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AVISO DE REVOGAÇÃO DO PREGÃO ELETRÔNICO DEMAP Nº 29/2015 Brasília, 22 de junho de 2015. Comunicamos a revogação do Pregão Eletrônico Demap nº 29/2015 do Banco Central do Brasil, cujo objeto foi a prestação de serviços de manutenção corretiva, preventiva, preditiva e assistência técnica, com fornecimento de peças, nos sistemas de suprimento ininterrupto de energia em tensão estabilizada “No- Break”, instalados em prédio do Banco Central do Brasil em Brasília DF. O referido certame foi revogado pela autoridade competente, o Sr. Chefe do Demap, e publicado no Diário Oficial da União do corrente dia, à Seção 3, página 80. A motivação da decisão de revogação foi o risco de violação dos princípios da contratação vantajosa e da eficiência conforme consulta jurídica e manifestação da Procuradoria-Geral do Banco Central por intermédio da Nota Jurídica 2617/2015- BCB/PGBC, que seguem anexas. Informamos ainda que encontra-se aberto o prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da presente data, para interposição do recurso cabível contra o ato de revogação, conforme preceitua o art. 109, inciso I, alínea c da Lei 8.666/1993, aplicada subsidiariamente a este certame. Noticiamos, por fim, que o processo encontra-se disponível para vista dos autos aos interessados. A obtenção de vista, se desejada, deve ser solicitada à Comissão Permanente de Licitações por meio do e-mail [email protected]. Comissão Permanente de Licitações Email: [email protected]

AVISO DE REVOGAÇÃO DO PREGÃO ELETRÔNICO DEMAP … · jurídico apto ao desfazimento do certame? Afinal, poder-se-ia considerar os lances acima do estimado como fato superveniente

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AVISO DE REVOGAÇÃO DO PREGÃO ELETRÔNICO

DEMAP Nº 29/2015

Brasília, 22 de junho de 2015.

Comunicamos a revogação do Pregão Eletrônico Demap nº 29/2015 do Banco

Central do Brasil, cujo objeto foi a prestação de serviços de manutenção corretiva,

preventiva, preditiva e assistência técnica, com fornecimento de peças, nos sistemas de

suprimento ininterrupto de energia em tensão estabilizada – “No-Break”, instalados em

prédio do Banco Central do Brasil em Brasília – DF.

O referido certame foi revogado pela autoridade competente, o Sr. Chefe do

Demap, e publicado no Diário Oficial da União do corrente dia, à Seção 3, página 80.

A motivação da decisão de revogação foi o risco de violação dos princípios

da contratação vantajosa e da eficiência conforme consulta jurídica e manifestação da

Procuradoria-Geral do Banco Central por intermédio da Nota Jurídica 2617/2015-

BCB/PGBC, que seguem anexas.

Informamos ainda que encontra-se aberto o prazo de 5 (cinco) dias úteis, a

contar da presente data, para interposição do recurso cabível contra o ato de revogação,

conforme preceitua o art. 109, inciso I, alínea c da Lei 8.666/1993, aplicada

subsidiariamente a este certame.

Noticiamos, por fim, que o processo encontra-se disponível para vista dos

autos aos interessados. A obtenção de vista, se desejada, deve ser solicitada à Comissão

Permanente de Licitações por meio do e-mail [email protected].

Comissão Permanente de Licitações

Email: [email protected]

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Informações e Despachos

Dados constantes da capa do processo/dossiê Unidade/subunidade Data de criação do PE PE

Demap/Infra 9.3.2015 75849 Nome ou Título/Assunto Padrão

Contratação de Serviço de Assistência Técnica e Manutenção em sistemas de “no-break”

À Procuradoria-Geral,

Trata-se de dúvida referente à fase externa do Pregão Eletrônico Demap nº 29/2015,

que tem por objeto a prestação de serviços de manutenção corretiva, preventiva, preditiva e

assistência técnica, com fornecimento de peças, nos sistemas de suprimento ininterrupto de energia

em tensão estabilizada – “No-Break”, instalados em prédio do Banco Central do Brasil em Brasília.

2. Após a etapa de lances, verificou-se que todas as propostas apresentadas pelas

licitantes encontravam-se acima do valor estimado pelo requisitante de R$ 185.814,00 (conforme

Termo de Referência ao doc. 1).

3. A proposta apresentada pela licitante Encom Energia e Comércio Ltda., melhor

classificada após a etapa de lances, foi no valor de R$ 280.000,00, motivo pelo qual esta Pregoeira

empreendeu esforços em negociação com a empresa, na tentativa de obter um valor mais próximo

do estimado. A licitante, no entanto, aceitou reduzir em apenas R$ 4.000,00 o valor de sua proposta,

obtendo-se um valor final de R$ 276.000,00, ainda acima do orçado pelo demandante. Convocada,

a empresa enviou tempestivamente documentos relativos à proposta e habilitação.

4. Diante da negativa da licitante em oferecer proposta igual ou inferior ao estimado por

esta Autarquia, esta Pregoeira solicitou, através do documento Informações e Despacho 6037/2015-

BCB/DEMAP (doc. 41), expressa manifestação do setor requisitante acerca da proposta apresentada

pela licitante melhor colocada no certame, notadamente no que tange à compatibilidade da proposta

apresentada com os preços praticados no mercado, solicitando, inclusive, a revisão do valor

estimado, caso se fizesse necessário.

5. Em resposta ao despacho supra, assim se manifestou o setor requisitante (doc. 42):

“4. Acerca do preço ofertado pela licitante Encom, de R$ 276.000,00, entendemos

que o mesmo é exorbitante, haja vista estar 48,5% acima do preço estimado pela

área técnica para contratação dos serviços, que é de R$ 185.814,00. Ratificamos

que o preço estimado está coerente com aqueles atualmente praticados no merca-

do para execução de serviços similares ao objeto especificado, conforme já de-

monstrado no item 3 do despacho contido no documento 10 do PE.

5. Diante do exposto, solicitamos que seja realizada contraproposta à licitante

para que seja obtida proposta compatível com o valor estimado pela área técnica,

conforme item 10.4 do Edital.”

6. Em atendimento à manifestação do requisitante, esta Pregoeira empreendeu nova

tentativa, em outra sessão pública, de negociar o valor junto à licitante melhor classificada, sem, no

entanto, obter êxito (conforme doc. 43).

7. Diante disso, a licitação foi suspensa sine die, a fim de esclarecer o procedimento a

ser adotado.

8. É o breve relatório.

Esta é uma cópia fiel do original existente no sistema e-BCBanco Central do Brasil em 22/06/2015 às 10h32m19Cópia para: Comunicação de revogação às licitantesPE: 000000075849 - Página 375Item 44 - Documento INFORMAÇÕES E DESPACHO 6319/2015-BCB/DEMAP - Página 1

PIA

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Informações e Despachos

Dados constantes da capa do processo/dossiê Unidade/subunidade Data de criação do PE PE

Demap/Infra 9.3.2015 75849 Nome ou Título/Assunto Padrão

Contratação de Serviço de Assistência Técnica e Manutenção em sistemas de “no-break”

9. O caso em apreço suscitou dúvidas de caráter jurídico nesta equipe técnica com

relação ao procedimento a ser adotado no prosseguimento do certame.

10. Primeiramente, faz-se mister esclarecer se há algum óbice legal em proceder-se à

desclassificação da proposta da licitante melhor colocada com fundamento no fato do valor ofertado

encontrar-se acima do estimado por este Banco Central. Insta salientar que o setor requisitante

assevera que o valor ofertado é “exorbitante”, e que o preço estimado constante do processo “está

coerente com aqueles atualmente praticados no mercado” (doc. 42). Ademais, esta Pregoeira

ofereceu à licitante melhor classificada duas oportunidades, em sessões distintas, de negociar o

valor para que se chegasse a um preço equivalente ou inferior ao estimado, o que, entretanto, não

surtiu efeitos.

11. O motivo ensejador do questionamento acima esposado reside sobretudo no

entendimento manifestado pelo Tribunal de Contas da União no Acórdão 392/2011 - Plenário, in

verbis:

“Voto

(...)

32. A propósito, "orçamento" ou "valor orçado" ou "valor de referência" ou

simplesmente "valor estimado" não se confunde com "preço máximo". O valor

orçado, a depender de previsão editalícia, pode eventualmente ser definido como o

preço máximo a ser praticado em determinada licitação, mas não

necessariamente. Num dado certame, por exemplo, o preço máximo poderia ser

definido como o valor orçado acrescido de determinado percentual. São conceitos,

portanto, absolutamente distintos, que não se confundem.

(...)

35.1 É claro que, na hipótese de o preço de referência ser utilizado como critério

de aceitabilidade de preços, a divulgação no edital é obrigatória. E não poderia

ser de outra maneira. É que qualquer regra, critério ou hipótese de

desclassificação de licitante deve estar, por óbvio, explicitada no edital, nos

termos do art. 40, X, da Lei nº 8.666/1993.

Acórdão:

(...)

9.4.2 na hipótese de o preço de referência ser utilizado como critério de

aceitabilidade, a divulgação no edital é obrigatória, nos termos do art. 40, X, da

Lei nº 8.666/1993;” (sem destaque no original)

12. Corroborando a distinção entre valor estimado e valor máximo, preconiza o Manual

de Serviços do Patrimônio deste Banco Central (MPA 2-2-18-20):

“20 - O valor estimado (ou valor de referência) é mero referencial colhido no

mercado, não se confundindo com preço máximo que o Banco está disposto a

pagar pelo objeto licitado. (TCU, Acórdão nº 392/2011 - Plenário, de 16.2.2011).”

(sem destaque no original)

Esta é uma cópia fiel do original existente no sistema e-BCBanco Central do Brasil em 22/06/2015 às 10h32m19Cópia para: Comunicação de revogação às licitantesPE: 000000075849 - Página 376Item 44 - Documento INFORMAÇÕES E DESPACHO 6319/2015-BCB/DEMAP - Página 2

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Informações e Despachos

Dados constantes da capa do processo/dossiê Unidade/subunidade Data de criação do PE PE

Demap/Infra 9.3.2015 75849 Nome ou Título/Assunto Padrão

Contratação de Serviço de Assistência Técnica e Manutenção em sistemas de “no-break”

13. Ao que parece, pelo entendimento manifestado no mencionado Acórdão, para que

fosse possível a desclassificação de licitantes que oferecessem preços acima do estimado, far-se-ia

necessário divulgar tal valor no instrumento convocatório. Entretanto, a temática carece de uma

análise jurídica mais pormenorizada, a fim de esclarecer sua correta interpretação e fornecer

subsídios a esta área técnica.

14. Cumpre informar que o valor estimado não foi divulgado no Edital, tendo sua

publicidade sido garantida apenas após a etapa de lances, conforme consignado nas mensagens da

sessão pública (doc. 43), em consonância com entendimento esposado na Nota Jurídica 1724/2014-

BCB/PGBC.

15. Caso essa Procuradoria entenda não ser possível a desclassificação da licitante

primeira colocada, faz-se necessário perquirir o instrumento jurídico adequado ao cancelamento do

presente certame. Neste sentido, faz-se necessário indagar se seria possível revogar a licitação

considerando-se os lances acima do estimado como um fato superveniente ensejador da adoção

dessa medida.

16. Outra possibilidade consiste no cancelamento do item pela Pregoeira através do

sistema Comprasnet, hipótese em que haveria necessidade de homologação de tal decisão pela

autoridade superior, de forma idêntica ao que aconteceria caso ocorresse o normal transcurso do

certame com a adjudicação do objeto ao licitante vencedor.

17. Diante dessas considerações, solicita-se a manifestação dessa Procuradoria no

sentido de esclarecer os questionamentos a seguir, que se mostram imperiosos para a continuidade

do procedimento licitatório:

a) Embora o valor estimado não tenha sido divulgado no Edital, mas tão somente

após a etapa de lances, há óbices legais em desclassificar a licitante melhor

colocada com fulcro no fato de sua proposta encontrar-se acima do valor orçado,

procedendo-se, na sequência, à convocação das demais licitantes?

b) Caso a resposta ao questionamento acima seja positiva, qual seria o instrumento

jurídico apto ao desfazimento do certame? Afinal, poder-se-ia considerar os lances

acima do estimado como fato superveniente ensejador de uma eventual

revogação? Seria possível cancelar a licitação na forma destacada no item 16?

Haveria outro modo de proceder ao cancelamento do certame?

À consideração dessa Procuradoria.

Em 15.5.2015

(assinado eletronicamente)

6.131.983-X – Larissa Pereira Pelaquim

Pregoeira

Demap/Dilic/Sulic

Esta é uma cópia fiel do original existente no sistema e-BCBanco Central do Brasil em 22/06/2015 às 10h32m19Cópia para: Comunicação de revogação às licitantesPE: 000000075849 - Página 377Item 44 - Documento INFORMAÇÕES E DESPACHO 6319/2015-BCB/DEMAP - Página 3Assinado/Autenticado por: Larissa Pereira Pelaquim

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Coordenação de Processos de Licitações e Contratos - COLIC

SBS Quadra 3, Bloco B, Edifício Sede - 20º andar - 70074-900 - Brasília (DF) Telefones: (61) 3414-1563 - Fax: (61) 3414-3704

E-mail:

Nota Jurídica 2617/2015-BCB/PGBC Brasília, 3 de junho de 2015.

PE 75849

Ementa: Consultoria administrativa. Demap. Pregão Eletrônico nº 29/2015.

Prestação de serviços de manutenção corretiva, preventiva, preditiva e

assistência técnica, com fornecimento de peças, nos sistemas de suprimento

ininterrupto de energia estabilizada - "No-Break", instalados no prédio do

Banco Central, em Brasília. Consulta sobre o procedimento a ser adotado em

caso de apresentação de preços considerados exorbitantes. Encom Energia e

Comércio Ltda. Possibilidade de revogação, com fulcro no art. 49 da Lei nº

8.666, de 21 de junho de 1993 (Lei de Licitações).

Senhora Subprocuradora-Chefe,

O Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial (Demap) submete a

esta Procuradoria-Geral (PGBC) dúvida referente à situação fática ocorrida na fase externa do

Pregão Eletrônico nº 29/2015, que tem por objeto a prestação de serviços de manutenção

corretiva, preventiva, preditiva e assistência técnica, com fornecimento de peças, nos sistemas

de suprimento ininterrupto de energia estabilizada - "No-Break", instalados no prédio do

Banco Central, em Brasília.

2. Por meio do Despacho nº 6319/2015-BCB/Demap (doc. 44), a pregoeira

designada pelo Demap incialmente expõe a sequência de fatos que deram origem à dúvida

suscitada, sendo oportuno transcrever o seguinte excerto:

“2. Após a etapa de lances, verificou-se que todas as propostas apresentadas

pelas licitantes encontravam-se acima do valor estimado pelo requisitante de

R$ 185.814,00 (conforme Termo de Referência ao doc. 1).

3. A proposta apresentada pela licitante Encom Energia e Comércio

Ltda., melhor classificada após a etapa de lances, foi no valor de R$

280.000,00, motivo pelo qual esta Pregoeira empreendeu esforços em

negociação com a empresa, na tentativa de obter um valor mais próximo do

estimado. A licitante, no entanto, aceitou reduzir em apenas R$ 4.000,00 o

valor de sua proposta, obtendo-se um valor final de R$ 276.000,00, ainda

acima do orçado pelo demandante. Convocada, a empresa enviou

tempestivamente documentos relativos à proposta e habilitação.

Esta é uma cópia fiel do original existente no sistema e-BCBanco Central do Brasil em 22/06/2015 às 10h32m19Cópia para: Comunicação de revogação às licitantesPE: 000000075849 - Página 378Item 45 - Documento NOTA JURÍDICA 2617/2015-BCB/PGBC - Página 1

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E-mail:

2

4. Diante da negativa da licitante em oferecer proposta igual ou inferior ao

estimado por esta Autarquia, esta Pregoeira solicitou, através do documento

Informações e Despacho 6037/2015-BCB/DEMAP (doc. 41), expressa

manifestação do setor requisitante acerca da proposta apresentada pela

licitante melhor colocada no certame, notadamente no que tange à

compatibilidade da proposta apresentada com os preços praticados no

mercado, solicitando, inclusive, a revisão do valor estimado, caso se

fizesse necessário.

5. Em resposta ao despacho supra, assim se manifestou o setor requisitante

(doc. 42):

‘4. Acerca do preço ofertado pela licitante Encom, de R$ 276.000,00,

entendemos que o mesmo é exorbitante, haja vista estar 48,5% acima

do preço estimado pela área técnica para contratação dos serviços,

que é de R$ 185.814,00. Ratificamos que o preço estimado está

coerente com aqueles atualmente praticados no mercado para

execução de serviços similares ao objeto especificado, conforme

já demonstrado no item 3 do despacho contido no documento 10 do

PE.

5. Diante do exposto, solicitamos que seja realizada contraproposta

à licitante para que seja obtida proposta compatível com o valor

estimado pela área técnica, conforme item 10.4 do Edital.’

6. Em atendimento à manifestação do requisitante, esta Pregoeira empreendeu

nova tentativa, em outra sessão pública, de negociar o valor junto à licitante

melhor classificada, sem, no entanto, obter êxito (conforme doc. 43).

7. Diante disso, a licitação foi suspensa sine die, a fim de esclarecer o

procedimento a ser adotado.”

3. Ainda de acordo com a manifestação acostada como doc. 44 é possível

vislumbrar que os elementos componentes da questão apresentada a esta PGBC são os

seguintes (respectivos itens do doc. 44 indicados ao final):

a) a área técnica considerou “exorbitante” o preço apresentado pela licitante

melhor colocada, a Encom Energia e Comércio Ltda. (item 10);

b) a negociação empreendida para que o valor apresentado pela licitante

melhor colocada se aproximasse do valor estimado – ou valor de referência

– não obteve êxito (item 10, parte final);

c) o Tribunal de Contas da União (TCU), por meio do Acórdão 392/2011-

Plenário, assentou o entendimento de que “na hipótese de o preço de Esta é uma cópia fiel do original existente no sistema e-BCBanco Central do Brasil em 22/06/2015 às 10h32m19Cópia para: Comunicação de revogação às licitantesPE: 000000075849 - Página 379Item 45 - Documento NOTA JURÍDICA 2617/2015-BCB/PGBC - Página 2

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E-mail:

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referência ser utilizado como critério de aceitabilidade, a divulgação no

edital é obrigatória” (item 11);

d) o valor estimado para a presente contratação não foi divulgado no edital,

tendo sua publicidade sido garantida apenas após a etapa de lances,

conforme consignado nas mensagens da sessão pública (doc. 43), em

consonância com entendimento contido na Nota Jurídica 1724/2014-

BCB/PGBC (item 14).

4. Ante o exposto, a pregoeira enviou a esta PGBC pedido de esclarecimento dos

seguintes questionamentos (item 17 do doc. 44):

a) embora o valor estimado não tenha sido divulgado no edital, mas tão

somente após a etapa de lances, há óbices legais em desclassificar a

licitante melhor colocada com fulcro no fato de sua proposta encontrar-se

acima do valor orçado, procedendo-se, na sequência, à convocação das

demais licitantes?

b) caso a resposta ao questionamento acima seja positiva, qual seria o

instrumento jurídico apto ao desfazimento do certame? Afinal, poder-se-ia

considerar os lances acima do estimado como fato superveniente ensejador

de uma eventual revogação? Seria possível cancelar a licitação na forma

destacada no item 16 (cancelamento do item através do Sistema

Comprasnet, com posterior homologação por autoridade superior)? Haveria

outro modo de proceder ao cancelamento do certame? 5. Era o que cabia relatar. 6. Inicialmente, é possível sintetizar as dúvidas apresentadas pela pregoeira da

seguinte forma:

a) a apresentação de proposta acima do preço de referência é motivo para a

desclassificação da licitante?

b) não sendo possível a desclassificação, a situação fática apresentada

ensejaria qual forma de desfazimento do certame: a revogação ou o

cancelamento por meio do Sistema Comprasnet?

7. Quanto ao primeiro questionamento, entendo, salvo melhor juízo, que o caso

dos autos não se amolda a nenhuma das hipóteses de desclassificação previstas nos incisos do

caput art. 48 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 (Lei de Licitações), in verbis: “Art. 48. Serão desclassificadas:

I - as propostas que não atendam às exigências do ato convocatório da licitação; II - propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com preços manifestamente inexeqüiveis, assim considerados aqueles que não venham a ter demonstrada sua viabilidade através de documentação que comprove que

Esta é uma cópia fiel do original existente no sistema e-BCBanco Central do Brasil em 22/06/2015 às 10h32m19Cópia para: Comunicação de revogação às licitantesPE: 000000075849 - Página 380Item 45 - Documento NOTA JURÍDICA 2617/2015-BCB/PGBC - Página 3

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E-mail:

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os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e que os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do objeto do contrato, condições estas necessariamente especificadas no ato convocatório da licitação. (...)”

8. O citado dispositivo legal da Lei de Licitações – aplicável ao pregão eletrônico

em face do teor do art. 9º da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002 (Lei do Pregão) – apenas

permite desclassificar uma proposta se: i) não atender aos termos do edital de convocação; ou

ii) tiver valor global superior ao limite estabelecido ou preço inexequível.

9. No caso em exame, não há nenhuma indicação da área técnica no sentido de

que a empresa Encom Energia e Comércio Ltda. tenha descumprido os requisitos formais para

apresentação das propostas comerciais, estampados no item 6 do edital do Pregão Eletrônico

nº 29/2015 (doc. 26).

10. De outro lado, também não se pode desclassificar a licitante por ter

apresentado valor global superior ao limite estabelecido, pois, como mencionado pela própria

área técnica no item 14 do doc. 44, o valor estimando não foi divulgado no edital. Ocorre que,

nos termos do Acórdão TCU Acórdão 392/2011-Plenário, “na hipótese de o preço de

referência ser utilizado como critério de aceitabilidade, a divulgação no edital é

obrigatória”.

11. Isto posto, não é possível promover a desclassificação da empresa por

apresentar por preço global superior ao estipulado se, objetivamente, ela não tinha ciência do

valor orçado pela Administração, para, assim, poder balizar sua proposta. E não sendo o caso

de proposta com valor inexequível, não há que se falar em desclassificação com fundamento

na parte final do inciso II do art. 48 da Lei nº 8.666, de 1993.

12. Entendo, pois, que fica afastada a hipótese de desclassificação da empresa

Encom Energia e Comércio Ltda.

13. Por oportuno, cabe recomendar à área técnica que, nas futuras

contratações, acolha o entendimento exarado pelo TCU no Acórdão 392/2011-Plenário,

salvo motivo relevante ou particularidade da contratação, devidamente justificados.

14. A presente consulta, salvo melhor entendimento, resolve-se com a revogação

do certame. Passo a fundamentar tal assertiva.

15. A revogação de um procedimento de contratação – inclusive quando da adoção

da modalidade pregão – é regida pelo art. 49 da Lei nº 8.666, de 1993, in verbis:

“Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar

Esta é uma cópia fiel do original existente no sistema e-BCBanco Central do Brasil em 22/06/2015 às 10h32m19Cópia para: Comunicação de revogação às licitantesPE: 000000075849 - Página 381Item 45 - Documento NOTA JURÍDICA 2617/2015-BCB/PGBC - Página 4

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Nota Jurídica 2617/2015-BCB/PGBC

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SBS Quadra 3, Bloco B, Edifício Sede - 20º andar - 70074-900 - Brasília (DF) Telefones: (61) 3414-1563 - Fax: (61) 3414-3704

E-mail:

5

tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado. § 1º A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei. § 2º A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei. § 3º No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa. § 4º O disposto neste artigo e seus parágrafos aplica-se aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitação.”

16. Portanto, a autoridade que tem competência para aprovar a contratação também

tem para promover sua revogação, desde que apresente razões de interesse público,

necessariamente decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e

suficiente para justificar a conduta.

17. Sobre a atuação discricionária do agente público, ao exercer juízo de

conveniência e oportunidade para decidir sobre a revogação de uma licitação, calha o seguinte

ensinamento do doutrinador Marçal Justen Filho1:

“Ao determinar a instauração da licitação, a Administração realiza juízo de

conveniência acerca do futuro contrato. Esse juízo é confirmado quando da

elaboração e aprovação do ato convocatório. No momento final da licitação,

após apurada a classificação, exercita-se novo juízo de conveniência. Não se

trata, porém, do mesmo juízo. Exercita-se sobre supostos fáticos distintos. Vale

dizer, a Lei reconhece um condicionamento à revogação. A Administração

pode desfazer seus próprios atos, a qualquer tempo, tendo em vista avaliação

de sua inconveniência. Tendo concluído que o ato é conveniente e determinado

sua prática ou manutenção, a Administração se vincula a essa decisão. Poderá

revê-la desde que existam circunstâncias novas, inexistentes ou desconhecidas

à época anterior. Logo, não se admite que a Administração julgue,

posteriormente, que era inconveniente precisamente a mesma situação que

fora reputada conveniente em momento pretérito. Nesse sentido a Lei

determina que a revogação dependerá da ocorrência de ‘fato superveniente

devidamente comprovado’ (...).”

18. Ante o ensinamento colacionado, é lícito à Administração fazer novo juízo de

valor quando do momento da classificação das propostas dos interessados, sendo permitida a

mudança de entendimento quanto à conveniência e oportunidade da contratação, tendo em

conta fato ocorrido posteriormente à instauração da licitação. Ora se o fato que se alega

motivador da revogação foi conhecido antes do certame, o juízo discricionário encontra óbice

em uma espécie de “preclusão administrativa”.

1 “Comentários à lei de licitações e contrato administrativos”. 6. ed. São Paulo: Dialética, 1999, págs. 459-460.

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19. A Lei nº 8.666, de 1993, em seu art. 49, encampa, pois, a doutrina de que fato

ocorrido após o início do certame permite novo juízo de valor a ser formulado pela autoridade

competente. No caso presente, o fato superveniente foi a apresentação de propostas

comerciais cujos valores foram considerados “exorbitantes” pela área técnica.

20. Assim, estando juntada aos autos a proposta da empresa melhor classificada no

patamar de 48,5% acima do valor estimando pelo Banco Central – a Encom Energia e

Comércio Ltda. ofertou R$ 276.000,00 quando a Autarquia estimava R$ 185.814,00 –,

reputa-se comprovado o fato superveniente que é, ao mesmo tempo, pertinente e

suficiente para justificar a revogação do certame, haja vista violar a um só tempo os

princípios da contratação vantajosa2 e da eficiência

3.

21. Ademais, por se tratar de um pregão, é cabível ainda adotar o procedimento

previsto no inciso XI do art. 4º da Lei do Pregão, que preceitua o seguinte: “examinada a

proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro

decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade”.

22. É evidente que no caso dos autos, a proposta da primeira colocada no pregão

não é aceitável, sendo permitido ao pregoeiro decidir por sua não aceitação (e não pela

desclassificação da empresa proponente) – com arrimo na Lei do Pregão –, com posterior

revogação pela autoridade competente em face de o certame não atender ao interesse público

nas condições propostas – agora com supedâneo na Lei de Licitações.

23. Todavia, não posso deixar de observar que a área promotora do pregão deveria

ter observado a regra expressa no inciso XVI do art. 4º da Lei nº 10.520, de 2002: “se a oferta

não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro

examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação,

e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo

licitante declarado vencedor”.

24. Nesse sentido, recomendo que as áreas técnicas, quando do momento da

classificação das propostas em um pregão e na ocorrência de propostas exorbitantes,

atentem para o procedimento descrito na norma citada no parágrafo anterior4, no

sentido de se obter valor compatível com o limite previsto para a contratação ou com o valor

estimado pela área demandante.

25. Destaco, por oportuno, que a revogação do Pregão Eletrônico nº 29/2015

não exige o oferecimento do contraditório e da ampla defesa à empresa Encom Energia e

2 Art. 3º da Lei nº 8.666, de 1993.

3 Art. 37 da Constituição Federal.

4 Inciso XVI do art. 4º da Lei nº 10.520, de 2002.

Esta é uma cópia fiel do original existente no sistema e-BCBanco Central do Brasil em 22/06/2015 às 10h32m19Cópia para: Comunicação de revogação às licitantesPE: 000000075849 - Página 383Item 45 - Documento NOTA JURÍDICA 2617/2015-BCB/PGBC - Página 6

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Comércio Ltda., sendo necessária apenas manifestação escrita e fundamentada, ante a

farta jurisprudência do TCU sobre a matéria, a seguir transcritos excertos de alguns de seus

acórdãos: (com destaques inovadores)

“A revogação de licitação em andamento com base em interesse público

devidamente justificado não exige o estabelecimento do contraditório e

ampla defesa, visto que não se concretizou o direito adquirido nem o ato

jurídico perfeito, decorrente da adjudicação do objeto licitado.”

TCU – Acórdão nº 111/2007 – Plenário

“O juízo de conveniência e oportunidade a respeito da revogação da licitação

é, pela sua própria natureza ato discricionário, privativo da autoridade

administrativa que deve resguardar o interesse público. Nos termos do

art. 49 da Lei nº 8.666/1993, a revogação somente poderá ser efetivada por

razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente

comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo ser

promovida a anulação do certame por ilegalidade, de ofício ou por

provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente

fundamentado.”

TCU – Acórdão nº 3.084/2007 – 1ª Câmara

26. Feitas estas considerações, opino que o caso fático retratado nos presentes

autos não é hipótese de desclassificação da empresa que ofertou a melhor proposta, e

sim de revogação do certame licitatório, com fundamento no art. 49 da Lei nº 8.666, de

1993, a ser declarada pela autoridade competente para a contratação, em manifestação

devidamente justificada, sem necessidade de oferecimento de contraditório e ampla defesa.

27. Por entender que a opinião pela viabilidade da revogação do certame resolve a

dúvida da área técnica sob o ponto de vista jurídico, deixo de analisar a questão do

cancelamento por meio do Sistema Comprasnet.

À consideração superior.

JOÃO MARCELO REGO MAGALHÃES

Procurador do Banco Central

Coordenação-Geral de Consultoria Administrativa (COADM) OAB/CE 23.422

(seguem despachos) Esta é uma cópia fiel do original existente no sistema e-BCBanco Central do Brasil em 22/06/2015 às 10h32m19Cópia para: Comunicação de revogação às licitantesPE: 000000075849 - Página 384Item 45 - Documento NOTA JURÍDICA 2617/2015-BCB/PGBC - Página 7

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De acordo, ressaltando o contido nos parágrafos 13, 20, 24, 25 e 26.

Ao senhor Subprocurador-Geral, em razão da matéria.

CHIARELLY MOURA DE OLIVEIRA

Subprocuradora-Chefe do Banco Central

Coordenação de Processos de Licitação e Contratos (COLIC) OAB/PE 23.808

Aprovo.

Ao Demap.

ARÍCIO JOSÉ MENEZES FORTES

Subprocurador-Geral do Banco Central

Câmara de Consultoria Administrativa e Assuntos Penais (CC3PG) OAB/SE 718 – OAB/DF-2.242-A

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