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Banco Sofisa S.A. Demonstrações Financeiras Consolidadas 2011 Elaboradas no Padrão Contábil Internacional (IFRS)

Banco Sofisa S.A. Demonstrações Financeiras Consolidadas ... · empréstimos a pequenas e médias empresas, o chamado middle-market. Dentro deste segmento, têm prioridade as empresas

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Banco Sofisa S.A.

Demonstrações Financeiras Consolidadas 2011

Elaboradas no Padrão Contábil Internacional (IFRS)

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RREELLAATTÓÓRRIIOO DDAA AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO 22001111

O ano de 2011 foi pautado pela cautela. Optamos pelo conservadorismo na expansão de nossos negócios e,

como consequência, concluímos o ano amparados por um Índice de Basileia de 20,6%.

A expansão da carteira de crédito em nosso segmento de atuação continua sendo imperativa para aumento dos

resultados e entendemos que não poderemos manter indefinidamente a condição de “banco mais capitalizado

do mundo”, pois isso reduz de forma relevante os resultados. Entretanto, ainda acreditamos que nosso

segmento se encontra em uma fase de muitas alterações, principalmente pela mudança de posicionamento dos

bancos concorrentes. Após o que identificamos ter sido uma fase de expansão exagerada, alguns players

importantes do segmento adotaram uma correção de rumos e desaceleração, que pode afetar a capacidade de

rolagem de passivo das empresas e, consequentemente, aumentar o risco de inadimplência. Notadamente no

quarto trimestre, encontramos elevado grau de endividamento de clientes prospectivos, o que nos levou a

atrasar a expansão da carteira.

Neste cenário, projetamos para 2012 resultados melhores mesmo com uma expansão moderada da carteira de

crédito, pelos esforços de ganhos de produtividade, e contínua redução dos custos relacionados à desmontagem

das carteiras de financiamento de veículos e crédito consignado que foram descontinuadas a partir de maio de

2010.

É motivo de muita satisfação o grande interesse do público de todo o Brasil pelos produtos do Banco Sofisa

Direto, nosso banco online para pessoas físicas, que lançado em junho de 2011 já apresenta resultados bastante

satisfatórios em termos de operações e abertura de contas. Acreditamos no potencial de diferenciação trazido

pelo Sofisa Direto ao Banco Sofisa, pela proposta inovadora. Portanto, continuaremos investindo no

desenvolvimento do negócio com a oferta de novas linhas de produtos financeiros de boa vantagem

comparativa.

Alexandre Burmaian

Presidente do Conselho de Administração

No encerramento de 2011, segundo dados divulgados

pelo Bacen, o volume de crédito do sistema

financeiro, incluindo operações com recursos livres e

direcionados, atingiu R$2.030 bilhões, crescimento de

19,0% em doze meses. A relação Crédito Total/PIB

alcançou 49,1%, ante 45,2% em dezembro de 2010.

O saldo das operações de crédito destinadas às

pessoas jurídicas atingiu R$1.090 bilhões em

dezembro de 2011, crescimento de 17,5% em relação

a dezembro de 2010. Em todos os meses do ano de

2011, o crescimento acumulado de 12 meses foi

sempre superior a 18,2%, indicando que houve um

aquecimento da demanda por recursos dos bancos

comerciais em comparação a 2010, em que esse

crescimento acumulado de 12 meses chegou a 13%.

O Banco Sofisa é uma das mais tradicionais

instituições financeiras do país. Fundado em 1961

como Sofisa S.A. Crédito, Financiamento e

Investimentos, foi pioneiro no desenvolvimento e

aprimorador de negócios voltados ao financiamento

de pessoas físicas. No ano de 1990, ampliou sua

participação na vida financeira do país com nova

denominação, Banco Sofisa S.A.

Desde então, o Banco Sofisa tem atuado de maneira

proeminente em seu principal foco de negócio:

empréstimos a pequenas e médias empresas, o

chamado middle-market. Dentro deste segmento,

têm prioridade as empresas com faturamento anual

de R$5 milhões a R$300 milhões.

O excelente atendimento que o Sofisa propicia é

garantido por estruturas específicas, que zelam pelo

relacionamento do Banco. Estas estruturas são

compostas por gerentes especialmente treinados para

oferecer soluções e aconselhamento detalhado sobre

os produtos e serviços que melhor atendem às

peculiaridades e demandas de negócio de cada

segmento.

O Banco fundamenta seus negócios em uma política

de concessão de crédito baseada em intensa análise

fundamentalista, amparada por fortes garantias e

alta pulverização de riscos, considerando uma

exposição máxima de crédito por grupo econômico

limitada a R$30 milhões (4,0% do Patrimônio Líquido).

O Sofisa conta com patrimônio líquido de R$782,8

milhões e ativos de R$4,5 bilhões, no padrão contábil

PERFIL CORPORATIVO

MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DESEMPENHO DO CRÉDITO NO BRASIL

RREELLAATTÓÓRRIIOO DDAA AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO 22001111

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IFRS, e presença em 09 estados do território nacional

por meio de uma rede de 16 agências.

Nestes 50 anos de história, o Sofisa tornou-se

conhecido pela solidez e tradição de bons serviços

prestados aos clientes e hoje conta com uma gama de

clientes fiéis, dos quais é parceiro financeiro de

confiança, que entende suas atividades e participa de

seu dia-a-dia.

Juros sobre o Capital Próprio 2010 - Em 17.03.2011

o Banco realizou a distribuição de JCP complementar,

referente ao exercício de 2010, no valor bruto total

de R$4,4 milhões, aprovada pelo Conselho de

Administração em 28.02.2011 e ratificada pela

Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de

Acionistas em 29.04.2011.

Juros sobre o Capital Próprio 2011 - Durante o ano,

o Banco realizou o pagamento de antecipação de

remuneração aos Acionistas referente ao exercício de

2011 como segue: a) Em 08.06.2011 foi realizado

pagamento de JCP no valor bruto de R$6,0 milhões,

aprovado pelo Conselho de Administração em

23.05.2011; b) Em 29.08.2011 foi realizado

pagamento de JCP no valor bruto de R$29,2 milhões,

aprovado pelo Conselho de Administração em

19.08.2011.

Venda de Subsidiária – Em 07.04.2011 foi concluída a

venda da subsidiária Rede Matriz Serviços e Franquias

Ltda. à Gerador Assessoria Financeira Ltda., entidade

dos controladores do grupo Banco Gerador, pelo

montante aproximado de R$12 milhões.

Lançamento do Sofisa Direto, divisão online para

pessoas físicas - Em 03.06.2011 o Banco Sofisa lançou

o Sofisa Direto, banco online voltado para pessoas

físicas. O modelo, inédito no Brasil, é totalmente

isento de taxas ou tarifas e oferece, para valores de

R$1 a R$1 milhão de reais, a mesma rentabilidade

disponível a grandes clientes.

Juros sobre o Capital Próprio 2011 - Em 16.01.2012

foi aprovado pelo Conselho de Administração o

pagamento de JCP, referente ao exercício de 2011,

no valor bruto de R$8,0 milhões, pago aos Acionistas

em 26.01.2012.

Operações de Crédito

Com a adoção das práticas contábeis em IFRS, ao

final do ano de 2011 a carteira total, incluindo as

operações cedidas, totalizou R$2,30 bilhões (R$2,27

bilhões em BR GAAP).

A carteira de empréstimos a Empresas totalizou R$1,8

bilhão, representando 78,3% do total da carteira, e a

carteira de Varejo encerrou com saldo de R$498,2

milhões, correspondendo a 21,7% da carteira total.

Com relação à qualidade da carteira de crédito, o

maior devedor representou 1,3% da carteira total e

3,9% do Patrimônio Líquido.

Em função do encerramento das atividades de

originação de operações de Varejo a partir de maio

de 2010, a projeção dos saldos remanescentes dessa

carteira para os próximos anos se apresenta da

seguinte forma: R$209 milhões (Dez/2012), R$113

milhões (Dez/2013) e R$78 milhões (Dez/2014).

Impairment

Com base na orientação fornecida pelo IAS 39, o

Banco estima a provisão para perdas sobre crédito

com base no histórico de perda de valor recuperável

e outras circunstâncias conhecidas por ocasião da

avaliação. Tais critérios diferem em determinados

aspectos dos critérios adotados segundo o BR GAAP,

que usa determinados limites regulatórios definidos

pelo Bacen para fins do cálculo da provisão para

perdas sobre crédito.

A perda com ativos financeiros (impairment),

calculada pelo padrão contábil IFRS, foi de R$95,5

milhões e R$125,5 milhões em 2011 e 2010,

respectivamente. Pelos critérios adotados no padrão

BR GAAP, como provisão para devedores duvidosos,

foram contabilizados R$119,7 milhões em 2011 e

R$132,6 milhões em 2010.

Captação

No encerramento de 2011, a captação total somou

R$3,1 bilhões, 3,1% inferior ao montante de R$3,2

bilhões registrado em dezembro de 2010.

Os depósitos a prazo, incluindo as Letras de Crédito

do Agronegócio (LCA) e Letras de Crédito Imobiliário

(LCI), representaram 47,5% dos depósitos totais

(64,2% em 2010), totalizando R$1,1 bilhão, queda de

24,5% em relação ao ano de 2010. O saldo das

operações cedidas contabilizadas pela Resolução

Bacen nº 3.533 totalizou R$23,9 milhões, queda de

73,8% em relação aos R$91,4 milhões observados no

encerramento de 2010.

As operações de Depósitos com Garantias Especiais

(DPGE) encerraram 2011 com saldo de R$1,2 bilhões,

alta de 73,7% em relação ao saldo registrado em

2010, e prazo médio de 898 dias. Vale ressaltar que

esta operação tem por objetivo promover o

casamento de ativos e passivos de longo prazo e o

Banco tem R$2,4 bilhões de limite de emissão ainda

não utilizado.

EVENTOS RELEVANTES

DESTAQUES OPERACIONAIS

EVENTOS SUBSEQUENTES

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Lucro Líquido

No padrão contábil IFRS, o Banco Sofisa encerrou

2011 com lucro líquido de R$37,4 milhões.

Os principais impactos da adoção dos critérios do

padrão IFRS em relação aos critérios do padrão BR

GAAP no lucro líquido são:

R$mil 2011 2010

Lucro Líquido em BRGAAP 27.175 76.031

Perda ao valor recuperável de

empréstimos e recebíveis -

Impairment 26.230 6.185

Diferimento de tarifas bancárias

e comissões pelo método de taxa

efetiva de juros 1.991 4.659

Operações de venda ou de

transferência de ativos

financeiros 1.494 (3.880)

Efeito de cessão de crédito à

acionista (6.320) -

Reversão de receitas -

Sociedades de propósito

especifico (3.522) -

Imposto de renda e contribuição

social sobre ajustes de IFRS (7.949) (2.786)

Ajustes de exercícios anteriores

no BRGAAP (1.731) -

Lucro Líquido em IFRS 37.368 80.209

Despesas Administrativas

Segundo os critérios do padrão IFRS, as despesas

administrativas acumuladas somaram R$138,4 milhões

em 2011, compostas por R$76,5 de despesas de

pessoal e R$61,9 de outras despesas administrativas,

aumento de 2,0% em relação a 2010.

Ativo Total

Os ativos totais do Banco em padrão IFRS somaram

R$4,5 bilhões em dezembro de 2011, redução de 5,2%

em relação aos R$4,7 bilhões registrados em

dezembro de 2010.

Patrimônio Líquido

O Patrimônio Líquido do Sofisa atingiu R$782,8

milhões em 2011 (R$ 770,2 em 2010).

Os principais impactos da adoção dos critérios do

padrão IFRS em relação aos do padrão BR GAAP no

patrimônio líquido são:

R$mil 2011 2010

Patrimônio Líquido em BRGAAP 763.125 770.870

Perda ao valor recuperável de

empréstimos e recebíveis -

Impairment 33.350 7.120

Diferimento de tarifas bancárias

e comissões pelo método de taxa

efetiva de juros (1.059) (3.050)

Operações de venda ou de

transferência de ativos

financeiros (2.386) (3.880)

Reversão de receitas -

Sociedades de propósito

especifico (3.522) -

Transferência de categoria de

títulos e valores mobiliários 1.355 (777)

Imposto de renda e contribuição

social sobre ajustes de IFRS (8.025) (76)

Patrimônio Líquido em IFRS 782.838 770.207

Índice de Basileia

O Banco Sofisa encerrou o exercício de 2011 com

Índice de Basileia II de 20,6%, aumento de 1,3 p.p.

em relação aos 19,3% no mesmo período de 2010.

O Banco Sofisa declara ter capacidade financeira e

intenção de manter até o vencimento os títulos

classificados na categoria “Mantidos até o

Vencimento”, no montante de R$544,2 milhões, que

representa 65,6% do total de títulos e valores

mobiliários nos padrões contábeis BRGAAP.

~

A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara

de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula

Compromissória constante do seu Estatuto Social.

As agências de classificação de rating afirmaram a

posição do Banco, refletindo a boa qualidade de seus

ativos, a postura conservadora da Administração, o

grande conhecimento do mercado de pequenas e

médias empresas, e adequadas liquidez e

capitalização.

Baixo Risco Médio Prazo AA-: Longo Prazo

Disclosure: Excelente A-1: Curto Prazo

Dezembro/2011 Janeiro/2012 Novembro/2011

Aa3.br/Br-1 (nac.)

DESTAQUES ECONÔMICO-FINANCEIROS

DESTAQUES PATRIMONIAIS

CIRCULAR Nº 3.068/01 - BACEN (BRGAAP)

RATINGS

CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA DE ARBITRAGEM

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Em 31 de dezembro de 2011, as ações do Sofisa

fecharam cotadas a R$3,85, redução de 24,2% em

relação à cotação de fechamento de R$5,08 em 31 de

dezembro de 2010. A variação do Ibovespa para o

mesmo período foi de -18,1%.

A área de Relações com Investidores do Banco Sofisa

é o elo de ligação entre o Banco e o mercado,

interagindo diretamente com a BM&FBovespa e

Comissão de Valores Mobiliários (CVM), investidores,

acionistas, analistas e stakeholders em geral, através

da disponibilização de informações com qualidade e

transparência no prazo adequado, além da captação

da percepção externa do mercado objetivando

otimizar resultados, contribuindo assim para a

valorização e liquidez das ações do Banco.

Desta forma, o RI vem cumprindo sua missão através

da elaboração de relatórios de desempenho

trimestrais, fatos relevantes e/ou outros comunicados

ao mercado, em base bilíngue, e do aprimoramento e

atualização do website de RI, segmentado por área

de interesse. No exercício de 2011, o Sofisa promoveu

e participou dos seguintes eventos:

mais de 60 reuniões individuais e/ou calls com

analistas e investidores nacionais e estrangeiros;

8 teleconferências de resultados;

1 Reunião Pública realizada na Sede do Banco -

APIMEC (SP);

participação no XII Annual CEO Conference - BTG

Pactual;

participação no III Banks and Financial Services

Conference - Fator Corretora;

participação na XLV Assembleia Anual da

Federação Latino-Americana de Bancos (Felaban

2011).

Durante o ano de 2011 o Banco teve cobertura por

parte de 11 corretoras nacionais e internacionais.

O Banco tem aprimorado continuamente seus

critérios socioambientais para a concessão de

créditos às Empresas, em consonância com as

diretrizes do International Finance Corporation (IFC),

braço do Banco Mundial, do Nederlandse

Financierings-Maatschappij Vorr Ontwikkelingsladen

N.V (FMO), banco de desenvolvimento da Holanda, e

do Inter-American Development Bank (IDB),

instituição financeira membro do Grupo Banco

Mundial (World Bank Group).

No âmbito socioassistencial, no ano de 2011 o Banco

continuou a integrar programas assistenciais e de

apoio ao adolescente e à criança com Câncer, através

das atividades de diagnóstico, tratamento,

desenvolvimento do ensino e pesquisa do GRAACC, e

a comunidades carentes, com destaque para o

Programa “Crê-Ser” da Ação Comunitária do Brasil,

entidade conveniada ao Conselho Municipal da

Criança e do Adolescente. O Banco também contribui

com as obras assistenciais das enfermarias e UTI da

Associação de Amigos da Clínica Médica da UNIFESP-

EPM.

Alcançar a satisfação de seus clientes, mediante a

manutenção de um corpo de funcionários motivados e

alinhados às suas metas, em um ambiente corporativo

saudável, é um dos objetivos do Sofisa.

O Banco acredita que seus funcionários são o seu

maior ativo, e, partindo desta premissa, todas as suas

políticas e ações encorajam uma atitude de cuidado e

preocupação com sua equipe, composta por 355

profissionais. Assim, são realizados investimentos em

programas de Formação Profissional, em Estagiários e

Trainees, e na Capacitação Técnica e Educacional da

sua equipe, com destaque às parcerias realizadas com

instituições de ensino renomadas (FGV, FIA-USP, HSM

Educação, UBS – União Business School) para

realização de cursos de MBA, pós-graduação e

graduação aos funcionários.

O Sofisa realiza semestralmente o processo de

avaliação de desempenho de seus funcionários,

oferece, mediante sua Assistência Médica, Programa

de Apoio ao funcionário, de natureza profissional e

pessoal e de caráter confidencial e opcional,

adequado a gerenciar qualquer tipo de dificuldade

que possa comprometer a saúde e o bem estar de um

funcionário ou sua família, e mantém o "Sofisa com

Você", linha direta de comunicação do funcionário

com o RH.

O Banco Sofisa investe nas melhores práticas de

Governança e, desde dezembro de 2008, está listado

em um dos mais altos níveis de Governança, o Nível 2

de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA.

Os principais destaques de Governança do Banco

Sofisa são:

Conselho de Administração com 60% de membros

independentes;

Comitê de Auditoria desde 1995;

Conselho Fiscal com representante efetivo e

suplente eleitos pelos acionistas minoritários;

DESEMPENHO DAS AÇÕES

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

RELAÇÕES COM INVESTIDORES

RECURSOS HUMANOS

GOVERNANÇA CORPORATIVA

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Comitê não estatutário de Remuneração e

Recursos Humanos;

Tag-along de 100%;

Política de Negociação de Valores Mobiliários;

Vínculo à Câmara de Arbitragem do Mercado,

conforme Cláusula Compromissória constante do

seu Estatuto Social.

Em conformidade com a Instrução CVM nº 381, de 14

de janeiro de 2003, informamos que os auditores

independentes da companhia, Ernst & Young Terco

Auditores Independentes, não prestaram ao Banco

Sofisa, durante o ano de 2011, outros serviços que

não os de auditoria externa. A política do Banco na

contratação de serviços de auditores independentes

assegura que não haja conflito de interesses, perda

de independência ou objetividade.

O Banco Sofisa se orienta por um conjunto de normas

e procedimentos, de ordem interna e externa, para

assegurar o cumprimento das determinações legais e

regulamentares pertinentes, das melhores práticas de

mercado e de suas políticas internas. A gestão de

riscos, efetuada de forma estruturada e por processo

contínuo e permanentemente revisado, abrange a

avaliação e o controle dos riscos de crédito, de

mercado, de liquidez e operacionais que podem

afetar o Banco Sofisa e suas controladas.

Desde 1995 o Sofisa conta com um Comitê de

Auditoria, cujo objetivo é avaliar as atividades da

auditoria interna e externa e a efetividade dos

sistemas de controles internos e compliance do

Banco. Em 2007 este comitê adequou-se aos moldes

exigidos pelos padrões atuais de Governança

Corporativa.

Maiores informações acerca das práticas de gestão de

riscos do Banco Sofisa podem ser encontradas na nota

explicativa 36 das Demonstrações Financeiras em IFRS

ou no site de Relações com Investidores

(www.sofisa.com.br/ri).

O Banco adota sistema de controle e de

monitoramento sobre operações ativas e passivas,

imprimindo especial atenção à função cadastro e

back-office, com a finalidade de prevenir a realização

de operações que possam afrontar o marco

regulatório da prevenção à lavagem de dinheiro,

entendendo ser sua responsabilidade subsidiária atuar

no combate a operações da espécie.

Em observância às disposições da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria do Banco declara que discutiu, reviu e

concordou com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes e com as demonstrações

financeiras relativas ao período encerrado em dezembro de 2011.

***

PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO

RELACIONAMENTO COM AUDITORES

DECLARAÇÃO DA DIRETORIA

GESTÃO DE RISCOS

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Banco Sofisa S.A. Balanços patrimoniais consolidados 31 de dezembro de 2011 e 2010 e 01 de janeiro de 2010 (Em milhares de reais)

Nota 31/12/2011 31/12/2010 01/01/2010

Ativo

Disponibilidades 5 47.431 29.517 7.909

Ativos financeiros

3.802.116 4.101.941 4.157.852

Ativos financeiros avaliados ao valor justo

825.243 1.292.051 577.300

Ativos financeiros para negociação

127.169 98.480 154.127

Instrumentos de dívida 6 37.826 50.793 97.130

Instrumentos de patrimônio 7 17.544 24.960 15.490

Derivativos 8 71.799 22.727 41.507

Ativos financeiros disponíveis para venda

698.074 1.193.571 423.173

Instrumentos de dívida 6 698.074 1.193.571 423.173

Empréstimos e recebíveis

2.976.873 2.809.890 3.580.552

Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito 9 774.499 130.970 591.589

Empréstimos e adiantamentos a clientes 10 2.297.820 2.804.419 3.125.747

Impairment sobre empréstimos e adiantamentos a clientes 10 (95.446) (125.499) (136.784)

Créditos tributários

235.653 226.123 210.092

Imposto de renda e contribuição social diferidos 11 235.653 226.123 210.092

Outros ativos

280.701 281.044 223.784

Ativos não correntes mantidos para venda 12 66.164 73.747 27.326

Outros créditos 13 214.537 207.297 196.458

Investimentos

42.522 6.825 9.030

Investimentos 14 42.522 6.825 9.030

Imobilizado

53.218 58.423 59.780

Imobilizado de uso 15 53.218 58.423 59.780

Intangível 2u 6.133 5.553 3.232

Intangível

6.133 5.553 3.232

Total do ativo

4.467.774 4.709.426 4.671.679

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Banco Sofisa S.A. Balanços patrimoniais consolidados 31 de dezembro de 2011 e 2010 e 01 de janeiro de 2010 (Em milhares de reais)

Nota 31/12/2011 31/12/2010 01/01/2010

Passivo

Passivos financeiros para negociação

16.344 38.321 38.054

Derivativos 8 16.344 38.321 38.054

Passivos financeiros ao custo amortizado

3.310.576 3.576.175 3.458.177

Depósitos de instituições de crédito 16ª 23.746 44.229 94.242

Depósitos de clientes 16b 2.376.467 2.305.068 1.971.343

Captações no mercado aberto 16c 104.339 134.958 13.722

Obrigações por empréstimos e repasses 16d 611.208 663.331 740.809

Obrigação por operações de venda ou transferência de ativos financeiros 16e

194.816

428.589

638.061

Provisões

9.606 6.989 3.954

Provisões para passivos contingentes 17 9.606 6.989 3.954

Outros passivos

348.410 317.734 412.792

Impostos e parcelamentos a recolher 18ª 72.530 79.836 80.796

Impostos diferidos 18b 119.168 135.846 129.011

Outras obrigações 18c 156.712 102.052 202.985

Total do passivo

3.684.936 3.939.219 3.912.977

Patrimônio líquido 19 782.838 770.207 758.702

Capital social – País

685.700 685.700 685.690

Reserva de capital

6.320 - -

Reserva de lucros

91.245 92.204 72.568

Ajustes de avaliação patrimonial

(427) (7.697) 444

Total do passivo e patrimônio líquido

4.467.774 4.709.426 4.671.679

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

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Banco Sofisa S.A.

Demonstrações consolidadas do resultado e resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais, exceto o lucro por ação)

Nota

2011

2010

Receitas com juros e similares 20

643.919

764.227

Despesas com juros e similares 21

(645.788)

(576.267)

Receita (despesa ) líquida com juros

(1.869)

187.960

Receitas de tarifas e comissões 22

14.702

31.213

Despesas de tarifas e comissões 23

(12.812)

(25.945)

Receita líquida com comissões

1.890

5.268

Perdas com ativos financeiros

(19.273)

(94.913)

Empréstimos e recebíveis 10

(19.273)

(94.913)

Ativos e Passivos financeiros

224.069

158.356

Derivativos 9

4.837

(28.866)

Títulos e valores mobiliários 24

174.391

166.806

para negociação

126.157

133.376

disponíveis para a venda 19e

48.234

33.430

Variações cambiais (líquidas) 25

44.841

20.416

Resultado na alienação de ativos não correntes disponíveis para venda

(5.186)

(26.362)

Resultado da intermediação financeira

199.631

230.309

Despesas administrativas

(164.711)

(168.314)

Despesas com pessoal 26

(76.453)

(79.228)

Despesas tributárias 27

(26.351)

(32.622)

Outras despesas administrativas 28

(61.907)

(56.464)

Outras receitas (despesas) operacionais 29

(10.687)

30.623

Depreciações e amortizações

(4.506)

(4.966)

Resultado das operações continuadas

19.727

87.652

Resultado das operações descontinuadas 12.2

132

680

Lucro operacional antes da tributação

19.859

88.332

Imposto de renda e contribuição social 30

17.509

(8.123)

Lucro líquido consolidado do exercício

37.368

80.209

Ativos financeiros disponíveis para venda

7.270

(8.141)

Lucro líquido abrangente

44.638

72.068

Lucro básico e diluído por ação (em reais – R$) Ações ordinárias

0,28

0,58

Ações preferenciais

0,28

0,58

Lucro líquido atribuído Ações ordinárias

27.573

56.564

Ações preferenciais

11.526

23.645

Média ponderada das ações emitidas – básica e diluída Ações ordinárias

97.140.150

97.140.150

Ações preferenciais

40.607.271

40.607.271

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

9

Banco Sofisa S.A. Demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

Reservas de

Ajustes de

Total

Capital Social

Capital

Lucros

avaliação patrimonial

Lucros acumulados

patrimônio líquido

Saldos em 01 de janeiro de 2011

685.700

- 92.204

(7.697) -

770.207

Ativos financeiros disponíveis para venda

-

- -

7.270 611

7.881

Contribuição de acionista

-

6.320 -

- -

6.320

Lucro líquido do exercício

-

- -

- 37.368

37.368

Reserva legal

-

- 1.955

- (1.955)

-

Reserva estatutária

-

- (2887)

- 2.887

-

Juros sobre capital próprio

-

- -

- (38.938)

(38.938)

Outros

-

- (27)

- 27

-

Saldos em 31 de dezembro de 2011

685.700

6.320 91.245

(427) -

782.838

Saldos em 01º de janeiro de 2010

685.690

- 72.568

444 -

758.702

Aumento de capital

10

- -

- -

10

Ativos financeiros disponíveis para venda

-

- -

(8.141) -

(8.141)

Lucro líquido do exercício

-

- -

- 80.209

80.209

Reserva legal

-

- 4.010

- (4.010)

-

Reserva estatutária

-

- 15.549

- (15.549)

-

Juros sobre capital próprio

-

- -

- (60.650)

(60.650)

Outros

-

- 77

- -

77

Saldos em 31 de dezembro de 2010

685.700

- 92.204

(7.697) -

770.207

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

10

Banco Sofisa S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

2011

2010

Atividades operacionais Lucro líquido ajustado

59.095

172.028

Lucro líquido consolidado do exercício

37.368

80.209

Ajuste de avaliação patrimonial

7.270

(8.141)

Depreciação e Amortização

4.506

4.966

Equivalência patrimonial

(9.322)

1.016

Impairment

19.273

94.913

Outros ajustes

-

(935)

Variação de ativos e passivos operacionais

(43.343)

(148.090)

(Aumento) Redução Aplicações interfinanceiras de liquidez

(710.885)

456.961

(Aumento) Redução Instrumento de dívida

508.464

(792.542)

(Aumento) Redução Instrumento de Patrimônio

7.416

(9.470)

(Aumento) Redução Derivativos (líquidos)

(71.049)

18.780

(Aumento) Redução Empréstimos e adiantamentos a clientes

454.109

259.622

(Aumento) Redução Imposto de renda e CSLL diferidos

(9.530)

(6.201)

(Aumento) Redução Ativos não correntes para venda

7.583

(46.421)

(Aumento) Redução Imposto de renda a compensar

5.997

(193)

(Aumento) Redução Outros Ativos

(11.506)

5.488

Aumento (Redução) Depósitos de instituições de crédito

(20.483)

(50.013)

Aumento (Redução) Depósitos de clientes

71.399

333.725

Aumento (Redução) Captações no mercado aberto

(30.619)

121.236

Aumento (Redução) Obrigações por empréstimos e repasses

(52.123)

(77.478)

Aumento (Redução) Obrigação por operações de venda ou de transferência de ativos financeiros

(233.773)

(227.637)

Aumento (Redução) Provisões para passivos – Fiscais e previdenciários

(19.901)

(960)

Aumento (Redução) Outras Obrigações

61.558

(132.987)

Caixa líquido proveniente de atividades operacionais

15.752

23.938

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Alienação de Imobilizado de Uso

699

2.873

Investimentos

(26.375)

1.189

Aquisição de Imobilizado de Uso

-

(5.440)

Aumento do Intangível

(580)

(3.363)

Caixa líquido proveniente de (aplicado em) atividades de investimento

(26.256)

(4.741)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Juros sobre capital próprio

(38.938)

(60.650)

Aumento de capital

-

10

Caixa líquido aplicado em atividades de financiamento

(38.938)

(60.640)

REDUÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

(49.442)

(41.443)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício

101.094

142.537

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício

51.652

101.094

REDUÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

(49.442)

(41.443)

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas. .

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

11

1. Contexto Operacional

O Banco Sofisa S.A. em conjunto com suas controladas (Sofisa ou Banco), opera na forma de Banco Múltiplo por meio de suas carteiras comercial, crédito, financiamento e investimento, câmbio e arrendamento mercantil. O Banco é uma companhia de direito privado com capital aberto e listado como nível 2 de Governança Corporativa na BM&FBOVESPA S.A. O Sofisa possui seu domicilio no Brasil, tendo sua sede na Alameda Santos, 1496 – Cerqueira Cesar – São Paulo – SP. O processo de elaboração destas demonstrações financeiras foi encerrado em 04 de abril de 2012, data em que a administração do Banco SofisaS.A. aprovou sua divulgação ao mercado.

2. Principais práticas contábeis

a. Base de preparação

As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRIC). Em 24.09.2009, o Conselho Monetário Nacional emitiu a Resolução nº 3.786, requerendo que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, constituídas sob a forma de companhia aberta ou que estão obrigadas a constituir comitê de auditoria, apresentassem, a partir de 31.12.2010, demonstrações financeiras consolidadas adotando o padrão contábil internacional, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB), traduzidos para a língua portuguesa por entidade brasileira credenciada pela International Accounting Standards Committee Foundation (IASC Foundation). Para fins desta demonstração, o Banco Sofisa elegeu a data de 1º de janeiro de 2010 como a data de transição das práticas contábeis adotadas no Brasil (“BRGAAP”) para o IFRS. O BRGAAP foi definido como a prática contábil anterior (“GAAP anterior”), de acordo com o pronunciamento IFRS 1 – “First-time Adoption of International Financial Reporting Standards”. Essa adoção foi efetuada considerando a Carta-Circular No. 3.435, emitida pelo BACEN. A reconciliação entre o patrimônio líquido e o lucro líquido em BRGAAP, que foi considerado como o GAAP anterior, e em IFRS é apresentada na Nota 38 com uma descrição das isenções aplicáveis e exceções obrigatórias adotadas, conforme definido pelo IFRS 1.

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

12

b. Mudanças nas políticas, nas estimativas contábeis e erros (IAS 8)

Reapresentação das Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2010 Durante a elaboração do balanço de abertura na adoção inicial do IFRS a reconciliação preliminar do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2009 foi preparada pelo Banco considerando os principais aspectos de divergências entre as normas. Alguns ajustes efetuados no exercício de 2010, previamente apresentados em 29 de abril de 2011, foram calculados incorretamente e para fins comparativos estão sendo reapresentados:

1/1/2010 31/12/2010

Saldo Patrimônio Líquido 1/1/2010 e 31/12010 em IFRS – Publicado 760.532 774.934

Ajustes que impactaram os resultados de 2009 e 2010 (1.830)

(1.716)

Reversão da receita com tarifas bancárias e comissões - BRGAAP (4.539) (2.335) (i) Reversão da receita das operações de venda de ativos financeiros - BRGAAP - (2.013) (ii) Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes de IFRS 2.709 2.632 (iii) Ajustes que não impactaram os resultados de 2009 e 2010 - (3.011)

Ajustes de avaliação patrimonial sobre os títulos disponíveis para venda - (2.234) (iv) Reclassificação da categoria dos títulos mantidos até o vencimento - (777) (v)

Saldo Patrimônio Líquido 1/1/2010 e 31/12010 em IFRS – Reapresentado 758.702 770.207

Resultado dos exercícios findo em 2009 e 2010 em IFRS – Publicado 8.351 80.095

Impacto dos ajustes no lucro líquido do exercício de 2010 (1.830) 114

Reversão da receita com tarifas bancárias e comissões - BRGAAP (4.539) 2.204 (i) Reversão da receita das operações de venda de ativos financeiros - BRGAAP - (2.013) (ii) Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes de IFRS 2.709 (77) (iii)

Resultado dos exercícios findos em 2009 e 2010 em IFRS – Reapresentado 6.521 80.209

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

13

31/12/2010

Balanço Patrimonial Publicado

Reclassificações / ajustes

Reapresentado

Ativo

Empréstimos e adiantamentos a clientes 2.776.686 27.733 2.804.419

(vi) Ativos financeiros disponíveis para venda 799.128 394.443 1.193.571

(vii)

Ativos financeiros mantidos até o vencimento 395.220 (395.220) -

(vii) Imposto de renda e contribuição social diferidos 223.378 2.745 226.123

(iii)

Outros ativos 191.163 16.134 207.297

(viii)

45.835

Passivo

Obrigação por operações de venda ou transferência de ativos financeiros

(410.424)

(18.165)

(428.589)

(ix)

Impostos diferidos passivos (135.770) (76) (135.846)

(iii) Outras obrigações (69.731) (32.321) (102.052)

(x)

Patrimônio Líquido (774.934) 4.727 (770.207)

(45.835)

31/12/2010

Fluxos de caixa Publicado

Reclassificações / ajustes

Reapresentado

Atividades operacionais

Lucro líquido ajustado 168.801 3.227 172.028 Lucro líquido consolidado 80.095 114 80.209 Outros ajustes ao lucro 88.706 3.113 91.819 (xi)

Variação de ativos e passivos operacionais (601.824) 453.734 -148.090 (xii) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais (433.023) 456.961 23.938

Atividades de investimento (4.741) - (4.741) Atividades de financiamento (60.640) - (60.640)

Aumento / redução de caixa e equivalentes de caixa (498.404) 456.961 (41.443)

(i) Ajuste feito para complementar a reversão das receitas com tarifas bancárias e

comissões reconhecidas no BRGAAP e que pela norma internacional devem ser apropriadas pela taxa efetiva de juros pelos prazos contratuais. Essa diferença foi ocasionada por falha no cálculo efetuado pelo sistema produto.

(ii) Ajuste feito para complementar a reversão das receitas das operações de venda de ativos financeiros no valor de (R$ 5.059) no BRGAAP e apropriação linear da receita dos créditos cedidos pelo prazo dos contratos, que não havia sido reconhecida na publicação em IFRS do exercício de 2010 no valor de R$ 3.046.

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

14

(iii) Ajuste decorrente do impacto tributário de 40% sobre os ajustes complementares registrados para reapresentação.

(iv) Referente ao acerto efetuado no patrimônio líquido na conta de ajuste de avaliação patrimonial para adequar o ajuste de marcação a mercado dos títulos disponíveis para venda.

(v) A administração na primeira adoção optou por reclassificar toda a carteira de títulos e valores mobiliários classificados na categoria de ativos mantidos até o vencimento para a categoria ativos disponíveis para venda no balanço de abertura de 1 de janeiro de 2010 e em 31 de dezembro 2010. O ajuste demonstrado nesta reapresentação é relativo aos efeitos da marcação a mercado, líquida dos impostos.

(vi) Decorrente da recomposição e registro de carteiras de crédito cedidas com coobrigação não ativadas na publicação de 2010 no montante de R$ 22.020 milhões, R$ 8.048 milhões de reclassificação de rendas a receber de operações de crédito para a carteira de crédito e apropriação de juros de R$ (2.335).

(vii) Referente a reclassificação dos ativos financeiros classificados como mantidos até o vencimento para a categoria disponíveis para venda no montante principal de R$ 395.220 e marcação a mercado de R$ (777) lançada em contraparte do patrimônio líquido.

(viii) Composto pela reclassificação de R$ 24.182 milhões referente a carteira de câmbio anteriormente registrada na rubrica outras obrigações e pela reclassificação de R$ (8.048) milhões já descrita no item (vi) acima.

(ix) Composto pelo ajuste decorrente da recomposição e registro de carteiras de crédito cedidas com coobrigação não ativadas na publicação de 2010 no montante de R$ 22.020 milhões descrito no item (vi) acima, mais R$ 2.013 de valor líquido dos ajustes de 5.059 e de R$ (3.046) descritos no item (ii) acima e mais reclassificação para a rubrica outras obrigações no valor de R$ (5.868).

(x) Composto principalmente pela reclassificação de R$ 24.182 descrita item (viii) acima, pela reclassificação de R$ 5.868 descrita no item (ix) acima e pelo acerto no valor de R$ 2.234 descrito no item (iv) acima.

(xi) Composto pelos ajustes de R$ 2.234 descrito no tem (iv) acima e R$ 777 descrito no item (v) acima.

(xii) Reclassificação de aplicações interfinanceiras de liquidez com vencimentos superiores a 90 dias anteriormente classificadas como equivalentes de caixa no valor de R$ 456.961.

c. Novos pronunciamentos, alterações e interpretações de pronunciamento existentes Na preparação destas demonstrações contábeis consolidadas, o Banco utilizou os critérios de reconhecimento, mensuração e apresentação estabelecidos nos IFRS e nas interpretações do “International Financial Reporting Interpretation Committee” (“IFRIC”) descritos nesta nota explicativa. Portanto, estas demonstrações contábeis consolidadas estão totalmente em conformidade com os pronunciamentos emitidos pelo IASB e as interpretações emitidas pelo IFRIC e representam a primeira demonstração contábil completa em IFRS.

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

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Pronunciamentos contábeis aplicáveis para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011

Alteração do IFRIC 19 – “Extinguishing Financial Liabilities with Equity Instruments” – trata da contabilização da liquidação de um débito por meio de instrumento de patrimônio. Esclarece que o ganho ou perda na liquidação de passivos financeiros por meio de instrumento de patrimônio devem ser reconhecidos no resultado. Essa alteração de interpretação não gerou qualquer impacto nas demonstrações contábeis consolidadas.

Alteração do IAS 1 – “Presentation of Financial Statements” – esclarece que uma entidade deverá divulgar uma análise de outros resultados abrangentes na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ou em notas explicativas. Essa alteração no pronunciamento não gerou impacto relevante nas demonstrações contábeis consolidadas.

Alteração do IAS 24 – “Related Party Disclosure” – trata de novos requerimentos para o relacionamento com agências governamentais e exclui transações entre coligadas. Essa alteração no pronunciamento não gerou qualquer impacto nas demonstrações contábeis consolidadas.

Alteração do IAS 27 – “Consolidated and Separete Financial Statements” – determina que a perda de controle sobre uma subsidiária, perda de influência sobre uma coligada e perda de controle conjunto em uma joint venture são eventos similares e devem ser reconhecidos e mensurados a valor justo e os ganhos ou perdas reconhecidos no resultado. Essa alteração no pronunciamento não gerou impacto relevante nas demonstrações contábeis consolidadas.

Alteração do IAS 32 – “Financial Instruments: Presentation” – estabelece condições as quais a emissão de certos direitos, em moeda funcional diferente da moeda funcional da entidade, pode ser classificada como instrumento de patrimônio. Essa alteração no pronunciamento não gerou qualquer impacto nas demonstrações contábeis consolidadas.

Alteração do IAS 34 – “Interim Financial Reporting” – requer a divulgação sobre transações e eventos relevantes nas demonstrações contábeis intermediárias. Essa alteração no pronunciamento não gerou qualquer impacto nas demonstrações contábeis consolidadas.

Alteração do IFRS 1 – “First-time Adoption of International Financial Reporting Standards” – trata de isenções limitadas a partir das divulgações comparativas ao IFRS 7. Essa alteração no pronunciamento não gerou impacto relevante nas demonstrações contábeis consolidadas.

Alteração do IFRS 3 (R) – “Business Combinations” – trata das participações dos acionistas não controladores e opções adquiridas. Essa alteração no pronunciamento não gerou impacto relevante nas demonstrações contábeis consolidadas.

Alteração do IFRS 7 – “Financial Instruments: Disclosures” – enfatiza a interação entre divulgações quantitativas e qualitativas sobre a natureza e a extensão dos riscos associados com os instrumentos financeiros, especialmente as garantias mantidas.

Pronunciamentos contábeis emitidos recentemente e aplicáveis em períodos futuros

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

16

Os pronunciamentos a seguir entrarão em vigor para períodos após a data destas demonstrações contábeis consolidadas e não foram adotados antecipadamente:

Alteração do IAS 32 – “Financial Instruments: Presentation” – essa alteração foi emitida para esclarecer os requerimentos de “offsetting” de instrumentos financeiros no Balanço Patrimonial. Essa alteração é efetiva para exercícios iniciados em 1° de janeiro de 2014.

Alterações do IFRS 7 – “Financial Instruments: Disclosures” – em Outubro de 2010 foi emitida uma alteração nesse pronunciamento requerendo divulgações adicionais sobre transferências de ativos (riscos remanescentes) e de transferências próximas da data do período. Esses requerimentos são efetivos para exercícios iniciados após 1° de julho de 2011. Adicionalmente em dezembro de 2011 foi emitida nova alteração do pronunciamento requerendo divulgações adicionais sobre o processo de “offsetting”. Esses requerimentos são efetivos para exercícios iniciados após 1° de janeiro de 2013 e serão analisados pela administração os possíveis impactos decorrentes da adoção dessas alterações.

IFRS 9 – “Financial Instruments” – o pronunciamento é a primeira etapa no processo de substituir o IAS 39 “Financial Instruments: Recognition and Measurement”. O IFRS 9 introduz novos requerimentos para classificar e mensurar ativos financeiros e é esperado que afete a contabilização de instrumentos financeiros do Banco. Não é efetivo até 1º de janeiro de 2015, e o IASB permite sua adoção antecipada.

IFRS 10 – “Consolidated Financial Statements” – o pronunciamento altera o princípio atual, identificando o conceito de controle como fator determinante de quando uma entidade deve ser consolidada. O IFRS 10 fornece guia adicional para ajudar na determinação do controle, quando há dificuldades em certos casos. Não é efetivo até 1º de janeiro de 2013. Estão sendo analisados os possíveis impactos decorrentes da adoção do pronunciamento.

IFRS 11 – “Joint Arrangements” – O pronunciamento fornece uma abordagem diferente para análises de “Joint Arrangements” com foco maior nos direitos e obrigações dos acordos, do que nas formas legais. O IFRS 11 divide os “Joint Arrangements” em duas formas: “Joint Operations” e “Joint Ventures”, de acordo com os direitos e as obrigações das partes. Para investimentos em “Joint Ventures”, a consolidação proporcional não é mais permitida. Não é efetivo até 1º de janeiro de 2013. Estão sendo analisados os impactos decorrentes da adoção do pronunciamento.

IFRS 12 – “Disclosures of Interests in Other Entities” – O pronunciamento inclui novas exigências de divulgação de todas as formas de investimento em outras entidades, tal como “Joint Arrangements”, associações e sociedades de propósitos específicos. Não é efetivo até 1º de janeiro de 2013. Estão sendo analisados os possíveis impactos decorrentes da adoção do pronunciamento.

IFRS 13 – “Fair Value Measurement” – O pronunciamento tem como objetivo um maior alinhamento entre IFRS e USGAAP, aumentando a consistência e diminuindo a complexidade das divulgações, utilizando definições precisas de valor justo. Não é efetivo até 1º de janeiro de 2013.

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

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d. Moeda funcional e de apresentação

As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas na moeda do ambiente econômico primário na qual a entidade opera, em Reais (R$), que é a moeda funcional do Banco, e inclusive da agência e de sua subsidiária no Exterior. Os ativos e passivos que são itens monetários são convertidos por taxas de câmbio no final do período, os itens não monetários são mensurados pela taxa de cambio histórica na data de cada transação e o resultado do balanço é convertido pela média da taxa de câmbio do período. e. Base de avaliação As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo histórico, com exceção aos seguintes aspectos:

Instrumentos financeiros derivativos - são mensurados ao valor justo.

Instrumentos financeiros classificados na categoria valor justo contra o resultado - são mensurados ao valor justo.

Títulos de investimento classificados na categoria disponíveis para venda - são mensurados ao valor justo.

f. Empresas consolidadas e base de consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas do Sofisa abrangem integralmente as informações financeiras de sua agência no exterior e empresas controladas, no país e no exterior, compreendendo as seguintes: Sofisa S/A. – Crédito, Financiamento e Investimento, Sata - Sociedade de Assessoria Técnica e Administrativa S/A, Sofisa Invetment Ltda,Sofisa Serviços Gerais de Administração Ltda e Sofisa Corretora de Seguros Ltda. As práticas contábeis discriminadas abaixo foram aplicadas nos exercícios apresentados nas demonstrações financeiras, e têm sido aplicadas de forma consistente pelas Empresas controladas pelo Banco. g. Entidades de propósito específico (SPE's) Quando o Banco constitui entidades de propósito específico ou detém participação societária nelas para permitir que seus clientes tenham acesso a determinados Investimentos, para a transferência de riscos ou para outros fins, o Banco avalia, utilizando critérios e procedimentos próprios e considerando a legislação vigente, se há controle e, portanto, se essas entidades devem ser consolidadas. Esses critérios e procedimentos levam em conta, entre outros fatores, os riscos e as recompensas retidos pelo Banco e, desse modo, todas as questões relevantes são consideradas, inclusive eventuais garantias concedidas e quaisquer perdas associadas à cobrança dos respectivos ativos retidos pelo Banco. Essas entidades incluem os veículos com propósito específico de empreendimentos,

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

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os quais são integralmente consolidados se for constatado, conforme a análise anteriormente mencionada, que o Banco continua a exercer controle sobre eles ou proporcionalmente no caso de join ventures onde o controle é dividido. Durante o processo de consolidação todos os saldos e transações entre o banco e suas subsidiárias são eliminados. h. Regime de competência A companhia prepara as suas demonstrações financeiras de acordo com o critério contábil da competência. i. Gestão do capital

A gestão do capital é efetuada nos níveis regulatórios e econômicos. Gestão de capital regulatória é baseada na análise dos índices de capital do Banco Central do Brasil. O objetivo é alcançar uma estrutura de capital eficiente nos termos de custos e compliance, com os requerimentos do órgão regulador, agências de rating e investidores. A fim de gerir adequadamente o capital do Banco, é essencial estimar e analisar futuras necessidades, em antecipação das várias fases do ciclo do negócio. Projeções de capital regulatório e econômico são feitos em projeções financeiras (balanço patrimonial, demonstração de resultado, etc.) e em cenários macroeconômicos estimados pelo serviço de pesquisa econômica. Estas estimativas são utilizadas pelo Banco como referência para o plano de ações gerenciais necessários para atingir seus objetivos. Adicionalmente, determinados cenários de estresse são simulados para verificar a disponibilidade do capital em situações adversas. Estes cenários são baseados em acentuadas flutuações de variáveis econômicas, taxa de juros, índices de mercado de ações entre outros que espelham os riscos inerentes as atividades da instituição. . Moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira e operações no exterior são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Reais à taxa de câmbio em vigor na data do balanço, e as diferenças cambiais resultantes são reconhecidas no resultado.

j. Juros e taxa efetiva

Receitas e despesas de juros são reconhecidas na demonstração do resultado pelo método da taxa efetiva de juros. A taxa efetiva de juros é a taxa que desconta exatamente os pagamentos e os recebimentos futuros durante a vida prevista do ativo

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ou do passivo financeiro (ou, se apropriado, um período inferior) até atingir-se o valor de registro do ativo ou do passivo financeiro. A taxa efetiva de juros é estabelecida quando do reconhecimento inicial do ativo ou do passivo financeiro, considerando todos os termos contratuais, não incluindo perdas futuras em operações de crédito. O cálculo da taxa efetiva de juros inclui todas as taxas e comissões, os custos de transação, os descontos e os prêmios que são pagos ou recebidos e que são parte integrante da taxa efetiva de juros. Os custos de transação incluem os custos incrementais que são diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de um ativo ou passivo financeiro. As receitas e despesas de juros apresentadas na demonstração de resultados incluem:

Juros de ativos e passivos financeiros registrados ao custo amortizado, com base na taxa efetiva de juros;

Juros de ativos de investimentos disponíveis para venda, com base na taxa efetiva de juros;

Receitas e despesas de juros de todos os ativos e passivos financeiros para negociação são consideradas incidentes às operações de negociação do Banco e são apresentadas de forma agregada a todas as mudanças no valor justo dos ativos e passivos em “Resultado de ativos e passivos financeiros para negociação”. k. Taxas e comissões

As receitas e as despesas de taxas e comissões que são parte integrante da taxa efetiva de juros de um ativo ou passivo financeiro são incluídas na apuração da taxa efetiva de juros. As demais receitas de taxas e comissões são reconhecidas à medida que os serviços relacionados são prestados. Outras despesas com taxas e comissões referem-se basicamente a eventos que são reconhecidos no resultado conforme os serviços são recebidos.

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Instrumentos financeiros ativos e passivos

i. Definições Instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro para o Banco e simultaneamente a um passivo financeiro ou participação financeira em outra entidade. Instrumento de patrimônio é qualquer contrato que represente uma participação residual no ativo da entidade emissora depois de deduzida a totalidade de seu passivo. Derivativo financeiro é o instrumento cujo valor muda em resposta às mudanças de uma variável de mercado observável (tais como taxa de juros, taxa de câmbio, preço dos instrumentos financeiros e índice de mercado). ii. Data de reconhecimento e mensuração inicial de instrumentos financeiros Inicialmente, o Banco reconhece as operações de crédito e adiantamentos, os depósitos, os títulos emitidos e os passivos subordinados na data em que são originados. Todos os demais ativos e passivos financeiros, incluindo aqueles designados a valor justo contra resultado, são inicialmente reconhecidos na data da negociação na qual o Banco se torna parte das disposições contratuais do instrumento. Os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu valor justo, acrescidos (para instrumentos não avaliados subsequentemente a valor justo contra resultado) dos custos de transação que são diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. iii. Classificação Os instrumentos financeiros estão classificados em uma das categorias abaixo: Ativos e passivos para negociação (designados ao valor justo por meio do resultado) Os ativos e passivos para negociação são os ativos e passivos mantidos pelo Banco com o propósito de vender ou recomprar no curto prazo, ou que mantém como parte de uma carteira administrada em conjunto para obtenção de lucro no curto prazo ou para tomada de posições. Os ativos e passivos para negociação são inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor justo, e os custos de transação são registrados diretamente no resultado do período. Todas as mudanças no valor justo são reconhecidas como parte da receita líquida de negociação no resultado do período. Os ativos e passivos de negociação não são reclassificados após seu reconhecimento inicial.

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Lucro ou Prejuízo “Dia 1” Quando o valor da transação é diferente do valor justo de outras transações observáveis no mercado ativo com o mesmo instrumento ou baseado em uma técnica de valorização cujas variáveis incluem apenas dados observáveis de mercado, o Banco imediatamente reconhece a diferença entre o valor da transação e o valor justo (lucro ou prejuízo 'Dia 1') em 'receita líquida de negociação'. Em casos onde o valor justo é determinado usando dados não observáveis de mercado, a diferença entre o preço da transação e o valor do modelo é somente reconhecida na demonstração do resultado quando as variáveis possam ser observáveis, ou quando o instrumento for baixado. Ativos disponíveis para venda

Ativos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que são designados nesta categoria no reconhecimento inicial ou que não são classificados em outras categorias de ativos financeiros. Todos os demais ativos financeiros disponíveis para venda são contabilizados pelo valor justo. A receita de juros é reconhecida no resultado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros. A receita de dividendos é reconhecida no resultado quando o Banco passa a ter direito aos dividendos. As variações cambiais ativas ou passivas sobre investimentos em ativos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidas no resultado. Outras mudanças no valor justo são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido até que o investimento seja vendido ou uma perda por “impairment” seja verificada, quando então o saldo da reserva no patrimônio líquido é transferido para o resultado. Ativos mantidos até o vencimento

Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são ativos com pagamentos fixados ou determináveis e vencimento fixado que o Banco tem intenção e capacidade de manter até o vencimento, e que não são classificados pelo valor justo contra resultado nem como disponíveis para venda. Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são contabilizados pelo custo amortizado utilizando o método da taxa efetiva de juros. Qualquer venda ou reclassificação de um montante significativo de investimentos mantidos até o vencimento não próximos de seu vencimento resultará na reclassificação de todos os títulos de investimento “mantidos até o vencimento” para “disponíveis para venda”, e impedirá que o Banco classifique títulos de investimento como “mantidos até o vencimento” no exercício social corrente e nos próximos dois subseqüentes.

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Empréstimos e recebíveis

Operações de crédito e adiantamentos são ativos financeiros não-derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo, e que o Banco não tem a intenção de vender imediatamente ou no curto prazo. Quando o Banco adquire um ativo financeiro e simultaneamente assina um contrato para revendê-lo (ou um ativo substancialmente semelhante) a um preço fixado em uma data futura (empréstimo de ações, por exemplo), o contrato é contabilizado como operações de crédito e adiantamentos, e o ativo subjacente não são reconhecidos nas demonstrações contábeis do Banco. As operações de crédito e adiantamentos são mensuradas inicialmente pelo valor justo acrescido dos custos de transação diretamente atribuíveis à operação, e subseqüentemente avaliados pelo custo amortizado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros, exceto quando se opta por contabilizar os empréstimos e adiantamentos a valor justo contra resultado. Passivos financeiros ao custo amortizado Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos. Instrumentos financeiros derivativos Os derivativos são inicialmente reconhecidos a valor justo na data em que o contrato é firmado e são subsequentemente reavaliados a valor justo. Todos os derivativos são contabilizados como ativos quando o valor justo é positivo, e como passivos quando é negativo. Derivativos podem ser designados e qualificados como instrumento de “hedge” para fins contábeis e, dependendo da natureza do hedge, o método de reconhecer os ganhos ou as perdas de valor justo é diferenciado. Estes derivativos e que atendem aos critérios do IAS 39 são contabilizados como “hedge” contábil. De acordo com o IAS 39, para qualificarem-se como “hedge” contábil as seguintes condições devem ser totalmente atendidas: • no início existe designação e documentação formais do objetivo e estratégia da gestão de risco da entidade do objeto a ser protegido.

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• é esperado que o “hedge” possua alta efetividade nas alterações de compensação no valor justo ou nos fluxos de caixa atribuíveis aos objetos e aos instrumentos de hedge considerando a estratégia de gestão de risco documentada; • a efetividade do “hedge” pode ser confiavelmente medida, isto é, o valor justo ou os fluxos de caixa do item coberto que sejam atribuíveis ao risco coberto e ao valor justo do instrumento de “hedge” podem ser confiavelmente medidos. • o “hedge” é avaliado em base contínua e efetivamente determinado como tendo sido altamente efetivo durante todos os períodos das demonstrações contábeis para o qual o “hedge” foi designado. • O IAS 39 apresenta três estratégias de “hedge”: “hedge” de valor justo, “hedge” de fluxo de caixa e “hedge” de investimento líquido em operação no exterior. O Banco utiliza-se de derivativos como instrumento de “hedge” em estratégias de “hedge” de valor justo “Fair Value Hedge”, conforme detalhado abaixo e na nota 9: iv. Baixa dos instrumentos financeiros (i) Ativos financeiros Um ativo financeiro (ou, parte aplicável de um ativo financeiro ou um grupo de ativos semelhantes) é baixado quando: - o direito de receber o fluxo de caixa do ativo estiver vencido; ou - o Banco transferiu o direito de receber o fluxo de caixa do ativo ou tenha assumido a obrigação de pagar o fluxo de caixa recebido, no montante total, sem demora material, a um terceiro devido a um contrato de repasse e se: - o Banco transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou - o Banco não transferiu substancialmente ou reteve substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, mas tenha transferido o controle sobre o ativo. Quando o Banco transfere o direto de receber fluxo de caixa de um ativo ou tenha entrado em um contrato de repasse, e não tenha transferido ou retido substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou também não tenha transferido o controle sobre o ativo, o mesmo é reconhecido na medida do envolvimento continuo do Banco no ativo. Neste caso, o Banco também reconhece um passivo relacionado. O ativo transferido e o passivo relacionado são mensurados com base a refletir os direitos e obrigações retidas pelo Banco. O continuo envolvimento que toma a forma de uma garantia sobre o ativo transferido é mensurado ao valor menor entre o valor contabilizado original do ativo e o valor máximo de compensação que o Banco possa ser requerido a pagar. (ii) Passivos financeiros Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação a respeito do passivo é eliminada, cancelada, ou vencida. Quando um passivo financeiro existente é substituído por um outro do mesmo credor em termos substancialmente diferentes, ou os termos do passivo existente são substancialmente modificados, a troca ou modificação é tratada

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como uma baixa do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo, e a diferença no valor contábil é reconhecida no resultado. v. Apresentação líquida de ativos e passivos financeiros Os ativos e os passivos financeiros podem ser aglutinados e o valor líquido pode ser apresentado no balanço quando, e somente quando, o Banco possui legalmente o direito de compensar os valores, e tem a intenção de liquidá-los pelo valor líquido ou de realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamente. vi. Mensuração ao custo amortizado O custo amortizado de um ativo ou passivo financeiro é o valor pelo qual o ativo ou passivo financeiro é avaliado quando do seu reconhecimento inicial, menos as amortizações do principal, adicionado ou reduzido da amortização acumulada utilizando-se o método da taxa efetiva de juros de quaisquer diferenças entre o valor inicial reconhecido e o valor de resgate no vencimento, deduzindo-se quaisquer reduções por não recuperação (impairment) ou impossibilidade de cobrança. A “taxa de juros efetiva” é a taxa de desconto que corresponde exatamente ao valor inicial do instrumento financeiro em relação à totalidade de seus fluxos de caixa estimados, de todas as espécies, ao longo de sua vida útil remanescente. vii. Mensuração ao valor justo Valor justo é o montante pelo qual um ativo pode ser negociado ou um passivo liquidado entre partes conhecidas e empenhadas na realização de uma transação justa, na data de balanço. Quando disponível, o Banco determina o valor justo de instrumentos financeiros com base nos preços cotados no mercado ativo para aquele instrumento. Um mercado é reconhecido como ativo se os preços cotados são prontamente e regularmente disponíveis e representam transações de mercado fidedignas e regulares ocorridas de forma justa entre partes independentes. Todos os derivativos são reconhecidos no balanço patrimonial ao valor justo desde a data do negócio. Os efeitos positivos da mensuração ao valor justo são reconhecidos como ativos; quando negativos são reconhecidos como passivos. As mudanças do valor justo dos derivativos desde a data do negócio são reconhecidas na rubrica “Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros” da demonstração de resultado consolidada. viii. Técnicas de avaliação de valor justo Os instrumentos financeiros que são mensurados pelo valor justo após o reconhecimento inicial devem ser agrupados nos níveis 1 a 3 com base no grau observável do valor justo.

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Mensurações de valor justo de Nível 1 são obtidas de preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. Instrumentos financeiros ao valor justo, determinados com base em cotações públicas de preços em mercados ativos (Nível 1), incluem títulos da dívida pública, títulos de dívida privada e ações. Mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (com preços) ou indiretamente (com base em preços). Quando as cotações de preços não podem ser observadas, a Administração, utilizando seus próprios modelos internos, faz a sua melhor estimativa do preço que seria fixado pelo mercado. Na maioria dos casos, esses modelos utilizam dados baseados em parâmetros de mercado observáveis como uma importante referência (Nível 2). Várias técnicas são empregadas para fazer essas estimativas, inclusive a extrapolação de dados de mercado observáveis e técnicas de extrapolação. A melhor evidência do valor justo de um instrumento financeiro no reconhecimento inicial é o preço da transação, a menos que, o valor justo do instrumento possa ser obtido a partir de outras transações de mercado realizadas com o mesmo instrumento ou com instrumentos similares ou possa ser mensurado utilizando-se uma técnica de avaliação na qual as variáveis usadas incluem apenas dados de mercado observáveis, sobretudo taxas de juros. Mensurações de valor justo de Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que não têm como base os dados observáveis de mercado (dados não observáveis). Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 o Banco não possui instrumentos financeiros classificados nos níveis 2 e 3 vide nota 6a. ix. Operações compromissadas Compra (venda) de ativos financeiros com base em um contrato de revenda (recompra) não opcional a preço fixo são reconhecidas no balanço patrimonial consolidado como empréstimos e adiantamentos concedidos ou como captações no mercado aberto. estas operações são geralmente latreadas por instrumentos registrados sob a rubrica “instrumento de dívida”. x. Identificação e mensuração de "impairment" Em cada data de balanço, o Banco avalia se há evidências objetivas de que os ativos financeiros não avaliados ao valor justo contra resultado apresentam impairment. Os ativos financeiros são considerados com impairment quando evidências objetivas demonstram que uma perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que esta perda representa um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo que podem ser estimados de modo confiável.

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Modelo para cálculo de impairment para análise coletiva das carteiras O Sofisa optou pelo modelo de perda incorrida para cálculo de impairment de suas carteiras de Varejo e Crédito Empresas, realizando dessa forma apenas a análise coletiva. O modelo de negócio na concessão de crédito é fortemente apoiado em garantias, e por esse motivo, adotou-se a segregação das operações significativas por tipo de garantia para a apuração de perdas, bem como para o cálculo do impairment. Metodologia para apuração de perda histórica – Operações de empresas Foram apuradas as perdas históricas das operações de crédito deste segmento no período compreendido entre janeiro 2005 e dezembro de 2010. Para o cálculo de perda incorrida, foram considerados os eventos e situação de cada operação e suas respectivas faixas de atraso e foi atribuída probabilidade de perda associada a cada uma dessas faixas. Adicionalmente foi considerada na análise, de maneira associada, a recuperação das garantias obtidas. Por fim, com base nos dados estatísticos observados, chegou-se aos parâmetros de recuperação histórica por garantias. Metodologia para apuração de perda histórica – Operações de varejo Para apuração da perda histórica, o Sofisa selecionou as operações lançadas como perda no período compreendido entre maio de 2007 (início das operações dessa natureza) e dezembro 2010. Apurou-se toda a carteira, inclusive a cedida com coobrigação, e foram analisadas separadamente as carteiras de veículo e consignado. No cálculo de perdas, contemplou-se o tempo médio para a efetiva recuperação. Nas operações que envolveram execução de garantia foi considerado o valor líquido efetivamente recebido. Metodologia para cálculo de impairment O Sofisa estabeleceu a ocorrência de atraso nas operações a partir de 31 dias como evento para cálculo de impairment nas Operações de crédito empresas e varejo. Adicionalmente, para operações classificadas como significativas que apresentassem risco de atraso elevado, foram estabelecidas provisões de impairment, mesmo que essas não estivessem em atraso.

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Por fim, vale mencionar que a apuração do impairment sofre impacto progressivo em função das faixas de atraso.

Créditos baixados como prejuízo

O Sofisa considera como baixas para prejuízo as operações de crédito ou repasses interfinanceiros as quais estão inadimplentes há mais de 360 dias ou que tiveram seus contratos declarados vencidos antecipadamente por falta de atendimento às cláusulas contratuais. Tais créditos podem estar em cobrança amigável pela área de recuperação de créditos ou, em caso de insucesso, em cobrança judicial. xi. Hedge Accounting

O Banco utiliza instrumentos derivativos para administrar exposição a riscos de taxa de juros, variação cambial e crédito, inclusive exposição gerada de transações de futuras e compromissos firmes. Para administrar um risco especifico, o Banco aplica “hedge accounting” para transações que se enquadram nos critérios específicos.

No inicio do relacionamento de hedge, o Banco formaliza o processo através de documentação do relacionamento entre o item objeto de hedge e o instrumento de hedge, incluindo a natureza do risco, o objetivo e estratégia de designar o hedge, e o método que será utilizado para avaliar a efetividade do relacionamento de hedge. Também no inicio do relacionamento de hedge, uma avaliação formal é efetuada para garantir que o instrumento de hedge é altamente efetivo em anular o risco designado na relação de hedge. Hedges são formalmente avaliados todos os trimestres. Um hedge é esperado a ser altamente efetivo se a variação no valor justo ou fluxo de caixa atribuído ao risco que está sendo hedgiado durante o período na relação de hedge anular de 80% a 125% da variação do risco. Em situações em que o item objeto de hedge é uma transação futura, o Banco avalia se a transação é altamente provável e apresenta uma exposição a variações de fluxo de caixa que possa por fim afetar a demonstração do resultado. (i) hedge de valor justo Para os hedges de valor justo designados e qualificados, a variação no valor justo de um derivativo designado para hedge é reconhecido na demonstração do resultado em ‘receita líquida de negociação’. Entretanto, a variação do valor justo do item objeto de hedge atribuído ao risco que esta sendo hedgiado é registrada como parte do seu valor contábil e é também reconhecida na demonstração do resultado em ‘receita líquida de negociação’. Se o instrumento de hedge vence ou é vendido, cancelado ou exercido, ou quando a posição de hedge não se enquadra nas condições de “hedge accounting”, a relação de hedge é terminada. Para os itens objeto de hedge registrados a custo amortizado, a diferença entre o valor contábil do item objeto de hedge ao término e o valor nocional é amortizado ao longo do prazo remanescente do hedge original utilizando a taxa efetiva.

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Se o item objeto de hedge é vendido/ baixado, o ajuste ao valor justo não amortizado é reconhecido imediatamente na demonstração do resultado. Em 31 de dezembro de 2011 2010, o Banco não possui estruturas de hedges de fluxo de caixa e investimentos no exterior. l. Imobilizado de uso Os bens do Ativo Imobilizado correspondem aos bens e direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os riscos, benefícios e controles dos bens da companhia. i. Reconhecimento e mensuração Os ativos tangíveis são avaliados pelo custo menos as depreciações acumuladas e perdas por impairment. O custo inclui as despesas diretamente atribuíveis à aquisição do ativo. O custo de ativos tangíveis construídos pela própria empresa inclui o custo de materiais e mão-de-obra direta, quaisquer outros custos diretamente atribuíveis necessários à operacionalidade para a utilização prevista, e os custos de remoção dos itens e recuperação do local em que se encontram estabelecidos. Softwares adquiridos integrados à funcionalidade de um ativo tangível são registrados como parte do ativo tangível. Quando os principais componentes de um ativo tangível possuem diferentes vidas úteis, são contabilizados como itens separados do ativo tangível. ii. Custos subsequentes O custo de substituir parte de um ativo tangível é capitalizado ao valor do bem quando for provável que os benefícios econômicos futuros decorrentes das partes substituídas serão revertidos para o Banco e o seu custo pode ser mensurado de maneira confiável. O valor remanescente da parte substituída é baixado. Os custos de reparos rotineiros dos ativos tangíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. i. Depreciação A depreciação é reconhecida no resultado pelo método linear considerando a vida útil estimada de cada parte de um ativo tangível. As vidas úteis estimadas dos ativos tangíveis para os exercícios atual e comparativo são: Veículos 5 anos Sistemas de computação 5 anos

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Outros bens 10 anos

Edificações 50 anos O método de depreciação, a vida útil e os valores residuais dos ativos tangíveis são reavaliados a cada data de balanço. m. Ativos intangíveis

O Ativo Intangível corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. i. Licença de uso de sistemas - software De acordo com o IFRS (IAS 38), os gastos com softwares adquiridos e desenvolvidos são classificados em três etapas distintas: 1. Etapa Preliminar do Projeto (despesa); 2. Etapa de Implantação do Projeto (capitalizar) 3. Etapa Pós-implementação do Projeto (despesa). Os softwares adquiridos pelo Banco são registrados pelo valor de custo, deduzidos das amortizações acumuladas e das perdas por impairment. A despesa de desenvolvimento interno de software é reconhecida como ativo quando o Banco consegue demonstrar sua intenção e sua capacidade de concluir o desenvolvimento, mensurando seu custo e a utilização do software de modo que gere benefícios econômicos futuros. Os custos capitalizados de softwares desenvolvidos internamente incluem todos os custos diretamente atribuíveis ao desenvolvimento e são amortizados durante sua vida útil estimada. Os softwares desenvolvidos internamente são registrados pelos seus custos capitalizados, deduzidos da amortização acumulada e de perdas por impairment. Despesas subseqüentes com softwares são capitalizadas somente quando aumentam os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo específico a que se referem. Todas as demais despesas são contabilizadas diretamente no resultado à medida que são incorridas. A amortização é reconhecida no resultado pelo método linear durante a vida útil estimada do software, a partir da data da sua disponibilidade para uso. ii. Outros intangíveis Os demais ativos intangíveis com vida útil definida adquiridos pelo Banco são registrados pelo valor de custo, deduzidos das amortizações acumuladas e das perdas por impairment.

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As amortizações são reconhecidas no resultado pelo método linear durante a vida útil estimada dos ativos. n. Impairment de ativos não-financeiros o valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa que é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso. Em linhas gerais, o teste de impairment para o IFRS é efetuado com base no “recoverable amount”, que é o maior valor entre o valor justo (-) o custo para vender ou o valor em uso que representa o fluxo de caixa esperado pelo uso contínuo do ativo descontado ao valor presente. o. Depósitos e títulos emitidos

Os depósitos, os títulos emitidos e os passivos subordinados são as fontes do Banco para financiamento de dívidas. Os depósitos, os títulos emitidos e os passivos subordinados são inicialmente mensurados ao valor justo acrescido dos custos de transação incrementais diretamente atribuíveis à sua emissão, e subseqüentemente são avaliados pelo seu custo amortizado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros. Quando o Banco vende um ativo financeiro e simultaneamente assina um contrato de recompra do ativo (ou um ativo similar) a um preço fixo ou em uma data futura (“venda com compromisso de recompra” ou “empréstimo de títulos”), o contrato é contabilizado como depósito e o ativo subjacente continua a ser reconhecido nas demonstrações contábeis do Banco. p. Ativos e Passivos Contingentes, Obrigações Legais e Provisões Uma provisão é reconhecida se, como resultado de um evento passado, o Banco tem uma obrigação presente, que pode ser estimada de modo confiável, e seja provável uma saída de benefícios econômicos para sua liquidação. Uma provisão para contratos onerosos é reconhecida quando os benefícios que o Banco espera usufruir são inferiores ao custo necessário para atender às obrigações assumidas no contrato. A provisão é mensurada pelo valor presente do custo estimado pela rescisão do contrato ou do custo líquido estimado pela continuidade deste, dos dois o menor. Antes de se estabelecer uma provisão, o Banco reconhece qualquer perda por impairment nos ativos associados ao contrato. O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são efetuados de acordo com os seguintes critérios:

Ativos contingentes: não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos;

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Contingências passivas: É determinada a probabilidade de quaisquer julgamentos ou resultados desfavoráveis destas ações, assim como do intervalo provável de perdas. A determinação da provisão necessária para essas contingências é feita após análise de cada ação e com base na opinião dos seus assessores legais. Estão provisionadas as contingências para aquelas ações que julgamos como provável a possibilidade de perda. As provisões requeridas para essas ações podem sofrer alterações no futuro devido às mudanças relacionadas ao andamento de cada ação;

Obrigações legais (fiscais e previdenciárias): referem-se a processos administrativos ou judiciais relacionados a obrigações tributárias e previdenciárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou a constitucionalidade que, independente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, os montantes discutidos são integralmente provisionados e atualizados de acordo com a legislação vigente.

q. Outros ativos

a) Ativos não correntes mantidos para venda veículos e imóveis são registrados inicialmente pelo custo e ajustados por provisão para perda no valor recuperável, quando necessário b) Imóveis a comercializar - Os ativos prontos a comercializar são demonstrados pelo de custo de formação que não excede o seu valor líquido realizável. c) Imóveis em construção - Os ativos em andamento são demonstrados pelo custo de formação incorrido nas unidades O custo de formação compreende entre outros, o custo do terreno e gastos necessários à sua legalização, gastos com incorporação, gastos de construção relacionados com materiais, mão-de-obra (própria ou contratada de terceiros) e outros custos de construção relacionados, incluindo o custo financeiro de financiamento (incorridos durante o período de desenvolvimento do empreendimento até a finalização da obra). r. Outras obrigações Outras obrigações incluem o saldo de todas as despesas provisionadas e receita diferida de adiantamentos e o valor de quaisquer outras obrigações não consideradas como passivo financeiro. s. Imposto de renda

Imposto de renda corrente é a expectativa de pagamento de impostos sobre o resultado tributável para o exercício, usando taxas vigentes na data do balanço, e qualquer ajuste ao imposto a pagar com relação a exercícios anteriores. O imposto de renda diferido é apurado sobre as diferenças temporárias entre os saldos contábeis dos ativos e passivos. Os créditos tributários sobre prejuízos fiscais e base

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negativa de contribuição social devem ser reconhecidos somente se há expectativa de que serão realizados com a geração de lucros tributáveis estimados. O crédito tributário é calculado de acordo com as taxas fiscais que são esperadas de serem aplicadas às diferenças temporárias quando estas forem revertidas com base na legislação que rege a matéria vigente na data de balanço. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos na medida em que é provável que lucros tributáveis futuros sejam gerados para sua utilização, e devem ser revisados a cada data de balanço, sendo reduzidos à medida que não seja mais provável que estes benefícios fiscais serão utilizados. A despesa de imposto de renda compreende os impostos sobre a renda correntes e diferidos, sendo reconhecida na demonstração de resultados, exceto nos casos em que se refere à itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. t. Garantias financeiras

Garantias financeiras são definidas como contratos pelos quais uma entidade se compromete a efetuar pagamentos específicos em nome de um terceiro se este não fizer, independentemente das diversas formas jurídicas que possam ter, tais como garantias, créditos documentários irrevogáveis emitidos ou confirmados pela entidade, etc. O Banco reconhece inicialmente as garantias financeiras prestadas no passivo do balanço patrimonial consolidado ao valor justo, que geralmente é o valor presente de taxas, comissões e juros a receber desses contratos ao longo de seu prazo. Garantias financeiras, independentemente do avalista, da instrumentação e outras circunstâncias, são revisadas periodicamente para a determinação do risco de crédito a que estão expostas e, conforme o caso, para considerar se uma provisão é necessária. O risco de crédito é determinado pela aplicação de critérios similares aos estabelecidos para a quantificação de perdas por não recuperação sobre empréstimos e adiantamentos mensurados ao custo amortizado. As provisões constituídas para essas operações são reconhecidas sob a rubrica Provisões para passivos contingentes, compromissos e outras provisões no balanço patrimonial consolidado. Em 2011 e 2010 não foram constituídas provisões para essas operações. u. Lucro por ação O Banco apresenta informações sobre o lucro por ação básico e diluído para suas ações ordinárias e preferenciais segregadas por classe. O lucro por ação básico é calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo atribuível aos portadores de ações ordinárias e preferenciais do Banco pela média ponderada do número de ações ordinárias e preferenciais em circulação durante o exercício. O lucro por ação ordinárias e preferenciais diluído é determinado ajustando-se o lucro ou prejuízo atribuível aos

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

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portadores de ações ordinárias e preferenciais e a média ponderada do número de ações ordinárias e preferenciais em circulação para os efeitos de todas as ações ordinárias e preferenciais com potencial diluição. v. Demonstração consolidada dos fluxos de caixa

"Para fins das Demonstrações dos Fluxos de Caixa a Companhia utiliza o método indireto segundo o qual o lucro líquido ou prejuízo é ajustado pelos seguintes efeitos: (i) das transações que não envolvem caixa; (ii) de quaisquer diferimentos ou outras apropriações por competência sobre recebimentos ou pagamentos operacionais passados ou futuros; e (iii) de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento. Os termos a seguir são usados na demonstração consolidada dos fluxos de caixa com os seguintes significados:

Fluxos de caixa: fluxos de entrada e saída de caixa e equivalentes de caixa.

Caixa e equivalentes de caixa: são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações interfinanceiras de liquidez e depósitos a prazo, cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

Atividades operacionais: as principais atividades geradoras de receita de instituições financeiras e outras atividades que não são atividades de financiamento ou de investimento.

Atividades de investimento: a aquisição e a venda de realizável a longo prazo e ativos tangíveis.

Atividades de financiamento: atividades que resultam em mudanças no montante e na composição do patrimônio líquido e do passivo que não são atividades operacionais.

3. Estimativas Contábeis

A elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as IFRS requer a utilização de julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das práticas contábeis nos valores apresentados de ativos, passivos, receitas e despesas, como a mensuração de provisões para perdas com operações de crédito, estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros e provisão para contingências. Os valores reais podem ser diferentes destas estimativas. Tais estimativas e premissas são revisadas periodicamente. As revisões das estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas estão sendo revisadas, bem como nos períodos futuros afetados.

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4. Segmentos Operacionais

O Banco é composto pelos seguintes segmentos operacionais reportáveis:

Segmento Empresas O segmento empresas possui um amplo leque de produtos, que inclui diversas modalidades de operações de crédito e repasses, tanto em moeda local como em moeda estrangeira; assessoria financeira e estratégica; produtos de tesouraria para o cliente; e investimentos.

O banco possui uma ampla rede de relacionamento com empresas dos mais diversos setores, incluindo importadores, exportadores e produtores de commodities, entre outros.

Segmento Varejo O banco cessou a originação de crédito de varejo no decorrer do primeiro semestre de 2010 reduzindo substancialmente o volume de sua carteira. Ainda incorrem receitas e despesas relacionadas ao negócio de crédito de varejo, que ocorrerão até o vencimento das operações existentes na carteira. As principais receitas e despesas estão relacionadas a seguir. As demonstrações do resultado e outros dados significativos por segmento são os seguintes:

2011 2010

Empresas

Varejo

Total

Total

Receitas com juros e similares 350.416

293.503

643.919

764.227

Despesas com juros e similares (402.501)

(243.287)

(645.788)

(576.267)

RECEITA LÍQUIDA COM JUROS (52.085)

50.216

(1.869)

187.960

Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) 221.849

2.220

224.069

158.356

Ativos e Passivos financeiros para negociação 177.008

2.220

179.228

137.940

Derivativos 8.807

(3.970)

4.837

(28.866)

Títulos e valores mobiliários 168.201

6.190

174.391

166.806

Variações cambiais (líquidas) 44.841

-

44.841

20.416

Receitas de tarifas e comissões 10.622

4.080

14.702

31.213

Despesas de tarifas e comissões (5.702)

(7.110)

(12.812)

(25.945)

TOTAL DE RECEITAS 174.684

49.406

224.090

351.584

Despesas administrativas (130.986)

(21.654)

(164.711)

(168.314)

Despesas com pessoal (72.499)

(3.954)

(76.453)

(79.228)

Despesas tributárias (24.625)

(1.726)

(26.351)

(32.622)

Outras despesas administrativas (35.593)

(26.314)

(61.907)

(56.464)

Outras receitas (despesas) operacionais 11.328

(22.015)

(10.687)

30.623

Depreciações e amortizações (4.339)

(167)

(4.506)

(4.966)

Perdas com ativos financeiros (líquidas) (5.038)

(14.235)

(19.273)

(94.913)

Empréstimos e recebíveis (5.038)

(14.235)

(19.273)

(94.913) Resultado na alienação de ativos não correntes disponíveis para venda 4.492

(9.678)

(5.186)

(26.362)

RESULTADO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS 50.141

(18.343)

19.727

87.652

RESULTADO DAS OPERAÇÕES DESCONTINUADAS -

132

132

680

RESULTADO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO 50.141

(18.211)

19.859

88.332

Imposto de renda 15.907

1.602

17.509

(8.123)

LUCRO LÍQUIDO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO 66.048

(16.609)

37.368

80.209

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

35

5. Caixa e Equivalentes de Caixa

2011

2010

Disponibilidades 47.431

29.517 Aplicações interfinanceiras de liquidez (*) 4.221

71.577

Total de Caixa e Equivalentes de Caixa 51.652

101.094

(*) Refere-se a operações cujo vencimento na data efetiva da aplicação foi igual ou inferior a 90 dias.

6. Instrumentos de dívida

a) Classificação dos instrumentos de dívida

2011

2010

Valor de curva

Valor justo

Valor de curva

Valor justo

Classificação do valor justo Nível 1 (Nota 2l)

Ativos financeiros para negociação 48.130

37.826

50.966

50.793

Ativos financeiros disponíveis para venda 698.515

698.074

1.202.851

1.193.571

Total 746.645

735.900

1.253.817

1.244.364

31/12/2011

31/12/2010

Valor na curva

Valor de mercado

Valor na curva

Valor de mercado

Em negociação Títulos públicos federais

-

-

837

837

Fundos de investimentos

17.688

17.688

14.338

14.335

Eurobonus

24.278

13.974

27.144

26.974

Commodities (CPRF)

6.164

6.164

8.647

8.647

Total

48.130

37.826

50.966

50.793

Disponiveis para venda Títulos públicos federais

518.251

522.828

1.027.413

1.025.031

Título privados - CDB

-

-

7.267

7.264

Eurobonus

57.704

56.135

29.441

28.227

TVM no exterior

122.560

119.111

138.730

133.049

Total

698.515

698.074

1.202.851

1.193.571

Total geral

746.645

735.900

1.253.817

1.244.364

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

36

b) Composição por tipo

31/12/2011

Carteira própria

Vinculados à recompra

Vinculados a prestação de

garantias

Total

NTN - B 445.345

11.368

63.475

520.188

LTN 2.640

-

-

2.640

Total de títulos públicos 447.985

11.368

63.475

522.828

TVM no exterior 119.111

-

-

119.111

Eurobônus 70.109

-

-

70.109

Commodities 6.164

-

-

6.164

Fundos de investimentos 17.688

-

-

17.688

Total de títulos privados 213.072

-

-

213.072

Total 661.057

11.368

63.475

735.900

31/12/2010

Carteira própria

Vinculados à recompra

Vinculados a prestação de

garantias

Total

NTN - B 273.974

-

78.617

352.591

LTN 627.817

45.460

-

673.277

Total de títulos públicos 901.791

45.460

78.617

1.025.868

TVM no exterior 133.049

-

-

133.049

CDB 7.264

-

-

7.264

Eurobônus 55.201

-

-

55.201

Commodities 8.647

-

-

8.647

Fundos de investimentos 14.335

-

-

14.335

Total de títulos privados 218.496

-

-

218.496

Total 1.120.287

45.460

78.617

1.244.364

c) Composição por vencimento

Longo prazo

Até De 31 De 61 De 91 De 181 Acima de

30 dias a 60 dias a 90 dias a 180 dias a 360 dias Total 360 dias Total geral

Em 31/12/2011

NTN B - - - - - - 520.188 520.188

LTN - - - - 2.640 2.640 - 2.640

Títulos públicos - - - - 2.640 2.640 520.188 522.828

TVM exterior - 164 16.109 64.069 23.133 103.475 15.636 119.111

Eurobonus - - 5.334 - 20.521 25.855 44.254 70.109

Commodities - - - - 6.164 6.164 - 6.164

Fundos de investimentos 17.688 - - - - 17.688 - 17.688

Títulos privados 17.688 164 21.443 64.069 49.818 153.182 59.890 213.072

Total 17.688 164 21.443 64.069 52.458 155.822 580.078 735.900

Sofisa Consolidado

Curto prazo

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

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Longo prazo

Até De 31 De 61 De 91 De 181 Acima de

30 dias a 60 dias a 90 dias a 180 dias a 360 dias Total 360 dias Total geral

Em 31/12/2010

NTN B - - 20.025 - 20.025 332.566 352.591

LTN 837 - - - - 837 672.440 673.277

Títulos públicos 837 - - 20.025 - 20.862 1.005.006 1.025.868

TVM exterior - 1.660 1.708 28.820 32.188 100.861 133.049

CDB 7.264 - - - - 7.264 - 7.264

Eurobonus - 1.605 2.837 7.819 12.261 42.940 55.201

Commodities 8.647 - - - 8.647 - 8.647

Fundos de investimentos 14.335 - - - - 14.335 - 14.335

Títulos privados 30.246 1.605 4.497 1.708 36.639 74.695 143.801 218.496

Total 31.083 1.605 4.497 21.733 36.639 95.557 1.148.807 1.244.364

Sofisa Consolidado

Curto prazo

Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias “títulos para negociação” e “disponíveis para venda” são demonstrados pelo seu valor justo estimado (valor de mercado). O valor justo geralmente baseia-se em consultas a cotações de preços de mercado através de fontes independentes ou cotações de preços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos são determinados através de cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinação do valor justo pode exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração. Em 31 de dezembro de 2011, foi apurado um saldo de ajuste no patrimônio líquido no montante acumulado de R$ (441), (R$(427) líquido dos efeitos tributários), e em 31 de dezembro de 2010, R$ (9.280), (R$(7.697) líquido dos efeitos tributários) relativos aos títulos disponíveis para venda. d) Resultado com Títulos e valores mobiliários

31/12/2011 31/12/2010

Rendas de aplic. oper. compromissadas 26.254 37.491

Rendas de aplic. depósitos interfinanceiros 8.778 4.566

Rendas de fundos de investimentos 23 4

Resultado com títulos de renda fixa 118.177 97.327

Rendas TVM no exterior 30.694 23.644

Resultado com títulos de rendas variaveis (5.519) 5.211

Resultado de ajuste a valor de mercado (4.016) (1.437)

Total 174.391 166.806

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

38

7. Instrumentos de patrimônio a) Classificação e composição por vencimento

2011

2010

Valor

Valor de

Valor

Valor de

justo

curva

justo

curva

Classificação:

Sem vencimento:

Ativos financeiros para negociação Ações de empresas nacionais 17.544

17.544

24.960

24.960

Total 17.544

17.544

24.960

24.960

O valor justo geralmente baseia-se em consultas a cotações de preços de mercado através de fontes independentes ou cotações de preços de mercado (BM&FBovespa) para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos são determinados através de cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinação do valor justo pode exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração.

8. Instrumentos financeiros derivativos O Banco realiza operações com instrumentos financeiros derivativos visando à proteção das variações de preços de mercado e diluição de riscos de moedas e de taxas de juros de seus ativos e passivos e fluxos de caixa contratados por prazos, taxas e montantes compatíveis. Derivativos são usados como ferramenta de gerenciamento de risco com o objetivo de cobertura das posições das carteiras de não negociação (Banking Book) e de negociação (Trading Book). Adicionalmente, derivativos de alta liquidez transacionados em bolsa são usados, dentro de limites estreitos e periodicamente revistos, com o objetivo de gerenciar exposições na carteira de negociação. Visando administrar os riscos decorrentes, foram determinados limites internos para exposição global e por carteiras. Estes limites são acompanhados diariamente. Considerando a eventual possibilidade de existência de limites excedidos em decorrência de situações não previstas, a Administração definiu políticas internas que implicam na imediata definição das condições de realinhamento. Esses riscos são monitorados por área independente das áreas operacionais e são diariamente reportados à alta administração.

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

39

A medição da exposição fundamenta-se no cálculo do valor a risco (VaR) com horizonte de um ano por meio de simulação histórica para períodos de um dia e nível de confiança de 99%. a) Derivativos para negociação

2011

2010

Valor Nominal

Ativos/(Passivos)

Valor Nominal

Ativos/(Passivos)

Contratos de Futuros: Compromissos de compra 344.782

-

295.056

(68)

DI - Depósitos Interfinanceiros 340.500

-

62.000

-

DDI -

-

200.444

-

Dólar -

-

14.996

-

Indice Futuro 4.282

-

17.616

(68)

Compromissos de venda 520.456

39.777

955.773

(492)

DI - Depósitos Interfinanceiros 323.000

-

346.500

-

DDI -

-

187.447

-

Dólar 157.453

-

221.760

(46)

Indice Futuro -

-

200.066

(446)

Ações - Termo 40.003

39.777

-

-

Contratos de "Swap":

Posição ativa 347.037

32.022

847.085

22.727

CDI 69.861

3

248.111

4.314

Prefixado -

10.168

-

14.137

Dólar -

-

515.928

4.276

Euro - Hedge 41.523

3.282

41.523

-

Dolar - Hedge 235.653

18.569

41.523

-

Posição passiva 449.371

(16.344)

805.562

(37.760)

CDI 328.344

(10.370)

557.451

(26.343)

Prefixado 55.228

(4.815)

152.609

(10.041)

Dólar 4.780

(1.000)

63.646

-

IGPM 9.852

(45)

7.320

(1.178)

TJLP 51.167

(114)

24.536

(198)

Contratos de opções:

Compromissos de venda -

-

42

(1)

Ações -

-

42

(1)

Total posição ativa

71.799

22.727

Total posição passiva

(16.344)

(38.321)

Posição líquida

55.455

(15.594)

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

40

b) Os instrumentos financeiros derivativos por vencimento têm a seguinte composição:

2011

Até 1 De 1 a 3 De 3 a 6 De 6 a 12 De 1 a 3 Acima de Mês Meses Meses Meses Anos 3 Anos Total

Compensação

Contratos de futuros 50.000

161.735

-

96.500

517.000

-

825.235

Contratos de "Swap" 7.406

10.963

20.355

77.095

163.392

118.993

398.204

Contratos de Termo 39.255

748

-

-

-

-

40.003

Total - 2011 96.661

173.446

20.355

173.595

680.392

118.993

1.263.442

- Posição ativa

Contratos de "Swap" -

-

-

-

26.163

5.859

32.022

Contratos de Termo 39.037

740

-

-

-

-

39.777

Total - 2011 39.037

740

-

-

26.163

5.859

71.799

- Posição passiva

Contratos de "Swap" 550

1.016

1.275

1.904

1.231

10.368

16.344

Total - 2011 550

1.016

1.275

1.904

1.231

10.368

16.344

2010

Até 1 De 1 a 3 De 3 a 6 De 6 a 12 De 1 a 3 Acima de Mês Meses Meses Meses Anos 3 Anos Total

Compensação

Contratos de futuros 154.317

561.843

-

224.169

310.500

-

1.096.512

Contratos de "Swap" 18.844

21.287

27.209

310.597

427.625

-

786.718

Contratos de Opção -

42

-

-

-

-

42

Total - 2010 173.161

583.172

27.209

534.766

738.125

-

1.883.272

- Posição ativa

Contratos de "Swap" -

-

-

8.469

14.257

-

22.726

Contratos de Opção 1

-

-

-

-

-

1

Total - 2010 1

-

-

8.469

14.257

-

22.727

- Posição passiva

Contratos de "Swap" 2.831

510

1.201

2.707

30.511

-

37.760

Contratos de Opção 1

-

-

-

-

-

1 Outros instrumentos financeiros -

560

-

-

-

-

560

Total - 2010 2.832

1.070

1.201

2.707

30.511

-

38.321

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

41

b) Derivativos de crédito (Credit Default Swap - CDS) Nos exercícios de 2008 e 2009 a Sofisa CFI adquiriu carteiras de crédito sem coobrigação de outra instituição financeira por meio de instrumento particular de acordo para cessão onerosa de créditos e outras avenças. Este contrato incluía um derivativo de crédito que tem como objetivo exclusivo minimizar a exposição ao risco de crédito desta carteira. O derivativo de crédito garante a Sofisa CFI o valor de aquisição da carteira de créditos atualizado pela taxa DI ou o valor de aquisição da carteira de créditos adicionado a 50% do rendimento, deduzido das provisões para créditos de liquidação duvidosa, dos dois o maior.

2011

2010

Valor de risco

Saldo conta

Ajuste

Valor atual

Saldo conta

Ajuste

crédito gráfica MTM a

receber da carteira gráfica MTM a

receber

Swaps de créditos cujos ativos subjacentes são:

Operações de crédito ao consumidor adquiridas sem coobrigação 5.018

15.186

10.168

22.318

36.455

14.137

Total 5.018

15.186

10.168

22.318

36.455

14.137

d) Hedge de valor justo Para proteger o risco de mercado contra a exposição da variação cambial acrescida de cupom, o Banco negociou contratos de swap a vencer entre os anos de 2011 e 2017, que geraram ajustes a valor de mercado registrado no resultado no valor de R$ 2.413. Os itens objeto de hedge representados por operações de captações no exterior (nota 18) também possuem vencimentos entre os anos de 2011 e 2017 e marcação a mercado de R$ 2.385, garantindo a efetividade desejada da cobertura do risco. O monitoramento da efetividade do hedge, que mensura a neutralização pelos instrumentos derivativos dos efeitos das flutuações de mercado sobre os itens protegidos, é efetuado mensalmente. A efetividade apurada para cada unidade de hedge está dentro do intervalo estabelecido pelo IAS 39.

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

42

31/12/2010

Valor

referencial

Derivativos usados como "hedge" de dos Valor de

valor justo contratos Valor na curva mercado Ajuste Mercado Ajuste Mercado

Instrumentos de "Hedge"

Posição passiva - Dólar e Euro

Contratos de "Swap" - Dólar 286.820 304.236 302.260 (1.976) (4.396)

Contratos de "Swap" - Euro 41.523 45.419 44.982 (437) (1.020)

Total 328.343 349.655 347.242 (2.413) (5.416)

Objetos de "Hedge"

Captações no exterior em moeda

estrangeira - Dólar e Euro

Empréstimos e repasses no exterior-Dólar 311.308 304.175 302.227 (1.948) (4.565)

Empréstimos e repasses no exterior-Euro 41.784 45.618 45.181 (437) (1.142)

Total 353.092 349.793 347.408 (2.385) (5.707)

Banco Sofisa e Consolidado

31/12/2011

e) O resultado líquido das operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos está assim composto:

2011 2010

Swap (7.057)

(60.005)

Futuro - DI (4.396)

2.954

Futuro -DDI 1.035

(4.104)

Futuro - Índice 255

1.558

Lucro Day Trade 585

996

Futuro - Exterior 8.420

-

Futuro - Dólar 7.415

32.219

Termo 1.894

(4)

Opções - Ações 662

102

Derivativos de Créditos (3.969)

(4.773)

Opções - Ativos Financeiros (7)

2.191

Total 4.837

(28.866)

9. Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito a) Os empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito, em 31 de dezembro de

2011 e 2010, estão compostos como segue:

2011

2010

Classificação:

Empréstimos e recebíveis

774.499

130.970

Total

774.499

130.970

Tipo: Operações compromissadas

681.880

20.005

Aplicações em depósitos interfinanceiros

67.103

103.782

Aplicações em moedas estrangeiras

25.516

7.183

Total

774.499

130.970

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

43

b) Aplicações no mercado aberto – posição bancada

31/12/2011

31/12/2010

Até 3 meses LFT

150.665

10.003

LTN

322.537

-

NTN-B

208.678

10.002

Total

681.880

20.005

c) Aplicações em depósitos interfinanceiros

31/12/2011 31/12/2010

Até 30 dias 48.740 19.217

de 31 a 90 dias 6.035 33.045

de 91 a 180 dias 1.461 33.385

de 181 a 360 dias 2.169 15.168

Acima de 360 dias 8.698 2.967

Total 67.103 103.782

d) Aplicações em moedas estrangeiras

31/12/2011

31/12/2010

Sem vencimento Depósitos em contas correntes remuneradas no exterior

25.516

7.183

Total

25.516

7.183

10. Empréstimos e adiantamentos a clientes a) Composição

Operações de crédito ao custo amortizado

Operações de arrendamento mercantil ao custo amortizado

Outros Créditos ao custo amortizado

Provisão para perdas por não recuperação (Impairment) (95.446) (125.499)

Total da carteira de operações de crédito

2011

2.116.099

110.156 205.634

2010

71.565

2.202.374 2.678.920

2.573.434

25.351

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

44

b) Composição por vencimentos

i) Operações de crédito com pequenas e médias empresas

Total % Total %

Curto prazo: 1.365.696 79 1.282.828 72

De 0 a 14 dias 144.996 116.721

De15 a 30 dias 211.960 155.275

De 31 a 60 dias 326.887 320.079

De 61 a 90 dias 296.989 234.302

De 91 a 180 dias 180.521 200.393

De 181 a 360 dias 204.343 256.058

Longo prazo: 299.272 17 444.853 25

Acima de 360 dias 299.272 444.853

Total normal 1.664.968 96 1.727.681 97

Vencido: 68.347 4 58.462 3

Até 14 dias 15.448 16.883

De15 a 30 dias 7.364 8.504

De 31 a 60 dias 9.793 3.887

De 61 a 90 dias 3.783 2.264

De 91 a 180 dias 12.769 13.343

De 181 a 360 dias 17.128 11.927

Acima de 360 dias 2.062 1.654

Total 1.733.315 100 1.786.143 100

2011 2010

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

45

ii) Operações de arrendamento mercantil

Total % Total %

Curto prazo: 67.799 62 106.344 52

De 0 a 14 dias 4.211 6.028

De15 a 30 dias 3.061 4.714

De 31 a 60 dias 6.870 11.159

De 61 a 90 dias 6.479 8.721

De 91 a 180 dias 18.335 27.538

De 181 a 360 dias 28.843 48.184

Longo prazo: 35.906 33 90.395 44

Acima de 360 dias 35.906 90.395

Total normal 103.705 95 196.739 96

Vencido: 6.451 5 8.895 4

Até 14 dias 599 840

De15 a 30 dias 1.458 1.427

De 31 a 60 dias 1.429 1.542

De 61 a 90 dias 666 847

De 91 a 180 dias 1.185 1.918

De 181 a 360 dias 1.005 1.893

Acima de 360 dias 109 428

Total 110.156 100 205.634 100

2011 2010

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

46

iii) Outros créditos (valores a receber pela venda de bens e câmbio)

Total % Total %

Curto prazo: 54.911 77 23.574 93

De 0 a 14 dias 478 28

De15 a 30 dias 5.956 1.151

De 31 a 60 dias 13.173 4.058

De 61 a 90 dias 9.078 8.876

De 91 a 180 dias 19.504 5.066

De 181 a 360 dias 6.722 4.395

Longo prazo: 16.624 23 430 2

Acima de 360 dias 16.624 430

Total normal 71.535 100 24.004 95

Vencido: 30 - 1.347 5

Até 14 dias - 894

De15 a 30 dias - 453

De 31 a 60 dias - -

De 61 a 90 dias - -

De 91 a 180 dias 30 -

De 181 a 360 dias - -

Acima de 360 dias - -

Total 71.565 100 25.351 100

20102011

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

47

iv) Operações de crédito direto ao consumidor

Total % Total %

Curto prazo: 171.561 45 331.929 44

De 0 a 14 dias 11.126 22.234

De15 a 30 dias 9.046 17.870

De 31 a 60 dias 20.882 34.527

De 61 a 90 dias 19.896 33.535

De 91 a 180 dias 49.476 95.009

De 181 a 360 dias 61.135 128.754

Longo prazo: 198.519 52 436.685 52

Acima de 360 dias 198.519 436.685

Total normal 370.080 96 768.614 96

Vencido: 12.704 4 18.677 4

Até 14 dias 867 1.216

De15 a 30 dias 1.755 2.897

De 31 a 60 dias 1.954 3.170

De 61 a 90 dias 1.278 2.226

De 91 a 180 dias 2.885 4.303

De 181 a 360 dias 3.259 4.149

Acima de 360 dias 706 716

Total 382.784 100 787.291 100

Total Geral 2.297.820 2.804.419

2011 2010

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

48

c) Diversificação por tipo de produto

2011

2010

Capital de giro

749.614

851.907

Títulos descontados

117.922

84.583

Financiamentos adquiridos

71.434

209.708

Financiamentos a importação 37.678

55.547

Financiamentos a exportação 62.574

-

Conta garantida

633.583

511.668

Adiantamento a depositantes 1.357

267

Cheque empresa

19.117

13.443

Cheque especial

1.468

1.443

Financiamentos BNDES

13.523

35.760

Operações de arrendamento 110.156

205.634

Empréstimos consignado / CDC 279.139

591.371

Outros créditos e câmbio

71.565

25.351

Compror

6.405

790

Finame

11.162

21.026

Veículos

111.123

195.921

Subtotal

2.297.820

2.804.419

Impairment

(95.446)

(125.499)

Total

2.202.374

2.678.920

d) Por Setor

2011

2010

Indústria, Comércio e Instituições Financeiras

1.799.645

2.198.603

Empréstimos a pessoas físicas

498.175

605.816

Total

2.297.820

2.804.419

e) Diversificação por tipo de garantia recebida

31/12/2011 31/12/2010

Duplicatas 1.004.461 843.706

Notas promissórias 106.337 66.202

Cheques pré-datados 33.058 8.100

Recebíveis de aluguéis e imóveis 264.413 280.130

Coobrigação de instituições financeiras 50.697 181.136

Alienação fiduciária de imóveis 90.004 110.219

Warrant e Penhor Mercantil 3.081 3.717

Saques de empresas do exterior 9.997 1.956

Contratos e Travas de Domicílio Bancário 28.609 56.040

Consignação de folha de pagamento / CDC 279.578 549.915

Investimentos financeiros 71.265 41.967

Alienação - maquinas e equipamentos 8.355 11.542

Alienação fiduciária de Veículos 347.965 649.789

Total 2.297.820 2.804.419

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

49

f) Concentração dos principais devedores

% sobre % sobre

% sobre patrimonio % sobre patrimonio

Valor a carteira liquido Valor a carteira liquido

Principal devedor 30.291 1 4 29.256 1 4

10 Maiores 235.653 11 30 229.710 9 30

20 Maiores 405.437 19 52 389.427 16 51

50 Maiores 743.184 35 95 693.119 28 90

100 Maiores 1.075.709 51 138 982.128 40 127

Sofisa Consolidado

31/12/2011 31/12/2010

g) Ativos não recuperáveis - "Impairment" i) Os detalhes das variações no saldo dos ativos financeiros classificados como

“Empréstimos e recebíveis - Empréstimos e adiantamentos a clientes” e considerados como não recuperáveis devido a risco de crédito são os seguintes:

2011

2010

Empresas

Varejo

Total

Total

Saldo inicial 63.979

61.520

125.499

136.784

Provisão constituída (5.038)

(14.235)

(19.273)

94.913

Créditos baixados (10.018)

(762)

(10.780)

(106.198)

Saldo final 48.923

46.523

95.446

125.499

ii) Composição por vencimento

2011 2010

Operações de crédito com pequenas e

médias empresas

Operações de crédito direto ao

consumidor

Operações de arrendamento

mercantil

Outros créditos, valores a receber

e câmbio Total Total

Prazos

Até 90 dias 23.376

985

1.572

1.321 27.254 34.162

91 a 180 dias 21.142

3.175

1.566

- 25.883 29.966

181 a 360 dias 24.799

12.558

4.922

30 42.309 61.371

Total 69.317

16.718

8.060

1.352 95.446 125.499

iii) Garantias de valores provisionados

31/12/2011 31/12/2010

Capital de giro

39.184

67.493

Títulos descontados

3.892

1.946

Aquisição de direitos creditórios com coobrigação

301

372

Financiamento a importação

1.097

577

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

50

Financiamento a exportação

1.163

-

Conta garantida

18.133

14.988

Adiantamento a depositantes

819

41

Cheque empresa

515

205

Cheque especial

14

14

BNDES

449

365

Operações de arrendamento

8.059

12.699

Empréstimos consignados/cdc

6.841

14.743

Finame

1.352 419

Outros créditos (valores a receber p/ vda .de bens e câmbio)

118

403

Compror

1.435

79

Veículos

12.074

11.155

Total geral

95.446

125.499

h) Carteira cedida com coobrigação que não atendem os critérios de baixa no IAS 39 “Derecognition” Em 31 de dezembro de 2011 o Sofisa possui carteiras de crédito de varejo (operações de CDC, arrendamento mercantil e crédito consignado) cedidas a terceiros com coobrigação no montante de R$ 156 milhões (R$ 308 milhões em 2010), que de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, são baixadas no momento da cessão e as receitas e despesas reconhecidas no resultado em sua totalidade. As cessões de crédito com coobrigação, descritas acima, possuem retenção substancial de riscos e benefícios não atendendo os critérios de baixa para fins da norma internacional (IFRS) e, portanto foram recompostas e reconhecidas no balanço, sendo que as receitas e despesas reconhecidas em base linear ao longo da operação. A obrigação oriunda das operações de cessão de crédito em 31 de dezembro de 2011 no montante de R$ 194.816 (R$ 428.589 em 2010) estão registrados na conta de obrigações por operações de venda ou de transferência de ativos financeiros conforme demonstrado na nota explicativa 16 e).

11. Créditos tributários

a) Composição dos créditos tributários e das obrigações fiscais diferidas

A composição e a movimentação dos créditos tributários e das obrigações fiscais diferidos para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 estavam assim demonstrados:

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

51

Créditos tributários

2010

Realização / Reversão Constituição 2011

Prejuízos fiscais 144.062

(38.577) 37.679 143.164

Proveniente da exclusão da Superveniência de Depreciação 119.523

(26.956) 6.467 99.034

Proveniente das operações 24.539

(11.621) 31.212 44.130 Diferenças temporárias:

Créditos de liquidação duvidosa 32.654

(12.968) 6.382 26.067

Contingências tributárias 1.124

(1.035) 2.276 2.365

Processos trabalhistas 860

(803) 96 153

Ajustes a valor de mercado - Circ. 3068/2002 2.694

(3.036) 7.486 7.144

Provisão para impairment de BNDU/Outras 4.979

(5.366) 5.340 4.953

Eliminação dos efeitos tributários s/ ajustes entre ligadas -

574 574

Total das diferenças temporárias 42.311

(23.208) 22.154 41.256

Total do crédito tributário de Imposto de Renda 186.373

(61.785) 59.833 184.420

Base de cálculo negativa de CSLL 14.363

(6.613) 18.727 26.478

Diferenças temporárias:

Créditos de liquidação duvidosa 19.592

(7.780) 3.828 15.640

Contingências tributárias 675

(1.103) 1.847 1.419

Processos trabalhistas 517

(483) 58 92

Ajustes a valor de mercado - Circ. 3068/2002 1.616

(1.821) 4.492 4.287

Provisão para impairment de BNDU/Outras 2.988

(3.219) 3.204 2.973

Eliminação dos efeitos tributários s/ ajustes entre ligadas -

- 344 344

Total das diferenças temporárias 25.387

(14.405) 13.773 24.755

Contribuição social a compensar decorrente da opção

prevista no artigo 8° da Medida Provisória no. 2.158-35 de 24/08/2001 39.750

(21.016) 32.500 51.233

Total dos créditos tributários de IRPJ e CSLL 226.123

(82.803) 92.333 235.653

Obrigações fiscais diferidas

2010

Constituição Reversão 2011

IRPJ sobre superveniência de depreciação (135.292)

- 24.619 (110.673)

Outros impostos (IRPJ e CSLL) diferidos (554)

(7.941) - (8.495)

Total das obrigações fiscais diferidas (135.846)

(7.941) (24.619) (119.168)

Total líquido 90.277

116.485

O IAS 12 determina que os créditos tributários devem ser mensurados usando-se

substancialmente a alíquota efetiva dos impostos na data da das demonstrações

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

52

financeiras. O Sofisa reconheceu nestas demonstrações financeiras consolidadas, o

estoque de crédito tributário referente ao IRPF e a CSLL às alíquotas vigentes em 31 de

dezembro de 2011, de 25 e 15% respectivamente.

b) Expectativa de realização futura dos créditos tributários A cada levantamento dos balanços patrimoniais do Sofisa Consolidado são preparados estudos técnicos de viabilidade de consumo dos créditos tributários existentes, considerando as expectativas de resultados futuros determinados com base em premissas e estimativas que incorporam, entre outros fatores, a manutenção do nível de operações e o atual cenário econômico. A Administração considera, com base no estudo técnico, que os créditos tributários registrados em 31 de dezembro de 2011 serão realizados nos seguintes prazos:

Ano de

Realização

Diferenças

Temporárias

Prejuízo Fiscal Prejuízo Fiscal -

Superveniência

Total Imposto de

Renda

Diferenças

Temporárias

Base Negativa Total Contribuição

Social

2012 22.653 - 8.656 31.309 13.577 - 13.577

2013 8.276 6.753 38.898 53.927 4.981 4.053 9.034

2014 5.846 8.639 30.574 45.059 3.508 5.183 8.691

2015 3.953 11.101 20.193 35.246 2.372 6.660 9.032

2016 527 14.237 684 15.447 316 8.542 8.858

2016 a 2020 1 3.400 30 3.431 - 2.040 2.040

Total 41.256 44.130 99.034 184.420 24.754 26.478 51.232

Valor presente 32.521 19.360 70.800 121.998 19.512 11.616 31.128

Créditos Tributários

IRPJ CSLL

(*) Para o ajuste a valor presente foi utilizada a taxa média de captação.

12. Ativos não correntes mantidos para venda Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 está representado por bens não de uso próprio da instituição, recebidos em dação de pagamento (Imóveis), por reintegração de posse (Veículos), registrados inicialmente pelo custo e ajustados por provisão para perda no valor recuperável, quando necessário, e por imóveis a comercializar e em andamento relativos a 5 empreendimentos de sociedades de propósitos específicos (SPE's) que são sendo apresentadas de forma consolidada nestas demonstrações.

2011

2010

Imóveis recebidos em dação

44.894

68.438

Veículos

25.651

16.747

Outros

3.224

2.128

(-)Impairment

(7.605)

(13.566)

Total

66.164

73.747

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

53

Alienação esperada, forma e cronograma esperados para a alienação: Veículos Todos os veículos de posse reintegrada do Sofisa, se encontram fisicamente nos pátios de leiloeiros que possuem contratos de consignação junto ao Banco para realização de leiloes periódicos (no mínimo mensalmente). A Expectativa do Banco é que o estoque de veículos existentes em 31 de dezembro de 2011 seja alienado no prazo máximo de 1 (um) ano. Imóveis (a) Imóveis recebidos em dação - Em 31 de dezembro de 2011 é composto por 5 imóveis recebidos em dação no montante de R$ 14.424. A Expectativa do Banco é que a totalidade dos imóveis existentes em 31 de dezembro de 2011 seja alienada no prazo máximo de 1 (um) ano para atendimento as normas do Banco Central do Brasil. (b) Propriedades para venda SPE's - Em 31 de dezembro de 2011 é composto por 5 (Cinco) SPE's que possuem empreendimentos imobiliários, sendo uma com obras concluídas (SPE - Ecobeach) no montante de R$ 12.921 e as demais com obras em construção no montante de R$ 17.548 para as demais SPE's. (c) O resultado da alienação dos veículos e imóveis em 31 de dezembro de 2011 e 2010 estão destacados na demonstração de resultado na linha "" Resultado na alienação de ativos não correntes mantidos para venda"" na demonstração do resultado consolidado.

13. Outros ativos

2011

2010

Adiantamentos e antecipações salariais 4.487

3.519

Devedores por compras de valores e bens 1.481

3.382

Devedores por depósitos em garantias 17.327

18.294

Pis e cofins a compensar 294

1.046

INSS - SAT a compensar 2.174

2.069

Outros créditos a receber

10.795

25.064

Carteira de câmbio

77.996

25.733

Devedores diversos no exterior

26.744

21.841

Devedores diversos no pais

51.204

30.796

Relações interfinanceiras

14.075

38.793

Negociação e intermediação de valores

744

7.836

Imposto de renda e contribuição social a compensar / recuperar 7.216

13.213

Outros -

15.711

Total

214.537

207.297

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

54

14. Investimentos

a) Composição dos investimentos

2011

2010

Participação em coligadas no país 41.614

2.636

Outros investimentos 908

4.189

Total 42.522

6.825

No exercício de 2011 houve um aumento significativo em participações em controladas em virtude da constituição da Empresa La Isla Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda no montante de R$ 41.614 mediante a integralização de imóveis. Operações Descontinuadas (Venda do segmento de varejo) Visando concentrar os esforços em seu segmento principal de atuação, o middle-market, o Sofisa nos exercícios de 2011 e 2010 realizou a venda de duas subsidiárias (Sofcred Promotora de Vendas e Serviços Ltda. e Rede Matriz), que eram as empresas responsáveis pelas originações de operações de Varejo do Banco Sofisa e da Sofisa CFI. Em 14 de maio de 2010 foi concluída a venda de sua subsidiária Sofcred Promotora de Vendas e Serviços Ltda. para o Banco Fibra pelo montante de R$ 120 milhões. Os efeitos dessa transação foram considerados nos resultados de 2010, estando destacado na demonstração de resultado na linha de ""outras receitas e despesas operacionais"", no montante líquido de R$69.404 (nota 27). O resultado da operação descontinuada do Sofcred acumulada e consolidada do período de 1º de janeiro de 2010 até 14 de maio de 2010 perfazia um prejuízo de R$ 288. Em 7 de abril de 2011 foi concluída a venda da subsidiária Rede Matriz Serviços e Franquias Ltda. para a empresa Gerador Assessoria Financeira Ltda., entidade dos controladores do grupo Banco Gerador pelo montante de R$ 12 milhões. Os efeitos dessa transação foram considerados nos resultados de 2010, estando destacado na demonstração de resultado na linha de "outras receitas e despesas operacionais", no montante líquido de R$3.337 (nota 27). No período de 1 de janeiro a 7 de abril de 2011 a Rede Matriz apresentou um lucro líquido de R$ 132 e R$ 968 em 2010.

15. Imobilizado de Uso Os detalhes, por categoria de ativo, dos imobilizados de uso nos balanços patrimoniais consolidados são os seguintes:

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

55

2011 2010

Custo

Depreciação acumulada

Saldo líquido

Custo

Depreciação acumulada

Saldo líquido

Terreno 14.847

-

14.847

14.847

-

14.847

Edificações 36.205

(7.141)

29.064

38.296

(5.609)

32.687

Instalações 1.127

(621)

506

1.037

(551)

486

Máquinas e equipamentos 2.252

(1.311)

941

2.241

(1.172)

1.069 Sistema de processamento de dados 3.696

(2.843)

853

4.063

(2.647)

1.416

Sistema de transporte 5.604

(2.425)

3.179

4.871

(1.834)

3.037

Imobilizações em curso 489

-

489

520

-

520

Equipamentos/Direito de uso 15

-

15

15

-

15

Outros 3.592

(268)

3.324

4.598

(252)

4.346 Saldos em 31 de Dezembro de 2010 67.827

(14.609)

53.218

70.488

(12.065)

58.423

16. Passivos financeiros ao custo amortizado

a) Depósitos de instituições de crédito

2011

2010

Depósitos

Depósitos

interfinanceiros

interfinanceiros

até 30 dias

2.676

9.954 de 31 a 60 dias

-

13.575

de 61 a 90 dias

589

3.530 de 91 a 180 dias

-

273

de 181 a 360 dias

816

700 Acima de 360 dias

19.665

16.197

Total geral

23.746

44.229

b) Depósitos de clientes

2011

Depósitos

Depósitos

Letras de Crédito

Letras de Crédito

à vista

a prazo

agronegocio

imobiliário

Total até 30 dias

70.899

88.200

585

763

160.447

de 31 a 60 dias

-

53.032

1.811

6.122

60.965 de 61 a 90 dias

-

78.245

1.434

1.442

81.121

de 91 a 180 dias

-

212.395

1.090

15.069

228.554 de 181 a 360 dias

-

292.533

-

9.434

301.967

Acima de 360 dias

-

1.540.334

-

3.079

1.543.413

-

Total geral

70.899

2.264.739

4.920

35.909

2.376.467

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

56

2010

Depósitos

Depósitos

Letras de Crédito

Depósitos para

à vista

a prazo

agronegocio

Investimento

Total até 30 dias

124.674

226.741

1.395

42

352.852

de 31 a 60 dias

-

160.121

3.062

-

163.183 de 61 a 90 dias

-

61.393

307

-

61.700

de 91 a 180 dias

-

355.460

12.725

-

368.185 de 181 a 360 dias

-

253.399

1.930

-

255.329

Acima de 360 dias

-

1.103.819

-

-

1.103.819

Total geral

124.674

2.160.933

19.419

42

2.305.068

c) Captações no mercado aberto

2011

Promissory

Notes e Linked Notes

Obrigações por

operação compromissada

(a)

Compromisso de recompra

(Repo e Reverse Repo)

Total

até 30 dias -

11.254

- 11.254 de 91 a 180 dias -

-

- -

de 181 a 360 dias 9.638

-

83.447 93.085

Total geral 9.638

11.254

83.447 104.339

2010

Promissory

Notes e Linked Notes

Obrigações por

operação compromissada

(a)

Compromisso de recompra

(Repo e Reverse Repo)

Total

até 30 dias -

45.149

- 45.149 de 181 a 360 dias -

-

40.648 40.648

Acima de 360 dias 49.161

-

- 49.161

Total geral 49.161

45.149

40.648 134.958

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

57

d) Obrigações por empréstimos e repasses

2011

Descrição

Obrigações por empréstimos

Obrigações por repasses - BNDES

Obrigações por repasses - FINAME

Repasses do exterior Total

Até 90 dias 63.837 2.636

3.973

2.355

72.801

de 91 a 180 dias 21.981 2.603

3.493

6.094

34.171

de 181 a 360 dias 109.623 3.782

5.677

129.728

248.810

Acima de 360 dias - 1.018

6.913

247.495

255.426

Total 195.441 10.039

20.056

385.672

611.208

2010

Descrição

Obrigações por empréstimos

Obrigações por repasses - BNDES

Obrigações por repasses - FINAME

Repasses do exterior Total

Até 90 dias 37.250 6.452

4.577

964

49.243

de 91 a 180 dias 13.077 6.116

4.377

268

23.838

de 181 a 360 dias 161.298 10.223

8.407

19.291

199.219

Acima de 360 dias - 10.005

19.088

361.938

391.031

Total 211.625 32.796

36.449

382.461

663.331

e) Obrigação por operação de venda ou transferência de ativos financeiros

31/12/2011

31/12/2020

Até 90 dias

31.969

70.331 De 91 a 180 dias

29.690

65.317

De 181 a 360 dias

50.029

110.062 Acima de 360 dias

83.128

182.879

Total

194.816

428.589

17. Passivos Contingentes a) Ativos contingentes O Sofisa não possui ativos contingentes registrados em seu balanço patrimonial nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010. b) Provisões, obrigações legais e passivos contingentes O montante aproximado dos processos em andamento, cujas probabilidades de perda estão classificadas entre provável e possível estão estabelecidas por valores

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

58

conhecidos e consubstanciadas nas opiniões nas opiniões dos seus consultores jurídicos, e são compostos da seguinte forma:

2011

2010

Perda

Perda

Perda

Perda

provável

possível

provável

possível

Tributárias

7.563

21.941

4.946

11.247

Cíveis

1.431

13.192

1.431

5.422

Trabalhistas

612

4.287

612

9.491

Total

9.606

39.420

6.989

26.160

Provisões Fiscais - A administração está questionando a constitucionalidade de alguns procedimentos fiscais relacionados aos tributos federais. As obrigações legais de natureza fiscal têm os seus montantes totalmente provisionados nas demonstrações financeiras. Adicionalmente, o Banco possui ações de perda remota relacionadas à COFINS apuradas em conformidade com a Lei nº 9.718/1998 nos períodos de abril de 2000 a março de 2004 no montante de R$ 42.212 cujo prazo para cobrança está prescrito. Desta forma, e por entender que há excelentes argumentos para que o Banco não seja impelido ao pagamento deste suposto débito de COFINS, entendimento esse corroborado pela opinião dos advogados do Banco, referidos valores não vem sendo provisionados. Provisões trabalhistas - são compostas por demandas movidas por ex-funcionários principalmente com pedidos de horas extras e equiparação salarial. Os valores das contingências são provisionados e reavaliados periodicamente pela Administração, de acordo com análise do valor potencial de perda considerando o estágio atual do processo e o parecer de consultores jurídicos externos e internos e é considerada suficiente para cobrir perdas que podem ser incorridas pelo Banco. Provisões cíveis - Nas ações cíveis com potencial de perda (danos morais e patrimoniais e outros processos com pedidos condenatórios) os valores das contingências são avaliados periodicamente pela Administração e provisionados com base no parecer de consultores jurídicos externos. Em 31 de dezembro de 2011, o Sofisa consolidado possui depósitos judiciais no para fazer frente a provisões e obrigações legais no montante de R$ 17.327 (R$ 18.294 em 2010).

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59

18. Outros Passivos

a) Impostos e parcelamentos a recolher

2011

2010

Imposto e contribuições sobre o lucro a recolher

9.820

15.410 Impostos federais e parcelamentos fiscais a pagar

62.710

64.426

Total

72.530

79.836

b) Impostos diferidos Refere-se principalmente a provisão de imposto de renda e contribuição social sobre superveniência de depreciação de bens arrendados no montante de R$ 110.673 (R$ 135.292 em 2010), e outras diferenças temporárias relacionadas a reserva de reavaliação de imóveis e marcação a mercado dos títulos disponíveis para venda no valor de R$ 8.495 (R$ 554 em 2010). c) Outras obrigações

2011

2010

Carteira de câmbio

72.589

26.064 Dividendos e bonificações a pagar

7.354

7.906

Credores diversos 28.507

57.216 Resultado de exercícios futuros

31.467

160

Outros

16.795

10.706

Total

156.712

102.052

19. Patrimônio Líquido

a) Capital Social O capital social subscrito e integralizado é representado e dividido em 97.140.150 ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, e 40.607.271 ações preferenciais nominativas, escriturais e sem valor nominal. O Banco não possui ações em tesouraria em 31 de dezembro de 2011 e 2010.

2011 e 2010

Ações Ordinárias

(ON)

Ações Preferenciais

(PN)

Total

Domiciliados no Brasil 97.140.150

40.607.271

137.747.421 Total de ações 97.140.150

40.607.271

137.747.421

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

60

b) Composição das participações acionárias

Os membros do Conselho de Administração, Controladores e Diretoria possuem a seguinte participação acionária no Banco Sofisa.

31/12/2011 e 31/12/2010

Administradores Ações

ordinárias

Ações ordinárias (%)

Ações preferenciais

Ações preferenciais (%)

Total de ações

Total de ações (%)

Controlador 89.019,744

91,641%

12.934,260 31,851% 101.954,004 74,015%

Conselho de Administração 1,800

0,002%

713,000 1,756% 714,800 0,519%

Diretoria -

-

633,300 1,560% 633,300 0,460%

Outros 8.118,606

8,358%

26.326,711 64,833% 34.445,317 25,006%

Total 97.140,150

100,00%

40.607,271 100,00% 137.747,421 100,00%

b) Reserva de capital A reserva de capital, nos termos da Lei 6.404/76, somente poderá ser utilizada para (i) absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros; (ii) incorporação ao capital social; (iii) cancelamento de ações em tesouraria; e (iv) pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada. Durante o exercício de 2011 o Sofisa efetuou a venda de operações de crédito mediante contrato de compra e venda junto ao acionista no montante de R$ 32.025, que correspondeu ao saldo contábil das operações na data da venda. Pela essência a operação foi definida como um instrumento de capital, nos moldes do IA 39, sendo a diferença entre o valor da venda e o valor justo reconhecido no patrimônio líquido como reserva de capital. c) Reserva de lucros A conta de reserva de lucros do Banco é composta por reserva legal e reserva estatutária. O saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social do Banco, e qualquer excedente deve ser capitalizado ou distribuído como dividendo. Reserva legal - Nos termos da Lei 6.404/76 e do estatuto social, o Banco deve destinar 5% do lucro líquido de cada exercício social para a reserva legal. A reserva legal não poderá exceder 20% do capital integralizado do Banco. Ademais, o Banco poderá deixar de destinar parcela do lucro líquido para a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital, exceder a 30% do capital social. Reserva estatutária - Nos termos da Lei 6.404/76, o Estatuto Social pode criar reservas, desde que determine a sua finalidade, o percentual dos lucros líquidos a ser destinado para essas reservas e o valor máximo a ser mantido em cada reserva estatutária. A destinação de recursos para tais reservas não pode ser aprovada em prejuízo do dividendo obrigatório. O Banco constituiu reserva estatutária de 100% do lucro líquido,

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

61

após a dedução de 5% da reserva legal, da dedução de pagamento de juros sobre o capital próprio, visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas do Banco. d) Dividendos O estatuto social do Banco assegura aos acionistas o direito de um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido anual ajustado na forma da lei, podendo, alternativamente, ser distribuído na forma de Juros sobre o Capital Próprio (“JCP”). De acordo com o previsto na Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, foram provisionados juros sobre o capital próprio, calculados com base na variação da TJLP vigente no exercício, o que resultou na disponibilização aos acionistas o montante de R$ 38.938 (R$ 60.650 em 2010), sendo R$ 33.097 (R$ 51.553 em 2010) já deduzido o imposto de renda na fonte a alíquota de 15%. O benefício fiscal decorrente da distribuição de juros sobre o capital próprio reduziu os encargos de imposto de renda e contribuição social do trimestre no montante de R$ 5.841 (R$ 9.097 em 2010). e) Ajustes de avaliação patrimonial Os saldos da rubrica “Ajustes de avaliação patrimonial” incluem os valores, líquidos dos efeitos tributários correspondentes, dos ajustes dos ativos e passivos reconhecidos temporariamente no patrimônio apresentadas na demonstração das mutações do patrimônio líquido e receitas e despesas reconhecidas até que sejam extintos ou realizados, quando são reconhecidos definitivamente na demonstração do resultado consolidada. Os valores advindos das controladas são apresentados linha a linha, nas rubricas apropriadas de acordo com sua natureza. f) Movimentação de títulos disponíveis para venda

Available

for sale

reserve Total

Saldo em 1º de janeiro de 2011 (6.920) (6.920)

7.529 7.529

(2.391) (2.391)

(1.782) (1.782)

Ganho não realizado sobre títulos disponíveis para venda

ganhos realizados em títulos disponíveis para venda

reclassif icados para o resultado do exercício

Saldo em 31 de dezembro de 2011

Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)

62

Available

for sale

reserve Total

Saldo em 1º de janeiro de 2010 444 444

(10.425) (10.425)

3.061 3.061

(6.920) (6.920)

Ganho não realizado sobre títulos disponíveis para venda

Saldo em 31 de dezembro de 2010

ganhos realizados em títulos disponíveis para venda

reclassif icados para o resultado do exercício

20. Receita com juros e similares

Receitas com juros e similares na demonstração do resultado consolidada compõem-se de juros acumulados no ano sobre todos os ativos financeiros, calculados aplicando-se o método dos juros efetivos, independentemente da medição do valor justo.

31/12/2011 30/12/2010

Capital de giro 116.982 166.348

T ítulos descontados 22.859 13.281

Crédito direto ao consumidor 23.163 38.536

Contas garantidas 119.086 100.532

Adiantamento a depositantes 996 361

Rendas de empréstimos consignados 17.581 43.030

Cheque empresa 12.077 12.459

Cheque especial 559 298

Rendas de financiamentos 62.552 82.892

Recuperação de creds. baixados como prejuizo 18.217 20.524

Rendas de contraprestação de arrendamento 46.001 53.982

Multas e juros sobre recebimentos de contraprestações 8.437 10.879

Rendas de superveniencia de depreciações 6.692 29.341

Rendas de arrendamento finame leasing 4.546 8.177

Rendas de tarifas de contratação (437) (364)

Lucro na alienação de bens arrendados 178.208 181.849

Outros créditos 6.400 2.102

Total 643.919 764.227

21. Despesas com juros e similares Despesas com juros e similares na demonstração do resultado consolidada compõem-se de juros acumulados no ano sobre todos os passivos financeiros, calculada aplicando-se o método dos juros efetivos, independentemente da medição do valor justo.

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63

31/12/2011 31/12/2010

Despesas do fundo garantidor de crédito (9.616) (7.382)

Depósitos de instituições de crédito (6.430) (5.987)

Depreciação de bens arrendados (113.474) (209.424)

Descontos concedidos (5.089) (5.677)

Desp. Insuficiência depreciação arrendamento (91.867) (24.510)

Outras despesas de arrendamento (394) (569)

Captações no mercado aberto (13.021) (4.735)

Obrigações por empréstimos e repasses (133.169) (56.949)

Obrigações por títulos e valores mobiliários (272.728) (261.034)

Total (645.788) (576.267)

22. Receitas de tarifas e comissões

A rubrica "Receitas de tarifas e comissões" é composta pelos valores de todas as tarifas e comissões acumuladas em favor do Banco no ano, exceto aquelas que fazem parte da taxa de juros efetiva sobre instrumentos financeiros.

2011

2010

Comissão de Fiança 1.224

1.468 Tarifas de contas de clientes 13.478

29.745

Total

14.702 31.213

23. Despesas de tarifas e comissões

A rubrica "Despesas de tarifas e comissões" mostra o valor de todas as tarifas e comissões pagas ou a pagar no ano, exceto aquelas que fazem parte da taxa de juros efetiva sobre instrumentos financeiros. A composição do saldo dessa rubrica está demonstrada a seguir:

2011

2010

Comissões

(7.110)

(19.787) Serviços bancários

(5.702)

(6.158)

Total

(12.812)

(25.945)

24. Ganhos(perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) Os ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros são compostos pelos valores dos ajustes de avaliação dos instrumentos financeiros.

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64

31/12/2011 31/12/2010

Rendas de aplic. oper. compromissadas 26.254 37.491

Rendas de aplic. depósitos interfinanceiros 8.778 4.566

Rendas de fundos de investimentos 23 4

Resultado com títulos de renda fixa 118.177 97.327

Rendas TVM no exterior 30.694 23.644

Resultado com títulos de rendas variaveis (5.519) 5.211

Resultado de ajuste a valor de mercado (4.016) (1.437)

Total 174.391 166.806

25. Variações Cambiais líquidas

As variações cambiais mostram, basicamente, os ganhos e perdas nas negociações de moeda, as variações que surgem nas conversões de itens monetários em moeda estrangeira para moeda funcional e os ganhos ou as perdas divulgadas para ativos não monetários em moeda estrangeira no momento da alienação.

26. Despesas com Pessoal

2011 2010 Proventos

(38.227) (35.498)

Horários

(5.806) (6.080) Benefícios, treinamento

(7.121) (12.112)

Encargos sociais

(14.959) (14.615) PLR

(10.340) (10.923)

Total

(76.453) (79.228)

27. Despesas tributárias

2011

2010

Tributos federais

(21.954)

(29.616) Cofins

(15.654)

(19.830)

Pis

(2.323)

(3.306) Outros

(3.977)

(6.480)

Tributos estaduais (2.059)

(332) Tributos municipais (2.338)

(2.674)

Total

(26.351)

(32.622)

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28. Despesas administrativas

2011

2010

Propaganda e publicidade

(555)

(587) Comunicações

(3.654)

(4.856)

Manutenção e conservação de bens (1.324)

(1.502) Aluguéis

(2.498)

(3.411)

Contribuições filantrópicas

(221)

(1.208) Processamento de dados

(4.115)

(8.659)

Promoções e relações públicas (11.413)

(3.696) Seguros

(601)

(2.517)

Serviços de terceiros

(12.923)

(7.352) Serviços especializados

(11.362)

(12.111)

Transporte

(2.719)

(4.758) Viagens e estadias

(840)

(1.210)

Outras

(9.682)

(4.597) Total

(61.907)

(56.464)

29. Outras receitas (despesas) operacionais

2011 2010

Resultado de participação em controladas

9.322 (1.016) Outras receitas operacionais

8.694 11.375

Outros resultados extraordinários

3.337 69.404 Descontos concedidos

(7.471) (13.364)

Despesas com provisões operacionais

(10.568) - Retorno agente financeiro

(11.184) (21.770)

Outros

(2.817) (14.006) Total

(10.687) 30.623

30. Imposto de Renda e Contribuição Social

2011

2010

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social

21.590

88.332 Aliquota vigente 40%

(8.636)

(35.333)

3.003

8.881

PDD

(22.214)

(3.873) BNDU

(2.922)

2.959

Prejuízo fiscal (compensação)

12.673

(1.546) Outros

15.466

11.341

Imposto de renda e contribuição social sobre adições permanentes

14.506

(17.004)

Total de imposto de renda e contribuição social

17.509

(8.123)

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31. Remuneração da Administração A remuneração máxima aprovada em Assembleia para os anos de 2011 e 2010 é de R$ 12.000 tendo sido distribuído aos administradores no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 o montante de R$ 9.770 (R$ 11.826 em 2010) da seguinte forma:

2011

2010

Honorários

5.806

6.079 Gratificações - PLR

2.314

3.953

Encargos sociais

1.650

1.794 Total

9.770

11.826

Os benefícios de curto prazo a administradores estão representados basicamente por ordenados, salários e contribuições para a seguridade social, licença remunerada e auxílio-doença pago, participação nos lucros e bônus (se pagáveis no período de doze meses após o encerramento do exercício) e benefícios não monetários (tais como assistência médica e automóveis).

32. Pagamento baseado em ações O Banco Sofisa estabeleceu em 2007 um programa de Incentivo de Longo Prazo baseada em ações para os administradores e funcionários elegíveis (beneficiários), conforme AGE realizada em 20 de julho de 2007 com o objetivo de motivar, reter e atrair equipe de profissionais qualificados. Este programa possui as seguintes características: a) A opção pode ser exercida pelos Beneficiários em 05 lotes anuais iguais, cada qual equivalente a 20% do total da opção concedida (os “Lotes Anuais”) até 30 de junho de 2008. Cada lote anual subseqüente poderá ser exercido total ou parcialmente até o prazo final e extintivo de 07 anos, contados da data de assinatura do Contrato; b) O preço do exercício será exercido a vista e equivalente a R$12,00 em 25 de maio de 2007, corrigido pelo IGPM até a data de exercício da opção; c) O beneficiário só poderá vender, transferir ou, de qualquer forma, alienar as ações subscritas ou adquiridas após o período mínimo de indisponibilidade de 02 anos, contado a partir da subscrição ou compra das ações; d) O Banco Sofisa estabeleceu em 2007 um programa de Incentivo de Longo Prazo baseada em ações para os administradores e funcionários elegíveis (beneficiários), conforme AGE realizada em 20 de julho de 2007 com o objetivo de motivar, reter e atrair equipe de profissionais qualificados. Este programa possui as seguintes características: Descrição do tipo de contrato: A opção pode ser exercida pelos Beneficiários em 05 lotes anuais iguais, cada qual equivalente a 20% do total da opção concedida (os “Lotes Anuais”) até 30 de junho de

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2008. Cada lote anual subseqüente poderá ser exercido total ou parcialmente até o prazo final e extintivo de 07 anos, contados da data de assinatura do Contrato. O beneficiário só poderá vender, transferir ou, de qualquer forma, alienar as ações subscritas ou adquiridas após o período mínimo de indisponibilidade de 2 anos, contado a partir da subscrição ou compra das ações. Número de ações e preço médio exercido A quantidade ações outorgadas aos elegíveis do plano é de 5.600.000 ações para os administradores e funcionários elegíveis. O preço do exercício será exercido a vista e equivalente a R$12,00 em 25 de maio de 2007, corrigido pelo IGPM até a data de exercício da opção, conforme quadro abaixo: Descrição R$ Preço unitário de exercício da ação SFSA4 (PN) em 20 de julho de 2007 R$ 12,00 Preço unitário de exercício da ação SFSA4 (PN) em 31 de dezembro de 2011

R$ 16,13

Preço unitário futuro de exercício estimado para 30 de junho de 2014 R$ 20,28 Valor de mercado unitário das ações do Sofisa (SFSA4 PN) em 31 de dezembro de 2011 (*)

R$ 3,57

(*) Conforme cotação a vista por lote padrão divulgado pela Bmf&Bovespa para a data-base de em 31/12/2011. Detalhamento do método de precificação das operações de stock-options Como método de precificação das operações de pagamentos baseados em ações, a Administração do Sofisa utiliza o método Black&Scholes.O modelo Black-Scholes de avaliação de instrumentos financeiros requer informações observáveis de mercado para gerar variáveis como a diferença entre a oferta de compra e a de venda, a volatilidade, a correlação entre índices e liquidez de mercado, taxa de juros, entre outras variáveis conforme necessário. Em 31 de dezembro de 2011 o valor justo da opção por ação é de R$ 0,02, que multiplicado pelo total de ações outorgadas do plano perfaz um montante de R$ 112 naquela data-base. Embora as condições do Plano continuem vigentes, dado que suas condições não foram alteradas pela Administração, até o momento não houve exercício ou expectativa de opção por nenhum beneficiário, em virtude das condições de atuais mercado das ações emitidas pelo Sofisa que sofreram uma substancial redução no preço em relação ao seu valor de emissão e em relação ao preço de exercício da opção, motivo pelo qual a administração não vem registrando as reservas relativas ao plano.

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33. Limites Operacionais a) Índice da Basiléia De acordo com a Resolução nº 2.099/94 do Conselho Monetário Nacional, com alterações introduzidas pelas Resoluções nº 3.444/07, 3.490/07 e Circular nº 3.360/07, o Bacen instituiu a obrigatoriedade de manutenção de Valor de Patrimônio Líquido Ajustado, compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos. A partir de 1º de julho de 2008, o cálculo do Limite Operacional teve o conceito alterado com o Novo Acordo de Capital (Basiléia II), onde foram incorporados novos fatores de risco para fins de Exigência de Capital Mínimo Destacado. Utilizamos como base, o Patrimônio de Referência Exigido dividido por 11%, que é o Capital mínimo exigido pelo Bacen, que passou a ser calculado com a seguinte composição: PRE = Pepr + Pcam + Pjur + Pcom + Pacs + Popr, conforme quadro abaixo. O cálculo do Limite Operacional para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 está demonstrado a seguir:

2.011

2.010

Risco de Crédito - Pepr 368.423 387.922

Operações Crédito - Empresas 188.408 184.014

Operações Crédito - Varejo 21.084 46.231

Crédito Tributário 63.248 59.732

Demais 95.683 97.945

Risco Exposição Cambial - Pcam - 9.449

Risco Taxa de Juros (pré) - Pjur1 3.209 4.977

Risco Taxa de Juros (cambial) - Pjur2 1.637 457

Risco Commodities - Pcom 1.730 650

Risco Ações - Pacs 1.387 965

Risco Operacional - Popr 29.289 32.717

PRE 405.675 437.137

PR 760.885 767.726

Nível I 761.672 773.624

Nível II (787) (5.898)

Basiléia II * 20,63 19,32

Parcela Rban 72.603 36.575

Margem/(Insuficiência) 282.607 294.014

* Basiléia = PR *100/ [PRE/F]

F = 0,11

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34. Garantias Prestadas O Banco oferece uma série de garantias para que os seus clientes melhorem sua posição de crédito e estejam aptos a competir. O quadro abaixo apresenta todas as garantias em 31 de dezembro de 2011 e 2010.

2011

2010

Garantias prestadas a Instituições Financeiras 10.571

519

Garantias prestadas a pessoas físicas e jurídicas 61.921

36.036

Total

72.492 36.555

São fornecidas aos clientes do Banco garantias financeiras em compromissos com terceiros. Há o direito de cobrar, dos clientes, o reembolso de qualquer valor que o Banco tenha de pagar devido a essas garantias. Esses contratos estão sujeitos à mesma avaliação de crédito realizada para os empréstimos.

35. Transações com partes relacionadas

a) Composição das transações

Percentual de

participação no

Quantidade de capital votante e

CNPJ quotas/ações Espécie total

Sofisa Serviços Gerais de Administração Ltda. 06.990.721/0001-72 315.179.965 - 99,99%

Sofisa Corretora de Seguros Ltda. 03.581.115/0001-05 209.999 - 99,99%

Sofisa S.A. Crédito, Financiamento e Investimento 08.257.293/0001-07 7.500.000 ON 100%

Sata Sociedade e Assessoria Técnica e Administrativa S/A 43.347.301/0001-07 315.734.177 ON 100%

Rede Matriz Serviços e Franquias Ltda. 89.404.610/0015-6 7.010.000 - 100%

Empresas Controladas

Dados das empresas controladas em 31/12/2011

Garantias, avais

fianças

Valor Prazo Taxa hipotecas

Disponibilidades (Conta Corrente) 2 S/ Vencimento 0% Não há

Títulos e Valores Mobiliários (CDB) 57.785 12/7/2011 104% CDI Não há

Sofisa Serviços Gerais de Administração Ltda.

Saldo em 31/12/2011

Garantias, avais

fianças

Valor Prazo Taxa hipotecas

Disponibilidades (Conta Corrente) 211 S/ Vencimento 0% Não há

Títulos e Valores Mobiliários (CDB) 779 19/4/2013 104% CDI Não há

Títulos e Valores Mobiliários (CDB) 744 23/8/2013 104% CDI Não há

Sofisa Corretora de Seguros Ltda.

Saldo em 31/12/2011

Garantias, avais

fianças

Valor Prazo Taxa hipotecas

Disponibilidades (Conta Corrente) 192 S/ Vencimento 0% Não há

Aplicações em depósitos interfinanceiros 75.141 29/8/2012 13,80% aa Não há

Sofisa S/A Crédito, Financiamento e Investimento

Saldo em 31/12/2011

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Garantias, avais

fianças

Valor Prazo Taxa hipotecas

Disponibilidades (Conta Corrente) 622 S/ Vencimento 0% Não há

Títulos e Valores Mobiliários (CDB) 15.308 21/8/2012 104% CDI Não há

Títulos e Valores Mobiliários (CDB) 17.905 19/11/2012 104% CDI Não há

Títulos e Valores Mobiliários (CDB) 5.080 18/2/2013 104% CDI Não há

Títulos e Valores Mobiliários (CDB) 4.306 3/5/2013 104% CDI Não há

Títulos e Valores Mobiliários (CDB) 15.977 16/7/2013 104% CDI Não há

Títulos e Valores Mobiliários (CDB) 1.460 8/3/2013 104% CDI Não há

Títulos e Valores Mobiliários (CDB) 509 22/10/2013 104% CDI Não há

Títulos e Valores Mobiliários (CDB) 813 6/5/2013 104% CDI Não há

Saldo em 31/12/2011

Sata Sociedade e Assessoria Técnica e Administrativa S/A

b) Composição das movimentações

Ativos/receitas 2011

2010

Disponibilidades 2.563

2.402

Certificado de depósitos interfinanceiros 80.470

58.506

Títulos e valores mobiliários 159.636

133.683

Outros créditos 16.740

-

Rendas de aplicação em depósitos interfinanceiros 8.571

2.578

Rendas de títulos de renda fixa 8.605

15.406

Outras receitas 8.208

4.800

Passivos/despesas

Depósitos a vista 2.563

2.402

Depósitos interfinanceiros 75.141

58.506

Depósitos a prazo 161.583

133.683

Obrigações no exterior 20.351

-

Outros débitos 800

-

Despesas de depósitos interfinanceiros (8.431)

(2.578)

Despesas de depósitos a prazo (86.332)

(15.406)

Despesas com obrigações no exterior (140)

-

Outras despesas (4.800)

(4.800)

c) Cessão de crédito Durante o exercício o banco efetuou a venda de operações de crédito mediante contrato de compra e venda junto ao acionista no montante de 32.025 correspondente ao saldo contábil das operações na data da venda. O valor foi recebido à vista na data da operação. O impacto no resultado do período foi de R$ 2.088 referente a reversão da provisão para devedores duvidosos.

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36. Gerenciamento de Riscos financeiros

O Banco Sofisa está exposto aos riscos provenientes do uso de instrumentos financeiros, contando por isso, com estrutura de mensuração e monitoramento contínuos, estrutura essa composta por diretoria, conselho e comitês, os quais atuam sobre riscos assim classificados:

·Risco de crédito ·Risco de liquidez ·Riscos de mercado ·Riscos operacionais 1) Estrutura de gerenciamento de risco de crédito O Conselho da administração é o órgão responsável pela identificação e controle de riscos, porém, existem outros órgãos independentes que são responsáveis pela administração e monitoramento dos riscos. Introdução De acordo com os princípios da Resolução nº 3721/09 do Conselho Monetário Nacional e Basiléia II, foi delineada a Política de Gerenciamento de Risco de Crédito do Sofisa, que define suas diretrizes, no tocante à matéria objeto do relatório, à natureza da unidade que por ele responderá e respectivos procedimentos, atribuições e responsabilidades. Definição Risco de crédito pode ser definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas a: • não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados; • desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador; • redução de ganhos ou remunerações; • vantagens concedidas na renegociação; • custos de recuperação; e • outros valores relativos ao descumprimento de obrigações financeiras da contraparte.

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O gerenciamento de risco de crédito objetiva mitigar a possibilidade da ocorrência daquelas perdas aumentando a eficiência da Instituição e contribuindo para a melhoria de seus resultados, ampliando a solidez do seu patrimônio e de seus acionistas. Os indicadores atinentes a risco de crédito têm como objetivo sinalizar aos componentes da estrutura de gerenciamento situação que possa gerar perda, de acordo com cenários prováveis, considerando possíveis mudanças nos negócios, mercado ou na legislação. Estrutura O Sofisa é dotado de estrutura de gerenciamento de risco de crédito, executada por unidade específica, subordinada à Superintendência de Controladoria, a qual se reporta à Presidência, sendo independente das unidades relativas à administração de recursos de terceiros e à realização de operações sujeitas ao risco de crédito. A partir das diretrizes emanadas das normas do Bacen e da experiência advinda da estruturação da gestão dos riscos operacionais e de Mercado, o Sofisa estruturou seu gerenciamento de risco de crédito, envolvendo consulta e participação de outras unidades do Sofisa, bem como de sua alta administração. Papéis e Responsabilidades As atividades desenvolvidas pela gestão de riscos de crédito se inserem num conjunto de que participam outras unidades, conforme seus papéis e responsabilidades: • Conselho de Administração: aprova e revisa, anualmente e juntamente com a Diretoria, as políticas e as estratégias para o gerenciamento do risco de crédito. • Diretor de Risco de Crédito: zela pelo cumprimento das políticas de gerenciamento de risco de crédito, analisando os relatórios atinentes à matéria e deliberando, quando necessário, sobre medidas a serem tomadas para reduzir a exposição ao risco. • Controladoria: supervisiona a unidade de gerenciamento de risco de crédito e fornece os dados e ferramentas para os cálculos da exposição ao risco. • Unidade de Gerenciamento de Risco de Crédito: responsável pelas atividades de identificação, avaliação, monitoramento e controle do risco de crédito no âmbito do Sofisa e de suas coligadas. • Auditoria Interna: verifica a observância e a consistência da política e dos procedimentos de controle das carteiras do Sofisa. Monitoramento Para monitoramento do risco de crédito, classificam-se primeiramente as operações sujeitas ao risco de crédito, abordando os seguintes aspectos:

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• situação econômico-financeira, bem como outras informações cadastrais atualizadas do tomador ou contraparte; • utilização de instrumentos que proporcionem efetiva mitigação do risco de crédito associado à operação; • período de atraso no cumprimento das obrigações financeiras nos termos pactuados. Eventuais aprimoramentos da classificação de operações são efetuados em conformidade com a legislação em vigor, devidamente documentados. Gestão e Controles A unidade de gestão de risco de crédito do Sofisa tem por fim: • documentar as políticas e procedimentos que estabelecem limites operacionais, mecanismos de mitigação de risco e procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de crédito em níveis aceitáveis; • validar os sistemas, modelos e procedimentos utilizados para gestão do risco de crédito; • documentar e armazenar informações referentes às perdas associadas ao risco de crédito, inclusive aquelas relacionadas à recuperação de crédito; • formalizar o processo de monitoramento de exposição ao risco de crédito, por meio da geração de relatórios que informem as perdas associadas ao risco de crédito, bem como a comparação dos valores estimados com as perdas efetivamente observadas; • avaliar as operações sujeitas ao risco de crédito, levando em consideração condições de mercado, perspectivas macroeconômicas, mudanças em mercados e produtos e efeitos de concentração setorial e geográfica, entre outros; • avaliar a retenção de riscos de crédito em operações de venda ou de transferência de ativos financeiros; • mensurar o risco de crédito de contraparte, advindo de instrumentos financeiros derivativos e demais instrumentos financeiros complexos; • identificar previamente os riscos de crédito inerentes a novas atividades e produtos, analisando sua adequação aos procedimentos e controles adotados; • medir e controlar a exposição ao risco de crédito, tanto para as operações incluídas na carteira de não negociação (banking book) quanto para as demais posições (trading book); • apurar a alocação de capital regulatório para o risco de crédito;

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• realizar simulação de condições extremas (stress test), englobando ciclos econômicos, alteração das condições de mercado e de liquidez, inclusive da quebra de premissas, cujos resultados devem ser considerados quando do estabelecimento ou revisão das políticas e limites; • gerar relatórios periódicos, contendo os resultados obtidos a partir dos trabalhos realizados – em decorrência das políticas e estratégias adotadas –, remetendo-os à Diretoria; • verificar, mensalmente, a observância dos critérios de classificação de operações, confrontando os registros das operações realizadas com os critérios prescritos na política de classificação; • aprimorar instrumentos que garantam a observância dos critérios e procedimentos atinentes à classificação de operações; • elaborar relatório com a descrição da estrutura de gerenciamento do risco de crédito, enviando-o para aprovação do Conselho de Administração e publicando-o na internet e com as demonstrações financeiras. Discrepâncias de padrões, normas e limites, de qualquer natureza, identificadas nas atividades do Grupo – por meio de relatórios, mapas, programas e demais instrumentos de controle – são levadas tempestivamente ao conhecimento do nível hierárquico competente, para avaliação e determinação das providências cabíveis. a. Política de crédito O Sofisa observa, na concessão de créditos, os seguintes princípios: I - Recusa operações com: "a) parentes de funcionários; b) empresas de que funcionários ou parentes seus detenham participação; c) outras empresas do grupo Sofisa; d) membros da alta administração (Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Diretoria, etc.) e) empresas das quais membros da alta administração detenham participação ou sejam gestores. II - Diversifica suas operações, considerando: "a) os segmentos público e privado da economia; com relação ao último, atua com pessoas físicas e jurídicas e dá preferência aos seguintes setores: alimentos; autopeças, cana, açúcar e álcool, comércio, construção, couro e calçados, distribuidora de veículos e peças, eletroeletrônica, farmacêuticos, informática e telecomunicações, madeira e móveis, mecânica, metalurgia e mineração, papel e celulose, plásticos e

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borracha, química e petroquímica, serviços gerais, têxtil e confecções, transportes e armazenagem, agropecuária, bebidas e fumo, setor financeiro; b) a forma de atuação, inclusive em termos éticos, do pleiteante do credito; c) o percentual máximo de aplicação por segmentos, empresas e setores; d) a área geográfica de atuação; e) a natureza das garantias oferecidas. III - Apenas sob aprovação do Comitê Pleno, concede empréstimos a: a) organizações religiosas; b) instituições de caridade e benemerência; c) entidades de utilidade pública e sociedades sem fins lucrativos, de qualquer natureza; d) fundações, de qualquer natureza; e) partidos políticos; f) clubes esportivos; g) empresas de comunicação. IV - Privilegia operações garantidas por recebíveis de primeira linha. V - Não dá curso a operações que contrariem as normas do Bacen ou que não tenham sido: a) respaldadas por informações suficientes e confiáveis; b) previamente aprovadas e devidamente registradas. a) os limites aprovados para cada tipo de operação; b) as alçadas definidas, conforme o caso, para os membros da Diretoria, dos Comitês e das Superintendências da área comercial. VI - Observa rigorosamente: a) os limites aprovados para cada tipo de operação; b) as alçadas definidas, conforme o caso, para os membros da Diretoria, dos Comitês e das Superintendências da área comercial. Processo e aprovação de crédito O Processo de Crédito inicia-se com a elaboração da proposta de limite de crédito e de relatório de visita pela área comercial. Esta proposta passa pelo crivo da Gerência de Análise de Crédito – sendo observados, inclusive, aspectos econômico-financeiros – do Comitê de Crédito. Constituem-se atribuições do Comitê de Crédito, dentre outras: • definir a política de crédito e respectivas alterações; • analisar, aprovar ou recusar limites e operações de crédito.

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Gestão de crédito Dentro de um conceito abrangente, as unidades de análise e concessão de crédito do Sofisa atuam de maneira preventiva, monitorando os clientes ativos, a fim de antecipar movimentos de inadimplência na carteira de operações que envolvam todo e qualquer tipo de risco de crédito, dando suporte, desse modo, às decisões e estratégias comerciais. Vale frisar que o Sofisa possui sistema integrado de consolidação de risco das operações “em ser”, o qual fornece dados como limites de crédito, posição de garantias, modalidades, prazos dos limites e contratos do cliente, despachos e recomendações do Comitê de Crédito, além da posição de passivos dos clientes. Além dos recursos de gestão fornecidos principalmente aos usuários da Área Comercial, este instrumento permite a consolidação das informações inerentes ao monitoramento da carteira de crédito. Unidade de recuperação de crédito O Banco possui uma área específica de recuperação de crédito que tem por objetivo dar apoio às áreas envolvidas com o processo de recuperação de crédito, visando minimizar os prejuízos da instituição e ser fonte de informação acerca dos riscos em atraso. Sob este aspecto, tem o objetivo de prover à Alta Administração de informações acerca dos riscos que envolvem operações em atraso, bem como o posicionamento da Área Comercial sobre os riscos envolvidos, para que a tomada de decisão seja feita em tempo hábil e com a devida precisão, visando resguardar a qualidade do risco de crédito e suas garantias. As atividades de “Recuperação de Crédito” visam à sugestão e adoção de medidas de cobrança de clientes que se encontram inadimplentes, para os quais, sob o aspecto comercial, não há solução efetiva para sua regularização, necessitando de meios mais eficazes de cobrança. Operações renegociadas Em vista de normativos já expedidos pelo Banco Central do Brasil, em princípio, considera-se renegociação a composição de dívida, a prorrogação, a novação, a concessão de nova operação para liquidação parcial ou integral de operação anterior ou qualquer outro tipo de acordo que implique na alteração dos prazos de vencimento ou das condições de pagamento originalmente pactuadas. Vale lembrar que é da natureza de uma Instituição Financeira a alteração de suas operações em curso, aditamentos com prorrogação de prazo e taxa, mas não com o contexto de “Renegociação”, visto que para manutenção de seus clientes e negócios, muitas vezes, é necessário buscar uma solução para manter o relacionamento, a exemplo de garantias já constituídas e com performance satisfatória, operações que

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envolvem garantias e que necessitam de instrumentos públicos, registros e, de consequência, custo adicional no caso de abrir novo limite ou nova operação. Dessa forma, as operações identificadas como “Renegociadas” terão tratamento similar aos demais casos, ou seja, na medida em que seja identificada uma operação nessa situação e para definição dos percentuais de “Impairment” a serem praticados, levarão em conta as garantias envolvidas na operação. b) Risco de liquidez Definição O risco de liquidez está associado à eventual dificuldade do Banco em atender suas obrigações decorrentes dos seus passivos financeiros. Gestão de risco de liquidez A gestão de liquidez visa precaver o Banco de possíveis movimentos de mercado que gerem problemas de liquidez. Nesse sentido, o banco monitora suas carteiras no que tange aos prazos, volumes e liquidez de seus ativos. É efetuado um controle diário atraves de relatorios onde se monitoram os seguintes itens : • O descasamento de vencimentos entre os fluxos de pagamentos e recebimentos de todo conglomerado; e • Projeção de cenários de estresse de liquidez definidos no Comitê Financeiro; Esses dados são confrontados com nível de caixa do Banco diariamente e avaliados semanalmente no Comitê de Ativos e Passivos do banco.

A segregação dos fluxos de caixa futuros não descontados dos ativos e passivos por

vencimento está demonstrada abaixo:

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Até 90 dias De 91 a 360 dias

Acima de 360 dias

Total

ATIVO

Caixa e equivalentes de caixa 47.431

-

-

47.431

Ativos financeiros 1.969.015

705.743

1.127.358

3.802.116

Ativos financeiros avaliados ao valor justo 96.616

120.856

607.771

825.243

Ativos financeiros 96.616

120.856

607.771

825.243

Instrumentos de dívida 39.295

116.527

580.078

735.900

Instrumentos de patrimônio 17.544

-

-

17.544

Derivativos ativo 39.777

4.329

27.693

71.799

Empréstimos e recebíveis 1.872.399

584.887

519.587

2.976.873

Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito 762.171

3.630

8.698

774.499

Empréstimos e adiantamentos a clientes 1.137.482

607.140

553.198

2.297.820

Impairment empréstimos e adiantamentos a clientes (27.254)

(25.883)

(42.309)

(95.446)

Créditos tributários -

44.886

190.767

235.653

Imposto de renda e contribuição social diferidos -

44.886

190.767

235.653

Outros ativos 83.658

166.747

30.296

280.701

Ativos não correntes mantidos para venda -

66.164

-

66.164

Outros 83.658

100.583

30.296

214.537

Imposto de renda e contribuição social a compensar / recuperar 7.216

-

-

7.216

Outros ativos 76.442

100.583

30.296

207.321

TOTAL DOS ATIVOS FINANCEIROS 2.100.104

917.376

1.348.421

4.365.901

PASSIVO Passivos financeiros para negociação 1.566

3.179

11.599

16.344

Derivativos 1.566

3.179

11.599

16.344

Passivo financeiro ao custo amortizado 421.822

987.122

1.901.632

3.310.576

Depósitos de instituições de crédito 3.265

816

19.665

23.746

Depósitos de clientes 302.533

530.521

1.543.413

2.376.467

Captações no mercado aberto 11.254

93.085

-

104.339

Obrigações por empréstimos e repasses 72.801

282.981

255.426

611.208 Obrigação por operações de venda ou de transferência de ativos

financeiros 31.969

79.719

83.128

194.816

Provisões -

-

9.606

9.606

Provisões para passivos contingentes -

-

9.606

9.606

Outros Passivos 82.409

52.656

213.345

348.410

Impostos e parcelamentos a recolher 9.820

-

62.710

72.530

Impostos diferidos -

-

119.168

119.168

Outras obrigações 72.589

52.656

31.467

156.712

TOTAL DOS PASSIVOS FINANCEIROS 505.797

1.042.957

2.136.182

3.684.936

Ativos e Passivos líquidos 1.594.307

(125.581)

(787.761)

680.965

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c) Risco de mercado Definição Riscos de Mercado estão ligados a possíveis perdas monetárias em função de flutuações de variáveis que tenham impacto em preços e taxas negociadas nos mercados. As oscilações de variáveis financeiras, como preços de insumos e produtos finais, índices de inflação, taxas de juros e taxas de câmbio, geram potencial de perda para praticamente todas as empresas e, portanto, representam fatores de risco financeiro. Pode-se afirmar que o Risco de Mercado a que uma instituição está exposta advém de três fatores: a) valor exposto ao risco, b) sensibilidade a flutuação de preços e c) magnitude da variação de preços. Nota-se que, equanto os dois primeiros fatores são passíveis de controle relacionado ao apetite da instiruição frente aos riscos observados, o terceiro fator constitui-se característica do mercado, com origem externa ao Banco. Os riscos de mercado podem ser classificados em diferentes modalidades, tais como taxa de juros, taxa de câambio, preço de commodities e preço de ações. Cada modalidade representa o risco de ocorrerem perdas em função de oscilações na variação em sua respectiva variável. Gestão de risco de mercado A gestão do risco de mercado é realizada de forma centralizada por unidade independente em relação à mesa de operações, tendo como responsabilidade precípua o monitoramento e análise do risco de mercado oriundo das posições assumidas pelo Sofisa, frente ao apetite ao risco definido pelo Comitê Financeiro e aprovado pelo Conselho de Administração. A gestão de risco de mercado é efetuada diariamente pela unidade de Risco de Mercado, a qual calcula os indicadores de risco dos da carteira do Sofisa, remetendo ao Diretor responsável pelo gerenciamento (Diretor-Presidente) eventos que não se enquadrem na política do Sofisa. Os valores são confrontados diariamente com os limites definidos em Comitê Financeiro e referendados pelo Conselho de Administração (VaR, exposição cambial, descasamento por prazos, posição de ações e ações por emissor). Para a realização dos testes de estresse são utilizados três cenários propostos pela Diretoria, aprovados pelo Comitê Fianceiro e referendados pelo Conselho de Administração. Metodologias Valor justo

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O objetivo da marcação a mercado (Valor Justo) é tornar o apreçamento dos ativos e passivos contidos na carteira do Banco o mais transparente possível, visando a proteção dos acionistas. Value at risk – VaR (Valor em risco) O VaR mede a pior perda esperada através de um horizonte dado sob condições normais de mercado a um dado nível de confiança, ou seja, o VaR fornece uma medida do risco de mercado. O gerenciamento de risco de mercado utiliza-se do VaR, como medida de perda potencial das carteiras do Banco. Para os cálculos, utiliza-se o modelo paramétrico para o horizonte de um dia e intervalo de confiança de 99%. Todo o cálculo está baseado nos preços de fechamento de mercado, obtidos de diferentes fontes (Anbima, BM&FBovespa, Banco Central, entre outros). Caso o limite de VaR seja excedido, a Tesouraria é notificada imediatamente, bem como o Diretor-Presidente, a fim de garantir que o enquadramento aos limites pre-estabelecidos ocorra tempestivamente. Ocorrências dessa natureza são reportadas, também, em relatório de acompanhamento de risco mensal enviado à Alta Administração. Em 31 de dezembro de 2011 o resultado do cálculo do VaR para o balanço consolidado apresenta os seguintes valores.

(Valores em R$ mil) jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11

Máximo 2.635 2.733 2.468 1.279 1.149 877 1.106 2.493 2.973 759 1.006 452

Mínimo 1.489 1.403 610 769 625 660 645 110 529 560 442 9

Limite* 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000

* Limites operacionais aprovados em reunião do Comitê Financeiro Pleno de 26 de maio de 2008

Este gráfico demonstra a evolução do indicador de risco de mercado das operações prefixadas do Banco Sofisa (VaR de 1 dia), segundo as regras estabelecidas pelo mercado - algumas delas regulamentadas pelo Banco Central do Brasil Valor de mercado e exposição cambial de ativos e passivos consolidados Em 31 de dezembro de 2011, os valores contábeis relativos aos instrumentos financeiros constantes ou não do balanço patrimonial, quando comparados com valores que se poderia obter na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência desse, com o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros ajustados com base na taxa de juros vigente no mercado, são os seguintes:

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Operações com risco de taxa de juros pré-fixados em moeda nacional

Operação

Valor na curva

(mil R$)

Mark-to-Market

(mil R$)

Taxa Média

(% a.m.)

Duration (dias

corridos)

Valor em

ambiente de

stress (mil R$)

Var 99% -

1 dia (mil

R$)

Ativos

Créditos adquiridos 59.744 86.560 1,36 291 86.066 107

Títs e cheqs descontados 19.592 19.858 1,95 40 19.832 2

Capital de giro 81.356 83.986 1,22 187 83.464 62

T.V.M. 25.555 26.494 1,13 633 24.519 71

Financeira 262.033 299.549 1,84 413 298.926 540

Leasing 86.973 93.863 1,54 303 93.164 123

Conta Garantida 20.791 20.725 0,54 35 20.702 2

Mercado Futuro 15.435 15.435 0,94 470 15.078 33

Tot. Ativos 571.478 646.471 1,56 641.751 939

Passivos

Swap 78.058 78.925 0,98 239 78.259 80

CDB/CDI 130.008 141.509 1,07 917 145.473 525

Cessões CFI 31.864 33.971 1,52 267 33.693 39

Cessões Leasing 46.391 48.313 1,49 177 47.929 36

Tot. Passivos 286.320 302.718 1,04 305.355 680

Saldo (NET) 285.158 343.753 336.396 260

Curva de juros utilizada para cálculo do valor marcado a mercado

32 60 90 151 180

Taxa (% a.a.) padrão(252) 10,49 10,03 10,25 9,94 9,91

270 361 720 1082 2160 2286 3602 5580

9,88 9,84 10,32 10,59 10,84 10,83 11,00 11,01

Curva de juros utilizada para cálculo do valor de mercado em ambiente de stress

32 60 90 151 180

Taxa (% a.a.) padrão(252) 9,24 8,78 9,00 8,69 8,66

270 361 720 1082 2160 2286 3602 5580

7,88 7,84 8,32 8,34 8,59 8,58 8,75 8,76

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Operações com risco de taxa de juros em moeda americana

Operação

Valor na curva

(mil R$)

Mark-to-Market

(mil R$)

Taxa Média

(% a.a.)

Duration (dias

corridos)

Valor em ambiente

de stress (mil R$)

Ativos

Swap Dólar 306.261 308.810 3,65 929 292.466

Swap Euro 45.678 46.281 3,93 539 44.422

Disponibilidades 67.150 67.150 - 1 67.146

Resolução 63 5.060 5.133 5,63 167 5.015

T.V.M. 192.111 209.758 6,59 1.699 179.205

Outros 418 418 - - 418

Finimp/LC 62.598 63.410 7,11 94 62.280

Bndes 105 109 9,43 229 103

Tít.Renda Variável - ADR 9.833 9.833 - 1 9.832

Financiamento de Títulos 25.789 25.828 2,84 98 25.650

ACC/ACE 66.114 66.834 6,63 91 65.787

Tot. Ativos 781.115 803.561 752.323

Passivos

Futuros BMF 157.453 157.486 1,93 33 157.165

Repasses Exterior 347.538 334.473 0,84 640 335.775

Eurobond 93.806 92.752 1,52 334 92.120

Emissão de Notes - Cayman 4.054 4.054 - - 4.054

Emissão de Linked Notes - ADR 9.599 9.599 - - 9.599

Cambio vendido a liquidar 51.265 51.216 - 30 51.179

Outras Obrigações 67.234 67.239 0,41 18 67.169

Bndes 104 106 4,43 229 103

Títulos Financiados 66.590 66.590 1,39 309 65.479

Tot. Passivos 797.643 783.514 782.644

Total (16.528) 20.047 (30.320) Curva de juros utilizada para cálculo do valor marcado a mercado

32 60 90 120

Taxa (% a.a.) 1,42 2,04 2,28 2,40

180 270 361 720 1082

2,51 2,65 2,80 3,11 3,54

Curva de juros utilizada para cálculo do valor de mercado em ambiente de stress

32 60 90 120

Taxa (% a.a.) 3,42 4,04 4,28 4,40

180 270 361 720 1082

4,51 4,65 4,80 5,11 5,54 Análise de estresse Diariamente são efetuados testes de estresse das operações prefixadas do Sofisa, com base em 3 (três) cenários e partir da estrutura divulgada pela BM&Fbovespa para esse fator de risco.

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Riscos Risco de taxa de juros Risco de taxa de juros surge da possibilidade de que variações na taxa de juros afetarão os fluxos de caixa futuros ou o valor justo de instrumentos financeiros. Risco de moeda Risco de moeda é o risco de variação no valor de um instrumento financeiro devido a mudanças em taxas de câmbio. O Conselho estabeleceu limites de posições em moedas estrangeiras. Conforme as políticas do Banco, posições são monitoradas diariamente e estratégias de hedge são utilizadas para manter as posições dentro dos limites preestabelecidos. Risco de preço de ações Risco de preço de ações é o risco de o valor justo de ações diminuir como resultado de variações no nível de índices de ações ou ações individuais. Risco de Commodities Risco de Commodities é o risco devido à oscilação dos preços de produtos físicos (produtos agrícolas, petróleo, metais, etc). Análise de sensibilidade aos fatores de risco Nesta análise procura-se avaliar a variação do valor de mercado da carteira a uma pequena variação dos fatores de risco atinentes às operações. Os cenários adotados levam em consideração uma variação da ordem de 25% e 50% nos fatores que atrelados às carteiras da Instituição. A análise de sensibilidade apresentada teve como objeto as carteiras “trading” e “banking” do Sofisa e refletem uma posição estática da carteira para o dia 31/12/2010.

Exposição

Posições sujeitas a variações em: 1 2 3

taxas de juros prefixadas em reais 4.530 (10.998) (21.542)

taxas dos cupons de moedas estrangeiras 7.086 (16.598) (31.781)

taxa de câmbio 1.653 (4.132) (5.785)

preço de ações (773) (1.739) (2.946)

12.496 (33.467) (62.054)

1,64% -4,39% -8,13%

Prefixado

Cupom Cambial

Moeda Estrangeira

Renda Variável

Porcentagem sobre o PL

(valores em R$ mil. Exceção: porcentagem sobre o PL)

Quadro demonstrativo de análise de sensibilidade

Data-base: 31/12/2011

Total (sem correlação)

Cenários Fatores de Risco

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Os cenários que serviram de base para a análise de sensibilidade podem ser assim descritos: Cenário 1: também denominado cenário provável, toma por base os dados de mercado no dia 31/12/2011, valendo frisar que, por conservadorismo, foi embutida uma defasagem de 10% sobre os preços de mercado. Cenário 2: aplicação de choques da ordem de 25% sobre os fatores de risco observados no cenário 1. Cenário 3: aplicação de choques da ordem de 50% sobre os fatores de risco observados no cenário 1. A análise de sensibilidade ora apresentada, conforme Instrução CVM 475/2008, teve como objeto as carteiras “trading” e “banking” do Sofisa. d) Gestão de Risco Operacional Definição Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui o risco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pelo Banco, bem como às sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e às indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas. Para atenuar esse tipo de risco o Banco adota uma estrutura para garantir permanente atualização e mapeamento de riscos e controles, bem como capturar informações relacionadas a qualquer falha operacional. Gestão e Metodologia A estrutura responsável pela centralização da gestão dos riscos operacionais e pela disseminação da metodologia está composta por funcionários da área de Compliance, além dos pontos focais de Compliance que atuam nas diferentes atividades do Banco e ajudam a promover uma cultura de conformidade e controle de risco em todo o Banco, visando o aprimoramento dos processos internos e a redução de riscos operacionais. Periodicamente, são realizadas auto-avaliações das atividades e processos das áreas, que incluem a identificação dos riscos inerentes, avaliação da eficácia dos controles e sugestão de planos de ação para mitigar os riscos identificados e/ou melhorar os controles. O Banco atualmente emprega o modelo de alocação de capital denominado Metodologia do Indicador Básico (BIA).

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37. Valor justo dos instrumentos financeiros

31/12/2011

Valor Justo Valor Contábil

Ativos financeiros

Ativos financeiros para negociação 127.169 127.169 Ativos financeiros disponíveis para venda 698.074 698.074 Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito 774.499 774.499 Empréstimos e adiantamentos a clientes 2.306.214 2.297.820 Impairment sobre empréstimos e adiantamentos a clientes (95.446) (95.446)

Total ativos financeiros 3.810.510 3.802.116

Passivos financeiros

Passivos financeiros para negociação 16.344 16.344 Depósitos de instituições de crédito 23.746 23.746 Depósitos de clientes 2.376.467 2.376.467 Captações no mercado aberto 104.339 104.339 Obrigações por empréstimos e repasses 613.592 611.208 Obrigação por operações de venda ou transferência de ativos financeiros

194.816

194.816

Total passivos financeiros 3.329.304 3.326.920

O valor justo é estimado por grupos de operações com características financeiras e de risco similares utilizando modelos de valorização. Os métodos e premissas utilizados para a estimativa do valor justo estão definidos abaixo:

a) Ativos financeiros:

Os ativos financeiros classificados como para negociação e disponíveis para venda são marcados a mercado na data do balanço, estando, portanto, registrados pelo seu valor justo.

O valor justo das operações pós-fixadas foi considerado como próximo de seu valor contábil.

O valor justo das operações prefixadas foi determinado pelo desconto dos fluxos de caixa estimados com a utilização de taxas médias de juros praticadas atualmente pelo Banco para operações similares. O valor justo das operações de crédito e arrendamento mercantil foi calculado pelo desconto dos pagamentos previstos de principal e de juros até o vencimento. As premissas relacionadas aos fluxos de caixa e às taxas de descontos são determinadas com a utilização de informações disponíveis no mercado.

b) Passivos financeiros:

O valor justo das operações pós-fixadas foi considerado como próximo de seu valor contábil. O valor justo das operações pré-fixadas foi estimado com a

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utilização do fluxo de caixa descontado, com a atualização das taxas de juros prefixadas praticadas na data do balanço patrimonial.

Essa taxa de juros é obtida de fontes disponíveis no mercado, da qual é derivada a curva de rentabilidade sem risco e o spread sem risco negociado por instrumentos semelhantes.

38. Transição para o IFRS A transição para o IFRS foi registrada de acordo com o IFRS 1 e a data da transição escolhida foi 1º de janeiro de 2010. Como resultado, as políticas contábeis do Banco Sofisa S.A. nestas demonstrações financeiras consolidadas foram modificadas em 1º de janeiro de 2010 com o objetivo de atender o IFRS em respeito às práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BR GAAP).

Nota explicativa

2011

2010 1/1/2010

Patrimônio Líquido em BRGAAP

763.125

770.870 762.767

Perda ao valor recuperável de empréstimos e recebíveis - Impairment a

33.350

7.120 935

Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo método de taxa efetiva de juros b

(1.059)

(3.050) (7.709)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros c

(2.386)

(3.880) -

Reversão de receitas - Sociedades de propósito especifico e

(3.522)

- -

Transferência de categoria de títulos e valores mobiliários

1.355

(777) -

Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes de IFRS f

(8.025)

(76) 2.709

Patrimônio Líquido em IFRS

782.838

770.207 758.702

Nota explicativa

2011

2010

Lucro Líquido em BRGAAP

27.175

76.031

Perda ao valor recuperável de empréstimos e recebíveis - Impairment a

26.230

6.185

Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo método de taxa efetiva de juros b

1.991

4.659

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros c

1.494

(3.880)

Cessão de crédito à acionista acima do valor de mercado d

(6.320)

-

Reversão de receitas - Sociedades de propósito especifico e

(3.522)

-

Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes de IFRS f

(7.949)

(2.786)

Ajustes de exercícios anteriores no BRGAAP

(1.731)

-

Lucro Líquido em IFRS

37.368

80.209

a) Perda de valor recuperável de empréstimos e recebíveis: Segundo o IFRS, com base na orientação fornecida pelo IAS 39 “Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração”, o Banco estima a provisão para perdas sobre crédito com base no histórico de perda de valor recuperável e outras

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circunstâncias conhecidas por ocasião da avaliação. Tais critérios diferem em determinados aspectos dos critérios adotados segundo o BR GAAP, que usa determinados limites regulatórios definidos pelo Bacen para fins do cálculo da provisão para perdas sobre crédito. b) Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo método da taxa efetiva de juros: Segundo o IFRS, em consonância com o IAS 39 “Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração”, as tarifas bancárias, comissões e custos financeiros inerentes que integram a taxa de juros efetiva de instrumentos financeiros calculada ao custo amortizado são reconhecidos no resultado durante o período de validade dos respectivos contratos. Segundo o BR GAAP, essas taxas e despesas são reconhecidas diretamente no resultado quando recebidas ou pagas. c) Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros: O Banco realizou a baixa de ativos objetos de cessão de crédito com retenção substancial de riscos e benefícios, e de acordo com os requisitos do IFRS 1, foi recomposto e registrado o ativo transferido com retenção de riscos e benefícios e registrado o passivo referente a coobrigação na operação de cessão de crédito na data de transição ao IFRS. d) Cessão de crédito à acionista acima do valor de mercado O Banco realizou a venda de carteira de crédito com evidências de perdas a acionista. De acordo com o IFRS, transações com acionistas fora do valor de mercado, representam, em essência, uma contribuição ou retirada de capital. O ajuste a valor de mercado negativo no total de R$ 6.320, foi contabilizado no resultado (despesa) contra reserva de capital para fins de IFRS. O BR GAAP não possui essa interpretação. e) Reversão de receitas - Sociedades de propósito especifico O Banco possui investimentos em sociedades de propósito especifico que participam de empreendimentos imobiliários. Pelo BR GAAP, as receitas das vendas são reconhecidas no resultado pelo estágio de andamento das obras (POC – Percentage of Completion). Para IFRS, as receitas devem ser registradas somente quando da entrega efetiva do imóvel, em geral, na “entrega das chaves”, quando efetivamente ocorre a transferência dos riscos e benfícios para o promitente comprador. f) Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes de IFRS O IAS 12 requer a contabilização de imposto de renda e contribuição social diferidos para todas as diferenças temporárias tributáveis ou dedutíveis, exceto para impostos diferidos originados de reconhecimento inicial de ágios, reconhecimento inicial de um passivo originado ou ativo adquirido que não se qualifica como uma combinação de negócios e que na data da transação não afeta o resultado e não afeta o lucro (ou perda) para fins fiscais.

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Os ajustes de Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos, calculados sobre os ajustes de IFRS, foram refletidos na reconciliação. Isenções eleitas e exceções aplicadas pela administração na adoção do IFRS O IFRS 1 deve ser aplicado quando uma entidade adota o IFRS na elaboração de suas demonstrações contábeis anuais pela primeira vez, com uma declaração explícita e sem reservas de aplicação do IFRS. O IFRS 1 requer que uma entidade siga as regras de cada uma das normas contábeis vigentes do IFRS na data de preparação de sua primeira demonstração contábil em IFRS. O IFRS 1 concede isenções limitadas de seus requerimentos em áreas específicas nas quais o custo de geração de informações pudesse exceder os benefícios dos usuários das demonstrações contábeis. O IFRS 1 também proíbe a aplicação retrospectiva de certas normas contábeis do IFRS em algumas áreas, particularmente nas quais a aplicação retrospectiva pudesse requerer o julgamento da Administração sobre condições do passado e após o conhecimento de transações já ocorridas. Foi definida, preliminarmente, a data de 1º de Janeiro de 2010 como data de transição para IFRS na preparação desta Reconciliação. Encontra-se abaixo um sumário das opções escolhidas pela Administração segundo o IFRS 1 na preparação das primeiras demonstrações financeiras em IFRS: Valor justo considerado como custo inicial Segundo o IFRS 1, uma entidade pode, na data da transição para o IFRS, mensurar um ativo imobilizado pelo seu valor justo, passando este valor, a partir desta data, a ser o novo custo deste ativo. O Banco não fez uso dessa isenção do IFRS 1. O custo do ativo imobilizado foi determinado com base nos valores apurados pelo BR GAAP. Designação de instrumentos financeiros previamente reconhecidos O IAS 39 (“Financial Instruments: Recognition and Measurement”) permite que uma entidade designe instrumentos financeiros na categoria de ativos ou passivos financeiros ao valor justo contra o resultado (“fair value through profit or loss” conforme definido pelo IAS 39) ou como ativos disponíveis para a venda (“available-for-sale assets”) na data de aquisição ou emissão do instrumento financeiro. Segundo a isenção do IFRS 1, esta designação, no caso da primeira adoção do IFRS, pode ser feita na data de transição, mesmo que originalmente o instrumento tenha sido designado para outra categoria. O Banco não redesignou ativos e passivos financeiros na data de transição. Obrigações decorrentes da desativação, restauração de ativos e passivos similares O IFRIC 1 (“Changes in Existing Decommissioning, Restoration and Similar Liabilities”) requer mudanças específicas em desativação, restauração ou passivos similares. Uma

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entidade que aplica o IFRS pela primeira vez durante a preparação de suas demonstrações contábeis não precisa cumprir estes requerimentos para mudanças que ocorreram antes da data de transição para IFRS. Concluiu-se que esta isenção não gera impactos para o Banco. Mensuração de valor justo de ativos e passivos financeiros na data de transição O IFRS 1 determina que uma entidade deva aplicar requerimentos específicos do IAS 39 para mensuração de valor justo de ativos e passivos financeiros na data de transição para IFRS. O IAS 39 requer que técnicas de avaliação de ativos e passivos financeiros avaliados a valor justo incorporem todos os fatores que um participante de mercado consideraria na determinação de preço quando utilizam-se metodologias consistentes e aceitas economicamente para a precificação de tais instrumentos. Adicionalmente, o IAS 39 estabelece as regras para situações nas quais uma entidade pode vir a reconhecer um ganho ou perda inicial na contratação de um ativo ou passivo financeiro (“day one profits”). Como consequencia deste requerimento, o IAS 39 requer que um ganho ou perda gerado na contratação inicial ou mudanças subsequentes do valor justo de um instrumento financeiro, somente fossem reconhecidos caso a metodologia de cálculo de valor justo incluísse dados e cotações observáveis diretamente no mercado na data de avaliação do valor justo. Constatou-se durante o processo de transição que não existem diferenças significativas nas metodologias de cálculos de valor justo aplicadas pelo Banco comparadas aos requerimentos do IAS 39 para avaliação do valor justo e reconhecimento de ganhos ou perdas identificados no registro inicial ou avaliação subsequente de instrumentos financeiros avaliados ao valor justo. “Desreconhecimento” de ativos e passivos financeiros O IFRS 1 requer que uma entidade que aplica IFRS pela primeira vez aplique as regras de “desreconhecimento” (“asset derecognition” como definido pelo IAS 39) de ativos e passivos financeiros prospectivamente para transações ocorridas após 1º de janeiro de 2004. Conseqüentemente, caso o Banco tivesse “desreconhecido”, de acordo com o BR GAAP, um ativo ou passivo financeiro não derivativo como resultado de uma transação ocorrida antes de 1º de janeiro de 2004, não se poderia voltar a reconhecer esse ativo ou passivo na transição para o IFRS. Adicionalmente, o IFRS 1 permite a aplicação das normas de “desreconhecimento” de ativos e passivos financeiros retrospectivamente, em uma data escolhida pela entidade, desde que as informações necessárias para aplicar tais normas tivessem sido obtidas na data de registro da transação que deu origem ao “desreconhecimento". Este requerimento do IFRS 1 gerou impactos para o Banco em operações de cessão de crédito com coobrigação realizadas a partir de 1º de janeiro de 2004.

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Estimativas O IFRS 1 requer que as estimativas usadas pela Administração para fins de IFRS na data de transição devam estar consistentes com as estimativas feitas na mesma data, em comparação com o GAAP anterior (BR GAAP), a menos que haja evidência de erros na preparação das estimativas no GAAP anterior ao IFRS. Adicionalmente, caso a administração obtenha uma informação após a data de transição para o IFRS que impacte estimativas que tinham sido feitas de acordo com BR GAAP, ela deveria tratar esta informação como um evento posterior à data do balanço, e seguir o tratamento contábil do IAS 10 (“Events after the balance sheet date”). As regras do IAS 10 são aplicáveis para o balanço de abertura e para períodos comparativos apresentados na preparação da primeira demonstração contábil em IFRS de uma entidade. O Banco considerou as estimativas utilizadas para BR GAAP consistentes com as estimativas utilizadas na data de transição para IFRS e, portanto, não houve mudanças de estimativas devido à existência de informações obtidas em data subseqüente à de conversão que requeressem algum ajuste nas estimativas para fins de IFRS.

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Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras consolidadas Aos Administradores e Acionistas do Banco Sofisa S.A. Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas do Banco Sofisa S.A e suas controladas (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras consolidadas A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras consolidadas livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras consolidadas com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras consolidadas do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras consolidadas tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Banco Sofisa S.A. e suas controladas em 31 de dezembro

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de 2011, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB. Outros assuntos Em 29 de abril de 2011, emitimos originalmente nosso relatório de auditoria sem modificações sobre as demonstrações financeiras consolidadas relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010. Conforme descrito detalhadamente na nota explicativa 2b, o Banco reclassificou determinadas rubricas do balanço patrimonial consolidado, e das demonstrações consolidadas do resultado e dos fluxos de caixa do Banco naquela data. Em função da relevância dos ajustes e das reclassificações acima mencionadas, estamos reemitindo nesta data a nossa opinião sobre as referidas demonstrações financeiras consolidadas, que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2010, bem como as demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, preparados de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS). O Banco Sofisa S.A. elaborou um conjunto completo de demonstrações financeiras individuais e consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, apresentadas separadamente, sobre as quais emitimos relatório de auditoria, não contendo nenhuma modificação, datado de 5 de março de 2012, e que continha ênfase sobre a possível reversão de créditos tributários de imposto de renda. Essa ênfase não se aplica às demonstrações financeiras elaboradas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), uma vez que se trata de aplicação de norma específica do Banco Central do Brasil. São Paulo, 10 de abril de 2012. ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6-F-PR Eduardo Braga Perdigão Contador CRC- 1CE013803/O-8 “S”-SP