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Batata sem umbigo #12

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Mais um zine, mais que alegria...

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O coquetel molotov é uma arma química incendiária geralmente utilizada em protestos e guerrilhas urbanas.

A sua composição mais frequente inclui um líquido altamente inflamável e perigoso ao ser transportado, geralmente uma mistura química de petróleo,gasolina, ácido

sulfúrico, clorato de potássio, açúcar e Éter etílico é sua composição, eventualmente um agente que melhora a aderência do combustível ao alvo, misturados no interior de uma

garrafa de vidro, e pano embebido do mesmo combustível na mistura de pavio, desnecessário se for arremessado sobre o alvo, devido à composição química no interior e a faísca produzida no choque da garrafa, dessa forma, nem sempre, para se utilizar dessa

arma química, se faz necessário o acender do pavio, antes de a arremessar contra um alvo. A garrafa parte-se o éter a faz explodir; no impacto espalhando o conteúdo inflamável

sobre o alvo, que se inflama. O nome deriva de um diplomata soviético — Vyacheslav Mikhailovich Molotov. Esse nome

foi atribuído, por ironia, pelos finlandeses durante a invasão da Finlândia pela União Soviética na Guerra de Inverno em 1939. O então comissário de Relações Exteriores

afirmou em programas de rádio que os soviéticos não estavam jogando bombas sobre os finlandeses, e sim lhes fornecendo alimentos. Esses últimos passaram a chamar

as bombas de cesto de pães de Molotov, e a denominar suas bombas artesanais de "Coquetel Molotov".

Fonte:

wik

ipedia

.org

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existe uma longa tradição de intolerância às greves e demais movimentos sociais quando estes suspendem temporariamente o direito de ir e vir. pelo

fato de que são considerados vagabundos os grevistas, passeatas que fecham ruas e impedem os deslocamentos cotidianos são sentidas como violência

pelas pessoas bem educadas que vivem seus regimes de escravidão voluntária. os impulsos fascistas do homem médio nessas situações devem-se à

interrupção de sua rotina de, nos mesmos horários, poder sair da casa na qual vive relações familiares vazias e superficiais para chegar até o local onde

executa um trabalho sem sentido e que não lhe diz respeito – para ao fim do dia retornar à casa.

quando bloquear ruas for considerado legítimo, quando meninos bem alimentados de bochechas rosadas saírem à rua junto das massas vestindo

verde e amarelo, então as janelas quebradas e as paredes pichadas dos prédios do governo e das agências bancárias é que serão consideradas resultado de

violência e coisa feita por vagabundo. no entanto, se o grau de incômodo aceitável causado pelos movimentos sociais deve ser proporcional ao tanto

que a sociedade é capaz de entender o sofrimento dos manifestantes por conta dos problemas contra os quais protestam, uma sociedade esclarecida

certamente terá que admitir e aplaudir quando todas as pessoas que não têm onde morar, ou o que comer colocarem fogo por toda cidade até terem

atendidas todas as suas necessidades urgentes e inquestionáveis. inevitavelmente, um evento destes interromperia por um bom tempo o

despropósito interminável no qual as pessoas se afundam ao longo de suas vidas.

relações de força

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“Eu vi os expoentes da minha geração

destruídos pela loucura, morrendo de fome,

histéricos, nus

arrastando-se pelas ruas do bairro negro de

madrugada em busca de uma dose violenta de

qualquer coisa,

hipsters com cabeça de anjo ansiando pelo

antigo contato celestial com o dínamo estrelado

da maquinaria da noite,

que pobres, esfarrapados de olheiras fundas,

viajaram fumando sentados na sobrenatural

escuridão dos miseráveis apartamentos sem

água quente, flutuando sobre os tetos das

cidades contemplando jazz,

que desnudaram seus cérebros ao céu

sob o Elevado e viram anjos

maometanos cambaleando

iluminados nos telhados

das casas de cômodos,

que passaram por universidades com

olhos frios e radiantes alucinando

Arkansas e tragédias à luz de Blake

entre os estudiosos de guerra,

que foram expulsos das

universidades por serem

loucos e publicarem odes

obscenas nas janelas do

crânio,

que se refugiaram em

quartos de paredes de

pintura descascada em

roupa de baixo

queimando

seu dinheiro em

cestos de papel,

escutando

o Terror através da

parede…”