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PROPRIEDADE: Convívios Fraternos • DireCtor e reDaCtor: P. valente De Matos • FotoCoMPosição e i MPressão: Coraze - s. t. riba-Ul - o. azeMéis • tel. 256 661460 PUbliCação biMestral - DeP. legal Nº 6711/93 - ano XXXii - nº 305 - noveMbro/DezeMbro 2010 • assinatUra anUal: 10 o • tirageM: 10.000 eXs. • Preço: 1 o ACOLHE-O NASCEU A TODOS OS CONVIVAS E LEITORES DO “BALADA DA UNIÃO” FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO NATAL “Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todos os povos: hoje vos nasceu o Salvador que é Cristo Senhor” (Jo. 1-9 e 11) O (Verbo) era a verdadeira luz… Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. (Jo. 1-9 e 11) ANUNCIA-O JESUS www.conviviosfraternos.com

Balada da União - Novembro - Dezembro 2010

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Balada da União - Novembro - Dezembro 2010

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Page 1: Balada da União - Novembro - Dezembro 2010

ProPriedade: Convívios Fraternos • DireCtor e reDaCtor: P. valente De Matos • FotoCoMPosição e iMPressão: Coraze - s. t. riba-Ul - o. azeMéis • tel. 256 661460 PUbliCação biMestral - DeP. legal Nº 6711/93 - ano XXXii - nº 305 - noveMbro/DezeMbro 2010 • assinatUra anUal: 10 o • tirageM: 10.000 eXs. • Preço: 1 o

Acolhe-oNAsceu

A ToDos os coNVIVAse leIToRes Do “BAlADA DA uNIÃo”

FelIZ NATAl e PRÓsPeRo ANo NoVo

NATAl“Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todos os povos: hoje vos nasceu o Salvador que é Cristo Senhor”

(Jo. 1-9 e 11)

O (Verbo) era a verdadeira luz… Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam.

(Jo. 1-9 e 11)

ANuNcIA-ojesus

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NOvembrO/DezembrO 20102

RecomeçaR…pRepaRando o natal

Se é verdade que boa parte do mês de Dezembro é passado em vivência de advento, o mais importante continua a ser a celebração do Natal, como festa da Vida e do Amor. Comemorar o dia de anos de Jesus. O Advento é para programar a festa. Como? Como dar os parabéns a Jesus? Que presentes vamos oferecer?

Aguardamos e preparamos a vinda de Jesus! Sabemos que voltará, em glória, e queremos estar preparados para o encontro definitivo com o Senhor.

«Vem, Senhor Jesus!» proclamamos em todas as eucaristias, após a consagração. Ele vem pela comunhão, pela palavra, pela união fra-terna. De novo há-de vir para nos premiar pelo que tivermos feito por ele nos nossos irmãos.

O advento é tempo de progredir na caridade. A manjedoura de Be-lém mostra-nos as preferências de Deus pelos mais pobres e indefe-sos. Dêmos prendas a Jesus escondido nos rostos dos necessitados, dos marginalizados e oprimidos… dos que não têm pão nem casa nem cultura, nem Deus nas suas vidas, que vivem na pobreza, na miséria social, sem amor, sem dignidade.

Com o Advento, tem inicio o novo Ano Litúrgico. Estamos sempre a recomeçar. A esta curta distância do Natal, o Evangelho convida-nos a “VIGIAR!” Para além de todas as tarefas que o Senhor nos atribuiu para a nossa existência, também nos coube a de sermos sen-tinelas, de estarmos atentos, de não deixarmos adormecer a alma e o coração, esquecendo quem esperamos e que já está entre nós! Que estejamos atentos a Deus, aos homens e aos sinais dos tempos. E que rezemos para mantermos bem acesa a vela da nossa fé.

Neste tempo de reflexão, de exame de consciência, pratiquemos a caridade e a solidariedade com os irmãos e façamos do nosso coração afectado pelos vícios, pela devassidão, por diversos tipos de embria-guez e preocupações, um berço para Jesus!

Manuela C.F. 860 (Bragança)

A noite é escura, as estrelas brilham no céu, as casas estão iluminadas, as montras das lojas anunciam o Natal com grandes cartazes apelativos. Na televisão anuncia-se a época festiva. Publicita-se aquele telemóvel, aquele jogo, aquele PC... vender, vender, comprar, comprar presentes e mais presentes.

Será isto o natal?Se perguntarmos às crianças para que serve o Natal, ime-

diatamente respondem “ é para receber prendas”. O que é que as crianças, depois de passar a época natalícia perguntam entre si?

- Oh! João e tu, quantas prendas recebeste?- Eu recebi 8 prendas.- Pois eu recebi mais do que tu. Recebi 10 prendas.Será isto o natal?Como nos enganamos com esta loucura de presentes. A loucura do Amor está no carinho, na ternura, na carí-

cia que damos às pessoas.Vemos que o Natal comercial está a ganhar espaço. Está

a retirar ao Homem o verdadeiro Natal. Todos os dias e das mais variadas formas somos bombardeados com esta “felicidade” natalícia.

E o papel da igreja? Como anuncia o verdadeiro Na-tal?

Com eucaristias cada vez com menos pessoas a partici-par! Nas revistas que poucas pessoas lêem!

Não estará na hora de enfrentar o poderoso comércio natalí-cio? Mas como? Com quem?

Só pode ser com os jovens.Caros jovens, vós que percebeis de “loucuras” de “declara-

ções de amor”, estai alerta, estai atentos à maior declaração de amor que até hoje, a humanidade conheceu.

Abri os olhos, o pensamento, o coração a este menino Jesus. Deixai-O nascer em vós, nas vossas vidas. Ele vos guiará em todos os momentos da vossa vida. Ele vos dará a felicidade. Não aquela felicidade fugaz de uma noite bem bebida e divertida entre vós e que no dia seguinte é a ressaca, o cansaço, o vazio de uma vida sem sentido.

Ele vos dará uma felicidade duradoura. Uma vida com ale-gria, com significado, com sentido, devidamente orientada.

Jovens, é preciso acordar a humanidade para o essen-cial e para o Natal que chega todos os dias.

Jovens é preciso:- Regressar à origem, ao estábulo;- Ver que naquele curral está a maior riqueza;- Parar para pensar e perguntar* Porque é que Jesus, sendo filho de Deus, nasceu num lo-

cal tão pobre?* Porque é que a mensagem de Jesus vai ficando para traz?* Porque é que a mensagem do natal comercial é cada vez

mais forte?* Porque é que em nossas casas se destaca a árvore de natal

e o presépio fica para segundo plano?Vamos neste Natal ser diferentes. Vamos dar valor ao nasci-

mento de Jesus, à sua mensagem de paz e Amor.

Desejo-vos Um Santo e Feliz Natal

Vítor Costa C.F.626Esmoriz

Hoje o dia começou por ser normal, era mais um dia de Outo-no, estava escuro, o vento soprava mas, mesmo assim, o sol por entre as nuvens começou a raiar..

Foi então que decidi ir dar um passeio. Fui até perto do mar, descalcei-me e senti as ondas frias que rasgavam a areia, nos meus pequenos pezinhos e aí o tempo parou e pensei na quanti-dade de vezes que também nós seres humanos somos “frios” …

Sim, nós homens somos muito “frios”, cruéis e maus, con-nosco e com os outros que nos rodeiam…infelizmente é esta a realidade em que nos inserimos…

Após molhar os pés, sentei-me e fiquei a contemplar o sol que se começava a esconder por detrás das nuvens, lá ao longe, e reflecti mais um pouco…

Será que Jesus está feliz com o que nos vê fazer aqui na terra???

Não, não pode estar feliz… mas sim muito triste…Ele que se entregou naquele monte à Sua Cruz para nos

salvar, sem hesitar uma só vez… Deu-nos o Seu AMOR, a Sua Vida… e não pediu muito

em troca, apenas:que nos AMASSEMOS UNS AOS OUTROS!…Mas não é isso que nós fazemos!… Estamos muito longe

disso!… Nós que temos vergonha de dar a mão ao nosso irmão de

cor, ao preto, ao amarelo… que amor é este? Não é nenhum, não somos nada… pensamos que somos

mais por não ligar-mos aos que mais precisam, que somos mais importantes…

Não, muito pelo contrario…

Devíamos ter vergonha! Devíamos aceitar a diferença, abraçar o irmão de cor, o pobre que pede na rua, o drogado que chora, a velhinha isolada, a criança abandonada…

Em tantos e tantos casos que cruzam os nossos trilhos… mas não , preferimos ficar indiferentes, passar ao lado, esquecendo que também nos poderíamos ter estado no seu lugar, mas feliz-mente tivemos melhores opções..

Eis que se aproxima uma das épocas mais bonitas do ano, uma época caracterizada pelo dar mais e sempre mais… aos que mais necessitam…

É o advento e depois o Natal… e foi um pouco neste contexto que mais uma vez o Núcleo de Convivas de Bragança no Porto, decidiu reunir-se e pensar um pouco na problemática da actual sociedade…

Abandonei a praia, a areia as ondas, fui ter com o Grupo de Convivas, e mais uma reunião que fizemos… era impos-sível aquele dia terminar melhor..

Curiosamente o tema foi mesmo este, a realidade do mun-do em que vivemos e como estamos longe de ser o que Jesus sempre idealizou.

Começamos por ver varias figuras públicas e pensar com qual delas nos identificávamos. Não era tarefa fácil, contudo era possível. Viram-se as mais variadas respostas, até que no final olhamos para todas elas e dissemos que até nos maus ha-via algo bom.

O caso de Bin Laden um terrorista, que já matou imensa gente consegue ter uma multidão atrás dele, tanto para o bem como para o mal. Será que nós também não devíamos ser um pouco como ele … ou seja, arrastar atrás de nós multidões que quises-

sem seguir a palavra de Jesus?… Assim seriamos os Evangeli-zadores da Sua Palavra…Mas, como o Bin Laden, há o caso da Lady Gaga, do Michael Jackson e muitos outros.

Falou-se no caso do Nosso Saudoso Papa João Paulo II, que foi um Papa que cativou todos os jovens, nunca os deixou ficar indiferentes. Foi um pouco ele que nos fez mudar a maneira de ver a Religião Católica e a própria igreja…

Foi um momento de reflexão de paragem… de pensar o que podemos fazer para mudar…

Eis que nos foi proposto no final mais um desafio: continu-armos a caminhar em direcção a Jesus, sem medo e sem re-ceios…

Que fossemos como a semente da melancia e tentássemos ir evangelizando cada vez mais e mais jovens, principal-mente neste momento em que nos preparamos para mais um Convívio Fraterno…

Está na hora de dar um Presente aos que mais precisam, aos que nem sempre são lembrados…

Vamos abraçar esta causa… e lutar por um mundo onde reine o Amor e a Paz…

Lutando sempre pela Felicidade…Eis que mais um dia passou, deitei-me e descansei… mas antes

rezei-Lhe e pedi-Lhe para me ajudar a melhorar este mundo.. Vamos todos nós tentar dar um pouco mais aos que precisam

neste Advento e neste Natal. A Esperança é sempre a ultima a morrer!!Está na hora de Amar …Para todos “Feliz Natal”.

Ana Seca (Bragança)

tempo de paRaR e amaR...

natal do menino de Belém…natal do pai natal

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Suplemento Do BAlADA DA unIÃo nº 78 • novemBro/DezemBro/10 • proprIeDADe DA comunIDADe terApêutIcA • n.I.p.c. 503298689

Jovens em AlertaJovens em Alertawww.conviviosfraternos.com

No dia 4 de Dezembro de 2010, foi apresentado o projecto educativo criado na Comunidade Terapêutica Convívios Fraternos II Reconstruir, no III Encontro Na-cional de Licenciados em Ciências da Educação

“Educação e Formação: Problemas e Desafios”A comunicação foi feita pelo monitor e mestrando

Carlos Sousa. Foram explicados os motivos pelos quais se criou este projecto, algumas dúvidas e por fim os resultados. Assim, este projecto tem cerca de 3 anos e foi confiado ao monitor Carlos Sousa que o propôs e ao Formador Jorge Castanheira, contratado para o efeito pela Instituição.

O primeiro projecto era só de informática, com objec-tivos claros: ocupação de algum tempo livre, dotar os residentes de ferramentas para o mercado de trabalho e posterior inserção no mesmo, fazer com que os temas de conversa fossem mais abrangentes tendo em conta o tratamento a que os residentes estão sujeitos, por fim a possibilidade de os residentes poderem usufruir do pro-grama Novas Oportunidades.

Todavia, fruto do empenho dos residentes, que deixa-ram de ser só residentes, para serem residentes/forman-dos, o projecto ganhou uma outra dimensão, ou seja, os primeiros objectivos foram cumpridos o que permitiu criar uma parceria com o Centro de Novas Oportunida-des de Estarreja.

A equipa técnica “abraçou” o projecto e passou a fazer parte do mesmo numa lógica de implicação e ajuda aos residentes/formandos.

Esta apresentação do projecto que foi e está a ser de-senvolvido, ganhou relevo tendo em conta os resultados apresentados, a saber: num universo de 80 residentes/formandos, no projecto básico de informática realizado na primeira fase, o sucesso foi de cerca de 90%. No pro-cesso de R.V.C.C., até à data, foi de 56%, a percentagem de formandos. R.V.C.C básico que dá continuidade o 12ºano- R.V.C.C./CEF, é de 77%. Por estes resultados e toda a implicação dos vários actores que fazem parte deste projecto, podemos constatar que está a ter sucesso e que vai permanecer como um processo de continui-dade e mudança sempre que for necessário, tendo em conta a especificidade onde este projecto é realizado. A equipa técnica desempenha um importante papel, assim como o Director da Comunidade e o Centro de Novas Oportunidades de Estarreja, mas termino realçando os residentes/ formandos pelo empenho e dedicação a este projecto que só trás benefícios para todos os que querem e precisam de uma nova oportunidade num sentido mais abrangente, que é viver em sociedade e estar ao nível das exigências da mesma.

Carlos Sousa

a foRmação eScolaR naS

comunidadeS doS convívoS fRateRnoS

Alunos do CEF Panificação e Pastelaria, da Escola Secundária Ferreira de Castro, Oliveira de Azeméis, visitam, no dia 17 de Novembro, a 1ª fase do projecto dos Convívios Fraternos – Re-construir, em Avanca, no âmbito da disciplina de Cidadania e Mundo Actual. Tinha como principal objectivo conhecer o fun-cionamento de um centro de recuperação de toxicodependentes.

Depois de uma manhã bem “doce”, na visita à fabricação dos conhecidos pastéis de Tentúgal, a tarde não foi bem menos importante. Bem pelo contrário. Após as 15 horas, 16 alunos, 3 professores e o próprio motorista do autocarro, deram início a uma visita guiada pelas diversas partes casa que acolhe as pessoas em recuperação, na qual se pode ver diversos trabalhos realizados pelas mesmas.

No final, realizou-se um momento muito importante e pro-veitoso que foi o diálogo entre os residentes e os visitantes, porque, para além da curiosidade, alguns dos alunos têm, entre a família ou amigos, pessoas que já viveram, ou vivem, este problema do consumo de drogas.

Analisados os relatórios, os alunos concluíram que as apren-dizagens foram as seguintes: a droga não é um caminho a se-guir, não é uma diversão; que se devem evitar ambientes pro-pícios ao consumo; que se já é difícil deixar de fumar, não se imagina o quão difícil será deixar a droga; nunca experimentar; que o vício pode começar por uma brincadeira, que pode levar a prejuízos enormes na vida, nomeadamente perder pessoas e momentos importantes.

Alguns alunos demonstraram perplexidade em encontrar pessoas mais novas que eles a fazer já tratamento. O aluno afir-ma: “vi coisas que nunca imaginei ver, um rapaz de 14 anos metido na droga. Fiquei um bocado chocado.” E continua, “E também fiquei um bocado traumatizado com aqueles homens que têm filhos e que não podem acompanhar a infância deles. É por isso que se deve dizer NÃO às drogas.” (Luís Martins)

Uma outra aluna estava com receio de entrar na casa porque “pensava que iam ser ‘brutos’ ou ‘mal educados’, mas não, são pessoas como nós que caíram na asneira da droga. Escolheram o mau caminho. Pediram-nos para não nos metermos na droga, para não chegarmos à situação deles.” (Mónica)

Com estes testemunhos compreende-se facilmente a impor-tância deste encontro que também ficou marcado pela simpli-

cidade e naturalidade, salientadas pelos alunos, dos residentes em partilharem a sua vida de uma forma tão aberta.

A escola agradece a disponibilidade e simpatia com que foi recebida a turma, tal como o momento de aprendizagem único nas vidas dos alunos. Deseja os maiores sucessos para a recu-peração da vida dos toxicodependentes, tal como o encoraja-mento ao Pe Valente para que continue esta obra extraordinária de recuperação de vidas perdidas, ao encontro de um novo sen-tido e de uma nova esperança.

Carlos Matos CF492

alunoS do cef padaRia e paStelaRia viSitam a 1ª faSe do pRojecto doS

convívioS fRateRnoS – ReconStRuiR

noS diaS 9, 10 e 11 de deZemBRo1140 – Em Moçambique , para jovens da diocese de Maputo(mfranciscovalenteyahoo.com.br)

noS diaS 17, 18 e 19 de deZemBRo1141 – Para jovens da diocese de Bragança (pedrocf765hotmail.com)1142 – Para jovens da diocese de Aveiro, na Casa da Sagrada Família, em Mira

noS diaS 27, 28 e 29 de deZemBRo1143 – Na Casa de Eirol, Aveiro, para jovens da diocese do Porto(antoniosilva275gmail.com / conví[email protected])1144 – No Seminário de Santarém, para jovens desta diocese([email protected])1145 – No Seminário de Vila Viçosa, para jovens da arquidiocese de Évora

Convívios Rumo ao futuRo

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Jovens em AlertaJovens em Alerta NOvembrO/DezembrO 20102

Leiria

Convívio Fraterno n.º 1134 da Diocese de Leiria-Fátima

PortodeScoBeRta de amoR

Portalegre – Castelo Branco

Paro por alguns momentos esta vida ace-lerada ao qual me habituei, e procuro sinais da antiga Marine. Existem muitos, demasia-dos até, mas sinto um brilho novo do qual vos quero falar. Esta é a minha história, mas po-dia ser a tua.

Quando participei no Convívio Fraterno no Seminário de Leiria, nos dias 29/30/31 de Outubro e um de Novembro, as expectativas eram nulas. Duvidei que alguém pudesse aba-lar este corpo de aço, que sempre julguei ter, esta razão confiante que fui construindo e esta alma certa do seu caminho, que sempre tive. Cada certeza, cada erro. Em três dias, tudo isto foi abalado e a Marine, outrora imponente, conseguiu ver de perto a pontinha dos dedos dos pés – conheci a minha pequenez. Chorei,

duvidei e finalmente percebi. Naquele lugar, onde paira o maior sentimento de amor ao pró-ximo que já senti, percebi a minha pequenez. Ao admitir, enquanto ser humano integral e nu, os meus erros intermináveis, conheci a mi-nha pequenez. Ao baixar a cabeça, em sinal de arrependimento, conheci a minha pequenez. Ao dizer “amo-te Deus, eis-me aqui e toma a minha vida”, conheci a minha pequenez.

Agora, ao respirar novamente o ar do mun-do que ontem me fascinou e hoje me assusta, penso em como não queria ter saído daquela bolha protectora que me acolheu durante três dias. Mas saí. Saí para enfrentar o desafio maior que é saber viver nele e combater com força e com fé, a minha pequenez.

Marine Lopes Antunes – C.F. 1134

Dizia Maria Madalena, no Domingo da Ressurreição, aos seus companheiros: “Vi o Senhor!”

Bem, e para mim, o CF 1134 foi muito isto: Todos “vimos o Senhor”, participantes e equipa, não tenho dúvidas. Foi impossível passar ao lado do apelo constante que Ele nos ia fazendo em cada partilha, em cada confe-rência, em cada grupo, em cada oração.

Vimos o Senhor, cada um à sua maneira e com a carga da sua vida por detrás, naquelas trinta e tal caras, inicialmente desconheci-das, muitas delas, e depois – saídos dali – nossos irmãos na Fé.

Este CF permitiu-me reviver muitos mo-mentos do “meu” CF (o 880) e perceber o quanto a minha vida mudou desde o 880, há já 8 anos. É complexo. Contínuo sem ser um bom exemplo a seguir! Mas sinto que Ele me tem moldado e “levado ao colo” muitas vezes. Oito anos corridos, oito anos nem sempre fáceis, mas oito anos que não posso deixar de avaliar como muito Felizes!

Neste 3 dias reencontrei/despertei em mim o forte apelo a mudar-pouco-a-pouco-sem-desistir. E mudar para algo que, por Fé, Espe-rança e opção de vida, realmente vale a pena! Mudar por Ele e pelo amor ao próximo, que nos vão desafiando e experimentando a cada

dia! Mudar para assim, lentamente, come-çarmos a: amar-pouco-a-pouco-sem-desistir rumo à Felicidade.

Tomo a liberdade de dizer que ao reviver o CF, como membro da equipa coordenadora, me senti como uma personagem às vezes es-quecida da Bíblia. Senti-me como o Burro do Domingo de Ramos... a levar Jesus “às cos-tas” para o meio daquela gente... E a alegria e júbilo que havia à minha volta no dia do en-cerramento naqueles rostos, eram todos para Ele e por causa Dele – que às minhas costas (e do resto da equipa) – se fez presente no coração de cada um dos 22 convivas! Fiquei feliz por ter cumprido o meu papel, apesar das minhas limitações “de burro”. Agrade-ço-Lhe profundamente esta oportunidade.

Por fim, agora e em cada 4º-dia, resta-me re-zar para que os sentimentos que vivemos ali, eu pessoalmente, e que cada uma das outras pesso-as, no seu intimo (quer participantes, quer equi-pa) mantenhamos a chama e a força daqueles 3 dias sublimes! Rezar, para que nos deixemos seduzir pelo olhar de Cristo presente em cada pessoa que Amamos - amigo ou inimigo...

E deixo uma mensagem, que me ficou daque-les dias e que nos desafia: «Põe-te a mexer»!!!

João Duarte, Equipa Coordenadora Diocese de Leiria-Fátima

«vi o SenhoR!»

a maRine de outRoRa… e a maRine de hoje

Foi na manhã do 4º dia após a realização do quinquagésimo quarto Convívio Fraterno da Diocese de Portalegre – Castelo Branco, que uma aluna no final da aula, depois de todos os alunos saírem, me perguntou:

– O professor é catequista?– Não, mas porquê? – Respondi eu.– É que o professor parece ser tão próximo e

amigo de Deus…– Deus é que é muito próximo de mim e meu

amigo… – Concluí a conversa.Nestes três dias de encontro connosco pró-

prios, com Deus e com os outros, foi-me re-velado o quão Deus está tão próximo de mim e que confia em mim para tarefas maiores do que eu. No momento das inscrições, a equipa coordenadora gritava “pânico” em silêncio, pe-las trinta e oito inscrições que chegavam a este Convívio Fraterno multicultural nos dias 30 e 31 de Outubro e 1 de Novembro, no Seminário do Preciosíssimo Sangue de Proença-a-Nova.

Neste convívio tivemos a oportunidade de descobrir os nossos receios, a nossa fragilida-de, a nossa coragem e a nossa fé; quando nos falavam da dura meta da felicidade com um sorriso, das lágrimas que derramamos quando caímos na escuridão de nós mesmos e quando

nos damos conta que Deus nos ama sempre pe-rante as nossas imperfeições.

Mas depois, fizeram-nos voar, devolveram-nos a audácia de sonhar, quando nos contavam que a vida só fazia sentido reconhecendo que todos nós temos um objectivo, uma missão que não passa apenas em pôr a mochila às costas e ir para países com dificuldades, mas agarrar-mo-nos ao pouco com todo o nosso coração, ao concreto com toda a nossa alma e ao possível com todo o nosso entendimento.

Foi um convívio em que se sentiu uma clara época de mudança, onde sentimos a falta daqueles que trabalharam tantos anos connosco, incluindo aquele que sonhou os Convívios Fraternos na nossa diocese. Mas no fundo sentimos, que eles estiveram sempre ao nosso lado numa ligação e união tão profundas, que nos fez reconhecer este grande poder que é a oração.

Foi com Cristo, com o nosso estimado Padre Armando, foi com o Manuel, com o Samuel, com a Joana e com todos aqueles que estive-ram connosco em oração, que conhecemos um Deus que nos ama até doer…

Pela Equipa Coordenadora

amaR até doeR…

Convívio Fraterno 1137 da Diocese de Portalegre – Castelo Branco

... Cristo um dia me encontrou, Seu amor me transformou, por isso alegre estou!

Esta foi a experiência que os 19 jovens do Convívio Fraterno 1138 fizeram em Eirol nos dias 30/31 Outubro e 01 Novembro 2010: a (re)descoberta que são amados por Deus e que por isso são especiais!

Nos dias de hoje é cada vez mais difícil fazer Paragem, fugir da rotina que impusemos nas nossas vidas e procurar entrar em diálogo com Deus. Estes jovens, que acolheram a proposta que lhes foi lançada nesse sentido, iniciaram o seu CF um tanto ao quanto desconfiados, pen-sando se teriam feito a opção certa; notava-se essa apreensão no dia da sua chegada.

Foi comovente verificar como ao longo dos três dias seus semblantes se foram transfor-mando, na medida que abriam os seus cora-ções ao amor de Deus. Foram muitas as des-cobertas por eles feitas, mas a mais incrível foi terem tomado consciência que não estão sós, que Deus tem um projecto para cada um deles e que os ama de forma incondicional.

Foi desta descoberta que deram testemu-nho no encerramento realizado em Mansores (uma palavra de apreço e carinho ao grupo de jovens de Mansores pelo trabalho e dedica-ção com que organizaram este encerramento) onde houve festa! Festa pela alegria manifes-tada pelos novos convivas e partilhada pelos

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Jovens em AlertaJovens em Alerta 3NOvembrO/DezembrO 2010

Convívio Fraterno 1138 da Diocese de Porto

No primeiro fim-de-semana do Advento, 27 e 28 de Novembro, realizou-se em Eirol um Encontro de oração reflexão, promoven-do a espiritualidade dos jovens convivas, bem como o seu compromisso na evange-lização, que se deseja sempre renovado, à luz dos estatutos do movimento Convívios Fraternos aprovados pela Conferência Epis-copal e inspirados pelo Evangelho.

Poderíamos continuar adormecidos, distraí-dos, entretidos, como os outros;… poderíamos, mas não seria cristão, nem digno de jovens e casais convivas fraternos! Tudo é composto de mudança, só Deus é eterno. Os problemas são transversais a toda a sociedade e já os conhe-cemos: o anticlericalismo, o consumismo, o materialismo e todos os ismos que nos afligem e que, por vezes, nos tentam para a resignação de cruzar os braços dizendo… “não sei que fa-zer”…, “também embarco na onda”!!!

Neste momento vemos com clareza que tudo terá de ser diferente. Que teremos de fazer qualquer coisa semelhante a levantarmo-nos do nosso comodismo. Qualquer coisa como em-preender uma viagem até ao “castelo” distante (presente no intimo do nosso coração), onde temos uma herança de nobreza a receber. A he-rança prometida por aquele que é o Senhor e Rei do Universo...

A cada dia que passa o Homem é convi-dado a visitar Deus, a permanecer na sua presença confiante de que é escutado. Feliz daquele cujo olhar encontra o do Senhor!... Senhor, tanto te procurei, agora que te en-contrei, conta comigo!

Ao longo do encontro o enfoque foi dado à oração que acompanhou a dinâmica do fim-de-semana, bem como a Eucaristia, centro da vida cristã em comunidade, a qual possibilitou a comunhão dos que aceitaram

fim-de-Semana de oRação - Reflexão

que participaram no encerramento. Este ter-minou com a Festa maior, a Eucaristia!

Com toda a certeza que estes novos convi-vas podem afirmar que afinal a beleza da vida torna-se mais intensa após uma paragem e de um despertar de sentidos para tudo e todos os

que nos rodeiam.Os convivas do CF1138 podem afirmar:

Cristo, agora que te encontrei, conta comigo!

Pela Equipa Coordenadora do CF1138 Lu

o convite para a oração. Para trás ficaram momentos definitivamen-

te marcantes; o reforço do caminho a adoptar, com tudo o que tem de amizade e entreajuda; a experiência de um método; o reconhecimento da espiritualidade e a sua importância para o crescimento e felicidade de cada um de nós.

Este Encontro foi, pois, o momento por exce-lência em que cada um de nós, em clima de ora-ção e de festa, declarou a sua vontade de aceitar viver, em fidelidade, o carisma e a metodologia dos Convívios Fraternos.

O Compromisso solene assumido neste encontro junto do sacrário é um convite a ob-servar lealmente os Estatutos dos Convívios Fraternos no seu espírito e letra, e a partici-par/dinamizar activamente na vida do Movi-mento consoante os seus dons e talentos.

O Compromisso é um acto onde se demons-tra a vontade dos casais e dos jovens em se doarem mais profundamente a Deus e aos outros, bem como uma atitude de fideliza-ção ao Evangelho de Jesus Cristo, concreti-zado no trabalho apostólico no Movimento, integrando as diferentes equipas de trabalho sugeridas.

O Compromisso é um testemunho de que se aceita uma forma de Vida de acordo com o carisma e a metodologia dos Convívios Fraternos como caminho específico da nos-sa inserção na Igreja.

As equipas de trabalho formadas não es-tarão sós, porque continuam a ser uma ex-periência de Igreja que querem procurar a vontade de Deus nas suas vidas;

Descobrir a verdade sobre si próprios, in-seridos na Igreja e no mundo;

Prontos para dar e receber;Que acreditam que a proposta do Mo-

vimento, vivida a sério e em fidelidade, os pode ajudar nessa caminhada.

Desenvolver os grupos de jovens e casais convivas ao nível da paróquia, em união com a diocese, de forma a dinamizar a pastoral ju-venil e a pastoral familiar.

Dinamização e acompanhamento dos gru-pos de jovens/casais convivas existentes.

Reanimação de grupos de jovens/casais que se encontrem em crise.

Promoção do carisma do Movimento jun-to de jovens/ casais de paróquias onde este não exista.

Aplicação dos estatutos do movimento à realidade do movimento na diocese, bem como a formalização da organização patente na carta estatutária.

Promoção de um plano de actividades criativo ao longo do ano, sendo uma ferra-menta importante na sempre renovada evan-gelização que se deseja.

Vida de oração para que o testemunho da vida de todos os dias seja reflexo do Evangelho.

A experiência de 3 dias de Convívio Fraterno pretende promover O ENCONTRO de cada um dos participantes consigo próprio, com Deus e com os outros, bem como, a fidelização no AMOR a JESUS ao longo de todo o 4º dia. Naturalmente, o Compromisso assumido no Convívio Fraterno com Deus, com os outros e consigo mesmo, é uma consequência deste en-contro que transforma a vida.

Equipa organizadora do Encontro de Oração

- Reflexão

A alegria do reencontro com os outros e com cada um esteve presente em mais um pós-convívio do C.F. 1090 (realizado em Fevereiro de 2009). A proposta feita pela equipa coordenadora aos jovens convivas no 4º pós-convívio foi aceite por alguns deles que, com algum esforço, se reuniram nas férias de verão e prepararam um dia di-ferente que visava o reencontro, o convívio e a reflexão.

O dia marcado (23 de Outubro de 2010) começou cinzento e frio. O ponto de encon-tro foi o salão paroquial de Loureiro, local mais uma vez cedido ao grupo dos conví-vios fraternos. O ambiente não era muito animador, pois ia faltar muita gente e pare-cia que tanto esforço e tempo dedicados não iam valer a pena Ainda assim, com poucos mas bons, o pós-convívio lá começou.

O tema escolhido para este pós-convívio foi “O Amor”. Por entre reflexões, cânticos e actividades divertidas que puseram todos a mexer e a reflectir, o dia foi passando À hora do almoço (que foi partilhado) chega-ram mais convivas, e, à tarde, já estes sen-tiam remorsos por terem faltado de manhã! A tarde passou a correr, e os poucos que chegaram de manhã mais os que poucos que chegaram de tarde já pareciam muitos! Foi

um fenómeno incrível, ainda não compre-endido pelos mais conceituados cientistas nacionais que estudaram o caso com curio-sidade. É que só quem lá esteve pôde sentir e compreender o verdadeiro ambiente de convívio fraterno que ali se criou. E um dia que, à partida, parecia não valer a pena, aca-bou por se transformar numa grande lição para todos os que nele participaram!

Por isso, a lição que todos gostaríamos de partilhar com os leitores do Balada da União é a seguinte: lá porque as coisas podem não parecer favoráveis ao início, não quer dizer que não venham a mudar, pois se o nosso esforço for feito com gosto, algo bom sairá dele com certeza.

Os elementos do C.F 1090 esperam que o seu exemplo sirva para dar força a todos os convívios que ainda não realizaram o seu 5º pós-convívio, para que não desistam. Para reforçar este desejo, estarão espalhados pela casa de Eirol todos os trabalhos feitos neste 5º pós-convívio.

“Todas a grandes viagens começam com um primeiro passo” Agora que o primeiro passo já está dado, não podemos desistir de continuar a caminhar! Força convivas!

Por Ana Costa, em nome do C.F. 1090

a alegRia do Re-encontRo

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Jovens em AlertaJovens em Alerta4 NOvembrO/DezembrO 2010

Algarve

Bragança

Setúbal

Convívio Fraterno n.º 1133 da Diocese de Lamego

Convívio Fraterno n.º 1136 da Diocese de Lamego

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) deu as boas-vindas aos novos caloiros de 2010, congregando-os numa cerimónia que teve lu-gar na Sé Catedral de Bragança.

Esta cerimónia realizada no dia 9 de Outu-bro, foi um momento de acção de graças, para cada um dos novos alunos do IPB, louvar a Deus pela sua entrada no Ensino Superior e pe-dir a graça para um tempo especial, onde Jesus Cristo continua a ser passaporte de sucesso.

A cerimónia foi presidida pelo Padre Bento, Coordenador da Pastoral do Ensino Superior de Bragança a qual teve a dinamização/ani-mação dos jovens Convívios Fraternos. Este

momento de reflexão e oração foi uma opor-tunidade para dar as boas vindas aos novos caloiros vindos de diversos pontos do país, para que, estes se sintam a força da Igreja de Jesus Cristo na terra que os acolhe durante o período da sua formação académica. A to-dos foi lançado um desafio para que, cada um cresça espiritualmente integrando-se nos diver-sos carismas que pastoral da cidade oferece.

Esta celebração foi um momento muito espe-cial, uma vez que, os caloiros tiveram oportuni-dade de reflectir sobre a longa caminhada uni-versitária que têm pela frente, recebendo uma Bênção para que essa caminhada se cumpra

Bênção doS caloiRoS 2010

encontRo com o pai

Grava-me como selo em teu coração,e como selo no teu braço

Porque forte como a morte é o amor,Implacável como o abismo é a paixão;Os seus ardores são chamas de fogo,

São labaredas divinas.Cant 8, 6

Coragem, desejo, incerteza, medo, anseio, contrariedade, busca…

…eram inúmeras as sensações e pensa-mentos que brotavam do nosso íntimo na noite de 29 de Novembro…quando começa-mos o Convívio-Fraterno 1136 em S. Lou-renço do Palmeiral.

…cada um de nós sentia de modo único

o iniciar de uma nova etapa da Vida, de ser seguidor de Cristo.

O facto é que, todos juntos, mas de modo muito particular O escutámos, O olhámos, sentimos o Seu Amor por nós, o Seu convite a sermos felizes! Descobrimos que não é uto-pia: - podemos ser felizes! Ele indica-nos o caminho… nós apenas escolhemos… segui-lO… ou não…

A Luz (re)acendeu em nossos corações…A Porta da Felicidade está aberta diante

dos nossos olhos… Algo em nós mudou..Oremos! Confiemos! Amemos!Vamos… mostrar a nossa Herança!

Brígida

gRava-me como Selo em teu coRação

Nos passados dias 30, 31 de Outubro e 1 de Novembro realizou-se na Casa de S. José, em Lamego, o Convívio Fraterno 1133.

Mas o que será isto de Convívio Fraterno? Perguntam-se muitos jovens com quem parti-lhamos a nossa experiência. Na minha opinião o Convívio Fraterno não é nada mais nem nada menos do que a “chave do nosso coração” que permite que Deus entre dentro de nós. Assim, o Convívio Fraterno pode ser considerado um mediador entre nós e Deus, que nos ajuda e ensina a entregarmos o nosso coração a Deus e a conversar com Ele como um amigo que está sempre ao nosso lado a sorrir para nós e a mostrar que nos ama. No Convívio Fraterno também nós podemos mostrar os nossos senti-mentos e expor as nossas opiniões sabendo que ninguém nos vai apontar o dedo ou julgar pelo que defendemos.

No início, à chegada à Casa de S. José, nin-guém fazia ideia para o que ia e, por isso, alguns de nós ficamos desiludidos com o primeiro dia, estávamos felizes porque sentia-mos uma energia “diferente” e especial entre aqueles amigos, mas esperávamos mais, es-perávamos que fosse diferente. No entanto, ao chegar o Domingo a nossa sensação mudou radicalmente e apercebemo-nos que “aquela seca” que tínhamos apanhado fazia parte de todo o processo construtivo deste Convívio e

por isso agora esses momentos não são consi-derados uma “seca” mas sim uma peça impor-tante no puzzle da vida.

Ao fim do terceiro dia, sentimo-nos limpos, renovados e de coração aberto para todos, mas quando demos o primeiro passo fora do re-cinto da Casa de S. José tudo se tornou mais complicado. A partir daí temos uma luta nova pela frente, temos um objectivo e uma missão a cumprir. Estamos perante um “novo processo de adaptação na sociedade” em que não pode-mos simplesmente abandonar tudo aquilo que aprendemos e vivemos no Convívio Fraterno 1133, pois agora no quarto dia temos que por em prática tudo o que até aqui interiorizamos. É complicado? Sim é difícil, mas nós não cami-nhamos sozinhos! Ao nosso lado encontramos todos os nossos amigos verdadeiros e em espe-cial o nosso Amigo Jesus Cristo!

Confesso que este Convívio Fraterno con-tribui muito para a formação de qualquer um, e atrevo-me a dizer que nenhum workshop ou nenhuma conferência nos consegue tornar tão humanos como somos agora após o CF 1133.

E tudo isto para dizer “Aonde iria eu sem ti, Senhor, se Tu falas e eu oiço o mar! Irei contigo aonde quer que vás, onde quer que o vento so-pre, até ao dia em que o mar me levar!”

Ana Rita Pereira, CF 1133

Foi com muita alegria que mais uma vez um grupo de jovens se reuniu no Lar de Férias da Casa do Gaiato, em Setúbal, nos dias 31 de

Outubro, 1 e 2 de Novembro, para viver uma experiencia de convívio fraterno.

A chuva fez-nos companhia mas não esbateu

Lamegocf 1133: a chave do noSSo coRação

Convívio Fraterno n.º 1135 de Setúbal

com sucesso, tendo Jesus como companheiro dos estudos.

No decorrer da celebração teve lugar uma homenagem a aluna Carla Monteiro, falecida por atropelamento. Foi um momento deveras emocionante para todos os presentes.

Seguiu-se a já conhecida marcha da luz pela principal rua do Instituto, onde todos os caloi-ros levavam uma tocha, como que a dizer que, a luz de Cristo é a única força que dá sentido a toda a trajectória da vida humana.

Elisa Fidalgo CF 1038

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3NOvembrO/DezembrO 2010

Coimbra

Convívio Fraterno n.º 1139 da Diocese de Coimbra

Pois é, parece que agora também já sou con-viva! Finalmente descobri o que se faz por la, já descobri o segredo do Convívio Fraterno!

Confesso-vos que não me é fácil fazer ago-ra uma partilha/testemunho... Até porque já não me lembro do que disse no encerramento! Quem não foi só perdeu... Ahahah

Tentando fazer uma retrospectiva do que foi,

posso dizer-vos que no mínimo foram 3 dias e mais um pouco, muito interessantes!!

Para quem já fez o Convívio Fraterno sabe que se nos deixamos acolher e se nos permiti-mos a viver tudo aquilo de forma simples e en-tregue, temos a possibilidade de viver uma boa experiência de fé, de Igreja em comunhão!!

Senti que me foi dado muita coisa a conhe-

já deScoBRi o SegRedo de um convívio-fRateRno

O convite chegou a cada um dos 28 novos que, aceitando o desafio de descobrir o “pre-sente” do nosso Bom Deus, saíram de suas ca-sas e partiram de coração aberto para a Casa da Sagrada Família, em Mira. Foi aí que de dia 25 a 28 de Novembro se dispuseram a abrir e saborear o tal “presente”.

Ao longo destes 3 dias deixaram-se ques-tionar e receberam algumas respostas; dei-xaram-se encontrar e saborearam o prazer de (re)descobrir a grandeza do Amor deste Deus, tão imensamente grande. Descobri-ram que o “presente” não estava numa cai-xa mas que em todos os momentos das suas vidas, está nos seus corações. Encontraram maravilhas em cada um e saborearam-nas e partilhando-as receberam a alegria de serem cativados por este Bom Deus. Partilharam os

seus presentes e encontraram a paz no Amor do Senhor e a Alegria que se multiplica no encontro com o outro.

Da experiência descobriram: um Cristo que ama infinitamente cada um; Um Deus sempre presente, ao nosso lado, e que nos quer felizes e uma Família imensa (a Igreja) onde o Pai quer precisar de cada um de nós.

O convívio fraterno 1139, mostrou-nos o “presente” maravilhoso que é o Amor que o Bom Pai coloca na vida de cada um de nós… Agora vem o 4º Dia …e uma vida cheia de desafios começando pelo que es-tava escondido no “presente” que nos foi dado: Ama e faz o que quiseres!

Pelo 1139,Mónica Rocha

ama e faZ o que quiSeReS…

cer e a viver, e na verdade, por vezes senti que não consegui interiorizar tudo e reflectir como poderia desejar, senti que não tinha tempo para tudo... Mas nestes 4º dias que se têm seguido, tenho conseguido pensar em muitas das coisas que ouvi lá!!

Como por exemplo hoje, permitam-me a par-tilha, entrei na Igreja de Santa Cruz unicamente para rezar por todos nós, por todos os que con-nosco também rezam e também são Igreja!!

E este sentido de Igreja em Comunhão foi verdadeiramente a “Novidade” transformado-ra e renovadora que recebi do e no Convívio Fraterno!

Saber e sentir como tantos e tantas rezavam por mim foi bom, encheu o coração de certeza de Amor, de comunidade, de fraternidade... Foi sem dúvida mais um impulso para eu ser mais esta comunhão!!

Durante aqueles dias ouvi muitas vezes a fra-se: “Deus quer precisar de ti!” Estas palavras ecoavam no meu ouvido, porque se ao início não as percebia, para o fim, como já ecoavam no meu coração passei a percebe-las um pouco melhor!! Porque também me foi cantado “Deus precisa de mim!”...

Foi bom fazer festa com o nosso Pai porque eu me reencontrei com Ele, foi bom fazer festa com aquele e com aquela que comigo estavam a viver aquela experiência!!

Gostei muito da “organização” do convívio! Das propostas de encontro que nos fizeram... E por isso valeu muito a pena! Para mim é sempre importante ter tempo e espaço, no meio deste nosso mundo stressante, para me encontrar co-migo, para me conhecer e descobrir, e perceber que posso ser sempre mais, e neste encontro comigo é inevitável encontrar-me com Aque-le que é Tudo em mim, Aquele que me criou à Sua imagem e semelhança... E quando nos descobrimos filhos do mesmo Pai, irmãos uns dos outros, é impossível não ver em cada um de vocês, em cada um dos outros, um pedacinho da herança maravilhosa que Deus nos deixou...

Também fui ouvindo várias vezes como a experiência do Convívio Fraterno tinha muda-do a vivência cristã de muita gente... E isso por vezes fazia-me pensar que se calhar não estaria a viver aquilo de uma forma totalmente entre-gue e disponível!!

Mas acho que não!! Acho que Deus nos fala de muitas formas, e aqueles dias foram uma maneira que Ele arranjou para mais uma vez me sussurrar ao ouvido e gritar bem alto que Me ama e precisa de mim!!

Vivi tudo o que me foi dado de forma humil-de e acolhedora, sem expectativas ou anseios, fiz-me entregue e disponível!!

E como disse no encerramento, as palavras que definem o convívio são reconfirmação e reafirmação... Daquilo que sou, do que quero ser, da presença de Deus na minha vida... Re-afirmou o Sim que Ele me deu, e o Sim que Lhe dou a cada dia, a cada missão... Foi um reafirmar da Igreja que sou, que somos... Re-afirmação de que como membro desta nossa Igreja sempre que não estou ela fica mais po-bre, porque me foram confiados muitos Dons e muitas Riquezas, que só fazem sentido quan-do partilhados em comunhão fraterna com os outros membros, que são vocês, e que ganham vida quando ligados à cabeça que é o nosso bom Cristo!!

Senti-me pequenina e ao mesmo tempo im-portante, implicada nesta missão!!

E o meu compromisso foi esse mesmo, de me implicar nesta Igreja, de implicar outros nesta comunhão!!

Nestes 4ºs dias o meu coração ainda se man-tém cheio, cheio de Tudo, de alegria, de amor, de entusiasmo, de certeza deste querer sincero e profundo de ser Igreja... E de o poder ser com cada um, e com Ele!

Estou e sou muito feliz!!Espero que aquilo que sou seja também tes-

temunho do que vivi!!De Joana Serôdio

CF 1139 – Diocese de Coimbra

nem um pouco a beleza do Parque Natural da Arrábida, que nos faz sempre sentir mais pró-ximos do nosso Criador, e todos nós convivas do 1135, pudemos afirmar que o Seu Espírito realmente se fez presente e nos acompanhou ao longo destes 3 dias. Neste encontro com o Pai, todos nós pudemos também fazer silêncio nos nossos corações para abrir espaço para o conhecimento de nós mesmos, dos outros e aci-ma de tudo da palavra de Deus.

Mas tudo isto não seria possível sem a pre-sença da Igreja, que uma vez mais se fez pre-sente, numa maneira muito especial, na pessoa do nosso bispo D. Gilberto, que com a sua pa-

lavra nos encheu os corações e nos fez sentir queridos nesta Igreja. Outros membros desta grande família cristã também nos acompanha-ram de diversas formas, seja com a sua oração, com os “miminhos” que fizeram chegar ou com a calorosa receptação do encerramento na paróquia do Feijó.

Por fim só nos resta dar graças a Deus por nunca deixar de bater à porta do nosso coração, e por mais uma vez neste convívio 1135, ter co-locado a certeza de que o Seu amor realmente Salva!

Pela Equipa Marta Santos

Na vida somos mui-tas vezes surpreen-didos com alegrias, mágoas, tristezas… e quando nos depara-mos com uma situação chamada morte. Não é muito fácil lidar com esta realidade da vida, muito menos quando é alguém muito queri-da e ainda jovem, com apenas 35 anos.

A Sandra Maria Correia Portela Pinho fa-leceu, de morte súbita, no dia 15 de Agosto de 2010 e fez o 530º. Era uma mulher de fé e foi, durante muitos anos, leitora na Igreja de Cucujães.

Acreditamos que Jesus Cristo ressusci-tou dos mortos e a nossa fé não é vã, pois

acreditamos no Deus Vivo e certamente com Ele ressusci-tamos e também acreditamos que já se encontra definitiva-mente na casa do Pai.

Cumpriste a tua missão na terra e foste chamada por Ele ascendendo ao céu. A saudade é imensa, mas, a lembrança da tua presença enche-nos o coração de alegria. Compete-nos agora seguir a tua luz…

Descansa em paz. A Família conviva, de uma forma

muito especial o Núcleo de Convivas de Cucujães e todos os que participaram no mesmo Convívio, endereça as sentidas condolências ao marido, mãe e restante família enlutada e aos seus amigos mais próximos.

ao encontRo do pai

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O Vaticano divulgou esta terça-feira o tema escolhido por Bento XVI para a celebração do Dia Mundial da Paz 2011, que desta feita estará centrado na temática da liberdade reli-giosa. A mensagem que o Papa vai escrever para esta ocasião tem como título “liberda-de religiosa, caminho para a paz”.

Em comunicado, a sala de imprensa da Santa Sé sublinha que “há muitas áreas do mundo em que persistem formas de limi-tação à liberdade religiosa, seja onde as comunidades de crentes são uma minoria, seja onde as comunidades crentes não o são”. Nesse sentido, alerta-se para “formas

mais sofisticadas de discriminação e mar-ginalização, no plano cultural e da partici-pação na vida pública e política”.

Em relação à questão que será abordada em 2011, a Santa Sé refere ainda que “no mundo se registam diversas formas de li-mitação ou negação da liberdade religiosa,

de discriminação e marginali-zação baseadas na religião”. Estes fenómenos levam à “per-seguição e à violência contra as minorias religiosas”.

Recorde-se que este dia terá lugar poucos meses depois do sí-nodo dos bispos do Médio Orien-te, que decorre em Outubro, e no qual o tema da liberdade religio-sa será abordado. O Dia Mundial da Paz é celebrado, desde 1968, a 1 de Janeiro.

O comunicado da Santa Sé cita o discurso de Bento XVI na as-sembleia-geral das Nações Uni-das, em Abril de 2008, no qual o Papa afirma que “os direitos hu-manos devem incluir o direito de liberdade religiosa, com-preendido como expressão de uma dimensão que é ao mesmo tempo individual e comunitá-ria, uma visão que manifesta a unidade da pessoa, mesmo distinguindo claramente entre a dimensão de cidadão e a de crente”.

Ainda a partir do mesmo dis-curso, a Santa Sé indica ser

“inconcebível que os crentes tenham de suprimir uma parte de si mesmos – a sua fé – para serem cidadãos activos“. “nunca deveria ser necessário renegar deus para poder gozar dos próprios direitos“.

“o ser humano não pode ser fragmen-tado, dividido por aquilo em que acredita, porque aquilo em que acredita tem impac-to sobre a sua vida e a sua pessoa”, pode ler-se no comunicado.

A Santa Sé sublinha que a “religiosidade” não se pode confundir com o “fundamen-talismo, a manipulação e a instrumenta-lização da verdade e da verdade do ser humano”. O comunicado lembra a declara-ção Dignitatis Humanae, do II Concílio do Vaticano, na qual se defende “o direito de buscar a verdade em matéria religiosa”.

“esta é uma vocação que deve ser reco-nhecida como direito fundamental do ser humano”, indica o Vaticano, “condição in-dispensável para a realização do bem co-mum e a afirmação da paz no mundo”.

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3720 Cucujãestaxa Paga

NOvembrO/DezembrO 2010

dia mundial da paZ 2011Papa escolheu a liberdade religiosa como tema para o dia mundial da

paz de 2011

A vinda da Cruz e Ícon das Jornadas Mun-diais da Juventude às nossas dioceses entre os dias 8 e 20 de Agosto de 2010, foi o início de uma preparação espiritual para o grande encontro dos jovens que de correrá em Ma-drid de 16 a 21 de Agosto de 2011.

Estes encontros de âmbito mundial foram criados por aquele que ficará conhecido para a história como “O Papa dos jovens” – João Paulo II. Segundo ele, “O principal objecti-vo das Jornadas é fazer da pessoa de Jesus o centro da fé e da vida de cada jovem para que Ele possa ser seu ponto de referência constante e também a inspiração para cada iniciativa e compromisso para a educação das novas gerações.” (Carta de João Pau-lo II ao Cardeal Eduardo Francisco Pironio na ocasião do Seminário sobre as Jornadas Mundiais da Juventude organizado em Czes-tochowa).

Foi assim que o Papa João Paulo II, o grande promotor das Jornadas Mundiais da Juventude, explicou o porquê desses encon-tros mundiais. Um tempo para reavivar aos jovens a sua caridade e celebrar a fé na união da diversidade de povos, línguas e nações. As Jornadas são como fontes para reabaste-cer a fé de cada jovem na Igreja e da Igreja nos jovens.

As Jornadas Mundiais da Juventude são um tempo especial para uma vivência cada vez mais profunda na intimidade com Cristo e no amor pela humanidade. Como o Santo Padre disse na mesma carta: “Uma Jornada da Juventude oferece ao jovem uma experi-ência viva de fé e comunhão, que o ajudará a enfrentar as questões profundas da vida e a assumir com responsabilidade o seu lugar na sociedade e na comunidade eclesial.” João Paulo II

A Jornada Mundial da Juventude é uma festa da alegria. O entusiasmo e o carácter juvenil manifestam-se na JMJ por meio da dança, da música e das diversas manifesta-

ções artísticas pelas ruas e nos lugares dos encontros, sejam espontâneas ou organiza-das: é uma festa da coexistência pacífica de muitas nações. A JMJ é uma festa da união acima das barreiras do idioma e da cultura, e, por isso, uma expressão da certeza de que Deus trará para a humanidade uma nova épo-ca, da justiça e da paz.

A Jornada Mundial da Juventude foi reali-zada em Roma - Itália (1986), Buenos Aires - Argentina (1987), Santiago de Composte-la - Espanha (1989), Czestochowa - Polônia (1991), Denver - Estados Unidos (1993), Manila - Filipinas (1995), Paris - França (1997), Roma - Itália (2000, Jubileu), To-ronto - Canadá (2002), Colônia - Alemanha (2005) e Sidney - Austrália (2008) a próxima realiza-se em Madrid – Espanha (2011).

O Papa Bento XVI, definiu como tema para esta jornada a frase de São Paulo aos Colosenses: “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (Col 2, 7).

Ao longo destes meses que antecipam a realização deste grande acontecimento da Igreja mundial, é fundamental preparar os jovens congregando-os em encontros de for-mação e catequese para uma melhor vivência do mesmo.

Para terminar gostaria de deixar umas in-terrogações para reflexão relativas à partici-pação dos Convívios Fraternos na JMJ:

Qual vai ser a representação dos Convívios Fraternos na Jornada Mundial da Juventu-de?

Os secretariados diocesanos do movimen-to estão a preparar os seus jovens para este acontecimento?

Uma vez que a Conferência Episcopal Portuguesa se pronunciou favoravelmente aprovando os estatutos do Movimento, não seria positiva uma mobilização conjunta dos jovens convívas para a JMJ?

Pedro Castro CF765

a caminho da joRnada mundial da juventude 2011

“Quando o mundo fechou os olhos, em ho-mem teve a coragem de fazer a diferença”.

Em 1994, Ruanda, um pequeno país lo-calizado no coração de África, é palco de uma das maiores atrocidades da história moderna, onde um confronto étnico gerou cerca de 1 milhão de mortos em pouco mais de 100 dias. Tudo isto aos olhos do mundo ocidental que deixou ao abandono os “tutsi”, minoria ética que foi alvo deste massacre.

Este filme de Terry George, baseado numa história verdadeira, retrata o cenário vivido naquele país durante o genocídio. O desespero, a impotência das pessoas para

parar os brutais assassinatos e o abandono sentido pelos habitantes daquele país O abandono por parte dos países desenvolvi-dos, por parte daqueles podiam e deviam impedir o massacre. O filme demonstra a luta de um homem para salvar sua a famí-lia e que teve a coragem para salvar ainda mais de um milhar de refugiados.

Um drama realista e comovente que nos deve fazer pensar naquelas pessoas que sofrem às mãos da guerra, da violência en-quanto o mundo cala e consente Faz-nos ver como um só homem pode fazer a di-ferença quando pratica o bem. Vale a pena pensar nisto

Hugo Cravo

SugeStão de filme: hotel Ruanda