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Concentração física de minerais 2. Definição de concentração e balanço de massa Prof. Dr. André Carlos Silva

Balanço de Massa Ou Material

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  • Concentrao

    fsica de

    minerais 2. Definio de concentrao

    e balano de massa

    Prof. Dr. Andr Carlos Silva

  • 02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

    CONCENTRAO

    A concentrao de minrios ocorre

    quando preciso separar os minerais de

    interesse dos que no o so.

  • 02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

    CONCENTRAO

    Para que essa separao ocorra,

    preciso que o ou os minerais de interesse

    no estejam fisicamente agregados aos

    que no so de interesse, da a

    importncia das etapas de

    fragmentao e classificao, que

    realizam e monitoram essa separao,

    respectivamente.

  • 02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

    CONCENTRAO

    A razo de se dar ao processo de

    separao de minerais contidos em um

    minrio o nome de CONCENTRAO

    pode ser bem entendido se tomarmos

    um exemplo prtico, por exemplo a

    concentrao de ouro aluvionar.

  • 02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

    CONCENTRAO

    Ao se tomar os sedimentos de um rio

    numa bateia, digamos 1 kg, ele pode

    conter apenas uma partcula de ouro de

    0,5 g.

    Neste caso diz-se que a concentrao

    de ouro de 0,5 g / kg.

  • 02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

    CONCENTRAO

    Quando numa primeira operao da

    bateia essa massa inicial reduzida para,

    por exemplo, 100 g, mantendo no

    produto a mesma partcula de ouro de

    0,5 g, a relao ouro/quartzo contida na

    bateia passa a ser de 0,5 g / 100 g, ou

    seja: houve uma concentrao do ouro

    na bateia.

  • 02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

    CONCENTRAO

    A separao de minerais exige que haja

    uma diferena fsica ou fsico-qumica

    entre o mineral de interesse e os demais e

    pode ser fcil ou muito complexa,

    dependendo do minrio.

  • 02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

    CONCENTRAO

    Duas propriedades fsicas so as mais

    utilizadas na separao ou

    concentrao de minerais:

    Diferena de massa especfica e

    Diferena na susceptibilidade magntica.

  • 02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

    CONCENTRAO

    Quando no existe diferena de

    propriedade fsica entre os minerais que

    se que separar, utiliza-se de tcnicas que

    tomam como base propriedades fsico-

    qumicas de superfcie dos minerais.

    A tcnica mais amplamente utilizada

    neste caso a flotao.

  • 02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

    CONCENTRAO

    No se pode esquecer de mencionar

    que possvel, tambm, concentrar

    determinado bem mineral de um minrio

    por seleo manual (ou cata manual),

    comum, at hoje, em alguns garimpos.

  • 02/12/2012

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    de concentrao e balano de massa

    CONCENTRAO

  • 02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

    CONCENTRAO

    Steinert Automao da cata manual

    Sistemas de Separao por Induo (ISS), aplicado a ao

    Inoxidvel, Lixo Urbano, Escrias, Sucata Eletrnica, Aparas de

    Madeira, Vidro, Areia de Moldagem

    http://www.steinert.com.br/equipamentos_iss_tecnologia.html

  • 02/12/2012

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    de concentrao e balano de massa

    CONCENTRAO

  • Balano de massas

    Um dos princpios fundamentais da

    engenharia o balano de massas ou

    balano material.

    O balano de massas ou balano

    material baseia-se no princpio de

    conservao de massa.

    02/12/2012

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    de concentrao e balano de massa

  • Balano de massas

    As finalidades do balano so:

    Dimensionamento dos equipamentos;

    Controle de processo na produo;

    Otimizao dos processos;

    Medio de resultados;

    Medio da produo.

    02/12/2012

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  • 02/12/2012

  • Fluxograma operacional da mina de Sossego, Pa (Vale). Produo de Cu.

    02/12/2012

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  • LEI DE LAVOISIER

    Antoine Laurent Lavoisier (1743-

    1794) props a chamada Lei de

    Lavoisier, que diz que:

    A massa no pode ser criada nem destruda, porm, pode ser

    transformada

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

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  • DEFINIES

    SISTEMA

    definido como um espao selecionado

    da natureza, que pode ser sujeito a definio e apreciao de propriedades

    fsicas, qumicas, bioqumicas e/ou

    biolgicas.

    o nosso objetivo de estudo, como por

    exemplo a usina de Sossego...

    02/12/2012

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  • DEFINIES

    PROCESSO

    cada uma das etapas que promovem mudanas das propriedades do sistema;

    Os processos podem ser classificados em

    batelada, contnuos ou semi-contnuos.

    A classificao se baseia no procedimento

    de entrada e sada dos materiais.

    02/12/2012

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  • DEFINIES

    Processos em batelada

    A alimentao introduzida no sistema de uma s vez, no incio do processo e todos os produtos so retirados algum tempo depois.

    Nenhuma massa atravessa a fronteira do sistema no intervalo de tempo decorrido entre a alimentao e a remoo dos produtos.

    02/12/2012

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  • DEFINIES

    Processos em batelada

    Exemplo:

    Adio instantnea de reagentes em um tanque e remoo dos produtos e reagentes no consumidos algum tempo depois, quando o sistema atingiu o equilbrio;

    Panela de presso;

    Cozimento de po;

    Preparao de uma vitamina em um liquidificador.

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  • DEFINIES

    Processos contnuos

    A alimentao e os produtos fluem

    continuamente enquanto dura o processo.

    H contnua passagem de matria atravs

    das fronteiras do sistema.

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  • DEFINIES

    Processos contnuos

    Exemplo:

    Bombeamento de uma mistura de lquidos a

    uma vazo constante em um tanque e

    retirada dos produtos a mesma vazo constante.

    Evaporador (processo industrial) de suco de

    laranja.

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  • DEFINIES

    FRONTEIRAS

    Limites reais ou conceituais que separam o sistema do ambiente envolvente;

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  • DEFINIES

    VOLUME DE CONTROLE (VC)

    uma pequena parte do sistema escolhido para se aplicar o balano de massa.

    Equipamento Fluxo de entrada Fluxo de sada

    V.C.

    Processo com apenas uma etapa

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  • DEFINIES

    VOLUME DE CONTROLE (VC)

    Equipamento 1 Equipamento 2 Equipamento 3

    V.C.

    Processo com vrias etapas diferentes

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  • DEFINIES

    SISTEMA ABERTO

    o sistema que permite o fluxo de matria atravs da fronteira do sistema.

    Equipamento

    Massa Massa

    Energia Energia

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  • DEFINIES

    SISTEMA ABERTO

    Esta uma caracterstica de processos em

    regime permanente (processos contnuos).

    Este o tipo de sistema que nos interessa

    em PM, pois os equipamentos usados so sistemas abertos!

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  • DEFINIES

    SISTEMA FECHADO

    Neste tipo de sistema no h transferncia

    de massa atravs da fronteira do sistema no intervalo de tempo de interesse (a

    massa fixa dentro do sistema).

    0dt

    dmOu seja, a massa do sistema constante

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  • DEFINIES

    SISTEMA FECHADO

    uma caracterstica de regime transiente

    ou batelada (processos descontnuos).

    Equipamento Energia Energia

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  • EQUAO GERAL

    PROCESSO Massa de entrada Massa de sada

    ENTRADA GERAO SADA CONSUMO ACMULO + - - =

    Massa que

    entra atravs da fronteira do sistema

    Massa produzida dentro do

    sistema

    Massa consumida dentro do

    sistema

    Massa que sai atravs da fronteira do

    sistema

    Massa acumulada dentro do

    sistema

    Geralmente reaes qumicas: Massa gerada como reagente

    Massa consumida como produto

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  • TIPOS DE BALANO

    Dois tipos de balanos de materiais

    podem ser descritos:

    Balano integral e

    Balano diferencial.

    02/12/2012

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    de concentrao e balano de massa

  • Balano integral

    Descreve o que acontece entre dois

    instantes de tempo.

    Cada termo da equao do balano

    uma poro da grandeza balanceada e

    tem as unidades correspondentes (ex: kg,

    L, ton, m3).

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  • Balano integral

    normalmente aplicado a processos em

    batelada (descontnuo), onde os dois

    instantes de tempo so o momento

    depois da entrada das matrias-primas

    (antes do processo se iniciar) e o

    momento antes da retirada dos produtos

    (trmino do processo).

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    de concentrao e balano de massa

  • Balano diferencial

    Indica o que est acontecendo em um

    sistema em um determinado instante de

    tempo.

    Cada termo da equao do balano

    uma taxa, e tem as unidades da

    quantidade dividida por uma unidade de

    tempo.

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    de concentrao e balano de massa

  • Balano diferencial

    Exemplos: kg/h, ton/h, m3/h, L/h, etc.

    usualmente utilizado em processos

    contnuos.

    Este o tipo de balano que mais nos

    interessa em PM pois os equipamentos usados so de operao contnua.

    02/12/2012

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  • BALANO DE MASSA Alimentao

    Concentrao

    Concentrado Rejeito

    Elemento no aproveitvel

    Elemento aproveitvel

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    de concentrao e balano de massa

  • BALANO DE MASSA

    Da figura anterior percebe-se que:

    O concentrado possui apenas o elemento

    til;

    O rejeito possui apenas o elemento no til;

    O teor no concentrado maior que o da

    alimentao;

    02/12/2012

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    de concentrao e balano de massa

  • BALANO DE MASSA

    Da figura anterior percebe-se que:

    A recuperao (dada pela relao entre a

    massa de elemento til presente no

    concentrado e a massa de elemento til

    presente na alimentao) igual a 100%.

    Em casos reais a complexidade deste

    clculo maior.

    02/12/2012

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    de concentrao e balano de massa

  • BALANO DE MASSA

    Os valores mximos de teor no

    concentrado e de recuperao no so

    alcanados.

    Feitas tais consideraes pode-se definir

    as seguintes relaes:

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

  • Onde:

    A = massa da alimentao;

    C = massa do concentrado;

    E = massa do rejeito;

    a = teor da espcie i na

    alimentao;

    c = teor da espcie i no

    concentrado;

    e = teor da espcie i no rejeito;

    R = recuperao da espcie i;

    Rc = razo de concentrao;

    Re = razo de enriquecimento;

    Y = recuperao mssica ou

    rendimento em massa (mssico). aA

    cCR (3)

    Recuperao da espcie i

    ECA (1) Massa da alimentao

    eEcCaA (2) Massa da espcie i na alimentao

    02/12/2012

  • eca

    eacR

    (4)

    Recuperao da espcie i

    C

    ARc (5)

    Razo de concentrao

    02/12/2012

    Onde:

    A = massa da alimentao;

    C = massa do concentrado;

    E = massa do rejeito;

    a = teor da espcie i na

    alimentao;

    c = teor da espcie i no

    concentrado;

    e = teor da espcie i no rejeito;

    R = recuperao da espcie i;

    Rc = razo de concentrao;

    Re = razo de enriquecimento;

    Y = recuperao mssica ou

    rendimento em massa (mssico).

  • Onde:

    A = massa da alimentao;

    C = massa do concentrado;

    E = massa do rejeito;

    a = teor da espcie i na

    alimentao;

    c = teor da espcie i no

    concentrado;

    e = teor da espcie i no rejeito;

    R = recuperao da espcie i;

    Rc = razo de concentrao;

    Re = razo de enriquecimento;

    Y = recuperao mssica ou

    rendimento em massa (mssico).

    ec

    ea

    A

    CY

    (6)

    Recuperao mssica

    a

    cRe (7)

    Razo de enriquecimento

    02/12/2012

  • Exemplos Considere o trecho do fluxograma

    produtivo a seguir da mina de Sossego em Cana dos Carajs, Par (produo de cobre da Vale), mostrando a britagem primria do mineral.

    PRODUO: 500.000 t/ano de concentrado de cobre.

    Os valores apresentados so fictcios.

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

  • 02/12/2012

  • Exemplos

    Isolando apenas o britador giratrio

    primrio temos:

    Alimentao

    24 t/h

    Produto

    24 t/h

    02/12/2012

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    de concentrao e balano de massa

  • Exemplos

    Nota-se que para o caso de um britador

    no necessrio nenhum tipo de

    balano de massa, pois o equipamento

    s possui um produto.

    Vejamos mais uma parte do fluxograma

    de Sossego, envolvendo agora a parte

    de peneiramento.

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

  • Exemplos

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

  • Exemplos

    Isolando apenas a peneira vibratria

    inclinada temos: Alimentao 24 t/h

    Oversize

    8 t/h

    Undersize

    16 t/h

    02/12/2012

  • Exemplos

    Neste caso percebe-se que vlida a

    equao (1), considerando no

    concentrado e rejeito, mas sim oversize e

    undersize. Desta forma, temos:

    ECA

    24168 A

    02/12/2012

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    de concentrao e balano de massa

  • Exemplos

    Novamente o balano de massa se

    mostra trivial. Isto porque no foi

    considerado o balano de gua

    (retornaremos neste exemplo depois).

    Vejamos mais uma parte do fluxograma

    de Sossego, envolvendo agora a parte

    de colunas de flotao.

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

  • Exemplos Concentrado

    25 t/h

    64% de Cu

    7% de umidade

    Alimentao

    40 t/h

    50% de Cu

    10% de umidade

    Rejeito

    ? t/h

    ?% de Cu

    ?% de umidade

    02/12/2012

  • Exemplos

    O balano de massas propriamente dito

    corresponde equao (1) e, neste

    caso, ser dado por:

    ECA

    E 2540

    t/h15E

    02/12/2012

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    de concentrao e balano de massa

  • Exemplos Concentrado

    25 t/h

    64% de Cu

    7% de umidade

    Alimentao

    40 t/h

    50% de Cu

    10% de umidade

    Rejeito

    15 t/h

    ?% de Cu

    ?% de umidade

    02/12/2012

  • Exemplos

    A massa de cobre contida na

    alimentao da coluna de flotao (aA)

    ser 0,5 x 40 = 20 t/h de Cu contido.

    Como a massa de cobre se conserva, a

    quantidade de cobre a deixar o sistema

    no rejeito (eE) ser 20 16 = 4 t/h de Cu contido.

    02/12/2012

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    de concentrao e balano de massa

  • Exemplos

    Este balano chamado de balano

    metalrgico e corresponde

    conservao da massa para o metal

    contido.

    Assim sendo pode-se calcular o teor de

    Cu no rejeito da seguinte forma:

    t/h41620 cCaAeE

    02/12/2012

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    de concentrao e balano de massa

  • Exemplos

    Mas sabemos que E = 15 t/h ento:

    %7,26%100. t/h15

    t/h4e

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

  • Exemplos Concentrado

    25 t/h

    64% de Cu

    7% de umidade

    Alimentao

    40 t/h

    50% de Cu

    10% de umidade

    Rejeito

    15 t/h

    26,7 % de Cu

    ?% de umidade

    02/12/2012

  • Exemplos

    Resta ento calcular o teor de umidade

    do rejeito.

    A alimentao existem da coluna de 40

    t/h, sendo que destas 40 t/h tem-se 10%

    de teor de umidade. Desta forma, a

    quantidade de gua na alimentao

    ser 40 x 0,1 = 4 t/h de gua contida.

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

  • Exemplos

    Tem-se uma massa de concentrado de

    25 t/h, sendo que desta massa apenas 7%

    de gua.

    Assim sendo, a massa de gua presente

    no concentrado de 25 x 0,07 = 1,75 t/h

    de gua.

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

  • Exemplos

    Sabendo que a massa de gua tambm

    se conserva neste exemplo

    (desconsideremos a gua de lavagem

    aspergida na coluna), a quantidade de

    gua no rejeito ser dada por:

    ECA E 75,14

    t/h25,2E

    02/12/2012

  • Exemplos

    Este ltimo balano denominado de

    balano de gua e corresponde

    conservao da massa de gua.

    Para calcular o teor de umidade no

    rejeito basta dividir a massa de gua pela

    massa de rejeito total:

    umidade de %15%100. t/h15

    t/h25,2rejeitoUmidade

    02/12/2012

  • Exemplos Concentrado

    25 t/h

    64% de Cu

    7% de umidade

    Alimentao

    40 t/h

    50% de Cu

    10% de umidade

    Rejeito

    15 t/h

    26,7 % de Cu

    15 % de umidade

    02/12/2012

  • Exemplos

    A representao anterior no usada

    nas operaes unitrias de

    processamento mineral.

    O mais comum a adoo de uma

    tabela com as identificaes do fluxo.

    Assim sendo:

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

  • Identificao do fluxo

    t/h slid. t/h polpa

    % slidos m3/h H2O

    umidade m3/h pol.

    t/h el. til % el. til

    Alimentao

    40 44

    - 4

    10 -

    20 50

    Concentrado

    25 26,75

    - 1,75

    7 -

    16 64

    Rejeito

    15 17,25

    - 2,25

    15 -

    4 26,7

    Operao unitria

    02/12/2012

  • Exemplos

    Seja agora voltarmos no exemplo do

    peneiramento, considerando desta vez a

    partio de gua. Alimentao 24 t/h

    Oversize

    8 t/h

    Undersize

    16 t/h

    02/12/2012

  • Exemplos

    Se for conhecido a porcentagem de

    umidade da alimentao e de um

    produto pode-se facilmente calcular a

    partio de gua.

    Consideremos que a alimentao e o

    undersize possuem 40% de umidade.

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

  • Identificao do fluxo

    t/h slid. t/h polpa

    % slidos m3/h H2O

    umidade m3/h pol.

    t/h el. til % el. til

    Oversize

    4,8 8

    - 3,2

    40 -

    - -

    Undersize

    9,6 16

    - 6,4

    40 -

    - -

    Peneiramento

    Alimentao

    14,4 24

    - 9,6

    40 -

    - -

    02/12/2012

  • Exemplos

    Assim sendo, pode-se concluir que o

    balano de massa de uma peneira

    realizado em funo da gua e dos

    materiais slidos.

    Seja agora mais um exemplos usando

    uma tabela:

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

  • Identificao do fluxo

    t/h slid. t/h polpa

    % slidos m3/h H2O

    umidade m3/h pol.

    t/h el. til % el. til

    Alimentao

    40 ?

    48 ?

    - -

    ? 48

    Concentrado

    25 ?

    ? ?

    - -

    ? 64

    Rejeito

    ? 50

    ? ?

    - -

    ? ?

    Operao unitria

    02/12/2012

  • Identificao do fluxo

    t/h slid. t/h polpa

    % slidos m3/h H2O

    umidade m3/h pol.

    t/h el. til % el. til

    Alimentao

    40 ?

    48 ?

    - -

    ? 48

    Concentrado

    25 ?

    ? ?

    - -

    ? 64

    Rejeito

    15 50

    ? ?

    - -

    ? ?

    Operao unitria

    E = 40 25 = 15 t/h

    02/12/2012

  • Identificao do fluxo

    t/h slid. t/h polpa

    % slidos m3/h H2O

    umidade m3/h pol.

    t/h el. til % el. til

    Alimentao

    40 ?

    48 ?

    - -

    ? 48

    Concentrado

    25 ?

    ? ?

    - -

    ? 64

    Rejeito

    15 50

    ? ?

    - -

    3,2 ?

    Operao unitria

    Fe no E = Fe na A Fe no C eE = 0,48*40 0,64*25

    eE = 3,2 t/h

    02/12/2012

  • Identificao do fluxo

    t/h slid. t/h polpa

    % slidos m3/h H2O

    umidade m3/h pol.

    t/h el. til % el. til

    Alimentao

    40 ?

    48 ?

    - -

    ? 48

    Concentrado

    25 ?

    ? ?

    - -

    ? 64

    Rejeito

    15 50

    ? ?

    - -

    3,2 21,3

    Operao unitria

    % Fe no E = e

    e = (3,2/15)*100%

    e = 21,3 % Fe

    02/12/2012

  • Identificao do fluxo

    t/h slid. t/h polpa

    % slidos m3/h H2O

    umidade m3/h pol.

    t/h el. til % el. til

    Alimentao

    40 83,3

    48 ?

    - -

    ? 48

    Concentrado

    25 ?

    ? ?

    - -

    ? 64

    Rejeito

    15 50

    ? ?

    - -

    3,2 21,3

    Operao unitria

    Vazo de polpa da A

    = 40 / 0,48

    = 83,3 t/h de polpa

    02/12/2012

  • Identificao do fluxo

    t/h slid. t/h polpa

    % slidos m3/h H2O

    umidade m3/h pol.

    t/h el. til % el. til

    Alimentao

    40 83,3

    48 ?

    - -

    ? 48

    Concentrado

    25 ?

    ? ?

    - -

    ? 64

    Rejeito

    15 50

    30 ?

    - -

    3,2 21,3

    Operao unitria

    % slidos do E

    = (15 / 50) * 100%

    = 30%

    02/12/2012

  • Identificao do fluxo

    t/h slid. t/h polpa

    % slidos m3/h H2O

    umidade m3/h pol.

    t/h el. til % el. til

    Alimentao

    40 83,3

    48 ?

    - -

    ? 48

    Concentrado

    25 33,3

    ? ?

    - -

    ? 64

    Rejeito

    15 50

    30 ?

    - -

    3,2 21,3

    Operao unitria

    Vazo de polpa do C

    C = A - E

    C = 83,3 50 C = 33,3 t/h de polpa

    02/12/2012

  • Identificao do fluxo

    t/h slid. t/h polpa

    % slidos m3/h H2O

    umidade m3/h pol.

    t/h el. til % el. til

    Alimentao

    40 83,3

    48 ?

    - -

    ? 48

    Concentrado

    25 33,3

    75,1 ?

    - -

    ? 64

    Rejeito

    15 50

    30 ?

    - -

    3,2 21,3

    Operao unitria

    % slidos do C

    = (25 / 33,3) * 100%

    = 75,1%

    02/12/2012

  • Identificao do fluxo

    t/h slid. t/h polpa

    % slidos m3/h H2O

    umidade m3/h pol.

    t/h el. til % el. til

    Alimentao

    40 83,3

    48 43,3

    - -

    ? 48

    Concentrado

    25 33,3

    75,1 ?

    - -

    ? 64

    Rejeito

    15 50

    30 ?

    - -

    3,2 21,3

    Operao unitria

    Vazo de gua na A

    = 83,3 40 = 43,3 m3/h de gua

    02/12/2012

  • Identificao do fluxo

    t/h slid. t/h polpa

    % slidos m3/h H2O

    umidade m3/h pol.

    t/h el. til % el. til

    Alimentao

    40 83,3

    48 43,3

    - -

    ? 48

    Concentrado

    25 33,3

    75,1 8,3

    - -

    ? 64

    Rejeito

    15 50

    30 ?

    - -

    3,2 21,3

    Operao unitria

    Vazo de gua no C

    = 33,3 25 = 8,3 m3/h de gua

    02/12/2012

  • Identificao do fluxo

    t/h slid. t/h polpa

    % slidos m3/h H2O

    umidade m3/h pol.

    t/h el. til % el. til

    Alimentao

    40 83,3

    48 43,3

    - -

    ? 48

    Concentrado

    25 33,3

    75,1 8,3

    - -

    ? 64

    Rejeito

    15 50

    30 35

    - -

    3,2 21,3

    Operao unitria

    Vazo de gua no E

    = 50 15 = 35 m3/h de gua

    02/12/2012

  • Identificao do fluxo

    t/h slid. t/h polpa

    % slidos m3/h H2O

    umidade m3/h pol.

    t/h el. til % el. til

    Alimentao

    40 83,3

    48 43,3

    - -

    19,2 48

    Concentrado

    25 33,3

    75,1 8,3

    - -

    ? 64

    Rejeito

    15 50

    30 35

    - -

    3,2 21,3

    Operao unitria

    Vazo de til na A

    = 40 * 0,48

    = 19,2 t/h de til na A

    02/12/2012

  • Identificao do fluxo

    t/h slid. t/h polpa

    % slidos m3/h H2O

    umidade m3/h pol.

    t/h el. til % el. til

    Alimentao

    40 83,3

    48 43,3

    - -

    19,2 48

    Concentrado

    25 33,3

    75,1 8,3

    - -

    16 64

    Rejeito

    15 50

    30 35

    - -

    3,2 21,3

    Operao unitria

    Vazo de til no C

    = 25 * 0,64

    = 16 t/h de til no C

    Ou

    = 19,2 3,2

    02/12/2012

  • Para encerrar...

    Balano de massa no se resolve como

    exerccios de Clculo;

    No se resolve como so resolvidos os

    exerccios de Fsica;

    A resoluo no linear e sim iterativa.

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

  • Exerccios

    1)

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

  • Exerccios 2) Uma concentrao de minrio de ferro

    feita em escala industrial apresenta os seguintes resultados:

    Alimentao: 250 t/h (slido);

    % Fe na alimentao: 52,36;

    % Fe no concentrado: 67,89;

    % Fe no rejeito: 14,50.

    Calcular a produo de ferro (t/h) no concentrado e no rejeito e a recuperao de ferro (%) no concentrado

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

  • Exerccios

    3) Em uma usina foram alimentadas 352,3

    t de minrio com um teor de 2,4%,

    obtendo-se uma recuperao

    metalrgica de 87,3%. Sabendo-se que o

    teor de mineral til no concentrado de

    32%, calcule o teor de mineral til no

    rejeito.

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

  • Exerccios

    4) Uma planta de concentrao de

    minrios trata 800 t/h com teor de 12%.

    Produz-se um concentrado com 38% e

    um rejeito com 6%. Determine a massa

    de concentrado, a recuperao

    metlica, a relao de enriquecimento e

    de concentrao.

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa

  • Exerccios

    5) Em uma usina, a recuperao metlica

    que est sendo obtida de 83,47%.

    Sabendo-se que so alimentadas 428,34 t de

    minrio com 5% Pb (chumbo) e que o teor do

    concentrado de 60% Pb, pede-se calcular:

    a) Massa de Pb no concentrado;

    b) Rejeio;

    c) Massa de Pb no rejeito;

    d) Teor do metal no rejeito.

    02/12/2012

    Concentrao fsica de minerais - 2. Definio

    de concentrao e balano de massa