más importantes operadores l ---
turísticos del mercado insular.
Esta eventualidad, por otra parte ya conocida en Lanzaro
te, harla quebrar a las empresas locales implicadas con la conse-
cuencia inmediata de pérdida de empleo y reducción de la activi - dad general.
d) En terminos mas generales se pueden señalar otros faz
tores externos que pondrian en entredicho la tendencia del modelo.
Independientemente del comportamiento del mercado turlstico de -- Lanzarote, o del mercado turlstico mundial,-español o canario, se
puede producir una subida general de los precios derivada de otra
eventual subida de los precios enQrgeticos o de la, también even-
tual, integración de Canarias en la Comunidad Económica Europea.
Las causas podrla ser mfiltiples. En todo caso, Lanzarote veria dz
crecer la rentabilidad de su actividad principal, el Turismo, sin
paliativos dentro de la isla para enfrentarse a tal reducción.
3 .- CONCLUSIONES
Como consecuencia de l o expuesto has ta a q u í , se puede de- l
c i r que l a s c a r a c t e r f s t i c a s d e l modelo tendencia1 conllevan e l pe-
l i g r o de apa r i c ión de una c r i s i s económica a c o r t o plazo. Dichas - c a r a c t e r f s t i c a s , que son a su vez causas posibles de l a c r i s i s , -- . >
I pueden s e r r e s l~n idas e n c2a t ro ? . ~ n t o s zenera les .
i 1 .- tendencia -- de l a economía Lanzarofe hacia x- I
r ioc l~l t ivo t u r i s t i c o , y l a s condiciones en que t a l tendencia se pro i
- I I
dllce e s o1 e j e soSre e l que g i r a n v a r i o s de l o s rasgos c r i t i c o s - - 7
d e l modelo. AS^: i a ) 21 podríamos l lamar e f e c t o construcción, s e c t o r és
t e de elevada y c rec ien te preponderancia den t ro de l a e s t r u c t u r a - ~ r o d u c t i v a de l a i s l a , que se muestra, en l a baja productividad ge-
n e r a l r e su l t an te y en e l empob~ecirniento ~ e l a t i v o de l o s sec to res
soc ia le s más desfavorecidos. Asimismo se nues t ra en su capacidad - de recepción de l a s inmigraciones de mano de obi-a no cua l i f i cada . i
b) - La escasa d i v e r s i f i c a c i ó n de l a econom~a, en espec ia l
d e l S e c t o ~ T e r c i a r i o , p i l a r básico de caa lqu ie r t e r r i t o r i o t u r f s t i
c o , que repercute en e l escaso o nulo d e s a r r o l l o d e l g a s t o t u r f s t i - c o , inc luso independientemente de l a capacidad de gas to d e l t u r i s -
t a nedio de l a i s l a .
c ) desa i - t i c~~ lae iÓn & be-se i n d u s t r i a l y des in te-
grac ión -- de l o s sec to res primarios que provocan e l a m e n t o de l a de - pendencia de Lanzarote de l o s productos importados, generando a su
vez una subida de l o s precios de consumo i n t e r n o y transformando--
a l mercado t u r í s t i c o en una ac t iv idad cada vez menos rentable .
2 .- E l pos ib le re t ra imiento de l a demanda, en un mercado -- claramente dominado por e l l a . Dicha pos ib i l idad e s t á en l o s rasgos
L propios de l a evolución de l a demanda rea l i zada y puede s u r g i r por
alguna o v a r i a s de l a s c i r cuns tanc ias s i g u i e n t e s :
a ) L a s der ivadas de una s i t u a c i ó n socio-económica proble-
n á t i c a -- en l o s pa i ses - de or ígen que, dada l a concentración de l a de
manda por nacional idades, no e s necesar io que sea genera l . Esta -- c i rcans tanc ia s e r i a especialmente grave para Lanzarote de s u r g i r - l
l i
en e l Reino Unido o en Alemania Federal . i
b) Las der ivadas de una s i t u a c i ó n económica 2 f inanc ie ra I
problemática e n t r e alguno --- de l o s más i m ~ o r t a n t e s operadores t u r f s - I
t i c o s cuya ac t iv idad e s t é centrada en Lanzarote . Paralelamente, -- l a s der ivadas de l a introducción de f o ~ m a s c& mercado, como la del " t i e m ~ o compartido1', cuyo vac io l e g a l en Canarias y en España pue-
de poner a l descubier to importantes actuaciones loca les .
c ) Las der ivadas de l a competencia E o t r o s des t inos tu- - r í s t i cos puedan hacer a Lanzarote .
Todas e s t a s c i r cuns tanc ias pueden poner en ent redicho l a I I I
f o r t a l e z a d e l Tuz-ismo en Lanzarote. Cualquiera de e l l a s ob l iga r fa 1 l
a l o s agentes i n s u l a r e s a vender a prec ios más ba jos , reduciendo - l a r en tab i l idad a c t u a l . En e l primer caso , l a reducción s e r i a inmg
d i a t a y c a s i genera l ; en e l segundo, s e r i a inmediata y a f e c t a r f a a I l o s agentes implicados con l o s operadores; y en e l t e r c e r caso , l a I reducción s e r f a pau la t ina , pero i r r e v e r s i b l e en l a medida en que - no cambiasen l a s condiciones de mercado en l a i s l a , y también s e r i a
serie leal.
3 .- La propia dinámica d e l mercado con1 leva pos ib i l idad
a c o r t o p lazo de que haya un exceso de o f e r t a , a l margen de l a evo -- - - d
lución de l a demanda. E l l o debido a dos rasgos desequi l ibradores - que ya hoy se muestran en e l mercado t u r f s t i c o de l a i s l a .
L a ) Desequi l ibr io e n t r e o f e r t a de alojamiento y o f e r t a - ~ l e m e n t a r i a y t e r r i t o r i a l , y
Desequi l ibr io e n t r e o f e r t a ho te le ra o f e r t a ex t rahote
En ambos casos se produce de nuevo la pérdida de rentabi -
I l idad de l a ac t iv idad t u r í s t i c a por excesiva sobre l o s com - 1 ponentes t e r r i t o r i a l e s en detrimento de l o s componentes socio-eco-
l
I
/ nómicos de l a o f e r t a ( s e r v i c i o s pres tados , empleo de mayor cua l i - i
I cación , con t ro l de l a i s l a por par te de l o s res identes h a b i t u a l e s ,
e t c . . ) .
4 .- Aunque no sea a c o r t o plazo, hay que con ta r con la --. 1 1 eventualidad de c i r cuns tanc ias e s p e c i a l e s , a jenas a l mercado t u r k I l
t i c o y que puedan a f e c t a r seriamente l a a c t u a l composición d e l mis 1 - / rno y e l sistema de pi-ecios imperante en l a i s l a . Nos referimos a - I . .
I hechos t a l e s como una posible renegociación d e l Tratado de ~ d h e s i ó n i !
i a l a C E E , que incluya Cznarias , a una nueva y genera l subida de -- I l
l o s precios de l o s combustibles, a l strgimierito de problemas de ca- I 1
r á c t e r e t c . i
.AREA DE SOCIEDAD Y TURISMO
PERSPECTIVAS DEMOGRAFlCAS
1 . 1 . INTRODUCCION
Con el fin de establecer el número de habitantes de la Iela
en 1991, 1995 y 1999, as i como su distribución por sexo y -- edad en 1991 y 1996, ae han conaiderado dos hipótesis extre-
mas, excluyente8 entre af, que delimitan un campo de varik--1
cidn, para cada fecha, entre un limite mínimo y un limite b ximo. - l En el primer caso se ha proyectado la población de derecho - (residentes censados) de Lanzarote de 1986, suponiendo qtici - en tudo el perioao no se produjeran movimieatoe aigratorios
. - I de signo más o menos. Es decir, restringiendo el crecimientc! I demogrdfico a los saldos vegetativos. Se puede hablar de hi-
pótesis minima, puesto que no cabe prever, para los próximo-
lustros, que en la Isla se den saldos migratorios negativos,
sino todo lo contrario.
En el segundo caso se ha proyectado la población en función
de la evolución previsj.ble del empleo, con arreglo a una hi-
pótesis probable de evolución de la oferta y la demanda tu-- I risticas, Esto es, se ha el volumen de habitantes
(residentes censados + censados) necesario pa-
ra cubrir los puestos de trabajo generados por la evolucidn
de las magnitudes del sector turistico y anexos. Se puede ha - blar de hipótesis máxima puesto que parece improbable que di
chas magnitudee crezca por encima de los ritmos considera-- - l dos. Para una mayor fundamentacidn de los supuestos b&sicos
de partida de esta hipótesis vease el informe económico. Es-
ta hipótesis, por tanto, se adapta a la eventualidad de que I en el periodo contemplado por las Froyecciones no se diera - ningún tipo de intervención ~Ública en orden a racionalizar
cuantitativa y cualitativamente la oferta turistica. Eventua - lidad, que, como se verá, desde el punto de vista demográfi-
co y sociológico, tendria consecuencias harto negativas.
La diferencia aritrndtica entre sendos limites arroja lo que
se podría llamar el saldo - migratorio -e- inducido. - Esto es, l a . cuota de participación en el crecimiento demográfico de la . Isla atribuible a los inrnigrantes, contabilizando, por una
parte, las entradas netas en sentido estricto y, por otra -. parte, las entradas indirectas deducible3 de la fecundidad
de las inmigra~tss, es d e c i ~ , de su incidencia en la tasa dc
natalidad lanzaroteña. En este caso se considera el sumato-.
rio de los inmigrantes regulares y de los irregulare$. Es -. por esta razón que la hipótesis máxima se refiere a residen.
tes totales, que incluye a la poblacidn de derecho y a la pc
blaai6n labnre-1 (más familia) flotante. Ellc chliga, por c o ~
siguiente, a hacer la distinción pertinente en cada caso; S!
bre todo porque la evolución de la inmigración regular y la
la inmigración irregular no obedecen a una lógica iddntica.
En efecto, la inmigración irregular evoluciona de manera es-
trecha en función de la evolucidn de las magnitudes del sec-
tor turfstico; en particular, en o1 caso de Lanzarote, lo h: - ce con arreglo al comportamiento de la actividad constructo-
ra. La inmigración re~ular, en cambio, siendo i,.riialmente fui
ción del turismo, no lo es en el mismo grado y forma, -- puesto que, por una parte, al tratarse de fuerza de trabajo
calificada, prioritariamente del sector servicios ( l ) , su -- demanda es menos elástica por más asentada y, por otra par--
te, porque la inmigración ya producida y estabilizada generz
un medio de aypda y recepción de nuevos inmigrantes, es de--
cir, delimita una corriente y, a travds de ella, una inercié
La correlaci6n entre las variables turismo e inmigrantes re-
gulares, por las razones arriba citadas y por otras, presen-
ta una varianza residual (medida estadística de las desvia--
ciones entre los valores observados y los valores tc6ricos - de la variable dependiente -la secunda-) elevada. \,o cual nc
sucede en el caso de la inmi~ración irregular. Así pues, se
puede decir que los efectos del comportamiento del sector tc -
(1) Hosteleria y administraci61-1.
Arquitectos Urbanistas Ingenieros Asociados
- t"' 0 -2
ESTJMACION 111- I.AS I'RTNCII'A1,I~:h H A C N I 'l'IlI>I~:S TUIJI S'CI (:,\S Y I)EMO(;I(AI;I (:AS E N I . f l ! i I'I(0.Y 1 FlO!, TIlI.:b CliA'r l<J l . N 105
(1) Poblacidn de derecho + inmicrantes no censados .
(2) Poblac ión de derecho de 1986 proyectada en e l supuesto de que no hubiera movimientos rnigratorios.
(3) Inmigrantes r e g u l a r e s + I'nmigrantes i r r e ~ u l a r e s ( d i f e r e n c i a e n t r e D y E ) .
(4) Inmiarantes t o t a l e s / Poblac ión t o t a l x 100.
I
1987
1 SEGUNDO CUATRIENIO
1988
43.200
27.030
68.3
-
66.315
56.685
9.630
14,5
1992
85.850
49.130
b1,%
.
83.014
58.420
24.594
29,6
TERCER CUATWENIO
36.000
23.100
70.0
62.306
76.223
6.083
9,7
A
B
C
D
E
F
G
PRIMER
1989
51.840
31.620
66,5
- -
69.309
57.151
12.758
18,2
CUATRIENTO
1936
143.016 P l a z a s t u r f s t i c a s t o t a l e s
I
T u r i s t a a t d i a r i a
Tasa m e l l i a ocupación -- -
- - - - - -
Poblac ión t o t a l (1)
Poblacidn autóctona (2)
T n m i ~ r a n t e s t o t a l e s (3)
Inmigrantes P.T. (4)
1990
62.210
37.000
611,7
-
73.698
57.621
16.077
21.8
1993
98.720
55.760
b0.4
88.700
58.887
29.813
33,6
1991
74.650
43.290
b3,3
- - -
77.672
58.075
19.597
25,2
1997
157.980
1994
113.530
1995
130.560
1998
173.!400
I
1999
191.150
79.020
i7,6
103.669
Gn.097
43.572
42,O
l I 86.920
57, 6
106.128
60.481
45.647
43,O
95.610
57,6
-
108.646
60.867
47.779
43,9
63.290 105.170
57.6
~~ - -
111.223
61.252
49.971
44,9
71.840
S?, 6 ' 56, r
94.775
59.288
35.487
37,4
101.267
59.691
41.576
41 ,O
r f s t i c o s e e sca lonan en e l t iempo en func ión de l a capac idad
de r e s i s t e n c i a o d e l grado de v u l n e r a b i l i d a d de l o s inmigran
t e s .
1 ,2, POBLACION PREVI STA
E n t r e 1986 y 1999 (13 a ñ o s ) l a p o b l a c i 6 n r e s i d e n t e t o t a l de
Lanzaro te . s i e m ~ r e en e l s u ~ u e s t o de no i n t e r v e n c i b n , o a s i - a e d u p l i c a r í a , pasando de menos de 60 m i l hab i t an te .8 a 111 - m i l . E x p e r i m e n t a r i a un inc remento de un 87.7%. s i e n d o l a ta- - sa a c u m u l a t i v a a n u a l de un 4,95;. La I s l a jamás a l o l a r g o de
s u h i s t o r i a ha a lcanzado aumentos p o b l a c i o n a l e s , e n t e r m i n o s
a b s o l u t o s o r e l a t i v o s , e q u i v a l e n t e s y, en verdad, l a tasa de
c r e c i m i e n t o demográfico p r e v i s t a q u i n t u p l i c a v más l o que -- hoy en d i a s e cons ide ran t a s a s p r o g r e s i v a s .
S i a e s o s 111 m i l r e s i d e n t e s s e l e suman l o s 105 m i l t u r i s - -
tas es t imados p a r a 1999 ( d a s e l a proyección de l a demanda),
l a pob lac ión r e a l de hecho a l c a n z a r í a l o s 216 m i l e f e c t i v o s .
En 13 años , pues, c a s i s e t r i ~ l i c a r f a . E l incremento d e l pe-
r i o d o s e r i a de un 160% y e l r i t m o a n u a l acumula t ivo s e e l e ~ a - r i a h a s t a un 7.6%.
La d i s t r i b u c i ó n por p e r i o d o s d e l c r e c i m i e n t o de l o s r e s i d e n -
t e s t o t a l e s v e n d r f a s i e n d o e l s i g u i e n t e :
- E n t r e 1936 y 1991 ( p e r i o d o de m á s r á p i d o s incrementos de - l a o f e r t a y l a demanda t u r f s t i c a s ) e l número de r e s i d e n t e s
s e e l e v a r l a en unas 17 m i l p e r s o n a s , a un pronedio a n u a l ,
pues , de unas 3 , 4 m i l . E l c r e c i m i e n t o d e l pe r iodo s e r i a de
c a s i un 309: y e l acumula t ivo a n u a l s u p o r a r i a e l 574. Conc-
tarnente en e l pr imer c u a t r i e n i o d e l P lan I n s u l a r , de no --
e x i s t i r Q s t e , e l incremento a n u a l acumula t ivo v e n d r í a s i e n - do de un 5 , 6 $ .
- En e l segundo c u a t r f e z i o , de 1991 a 1995 , l a pob lac idn r e -
s i d e n t e t o t a l p a s a r i a d e c a s i 78 m i l pe r sonas a 101 m i l .
Vendrfa e i endo , en consecuenc ia , d u r a n t e e s t e c u a t r i e n i o - cuando l a pob lac idn a e e n t a d a en l a I s l a s u p e r a s e l a barre-
ra d e l o s 100 m i l h&-itantes. Se i n c r e r n e n t a r i a a un prome-
d i o anual de c a s i 6 xriil p e r s o n a s , s i e n d o l a t .a.a. . i g u a l a
6,8%. Algo m á s de un punto p o r encima de la t.a.a. de l caa - t r i e n i o a n t e r i o r , e x p l i c a b l e p o r e l f u e r t e aumento, en c i -
f ras a b s o l u t a s , d u r a n t e e l c u a t r i e n i o d e l o s t u r i s t a s y d e
l a s camas y, p o r ende, de las n e c s s i d a d s s da nano d6 übra
( d a s e e l informe de economia).
- En e l t e r c e r c u a t r i e n i o , p o r Úl t imo, s e r i a cuando c e d e r f a l d e manera a p r e c i a b l e e l c r e c i m i e n t o p o b l a c i o n a l , a l r e p e r -
c u t i r s o b r e 6 1 l a reducc ión de l o s r i t m o s r e l a t i v o s y a b s o
l u t o s i n t e r a n u a l e s de las magni tudes d e l s e c t o r t u r i s t i c o
y anexos. La pob lac ión s e i n c r e r n e n t a r i a a un promedio a n u a l
de 2 . 5 mil. e f e c t i v o s y a una t.a.a. d e l 2,4%.
En l a base de e s e c r e c i m i e n t o e x p o n e n c i a l s e e n c u e n t r a l a -- i n m i g r a c i ó n ( r e g u l a r e i r r e g u l a r l . En e f e c t o , s i no h u b i e r a
movimientos m i g r a t o r i o s de n ingún s i g n o e n t r e 1986 y 1999, - l a p o b l a c i d n en e l ú l t i m o año no d i f e r i r í a s i g n i f i c a t i v a m e n -
t e de l o s 61 m i l e f e c t i v o s . En e s t e s e n t i d o , r e s u l t a que pa-
r a a l c a n z a r l o s 111 m i l h a b i t a n t e s e s t imados como n e c e s a r i o s
p a r a c u b r i r l o s p u e s t o s de t r a b a j o e x i s t e n t e s en esa f e c h a - ( u n o s 4 0 m i l ) , t endrgan que e n t r a r unas 50 m i l p e r s o n a s a d i -
c i o n a l e s a l o l a r g o de l o s 13 aíios. E n t r e e s a s 50 m i l s e co;
t a b i l i z a n , por un l a d o , l o s i n m i g r a n t e s r e g u l a r e s y l o s i r r e - g u l a r e s y , por o t r o l ado , l o s d i r e c t o s ( e n t r a d a s n e t a s ) y -- I l o s i n d i r e c t o s ( e n t r a d a s d e r i v a d a s de l a fecund idad d e las - i n n i i f í r a n t e s , que en s e n t i d o ' e s t r i c t o h a b r í a n de c o n t a r s e co-
mo c r e c i m i e n t o v e g e t a t i v o , a l menos a e f e c t o s c e n s a l e c -al - 1
tratarse de nacimientos en la Isla-).
Esto significa que de uno u otro modo, tanto por vía indirec -I ta como por via directa, trátese de inmi~rantes reculares o I de inmigrante3 irregulares, m á s del 90% del crecimiento demo 4 gráfico de Lanzarote en los prdximos tres lustro8 se deberfa I a la poblacidn foránea (entendiendo por Qsta la que no figu-
raba rezistrade en los Padrones mimicipales del 86, ni deri-
va de la fecundidad de las residentes en esa fecha). Más cla - ro: si en los 13 años la población de derecho aumenta entre 5-6 mil efectivos y la población residente total debe hacer- lo en 55-56 mil con respecto a la población de derecho de -- 1986, entonces resulta que la inmigración viene repreoentan-
do un 91% del incremento total de los residentes.
La distribucidn por periodos de las entradas vendrfa s i e n d o
la que sigue: el 39% entre 1987 y 1991, el 44% en el segundo cuatrienio y el 17$ en el tercero, El promedio anual, para - los 13 años, seria de casi 4 mil.
La distribución de la poblacidn de derecho (descontados los
residentes no censados) por edades se sintetiza en los si- - guientes indicadores:
- en 1991 la edad media de la población de derecho, en el su - puesto de que el saldo migratorio tuviera igual estructura
que el del periodo 81-86, seria de 31,6 años (1) y en 1996
seria de 33,l años (2). En 1986 la edad media era de 30,2
años (3). Según Qsto la poblaci6n de derecho evoluciona en
el sentido de un cierto envejecimiento, al mismo tiempo -- que en el sentido de una concentración de las edades en -- torno a la media. En la misma dirección apuntan la mediana
y la moda, que reducen de manera continua las distancias - con respecto a la media. Tambien se observa lo mismo al --
(1) Con una desviación tfpica igual a 20,4 y un coeficien- te de variación de Pearson del 64,4$. l
(2) Con una desviacidn tfpica de 20,23 y un coeficiente de variación de Pearson de 61,1$.
(3) Con una desviacidn típica de 20,5 y un coeficiente de variación igual a 68,1$.
PIRAMIDE POBLACIONAL DE LANZAROTE EN 1.991 Y 1.9 ( POBLACION DE DERECHO)
comDarar l o s p e s o s r p l a t i v o s d e l o s t r e s ~ r a n d e s g rupos de - e d a d : en 1991 l o s menores d e 15 aiios r e p r e s e i i t a r d n , e n h ipó -
t e s i s , e l 24,86 d e 1.a p o b l a c i ó n d e d e r e c h o y e n 1996 e l 21,9:<
( e n 19RG 9 1 ?C.,8$), l o s p c t e n c i a l m e n t e a c t i v o s a sce i~de r i euc - h a s t a , e n 1991, un 67.7% y un 70%, e n 1996, cuando , d i e z -- a ñ o e a t r d s , suponen e l 63,996. EI g r u p o s e n i l , p o r s u - p a r t e ,
s u b e , r e s p e c t i v a m e n t e , desde un 7,3$ a un 7,5% y a un 8,1%.
De i g u & l modo d e n t r o d e l g r u p o de lgs p o t e n c i a l m e n t e a c t i v o s
o c u r r e que en e l h o r i z o n t e d e 1996 l a p o b l a c i d n a d u l t a , 45-
65 a ñ o s , s u p e r a r f a a l o e Jbvenes .
- E l f n d i c e d e d e p e n d e n c i a s e r f a e n 1991 de un 47.9% y e n -- 1996 de *m QZ,S$, n i e r i t r a a que e n 1986 era d e un 5 6 , 5 $ . Los
p o t e n c i a l m e t i l e a c t i v o s p o r t a n t o aumentan s u p r e s e n c i a pro- l p o r c i o n a l e n f o r m a n o t a b l e p r e s i o n a n d o en mayor medida p o r
i n c o r p o r a r s e a l mercado de t r a b a d o .
- T a n t o en l a p i r á m i d e d e 1991 conio e n l a d e 1996 s e o b s e r v a - I un i n d i c e d e p r o g r e s i v i d a d d e m o g r á f i c a a l t o ( 0 ~ 9 7 y 0.96 res 1 - p e c t i v a m e n t e -en 1966 e r a 0 , 9 - ) , aunque i n f e r i o r e s a 1 . E l l o 1 e s c o n s e c u e n c i a d e l a i n c o r p o r a c i ó n a l g r u p o de e d a d con ta- l sas e s p e c í f i c a s d e f e c u n d i d a d m á s a l t a s d e l a s g e n e r a c i o n e s l f e m e n i n a s d e l baby boom y t amb idn , e n s egundo l u g a r , porque
e l g r u p o d e m u j e r e s i n m i g r a n t e s d e mayor f r e c u e n c i a e s el de
l o s m a t r i m o n i o s j ó v e n e s ( e x c l u y e n d o l a p o b l a c i ó n d e 0-9 años
a f e c t a a l as i n m i g r a n t e s de s endos q u i n q u e n i o s , e l i n d i c e v i e - ne s i e n d o d e 0 , 9 3 ) . E l d e s c e n s o d e l a f e c u n d i d a d , p o r t a n t o ,
en g r a n meditla e s compensado p o r l a e l e v a d a m a g n i t u d de l o s I i r i d i c e s d e f e c u n i i i d a d f u t u r a y de m a t r i m o n i o s j ó v e n e s , que - 1 c o n t r i b u y e n a un s o s t e n i m i e n t o de l a d i m e n s i ó n de l a base de
l a p i r á m i d e .
En l a base d e e s t o s r e s u l t a d o s , p u e s , - e s t á n de nuevo l o s inrni- I g r a n t e s : h a c e n a u m e n t a r e l c o e f i c i e n t e de p r o g r e s i v i d a d demo-- I g r á f i c a y d e s c e n d e r e l d e d e p e n d e n c i a , a l i n c i d i r e n e l a b u l t a - I m i e n t o d e l t r amo i n t e r m e d i o de l a p i r á m i d e . S i no s e d i e r a n m i - l g r a c i o n e s d e s i - c n o p o s i t i v o , l a edad med ia d e l a p o b l a c i ó n en I l a s f e c h a s de r e f e r e n c i a s e r i a mayor.
E n l a a n t e r i o r enumerzcidn de l o s indic2-dares e s t r u c t u r a l e s
,:o l a p o b l a c i ó ~ , s61o se han teriido e11 c u e n t a a i o s inmigran-
te9 r q g ~ ? l a r e o , p e r a 19s que s e h a s u p u e s t c qoe l a e s t r u c t u r z
2ei s e l d o FOi saxc y a d x ! no v a r i a con r e s p e c t o a l a miana - e s t r u c t u r a d e l p e r i o d o 81-86. Medir l a i n c i d e n c i a de l o s i n -
m i ~ r a n t e s i r r e g u l a r e s s o b r e l a p i r á m i d e e s hoy p o r hoy impo-
s i b l e , dadas l a s c a r a c t e r í s t i c a s d e e s t a pob lac idnr cuae i -
c l a n d e s t i n i d a d , v u l n e r a b i l i d a d , d e s c o n t r o l , e t c , Ahora b i e n ,
e s obv io , d e s d e e l punto de v i s t a d e la mera e v i d e n c i a s o c i o - l 16,qica, Que e s t ~ s i n m i g r a n t e s suponen un f u e r t e a b u l t a m i e n t o
de l o s h i s t o g r a m a s i n t e r m e d i o s , e n p a r t i c u l a r de l o a h ia to - -
gramas m a s c u l i n o s . a l a vez que un pequeño ensachamiento de
l o s e s c a l o n a s i n f ' e r i o r n s .
P a r a c o n c r e t a r l as p royecc iones a n i v e l m u n i c i p a l s e supone, 1 en l a h i p ó t e s i s más r a z o n a b l e , que las v a r i a b l e s demográfi--
c a s , po r m u n i c i p i o s , e v o l u c i o n a r á n e n l o s próximos años en - e l mismo s e n t i d o que l o v i enen hac iendo . De e s t e modo, e l e s - c e n a r i o d e m o c r á f i c o p royec tado r e s u l t a d e e x t r a ~ o l a r l a s t e n - d e n c i a s , m a n i f i e s t a s y l a t e n t e s , d e l pasado inmed ia to c o i n c i - d e n t e s con un d i f e r e n c i a l r e p a r t o d e las magni tudes t u r í e t i -
c a s . J u n t o a e l l o se han t e n i d o e n c u e n t a , a e f e c t o s de pon- 1 d e r a c i ó n , l a s i n f l u e n c i a s d e r i v a d a s d e l o s p l aneamien tos mu-
n i c i p a l e s v i g e n t e s que s e ñ a l a n t e c h o s a l a i m p l a n t a c i ó n r e s i - d e n c i a l , Asf p u e s , s e produce:
- p r o g r e s i v a c o n c e n t r a c i d n de l a p o b l a c i ó n en e l á r e a sur- - o r i e n t a l d e l a I s l a y e n s u p e r i m e t r o c o s t e r o , p a r e j a a l - d e c l i v e de l a zona n o r t e y, en g e n e r a l , de l a s e n t i d a d e s - i n t e r i o r e s ' a j e n a s a l hecho t u r i c t i c o y a l e j a d a s d e l c e n t r o
demográ f i co i n s u l a r . Es d e c i r a g u d i z a c i d n de l a s f u e r z a s - c e n t r í p e t a s .
- S o s t e n i m i e n t o d e l a t e n d e n c i a a l a r e d i s t r i b u c i d n de l a -- p o b l a c i ó n r e s i d e n t e e n t r e l o s m u n i c i p i o s , p a r e j a a l o s de-
s e q u i l i b r i o ~ i n t r a m u n i c i p a l e s . Es p r e v i s i b l e , pues , e l s o s - t e n i m i e n t o d e l a s c u o t a s de p a r t i c i p a c i ó n d e c a d a munici--
p i o s o b r e e l t o t a l ; con l a s s a l v e d a d e s , en s e n t i d o n e g a t i -
vo, de A r r e c i f e , cuya c u o t a e s p r o b a b l e que b a j e h a s t a un
43-45?; y , e n s e n t i d o p o s i t i v o , d e San Bartolomé, cuya cuo-
[ 1 7 ' 2
t a e s p r o b a b l e que suba h a s t a un 14;; y de Ti i iza , cuya cuo-
t a p o d r i a s u b i r h a s t a un 9%. E l r e s t o de l o s m u n i c i p i o s , - más o menos, t ende r&] a m a n t e n e r d i c h a s c u o t a s ; aunque t o - l dos, s i n duda , expe r imenra r6n c r e c i m i e n t o s p o s i t i v o s d e po - b l a c i ó n . H a r f a y T i n a j o d e s c e n d e r á n no m 6 s de un p u n t o e n
l o s 1 3 a í i o s i T f a s t e n d e r d a e s t a b i l i z a r s e e n un 10-11$, p~
n i e n d o f i n a l e s p e c t a c u l a r c r e c i m i e n t o d e l ú l t i m o qu inque-
n i o , que a l o aumo p o d r í a p r o l o n g a r s e e n e l prdximo; y Te- l g u i s e , c o n a r r e g l o a s u s e x p e c t a t i v a s d e c r e c i m i e n t o turfs 1 t i c ? , r o d r f s s u b i r fiesta ur: 15%. P a r a maycr c o n c r e c i h n d e
e s t o s d a t o s v d a s e e l c u a d r o i n c l u i d o e n anexo .
- L a s p r e v i s i o n e s a n t e r i o r e s s e f u n d a m e n t a n e n o t r a s d o s , a I s a b e r , u n a , q u e c o n t i n u a r á d á n d o s e l a t e n d e n c i a o b s e r v a d a I e n t r e 1981 y 1986 a l a r a l e n t i z a c i d n d e las m i g r a c i o n e s in-
t e r m u n i c i p a l e s , e x c e p t o de l o s m o v i m i e n t o s de r e t o r n o - - ( o t r a c o s a e s e l cambio de r e s i d e n c i a d e n t r o d e l p r o p i o mu - n i c i p i o , s o b r e t o d o , l o s m o t i v a d o s p o r p r o c e s o s de ernanci-
p a c i 6 n y s i m i l a r e s ) y , d o s , q u e s e dará una r e d i s t r i b u c i ó n
i n t e m u n i c i p a l d e las m i g r a c i o n e s e x t e r n a s , en b a s e a l a - e x t e n s i ó n e s p a c i a l de l o s n ú c l e o s t u r í s t i c o s ( l o s máximos
r e c e p t o r e s e n e s t e c a s o s e r i a n San Ba r to lomd , Y a i z a y Te--
g u i s e ) .
- En c u a n t o a l a c o n f i g u r a c i ó n d e l a s p i r á m i d e s d e m o g r á f i c a s
m u n i c i p a l e s ( d e l a p o b l a c i ó n d e d e r e c h o - e x c l u i d o s l o s i n -
m i g r a n t e ~ no censados - ) v a l e con r e c o r d a r l o que s e d e c í a
en l a pdg , 75 d e l i n fo rme a n t e r i o r : " l o s s i e t e n iun i c ip io s
s e pueden t i p i f i c a r , t e n i e n d o e n c u e n t a l o s í n d i c e s d e mo-
mento y las t e n d e n c i a s p r e v i s i b l e s d e a c u e r d o con e l l o s , - 1 cotno s i g u e : A r r e c i f e y San Ba r to lomd ( p o b l a c i o n e s j b v e n e s ) ,
T í a s ( p o b l a c i ó n , joven, t e n d e n c i a l m e n t e a d u l t a ) , T i n a j o y - Y a i z a ( p o b l a c i o n e s j óvenes , t e n d e n c i a l m e n t e d e p e n d i e n t e s )
y H a r f a e n v e j e c i d a ) " . Todo e l l o en e l g a r c o , -- c l a r o e s t á , de una t e n d e n c i a d e l a p o b l a c i ó n cone , j e r a a -- c o n c e n t r a r s e en l a s edades p o t e n c i a l m e n t e a c t i v a s .
Arquitectos U-nlstas Ingenieros Asociados
r I
E S T I I I A C I O N DE LA P O B L A C I O N TOTAL E N L O S P R O X I M O S f i 0 ~ LOCALIZADA POR M U N I C I P I O S .
1 . 3 . CONSBCUF>NCT A S DEFIOGII:WIC,\S PREVISII31,ES DE L A E V O L U C I O N PRO--
Y E C T A D A
a) r o l - i i s l n i u i i icrenitji i lo de codos los componentes poblaciona- I les en un lapso de tiempo corto, lo cual permite pregun-- l tarse hasta qud p u n t v la Isla podria resistirlo, sin caer : I. fuertes aisfuncionalidades aberrantes,tales como la sobre - . 4 sificación y colrnate~cibn, absoluta y relativa, del
en determinadas zonas del &ea sur-oriental y del litoral
acompañadae por 1s des5rtizacidn d6 las erit idsdes inkerlo
res periclitadas. Esto es, por una parte, a buen seguro,
en ausencia de Pl.an, so asistiría a un fuerte desequfli--
brio en la localizaci6n espacial de la población y, por - otra parte, la setcraci5s de m a s sones y el vaciamiento
de otras se daria en el marco de una rigida segregación- I especialización funcionzl del e s ~ a c i o . l
b) Se está hablando de densidades de hecho (residentes+turis - tas) a la japonesa. En 1991: 134 hbtes./~rn~. En 1995: --
2 2 191 hbtes./Km . Y en 1999: 239 hbtes./Km . En el horizon-
2 te del año 2005 se podría llegar a casi 300 hbt6s./~m . - Esto, en una Isla en la cual una parte importante de su - superficie no, es habitable. En 1999, por municipios, las 1 densidades estimadas serian (téngase en cuenta, para una
más correcta interpretación, que la población no se dis--
tribuye uniformemente en el territorio):
................... Arre'cife 2.200
Haria ...................... 6 2
San Bartolomé .............. 386
Teguise .................... 210
Tias ....................... 64 1
Tinajo ..................... 79
Yaiza ...................... 1 4 5
c ) P a r e j a a l a s c o n s e c u e n c i a s a n t e r i o r o s s a l t a a l a v i s t a l a
s i g u i e n t e : e n 13 a ñ o s e l hecho u rbano ( e n l a a c e p c i ó n ne-
g n t i v n del t 6 m i ~ o -cemento. cons t rucc iC in , v i a r i o , e t c . - )
s e h i p e r d e s a r r o l l a r f a . En e s t e s e n t i d o cabe p r e v e r , p o r - un l a d o , l a p r h t i c a d e s a p a r i c i ó n de l a p o b l a c i ó n u b i c a d a
e n d i s e m i n a d o ( s a l v o , en t o d o c a s o , e n las entidades in--
t e r n a = ) y, For ctrc l sdo , l a e l i m i n a c i 6 n de l a s e n t i d a d e s
d e m e n o s de 100 h a b i t a n t e s , r e s t a b l e c i d n d o s e , d e este me-
do , l a t e n d e n c i a o b s e r v a d a a n t e s d e 1970 y s u s p e n d i d a e n
e l p e r i o d o d e 1970-1981.
d! Se a s i s i i r í a a un m u y agudo á e s e q u i l i b r i o p o b l a c i o n a l . -- E l l o e n un d o b l e s e n t i d o . P r i m e r o , po rque l a p o b l a c i d n -- 1 f l o t a n t e t u r i s t a cada v e z m á s s e i g u a l a r f a a l a p o b l a c i 6 n
r e s i d e n t e t o t a l : l a p r i m e r a s u p e r a r i a a l a s e g u n d a a n t e s
d e l año 2005 (de hecho , s i e n t r e l a p o b l a c i ó n f l o t a n t e se
c o n t a b i l i z a n l o s i n m i g r a n t e s no c e n s a d o s , e l p u n t o de en- I c u e n t r o y d e s u p e r a c i ó n v e n d r í a dándose en e l t e r c e r cua- 1 t r i e n i o ) . Segundo, p o r q u e , en 1999, l a p o b l a c i 6 n d e d e r e - l cho d e 1986 p r o y e c t a d a r e p r e s e n t a r í a no m á s d e l 55% de -- / l o s r e s i d e n t e s t o t a l e s ( n o más d e l 21% s i s e c u e n t a a l o s 1 t u r i s t a s ) y p o r q u e , s i s e t i e n e en c u e n t a que e n l a p o b l a 1 c i ó n d e 1986 y a h a b f a un n u t r i d o g r u p o de i n r n i g r a n t e s , los1
a u t ó c t o n o s , a f i n a l e s d e s i g l o , r e p r e s e n t a r f a n menos d e - l l a m i t a d de l o s r e s i d e n t e s y n i s i q u i e r a un c u a r t o d e l a 1 p o b l a c i ó n de hecho r e a l ( e n d e t e r m i n a d a s z o n a s , como es - l o b v i o , e s e - p o r c e n t a j e s e a n u l a r í a ) . En e l ú l t i m o c a s o , -- 1
2 . ESCENARIOS -- &- -- S O C I O L O G T C O S PROBABLES
Fv 0 1 v o l t u n e c III d e l " , i r ~ ~ d c d a n a g r s f f a , p o L l a c i 6 n . . ." se
rozl ' lz-. , J ~ v ¿ ü a; pur,ta de v i s t a s o ~ i u i d g i c o c u t l l i t a t i v i s t a
una e x t e n s a c o n s i d e r a c i ó n d e l i m p a c t o d e l fenómeno t u r i s t i c
s o b r e 1s pcbIz. .!Sn :; zL lo con p e r s p e c t i v a s d e f u t u r o . S e r i a
p i - o l i d o r e p e t i r l o a q u í , amón de o c i o s o . Las l i n e a s q u e s i -
guen, por s o n s i q u i s n t s , se l i m i t a n a p o n e r números a a i g m a
d e las c u e s t i o n e s a l l í p l a n t e a d a s . Conc re t amen te a dos : l a
~ 3 b l a c i c 5 ~ ; a c t i - g á \ e; nqu ipamien to c o l ~ c t i v c .
a ) L a p o b l a c i ó n a c t i v a l a n z a r o t e ñ a en l o s p róx imos 13 a ñ o s - debe c r e c e r rnuch~ mbs a p r i c a de 1c que l o h a h6cho en 81
pasado , con e l f i n de c u b r i r e l empleo g e n e r a d o p o r e l -- c r e c i m i e n t o e x p o n e n c i a l , en a u s e n c i a d e P l a n , d e las m a g -
n i t u d e s d e l s e c t o r t u r í s t i c o ( v é a s e e l i n f o n n e c o r r e s p o n -
d i e n t e ) . E l l o i m p l i c a , s egún s e h a v i s t o más a r r i b a , l a - n e c e s i d a d d e i m p o r t a r c e r c a d e 50 m i l p e r s o n a s e n t r e s -- l u s t r o s . 1.a p r e g u n t a e s b i e n s e n c i l l a : qué s u c e d e r á con - e s e imponen te volunien d e h a b i t a n t e s cuando y a l a economia
l a n z a r o t e f l a ( e l s e c t o r de l a c o n s t r u c c i 6 n ) no l o s n e c e s i -
t e ( a una p a r t e i m p o r t a n t e de e l l o s ) o , l o q u e s e r i a p e o r
s i e l c r e c i m i e n t o económico, p o r una u o t r a r a z ó n , s e de-
t i e n e , E n v e r d a d , no e s p r o b a b l e que l o s p romedios d e ha s -
t a 4 m i l i n m i c r a n t e s a n u a l e s s e t r a n s f o r m a s e n d e manera - a u t o m á t i c a e n promedios muy s u p e r i o r e s ( p u e s d e b e r i a n d-
s e en pocos a ñ o s p a r a que no s e c a y e r a en un desempleo c a - t a s t r ó f i c o ) ' d e s a l i d a s . La i m p r o b a b i l i d a d e s mayor en t a n - t o en c u a n t o : a ) l o s i n m i c r a n t e s echan r a í c e s y b ) l o s i n - rn ig r an t e s t i e n e n v e n t a j a , f r e n t e a l o s a u t ó c t o n o s , a l a - h o r a de c o n s e r v a r o c o n s e ~ u i r empleo, b i e n , e n unos ca- - s o s , porque s e t r a t a de f i l c r z a de t r a b a j o c a l i f i c a d a , -- b i e n , en o t r o s c a s o s , s i e n d o F u e r z a de t r a b a , i o d e s c a l i f i -
c ada po rque a c e p t a n unos t r a b a j o s y unas c o n d i c i o n e s d e - t r a b a . j o a las q u e s e r e s i s t e n l o s a u t ó c t o n o s .
Aparte de1 p r n h l e 9 ~ del desempleo se ~lantcan otros, no - tan dramáticos desde un punto de vista social pero i p l a l -
m o n t e irn~ortante~. LB Fnrnipracj 6n, sobre todo la irrcgu--
lar, supone o implica: la no consolidación de las tasas - de actividad estructursles, pues al competir con los au--
t6ct6noe por los ~ i z r n o z puestos de trabajo y, ello, con - veutaja, condiciocs ivs pcrcentajee de deeanimados (muje-
res ante todo) a las ü~cilaciones de la coyuntura; sobre-
densifica el mercado de trabajo; bloquea las posibilida - des de promoción de los autóctonos y, por lo mismo, SUB - posibilidades de cualificación en el tajo (en ausencia de
un sistema educativo ~ f i c ü z y de programas de reoiclaje - de la mano de obra); desfigura y empeora las condicio--
nes de trabajo y de contratación; debilita el poder de - negociación y el papel de protección de los sindicatost - agudiza los procesos de descualificación-sobrecualifica-
cidn de la fuerza de trabajo; multiplica los flecos sala - riales (horas extras, destajos ...) en detrimento de los - salarios base garantizados, etc.
b) Con las cifras estimadas de ritmos y volumen de población
residente salta a la vista que los actuales equipamientos ( colectivos se verian desbordados en pocos años, tanto en
sentido cuantitativo como cualitativo y funcional. Anali- 1 zdndolo por epígrafes y restringiendo la enumeración a -- 1 los aspectos cuantitativos cabe observarr
- Eaui~aniiento docente. Por lo que se refiere al primer escalón docente -niños -- hasta 3 años, esto es usuarios potenciales de las hoy -- mal denominadas ~uarderias- cabe estimar la demanda total
en 1991 en cerca de cuatro mil efectivos siendo algo supe
rior en 1 9 9 5 , si tenemos en cuenta tanto el previsible des - I censo generalizado de la fecundidad pese al aporte a este l segmento poblacional de las familias inmigrantes. Frentea
volumen de demanda efectiva estimable cuando menos en 1.40
la oferta presente cabe calificarla de prácticamente -- l
nula, ~;anto poi. su exigua preseri~ia cuarititativa como
por Las deplorables condiciones funcionales de la existe
t e , tiiaj.i>r.i tariameii te den L r o Jti iti esfera pr.ivaLiu. Todo -1 elio obiigaría a un rirmo y esfuerzo inversores (y deman G + miento) por parte del Cabildo muy por encima de los prev s
t o s cfi a31 !lapa de Bienestar Social de Lanzarote en el que e los cálculos poblacionales no incluyen la susodicha dem 4 da inmigrante. 1
En el nivel de pkr~ulos ( 1 ) . para cubrir la demanda a 1991
y 1995, y teniend~ eii cuenta la insatisfactoria situacidc
presente de la oferta de plazas (para el 100% de niños de
4 y 5 años), seria3 precisas para esas fechas contar con
600 y 1.000 nuevas plazas respectivamente, lc quc implica -I ría un frendtico ritmo constructivo durante el primer cua - trienio, superior al efectuado a partir de los Pactos de
La Ploncloa en que prácticamente se multiplica por 3 la -- oferta anterior.
En el nivel de E.G.B. muy probablemente el no de puestos
escolares sería suficiente pues la cobertura de la oferta
sobre la demanda ntisima, en 1995, seria de ur. ?10$ (en -- 1986 era de un 1235'6). Ahora bien, aquf no se tienen en -- cuenta las posibles pérdidas de puestos escolares por ob- I solescencia de los edificios o por cambios de función de I las aulas (para destinarlas a mejoras del equipamiento pe - l dagógico) y, por otra parte, en los municipios de Tias y l San Bartolomd se presentarian en poco tiempo destacables
déficits. En el nivel de las Enseñanzas Medias, por Últi-
mo, la demanda teórica superaría a la oferta actual en -- unas 1.200-1.500 plazas.
En resumen, pues, los déficits se concentrarían en Escue-
las Infantiles y en las Enseñanzas Pledias, mientras que - 1 e n el nivel de E.G.B. la situación en los términos estric - tarnente cuantitativos aqui manejados no presentarla pro--
( 1 ) Seguimos manteniendo esta desagregaci6n/denominacidn do- centes pese a la nróxinamente previsible virtualidad ope rativa de la Ley de Escuelas Infantiles (O a 5 anos) por no encubrir con la oferta en este escalón las caren cias del anterior.
blernas , En o t r o o rden de c o s a s , s i n embar ro - t a s a d e -- f r a r e s c e s c o l a r z c t ~ c i - I c i r r u p c i d n m a s i v a ?e .U n u e r c
v f o r 6 n n o s t o c k e d u c a t i v o no h a r i a s i n o a g r a v a r d i c h a
c i t u a c i 6 n n e g a t i ~ . x p r c s ~ n t e ,
- E q u i p a m i e n t o s a n i t a r i o . P a r a e l n i v e l e x ~ r a h o s p i t a l a r i o
( m e d i c i n a a s i s t e n c i a 1 y p r e v e n t i v a ) l a demanda s e puede
c u a n t i f i c a r p a r e loo t r e s a ñ o s f i n a l e s ds c a d a c u a t r i e -
n i o como s i g u e : 92 m i l p e r s o n a s , 125 m i l y 146 m i l (que
r e s u l t a n d e sumar a l o s r e s i d e n t e s t o t a l e s un t e r c i o de
l o s t u r i s t a s ) . Según Q s t o , p a r a a b s o r b e r e l d é f i c i t ac-
t u a l y p a r a r e c i b i r l o s i n c r e m e n t o s p o b l a c i o n a l e s pre--
v i s t o s , en e l s u p u e s t o d e a u s e n c i a d e i n t e r v e n c i ó n aclmi - n i s t r a t i v a en e l s e c t o r t u r í s t i c o , y con a r r e g l o a l es-
2 t á n d a r a d o p t a d o ( 0 , 0 6 m / h b t e . de s u p e r f i c i e s a n i t a r i a
e x t r a h o s p i t a l a r i a ) , e n 1 3 a ñ o s d i c h a s u p e r f i c i e t e n d r i a
q u e c u a d r u p l i c a r s e como mínimo, h a s t a a l c a n z a r l o s 8-9 2
m i l m . De l o s 6-7 m i l rn2 a d i c i o n a l e s m l s d e l a m i t a d - h a b r f a n d e p o n e r s e en f u n c i o n a m i e n t o en e l p r i m e r cua--
t r i e n i o y m á s d e 415 a n t e s d e f i n a l i z a r e l segundo. En
c u a n t o a l n i v e l h o s p i t a l a r i o s e r í a n n e c e s a r i a s , en 1 9 9 9 ,
e n t r e 900-1.000 camas de h o s p i t a l p a r a a t e n d e r a l a po-
b l a c i ó n r e s i d e n t e t o t a l , a d o p t a n d o e l e s t á n d a r manejado
en e l i n f o r m e a n t e r i o r ,
S i a e s a demanda s e l e a g r e g a l a q u e p o d r i a d e r i v a r s e - d e l t u r i s m o , e n t o n c e s en i g u a l f e c h a s e p r e c i s a r i a n -- u n a s 1,100-1.300. Y , o t r a v e z , l a i nmensa mayor f a d e la:;
camas a d i c i o n a l e s t e n d r í a n q u e e s t a r e n f u n c i o n a n i e n t o
a n t e s d e 1995. A s 1 p u e s , e n e l n i v e l h o s p i t a l a r i o e l n i
mero a c t u a l de canias h a b r í a d e m u l t i p l i c a r s e , en 1 3 -- af ios , p o r 4 6 p o r 5. De i ~ u a l m o d ~ o c u r r i r i a con l a su-
p e r f i c i e h o s p i t a l a r i a , p a r a q u e a l c a n z a r a e l e s t á n d a r - 2
mínimo de 75 m suelo/carna en v e z d e l o s 4 1 m 2 a c t u a l e s .
1 1 8 0
La previsible distrihució~ territorial de dichas camas - -entre Lanzarote 3- Las Palmas- en base a los niveles de
especializaci6n hcsnitalaria y el necesario ritmo constr
tivo para absorber las necesidades, si tenemos en cuenta
la historia reciente en este sentido, traerla como conse - cuencia un acrecentamiento de los ya ahora graves ddfi--
cits espacial os y cual; tativos, degradándose a corto p l e - z o y aún m á s , si cabe, la ya deteriorada imagen -y si?ua
c i ó n objetiva- de la sanidad pública.
- Equipamiento deportivo. Para conservar el estándar ao- - 2
tual de 2,9 m de suelo deportivo por residente, que ca-
be calificar de suficJ.ente (otra cosa serían los ddficit
funcionales, de calidad y de localizaci6n), la superfi--
cie actual deberia seguir unos ritmos de crecimiento -- identicos a los de dicha población. A s i , entre 1986 y -- 1999, debería incrementarse en un 87$, para alcanzar los
2 322 mil m precisos a finales de siglo.
- Equipamiento socio-cultural. En este apartado ocurre lo mismo que en el anterior: el punto de partida es satis--
factorio y, por tanto, el equipamiento debería evolucio-
nar a igual ritmo que la población residente, salvo en - bibliotecas en las que el punto de partida es claramente
insatisfactorio. En los próximos 13 arios, pues, deberían 2
ponerse en funcionamiento más de 25 mil nuevos m de sue - lo socio-cultural.
- Centros de bienestar social (para jóvenes, toxicómanos, alcohólicos, ancianos, etc.), El estándar global aconse-
2 jado para este tipo de centros es de O,5 m /hbte. y el - punto de partida es claramente insatisfactorio. En 1999
deberfa haber en funcionamiento para estos fines unos -- 2 50-55 rnil m , de los cuales la mayoria habrían de cons--
truirse en los próximos 5 ar?os.
- Zonas verdes v espacios libres públicos urbanos, En -- 7
1986 habia en torno a 1,5 mL/hbte. de derecho de par- - ques, jardines, plazas públicas, etc., que resultaban - claramente insatisfactorios en relación al mfnimo marca
do por la Ley del Suelo. Esa situación viene paliada en
el caso de Lanzarote por la existencia de playas y de - espacios naturales. Ahore bien, dado el crecimiento po-
blacional previeto y el ndmero de turistas, que impli--
can un desarrollo sin precedentes del hecho urbano, es
aconsejable adoptar para este tipo ae equipamient~ :m - 2
estándar de 10 m /residente, Para ello, en 1999, 1, su-
perficie de parques, zonas verdes, plazas, etc. deóeria
multiplicarse por 13 en relación a la superficie actual.
c) Por lo que respecta a los niveles y características de la
oferta turistica todos los indicadores analizados en ante - riores fases del trabajo señalaron a Lanzarote en una po-
sición "introducida" en el mercado turístico, habiendo su
perado en los Últimos 3-4 &os una posicidn "emergente" - en la que los esfuerzos principales debieron dirigirse a
la promoción y maximización de la calidad de los servi- - cios, versus satisfacción del turista.
Tal posición "introducida" determina el mantenimiento de
una relación precio/costo favorable y la fijación de unos
umbrales óptimos de plazas (unidades producidas) para per - mitir el mantenimiento de los precios lo más alejado posi
ble de los costos de produccidn al máximo ~ r a d o do satis-
faccidn de la demanda. A partir de dichos umbrales empezar,:
a producirse transfo-caaciones cualitativas no deseables.
En el cuadro ad\iunto se sintetizan al~unas de estas trans - fonaaciones a la vista de la evolución de las ma~nitudes
turísticas reiteradamente señalada en este infonne. Se ob - serva en el mismo la aparición do notables disfunciones a
partir de finales del ~ r i m e r cuatrienio.
1 1 8 2 L I .
Arquitectos Urbanistas Ingenieros Asociados
1987 1991 - 1992 H a c i a 1994 1995 en a d e l a n t e
H a s t a 77.000 p l a z a s H a s t a 1 1 5.000 p l a z a s blds d e 115.000 p l a a a s
-) - S e puede m a n t e n e r l a s i t u a c i ó n - Aparece e n l a I s l a e l s u b s e c t o r " s e m i - F u e r t e d e t e r i o r o de l a r e l a c i ó n c a l i d a d /
a c t u a l . c i o s d e l o s s e r v i c i o s " . p r e c i o .
- P r e c i o s r e a l e s = P-x - P r e c i o s r e a l e s = P-2x - F u e r t e aumento d e l c o s t e d e l t u r i s t a .
- Margen h o t e l e r o = 4096. - Margen h o t e l e r o = 30%. - E l a r ~ e n h o t e l e r o < 30%.
- C o n t r o l - l i m i t a c i ó n u t i l i z a c i ó n - E x t r e m a r medidas l i m i t a t i v a s d e v i s i t a - H o t e l e s f á b r i c a .
d e l o s C e n t r o s T u r f s t i c o s . a l o s C e n t r o s T u r i s t i c o s . - Disminuye e l c a s t o medio t u r f s t i c o .
- P u e r t o s d e p o r t i v o s e n f u n c i o n a - Aumentar p l a n t i l l a s d e p o l i c í a - ~ a m b u r , q u e s a s / ~ o l l o f r i t o , e t c .
m i e n t o . m u n i c i p a l . - Aumenta volumen de n e g o c i o y d i s m i n ~ y e
- Nuevo campo d e g o l f . - Comienzan desequilibrios/diferencias l a c a l i d a d d e l p roduc to . e n p r e c i o s d e l a o f e r t a i n m o b i l i a r i a . - C e n t r o s N a t u r i s t a s . - Dazares c a l l e j e r o s . - Grado d e o c u p a c i d n : 58.9%. - Grado d e o c u p a c i d n d e s c i e n d e a - C i e r r e d e a l g ú n Cent ro T u r f s t i c o .
un 63%. - Se e n t r a e n l a f a s e d e madurez (con - Aumento de l a i m r e r s i 6 n / c o l o n i z a c i 6 n
- Culmina l a f a s e i n t r o d u c i d a . t r a n s f o r m a c i o n e s n e g a t i v a s ) .
e x t r a n j e r a .
- Aumenta l a p r e p o t e n c i a d e l o s T o u r O m -
r a t o r s .
- N i v e l o c u p a c i ó n a 57-562.
- Aumentan p l a n t i l l a s d e p o l i c i a gubma- t i v a .
- Aumentan l o s n i v e l e s d e c o n t a m i n a c i ó n .
- Desaparece l a pesoa a r t e s a n a l .
- Se exaoerban l o s d e s e q u i l i b r i o s / d i f * r r ~
c i a s e n p r e c i o s o f e r t a i n m o b i l i a r i a .
- Se e n t r a de l l e n o e n l a f a s e d e d e c a -
d e n c i a .
d) Especial consideración merece en este informe, la repercu
sión que pueda tener sobre la capacidad de acogida de los - Centros Turfsticos del Cabildo Insular, la evolucidn pre-
vista de las magnitudes del sector turfstico (oferta/de--
manda) y las consecuencias derivadas de la interaccidn -- previsible.
De los 4 Centros Turísticos apoyados en recursos natura--
les excepcionales -Jameos; Cueva de los Verdes; Blirador - del Rfo y Montaña del Fuego- y que constituyen elementos
fundamentales en la configuración de la singular oferta - turfstica lanzaroteña, 2 de ellos -los de m á x i m a afluen--
cia- se hallan en la actualidad justo en el l h i t e de s u
capacidad de acogida -~ameos/PIontañas Fuego-, uno la ha--
bría superado -Cueva de los Verdes- y el otro, -Mirador - del Río- dadas sus características diferenciales no la ha - bría aún alcanzado. Por tanto cabe hablar ya en este mo--
mento de una sobreutilizacidn en terminos generales de di - chos recursos turfsticos lo que supone sin embargo la -- existencia de notables crestas y valles en s u utilización
diaria, que estaría hablando de la necesidad de introdu--
cir mejoras en la gestión amen de ampliaciones en al& - caso.
La evolución prevista de la demanda turistica sobre la is - la, que ya vimos duplica en 4 años el contingente actual
de turistas (sin contar los de un día) supondría entre -- otras cosas:
1) Un fortísimo incremento a muy corto plazo de la pre- - sidn de la demanda sobre dichos Centros, Aun introdu--
ciendo en su gestión rfgidas medidas por lo que se re-
fiere a su uso -con objeto de salvaguardar sus frági--
les características- deberfan imponerse en un plazo in - mediato estrictas limitaciones de acceso en cuanto a - no de visitantes, reducidndose así drásticamente la -- proporci6n actual de visitantes/turistas lo que impii-
caria que quedarfa excluida y por tanto insatisfecha - una proporción de la demanda muy por encima de la -
evolucidn advertida hasta la fecha.
2) Necesidad de poner en uso a corto plazo una oferta al-
ternativa pública para absorber la demanda insatisfe--
cha so pena en caso contrario bien de deeradacidn ffsi - ca de los Centros actuales bien de degradaci6n simbóli - ca a la hora de ofertar Lanzarote como producto singu-
lar al excluir del mismo uno de sus elementos más atral
tivos y conocidos.
3) Realizar las inevitables ampliaciones en los Centros - actuales a un ritmo inversor y constructivo muy supe--
rior tanto al habido hasta la fecha cuanto a las posi-
bilidades medi oambientales y/o financieras de asumir--
los.
L a s p e r s p e c t i v a s dernogrdf icas y l o s e s c e n a r i o s s o c i o l 6 e i c o s
h a s t a a q u i contemplador , , t a l y conio s e h a d i c h o en I R i n t r o -
d u c c i b n , s e deducen d e l a j u s t e a l a c u r v a d e l empleo ( q u e a
s u v e z se d e s p r e n d e de l a e v o l u c i ó n p r e v i s t a con a r r e g l o a - e x p e c t a t i v a s y t e c h o n d o p l a n e a m i e n t o y a las t e n d e n c i a s d e l
p a s a d o ) d e las curut iz ae l a o f e r t a y l a demanda t u r i s t i c a s ,
en e l s u p u e s t o d e no i ~ t s n e n c i 6 n a d m i n i s t r a t i v a d e c a r á c t e r
r a c i o n a l i z a d o r y d e s a l v a p a r d i a , E e t o es, d i c h o en tdrmincs
ex t r emadamen te s i n t d t i c o s y e s q u e m á t i c o s , a t a l e v o l u c i d n -- d e l s e c t o r t u r f s t i c o y de l o s a e c t o r e s anexos c o r r e s p o n d e -- t a l e v o l u c i ó n de l a p c S l e s i b c y t a l e s e s c o n á r i o s sosioiGei--
c o s , Se toma, p o r c o n s i g u i e n t e , a l a ofe r ta -demanda turisti-
c a como v a r i a b l e i n d e p e n d i e n t e , c o n c r e t á n d o l a a n i v e l d e l ern - p l e o , y a l a p o b l a c i ó n como v a r i a b l e d e p e n d i e n t e .
Razonar d e e s t e modo conduce , p u e s , a e s t a b l e c e r una ecua- - c i ó n m a t e m á t i c a d e r e g r e s i ó n , e n l a q u e e l p r i m e r t Q m i n o v i
ne dado p o r e l núniero de camas y t u r i s t a s i p o r e l número d e
e m p l e o s ) y e l s e ~ u n d o t d r m i n o p o r l a p o b l a c i ó n que s e p r e c i -
s a e n f u n c i ó n d e a q u e l l o s .
E l esquemat i smo y f r i a l d a d de t a l r a z o n a m i e n t o no r e s i d e t a n - t o en e l p r o c e d i m i e n t o s e q u i d o como e n e l s u p u e s t o d e p a r t i -
d a : l a no i n t e r v e n c i ó n ; en e l d e j a r a l a s l e y e s d e l mercado
a c t u a r s i n p r e v e n i r l o s c o s t e s d e t o d o t i p o d e r i v a d o s de e s a
s i t u a c i ó n . Muy o t r a s e r i a l a e c u a c i ó n y l o s r e s u l t a d o s c o n s i - g u i e n t e s s i s e p i e n s a en t d r m i n o s d e c a l i d a d d e v i d a y de -- d e r e c h o s d e l a p o b l a c i ó n .
E l mercado , en e f e c t o , a p e s a r d e l o s e l e m e n t o s d i s t o r s i o n a -
d o r e s que en 6 1 t i e n e n c a b i d a ( i n c l u s o conio e l e m e n t o s e s t r u c - t u r a n t e s ) , t i e n e una c a ~ a c i d a d d e a u t o r r e g u l a c i ó n que s e i m -
pone en f u n c i ó n d e l d e t e r i o r o d e l a tasa de g a n a n c i a , y no - d e l d e t e r i o r o d e l medio f í s i c o y d e l medio s o c i a l , gene rando
d e e s e modo un empobrec imien to i r r e v e r s i b l e d e l v a l o r de u s o
y , cot i di, del v a i o i . ue cmrnbio de la mercancia.
En el supuesto que aquf se considera (190 mil camas turísti-
cas, 1 0 5 mil turistas. 1 1 1 mil residentes en 1?99, con crecj
mi entos acumulativos anuales, respectivamente, de WI 14,9$, un 13~5% y ur, 5%) hay -un buen ejemplo de lo que puede signi- ficar la autorregulación del mercado.
N continuaci6n ;.- como ain~esis de lo hasta aqui mencionado - se incluye G i i clave corirlictuai , lo que desde un punto de - vista socinló~ico y demográfico significaría *m desarrollo - de ese tipo.
a) Presión sobre el esüacio ecol6~ico.
Un desarrollo de estas caracteristicas significaria aumenta~
en extensión e intensidad la presión de todo tipo sobre el - medio ecológico, sin previsidn alguna sobre la capacidad de
resistencia del mismo y de las consecuencias derivadas de -- ello. En este sentido, cabe prever, una resistencia crecien-
te de la población, sobre todo de los autóctonos, a la pérdi - da de los entornos naturales, ya sea por construcción, ya -- sea pcr privatización. Todo ello sin considerar lo que para
el futuro del propio sector tur5stico de Lanzarote significa - rfa deteriorar los atractivos naturales.
b) Densificación y desequilibrios en la distribución espa- - cial de la población.
Se asistirfa a una colmatacidn-sobredensificaci6n del espaci
determinadas zonas del territorio. Colmatación absoluta, en i
caso (agotamiento del suelo edificable ya de por sigeneroso
las previsiones de planeamiento) y colmatación relativa, -- en otros casos, pues es seguro que un desarrollo de tales -- dimensiones presionaria al alza el juego de las rentas dife-
renciales, o sea, las operaciones especulativas, y, por tan-
to, bien se darían r.rccios prohibitivos para el asentamiento
de la población residente, bien, junto con lo anterior, se - asistiria a las operaciones de expulsidn de la población ya
asentada. Todo lo cual plantea un grave problema en torno a
las necesidades de alojamiento agravada por los ritmos que -
impon0 l a p r e s : d ~ d6 l a denznda p r e v i s t a . Eri c o r r e l a c i ó n cc
l o a n t e r i o r s e p l a n t e a r í a miiy p r o l ~ a b l e r i e n t e una r i e i d a espc
c i a l i z a c i 5 n - s e g r e g a c i ó i : f u n c i o n a l d e l e s p a c i o , l o que c o n l j
val7ía una c r e c i e n t e d u a l i á a d s o c i a l , e s d e c i r , una a g u d i z a -
c i ó n de t e n d e n c i a a l a s e p a r a c i 6 n e n t r e r e s i d e n t e s y t u r i s -
tas ( e l Muro d e B e r l f n , a l q u e s e hace r e f e r e n c i a e n e l v o j
men 111 de "Area d e demogra f í a , p o b l a c i ó n . . . " ) ,
c ) Aumento e x p o n e n c i a l de d e f i c i t s en e l e q u i p a m i e n t o colec
t i v o con d i f i c u l t a d e s p a r a p a l i a r s i q u i e r a los e s t r i c t a -
mente c u a n t i t a t i v o s .
En e l e p f ~ r a f e a n t e r i o r s e h a e f e c t i i a d o una c u a n t i f i c n c i h n
a ~ r o x i m a d a , a s i como nns e s t i m a c i ó n de l o s r i t m o s d e a l n o n t
d e l e q u i p a m i e n t o a d i c i o n a l n e c e s a r i o 9 n o r d e n a alcaazar!ci
s e r v a r l o s e s t á n d a r e s mínimos a c o n s e j a d o s con r e l a c i ó n a l a
e v o l u c i ó n p r e v i s t a d e l nímiero d e r e s i d e n t e s . De l o allf d i c
r e s u l t a que l a s d o t a c i o n e s a c t u a l e s t e n d r í a n que m u l t i p l i c e
s e ~ o r 4, p o r 5 , 6 h a s t a p o r 13 p a r a que no h u b i e r a d d f i c i t
c u a n t i t a t i v o s . Se puede d e c i r , s i n t emor , que hoy en d í a n i
guna i n s t i t u c i d n p ú b l i c a ( p o r si s o l a o e n c o l a b o r a c i 6 n c o n
o t r a s ) puede h a c e r f r e n t e a l as i n v e r s i o n e s que s e aeducen
d e e s o s c á l c u l o s . Máxime cuando l a s h a c i e n d a s p ú b l i c a s p r e -
s e n t a n d é f i c i t s p r e s u p u e s t a r i o s e l e v a d o s , un e x c e s i v o g r a d o
d e endeudamien to , e t c . , o r i p i n a d o s p o r l a c r i s i s f i s c a l d e l
E s t a d o y cuando , p o r o t r a p a r t e , l a s p o l i t i c a s s e g u i d a s p o r
l a s d i s t i n t a s a d - i i n i s t r a c i o n e s p a s a n p o r l a a u s t e r i d a d en e
g a s t o y, ademds, e n e l c a s o c a n a r i o p o r l a n e c e s i d a d d e un
p a r t o e q u i l i b r a d o e n t r e l a s demandas c r e c i e n t e s d e l r e s t o - d e l a s i s l a s . H a b r i a que a c u d i r a impuestos e s a e c i a l e s ; p o l
t i c a d i f í c i l de i m p l e m e n t a r no s 6 1 o p o r r a z o n e s j u r i d i c a s S
no p o r r a z o n e s s o c i a l e s ; e s t o e s , 7.0 impoprilar y c o n f l i c t i v a
q u e r e s u l t a t o d a medida q u e suDonca iin auniento de l a p r e s i ó
f i s c a l .
Cono s e tia diclio, j u n t o a l e q u i p a n i i e n t o c o m u n i t a r i o , s e p l a n
t e a e l p rob lema de l a v i v i e n d a ( e n buena p a r t e con apoyo de
l a i n i c i a t i v a p ú b l i c a ) , E s t e p rob l cma s e m a n i f i e s t a no 3610
asr
,
en r e l a c i ó n a las n e c e s i d a d e s d e r i v a d a s d e l aumento d e l nÚme - r o d e r e s i d e n t e s , s i n o además p a r a c u b r i r o t r o s segmentos de
l a demanda ( t r a s l a d o s a e r e s i d e n c i a ; r e p o s i c i o n e s ; n e c e s i d a -
d e s c u a l i t a t i v a s y, s egunda r e s i d e n c i a l p r o c e s o s d e emancipa - c i ó n f a m i l i a r , e t c . ) , E s t e t i p o de n e c e s i d a d e s c r e c i e n t e s de
aumento d e c u o t a s c u a l i t a t i v a s g e n e r a n un s o b r e g a s t o que - - h a y que a ñ a d i r e n e l c a s o d e l e q u i p a m i e n t o a l o s d e r i v a d o s - d e c u b r i r d é f i c i t s c u a n t i t a t i v o s y a l a a d e c u a c i ó n y man ten i - m i e n t o d e l o s s e r v i c i o s .
E l r e t r a s o o no a s u n c i ó n a d m i n i s t r a t i v o s d e l - - - g a s t o d e s c r i t o , amen d e o t r a s c o n s i d e r a c i o n e s a g r a v a r f a s i n
duda e l n i v e l d e c o n f l i c t i v i d a d s o c i a l , p u e s t o q u e e n l a sz-
t u a l i d a d l a r e i v i n d i c a c i ó n de un s a l a r i o s o c i a l r e d i s t r i b u t i
vo e s a l g o asumido y s e n t i d o d e modo c r e c i e n t e p o r l a pobla -
c i ó n , m á s s i é s t a t i e n e que a f r o n t a r d d f i c i t s e n equ ipamien-
t o d e p r i m e r a n e c e s i d a d .
d ) D e t e r i o r o g e n e r a l i z a d o d e l c l i m a s o c i a l q u e t e n d r í a l u g a r
como r e s u l t a d o d e l a m a s i f i c a c i d n de l o s e s p a c i o s h a b i t a d o s ;
de l a i n s a t i s f a c c i ó n p o r l as c o n d i c i o n e s d e v i d a , p o r e l cam-
b i o d e v a l o r e s , e l i n c r e m e n t o d e las c o n d u c t a s d e s v i a d a s ; e l
aumento d e l i n d i v i d u a l i s m o c o m p e t i t i v o y l a r u p t u r a d e l o s - l a z o s s o l i d a r i o s ( t r a d i c i o n a l e s e n l a i s l a ) ; p o r e l avance - d e l c iudadano -consumido r - e spec t ado r p a s i v o , d e s m o t i v a d o y -- descompromet ido ; p o r l a f r u s t r a c i ó n d e l a s e s p e r a n z a s d e p o s i - t a d a s e n e l t r a b a j o , a l a p o s t r e monótono-agotador y en d e f i n i
t i v a menos b i en -pagado ( e n t d r m i n o s r e a l e s , p u e s t o q u e f r e n t e
unos s a l a r i o s n o m i n a l e s a l t o s s e a l z a un e l e v a d o c o s t e d e v i - d a ) .
e ) E1 d e s a r r o l l o d e l s e c t o r t u r i s t i c o p r e v i s t o l l e v a r f a a l - n o n o c u l t i v o económico ( t r i s t e t ó p i c o c a n a r i o ) i n a t e r i a l i z a d o
e n e l d e c l i v e d e l a s a c t i v i d a d e s t r a d i c i o n a l e s d e l a econo--
m i a i n s u l a r e n l a no e n e r g e n c i a de nuevas a c t i v i d a d e s pro-
d u c t i v a s , I , l e v a r i a , p u e s , a l a h i p e r t r o f i a d e l t e r c i a r i o ,
con e l a p d n d i c e d e l s e c t o r c o n s t r u c c i ó n ( y é s t e muy concen--
t r a d o e n e l t u r i s n i o , d e l que s e r i a una a c t i v i d a d a u x i l i a r ; - s 6 1 o m i e n t r a s s e c o n s t r u y a n camas) .
L 1 1 5 9
-
•
f ) Tan p a r t i c u l a r e s t r u c t u r a económica , , junto con l o s r i t m o s
de d e s a r r o l l o nue s e e s t á n c o n s i d e r a n d o a q u í , t r a e , p o r - o t r a p a r t e , una c o n s e c u e n c i a a d i c i o n a l , que cabe c a l i f i - -
c a r , p o r muchas r a z o n e s , cuando menos, de e x p l o s i v a : l a - i m p o r t a c i ó n m a s i v a de mano d e o b r a ( y con e l l a de sus fa-
m i l i a r e s ) ,
E s t a circunstancia, secÚn s e h a d i c h o m á s a r r i b a ,
c o n l l e ~ a consecueno i as d e v a s t a d o r a s s o b r e l o s ca - - --l r a c t e r e . S d s i c o s de l a e s t r u c t u r a s o c i a l l a n z a r o t e ñ a . ~ e - 1
d u c i r l a s o p o r t u n i d a d e s de empleo y d e meJora e n e l t r a b a - j o d e l o s a u t 6 c t o n o s , e s p e c i a l m e n t e de l o s j 6venes -108 - mds criticas-; d e s a l i e n t a n l a i n c o r p o r a c i 6 n a l a a c t i v i - -
d a d do las m u j e r e s , f a c i l i t a n l a p r e c a r i z a r i d n de las ccn - d i c i o n e s d e t r a b a j o , c o n t r i b u y e n a l d e s a r r o l l o d e l a eco-
nomia s u m e r g i d a , e t c . En p a r t i c u l a r h a c e n p o s i b l e , p o r -- una p a r t e , l a f o r m a c i ó n de un segmento o b r e r o lumperiza--
d o y , p o r o t r a p a r t e , de una c l a s e media c o n s e r v a d o r a . E=
t o e s , l a i m p o r t a c i ó n de mano d e o b r a d e s c u a l i f i c a d a y -- I " d i s p u e s t a a t o d o " c o n f i g u r a u n a c l a s e o b r e r a c e n t r a l muy
p e c u l i a r e i n e s t a b l e : a l p r o p i c i a r s u e s c i s i ó n i n t e r n a a l
menos en t r e s s egmen tos , e l c e n t r a l ( m i n o r i t a r i o y p r i v i -
l e g i a d o ) , e l p e r i f é r i c o ( m a y o r i t a r i o y p r e c a r i o ) y e l m a r - g i n a l , q u e c o n f i g u r a un p a r o e s t r u c t u r a l , i n a b s o r b i b l e ,
e l l o e n e l c o n t e x t o de u n a e x p a n s i ó n n o t a b l e d e l P I B
l a r . Dicho segmento , adernds, v i e n e c o n s t i t u i d o , s o b r e t o -
d o , p o r a u t ó c t o n o s ( j ó v e n e s y m u j e r e s )
La i m p o r t a ~ i 6 n d e una mano d e o b r a c u a l i f i c a d a ( 1 ) confi-1'
gura, p o r o t r o l a d o , una c l a s e media de nuevo t i p o consu-
m i s t a y c o n s c i e n t e de s u p o d e r e f e c t i v o d e n t r o d e l a p a r a t b económico. Sendos s egmen tos , p u e s , t i e n e n un e f e c t o inme-1
d i a t o a f íad ido : b l o a u e a n l a m o v i l i d a d s o c i a l en s e n t i d o as -I c e n d e n t e d e l o s a u t ó c t o n o s , p u e s t o q u e , p o r a b a j o , l o s id m i g r a n t e s c o m p i t e n con v e n t a j a con l o s a u t ó c t o n o s y, p o r 1 a r r i b a , c i e r r a n l as v i a s d e paso . La s i t u a c i ó n de subdesdr :
I 110, en c o n s e c u e n c i a , s e r e p r o d u c e u n a y o t r a v e z , c o n f o h i
do un c i r c u l o v i c i o s o . En e s t e c a s o , p a r a t e r n i i n a r con e s k ( 1 ) En a l g u n a med ida c o
Eu ropa u n a vez se L c o n s e c u e n c i a d e l a
a s u n t o , 105 c o n f l i c t o s , p o d r i a d e c i r s e , nom. .a les , p r o p i o s
t o d a e s t r u c t u r a s o c i a l p i r a m i d a l , s e s i n r u l a r i z a n y s e co '
r e a n e n unti d i r e c c j ó n h a r t o p e l i g r o s a en t a n t o que e n s u
n ú c l e o s e da una s e p a r a c i ó n d e comunidades . Sobradamente
c o n o c i d o s s o n l o s c a r a c t e r e s d e un c o n f l i c t o s o c i a l cuan-
d c Q s t e se p l a n t e a d e s d e u n a d p t i c a n a c i o n a l i s t a e s t r e c h a
que nc n e c e s i t a de mayores s u t i l e z a s r e t ó r i c a s , p a r a vehi
c u l a r e l r e s e n t i m i e n t o y l o s c o m p l e j o s de las g e n t e s .
gj En o t r o oyden d e c o s a s , e l d e s e q u i l i b r i o imponente e n t r e
f o r á n e o s y a u t ó c t o n o s ( a l q u e s e s u p e r p o n e e l d e e e q u i l i - -
b r i o e n t r e r e s i d e n t e s f i j o s y p o b l a c i ó n f l o t a n t e h a s t a -- c i e r t o p u n t o ) a h o n d a r i a e l s e n t i m i e n t o d e e x t r a ñ a m i e n t o y
e x p r o p i a c i 6 n d e l o s c o n e j e r o s r e l " s e n t i r s e e x t r a n j e r o s - e n l a p r o p i a t i e r r a n , l a p Q r d i d a d e i d e n t i d a d . En e s t e -- s e n t i d o , c a b e p r e v e r , s i n duda , l a e m e r g e n c i a d e a c t i t u - -
d e s y o p i n i o n e s xenó fobas , con e l c o n s i g u i e n t e d e t e r i o r o
de l a c a p a c i d a d de l a I s l a p a r a a t r a e r a l t u r i s m o ( e l -- c u a l , d i c h o s e a de pa so , con l a s c i f r a s mane j adas , p r e t e n
d e r l o "de c a l i d a d " s e r f a m á s q u e u n a o s a d í a , un s a r c a s m o )
A s í p u e s , r e c a p i t u l a n d o , no p a r e c e d e n i n g u n a de las maneras
que e n e s t e c a s o l a c a p a c i d a d d e a u t o r r e g u l a c i ó n d e l mercado
s e a un mecanismo d e c o n t r o l y d e m e j o r a s o c i a l e s . Más b i e n ,
a l c o n t r a r i o , s e r e a f i r m a como un i n s t r u m e n t o de m o m i a y d e - s a r t i c u l a c i ó n s o c i a l e s . En e s t e s e n t i d o , r e s u l t a d e s d e c u a l -
q u i e r p u n t o de ' v i s t a j u s t i f i c a d o un P l a n de r e g u l a c i ó n , ra--
c i o n a l i z a c i ó n y s a l v a g u a r d i a , e n o r d e n a r e s t a b l e c e r e l n e c e - s a r i o c o n t r o l s o c i a l ( e j e r c i d o p o r l a v í a l e g i t i m a de las a u - t o r i d a d e s e l e ~ i d a s y con e l c o n s e n s o d e las f u e r z a s s o c i a l e s
r e p r e s e n t a t i v a s ) s o b r e l a e v o l u c i ó n y l a s c a r a c t e r i s t i c a s -- d e l d e s a r r o l l o econ6mico. La v i r t u a l i d a d d e l P l a n no e s sd-
l o a c o n s e j a b l e p o r r a z o n e s de t i p o s o c i a l , s i n o tambien p o r
e l p r o p i o i n t e r d s d e l s e c t o r t u r i s t i c o , p u e s t o que e l e s c e n a - r i o c o n f l i c t u a l que s e h a v e n i d o d e s g r a n a n d o e n p á ~ i n a s a n t e - r i o r e s s u p o n d r í a e n ú l t i m o t e r m i n o un d e t e r i o r o r a d i c a l d e l
v a l o r d e L a n z a r o t e como e n c l a v e t u r í s t i c o .
![Ponencia Marco Insular[1]](https://img.pdfslide.tips/doc/110x75/5574a322d8b42a66438b534e/ponencia-marco-insular1.jpg)
