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2013 BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S. A. Assembleia Geral 30/04/2013 Proposta da Administração

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BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S. A. Assembleia Geral – 30/04/2013 – Proposta da Administração

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Banrisul – Assembleia Geral Propostas da Administração 30/04/2013

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BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A.

CNPJ/MF nº 92.702.067/0001-96

NIRE 43300001083

Senhores Acionistas:

Apresentamos a seguir as informações requeridas pela Instrução CVM nº 481, de 17 de dezembro

de 2009, a saber:

1.Proposta de Destinação do Resultado. O lucro acumulado no exercício encerrado em 31 de

dezembro de 2012 totalizou R$ 818,6 milhões. A proposição de distribuição abrange a constituição

de Reservas Legal, Estatutária, de Expansão e, o pagamento de juros sobre o capital próprio, em

volume correspondente a 40% do lucro líquido do exercício e, o pagamento de dividendos totais

de 40% para o exercício de 2012.

2.Administradores e Conselho Fiscal. Segue apresentação da relação do(s) candidato(s)

indicado(s) pelo acionista controlador.

3.Proposta de Aumento de Capital. A proposta de capitalização das Reservas de Expansão e

Estatutárias, mediante o aproveitamento dos saldos de R$ 246.547.982,19 e de R$ 3.452.017,81

das respectivas contas, tem por finalidade consolidar a base de capital necessária para a

sustentação da expansão dos negócios da Instituição. Com a proposta aprovada, o Capital Social

passará de R$3,5 bilhões para R$ 3,750 bilhões.

4.Proposta de Alteração do Estatuto Social. A proposta reúne alterações nos artigos 4º, 5º e 20

do Estatuto Social da Instituição, que tratam, respectivamente:

a) do valor do Capital Social, alterado pelo aproveitamento das Reservas de Expansão e

Estatutárias (Artigo 4º do Estatuto Social);

b) da distribuição do Capital Social em ações, alterada em decorrência de conversões de

18.562 (dezoito mil, quinhentos e sessenta e dois) ações preferenciais classe A,

observado o disposto no §4º, do Artigo 5º, do Estatuto Social do Banrisul, em ações

preferenciais classe B, ocorridas entre 28 de fevereiro de 2012 e 28 de fevereiro de

2013”; e

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c) da inclusão do § 4º, no Artigo 20, em consonância com a Resolução nº 4.122, de

02/08/2012, do Banco Central do Brasil, em relação ao mandato dos Conselheiros de

Administração.

5.Proposta de Remuneração dos membros da Diretoria, do Conselho de Administração e do

Conselho Fiscal relativa ao exercício social de 2013.

6.Comentários dos Administradores sobre a situação financeira da Instituição.

As matérias acima serão submetidas aos Senhores Acionistas em Assembleia Geral Ordinária e

Extraordinária, a ser oportunamente convocada pela Administração, observados os prazos

estatutários e demais disposições legais aplicáveis.

Porto Alegre, 28 de março de 2013

João Emilio Gazzana

Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

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CNPJ/MF nº 92.702.067/0001-96

NIRE 43300001083

Instrução CVM 481/2009

DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO

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PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO DE 2012, DE ACORDO COM O ANEXO 9-1-

II DA INSTRUÇÃO CVM Nº 481, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009

Destinação do Resultado

O lucro acumulado no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 totalizou R$ 818.590.368,55. A

seguir apresentamos a Proposta da Administração de destinação do resultado, bem como informações

referentes aos exercícios anteriores:

Proposta 2012 2011 2010 2009

Constituição da Reserva Legal R$ 40.929.518,43 R$ 45.217.477,16 R$ 37.062.105,82 R$ 27.054.788,55

Constituição da Reserva Estatutária R$ 204.647.592,14 R$ 226.087.235,81 R$ 185.310.529,08 R$ 135.273.942,74

Constituição da Reserva de Expansão R$ 246.547.982,19 R$ 274.737.698,01 R$ 225.666.015,24 R$ 163.326.950,60

Juros Sobre o Capital Próprio R$ 253.387.036,03 R$ 231.641.300,25 R$ 204.858.570,82 R$ 189.025.134,09

Dividendos Pagos e Propostos R$ 73.078.239,76 R$ 126.665.262,01 R$ 88.644.895,37 R$ 26.414.954,97

Juros sobre o Capital Próprio / Dividendos

Conforme facultado pela Lei nº 9.249/95, durante o exercício de 2012 pagamos juros sobre o capital

próprio no montante de R$ 253,3 milhões, dos quais foram retidos R$ 15,4 milhões em Imposto de Renda,

tendo sido creditado aos acionistas o valor líquido de R$ 237,9 milhões.

O pagamento adicional de dividendos no montante de R$ 33,0 milhões proposto à Assembleia Geral

Ordinária totaliza o percentual de 40% de distribuição do resultado líquido ajustado do exercício de 2012.

Para identificação dos acionistas que terão direito ao recebimento dos referidos dividendos será

considerada a posição acionária do dia 30 de abril de 2013, e o pagamento do montante adicional deverá

ser realizado até 28 de maio de 2013, sem a incidência de juros ou atualização do valor declarado. Não

haverá distribuição de dividendos com base em lucro apurado em exercícios anteriores ao encerrado em 31

de dezembro de 2012. Os titulares de nossas ações não possuem o direito de receber dividendos

cumulativos.

O pagamento de juros sobre o capital próprio resultou em benefício tributário para o Banrisul da ordem de

R$ 101.354.814,41. A antecipação de juros sobre o capital próprio correspondeu à distribuição de 29,06%

sobre o resultado acumulado em dezembro de 2012, o que permitiu a obtenção da totalidade do benefício

fiscal previsto na Lei nº 9.249/95.

Nas tabelas a seguir, para fins de comparabilidade, informamos o lucro líquido do exercício de 2012 e dos

exercícios anteriores, além dos valores distribuídos a título de juros sobre o capital próprio e de dividendos,

segregados, por tipo de ação:

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De acordo com nosso Estatuto Social, o dividendo obrigatório a ser pago anualmente é de 25% do lucro

líquido do exercício, ajustado na forma da lei.

Em reunião realizada em 12 de março de 2013, o Conselho de Administração encaminhou proposta de

aumento da distribuição de dividendos sobre o lucro líquido para o exercício de 2012 para 40%, dos quais

15% sob a forma de dividendos extraordinários, conforme faculta a Lei nº 6.404/76, proposta a ser

encaminhada à Assembleia Geral Ordinária que se realizará em 30 de abril de 2013.

Em decisão do Conselho de Administração, em reunião realizada em 06 de maio de 2008, em consonância

com o disposto no artigo 79 do nosso Estatuto Social, que institui o pagamento de juros sobre o capital

próprio e determina que o seu pagamento seja imputado ao dividendo mínimo obrigatório, foi aprovada a

adoção de Política de Pagamento de Juros sobre o Capital Próprio antes do encerramento de cada

trimestre. Desde então, os pagamentos passaram a ocorrer até o último dia útil do respectivo trimestre.

Nosso Estatuto Social permite o pagamento de juros sobre o capital próprio como forma alternativa de

pagamento de dividendos. Os juros sobre o capital próprio ficam limitados à variação pro rata die da Taxa

de Juros de Longo Prazo, ou TJLP, e o valor pago, líquido de Imposto de Renda, poderá ser imputado como

parte do valor do dividendo mínimo obrigatório.

De acordo com a legislação aplicável, somos obrigados a pagar aos acionistas valor suficiente para

assegurar que a quantia líquida por eles recebida a título de juros sobre o capital próprio, descontado o

pagamento do imposto retido na fonte e, acrescida do valor dos dividendos declarados, seja ao menos

equivalente ao montante do dividendo mínimo obrigatório.

O pagamento de juros sobre o capital próprio a acionistas, residentes ou não no Brasil, está sujeito à

retenção de Imposto de Renda nas seguintes alíquotas:

i. 15% (quinze por cento), para pessoas físicas e jurídicas em geral;

ii. 25% (vinte e cinco por cento), quando acionista residente em paraíso fiscal, isto é, país onde não

exista Imposto de Renda, ou que tenha seu percentual fixado abaixo de 20% (vinte por cento), ou

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onde a legislação local imponha restrições à divulgação da composição dos acionistas ou do

proprietário do investimento;

iii. 12,5% (doze vírgula cinquenta por cento), para acionistas residentes no Japão; e

iv. 0% (zero por cento), para acionistas pessoas jurídicas que comprovem condição de imunes ou

isentos.

Quando do encerramento do respectivo exercício financeiro, é apurado o total de dividendos propostos

(40% para o ano de 2012, mesmo percentual que está sendo proposto para o ano de 2013), dos quais são

deduzidos os juros sobre o capital próprio líquidos de Imposto de Renda já pagos, restando à disposição da

Assembleia Geral de Acionistas a deliberação quanto ao seu pagamento, o qual deve ser feito no prazo de

até 60 dias, a contar de sua declaração, a menos que a deliberação de acionistas estabeleça outra data de

pagamento. Em qualquer hipótese, deverá ocorrer antes do encerramento do exercício social em que o

dividendo tenha sido declarado.

O pagamento de dividendos de determinado exercício social encerrado, tem como base as demonstrações

financeiras referentes ao exercício social imediatamente anterior, preparadas de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras e devidamente auditadas, e seu

pagamento é realizado no prazo de 60 dias, a contar de sua declaração, a menos que a deliberação de

acionistas estabeleça outra data de pagamento que, em qualquer hipótese, deverá ocorrer antes do

encerramento do exercício social em que o dividendo tenha sido declarado.

Cálculo do Dividendo Obrigatório

Os acionistas terão direito de receber em cada exercício, como dividendo obrigatório, percentual mínimo

equivalente a 25% do lucro líquido ajustado do exercício, descontado o percentual de constituição da

Reserva Legal. Ao percentual mínimo poderá ser acrescida distribuição extraordinária de dividendos,

aprovada em Assembleia de Acionistas. O dividendo obrigatório é pago integralmente.

Ao lucro líquido do exercício serão deduzidos ou acrescidos (i) 5% para a constituição da Reserva Legal, até

atingir o limite estabelecido na Lei das Sociedades Anônimas, ficando a sociedade dispensada de constituir

essa Reserva no exercício em que seu saldo, acrescido do montante das Reservas de Capital de que trata o

§ 1º do artigo 182 da Lei 6.404/76, exceder 30% do Capital Social, e (ii) a importância destinada à formação

de reserva para contingência, mediante proposta da Diretoria e, a reversão desta reserva formada em

exercícios anteriores.

Da importância destinada ao pagamento do dividendo, será retirada, em primeiro lugar, quantia necessária

para o pagamento de dividendo fixo de 6% ao ano, às ações Ordinárias, Preferenciais Classe A e

Preferenciais Classe B, calculado sobre o quociente resultante da divisão do valor do Capital Social pelo

número de ações que o compõem.

Depois de pago a todas as nossas ações emitidas, independentemente de seu tipo ou classe, dividendo

igual ao dividendo fixo estipulado acima, é concedido para as ações Preferenciais Classe A o direito de

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participar na distribuição de quaisquer outros dividendos ou bonificações em dinheiro por nós distribuídos,

com o acréscimo de 10% sobre o valor pago para as ações Ordinárias e Preferenciais Classe B.

Reserva Legal

As reservas de capital representam acréscimos efetivos aos ativos da empresa originários não dos lucros

auferidos em suas operações, mas oriundos de contribuições de acionistas ou de terceiros, inclusive

contribuições governamentais sob a forma de subvenções por incentivos fiscais. A Reserva Legal tem por

finalidade assegurar a integridade do capital social, podendo ser utilizada somente para compensar

prejuízos ou aumentar o capital.

A proposição de destinação de 5% do resultado acumulado no exercício social de 2012, no valor de

R$ 40.929.518,43 para Reserva Legal, está amparada no Artigo 193, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de

1976, que disciplina acerca da constituição de reservas e retenções de lucros e, no Artigo 71, de nosso

Estatuto Social, que prevê destinação de importância na proporção indicada a título de constituição de

Reserva Legal.

Reservas Estatutárias

As Reservas Estatutárias são constituídas segundo disposições contidas em nosso Estatuto Social. A Lei nº

6.404/76, no Artigo 194, prevê que a entidade poderá criar tal tipo de reserva desde que: (i) indique, de

modo preciso e completo, a sua finalidade; (ii) fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros

líquidos que serão destinados à sua constituição; (iii) e estabeleça o limite máximo da reserva.

O Artigo 77, de nosso Estatuto Social, regula a destinação de até 25% do lucro líquido para constituição de

Reserva para Investimentos, para aplicações na área de Informática. A proposta ora apresentada é de

destinação da importância equivalente a 21,69% do resultado gerado no exercício de 2012 para aplicação

em Investimentos em Tecnologia da Informação.

O montante destinado à Reserva Estatutária, de R$ 204.647.592,14 foi calculado com a aplicação do

percentual de 25% sobre o lucro líquido do exercício de 2012, R$ 818.590.368,55.

Reserva de Expansão

Entre as proposições apresentadas pelos órgãos da administração à Assembleia de Acionistas para a

retenção de lucros, legalmente amparada pelo Artigo 196, da Lei nº 6.404/76, essa reserva apresenta-se

sob denominações diversas: reserva de lucros para expansão, reserva para plano de investimentos, etc.

A proposta de constituição da importância de R$ 246.547.982,19, equivalente a 30,11% do lucro líquido do

exercício de 2012, a título de Reserva de Expansão, está referenciada em Estudo Técnico 2013/2022 e

Orçamento de Capital 2013/2017, avaliados e aprovados, conforme Ata nº 847, de 08 de janeiro de 2013,

de reunião do Conselho Fiscal e, Ata nº 540, de 08 de janeiro de 2013, de reunião de nosso Conselho de

Administração, documento encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários em 14 de fevereiro de 2013.

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Demonstração da Destinação do Capital para Investimentos

Conforme o estabelecido no planejamento estratégico e, considerando as variações patrimoniais

projetadas para o período 2013/2017, a parcela do resultado retida para alocação em investimentos está

demonstrada no quadro a seguir, compreendendo as variações patrimoniais projetadas, cujo incremento

soma R$ 35,1 bilhões, abrangendo ativos de crédito, tesouraria e ativos fixos, conforme política descrita na

sequência:

Orçamento de Capital para Investimentos de 2013 a 2017

R$ Milhões

2013 2014 2015 2016 2017 Total

Origens 3.811 7.025 7.164 7.950 9.183 35.133

Depósitos 4.247 4.829 5.718 6.337 7.244 28.375

Outros Recursos/Fundo Res. Dep. Judicial (703) 1.900 1.103 1.237 1.494 5.030

Retenção de Lucros no ano anterior 267 296 344 377 444 1.728

Para Investimentos 254 178 141 113 125 811

Para Capital de Giro 13 119 202 263 320 917

Alocações 3.811 7.025 7.164 7.950 9.183 35.133

Operações de Crédito 3.556 4.906 5.112 5.745 6.151 25.470

Títulos e Valores Mobiliários 1 1.942 1.911 2.092 2.907 8.853

Expansão / Modernização Tecnológica 178 157 131 103 114 682

Reformas e Ampliações 76 21 11 11 11 128

A política de alocação de recursos contempla as seguintes premissas:

Operações de Crédito

O Banrisul manterá rigorosos procedimentos de gestão de risco, preservando a postura seletiva e

conservadora da Instituição. A meta é continuar avançando no crescimento da carteira de crédito de forma

prudente e sustentável, mantendo níveis atrativos de rentabilidade. Espera-se aplicar R$ 25,5 bilhões

nesses ativos em cinco anos.

Operações de Tesouraria

Devido à expectativa de crescimento do crédito, do Fundo de Reserva dos Depósitos Judiciais e das

projeções de investimentos no Banco, a expectativa de crescimento do valor alocado em operações de

tesouraria é de R$ 8,9 bilhões nos próximos cinco anos.

Expansão / Modernização Tecnológica

A Administração pretende também manter e reforçar os investimentos na área de tecnologia da

informação, além de ampliar sua rede de atendimento. Esse propósito reflete a posição de vanguarda que

o Banco ocupa no mercado nacional e que vem garantindo inúmeras premiações e reconhecimentos

internacionais no setor de tecnologia bancária.

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Reformas e Ampliações

Atualização e conservação da estrutura física do Banrisul e expansão da rede de distribuição, oferecendo

melhores condições de trabalho através de reformas e ampliações em edificações, CFTV´s (Circuito Fechado

de Televisão), portas detectoras de metais, alarme, condicionamento térmico, infraestrutura de automação

e elétrica, mobiliário, mudanças de leiaute e modernização visual.

Aquisição de Participação Societária

Com o intuito de alavancar canais de relacionamento com clientes, aumentar carteira de crédito e expandir

o potencial de distribuição de produtos e serviços financeiros em escala nacional, o Banco adquiriu 49,9%

do capital da Credimatone Promotora de Vendas e Serviços S/A, com investimento aproximado de R$40

milhões em janeiro de 2012.

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ATA Nº 847

1. Data, hora e local: reunião ordinária do Conselho Fiscal do Banco do Estado do Rio Grande do

Sul S.A. (CNPJ nº 92.702.067/0001-96 – NIRE nº 43300001083) realizada dia 08 de janeiro de 2013, às 9h30min, no Edifício-Sede do Banrisul, na Rua Capitão Montanha, 177 - 4º andar, Porto Alegre - RS.

2. Verificação de presenças: Cláudio Morais Machado - Presidente; André Luiz Barreto de Paiva

Filho – Vice-Presidente, Eduardo Ludovico da Silva, João Victor Oliveira Domingues e Rubens Lahude – Conselheiros; Werner Kohler - Superintendente Executivo da Unidade de Contabilidade e José Luis Campani Lourenzi – Superintendente Executivo da Unidade de Gestão de Riscos Corporativos.

3. Deliberações tomadas: os Conselheiros homologaram o Estudo Técnico 2013/2022, plano de

ativos referente a créditos tributários, e o Orçamento de Capital 2013/2017.

4. Encerramento: nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, lavrada esta ata, lida, aprovada e assinada pelos conselheiros presentes. Secretariou a reunião a Sra. Mirian Oliveira Bandeira, Analista da Secretaria-Geral.

C E R T I D Ã O Certifico que o presente registro é cópia fiel do que consta na Ata nº 847, de 08 de janeiro de 2013, lavrada no livro próprio de Atas de Reuniões do Conselho Fiscal do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., assinada pelos Senhores: Claudio Morais Machado - Presidente; André Luiz Barreto de Paiva Filho – Vice-Presidente; Eduardo Ludovico Silva; João Victor Oliveira Domingues e Rubens Lahude – Conselheiros.

Porto Alegre, 13 de março de 2013.

Jorge Irani da Silva

Secretário-Geral

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Ata nº 540

1. Data, hora e local: reunião ordinária do Conselho de Administração do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. (CNPJ nº 92.702.067/0001-96 – NIRE nº 43300001083) realizada dia 08 de janeiro de 2013, às 14 horas, no Edifício-Sede do Banrisul, na Rua Capitão Montanha, 177 - 4º andar - Porto Alegre - RS.

2. Verificação de presenças: Odir Alberto Pinheiro Tonollier – Presidente; Túlio Luiz Zamin – Vice-Presidente; Aldo Pinto da Silva; Dilio Sérgio Penedo, Erineu Clóvis Xavier; Flavio Luiz Lammel; Francisco Carlos Bragança de Souza e Marcelo Tuerlinckx Danéris – Conselheiros; João Acir Verle – Membro do Comitê de Auditoria; Luiz Carlos Morlin – Diretor de Controle e Risco; Werner Kohler – Superintendente Executivo da Unidade de Contabilidade, e Alexandre Pedro Ponzi – Superintendente Executivo da Unidade de Relações com Investidores, Mercado de Capitais e Governança.

3. Deliberações tomadas: 3.1) Análise do Balancete de Novembro/2012: após as explicações do Sr. Werner Kohler, os Conselheiros examinaram e aprovaram o Balancete de Novembro/2012, que registrou um resultado acumulado de R$ 748,5 milhões; 3.2) Orçamento de Capital 2013 a 2017 e Estudo Técnico 2013 a 2022: o Conselho de Administração aprovou: a) o Orçamento de Capital 2013 a 2017, com projeção de investimentos em ativos fixos (manutenção, modernização e expansão da infraestrutura física e tecnológica) que está referenciada na expectativa de evolução dos negócios e de resultado nos próximos anos, projetando-se, para 2013/2017, retenção de lucros, no valor de R$ 1.728,0 bilhão, sendo R$ 811,0 milhões para investimentos e R$ 917,0 milhões para capital de giro.

4. Encerramento: nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, lavrada esta ata, lida, aprovada e assinada pelos conselheiros presentes. Secretariou a reunião o Sr. Jorge Irani da Silva, Secretário-Geral do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A.

C E R T I D Ã O Certifico que o presente registro é cópia fiel do que consta na Ata nº 540, de 08-01-2013, lavrada no livro de Atas de Reuniões do Conselho de Administração do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., assinada pelos Srs. Odir Alberto Pinheiro Tonollier – Presidente; Túlio Luiz Zamin – Vice-Presidente; Aldo Pinto da Silva; Dilio Sérgio Penedo; Erineu Clóvis Xavier; Flavio Luiz Lammel; Francisco Carlos Bragança de Souza, e Marcelo Tuerlinckx Danéris – Conselheiros.

Porto Alegre, 15 de março de 2013.

Jorge Irani da Silva Secretário-Geral

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BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A.

CNPJ/MF nº 92.702.067/0001-96

NIRE 43300001083

Instrução CVM 480/2009

Instrução CVM 481/2009

ELEIÇÃO DOS ADMINISTRADORES E DO CONSELHO FISCAL

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INFORMAÇÕES REFERENTES AOS INDICADOS À ELEIÇÃO PARA O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E

CONSELHO FISCAL, DE ACORDO COM O ARTIGO 10 DA INSTRUÇÃO CVM Nº 481,

DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009.

Item 12.6 do Formulário de Referência - Administradores e membros do Conselho Fiscal

12.6.1Conselho de Administração Segue abaixo lista dos candidatos ao Conselho de Administração do Banco a ser indicado pelo acionista controlador:

Nome Odir Alberto Pinheiro Tonollier

Idade 55 anos

Profissão Economista

CPF ou nº do passaporte 257.977.780-68

Cargo eletivo ocupado Membro Efetivo

Data de eleição 30.04.2013

Data de Posse Após homologação BACEN

Prazo do mandato Até a posse dos eleitos na AGO a ser realizada em 2015

Outros cargos ou funções exercidos no emissor Não

Eleito pelo controlador Sim

Nome Túlio Luiz Zamin

Idade 54 anos

Profissão Contador

CPF ou nº do passaporte 232.667.590-87

Cargo eletivo ocupado Membro Efetivo

Data de eleição 30.04.2013

Data de Posse Após homologação BACEN

Prazo do mandato Até a posse dos eleitos na AGO a ser realizada em 2015

Outros cargos ou funções exercidos no emissor Não

Eleito pelo controlador Sim

Nome Aldo Pinto da Silva

Idade 74 anos

Profissão Engenheiro Agrônomo

CPF ou nº do passaporte 008.288.070-00

Cargo eletivo ocupado Membro Efetivo

Data de eleição 30.04.2013

Data de Posse Após homologação BACEN

Prazo do mandato Até a posse dos eleitos na AGO a ser realizada em 2015

Outros cargos ou funções exercidos no emissor Não

Eleito pelo controlador Sim

Nome Flavio Luiz Lammel

Idade 49 anos

Profissão Contador

CPF ou nº do passaporte 495.839.729-91

Cargo eletivo ocupado Membro Efetivo

Data de eleição 30.04.2013

Data de Posse Após homologação BACEN

Prazo do mandato Até a posse dos eleitos na AGO a ser realizada em 2015

Outros cargos ou funções exercidos no emissor Não

Eleito pelo controlador Sim

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Nome Francisco Carlos Bragança de Souza

Idade 57 anos

Profissão Engenheiro Civil

CPF ou nº do passaporte 283.918.290-49

Cargo eletivo ocupado Membro Efetivo

Data de eleição 30.04.2013

Data de Posse Após homologação BACEN

Prazo do mandato Até a posse dos eleitos na AGO a ser realizada em 2015

Outros cargos ou funções exercidos no emissor Não

Eleito pelo controlador Sim

Nome Marcelo Tuerlinckx Danéris

Idade 42 anos

Profissão Professor

CPF ou nº do passaporte 511.475.480-72

Cargo eletivo ocupado Membro Efetivo

Data de eleição 30.04.2013

Data de Posse Após homologação BACEN

Prazo do mandato Até a posse dos eleitos na AGO a ser realizada em 2015

Outros cargos ou funções exercidos no emissor Não

Eleito pelo controlador Sim

Nome Erineu Clóvis Xavier

Idade 66 anos

Profissão Contador

CPF ou nº do passaporte 123.376.680-53

Cargo eletivo ocupado Membro Efetivo Indicado

Data de eleição 30.04.2013

Data de Posse Após homologação BACEN

Prazo do mandato Até a posse dos eleitos na AGO a ser realizada em 2015

Outros cargos ou funções exercidos no emissor Não

Eleito pelo controlador Sim

Nome Olívio De Oliveira Dutra

Idade 71 anos

Profissão Bancário Aposentado

CPF ou nº do passaporte 050.126.430-20

Cargo eletivo ocupado Membro eleito pelos acionistas minoritários

Data de eleição 30.04.2013

Data de Posse Após homologação BACEN

Prazo do mandato Até a posse dos eleitos na AGO a ser realizada em 2015

Outros cargos ou funções exercidos no emissor Não

Eleito pelo controlador Sim

A posse dos membros do Conselho de Administração da Instituição eleitos na Assembleia Geral Ordinária

de 30 de abril de 2013 está sujeita à homologação do Banco Central.

12.6.2Diretoria

A eleição dos membros da Diretoria compete ao Conselho de Administração da Instituição.

12.6.3Conselho Fiscal

Segue abaixo lista dos candidatos ao Conselho Fiscal do Banco a serem indicados pelo acionista controlador

(titulares e suplentes):

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Nome Cláudio Morais Machado

Idade 68 anos

Profissão Contador

CPF ou nº do passaporte 070.068.530.-87

Cargo eletivo ocupado Presidente do Conselho Fiscal

Data de eleição 30.04.2013

Data de Posse aguarda homologação BACEN

Prazo do mandato Até a posse dos eleitos na AGO a ser realizada em 2013.

Outros cargos ou funções exercidos no emissor Não se aplica

Eleito pelo controlador Sim

Nome André Luiz Barreto De Paiva Filho

Idade 44 anos

Profissão Servidor Público Estadual

CPF ou nº do passaporte 563.915.520-53

Cargo eletivo ocupado Membro titular

Data de eleição 30.04.2013

Data de Posse aguarda homologação BACEN

Prazo do mandato Até a posse dos eleitos na AGO a ser realizada em 2013.

Outros cargos ou funções exercidos no emissor Não

Eleito pelo controlador Sim

Nome Bruno Luciano Radtke

Idade 44 anos

Profissão Odontólogo

CPF ou nº do passaporte 488.203.420-49

Cargo eletivo ocupado Membro efetivo

Data de eleição 30.04.2013

Data de Posse aguarda homologação BACEN

Prazo do mandato Até a posse dos eleitos na AGO a ser realizada em 2013.

Outros cargos ou funções exercidos no emissor Não

Eleito pelo controlador Sim

Nome Irno Luiz Bassani

Idade 71 anos

Profissão Contador

CPF ou nº do passaporte 010.403.400-91

Cargo eletivo ocupado Membro suplente

Data de eleição 30.04.2013

Data de Posse aguarda homologação BACEN

Prazo do mandato Até a posse dos eleitos na AGO a ser realizada em 2013.

Outros cargos ou funções exercidos no emissor Não

Eleito pelo controlador Sim

Nome Aniger Lorena Ribeiro De Oliveira

Idade 39 anos

Profissão Servidora pública estadual

CPF ou nº do passaporte 650.000.668-49

Cargo eletivo ocupado Membro suplente

Data de eleição 30.04.2013

Data de Posse aguarda homologação BACEN

Prazo do mandato Até a posse dos eleitos na AGO a ser realizada em 2013.

Outros cargos ou funções exercidos no emissor Não

Eleito pelo controlador Sim

Nome Flávio José Helmann Da Silva

Idade 47 ANOS

Profissão Bacharel em direito

CPF ou nº do passaporte 472.078.330-91

Cargo eletivo ocupado Membro suplente

Data de eleição 30.04.2013

Data de Posse aguarda homologação BACEN

Prazo do mandato Até a posse dos eleitos na AGO a ser realizada em 2013.

Outros cargos ou funções exercidos no emissor Não

Eleito pelo controlador Sim

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A eleição dos membros do Conselho Fiscal da Instituição está sujeita à homologação do Banco Central, não

sendo possível estimar a data da posse dos candidatos que venham a ser eleitos na Assembleia Geral

Ordinária da Instituição a ser realizada em 30 de abril de 2013.

12.7 Fornecer as informações mencionadas no item “12.6” em relação aos membros dos comitês

estatutários, bem como dos Comitês de Auditoria, de Risco, Financeiro e de Remuneração, ainda que tais

Comitês ou estruturas não sejam estatutários

A eleição dos membros do Comitê de Auditoria compete ao Conselho de Administração da Instituição.

Item 12.8 do Formulário de Referência - Currículo dos Administradores e Membros do Conselho Fiscal

a.Currículo dos Administradores e Membros do Conselho Fiscal

a.1 - Conselho de Administração

Odir Alberto Pinheiro Tonollier – Presidente do Conselho

Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Pelotas, com Especialização em Finanças

pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, também possui experiência profissional de: Assessor

parlamentar da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (2007 a 2010) Secretário Adjunto da Fazenda

do Estado do RS (2001 a 2002 ) Secretário da Fazenda do Município de Porto Alegre (1998 a 2000) e

Tribunal de Contas (1985). Participação, como palestrante nos Principais Cursos e Conferências: Curso

Relações Fiscais Intergovernamentais – ESAF – Escola de Administração Fazendária – Brasília - DF;

Experiências do Orçamento Participativo de Porto Alegre – Programa Gestão Urbana e de Cidades –

Seminário Internacional – Instituto Banco Mundial – Toronto – Canadá e Universidade de Buenos Aires –

Programa Gestão Urbana e de Cidades – 2000; Gestão Pública e Democracia Participativa – Escola de

Governo de Minas Gerais – Fundação João Pinheiro – Belo Horizonte - MG; Políticas Públicas e Participação

Social -2005 – Escola Superior de Administração Fazendária – Porto Alegre-RS; II Encuentro Nacional de

Presupuestos Participativos – ENPP – 2009 – Córdoba – Argentina – Participación Internacional – uma

Argentina para todos e Jornada sobre Participación Ciudadana y Gobiernos Locales -2009 – Los Desafíos de I

Participación Ciudadana: Estado, Sociedad y Políticas Públicas – Instituto Municipal de Estudios Sociales –

IMES – Zárate – Buenos Aires.

Túlio Luiz Zamin – Vice-Presidente do Conselho

Graduado em Ciências Contábeis pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (concluído em

1982) também exerceu os seguintes cargos: Chefe de Gabinete da Prefeitura Municipal de Gravataí, de

jul/2009 a dez/2010; Diretor de Relações com o Mercado da Vipal Financeira S/A – Crédito, Financiamento

e Investimento, de out/2007 a abr/2009; Diretor Comercial da Paludo Participações S/A, de mai/2007 a

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abr/2009; Secretário Municipal da Fazenda de São Leopoldo, de jan/2005 a abr/2007; Diretor-Presidente da

Empresa Pública de Transporte e Circulação – Prefeitura de Porto Alegre - EPTC, de abr/2003 a dez/2004;

Presidente do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A, de jul/2000 a mar/2003; Secretário Substituto da

Fazenda do Estado, acumulando também o cargo de Diretor-Geral, de jan/1999 a jul/2000; Diretor-

Presidente da Companhia Carris Porto-Alegrense, de jan/1995 a dez/1998; Secretário Substituto da

Fazenda Municipal de Porto Alegre, de mar/1992 a dez/1994; Agente Fiscal do Tesouro do Estado –

Secretaria da Fazenda do RS – mar/1996, e Auditor Interno da Farol S/A Indústria Gaúcha de Farelos e

Óleos, além das seguintes Representações: Titular do Conselho Fiscal da PETROBRAS, de mar/2003 até

jan/2011; Vice-Presidente do Conselho de Administração do Banrisul, jul/2000 a mar/2003; Titular do

Conselho de Administração do DETRAN, jun/1999 a jan/2000; Titular do Conselho Fiscal do Banrisul, de

abr/1999 a out/1999, Suplente do Conselho de Administração do BRDE, de abr/1999 a mar/2001; Suplente

do Conselho Fiscal da Banrisul S/A Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio, de mar/1988 a abr/1991, e

Membro do Conselho Fiscal da Distribuidora de Valores do Estado do Rio Grande do Sul, de abr/1987 a

abr/1989.

Flavio Luiz Lammel – Conselheiro

Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade de Passo Fundo – UPF; também exerceu os seguintes

cargos: Diretor-Geral do Instituto de Saúde e Assistência aos Municipários – ISAM, de 2008 a fev/2011;

Vice-Presidente e Presidente da Federação das Associações de Municípios do RS – FAMURS, de 2005 a

2006, e de 2007 a 2008; Vice-Presidente e Presidente da Associação de Municípios do Alto da Serra do

Botucaraí – AMASBI, de 2006 a 2007; de 2005 a 2006, e de 2007 a 2008; Presidente da Associação Gaúcha

Municipalista – AGM, de 2003 a 2004; Vice-Presidente da Associação de Municípios do Alto Jacuí – AMAJA,

de 2003 a 2004; Prefeito de Victor Graeff, de 2001 a 2008; Chefe de Gabinete – Assembleia Legislativa do

RS, de 1994 a 2000, além da participação nos seguintes eventos: IV e V Seminário Nacional de Estudos

Políticos, Sociais e Econômicos da Universidade de Passo Fundo – UPF; II Seminário de Marketing Político

da ADVB; I Seminário de Gestão Pública, AGM, Porto Alegre; A Presidência e o Controle Interno na

Administração Pública, TCE; Sistemas de Controle Interno (curso) da AMAJA; e Seminário de Orientações às

novas administrações públicas, e Seminário Internacional de Direito da UPF.

Aldo Pinto da Silva

Engenheiro Agrônomo graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1961; também

exerceu as seguintes funções e/ou cargos: Fiscal Engenheiro Agrônomo do Ministério da Agricultura até

1996; Diretor-Secretário da Cooperativa Tritícola Palmeirense Ltda.; membro do Conselho Deliberativo da

Sociedade de Agronomia do Rio Grande do Sul; deputado estadual no período de 1974 a 1978, período em

que destacam os projetos: Estatuto de Micro Empresas e Cooperativa de Trabalho, autor do decreto

legislativo sobre a forma de governo e sistemas; deputado federal por duas legislaturas; Secretário da

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Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul de 1990 a 1994. Servidor Público Federal aposentado desde

1996.

Francisco Carlos Bragança de Souza

Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, com doutorado em

Gestão Ambiental, professor do IPH/UFRGS, professor colaborador LASTRAN/UFRGS, Presidente da

CPPD/UFRGS, professor de engenharia da PUC-RS (1987), Coordenador da Câmara Especializada de

Engenharia Civil do CREA-RS (1991-1992), Coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Civil do

CONFEA (1992), Conselheiro do CREA-RS, Presidente do Conselho Fiscal da Companhia Estadual de Energia

Elétrica - CEEE (1992-1994), Vice-Presidente da SERGS (1999), Conselheiro do CONSEMA - RS (2002),

Conselheiro do COMTU - Prefeitura Municipal de Porto Alegre (2002), Vice-Presidente do CREA-RS (2005),

Diretor da METROPLAN (2002-2006), Diretor de Portos do RS - SPH (2007).

Marcelo Tuerlinckx Danéris

Membro do Conselho de Administração. Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos -

UNISINOS, com Mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do. Lecionou no

Instituto de Música Palestrina de 1994 a 1997. Foi Assessor político na Câmara Municipal de Porto Alegre

de 1998 a 1999; exerceu o cargo de Secretário Parlamentar na Câmara Federal, nos períodos de 1999 a

2000 e no ano de 2009; exerceu mandato de Vereador na Câmara Municipal de Porto Alegre nos períodos

de 2001 a 2004 e 2007 a 2008, tendo atuado como Líder da Bancada e Líder do Governo na Câmara

Municipal. Foi Presidente do Diretório Municipal do PT em Porto Alegre de 2007 a 2009 e Secretário no ano

de 2010. Atualmente é Secretário de Estado do RS, atuando como Secretário Executivo do Conselho de

Desenvolvimento Econômico e Social do RS desde 01/2011.

Erineu Clóvis Xavier

Graduado em Ciências Contábeis, pela Universidade de Passo Fundo, com pós-graduação em Administração

pela mesma Universidade, também participou dos seguintes cursos : Ciclo de Estudos de Política e

Estratégia, promovido pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra de Passo

Fundo(ago/Nov 1990) Seminário de Auditoria Interna (jul/1980) Curso de Administração Financeira (1978)

promovido pelo CDL e ACIC de Carazinho - RS; VII Seminário Nacional de Direito (1977) promovido pelo

Centro de Estudos Jurídicos da Guanabara-RJ; Curso Intensivo de Administração de Empresas (1971)

promovido pela UPF e Curso de Treinamento e Liderança (1965) promovido pelo Instituto para o

Desenvolvimento Comunitário, na cidade de São Leopoldo-RS, além das atividades profissionais de:

Proprietário-Responsável Técnico da Auditter Auditores Associados S/S Ltda. e Sócio Proprietário e

Responsável Técnico da empresa Stratégya Organizações Contábeis S/S Ltda., Auditor Independente e

Perito Contador. Como atividade acadêmica: Professor do Curso de Ciências Contábeis da UPF, desde

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agosto de 1991; Conselheiro Titular da Fundação Universidade de Passo Fundo, com mandato até 10-06-

2011 e Conselheiro Titular do CRC/RS, com mandato até 31-12-2013.

Olívio de Oliveira Dutra

Graduado em letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, bancário aposentado, tendo

ingressado no Banrisul em 1961; presidente do Sindicato dos Bancários em 1975, Deputado Federal

Constituinte de 1986 a 1988; Prefeito de Porto Alegre de 1988 a 1992; Governador do Estado do Rio

Grande do Sul de 1998 a 2002; Ministro das Cidades de 2003 a 2005.

a.3 - Conselho Fiscal

Cláudio Morais Machado – Conselheiro Efetivo

Conselheiro Fiscal Certificado pelo IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, graduado em

Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1968, pós-graduado em Auditoria

pela Universidade Federal de São Paulo, em 1978, pós-graduado em Finanças pela Universidade Federal do

Rio Grande do Sul, em 1987, pós-graduado em Contabilidade e Auditoria pela Universidade Fernando

Pessoa, Porto - Portugal, em 2001, e Mestre em Ciências Empresariais pela Universidade Fernando Pessoa,

Porto, Portugal, em 2002. Inspetor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do

Sul, de 1971 a 1976; Auditor do Banco Central do Brasil, de 1976 a 1997; Diretor da 6ª Regional do

IBRACON, de 2002 a 2008; sócio majoritário, auditor, consultor e perito contábil da Machado & Nedwed

Consultores Associados, sucessora da CMCS - Auditores, Peritos e Consultores Contábeis S/C Ltda., de 2003

a 2008; Conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade, de 2006 a 2009. É professor de cursos de

graduação e pós-graduação da Faculdade Dom Bosco e sócio e consultor da Quantum Consultoria. Membro

do Conselho Fiscal do Banrisul desde 2003.

André Luiz Barreto de Paiva Filho – Conselheiro Efetivo

Graduado em administração de empresas e ciências jurídicas e sociais pela Universidade Federal do Rio

Grande do Sul, também desempenhou diversas atividades profissionais: Agente Fiscal do Tesouro do

Estado, tendo exercido as funções de Assessor Técnico na divisão de informações econômico-fiscais, na

divisão de normativo e contencioso fiscal, chefe da seção dos crimes contra a ordem tributária, diretor do

departamento da receita pública estadual, juiz representante da Fazenda no Tribunal Administrativo de

Recursos Fiscais; assessor da Secretaria executiva no Ministério da Fazenda – 03/2003 a 09/2004;

Presidente da Comissão Técnica Permanente do ICMS – Cotepe – ICMS, órgão de assessoramento técnico

do Conselho Nacional de Política Fazendária – Confaz – 2004-2010; Membro do Conselho Fiscal da Empresa

de Trens Urbanos de Porto Alegre – Trensurb – 2003-2007; Membro do Conselho Fiscal da Eletrosul – 2005-

2005; Membro do Conselho de Administração da Emgea – Empresa de Gerenciamento – 2005-2007;

Membro do Conselho Fiscal da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica – 2007-2010; Membro

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do Conselho Fiscal do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – 2010-2011; Membro do

Conselho Fiscal da Companhia de Processamento do Estado do Rio Grande do Sul – Procergs.

Bruno Luciano Radtke – Conselheiro Efetivo

Graduado em Ciências Econômica pela Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas de

Cachoeira do Sul – FACECA, em 1992. Desempenhou atividades profissionais como: Técnico em

Contabilidade; Secretario Municipal de Finanças no Município de Cerro Branco nos períodos de 1989 à

1992, de 1993 à 1996 e de 20012 à 2008; Prefeito do Munícipio de Cerro Branco na gestão 2009–2012. Foi

Presidente da Associação de Servidores Municipais de Cerro Branco – ACERSEB e Presidente da Assiciação

dos Municípios do Centro da Serra – AMCSERRA.

Irno Luiz Bassani - Conselheiro Suplente

Conselheiro Fiscal Certificado pelo IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, graduado em

Ciências Contábeis pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul-PUCRS, em 1967; possui

Extensão em Apropriação e Análise de Custos, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul-

PUCRS, em 1966; Extensão em Análise Estatística, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul-

PUCRS, em 1967. Foi nosso funcionário de 1962 a 1997, tendo ocupado os cargos de Chefe do Núcleo de

Análises Internas na Assessoria Técnica, em 1971; Chefe do Núcleo de Planejamento e Controle Financeiro

na Assessoria de Planejamento e Controle, em 1973; Chefe da Divisão de Pesquisa e Planejamento na

Assessoria de Marketing, em 1974; Chefe substituto da Gerência Geral de Captação, de 1984 a 1986; Chefe

do Departamento de Marketing, de 1987 a 1990 e em 1995; e Ouvidor Geral do Banrisul, de 1991 a 1994.

Foi, ainda, Vice-Presidente do Conselho de Administração da Banrisul S.A. Arrendamento Mercantil, de

1996 a 1997. Membro efetivo do Conselho Fiscal do Banrisul desde 2003.

Flávio José Helmann Da Silva – Conselheiro Suplente

Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e em Ciências Jurídicas e

Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; também desempenhou as seguintes

atividades: assessor de planejamento na Fundação de Educação Social e Comunitária, de 1989 a 1991;

sociólogo e supervisor de saúde comunitária no Hospital Mãe de Deus, de 1991 a 1999; diretor geral,

coordenador da superintendência de ação comunitária e regularização fundiária no Departamento

Municipal de Habitação – DEMHAB- do Município de Porto Alegre, de 1999 a 2004; professor de ciências

sócio-históricas de 2005 a 2010.

Aniger Lorena Ribeiro de Oliveira – Conselheiro Suplente

Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1997, supervisora

de abastecimento da Secretaria Municipal da Produção Indústria e Comércio do Município de Porto Alegre,

de agosto de 1997 a dezembro de 1998; assessora parlamentar de janeiro de 1999 a outubro de 1999

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janeiro a outubro de 1999; Assessora técnica na Secretaria de Estado da Fazenda de novembro de 1999 a

dezembro de 2002; supervisora do planejamento estratégico na Companhia de Processamento de Dados

do Município de Porto Alegre – PROCEMPA, de abril de 2003 a dezembro de 2004; assessora especial do

gabinete do secretário Municipal da Fazenda, em São Leopoldo, de janeiro a outubro de 2005; assessora

parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado do Rio grande do Sul, de novembro de 2005 a dezembro

de 2010; assessora técnica na Secretaria de Estado da Fazenda a partir de janeiro de 2011.

b.Condenações judiciais e administrativas (inclusive criminais) envolvendo os administradores e membros

do Conselho Fiscal

Conselho de Administração

Nenhum dos candidatos ao Conselho de Administração da Instituição a serem indicados pelo acionista

controlador jamais sofreu condenações judiciais ou administrativas.

Diretoria

Nenhum dos candidatos à Diretoria da Instituição jamais sofreu condenações judiciais ou administrativas.

Conselho Fiscal.

Nenhum dos candidatos ao Conselho Fiscal da Instituição a serem indicados pelo acionista controlador

jamais sofreu condenações judiciais ou administrativas.

Item 12.9 do Formulário de Referência - Relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo

grau entre:

a.Administradores da Companhia

Nenhum dos Membros do Conselho de Administração possui relação conjugal, união estável ou parentesco

até o segundo grau com qualquer dos Administradores da Companhia.

b.(i) administradores da Companhia e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, da

Companhia

Nenhum dos Membros do Conselho de Administração possui relação conjugal, união estável ou parentesco

até o segundo grau com qualquer dos Administradores de controladas, diretas ou indiretas da Companhia.

c.(i) administradores da Companhia ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores

diretos ou indiretos da Companhia

Nenhum dos Membros do Conselho de Administração possui relação conjugal, união estável ou parentesco

até o segundo grau com controladores diretos ou indiretos da Companhia.

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d.(i) administradores da Companhia e (ii) administradores das sociedades controladoras diretas e

indiretas da Companhia

Nenhum dos Membros do Conselho de Administração possui relação conjugal, união estável ou parentesco

até o segundo grau com qualquer dos administradores de controladas, diretas ou indiretas da Companhia.

Adicionalmente, informamos que nenhum dos candidatos ao Conselho Fiscal do Banco a serem indicados

pelo acionista controlador na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 30 de abril de 2013 possui

relação conjugal, união estável ou parentesco até segundo grau com qualquer das pessoas mencionadas

nas alíneas (a), (b), (c) e (d) deste Item 12.9.

Item 12.10 do Formulário de Referência - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle

mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre Administradores da Companhia e:

a.Sociedade controlada, direta ou indiretamente, pela Companhia

Nenhum dos candidatos ao Conselho de Administração possui relação de subordinação, prestação de

serviço ou controle mantidas, nos três últimos exercícios sociais com sociedade controlada, direta ou

indiretamente, pela Companhia.

b.Controlador direto ou indireto da Companhia

Identificação: ODIR ALBERTO PINHEIRO TONOLLIER C.P.F./C.N.P.J. 257.977.780-68

Cargo/Função: Presidente do Conselho de Administração e Secretário de Estado da Fazenda

Identificação: ANDRÉ LUIZ BARRETO DE PAIVA FILHO C.P.F./C.N.P.J. 563.915.520-53

Cargo/Função: Membro do Conselho Fiscal e Secretário Adjunto da Fazenda.

Identificação: FLÁVIO JOSÉ HELMANN DA SILVA C.P.F./C.N.P.J. 472.078.330-91

Cargo/Função: Chefe de Gabinete da Casa Civil.

Identificação: JOÃO VICTOR OLIVEIRA DOMINGUES C.P.F./C.N.P.J. 540.197.370-53

Cargo/Função: Coordenador Executivo da Assessoria Superior do Governador do Estado

Identificação: ANIGER LORENA RIBEIRO DE OLIVEIRA C.P.F./C.N.P.J. 650.006.680-49

Cargo/Função: Assessora técnica na Secretaria de Estado da Fazenda

Identificação: FELIPE RODRIGUES DA SILVA C.P.F./C.N.P.J. 489.833.570-53

Cargo/Função: Subsecretário do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul.

Identificação: MARCELO TUERLINCKX DANÉRIS C.P.F./C.N.P.J. 511.475.480-72

Cargo/Função: Membro do Conselho de Administração e Secretário Executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do RS.

c.Caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor da Companhia, de sua controlada ou

controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas

Não se aplica.

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Instrução CVM 481/2009

AUMENTO DE CAPITAL

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PROPOSTA DE AUMENTO DE CAPITAL, DE ACORDO COM O ANEXO 14 DA INSTRUÇÃO CVM Nº 481, DE 17

DE DEZEMBRO DE 2009

A administração submete aos acionistas proposta de capitalização no valor de R$ 250.000.000,00 mediante

o aproveitamento dos saldos de R$ 246.547.982,19 das Reservas para Expansão e de R$ 3.452.017,81 da

Reserva Estatutária. A seguir apresentamos quadro com as principais informações referentes à

capitalização proposta:

EFEITOS DA CAPITALIZAÇÃO ANTES APÓS

Capital Social 3.500.000.000,00 3.750.000.000,00

Reservas de Capital 4.510.987,83 4.510.987,83

Reserva de Lucros

Reserva Legal

Reserva Estatutária

Reserva para Expansão

1.394.344.361,98 1.144.344.361,98

Reserva Legal 278.578.244,05 278.578.244,05

Reservas Estatutárias 869.218.135,74 865.766.117,93

Reserva para Expansão 246.547.982,19 -

Ajuste Avaliação Patrimonial (4.643.849,63) (4.643.849,63)

Patrimônio Líquido 4.894.211.500,18 4.894.211.500,18

A proposta de capitalização tem por finalidade consolidar a base de capital necessária para a sustentação

da expansão dos nossos negócios. Aprovada a capitalização, o saldo de Reservas para Expansão ficará

zerado e o saldo de Reservas Estatutárias será de R$ 865.766.117,93.

O Estudo Técnico 2013/2022 e, o Orçamento de Capital 2013/2017, aprovados pelo Conselho de

Administração, em reunião realizada em 08 de janeiro de 2013, foram estruturados com base em premissas

de crescimento dos nossos negócios, sustentados, inclusive, pela expansão do patrimônio líquido, por sua

vez impactado pela incorporação de resultados gerados.

Nosso plano de negócios para os próximos anos prevê a manutenção da posição de liderança conquistada

no Rio Grande do Sul e, a expansão em outros mercados, objetivo cuja consecução requer ampliação da

rede de agências, especialmente na Região Sul, compartilhamento da rede de autoatendimento com outros

bancos; ampliação da base de clientes; incorporação de tecnologias inovadoras e, aperfeiçoamento do

modelo de gestão, planejamento cuja execução financeira requer a preservação do capital próprio.

Aprovada a capitalização, não haverá modificação no número de ações de nosso capital social.

A presente proposta de aumento de capital foi apreciada pelo nosso Conselho de Fiscal em reunião de 13

de março de 2013, conforme Ata nº 851, a seguir reproduzida.

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ATA Nº 851

1. Data, hora e local: reunião ordinária do Conselho Fiscal do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. (CNPJ nº 92.702.067/0001-96 – NIRE nº 43300001083) realizada dia 13 de março de 2013, às 9h30min, no Edifício-Sede do Banrisul, na Rua Capitão Montanha, 177 - 4º andar, Porto Alegre - RS.

2. Verificação de presenças: Cláudio Morais Machado - Presidente; André Luiz Barreto de Paiva Filho – Vice-Presidente; Eduardo Ludovico Silva; João Victor Domingues e Rubens Lahude.

3. Pauta: para deliberação: 3.1) a Destinação do Lucro Líquido; Aumento do Capital Social e Distribuição dos Dividendos – Unidade de Contabilidade, e 3.7) assuntos gerais.

4. Deliberações tomadas: 4.1) O Conselho Fiscal aprovou os documentos abaixo relacionados, a serem encaminhados à próxima Assembleia Geral de Acionistas: a) Destinação do Lucro Líquido do exercício social encerrado em 31-12-2012, no valor de R$ 818.590.368,55 (oitocentos e dezoito milhões, quinhentos e noventa mil, trezentos e sessenta e oito reais e cinquenta e cinco centavos). A proposição de distribuição abrange os seguintes itens: Constituição da Reserva Legal: R$ 40.929.518,43; Constituição da Reserva Estatutária: R$ 204.647.592,14; Constituição da Reserva de Expansão: R$ 246.547.982,19; Juros sobre Capital Próprio: R$ 253.387.036,03; Dividendos Pagos: R$ 40.000.000,00 e Dividendos Propostos: R$ 33.078.239,76; b) o Capital Social passará de R$ 3.500.000.000,00 (três bilhões e quinhentos milhões de reais) para R$ 3.750.000.000,00 (três bilhões, setecentos e cinquenta milhões de reais) mediante o aproveitamento dos saldos de R$ 246.547.982,19 (duzentos e quarenta e seis milhões, quinhentos e quarenta e sete mil, novecentos e oitenta e dois reais e dezenove centavos) da Reserva de Expansão e de R$ 3.452.017,81(três milhões, quatrocentos e cinquenta e dois mil, dezessete reais e oitenta e um centavos) da Reserva Estatutária, e c) Distribuição de Dividendos: mantida a atual política de distribuição dos dividendos do lucro líquido ajustado, no percentual de 40%, para o exercício de 2013.

5. Assuntos Gerais: 5.1) A Sra. Denise Eskeff Coelho atualizou o Conselho acerca das operações com o Banco Cruzeiro do Sul e esclareceu os questionamentos dos Conselheiros; 5.2) o Conselho Fiscal examinou a proposta da Diretoria relativa ao pagamento de juros sobre Capital Próprio do 1T2013, baseada na política de Distribuição de Juros sobre Capital Próprio, entendendo estar em conformidade com a legislação vigente; 5.3) o Sr. Werner Kohler explanou, também, o andamento do processo de harmonização dos planos de previdência da Fundação Banrisul de Seguridade Social, e 5.4) o Conselheiro João Victor Domingues propôs a convocação, para a próxima reunião do Conselho, de representantes da Unidade de Marketing do Banco para exporem a política de Marketing e a forma utilizada para mensurar os resultados das campanhas institucionais.

Encerramento: nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, lavrada esta ata, lida, aprovada e

assinada pelos conselheiros presentes. Secretariou a reunião a Sra. Mirian Oliveira Bandeira, Analista da Secretaria-Geral.

Cláudio Morais Machado Presidente

André Luiz Barreto de Paiva Filho Vice-Presidente

Conselheiros

Eduardo Ludovico Silva João Victor Oliveira Domingues

Rubens Lahude

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Ata nº 542

1. Data, hora e local: reunião ordinária do Conselho de Administração do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. (CNPJ nº 92.702.067/0001-96 – NIRE nº 43300001083) realizada dia 12 de março de 2013, às 14 horas, no Edifício-sede do Banrisul, na Rua Capitão Montanha, 177 - 4º andar - Porto Alegre - RS.

2. Verificação de presenças: Túlio Luiz Zamin – Vice-Presidente; Aldo Pinto da Silva; Dilio Sérgio Penedo, Erineu Clóvis Xavier; Francisco Carlos Bragança de Souza; Marcelo Tuerlinckx Danéris e Olivio de Oliveira Dutra – Conselheiros; João Acir Verle – Membro do Comitê de Auditoria; Jone Luiz Hermes Pffeif – Diretor Comercial; Luiz Carlos Morlin – Diretor de Controle e Risco; Werner Kohler – Superintendente Executivo da Unidade de Contabilidade; José Luis Campani Lourenzi – Superintendente Executivo da Unidade de Gestão de Riscos Corporativos; Francisco Edgar Gonçalves Finamor - Controller, e Alexandre Pedro Ponzi – Superintendente Executivo da Unidade de Relações com Investidores, Mercado de Capitais e Governança.

3. Deliberações tomadas: Destinação do Lucro Líquido; Proposta de Aumento do Capital Social; Proposta de Distribuição de Dividendos e Reforma Estatutária: o Conselho de Administração aprovou os documentos abaixo relacionados, a serem encaminhados para a próxima Assembleia Geral de Acionistas: a) Destinação do Lucro Líquido do exercício social encerrado em 31-12-2012, no valor de R$ 818.590.368,55 (oitocentos e dezoito milhões, quinhentos e noventa mil, trezentos e sessenta e oito reais e cinquenta e cinco centavos). A proposição de distribuição abrange os seguintes itens: Constituição da Reserva Legal: R$ 40.929.518,43; Constituição da Reserva Estatutária: R$ 204.647.592,14; Constituição da Reserva de Expansão: R$ 246.547.982,19; Juros sobre Capital Próprio: R$ 253.387.036,03; Dividendos Pagos: R$ 40.000.000,00 e Dividendos Propostos: R$ 33.078.239,76; b) o Capital Social passará de R$ 3.500.000.000,00 (três bilhões e quinhentos milhões de reais) para R$ 3.750.000.000,00 (três bilhões, setecentos e cinquenta milhões de reais) mediante o aproveitamento dos saldos de R$ 246.547.982,19 (duzentos e quarenta e seis milhões, quinhentos e quarenta e sete mil, novecentos e oitenta e dois reais e dezenove centavos) da Reserva de Expansão e de R$ 3.452.017,81 (três milhões, quatrocentos e cinquenta e dois mil, dezessete reais e oitenta e um centavos) da Reserva Estatutária; c) Distribuição de Dividendos: mantida a atual política de distribuição dos dividendos do lucro líquido ajustado, no percentual de 40% (quarenta por cento) para o exercício de 2013, e d) Proposta de Reforma Estatutária: 1. Alterar o caput do artigo 4º, para adequar o novo valor do Capital Social, alterado pelo aproveitamento de reserva de lucros; 2. Alterar o caput do artigo 5º, para contemplar as conversões de ações ocorridas entre 30 de março de 2012 e 28 de fevereiro de 2013, e 3. Incluir no artigo 20, o § 4º, informando o mandato dos ocupantes de cargos de Conselheiros de Administração.

C E R T I D Ã O

Certifico que o presente registro é cópia fiel do que consta na Ata nº 542, de 12-03-2013, lavrada no livro de Atas de Reuniões do Conselho de Administração do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., assinada pelos Srs. Túlio Luiz Zamin – Vice-Presidente; Aldo Pinto da Silva; Dilio Sérgio Penedo; Erineu Clóvis Xavier; Flavio Luiz Lammel; Francisco Carlos Bragança de Souza; Marcelo Tuerlinckx Danéris, e Olivio de Oliveira Dutra – Conselheiros.

Porto Alegre, 13 de março de 2013.

Jorge Irani da Silva Secretário-Geral

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NIRE 43300001083

Instrução CVM 481/2009

ALTERAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL

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PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL, DE ACORDO COM O ARTIGO 11 DA INSTRUÇÃO CVM

Nº 481, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009

Nos termos do artigo 11, da Instrução CVM nº 481, de 17.12.2009, apresentamos a seguir a proposta de

alteração do Estatuto Social da Companhia, a ser submetida aos Acionistas em Assembleia Geral, a ser

realizada em 30 de abril de 2013:

Ref.:Proposta de Reforma Estatutária

Apresentamos consolidação da proposta de Reforma Estatutária a ser submetida ao Conselho de

Administração e, posteriormente, à Assembleia Geral de Acionistas, para atualização e adequação do

Estatuto Social.

1. Alteração do caput do Art. 4º, para adequação do aumento do capital social em R$ 250.000.000,00.

REDAÇÃO ATUAL REDAÇÃO PROPOSTA

Art. 4º - O capital social é de R$ 3.500.000.000,00

(três bilhões e quinhentos milhões de reais).

Art. 4º - O capital social é de R$ 3.750.000.000,00 (três

bilhões, setecentos e cinquenta milhões de reais).

2. Alteração do caput do Artigo 5º, para contemplar as conversões de ações ocorridas durante o último

exercício, adequando sua redação à quantidade de ações em decorrência de conversões de 18.562

(dezoito mil, quinhentos e sessenta e dois) ações preferenciais classe A, observado o disposto no §

4º, do Artigo 5º, do Estatuto Social do Banrisul, em ações preferenciais classe B, ocorridas entre 30

de março de 2012 e 28 de fevereiro de 2013, conforme a seguir:

REDAÇÃO ATUAL REDAÇÃO PROPOSTA

Art. 5º - O capital social é dividido em 408.974.477

(quatrocentos e oito milhões, novecentos e setenta

e quatro mil e quatrocentos e quarenta e sete)

ações sem valor nominal, sendo 205.043.374

(duzentos e cinco milhões, quarenta e três mil,

trezentos e setenta e quatro) ordinárias, 3.560.939

(três milhões, quinhentas e sessenta mil,

novecentas e trinta e nove) ações preferenciais

classe A e 200.370.164 (duzentos milhões,

trezentas e setenta mil, cento e sessenta e quatro)

ações preferenciais classe B, sendo as ações

preferenciais classe A conversíveis em ações

ordinárias ou preferenciais classe B.

Art. 5º - O capital social é dividido em 408.974.477

(quatrocentos e oito milhões, novecentos e setenta e

quatro mil e quatrocentos e quarenta e sete) ações sem

valor nominal, sendo 205.043.374 (duzentos e cinco

milhões, quarenta e três mil, trezentos e setenta e

quatro) ordinárias, 3.542.377 (três milhões, quinhentas e

quarenta e dois mil, trezentos e setenta e sete) ações

preferenciais classe A e 200.388.726 (duzentos milhões,

trezentos e oitenta e oito mil, setecentos e vinte e seis)

ações preferenciais classe B, sendo as ações preferenciais

classe A conversíveis em ações ordinárias ou

preferenciais classe B.

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3. Incluir no Art. 20, o § 4º, em consonância com a Resolução nº 4.122, de 02/08/2012, do BACEN, que

passará a ter a seguinte redação.

REDAÇÃO ATUAL REDAÇÃO PROPOSTA

Art. 20 - § 4º - O mandato dos ocupantes de cargos de

Conselheiros de Administração estender-se-á até a posse

dos seus substitutos.

Nos termos do Inciso I, do artigo 11, da Instrução CVM nº 481, de 17.12.2009, transcrevemos a seguir a

versão comparada do Estatuto Social contendo as alterações que serão submetidas à deliberação dos

acionistas do Banrisul, em Assembléia Geral, a ser realizada em 30 de abril de 2013.

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BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A.

CNPJ/MF nº 92.702.067/0001-96

NIRE 43300001083

Estatuto Social

REDAÇÃO ATUAL REDAÇÃO PROPOSTA

Capítulo I

Natureza, Duração e Sede

Inalterado

Seção I

Natureza

Inalterado

Art. 1º - O BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO

SUL S/A, em sigla BANRISUL, é uma sociedade de

economia mista constituída sob a forma de sociedade

anônima, criada em 12 de setembro de 1928 e

organizada em conformidade com a Lei Estadual nº

459, de 18 de junho de 1928, regulamentada pelos

Decretos Estaduais nºs 4.079, 4.100, 4.102 e 4.139,

respectivamente, de 22 de junho, 21 de julho, 26 de

julho e 06 de setembro, todos do ano de 1928.

§ 1º - Na forma da Lei Estadual nº 6.223, de 22 de

junho de 1971, a participação do Estado do Rio

Grande do Sul no capital do Banco, em hipótese

alguma, poderá ser inferior a 51% (cinquenta e um por

cento), do total de ações com direito a voto.

§ 2º - A sociedade se reorganiza, na forma deste

Estatuto, pelo qual passa a se reger, para adaptar-se

às disposições da Lei Federal nº 6.404, de 15 de

dezembro de 1976.

§ 3º – Com a admissão da Companhia no segmento

especial de listagem denominado Nível 1 de

Governança Corporativa, da Bolsa de Valores,

Mercadorias e Futuros – BM&F BOVESPA, sujeitam-se

a Companhia, Acionistas, Administradores e membros

do Conselho Fiscal, às disposições do Regulamento de

Listagem do Nível 1 de Governança Corporativa da

BM&F BOVESPA.

Inalterado

Seção II

Prazo de Duração

Inalterado

Art. 2º - O prazo de duração da sociedade é Inalterado

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indeterminado, condicionado, porém, à vigência de

sua carta-patente de autorização.

Seção III

Sede e Foro

Inalterado

Art. 3º - A Capital do Estado do Rio Grande do Sul é o

domicílio da sociedade, para todos os efeitos jurídicos,

e o lugar da sede de sua administração.

Parágrafo único - Poderá a sociedade, por iniciativa da

Diretoria, instalar ou suprimir agências e

representações em qualquer localidade do país ou do

exterior, mediante prévia autorização das autoridades

monetárias.

Inalterado

Capítulo II

Capital e Ações

Seção I

Capital

Inalterado

Art. 4º - O capital social é de R$ 3.500.000.000,00

(três bilhões e quinhetos milhões de reais).

§ 1º - A Assembleia Geral que deliberar sobre o

aumento de capital, mediante subscrição, fixará o

respectivo preço e condições de pagamento.

§ 2º - O subscritor em mora na realização do capital

ficará sujeito ao reajuste de seu débito por aplicação

do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade

Interna) ou outro índice que vier a substituí-lo,

correspondente ao período do atraso, além dos juros

de 12% (doze por cento) ao ano e multa de 10% (dez

por cento). O reajuste será feito com observância das

limitações legais que se imponham ao caso.

§ 3º - O capital social poderá ser aumentado, na forma

do artigo 168 da Lei 6.404/76, até o limite de 600

milhões de ações, observada a proporção máxima

entre espécies de ações estabelecida pela legislação e

regulamentação vigente, mediante deliberação do

Conselho de Administração e independentemente de

reforma estatutária. Competirá ao Conselho de

Administração fixar o preço e o número de ações a

serem emitidas, bem como o prazo e as condições de

integralização.

Art. 4º - O capital social é de R$ 3.750.000.000,00

(três bilhões, setecentos e cinquenta milhões de

reais).

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§ 4º - A emissão de ações para aumento do capital

social, cuja colocação seja feita mediante venda em

bolsa de valores ou por subscrição pública, poderá

excluir o direito de preferência para os antigos

acionistas, ou reduzir o prazo para seu exercício, nos

termos do artigo 171 da Lei 6.404/76.

Seção II

Ações

Inalterado

Art. 5º - O capital social é dividido em 408.974.477

(quatrocentos e oito milhões, novecentos e setenta e

quatro mil e quatrocentos e quarenta e sete) ações

sem valor nominal, sendo 205.043.374 (duzentos e

cinco milhões, quarenta e três mil, trezentos e setenta

e quatro) ordinárias, 3.560.939 (três milhões,

quinhentas e sessenta mil, novecentas e trinta e nove)

ações preferenciais classe A e 200.370.164 (duzentos

milhões, trezentas e setenta mil, cento e sessenta e

quatro) ações preferenciais classe B, sendo as ações

preferenciais classe A conversíveis em ações

ordinárias ou preferenciais classe B.

§ 1º - Tanto as ações ordinárias quanto as

preferenciais terão sempre a forma nominativa.

§ 2º - A cada uma das ações ordinárias, sem limitação,

corresponderá um voto nas deliberações da

assembleia geral.

§ 3º - As ações ordinárias nominativas e preferenciais

nominativas serão mantidas sob forma de ações

escriturais, em contas de depósito, em nome de seus

titulares, na própria sociedade, que assume os

encargos legais de instituição depositária, sem

emissão de certificados.

§ 4º - As ações preferenciais classe A serão

conversíveis em ações ordinárias ou preferenciais

classe B, na forma do artigo 8º (oitavo) abaixo. As

ações ordinárias e as ações preferenciais classe B não

serão conversíveis.

§ 5º - É vedado ao Estado do Rio Grande do Sul,

acionista controlador da sociedade, alienar ações

preferenciais classe A de sua titularidade, podendo,

porém, convertê-las, conforme § 4º deste artigo.

Art. 5º - O capital social é dividido em 408.974.477

(quatrocentos e oito milhões, novecentos e setenta e

quatro mil e quatrocentos e quarenta e sete) ações

sem valor nominal, sendo 205.043.374 (duzentos e

cinco milhões, quarenta e três mil, trezentos e

setenta e quatro) ordinárias, 3.542.377 (três milhões,

quinhentos e quarenta e dois mil, trezentos e setenta

e sete) ações preferenciais classe A e 200.388.726

(duzentos milhões, trezentos e oitenta e oito mil,

setecentos e vinte e seis) ações preferenciais classe B,

sendo as ações preferenciais classe A conversíveis em

ações ordinárias ou preferenciais classe B.

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Art. 6º - Por autorização do Conselho de

Administração, poderá o Banco adquirir ações de sua

emissão, para efeito de cancelamento ou

permanência em tesouraria, visando posteriormente

aliená-las.

§ 1º - As aquisições de que trata este artigo não

importarão em diminuição do capital social e serão

efetivadas com recursos não superiores ao saldo de

lucros ou de reservas disponíveis, constantes do

último balanço.

§ 2º - As aquisições não poderão ter por objeto ações

pertencentes ao acionista controlador, nem ações que

não estejam integralizadas.

§ 3º - O Banco não poderá manter em tesouraria

ações de sua emissão em quantidade superior a 5%

(cinco por cento) de cada classe de ações em

circulação no mercado.

§ 4º - Nas aquisições que forem autorizadas na forma

deste artigo serão observadas rigorosamente as

normas que, sobre o assunto, forem baixadas pela

Comissão de Valores Mobiliários.

Inalterado

Art. 7º - As ações preferenciais, ressalvado o disposto

no § 2º do artigo 20 (vinte) e no artigo 39 (trinta e

nove) deste Estatuto, não terão direito a voto.

Inalterado

Art. 8º - As ações preferenciais classe A conferirão a

seus titulares os seguintes direitos: (i) prioridade no

recebimento de um dividendo fixo preferencial, não

cumulativo, de 6% (seis por cento) ao ano, calculado

sobre o quociente resultante da divisão do valor do

capital social pelo número de ações que o compõem;

(ii) direito de participar, depois de pago às ações

ordinárias e preferenciais classe B um dividendo igual

ao pago a tais ações, na distribuição de quaisquer

outros dividendos ou bonificações em dinheiro

distribuídos pela sociedade, em igualdade de

condições com as ações ordinárias e preferenciais

classe B, com o acréscimo de 10% (dez por cento)

sobre o valor pago a tais ações; (iii) participação nos

aumentos de capital decorrentes da capitalização de

Inalterado

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reservas, em igualdade de condições com as ações

ordinárias e preferenciais classe B; (iv) prioridade no

reembolso de capital, sem prêmio; (v) o direito

assegurado nos termos do artigo 89 (oitenta e nove)

deste Estatuto Social; (vi) conversibilidade em ações

ordinárias ou preferenciais classe B, a critério do

titular da ação, a qualquer tempo, mediante

notificação à sociedade.

Art. 9º - As ações preferenciais classe B conferirão a

seus titulares os seguintes direitos: (i) participação nos

aumentos de capital decorrentes da capitalização de

reservas, em igualdade de condições com as ações

ordinárias e preferenciais classe A; (ii) prioridade no

reembolso de capital, sem prêmio; e (iii) o direito

assegurado nos termos do artigo 89 (oitenta e nove)

deste Estatuto Social. As ações preferenciais classe B

não serão conversíveis.

Inalterado

Capítulo III

Objeto Social, Operações e Organização

Seção I

Objeto Social

Inalterado

Art. 10 - A sociedade tem por objeto social a prática

de operações ativas, passivas e acessórias inerentes às

respectivas carteiras autorizadas (comercial, crédito

imobiliário - 2ª a 8ª Regiões - e de crédito,

financiamento e investimento, arrendamento

mercantil e carteiras de desenvolvimento e de

investimento), inclusive câmbio, de acordo com as

disposições legais e regulamentares em vigor.

Parágrafo único - Observadas as normas estabelecidas

pelo Banco Central do Brasil, e por este Estatuto, o

Banco poderá participar de outras sociedades.

Inalterado

Seção II

Operações

Inalterado

Art. 11 - As operações da sociedade abrangerão todas

as atividades bancárias compatíveis com a natureza de

Banco oficial organizado sob a forma múltipla, as quais

pela disciplinação que lhe é ou venha a ser dada pelas

autoridades monetárias, possam ou devam estar

subentendidas ou compreendidas dentro dos

objetivos sociais.

Inalterado

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Art. 12 - A sociedade poderá adquirir os imóveis

necessários às suas instalações ou destinados ao seu

programa de expansão, atendidos os limites técnicos

adequados e, excepcionalmente, os que convenham à

defesa de seus interesses.

Parágrafo único - Os bens adquiridos dos responsáveis

por créditos de difícil ou duvidosa liquidação, quando

não sirvam para o uso da sociedade, serão alienados

no tempo e modo que a Diretoria estabelecer,

atendidas as pertinentes disposições legais e

normativas.

Inalterado

Seção III

Organização

Inalterado

Art. 13 - Para o desempenho de suas operações, o

Banco manterá tantas Assessorias e Unidades quantas

forem necessárias à realização dos objetivos

societários.

§ 1º - Na organização funcional da sociedade será

mantida necessariamente uma Área dedicada aos

financiamentos rurais, onde serão centralizadas todas

as operações atinentes ao crédito rural em qualquer

de suas modalidades.

§ 2º - As operações de crédito rural, realizadas com

recursos alocados ou cedidos pelo acionista Estado do

Rio Grande do Sul, são limitadas a pessoas

domiciliadas no mesmo Estado.

Inalterado

Art. 14 – As operações de longo prazo realizadas com

recursos de repasse provenientes do BNDES são

limitadas a 80% (oitenta por cento) do Patrimônio

Líquido da Sociedade).

Inalterado

Capítulo IV

Administração da Sociedade

Inalterado

Art. 15 – A administração da sociedade, competirá,

pela forma prevista neste estatuto, ao Conselho de

Administração e à Diretoria.

§ 1º - Poderão ser eleitos membros dos órgãos de

administração pessoas naturais residentes no País,

que tenham formação profissional em nível superior e

experiência no exercício de função executiva na alta

administração de instituições integrantes do Sistema

Inalterado

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39

Financeiro ou de outras empresas, ou, se funcionário

do Banco, que tenha exercido cargo de

Superintendência de Unidade, Superintendência

Regional ou outra função equivalente.

§ 2º - Os nomes dos indicados para integrarem a

Diretoria deverão ser previamente aprovados pela

Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do

Sul.

§ 3º – A investidura dos membros do Conselho de

Administração e da Diretoria nos respectivos cargos

far-se-á mediante assinatura de termo de posse

lavrado em livro próprio, dispensada qualquer

garantia de gestão, e está condicionada à prévia

subscrição do Termo de Anuência dos

Administradores referido no Regulamento de Práticas

Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 1 da

Bolsa de Valores de São Paulo e do Termo de

Anuência a que se refere o Regulamento da Câmara

de Arbitragem do Mercado.

Art. 16 - O mandato de membro do Conselho de

Administração ou da Diretoria é incompatível com o

exercício de função idêntica em instituições

financeiras de que o Banco ou o Estado não detenha,

direta ou indiretamente, o controle acionário.

Inalterado

Art. 17 - Não poderão exercer, conjuntamente, as

funções de membro do Conselho de Administração

nem da Diretoria:

a) ascendentes e descendentes, adotante e adotado,

colaterais e afins até segundo grau por direito civil;

b) pessoas que façam parte de uma mesma sociedade

de fins econômicos, salvo se esta assumir forma

anônima;

c) dois ou mais diretores, gerentes ou cargos

equivalentes de uma mesma sociedade de fins

econômicos.

§ 1º - No caso dos impedimentos e incompatibilidades

acima, desempenhará o mandato aquele que houver

obtido maior número de votos.

§ 2º - Em caso de empate no processo de votação,

considerar-se-á eleito o mais velho, decidindo-se

Inalterado

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mediante sorteio quando a idade for a mesma.

Art. 18 - Os membros do Conselho de Administração

perceberão, mensalmente, remuneração que lhes será

atribuída, em cada exercício social, pela Assembleia

Geral convocada para os efeitos do artigo 132 (cento e

trinta e dois), da Lei 6.404 de 15 de dezembro de

1976.

Inalterado

Art. 19 - A Assembleia Geral convocada para os efeitos

do artigo 132 (cento e trinta e dois) da Lei 6.404, de 15

de dezembro de 1976, fixará a remuneração global,

mensal ou anual, dos membros da Diretoria.

§ 1º - A Assembleia Geral, nos exercícios em que

forem pagos o dividendo obrigatório e a participação

de lucros aos empregados, poderá atribuir

participação nos lucros do Banco aos membros da

Diretoria Executiva, desde que o total não ultrapasse a

50% (cinquenta por cento) da remuneração anual dos

membros da Diretoria Executiva e nem cinco

milésimos dos lucros (art. 190 da Lei nº 6404/76),

prevalecendo o limite que for menor.

§ 2º - Os membros da Diretoria que pertencerem

simultaneamente ao Conselho de Administração não

acumularão as vantagens remuneratórias de cada

uma das funções, cabendo-lhes apenas a

remuneração de Diretor.

Inalterado

Capítulo V

Conselho de Administração

Seção I

Composição

Inalterado

Art. 20 - O Conselho de Administração, composto de

no mínimo cinco e no máximo nove membros, será

eleito, com mandato unificado de dois anos, permitida

a reeleição, pela Assembleia Geral que, a qualquer

tempo, poderá destituí-los.

§ 1º - Os membros do Conselho de Administração

serão eleitos sem designação específica, cabendo ao

acionista controlador, Estado do Rio Grande do Sul,

designar, dentre eles, o Presidente, que

necessariamente deverá ser o Secretário de Estado da

Fazenda, e o Vice-Presidente.

Inalterado

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§ 2º - Na eleição dos membros do Conselho de

Administração, terão direito de eleger um membro,

em votação em separado, na Assembleia Geral,

excluído o acionista controlador, a maioria dos

titulares, respectivamente: (i) de ações ordinárias,

desde que representem, pelo menos 15% (quinze por

cento) do capital votante da sociedade, e (ii) de ações

preferenciais, desde que representem, pelo menos,

10% (dez por cento) do capital votante da sociedade.

Verificando-se que nem os titulares de ações com

direito a voto nem os titulares de ações preferenciais

perfizeram o quorum exigido acima, ser-lhes-á

facultado agregar suas ações para elegerem, em

conjunto, um membro do Conselho de Administração,

desde que representem, conjuntamente, pelo menos

10% (dez por cento) do capital social da sociedade.

§ 3º - Fica assegurado aos Conselhos Regionais de

Economia, de Contabilidade e de Administração, a

indicação de representante para composição do

Conselho de Administração, respeitadas as condições

impostas pelo § 1º do artigo 15 (quinze) deste

Estatuto. A indicação será feita através de lista tríplice

apresentada ao acionista controlador, sendo facultado

a cada Conselho indicar um nome. Dentre os

indicados, o acionista controlador poderá escolher um

deles.

§ 4º - O mandato dos ocupantes de cargos de

Conselheiros de Administração estender-se-á até a

posse dos seus substitutos.

Art. 21 - No mínimo 20% (vinte por cento) dos

membros do Conselho de Administração deverão ser

Conselheiros Independentes, na forma do § 2º abaixo.

§ 1º - Quando, em decorrência da observância do

percentual referido no caput deste artigo, resultar

número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao

arredondamento para o número inteiro: (i)

imediatamente superior, quando a fração for igual ou

superior a 0,5, ou (ii) imediatamente inferior, quando

a fração for inferior a 0,5.

Inalterado

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42

§ 2º - Caracteriza-se, para fins deste Estatuto Social,

como “Conselheiro Independente” aquele que: (i) não

tiver qualquer vínculo com a Sociedade, exceto

participação de capital; (ii) não for acionista

controlador, cônjuge ou parente até segundo grau

daquele, ou não for ou não tiver sido, nos últimos 3

(três) anos, vinculado à Sociedade ou entidade

relacionada ao acionista controlador (pessoas

vinculadas a instituições públicas de ensino e/ou

pesquisa estão excluídas desta restrição); (iii) não tiver

sido, nos últimos 3 (três) anos, empregado ou Diretor

da Sociedade, do acionista controlador ou de

sociedade controlada pela Sociedade; (iv) não for

fornecedor ou comprador, direto ou indireto, de

serviços e/ou produtos da Sociedade, em magnitude

que implique perda de independência; (v) não for

funcionário ou administrador de sociedade ou

entidade que esteja oferecendo ou demandando

serviços e/ou produtos à Sociedade; (vi) não for

cônjuge ou parente até segundo grau de algum

administrador da Sociedade; e (vii) não receber outra

remuneração da Sociedade além da de conselheiro

(proventos em dinheiro oriundos de participação no

capital estão excluídos desta restrição).

§ 3º - Também serão considerados Conselheiros

Independentes aqueles eleitos na forma dos

Parágrafos 4º e 5º do Artigo 141 da Lei 6.404/76 e do

§ 2º do artigo 20 deste Estatuto, desde que atendam,

neste último caso, o disposto no § 2º deste Artigo.

Seção II

Substituição

Inalterado

Art. 22 - No caso de vaga em qualquer dos cargos do

Conselho de Administração, caberá a este, ouvido o

acionista controlador, Estado do Rio Grande do Sul,

designar o substituto para exercer a função até a

realização da próxima assembleia geral. O

preenchimento de vaga de membro eleito pelo voto

da minoria, ocorrerá quando da realização da primeira

assembleia geral.

Parágrafo único - Não importará em vacância o

afastamento com permissão do Conselho de

Inalterado

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Administração.

Art. 23 - O Presidente do Conselho de Administração,

nos casos de vaga, ausências ou impedimentos

temporários, será substituído pelo Vice-Presidente.

Parágrafo único - A vacância, ausência ou

impedimento a que alude este artigo independem de

aviso ou notificação a terceiros, bastando, para

caracterizá-los, a simples assinatura do substituto nos

atos de competência do substituído.

Inalterado

Seção III

Reuniões

Inalterado

Art. 24 - O Conselho de Administração realizará

reuniões ordinárias ao menos uma vez por mês e

extraordinárias, quando necessário, deliberando,

validamente, sempre que presentes, cinco de seus

membros, sendo um deles o Presidente ou o seu

substituto estatutário.

Inalterado

Art. 25 - As deliberações do Conselho de

Administração serão tomadas por maioria de votos

dos presentes à reunião.

Parágrafo único - Em caso de empate nas

deliberações, o Presidente do Conselho de

Administração ou o seu substituto estatutário, além

do voto pessoal terá o de qualidade.

Inalterado

Art. 26 - Dos trabalhos e deliberações do Conselho de

Administração será lavrada, no livro próprio da

sociedade, ata circunstanciada, que poderá ser feita

sob a forma de sumário, registrando os fatos

ocorridos, os assuntos tratados, as deliberações

tomadas, dissidências, protestos, declaração de voto e

o que mais necessário for, assinada pelo Presidente e

pelos conselheiros presentes.

§ 1º - Para validade da ata é suficiente a assinatura de

quantos membros presentes do Conselho de

Administração bastem para constituir a maioria

necessária para as deliberações tomadas na reunião.

§ 2º - Os documentos ou propostas submetidos à

reunião, assim como as declarações de voto, protestos

e demais papéis que tenham ensejado os registros da

ata serão numerados e arquivados na sociedade até

seis meses após o término do mandato do Conselho

de Administração.

Inalterado

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§ 3º - O Conselho de Administração, por dois ou mais

de seus membros presentes à reunião, poderá, a

pedido do conselheiro interessado, autenticar um

exemplar ou cópia de propostas, declarações de voto,

dissidência ou protestos apresentados.

§ 4º - Das atas das reuniões do Conselho de

Administração, que contiverem deliberações

destinadas a produzir efeitos perante terceiros, tirar-

se-ão certidões por extrato, com o sumário dos fatos

ocorridos e a transcrição das deliberações tomadas, as

quais serão arquivadas no Registro do Comércio e

publicadas na forma da lei. Para validade dessas

certidões bastará a assinatura do Presidente do

Conselho de Administração ou de seu substituto

estatutário.

Seção IV

Competência

Inalterado

Art. 27 - Compete ao Conselho de Administração:

1. eleger os Diretores da sociedade e conferir-lhes as

respectivas atribuições, observado o disposto neste

estatuto;

2. ouvido o acionista controlador, Estado do Rio

Grande do Sul, destituir Diretores da sociedade;

3. fixar a orientação geral dos negócios da sociedade,

observado o que a respeito dispuser a estratégia

governamental do acionista controlador;

4. fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a

qualquer tempo, os livros e papéis da sociedade,

solicitar informações sobre contratos celebrados ou

em via de celebração e quaisquer outros atos;

5. deliberar a convocação da assembleia geral quando

julgar conveniente, ou no caso do artigo 132 (cento e

trinta e dois) da Lei de Sociedades por Ações;

6. manifestar-se sobre o relatório da administração e

as contas da Diretoria, aprovando a destinação do

lucro;

7. manifestar-se previamente sobre a prestação de

fiança ou aval pela sociedade, quando de valor

superior a cinco por cento (5%) do patrimônio líquido

da sociedade apurado pelo último balanço semestral;

Inalterado

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8. fixar, anualmente, o montante de auxílios e

subvenções a ser distribuído pela Diretoria, atendido o

disposto neste estatuto;

9. aprovar os planos e orçamentos promocionais da

sociedade, bem como de suas empresas controladas;

10. escolher e destituir os auditores independentes,

observado o disposto neste estatuto;

11. organizar e modificar o regimento interno do

Conselho de Administração;

12. fixar o limite máximo de endividamento por

cliente, inclusive grupo econômico, em percentual do

patrimônio líquido do Banco, ficando facultado à

Diretoria a aprovação de operações até o limite de 3%

do aludido patrimônio líquido;

13. autorizar a sociedade a adquirir suas próprias

ações, nos termos do que dispõe o artigo 6º (sexto),

deste Estatuto, para cancelamento ou permanência

em tesouraria, visando, neste último caso sua

posterior alienação;

14. estabelecer, anualmente, orçamento de marketing

baseado em critérios técnicos de mercado,

monitoramento e controle, e focado na estratégia

mercadológica e institucional, na construção e no

estreitamento de relacionamento com clientes e a

comunidade.

Art. 28 - Compete ao Presidente do Conselho de

Administração:

1. convocar e presidir as reuniões do Conselho de

Administração, coordenando suas atividades;

2. convocar as assembleias gerais do Banco,

procedendo à instalação dos respectivos trabalhos;

3. cumprir e fazer cumprir as disposições deste

Estatuto e as deliberações do Conselho de

Administração e das Assembleias Gerais;

4. usar o voto de qualidade para o desempate de

votações do Conselho de Administração;

5. autenticar cópias ou certidões de atas e demais

documentos do Conselho de Administração;

6. nomear relatores, quando for o caso, para estudar e

encaminhar a votação de matéria da competência do

Inalterado

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Conselho de Administração.

Parágrafo Único - Nas hipóteses previstas no artigo 23

(vinte e três) deste Estatuto, cabe ao Vice-Presidente

do Conselho de Administração substituir o Presidente

e exercer validamente os atos enumerados no caput

deste artigo.

Capítulo VI

Diretoria

Seção I

Composição

Inalterado

Art. 29 - A sociedade terá uma Diretoria, com funções

executivas, composta de um Presidente, um Vice-

Presidente e até seis Diretores, acionistas ou não,

residentes no País, e que atendam aos requisitos

previstos no artigo 15 (quinze) deste Estatuto.

§1º – Um dos Diretores, responderá exclusivamente

pela Diretoria de Administração de Recursos de

Terceiros, nos termos de regulamentação expedida

pelo Conselho Monetário Nacional e pela Comissão de

Valores Mobiliários, não respondendo pelas demais

atividades afetas à Diretoria.

§2º - Obrigatoriamente, um dos membros da Diretoria

responderá pela Diretoria de Relações com

Investidores, que poderá ser acumulada com demais

funções da Diretoria, nos termos de regulamentação

expedida pela Comissão de Valores Mobiliários.

§3º - Um dos Diretores responderá exclusivamente pela Diretoria de Tecnologia da Informação.

Inalterado

Art. 30 - O Presidente, o Vice-Presidente e demais

membros da Diretoria serão eleitos ou reeleitos, com

mandato de três anos, pelo Conselho de

Administração, atendidos os seguintes requisitos:

a) O Presidente e o Vice-Presidente da Diretoria serão

necessariamente escolhidos dentre os integrantes do

Conselho de Administração;

b) Obrigatoriamente um dos membros da Diretoria

será escolhido entre os empregados que contarem

mais de dez anos de serviço prestados diretamente ao

Banco e que atendam aos requisitos previstos no

artigo 15 (quinze) deste Estatuto;

c) Os cargos de Presidente do Conselho de

Administração e de Diretor-Presidente ou principal

executivo da Companhia não poderão ser acumulados

Inalterado

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pela mesma pessoa;

d) Os cargos de Vice-Presidente e de Conselheiro do

Conselho de Administração poderão ser acumulados

com funções da Diretoria.

Art. 31 - O Conselho de Administração atribuirá

designações especiais aos Diretores, segundo as

funções que lhes cometer.

Inalterado

Seção II

Substituição

Inalterado

Art. 32 - No caso de vaga em qualquer dos cargos da

Diretoria caberá ao Conselho de Administração

designar o substituto para exercer a função até o

término do mandato do substituído, observado o

disposto na alínea “b” do artigo 30 (trinta) supra

quando couber.

Parágrafo Único - Não importará em vacância o

afastamento com permissão da Diretoria.

Inalterado

Seção III

Reuniões

Inalterado

Art. 33 - A Diretoria realizará reuniões ordinárias, pelo

menos uma vez por semana, e extraordinárias,

quando necessário, deliberando validamente sempre

que presentes, no mínimo, quatro de seus membros.

Inalterado

Art. 34 - Aplicam-se as reuniões da Diretoria, com as

adaptações peculiares a este Órgão, as disposições da

Seção III do Capítulo V, deste Estatuto.

Inalterado

Seção IV

Competência

Inalterado

Art. 35 - São atribuições e deveres da Diretoria:

1. cumprir e fazer cumprir as leis fundamentais do

Banco e executar as deliberações da Assembleia Geral

e do Conselho de Administração;

2. propor ao Conselho de Administração a orientação

geral dos negócios e operações do Banco;

3. organizar o regulamento interno dos serviços do

Banco e modificá-lo, quando conveniente;

4. autorizar a outorga de garantias, a alienação de

bens e a transação ou a renúncia de direitos,

observadas as disposições pertinentes deste estatuto;

5. estabelecer normas gerais e uniformes para a

nomeação, promoção, punição, demissão, licenças,

Inalterado

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faltas, salários, gratificações e demais vantagens para

funcionários não comissionados em cargos de

confiança, delegando competência para a execução

dessas normas;

6. criar, modificar e suprimir cargos ou funções de

confiança, fixando-lhes o valor das respectivas

comissões e vantagens, prover, destituir, punir,

demitir, conceder licenças aos titulares de tais cargos

ou funções;

7. distribuir e aplicar os lucros apurados, respeitando,

dentro dos limites do resultado de cada semestre, a

obrigatoriedade da distribuição dos dividendos fixos e

mínimos previstos neste estatuto e as demais normas

legais e regulamentares sobre a espécie;

8. criar e suprimir agências e representações em

qualquer localidade do país e do exterior;

9. elaborar e revisar, anualmente, plano estratégico,

indicando as diretrizes principais sobre a política

administrativa, recursos humanos, investimentos e

tecnologia, produtos e serviços.

Art. 36 - Compete ao Presidente da Diretoria:

1. coordenar as reuniões da Diretoria, exercendo além

do voto pessoal, o de qualidade, em caso de empate

nas deliberações;

2. fazer executar as deliberações da Assembleia Geral,

do Conselho de Administração, da Diretoria e fazer

cumprir as leis fundamentais do Banco;

3. representar o Banco, ativa e passivamente, em juízo

ou em suas relações com terceiros, para o fim de

contrair obrigações, alienar bens móveis e imóveis,

transigir e renunciar direitos;

4. constituir mandatários do Banco, especificando no

instrumento os atos ou operações que poderão

praticar e a duração do mandato, que, no caso de

mandato judicial, poderá ser por prazo

indeterminado;

5. designar prepostos para representar o Banco no

foro em geral;

6. apresentar relatório anual das operações do Banco

e da gestão da Diretoria, ilustrado pelas respectivas

Inalterado

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demonstrações financeiras à Assembleia Geral, ouvido

previamente sobre tais documentos o Conselho de

Administração;

7. exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas

pelo Conselho de Administração;

8. designar e destituir o Ouvidor.

Art. 37 - Nos casos de vaga, ausência ou impedimento

temporário do Presidente, cabe ao Vice-Presidente

substituí-lo e exercer validamente, nessas hipóteses,

os atos previstos no artigo anterior.

§ 1º - Quando o Vice-Presidente, nas hipóteses

previstas no caput deste artigo, não puder substituir o

Presidente, compete a qualquer dos Diretores,

tenham ou não designação específica, atribuída,

temporária ou permanentemente, substituir o

Presidente, praticando validamente, em tais ocasiões,

os atos de competência do substituído.

§ 2º - A vacância, a ausência e o impedimento a que

alude este artigo independem de aviso ou notificação

a terceiros, bastando, para caracterizá-los, a simples

assinatura do substituto nos atos de competência do

substituído.

Inalterado

Capítulo VII

Conselho Fiscal

Seção I

Composição

Inalterado

Art. 38 - A sociedade terá um Conselho Fiscal

permanente composto de cinco membros e igual

número de suplentes eleitos anualmente, pela

Assembleia Geral. Poderão ser eleitos para membros

do Conselho Fiscal, pessoas naturais residentes no

País, que tenham formação profissional em nível

superior e experiência no exercício de função

executiva na alta administração de instituições

integrantes do Sistema Financeiro Nacional ou de

outras empresas.

Inalterado

Art. 39 - Os titulares das ações preferenciais sem

direito a voto terão direito de eleger, em votação em

separado, um membro e respectivo suplente do

Conselho Fiscal; igual direito terão os acionistas

Inalterado

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minoritários. Fica assegurado aos Conselhos Regionais

de Economia, de Contabilidade e de Administração, a

indicação de representante, mediante lista tríplice,

para composição do Conselho Fiscal, para uma das

vagas destinadas à maioria acionária. Dentre os

indicados, o acionista controlador poderá escolher um

membro e respectivo suplente.

§ 1º - Os membros efetivos do Conselho Fiscal eleitos

pela minoria e pelos titulares das ações preferenciais,

em suas ausências ou impedimentos, só poderão ser

substituídos pelos respectivos suplentes.

§ 2º - Os demais membros efetivos do Conselho Fiscal,

em suas ausências ou impedimentos, serão

substituídos indiferentemente por qualquer suplente.

§ 3º - Os membros do Conselho Fiscal da Sociedade,

antes de assumirem seus cargos, deverão subscrever o

Termo de Anuência a que se refere o Regulamento da

Câmara de Arbitragem do Mercado.

Art. 40 - Não podem ser eleitas para o Conselho Fiscal,

além das pessoas a que se refere o parágrafo segundo

do artigo 162 (cento e sessenta e dois) da Lei 6.404, de

15 de dezembro de 1976, as que se acharem entre si

ou com relação aos Diretores e aos membros do

Conselho de Administração nas condições previstas no

artigo 17 (dezessete) deste Estatuto.

Inalterado

Seção II

Funcionamento

Inalterado

Art. 41 - O Conselho Fiscal realizará reuniões

ordinárias uma vez por mês e extraordinárias quando

necessário, deliberando, validamente, sempre que

presentes, pelo menos, três de seus membros.

Inalterado

Art. 42 - Com as adaptações peculiares ao seu

funcionamento aplicam-se às reuniões do Conselho

Fiscal as disposições da Seção III, do Capítulo V, deste

Estatuto.

Inalterado

Seção III

Competência

Inalterado

Art. 43 - Ao Conselho Fiscal, além das atribuições e

poderes que lhe são reservados pela Lei de Sociedades

por Ações, incumbe reunir-se quando convocado pelo

Inalterado

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Conselho de Administração ou pela Diretoria e emitir

parecer sobre os assuntos que lhe forem submetidos.

Seção IV

Remuneração

Inalterado

Art. 44 - A remuneração mensal dos membros do

Conselho Fiscal será fixada pela Assembleia Geral que

os eleger, e não poderá ser inferior, para cada

membro em exercício, a um décimo da média que for

atribuída a cada Diretor.

Parágrafo Único - O suplente do Conselho Fiscal em

exercício fará jus à remuneração do membro efetivo

substituído na proporção do número de reuniões a

que comparecer no mês.

Inalterado

Capítulo VIII

Comitê de Auditoria

Seção I

Composição

Inalterado

Art. 45 - A sociedade terá um Comitê de Auditoria

permanente, em atendimento à exigência do Banco

Central do Brasil, composto de 03 (três) membros,

nomeados pelo Conselho de Administração na

primeira reunião que realizar após a Assembleia Geral

Ordinária, com mandato de 01 (um) ano, destituíveis a

qualquer tempo, podendo ser reconduzidos até o

máximo legalmente permitido.

Parágrafo único - É indelegável a função de integrante

do Comitê de Auditoria.

Inalterado

Art. 46 - O Comitê de Auditoria deve reportar-se

diretamente ao Conselho de Administração.

Inalterado

Art. 47 - Poderão ser nomeados para membros do

Comitê de Auditoria, pessoas naturais residentes no

País, que tenham formação profissional em nível

superior e capacitação técnica compatível com as

atribuições do cargo, além de preencher as condições

para o exercício de cargos em órgãos estatutários de

instituições financeiras e demais instituições

autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Parágrafo único - Pelo menos um dos integrantes do

Comitê de Auditoria deve possuir comprovados

conhecimentos nas áreas de contabilidade e auditoria

Inalterado

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que o qualifiquem para a função.

Art. 48 - Além do previsto no artigo anterior, são

condições básicas para o exercício de integrante do

Comitê de Auditoria:

I - não ser ou não ter sido nos últimos doze meses

anteriores a sua nomeação:

a) diretor da instituição ou de suas ligadas;

b) funcionário da instituição ou de suas ligadas;

c) responsável técnico, diretor, gerente, supervisor ou

qualquer outro integrante, com função de gerência,

da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria da

instituição;

d) membro do conselho fiscal da instituição ou de suas

ligadas.

II – não ser cônjuge, ou parente em linha reta, em

linha colateral ou por afinidade, até o segundo grau

das pessoas referidas nas alíneas “a” e “c” do inciso I;

III – não receber qualquer outro tipo de remuneração

da instituição ou de suas ligadas que não seja aquela

relativa à sua função de integrante do Comitê de

Auditoria;

IV – não ser ocupante de cargo efetivo licenciado no

âmbito do governo estadual;

V – não ser ou ter sido, nos últimos doze meses

anteriores a sua nomeação, ocupante de cargo efetivo

ou função no âmbito do governo estadual.

Inalterado

Art. 49 - O integrante do Comitê de Auditoria somente

pode voltar a integrar tal órgão na sociedade após

decorridos, no mínimo, três anos do final do seu

mandato anterior.

Inalterado

Seção II

Substituição

Inalterado

Art. 50 - No caso de vaga em qualquer dos cargos do

Comitê de Auditoria, caberá ao Conselho de

Administração designar o substituto para exercer a

função até o término do mandato do substituído.

Parágrafo único - Não importará em vacância o

afastamento com permissão do Conselho de

Administração.

Parágrafo único - Não importará em vacância o

Inalterado

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afastamento com permissão do Conselho de Administração.

Seção III

Funcionamento

Inalterado

Art. 51 - O Comitê de Auditoria realizará reuniões

ordinárias de acordo com as regras operacionais de

seu funcionamento, e extraordinárias quando

necessário, deliberando validamente, sempre que

presente a totalidade de seus membros.

Inalterado

Art. 52 - Das reuniões do Comitê de Auditoria serão

lavradas atas circunstanciadas, registrando os

principais fatos ocorridos, assuntos tratados e

deliberações tomadas, assinadas por todos e mantidas

arquivadas na sociedade.

Inalterado

Art. 53 - O Comitê de Auditoria reunir-se-á, no

mínimo, trimestralmente, com a Diretoria da

instituição, com a auditoria independente e com a

auditoria interna para verificar o cumprimento de suas

recomendações ou indagações, inclusive no que se

refere ao planejamento dos respectivos trabalhos de

auditoria, formalizando em atas, os conteúdos de tais

encontros.

Inalterado

Art. 54 – O Comitê de Auditoria pode, no âmbito de

suas atribuições, utilizar-se do trabalho de

especialistas.

Parágrafo único – A utilização do trabalho de

especialistas não exime o Comitê de Auditoria de suas

responsabilidades.

Inalterado

Art. 55 – O Comitê de Auditoria deve elaborar, ao final

dos semestres findos em 30 de junho e 31 de

dezembro, documento denominado relatório do

comitê de auditoria contendo, no mínimo, as

seguintes informações:

a) atividades exercidas no âmbito de suas atribuições,

no período;

b) avaliação da efetividade dos sistemas de controle

interno da instituição, com ênfase no cumprimento

das disposições emanadas pelo Banco Central do

Brasil e com evidenciação das deficiências detectadas;

c) descrição das recomendações apresentadas à

Diretoria, com evidenciação daquelas não acatadas e

Inalterado

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respectivas justificativas;

d) avaliação da efetividade das auditorias

independente e interna, inclusive quanto à verificação

do cumprimento de dispositivos legais e normativos

aplicáveis à instituição, além de regulamentos e

códigos internos, com evidenciação das deficiências

detectadas;

e) avaliação da qualidade das demonstrações

contábeis relativas aos respectivos períodos, com

ênfase na aplicação das práticas contábeis adotadas

no Brasil e no cumprimento de normas editadas pelo

Banco Central do Brasil, com evidenciação das

deficiências detectadas.

§ 1º - O Comitê de Auditoria deve manter à disposição

do Banco Central do Brasil e do Conselho de

Administração o relatório do comitê de auditoria, pelo

prazo mínimo de cinco anos de sua elaboração.

§ 2º - O Comitê de Auditoria deve publicar, em

conjunto com as demonstrações contábeis semestrais,

resumo do relatório do comitê de auditoria,

evidenciando as principais informações contidas

naquele documento.

Seção IV

Competência

Inalterado

Art. 56 - Constituem atribuições do Comitê de

Auditoria:

1. estabelecer as regras operacionais para seu próprio

funcionamento, as quais devem ser aprovadas pelo

Conselho de Administração, formalizadas por escrito e

colocadas à disposição dos acionistas;

2. emitir parecer técnico à administração do Banco,

sobre a entidade a ser contratada para prestação dos

serviços de auditoria independente, bem como

recomendar a substituição do prestador desses

serviços, caso considere necessário, observando-se as

normas legais que regem as contratações da

sociedade;

3. revisar, previamente à publicação, as

demonstrações contábeis semestrais, inclusive notas

explicativas, relatórios de administração e parecer do

Inalterado

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auditor independente;

4. avaliar a efetividade das auditorias independente e

interna, inclusive quanto à verificação do

cumprimento de dispositivos legais e normativos

aplicáveis à instituição, além de regulamentos e

códigos internos;

5. avaliar o cumprimento, pela administração do

Banco, das recomendações feitas pelos auditores

independentes e internos;

6. estabelecer e divulgar procedimentos para

recepção e tratamento de informações acerca do

descumprimento de dispositivos legais e normativos

aplicáveis ao Banco, além de regulamentos e códigos

internos, inclusive com previsão de procedimentos

específicos para proteção do prestador e da

confidencialidade da informação;

7. recomendar, à Diretoria do Banco, correção ou

aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos

identificados no âmbito de suas atribuições;

8. verificar, por ocasião das reuniões previstas no

artigo 53 (cinquenta e três), o cumprimento de suas

recomendações pela Diretoria da instituição;

9. reunir-se com o Conselho Fiscal e Conselho de

Administração, por solicitação dos mesmos, para

discutir acerca de políticas, práticas e procedimentos

identificados no âmbito das suas respectivas

competências;

10. outras atribuições determinadas pelo Banco

Central do Brasil.

Seção V

Remuneração

Inalterado

Art. 57 - A remuneração mensal dos membros do

Comitê de Auditoria será fixada pelo Conselho de

Administração que os nomear, de acordo com a sua

capacitação profissional, ouvido o acionista

controlador.

Inalterado

Capítulo IX

Ouvidoria

Inalterado

Art. 58 – A Ouvidoria, de funcionamento permanente,

terá a atribuição de assegurar, à Sociedade bem como

Inalterado

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às suas empresas controladas, a estrita observância

das normas legais e regulamentares relativas aos

direitos do consumidor e de atuar como canal de

comunicação entre a Sociedade e os clientes e

usuários de seus produtos e serviços, inclusive na

mediação de conflitos.

Art. 59 – A Ouvidoria terá as seguintes atribuições:

a) receber, registrar, instruir, analisar e dar

tratamento formal e adequado às reclamações dos

clientes e usuários de produtos e serviços da

Sociedade, que não forem solucionados pelo

atendimento habitual realizado por suas agências e

quaisquer outros pontos de atendimento;

b) prestar esclarecimentos necessários e dar ciência

aos reclamantes acerca do andamento de suas

demandas e das providências adotadas;

c) Informar aos reclamantes o prazo previsto para

resposta final, o qual não poderá ultrapassar quinze

dias, contados da data da protocolização da

ocorrência;

d) encaminhar resposta conclusiva para a demanda

dos reclamantes até o prazo informado na alínea “c”;

e) propor ao Conselho de Administração medidas

corretivas ou de aprimoramento de procedimentos e

rotinas, em decorrência da análise das reclamações

recebidas;

f) elaborar e encaminhar à auditoria interna, ao

Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração,

ao final de cada semestre, relatório quantitativo e

qualitativo acerca da atuação da Ouvidoria, contendo

as proposições de que trata a alínea “e”.

Inalterado

Art. 60 – A Ouvidoria será administrada pelo Ouvidor,

escolhido dentre funcionários da ativa do Banco, que

será designado e destituído, pelo Presidente da

Diretoria, com mandato de 01 (um) ano, podendo ser

reconduzido.

Inalterado

Art. 61 – Serão dadas à Ouvidoria as condições

adequadas para o seu funcionamento, bem como para

que sua atuação seja pautada pela transparência,

independência, imparcialidade e isenção.

Inalterado

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Art. 62 – A Ouvidoria terá acesso às informações

necessárias para a elaboração de resposta adequada

às reclamações recebidas, com total apoio

administrativo, podendo requisitar informações e

documentos para o exercício de suas atividades.

Inalterado

Capítulo X

Comitê de Remuneração

Da Composição

Inalterado

Art. 63 - O Comitê de Remuneração, nomeado pelo

Conselho de Administração, será composto por 3

(três) membros, pessoas naturais residentes no país,

com formação profissional de nível superior e

capacitação técnica compatível com as atribuições do

cargo, além de preencher as condições para o

exercício de cargos em órgãos estatutários de

instituições financeiras e outras autorizadas a

funcionar pelo Banco Central do Brasil, com mandato

de 3 (três) anos, destituíveis a qualquer tempo,

podendo ser reconduzido até o máximo de período

legalmente permitido.

§ 1º – O Conselho de Administração, no todo, é

responsável pelas políticas de remuneração dos

Administradores, incentivos por remuneração e outros

assuntos afins, devendo supervisionar o

planejamento, operacionalização, controle e revisão

da referida política.

§ 2º – Entre os membros escolhidos para integrar o

Comitê de Remuneração, um deverá ser não

Administrador, sem vínculo direto com empresas do

conglomerado Banrisul, e os demais escolhidos entre

os membros do Conselho de Administração, à exceção

do Presidente e do Vice-Presidente.

§ 3º – Entre os membros escolhidos para integrar o

Comitê de Remuneração, um deles será nomeado

pelo Conselho de Administração, para exercer a

Coordenação.

§ 4º – Os membros do Comitê de Remuneração serão

empossados na primeira reunião que se realizar após

a aprovação de seus nomes pelo Banco Central do

Brasil.

Inalterado

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§5º – A função de integrante do Comitê de

Remuneração é indelegável.

Art. 64 - O Comitê de Remuneração é órgão colegiado,

de assessoramento e instrução, que deverá reportar-

se diretamente ao Conselho de Administração, cujas

deliberações constituem-se em recomendações ao

Conselho de Administração.

Inalterado

Art. 65 - Os membros do Comitê de Remuneração não

serão remunerados.

Inalterado

Art. 66 - No caso de vaga em qualquer dos cargos

do Comitê de Remuneração, em decorrência de

substituição, destituição, renúncia, morte,

impedimento comprovado, invalidez, perda de

mandato ou outras hipóteses previstas em lei, caberá

ao Conselho de Administração do Banco, designar o

substituto para exercer a função até o término do

mandato do substituído.

Parágrafo único - Não implicará vacância o

afastamento com permissão do Conselho de

Administração.

Inalterado

Seção I

Da Competência

Inalterado

Art. 67 - Ao Comitê de Remuneração compete: a) Elaborar a política de remuneração dos

Administradores do Banco e subsidiárias, propondo

aos Conselhos de Administração do Banco e

subsidiárias, as diversas formas de remuneração

fixa e variável, além de benefícios e programas

especiais de recrutamento e desligamento;

b) Supervisionar a implantação e operacionalização

da política de remuneração dos Administradores

do Banco e subsidiárias;

c) Revisar anualmente a política de remuneração dos

Administradores do Banco e subsidiárias,

recomendando aos respectivos Conselhos de

Administração a sua correção ou aprimoramento;

d) Propor aos Conselhos de Administração do Banco e

subsidiárias o montante de remuneração global

dos administradores a ser submetido às respectivas

Assembleias Gerais, na forma do art 152, da Lei nº

6.404, de 1976;

e) Avaliar os cenários futuros, internos e externos, e

seus possíveisimpactos sobre a política de

remuneração dos Administradores do Banco e

subsidiárias;

f) Analisar a política de remuneração dos

Inalterado

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Administradores do Banco e subsidiárias em

relação as práticas de mercado, com vistas a

identificar discrepâncias significativas a empresas

congêneres, propondo os ajustes necessários;

g) Zelar para que a política de remuneração dos

Administradores do Banco e subsidiárias esteja

permanentemente compatível com a política de

gestão de riscos, com as metas e a situação

financeira atual e esperada para as Instituições;

h) Solicitar esclarecimentos às Diretorias do Banco e

subsidiárias ou a qualquer dos seus integrantes;

i) Convocar funcionários, de comprovado

conhecimento da área, para prestar

esclarecimentos adicionais; e

j) Seguir outras atribuições determinadas pelo Banco

Central do Brasil.

Art. 68 - O Comitê de Remuneração, deve elaborar, com periodicidade anual, no prazo de noventa dias, relativamente a data base de 31 de dezembro, documento denominado “Relatório do Comitê de Remuneração”, contendo, no mínimo as seguintes informações: a) descrição da composição e atribuições do Comitê de Remuneração; b) atividades exercidas no âmbito de suas atribuições no período; c) descrição do processo de decisão adotado para estabelecer a política de remuneração; principais características da política de remuneração, abrangendo os critérios usados para a mensuração do desempenho e o ajustamento ao risco, a relação entre a remuneração e desempenho, a política de diferimento da remuneração e os parâmetros usados para determinar o percentual de remuneração em espécie e o de outras formas de remuneração; d) descrição das modificações na política de emuneração realizadas no período e suas implicações sobre o perfil de risco da Instituição e e)sobre o comportamento dos Administradores quanto à assunção de riscos; f) informações quantitativas consolidadas sobre a estrutura de remuneração dos Administradores, indicando: 1. O Montante de Remuneração do ano, separado em remuneração fixa e variável e o número de beneficiários;

2. O Montante dos benefícios concedidos e o

número de beneficiários;

3. O montante e a forma de remuneração

variável, separada em remuneração em

espécie, ações, instrumentos baseados em

ações e outros;

4. O Montante de Remuneração que foi

Diferida para Pagamento no ano, Separada em

Remuneração paga e Remuneração reduzida em

função de ajustes do desempenho da Instituição;

Inalterado

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5. O Montante de pagamentos referentes ao

Recrutamento de novos Administradores e o

número de beneficiários;

6. O montante de pagamentos referentes

a desligamentos realizados durante o ano,

número de beneficiários e o maior pagamento

efetuado a uma só pessoa; e

7. Os Percentuais de remuneração fixa,

variável e de benefícios concedidos,

calculados em relação ao lucro do período

e ao patrimônio líquido:

§ 1º – O Comitê de Remuneração deverá manter à disposição do Banco Central do Brasil e do Conselho de Administração, o relatório, pelo prazo mínimo de cinco anos de sua elaboração. § 2º – O relatório do Comitê de Remuneração deverá apresentar as informações para cada uma das subsidiárias integrantes do conglomerado Banrisul. § 3º – O Comitê de Remuneração apresentará ao

Conselho de Administração, o referido documento, na

primeira Reunião após a Assembleia Geral Ordinária.

Seção II

Do Funcionamento

Inalterado

Art. 69 – O Comitê de Remuneração realizará reuniões

ordinárias trimestralmente, de acordo com as regras

operacionais de seu funcionamento, e extraordinárias,

quando necessárias.

Inalterado

Art. 70 - A Secretaria-Geral do Banco ficará responsável por: a)dar todo o suporte técnico e administrativo para o funcionamento do Comitê de Remuneração, por meio de funcionário do Banco, com responsabilidade em secretariar, preparar, organizar, elaborar e distribuir as agendas e assuntos a serem tratados nas reuniões; b)receber, expedir e manter sob a sua guarda, expedientes, processos e outros documentos de interesse do Comitê de Remuneração; c)manter atualizado o acervo administrativo do Comitê de Remuneração; e d)lavrar as atas das reuniões do Comitê de

Remuneração, que conterão data, hora, local,

verificação de presenças, expedientes, deliberações

tomadas (registrando os principais fatos ocorridos e

assuntos tratados) outros assuntos (se houver) e

encerramento, sendo assinadas por todos os

integrantes do Comitê e mantidas arquivadas.

Inalterado

Seção III

Das Disposições Gerais

Inalterado

Art. 71 - Os integrantes do Comitê de Remuneração Inalterado

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têm o dever de lealdade para com o Banco e suas

subsidiárias, não podendo divulgar a terceiros

documentos ou informações sobre seus negócios,

devendo guardar sigilo sobre qualquer informação

relevante, se, e enquanto ela não for oficialmente

divulgada ao mercado, privilegiada ou estratégica do

Banco e suas subsidiárias, obtida em razão de seu

cargo, zelar para que terceiros não tenham acesso,

sendo proibido valer-se da informação para obter,

para si ou para outrem, qualquer tipo de vantagem, e

estimular as boas práticas de Governança Corporativa

do Banco.

Capítulo XI

Assembleia Geral

Seção I

Disposições Comuns

Inalterado

Art. 72 - A convocação, a instalação e as deliberações

da Assembleia Geral obedecerão às disposições legais

e, subsidiariamente, as deste Estatuto.

Inalterado

Art. 73 - Antes de abrir-se a assembleia, os acionistas

assinarão o "Livro de Presença", indicando o seu

nome, nacionalidade e residência, bem como a

quantidade, espécie e classe das ações de que forem

titulares.

Inalterado

Art. 74 - Os trabalhos da Assembleia Geral serão

abertos pelo Presidente do Conselho de

Administração ou seu substituto estatutário, que,

imediatamente, solicitará aos acionistas que elejam a

mesa dirigente, composta de Presidente e Secretário.

Inalterado

Seção II

Assembleia Geral Ordinária

Inalterado

Art. 75 - Anualmente nos quatro primeiros meses

seguintes ao término do exercício social, haverá uma

assembleia geral ordinária com o objetivo de examinar

as matérias referidas no artigo 132 (cento e trinta e

dois) da Lei de Sociedades por Ações.

Inalterado

Seção III

Assembleia Geral Extraordinária

Inalterado

Art. 76 - A Assembleia Geral será convocada

extraordinariamente sempre que os negócios sociais o

Inalterado

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exigirem.

Capítulo XII

Comitês

Seção I

Composição

Inalterado

Art. 77 – A Sociedade terá 15 (quinze) órgãos com

funções auxiliares da Diretoria, denominados:

a) Comitê de Gestão Bancária;

b) Comitê de Gestão Administrativa;

c) Comitê de Gestão Comercial;

d) Comitê de Gestão de Controles Internos;

e) Comitê de Gestão de Marketing;

f) Comitê de Gestão de Pessoas;

g) Comitê de Gestão de Tecnologia de Informação;

h) Comitê de Gestão Econômica;

i) Comitê de Gestão Socioambiental;

j)Comitê de Cartões e Adquirência;

k)Comitê de Crédito;

l)Comitê de Investimentos;

m)Comitê de Precificação de Ativos;

n)Comitê de Riscos Corporativos;

o)Comitê de Tesouraria;

Parágrafo único - Cada Comitê terá, no mínimo 4

(quatro) e no máximo 12 (doze) integrantes.

Inalterado

Artigo 78 - Serão membros dos Comitês os

empregados titulares de Superintendência de

Unidade, Superintendência de Assessoria e o

Controller, nomeados pela própria Diretoria, e, por

sua designação, Administradores das Sociedades de

que participe com 50% (cinquenta por cento) ou mais

do capital social.

Inalterado

Art. 79 – Os Comitês poderão ser subdivididos em

grupos, segundo as necessidades de serviço e

interesse da Diretoria.

§ 1º - Cada Comitê ou grupo terá um Coordenador

permanente que, em caso de impedimento poderá ser

substituído por coordenador a ser indicado pelos

integrantes do Comitê, consignado em ata.

§ 2º - Compete ao Coordenador do Comitê ou do

Grupo convocar e presidir as reuniões do órgão

Inalterado

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respectivo.

Seção II

Organização, atribuições e competência

Inalterado

Art. 80 - Observada a regulamentação baixada pela

Diretoria, a cada Comitê previsto neste Estatuto

competirá opinar sobre os assuntos pertinentes à sua

área respectiva, submetendo-os, após, à deliberação

da Diretoria.

§ 1º - Poderá a Diretoria fixar alçada aos Comitês, no

limite da qual terão poder deliberativo.

§ 2º - Os Coordenadores dos Comitês e dos Grupos,

quando houver, serão de nomeação da Diretoria e

terão representação participativa em reuniões

mensais da Diretoria.

Inalterado

Capítulo XIII

Exercício Social, Demonstrações Financeiras, Lucros e

suas destinações

Seção I

Exercício Social

Inalterado

Art. 81 - O exercício social terá a duração de um ano e

encerrar-se-á no dia 31 de dezembro.

Inalterado

Seção II

Demonstrações Financeiras

Inalterado

Art. 82 - No fim de cada semestre serão elaboradas,

com observância das prescrições legais,

demonstrações financeiras que exprimam com clareza

a situação patrimonial da sociedade e as mutações

ocorridas no período e respectivas demonstrações de

fluxo de caixa.

Inalterado

Art. 83 – Do resultado do exercício serão deduzidos,

antes de qualquer participação, os eventuais prejuízos

acumulados e a provisão para o imposto de renda, em

consonância com o artigo 189 (cento e oitenta e nove)

da Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976.

Inalterado

Art. 84 – Atendido o disposto no artigo anterior, será

destacada a participação dos empregados a ser

distribuída a critério da Diretoria, a título de prêmio

de desempenho, à razão de até 10% (dez por cento)

do resultado operacional do semestre.

Inalterado

Seção III Inalterado

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Lucro e suas destinações

Art. 85 – Os acionistas terão direito de receber, como

dividendo obrigatório, em cada exercício, um

percentual equivalente a 25% (vinte e cinco por cento)

do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com

as seguintes normas:

I. O lucro líquido do exercício será diminuído ou

acrescido dos seguintes valores: (a) 5% (cinco por

cento) para a constituição da Reserva Legal, até atingir

o limite estabelecido na Lei das Sociedades Anônimas,

ficando a sociedade dispensada de constituir essa

Reserva no exercício em que seu saldo, acrescido do

montante das Reservas de Capital de que trata o § 1º

do artigo 182 (cento e oitenta e dois) da Lei 6.404/76,

exceder 30% (trinta por cento) do Capital Social; e (b)

a importância destinada à formação de reserva para

contingência, mediante proposta da Diretoria, e a

reversão desta reserva formada em exercícios

anteriores;

II. Da importância destinada ao pagamento do

dividendo de que trata este artigo, observadas as

deduções previstas no item I acima, será retirada, em

primeiro lugar, a quantia necessária para o pagamento

de um dividendo fixo de 6% (seis por cento) ao ano, às

ações preferenciais classe A, calculado sobre o

quociente resultante da divisão do valor do capital

social pelo número de ações que o compõem (art. 8º);

III. Observado o disposto nos itens anteriores,

havendo saldo, será pago um dividendo às ações

ordinárias e às ações preferenciais classe B, não

superior ao atribuído às ações preferenciais classe A;

IV. Feito o pagamento dos dividendos a que aludem os

itens anteriores, se existir sobra na verba destinada a

dividendos, esta será distribuída entre todos os

acionistas, participando, nesta hipótese, em igualdade

de condições as ações ordinárias e preferenciais, com

a observância do disposto no item “ii” do artigo 8º

(oitavo) deste Estatuto Social.

Inalterado

Art. 86 – A Sociedade manterá Reserva para

Investimentos, para aplicação na área de informática,

Inalterado

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a cuja constituição poderá ser destinada, por proposta

do Conselho de Administração, parcela de até 25%

(vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado de

cada exercício, até atingir 70% (setenta por cento) do

valor do capital social integralizado.

Art. 87 - Sem prejuízo do disposto nos artigos 73 a 77

deste Estatuto Social, o Conselho de Administração

poderá determinar o levantamento de balanço e o

pagamento de dividendos em períodos inferiores a 6

(seis) meses, desde que o total de dividendos pagos

em cada semestre do exercício não exceda o

montante das reservas de capital.

Parágrafo único – Adicionalmente, a Diretoria, com a

anuência do Conselho de Administração e do

Conselho Fiscal, poderá, a seu prudente critério e

sempre que os interesses sociais o recomendem,

declarar dividendos intermediários por períodos

inferiores a seis meses, à conta de lucros acumulados

ou de reservas de lucros existentes no último balanço

semestral, observadas todas as demais normas

estatutárias e legais sobre o pagamento de

dividendos.

Inalterado

Art. 88 - O valor dos juros, pagos ou creditados, a

título de remuneração sobre o capital próprio, nos

termos do artigo 9º (nono), parágrafo 7º, da Lei nº

9.249, de 26/12/95 e legislação e regulamentação

pertinentes, poderá ser imputado ao dividendo

obrigatório, integrando tal valor o montante dos

dividendos distribuídos pela sociedade para todos os

efeitos legais.

Inalterado

Capítulo XIV

Seção Única

Preservação do Controle da Sociedade pelo Estado

do Rio Grande do Sul e Direitos dos Acionistas

Minoritários

Inalterado

Art. 89 – Constitui preceito fundamental e basilar da

sociedade que esta será controlada, necessariamente,

pelo Estado do Rio Grande do Sul. Nos termos do

artigo 22 da Constituição Estadual do Rio Grande do

Sul, a alteração deste preceito constitui prerrogativa

da população do Estado. Desta forma, somente

Inalterado

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mediante plebiscito realizado através de consulta

popular, poderá ocorrer a transferência do controle

acionário da sociedade, com observância do interesse

público. No caso de tal alienação ser aprovada

segundo este procedimento exigido pela Constituição

Estadual, tanto por meio de uma única operação

como por meio de operações sucessivas, deverá ser

contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de

que o adquirente do controle se obrigue a formular,

no prazo máximo de 90 (noventa) dias, oferta pública

de aquisição das ações dos demais acionistas,

assegurando-lhes o preço no mínimo igual a 100%

(cem por cento) do valor pago por ação com direito a

voto, integrante do bloco de controle, de forma a lhes

assegurar tratamento igualitário ao do alienante.

Art. 90 – A oferta pública referida no artigo anterior

também deverá ser realizada, observados os preceitos

constitucionais e a necessidade de plebiscito indicados

no artigo 89 (oitenta e nove): (a) nos casos em que

houver cessão onerosa de direitos de subscrição de

ações e de outros títulos ou direito relativos a valores

mobiliários conversíveis em ações que venha a

resultar na alienação do controle da sociedade; e (b)

em caso de alienação indireta, ou seja, alienação do

controle do(s) acionista(s) controlador(es) da

sociedade, sendo que nesse caso, o(s) controlador(es)

alienante(s) ficará(ão) obrigado(s) a declarar à

BOVESPA o valor atribuído à sociedade em tal

alienação e anexar documentação que o comprove.

Inalterado

Art. 91 – Aquele que já detiver ações da sociedade e,

observados os preceitos constitucionais e a

necessidade de plebiscito indicados no artigo 89

acima, vier a adquirir o poder de controle acionário,

em razão de contrato particular de compra de ações

celebrado com o acionista controlador, envolvendo

qualquer quantidade de ações, estará obrigado a: (a)

formular a oferta pública referida no artigo 89 deste

Estatuto Social; e (b) ressarcir os acionistas dos quais

tenha comprado ações em bolsa de valores nos 6

(seis) meses anteriores à data da transferência das

Inalterado

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ações representativas do controle da sociedade,

devendo pagar a estes a eventual diferença entre o

preço pago pelas ações representativas do controle e

o valor pago em bolsa de valores por ações da

sociedade nesse mesmo período, devidamente

atualizado até o momento do pagamento pelo IPCA.

Art. 92 - Na oferta pública de aquisição de ações a ser

realizada pelo acionista controlador para o

cancelamento do registro de companhia aberta do

Banco, o preço mínimo a ser ofertado deverá

corresponder ao valor econômico apurado em laudo

de avaliação.

Inalterado

Art. 93 - Caso os acionistas reunidos em Assembleia

Geral Extraordinária deliberem pela descontinuidade

das Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa

Nível 1, o acionista, ou grupo de acionistas, que

detiver o poder de controle da Sociedade (tal como

definido no artigo 116 da Lei nº 6.404/76) deverá

formular oferta pública de aquisição de ações

pertencentes aos demais acionistas, pelo valor

econômico das ações apurado em laudo de avaliação:

(i) no prazo de 90 (noventa) dias, caso a

descontinuidade das Práticas Diferenciadas de

Governança Corporativa Nível 1 ocorra para que as

ações sejam registradas para negociação fora do Nível

1 de Práticas Diferenciadas de Governança

Corporativa, ou (ii) no prazo de 120 (cento e vinte

dias) dias contados da data da Assembleia Geral de

acionistas do Banco que aprovar operação de

reorganização societária, na qual as ações do Banco

resultantes de tal reorganização não sejam admitidas

para negociação Nível 1.

Inalterado

Art. 94 - O laudo de avaliação de que tratam os artigos

92 e 93 deverá ser elaborado por empresa

especializada e independente do Banco, de seus

administradores e controladores, com experiência

comprovada, devendo o laudo também satisfazer os

requisitos do parágrafo 1º do artigo 8º da Lei nº

6.404/76 e conter a responsabilidade prevista no

parágrafo 6º do mesmo artigo da referida Lei.

Inalterado

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§ 1º - A escolha da empresa especializada responsável

pela determinação do valor econômico da Sociedade é

de competência da Assembleia Geral, a partir da

apresentação, pelo Conselho de Administração, de

lista tríplice, devendo a respectiva deliberação ser

tomada pela maioria dos acionistas representantes

das ações em circulação presentes na Assembleia

Geral que deliberar sobre o assunto, não se

computando os votos em branco, excluídas as ações

de titularidade do acionista controlador, de seu

cônjuge companheiro(a) e dependentes incluídos na

declaração anual de imposto de renda, ações

mantidas em tesouraria e ações detidas por

sociedades controladas ou coligadas da Sociedade,

assim como de outras sociedades que com qualquer

dessas integre um mesmo grupo de fato ou de direito.

§ 2º - Os custos de elaboração do laudo de avaliação

exigido deverão ser suportados integralmente pelo

acionista controlador.

Art. 95 – Verificadas as hipóteses dos artigos 89 e

seguintes, a Sociedade não registrará qualquer

transferência de ações para o(s) acionista(s) que

vier(em) a deter o poder de controle, enquanto

esse(s) acionista(s) não subscrever(em) o Termo de

Anuência ao Regulamento de Práticas Diferenciadas

de Governança Corporativa Nível 1, bem como o

Termo de Anuência ao Regulamento da Câmara de

Arbitragem do Mercado.

Parágrafo Único - Da mesma forma, nenhum Acordo

de Acionistas que disponha sobre o exercício do poder

de controle poderá ser registrado na sede da

Sociedade sem que os seus signatários tenham

subscrito os Termos de Anuência referidos no caput

deste artigo.

Inalterado

Capítulo XV

Seção Única

Juízo Arbitral

Inalterado

Art. 96 - As disputas ou controvérsias relacionadas ao

Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança

Corporativa Nível 1, a este Estatuto Social, aos

eventuais acordos de acionistas arquivados na sede da

Inalterado

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Sociedade, às disposições da Lei 6.404/76, às normas

editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo

Banco Central do Brasil e pela CVM, aos regulamentos

da BOVESPA e às demais normas aplicáveis ao

funcionamento do mercado de capitais em geral, ou

delas decorrentes, serão resolvidas por meio de

arbitragem conduzida em conformidade com o

Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado

instituída pela BOVESPA.

Capítulo XVI

Seção Única

Disposições Gerais

Inalterado

Art. 97 - O Banco, atendidos seus objetivos sociais,

natureza empresarial e peculiaridades operacionais,

segundo os métodos do setor privado da economia: a)

adotará princípios de licitação para compra de bens

móveis, obras e serviços contratados; b) observará os

princípios instituídos pelo acionista controlador para a

concessão de auxílios e subvenções; c) sem prejuízo

das demais normas que disciplinam a fiscalização de

sua atividade como instituição financeira,

proporcionará condições indispensáveis para a

eficiência do controle interno, a cargo da Contadoria e

Auditoria Geral do acionista controlador e controle

externo, na forma prevista na Constituição do Estado

do Rio Grande do Sul e legislação ordinária pertinente;

d) implantará código de ética que discipline as

relações com clientes externos e entre os funcionários

da organização; e) assegurará, aos seus dirigentes e

conselheiros, presentes e passados, nos casos em que

não houver incompatibilidade com os interesses da

Sociedade e na forma definida pelo Conselho de

Administração, por proposta da Diretoria, a defesa em

processos judiciais e administrativos, contra eles

instaurados pela prática de atos no exercício do cargo

ou função, observadas as disposições da Lei nº 8.906,

de 04.07.1994.

Inalterado

Art. 98 - Ressalvadas as dotações necessárias ao

atendimento dos objetivos sociais da Fundação

Banrisul de Seguridade Social, o montante dos auxílios

Inalterado

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e subvenções a ser distribuído, anualmente pela

Diretoria será fixado pelo Conselho de Administração,

atendidas as limitações fiscais e observados os

critérios instituídos pelo Estado para a concessão dos

mesmos.

Parágrafo único - Atendidos os limites fixados pelo

Conselho de Administração, não se incluem ao regime

deste artigo os pequenos auxílios e subvenções, assim

considerados aqueles de valor igual ou inferior a

0,000.004 (quatro milionésimos) do capital social

concedidos, individualmente, por sua vez, pelos

Diretores.

Art. 99 - Em resoluções de Diretoria, serão fixados os

procedimentos a serem adotados nos casos de

licitação e concessão de auxílios e subvenções.

Inalterado

Art. 100 - A Diretoria enviará à Contadoria e

AuditoriaGeral do Estado do Rio Grande do Sul os

balanços e balancetes do movimento do Banco e

prestar-lhe-á todas as informações que se fizerem

necessárias ao controle interno e externo do acionista

controlador.

Inalterado

Art. 101 - A dissolução e a liquidação da sociedade

farse-ão de conformidade com o direito vigente.

Inalterado

Art. 102 - O recrutamento do pessoal do Banco, no

País, será feito pelo regime da Consolidação das Leis

do Trabalho, através de concurso público de provas ou

de provas e títulos, de acordo com a complexidade do

cargo.

Inalterado

Art. 103 - Os membros da Diretoria poderão,

anualmente, gozar de até trinta dias, consecutivos,

ou não, de férias, sem quaisquer vantagens ou

prerrogativas que lhes são asseguradas neste

estatuto.

Parágrafo único - O exercício da faculdade do gozo de

férias pelos Diretores, ficará condicionado às

seguintes normas:

a) as férias não serão cumulativas, e quando gozadas,

o serão dentro do correspondente exercício social;

b) as férias serão gozadas necessariamente na

vigência plena do mandato de Diretor, ficando

perempto o exercício do direito fora desse prazo;

Inalterado

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c) em hipótese alguma as férias serão indenizadas ou

convertidas em espécie.

Art. 104 - O Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A.

integrará, através de pelo menos um dos membros de

sua Diretoria, os Conselhos de Administração das

sociedades de que participe com 50% (cinquenta por

cento) ou mais, do capital social.

Parágrafo único - Os estatutos de cada uma das

sociedades referidas no presente artigo deverão

prever a participação de representantes do Banco em

seus Conselhos de Administração, observadas as

prescrições legais.

Inalterado

Art. 105 - A aquisição ou subscrição de ações do

Banco, implica na aprovação deste estatuto e

aceitação das responsabilidades dele decorrentes e

das leis em vigor.

Inalterado

Art. 106 - Os casos omissos neste Estatuto serão

regulados pela legislação aplicável.

Inalterado

Capítulo XVII

Seção Única

Disposições Transitórias

Inalterado

Art. 107 - Ficam respeitados os direitos dos atuais

detentores de ações preferenciais ao portador sobre

os valores que possuírem em títulos dessa forma, na

data da Assembleia Geral Extraordinária de 28 de

março de 1988, sem prejuízo de poderem transformá-

las, a qualquer tempo, em ações preferenciais

nominativas, livres de quaisquer ônus pecuniários.

Inalterado

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CNPJ/MF nº 92.702.067/0001-96

NIRE 43300001083

FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA

(Instrução CVM 480/2009)

ITEM 10

COMENTÁRIOS DOS DIRETORES

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Nós, membros da Diretoria do Banrisul, conforme instrução CVM 480/09, comentamos no item 10 do

Formulário de Referência, as principais informações referentes ao Banco, analisando os dados de 2010,

2011 e 2012. Declaramos que as informações são fidedignas e consistentes baseadas em informações das

demonstrações financeiras e relatórios de gestão regularmente acompanhados.

Primeiramente, no item 10.1, salientamos a visão geral, operacional e financeira do Banco, nossa estrutura

de capital, nossas fontes de financiamento e os níveis de endividamento. Apresentamos, ainda, as

variações entre os exercícios 2010/2011 e 2011/2012 do Balanço Patrimonial e da Demonstração de

Resultado.

No item 10.2, descrevemos os principais componentes da receita, o desempenho da carteira de crédito

comercial, classificada por produtos e dividida em pessoa física e pessoa jurídica e ainda a composição das

outras receitas operacionais.

Em relação ao item 10.3, comentamos os eventos que devem causar mudanças nos resultados: (i) a

aquisição de 49,9% (quarenta e nove por cento e nove décimos) das ações de emissão da Credimatone

Promotora de Vendas e Serviços S/A ("Bem-Vindo"), juntamente com a MatoneInvest Holding, que

adquirirá o saldo restante das ações, tornando-se sócia da Bem-Vindo na proporção do capital

integralizado. O Banco anunciou a aquisição como parte do movimento estratégico para alavancar negócios

e potencializar a distribuição de serviços financeiros; (ii) em janeiro de 2012, o Banrisul concluiu um

processo de emissão de títulos de dívida subordinada no exterior, com volume total captado de USD 500

milhões (500 milhões de Dólares Americanos), com pagamento do cupom de juros de 7,375% a.a., pagáveis

semestralmente a partir da data da efetivação; (iii) alteração no reconhecimento de ganhos/perdas da

Fundação Banrisul, que passarão a ser identificados respectivamente como ativos ou passivos nas

demonstrações contábeis tendo como contrapartida o Patrimônio Líquido.

No item 10.4, descrevemos as mudanças significativas nas práticas contábeis adotadas pelo Banco e seus

efeitos nas Demonstrações Financeiras e ainda comentamos os pareceres dos Auditores sobre as

Demonstrações Financeiras referentes aos anos de 2010, 2011 e 2012.

Em relação às políticas contábeis críticas adotadas pelo Banrisul, no item 10.5, destacamos as metodologias

de classificação dos títulos e valores mobiliários e de avaliação do risco de crédito, e as classificações

adotadas nas operações de crédito, no arrendamento mercantil e nos outros créditos. Além disso,

descrevemos características da provisão para as perdas, do ativo permanente, as mensurações e

justificativas das provisões para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis e o detalhamento sobre o imposto de

renda, contribuição social e planos de previdência, saúde e aposentadoria.

Quanto ao item 10.6, nos pronunciamos sobre os controles internos sustentados por políticas que

assegurem a efetividade e a clareza das Demonstrações Financeiras, estruturados pelas melhores práticas

de mercado e de governança corporativa, seguindo detalhadamente a legislação e as orientações dos

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órgãos reguladores.

No item 10.7, informamos as características das duas captações externas realizadas pela Instituição no ano

de 2012.

Respondendo ao item 10.8, elencamos os ativos e passivos detidos pelo Banco, que não aparecem em seu

Balanço Patrimonial como os depósitos judiciais, avais e fianças, a custódia de títulos e coobrigação em

crédito de importação, a administração de recursos de terceiros, a administração de consórcios e o aluguel

de imóveis.

Devido ao fato de não termos apresentado itens não evidenciados nas demonstrações financeiras nos três

períodos analisados, o tópico 10.9 não recebeu comentários adicionais.

Por último, no item 10.10, que trata de plano de negócios, detalhamos a política de investimentos do

Banrisul, estruturado em expansão e modernização tecnológica, reformas e ampliações de pontos de

atendimento, e ampliação dos canais de relacionamento com clientes em escala nacional, através da

aquisição da Credimatone Promotora de Vendas e Serviços S/A.

Por acreditarmos que todos os fatores que influenciaram o desempenho operacional do Banrisul foram

comentados nos itens de 10.1 a 10.10, não incluímos comentários adicionais no Item 10.11.

10.1 Comentários dos diretores

a. Condições financeiras e patrimoniais gerais

Visão Geral

Estabelecido em 1928, o Banrisul é um banco múltiplo controlado pelo Estado do Rio Grande do Sul. É o

banco oficial e principal agente financeiro do Governo do Estado. Em 1934, o Banco iniciou um processo de

expansão, através da abertura de agências em diversos municípios do Estado, movimento que prosseguiu

com a incorporação de instituições financeiras públicas, como o Banco Real de Pernambuco (1969), o

Banco Sul do Brasil (1970), o Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul, BADESUL (1992) e

a DIVERGS - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários do Estado do Rio Grande do Sul (1992).

Em 1998, em razão da adesão ao PROES - Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual na

Atividade Bancária, o Banrisul passou por um processo de reestruturação, que resultou num aporte de

capital em valor equivalente a R$1 bilhão, dos quais (i) R$700 milhões aportados em títulos emitidos pelo

Governo Federal e Banco Central e (ii) os R$700 milhões restantes, referentes ao passivo atuarial com a

Fundação Banrisul e a valores devidos ao BNDES. Os R$700 milhões capitalizados em títulos foram

utilizados para a constituição de provisões para (i) perdas em operações, especialmente as de crédito, e

provisão para riscos trabalhistas, (ii) baixa parcial de créditos tributários e ativos diferidos e (iii) em

investimentos

Em 2007, o Banrisul realizou uma oferta pública primária e secundária de ações, totalizando

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aproximadamente R$2 bilhões e aderiu ao Nível 1 de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa da

BM&FBovespa. O período coincidiu também com a consolidação de um programa de reestruturação

interna, iniciado em 2005, que tomou forma com a implementação de um modelo de gestão referenciado

na consecução de resultados, mediante a revisão de processos internos, desenvolvimento de um novo

modelo de crédito, reestruturação da modelagem de metas comerciais e de remuneração variável aos

empregados, além da modernização do parque tecnológico.

Em 2011, a Instituição vivenciou a troca de dirigentes e a substituição de membros dos Conselhos Fiscal e

de Administração, transição que se deu tranquila, graças aos padrões de governança corporativa já

consolidados no Banco. O resultado dos esforços empreendidos em 2011 foi coroado com a classificação

recebida pelo Banco como Investment Grade em escala global e como rating máximo em escala nacional

pela Moody’s Investors Service no início de janeiro de 2012 e ratings de crédito BBB- na escala global,

brAAA na Escala Nacional Brasil e perfil de crédito individual (stand-alone credit profile SACP) bbb+ pela

Standart & Poor’s Rating Services em março de 2012.

O ano de 2012 caracterizou-se por diversos eventos externos e internos que afetaram o desempenho do

Banrisul. No cenário externo, o mercado bancário apresentou desaceleração do crescimento e das receitas

de crédito, em um contexto de menor ritmo de expansão dos negócios e redução dos juros ao tomador. No

âmbito interno, o Banco consolidou a aquisição de 49,9% da Credimatone Promotora de Vendas e Serviços

S/A, realizou duas captações no exterior, no valor de US$775 milhões, emitiu pela primeira vez cotas de

fundos de investimentos, no valor aproximado de R$70 milhões, denominado Banrisul Novas Fronteiras

Fundo de Investimento Imobiliário – FII, fortaleceu a Rede Banricompras, lançando-se como a quarta rede

de adquirência do País, capturando e processando transações do Banricompras, MasterCard, VerdeCard e

Visa, remodelou diversas agências e abriu a primeira agência afinidade, cujo atendimento tem foco em

relacionamento e negócios diferenciados, movimentos que colaboram para a estratégia da Instituição

definida há dois anos, quando da posse da atual Diretoria, assentada em quatro pilares: crescimento dos

negócios, inovação tecnológica, eficiência de gestão e qualidade do atendimento. Além disso, foi pioneiro

entre as empresas do Governo do Estado a publicar, em junho de 2012, o Relatório de Sustentabilidade de

2011. Os ratings Investment Grade concedidos pela Moody’s Investors Service e pela Standart & Poor’s

Rating Service no início do ano, atribuídos pela primeira vez na história dos 84 anos da Instituição, foram

fundamentais para a execução da estratégia de diversificação das fontes de funding e de fortalecimento do

capital.

Ao final de 2012, o Banrisul atingiu R$47 bilhões em ativos. As operações de crédito somaram R$24 bilhões,

os depósitos totalizaram R$27 bilhões e o patrimônio líquido alcançou R$5 bilhões em dezembro de 2012.

O foco da Instituição é o atendimento às demandas de consumo das pessoas físicas e de financiamento de

capital de giro às empresas. Em relação ao segmento de pessoas físicas, diversos convênios com entidades

públicas e privadas foram firmados, possibilitando o acesso ao crédito consignado, bem como a aquisição

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da promotora Bem-Vindo, especializada na venda de crédito consignado, e o Programa Gaúcho de

Microcrédito, instituído em 2011 em parceria com o Governo do Estado, favoreceram a ampliação da

carteira. No segmento empresarial, a colocação de novas linhas de capital de giro e a adesão ao Programa

Progredir da Petrobrás, foram favorecidas pela ampliação da atuação no mercado de adquirência.

Adicionalmente, são oportunizadas aos clientes linhas de crédito imobiliário, rural, longo prazo, câmbio e

recursos específicos para o setor público.

O crédito comercial manteve a posição destacada na carteira de crédito total, compondo 72,7% dos ativos

de crédito. Destaca-se na carteira comercial, o segmento pessoa jurídica, que avançou 17,4% em doze

meses. O crédito comercial à pessoa física evoluiu 14,5% nos doze meses, atingindo 38,0% de participação

do total do crédito. Cabe salientar, também, o crescimento anual do financiamento a longo prazo, em

43,1%, e o aumento de 29,0% do financiamento imobiliário, segmentos que receberam diversos estímulos

no período.

O foco geográfico de atuação do Banco é a Região Sul do Brasil, especialmente o Rio Grande do Sul, Estado

que ocupa a 4ª posição entre as economias que compõem o Produto Interno Bruto (PIB) do País e no qual

está situada a sede da Instituição.

O conglomerado do Banrisul é formado pelo Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., a Banrisul S.A.

Administradora de Consórcios, a Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio, a Banrisul

Armazéns Gerais S.A., a Banrisul Serviços Ltda e a Credimatone Promotora de Vendas e Serviços S/A.

No mercado competitivo, o Banrisul ocupava, em setembro de 2012, a 11ª posição entre os bancos médios

e grandes do Sistema Financeiro Nacional em ativos totais, 11ª posição em patrimônio líquido, 7ª posição

em depósitos totais e 7ª em número de agências, de acordo com o ranking divulgado pelo Banco Central do

Brasil, excluído o BNDES.

Em dezembro de 2012, o Banco apresentou ganhos de market share de 0,7014 pp. na captação de

depósitos a prazo no mercado financeiro nacional, comparado com dezembro de 2011, ampliando a

participação para 2,6588% sobre o saldo de depósitos a prazo. A variação de depósito a prazo do Banrisul,

no ano, foi de 22,1%, enquanto que o conjunto das instituições financeiras, apresentou redução de 10,1%.

A Instituição registrou, também, crescimento na participação sobre operações de crédito, de 1,0047% ao

final de 2011, para 1,0310% em dezembro de 2012.

No mercado regional, o Banrisul apresentou, nos doze meses, incremento nos depósitos a prazo, em

3,2257 pp., e aumento nos depósitos à vista, em 0,7644 pp., absorvendo a redução nos depósitos de

poupança em 0,6456 pp. O saldo de operações de crédito atingiu, em setembro de 2012, participação de

22,4688% sobre o saldo de crédito do Rio Grande do Sul, enquanto em setembro de 2011, a

representatividade era de 22,4586% sobre as operação de crédito do Estado.

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Visão Operacional e Financeira

As tabelas 1 e 2 mostram os dados relativos aos principais indicadores operacionais e financeiros:

Tabela 1:Principais Itens Patrimoniais

R$ milhões

2012 2011 2010

Ativo Total 46.571 37.586 32.128

Operações de Crédito (1) 24.327 20.393 17.033

Recursos de Terceiros Administrados (2) 7.138 6.638 6.038

Captação de Recursos (3) 28.374 23.693 20.364

Depósitos 26.746 22.361 19.053

Patrimônio Líquido 4.894 4.399 3.855

Índice de Basileia Consolidado (4) 18,7% 17,2% 16,1% (1)

Inclui todas as modalidades de operação de crédito. (2)

Administração de recursos de terceiros feita via fundos de investimento e carteiras administradas. (3)

Inclui os saldos de depósitos e captações no mercado aberto. (4)

O Índice de Basileia representa a relação entre o capital base (Patrimônio de Referência) e os riscos ponderados.

Tabela 2: Principais Itens de Resultado

R$ Milhões, exceto pontos de atendimento

2012 2011 2010

Lucro líquido 819 904 741

Resultado Bruto da Intermediação Financeira (1) 2.878 2.738 2.396

Outras Receitas (Despesas) Operacionais (2) (1.675) (1.366) (1.248)

Índice de Eficiência (3) 47,5% 45,2% 47,8%

Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (4) 17,6% 21,9% 20,4%

Número de Pontos de Atendimento (5) 1.301 1.278 1.230 (1)

Corresponde ao total das Receitas da Intermediação Financeira menos o total das Despesas da Intermediação Financeira. (2)

Considera as (i) receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias, (ii) despesas administrativas, (iii) despesas tributárias, (iv) resultado de participação em coligadas e controladas, e (v) outras receitas e despesas operacionais.

(3) Índice de Eficiência, o cálculo é acumulado no período de 12 meses e corresponde (i) às despesas de pessoal, (ii) somadas às outras despesas

administrativas, (iii) divididas pela margem financeira líquida, (iv) acrescidas de rendas de prestação de serviços, (v) acrescidas do resultado de outras receitas/despesas operacionais.

(4) Lucro líquido como porcentagem do saldo médio do patrimônio líquido.

(5) Considera agências, postos de atendimento bancário e pontos de atendimento eletrônico.

Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2012

O desempenho econômico do Banrisul em 2012 foi afetado pela desaceleração do crescimento das receitas

de crédito, em linha com o contexto de menor ritmo de expansão dos negócios e de redução dos juros ao

tomador. A estratégia de crescimento, desenhada dois anos atrás, foi colocada em prática por meio da

aquisição de 49,9% do capital da promotora de vendas de crédito consignado Credimatone Promotora de

Vendas e Serviços S/A, empresa que conta com uma estrutura de lojas espalhadas por cinco regiões do

País. Na Região Sul, o projeto de expansão da rede de agências avançou através da disponibilização de 9

novas casas e da transformação de 18 postos de atendimento bancário em agências. A Instituição realizou

também duas captações externas, liquidadas em fevereiro/12 e dezembro/12, no montante total de

US$775 milhões. Eventos externos e corporativos que caracterizam um ano marcado por inúmeros

movimentos.

A estrutura de captação do Banrisul é, principalmente, representada por depósitos a prazo, certificados de

depósitos bancários (CDB), e depósitos de poupança; pelos fundos financeiros e de desenvolvimento e pela

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emissão de dívidas subordinadas no exterior. Ao longo de 2012, a Instituição captou recursos também pela

emissão de letras imobiliárias.

Em 2012, o Banrisul fez duas emissões de dívida no mercado internacional, cuja soma alcançou US$775

milhões em notas subordinadas; papéis com prazo de 10 anos, vencimento em 2022 e cupom de juros de

7,375% aa., estratégia voltada para constituição de capital de nível II. A primeira emissão, no valor de

US$500 milhões, ocorreu no final de janeiro de 2012, com rendimento para o investidor de 7,50% aa. A

segunda, no valor de US$275 milhões, foi realizada no final de novembro de 2012, com rendimento de

5,95% aa. O processo de tramitação no Banco Central para autorização da utilização da captação externa

como capital de nível II concluiu-se em janeiro de 2013.

A captação e a administração de recursos do Banrisul, constituída por depósitos, fundos financeiros e de

desenvolvimento, captações externas e fundos de investimentos, alcançaram R$40.985 milhões em

dezembro de 2012, com incremento de 20,2% ou R$6.887 milhões sobre o saldo registrado em dezembro

de 2011. A composição dos recursos de funding inclui 65,3% de depósitos, 14,5% de fundos financeiros e

de desenvolvimento, 2,8% de dívida subordinada (somente a primeira, uma vez que a segunda foi

autorizada pelo Banco Central a compor o capital de nível II em janeiro de 2013) e 17,4% de fundos de

investimentos.

Os depósitos atingiram saldo de R$26.746 milhões em dezembro de 2012, com ampliação de 19,6% sobre o

montante registrado ao final de 2011. Os fundos financeiros e de desenvolvimento alcançaram R$5.942

milhões ao final de 2012, com crescimento de 16,5% sobre dezembro de 2011. A dívida subordinada, com

emissão no exterior, totalizou R$1.158 milhões em dezembro de 2012. Os recursos de letras imobiliárias

somaram R$315 milhões ao final de 2012. A carteira de fundos administrados totalizou, ao final de

dezembro de 2012, R$7.138 milhões, com expansão de 7,5% em relação ao ano anterior.

O total de ativos alcançou R$46.571 milhões em dezembro de 2012, 23,9% acima do registrado no ano

anterior e 4,3% acima do saldo de setembro de 2012. Os ativos são compostos por operações de crédito,

52,2% do total, títulos e valores mobiliários e aplicações interfinanceiras de liquidez, 36,4%, relações

interfinanceiras e interdependências, 7,9%, e demais ativos, 3,5%.

O saldo aplicado em ativos de crédito atingiu R$24.327 milhões, com expansão de 19,3% ou R$3.934

milhões nos doze meses. A carteira de crédito é composta por operações contratadas, principalmente,

junto a pessoas físicas e médias empresas. Dentre as linhas de crédito, as mais expressivas foram crédito

consignado pessoa física, com 27,8% do total de crédito, e giro às empresas, que absorvia 26,7% do volume

total de crédito ao final de dezembro de 2012. As carteiras de crédito imobiliário e rural também

apresentaram montante expressivo em dezembro de 2012, representando, 9,2% e 7,4% da carteira de

crédito total respectivamente. Em relação à concessão de crédito, os destaques de 2012 incluem: crédito

pessoal, na modalidade de créditos consignados originados na rede Banrisul, capital de giro e

financiamento imobiliário.

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A carteira comercial somou R$17.698 milhões, com incremento de 15,9% ou R$2.427 milhões em doze

meses. Nos doze meses, ambos os segmentos - crédito empresarial e financiamento ao consumo -

contribuíram para a trajetória de crescimento da carteira comercial; a expansão do crédito às empresas

somou R$1.254 milhões e a contribuição do crédito comercial pessoa física alcançou R$1.173 milhões.

O índice de inadimplência acima de 60 dias atingiu 3,8% do volume total de crédito em dezembro de 2012,

1,0 pp. acima do registrado no ano anterior. A inadimplência acima de 90 dias alcançou 2,9% em dezembro

de 2012, acima do indicador de dezembro de 2011, 2,4%. O índice de cobertura das operações de crédito

em atraso há mais de 60 dias atingiu 172,2% e o indicador de 90 dias, 223,5%, mantendo-se em linha com

os praticados pelo mercado bancário. Os indicadores de inadimplência e de cobertura de atrasos com

provisões do último trimestre foram impactados pelo atraso no repasse de créditos recebidos pelo Banco

Cruzeiro do Sul – em liquidação extrajudicial. Esse atraso ocorreu em razão da empresa contratada pelo

Cruzeiro do Sul, de comum acordo com os bancos proprietários das carteiras, ainda não ter concluído o

processo operacional que agilizará a identificação das parcelas repassadas pelos órgãos consignantes, o

que ensejará maior celeridade na transferência dos recursos aos respectivos bancos credores. Do montante

em atraso há mais de 60 dias, 11,9% referem-se a contratos com parcelas vencidas e ainda não repassadas

pelo Banco Cruzeiro do Sul, o que significa 0,45 pp. da inadimplência de 60 dias do Banrisul, ou seja, o

indicador alcançaria 3,35%, ante 3,39% de setembro de 2012. Do montante em atraso há mais de 90 dias,

7,4% decorrem das parcelas de contratos ainda não repassados pelo Banco Cruzeiro do Sul, representando

0,22 pp. do indicador de 90 dias do Banrisul, ou seja, o índice atingiria 2,71% frente aos 2,76% de setembro

de 2012.

Em relação à liquidez do Banrisul, destacam-se as disponibilidades líquidas aplicadas em títulos públicos

federais indexados à Taxa Selic, em Letras Financeiras do Tesouro ou em operações compromissadas,

sempre com lastro em títulos federais. Em dezembro de 2012 o saldo em títulos e valores mobiliários e

aplicações interfinanceiras de liquidez, descontadas das operações compromissadas, totalizou R$15.343

milhões, com incremento de 38,5% na comparação com dezembro de 2011.

O Banrisul possui margem para sustentar o crescimento de suas operações, capacidade atestada pelo

Índice de Basileia, 18,7% em dezembro de 2012. Os índices que demonstram a eficácia da estrutura

administrativa, dados pela proporção de despesas administrativas em relação ao volume de ativos ou em

relação às receitas geradas, representados pelos indicadores de custo operacional e de eficiência, atingiram

4,5% e 47,5% em dezembro de 2012 respectivamente.

O Banrisul registrou lucro líquido de R$819 milhões no ano de 2012, resultado 9,5% abaixo do alcançado no

ano anterior, refletindo, em boa parte, a desaceleração do nível de negócios no ambiente econômico e a

elevação da inadimplência. Apesar do efeito de condicionantes conjunturais, o desempenho, no ano de

2012, apresentou elevação das receitas de crédito, de tesouraria, incluídos os instrumentos financeiros

derivativos, e da prestação de serviços, absorvida pelo aumento de despesas financeiras e operacionais,

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provenientes de eventos associados à estratégia de crescimento da Instituição, decorrentes da

estruturação das captações externas e da prospecção de novos negócios.

O resultado bruto da intermediação financeira alcançou R$2.878 milhões no ano de 2012, com incremento

de 5,1% ou R$140 milhões sobre o montante apurado no ano anterior. O resultado gerado no ano de 2012

equivale à rentabilidade de 17,6% calculada sobre o patrimônio líquido médio. Em dezembro de 2012, o

patrimônio líquido totalizou R$4.894 milhões, com aumento de 11,2% sobre o saldo de dezembro de 2011.

O retorno sobre o patrimônio líquido reflete a desaceleração da margem financeira, influenciada pela

redução da Taxa Selic e das taxas médias do crédito, aumento da inadimplência e ampliação das despesas

administrativas, impactadas por despesas associadas à estratégia de expansão da Instituição.

O Banrisul recolheu e provisionou, em 2012, R$752 milhões em impostos e contribuições próprios. Os

tributos retidos e repassados, incidentes diretamente sobre a intermediação financeira e demais

pagamentos, somaram R$685 milhões.

Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2011

A volatilidade do ambiente financeiro global exigiu ajustes na política monetária interna e no marco

regulatório, implementados através da edição, por parte do Banco Central do Brasil, de medidas

macroprudenciais ao final de 2010, alterações na trajetória da taxa básica de juros (com elevação da Taxa

Selic em 1,75 pp. até julho de 2011, quando alcançou 12,50% a.a. e, redução de 1,50 pp. até dezembro,

finalizando o ano em 11,00% a.a.), regulamentação da alocação de capital com base no Basileia III e

afrouxamento das medidas de contenção do crédito. No ambiente bancário, a atuação da autoridade

monetária refletiu na desaceleração do crédito, ainda que a demanda interna permanecesse aquecida, e na

elevação da inadimplência.

Em 2011, o saldo de operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional apresentou incremento de

19,0%, frente uma evolução de 20,6% registrada no ano anterior. Ainda que em ritmo menor, o

crescimento do crédito em 2011 refletiu na elevação do saldo de operações em proporção do PIB,

alcançando 49,1%. A inadimplência do mercado bancário atingiu 3,6% ao final de dezembro de 2011, frente

a 3,2% registrado em 2010.

Embora o ano de 2011 tenha sido marcado pela incerteza e instabilidade financeira no mercado mundial,

para o Banrisul o período foi de resultados consistentes, superando, em sua maioria, os indicadores do

guidance divulgado em fevereiro e mantido durante todo o ano.

A Instituição manteve sua estratégia de crescimento no crédito e usufruiu das vantagens competitivas que

apresenta em relação às demais instituições: confortável volume de disponibilidades, baixa exposição a

riscos em operações de tesouraria, níveis de inadimplência e de custo de captação adequados e capacidade

financeira para sustentar o crescimento dos ativos de crédito.

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A liquidez da Instituição é favorecida pelas características da captação de recursos em mercado. As

disponibilidades líquidas estão aplicadas em papéis federais indexadas à Taxa Selic, em Letras Financeiras

do Tesouro ou em operações compromissadas, sempre com lastro em títulos federais, não havendo

exposição em câmbio ou em outro tipo de derivativo alavancado.

O funding para a concessão de crédito tem origem na captação pulverizada, por meio dos depósitos de

pequenos e médios correntistas da rede de agências, o que possibilita custo financeiro menor para a

Instituição. O Banco captou, até dezembro de 2011, o montante de R$22 bilhões, dos quais 62,6% são em

depósitos a prazo. O total de depósitos representa 67,4% dos passivos de terceiros da Instituição.

O saldo aplicado em ativos de crédito atingiu R$20 bilhões, com participação de 54,3% nos ativos totais. A

carteira de crédito é composta por operações pulverizadas, contratadas, principalmente, junto a pessoas

físicas, médias e pequenas empresas e microempresas. Dentre as linhas de crédito, destacam-se pela

representatividade, o crédito consignado na pessoa física, com 29,4% do total de crédito e o giro às

empresas, que absorvia 26,7% do volume total de crédito ao final de dezembro de 2011. O destaque em

relação ao crescimento percentual nos doze meses foi o financiamento imobiliário, que apresentou

elevação de 35,4% no período, com participação de 8,5% na carteira total. Já a concessão de crédito,

apresentou expansão, especialmente, nas linhas capital de giro, conta garantida, cheque especial e

financiamento rural, em relação a dezembro de 2010.

O índice de inadimplência acima de 60 dias atingiu 2,8% do volume total de crédito, em dezembro de 2011,

indicador superior em 0,3 pp. ao apresentado no mesmo período do ano anterior. A inadimplência acima

de 90 dias alcançou 2,4% em dezembro de 2011, superior a de dezembro de 2010, que registrou 2,2% de

atrasos na carteira total. Apesar da elevação, os níveis de inadimplência permanecem inferiores aos

informados pelo Sistema Financeiro Nacional. O índice de cobertura das operações de crédito em atraso há

mais de 60 dias atingiu 234,0%, mantendo-se adequado às práticas do mercado bancário, considerando os

riscos dos créditos em atraso.

O Banrisul possui margem para sustentar o crescimento de suas operações, capacidade atestada pelo

índice de Basileia, 17,2% em dezembro de 2011. Os índices que demonstram a eficácia da estrutura

administrativa, dados pela proporção de despesas administrativas em relação ao volume de ativos ou em

relação às receitas geradas, persistem em níveis favoráveis, representados pelos indicadores de custo

operacional e de eficiência, que atingiram 4,9% e 45,2% em dezembro de 2011 respectivamente.

A Instituição alcançou lucro líquido de R$904 milhões nos doze meses de 2011, resultado 22,0% ou R$163

milhões acima do registrado no mesmo período do ano anterior, refletindo a elevação das receitas de

crédito, de tesouraria e de resultados de câmbio, minimizado pelo aumento das despesas com

empréstimos e repasses e com captação no mercado. Na comparação com o mesmo trimestre de 2010, o

lucro líquido acumulado no 4T11 arrefeceu 1,4%, devido, especialmente, ao aumento das despesas

financeiras, que compensaram o aumento da receita com operações de crédito, resultado de TVM e

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câmbio. Em comparação com o 3T11, o lucro retraiu 5,2%, atingindo R$227 milhões no 4T11, influenciado

pela queda nas receitas de intermediação financeira, pela redução das outras receitas operacionais, e pelo

aumento das despesas administrativas, compensadas, parcialmente, pela contração das despesas de

intermediação financeira.

O resultado gerado no ano de 2011 equivale à rentabilidade de 21,9% calculada sobre o patrimônio líquido

médio. Em dezembro de 2011, o patrimônio líquido totalizou R$4.400 milhões, com aumento de 14,1%

sobre o saldo de dezembro de 2010, e 2,4% acima de setembro de 2011.

O resultado bruto da intermediação financeira alcançou R$2.739 milhões nos doze meses de 2011, com

variação positiva de 14,3% ou R$342 milhões sobre o resultado dos doze meses de 2010. No último

trimestre de 2011, o resultado bruto de intermediação financeira acumulou R$741 milhões, 12,3% ou R$81

milhões acima do último trimestre de 2010 e 7,3% ou R$50 milhões superior ao valor registrado no 3T11.

O total de ativos alcançou R$37.586 milhões em dezembro de 2011, 17,0% acima do registrado no mesmo

mês do ano anterior, e 2,8% acima do saldo de setembro de 2011. A alocação de recursos em crédito,

especialmente na carteira comercial, e em tesouraria favoreceu o crescimento dos ativos.

As operações de crédito do Banrisul expandiram 19,7% ou R$3.360 milhões no ano de 2011, totalizando

R$20.393 milhões. Na comparação com o trimestre anterior, a evolução no montante de ativos de crédito

foi de 3,8% ou R$738 milhões. A carteira comercial totalizou R$15.271 milhões, com variação de 16,3% ou

R$2.140 milhões em doze meses, e 2,4% ou R$364 milhões no trimestre. O crédito comercial com pessoas

físicas totalizou R$8.079 milhões em dezembro de 2011, representando crescimento de 9,2% ou R$681

milhões em doze meses, especialmente influenciado pelo aumento no crédito consignado, e retração de

3,0% ou R$247 milhões no último trimestre, refletindo a queda na carteira de consignado adquirido. As

operações com pessoas jurídicas somaram R$7.191 milhões em dezembro de 2011, com crescimento de

25,4% em relação ao mesmo período de 2010, e crescimento de 9,3% ou R$611 milhões frente ao valor de

setembro de 2011. O crescimento nos saldos da pessoa jurídica reflete o avanço nas linhas de capital de

giro, seja no comparativo de doze meses ou no último trimestre.

Os recursos captados e administrados somaram o montante de R$28.999 milhões no último mês do ano de

2011, com avanço de 15,6% ou R$3.909 milhões sobre o saldo registrado no mesmo período de 2010, e

5,4% ou R$1.494 milhões na comparação com o trimestre anterior. Os depósitos atingiram o saldo de

R$22.361 milhões em dezembro de 2011, com destaque para o depósito a prazo. A expansão no saldo de

depósitos totais foi de 17,4% sobre o montante de dezembro de 2010, e ampliação de 6,9% sobre o último

trimestre. Os recursos de terceiros administrados totalizaram R$6.638 milhões, posição 9,9% superior à

registrada ao final de 2010, e 0,6% acima do saldo de setembro de 2011.

O Banrisul recolheu e provisionou, em 2011, R$863 milhões em impostos e contribuições próprios. Os

tributos retidos e repassados, incidentes diretamente sobre a intermediação financeira e demais

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pagamentos, somaram R$588 milhões.

Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2010

O cenário econômico caracterizou-se, no ano de 2010, pela heterogeneidade no desempenho da economia

mundial. Enquanto as economias emergentes, entre as quais o Brasil, apresentaram um ritmo de

crescimento pujante e robusto, as economias avançadas, principalmente, EUA e Europa, mostraram uma

trajetória de crescimento vacilante, razão pela qual, ao longo do ano, suas autoridades governamentais

procuraram, através da manutenção ou de novos programas contendo estímulos fiscais e monetários,

incentivar o reaquecimento das economias.

Os mercados financeiros internacionais, após apresentarem momentos de euforia no primeiro trimestre do

ano, com valorização de ativos e queda da aversão ao risco, operaram de forma cautelosa, especialmente

após a eclosão da crise fiscal europeia, reflexo do temor de nova recaída recessiva. Com efeito, a crença em

uma recuperação econômica mundial mais lenta e irregular do que a expectativa inicial reforçou os fluxos

de capitais para os países em desenvolvimento, acirrando o desequilíbrio no mercado cambial.

O PIB brasileiro apresentou crescimento de 7,5% no ano de 2010, tendo a demanda doméstica como

principal motor e, como combustíveis, a expansão da massa salarial e o fortalecimento do mercado de

crédito. Tais fatores, aliados ao acentuado diferencial de juros, contribuíram para manter o real valorizado

ao longo do período, fenômeno análogo ao ocorrido com outras moedas ditas emergentes. Ao final de

2010, a paridade Real/Dólar era de R$1,67/Dólar.

Os níveis de preços, por sua vez, registraram comportamento irregular. Mesmo após a atividade econômica

ter apresentado alguma moderação, a partir do segundo trimestre, as pressões altistas advindas de

choques nos preços das commodities influenciaram negativamente a inflação corrente, bem como a

formação de expectativas futuras. O IPCA acumulou variação de 5,91% em 2010. A pressão inflacionária

refletiu na elevação da Taxa Selic de 8,75% para 10,75% anuais, fechando o ano nesse patamar.

No cenário regional, indicadores evidenciam que a economia do Estado do Rio Grande do Sul apresentou,

ao longo de 2010, desempenho robusto, em linha com o Brasil e com os demais estados da Região Sul. O

PIB a preços de mercado alcançou R$228 bilhões em 2010, com crescimento de 7,8%, recuperando a queda

de 0,8% registrada no ano anterior.

No segmento bancário, a ampliação da oferta de crédito deu-se em ambiente de redução das taxas de

juros, menor inadimplência e alongamento de prazos. A relação crédito/PIB alcançou 46,6% em dezembro

de 2010 e o saldo de operações do Sistema Financeiro Nacional registrou R$1.704 bilhões, com

crescimento de 20,5% em doze meses.

O Banrisul encerrou o ano de 2010 com crescimento consistente da base patrimonial e com indicadores de

solvência e rentabilidade favoráveis. A ampliação da oferta de crédito, em linha com o maior dinamismo da

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atividade econômica nacional e regional, constituiu-se em estratégia preponderante praticada em 2010 no

que diz respeito à alocação de ativos.

O Banco possui margem para sustentar o crescimento das operações, capacidade atestada pelo Índice de

Basileia, 16,1% em dezembro de 2010. Os indicadores de custo administrativo, dados pela proporção de

despesas administrativas em relação ao volume de ativos ou em relação às receitas geradas persistem em

níveis descendentes, conforme atestam os indicadores de custo operacional e de eficiência, que

registraram 5,3% e 47,8% em dezembro de 2010.

O lucro líquido alcançou R$741 milhões no ano de 2010, R$200 milhões ou 37,0% acima do resultado

apurado em 2009. É um resultado expressivo e não impactado por eventos não recorrentes. O

desempenho reflete a adoção de medidas para a sustentação do crescimento do crédito e a ampliação dos

serviços prestados, entre as quais por meio da expansão da Rede Banricompras. As receitas de crédito e

arrendamento mercantil cresceram R$636 milhões no ano e, o incremento de receitas com serviços, R$62

milhões frente àquelas obtidas em 2009. Os esforços na recuperação de créditos baixados para prejuízo e

na redução de despesas também contribuíram significativamente no desempenho. As receitas de

recuperação de créditos agregaram R$135 milhões ao resultado de 2010, R$48 milhões acima do registrado

em 2009.

O resultado gerado, no ano de 2010, corresponde a uma rentabilidade de 20,4% calculada sobre o

patrimônio líquido médio. Em dezembro de 2010, o patrimônio líquido alcançou R$3.855 milhões, com

crescimento de 13,1% sobre o saldo registrado em dezembro de 2009.

Os ativos consolidados alcançaram, em dezembro de 2010, R$32.128 milhões, com incremento de 10,5%

sobre dezembro de 2009. Entre os ativos, operações de crédito apresentaram o melhor desempenho,

proveniente, especialmente, do crescimento do segmento de pessoas físicas.

As operações de crédito somaram R$17.033 milhões ao final de dezembro de 2010, com expansão de

27,0% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A carteira comercial totalizou R$13.131 milhões, com

crescimento de 29,9% em doze meses. As operações de crédito comercial com pessoas físicas somaram

R$7.398 milhões ao final de dezembro de 2010 e expansão de 36,5% comparativamente a dezembro de

2009. As operações com pessoas jurídicas totalizaram R$5.732 milhões em dezembro de 2010, com

incremento de 22,3% em doze meses.

Os recursos captados e administrados atingiram saldo de R$25.091 milhões em dezembro de 2010, com

crescimento nominal de 14,6% em relação à posição registrada em dezembro de 2009. Os depósitos

alcançaram, em dezembro de 2010, R$19.053 milhões, com expansão de 16,4% sobre dezembro de 2009.

Os recursos de terceiros administrados atingiram R$6.038 milhões, posição 9,1% acima da registrada em

dezembro de 2009.

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b.Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas:

O capital social do Banrisul em 31 de dezembro de 2012 era de R$3.500.000 mil, subscrito e integralizado,

representado por 408.974 mil ações, sem valor nominal. No período de janeiro a dezembro de 2012, houve

a conversão das ações entre PNA e PNB no montante de 34.410 ações. A Assembleia Geral Extraordinária

de Acionistas, realizada em 30 de abril de 2012, aprovou aumento de capital mediante aproveitamento de

Reservas de Lucro, no montante de R$300.000 mil, sem emissão de novas ações, já homologado pelo

Bacen.

ON

PNA

PNB

Total

Quantidade %

Quantidade %

Quantidade %

Quantidade %

Estado do Rio Grande do Sul ................... 204.199.859 99,6

2.721.484 76,8

26.086.957 13,0

233.008.300 57,0

Fundação Banrisul de Seguridade

Social ................................................ 449.054 0,2

158.983 4,5

0 0,0

608.037 0,1

Instituto de Previdência do Estado

do Rio Grande do Sul .......................... 44.934 0,0

168.612 4,8

0 0,0

213.546 0,0

Outros ................................................... 349.527 0,2

493.698 13,9

174.301.369 87,0

175.144.594 42,8

Total ..................................................... 205.043.374 100,00

3.542.777 100,00

200.388.326 100,00

408.974.477 100,00

O capital social do Banrisul em 31 de dezembro de 2011 era de R$3.200.000 mil, subscrito e integralizado,

representado por 408.974 mil ações, sem valor nominal. No exercício de 2011, houve a conversão das

ações entre PNA e PNB no montante de 88.172 ações. A Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas,

realizada em 29 de abril de 2011, aprovou aumento de capital mediante aproveitamento de Reservas de

Lucro, no montante de R$300.000 mil, sem emissão de novas ações, já homologado pelo Bacen.

ON

PNA

PNB

Total

Quantidade %

Quantidade %

Quantidade %

Quantidade %

Estado do Rio Grande do Sul ................... 204.199.859 99,6

2.721.484 76,1

26.086.957 13,0

233.008.300 57,0

Fundação Banrisul de Seguridade

Social ................................................ 449.054 0,2

158.983 4,4

0 0,0

608.037 0,1

Instituto de Previdência do Estado

do Rio Grande do Sul .......................... 44.934 0,0

168.612 4,7

0 0,0

213.546 0,0

Outros ................................................... 349.527 0,2

528.108 14,8

174.266.959 87,0

175.144.594 42,8 Total ...................................................... 205.043.374 100,00

3.577.187 100,00

200.353.916 100,00

408.974.477 100,00

Em 31 de dezembro de 2010, o capital social da Instituição era de R$2.900.000 mil, subscrito e

integralizado, representado por 408.974 mil ações, sem valor nominal. A Assembleia Geral Extraordinária

de Acionistas, realizada em 30 de abril de 2010, aprovou aumento de capital mediante aproveitamento de

Reservas de Lucro, no montante de R$300.000 mil, sem emissão de novas ações, já homologado pelo

Bacen.

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ON

PNA

PNB

Total

Quantidade %

Quantidade %

Quantidade %

Quantidade %

Estado do Rio Grande do Sul ...................

204.199.859 99,6

2.721.484 74,2

26.086.957 13,0

233.008.300 57,0

Fundação Banrisul de Seguridade

Social ................................................

449.054 0,2

158.983 4,3

0 0,0

608.037 0,1

Instituto de Previdência do Estado

do Rio Grande do Sul ..........................

44.934 0,0

168.612 4,6

0 0,0

213.546 0,0

Outros ...................................................

349.527 0,2

616.280 16,8

174.178.787 87,0

175.144.594 42,8

Total ......................................................

205.043.374 100,00

3.665.359 100,00

200.265.744 100,00

408.974.477 100,00

O Banrisul ampliou o percentual de financiamento das operações por meio de capital de terceiros em 2012,

alcançando 89,5%, frente ao percentual de 88,3%, em 2011, e 88,0% no ano de 2010.

Padrão Financiamento Operações 2012 2011 2010

Capital Próprio 4.896 10,5% 4.401 11,7% 3.857 12,0%

Capital de Terceiros 41.675 89,5% 33.185 88,3% 28.271 88,0%

Capital Total 46.571 100,0% 37.586 100,0% 32.128 100,0%

(i) Hipóteses de resgate

(ii) Fórmula de cálculo do valor de resgate

Não há hipóteses de resgate de ações de emissão da Instituição além das legalmente previstas.

c.Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

A situação de liquidez do Banrisul é favorecida pelas características da captação, por meio de rede

capilarizada, especialmente no Estado do Rio Grande do Sul, em outras localidades da Região Sul do País e

em outros estados da federação. No crédito, principal modalidade de ativos, também foram priorizadas

operações pulverizadas, operando, especialmente, junto à pessoa física e às pequenas e médias empresas.

Os depósitos constituem a principal fonte de captação.

A política de tesouraria não se alterou em 2012, embora a aplicação em ativos de tesouraria tenha

apresentado crescimento superior à aplicação em crédito, posição inversa àquela registradado no ano de

2011, face à captação externa, realizada em dezembro de 2012, no valor de US$275 milhões, recursos cujo

a alocação em crédito deverá ocorrer em 2013. A integralidade das disponibilidades líquidas permanece

aplicada em papéis federais indexados à taxa SELIC, em Letras Financeiras do Tesouro (“LFTs”), ou em

operações compromissadas, sempre com lastro em títulos federais, não havendo exposição em câmbio.

O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos na modalidade swap e

termo de moeda, registrados em contas patrimoniais e de compensação, que se destinam a atender

necessidades próprias para administrar sua exposição global. A utilização dos instrumentos financeiros

derivativos tem por objetivo, predominantemente, mitigar os riscos decorrentes das oscilações cambiais da

operação de captação externa efetuada pelo Banrisul, citadas nas Notas Explicativas nº 11 e 13 das

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Demonstrações Financeiras, que resultam na conversão destas taxas para a variação da taxa CDI. Com esse

objetivo, as operações com instrumentos derivativos na modalidade swap são de longo prazo,

acompanhando o fluxo e vencimento da captação externa, enquanto as operações de termo de moeda são

de curto prazo, vencendo à medida em que frações da captação externa são protegidas por hedge natural.

As operações baseiam-se em contratos de balcão registrados na Câmara de Custódia e Liquidação - CETIP e

possuem como contrapartes instituições financeiras classificadas como de primeira linha. O Banco utiliza-se

da estrutura de hedge accounting (hedge contábil) prevista nas normas do Banco Central do Brasil e a

efetividade esperada desde a designação dos instrumentos de proteção e no decorrer da operação está em

conformidade com o estabelecido pelo Banco Central do Brasil.

O Banrisul possui capacidade financeira, comprovada através de estudos técnicos desenvolvidos

internamente, e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria “mantidos até o

vencimento”, conforme disposto no artigo 8º da Circular nº 3.068, de 08.11.2001, do Banco Central do

Brasil.

Segue abaixo tabela contendo prazos médios de ativos e passivos relativos ao ano de 2012, evidenciando a

capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos:

Tabela 3: Ativos e passivos por Vencimento

R$ Milhões

Sem

Venc. Até 3 meses

3 a 12 meses

1 a 3 anos

3 a 5 anos

5 a 15 anos

Acima 15 anos

Total

ATIVO

Circulante e Realizável a LP

Disponibilidades 809 809

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 4.559 51 4.609

Títulos e Valores mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (1)

33 57 4.135 2.300 1.743 4.092 1 12.361

Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos

552 4.513 6.918 7.699 2.734 1.460 451 24.327

Outros Ativos 4.202 4.202

Permanente 262 262

Total Ativo 10.417 4.570 11.103 10.000 4.477 5.552 452 46.571

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Circulante e Exigível a LP

Depósitos 9.239 1.762 5.013 5.207 1.535 31 3.960 26.746

Captação no Mercado Aberto 1.628 1.628

Obrigações por Empréstimos e Repasses 0 918 513 586 294 941 2 3.255

Outras Obrigações 7.589 80 698 1.078 9.445

Outros Passivos 306 296 603

Patrimônio Líquido 4.894 4.894

Total do Passivo e Patrimônio Líquido 22.028 4.307 5.607 6.787 1.829 2.050 3.962 46.571 (1)

São classificados pelo vencimento dos papéis, independente da tipo de títulos e valores mobiliários (para negociação, disponíveis para venda, mantidos até o vencimento).

d.Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas

Foram utilizados recursos próprios e de terceiros para o desenvolvimento das atividades.

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Recursos Próprios – Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido do Banrisul atingiu R$4.894 milhões ao final de dezembro de 2012, 11,2% acima do

saldo registrado no ano anterior.

A alocação de recursos próprios em diferentes alternativas de aplicações ativas, segue, contudo, criteriosas

avaliações de risco e retorno. Os indicadores de alavancagem apresentaram-se em nível próximo ao da

média dos grandes bancos de rede nacional e, como as demais instituições brasileiras, o Banrisul foi

obrigado a conformar a adequação de capital com base no grau de risco, metodologia desenvolvida em

julho de 1988 pelo Comitê de Regulamentação e Supervisão de Práticas Bancárias da Basileia, e

implementada com alterações determinadas pelo Banco Central.

O Acordo da Basileia, alterado pelo Novo Acordo de Capital – Basileia II, estabelece índice mínimo de 11%

para a relação entre o capital base (Patrimônio de Referência – “PRE”) e os riscos ponderados.

As parcelas que fazem parte do PRE abrangem riscos de crédito, de mercado, de câmbio, risco operacional,

de variação de preços, de variação de preços de commodities, além do risco de taxas de juros de operações

não incluídas na carteira de negociação. Em dezembro de 2012, o índice de capital de risco ponderado

calculado segundo os critérios do Acordo de Basileia foi de 18,7%, 7,7 pp. acima dos 11% exigidos.

Recursos de Terceiros

A política de captação pulverizada privilegia pequenos e médios investidores, ao invés de investidores

institucionais, tais como fundos de pensão e fundos de investimento, o que assegura redução de custo

financeiro e fontes diversificadas, ou não concentradas de captação, política adequada às necessidades de

funding para a concessão de novos empréstimos.

Em dezembro de 2012, as principais fontes de captação foram os depósitos, em R$26.746 milhões,

representando 64,2% das fontes de terceiros, os Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, em R$5.942

milhões, compondo 14,3% dos passivos, seguidos por empréstimos e repasses, em R$3.255 milhões, com a

participação de 7,8%, as captações no mercado aberto, em R$1.628 milhões, contribuindo com 3,9%, e a

dívida subordinada em R$1.158, contribuindo com 2,8% do total de recursos de terceiros.

Em 2012, o saldo dos depósitos atingiu R$26.746 milhões, com expansão de R$4.385 milhões ou 19,6% em

relação ao saldo registrado em dezembro de 2011. A tabela 4 apresenta os saldos de final de período das

principais fontes de recursos de terceiros para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010, 2011

e 2012:

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Tabela 4: Principais Fontes de Recursos de Terceiros

R$ milhões

2012 2011

Variação 2010

Variação

R$ % R$ %

Depósitos 26.746 22.361 4.385 19,6% 19.052 3.309 17,4%

Depósitos à Vista 3.400 3.195 205 6,4% 3.780 -585 -15,5%

Depósitos de Poupança 5.836 5.136 700 13,6% 5.580 -444 -8,0%

Depósitos a Prazo 17.090 13.997 3.093 22,1% 9.680 4.317 44,6%

Outros Depósitos 420 33 387 1171,8% 12 21 175,0%

Captação no Mercado Aberto 1.628 1.332 296 22,2% 1.311 21 1,6%

Empréstimos e Repasses (¹) 3.255 2.155 1.100 51,0% 1.622 533 32,9%

Fundo Financeiros e de Desenvolvimento 5.942 5.099 843 16,5% 4.445 654 14,7%

Dívida Subordinada 1.158 0 1.158 0,0% 0 0 0,0%

Outros (²) 2.945 2.238 707 31,6% 1.841 397 21,6%

Recursos de Terceiros 41.675 33.185 8.490 25,6% 28.271 4.914 17,4% (¹) Inclui Obrigações por Empréstimos e Repasses do País - Instituições Oficiais e Obrigações por Repasses do Exterior (curto e longo prazos), inclusive a captação externa efetivada em dezembro/2012, reconhecida como dívida subordinada, conforme autorização do Banco Central em janeiro/2013. (²) Inclui Recursos de Aceites de Emissão de Títulos, Relações Interfinanceiras e Interdepartamentais, Instrumentos Financeiros Derivativos e Outras obrigações.

Depósitos Totais

Os depósitos constituem o principal instrumento de funding, compondo, ao final de 2012, 64,2% das fontes

de financiamento. A captação de depósitos a prazo, incentivada por meio de política comercial, é

contratada com clientes distribuídos por toda a rede de agências, nas modalidades de encargos pós ou pré-

fixados.

Captação no Mercado Aberto

As transações compromissadas com outras instituições são utilizadas para administração da posição de

liquidez. Têm prazo, em geral, de um dia útil, ocorrem mediante a compra ou venda de títulos públicos

federais e tem rentabilidade definida no ato da negociação em função do compromisso de recompra ou

revenda, conforme o caso. Os spreads dessas transações são reduzidos, normalmente, utilizados com

objetivo de incrementar as fontes de recursos e ampliar a liquidez da gestão de caixa do Banrisul.

As captações através de operações compromissadas complementaram, em boa parte, as transações de

intermediação financeiras, atingindo em 2012 a participação de 3,9% sobre as fontes de recursos. Observa-

se, a ampliação do saldo dessas operações, de 1,6% em 2011 e de 22,2% em 2012. As captações no

mercado aberto são operações contratadas a taxa média equivalente a 100% da variação do CDI.

Empréstimos e Obrigações por Repasses

São captados recursos de repasse junto ao BNDES, FINAME e Caixa Econômica Federal, de acordo com

programas estabelecidos por essas instituições. Os recursos são repassados aos clientes nas mesmas

condições de prazo e taxas de juros, acrescidos de uma comissão pela intermediação.

Com base nessa estratégia, somente são realizadas captações no mercado externo quando há um tomador

de recursos já identificado no Brasil, sem arbitragem entre taxas de câmbio e risco cambial. Os saldos das

obrigações por empréstimos e repasses, inclusive no exterior, representaram 7,8% do total dos recursos de

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terceiros no último ano.

A Instituição opera também com recursos captados no exterior para a realização de operações comerciais e

de câmbio. Nessas operações, incorre-se em variação cambial e pagamos juros com taxas inferiores às

praticadas no mercado doméstico. Ao final de 2012, por meio de reabertura da emissão de notas

subordinadas, realizada em janeiro do mesmo ano, o Banco realizou captação no exterior, valor incluído na

rubrica Obrigações por Empréstimos, que está comentada no item abaixo Dívida Subordinada.

Fundos financeiros e de Desenvolvimento

O saldo dos Fundo Financeiros e de Desenvolvimento ampliou-se nos últimos anos, atingindo a participação

de 14,3% do total de passivos, justificado pelo crescimento dos recursos, e ainda, pelo não uso da

prerrogativa legal de utilização desses recursos pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Em abril de 2004, foi sancionada a Lei Estadual n° 12.069, que trata da gestão de depósitos judiciais. Em

agosto de 2006, essa legislação foi alterada pela Lei n° 12.585, que criou o Fundo Estadual dos Precatórios e

alterou de 70% para 85% a parcela de utilização por parte do Estado do valor em depósito, excetuando-se

aqueles cuja parte litigante seja um município.

Contudo, partir de 2007, o Estado do Rio Grande do Sul reduziu a utilização do fundo de reserva destinado

a garantir a restituição dos referidos depósitos judiciais, passando o recurso a responder, ao final de 2012,

por 14,3% das fontes de financiamento para operações ativas, com custo de captação equivalente a 100%

da Selic.

Dívida Subordinada

Em 2012, o Banrisul fez a primeira emissão de dívida no mercado internacional, colocando em duas

tranches o valor total de US$775 milhões em notas subordinadas, papéis com prazo de 10 anos,

vencimento em 2022 e cupom de juros de 7,375% aa., para compor o capital de nível II. A primeira tranche

no valor de US$500 milhões ocorreu no final de janeiro, com rendimento para o investidor de 7,50% aa. A

segunda tranche, no valor de US$275 milhões e rendimento de 5,95% aa., foi realizada no final de

novembro e reconhecida, como capital de nível II, conforme autorização do Banco Central, em janeiro de

2013.

e.Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que

pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

O Banrisul adota Plano de Contingência da Liquidez com o objetivo de identificar, antecipadamente, e

adequar a capacidade da Instituição para enfrentar crises de liquidez internas e/ou externas, minimizando

seus potenciais efeitos na continuidade dos negócios da Instituição, na sua capacidade de geração de

resultado e na sua imagem.

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O Plano de Contingência da Liquidez e esta política sistematizam parâmetros que identificam situações

adversas, responsabilidades das unidades e instâncias envolvidas na sua execução e os procedimentos a

serem seguidos para restabelecer o nível de liquidez adequado.

O Comitê de Tesouraria deverá propor de imediato à Diretoria Financeira, com vistas à reestabelecer os

níveis de liquidez, as seguintes medidas, isoladas ou cumulativamente:

a) Realinhamento das taxas de juros cobradas nas operações de crédito, de modo a contemplar o

novo patamar de risco;

b) Elevação nas taxas de juros oferecidas nos instrumentos de captação, de modo a estancar e

reverter as reduções de volume verificadas nos produtos de captação;

c) Implementação de ações mercadológicas, de vendas, inclusive com novos produtos, de

fortalecimento da marca do Banrisul que visem amenizar o risco de reputação e imagem;

d) Contingenciamento das operações de créditos, de modo a permitir um controle maior do caixa;

e) Intensificação do relacionamento com outras instituições financeiras visando captações em

certificados de depósitos interfinanceiros;

f) Venda de parte ou totalidade dos ativos negociáveis;

g) Venda de parte ou totalidade da carteira de crédito classificada como trading book, em

conformidade com a Política de Gerenciamento de Risco de Mercado e de liquidez e;

h) Acessar, em última instância, linha de redesconto, junto a Autoridade Monetária.

f.Níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda:

(i)Contratos de empréstimo e financiamento relevantes

O Banrisul tem parcerias em diversos financiamentos concedidos com recursos oriundos junto ao BNDES,

FINAME e Caixa Econômica Federal, nos quais a função é repassar parte ou a totalidade desses recursos ao

beneficiário final, mediante remuneração estabelecida contratualmente. Em operações especiais, o Banco

atua com outras instituições financeiras para esse propósito, sendo que cada uma fica responsável pelo

repasse de uma parcela do crédito.

Nos termos das “Disposições Aplicáveis aos Contratos do BNDES” (Resolução do BNDES n.º 665/87), a

Instituição apresenta-se solidariamente responsável, perante o BNDES, pela solvência dos beneficiários

finais, bem como pela obrigatoriedade de ceder o crédito ao BNDES, caso este assim determine, e a exigir

que os beneficiários finais constituam garantia real em favor do Banco, no valor mínimo de 130% do

principal, exceto nos casos em que o BNDES dispense essa garantia.

Possuímos, também, plano de previdência complementar gerido pela Fundação Banrisul de Seguridade

Social. Relativo a este plano, o Banrisul possui parcela remanescente de dívida contratada no montante de

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R$67 milhões em 31 de dezembro de 2012 (em comparação com R$64 milhões na mesma data em 2011).

Esta dívida é paga acrescida de juros de 6% a.a. e atualizada pela variação do Índice Geral de Preços -

Disponibilidade Interna (IGP-DI), através de atualizações mensais, com prazo final em 2028.

(ii)Outras relações de longo prazo com instituições financeiras

Não foram apresentadas outras relações de longo prazo relevantes com instituições financeiras.

Entretanto, no início de 2012, o Banrisul estreou no mercado externo de títulos de dívida subordinada,

efetivando uma captação de US$500 milhões, pelo prazo de 10 anos. Ao final de 2012, por meio da

reabertura da emissão de notas subordinadas realizada em janeiro do respectivo ano, a Instituição realizou

a segunda captação no valor de US$275 milhões, também pelo prazo de 10 anos.

(iii)Grau de subordinação entre as dívidas

Não há grau de subordinação entre dívidas. Entretanto, as obrigações registradas no passivo exigível são

ordenadas de acordo com a precedência, na possibilidade de concurso universal de credores, conforme a

Lei 11.101, art.83, que classifica os créditos, priorizando aqueles derivados da legislação do trabalho,

seguidos pelos créditos com garantia real, e dos créditos tributários. Após estes, são considerados os

demais créditos, conforme a lei citada anteriormente.

No que compete ao Banrisul, em eventual necessidade de elaboração de quadro de credores, obedecida a

ordenação constante na lei supra citada, tem-se:

PASSIVO EXIGÍVEL Em Milhões de Reais

Banrisul Consolidado

2012 % 2011 % 2010 %

41.675 100,0% 33.184 100,0% 28.271 100,0%

Obrigações Fiscais, Trabalhistas e Previdenciárias 1.155 2,8% 1.127 3,4% 978 3,4%

Trabalhistas 432 1,0% 365 1,1% 324 1,1%

Fiscais e Previdenciarias 724 1,7% 761 2,3% 654 2,3%

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 45 0,1% 35 0,1% 24 0,1%

Demais obrigações 39.268 94,2% 31.949 96,3% 27.242 96,4%

Outras Obrigações 1.206 2,9% 74 0,2% 28 0,1%

Dívida Subordinada 1.158 2,8% - 0,0% - 0,0%

Sociais e Estatutárias 48 0,1% 74 0,2% 28 0,1%

Ainda, em relação à subordinação de dívida, informamos que o Banco Central do Brasil considerou as

captações no exterior, citadas no item anterior, no valor global de US$775 milhões, elegíveis como capital

de nível II do Patrimônio de Referência, na categoria de Dívida Subordinada, com despachos em abril de

2012 e janeiro de 2013.

iv) Eventuais restrições impostas à Companhia, em especial, em relação a limites de endividamento e

contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos

valores mobiliários e à alienação de controle societário

A Instituição está sujeita a limites impostos pelo BNDES para a utilização de recursos baseado no

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patrimônio de referência e em análise de rating feita por instituição externa. No caso de repasses, os

recursos são integralmente repassados aos clientes, nos mesmos prazos e taxas, acrescidos, somente, da

comissão de intermediação. Não há restrições específicas em relação ao Banrisul, por parte do BNDES,

além do limite imposto. Entretanto, existem cláusulas restritivas do BNDES em relação aos agentes

financeiros, de forma geral, que podem ser verificadas nas “Disposições Aplicáveis aos Contratos do

BNDES” (Resolução do BNDES n.º 665/87), capítulos I – Das Condições de Utilização da Colaboração, II –

Dos Contratos de Repasse e III – Dos Contratos de Financiamento a Acionistas, e atualizações normativas

posteriores emitidas pelo BNDES, e que se referem às condições suspensivas da utilização da Colaboração

Financeira e de cada parcela da Colaboração Financeira.

Abaixo, as taxas médias das obrigações do BNDES por linha de crédito:

Indexador LC TxPAno

PreFixado BNDES AUTOMATICO PROSOFT 7,00% CARTÃO BNDES 7,83% BNDES/FINAMEX PRE-EMBARQUE 1,50% BNDES FINEM INDIRETO 1,50% BNDES/PERGIRO 2,50% FINAME INDUSTRIAL RURAL 1,91% FINAME MODERMAQ 8,50% FINAME CAMINHOS DA ESCOLA 1,50% FINAME CAMINHÕES 1,50% FINAME COMPONENTES 3,30% FINAME PACA 3,39% FINAME PROCAMINHONEIRO 1,50% FINAME REVITALIZA 3,50% FINAMEX PRE EMBARQUE 4,67%

TJLP c/Redutor BNDES/POC 01 2,74% BNDES/FINEM/INDIRET DIR 522/2002 1,84% BNDES/EXIM PRE-EMBARQUE EXPORTAÇÃO 6,53% BNDES/HOSPITAIS/SUS 2,54% BNDES PROGEREN 2,58% BNDES RECONVERSUL 1,00% BNDES/MUNICIPIOS/SANEAMENTO 3,00% BNDES SANEAMENTO HOSPITAIS 1,00% FINAME CAMINHOES 1,00% FINAME CAMINHOS DA ESCOLA 1,00% FINAME PACA 1,70% FINAME PROVIAS 1,00% FINAME COMPONENTES 1,50%

UM BNDES-Res 635/87 BNDES/POC MOE RES 635/87 1,82% BNDES/FINEM/INDIRET DIR 522/2002 2,80% FINAME/PACA/635 1,23%

UR/IPCA BNDES/HOSPITAIS/SUS 8,61%

Quanto às operações de repasse do Programa Saneamento para Todos, seguimos as regras estabelecidas

no Manual de Fomento (Conselho Curador do FGTS de onde emana tais regras) emitidas pela Caixa

Econômica Federal (CEF) regrando estes financiamentos em linha com as diretrizes do Ministério das

Cidades. Estabelecemos contrato para que a CEF seja o Agente Técnico Operacional (ATO), minuta

aprovada pelo nosso departamento juridico, e que será assinada pelo nosso Diretor de Crédito, para

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fiscalização e procedimentos de liberação de recursos para as obras financiadas neste Programa, em fase

de renovação. Recentemente foi realizado estudo para reclassificação de risco do Banrisul junto a CEF, com

valor de limite para novas contratações de operações. Saliente-se ainda que, em 2012, através da

Assembleia de Acionistas, houve limitação das operações de longo prazo em 80% do Patrimônio do Banco.

Níveis de Endividamento

Tabela 5: Recursos Captados por Vencimento 2012 e 2011 R$ milhões

Sem

Venc. Até 3 meses

3 a 12 meses

1 a 3 anos

3 a 5 anos

5 a 15 anos

Acima 15 anos

2012 2011

Depósitos

À Vista (a) 3.400 - - - - - - 3.400 3.195

Poupança (a) 5.836 - - - - - - 5.836 5.136

Interfinanceiros - 27 243 16 103 31 - 420 32

A Prazo (*) 3 1.735 4.770 5.190 1.432 0 3.960 17.090 13.997

Total de Depósitos 9.239 1.762 5.013 5.207 1.535 31 3.960 26.746 22.361

Captação no Mercado Aberto

Carteira Própria

1.628 - - - - - 1.628 1.331

Total de Captação no Mercado Aberto

1.628 - - - - - 1.628 1.331

Curto Prazo

17.642 15.976

Longo Prazo

10.732 7.716 (a) Classificados como sem vencimento, pois não existe data de vencimento contratual.

(*) Considera os prazos estabelecidos nas aplicações.

Tabela 6: Recursos Captados por Vencimento 2011 e 2010 R$ milhões

Sem Venc. Até 3 meses

3 a 12 meses

1 a 3 anos

3 a 5 anos

acima 5 anos

2011 2010

Depósitos

À Vista (a) 3.195 - - - - - 3.195 3.780

Poupança (a) 5.136 - - - - - 5.136 5.580

Interfinanceiros - 10 - - 22 - 32 12

A Prazo (*) 3 1.709 4.592 4.850 317 2.527 13.997 9.680

Outros Depósitos - - - - - - - 1

Total de Depósitos 8.334 1.719 4.592 4.850 339 2.527 22.361 19.053

Captação no Mercado Aberto

Carteira Própria

1.332 - - - - 1.332 1.311

Total de Captação no Mercado Aberto

1.332 - - - - 1.332 1.311

Curto Prazo

15.977 16.912

Longo Prazo

7.716 3.452 (*) Considera os prazos estabelecidos nas aplicações.

Depósitos e Captações no Mercado Aberto

As captações em depósitos a prazo são realizadas com pessoas físicas ou jurídicas, nas modalidades de

encargos pós ou pré-fixados, os quais correspondem a 92% e 8% do total da carteira, respectivamente. A

taxa média de captação para os depósitos pós-fixados corresponde a 70,60% (2011 – 70,04%) da variação

do CDI e os pré-fixados 7,08% (2011 – 9,40%) ao ano. As captações através de operações compromissadas

carteira própria - no mercado aberto, realizadas com instituições financeiras, têm taxa média de captação

de 100% da variação do CDI.

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Obrigações por Empréstimos

As obrigações por empréstimos no Exterior são representadas por recursos captados de bancos no exterior

para aplicação em operações comerciais de câmbio incorrendo à variação cambial das respectivas moedas,

acrescida de juros a taxas entre 2,11% a 5,80% (2011 - 2,48% a 5,50%) ao ano, com vencimento máximo em

1.528 dias (2011 – 1.078 dias), e apresenta saldo de R$1.586 milhões (2011 – R$912 milhões).

Obrigações por Repasses

Os recursos internos para repasses representam, basicamente, captações de Instituições Oficiais (BNDES,

FINAME e Caixa Econômica Federal). Essas obrigações têm vencimentos mensais até dezembro de 2028,

com incidência de encargos financeiros nas operações pós-fixadas de 0,50% a 8,61% (2011 - 0,50% a 8,61%)

ao ano, além das variações dos indexadores (TJLP, Dólar e Cesta de Moedas), e nas obrigações pré-fixadas

até 11,00% (2011 - 11,00%) ao ano. Os recursos são repassados aos clientes nos mesmos prazos e taxas de

captação, acrescidas de comissão de intermediação. Como garantia desses recursos, foram repassadas as

garantias recebidas nas operações de crédito correspondentes.

As tabela 7 e 8 apresentam com detalhamento as operações por repasses no país e no exterior:

Tabela 7: Obrigações por Repasses 2012 e 2011

R$ milhões

Repasses do País Instituições Oficiais

Repasses do Exterior Total

2012 2011 2012 2011 2012 2011

Até 3 meses 128 95 1 8 129 103

3 a 12 meses 311 224 25 - 336 224

1 a 3 anos 584 383 - 22 584 405

3 a 5 anos 294 235 - - 294 235

Acima de 5 anos 326 276 - - 326 276

Total 1.644 1.213 26 30 1.669 1.243

Curto Prazo 439 319 26 8 465 327

Longo Prazo 1.205 894 - 22 1.205 916

Tabela 8: Obrigações por Repasses 2011 e 2010

R$ milhões

Repasses do País Instituições Oficiais

Repasses do Exterior Total

2011 2010 2011 2010 2011 2010

Até 3 meses 95 249 8 7 103 256

3 a 12 meses 224 61

12 224 73

1 a 3 anos 383 325 22 5 405 330

3 a 5 anos 235 187

1 235 188

Acima de 5 anos 276 236

276 236

Total 1.213 1.058 30 25 1.243 1.083

Curto Prazo 319 310 8 19 327 329

Longo Prazo 894 748 22 6 916 754

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g.Limites de utilização dos financiamentos já contratados

Dentre as características do Banrisul de endividamento, as operações de longo prazo estão sujeitas a

limites de contratação estatutários. Conforme art. 14 do Estatuto do Banrisul, “as operações de longo prazo

realizadas com recursos de repasse provenientes do BNDES, são limitadas a 80% (oitenta por cento) do

Patrimônio Líquido da sociedade”. No caso de operações de repasse, as liberações dos valores podem

ocorrer gradativamente em relação ao valor total comprovado. No ano de 2012, foi contratado, via repasse

do BNDES, o montante de R$722 milhões, dos quais 78,9% já foi utilizado. Em relação aos repasses da Caixa

Econômica Federal, nenhuma operação foi contratada no período, entretanto, ocorreu a liberação de R$14

milhões de operações contratadas em anos anteriores.

h.alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras

Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 comparado ao exercício

encerrado em 31 de dezembro de 2011

As tabelas 9 e 10 apresentam versões simplificadas das demonstrações de resultado consolidado e do

balanço patrimonial consolidado referentes aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2012 e

2011.

Tabela 9: Demonstrativo do Resultado do Exercícios 2011 e 2010

R$ milhões

2012 2011 Variação Variação

R$ %

Receitas da Intermediação Financeira 6.346 5.947 400 6,7%

Receita de Operações de Crédito 4.611 4.277 334 7,8%

Receita de Operações de Arrendamento Mercantil 13 16 (3) -18,4%

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 1.081 1.250 (169) -13,6%

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 207 0 207 -

Resultado de Operações de Câmbio 107 140 (34) -23,9%

Resultado das Aplicações Compulsórias 298 263 35 13,2%

Operação de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros 29 0 29 -

Despesas da Intermediação Financeira (3.468) (3.208) (260) 8,1%

Operações de Captação no Mercado (1.986) (1.795) (191) 10,6%

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses. (630) (783) 154 -19,6%

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos - - - -

Provisão para Operações de Crédito (852) (630) (223) 35,4%

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 2.878 2.739 140 5,1%

Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.675) (1.366) (308) 22,6%

Receitas de Prestação de Serviços 196 154 42 42

27,4%

Rendas de Tarifas Bancárias 603 548 55 9,9%

Despesas de Pessoal (1.234) (1.101) (133) 12,0%

Outras Despesas Administrativas (861) (741) (120) 16,2%

Despesas Tributárias (258) (232) (26) 11,1%

Resultado de Participação em Controladas e Coligadas 1

1 -

Outras Receitas Operacionais 250 243 7 2,7%

Outras Despesas Operacionais (371) (237) (134) 56,7%

Resultado Operacional 1.204 1.372 (169) -12,3%

Resultado Antes da Tributo e Particip. dos Empreg. S/ Lucro 1.204 1.372 (169) -12,3%

Imposto de Renda e Contribuição Social (309) (406) 97 -23,8%

Participação dos Empregados no Resultado (76) (62) (14) 21,9%

Participação Minoritária no Resultado (0) (0) 0 -18,7%

Lucro Líquido do Exercício 819 904 (86) -9,5%

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Lucro Líquido

O lucro líquido do Banrisul, no ano de 2012, atingiu R$819 milhões, 9,5% ou R$86 milhões abaixo do

resultado apurado no ano de 2011. Os resultados auferidos evidenciam a desaceleração das receitas de

crédito e tesouraria e o aumento da inadimplência, bem como elevação das despesas administrativas e

operacionais, decorrentes da emissão das dívidas subordinadas, da prospecção de novos negócios e de

melhorias nos mecanismos de compliance.

O lucro líquido do ano de 2012, comparado com o ano anterior, foi influenciado (i) pela desaceleração da

margem financeira, cujo crescimento foi de R$363 milhões, (ii) pelo incremento das despesas

administrativas, em função das operações de estruturação da aquisição da promotora de vendas, das

captações no exterior e do aumento do número de funcionários, (iii) pelo avanço das despesas de provisão

para operações de crédito, em R$223 milhões, face ao aumento da inadimplência, (iv) pelo acréscimo das

outras despesas operacionais, em R$134 milhões, face à revisão de mecanismos de compliance, que

influenciaram no aumento das despesas com provisões para ações cíveis e trabalhistas, e (v) pela

ampliação das receitas de prestação de serviços e tarifas, em R$97 milhões.

Apresenta-se a seguir a comparação entre as principais contas de resultado nos exercícios sociais

encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011.

Receitas da Intermediação Financeira

Nos doze meses de 2012, as receitas da intermediação financeira somaram R$6.346 milhões, 6,7% ou

R$400 milhões acima do alcançado no ano anterior. A expansão das receitas da intermediação em 2012,

em relação ao valor acumulado no ano de 2011, decorre do crescimento das receitas de crédito,

arrendamento mercantil e venda ou transferência de ativos financeiros, em R$360 milhões, influenciado

pelo incremento no saldo do crédito em 19,3%, pelo aumento no resultado de títulos e valores mobiliários

e instrumentos financeiros derivativos, em R$38 milhões, face à variação cambial e à marcação a mercado

dos contratos a termo e swap, pelo crescimento no resultado de aplicações compulsórias, em R$35

milhões, compensada pela queda no resultado de câmbio em R$34 milhões.

Receitas de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil

As receitas de operações de crédito, arrendamento mercantil e de transferência de ativos financeiros

totalizaram R$4.653 milhões nos doze meses de 2012, 8,4% ou R$360 milhões acima do montante

contabilizado no ano de 2011. A trajetória ascendente das receitas de operações de crédito, arrendamento

mercantil e venda ou transferência de ativos financeiros nos doze meses de 2012 foi impulsionada pelo

incremento no volume de ativos de crédito em R$3.934 milhões na comparação com o ano anterior. A

elevação da receita de crédito foi influenciada, principalmente, pela receita do crédito comercial, que

apresentou crescimento de R$250 milhões, pela receita do crédito imobiliário, que registrou aumento de

R$33 milhões, pela receita de recuperação de crédito, que apresentou crescimento de R$31 milhões, e pela

renda do crédito rural que registrou incremento de R$29 milhões.

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Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos

O resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos somou

R$1.288 milhões no ano de 2012, 3,0% ou R$38 milhões acima do montante contabilizado no ano de 2011.

O incremento no resultado com TVM e instrumentos financeiros derivativos no ano de 2012 em relação ao

ano de 2011 decorreu, principalmente, da marcação a mercado do contrato de swap, realizado com o

objetivo de mitigar os riscos das oscilações da moeda estrangeira na operação de captação externa, que

absorveu a redução das rendas decorrentes da aplicação em TVM. O aumento do resultado de tesouraria

foi absorvido pelo aumento no custo da dívida subordinada, também influenciado pela variação cambial,

incluído nas despesas de captação.

Resultado de Operações de Câmbio

O resultado de operações de câmbio totalizou R$107 milhões nos doze meses de 2012, 23,9% ou R$34

milhões abaixo do montante contabilizado no ano de 2011. Nos doze meses de 2012, a redução do

resultado de câmbio foi influenciada pela variação cambial do período, que registrou desvalorização de

8,9% em 2012, frente à desvalorização de 12,6% em 2011. As operações de câmbio no Banrisul são casadas

com o funding em moeda estrangeira, logo, a queda das receitas é compensado, proporcionalmente, pela

redução das despesas com obrigações de empréstimos e repasses em moeda estrangeira.

Resultado das Aplicações Compulsórias

O resultado das aplicações compulsórias alcançou nos doze meses de 2012, R$298 milhões, 13,2% ou R$35

milhões acima do valor contabilizado até dezembro de 2011. O resultado das aplicações compulsórias nos

12M12, comparado aos 12M11, apresentou incremento devido, especialmente, ao crescimento da receita

de compulsório sobre recursos a prazo, em R$26 milhões, e das rendas vinculadas ao compulsório

adicional, em R$18 milhões, compensado pela redução das rendas vinculadas ao compulsório de poupança

em R$10 milhões. A ampliação nos saldos dos depósitos a prazo e de poupança impactaram no aumento da

renda do período, bem como a queda da Taxa Selic influenciou na redução das rendas vinculadas ao

compulsório de poupança, face às mudanças na remuneração do produto em maio de 2012.

Despesas da Intermediação Financeira

As despesas da intermediação financeira somaram R$3.468 milhões nos doze meses de 2012, com

aumento de 8,1% ou R$260 milhões sobre o fluxo até dezembro de 2011. A ampliação das despesas de

intermediação nos doze meses de 2012, em relação aos valores acumulados nos doze meses de 2011,

deve-se ao aumento das despesas com provisão para operações de crédito, que apresentaram acréscimo

de 35,4% ou R$223 milhões, reflexo do crescimento do volume da carteira de crédito e do aumento da

inadimplência, às despesas de captação no mercado, em 10,6% ou R$191 milhões, em função da marcação

a mercado e da variação cambial da dívida subordinada, compensado, parcialmente, pela redução nas

despesas de empréstimos, cessões e repasses em 19,6% ou R$154 milhões. A elevação das despesas

provenientes da dívida subordinada gerou também aumento de receitas de derivativos, visto que ambos os

instrumentos, dívida e swap, foram marcados a mercado.

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Despesas de Captação no Mercado

As despesas de captação no mercado somaram R$1.986 milhões nos doze meses de 2012, 10,6% ou R$191

milhões acima do montante acumulado no ano de 2011. O maior fluxo de despesas de captação nos

12M12, em relação aos 12M11, proveio, especialmente, da marcação a mercado, da variação cambial e das

despesas do contrato a termo da operação de dívida subordinada, em R$340 milhões, parcialmente,

compensado pela redução das despesas com depósitos a prazo e de poupança em R$117 milhões, e das

despesas de operações compromissadas em R$57 milhões. A redução nas despesas com depósitos a prazo

e de poupança foi influenciada pela redução na taxa básica de juros, especialmente em função da alteração

na remuneração da poupança, que desde maio de 2012, está indexada à trajetória da Taxa Selic. O

incremento nas despesas de captação, decorrente da marcação a mercado da dívida subordinada, foi

parcialmente compensado pelo aumento no resultado de tesouraria, devido à marcação a mercado do

swap realizado com o objetivo de mitigar o risco das oscilações cambiais sobre a captação externa.

Despesas de Empréstimos, Cessões e Repasses

As despesas de empréstimos, cessões e repasses totalizaram R$630 milhões nos doze meses de 2012,

19,6% ou R$154 milhões abaixo do montante acumulado no ano passado. Nos doze meses de 2012, as

despesas de empréstimos, cessões e repasses apresentaram redução em relação ao ano anterior,

influenciada, especialmente, pela queda de R$74 milhões das despesas do fundo de reserva de depósitos

judiciais, face à redução em 3,13 pp. da Taxa Selic efetiva, e pela queda de R$50 milhões das despesas de

repasse em moeda estrangeira.

Margem Financeira

A margem financeira totalizou R$3.731 milhões nos doze meses de 2012, 10,8% ou R$363 milhões acima

do montante gerado no ano anterior. A trajetória da margem financeira foi influenciada, especialmente,

pela desaceleração das receitas de crédito, impactada pela redução das taxas médias, pela marcação a

mercado da dívida subordinada e do swap, e pela redução das despesas de empréstimos, cessões e

repasses, influenciadas, especialmente, pela queda da Taxa Selic.

Despesas com Provisões para Operações de Crédito

As despesas de provisão para operações de crédito somaram, nos doze meses de 2012, R$852 milhões,

35,4% ou R$223 milhões acima do montante contabilizado no ano de 2011. As despesas de provisão para

operações de crédito, nos doze meses de 2012, comparadas ao ano de 2011, apresentaram ampliação

influenciada, diretamente, pelo crescimento da carteira de crédito em 19,3% e das operações vencidas

acima de 60 dias em 64,1%.

Receitas de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias

As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias somaram R$799 milhões nos doze meses de 2012,

13,8% ou R$97 milhões acima do montante acumulado no ano de 2011. A ampliação das receitas de

serviços e tarifas acumuladas nos doze meses de 2012, comparativamente ao montante do ano de 2011,

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reflete, principalmente, o incremento (i) das receitas de tarifas de serviços de arrecadação, em R$22

milhões, impactada pelo aumento das receitas decorrentes de comissão sobre seguros, (ii) das rendas de

tarifas bancárias de contas correntes, em R$16 milhões, (iii) das rendas de tarifas do Banricompras, em

R$11 milhões, influenciadas pelo aumento de 14,3% das movimentações e 9,9% no número de operações

do Banricompras, (iv) das rendas de taxas de administração de consórcios, em R$6 milhões, face ao

crescimento de 24,4% no número de consorciados, e (iv) das rendas com débitos em conta em R$4

milhões.

Despesas Administrativas

No ano de 2012, as despesas administrativas somaram R$2.095 milhões, valor 13,7% ou R$253 milhões

acima do apurado no ano de 2011. As despesas de pessoal, que compõem 58,9% do total das despesas

administrativas acumuladas em 2012, registraram elevação de 12,0% ou R$133 milhões sobre o valor

registrado no ano de 2011, tendência acompanhada pelas outras despesas administrativas, que

apresentaram aumento de 16,2% ou R$120 milhões no ano.

A elevação das despesas de pessoal, comparando o período acumulado de doze meses de 2012 versus

2011, decorre do aumento do número de funcionários em 1.222 colaboradores no ano e do reajuste

salarial. A variação das outras despesas administrativas decorreu, especialmente, (i) do aumento das

despesas com serviços de terceiros e das despesas de serviços do sistema financeiro, em R$63 milhões,

motivada pelos serviços de estruturação das operações de captação externa, abrangendo o pagamento de

comissões aos bancos de investimento, escritórios de advocacia, empresas de auditoria e consultorias que

intermediaram a transação de emissão dos títulos da dívida subordinada e aquisição da promotora de

vendas, (ii) da elevação das despesas com processamento de dados e telecomunicações, em R$21 milhões,

(iii) do incremento nas despesas de vigilância, segurança e transporte de valores, em R$18 milhões,

influenciado pela ampliação dos pontos de atendimento do Banco, e (iv) da evolução das despesas de

propaganda, promoções e publicidade em R$10 milhões.

Outras Receitas Operacionais

As outras receitas operacionais somaram R$250 milhões nos doze meses de 2012, 2,7% ou R$7 milhões

acima do montante registrado no ano anterior. Nos doze meses de 2012, a ampliação das outras receitas

operacionais pode ser explicada pela elevação de R$19 milhões das receitas de reversão de provisões

operacionais e pelo crescimento de R$7 milhões das rendas de comissão e taxa de administração sobre

colocação de seguros, compensadas pela redução de R$12 milhões das receitas provenientes do Fundo de

Reserva de Depósito Judicial.

Outras Despesas Operacionais

Nos doze meses, as outras despesas operacionais totalizaram R$371 milhões, 56,7% ou R$134 milhões

acima do valor registrado no ano de 2011. O crescimento de outras despesas operacionais acumuladas nos

doze meses de 2012, comparativamente ao ano anterior, foi impactado, especialmente, pelo aumento do

fluxo de provisionamento em processos judiciais de ações cíveis e trabalhistas, em R$69 milhões,

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decorrentes da revisão dos mecanismos de compliance, e pela elevação das despesas com descontos

concedidos de renegociações, em R$25 milhões.

Tabela 10: Balanço Patrimonial 2012 e 2011

R$ milhões

2012 2011 Variação Variação

R$ %

ATIVO

Circulante 25.997 19.230 6.768 35,2%

Disponibilidades 809 624 185 29,6%

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 4.609 2.686 1.923 71,6%

Títulos Mobiliários e Inst. Financ. Derivativos 5.780 2.528 3.252 128,7%

Relações Interfinanceiras 2.921 2.918 2 0,1%

Relações Interdependências 85 46 40 86,5%

Operações de Crédito 9.819 8.931 888 9,9%

Operações de Arrendamento Mercantil 36 36 (0) -0,3%

Outros Créditos 1.870 1.439 431 30,0%

Outros Valores e Bens 68 22 46 206,6%

Realizável a Longo Prazo 20.311 18.077 2.234 12,4%

Títulos Mobiliários e Inst. Financ. Derivativos 6.581 7.198 (617) -8,6%

Relações Interfinanceiras 680 625 54 8,7%

Operações de Crédito 11.860 9.547 2.313 24,2%

Operações de Arrendamento Mercantil 38 38 0 1,1%

Outros Créditos 1.140 659 480 72,8%

Outros Valores e Bens 12 10 3 26,5%

Permanente 262 279 (17) -5,9%

Investimentos 48 8 41 544,4%

Imobilizado de Uso 167 164 4 2,2%

Intangível 47 108 (61) -56,7%

TOTAL DO ATIVO 46.571 37.586 8.985 23,9%

PASSIVO

Circulante 27.047 23.887 3.159 13,2%

Depósitos 16.014 14.646 1.368 9,3%

Captação no Mercado Aberto 1.628 1.332 296 22,2%

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 28 27 1 4,5%

Relações Interfinanceiras 5 6 (1) -8,9%

Relações Interdependências 248 211 37 17,7%

Obrigações por Empréstimos 966 908 58 6,4%

Obrigações por Repasses do país 439 319 120 37,7%

Obrigações por Repasses no Exterior 26 9 17 197,0%

Instrumentos Financeiros e Derivativos 23 - 23 0,0%

Outras Obrigações 7.669 6.431 1.238 19,3%

Exigível a Longo Prazo 14.628 9.297 5.331 57,3%

Depósitos 10.732 7.715 3.017 39,1%

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 287 - 287 0,0%

Relações Interfinanceiras 9 12 (3) -25,8%

Obrigações por Empréstimos 620 4 616 15817,5%

Obrigações por Repasses do país 1.205 894 311 34,7%

Obrigações por Repasses no Exterior - 22 (22) -100,0%

Outras Obrigações 1.776 650 1.125 173,0%

Patrimônio Líquido Minoritário 2 2 0 5,1%

Patrimônio Líquido 4.894 4.400 495 11,2%

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 46.571 37.586 8.985 23,9%

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Ativos Totais

Os ativos totais somaram, em dezembro de 2012, R$46.571 milhões, compostos por (i) 52,2% de operações

de crédito, (ii) 36,4% de títulos e valores mobiliários e aplicações interfinanceiras de liquidez, (iii) 7,9% de

relações interfinanceiras e interdependências, e (iv) 3,5% de outros ativos. Em relação à tempestividade

dos ativos, classificavam-se, em sua maioria, no curto prazo. Nos doze meses, a expansão no saldo de

ativos em 23,9% ou R$8.985 milhões proveio, especialmente, da expansão da captação de depósitos, em

R$4.385 milhões, da dívida subordinada, em R$1.158 milhões, do crescimento das obrigações por

empréstimos e repasses, em R$1.100 milhões, impactada pela captação externa liquidada em dezembro de

2012, cujo saldo alcançou R$618 milhões, e do aumento dos Fundos Financeiros e de Desenvolvimento em

R$844 milhões. Os recursos captados foram, em parte, aplicados nos títulos e valores mobiliários somados

às aplicações interfinanceiras de liquidez, que registraram elevação de R$4.559 milhões, e na carteira de

crédito, que apresentou incremento de R$3.934 milhões.

Títulos e Valores Mobiliários

As aplicações em títulos e valores mobiliários, incluídos os instrumentos financeiros derivativos, e somadas

às aplicações interfinanceiras de liquidez, totalizaram R$15.343 milhões em dezembro de 2012, com

incremento de 38,5% ou R$4.263 milhões em relação ao volume registrado em dezembro de 2011. O valor

deduz as obrigações por operações compromissadas. A expansão dos depósitos, fundos financeiros e de

desenvolvimento, captações externas e patrimônio líquido financiaram o incremento tanto nos títulos e

valores mobiliários como nas operações de crédito.

Relações Interfinanceiras e Interdependências

As relações interfinanceiras e interdependências totalizaram R$3.686 milhões em dezembro de 2012, com

aumento de 2,7% ou R$96 milhões em relação ao mês de dezembro do ano anterior. Na comparação com

dezembro de 2011, o saldo das relações interfinanceiras e interdependências apresentou aumento,

influenciado, especialmente, pelo crescimento dos créditos vinculados ao Fundo de Compensação de

Variações Salariais, em R$54 milhões.

Operações de Crédito

A carteira de crédito do Banrisul totalizou R$24.327 milhões em dezembro de 2012, saldo 19,3% ou

R$3.934 milhões acima do alcançado em dezembro de 2011.

Composição do Crédito por Porte de Empresa

As operações de crédito direcionadas ao segmento empresarial totalizaram R$11.657 milhões em

dezembro de 2012, compondo 47,9% da carteira total de crédito. O saldo de operações na pessoa jurídica

registrou expansão de 18,3% na comparação com dezembro de 2011. Nos doze meses, a variação mais

expressiva ocorreu no crédito a médias empresas, com aumento de R$1.160 milhões, seguido pelo crédito

a grandes empresas, com evolução de R$892 milhões. As micro, pequenas e médias empresas

apresentaram participação de 68,8% do montante total da carteira do segmento jurídico e 33,0% do total

de crédito do Banco.

Composição do Crédito por Setor de Atividade

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Na formação da carteira de crédito por atividade, o setor privado apresentou evolução de 19,4% ou

R$3.940 milhões em doze meses, atingindo, em dezembro de 2012, 99,5% dos ativos de crédito. Os setores

que apresentaram maior representatividade, em dezembro de 2012, foram pessoa física, 39,8% da carteira

total, indústria, 19,0% e serviços e outros, 12,6% da carteira de crédito da Instituição. Em relação a

dezembro de 2011, destaca-se a ampliação das operações de crédito à pessoa física, com incremento de

R$1.593 milhões, ao setor de serviços e outros, com evolução de R$834 milhões, à indústria, com

crescimento de R$583 milhões, e à habitação com aumento de R$505 milhões.

Composição do Crédito por Carteira

A composição por carteira demonstra os recursos livres e direcionados aplicados em ativos de crédito. A

carteira comercial, o arrendamento mercantil, os créditos vinculados a operações adquiridas por cessão e o

setor público têm como origem recursos livres de depósitos e capital próprio e, em dezembro de 2012,

representavam 75,3% do total da carteira de crédito. As carteiras de financiamento a longo prazo, rural,

imobiliário e câmbio, provêm, em sua maioria, de fontes específicas de recursos, compondo os créditos

direcionados, e participavam, em dezembro de 2012, com 24,7% do valor aplicado.

A carteira comercial totalizou, em dezembro de 2012, R$17.698 milhões, compondo 72,7% do saldo total

de crédito do Banco. Na comparação com dezembro de 2011, o crescimento no montante da carteira foi de

15,9% ou R$2.427 milhões. Em relação à composição do crédito, o segmento pessoa física correspondia,

em dezembro de 2012, a 52,3% do saldo da carteira comercial e 38,0% do total das operações de crédito

do Banco. O segmento empresarial representou, no mesmo período, 47,7% do saldo do crédito comercial e

34,7% do montante total de crédito.

Atendendo à Resolução CMN nº 3.533 e à Carta Circular nº 3.543 do Banco Central do Brasil, foram

alteradas as rubricas de registro de operações de venda ou transferência de ativos financeiros. Assim, os

créditos adquiridos, a partir de janeiro de 2012, na forma de cessão de crédito com coobrigação, foram

classificados como outros créditos, deixando de compor o saldo da carteira comercial da Instituição, cujo

montante alcançou, em dezembro de 2012, R$419 milhões.

A carteira de crédito imobiliário alcançou o montante de R$2.246 milhões em dezembro de 2012, com

acréscimo de 29,0% ou R$505 milhões em doze meses. O desempenho da Instituição na carteira de crédito

imobiliário no ano de 2012 foi influenciado pela celebração de diversos convênios, pelos investimentos no

treinamento dos funcionários, bem como pela participação do Banco como agente financeiro do Pense

Imóveis. No montante de crédito imobiliário está incluído o valor de R$109 milhões referentes à operação

de cessão de crédito imobiliário com coobrigação realizada no mês de dezembro de 2012.

O saldo do crédito rural totalizou R$1.812 milhões em dezembro de 2012, com expansão de 6,3% ou R$107

milhões em relação a dezembro de 2011.

Os financiamentos a longo prazo alcançaram R$1.312 milhões em dezembro de 2012, com incremento de

43,1% ou R$395 milhões em doze meses.

A carteira de câmbio registrou R$648 milhões em dezembro de 2012, desempenho 16,3% ou R$91 milhões

superior ao registrado em dezembro de 2011.

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Composição do Crédito por Rating

As operações de crédito de risco normal classificadas de AA a C, segundo normas estabelecidas pela

Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional, representavam, em dezembro de 2012, 89,5% da

carteira de crédito. O indicador registrou aumento de 0,4 pp. na comparação com o ano anterior.

Provisão para Operações de Crédito

As provisões para perdas com operações de crédito somaram R$1.591 milhões em dezembro de 2012,

representando 6,5% da carteira de crédito consolidada. O indicador apresentou estabilidade frente ao

índice de dezembro de 2011. A ampliação no saldo de provisões foi motivada pelo crescimento da carteira

de crédito e pelo aumento no montante de operações em atraso.

A provisão para perdas com créditos, em dezembro de 2012, apresentava a seguinte composição,

segundo critérios da Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional, e complementos:

R$592 milhões para operações com parcelas vencidas há mais de 60 dias;

R$861 milhões para contratos vincendos ou que apresentavam parcelas vencidas há menos de 60

dias;

R$138 milhões referentes à provisão excedente ao mínimo exigido pela Resolução nº 2.682/99, do

Conselho Monetário Nacional, constituída em função da análise periódica da qualidade do cliente

efetuada pela administração, com vistas à cobertura de possíveis eventos não capturados pelo

modelo de rating de clientes.

Recursos Captados e Administrados

Os recursos captados e administrados alcançaram R$40.985 milhões ao final de dezembro de 2012, saldo

20,2% ou R$6.887 milhões acima do registrado no mesmo mês do ano anterior.

Depósitos à Vista

Os depósitos à vista compõem 8,3% dos recursos captados e administrados do Banco. Em dezembro de

2012, a modalidade atingiu o montante de R$3.400 milhões. Na comparação com dezembro de 2011, o

montante de depósitos à vista registrou elevação de 6,4% ou R$205 milhões, influenciada pelo crescimento

dos depósitos no setor público.

Depósitos de Poupança

Os depósitos de poupança somaram R$5.836 milhões no último mês de 2012, perfazendo 14,2% dos

recursos captados e administrados. O saldo da poupança apresentou crescimento de 13,6% ou R$700

milhões nos doze meses. O crescimento dos depósitos de poupança no período pode ser explicado pela

competitividade do produto, no que se refere à rentabilidade, mesmo após a mudança na regra de

remuneração, face à queda da Taxa Selic.

Depósitos a Prazo

Os depósitos a prazo são o principal instrumento de captação do Banco, perfazendo 41,7% do conjunto de

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recursos captados e administrados. Em dezembro de 2012, o montante captado em depósitos a prazo

alcançou R$17.090 milhões, com incremento de 22,1% ou R$3.093 milhões em relação ao mesmo mês do

ano anterior. O lançamento de modalidade de depósitos a prazo e a redução dos valores mínimos para

aplicação automática influenciaram a expansão desse recurso nos doze meses.

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento

Os fundos financeiros e de desenvolvimento totalizaram R$5.942 milhões no último mês de 2012, 16,5% ou

R$844 milhões acima do apurado em dezembro de 2011.

Dívida Subordinada

A dívida subordinada totalizou R$1.158 milhões em dezembro de 2012, montante proveniente da emissão

de dívida no exterior no valor de US$500 milhões, com vencimento em 10 anos, e efetivada em fevereiro

de 2012. Em maio de 2012, foi estruturado o hedge accounting da captação externa, procedimento através

do qual a dívida subordinada e o instrumento de hedge foram marcados a mercado.

Ao final de 2012, por meio da reabertura da emissão de notas subordinadas realizada em janeiro do

respectivo ano, a Instituição realizou captação adicional, US$275 milhões, com vencimento em 2022. O

saldo desta emissão, em dezembro de 2012, era de R$618 milhões. Em janeiro de 2013, o Banco Central do

Brasil considerou o valor referente à captação nesta emissão elegível como capital de nível II, na categoria

de dívida subordinada.

Recursos de Terceiros Administrados

Os recursos de terceiros administrados alcançaram R$7.138 milhões em dezembro de 2012, perfazendo

17,4% dos recursos captados e administrados, posição 7,5% ou R$500 milhões acima da apurada no mesmo

mês do ano anterior. O incremento dos recursos administrados foi motivado, principalmente, pela

expansão de fundos de renda fixa, compensado pela redução dos fundos referenciados na comparação

com dezembro de 2011.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido do Banrisul totalizou R$4.894 milhões ao final de dezembro de 2012, com expansão

de 11,2% ou R$495 milhões na comparação com o ano de 2011. As variações do patrimônio líquido estão

relacionadas à incorporação de resultados gerados nos últimos doze meses, deduzidos os pagamentos de

dividendos e juros sobre o capital próprio.

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio atingiu 17,6% em 2012, com redução de 4,3 pp. no ano,

influenciada por um cenário que associa queda das taxas de juros das operações de crédito, aumento dos

níveis de inadimplência e dos dispêndios administrativos e operacionais, decorrentes da estratégia de

expansão dos negócios e de melhorias nos mecanismos de compliance no provisionamento de processos

judiciais.

Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 comparado ao exercício

encerrado em 31 de dezembro de 2010

As tabelas 11 e 12 apresentam versões simplificadas da demonstração de resultado consolidado e do

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balanço patrimonial consolidado referentes aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2011 e

2010.

Tabela 11: Demonstrativo do Resultado 2011 e 2010

R$ milhões

2011 2010 Variação Variação

R$ %

Receitas da Intermediação Financeira 5.947 4.842 1.105 22,8%

Receita de Operações de Crédito 4.277 3.498 780 22,3%

Receita de Operações de Arrendamento Mercantil 16 15 1 3,8%

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 1.250 1.082 168 15,5%

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos - - - -

Resultado de Operações de Câmbio 140 55 86 157,2%

Resultado das Aplicações Compulsórias 263 192 71 36,8%

Despesas da Intermediação Financeira (3.208) (2.445) (763) 31,2%

Operações de Captação no Mercado (1.795) (1.403) (393) 28,0%

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (783) (523) (260) 49,7%

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos - (1) - -

Provisão para Operações de Crédito (630) (518) (111) 21,4%

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 2.739 2.396 342 14,3%

Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.366) (1.249) (118) 9,4%

Receitas de Prestação de Serviços 154 151 2 1,6%

Rendas de Tarifas Bancárias 548 490 58 11,8%

Despesas de Pessoal (1.101) (966) (134) 13,9%

Outras Despesas Administrativas (741) (743) 2 -0,2%

Despesas Tributárias (232) (204) (28) 13,9%

Outras Receitas Operacionais 243 209 34 16,3%

Outras Despesas Operacionais (237) (185) (51) 27,6%

Resultado Operacional 1.372 1.148 224 19,6%

Resultado Antes da Tribut. e Particip. dos Empreg. S/ Lucro 1.372 1.148 224 19,6%

Imposto de Renda e Contribuição Social (406) (357) (49) 13,6%

Participação dos Empregados no Resultado (62) (49) (13) 26,1%

Participação Minoritária no Resultado (0) (0) 0 -32,4%

Lucro Líquido do Exercício 904 741 163 22,0%

Lucro Líquido

O lucro líquido do Banrisul, nos doze meses de 2011, atingiu R$904 milhões, 22,0% ou R$163 milhões acima

do resultado registrado em 2010. O lucro líquido do ano de 2011, comparado com o do ano anterior, foi

influenciado pelo aumento das receitas de crédito e arrendamento mercantil, em 22,2% ou R$780 milhões,

pelo resultado das operações com TVM, em 15,5% ou R$168 milhões, pela expansão do resultado de

operação de câmbio, em R$86 milhões, e pelas receitas com serviços e tarifas, em 9,4% ou R$60 milhões.

Por outro lado, o desempenho foi afetado pela elevação das despesas de captação, em 28,0% ou R$393

milhões, devido ao incremento de recursos captados no mercado, pelo aumento das despesas com

empréstimos e repasses, em 49,7% ou R$260 milhões, pelo maior fluxo de despesas com provisão para

operações de crédito, em 21,4% ou R$111 milhões, e pela ampliação das despesas administrativas em 7,7%

ou R$133 milhões.

Apresenta-se a seguir a comparação entre as principais contas de resultado nos exercícios sociais

encerrados em 31 de dezembro de 2011 e 2010.

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Receitas da Intermediação Financeira

Nos doze meses de 2011, as receitas de intermediação financeira totalizaram R$5.947 milhões, 22,8% ou

R$1.105 milhões acima do mesmo período do ano anterior. O crescimento das receitas da intermediação

nos doze meses de 2011, em relação ao valor acumulado até dezembro de 2010, decorre do aumento das

receitas de crédito e arrendamento mercantil, no valor de R$780 milhões, motivado pelo aumento do

volume de operações, da elevação das receitas com títulos e valores mobiliários, em R$168 milhões, devido

à majoração da Taxa Selic entre os períodos e o crescimento do saldo dos recursos aplicados, do

incremento no resultado de operações de câmbio, em R$86 milhões, influenciado pela desvalorização

cambial, e pelo avanço no resultado das aplicações compulsórias, em R$71 milhões, decorrente do

aumento do saldo dos depósitos compulsórios, explicado pelas alterações nas regulamentações sobre

exigibilidades do Conselho Monetário Nacional.

Receitas de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil

As receitas de operações de crédito e arrendamento mercantil somaram R$4.293 milhões no ano de 2011,

22,2% ou R$780 milhões acima do montante contabilizado no mesmo período do ano passado. A expansão

das receitas de operações de crédito e arrendamento mercantil, nos doze meses de 2011, foi afetada pelo

incremento no volume de ativos de crédito em R$3.360 milhões. A evolução da receita de crédito foi

influenciada, positivamente, pela receita do crédito comercial, que apresentou crescimento de 22,6% ou

R$723 milhões, pela receita do crédito imobiliário, que registrou avanço de 30,3% ou R$37 milhões, pela

receita do crédito rural, que apresentou elevação de 24,9% ou R$19 milhões e, pelo financiamento em

moeda estrangeira com incremento de R$44 milhões, influenciada pela desvalorização cambial ocorrida no

período.

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos

O resultado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos somou R$1.250 milhões

nos doze meses de 2011, 15,7% ou R$169 milhões acima do montante contabilizado no mesmo período de

2010. Nos doze meses de 2011, o resultado com TVM e instrumentos financeiros derivativos reflete o

aumento do saldo em ativos com TVM e aplicações interfinanceiras de liquidez de 14,0% ou R$1.527

milhões, a majoração de 1,8 pp. da Taxa Selic acumulada no período, que passou de 9,78%, em 2010, para

11,62% em 2011, bem como o encerramento das aplicações em instrumentos financeiros derivativos em

dezembro de 2010.

Resultado de Operações de Câmbio

O resultado de operações de câmbio totalizou R$140 milhões nos doze meses de 2011, 157,2% ou R$86

milhões acima do montante contabilizado no mesmo período de 2010. Nos doze meses de 2011, o

desempenho positivo do resultado de câmbio reflete a desvalorização cambial, em 12,6%, frente à

valorização de 2010, em 4,3%, acumulada no período. As operações de câmbio no Banrisul são casadas

com o funding em moeda estrangeira, logo, o crescimento das receitas é compensado, proporcionalmente,

pelo aumento das despesas com obrigações de empréstimos e repasses em moeda estrangeira.

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Resultado das Aplicações Compulsórias

O resultado das aplicações compulsórias somou, nos doze meses de 2011, R$263 milhões, 36,8% ou R$71

milhões acima do valor contabilizado em 2010. O resultado das aplicações compulsórias, em 2011,

comparado a 2010, apresentou incremento devido ao crescimento da receita de compulsório sobre

depósito a prazo, em R$32 milhões, gerado pela mudança na estrutura de depósitos do Banrisul, bem como

pelas medidas de aperto monetário implementadas pelo Banco Central através das regras sobre

recolhimentos compulsórios.

Despesas da Intermediação Financeira

As despesas da intermediação financeira totalizaram R$3.208 milhões nos doze meses de 2011, 31,2% ou

R$763 milhões acima do montante contabilizado no mesmo período de 2010. O avanço das despesas de

intermediação nos doze meses de 2011, em relação aos valores acumulados até dezembro de 2010, deve-

se, principalmente, ao aumento das despesas de captação no mercado, em 28,0% ou R$393 milhões, em

função do crescimento do saldo de depósitos a prazo em R$4.317 milhões, além da elevação da taxa de

remuneração (Selic). Observa-se, também, a participação relevante das despesas com obrigações de

empréstimos, cessões e repasses, que apresentaram acréscimo de 49,7% ou R$260 milhões, reflexo do

crescimento do volume do Fundo Financeiro e de Desenvolvimento, em R$654 milhões, e da ampliação das

obrigações por empréstimos e repasses, em R$533 milhões.

Despesas de Captação no Mercado

As despesas de captação no mercado somaram R$1.795 milhões nos doze meses de 2011, 28,0% ou R$393

milhões acima do montante acumulado no mesmo período de 2010. Nos doze meses de 2011, o maior

fluxo de despesas de captação, proveio da evolução das despesas com depósitos a prazo, em 45,7% ou

R$370 milhões, face à expansão de R$ 4.317 milhões no volume dos depósitos a prazo e à evolução da taxa

de remuneração (Selic), e da elevação da Taxa Referencial (TR), de 0,69% em 2010 para 1,21% em 2011,

que gerou crescimento de 4,5% ou R$16 milhões nas despesas de poupança, apesar da redução do saldo do

produto, em 7,9% ou R$444 milhões.

Despesas de Empréstimos, Cessões e Repasses

As despesas de empréstimos, cessões e repasses somaram R$783 milhões nos doze meses de 2011, 49,7%

ou R$260 milhões acima do montante acumulado no mesmo período do ano passado. Nos doze meses de

2011, o maior fluxo de despesas de empréstimos, cessões e repasses proveio da evolução das despesas de

obrigações e repasses com banqueiros no exterior, em R$138 milhões, e da expansão de despesas de

fundos financeiros e de desenvolvimento, em 28,9% ou R$118 milhões.

Margem Financeira

A margem financeira somou R$3.368 milhões nos doze meses de 2011, 15,6% ou R$453 milhões acima do

montante gerado no mesmo período do ano anterior. Nos doze meses de 2011, a margem financeira foi

impactada, positivamente, pelo aumento da receita de operações de crédito, pelo incremento do resultado

de operações com TVM, de operações de câmbio e de aplicações compulsórias; negativamente, pela

elevação das despesas de captação no mercado e das despesas de obrigações de empréstimos, cessões e

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repasses.

Despesas com Provisões para Operações de Crédito

As despesas de provisão para operações de crédito somaram, nos doze meses de 2011, R$630 milhões,

21,4% ou R$111 milhões acima do valor contabilizado em 2010. As despesas de provisão para operações de

crédito, nos doze meses de 2011, comparadas ao mesmo período de 2010, apresentaram ampliação

influenciada, diretamente, pelo crescimento da carteira de crédito em 19,7% e das operações vencidas

acima de 60 dias em 34,7% ou R$145 milhões.

Receitas de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias

As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias totalizaram R$702 milhões nos doze meses de 2011,

9,4% ou R$60 milhões acima do montante acumulado em 2010. A ampliação das receitas de serviços e

tarifas acumuladas em 2011, comparativamente ao montante de 2010, reflete, principalmente, o

crescimento das tarifas bancárias de conta corrente, em 8,9% ou R$22 milhões, das tarifas com

Banricompras, em 18,5% ou R$16 milhões, e das rendas de tarifas de administração de consórcio, em

30,3% ou R$4 milhões.

Despesas Administrativas

Nos doze meses de 2011, as despesas administrativas somaram R$1.842 milhões, montante 7,7% ou R$132

milhões acima do valor apurado nos doze meses de 2010. As despesas de pessoal, que compõem 59,8% do

total das despesas administrativas acumuladas de janeiro a dezembro de 2011, registraram aumento de

13,9% ou R$134 milhões sobre o valor registrado em 2010, enquanto outras despesas administrativas

apresentaram queda de 0,2% ou R$2 milhões no mesmo período.

A elevação das despesas de pessoal, comparando o período acumulado de doze meses de 2011 versus

2010, decorre do reajuste salarial e do aumento do número de funcionários em 880 colaboradores no ano.

Entre as rubricas das outras despesas administrativas, destacam-se: a redução das despesas com

propaganda, promoções e publicidade (R$38 milhões), compensada, pelo aumento das despesas com

serviços de terceiros e técnicos especializados (R$19 milhões).

Outras Receitas Operacionais

As outras receitas operacionais totalizaram R$243 milhões nos doze meses de 2011, 16,3% ou R$34

milhões acima do registrado no mesmo período do ano passado. Nos doze meses de 2011, o avanço nas

outras receitas operacionais pode ser explicado: (i) pelo aumento de R$14 milhões na receita proveniente

do ajuste cambial, gerado pela desvalorização cambial ocorrida no período; (ii) pelo incremento de R$9

milhões da receita do Fundo Financeiro e de Desenvolvimento, originada pela administração dos recursos;

e (iii) pela evolução de R$12 milhões nas outras receitas operacionais.

Outras Despesas Operacionais

Nos doze meses, as outras despesas operacionais totalizaram R$237 milhões, 27,6% ou R$51 milhões acima

do valor registrado no mesmo período de 2010. O crescimento das outras despesas operacionais

acumuladas nos doze meses de 2011, comparativamente ao mesmo período do ano anterior, foi

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impactado, especialmente, pelo aumento do fluxo de provisionamento de ações cíveis, em R$13 milhões,

incremento das despesas com processos judiciais, em R$7 milhões, da expansão das despesas com

descontos concedidos em renegociações, em R$6 milhões, compensado pela redução das despesas com

indenizações de processos, em R$8 milhões, e das despesas com ajuste cambial em R$5 milhões.

Tabela 12: Balanço Patrimonial 2011 e 2010

R$ milhões

2011 2010 Variação Variação

R$ %

ATIVO

Circulante 19.230 17.867 1.363 7,6%

Disponibilidades 624 403 221 54,8%

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 2.686 2.359 327 13,8%

Títulos Mobiliários e Inst. Financ. Derivativos 2.528 4.031 (1.503) -37,3%

Relações Interfinanceiras 2.918 2.470 448 18,1%

Relações Interdependências 46 81 (35) -43,5%

Operações de Crédito 8.931 7.334 1.596 21,8%

Operações de Arrendamento Mercantil 36 37 (1) -2,7%

Outros Créditos 1.439 1.129 310 27,4%

Outros Valores e Bens 22 21 1 4,5%

Realizável a Longo Prazo 18.077 13.913 4.164 29,9%

Títulos Mobiliários e Inst. Financ. Derivativos 7.198 4.495 2.703 60,1%

Relações Interfinanceiras 625 605 21 3,4%

Operações de Crédito 9.547 8.145 1.403 17,2%

Operações de Arrendamento Mercantil 38 38 0 0,2%

Outros Créditos 659 623 36 5,8%

Outros Valores e Bens 10 9 1 11,3%

Permanente 279 348 (69) -19,8%

Investimentos 8 8 (0) -1,9%

Imobilizado de Uso 164 169 (5) -3,0%

Intangível 108 171 (64) -37,1%

TOTAL DO ATIVO 37.586 32.128 5.458 17,0%

PASSIVO

Circulante 23.887 23.508 379 1,6%

Depósitos 14.646 15.601 (955) -6,1%

Captação no Mercado Aberto 1.332 1.311 20 1,5%

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 27 - 27 -

Relações Interfinanceiras 6 10 (4) -40,6%

Relações Interdependências 211 170 41 24,3%

Obrigações por Empréstimos 908 537 371 69,1%

Obrigações por Repasses do país 319 310 9 2,9%

Obrigações por Repasses no Exterior 9 19 (11) -55,3%

Instrumentos Financeiros e Derivativos - - - -

Outras Obrigações 6.431 5.550 880 15,9%

Exigível a Longo Prazo 9.297 4.762 4.535 95,2%

Depósitos 7.715 3.452 4.263 123,5%

Relações Interfinanceiras 12 - 12 -

Obrigações por Empréstimos 4 3 1 - 53,7%

Obrigações por Repasses do país 894 748 146 19,6%

Obrigações por Repasses no Exterior 22 6 16 -274,0

Instrumentos Financeiros e Derivativos - - - -

Outras Obrigações 650 554 96 17,4%

Patrimônio Líquido Minoritário 2 2 (0) -3,9%

Patrimônio Líquido 4.400 3.855 544 14,1%

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 37.586 32.128 5.458 17,0%

Ativos Totais

Os ativos totais atingiram, ao final do ano de 2011, R$37.586 milhões, o que representa acréscimo de

17,0% ou R$5.458 milhões em relação a 2010. Nos doze meses, o aumento dos ativos proveio da ampliação

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da captação de depósitos, em R$3.308 milhões, do aumento do Fundo Financeiro e de Desenvolvimento,

em R$654 milhões, e do crescimento das obrigações por empréstimos e repasses, em R$533 milhões. Os

recursos captados foram, em parte, aplicados na carteira de crédito, que apresentou expansão de R$3.360

milhões, e nos títulos e valores mobiliários somados as aplicações interfinanceiras de liquidez, que

registraram aumento de R$1.527 milhões no saldo.

Títulos e Valores Mobiliários

As aplicações em títulos e valores mobiliários totalizaram R$11.080 milhões em dezembro de 2011, o que

representou expansão de 15,7% ou R$1.506 milhões em relação ao volume registrado ao final de 2010. O

valor inclui as aplicações interfinanceiras de liquidez e deduz as obrigações por operações compromissadas.

A ampliação do saldo dos títulos e valores mobiliários, em 2011, resultou do crescimento da captação de

depósitos, em R$3.308 milhões, da expansão do Fundo Financeiro e de Desenvolvimento, em R$654

milhões, e do avanço das obrigações por empréstimos e repasses, em R$533 milhões, descontada do

aumento das aplicações nas operações de crédito, em R$3.360 milhões.

Relações Interfinanceiras e Interdependências

As relações interfinanceiras e interdependências atingiram R$3.589 milhões em dezembro de 2011,

montante 13,7% ou R$433 milhões acima do registrado no mesmo mês do ano anterior. Em relação a

dezembro de 2011, a variação de saldo refere-se ao aumento do volume de exigibilidades de recolhimentos

obrigatórios pelo Banco Central, face à expansão em R$4.317 milhões dos recursos captados em depósitos

a prazo, mesmo com a redução no saldo dos depósitos à vista e da poupança.

Operações de Crédito

O estoque de crédito do Banrisul alcançou R$20.393 milhões em dezembro de 2011, saldo que representa

um acréscimo de 19,7% sobre a posição alcançada em dezembro de 2010.

Composição do Crédito por Porte de Empresa

As operações de crédito direcionadas a pessoas jurídicas totalizaram R$9.854 milhões em dezembro de

2011, compondo 48,3% da carteira total de crédito. O saldo de operações no segmento empresarial

registrou expansão de 27,5% na comparação com dezembro de 2010. O destaque, nos doze meses, foi

empresas de grande porte, que elevaram em 1,9 pp. a representatividade no total aplicado na pessoa

jurídica. Os créditos direcionados às grandes empresas apresentaram evolução no saldo de 38,5% ou R$667

milhões em relação a dezembro de 2010.

Composição do Crédito por Setor de Atividade

Na composição da carteira de crédito distribuída por atividade, o setor privado deteve 99,4% dos ativos de

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112

crédito em dezembro de 2011, e apresentou evolução de 19,9% ou R$3.364 milhões nos últimos dozes

meses. Destacaram-se, no período, as seguintes atividades: serviços e outros, com crescimento de R$744

milhões, pessoa física, com incremento de R$740 milhões, e indústria, com expansão de R$528 milhões.

Composição do Crédito por Carteira

A composição por carteira demonstra os recursos livres e direcionados aplicados em ativos de crédito. A

carteira comercial, o arrendamento mercantil e o setor público têm como origem recursos livres de

depósitos e capital próprio e, em dezembro de 2011, compuseram 75,9% do total da carteira. As carteiras

de financiamento a longo prazo, rural, imobiliário e câmbio, provêm, em sua maioria, de fontes específicas

de recursos, compondo os créditos direcionados, e detinham, no último mês do ano, 24,1% do valor

aplicado.

A carteira comercial, que compõe 74,9% do saldo total de crédito do Banco, alcançou em dezembro de

2011, R$15.271 milhões. Em relação a dezembro de 2010, o crédito comercial apresentou ampliação de

16,3% ou R$2.140 milhões, responsável por 63,7% da variação total das operações de crédito.

Do montante do crédito comercial, o segmento pessoa física alcançou R$8.079 milhões ao final de 2011,

participação de 52,9% no saldo da carteira comercial e 39,6% no total das operações de crédito do Banco.

O segmento empresarial somou R$7.191 milhões em dezembro de 2011, o que corresponde a 47,1% do

saldo de crédito comercial e 35,3% do estoque total de crédito.

A carteira de crédito imobiliário atingiu o montante de R$1.741 milhões no encerramento de 2011, com

acréscimo de 35,4% ou R$456 milhões em doze meses, figurando como a segunda maior contribuição em

valor absoluto para a ampliação do estoque de crédito. O avanço da carteira pode ser explicado por

diversos motivos: (i) pela demanda aquecida no setor; (ii) pela inclusão do produto no modelo de metas;

(iii) pela contratação de Correspondentes Imobiliários; e (iv) pelo estabelecimento de políticas para

realização de convênio com empresas privadas.

O saldo do crédito rural totalizou R$1.705 milhões em dezembro de 2011, com crescimento de 32,8% ou

R$421 milhões em doze meses. O incremento do crédito rural no ano de 2011 foi influenciado,

especialmente, pela presença do Banrisul em feiras agropecuárias regionais, inclusive na 34ª Expointer,

pelo treinamento de 330 empregados nos produtos específicos de crédito direcionados ao agronegócio e

pelo lançamento do programa Mais Ovinos no Campo.

O financiamento a longo prazo alcançou R$917 milhões no último mês de 2011, com incremento de 28,3%

ou R$202 milhões em doze meses.

A carteira de câmbio registrou R$557 milhões em dezembro de 2011, desempenho 35,3% ou R$146

milhões superior ao registrado ao final de 2010. O crescimento no saldo da carteira reflete a desvalorização

cambial no ano, em 12,6%, e a ampliação dos negócios no período.

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Composição do Crédito por Rating

As operações de crédito de risco normal classificadas de AA a C, segundo normas estabelecidas pela

Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional, equivaliam, em dezembro de 2011, a 89,1% da

carteira de crédito. Na comparação com o ano anterior, o indicador apresentou queda de 0,4 pp.

Provisão para Operações de Crédito

As provisões para perdas com operações de crédito somaram R$1.318 milhões no último mês de 2011,

representando 6,5% da carteira de crédito consolidada. O indicador apresentou manutenção em relação ao

mês de dezembro do ano anterior. O saldo da provisão apresentou trajetória de crescimento diretamente

vinculada ao crescimento das operações de crédito, como pode ser observado no ano.

A provisão para perdas com créditos, em dezembro de 2011, apresentava a seguinte composição, segundo

critérios da Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional, e complementos:

R$417 milhões para operações com parcelas vencidas há mais de 60 dias;

R$787 milhões para contratos vincendos há menos de 60 dias;

R$114 milhões referentes à provisão excedente ao mínimo exigido pela Resolução nº 2.682/99, do

Conselho Monetário Nacional, constituída em função da análise periódica da qualidade do cliente

efetuada pela administração, com vistas à cobertura de possíveis eventos não capturados pelo

modelo de rating de clientes.

Recursos Captados e Administrados

Os recursos captados e administrados alcançaram R$28.999 milhões ao final de dezembro de 2011, saldo

15,6% ou R$3.909 milhões acima do registrado no mesmo mês do ano anterior, movimento explicado pelo

incremento no montante de depósitos a prazo e de fundos de investimento.

Na comparação com o 3T11, a variação positiva da captação foi de 5,4% ou R$1.494 milhões. A ampliação

no saldo de depósitos a prazo e à vista, juntamente com os recursos de terceiros, colaboraram para a

obtenção do crescimento no período.

Depósitos à Vista

Os depósitos à vista compõem 11,0% dos recursos captados e administrados do Banco. Em dezembro de

2011, a modalidade atingiu o montante de R$3.195 milhões, com retração de 15,5% ou R$585 milhões em

relação a dezembro do ano anterior. A redução observada, em relação a dezembro de 2010, provém do

direcionamento dos recursos para os depósitos a prazo.

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114

Depósitos de Poupança

Os depósitos de poupança totalizaram R$5.136 milhões ao final de dezembro de 2011, perfazendo 17,7%

dos recursos captados e administrados. O saldo da poupança apresentou redução de 7,9% ou R$444

milhões na comparação com dezembro de 2010. A retração nos depósitos de poupança decorreu da

desativação da transferência automática para poupança integrada, bem como, do direcionamento dos

recursos para os depósitos a prazo.

Depósitos a Prazo

Os depósitos a prazo são o principal instrumento de captação do Banco, perfazendo 48,3% do conjunto de

recursos captados e administrados. Em dezembro de 2011, o saldo de depósitos a prazo atingiu R$13.997

milhões, com incremento de 44,6% ou R$4.317 milhões em relação ao mesmo mês do ano anterior. O

lançamento de modalidades específicas, CDB Automático e CDB Longo Prazo, no final do ano de 2010,

resultou na expansão significativa dos depósitos a prazo durante o ano.

Recursos de Terceiros Administrados

Os recursos de terceiros administrados totalizaram R$6.638 milhões em dezembro de 2011, posição 9,9%

ou R$601 milhões acima da apurada em dezembro de 2010. O incremento dos recursos administrados foi

motivado, especialmente, pela expansão de fundos de renda fixa e de previdência municipal.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido do Banrisul alcançou R$4.400 milhões em dezembro de 2011, expansão de 14,1% ou

R$545 milhões na comparação com o mesmo período de 2010. As variações do patrimônio líquido estão

relacionadas à incorporação de resultados gerados, em R$904 milhões, reduzidas pelo pagamento de

dividendos e juros sobre o capital próprio em R$358 milhões.

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio atingiu 21,9% em 2011. O resultado de R$904 milhões

nos doze meses de 2011 retrata o crescimento das receitas de operações de crédito, de tesouraria, de

tarifas e serviços, das outras receitas operacionais e, ainda, a estabilidade das outras despesas

administrativas.

10.2 comentários dos diretores

a.Resultados das operações do emissor, em especial:

(i) Descrição de quaisquer componentes importantes da receita

As principais receitas decorreram de:

Receitas da intermediação financeira: inclui as receitas oriundas das operações de crédito e

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115

arrendamento mercantil, o resultado das operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos

financeiros derivativos, o resultado das aplicações compulsórias no Banco Central e o resultado de

operações de câmbio;

Receitas de serviços e tarifas: compostas pelas receitas de tarifas bancárias e prestação de serviços,

tais como administração de recursos de terceiros, cobrança de títulos, Rede Banricompras, tarifas

bancárias de contas correntes, e de operações envolvendo cheques e cartões, débitos em conta e

serviços de arrecadação;

Outras receitas operacionais: formadas pelas receitas de recuperação de encargos e despesas, a

reversão de provisões operacionais, tarifas interbancárias, rendas de fundos de reserva de depósito

judicial, entre outras.

Composição da Receita Total

A tabela 13 apresenta a composição da receita total para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2012, 2011 e 2010.

Tabela 13: Composição da Receita total

R$ milhões

2012 2011 2010 Variação %

R$ Partic. % R$ Partic. % R$ Partic. % 2012 /2011 2011/ 2010

Receita Total

Receitas da Intermediação Financeira

6.346 85,8% 5.946 86,3% 4.842 85,0% 6,7% 22,8%

Receitas de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil

4.624 62,5% 4.293 62,3% 3.513 61,7% 7,7% 22,2%

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários

1.081 14,6% 1.250 18,1% 1.082 19,0% -13,5% 15,5%

Outras Receitas Financeiras (1) 641 8,7% 403 5,8% 247 4,3% 59,1% 63,2%

Receitas de Serviços e Tarifas(2) 799 10,8% 702 10,2% 642 11,3% 13,8% 9,3%

Outras Receitas Operacionais 251 3,4% 243 3,5% 209 3,7% 3,2% 16,3%

Total de Receitas 7.396 100,0% 6.891 100,0% 5.693 100,0% 7,3% 21,0% (1)

Considera o Resultado de Operações de Câmbio, o Resultado das Aplicações Compulsórias, Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos e Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros. (2)

Considera as Outras Receitas Operacionais e o Resultado de Participação em Controladas e Coligadas

Composição Crédito Comercial por produto – Saldo, Receita e Taxa

A tabela 14 apresentam a composição da carteira de crédito comercial, principal item da receita, em 31 de

dezembro de 2010, 2011 e 2012 dividida por tipo de produto.

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Tabela 14: Composição do Crédito Comercial por Produto 2012 e 2011

R$ milhões

2012 2011 Variação Saldo Variação Receita

Saldo (1) Receita (2) Taxa (3) Saldo (1) Receita (2) Taxa (3) R$ % R$ %

Pessoa Física 9.252 2.680 2,5% 8.079 2.462 2,5% 1.173 14,5% 218 8,8%

Credito Pessoal-Consignado

6.610 1.390 1,8% 5.790 1.190 1,7% 820 14,2% 200 16,8%

Aquisicao Bens-Consignado

164 33 1,5% 197 35 1,5% (33) -16,7% (2) -7,1%

Aquisicao Bens-Outros Bens

5 1 1,1% 6 1 1,0% (1) -22,0% 0 10,0%

Aquisicao Bens-Veiculos 102 18 1,7% 65 11 1,8% 37 56,8% 7 63,8%

Cheque Especial 577 606 7,7% 585 622 7,9% (8) -1,3% (16) -2,6%

Credito 1 Minuto 342 172 4,5% 284 190 5,5% 58 20,4% (18) -9,6%

Credito Pessoal Automatico

225 135 5,1% 235 150 4,9% (10) -4,3% (15) -10,2%

Credito Pessoal-Nao Consignado

520 191 2,8% 433 159 3,0% 86 19,9% 32 19,9%

Cartão de Crédito 63 58 7,3% 53 49 7,5% 10 19,5% 9 17,7%

Outros 644 76 1,2% 431 54 1,2% 213 49,4% 22 40,6%

Pessoa Jurídica 8.446 1.490 1,6% 7.191 1.458 1,9% 1.254 17,4% 32 2,2%

Aquisicao Bens-Outros Bens

39 7 1,6% 36 7 1,7% 3 9,8% 0 6,9%

Aquisicao Bens-Veiculos 52 11 1,9% 42 7 1,9% 9 22,2% 3 43,9%

Capital de Giro-CEB 4.714 658 1,3% 3.876 638 1,6% 838 21,6% 20 3,2%

Capital de Giro-CGB 1.779 246 1,3% 1.561 245 1,6% 218 14,0% 1 0,5%

CDCI 35 10 2,6% 26 8 2,7% 8 31,6% 2 25,1%

Compror 141 15 1,1% 99 17 1,5% 43 43,3% (2) -9,6%

Conta Devedora Caução-Ccc

195 30 1,4% 170 37 1,6% 25 14,5% (7) -19,1%

Conta Garantida 602 372 4,9% 536 348 5,2% 66 12,3% 25 7,1%

Desconto de Recebíveis 367 79 1,8% 394 93 2,1% (27) -6,9% (14) -15,1%

Vendor 112 15 1,1% 106 16 1,3% 6 5,6% (1) -4,4%

Crédito no Exterior 61 4 0,5% 71 3 0,4% (10) -14,1% 1 28,2%

Outros 348 42 1,1% 274 39 1,3% 75 27,2% 3 7,2%

Total 17.698 4.170 2,1% 15.271 3.920 2,3% 2.427 15,9% 250 6,4%

(1)

Saldo último dia do ano

(2)

Receita acumulado no ano

(3)

Receita Média Mensal / Saldo médio mensal

Comparativo do Crédito Comercial por Produto 2012 e 2011 - Saldo, Receita e Taxa

Saldo do Crédito Comercial

O crédito comercial pessoa física atingiu saldo de R$9.252 milhões em dezembro de 2012, com incremento

de 14,5% ou R$1.173 milhões em relação a dezembro de 2011.

O crédito consignado totalizou R$6.774 milhões em dezembro de 2012, perfazendo 73,2% da carteira

comercial pessoa física, com incremento de 13,2% ou R$787 milhões em doze meses, influenciado em

73,0% pela variação positiva da linha de consignação própria. Salienta-se que a nova classificação contábil

das operações de cessão de crédito com coobrigação, adquiridas a partir de janeiro de 2012, no valor de

R$419 milhões, impactou no desempenho do crédito consignado, valor, contudo, computado no crédito

total. Dentre as linhas de crédito consignado, o próprio atingiu R$4.360 milhões em dezembro de 2012,

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representando 64,4% da carteira de consignados e 47,1% da carteira comercial pessoa física. O crédito

consignado próprio apresentou expansão de 15,2% ou R$574 milhões em doze meses. O incremento na

linha de consignado próprio foi influenciado pela abertura, no período, de diversos convênios com

entidades públicas e privadas. O crédito adquirido atingiu R$2.414 milhões em dezembro de 2012,

compondo 35,6% da carteira de consignados e 26,1% do crédito comercial pessoa física. O saldo da linha de

consignado adquirido registrou incremento de 9,7% ou R$213 milhões na comparação com dezembro do

ano anterior.

O crédito comercial pessoa jurídica apresentou evolução de 17,4% ou R$1.254 milhões nos doze meses,

atingindo, em dezembro de 2012, saldo de R$8.446 milhões. A carteira comercial do segmento empresarial

está composta, principalmente, por linhas de capital de giro, que totalizaram R$6.494 milhões, e na conta

garantida, que somou R$602 milhões. O saldo do capital de giro representou, em dezembro de 2012, 76,9%

da carteira comercial pessoa jurídica, e 36,7% do total do crédito comercial. Nos doze meses, as linhas de

capital de giro registraram expansão de 19,4% ou R$1.056 milhões.

Receitas do Crédito Comercial

Nos 12M12, as receitas geradas pelo crédito comercial totalizaram R$4.170 milhões, 6,4% ou R$250

milhões acima do montante registrado nos doze meses de 2011.

O incremento nas receitas geradas pelo crédito comercial, nos doze meses de 2012 comparado ao

montante acumulado nos doze meses de 2011, decorreu do crescimento de R$218 milhões ou 8,8% na

receita de crédito comercial pessoa física, influenciado, principalmente, pela ampliação das receitas nas

linhas de crédito consignado, em R$198 milhões. No crédito comercial ao segmento empresarial, verificou-

se aumento de 2,2% ou R$32 milhões, influenciado, especialmente, pelo produto conta garantida, cuja

receita apresentou incremento de R$25 milhões, e pela renda do capital de giro, que apresentou

crescimento de R$22 milhões, compensado pela retração na renda do produto desconto de recebíveis em

R$14 milhões.

As receitas geradas pelos créditos adquiridos a partir de janeiro de 2012, com coobrigação, foram

contabilizadas na rubrica operações de venda ou transferência de ativos financeiros, no valor de R$29

milhões.

Taxas do Crédito Comercial

As taxas médias mensais do crédito comercial nos doze primeiros meses de 2012, comparativamente ao

ano de 2011, apresentaram redução de 0,2 pp. alcançando 2,1% nos 12M12. O ritmo de queda das taxas

médias mensais foi influenciado, diretamente, pelas operações da carteira comercial pessoa jurídica pós-

fixadas, referenciadas pela Taxa Selic efetiva que passou de 11,6% no ano de 2011 para 8,5% em 2012. As

taxas médias representativas das operações da pessoa física apresentaram redução de 0,1 pp. nos doze

meses.

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Tabela 15: Composição do Crédito Comercial por Produto 2011 e 2010

R$ milhões

2011 2010 Variação Saldo Variação Receita

Saldo

(1) Receita

(2) Taxa

(3) Saldo

(1) Receita

(2) Taxa

(3) R$ % R$ %

Pessoa Física 8.079 2.462 2,5% 7.398 2.090 2,5% 681 9,2% 372 17,8%

Credito Pessoal-Consignado 5.790 1.190 1,7% 5.456 1.034 1,7% 334 6,1% 156 15,1%

Aquisição Bens-Consignado 197 35 1,5% 199 28 1,5% (2) -1,2% 8 27,2%

Aquisição Bens-OutrosBens 6 1 1,0 % 5 0 0,6% 1 25,6% 0 42,9%

Aquisição Bens-Veículos 65 11 1,8% 44 7 1,9% 21 48,0% 4 53,2%

Cheque Especial 585 622 7,9% 560 537 7,8% 25 4,5% 85 15,9%

Credito 1 Minuto 284 190 5,5% 262 152 5,3% 21 8,1% 38 25,2%

Credito Pessoal Automático 235 150 4,9% 255 134 4,8% (20) -7,8% 16 12,3%

Credito Pessoal-Não Consignado 433 159 3,0% 279 122 3,0% 155 55,5% 37 30,6%

Cartão de Crédito 53 49 7,5% 52 48 5,4% 1 2,7% 2 3,8%

Outros 431 54 1,2% 287 29 1,0% 144 50,4% 25 88,8%

Pessoa Jurídica 7.191 1.458 1,9% 5.732 1.107 1,8% 1.459 25,4% 351 31,7%

Aquisição Bens-Outros Bens 36 7 1,7% 31 5 1,4% 4 14,5% 1 28,4%

Aquisição Bens-Veículos 42 7 1,9% 23 4 1,8% 19 83,2% 3 65,8%

Capital de Giro-CEB 3.876 638 1,6% 3.025 504 1,5% 852 28,2% 134 26,5%

Capital de Giro-CGB 1.561 245 1,6% 1.168 152 1,4% 393 33,6% 93 61,4%

CDCI 26 8 2,7% 23 7 2,2% 3 13,3% 1 7,8%

Compror 99 17 1,5% 110 21 1,3% (11) -10,1% (4) -17,1%

Conta Devedora Caução-Ccc 170 37 1,6% 166 31 1,5% 4 2,7% 6 19,9%

Conta Garantida 536 348 5,2% 437 266 4,9% 99 22,7% 82 30,8%

Desconto de Recebíveis 394 93 2,1% 351 76 1,9% 43 12,4% 18 23,4%

Vendor 106 16 1,3% 132 16 1,3% (26) -20,0% 0 1,4%

Crédito no Exterior 71 3 0,4% 62 2 0,3% 9 14,6% 1 52,6%

Outros 274 39 1,3% 205 24 1,2% 69 33,7% 15 62,3%

Total 15.271 3.920 2,3% 13.131 3.197 2,2% 2.140 16,3% 723 22,6% (1)

Saldo último dia do ano

(2) Receita acumulado no ano

(3 )

Receita Média Mensal / Saldo médio mensal

Comparativo do Crédito Comercial por Produto 2011 e 2010 - Saldo, Receita e Taxa

Saldo do Crédito Comercial

O crédito comercial pessoa física atingiu o saldo de R$8.079 milhões ao final de 2011, com incremento de

9,2% ou R$681 milhões na comparação com dezembro de 2010, impulsionado, especificamente, pelo

crédito consignado e não consignado.

O crédito consignado alcançou R$5.987 milhões em dezembro de 2011, perfazendo 74,1% da carteira, com

crescimento de 5,9% ou R$332 milhões em doze meses. Entre as linhas de crédito consignado, o próprio

atingiu R$3.786 milhões até dezembro de 2011, representando 63,2% da carteira de consignados e 46,8%

da carteira comercial pessoa física. O crédito consignado próprio apresentou expansão de 9,3% ou R$321

milhões em doze meses. O crédito adquirido atingiu R$2.201 milhões no último trimestre de 2011,

compondo 36,8% da carteira de consignados e 27,2% do crédito comercial pessoa física. O saldo da linha de

consignado adquirido registrou elevação de 0,5% ou R$11 milhões na comparação com o mesmo período

do ano anterior.

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O destaque de 2011, na carteira comercial, foi o crédito da pessoa jurídica, que apresentou expansão de

25,4% ou R$1.459 milhões em doze meses, totalizando R$7.191 milhões. Em relação a setembro, a carteira

registrou evolução de 9,3% ou R$611 milhões. A carteira comercial pessoa jurídica tem seus ativos

alocados, principalmente, nas linhas de capital de giro, que atingiram R$5.437 milhões. O saldo

representou, ao final de 2011, 75,6% da carteira comercial pessoa jurídica, e 35,6% do total do crédito

comercial. Em doze meses, as linhas de capital de giro registraram expansão de 29,7% ou R$1.245 milhões

e crescimento de 12,5% ou R$602 milhões no último trimestre de 2011.

Receitas do Crédito Comercial

Nos doze meses de 2011, as receitas geradas pelo crédito comercial somaram R$3.920 milhões, 22,6% ou

R$723 milhões acima do montante apurado em 2010.

As receitas geradas pelo crédito comercial, nos doze meses de 2011, comparadas ao montante acumulado

até dezembro de 2010, decorreram do crescimento de R$372 milhões ou 17,8% na receita de crédito

comercial pessoa física (PF), influenciado, especialmente, pela elevação das receitas nas linhas de crédito

consignado, em R$164 milhões, e no cheque especial, em R$85 milhões.

No crédito comercial pessoa jurídica (PJ), verificou-se avanço de 31,6% ou R$350 milhões, justificado,

especialmente, pelo produto capital de giro, cuja receita apresentou incremento de R$227 milhões, e da

conta garantida em R$82 milhões. Nos doze meses de 2011, a receita do crédito comercial pessoa física

representou 62,8% do total do crédito comercial e, o segmento pessoa jurídica, 37,2%; sobre o total da

receita de crédito, a representatividade foi de 57,3% na PF e 34,0% na PJ.

Taxas do Crédito Comercial

As taxas médias do crédito comercial nos doze meses de 2011, comparativamente ao mesmo período de

2010, apresentaram elevação, passando de 2,2%, em 2010, para 2,3%, em 2011. O ritmo de elevação das

taxas médias foi influenciado, diretamente, pelas operações da carteira comercial pessoa jurídica pós-

fixadas, referenciadas pela Taxa Selic efetiva que atingiu 11,62% nos doze meses de 2011, 1,84 pp. acima

da taxa efetiva de 9,78% alcançada no mesmo período do ano anterior. As taxas médias da pessoa física

mantiveram-se, praticamente, inalteradas.

Composição das Outras Receitas Operacionais

A tabela abaixo apresenta a composição das outras receitas operacionais para os exercícios encerrados em

31 de dezembro de 2010, 2011 e 2012.

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Tabela16: Composição das Outras Receitas Operacionais

R$ milhões

2012 2011 2010 Variação %

2012/2011 2011/ 2010

Outras Receitas Operacionais

Recuperação de Encargos e Despesas 50.017 50.792 47.962 -1,5% 5,9%

Reversão de Provisões Operacionais: 54.414 35.736 39.450 52,3% -9,4%

Cível 44 767 - -94,3% -

Trabalhistas 768 80 3.031 860,0% -

Outros Valores e Bens 49.267 34.159 33.252 44,2% 2,7%

Perdas de Securitização 4.335 730 3.167 493,8% -76,9%

Outros Tributos - - 61 - 100,0%

Comissão sobre Títulos de Capitalização 1.166 5.664 3.070 -79,4% 84,5%

Tarifas Interbancárias 21.757 20.049 21.020 8,5% -4,6%

Ajuste Cambial - Dependências no Exterior 11.672 14.193 - -17,8% -

Títulos de Créditos a Receber 6.187 8.244 9.953 -24,9% -17,2%

Fundo de Reserva - Depósito Judicial - Lei nº 12.069 14.077 25.712 16.782 -45,2% 53,2%

Comissão e Taxa de Administração s/Colocação de Seguros 9.944 2.641 2.374 276,5% 11,2%

Outras Receitas Operacionais 80.346 79.906 68.231 0,5% 17,1%

Total Outras Receitas Operacionais 249.580 242.937 208.903 2,7% 16,3%

(ii)fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais

Exigências Relativas aos Depósitos Compulsórios

O Banco Central impõe às instituições financeiras várias exigências relativas aos depósitos compulsórios,

como um mecanismo de controle da liquidez do sistema financeiro brasileiro. Ao mudar as exigências

relativas aos depósitos compulsórios, o Banco Central é capaz de influenciar o volume dos ativos que

rendem juros e dos passivos que pagam juros, consequentemente influenciando as receitas e despesas de

intermediação financeira.

Sobre o volume dos depósitos, incide a exigibilidade dos depósitos compulsórios, a alíquotas estabelecidas

pela regulamentação aplicável, e os recursos provenientes são depositados no Banco Central, rendendo

juros (à exceção de valores relativos a depósito à vista). Em 31 de dezembro de 2012, tínhamos R$2.875

milhões recolhidos compulsoriamente em espécie ou através de títulos públicos federais ao Banco Central.

Alterações na Legislação Tributária

Os resultados são influenciados por alterações na legislação tributária e nos regimes de tributação que

afetam as operações e as operações de clientes. Essas alterações incluem mudanças nas alíquotas de

tributação e a imposição de tributos temporários, cujos recursos são destacados para o atendimento de

fins específicos.

Regulamentação e Riscos de Mudança nas regras relacionadas ao Crédito

As medidas de restrição do crédito, anunciadas ao final de 2010, através da Circular nº 3.515 do Banco

Central, ampliaram o nível de requerimento de capital das operações com prazo superior a 24 meses,

exceto sobre operações de crédito rural, imobiliário, financiamento e leasing de veículos de carga. No

crédito consignado, a medida afetou as operações com prazo superior a 36 meses. O impacto de tais

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medidas refletiu na queda do ritmo de concessões de crédito consignado, especialmente nos bancos com

foco nessa modalidade de operação.

Ademais, o Comunicado nº 20.615, de fevereiro de 2011, disciplinou orientações preliminares sobre as

medidas regulatórias de Basileia III, que implicaram no reforço de capital das instituições financeiras. A

medida contempla, essencialmente, o aumento de capital e a inserção de uma parcela contracíclica, dando

às instituições fôlego para atravessar períodos de crise, além de dois índices de liquidez. A estrutura de

capital também sofre alterações face à mudança na contabilização de venda ou transferência de ativos

financeiros, regulamentada pelas Resoluções nº 3.533 e 3.895. A contabilização dependerá do tipo de

operação que será realizada, em que pese, na coobrigação, as carteiras de crédito vendidas, devam ser

mantidas no balanço do cedente, enquanto o cessionário deve manter os ativos comprados como

recebíveis. A mudança no registro dos ativos financeiros, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2012,

afetou o mercado de cessão de carteiras.

Outra medida com efeitos a partir de 2012 é a portabilidade bancária, disciplinada pelas Resoluções nº

3.402 e 3.424 do Conselho Monetário Nacional. Com a vigência da portabilidade bancária, o servidor

público adquire o direito de escolha do banco em que irá receber seu salário. A alteração reflete em

melhorias nos sistemas de atendimento, dentre outras estratégias, para fidelizar os clientes. Além disso, a

redução das taxas de juros, com a consequente diminuição de spreads, impactam no novo cenário do

crédito no País.

Inadimplência de Operações de Crédito

Determinados fatores fora do controle podem impactar no nível de inadimplência ao qual está sujeito o

Sistema Financeiro Nacional, tais como recessão econômica que afete o país ou aumentos nas taxas de

desemprego. Um eventual aumento no nível de inadimplência da carteira de crédito pode resultar no

aumento das perdas obtidas com operações de crédito e afetar adversamente os resultados das operações

e da situação financeira.

O Banrisul segue as práticas impostas pelo Banco Central quanto à baixa de créditos vencidos, a medida

que considera adequadas às operações e que determinam que os créditos sejam baixados para prejuízo

360 dias após o vencimento. Assim, a provisão para perdas com créditos sobre as operações inadimplentes

permanece contabilizada por um período de 360 dias, até que o crédito seja baixado para prejuízo.

b.Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de

volumes e introdução de novos produtos e serviços

c.Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de

juros no resultado operacional e no resultado financeiro da Companhia

A margem analítica apresentada foi apurada com base nos saldos médios de ativos e passivos, calculados a

partir dos saldos finais dos doze meses que compõem os respectivos períodos analisados.

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A tabela 17 apresenta os ativos geradores de receitas e os passivos onerosos, os correspondentes valores

de receitas da intermediação financeira sobre ativos e despesas da intermediação financeira sobre

passivos, bem como as taxas médias efetivas geradas.

Tabela 17: Margem Analítica

R$ milhões

2012 2011 2010

Balanço

Médio Receita/ Despesa

Taxa Média

Balanço Médio

Receita/ Despesa

Taxa Média

Balanço Médio

Receita/ Despesa

Taxa Média

Ativos Rentáveis 39.857 6.346 15,9% 32.488 5.947 18,3% 28.716 4.841 16,9%

Operações de Créditos 22.229 4.760 21,4% 18.371 4.433 24,1% 15.099 3.567 23,6%

Compromissos de Revendas 3.834 312 8,1% 2.630 299 11,3% 3.772 369 9,8%

TVM para Negociação 2.221 172 7,7% 2.167 241 11,1% 1.980 183 9,2%

TVM Disponíveis para Venda 1.187 92 7,7% 1.656 184 11,1% 1.471 136 9,2%

TVM Mantidos até o Vencimento 6.582 704 10,7% 4.604 512 11,1% 4.112 380 9,2%

Depósitos Interbancários 106 8 7,6% 203 14 7,0% 126 11 8,5%

Outros Ativos Rentáveis 3.696 298 8,1% 2.858 263 9,2% 2.156 195 9,0%

Compulsórios 3.040 243 8,0% 2.228 204 9,2% 1.673 132 7,9%

Outros 656 56 8,5% 630 59 9,4% 483 63 13,1%

Ativos Não Rentáveis 2.693 2.705 2.527

Ativos Totais 42.549 6.346 14,9% 35.192 5.947 16,9% 31.242 4.841 15,5%

Passivos Onerosos 32.357 (2.616) 8,1% 25.756 (2.579) 10,0% 23.115 (1.926) 8,3%

Depósitos Interfinanceiros 196 (11) 5,6% 14 (2) 12,8% 50 (4) 7,9%

Poupança 5.468 (328) 6,0% 5.205 (365) 7,0% 5.871 (350) 6,0%

Depósitos a Prazo 15.720 (1.139) 7,2% 12.163 (1.212) 10,0% 9.160 (837) 9,1%

Captações no Mercado Aberto 1.887 (172) 9,1% 1.683 (216) 12,9% 2.004 (214) 10,7%

Dívida Subordinada 1.056 (340) 32,2% - - 0,0%

Obrigações por Emprést. e Repasses 2.422 (174) 7,2% 1.864 (257) 13,8% 1.633 (112) 6,9%

No País 1.430 (74) 5,2% 1.122 (91) 8,1% 1.043 (77) 7,4%

Exterior 991 (99) 10,0% 741 (166) 22,4% 590 (35) 5,9%

Outros 5.610 (452) 8,1% 4.828 (526) 10,9% 4.398 (408) 9,3%

Passivos Não Onerosos 5.476 5.237 4.470

Patrimônio Líquido 4.716 4.200 3.657

Passivos e Patrimônio Líquido 42.549 (2.616) 6,1% 35.192 (2.579) 7,3% 31.242 (1.926) 6,2%

Spread 8,8% 9,6% 9,3%

Margem Analítica 3.731 9,4% 3.368 10,4% 2.915 10,1%

As operações de crédito incluem adiantamentos de contratos de câmbio e operações de arrendamento

mercantil, que são demonstradas pelo valor presente líquido dos contratos de arrendamento. As rendas de

operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são

reconhecidas como receitas quando efetivamente recebidas.

Os saldos médios das aplicações interfinanceiras de liquidez, os recursos aplicados ou captados no mercado

interbancário correspondem ao valor de resgate deduzidos das receitas ou despesas a apropriar

equivalentes a períodos futuros.

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Os saldos médios dos depósitos, captações no mercado aberto e obrigações por empréstimos e repasses

incluem os encargos exigíveis até a data de encerramento das demonstrações financeiras, reconhecidos em

base pro rata die. No que se refere às despesas vinculadas a essas rubricas, àquelas relativas a depósitos

incluem as despesas pelas contribuições ao Fundo Garantidor de Crédito – FGC.

A trajetória da margem sobre ativos rentáveis foi decrescente no ano de 2012 em relação ao observado no

ano de 2011, em linha com a redução da taxa básica de juros efetiva que passou de 11,62%, nos 12M11,

para 8,49% nos 12M12. Os ativos médios rentáveis cresceram 22,7% no ano e os passivos onerosos, 25,6%.

A margem absoluta apresentou incremento de 10,8% e a margem relativa retraiu em 1,0 pp. frente à

apurada no ano de 2011.

A queda da Taxa Selic no período refletiu na redução das taxas sobre ativos de crédito e sobre passivos de

funding para crédito.

Além dos juros básicos da economia que referenciam as operações no setor financeiro, a estrutura de

ativos e passivos e também os prazos de contratação são fatores determinantes na formação da margem

auferida a cada período.

A representatividade dos ativos de crédito no total de ativos médios rentáveis diminuiu 0,7 pp. na

comparação com dezembro de 2011, atingindo 55,8%, as operações de tesouraria aumentaram a

participação, passando de 34,0%, em dezembro de 2011, para 34,7% no mesmo mês do ano de 2012. Os

compulsórios ampliaram a representatividade no total de ativos rentáveis em 0,7 pp. alcançando 7,6%. A

receita proveniente do aumento do volume de operações de crédito e dos títulos e valores mobiliários

absorveu o efeito da queda da Taxa Selic, principal referencial de remuneração das operações de crédito e

tesouraria.

Em relação aos passivos onerosos, o saldo médio dos depósitos a prazo calculado sobre os doze meses de

2011 e de 2012 passou a representar 48,6% dos passivos geradores de despesas, 1,4 pp. acima da

participação apresentada no ano anterior. Os depósitos de poupança reduziram representatividade sobre

os passivos onerosos, passando de 20,2%, nos 12M11, para 16,9% nos 12M12. Dentre os outros passivos

onerosos, destaca-se a participação de 17,3% dos Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, que alcançou

o saldo médio de R$5.610 milhões em dezembro de 2012.

Os resultados dessas variações em conjunto ocasionaram redução de 0,8 pp. no spread, que atingiu 8,8%

no ano de 2012.

Taxas de Juros

As flutuações das taxas de juros brasileiras afetam significativamente o resultado das operações. A

elevação das taxas de juros pode afetar positivamente a receita, uma vez que as taxas de juros relativas aos

ativos que rendem juros e a remuneração das operações de crédito também se elevam. Por outro lado, as

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despesas de juros podem ser igualmente afetadas, caso as taxas de juros relativas aos passivos que pagam

juros, inclusive as operações de captação, também aumentem.

Geralmente, aumentos nas taxas de juros geram crescimento nas receitas com operações de crédito em

função de spreads maiores. No entanto, majoração das taxas de juros podem afetar negativamente os

resultados e carteiras de crédito, ao reduzirem a demanda por crédito e elevarem o risco de inadimplência

dos clientes.

Por outro lado, quedas das taxas de juros são capazes de reduzir as receitas provenientes de operações de

crédito devido a spreads menores. Assim, uma queda na taxa de juros pode levar a uma redução das

receitas e a consequente piora dos resultados. Essa queda de receita poderá, eventualmente, ser

compensada por um crescimento do volume de crédito, em decorrência de uma maior demanda por

créditos, desde que tenhamos condições de conceder crédito para atender a tal demanda sem que os

níveis de inadimplência das operações aumentem de forma significativa.

Segundo dados do Banco Central, em dezembro de 2010, 2011 e 2012, o spread médio mensal bancário no

setor financeiro, respectivamente, 23,57 pontos percentuais e 26,87 pontos percentuais e 21,03 pontos

percentuais, enquanto que no final dos exercícios 2010, 2011 e 2012 a Taxa SELIC efetiva era de 9,78 % e

11,62% e 8,49% respectivamente.

Inflação

O lucro líquido pode ser afetado adversamente pelo crescimento da taxa de inflação brasileira, que pode

gerar aumento dos custos e reduzir as margens operacionais, caso a inflação não seja acompanhada por

um aumento das taxas de juros. Ademais, a inflação poderá contribuir para um aumento da volatilidade do

mercado em decorrência de incertezas econômicas, quedas nos gastos da população, menor crescimento

da renda real e redução da confiança do consumidor, fatores estes que, por sua vez, são capazes de ter um

impacto negativo sobre os resultados das operações.

As taxas de inflação no Brasil apresentaram grande volatilidade no passado, tornando-se mais estáveis,

com tendência contínua de queda desde o terceiro trimestre de 2003. A queda das taxas de inflação foi, em

grande medida, resultado da política monetária do Governo Federal, que inclui mudanças periódicas nas

taxas de juros e a apreciação do Real diante do Dólar durante o período.

A inflação apurada pelo IGP-M foi 9,81% em 2008, tendo havido deflação de 1,71% em 2009, inflação de

11,32% em 2010, de 5,10% em 2011 e de 7,81% em 2012. Os preços, por sua vez, quando apurados pelo

IPCA, aumentaram em 5,90% em 2008, 4,31% em 2009, 5,91% em 2010, 6,50% em 2011 e 5,84% em 2012.

Spread

O resultado das operações pode ser impactado em decorrência de alterações do spread, demonstrado na

tabela 17, onde são demonstradas as receitas obtidas com ativos remunerados em relação às despesas

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com passivos onerosos, que representam o funding das operações. Em 2012, o spread de 8,8% ficou 0,8

pontos percentuais abaixo dos 9,6% registrados em 2011.

Fatores que podem influenciar o spread são aumento/redução do custo de captação em função da variação

da taxa básica de juros, aumento da competição entre instituições financeiras e comportamento da

inadimplência decorrente de períodos de crise ou de crescimento econômico.

Dada a expressiva participação de mercado do Banco no Estado do Rio Grande do Sul, a companhia foi

afetada diretamente pelo desempenho econômico do Estado. Existe uma dificuldade de mitigação desse

risco que decorre da concentração de atuação, fator que estamos buscando reverter com a aquisição de

49,9% do capital da Credimatone Promotora de Vendas e Serviços S/A, que possui 73 lojas no País.

Câmbio

A atuação em operações de câmbio objetiva exclusivamente suprir as necessidades dos clientes em

produtos, serviços e créditos para operações de importação e exportação. Para essas operações, obteve-se

funding junto a instituições financeiras internacionais. Portanto, os ativos e passivos em moeda estrangeira

são similares, o que nos proporciona hedge natural. Exceto quanto ao capital das agências no exterior, no

valor de US$71 milhões, não se manteve exposição cambial com recursos próprios, bem como não foram

efetuadas operações alavancadas em moeda estrangeira, motivos pelos quais o resultado não é impactado

por variações cambiais.

10.3Comentários dos Diretores sobre os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se

espera que venham a causar nas demonstrações financeiras da Companhia e em seus resultados

a.Introdução ou alienação de segmento operacional

Não houve introdução ou alienação de segmentos operacionais da Instituição não refletida nas

demonstrações financeiras.

b.Constituição, aquisição ou alienação de participação societária

Como parte de movimento estratégico para alavancar canais de relacionamento com clientes, aumentar

carteira de crédito e expandir o potencial de distribuição de produtos e serviços financeiros em escala

nacional, em 13 de março de 2012, o Banrisul adquiriu, através de contrato de Compra e Venda de Ações e

Outras Avenças, firmado com a MatoneInvest Holding, 49,9% (quarenta e nove por cento e nove décimos)

das ações de emissão da Credimatone Promotora de Vendas e Serviços S/A (Bem-Vindo Banrisul Serviços

Financeiros), sociedade anônima de capital fechado com sede na cidade do Rio de Janeiro, representando

673.500 ações ordinárias.

O valor do investimento por parte do Banrisul foi de R$40 milhões, com ágio de R$34 milhões, que

representa o benefício econômico futuro decorrente da aquisição. O valor da equivalência patrimonial em

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31 de dezembro de 2012 totalizava R$1 milhão.

Ao final de dezembro de 2012, o saldo das operações de crédito originadas através da Rede Bem-Vindo

alcançou R$1.675 milhões. Sobre os serviços prestados de originação de crédito consignado através dos

convênios, o Banrisul pagou para a Credimatone o montante de R$23.730 mil a título de comissões e taxas

de performance.

c.Eventos ou operações não usuais

Dívida Subordinada

Em 2012, o Banrisul realizou duas captações externas, no montante total de USD 775 milhões (775 milhões

de Dólares Americanos).

A primeira ocorreu em 26 de janeiro daquele ano, quando a Instituição concluiu processo de emissão de

títulos de dívidas subordinadas no exterior, com volume total captado de USD 500 milhões (500 milhões de

Dólares Americanos). A liquidação financeira da operação foi efetivada em 02 de fevereiro de 2012 e possui

prazo de 10 anos com vencimento em 02 de fevereiro de 2022. O cupom de juros pactuados é de 7,375%

a.a., pagáveis semestralmente a partir da data da efetivação. O preço de emissão correspondeu a 99,131%

do valor de face dos títulos vendidos, o que resulta num rendimento efetivo de 7,50% a.a.

A segunda operação ocorreu em 26 de novembro de 2012, por meio de reabertura da emissão de notas

subordinadas, no valor de USD 275 milhões (275 milhões de Dólares Americanos). A liquidação financeira

da operação foi efetivada em 03 de dezembro de 2012 com vencimento em 02 de fevereiro de 2022. O

cupom de juros pactuados é de 7,375% a.a., pagáveis semestralmente a partir da data da efetivação. O

preço de emissão correspondeu a 109,943% do valor de face dos títulos vendidos, o que resulta em uma

taxa de juros efetiva de 5,95% a.a.

O Banco Central do Brasil considerou os valores referentes à estas captações elegíveis como capital de nível

II na categoria de dívida subordinada.

Fundo de Investimento Imobiliário

No ano de 2012, ocorreu a primeira emissão de cotas do Banrisul Novas Fronteiras Fundo de Investimento

Imobiliário – FII, projeto cujo lançamento foi coordenado pelo Banrisul. O Fundo tem por objeto a

realização de investimentos imobiliários de longo prazo, por meio da aquisição e eventual edificação e/ou

adaptação de ativos imobiliários para locação ao Grupo Banrisul. A captação alcançou mais de R$70

milhões.

FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE SOCIAL

O Banrisul é patrocinador da FBSS - Fundação Banrisul de Seguridade Social e da Cabergs – Caixa de

Assistência dos Empregados do Banco do Estado do Rio Grande do Sul que, respectivamente, asseguram a

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complementação dos benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários. O

reconhecimento contábil no Banrisul segue a regulamentação prevista na Deliberação CVM n° 600/09.

Até 31 de dezembro de 2012 o reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais segue o “método do

corredor” conforme regulamentação prevista na Deliberação CVM n° 600/09. A partir de 2013, será

aplicada a norma revisada da IAS 19 aprovada pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) e pela

Deliberação CVM n° 695/2012 onde os eventuais ganhos/perdas atuariais passarão a ser reconhecidos

respectivamente como ativos ou passivos nas demonstrações contábeis tendo como contrapartida o

Patrimônio Líquido.

Visando a diversificação de opções aos participantes e assistidos do Plano de Benefícios Definidos – PB1, o

Banrisul em conjunto com a Fundação Banrisul de Seguridade Social está procedendo à implementação de

novos planos na modalidade Benefício Definido Saldado e na modalidade de Contribuição Variável para

recepcionar os recursos dos participantes e assistidos do PB1 que voluntariamente optarem pelo

saldamento e migração de suas reservas atuariais. Este procedimento deverá encerrar-se no exercício de

2013.

10.4Comentários dos diretores sobre

a.Mudanças significativas nas práticas contábeis

b.Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis

Em relação aos benefícios pós-emprego, inclusive através da FBSS - Fundação Banrisul de Seguridade Social,

conforme previsto na Deliberação CVM n° 695/2012, a partir de 1° de janeiro de 2013, os eventuais

ganhos/perdas atuariais passarão a ser reconhecidos respectivamente como ativos ou passivos nas

demonstrações contábeis tendo como contrapartida o Patrimônio Líquido. O efeito da aplicação desta

norma no Banrisul estará impactando negativamente o Patrimônio Líquido no montante de R$432 milhões,

valor que contabilizado líquido dos efeitos tributários, corresponde a R$260 milhões.

c.Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor

Não foram feitas ressalvas ou ênfases nos pareceres dos auditores.

10.5Políticas contábeis críticas adotadas pela Companhia, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições financeiras, normas e instruções do Banco Central do

Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, que incluem práticas e estimativas contábeis no que se

refere à constituição de provisões e determinação de certos valores dos ativos integrantes de sua carteira

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de Títulos e Valores Mobiliários. Dessa forma, quando da efetiva liquidação financeira desses ativos e

provisões, os resultados auferidos podem ser diferentes dos estimados.

Dentre as principais práticas contábeis existem aquelas qualificadas como críticas, que requerem

julgamentos complexos ou subjetivos por parte da administração, usualmente como resultado da

necessidade de se elaborarem estimativas sobre os efeitos de assuntos que, inerentemente, envolvem

incertezas. À medida que o número de variáveis e premissas que afetam a resolução futura de incertezas

aumenta, esses julgamentos se tornam mais subjetivos e complexos.

As demonstrações financeiras individuais do Banrisul incluem as operações realizadas no país, bem como a

consolidação de suas dependências no exterior (Grand Cayman e Miami). Os efeitos da variação cambial

sobre as operações nas dependências no exterior estão distribuídos nas linhas da demonstração do

resultado conforme a natureza das contas patrimoniais correspondentes. Na elaboração das

demonstrações financeiras consolidadas foram eliminadas as participações entre as empresas

consolidadas, os saldos de balanço e resultado das transações, bem como foram destacadas as parcelas do

resultado do exercício e do patrimônio líquido referentes às participações dos acionistas minoritários.

A elaboração destas demonstrações envolve necessariamente premissas e estimativas, que foram extraídas

dos resultados passados e de fatores considerados razoáveis e relevantes. Os fatores que afetam as

estimativas que a Administração realiza com relação às demonstrações financeiras são, por si só, incertos.

A nota explicativa nº3 às demonstrações financeiras consolidadas relativas aos exercícios encerrados em 31

de dezembro de 2012 inclui um resumo das principais práticas contábeis e métodos significativos de

contabilidade utilizados na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas.

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos

De acordo com a Circular n° 3.068 de 8 de novembro de 2001 e regulamentação complementar, são

classificados e avaliados em três categorias específicas, atendendo os critérios de contabilização:

Títulos para Negociação - Incluem os títulos e valores mobiliários adquiridos com o objetivo de

serem negociados frequentemente e de forma ativa, avaliados pelo valor de mercado, sendo os

ganhos e as perdas sobre esses títulos reconhecidos no resultado do exercício.

Títulos Disponíveis para Venda - Incluem os títulos e valores mobiliários utilizados como parte da

estratégia para a administração do risco de variação nas taxas de juros e podem ser negociados

como resultado dessas variações, por mudanças nas condições de pagamento ou outros fatores.

Esses títulos são ajustados pelo valor de mercado, sendo os seus rendimentos auferidos

reconhecidos no resultado. Os ganhos e as perdas, decorrentes das variações do valor de mercado

e ainda não realizados, são reconhecidos em conta específica do patrimônio líquido, deduzidos dos

correspondentes efeitos tributários, quando aplicável, denominada “Ajustes de Avaliação

Patrimonial” até a sua realização por venda. Os ganhos e as perdas, quando realizados, serão

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reconhecidos na data da negociação na demonstração do resultado, em contrapartida da mesma

conta específica do patrimônio líquido, deduzidos dos correspondentes efeitos tributários, quando

aplicável.

Títulos Mantidos até o Vencimento – Incluem os títulos e valores mobiliários para os quais a

administração possui a intenção e a capacidade financeira de mantê-los até o vencimento, sendo

registrados ao custo de aquisição, atualizados pro rata temporis em contrapartida ao resultado do

exercício. A capacidade financeira é definida em projeções de fluxo de caixa, desconsiderando a

possibilidade de venda desses títulos.

Instrumentos Financeiros Derivativos – São classificados, na data de sua aquisição, de acordo com a

intenção da Administração em utilizá-los como instrumento de proteção (hedge) ou não, conforme

a Circular n° 3.082/2002 do Bacen. As operações que utilizam instrumentos financeiros derivativos,

efetuadas por solicitação de clientes, por conta própria, ou que não atendam aos critérios de

proteção (principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco), são

contabilizadas pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados,

reconhecidos diretamente na demonstração do resultado. Inicialmente, os derivativos são

reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são,

subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a

perda resultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de

hedge nos casos de adoção da contabilidade de hedge ou hedge accounting. Sendo este o caso, o

método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. O Banrisul adota a

contabilidade de hedge ou hedge accounting e designa os derivativos contratados para proteção da

dívida subordinada como hedge do valor justo de ativos ou passivos reconhecidos ou de um

compromisso firme (hedge de risco de mercado). O Banrisul documenta, no início da operação, a

relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos

da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de hedge. O Banrisul

também documenta sua avaliação, tanto no início do hedge como de forma continua, de que os

derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações

no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge.

O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como Ativo ou Passivo não Circulante,

quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior a 12 meses, e como

Ativo ou Passivo Circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for

inferior a 12 meses.

Hedge de Risco de Mercado - São classificados nesta categoria os instrumentos financeiros

derivativos que se destinem a compensar riscos decorrentes da exposição à variação no valor de

mercado do item objeto de “hedge”.

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O Banrisul considerou nesta categoria os derivativos contratados com objetivo de proteção da

variação de moeda estrangeira oriundo da emissão da dívida em US$775 milhões com vencimento

em 02 de fevereiro de 2022. Na data de 31 de dezembro de 2012, os únicos derivativos em aberto

referem-se aos swaps e termo de moeda emitidos para proteção da dívida subordinada.

As variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de risco de

mercado são registradas na demonstração do resultado, com quaisquer variações no valor justo do

ativo ou passivo protegido por hedge que são atribuíveis ao risco protegido. O ganho ou perda

relacionado com essa operação é reconhecido na demonstração do resultado como “Resultado

Bruto da Intermediação Financeira”.

Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos

Todas as operações de crédito e arrendamento mercantil têm os seus riscos classificados de acordo com

julgamento da Administração, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e

os riscos específicos em relação às operações, aos devedores e aos garantidores, observando os

parâmetros estabelecidos pela Resolução n° 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional - CMN, que requer

a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis de risco, de AA até H. A tabela com o

resumo dessa classificação está apresentada na Nota Explicativa das Demonstrações Contábeis nº 07.

As operações de crédito e arrendamento mercantil são registradas a valor presente, calculadas pro rata die

com base no indexador e na taxa de juros pactuados, sendo atualizadas até o sexagésimo dia de atraso.

Após esse prazo, o reconhecimento de receita ao resultado ocorre quando efetivamente recebidas as

operações.

Os riscos das operações ativas renegociadas são definidos conforme critério da Resolução n° 2.682/99, do

Conselho Monetário Nacional - CMN, ou seja, permanecem no rating que se encontravam antes da

renegociação e as renegociações de operações de crédito que foram anteriormente baixadas contra a

provisão, que estavam em contas de compensação, são classificadas como nível H. Os eventuais ganhos

provenientes da renegociação somente serão reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos.

Outros Créditos – Operações com Cartão de Crédito

Os valores a faturar estão representados por valores a receber dos usuários de cartão de crédito pela

utilização em estabelecimentos conveniados às bandeiras Visa e MasterCard. Estes valores são

contabilizados em Títulos e Créditos a Receber, sem característica de crédito, sendo que as operações

parceladas onde o Banrisul é o emissor e o saldo devedor das operações cujos pagamentos foram

efetuados pelo valor mínimo da fatura (Rotativo), são reclassificados para Operações de Crédito.

Provisão para Perdas em Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos

Constituída em montante considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas, suportadas na

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classificação de risco do cliente, em função da análise periódica da qualidade do cliente e não apenas com

base nos percentuais mínimos de provisionamento requeridos pela Resolução n° 2.682/99, do Conselho

Monetário Nacional - CMN, quando da ocorrência de inadimplência.

Em 31 de dezembro de 2012, o valor total da provisão para perdas em operações de crédito, arrendamento

mercantil e outros créditos, conforme demonstrado na Nota Explicativa nº 07 das Demonstrações

Contábeis, é superior ao valor mínimo que seria exigido considerando tão somente o rating das operações

e o número de dias em atraso previstos na Resolução n° 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional - CMN,

procedimento este adotado pela Administração desde a edição da referida norma para fazer face a

possíveis eventos não capturados pelo modelo de rating de clientes.

Ativo Permanente

Demonstrado ao custo de aquisição, considerando os seguintes aspectos:

Avaliação dos investimentos em controladas pelo método da equivalência patrimonial, tomando

por base as demonstrações financeiras levantadas, observando as mesmas práticas contábeis do

controlador, ou seja, práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a

operar pelo Banco Central do Brasil. Os outros investimentos são registrados pelos seus valores de

custo e, quando aplicável, são ajustados por provisões para perdas;

Ágio - corresponde ao valor excedente pago na aquisição de investimentos decorrente da

expectativa de rentabilidade futura. Não possui prazo de vida útil definida e são submetidos

anualmente ao teste de redução ao valor recuperável de ativos;

Depreciação do imobilizado de uso pelo método linear de acordo com a vida útil econômica

estimada dos bens considerando as taxas mínimas anuais divulgadas na Nota Explicativa nº 09 das

Demonstrações Financeiras;

Os Ativos Intangíveis são compostos basicamente por aplicações de recursos cujos benefícios

decorrentes ocorrerão em exercícios futuros. Esse grupo está representado por contratos de

prestação de serviços bancários e aquisição de software. A amortização é calculada pelo método

linear às taxas divulgadas na Nota Explicativa nº 09 das Demonstrações Financeiras; e

A Instituição revisa anualmente se há alguma indicação de perdas no valor recuperável dos Ativos.

Eventuais perdas, quando identificadas, são reconhecidas no resultado. Durante o exercício findo em 31

de dezembro de 2012, a Instituição não verificou a existência de indicadores de que determinados

ativos permanentes poderiam estar acima do valor recuperável e, consequentemente, não foi

reconhecida nenhuma provisão para perda do valor recuperável destes ativos.

Ativos e Passivos denominados em Moeda Estrangeira

Os saldos ativos e passivos das dependências no exterior, assim como os demais ativos e passivos em

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moeda estrangeira, decorrentes de operações realizadas pelo Banrisul e suas controladas, foram

convertidos pela taxa de câmbio vigente na data do fechamento das demonstrações financeiras.

Depósitos, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos e Repasses e Fundo Financeiro e

de Desenvolvimento

São demonstrados pelos valores das exigibilidades considerando os encargos exigíveis até a data das

demonstrações financeiras, reconhecidos em base pro rata die.

Conforme determinado pela Lei n° 12.069/04 e Lei n° 12.585/06 do Governo do Estado do Rio Grande do

Sul, até 85% do saldo dos valores depositados judicialmente no Banrisul por terceiros, quando solicitado

deverá ser disponibilizado ao Estado do Rio Grande do Sul e o saldo remanescente é mantido no Banrisul

para constituição de fundo. Os valores repassados ao Estado são controlados em conta de compensação e

a parcela retida é registrada na rubrica Outras Obrigações, conforme descrito na Nota Explicativa nº 21 (a)

das Demonstrações Financeiras. As despesas com encargos sobre o saldo remanescente são registradas na

rubrica de Despesas de Empréstimos, Cessões e Repasses.

Provisões para Riscos Fiscais, Previdênciarias, Trabalhistas e Cíveis

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e das obrigações legais

são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução n° 3.823/09 e Pronunciamento Técnico

CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), sendo provisionados com base na

opinião de assessores legais, através da utilização de modelos e critérios que permitam a sua mensuração

da forma mais adequada possível, apesar da incerteza inerente ao seu prazo e valor de desfecho de causa.

Abaixo o critério utilizado segundo a natureza da contingência:

Contingências Ativas - Não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da

existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização sobre as quais não cabem mais

recursos.

Contingências Passivas - São reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, com base na

opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de

uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das

obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança,

sendo:

Provisões para Riscos Trabalhistas - Constituídas para as ações trabalhistas ajuizadas contra o

Banrisul, quando da notificação judicial e cujo risco de perda é considerado provável. O valor é

apurado de acordo com a estimativa de desembolso feita pela Administração, revisada

tempestivamente com base em subsídios recebidos dos assessores legais, sendo ajustadas ao valor

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do depósito de execução quando estes são exigidos.

As provisões trabalhistas são ações movidas principalmente pelos sindicatos e ex-empregados

pleiteando direitos trabalhistas que entendem devidos, em especial ao pagamento de “horas extras”

e outros direitos trabalhistas.

Da provisão mencionada, está depositado judicialmente o montante de R$78.039 mil (Consolidado -

R$80.257 mil). Adicionalmente, o valor de R$23.856 mil (Consolidado - R$24.724 mil) foi exigido

para os recursos processuais.

Existem causas trabalhistas que, de acordo com a sua natureza, são consideradas como de perda

possível, no montante aproximado de R$37.795 mil (Consolidado – R$37.881 mil). Nas causas

trabalhistas que possuem pedidos considerados de perda provável e já provisionados, existem

também pedidos na mesma ação que são considerados como de perda possível, no montante de

R$298.468 mil (Consolidado – R$304.278 mil). De acordo com as práticas contábeis, não foi

registrada provisão para contingências.

Provisões para Riscos Cíveis - Constituídas, quando da notificação judicial, e ajustadas

mensalmente, pelo valor indenizatório pretendido, nas provas apresentadas e na avaliação de

assessores legais que considera jurisprudência, subsídios fáticos levantados, provas produzidas nos

autos e as decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, quanto ao grau de risco de perda

da ação judicial.

As provisões cíveis, ações de caráter indenizatório, referem-se à indenização por dano material e/ou

moral, referentes à relação de consumo, versando, principalmente, sobre questões atinentes a

cartões de crédito, crédito direto ao consumidor, contas correntes, cobrança e empréstimos.

Existem ainda R$976.408 mil (Consolidado – R$1.000.298 mil) relativos a processos movidos por

terceiros contra a Instituição que a assessoria jurídica classifica como de perdas possíveis, e,

portanto não foram provisionadas.

Provisões para Riscos Fiscais e Previdenciários - Referem-se basicamente a exigíveis relativos a

tributos cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação administrativa ou judicial,

cuja probabilidade de perda é, considerada provável, e estão constituídas pelo valor integral em

discussão. Para causas que possuem os respectivos depósitos em garantia, os valores envolvidos

não se encontram atualizados, exceto quando da expedição do alvará de levantamento, em função

da ação julgada favorável.

A principal causa de natureza fiscal se refere ao Imposto de Renda e Contribuição Social sobre a

dedução da despesa oriunda da quitação do déficit atuarial junto à Fundação Banrisul de Seguridade

Social, questionada pela Secretaria da Receita Federal para o período de 1998 a 2005 no montante

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de R$429.060 mil. O Banrisul, através de seus assessores jurídicos, vem discutindo judicialmente o

assunto e, registrou provisão para contingências no valor estimado da perda.

Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são divulgados, e aqueles não

mensuráveis com suficiente segurança ou avaliados como de perdas remotas não são provisionados

e/ou divulgados. Existem ainda contingências fiscais que, de acordo com a sua natureza, são

consideradas como de perda possível, no montante de R$44.199 mil (Consolidado – R$67.506 mil).

De acordo com as práticas contábeis não foi registrada provisão para contingências.

Obrigações Legais, Fiscais e Previdenciárias – São registradas como exigíveis independentemente

da avaliação quanto a probabilidade de perda.

Outros ativos e passivos circulantes e a Longo Prazo

São demonstrados pelos valores de realização e/ou exigibilidade, incluindo os rendimentos e encargos

incorridos até a data do balanço, calculados pro rata die e, quando aplicável, o efeito dos ajustes para

reduzir o custo de ativos ao seu valor de mercado ou de realização. Os saldos realizáveis e exigíveis em até

doze meses são classificados no ativo e passivo circulantes, respectivamente.

Imposto de Renda e Contribuição Social

São computados pela aplicação das alíquotas vigentes de 15% para Contribuição Social (9% para empresas

não financeiras) e de 15% (mais adicional de 10% conforme a legislação) para Imposto de Renda sobre o

lucro tributável apurado no exercício, ajustado por diferenças permanentes. O imposto de renda e a

contribuição social diferidos foram calculados com base nas alíquotas vigentes na data das demonstrações

financeiras, sobre as diferenças temporárias, e registrados na rubrica Outros Créditos, em contrapartida do

Resultado do Exercício. A realização destes créditos tributários ocorrerá quando da realização das

diferenças temporárias e respectivas provisões constituídas.

Benefício Pós-Emprego

Plano de Previdência e Plano de Saúde

O Banrisul é patrocinador da FBSS - Fundação Banrisul de Seguridade Social e da Cabergs – Caixa de

Assistência dos Empregados do Banco do Estado do Rio Grande do Sul que, respectivamente, asseguram a

complementação dos benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários. O

reconhecimento contábil no Banrisul segue a regulamentação prevista na Deliberação CVM n° 600/09.

O plano de aposentadoria na modalidade benefício definido tem o custo da concessão dos benefícios

determinados pelo Método da Unidade de Crédito Projetada, líquido dos ativos garantidores do plano.

A avaliação atuarial é elaborada com base em premissas e projeções de taxas de juros, inflação, aumentos

dos benefícios, expectativa de vida, etc. A avaliação atuarial e suas premissas e projeções são atualizadas

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em bases anuais, ao final de cada exercício.

O custeio dos benefícios concedidos pelos planos de benefícios definidos é estabelecido separadamente

para cada plano, utilizando o método do crédito unitário projetado. Os custos de serviços passados são

reconhecidos como despesa, de forma linear, ao longo do período médio até que o direito aos benefícios

seja adquirido. Se o direito aos benefícios já tiver sido adquirido, custos de serviços passados são

reconhecidos imediatamente após a introdução ou mudanças de um plano de aposentadoria.

O ativo ou passivo do plano de benefício reconhecido nas demonstrações financeiras corresponde ao valor

presente da obrigação pelo benefício definido (utilizando uma taxa de desconto com base em títulos de

longo prazo do Governo Federal), menos custos de serviços passados e ganhos e perdas atuariais ainda não

reconhecidos e menos o valor justo dos ativos do plano que serão usados para liquidar as obrigações.

Quando o valor acumulado líquido dos ganhos e perdas atuariais não reconhecidos, para cada plano, no

final do período base anterior ultrapassar 10% do maior valor entre a obrigação por benefícios definidos ou

o valor justo dos ativos do plano naquela data (método corredor), o valor excedente dos ganhos e perdas

atuariais passam a ser reconhecidos como receita ou despesa ao longo do tempo de serviço médio de

trabalho remanescente esperado dos funcionários que participam do plano.

Os ativos do plano são ativos mantidos por uma Entidade Fechada de Previdência Complementar e de

Plano de Saúde - Cabergs. Os ativos do plano não estão disponíveis aos credores do Banrisul e não podem

ser pagos diretamente ao Banrisul. O valor justo se baseia em informações sobre preço de mercado e, no

caso de títulos cotados, nas cotações existentes no mercado. O valor de qualquer ativo de benefício

definido reconhecido é limitado à soma de qualquer custo de serviço passado ainda não reconhecido e ao

valor presente de qualquer benefício econômico disponível na forma de reduções nas contribuições

patronais futuras ao plano.

Até 31 de dezembro de 2012, o reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais segue o “método do

corredor” conforme regulamentação prevista na Deliberação CVM n° 600/09. A partir de 2013 será

aplicada a norma revisada da IAS 19 aprovada pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) e pela

Deliberação CVM n° 695/2012 onde os eventuais ganhos/perdas atuariais passarão a ser reconhecidos

respectivamente como ativos ou passivos nas demonstrações contábeis tendo como contrapartida o

Patrimônio Líquido, conforme descrito na Nota Explicativa nº 23 das Demonstrações Financeiras.

Prêmio Aposentadoria

O Banrisul concede aos seus funcionários um prêmio por aposentadoria que é pago integralmente na data

em que o funcionário se desliga da empresa por aposentadoria. Em 31 de dezembro de 2012 a provisão

existente para este benefício é de R$100.398 mil (2011 - R$88.487 mil), considerando os encargos

incidentes.

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Conforme previsto na Deliberação CVM n° 695/2012, a partir de 1° de janeiro de 2013, os eventuais

ganhos/perdas atuariais passarão a ser reconhecidos respectivamente como ativos ou passivos nas

demonstrações contábeis tendo como contrapartida o Patrimônio Líquido. De acordo com a avaliação dos

atuários, o montante desta obrigação acrescida dos encargos legais remonta o valor aproximado de R$153

milhões e impactará o Patrimônio Líquido do Banrisul no montante aproximado de R$53 milhões. Em

dezembro de 2012, o Banco apresenta 10.364 participantes ativos deste prêmio.

Caixa e Equivalentes de Caixa

Para fins de demonstrações dos fluxos de caixa (conforme disposto na Resolução - CMN n° 3.604/08), caixa

e equivalentes de caixa correspondem aos saldos de disponibilidades e aplicações interfinanceiras de

liquidez imediatamente conversíveis, ou com prazo de vencimento original igual ou inferior a 90 dias e

apresentem risco insignificante de mudança em seu valor justo.

Lucro por Ação

A Instituição efetua os cálculos do lucro por Lote de mil ações, básico e diluído – utilizando o número médio

ponderado de ações ordinárias e preferenciais totais em circulação, durante o período correspondente ao

resultado.

A divulgação do lucro por ação é efetuada de acordo com os critérios definidos na Deliberação CVM n°

636/2010.

10.6Controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis:

A estrutura de controles internos do Banrisul é sustentada mediante o estabelecimento de políticas que

assegurem a disseminação da cultura e a efetividade do sistema de controles em todos os níveis de

negócio, mantendo-o alinhado aos objetivos estratégicos da Instituição.

A alta administração estabelece como diretriz o alinhamento do sistema de controles internos com os

objetivos estabelecidos pela Instituição relacionados às estratégias globais do negócio e às demais políticas

instituídas.Visando a maior efetividade dessas diretrizes, foi criada, em 2011, além do Comitê de Gestão de

Controles Internos, a Diretoria de Controle e Risco, que tem como responsabilidade o acompanhamento da

implementação de metodologias e procedimentos relacionados ao monitoramento e à avaliação de

controles e riscos corporativos.

A atividade de controles internos é desenvolvida junto às unidades gestoras de clientes, produtos e

processos, buscando o aperfeiçoamento de rotinas, a adoção das melhores práticas, a disseminação de

procedimentos de controles e padrões éticos. Os trabalhos são conduzidos de forma a reforçar a

importância da formalização de políticas, responsabilidades e procedimentos, bem como, do

monitoramento contínuo visando à redução e à administração de riscos.

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Destaca-se entre as ações desse processo, a política e os procedimentos de prevenção à lavagem de

dinheiro, que estabelece processos e sistemas específicos, com a finalidade de assegurar que as atividades

sejam conduzidas em ambiente de controle adequado à prevenção aos crimes de lavagem de dinheiro,

conforme a legislação vigente.

Regulamentações Externas

Foram instituídos mecanismos de registro e acompanhamento das rotinas operacionais e dos processos de

gestão de riscos conduzidos nas suas diversas áreas, com o objetivo de monitorar efetivamente os aspectos

recomendados pelos órgãos reguladores e nos trabalhos realizados pela Auditoria Externa.

O controle das regulamentações externas, realizado pelo Grupo Legislação, consiste no acompanhamento

das normas publicadas pelos órgãos reguladores e entidades representativas do setor bancário, de forma

que sejam efetivamente atendidas pelas demais áreas.

Regulamentações Internas

Intensificamos as ações voltadas ao fortalecimento da cultura e da gestão do sistema de controles internos

e compliance, instituindo Instrução Normativa específica, cujas orientações têm o objetivo de ratificar os

conceitos, principais elementos, objetivos, responsabilidades e regulamentações associadas ao assunto.

Prevenção à Lavagem de Dinheiro - PLD

O Banrisul, baseado na sua política institucional de prevenção à lavagem de dinheiro, possui políticas e

regras internas para identificação e acompanhamento das atividades de seus clientes e oferece

treinamento e formação adequada aos funcionários envolvidos no monitoramento. Todas essas ações, para

estarmos de acordo com a legislação de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PLD) e financiamento do

terrorismo, inclusive dos países onde o Banrisul S.A. possui agências. Cabe acrescentar que a nossa política

de “Conheça seu Cliente” e de “Pessoas Politicamente Expostas” está em conformidade com as normas

internacionais instituídas no Basileia II.

O Banco, também mantém uma unidade interna específica, com funcionários exclusivamente dedicados ao

acompanhamento e análise dos riscos referentes às operações de prevenção à lavagem de dinheiro. Após

avaliação e aprovação pelo Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, as operações suspeitas são

comunicadas às autoridades governamentais.

As políticas e regras internas, além dos procedimentos realizados, devem garantir ao Banrisul: que possua

conhecimento de seus clientes; as verificações externas e internas devem consolidar os nomes suspeitos

relativos à lavagem de dinheiro e terroristas, quando da avaliação e aceitabilidade de um relacionamento;

que não mantém relações comerciais com um “Shell Banco” ou instituições que mantêm relacionamentos

comerciais com “Shell Bancos”; a existência na hierarquia funcional, funcionário responsável pelo

cumprimento das regulamentações de prevenção à lavagem de dinheiro e Compliance; preenche os

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requisitos relacionados com o arquivamento de documentos e relatórios conforme estabelecido;

desenvolvimento e aplicação de métodos adequados ao acompanhamento para permitir a detecção de

atividades suspeitas de clientes, bem como a aplicação de medidas adequadas; relatório dessas atividades

suspeitas às autoridades competentes, e de acordo com a legislação; a criação de programas de

treinamento corporativo sobre prevenção à lavagem de dinheiro; e, execução de auditorias e de sistemas

confiáveis e compatíveis com prevenção à lavagem de dinheiro.

a.Grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para

corrigi-las

Na avaliação da administração, os controles internos que adotamos permitem assegurar a elaboração de

demonstrações financeiras confiáveis, e estão em linha com práticas similares adotadas no mercado

bancário brasileiro.

b.Deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor

independente

De acordo com a Resolução 3.198, de 27 de maio de 2004, do Conselho Monetário Nacional, os auditores

independentes devem elaborar, como resultado do trabalho de auditoria realizado, relatório de avaliação

da qualidade e adequação do sistema de controles internos, inclusive sistemas de processamento

eletrônico de dados e de gerenciamento de riscos, evidenciando as deficiências identificadas.

No último exercício, não houve nenhum apontamento relevante identificado no relatório dos auditores

independentes.

10.7Comentários dos diretores caso a Companhia já tenha feito oferta pública

a.Como os recursos resultantes da oferta foram utilizados

No início de 2012, o Banrisul estreou no mercado externo de títulos de dívida subordinada, efetivando uma

captação de US$500 milhões, pelo prazo de 10 anos, cupom de juros de 7,375% aa. e rendimento efetivo

de 7,50% aa. Ao final de 2012, por meio da reabertura da emissão de notas subordinadas realizada em

janeiro do respectivo ano, a Instituição realizou a segunda captação no valor de US$275 milhões, pelo

prazo de 10 anos, cupom de juros de 7,375% aa. e rendimento efetivo de 5,95% aa. Ambas captações

foram consideradas pelo Banco Central elegíveis como capital nível II, na categoria de dívida subordinada,

na forma da Resolução nº3.444, de 2007. Os valores captados representam possibilidade de concessão de

crédito ampliada e fortalecem o capital de nível II, favorecendo o crescimento sustentado dos negócios.

b.Se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação

divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição

Não houve desvios entre a aplicação dos recursos e as propostas de aplicação descritas nos prospectos.

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c.Caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios

Não houve desvios entre a aplicação dos recursos e as propostas de aplicação descritas nos prospectos.

10.8Descrição pelos diretores dos itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia a.Os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu

balanço patrimonial (off-balance sheet items)

Depósitos Judiciais

Em 22 de abril de 2004, foi sancionada a Lei Estadual n° 12.069, alterada pela Lei n° 12.585 de 29 de agosto

de 2006, mediante a qual o Banrisul, quando solicitado, deverá disponibilizar ao Estado do Rio Grande do

Sul até 85% dos depósitos judiciais efetuados por terceiros junto ao Banrisul (excetuando-se aqueles cuja

parte litigante seja município). A parcela não disponibilizada deverá constituir fundo de reserva destinado a

garantir a restituição dos referidos depósitos judiciais.

Em 31 de dezembro de 2012, o montante de depósitos judiciais efetuados por terceiros no Banrisul,

atualizado pela variação da TR acrescida de juros de 6,17% a.a. até a data do balanço totalizava

R$7.995.323 mil (2011 - R$7.115.644 mil), do qual R$2.043.000 mil (2011 - R$2.043.000 mil) foi transferido

para o Estado, mediante sua solicitação, e baixado das respectivas contas patrimoniais. O saldo

remanescente, que constitui a disponibilidade do fundo anteriormente mencionado, administrado pelo

Banrisul, está registrado na rubrica Obrigações para Fundos Financeiros e de Desenvolvimento.

Avais e Fianças

Avais e fianças prestados a clientes montam R$774.737 mil (2011 - R$598.698 mil), estão sujeitos a

encargos financeiros e contam com garantias dos beneficiários.

Custódia de Títulos e Coobrigação em Créditos de Importação

O Banrisul é responsável pela custódia de 398.657 mil títulos de clientes (2011 – 479.704 mil).

O Banrisul possui coobrigações em créditos abertos para importação no valor de R$69.589 mil (2011 -

R$56.840 mil).

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Administração de Recursos de Terceiros

O Banrisul é administrador de diversos Fundos e Carteiras, que apresentaram os seguintes patrimônios

líquidos:

Tabela 18: Recursos Administrados

R$ milhões

2012 2011 2010

Fundos de Investimentos (1) 5.307 5.171 5.285

Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimentos 103 117 119

Fundos de Ações 89 84 133

Fundos de Aposentadoria Programada Individual 19 20 -

Fundo para Garantia de Liquidez dos Títulos da Dívida Pública do Estado do Rio Grande do Sul

66 497 229

Carteiras Administradas 1.618 1.243 499

Clubes de Investimentos 2 4 2

Total 7.204 7.136 6.267 (1) As carteiras dos fundos de investimentos são compostas principalmente por títulos de renda fixa e de renda variável, e seus valores de patrimônio líquido Encontram-se justados pelas respectivas marcações a mercado na data-base.

O Banrisul é administrador de diversos Fundos e Carteiras Administradas, que são compostas

principalmente por títulos de renda fixa e de renda variável.

O Administrador foi responsável pela realização, como contraparte, das operações compromissadas dos

Fundos que tiveram como lastro títulos públicos federais. Essas operações apresentaram no período um

volume médio diário de R$1.322.297, que representou 18,6% sobre o Patrimônio Líquido médio dos

fundos. Estas operações foram realizadas em condições de mercado no que se relaciona a prazos e taxas

praticadas.

A Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio foi responsável pela realização, como

contraparte, das operações de compra e venda de ações dos Fundos de Ações administrados pelo Banrisul

realizadas de 01/01/2012 a 31/12/2012. Essas operações apresentaram um volume de R$144.070, que

representou 167,9% sobre o Patrimônio Líquido médio dos Fundos de Ações no mesmo período e foram

realizadas a preço de mercado por meio de pregão eletrônico da BM&FBovespa. Estas operações

incorreram em uma corretagem de R$208.

Administração de Consórcios

A Banrisul Consórcios é responsável pela administração de 163 grupos de consórcios distribuídos dentre

imóveis, motos, veículos e tratores. A Empresa, no término de 2012, registrou base de clientes ativos de

33.430 consorciados, totalizando R$1 bilhão em volume de cartas de crédito. Ocorreram 6 mil

contemplações, colocando à disposição volume de crédito de R$156 milhões para aquisição de bens de

consumo. O lucro líquido registrado atingiu R$14 milhões.

Aluguel de Imóveis

O Banrisul aluga imóveis, principalmente utilizados para instalação de agências, com base em contrato

padrão, o qual pode ser cancelado por sua vontade e inclui o direito de opção de renovação e cláusulas de

reajuste. O total dos pagamentos mínimos futuros dos aluguéis contratados não canceláveis em 31 de

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dezembro de 2012 é de R$186.625 mil, sendo R$50.548 mil com vencimento até um ano, R$116.439 mil de

um a cinco anos e R$19.638 mil acima de cinco anos. Os pagamentos de aluguéis reconhecidos como

despesas no exercício totalizaram R$57.024 mil.

b.Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras

Não existem outros itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia.

10.9Comentários dos diretores em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações

financeiras indicados no item 10.8

Abaixo, alguns comentários adicionais a cada um dos itens evidenciados no item 10.8.

Depósitos Judiciais

Em 2012, aproximadamente 26% do montante dos depósitos judiciais efetuados por terceiros no Banrisul

foi tranferido ao Estado. O restante manteve-se registrado na rubrica obrigações por fundos financeiros e

de desenvolvimento, constituindo uma das fontes de financiamento da tesouraria do Banco. O montante

de recursos aplicados no Banrisul apresenta constante crescimento nos últimos anos visto que

historicamente o Governo do Estado não tem solicitado a transferência do montante que por lei lhe é

garantido. Dessa forma, existe no Banco, um confortável montante garantindo a liquidez dos depósitos

judiciais.

Avais e Fianças

Os avais e fianças são prestados a organizações avaliadas como de baixo risco pela Instituição e não houve

registro, em 2012, da necessidade do Banco em honrar os avais e fianças prestados. A prestação de avais e

fianças gera receitas para a Instituição, decorrentes dos encargos cobrados. Não visualizamos impacto

sobre o resultado decorrente dessas operações.

Custódia de Títulos e Coobrigações em Crédito de Importação

O montante informado no item 10.8, de custódia de clientes, refere-se a depósitos em cheques, valores de

câmbio custodiados e valores em custódia Bacen, dentre outros.

As coobrigações, também citadas no item 10.8, referem-se à operações para importação, à vista e a prazo.

Administração de Recursos de Terceiros

Os recursos de terceiros representavam 17,4% do montante captado e administrado pela Instituição em

dezembro de 2012, 19,5% em dezembro de 2011 e 20,4% em dezembro de 2010. A administração de

recursos de terceiros gerou receita de R$68 milhões ao Banrisul, no ano de 2012, frente a renda gerada de

R$64 milhões em dezembro de 2011 e de 63 milhões em dezembro de 2010. A receita representa 34,6% do

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total de receitas geradas decorrentes da prestação de serviços da Instituição.

Administração de Consórcios

As rendas decorrentes das taxas de administração de consórcios apresentaram crescimento nos últimos

três anos, alcançando R$22 milhões em dezembro de 2012, e representavam 11,1% das receitas geradas

por prestação de serviços no período. O aumento ocorreu em função do crescimento no total de grupos

administrados.

Aluguel de Imóveis

No ano de 2012, os gastos com aluguéis apresentaram crescimento de 9,8% em relação a dezembro de

2011, e de 10,3% entre os períodos dezembro/11 vs dezembro/10. As evoluções decorrem, principalmente,

pela execução da estratégia de expansão dos pontos de atendimento, e a expectativa é de que as despesas

apresentem ampliação nos próximos anos.

10.10Principais elementos do plano de negócios da Companhia:

a.Investimentos

Os investimentos em modernização tecnológica e na expansão, reformas e revitalização da rede de

agências concentraram-se, no ano de 2012, na ampliação da capacidade de processamento para sustentar

o crescimento dos negócios, na conclusão da implantação dos requisitos de segurança do projeto de

adquirência da Rede Banricompras, no aprimoramento de controles de acesso e melhorias de segurança

dos ambientes tecnológicos e na disponibilidade de rede como diferencial de atendimento. Em 2012, foram

aplicados R$252 milhões na expansão e modernização tecnológica, reformas e ampliações de agências.

Expansão/Modernização Tecnológica

A Instituição aplicou o equivalente a R$213 milhões em modernização tecnológica no ano de 2012. Os

investimentos refletem a estratégia de garantia de eficiência operacional da infraestrutura de

processamento e a melhoria contínua dos mecanismos de segurança, que previnem e combatem fraudes

nas transações bancárias.

Entre os projetos de infraestrutura de TI executados em 2012, destacam-se: substituição e ampliação da

capacidade dos computadores de grande porte (mainframes), conclusão das instalações de

microcomputadores e atualização do sistema operacional dos servidores da rede de agências,

armazenamento corporativo com uso de virtualização, implantação de service desk nas agências e área

administrativa do Banco, adesão, em caráter de projeto piloto, ao canal INFOVIA RS, Plano Gaúcho de

Banda Larga para levar comunicação digital ao interior do RS. O pacote de atualização tecnológica incluiu a

renovação de sistemas operacionais, linguagens de programação, bancos de dados e demais componentes

de softwares. As ações relacionadas aos sistemas corporativos abrangeram melhorias no processo de

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adquirência e no ambiente Banricompras, implementação da compensação de cheques por imagem,

introdução de novas funcionalidades tecnológicas na Rede de Correspondentes Bancários, ampliação de

serviços no Home e Office Banking e ATMs, inicialização do projeto Cartão Virtual, para uso em dispositivos

móveis, implantação do projeto Saque e Pague e a migração de diversos sistemas para baixa plataforma e

intranet.

No que se refere à segurança tecnológica, o Banrisul obteve, em 2012, reconhecimento nacional e

internacional em segurança e tecnologia com a homologação técnica do Cartão Múltiplo Banrisul, o

primeiro do setor bancário brasileiro a operar saque, débito, crédito, acesso ao internet banking e assinar

documentos eletrônicos nas normas do ICP-Brasil / LEA. O processo de homologação junto ao LSI-TEC-USP

contou com o apoio internacional das empresas MULTOS e INFINEON, fornecedora do sistema operacional

e fabricante do chip, garantindo a aderência do nível de segurança implementados no chip do cartão

Banrisul aos padrões exigidos. As melhorias dos mecanismos de segurança incluíram também a rede de

adquirência, o Banrifone, Internet e Mobile Banking, emissão de cartão com chip (VISA e MasterCard) no

compartilhamento do Banco 24 Horas e na rede de ATMs, além do uso do cartão múltiplo Banrisul para

autenticação de serviços WEB da Secretaria Estadual da Fazenda - SEFAZ/RS.

Revitalização da Rede de Atendimento

O Banrisul investiu, em 2012, o equivalente a R$40 milhões em reformas e ampliações da rede, incluindo

renovação dos ambientes e novas instalações, com estruturas mais amplas e modernas e dentro dos

padrões de acessibilidade. A rede da Instituição abrange 98,1% da população do Rio Grande do Sul, além de

prestar atendimento em diversos outros estados do País, especiamente em Santa Catarina e Paraná.

No ano de 2012, a Rede de Atendimento Banrisul atingiu 1.301 pontos, distribuídos em 468 agências, dos

quais 427 no Rio Grande do Sul, 26 em Santa Catarina, 13 nos demais estados brasileiros, 2 no exterior, 251

Postos de Atendimento Bancário e 582 Pontos de Atendimento Eletrônico. Ao longo do período, foram

efetivadas 9 aberturas de agências e 18 transformações de postos em agências. No ano, o Banrisul inovou

em termos de pontos de atendimento, mediante a disponibilização da Agência Afinidade, com foco no

relacionamento e negócios diferenciados. O projeto de expansão da rede de agências prevê a remodelação

de 87 casas no biênio 2013/2014.

b.aquisições já divulgadas de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar

materialmente a capacidade produtiva da Companhia

Adquirida em março de 2012, a promotora de vendas, cuja rede de lojas de comercialização de crédito

consignado denomina-se Bem-Vindo Banrisul Serviços Financeiros, é especializada na distribuição de

crédito consignado, está presente em cinco regiões brasileiras e representa oportunidade para o Banco de

expansão da originação de crédito fora do Estado do Rio Grande do Sul. A inserção em outros mercados

compõe a estratégia de crescimento e desconcentração geográfica do Banco.

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c.Novos produtos e serviços, indicando: (i) descrição das pesquisas em andamento já divulgadas; (ii)

montantes totais gastos pela Companhia em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou

serviços; (iii) projetos em desenvolvimento já divulgados; e (iv) montantes totais gastos pela Companhia

no desenvolvimento de novos produtos ou serviços

Não realizamos quaisquer desenvolvimentos de novos produtos, pesquisas ou serviços nos últimos três

exercícios sociais.

10.11Comentários sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional

e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção

Não existem outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional da

Companhia e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção “10”.

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BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A.

CNPJ/MF nº 92.702.067/0001-96

NIRE 43300001083

Instrução CVM 481/2009

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

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Proposta para Remuneração dos Administradores e do Conselho Fiscal que serão submetidas à

deliberação dos acionistas do Banco Do Estado do Rio Grande do Sul S.A., em Assembleia Geral

Ordinária a ser realizada em abril de 2013, ora apresentada de acordo com o disposto no artigo 12 da

Instrução CVM nº 481, de 17 de dezembro de 2009.

Fixado o montante global anual de até R$ 5.500.000,00 (cinco milhões e quinhentos mil reais), para a

remuneração dos Administradores, incluindo os honorários do Conselho de Administração, Conselho Fiscal,

Diretoria Executiva, verba de representação dos membros da Diretoria Executiva e respectivos encargos

legais.

Os membros da Diretoria Executiva receberão treze remunerações por ano e também Participação sobre

Lucros e Resultados da Sociedade - PLR – sendo esta calculada de acordo com os mesmos critérios

definidos pela convenção coletiva de trabalho da categoria dos bancários, apresentando como base a verba

de honorários.

Será mantida a remuneração conforme a seguir:

Diretoria:

a) Para o cargo de Presidente: Honorários - R$ 16.413,40 (dezesseis mil, quatrocentos e treze reais,

quarenta centavos) e Verba de Representação – R$ 16.413,40 (dezesseis mil, quatrocentos e treze

reais, quarenta centavos);

b) Para o cargo de Vice-Presidente: Honorários - R$ 15.592,72 (quinze mil, quinhentos e noventa e

dois reais, setenta e dois centavos) e Verba de Representação - R$ 15.592,72 (quinze mil,

quinhentos e noventa e dois reais, setenta e dois centavos);

c) Para o cargo de Diretor: Honorários - R$ 14.771,40 (quatorze mil, setecentos e setenta e um reais,

quarenta centavos) e Verba de Representação - R$ 14.771,40 (quatorze mil, setecentos e setenta

e um reais, quarenta centavos);

d) Conselho de Administração - R$ 7.236,28 (sete mil, duzentos e trinta e seis reais) – valor bruto,

para cada membro, mensalmente;

e) Conselho Fiscal - R$ 5.789,02 (cinco mil, setecentos e oitenta e nove reais, dois centavos) – valor

bruto, para cada membro em exercício, mensalmente;

f) Comitê de Auditoria: R$ 11.578,05 (onze mil, quinhentos e setenta e oito reais, cinco centavos) –

valor bruto, para cada membro em exercício, mensalmente.

A remuneração da Diretoria Executiva não poderá exceder ao teto definido no Artigo 2º, da Lei Estadual nº

13.670, de 14 de janeiro de 2011, que limita ao subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do

Estado do Rio Grande do Sul, em abril/2012, no valor de R$ 24.117,62 (vinte e quatro mil, cento e

dezessete reais e sessenta e dois centavos), embora não se somem entre si, nem com a remuneração do

mês em que se der o pagamento, adiantamento de férias, 13ª remuneração, adicional de férias e PLR.

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Os Diretores egressos do quadro de funcionários e/ou cedidos de outros órgãos da Administração Pública

poderão optar por continuar recebendo sua remuneração funcional, acrescida da verba de representação

correspondente ao cargo. Poderá, também, o Acionista Controlador, no decorrer do exercício,

alterar a remuneração da Diretoria, com observância às leis e/ou decretos estaduais pertinentes,

inclusive retroativamente, cabendo à próxima Assembleia Geral Ordinária ratificar, se for o caso,

ditas alterações. Se a proposta for aprovada, o montante global da remuneração dos

administradores do Banco, incluindo os honorários da Diretoria e dos Conselhos de Administração

e Fiscal a ser encaminhada à Assembleia Geral de Acionistas, será de até R$ 6.000.000,00 (seis

milhões de reais) para o exercício de 2013.

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ATA Nº 002

1.Data, Hora e Local: reunião ordinária do Comitê de Remuneração do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. (CNPJ nº 92.702.067/0001-96 – NIRE nº 43300001083) realizada dia 25 de março de 2013, às 8h30min, no Edifício-Sede do Banrisul, na Rua Capitão Montanha, 177, 4º andar, Porto Alegre - RS. 2. Verificação de Presenças: Jorge Luis Tonetto – Coordenador; Francisco Carlos Bragança de Souza e Marcelo Tuerlinckx Danéris – Conselheiros. 3. Ordem do Dia: remuneração dos administradores do Banco e do Grupo Banrisul. 4. Deliberações Tomadas: Tendo em vista o art. 2º, da Lei Estadual nº 13.670, de 14 de janeiro de 2011, que limita a remuneração da Diretoria ao mesmo subsídio mensal, em espécie, à dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, o que equivale, em 25-03-2013, R$ 24.117,62, os Conselheiros decidiram encaminhar ao Conselho de Administração a proposta com a seguinte composição: os membros da Diretoria receberão treze remunerações por ano e Participação sobre os Lucros e Resultados da Sociedade – PLR – esta calculada de acordo com os mesmos critérios definidos pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria dos bancários e tendo como base a verba de honorários. Reajuste pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, de 2012, que ficou em 5,84% (cinco vírgula oitenta e quatro por cento) a remuneração mensal dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal e da Diretoria, conforme segue: Diretoria: a) Para o cargo de Presidente: Honorários: R$ 16.413,40 e Verba de Representação: R$ 16.413,40; b) para o cargo de Vice-Presidente: Honorários: R$ 15.592,72 e Verba de Representação: R$ 15.592,72; c) para o cargo de Diretor: Honorários: R$ 14.771,40 e Verba de Representação: R$ 14.771,40; d) Conselho de Administração: R$ 7.236,28, valor bruto, para cada membro, mensalmente, e) Conselho Fiscal: R$ 5.789,02, valor bruto, para cada membro em exercício, mensalmente, e f) Comitê de Auditoria: R$ 11.578,05, valor bruto, para cada membro em exercício, mensalmente. Não poderá exceder ao teto antes definido, embora não se somem entre si, nem com a remuneração do mês em que se der o pagamento, adiantamento de férias, a 13ª remuneração, adicional de férias e a Participação nos Lucros e Resultados – PLR. Os Diretores egressos do quatro de funcionários e/ou cedidos de outros órgãos da Administração Pública poderão optar por continuar recebendo sua remuneração funcional, acrescida da verba de representação correspondente ao cargo. Poderá, também, o Acionista Controlador, no decorrer do exercício, alterar a remuneração da Diretoria, com observância às leis e/ou decretos estaduais pertinentes, inclusive retroativamente, cabendo à próxima Assembleia Geral Ordinária ratificar, se for o caso, ditas alterações. Se a proposta for aprovada, o montante global da remuneração dos administradores do Banco, incluindo os honorários da Diretoria e dos Conselhos de Administração e Fiscal a ser encaminhada à Assembleia Geral de Acionistas, será de até R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) para o exercício de 2013. Decidiram, também, encaminhar ao Conselho de Administração proposta de reajuste de 7,5% (sete, vírgula cinco por cento) da remuneração das empresas do Grupo: Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio, Banrisul S.A. Administradora de Consórcios e Banrisul Serviços Ltda., e, em 6% (seis por cento) a remuneração dos administradores da Banrisul Armazéns Gerais S.A., observada a Resolução nº 04/2009, do Comitê de Governança Corporativa das Empresas Estatais – CGCE, de 20-01-2009, e a Lei Estadual nº 13.670, de 14 de janeiro de 2011, a saber: Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio:

Diretor-Presidente Diretores

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Honorários: R$ 8.817,42 Verba de Representação: R$ 4.408,71 Total: R$ 13.226,13

Honorários: R$ 7.935,68 Verba de Representação: R$ 3.967,84 Total: R$ 11.903,52

A remuneração anual compreende 13 (treze) pagamentos. Adicionalmente, será pago aos Diretores a Participação sobre Lucros e Resultados da Sociedade - PLR - esta calculada de acordo com os mesmos critérios e condições definidos pelo Controlador, Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. Conselho de Administração: R$ 2.468,88 - valor bruto, mensalmente, e Conselho Fiscal: R$ 1.851,66 - valor bruto, mensalmente. Banrisul S.A. Administradora de Consórcios:

Diretor-Presidente Honorários: R$ 8.817,42 Verba de Representação: R$ 4.408,71 Total: R$ 13.226,13

Diretores Honorários: R$ 7.935,68 Verba de Representação: R$ 3.967,84 Total: R$ 11.903,52

A remuneração anual compreende 13 (treze) pagamentos. Adicionalmente, será pago aos Diretores a Participação sobre Lucros e Resultados da Sociedade - PLR - esta calculada de acordo com os mesmos critérios e condições definidos pelo Controlador, Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. Conselho de Administração: R$ 2.468,88 - valor bruto mensalmente, e Conselho Fiscal: R$ 1.851,66 - valor bruto, mensalmente. Banrisul Armazéns Gerais S.A.

Diretor-Presidente Honorários: R$ 8.320,49 Verba de Representação: R$ 4.160,24 Total: R$ 12.480,73

Diretor Honorários: R$ 7.488,43 Verba de Representação: R$: 3.744,22 Total: R$ 11.232,65

A remuneração anual compreende 13 (treze) pagamentos. Adicionalmente, será pago aos Diretores a Participação sobre Lucros e Resultados da Sociedade - PLR - esta calculada na forma do Acordo Coletivo de Trabalho do Sindicato da respectiva categoria. Conselho de Administração: R$ 2.371,34 - valor bruto, mensalmente, e Conselho Fiscal: R$ 1.778,50 - valor bruto, mensalmente. Banrisul Serviços Ltda. Verba de Representação: R$ 3.967,84.

5. Encerramento: nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, lavrada esta ata,

lida, aprovada e assinada pelos conselheiros presentes. Secretariou a reunião o Sr. Jorge Irani da

Silva, Secretário-Geral.

Jorge Luis Tonetto

Francisco Carlos Bragança de Souza

Marcelo Tuerlinckx Danéris

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Ata nº 543

4.Data, hora e local: reunião extraordinária conjunta dos Conselhos de Administração e Fiscal do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. (CNPJ nº 92.702.067/0001-96 – NIRE nº 43300001083) realizada dia 26 de março de 2013, às 14 horas, no Edifício-sede do Banrisul, na Rua Capitão Montanha, 177, 4º andar, Porto Alegre - RS.

5.Verificação de presenças: Túlio Luiz Zamin – Vice-Presidente; Aldo Pinto da Silva; Dilio Sérgio Penedo, Erineu Clóvis Xavier; Flavio Luiz Lammel; Francisco Carlos Bragança de Souza, e Marcelo Tuerlinckx Danéris – Conselheiros de Administração; Claudio Morais Machado – Presidente, André Luiz Barreto de Paiva Filho – Vice-Presidente; João Victor de Oliveira Domingues; Eduardo Ludovico da Silva e Rubens Lahude – Conselheiros Fiscais; Luiz Carlos Morlin – Diretor de Controle e Risco, e Werner Kohler – Superintendente Executivo da Unidade de Contabilidade. Presentes, também, os Consultores de IFRS da PricewaterhouseCoopers, Fernando Resch e Alessandra Salami.

6. Ordem do dia: 3.1) Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 - Unidade de Contabilidade; 3.2) Remuneração do Administradores – Secretaria-Geral, e 3.3) Assuntos gerais.

7. Deliberações tomadas: 4.1) Análise das Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – Dezembro/2012: após as explicações do Sr. Werner Kohler, os Conselheiros examinaram e aprovaram as demonstrações financeiras consolidadas em IFRS, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, que registrou um resultado de R$ 833,7 milhões, e 4.2) Remuneração dos Administradores: o Conselho de Administração aprovou e encaminhou à Assembleia Geral de Acionistas a proposta de remuneração para os administradores do Banco e das empresas do Grupo Banrisul, para o exercício de 2013, sugerida pelo Comitê de Remuneração, em reunião realizada em 25-03-2013, abaixo transcrita: “Tendo em vista o art. 2º, da Lei Estadual nº 13.670, de 14 de janeiro de 2011, que limita a remuneração da Diretoria ao mesmo subsídio mensal, em espécie, à dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, o que equivale, em 25-03-2013, R$ 24.117,62, os Conselheiros decidiram encaminhar ao Conselho de Administração a proposta com a seguinte composição: os membros da Diretoria receberão treze remunerações por ano e Participação sobre os Lucros e Resultados da Sociedade – PLR – esta calculada de acordo com os mesmos critérios definidos pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria dos bancários e tendo como base a verba de honorários. Reajuste pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, de 2012, que ficou em 5,84% (cinco vírgula oitenta e quatro por cento) a remuneração mensal dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal e da Diretoria, conforme segue: Diretoria: a) Para o cargo de Presidente: Honorários: R$ 16.413,40 e Verba de Representação: R$ 16.413,40; b) para o cargo de Vice-Presidente: Honorários: R$ 15.592,72 e Verba de Representação: R$ 15.592,72; c) para o cargo de Diretor: Honorários: R$ 14.771,40 e Verba de Representação: R$ 14.771,40; d) Conselho de Administração: R$ 7.236,28, valor bruto, para cada membro, mensalmente, e) Conselho Fiscal: R$ 5.789,02, valor bruto, para cada membro em exercício, mensalmente, e f) Comitê de Auditoria: R$ 11.578,05, valor bruto, para cada membro em exercício, mensalmente. Não poderá exceder ao teto antes definido, embora não se somem entre si, nem com a remuneração do mês em que se der o pagamento, adiantamento de férias, a 13ª remuneração, adicional de férias e a Participação nos Lucros e Resultados – PLR. Os Diretores egressos do quatro de funcionários e/ou cedidos de outros órgãos da Administração Pública poderão optar por continuar recebendo sua remuneração funcional, acrescida da verba de representação correspondente ao cargo. Poderá, também, o Acionista Controlador, no decorrer do exercício, alterar a remuneração da Diretoria, com observância às leis e/ou decretos estaduais pertinentes, inclusive retroativamente, cabendo à próxima Assembleia Geral Ordinária ratificar, se for o caso, ditas alterações. Se a proposta for aprovada, o montante global da remuneração dos administradores do Banco, incluindo os honorários da Diretoria e dos Conselhos de Administração e Fiscal a ser encaminhada à Assembleia Geral de Acionistas, será de até R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) para o exercício de 2013. Decidiram, também, encaminhar ao Conselho de Administração proposta de reajuste de 7,5% (sete, vírgula cinco por cento) da remuneração das empresas do Grupo: Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio, Banrisul S.A. Administradora de Consórcios e Banrisul Serviços Ltda., e, em 6% (seis por cento) a remuneração dos administradores da

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Banrisul Armazéns Gerais S.A., observada a Resolução nº 04/2009, do Comitê de Governança Corporativa das Empresas Estatais – CGCE, de 20-01-2009, e a Lei Estadual nº 13.670, de 14 de janeiro de 2011, a saber:

Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio: Diretor-Presidente Honorários: R$ 8.817,42 Verba de Representação: R$ 4.408,71 Total: R$ 13.226,13

Diretores Honorários: R$ 7.935,68 Verba de Representação: R$ 3.967,84 Total: R$ 11.903,52

A remuneração anual compreende 13 (treze) pagamentos. Adicionalmente, será pago aos Diretores a Participação sobre Lucros e Resultados da Sociedade - PLR - esta calculada de acordo com os mesmos critérios e condições definidos pelo Controlador, Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A.

Conselho de Administração: R$ 2.468,88 - valor bruto, mensalmente, e Conselho Fiscal: R$ 1.851,66 - valor bruto, mensalmente.

Banrisul S.A. Administradora de Consórcios: Diretor-Presidente Honorários: R$ 8.817,42 Verba de Representação: R$ 4.408,71 Total: R$ 13.226,13

Diretores Honorários: R$ 7.935,68 Verba de Representação: R$ 3.967,84 Total: R$ 11.903,52

A remuneração anual compreende 13 (treze) pagamentos. Adicionalmente, será pago aos Diretores a Participação sobre Lucros e Resultados da Sociedade - PLR - esta calculada de acordo com os mesmos critérios e condições definidos pelo Controlador, Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A.

Conselho de Administração: R$ 2.468,88 - valor bruto mensalmente, e Conselho Fiscal: R$ 1.851,66 - valor bruto, mensalmente.

Banrisul Armazéns Gerais S.A. Diretor-Presidente Honorários: R$ 8.320,49 Verba de Representação: R$ 4.160,24 Total: R$ 12.480,73

Diretor Honorários: R$ 7.488,43 Verba de Representação: R$: 3.744,22 Total: R$ 11.232,65

A remuneração anual compreende 13 (treze) pagamentos. Adicionalmente, será pago aos Diretores a Participação sobre Lucros e Resultados da Sociedade - PLR - esta calculada na forma do Acordo Coletivo de Trabalho do Sindicato da respectiva categoria.

Conselho de Administração: R$ 2.371,34 - valor bruto, mensalmente, e Conselho Fiscal: R$ 1.778,50 - valor bruto, mensalmente.

Banrisul Serviços Ltda. Verba de Representação: R$ 3.967,84”. 5.Encerramento: nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, lavrada esta ata, lida, aprovada e assinada pelos conselheiros presentes. Secretariou a reunião o Sr. Jorge Irani da Silva, Secretário-Geral do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A.

C E R T I D Ã O Certificamos que os presentes registros são cópias fiéis do que consta na Ata nº 543, de 26-03-2013, lavrada no livro próprio de Atas de Reuniões do Conselho de Administração do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., assinada pelos Senhores: Túlio Luiz Zamin – Vice-Presidente; Aldo Pinto da Silva; Dilio Sérgio Penedo; Erineu Clóvis Xavier; Flavio Luiz Lammel; Francisco Carlos Bragança de Souza e Marcelo Tuerlinckx Danéris – Conselheiros.

Porto Alegre, 27 de março de 2013.

Jorge Irani da Silva Secretário-Geral.

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BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A. CNPJ/MF nº 92.702.067/0001-96

NIRE 43300001083

FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA (Instrução CVM 480/2009)

ITEM 13. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

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13.Remuneração dos administradores

13.1Descrição da política ou prática de remuneração do Conselho de Administração, da Diretoria

Estatutária e não Estatutária, do Conselho Fiscal, dos Comitês Estatutários e dos Comitês de Auditoria, de

Risco, Financeiro e de Remuneração, abordando os seguintes aspectos:

a.Objetivos da política ou prática de remuneração

Somos uma sociedade de economia mista, controlada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Consequentemente, além das normas gerais da Lei 6.404/76 e da regulamentação da Comissão de Valores

Mobiliários aplicável a companhias abertas, a política de remuneração dos administradores está sujeita a

normas de direito público, inclusive leis e atos normativos editados pelo Governo do Estado do Rio Grande

do Sul.

A remuneração dos nossos administradores é fixada pela Assembleia Geral, observados os princípios de

governança corporativa. No ano de 2010, foi observada a norma estabelecida pelo acionista controlador

por meio da Resolução nº 4/2009, de 25-11-2009, do Comitê de Governança Corporativa das Empresas

Estatais do Estado do Rio Grande do Sul, criado pelo Decreto nº 45.273/07, do Governo do Estado do Rio

Grande do Sul, que conferiu ao referido Comitê a atribuição para a fixação da remuneração de dirigentes

de empresas estatais. A partir do ano de 2011, a definição da remuneração dos administradores deverá

observar também ao limite definido pela Lei Estadual nº 13.670, de 14 de janeiro de 2011.

As características de remuneração de cada órgão do BANRISUL são descritas a seguir:

Conselho de Administração

a. objetivos da política ou prática de remuneração

A remuneração dos membros do Conselho de Administração do

Banrisul é fixada pela Assembleia Geral, sendo adotada como prática

a não acumulação remunerada de cargos. Neste sentido, os membros

do Conselho de Administração que integram a Diretoria Executiva ou

o Comitê de Auditoria recebem apenas a remuneração atribuída aos

ocupantes de cargos nestes órgãos e não àquela atribuída aos

membros do Conselho de Administração.

No exercício de 2011 o Vice-Presidente do Conselho de

Administração e um Conselheiro exerceram, respectivamente, os

cargos de Presidente e Vice-Presidente da Diretoria Executiva do

Banrisul.

b. composição da remuneração, indicando:

i. descrição dos elementos da remuneração e

os objetivos de cada um deles Honorários: remuneração mensal fixa.

ii. qual a proporção de cada elemento na

remuneração total Honorários: 100%

iii. metodologia de cálculo e de reajuste de cada

um dos elementos da remuneração Não se aplica. Remuneração fixa sem indicador vinculado.

iv. razões que justificam a composição da

remuneração

A remuneração de nossos administradores é composta por parcela

fixa tendo sido fixada de acordo com preceitos legais estabelecidos

pela legislação aplicável e demais normativos destinados a

sociedades de economia mista no Estado do Rio Grande do Sul.

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Banrisul – Assembleia Geral Propostas da Administração 30/04/2013

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c. principais indicadores de desempenho que são

levados em consideração na determinação de

cada elemento da remuneração

Não se aplica.

d. como a remuneração é estruturada para refletir a

evolução dos indicadores de desempenho Não se aplica.

e. como a política ou prática de remuneração se

alinha aos interesses do emissor de curto, médio

e longo prazo

Não aplicável. A remuneração dos administradores é composta

apenas por uma parcela fixa.

f. existência de remuneração suportada por

subsidiárias, controladas ou controladores diretos

ou indiretos

A totalidade da remuneração de nossos administradores é suportada

pela Instituição.

g. existência de qualquer remuneração ou benefício

vinculado à ocorrência de determinado evento

societário, tal como a alienação do controle

societário do emissor.

Não há.

13.1.ii – Abaixo planilha informando a participação detida por cada elemento da remuneração descrito no

item 13.1.b.i na remuneração total do Conselho de Administração, conforme citados no item 13.1.

ÓRGÃO 2012 % 2011 % 2010 %

Conselho de Administração

Salário ou Pró-labore 444.405,00 100% 492.719,80 100% 445.000,00 100%

Diretoria

a. objetivos da política ou prática de remuneração A remuneração dos membros da Diretoria é fixada pela Assembleia

Geral, observados os princípios de governança corporativa e a norma

estabelecida pelo acionista controlador.

Os diretores que são egressos do nosso quadro de pessoal ou que são

funcionários públicos estaduais podem optar por continuar

recebendo sua remuneração funcional. Até o exercício de 2010, no

caso dos diretores oriundos dos quadros do Banco, a remuneração

inclui participação nos nossos lucros e resultados, conforme os

termos de convenção coletiva de trabalho da categoria de bancários,

a qual é calculada como um percentual fixo calculado sobre o salário

do beneficiário.

No exercício de 2011, conforme proposta de alteração do Estatuto

Social da Companhia, artigo 19, o pagamento de participação nos

lucros e resultados poderá ser pago para todos os membros da

diretoria.

Adicionalmente, nossos Diretores recebem verba de representação,

em valor fixo, cujo montante é fixado por nosso Conselho de

Administração, em 50% da remuneração estabelecida para o

respectivo cargo.

b. composição da remuneração, indicando:

i. descrição dos elementos da remuneração e os

objetivos de cada um deles

Honorários: remuneração mensal fixa.

Verba de Representação.

Participação sobre Lucros e Resultados da Sociedade –PLR– esta

calculada de acordo com os mesmos critérios definidos pela

convenção coletiva de trabalho da categoria de bancários calculada

tendo como base a verba de honorários.

ii. qual a proporção de cada elemento na

remuneração total

Honorários: 50% da remuneração mensal fixa;

Verba de representação: 50% da remuneração fixa;

PLR: variável calculada de acordo com os mesmos critérios definidos

pela convenção coletiva de trabalho da categoria de bancários

calculada tendo como base a verba de honorários.

iii. metodologia de cálculo e de reajuste de cada um Não se aplica. Remuneração fixa sem indicador vinculado.

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Banrisul – Assembleia Geral Propostas da Administração 30/04/2013

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dos elementos da remuneração

iv. razões que justificam a composição da

remuneração

Não se aplica. Remuneração fixa sem indicador vinculado.

c. principais indicadores de desempenho que são

levados em consideração na determinação de

cada elemento da remuneração

Não se aplica.

d. como a remuneração é estruturada para refletir a

evolução dos indicadores de desempenho

Não se aplica.

e. como a política ou prática de remuneração se

alinha aos interesses do emissor de curto, médio

e longo prazo

Não se aplica. A remuneração dos administradores é composta por

uma parcela fixa, por verba de representação em percentual também

fixo e a participação sobre Lucros e Resultados da Sociedade –PLR– é

calculada de acordo com os mesmos critérios definidos pela

convenção coletiva de trabalho da categoria de bancários calculada

tendo como base a verba de honorários.

f. existência de remuneração suportada por

subsidiárias, controladas ou controladores diretos

ou indiretos

A totalidade da remuneração de nossos administradores é suportada

pela Instituição.

g. existência de qualquer remuneração ou benefício

vinculado à ocorrência de determinado evento

societário, tal como a alienação do controle

societário do emissor.

Não há.

13.1.ii – Abaixo planilha informando a participação detida por cada elemento da remuneração descrito no

item 13.1.b.i na remuneração total da Diretoria Executiva do Banrisul S.A., conforme citados no item 13.1.

ÓRGÃO 2012 % 2011 % 2010 %

Diretoria

Salário ou Pró-labore 997.120,37 48% 1.215.195,70 49% 1.481.765,48 48%

Gratificação 997.120,37 48% 1.215.195,70 49% 1.481.765,48 48%

PLR 89.678,67 4% 67.000,00 2% 65.008,00 2%

Outros Valores Variáveis

62.000,00 2%

TOTAL REMUNERAÇÃO DIRETORIA 2.083.919,40 100% 2.497.391,40 100% 3.090.538,96 100%

Conselho Fiscal

Nosso Conselho Fiscal é composto por profissionais renomados, funcionando de modo permanente, com os

poderes e atribuições a ele conferidos por lei, sendo sua remuneração fixada pela Assembleia Geral

Ordinária, observado o parágrafo 3º do Artigo 162 da Lei das Sociedades por Ações.

13.1.ii – Abaixo planilha informando a participação detida por cada elemento da remuneração descrito no

item 13.1.b.i na remuneração total do Conselho Fiscal do Banrisul S.A., conforme citados no item 13.1.

ÓRGÃO 2012 % 2011 % 2010 %

Conselho Fiscal

Salário ou Pró-labore 289.888,80 100% 289.888,80 100% 328.000,00 100%

Comitê de Auditoria

a. objetivos da política ou prática de remuneração Temos em funcionamento permanente um Comitê de Auditoria,

composto de três membros, indicados por nosso Conselho de

Administração, observados os requisitos estabelecidos pelo Banco

Central. A remuneração mensal dos membros do nosso Comitê de

Auditoria é fixada pelo Conselho de Administração.

b. composição da remuneração, indicando:

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i. descrição dos elementos da remuneração e os

objetivos de cada um deles

Honorários: remuneração mensal fixa.

ii. qual a proporção de cada elemento na

remuneração total

Honorários: 100% da remuneração mensal fixa;

iii. metodologia de cálculo e de reajuste de cada um

dos elementos da remuneração

Não se aplica. Remuneração fixa sem indicador vinculado.

iv. razões que justificam a composição da

remuneração

Não se aplica. Remuneração fixa sem indicador vinculado.

c. principais indicadores de desempenho que são

levados em consideração na determinação de cada

elemento da remuneração

Não há remuneração variável, mas somente remuneração fixa, sem

indicador vinculado.

d. como a remuneração é estruturada para refletir a

evolução dos indicadores de desempenho

Não se aplica.

e. como a política ou prática de remuneração se

alinha aos interesses do emissor de curto, médio e

longo prazo

A remuneração mensal atribuída aos membros do Comitê foi fixada

considerando o montante pago aos membros da Diretoria a título de

honorários e se alinha tanto aos interesses de curto, como de médio e

longo prazo do Banco, na medida que representam compensações

compatíveis com o mercado local, estimulando o integrante do comitê

ao aperfeiçoamento de práticas e alinhamento aos interesses do

Banco.

f. existência de remuneração suportada por

subsidiárias, controladas ou controladores diretos

ou indiretos

A totalidade da remuneração de nossos administradores é suportada

pela Instituição.

g. existência de qualquer remuneração ou benefício

vinculado à ocorrência de determinado evento

societário, tal como a alienação do controle

societário do emissor.

Não há.

13.1.ii – Abaixo planilha informando a participação detida por cada elemento da remuneração descrito no

item 13.1.b.i na remuneração total do Comitê de Auditoria do Banrisul S.A., conforme citados no item 13.1.

ÓRGÃO 2011 % 2011 % 2010 %

Comitê de Auditoria

393.811 100% 393.811 100% 393.811 100%

13.2Remuneração reconhecida no resultado dos 2 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício

social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal:

Em Reais

ÓRGÃO 2013 2012 2011 2010

Diretoria/ Nº de Membros 9,00 9,00 9,00 8,00

Proventos 1.410.880,77 997.120,37 1.215.195,70 1.481.765,48

Gratificação 1.410.880,77 997.120,37 1.215.195,70 1.481.765,48

PLR 108.529,29 89.678,67 67.000,00 65.008,00

Outros 62.000,00

TOTAL REMUNERAÇÃO DIRETORIA 2.930.290,83 2.083.919,40 2.497.391,40 3.090.538,96

Conselho de Administração/ Nº de Membros 9,00 9,00 9,00 9,00

738.396,00 444.405,00 492.719,80 445.000,00

Conselho Fiscal/Nº de Membros 5,00 4,42 4,00 5,00

328.176,00 289.888,80 289.888,80 328.000,00

TOTAL REMUNERAÇÃO 3.996.862,83 2.818.213,20 3.280.000,00 3.863.538,96

Encargos Sociais 1.073.115,91 669.000,00 725.000,00 865.000,00

TOTAL REMUNERAÇÃO + ENCARGOS 5.069.978,74 3.487.213,20 4.005.000,00 4.728.538,96

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157

Obs.2012: Em relação ao respectivo valor, informamos que: a) na comparação do quadro 13.2 deste

Formulário de Referência com a Nota Explicativa nº 25 das Demonstrações Financeiras 4T2012 há uma

diferença no valor total da remuneração da Administração, referente ao valor da remuneração do Comitê

de Auditoria (de R$393.811,20) incluído naquela nota.

13.3Em relação à remuneração variável dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social

corrente:

Não aplicável. Até 2010 a remuneração de nossos administradores era composta apenas por uma parcela

fixa e por verba de representação em percentual também fixo, conforme descrito no item 13(a). A partir de

2011 as gratificações pagas aos Diretores do Banrisul, relativas à participação em lucros e resultados, são

objeto de dissídio coletivo aplicável a todos os funcionários do banco estando em conformidade com o item

13(a).

13.4Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do Conselho de Administração e da

Diretoria Estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente:

a.Termos e condições gerais

b.Principais objetivos do plano

c.Forma como o plano contribui para esses objetivos

d.Como o plano se insere na política de remuneração da Companhia

e.Como o plano alinha os interesses dos administradores e da Companhia a curto, médio e longo prazo

f.Número máximo de ações abrangidas

g.Número máximo de opções a serem outorgadas

h.Condições de aquisição de ações

i.Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício

j.Critérios para fixação do prazo de exercício

k.Forma de liquidação

l.Restrições à transferência das ações

m.Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano

n.Efeitos da saída do administrador dos órgãos da Companhia sobre seus direitos previstos no plano de

remuneração baseado em ações

Não aplicável. Não possuímos um plano de remuneração baseado em ações.

13.5Quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros

valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pela Companhia, seus controladores diretos

ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de

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administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de

encerramento do último exercício social.

BANRISUL ARMAZÉNS GERAIS S/A

Acionista ON % ON TOTAL % TOTAL

Conselho de Administração 0,00000000% 0,00000000%

Diretoria 0,00000000% 0,00000000%

Conselho Fiscal 32 0,00457143% 32 0,00457143%

Total Conselheiros e Diretores 32 0,00457143% 32 0,00457143%

Total Geral 700.000 100,00% 700.000 100,00%

BANRISUL S/A ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS

Acionista ON % ON TOTAL % TOTAL

Conselho de Administração 0,00000000% 0,00000000%

Diretoria 0,00000000% 0,00000000%

Conselho Fiscal 32 0,00003575% 32 0,00003575%

Total Conselheiros e Diretores 32 0,00003575% 32 0,00003575%

Total Geral 89.500.000 89.500.000

13.6Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios

sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria

estatutária

Não aplicável. Não possuímos um plano de remuneração baseado em ações.

13.7Em relação às opções em aberto do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária ao final do

último exercício social

Não aplicável. Não possuímos um plano de remuneração baseado em ações.

13.8Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do

Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais

Não aplicável. Não possuímos um plano de remuneração baseado em ações.

13.9Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens

“13.6” a “13.8”, tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções

Não aplicável. Não possuímos um plano de remuneração baseado em ações.

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13.10Planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos

diretores estatutários

Os Diretores oriundos de nosso quadro de pessoal mantêm Plano de Previdência Complementar que

possuíam na condição de empregados.

(R$ por ano, exceto número de membros)

Conselho de

Administração Diretoria Total

Número de membros - 4 4

Nome dos planos: Plano de Benefícios I da Fundação Banrisul de Seguridade Social e BanrisulPrev Quantidade de administradores que reúnem as condições para se aposentar - - - Valor atualizado das contribuições acumuladas no plano de previdência até o encerramento do último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores.

2.716.069,00 2.716.069,00

Valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores 379.618,22 379.618,22

13.11Remuneração Média dos membros do Conselho de Administração, Diretoria e Conselho Fiscal nos

Últimos Dois Exercícios Sociais

Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2010

Diretoria Executiva Conselho de Administração

(a) Conselho Fiscal

(em R$ por ano, exceto número de membros)

Número de membros 8 9 5

Valor da maior remuneração individual 413.008,00 82.044,00 65.635,00

Valor da menor remuneração individual 385.797,54 82.044,00 65.635,00

Valor médio de remuneração individual 386.317,37 74.067,00 65.635,00

(a)Nos termos de nosso estatuto social, todos os membros de nosso conselho de administração recebem a

mesma remuneração mensal. A remuneração anual varia apenas em função do número de meses no cargo.

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, o referido valor mensal foi de R$6.837,00 para

cada conselheiro. Desta forma, a remuneração anual máxima indicada na tabela acima (R$82.044,00),

corresponde à remuneração mensal multiplicada por 12 meses. Este valor foi pago àqueles conselheiros

que estiveram em seus cargos durante todo o exercício de 2009. Seguindo a mesma sistemática, a no caso

de conselheiros remunerados por períodos inferiores a 12 meses, remuneração anual é reduzida

proporcionalmente.

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Exercício Social encerrado em 31 de Dezembro de 2011

Diretoria Executiva Conselho de Administração

(a) Conselho Fiscal

(em R$ por ano, exceto número de membros)

Número de membros 8,42 6 4,42

Valor da maior remuneração individual 255.536,43 75.207,00 65.635,20

Valor da menor remuneração individual 6.203,10 10.939,20 65.635,20

Valor médio de remuneração individual 296.602,30 82.119,97 65.635,20

Obs.2011:

a) Houve substituição de Diretoria após a AGO/E de abril, em julho indicado Diretor de TI, totalizando 09

diretores a partir daí. O diretor com maior valor de remuneração individual, no ano de 2011, estava há 10

meses no cargo; o Diretor com a menor remuneração no período foi o Sr. Mateus Affonso Bandeira se

desligou do cargo de Presidente da Companhia, a partir de 12 de janeiro de 2011. Remuneração média

diretoria estatutária - O valor médio apurado é a razão de R$2.497.391,40, por 8,42.

b) Houve redução do número de Conselheiros Fiscais de 05 para 04, em maio, conforme definido na AGO/E

de abril de 2011. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, o valor mensal pago ao

Conselho Fiscal foi de R$5.469,60. Remuneração média do Conselho Fiscal - O valor médio apurado é a razão

de R$289.889,00 por 4,42.

Exercício Social encerrado em 31 de Dezembro de 2012

Diretoria Executiva Conselho de Administração

(a) Conselho Fiscal

(em R$ por ano, exceto número de membros)

Número de membros 9 9 4,42

Valor da maior remuneração individual 323.595,20 82.044,00 65.635,20

Valor da menor remuneração individual 10.105,45 41.022,00 5.469,60

Valor médio de remuneração individual 231.546,60 82.044,00 65.635,20

Obs.: 2012

a) Os Srs. Tulio Luiz Zamin, Flavio Luiz Lammel e Ivandre de Jesus Medeiros, respectivamente Presidente e

componentes da Diretoria do Banrisul S.A., cedidos de outros órgãos da Administração Pública Estadual,

optaram por continuar recebendo sua remuneração funcional, acrescida da verba de representação

correspondente aos cargos desempenhados de acordo com o definido no artigo 2º, da Lei Estadual nº

13.670, de 14 de janeiro de 2011, que limita ao mesmo subsídio mensal, em espécie, dos Desembargadores

do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, o que equivale a R$ 24.117,62. Por esse regramento

o Diretor com a menor remuneração no período foi o Sr. Guilherme Cassel. Remuneração média diretoria

estatutária - O valor médio apurado é a razão de R$2.083.919,40 por 9,00.

b) Houve recomposição do número de Conselheiros Fiscais de 04 para 05, a partir de agosto de 2012,

conforme definido na AGO/E de abril de 2012. A menor remuneração foi percebida pelo conselheiro de

administração Sr. Rafael Rodrigues Alves da Rocha, eleito na AGO/E de abril, que compareceu a 01 RCA

sendo substituído nas seguintes pelo conselheiro suplente Sr. Eduardo Ludovico da Silva. Remuneração

média do Conselho Fiscal - O valor médio apurado é a razão de R$289.889,00 por 4,42.

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C) Dos 09 Conselheiros de Administração apenas 05 receberam pró-labore, tendo em vista que dois

integram a Diretoria Estatutária e outros 02 declinaram de sua remuneração; o Conselheiro com maior

remuneração individual no período recebeu 12 meses de pró-labore, enquanto o Conselheiro com menor

remuneração individual percebeu pró-labore equivalente a 06 meses; o valor médio apurado é a razão de R$

444.405,00 por 5,42.

2013

Diretoria Executiva Conselho de Administração

(a) Conselho Fiscal

(em R$ por ano, exceto número de membros)

Número de membros 9 9 5

Valor da maior remuneração individual 325.587,87 82.044,00 65.635,20

Valor da menor remuneração individual 325.587,87 82.044,00 65.635,20

Valor médio de remuneração individual 325.587,87 82.044,00 65.635,20

Obs.2013: Valores referentes à previsão para pagamento neste ano.

a) Remuneração média diretoria estatutária - O valor médio apurado é a razão de R$2.930.290,54 por 9,00.

b) Houve ampliação do número de Conselheiros Fiscais de 04 para 05, em relação ao ano de 2011, conforme

eleição na AGO/E de abril de 2012. Remuneração média do Conselho Fiscal - O valor médio apurado é a

razão de R$328.176,00 por 5,00.

C) Em relação ao respectivo valor, informamos que, dos nove integrantes do Conselho de Administração, até

junho de 2012, seis são remunerados, tendo em vista que dois integram a Diretoria Estatutária e o outro

declinou de sua remuneração em 2011; a partir de julho de 2012, apenas cinco são remunerados, pois o

Presidente do Conselho de Administração também declinou de sua remuneração. Remuneração média do

Conselho de Administração – O valor médio apurado é a razão de R$738.396,00 por 9,00.

13.12Arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de

remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de

aposentadoria e quais as consequências financeiras para a Companhia

Não aplicável. Não possuímos arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que

estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição

do cargo ou de aposentadoria.

13.13Em relação aos três últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada

órgão reconhecida no resultado da Companhia referente a membros do conselho de administração, da

diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou

indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto

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Órgão 2012 2011 2010

Conselho de Administração 26,15% 18,87% 23,10%

Diretoria Estatutária - - -

Conselho Fiscal 45,28% 22,64% -

Os valores indicados na tabela acima se referem à remuneração reconhecida em nossas demonstrações

financeiras pagas durante os exercícios de 2010 e 2011 aos Senhores Ricardo Englert e Mateus Affonso

Bandeira que ocuparam, respectivamente, nos exercícios de 2010 e 2011 o cargo de Secretário de Estado

na administração pública do Estado do Rio Grande do Sul. Nos exercícios de 2011 e 2012 o Sr. Odir Alberto

Pinheiro Tonollier, Presidente do Conselho de Administração, ocupou o cargo de Secretário de Estado na

administração pública do Estado do Rio Grande do Sul, enquanto os Srs. Andre Luiz B. de Paiva Filho, João

Victor Oliveira Domingues e Marcelo Tuerlinckx Danéris ocuparam, respectivamente, os cargos de

Secretário Adjunto da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul, Coordenador Executivo da Assessoria

Superior do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e Secretário Executivo do Conselho de

Desenvolvimento Econômico e Social do RS. Nenhum membro de nossa Diretoria ocupa posição similar ou

qualifica-se como parte relacionada de nosso acionista controlador.

13.14Em relação aos dois últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado da

Companhia como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou

do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por

exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados.

Não houve pagamento de remuneração para membros do Conselho de Administração, da Diretoria

Estatutária ou do Conselho Fiscal por qualquer razão que não a função que ocupam.

13.15Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de

controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas da Companhia,

como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho

fiscal da Companhia, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais

indivíduos.

Não aplicável. Somos controlados pelo Estado do Rio Grande do Sul.

13.16Outras informações que a Companhia julga relevantes

Todos os membros do Conselho de Administração, Diretoria e Conselho Fiscal estão cobertos por

Seguro contra Responsabilidade Civil (D&O), cujo limite máximo de indenização é de R$10,0

milhões de reais.