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Azulejo Barroco

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Azulejo Barroco

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O que é?

O termo azulejo designa uma peça de cerâmica de pouca espessura, geralmente, quadrada, em que uma das faces é vidrada, resultado da cozedura de um revestimento geralmente denominado como esmalte, que se torna impermeável e brilhante. Esta face pode ser monocromática ou policromática, lisa ou em relevo.

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OrigemOs egípcios das primeiras dinastias, cerca de cinco mil anos a.C., já usavam azulejos murais. Essas peças, com a manipulação do cobre pelo seus alquimistas, já apresentavam duas tonalidades, o azul turquesa e o verde Nilo, os primeiros esmaltes a serem revelados na busca dos coloridos do arco-íris. Os assírios e babilônios do século XIII a.C. ao século VI d.C., fabricavam azulejos e tijolos pintados com modelos de figuras coloridas com esmaltes. Os persas copiaram esses processos de 221 a.C. a 640 d.C. Os árabes, em 632 da nossa era, adotavam também tais métodos, ampliando-os ainda com uma nova técnica que era a aplicação do lustre, de aspecto metálico e de diferentes cores.

Dos árabes provém a origem do nome azulejo, derivado do termo "azuleicha" - que significa "pedra polida".

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Como chegou a Portugal?

Chegou à Península Ibérica no século XIV por mãos mouras que levam consigo a origem do termo actual. Durante a permanência islâmica na Península Ibérica a produção do azulejo cria bases próprias em Espanha através de artesãos muçulmanos.

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Azulejo Barroco

Tipologia e Decoração

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1. Albarradamotivo decorativo independente (século XVII) que pode ser repetido (século XVIII) e que se baseia em ramos de flores em jarra, cesto, vaso ou taça com outros elementos figurativos a ladear (pássaros, crianças ou golfinhos).

2. Azulejos

enxaquetadosagrupamento de azulejos a formar uma malha geométrica em xadrez utilizando elementos alternados de cores diferentes. Também aplicado em Portugal no século XVI até meados do século XVII.

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3. Azulejo de figura

avulsa:

em que cada azulejo representa uma composição isolada (flor, animal etc, ou até mesmo, descrição de cenas mais complexas). Em Portugal divulgou-se mais o género de figura simples a azul durante o século XVIII com elementos decorativos nos cantos a ajudar à união visual entre os vário azulejos.

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4. Azulejo de tapeteazulejos em grande número, em revestimento parietal, que pela multiplicação de determinados modelos resulta num padrão policromo. Pode ser rematado com frisos, barras ou cercaduras apresentando-se no seu conjunto total semelhante a um tapete. Surgiu na primeira metade do séc. XVII.

5. Cartela

motivo decorativo com apogeu no Barroco que serve de fundo a uma determinada imagem ou cena de modo a destacá-la dos elementos circundantes. Pode ter a forma de um pergaminho ou escudo em que os cantos enrolados ou decorações vegetalistas servem de moldura.

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6. Figura de convitecaracterística dos séculos XVIII e XIX, esta figura representa uma pessoa (lacaio, dama, guerreiro etc) trajado a rigor e posicionado em locais de entrada de uma habitação nobre (átrio, patamar de escada etc.) em gesto de boas vindas, como que a receber as visitas que chegam. Símbolo do protocolo aristocrático, do poder e riqueza. Produzida em tamanho real com o contorno recortado e geralmente crescendo a partir de um silhar.

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7. BarraRemate horizontal e vertical (p.ex. em painéis) compostos por duas ou mais filas de azulejos adjacentes com motivos decorativos variados. Com a mesma função a cercadura é composta por uma só fileira de azulejos. A faixa é composta por meios azulejos (peças rectangulares) e pode servir ou não de remate a um painel.

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8. Painéis historiados

painéis descritivos representando um determinado acontecimento ou cena histórica, religiosa, mitológica ou do quotidiano.

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EFA - VITRINISMO

Filipe Santos

Mariana Paiva

Artes Decorativas