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INTRODUÇÃO O meu trabalho é sobre a revolução do 25 de abril de 1974. Este trabalho está organizado por títulos. Primeiro vou falar sobre as razões que levaram ao 25 de abril, depois vou falar sobre a preparação da revolução e como se deu a revolução e, por fim, vou falar sobre as consequências do 25 de trabalho. 3

Beatriz Farias

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Page 1: Beatriz Farias

INTRODUÇÃO

O meu trabalho é sobre a revolução do 25 de abril de 1974.

Este trabalho está organizado por títulos. Primeiro vou falar sobre

as razões que levaram ao 25 de abril, depois vou falar sobre a

preparação da revolução e como se deu a revolução e, por fim, vou

falar sobre as consequências do 25 de trabalho.

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Razões que levaram ao 25 de abril de 1974

A Revolução de Abril ocorreu devido ao descontentamento da

população para com o regime ditatorial, implantado em Portugal na

sequência do golpe militar de 28 de Maio, em 1926

Foi um período em que haviam perseguições pela PIDE, eram

torturados, por vezes até à morte, presos ou até exilados, conforme

a gravidade dos seus actos, entenda-se, contra o Regime de

Salazar.

O país manteve uma política baseada na manutenção das

colónias do Ultramar. Portugal manteve uma política de força, tendo

sido obrigado, a partir do início dos anos 60 a defender militarmente

as colónias contra os grupos independentistas em Angola, Guiné e

Moçambique. Economicamente, o regime manteve uma política de

condicionamento industrial que resultava no monopólio do mercado

português por parte de alguns grupos industriais e financeiros. O

país permanecia pobre estimulando a emigração.

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Quem preparou e como decorreu a Revolução

A Revolução de 25 de Abril de 1974, foi uma revolta bem

estudada e elaborada, com alguma antecedência. Como já

referimos anteriormente, o povo estava bastante descontente com o

regime vivido na época, e queria a todo o custo, reivindicar a sua

liberdade.

Contudo, os principais protagonistas deste movimento

revolucionário, foram os militares, que se empenharam em

concretizar uma revolução perspicaz e cirúrgica. Colaboraram com

equipamento militar, como tanques, armas, e granadas.

Tudo começou com reuniões secretas devido à opressão das

forças policiais afectas ao Regime. A primeira reunião clandestina

de capitães (soldados) foi realizada em Bissau, em Agosto de 1973.

Uma nova reunião, em 9 de Setembro de 1973 no Monte Sobral, dá

origem ao Movimento das Forças Armadas (MFA). Em 5 de Março

de 1974 é aprovado o primeiro documento do movimento: “Os

Militares, as Forças Armadas e a Nação”.

Em 14 de Março, foram demitidos os generais Spínola e Costa

Gomes, isto, por se terem recusado a participar numa cerimónia de

apoio ao Regime. Apesar disto, a verdadeira razão da expulsão dos

dois generais, foi o facto de terem colaborado com a elaboração do

livro “Portugal e o Futuro” que evidenciava o atraso de Portugal face

a outros países.

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No dia 24 de Março a última reunião clandestina decide o

derrube do regime pela força.

No dia 24 de Abril de 1974, véspera da revolução, os

militares, comandados por Otelo Saraiva de Carvalho, preparavam

os últimos detalhes para o dia em que Portugal se tornaria livre.

Instalaram secretamente o posto de comando do movimento

golpista no quartel da Pontinha em Lisboa.

A Rádio teve um papel importante, ou mesmo fundamental no

decorrer da revolta. Às 22h55 foi transmitida a canção “E depois do

Adeus”, de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de

Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa. Este foi um dos sinais

previamente concebidos, desencadeando a tomada de posições da

1ª fase do golpe de estado.

Esta música não levantou qualquer tipo de suspeita, pois

acabara de ganhar o prémio no Festival da Canção e era normal

que a rádio a passa-se.

O segundo sinal foi dado às 00h20, quando foi transmitida a

canção “Grândola Vila Morena” de Zeca Afonso, pelo programa

Limite, da Rádio Renascença, confirmando o início do movimento

de Abril. Quando esta canção se fez ouvir, os militares iniciaram a

sua emboscada, tendo este golpe a colaboração de vários

regimentos militares. A operação era irreversível.

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No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel

Carlos Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto.

Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego. Forças

do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras.

Forças do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto.

De Santarém, partiu a Escola Prática de Cavalaria, à qual

pertencia o Capitão Salgueiro Maia, tendo o papel mais importante,

que era o de ocupar o Terreiro do paço. O Terreiro do Paço foi

ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu mais

tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo, onde se

encontrava o chefe do Governo, Marcello Caetano, rendendo-se, e

fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao general

António Spínola.

Apesar da revolução ser frequentemente qualificada como

“pacífica”, resultou, contudo, na morte de 4 pessoas, quando

elementos da PIDE dispararam sobre um grupo que se

manifestava, em Lisboa registando-se 45 feridos. A população não

tinha conseguido ficar em casa e saiu às ruas para manifestar o seu

apoio à causa do MFA: libertar o país da repressão a que esteve

mergulhado mais de 40 anos.

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RESULTADOS DA REVOLUÇÃO

O MFA, Movimento das Forças Armadas, surgiu com a revolta

dos capitães contra a guerra colonial, e se organizaram para acabar

com ela e restaurar a democracia em Portugal!

Com a extinção da censura prévia, o MFA conseguiu que no

dia 1 de Maio de 1974, milhões de portugueses saíssem à rua em

múltiplas manifestações de comemoração pela conquista da

liberdade!

Após o 25 de Abril, foram legalizados os partidos políticos, os

sindicatos e as associações de estudantes, sendo então assim

permitida a criação de associações que difundissem propostas e

ideias novas!

Foram libertados todos os presos políticos, e foi posto um fim

à prática de prender as pessoas que tivessem uma opinião política

diferente da do governo!

Todos os exilados políticos puderam regressar a Portugal,

podendo então integrar-se na sociedade democrática, recém criada,

e contribuir para a construção de um novo país!

Foi decretada a escolaridade obrigatória até ao 9º ano e a

proibição do trabalho infantil, para que todos os jovens se

preparassem melhor para a vida activa, dando o devido valor aos

estudos e à escola!

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Os partidos começaram a divulgar os seus programas

eleitorais, assim eleger os seus deputados para a Assembleia da

República! O povo passou assim também, a poder eleger o

Presidente da República!

Quando o FMA conseguiu acabar com a guerra colonial,

Angola, Cabo verde, Guiné, Moçambique, São Tomé e Príncipe e

por último Timor, passaram a ser novos países independentes!

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CONCLUSÃO

Na minha opinião, a Revolução do 25 de abril de 1974 foi

muito importante porque foram recuperadas as liberdades, deu-se a

independência das colónias e pôs fim ao Estado Novo e começou a

democracia.

Este trabalho foi muito interessante e aprendi muito sobre a

revolução do 25 de abril.

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Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_do_Patrim%C3%B3nio_Mundia l_em_Portugal

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