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Introdução ao Mundo da Propriedade Industrial em colaboração com: VOCÊ CRIA. NÓS PROTEGEMOS.

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Introdução ao Mundo da Propriedade Industrial

em colaboração com:

VOCÊ CRIA.NÓS PROTEGEMOS.

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TENHO UMA IDEIA...

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TENHO UMA IDEIA...PORQUÊ PROTEGÊ-LA?• Evitar a cópia não autorizada do produto ou invenção;• Transformar em activos as ideias e invenções;• Conferir exclusividade na exploração comercial dos seus produtos

ou criações;• Criar um efeito dissuasor contra comportamentos parasitários;• Recompensar o esforço colocado em I&D;

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TENHO UMA IDEIA...COMO PROTEGÊ-LA?

COPYRIGHT

DESIGNREGISTEREDUTILITY MODEL

TRADEMARKPATENT

• Escolher o direito mais adequado à protecção da ideia;• Análisar a possibilidade de protecção da ideia, segundo os requisi-

tos para o direito em questão;• Verificar a não existência de direitos anteriores que possam entrar

em conflito com a ideia;• Formalizar o pedido de registo junto do orgnismo competente;• Proceder à monitorização e manutenção do direito, de modo a

manter a sua validade e unicidade;

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Uma ideia pode ser protegida simultaneamente pelos diferentesdireitos de Propriedade Intelectual:

Ilustramos aqui algumas situações mais frequentes:

• Desenvolvimento de um novo software ou aplicação;• Criação de uma marca para um produto ou serviço;• A resolução de um problema;• Nova forma ou desenho para um produto já existente;

• Marca• Design• PatenteDireito de Autor

• Modelo de Utilidade• Direito de Autor• ...

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A marca destina-se a distinguir os seus produtos e serviços dos produtos e serviços dos produtos e serviços de outra empresa.

Só através do registo da marca o titular poderá beneficiar do direito de exclusivo do nome protegido pela marca dentro da categoria dos produtos e serviços assinalados.

O facto de não ter a marca que utiliza registada corre o risco de algum terceiro, de boa fé, registar uma marca igual ou semelhante à sua e venha posteriormente forçá-lo a retirar a sua marca do mercado.

A marca oferece a grande vantagem de possibilitar uma protecção ilimitada no tempo. Tem a duração de 10 anos contados a partir da data de concessão, podendo ser indefinidamente renovada cada 10 anos mediante o pagamento de uma taxa de concessão.

Antes de proceder ao processo de registo de marca, devem ser feitas pesquisas de anterioridade na base de dados do Instituto Nacional de Propriedade Industrial e do Registo Nacional de Pessoas Colectivas tendo em vista verificar se existe algum sinal distintivo igual ou semelhante anterior que possa constituir um obstáculo ao registo da sua marca.

A marca poderá ser protegida no estrangeiro pelas seguintes vias de Protecção Internacional:

• Registo da Marca Comunitária;• Registo internacional através do Sistema de Madrid;• Registo efectuado localmente nos países onde se pretende

obter protecção;

CRIAÇÃO DE MARCA PARA UM PRODUTOOU SERVIÇO

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A Marca Comunitária possui natureza unitária, sendo válida em toda a União Europeia. O pedido e o registo da marca comunitária estendem-se automaticamente a todos Estados Membros da União Europeia de forma indivisível.

O registo comunitário processa-se através de um processo único e centralizado no Instituto de Harmonização no Mercado Interno (IHMI), localizado em Alicante, Espanha.

O Sistema de Madrid para o Registo Internacional de Marcas é administrado pela Secretaria Internacional da OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual), com sede em Genebra, Suíça.

O Sistema de Madrid oferece ao proprietário de uma marca a possibilidade de estender a protecção de uma marca já registada ou pedida num dos países membros da União de Madrid aos outros países membros dessa União através da apresentação de um pedido único através do competente organismo local (no caso de Portugal através do INPI).

A via da Marca Comunitária tem a vantagem de não se exigir que a marca seja utilizada em todos os países da União Europeia.

Pelo contrário, pela via do Sistema de Madrid, assim que decorrerem 5 anos sobre a concessão da marca, o titular tem a obrigação de utilizar a marca nos vários países para onde foi efectuada a extensão territorial. No entanto, esta via tem a vantagem de a extensão da marca poder ser recusada para um país (onde sejam invocados direitos anteriores) mas ser concedida para outros, o que não sucede com a Marca Comunitária.

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Uma patente e um modelo de utilidade são direitos exclusivos que se obtêm sobre invenções (soluções novas para problemas técnicos específicos).

Ou seja, é um contrato entre o Estado e o requerente através do qual este obtém um direito exclusivo de produzir e comercializar uma invenção, tendo como contrapartida a sua divulgação pública.

As invenções podem proteger-se através de duas modalidades de propriedade industrial:

• Patentes;• Modelos de Utilidade.

Podem obter-se patentes para quaisquer invenções em todos os domínios da tecnologia, quer se trate de produtos ou processos, bem como para os processos novos de obtenção de produtos, substâncias ou composições já conhecidos.

Se a patente ou o modelo de utilidade forem concedidos, passa o seu titular a deter um exclusivo que lhe confere o direito de impedir que terceiros, sem o seu consentimento, fabriquem artefactos ou produ-tos objecto de patente, apliquem os meios ou processos patenteados, importem ou explorem economicamente o produtos ou processos protegidos.

Para que uma invenção possa ser protegida tem que cumulativamente obedecer aos seguintes requisitos:

• A invenção tem que ser nova. A expressão “ser novo” significa não fazer parte do estado da técnica. O estado da técnica inclui tudo o que, dentro ou fora do País, foi divulgado ou tornado acessível ao público por qualquer meio, antes da data do pedido.

PROTECÇÃO DE UMA INVENÇÃO

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• A invenção tem que ser nova. A expressão “ser novo” significa não fazer parte do estado da técnica. O estado da técnica inclui tudo o que, dentro ou fora do País, foi divulgado ou tornado acessível ao público por qualquer meio, antes da data do pedido.

• A invenção deve possuir actividade inventiva. Considera-se que uma invenção envolve actividade inventiva se, tendo em conta o estado da técnica, não for óbvia para uma pessoa especializada na matéria técnica em questão.

• A invenção deve ter aplicação industrial. Uma invenção é considerada como susceptível de aplicação industrial se o seu objecto puder ser fabricado ou utilizado em qualquer tipo de indústria, incluindo a agricultura.

Uma patente ou um modelo de utilidade concedidos em Portugal apenas produzem efeitos no território nacional, não protegem a invenção em nenhum outro país. Os direitos de propriedade industrial são direitos territoriais, gozando apenas de protecção no país em que foram concedidos.

Por exemplo, se a sua invenção apenas estiver protegida em Portugal, só poderá fazer valer os seus direitos em Portugal, não podendo impedir que alguém em Espanha produza ou comercialize uma invenção semelhante à sua. Apenas pode impedir que essa pessoa exporte o produto protegido para o nosso país.

Para assegurar a protecção de uma invenção também no estrangeiro, o Sistema de Propriedade Industrial oferece múltiplas opções:

• Requerer um pedido de patente ou de modelo de utilidade directamente nos países em que pretende proteger a invenção;

• Requerer um pedido de patente europeia;• Requerer um pedido de patente internacional (via PCT).

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Caso pretenda optar por qualquer uma das vias de protecção no estrangeiro, o pedido de patente ou modelo de utilidade efectuado em Portugal permite-lhe beneficiar de um direito de prioridade de 12 meses para apresentar o pedido noutro território.

Caso necessite de proceder à divulgação da sua invenção, e não tenha por exemplo, tempo para formalizar um pedido integral de patente, poderá apresentar um Pedido Provisório de Patente, o que permite adiar até ao máximo de 12 meses a formalização de um pedido completo de patente. Para tal basta apresentar uma descrição da invenção, em português ou em inglês.

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O software, ou como mais tecnicamente são definidas “Invenções implementadas por computador”, é um caso especial de patenteabili-dade.

Enquanto nos EUA qualquer tipo de software, desde que cumpra os requisitos de patenteabilidade definidos, pode ser patenteado, na Eu-ropa o mesmo não é possível. Na Europa, um programa de computa-dor enquanto tal não pode ser patenteado.

Podem, no entanto, ser patenteados programas que apresentem uma solução técnica para um problema técnico e envolvam considerações técnicas ou representem um contributo técnico num domínio tec-nológico.

Ou seja, se:

• Apresentar uma solução técnica para resolver um problema técnico;

• For novo;• Envolver uma contribuição técnica inovadora (ou inventiva);

Um algoritmo de compressão de dados, uma nova abordagem a um motor de busca, ou o controlo duma máquina ou dum processo industrial, são exemplos de situações em que existe um carácter técnico.

UM CASO ESPECIAL:PROTECÇÃO DE SOFTWARE

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Se encontrou uma nova forma de apresentar um objecto, mas que esta alteração não introduz uma novidade significativa no funcionamento do produto, então esta alteração é passível de protecção com base num direito denominado Desenho Industrial ou Design.

O desenho ou modelo protege as características da aparência da totalidade ou de parte de um produto resultante das características de, nomeadamente, linhas, contornos, cores, forma, textura ou materiais do próprio produto e da sua ornamentação.

A grande vantagem do registo do design consiste no facto de o titular poder gozar do exclusivo do design que criou e consequentemente impedir que um concorrente comercialize um produto com um design idêntico ao seu.

A duração deste registo é de 5 anos a contar da data do pedido, podendo ser renovada, por períodos iguais, até ao limite de 25 anos.

PROTECÇÃO PARA UMA NOVA FORMA OU APARÊNCIA EXTERIOR DE UM PRODUTO

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Para poder beneficiar desta protecção legal os desenhos deverão cumprir os seguintes requisitos:

1. Novidade. Um desenho é considerado novo se antes do respectivo pedido de registo nenhum desenho idêntico tenha sido divulgado ao público dentro ou fora do país.

2. Carácter singular. Um desenho possui carácter singular se a impressão global que suscita no utilizador informado diferir da impressão global causada a essa utilizador por qualquer desenho divulgado ao público antes da data do pedido de registo.