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Montagem de Aníbal Marques Montagem de Aníbal Marques [email protected]

Balada Das MãOs1

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Se os teus olhos faltarem num Se os teus olhos faltarem num instante da vida,instante da vida,

Se o coração vacilar, retardando a Se o coração vacilar, retardando a batida,batida,

Se o teu corpo cansado, por passo Se o teu corpo cansado, por passo vencido,vencido,

Na estrada comprida,Na estrada comprida,Na batalha perdida.Na batalha perdida.

Tuas mãos,Tuas mãos,Só, tuas mãos,Só, tuas mãos,

Gêmeas no riso e na dor,Gêmeas no riso e na dor,

Manterão, sempre acesa a luz,Manterão, sempre acesa a luz,Votiva do amor,Votiva do amor,

Mãos que se juntam na prece, Num momento supremo,

Quando no altar duas vidas se juntam também,

Mãos que abençoam o filhoQue parte talvez, para sempre,

E depois vão tecer um casaco de lã,Para o neto que vem,

Mãos que dão lenitivo,Aos que foram vencidos na vida,

Mãos que nunca recusam,Num gesto o perdão,

Mãos que arrancam das cordas,De um violino nervoso e agitado,

A música divina,Que torna todos os homens irmãos.

Mãos que após o silêncio que cai,Sobre a vida que cai,

Juntam o silêncio àquelas que um dia também,

Foram mãos.

Também foram mãos...

Também foram mãos...

Se os teus olhos faltarem num Se os teus olhos faltarem num instante da vida,instante da vida,

Se o coração vacilar, retardando a Se o coração vacilar, retardando a batida,batida,

Se o teu corpo Se o teu corpo cansado, por cansado, por passo vencido,passo vencido,

Na estrada comprida,Na estrada comprida,Na batalha perdida.Na batalha perdida.

Tuas mãos,Tuas mãos,Só, tuas mãos,Só, tuas mãos,

Gêmeas no riso e na dor,Gêmeas no riso e na dor,

Manterão, sempre Manterão, sempre acesa a luz,acesa a luz,Votiva do amor,Votiva do amor,

Mãos que se juntam na prece, Num momento supremo,

Quando no altar duas vidas se juntam também,

Mãos que abençoam o filhoQue parte talvez, para sempre,

E depois vão tecer um casaco de lã,Para o neto que vem,

Mãos que dão lenitivo,Aos que foram vencidos na vida,

Mãos que nunca recusam,Num gesto o perdão,

Mãos que arrancam das cordas,De um violino nervoso e agitado,

A música divina,Que torna todos os homens irmãos.

Mãos que após o silêncio que cai,Sobre a vida que cai,

Juntam o silêncio àquelas que um dia também,

Foram mãos.

Também foram mãos...

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Musica:Moacyr FrancoBalada das mãos