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ONTOLOGIA

Procura responder “o que é a

realidade” (Hughes, 1980).

Qual é a forma e a natureza da

realidade e o que pode ser

conhecido sobre ela (Laverty, 2003).

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EPISTEMOLOGIA

Procura responder “de que forma a realidade pode ser conhecida”

(Hughes, 1980).

Qual é a natureza da relação entre quem conhece e o que pode

ser conhecido (Laverty, 2003).

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METODOLOGIA

Procura responder “como o investigador pode proceder

para encontrar o que ele acredita que pode

conhecer” (Laverty, 2003).

Refere-se às suposições fundamentais e

características de uma abordagem científica (van

Manen, 1990)

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“A verdade científica é sempre um

paradoxo, se julgada pela experiência

cotidiana, que apenas capta a

aparência efêmera das

coisas.” (Karl Marx)

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“Teorias científicas

descrevem a natureza em termos de analogias

retiradas de tipos familiares de experiência.”

(Mary Hesse)

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Gardner afirma que quando ensinamos, ensinamos o que é

Verdadeiro, uma Racionalidade, o que é Bom, uma Ética e o

que é Belo, uma Estética.

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ONTOLOGIA, EPISTEMOLOGIA e METODOLOGIA

Os problemas ontológicos, epistemológicos e metodológicos não são isolados entre si (Morgan

e Smircich, 1980).

Afirmações a respeito do que existe no mundo (ontologia) levantam

questões relativas à possibilidade de se conhecer o que existe

(epistemologia) e dos procedimentos para adquirir o conhecimento (metodologia).

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“A ig

no

rância é a m

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e no

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ara o céu

” (SH

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E)

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Hoje, a Bela, a Estética, jaz escrava da Fera, a Racionalidade

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O segredo para se reencantar o mundo, é simples ...

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Precisamos libertar aBela da Fera

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No passado não havia distinção entre:

Arte

Conhecimento Filosófico

Conhecimento Científico

Conhecimento Religioso

Ex.: certas cerimônias indígenas atuais, nas quais todos esses elementos são integrados.

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Desaparece sob a influência do paradigma Desaparece sob a influência do paradigma newtoniano-cartesiano. A fera subjuga a bela:newtoniano-cartesiano. A fera subjuga a bela:

Visão mecanicista de mundo

Predomínio de racionalismo científico

Conhecimento fragmentado em disciplinas

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“Só Euclides julgou óbvia a beleza....”Edna St. Vincent Millay, Soneto

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PR

OP

OM

OS

A E

PIS

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MO

LOG

IA D

A B

ELE

ZA

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Os psicólogos consideram as

emoções atividades do inconsciente, de

modo que a experiência estética é o ressuscitamento

de emoções subliminares e a

beleza é o poder de evocar emoções.

(HUNTLEY, 1985)

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Platão, no Symposium, onde estaria fazendo a vez de uma

mulher de Mantinea, num diálogo reportado por Sócrates (Apud HUNTLEY, 1985), teria dito ...”(o homem) que orientar

seus pensamentos para exemplos de beleza na

sucessão própria e regular terá subitamente a revelação, ao aproximar-se do final de sua iniciação, de uma beleza cuja natureza é verdadeiramente maravilhosa, o objetivo final, Sócrates, de seus esforços

anteriores.

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Esta beleza é, antes de tudo, externa; nem começa nem acaba; depois, ela não é parcialmente bela e parcialmente feia, nem bela num

momento e feia noutro... Ele a verá

como absoluta, existindo sozinha consigo mesma,

única, externa, e a todas as outras

coisas belas como partes integrantes

dela...

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Esta, acima de todas as outras, meu

caro Sócrates, é a região onde a

vida do homem deve ser passada,

na contemplação

da beleza absoluta”.

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A humanidade em todos os tempos, e em todos os lugares, sempre perseguiu o " belo".

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No folclore de cada povo isso se evidencia com as danças, artesanatos e na gastronomia pela maneira peculiar de organizar um prato antes de levá-lo a mesa.

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O útil e o necessário muitas vezes perde espaço para uma flor.

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A experiência estética sobrevém quando algum elemento material ou mental, ao qual por esse motivo atribuímos “beleza”, estimula a emoção de prazer.

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Segundo Paul MacLean, o cérebro está organizado em

três camadas – Cérebro Reptiliano –

assento das emoções primitivas e egoístas;

Cérebro Mamífero Primitivo – dedicado às

emoções gentis, sociais; e Cérebro

Mamífero Moderno – abriga o intelecto.

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“A beleza é um elemento proeminente na inteireza

abstrata visada pela matemática mais avançada; é o objetivo do físico enquanto procura construir a ordem do

universo; ao menos deveria ser a inspiração de todo

estudo da vida...Levanta para nós a questão da

profundidade e alcance de nossa consciência. Daí a

necessidade da oração do poeta para que mais respeito

em nós encontre”.John Oman em The Natural and

the Supernatural

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• Fase de fragmentação multi e pluridisciplinar

1. Nível do Ser:

Separação entre sujeito e objeto

Separação entre conhecedor, conhecimento e conhecido

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Fase de fragmentação multi e pluridisciplinar

2. Nível do Sujeito

Razão

Intuição

Sensação

Sentimento

Separam-se por um processo de condicionamento

e educação

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Homo sapiens o que conhece

Pensador

Homo faber o que faz

Transformador da natureza

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3. Nível do Conhecimento:

Conhecimento Puro (conhecimento pelo conhecimento)

Conhecimento de métodos e técnicas de ação (tecnologia)

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4. Nível do Objeto Conhecido:

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Matéria (sólida, líquida, gasosa, etc.)

Vida (vegetal, animal e humana)

Programação (informações identificadas com matéria e vida)

Observação: segundo a física quântica, tudo indica que essas sejam três manifestações da mesma energia.

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Fase interdisciplinarFase interdisciplinar

• Movida pela força holística Movida pela força holística

Tende a reunir, em conjuntos abrangentes, o que Tende a reunir, em conjuntos abrangentes, o que a mente humana dissociou.a mente humana dissociou.

Nasceu da iNasceu da ingovernabilidadengovernabilidade do número do número excessivo de disciplinas. excessivo de disciplinas.

Manifesta-se no esforço de correlacionar as Manifesta-se no esforço de correlacionar as disciplinas.disciplinas.

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Parece mais freqüente em aplicações

tecnologias industriais e comerciais (pressão dos

mercados) do que no meio acadêmico.

Cada vez mais, dá origem a novas

disciplinas (biologia + física = biofísica).

Vocabulário característico: universal , global, rede, sistêmico, transnacional, metassistema [...].

Observação – Seus protagonistas descobrem que todas as disciplinas são INTER-RELACIONADAS.

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•Fase transdisciplinarFase transdisciplinar

Primeira vez em o termo Primeira vez em o termo transdisciplinartransdisciplinar foi foi empregado: por Jean Piaget (1970): empregado: por Jean Piaget (1970):

Segundo autor a utilizar o termo: Erich Jantsch Segundo autor a utilizar o termo: Erich Jantsch (1972):(1972):

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Edgar Morin (1980): fala em transdisciplinaridade Edgar Morin (1980): fala em transdisciplinaridade antiga e nova.antiga e nova.

A Ciência jamais seria a ciência se não fosse a A Ciência jamais seria a ciência se não fosse a transdisciplinaridadetransdisciplinaridade..

Observação - A ciência transdisciplinar se Observação - A ciência transdisciplinar se desenvolve a partir das comunicações entre as desenvolve a partir das comunicações entre as

ciências.ciências.

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• Transdisciplinaridade Transdisciplinaridade GeralGeral::

Definida na Declaração de Veneza, da Unesco Definida na Declaração de Veneza, da Unesco (1987)(1987)

Comum Comum entreentre ciência, filosofia, arte e tradição, ciência, filosofia, arte e tradição, que inclui as tradições espirituais.que inclui as tradições espirituais.

Leva à visão holística por meio de abordagem Leva à visão holística por meio de abordagem também holística, desde que praticada.também holística, desde que praticada.

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•Transdisciplinaridade Transdisciplinaridade EspecialEspecial::

Comum a várias disciplinas Comum a várias disciplinas dentrodentro das ciências, das ciências, das filosofias, das artes ou das tradições das filosofias, das artes ou das tradições

espirituais. espirituais.

Ex.: entre cristianismo e hinduismo, biologia e Ex.: entre cristianismo e hinduismo, biologia e física, etc.física, etc.

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Dis

TransInter

Pluri

Multi

CONHE-CIMEN-

TO

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Hoje, já se fala em uma 6a. Fase, a

Fase holística:

• É uma volta a primeira fase – a fase predisciplinar, enriquecida pelos últimos estágios da ciência

moderna.

• Mobiliza as funções ligadas ao cérebro direto e esquerdo e sua sinergia.

• Busca equilíbrio entre as quatro funções psíquicas de Jung (sensação, sentimento, razão e intuição).

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O QUE É ENTENDIDO POR O QUE É ENTENDIDO POR DISCIPLINA?DISCIPLINA?

““Constitui um corpo específico de conhecimento Constitui um corpo específico de conhecimento ensinável, com seus próprios antecedentes de ensinável, com seus próprios antecedentes de

educação, treinamento, procedimentos, educação, treinamento, procedimentos, métodos e áreas de conteúdo”. métodos e áreas de conteúdo”.

(Juntsch, (Juntsch, apudapud CHAVES, 1988, p. 5). CHAVES, 1988, p. 5).

““É um tipo de saber específico e possui um objeto É um tipo de saber específico e possui um objeto determinado e específico, bem como determinado e específico, bem como

conhecimentos e saberes relativos a esse conhecimentos e saberes relativos a esse objeto e métodos próprios (MAHEU, 2000)objeto e métodos próprios (MAHEU, 2000)

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OS CAMINHOS DEOS CAMINHOS DEMULTI, PLURI, INTER E TRANSDISCIPLINARIDADEMULTI, PLURI, INTER E TRANSDISCIPLINARIDADE

JUSTIFICATIVA: “A linguagem disciplinar [...] não JUSTIFICATIVA: “A linguagem disciplinar [...] não deu conta de provocar a interação entre os deu conta de provocar a interação entre os

conhecimentos das várias disciplinas criadas conhecimentos das várias disciplinas criadas pela ciência moderna.” (BARBOSA, 2001)pela ciência moderna.” (BARBOSA, 2001)

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MULTIDISCIPLINARIDADE:

• Estuda um tópico de pesquisa, a partir de diversas disciplinas, simultaneamente.

• Extravasa as fronteiras disciplinares, mas a meta permanece limitada à estrutura da pesquisa

disciplinar.

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Ex.: a) Um quadro de Giotto pode ser estudado dentro da história da arte, da história da religião,

da história Européia, e da geometria. b) A filosofia marxista pode ser estudada com

uma visão para mesclar a psicologia com física, economia, psicanálise ou literatura.

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Ocorre quando “para a solução de um problema, torna-se necessário obter informação de duas ou mais ciências ou setores do conhecimento, sem que as disciplinas envolvidas no processo

sejam elas mesmas modificadas ou enriquecidas” (Piaget apud CHAVES, 1988, p. 5).

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PLURIDISCIPLINARIDADE:

A diferença entre multi para pluri é ‘quase’ nula:

Multi = conjunto de disciplinas trabalhadas simultaneamente, sem relações explícitas.

Pluri = justaposição de várias disciplinas no mesmo nível hierárquico, cujas relações

são aparentes.

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Ex.: Trabalhos de ecologia, especificamente para o estudo da biocenose, necessitam de várias

disciplinas, como fisiologia vegetal, botânica, zoologia e meteorologia.

“Ocorre quando se verifica convergência dos recursos de várias fontes do conhecimento para o estudo específico de determinado fenômeno”

(KORTE, 2000, p. 28).

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INTERDISCIPLINARIDADE:

• Transfere métodos de uma disciplina para outra.

• É o resultado da articulação entre duas ou mais disciplinas com objetivos pedagógicos comuns.

Divide-se em:

1. grau epistemológico: os métodos da física nuclear são transferidos para a medicina e isso

leva para o aparecimento de novos tratamentos para o câncer;

2. grau de aplicação: transfere métodos da lógica formal a área de lei geral gerar alguma análise

interessante da epistemologia da lei;

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INTERDISCIPLINARIDADE:

3. grau de geração de novas disciplinas: por exemplo, dos métodos da física transferidos

para biologia, nasce a biofísica; e da transferência de métodos computacionais para

a arte, a arte computacional é gerada.

• Extravasa as disciplinas, mas sua meta ainda permanece dentro da estrutura da pesquisa

disciplinar.

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Designa “o nível em que a interação entre váriasdisciplinas ou setores heterogêneos de uma mesma

ciência conduz a interações reais, a uma certa reciprocidade no intercâmbio levando a um

enriquecimento mútuo”. (Piaget, apud CHAVES, 1988, p. 5).

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TRANSDISCIPLINARIDADE:

• Refere-se à dinâmica engendrada pela ação simultânea de diversos níveis de realidade.

Está entre as disciplinas, através de diferentes disciplinas e além de todas as disciplinas.

• É alimentada pela pesquisa disciplinar e seus pilares são três: a) múltiplos níveis de

realidade, b) lógica do meio incluída e c) complexidade.

• A meta - o entendimento do mundo atual - não pode ser realizada em uma estrutura de

pesquisa disciplinar, por isso há que extravasar fronteiras.

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• É uma forma de auto-transformação orientada para o auto-conhecimento, para a unidade do conhecimento e para a criação de uma nova

arte de viver em sociedade.• É globalmente aberta; reconcilia ciências

exatas, humanas, arte, literatura, poesia, experiência anterior.

O conceito envolve “não só as interações ou reciprocidade entre projetos especializados de

pesquisa, mas a colocação dessas relações dentro de um sistema total, sem quaisquer limites

rígidos entre as disciplinas”.(Piaget, apud CHAVES, 1988, p. 5).

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SAÚDE NATURAL, BELEZA, ARTE E LAZER

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“De todos esses globos, que contemplas,Não há nenhum, nem mesmo o menor,Que em seu giro não cante como um anjo,

Em perpétua, em uníssona harmoniaCom os próprios querubins de olhos ingênuos!”Shakespeare, em O Mercador de Veneza

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“É simplesmente por ser redonda e rosada que a

rosa me causa mais satisfação que o ouro com o qual poderia

prover as necessidades da vida ou proporcionar-me

um certo número de escravos. De algum

modo, sentimos que por meio da rosa chega aos

nossos corações a linguagem do amor e o sentimento de uma linda

mulher”.

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“Esta psique, infinitamente antiga, é a base de nossa mente, assim

como a estrutura do nosso corpo se fundamenta no molde

anatômico dos mamíferos em geral. O olho treinado do

anatomista ou do biólogo encontra nos nossos corpos muitos traços

deste molde original. O pesquisador experiente da mente humana também pode verificar as

analogias existentes entre as imagens oníricas do homem moderno e as expressões da mente primitiva, as imagens coletivas e os seus motivos

mitológicos”. Carl Gustav Jung, em O Homem e Seus Símbolos.

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“...senão para contemplar a beleza da harmonia, não valeria a pena dedicar-se à ciência.”

Henri Poincaré

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O PRAZER DA BELEZA

“A beleza é a verdade, a verdade é a beleza, e é tudo que sabes de fato, e tudo que precisas saber”

Keats, em sua Ode sobre um Túmulo Grego

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A finalidade suprema da beleza diante da psique humana é de servir de estímulo à atividade

criadora, que é uma das satisfações mentais terminais do homem. Keats, nesta expressão,

sugere que a sensação de beleza pode produzir um fermento mental que serve de guia para a verdade, como o queriam Sócrates e Platão.

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Segundo HUNTLEY (1985), a fonte máxima de sensibilidade estética às várias manifestações de beleza deve ser buscada no inconsciente ou

no inconsciente coletivo, onde o homem é legatário de várias eras.

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As experiências de todas as gerações de ancestrais de um homem, repetidas milhões de vezes e registradas como estruturas de memória no

cérebro, são gravadas cada vez mais profundamente à medida que são transmitidas de geração para geração através dos séculos.

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São nas experiências emocionalmente carregadas de milhares de gerações de nossos ancestrais é que devemos procurar a fim de descobrir as fontes

do prazer estético na arte, na música, na poesia, na matemática e em outras formas de arte.

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O desconhecido sempre é inquietante, mas qualquer forma de arte que corra suavemente nos trilhos da memória deixa a mente em paz em um ambiente bem familiar.

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“Ó flor das fendas da parede, Te arranco das fendas,Te sustento aqui, raiz e tudo, em minha mão,Pequena flor – mas se eu pudesse compreenderO que tu és, raiz e tudo, tudo por tudo,Eu saberia o que é Deus e o que é o Homem.”Alfred Tennyson

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Para Platão, há uma realidade superior e eterna no plano

da verdade

e a filosofia e a ciência podem ajudar a conhecer mais,

mesmo que sua essência continue inacessível.

CETICISMO – não se preocupa com a verdade.

RELATIVISMO – não existe uma única verdade

O conhecimento será tanto mais verdadeiro

quanto mais conseguir integrar todas as áreas de interesse.

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EMPIRISMO

Parte de pressuposições e afirma que se conhece apenas aquilo que se

experimenta com os sentidos, e que a mente

serve somente para ajudá-los. Entretanto, os

sentimentos não são base segura para o

conhecimento, e por vezes nos levam a tomar

decisões equivocadas.

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EXPERIMENTALISMO

É um método experimental sem dar primazia aos

sentidos. É comandado pela razão e pressupõe

algum tipo de teoria para a condução das

experiências. As experiências devem ser

reprodutíveis, generalizáveis e permitir predições daquilo que ainda não foi testado.

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DE

CIF

RA

ND

O M

EN

SA

GE

NS

C

IFR

AD

AS

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• “O livro da natureza está escrito em caracteres matemáticos” (Galileu).

• Galileu, Torricelli e Stahl apreenderam que a razão só pode compreender aquilo que ela mesmo

produz de acordo com um plano que ela mesmo elaborou. A razão não pode deixar-se arrastar pela

natureza. Ao contrário, é ela que deve mostrar o caminho (...), obrigando a natureza a dar resposta

às questões que ela mesmo propôs. (Kant)

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O astrônomo Johannes Kepler, autor de três

importantes leis sobre o movimento

dos planetas, gastou anos procurando

relações matemáticas entre as órbitas dos astros celestes. Ele

viu música no espaço: “Os

movimentos celestes nada mais são que

uma canção contínua para várias vozes, percebidas pelo

intelecto e não pelo ouvido (...)”.

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Pitágoras (“o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos”) e seus seguidores também

acreditavam que, para entender a natureza,

era necessário contemplá-la em busca de relações numéricas. Os pitagóricos também

acreditavam que as relações numéricas se

encontravam representadas na

música.

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Kepler chegou mesmo a representar os planetas por Kepler chegou mesmo a representar os planetas por meio de notas musicais. Com Kepler, a meio de notas musicais. Com Kepler, a

matemática se transforma na chave para se ouvir matemática se transforma na chave para se ouvir a harmonia inaudível dos planetas. Ela é o a harmonia inaudível dos planetas. Ela é o

segredo que abre o cofre. Trata-se de um artifício segredo que abre o cofre. Trata-se de um artifício que o cientista lança mão a fim de obrigar a que o cientista lança mão a fim de obrigar a

natureza a cantar em voz alta.natureza a cantar em voz alta.

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As notas se relacionam cada uma de um jeito diferente que nem as relações humanas.Cada uma

tem sua peculiaridade.

Quando falamos em uníssono esta é a

menor distância que o nosso ouvido

percebe.

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O mais agradável destes intervalos é o que corresponde a sexta maior, que corresponde ao

retângulo áureo. Pois, a nota sexta maior no

caso a nota LÁ na escala é a que chega

mais próxima do que corresponde

1,618.

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Compreendermos melhor a teoria da apreciação da beleza na matemática se

compararmos com a música. A música é

superior a linguagem do inconsciente. Na música o

inconsciente manifesta-se. Antigas memórias,

emocionalmente absorvidas, são

despertadas pela melodia e harmonia e isto está

relacionado com as características da música.

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Já havia sido percebida pelos gregos antigos a

medida de satisfação maior pelos

retângulos áureos que por retângulos

de proporções diferentes e que a

sexta maior constituía a melhor

harmonia por possuir aproximadamente o

mesmo do retângulo áureo.

Page 77: Belezae lazer

Kepler foi um dos últimos pensadores medievais. Kepler foi um dos últimos pensadores medievais. Para ele, Deus compôs uma melodia e a colocou, Para ele, Deus compôs uma melodia e a colocou,

cifrada, nos céus. É o primeiro a decifrar o código, cifrada, nos céus. É o primeiro a decifrar o código, a abrir o cofre, descobrir o segredo, o primeiro a a abrir o cofre, descobrir o segredo, o primeiro a ouvir o que Deus diz, por meio de sua melodia: ouvir o que Deus diz, por meio de sua melodia: pura harmonia, pura música. Se sua visão da pura harmonia, pura música. Se sua visão da

ciência tivesse triunfado, hoje os cientistas seriam ciência tivesse triunfado, hoje os cientistas seriam místicos contemplativos, andando na companhia místicos contemplativos, andando na companhia

de teólogos e músicos.de teólogos e músicos.

Page 78: Belezae lazer

A ciência moderna tem a ver com máquinas, A ciência moderna tem a ver com máquinas, técnicas, manipulações. A matemática não técnicas, manipulações. A matemática não

conduz à harmonia musical. Devemos isso a conduz à harmonia musical. Devemos isso a Galileu.Galileu.

Page 79: Belezae lazer

Ao buscar explicações teleológicas para a natureza, Ao buscar explicações teleológicas para a natureza, acabava-se chegando sempre a um mesmo acabava-se chegando sempre a um mesmo

resultado: o universo é produto da criação divina. resultado: o universo é produto da criação divina. Ao se fazer perguntas teleológicas à natureza, as Ao se fazer perguntas teleológicas à natureza, as respostas obtidas serviam para dar sentido à vida respostas obtidas serviam para dar sentido à vida das pessoas - mas elas não podiam ser testadas das pessoas - mas elas não podiam ser testadas

ou corrigidas.ou corrigidas.

Page 80: Belezae lazer

Galileu revoluciona a ciência ao afirmar que o Galileu revoluciona a ciência ao afirmar que o universo não tem um sentido humano. No mundo universo não tem um sentido humano. No mundo dos números, não se pode mais fazer perguntas dos números, não se pode mais fazer perguntas

sobre a finalidade do universosobre a finalidade do universo..

Page 81: Belezae lazer

A ciência moderna se caracteriza pelo abandono da categoria substância, que é substituída pela categoria função. O que importa não é o que as

coisas são, mas como elas se comportam.

Page 82: Belezae lazer

Na Grécia antiga, várias urnas, estátuas e prédios seguiam as proporções áureas, como é o caso do Partenon, que foi construído por volta de 430 a..C. e, como se pode analisar pela figura abaixo,

sua estrutura se aproxima do retângulo áureo. A letra grega phi foi dada ao valor 1,618... em homenagem a Phídias que, embora não

fosse o arquiteto do Partenon, era o Diretor artístico, a quem se submetiam todos os participantes da obra.

Page 83: Belezae lazer

Leonardo da Vinci conheceu a divina proporção ao fazer as ilustrações do tratado do Frei Luca Paccioli, padroeiro dos Contabilistas, que escreveu um livro a respeito da proporção áurea, tendo, então, utilizado em suas obras, como A Última Ceia, Monalisa, Anunciação e outras.

Page 84: Belezae lazer

Platão reconheceu que a música exprime vivamente a emoção humana. É, por excelência, a linguagem do inconsciente.

Page 85: Belezae lazer

Vivemos mergulhados em um oceano de sons. Em todo

lugar, a qualquer hora, convivemos

com a música, sem nos darmos

conta disso. A música faz parte

da nossa vida, muitas vezes

funcionando como estímulo a

comportamentos, provocando

reações inclusive fisiológicas.

Page 86: Belezae lazer

Para LEINIG (1977) os efeitos

fisiológicos da música se

englobam sob a categoria de

reações sensoriais, hormonais e

fisiomotoras, entre elas, a mudanças no metabolismo,

liberação de adrenalina,

aumento do limiar de vários estímulos

sensoriais.

Page 87: Belezae lazer

Essas reações provocadas pela música

podem se dar em diferentes

graus dependendo

do caráter das diversas

músicas, do ambiente, do

estado de ânimo do

ouvinte, além do gosto e do conhecimento

musical.

Page 88: Belezae lazer

A música pode provocar no indivíduo a comunicação, a

identificação, a expressão pessoal e conduzi-lo ao

conhecimento de si mesmo. Por estes fatores, ela vem sendo utilizada, ao longo dos tempos, por profissionais de diversas

áreas com as mais diversas funções.

Page 89: Belezae lazer

Conforme Jung observa: “O homem que fala com imagens

primordiais fala com mil línguas...Eis o segredo da

verdadeira arte”. A expressão musical pode estimular

experiências antigas, como ansiedade, pranto, excitação, santuário. Isto ocorre quando estas experiências da carga emocional universal vão de

encontro com o nosso inconsciente profundo para mente superficial, por isso a

música difere das outras artes, pois ela é mais precisa e poderosa para efetivar esta

transferência.

Page 90: Belezae lazer

"O nome semiótica vem da raiz grega semeion, que quer dizer signo“.

Page 91: Belezae lazer

A ciência é relativamente nova e teve como maiores

expoentes o americano Charles S. Peirce e o suíço Ferdinand de

Saussure. Os problemas concernentes à semiótica,

também chamada semiologia (apesar de

muitos teóricos diferenciarem os dois

termos), podem retroceder a pensadores

como Platão e Santo Agostinho, por exemplo.

Page 92: Belezae lazer

Somente no início do século XX com os trabalhos paralelos de Ferdinand de Saussure e C. S. Peirce, começa a adquirir estatuto de ciência e autonomia.

Às vezes a semiótica é considerada parte da lingüística, e às vezes o inverso.

Page 93: Belezae lazer

A semiótica propriamente dita teve seu início com filósofos como o

inglês John Locke (1632-1704) que, no seu Essay on human

understanding, de 1690, postulou uma "doutrina dos signos" com o

nome de Semeiotiké.

O termo também é mencionado por Johann Heinrich Lambert (1728-1777) que, em 1764, foi um dos

primeiros filósofos a escrever um tratado específico intitulado

Semiotik.

Page 94: Belezae lazer

PE

SC

AD

OR

ES

E A

NZ

ÓIS

Page 95: Belezae lazer

“Teorias são redes; somente aqueles que as lançam

pescarão alguma coisa”. Karl Popper

Cientistas pertencem ao mesmo ‘clube’ dos caçadores,

pescadores e detetives.

Teorias são enunciados acerca do comportamento dos objetos de interesse do

cientista.

Page 96: Belezae lazer

Um cientista é uma pessoa que sabe usar as Um cientista é uma pessoa que sabe usar as redes teóricas para apanhar as entidades que redes teóricas para apanhar as entidades que

lhe interessam.lhe interessam.

A ciência tem a ver com a A ciência tem a ver com a regularidaderegularidade dos dos hábitos da caça. Ela não se interessa pela hábitos da caça. Ela não se interessa pela

diferença, mais pelo diferença, mais pelo comumcomum..

Page 97: Belezae lazer

A lei é o comum. Por ser comum, é também

universal (nas ciências, leis são os enunciados da rotina

dos objetos).Na ciência, porém, a

analogia da rede deixa a desejar (o

cientista necessita de resultados precisos e

específicos).

Anzóis são mais precisos:

dependendo do peixe que você

espera pegar, usa anzóis grandes ou

pequenos.

Page 98: Belezae lazer

Devemos tomar cuidado com a arrogância do pescador que, com um peixinho na mão, pretende haver

desvendado o mistério da lagoa escura...

Page 99: Belezae lazer

“O que está em jogo não é a transmissão

daquilo que se inventa, mas antes a

transmissão do poder de inventar.”

Juan David Nasio

Page 100: Belezae lazer

“O termo ‘método’, que significa literalmente

‘seguindo um caminho’ (do grego méta, ‘junto’, ‘em

companhia’, e hodós, ‘caminho’),

refere-se à especificação dos passos que devem ser tomados, em

certa ordem, a fim de se alcançar

determinado fim”

Page 101: Belezae lazer

Gauss, na afirmação acima, está declarando:

“Cheguei lá sem seguir caminho

algum, premeditadamente.

Estou pensando para ver se descubro o método...”

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Descobrimos que não existe uma única regra, por Descobrimos que não existe uma única regra, por mais plausível que pareça, por mais alicerçada mais plausível que pareça, por mais alicerçada

sobre a epistemologia, que não seja sobre a epistemologia, que não seja desrespeitada numa ou noutra ocasião.” (Paul desrespeitada numa ou noutra ocasião.” (Paul

Feyerabend, Contra el método, p. 15).Feyerabend, Contra el método, p. 15).

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Se Gauss está correto, é possível pensar que os Se Gauss está correto, é possível pensar que os inovadores chegam a suas idéias por meio de inovadores chegam a suas idéias por meio de

saltos, só então parando para descobrir o saltos, só então parando para descobrir o caminho, que deverá posteriormente ser caminho, que deverá posteriormente ser

ensinado aos mais medíocres, destituídos de ensinado aos mais medíocres, destituídos de asas. – Função do insight.asas. – Função do insight.

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Kant, Comte, Freud, Marx, todos eles acreditam no advento de uma ciência livre de emoções. Kant denunciava as paixões como “cancros da razão pura”. Comte falava

sobre os três estágios do pensamento, o mais primitivo, habitado por mágicos e sacerdotes e representado pela

imaginação, enquanto o último era constituído de cientistas, sábios o bastante para amordaçar a

imaginação.

Freud caminha na mesma procissão e saúda o pensamento científico como o que definitivamente abandonou as fantasias e se ajustou à realidade. Enquanto isso, no marxismo, a ciência devora antropofagicamente sua

própria mãe, a ideologia.

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“A ciência, por mais pura que seja, é o produto de seres humanos engajados na fascinante aventura de

viver suas vidas pessoais” (Frederick Perls, et al., Gestal Therapy, p. 24).

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“(...) e, porque eu desejava me entregar inteiramente à busca da verdade, pensei que

seria necessário (...) rejeitar como absolutamente falsa qualquer coisa acerca

da qual eu pudesse imaginar o menor fundamento para a dúvida, a fim de ver se, depois disso, alguma coisa permanecia que, segundo minha crença, era absolutamente

certa.” Descartes.

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O QUE É FENOMENOLOGIA?O QUE É FENOMENOLOGIA?

• É o estudo da experiência vivida (van Manen, É o estudo da experiência vivida (van Manen, 1990).1990).

• Experiência vivida é o que experimentamos de Experiência vivida é o que experimentamos de forma pré-reflexiva (Laverty, 2003; van Manen forma pré-reflexiva (Laverty, 2003; van Manen

1990).1990).

• Qualquer coisa que se apresente à Qualquer coisa que se apresente à consciência é potencialmente de interesse da consciência é potencialmente de interesse da

fenomenologia, seja um objeto real ou fenomenologia, seja um objeto real ou imaginário, empiricamente mensurável ou imaginário, empiricamente mensurável ou subjetivamente sentido (van Manen, 1990).subjetivamente sentido (van Manen, 1990).

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Fenomenologia de Husserl

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HUSSERL (1859-1938)

Edmund Husserl é considerado o pai da fenomenologia.Fez

doutorado em matemática teórica antes de iniciar seus estudos em filosofia.Criticou

a psicologia como uma ciência que está indo na direção errada ao tentar aplicar os métodos das

ciências naturais às questões humanas.

(Laverty, 2003).

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• A análise fenomenológica de Husserl dá ênfase ao fenômeno, ao que é dado imediato, à coisa que aparece diante da consciência (Padovani, 1990).

• No dado está contida a sua essência (Padovani, 1990).

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O papel da fenomenologia é conhecer e descrever

o mundo das essências, “a qual faz uma coisa o que ela é, e sem a qual não seria o que é” (van Manen,

1990).

As essências são os objetos de estudo da

fenomenologia, enquanto que os fatos

são os objetos da psicologia (Padovani,

1990).

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• Duas técnicas são fundamentais na fenomenologia de Husserl: a intencionalidade e a “epoché”.

• A compreensão de um fenômeno é, de acordo com Husserl, um processo intencional.

• Através da intencionalidade, a mente é direcionada para o objeto de estudo (Laverty, 2003).

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A consciência funde-se com o objeto para o qual está intencionado, não podendo jamais ser separado

daquele objeto (LeVasseur, 2003).

É da natureza do ser-humano estar com a consciência sempre direcionada para alguma coisa que não a si

mesma.

Sendo a consciência sempre intencional e indivisível de seu objeto, ela não pode ser uma coisa que subsiste

independentemente, como no cartesianismo (LeVasseur, 2003).

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Praticar a “epoché” é colocar em suspensão todas as crenças prévias, uma redução de quaisquer teoria e

explicação apriorística (Garnica, 1997).

“Epoché”, suspensão e redução fenomenológicas são tidas como sinônimos.

Husserl propôs que é necessário “suspender” as pressuposições pessoais para ter contato com a

essência do fenômeno (Laverty, 2003).

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Husserl via no seu método uma forma de alcançar o Husserl via no seu método uma forma de alcançar o verdadeiro significado das coisas: “ver as coisas verdadeiro significado das coisas: “ver as coisas

como elas são”. como elas são”.

Julgou ter descoberto a verdadeira natureza do Julgou ter descoberto a verdadeira natureza do conhecimento da realidade e dos conceitos conhecimento da realidade e dos conceitos

universais (Padovani, 1990).universais (Padovani, 1990).

A fenomenologia de Husserl é denominada A fenomenologia de Husserl é denominada Fenomenologia Transcendental.Fenomenologia Transcendental.

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Fenomenologia de Heidegger

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HEIDEGGER (1889-1976)

Formação inicial em teologia católica. Heidegger trabalhou com Husserl, que o treinou nos processos de redução

fenomenológica e intencionalidade (Laverty,

2003). Contudo, Heidegger decidiu seguir um caminho alternativo ao de Husserl. A forma como a exploração da experiência vivida é realizada

diferencia o trabalho de Husserl e Heidegger (Laverty,

2003).

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Heidegger rejeitava a idéia de que nós somos seres observadores separados do mundo

dos objetos que queremos conhecer.

Pelo contrário, nós somos inseparáveis de um mundo em existência (Draucker, 1999).

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• Para Heidegger, não é a essência que dá significado à existência, mas o contrário (Padovani, 1990).

• Heidegger argumenta que o humano “sendo-no mundo” está sempre buscando significados para suas experiências.

• A filosofia deve desvendar a existência, determinar a essência do “estar-no-mundo”.

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Epistemologia e Ciência

FENOMENOLOGIA DE HEIDEGGER (1889-1976)

• Apesar de ter tido origem na fenomenologia de Husserl, sua filosofia caracteriza-se como um sistema filosófico distinto, enquadrando-se no Existencialismo.

• Heidegger modificou o método fenomenológico, ajustando-o para o seu próprio sistema filosófico.

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Epistemologia e Ciência

FENOMENOLOGIA DE HEIDEGGER (1889-1976)

• Para Heiddeger, as pressuposições não podem ser suspensas, pois são elas que possibilitam a construção de significado das experiências.

• Linguagem e compreensão são aspectos estruturais inseparáveis do humano “sendo-no-mundo”.

• Interpretação é vista como crítica para o processo de entendimento da experiência (Laverty, 2003).

• As experiências só podem ser entendidas em termos do background e do contexto social da experiência.

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Epistemologia e Ciência

FENOMENOLOGIA DE HEIDEGGER (1889-1976)

A fenomenologia de Heidegger é denominada:

• Fenomenologia Existencialista.

• Fenomenologia Interpretativa.

• Fenomenologia Hermenêutica.

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Fenomenologia de Gadamer

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GADAMER (1900-2002)

Gadamer deu continuidade ao

trabalho de Heidegger na Fenomenologia

Hermenêutica. Avançou o estudo sobre o papel das

pressuposições na fenomenologia, que desempenham papel

importante na interpretação.

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Epistemologia e Ciência

FENOMENOLOGIA DE GADAMER (1900-2002)

• Gadamer considera que é somente através do pré-entendimento que o entendimento é possível (Fleming et. al, 2003).

• A interpretação é um processo em evolução, assim uma interpretação definitiva jamais é possível.

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Epistemologia e Ciência

FENOMENOLOGIA DE GADAMER (1900-2002)

• “Quando interpretamos o significado de alguma coisa, nós interpretamos uma interpretação” (Gadamer apud van Manen, 1990)

• Gadamer colocou uma ênfase maior na linguagem do que fez Heidegger.

• Para ele, a redução fenomenológica não é apenas impossível, mas um absurdo (Laverty, 2003).

• O que é essencial não é a “redução”, mas estarmos consciente de nossos pré-conceitos e pressuposições.

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Epistemologia e Ciência

FENOMENOLOGIA DE GADAMER (1900-2002)

• Gadamer também está ligado ao movimento da hermenêutica crítica.

• Ele afirma que a interpretação é inibida e influenciada pelas forças sociais, políticas e econômicas.

• Ele acentuou a importância da tradição, do background e da história em nossas formas de entendimento.

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Epistemologia e Ciência

QUESTÕES ONTOLÓGICAS E EPISTEMOLÓGICAS

• Husserl focou em questões epistemológicas da relação entre o conhecedor e o objeto de estudo (Laverty, 2003);

• Fez distinção entre o objeto que é intencionado e o ato de intencionar.

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Epistemologia e Ciência

QUESTÕES ONTOLÓGICAS E EPISTEMOLÓGICAS

• Heidegger revisou a fenomenologia para incluir a ontologia (Jones, 2001).

• Apagou qualquer distinção entre o indivíduo e a experiência, interpretando eles como coexistentes (Laverty, 2003).

• Nessa perspectiva, a redução fenomenológica ou “epoché” é impossível

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Epistemologia e Ciência

QUESTÕES ONTOLÓGICAS E EPISTEMOLÓGICAS

• Husserl parecia ter uma necessidade profunda pela certeza, que o levava em direção de fazer da filosofia uma ciência rigorosa.

• A suspensão fenomenológica ou “epoché” é considerada uma forma de indicar rigor científico na abordagem fenomenológica (LeVasseur, 2003)

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Epistemologia e Ciência

QUESTÕES ONTOLÓGICAS E EPISTEMOLÓGICAS

• Apesar de Husserl não ser visto exatamente no enquadramento positivista da ontologia e epistemologia, sua educação formal em matemática é visto como uma influência na sua conceitualização de filosofia (Laverty, 2003).

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Epistemologia e Ciência

QUESTÕES ONTOLÓGICAS E EPISTEMOLÓGICAS

• Na fenomenologia hermenêutica, o pré-julgamento pode ser usado positivamente como parte dos dados da experiência e ajuda a estabelecer o horizonte de significado (LeVasseur, 2003).

• A essência do que se procura nas manifestações do fenômeno nunca é totalmente apreendida, mas sua busca possibilita novas compreensões (Garnica, 1997).

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Epistemologia e Ciência

QUESTÕES METODOLÓGICAS

• O método fenomenológico não é dedutivo nem empírico (Gil, 1999).

• Qualquer coisa que se apresente à consciência é potencialmente de interesse da fenomenologia, seja um objeto real ou imaginário, empiricamente mensurável ou subjetivamente sentido (van Manen, 1990).

• A experiência não é decomposta em partes, mas descrita/compreendida de forma holística.

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Epistemologia e Ciência

QUESTÕES METODOLÓGICAS

• A fenomenologia ressalta a idéia de que o mundo é criado pela consciência, o que implica o reconhecimento da importância do sujeito no processo da construção do conhecimento (Gil, 1999).

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Epistemologia e Ciência

QUESTÕES METODOLÓGICAS

• A fenomenologia como um método está longe de ter uma abordagem única (LeVasseur, 2003).

• É possível fazer uma distinção entre a fenomenologia (como uma descrição pura da experiência vivida) e a fenomenologia hermenêutica (como uma interpretação da experiência) (van Manen, 1990).

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Epistemologia e Ciência

QUESTÕES METODOLÓGICAS

• Enquanto o foco e os resultados da pesquisa, incluindo a coleta de dados, a seleção dos sujeitos e o entendimento da experiência vivida, pode ser similar nas duas abordagens, a posição do pesquisador, o processo de análise dos dados e as questões de rigor e credibilidade podem ter um grande contraste (Laverty, 2003).

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Epistemologia e Ciência

QUESTÕES METODOLÓGICAS

• Os seguidores rigorosos do método transcendental de Husserl insistem que a pesquisa fenomenológica é puramente descritiva (van Manen, 1990).

• A fenomenologia descritiva tem o compromisso da redução fenomenológica (LeVasseur, 2003);

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Epistemologia e Ciência

QUESTÕES METODOLÓGICAS

• A pesquisa hermenêutica é interpretativa e preocupada com o significado histórico da experiência.

• O entendimento é derivado do envolvimento pessoal do pesquisador com o tema, pois o pesquisador é um “ser-no-mundo” buscando significado de suas experiências.

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Epistemologia e Ciência

O MÉTODO DE VAN MANEN

• A abordagem de Van Manen (1990) é fenomenológica, hermenêutica e semiótica ou orientada pela linguagem.

• A pesquisa fenomenológica interpretativa não pode ser separada da prática textual (van Manen, 1990).

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Epistemologia e Ciência

O MÉTODO DE VAN MANEN

• A epistemologia da experiência e percepção mudou para a epistemologia da linguagem (van Manen, 1990).

• A mudança dessa epistemologia é a conscientização de que a experiência vivida está imersa na linguagem.

• Nós somos capazes de relembrar e refletir sobre as experiências graças à linguagem.

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Epistemologia e Ciência

O MÉTODO DE VAN MANEN

• Suspensão fenomenológica, nessa abordagem, é se tornar consciente de nossas crenças, pré-suposições, preconceitos, suposições e teorias através de sua explicitação.

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Epistemologia e Ciência

O MÉTODO DE VAN MANEN

Estrutura de pesquisa sugerida por van Manen (1990)

• Orientando-se para a natureza da experiência vivida

• Investigando a experiência vivida

• Refletindo sobre os significados da experiência

• Descrevendo a experiência

• Mantendo uma orientação para o fenômeno

• Balanceando o contexto da pesquisa

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Epistemologia e Ciência

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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GARNICA, A. V. M. Algumas notas sobre pesquisa qualitativa e fenomenologia. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 1, n. 1, Agosto 1997, pp. 109-119.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo : Atlas, 1999.

HUGHES, J. A filosofia da pesquisa social. Rio de Janeiro : Zahr, 1980, p. 11-24.

JONES, A. Absurdity and being-in-itself. The third phase of phenomenology: Jean-Paul Sartre and existencial psychoanalysis. Journal of Psychiatric and Mental Health Nursing, v. 8, 2001, pp. 367-372.

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Epistemologia e Ciência

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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LeVASSEUR, J. J. The problem of Bracketing in Phenomenology. Qualitative Health Research, v. 13, n. 3, March 2003, pp. 408-420.

MORGAN, G. and SMIRCICH, L. The case for qualitative research. Academy of Management Review, v. 5, n. 4, 1980, pp. 491-500.

PADOVANI, U. A história da filosofia. 15a ed. São Paulo : Melhoramentos, 1990.

VAN MANEN, M. Researching lived experience. New York : State University of New York Press, 1990.

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INTRODUÇÃO • CONHECIMENTO • ESTRATÉGIA DA PESQUISA • CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conhecimento & Estratégia da Pesquisa

REFERÊNCIAS

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ASHBY, M. (2000) How to write a paper. Engineering Department, University of Cambridge, Version 5, 38 p. [http://www-mech.eng.cam.ac.uk/mmd/ashby-paper.pdf]

POSSAMAI, Osmar; SELIG, Paulo. TÉCNICA DE AUXÍLIO À DEFINIÇÃO DO TEMA DE DISSERTAÇÃO E TESE. Disponível em http://www.egc.ufsc.br/. Acesso em: 21 nov. 2005.

Orientações do PEGC/UFSC sobre o que deve conter um projeto de tese, 2005.

SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 3. ed. Florianópolis: Laboatório de Ensino à distância da UFSC, 2001. 121p.

PPEGC. Guia de preparação de artigos. Preparado para o Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento por Grupo Stela. Célula de Comunicação Científica, Célula de Documentação. Versão preliminar. 2004. 24p.

SVEIBY, K. E. Gestão do conhecimento: as lições dos pioneiros, 2001. Disponível em: <http://www.intangiveis.com.br>. Acesso em: 25 out. 2001.

DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

DESCARTES, René – Discurso do método, V. XV, 1975.

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One thing I have learned in a long life

— that all our science, measured against reality, is

primitive and childlike.

Albert Einstein

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O nosso sentimento de belo, prazeroso,

agradável possui clara ressonância explícita com a métrica áurea. Outros padrões ou

regularidades nos fazem perguntar como Braille a Lavoisier sobre o artesão por detrás do artesanato.

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“... Diotima: – Eu te direi Sócrates, embora a explicação seja longa:‘... Quando nasceu Afrodite banqueteavam-se os deuses e entre os demais se encontravam também o filho

de Prudência, Poros, (o recurso), Embriagado com o néctar adormece nos jardins

de Zeus; ... Pênia (a pobreza), a miséria ficou na porta,

procurando as sobras do festim. Barrada na entrada, por nada ter para oferecer, a

sem Recursos

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Pênia vê Poros adormecido, deita-se ao seu lado, enlaça-o

e concebe com o amor (Eros), gerando

Afrodite. Eis seu natalício : ao mesmo tempo, que por sua natureza amante do

belo, porque também Afrodite é bela e por ser filha de Poros (o

Recurso) e de Pênia (a pobreza, que tudo falta). ... foi essa a

condição em que ficou o amor:

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Primeiramente o Amor é sempre pobre, é duro, seco, descalço e sem lar, sempre por terra e sem forro,

deitando e ao desabrigo, as portas e ao caminho, tendo da natureza da mãe a falta, a carência.

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Segundo o pai, é insidioso com o que é belo e bom corajoso, decidido e enérgico caçador terrível sempre a tecer maquinações ávido de sabedoria e cheio de recursos, a filosofar por toda a vida temível mago, feiticeiro, sofista e nem imortal é a sua natureza e nem mortal e no mesmo dia, ora ele germina e vive, ora morre e de novo ressuscita...

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Graças a natureza do pai é que consegue sempre escapar de modo que nem empobrece o amor nem enriquece assim como está no meio da sabedoria e da ignorância’. ... Sócrates: ‘ – do que me diz Diotima, estou convencido... ... Afirmo que todo homem deve honrar o amor, e que eu próprio prezo o que lhes concerne e particularmente cultivo e aos outros exorto e agora e sempre elogio a excelência do amor.”

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E que a força do medo que tenho

não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo o que acredito

não me tape os ouvidos e a boca

Por que metade de mim é o que eu grito

mas a outra metade é silêncio

Que a música que eu ouço ao longe seja linda ainda que

tristeza

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Que a mulher que eu amo seja sempre amada mesmo

que distantePorque metade de mim é partida

e a outra metade é saudade

Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com

fervor, apenas respeitadas,

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Como a única coisa que resta a um homem

inundado de sentimentoPorque metade de mim é o

que ouço mas a outra metade é o

que caloQue essa minha vontade

de ir embora se transforme na calma e

na paz que eu mereço

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Que esta tensão que me corrói por dentro

seja um dia recompensadaPorque metade de mim é o

que penso e a outra metade é um

vulcãoQue o medo da solidão se

afasteQue o convívio comigo

mesmo se torne ao menos

suportável

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Que o espelho reflita em meu

rosto um doce sorrisoQue eu me lembro de ter

dado na infânciaPorque metade de mim é a

lembrança do que fui, A outra metade eu não sei

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Que não seja preciso mais do que uma simples alegria

Pra me fazer aquietar o espírito

E que o teu silêncio me fale cada vez mais

Porque metade de mim é abrigo

mas a outra metade é cansaço

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Que a arte nos aponte uma resposta

mesmo que ela não saibaE que ninguém a tente

complicar porque é preciso

simplicidade pra fazê-la florescerPorque metade de

mim é platéia e a outra metade é

canção

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E que a minha loucura seja perdoada

Porque metade de mim é amor

TAMBÉM

e a outra metade

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BARBOSA, Laura Monte Serrat. 2001. O manifesto da transdisciplinaridade. Disponível em <www.psicopedagogia.pro.br/Ambito_da_Sociedade/Resenhas/Transdisciplinaridade/transdisciplinaridade.html>. Acesso em 15 nov. 2005.

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multidimensional do setor saúde. 1988. Disponível em <www.ufrrj.br/leptrans/3.pdf>. Acesso em 29 de out. 2005.

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MAGALHÃES, Everton Moreira. Interdisciplinaridade: por uma pedagogia não fragmentada. Disponível em <www.ichs.ufop.br/AnaisImemorial%20do%20ICHS/trab/e3_3.doc>. Acesso em 15 nov. 2005.

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PRINCIPAIS REFERÊNCIAIS TEÓRICOS

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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• COMTE, Augusto. Discurso sobre o espírito positivo. São Paulo : Escala, 2005

• DESCARTES, René. Discurso do método. São Paulo : Escala, 2005

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OUTRAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Sítio de pesquisa sobre filosofia, epistemologia, etc.:

• http://www.criticanarede.com