Bibliografia e jurisprudência da Lei Seca

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    SUPREMO TRIBUNAL FEDERALSecretaria de DocumentaoCoordenadoria de Biblioteca

    LEI SECA

    Bibliografia, Legislao e

    Jurisprudncia Temticas

    Maio 2012

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    SECRETARIA DE DOCUMENTAO

    JANETH APARECIDA DIAS DE MELO

    COORDENADORIA DE BIBLIOTECA

    LUCYLENE VALRIO ROCHA

    SEO DE BIBLIOTECA DIGITAL

    FABIANA OLIVEIRA FEITOSA

    LUIS FELIPE SOUZA SILVA

    LUIZA GALLO PESTANOMNICA MACEDO FISCHER

    TALES DE BARROS PAES

    SEO DE PESQUISA

    AMANDA DE MELO GOMES

    ANDRIA CARDOSO DO NASCIMENTO

    MRCIA SOARES OLIVEIRA VASCONCELOS

    COORDENADORIA DE ANLISE DE JURISPRUDNCIA

    ANA PAULA ALENCAR OLIVEIRA

    SEO DE PESQUISA DE JURISPRUDNCIAAMANDA CARVALHO LUZ MARRA

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    Apresentao

    A Secretaria de Documentao, por meio da Coordenadoria de Biblioteca e da

    Coordenadoria de Anlise de Jurisprudncia, elaborou a Bibliografia, Legislao e

    Jurisprudncia Temticas sobre a Lei Seca. Esse produto tem como objetivo a divulgao da

    doutrina existente nas Bibliotecas cooperantes da Rede Virtual de Bibliotecas (RVBI), da

    jurisprudncia do STF, assim como das pginas especficas existentes na internetsobre esse

    tema.

    Os termos utilizados na pesquisa foram:

    Doutrina (monografias e peridicos), legislao e internet:

    Lei seca; Lei n 11.705/08; Alcoolemia e Bafmetro

    Para efetuar o emprstimo das obras ou obter cpias dos documentos listados, favor

    contatar as Sees de Pesquisa ou de Referncia e Emprstimo, nos ramais 3532 e 3523,

    respectivamente, ou solicitar o material pessoalmente no balco de atendimento da Biblioteca.

    Coordenadoria de Biblioteca

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    SUMRIO

    Apresentao ......................................................................................... 51. Monografias........................................................................................ 92. Artigos de Peridicos ......................................................................... 103. Textos Completos.............................................................................. 133.1 Internet......................................................................................... 134. Legislao ........................................................................................ 165. Jurisprudncia .................................................................................. 17

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    91. Monografias

    1. GOMES, Luiz Flvio. Comentrios s reformas do cdigo de processopenal e da lei de trnsito. So Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. 397 p.

    [823665] SEN CAM PGR STF SEN CAM PGR STJ TJD TST STF 341.43 G633

    CRC

    2. LEAL, Hugo. Lei seca: a lei que salva vidas. Braslia: Cmara dos Deputados,Coordenao Edies Cmara, 2009. Coletnea de textos, manifestaes ediscursos sobre a Lei n. 11.705/08. Seus efeitos durante o primeiro ano de

    vigncia e expectativas para o futuro. [879646] CAM

    3. MARCO, Renato. Crimes de trnsito: anotaes e interpretaojurisprudencial da parte criminal da Lei n. 9.503, de 23-9-1997. So Paulo:

    Saraiva, 2009. [837102] SEN CAM MJU PGR STJ TCD TJD STF 341.556159

    M313 CTR

    4. NOGUEIRA, Fernando Clio. Crimes do Cdigo de Trnsito. 2. ed. Leme: J.H. Mizuno, 2010. 367 p. [879150] SEN STJ

    5. OLIVEIRA, Paula Marques Barbosa Fernandes de. Leis Seca: aspectosconstitucionais. 2010. 79 f. Monografia (Especializao) Universidade de

    Fortaleza (UNIFOR), 2010. [900824] PGR

    6. SILVA, Antonio Alvares da. Lei seca. So Paulo: Ltr, 2008. 77 p. [835402]CAM PGR TJD TST

    7. SILVA, Jos Geraldo da. Dos recursos em matria de trnsito. 9. ed.Campinas: Millennium, 2010. 386 p. [888769] STJ TJD

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    2. Artigos de Peridicos

    1. ALMEIDA, Dayse Coelho de. Bafmetro: anlise das questes controvertidas.Consulex: revista jurdica, v. 10, n. 224, p. 46-49, maio 2006. [769108] SEN

    CAM CLD MJU PGR STJ STM TCD TJD TSTSTF

    2. ARAUJO, Marcelo Jos. Consideraes e esclarecimentos sobre a Lei Seca.Revista do Instituto dos Advogados do Paran, n. 37, p. 121-126, set.

    2009. [875169] SEN

    3.

    BOLLER, Luiz Fernando. Trnsito: fiscalizao permanente e rigorosa.Repertrio IOB de Jurisprudncia: tributrio, constitucional e

    administrativo, n. 4, p. 169-170, 2. quinz. Fev. 2008. [813395] CAM PGR STJ

    TJD TST STF

    4. BRUTTI, Roger Spode. A novela do bafmetro. ADV Advocacia Dinmica:boletim informativo semanal, n. 16, p. 253-254, abr. 2011. [907979] PGR STJ

    TJD STF

    5. BUZAGLO, Samuel Audav. Consideraes sobre a lei seca: alcoolemia,substncias psicoativas e autoincriminao. Carta Mensal, v. 676, p. 19-29,

    jul. 2011. [922236]

    6. CALABRICH, Bruno. O teste de bafmetro e a nova Lei de Trnsito: aplicao econsequncias. Boletim dos Procuradores da Repblica, v. 11, n. 82, p.

    07-09, dez. 2010. [901725] PGR STJ

    7. CALLEGARI, Andr Lus; LOPES, Fbio Motta. A imprestabilidade do bafmetrocomo prova no processo penal. Boletim Ibccrim, v. 16, n. 191, p. 8, out.

    2008. [831346] PGR STJ TJDSTF

    8. CARVALHO FILHO, Libero Penello de. Inconstitucionalidade da recusa ao testedo bafmetro. Informativo Jurdico Consulex, v. 25, n. 27, p. 16-17, 4 jul.

    2011. [914627] CAM STJSTF

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    119. CARVALHO FILHO, Libero Penello. Recusa ao teste do bafmetro. Consulex:

    revista jurdica, v. 13, n. 300, p. 19, jul. 2009. [854220] SEN CAM CLD MJU

    PGR STJ STM TCD TJD TSTSTF

    10. DEL-CAMPOS, Eduardo Roberto Alcntara. Consideraes tcnicas sobre oconsumo de bebidas alcolicas: o metabolismo do lcool. Revista APMP, v.

    11, n. 47, p. 32-40. Maio/ago. 2008. [840999] SEN PGR STJ STMSTF

    11. DELMATO, Roberto. As inconstitucionalidades da Lei seca. Boletim Ibccrim, v.16, n. 189, p. 18, ago. 2008. [825815] PGR STJ TJDSTF

    12. DUAILIBI, Srgio. O bafmetro e a Lei seca. Boletim Ibccrim, v. 16, n. 189,p. 17-18, ago. 2008. [825814] PGR STJ TJDSTF

    13. GIORGIS, Jos Carlos Teixeira. As garantias constitucionais e o uso dobafmetro. ADV Advocacia Dinmica: boletim informativo semanal, v. 24, n.

    17, p. 221-222, maio 2004. [689332] SEN CAM PGR STJ TJDSTF

    14. GOMES, Luiz Flvio. Lei seca: acertos, equvocos, abusos e impunidade.Consulex: revista jurdica, v. 12, n. 276, n. 276, p. 28-31, jul. 2008. [824723]

    SEN CAM CLD MJU PGR STJ STM TCD TJD TSTSTF

    15. GOMES, Luiz Flvio. Bafmetro: obrigatrio. Revista Magister: direito penale processual penal, v. 6, n. 31, p. 11-14, ago./set. 2009. [862424] PGR STJ

    STF

    16. GOMES, Luiz Flvio. Lei seca: j no evita morte e ainda gera impunidade.Informativo Jurdico Consulex, v. 23, n. 37, p. 3-4, 14 set. 2009. [862442]

    CAM STJSTF

    17. GUIMARES, Janana Rosa. Lei seca e bafmetro. ADV Advocacia Dinmica:selees jurdicas, p. 32-36, abr. 2011. [911635] CAM PGR STJ TJD TSTSTF

    18. JESUS, Damsio Evangelista de. Embriaguez ao volante: notas Lei n.11.705/2008. Revista do Tribunal Regional Federal: 1 Regio, v. 20, n. 8,

    p. 91-94, ago. 2008. [833711] SEN CAM AGU MJU PGR STJ STM TJD TSTSTF

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    1219. JESUS, Damsio Evangelista de. Teste do bafmetro: limites prova de

    embriaguez ao volanet e a questo da obrigatoriedade do teste do bafmetro.

    Justilex, v. 3 n. 35, p. 18-21, no. 2004. [723319] STJ TCD

    20. MARCO, Renato. Embriaguez ao volante: exames de alcoolemia e teste debafmetro: uma anlise do novo artigo 306, caput, da lei n 9.503, de 23-9-97.

    Cincia Jurdica, v. 22, n. 142, p. 436-442, jul./ago. 2008. [822050] SEN

    CAM MJU PGR STJ STM TJDSTF

    21. MOURA, Humberto Fernandes de. Alguns aspectos sobre a Lei Seca. RevistaIOB de Direito Penal e Processual Penal, v. 9, n. 52, p. 21-31, out./nov.

    2008. [833706] CAM MJU PGR STJ STMSTF

    22. OLIVEIRA JNIOR, Eudes Quintino de. A Lei Seca. Revista APMP, v. 11, n. 42,p. 15-16, maio/ago. 2008. [840987]

    23. OLIVEIRA JNIOR, Ulysses Bueno de. A ineficcia comprobatria do teste dobafmetro. L & C: revista de direito e administrao pblica, v. 14, n. 160, p.

    18-20, out. 2011. [924945] SEN CAM PGR TCD TJD TST

    24. PELUSO, Vincius de Toledo Piza. O crime de embriaguez ao volante e obafmetro: algumas observaes. Boletim Ibccrim, v. 16, n. 189, p. 16,

    ago. 2008. [825812] PGR STJ TJDSTF

    25. SOARES, GLUCIO. Bafmetro na ignio. Consulex: revista jurdica, v. 15, n.342, p. 32-33, abr. 2011. [908014] SEN CAM CLD PGR STJ STM TCD TJD TST

    STF

    26. TAFFARELLO, Rogrio Fernando. Lei seca: simbolismo penal e ineficcia social.L & C: revista de direito e administrao pblica, v. 12, n. 134, p. 27, ago.

    2009. [859419] SEN CAM CLD PGR TCD TJD TST

    27. TOLEDO, Armando Srgio Prado de. O controle difuso de constitucionalidade ea lei seca. Revista Jurdica, Porto Alegre, v. 57, n. 377, p. 135-139, mar.

    2009. [846708] SEN CAM AGU CLD MJU MTE PGR STJ STM TCD TJD TST STF

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    3. Textos Completos

    3.1Internet

    1. ABREU, Angela Maria Mendes; LIMA, Jos Mauro Braz de; ALVES, Thais deArajo. O impacto do lcool na mortalidade em acidentes de trnsito: uma

    questo de sade pblica. Escola Anna Nery [online]. 2006, v.10, n.1, p.

    87-94. ISSN 1414-8145. Disponvel em: . Acesso em: 2 maio 2012.

    2. AQUINO, Thiago de Lima. Desmistificando e simplificando a Lei n11.705/08 (Lei Seca). Direto ao ponto. Jus Navigandi, Teresina, ano16, n. 2914, 24 jun. 2011. Disponvel em:

    . Acesso em: 2 maio 2012.

    3. ARAJO, Antnio Cludio Linhares. Promotor pede arquivamento deinqurito por considerar Lei Seca inconstitucional. Jus Navigandi,

    Teresina, ano 14, n. 2088, 20 mar. 2009. Disponvel em:

    . Acesso em: 2 maio 2012.

    4. AUAD FILHO, Jorge Romcy.Lei seca: aspectos jurdicos e prticos. JusNavigandi, Teresina, ano 13, n. 1658, 15 jan. 2008. Disponvel em:

    . Acesso em: 2 maio 2012.

    5. CONHECENDO a Lei Seca. Departamento de Polcia Federal. Em parceria com oMinistrio da Justia e com apoio do Ministrio da Sade, a Polcia Rodoviria

    Federal lanou em maio de 2009 campanha para reforar o conceito da Lei

    Seca ao volante em seu primeiro ano de existncia e apresenta, nesse stio,informaes relevantes sobre o tema. Disponvel em:

    . Acesso em: 2 maio 2012.

    6. GOMES, Luiz Flvio. Lei Seca: erro do legislador garante impunidade.Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2674, 27 out. 2010. Disponvel

    em: . Acesso em: 2 maio 2012.

    http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452006000100011http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452006000100011http://jus.com.br/revista/texto/19396/desmistificando-e-simplificando-a-lei-no-11-705-08-lei-secahttp://jus.com.br/revista/texto/16883/promotor-pede-arquivamento-de-inquerito-por-considerar-lei-seca-inconstitucionalhttp://jus.com.br/revista/texto/10853/lei-seca-aspectos-juridicos-e-praticoshttp://www.dprf.gov.br/PortalInternet/leiSeca.faceshttp://jus.com.br/revista/texto/17703/lei-seca-erro-do-legislador-garante-impunidadehttp://jus.com.br/revista/texto/17703/lei-seca-erro-do-legislador-garante-impunidadehttp://www.dprf.gov.br/PortalInternet/leiSeca.faceshttp://jus.com.br/revista/texto/10853/lei-seca-aspectos-juridicos-e-praticoshttp://jus.com.br/revista/texto/16883/promotor-pede-arquivamento-de-inquerito-por-considerar-lei-seca-inconstitucionalhttp://jus.com.br/revista/texto/19396/desmistificando-e-simplificando-a-lei-no-11-705-08-lei-secahttp://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452006000100011http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452006000100011
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    7. GOMES, Luiz Flvio. Lei seca (Lei n 11.705/2008): exageros, equvocose abusos das operaes policiais. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n.

    1842, 17 jul. 2008. Disponvel em: .

    Acesso em: 2 maio 2012.

    8. ______. Lei Seca: menos mortes, mais impunidade. Jus Navigandi,Teresina, ano 14, n. 2208, 18 jul. 2009. Disponvel em:

    .Acesso em: 2 maio 2012.

    9. ______; SOUSA, urea Maria Ferraz de. Embriaguez ao volante:comprovao da alcoolemia: necessidade. Jus Navigandi, Teresina, ano16, n. 2891, 1 jun. 2011. Disponvel em:

    . Acesso em: 2 maio 2012.

    10. OLIVEIRA, Andr Abreu de. Lei n 11.705/08: novidades no combate embriaguez ao volante.Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1840, 15

    jul. 2008. Disponvel em: .Acesso em:

    2 maio 2012.

    11. OLIVEIRA JUNIOR, Ulysses Bueno de. A ineficcia comprobatria doteste do bafmetro. Forum Jurdico. Disponvel em:

    .Acesso em: 2 maio 2012.12. SZKLAROWSKY, Leon Frejda. A Lei Seca e o valor da vida: cruzada pela

    vida. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1840, 15 jul. 2008.

    Disponvel em: . Acesso em: 2 maio2012.

    13. TRNSITO: bafmetro e exame de sangue comprovam embriaguez? JusBrasil Notcias. O Superior Tribunal de Justia (STJ) definiu que apenas

    o teste do bafmetro ou o exame de sangue podem atestar o grau de

    embriaguez do motorista para desencadear uma Ao Penal.Disponvel

    em: . Acesso em: 2 maio 2012.

    http://jus.com.br/revista/texto/11496/lei-seca-lei-no-11-705-2008http://jus.com.br/revista/texto/13178/lei-seca-menos-mortes-mais-impunidadehttp://jus.com.br/revista/texto/19251/embriaguez-ao-volante-comprovacao-da-alcoolemia-necessidadehttp://jus.com.br/revista/texto/11497/lei-no-11-705-08-novidades-no-combate-a-embriaguez-ao-volantehttp://www.forumjuridico.org/topic/14403-a-ineficacia-comprobatoria-do-teste-do-bafometro/http://www.forumjuridico.org/topic/14403-a-ineficacia-comprobatoria-do-teste-do-bafometro/http://jus.com.br/revista/texto/11499/a-lei-seca-e-o-valor-da-vidahttp://coad.jusbrasil.com.br/noticias/3079702/transito-bafometro-e-exame-de-sangue-comprovam-embriaguezhttp://coad.jusbrasil.com.br/noticias/3079702/transito-bafometro-e-exame-de-sangue-comprovam-embriaguezhttp://coad.jusbrasil.com.br/noticias/3079702/transito-bafometro-e-exame-de-sangue-comprovam-embriaguezhttp://coad.jusbrasil.com.br/noticias/3079702/transito-bafometro-e-exame-de-sangue-comprovam-embriaguezhttp://jus.com.br/revista/texto/11499/a-lei-seca-e-o-valor-da-vidahttp://www.forumjuridico.org/topic/14403-a-ineficacia-comprobatoria-do-teste-do-bafometro/http://www.forumjuridico.org/topic/14403-a-ineficacia-comprobatoria-do-teste-do-bafometro/http://jus.com.br/revista/texto/11497/lei-no-11-705-08-novidades-no-combate-a-embriaguez-ao-volantehttp://jus.com.br/revista/texto/19251/embriaguez-ao-volante-comprovacao-da-alcoolemia-necessidadehttp://jus.com.br/revista/texto/13178/lei-seca-menos-mortes-mais-impunidadehttp://jus.com.br/revista/texto/11496/lei-seca-lei-no-11-705-2008
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    1514. VASCONCELOS, Fernando Parente dos Santos. A f pblica, a Lei n

    11.705/2008 e a aplicao das punies e medidas administrativas

    previstas no art. 165 do Cdigo de Trnsito Brasileiro. Jus Navigandi,

    Teresina, ano 16, n. 2891, 1 jun. 2011. Disponvel em:.Acesso em: 2 maio 2012.

    15. VERDIN, Thiago Aurelio Lomas. Da (in)constitucionalidade da "lei seca"em dias de eleio. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1922, 5 out.

    2008. Disponvel em: . Acesso em: 2

    maio 2012.

    http://jus.com.br/revista/texto/19247/a-fe-publica-a-lei-no-11-705-2008-e-a-aplicacao-das-punicoes-e-medidas-administrativas-previstas-no-art-165-do-codigo-de-transito-brasileirohttp://jus.com.br/revista/texto/11814/da-in-constitucionalidade-da-lei-seca-em-dias-de-eleicaohttp://jus.com.br/revista/texto/11814/da-in-constitucionalidade-da-lei-seca-em-dias-de-eleicaohttp://jus.com.br/revista/texto/19247/a-fe-publica-a-lei-no-11-705-2008-e-a-aplicacao-das-punicoes-e-medidas-administrativas-previstas-no-art-165-do-codigo-de-transito-brasileiro
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    16

    4. Legislao

    1. BRASIL. Decreto n. 6.489, de 19 de junho de 2008. Regulamenta a Lein. 11.705, de 19 de junho de 2008, no ponto em que restringe a

    comercializao de bebidas alcolicas em rodovias federais. Dirio

    Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, 20 jun.

    2008. Disponvel em:

    . Acesso em:

    2 maio 2012.

    2. BRASIL. Lei n. 11.705, de 19 de junho de 2008. Altera a Lei n. 9.503, de23 de setembro de 1997, que Institui o Cdigo de Trnsito Brasileiro, e

    a Lei n. 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispe sobre as restries ao

    uso e a propaganda de produtos fumgeros, bebidas alcolicas,

    medicamentos, terapias e defensivos agrcolas, nos termos do par. 4 do

    art. 220 da Constituio Federal, para inibir o consumo de bebida

    alcolica por condutor de veculo automotor, e d outras providncias.

    Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, 20

    jun. 2008. Disponvel em:

    . Acesso em: 2

    maio 2012.

    3. BRASIL. Ministrio das Cidades. Conselho Nacional de Trnsito.Resoluo n. 206, de 20 de outubro de 2006. Dispe sobre os requisitos

    necessrios para constatar o consumo de lcool, substncia

    entorpecente, txica ou de efeito anlogo no organismo humano,

    estabelecendo os procedimentos a serem adotados pelas autoridades de

    trnsito e seus agentes. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do

    Brasil, Braslia, DF, 10 nov. 2006. Disponvel em:

    . Acesso

    em: 2 maio 2012.

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    175. Jurisprudncia

    HC 101698 / RJ - RIO DE JANEIROHABEAS CORPUSRelator(a): Min. LUIZ FUX

    Julgamento: 18/10/2011 rgo Julgador: Primeira Turma

    Publicao

    ACRDO ELETRNICODJe-227 DIVULG 29-11-2011 PUBLIC 30-11-2011

    Parte(s)

    PACTE.(S) : THIAGO DE ALMEIDA VIANNAIMPTE.(S) : HERVAL BAZLIO

    COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA

    Ementa: PENAL E PROCESSO PENAL. CONSTITUCIONAL. HABEAS CORPUSSUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINRIO. HOMICDIO. PEGA OU RACHAEM VIA MOVIMENTADA. DOLO EVENTUAL. PRONNCIA. FUNDAMENTAOIDNEA. ALTERAO DE ENTENDIMENTO DE DESEMBARGADORA NOSEGUNDO JULGAMENTO DO MESMO RECURSO, ANTE A ANULAO DOPRIMEIRO. AUSNCIA DE ILEGALIDADE. EXCESSO DE LINGUAGEM NOACRDO CONFIRMATRIO DA PRONNCIA NO CONFIGURADO. DOLOEVENTUAL X CULPA CONSCIENTE. PARTICIPAO EM COMPETIO NOAUTORIZADA EM VIA PBLICA MOVIMENTADA. FATOS ASSENTADOS NA

    ORIGEM. ASSENTIMENTO QUE SE DESSUME DAS CIRCUNSTNCIAS. DOLOEVENTUAL CONFIGURADO. AUSNCIA DE REVOLVIMENTO DO CONJUNTOFTICO-PROBATRIO. REVALORAO DOS FATOS. ORDEM DENEGADA. 1. Ohabeas corpus impetrado como substitutivo de recurso ordinrio revela suautilizao promscua e deve ser combatido, sob pena de banalizao dagarantia constitucional, tanto mais quando no h teratologia a eliminar,como no caso sub judice. I - DA ALEGADA FALTA DE FUNDAMENTAO DAPRONNCIA 2. A fundamentao da sentena de pronncia deve observaros limites inerentes ao juzo de admissibilidade da acusao, restringindo-se a declinar as razes para o convencimento acerca da materialidade dofato e de indcios suficientes de autoria. Precedentes: HC 94274/SP, rel.

    Min. Carlos Britto, 1 Turma, DJ de 4/2/2010; AI 458072-ED/CE rel. Min.Joaquim Barbosa, 2 Turma, DJ de 15/10/2009; RE 521813/PB, rel. Min.Joaquim Barbosa, 2Turma, DJ de 19/3/2009. 3. A frmula ideal para afundamentao da sentena de pronncia encontra-se no art. 413, 1 doCPP, na redao da Lei n 11.689/2008, que aperfeioou a redao outroradisposta no art. 408 do CPP, atentando para o problema do excesso delinguagem discutido amplamente na doutrina e para os julgados doSupremo e do STJ acolhendo a tese. 4. In casu, o Juzo pronuncianteacautelou-se o quanto possvel para no incidir em excesso de linguagem, eindicou os elementos que motivaram o seu convencimento acerca damaterialidade do crime e dos indcios de autoria, apontando peas,declaraes e testemunhos, por isso que a fundamentao declinadamostrou-se robusta e harmnica com a jurisprudncia desta Corte. II -NULIDADES APONTADAS NO SEGUNDO JULGAMENTO QUANTO

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    18ALTERAO DO VOTO DE DESEMBARGADORA 5. O sistema do livreconvencimento motivado ou da persuaso racional permite ao magistradorevelar o seu convencimento sobre as provas dos autos livremente, desdeque demonstre o raciocnio desenvolvido. 6. Verificada a anulao doprimeiro julgamento, nada impede que o mesmo magistrado, participando

    de nova apreciao do recurso, revele convencimento diverso, desde quedevidamente motivado, at porque o primeiro, ante a anulao, no surtequalquer efeito muito menos o de condicionar a manifestao do rgoJulgador. 7. Utile per inutile non vitiatur, por isso que ainda que aDesembargadora tivesse mantido o seu voto anterior, isto no implicariaem qualquer benefcio para o paciente, porquanto j estava formada amaioria desprovendo o recurso. Vale dizer: se a declarao da nulidadepretendida no trar qualquer benefcio defesa, de se concluir que osuposto vcio no importou em prejuzo ao paciente, atraindo a incidnciado art. 563 do CPP: Nenhum ato ser declarado nulo, se da nulidade noresultar prejuzo para a acusao ou para a defesa. III - EXCESSO DE

    LINGUAGEM NO ACRDO CONFIRMATRIO DA PRONNCIA 8. A Lei n11.689/08, conferindo nova redao ao art. 478, inciso I, do CPP, vedou aaluso sentena de pronncia ou deciso que a confirme em Plenrio doJri, justamente a fim de evitar a influncia no nimo dos jurados,fragilizando sobremaneira a tese do excesso de linguagem da pronncia,uma vez que a referncia a tais atos, na sesso do Jri, gera nulidade quepode ser alegada oportunamente pela defesa. Precedentes: HC 94274/SP,rel. Min. Carlos Britto, 1 Turma, DJ de 4/2/2010; HC 86414/PE, rel. Min.Marco Aurlio, 1 Turma, DJ de 5/2/2009. 9. In casu, a fundamentao dovoto condutor do acrdo confirmatrio da pronncia observou os limitesinerentes espcie de provimento jurisdicional, assentando a comprovaoda materialidade do fato e dos indcios suficientes de autoria, conformedispunha o art. 408 do CPP, ento em vigor. 10. O aprofundamento maiorno exame das provas, no af de demonstrar que havia elementos no sentidode tratar-se de delito praticado com dolo eventual, dada a relevncia datese ento levantada pela defesa e a sua inegvel repercusso sobre ostatus libertatis do paciente cumpre o postulado constitucional damotivao das decises judiciais. que, para afastar a competncia doTribunal do Jri, faz-se mister um juzo de certeza acerca da ausncia dedolo. Nesse sentido a doutrina de Eugnio Pacelli de Oliveira: O que seespera dele [juiz] o exame do material probatrio ali produzido,especialmente para a comprovao da inexistncia de quaisquer daspossibilidades legais de afastamento da competncia do Tribunal do Jri. Eesse afastamento, como visto, somente possvel por meio deconvencimento judicial pleno, ou seja, por meio de juzo de certeza, sempreexcepcional nessa fase. (Curso de Processo Penal, 10. ed., Lumen Juris,Rio de Janeiro: 2008, pp. 575-576) IV ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO 11.O caso sub judice distingue-se daquele revelado no julgamento do HC n107801 (rel. min. Luiz Fux, 1 Turma, DJ de 13/10/2011), que cuidou depaciente sob o efeito de bebidas alcolicas, hiptese na qual gravitava otema da imputabilidade, superada tradicionalmente na doutrina e na

    jurisprudncia com a aplicao da teoria da actio libera in causa,viabilizando a responsabilidade penal de agentes alcoolizados em virtude defico que, levada s ltimas consequncias, acabou por implicar em

    submisso automtica ao Jri em se tratando de homicdio na direo deveculo automotor. 12. A banalizao do crime de homicdio doloso,

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    19decorrente da sistemtica aplicao da teoria da ao livre na causamereceu, por esta Turma, uma reflexo maior naquele julgado,oportunidade em que se limitou a aplicao da mencionada teoria aos casosde embriaguez preordenada, na esteira da doutrina clssica. 13. Aprecompreenso no sentido de que todo e qualquer homicdio praticado na

    direo de veculo automotor culposo, desde no se trate de embriaguezpreordenada, assertiva que no se depreende do julgado no HC n107801. 14. A diferena entre o dolo eventual e a culpa conscienteencontra-se no elemento volitivo que, ante a impossibilidade de penetrar-sena psique do agente, exige a observao de todas as circunstnciasobjetivas do caso concreto, sendo certo que, em ambas as situaes, ocorrea representao do resultado pelo agente. 15. Deveras, tratando-se deculpa consciente, o agente pratica o fato ciente de que o resultado lesivo,embora previsto por ele, no ocorrer. Doutrina de Nelson Hungria(Comentrios ao Cdigo Penal, 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1980, v. 1., p.116-117); Heleno Cludio Fragoso (Lies de Direito Penal parte geral,

    Rio de Janeiro: Forense, 2006, 17. ed., p. 173 grifo adicionado) e Zaffaronie Pierangelli (Manual de Direito Penal, Parte Geral, v. 1, 9. ed So Paulo:RT, 2011, pp. 434-435 grifos adicionados). 16. A cognio empreendidanas instncias originrias demonstrou que o paciente, ao lanar-se emprticas de expressiva periculosidade, em via pblica, mediante altavelocidade, consentiu em que o resultado se produzisse, incidindo no doloeventual previsto no art. 18, inciso I, segunda parte, verbis: (Diz-se ocrime: I doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco deproduzi-lo - grifei). 17. A notria periculosidade dessas prticas decompeties automobilsticas em vias pblicas gerou a edio de legislaoespecial prevendo-as como crime autnomo, no art. 308 do CTB, in verbis:Art. 308. Participar, na direo de veculo automotor, em via pblica, decorrida, disputa ou competio automobilstica no autorizada pelaautoridade competente, desde que resulte dano potencial incolumidadepblica ou privada:. 18. O art. 308 do CTB crime doloso de perigoconcreto que, se concretizado em leso corporal ou homicdio, progridepara os crimes dos artigos 129 ou 121, em sua forma dolosa, porquantoseria um contra-senso transmudar um delito doloso em culposo, em razodo advento de um resultado mais grave. Doutrina de Jos Marcos Marrone(Delitos de Trnsito Brasileiro: Lei n. 9.503/97. So Paulo: Atlas, 1998, p.76). 19. cedio na Corte que, em se tratando de homicdio praticado nadireo de veculo automotor em decorrncia do chamado racha, aconduta configura homicdio doloso. Precedentes: HC 91159/MG, rel. Min.Ellen Gracie, 2 Turma, DJ de 24/10/2008; HC 71800/RS, rel. Min. Celso deMello, 1Turma, DJ de 3/5/1996. 20. A concluso externada nas instnciasoriginrias no sentido de que o paciente participava de pega ou racha,empregando alta velocidade, momento em que veio a colher a vtima emmotocicleta, impe reconhecer a presena do elemento volitivo, vale dizer,do dolo eventual no caso concreto. 21. A valorao jurdica do fatodistingue-se da aferio do mesmo, por isso que o exame da presentequesto no se situa no mbito do revolvimento do conjunto ftico-probatrio, mas importa em mera revalorao dos fatos postos nasinstncias inferiores, o que viabiliza o conhecimento do habeas corpus.Precedentes: HC 96.820/SP, rel. Min. Luiz Fux, j. 28/6/2011; RE 99.590,

    Rel. Min. Alfredo Buzaid, DJ de 6/4/1984; RE 122.011, relator o MinistroMoreira Alves, DJ de 17/8/1990. 22. Assente-se, por fim, que a alegao de

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    20que o Conselho de Sentena teria rechaado a participao do corru emracha ou pega no procede, porquanto o que o Tribunal do Jri afastoucom relao quele foi o dolo ao responder negativamente ao quesito:Assim agindo, o acusado assumiu o risco de produzir o resultado morte navtima?, concluindo por prejudicado o quesito alusivo participao em

    manobras perigosas. 23. Parecer do MPF pelo indeferimento da ordem. 24.Ordem denegada.

    Deciso

    Por maioria de votos, a Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos dovoto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurlio. Falou o Dr. Herval Bazlio,pelo Paciente. Presidncia da Senhora Ministra Crmen Lcia. 1 Turma,18.10.2011.

    Indexao

    - VIDE EMENTA.- VOTO VENCIDO, MIN. MARCO AURLIO: CONCESSO, HABEAS CORPUS,INEXISTNCIA, PREVISO, DOLO EVENTUAL, RACHA, CDIGO DE TRNSITOBRASILEIRO.

    Legislao

    LEG-FED DEL-002848 ANO-1940ART-00018 INC-00001

    CP-1940 CDIGO PENAL

    LEG-FED DEL-003689 ANO-1941ART-00408ART-00413 PAR-00001 INC-00001 REDAO DADA PELA LEI-11689/2008ART-00478 INC-00001 REDAO DADA PELA LEI-11689/2008ART-00563

    CPP-1941 CDIGO DE PROCESSO PENALLEG-FED LEI-009503 ANO-1997

    ART-00121 ART-00129 ART-00302INC-00005 REVOGADO PELA LEI 11705/2008ART-00308

    CTB-1997 CDIGO DE TRNSITO BRASILEIRO

    LEG-FED LEI-011689 ANO-2008LEI ORDINRIALEG-FED LEI-011705 ANO-2008

    LEI ORDINRIA

    Observao

    - Acrdos citados: HC 71800, HC 86414, HC 91159, HC 94274, HC 96820, RE99590, HC 107801, RE 122011, AI 458072 ED, RE 521813.Nmero de pginas: 53.Anlise: 05/01/2012, MMR.

    Reviso: 17/01/2012, KBP.

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    21Doutrina

    FRAGOSO, Heleno Cludio. Lies de Direito Penal - Parte Geral. 17. ed.Rio deJaneiro: Forense, 2006. p. 173.HUNGRIA, Nelson. Comentrios ao Cdigo Penal. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense,

    1980. v. 1. p. 116-117.MARRONE, Jos Marcos. Delitos de Trnsito Brasileiro: Lei n. 9.503/97. So Paulo:Atlas, 1998. p. 76.OLIVEIRA, Eugnio Pacelli de. Curso de Processo Penal. 10. ed. Rio de Janeiro:Lumen Juris, 2008. p. 575-576.ZAFFARONI; PIERANGELLI. Manual de Direito Penal - Parte Geral. 9. ed. So Paulo:Revista dos Tribunais, 2011. p 434-435.

    HC 109269 / MG - MINAS GERAISHABEAS CORPUS

    Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKIJulgamento: 27/09/2011 rgo Julgador: Segunda Turma

    Publicao

    PROCESSO ELETRNICODJe-195 DIVULG 10-10-2011 PUBLIC 11-10-2011

    Parte(s)

    RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

    PACTE.(S) : JULIANO PEREIRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PBLICA DA UNIOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA

    Ementa: HABEAS CORPUS. PENAL. DELITO DE EMBRIAGUEZ AO VOLANTE.ART. 306 DO CDIGO DE TRNSITO BRASILEIRO. ALEGAO DEINCONSTITUCIONALIDADE DO REFERIDO TIPO PENAL POR TRATAR-SE DECRIME DE PERIGO ABSTRATO. IMPROCEDNCIA. ORDEM DENEGADA. I - Aobjetividade jurdica do delito tipificado na mencionada norma transcende amera proteo da incolumidade pessoal, para alcanar tambm a tutela da

    proteo de todo corpo social, asseguradas ambas pelo incremento dosnveis de segurana nas vias pblicas. II - Mostra-se irrelevante, nessecontexto, indagar se o comportamento do agente atingiu, ou no,concretamente, o bem jurdico tutelado pela norma, porque a hiptese decrime de perigo abstrato, para o qual no importa o resultado. Precedente.III No tipo penal sob anlise, basta que se comprove que o acusadoconduzia veculo automotor, na via pblica, apresentando concentrao delcool no sangue igual ou superior a 6 decigramas por litro para que estejacaracterizado o perigo ao bem jurdico tutelado e, portanto, configurado ocrime. IV Por opo legislativa, no se faz necessria a prova do riscopotencial de dano causado pela conduta do agente que dirige embriagado,

    inexistindo qualquer inconstitucionalidade em tal previso legal. V Ordemdenegada.

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    22Deciso

    Ordem denegada, nos termos do voto do Relator. Deciso unnime. Ausentes,justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa. 2Turma, 27.09.2011.

    Indexao

    - VIDE EMENTA.

    Legislao

    LEG-FED LEI-009503 ANO-1997ART-00306 PAR-NICO REDAO DADA PELA LEI-11705/2008

    CTB-1997 CDIGO DE TRNSITO BRASILEIROLEG-FED LEI-011705 ANO-2008

    LEI ORDINRIA

    Observao

    - Acrdo citado: RHC 82517.- Veja HC 187478 do STJ.Nmero de pginas: 10.Anlise: 10/11/2011, IMC.Reviso: 11/11/2011, KBP.

    HC 107801 / SP - SO PAULOHABEAS CORPUSRelator(a): Min. CRMEN LCIARelator(a) p/ Acrdo: Min. LUIZ FUXJulgamento: 06/09/2011 rgo Julgador: Primeira Turma

    Publicao

    PROCESSO ELETRNICODJe-196 DIVULG 11-10-2011 PUBLIC 13-10-2011

    Parte(s)

    REDATOR DO ACRDO : MIN. LUIZ FUXRELATORA : MIN. CRMEN LCIAPACTE.(S) : LUCAS DE ALMEIDA MENOSSIIMPTE.(S) : JOS HUMBERTO SCRIGNOLLI E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA

    Ementa: PENAL. HABEAS CORPUS. TRIBUNAL DO JRI. PRONNCIA PORHOMICDIO QUALIFICADO A TTULO DE DOLO EVENTUAL.

    DESCLASSIFICAO PARA HOMICDIO CULPOSO NA DIREO DE VECULOAUTOMOTOR. EMBRIAGUEZ ALCOLICA. ACTIO LIBERA IN CAUSA.AUSNCIA DE COMPROVAO DO ELEMENTO VOLITIVO. REVALORAO

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    23DOS FATOS QUE NO SE CONFUNDE COM REVOLVIMENTO DO CONJUNTOFTICO-PROBATRIO. ORDEM CONCEDIDA. 1. A classificao do delitocomo doloso, implicando pena sobremodo onerosa e influindo na liberdadede ir e vir, merc de alterar o procedimento da persecuo penal em leso clusula do due process of law, reformvel pela via do habeas corpus. 2. O

    homicdio na forma culposa na direo de veculo automotor (art. 302,caput, do CTB) prevalece se a capitulao atribuda ao fato como homicdiodoloso decorre de mera presuno ante a embriaguez alcolica eventual. 3.A embriaguez alcolica que conduz responsabilizao a ttulo doloso apenas a preordenada, comprovando-se que o agente se embebedou parapraticar o ilcito ou assumir o risco de produzi-lo. 4. In casu, do exame dadescrio dos fatos empregada nas razes de decidir da sentena e doacrdo do TJ/SP, no restou demonstrado que o paciente tenha ingeridobebidas alcolicas no af de produzir o resultado morte. 5. A doutrinaclssica revela a virtude da sua justeza ao asseverar que O anteprojetoHungria e os modelos em que se inspirava resolviam muito melhor o

    assunto. O art. 31 e 1 e 2 estabeleciam: 'A embriaguez pelo lcool ousubstncia de efeitos anlogos, ainda quando completa, no exclui aresponsabilidade, salvo quando fortuita ou involuntria. 1. Se aembriaguez foi intencionalmente procurada para a prtica do crime, oagente punvel a ttulo de dolo; 2. Se, embora no preordenada, aembriaguez voluntria e completa e o agente previu e podia prever que,em tal estado, poderia vir a cometer crime, a pena aplicvel a ttulo deculpa, se a este ttulo punvel o fato. (Guilherme Souza Nucci, CdigoPenal Comentado, 5. ed. rev. atual. e ampl. - So Paulo: RT, 2005, p. 243) 6.A revalorao jurdica dos fatos postos nas instncias inferiores no seconfunde com o revolvimento do conjunto ftico-probatrio. Precedentes:HC 96.820/SP, rel. Min. Luiz Fux, j. 28/6/2011; RE 99.590, Rel. Min. AlfredoBuzaid, DJ de 6/4/1984; RE 122.011, relator o Ministro Moreira Alves, DJ de17/8/1990. 7. A Lei n 11.275/06 no se aplica ao caso em exame,porquanto no se revela lex mitior, mas, ao revs, previu causa de aumentode pena para o crime sub judice e em tese praticado, configurado comohomicdio culposo na direo de veculo automotor (art. 302, caput, doCTB). 8. Concesso da ordem para desclassificar a conduta imputada aopaciente para homicdio culposo na direo de veculo automotor (art. 302,caput, do CTB), determinando a remessa dos autos Vara Criminal daComarca de Guariba/SP.

    Deciso

    Aps o voto da Senhora Ministra Crmen Lcia, Relatora-Presidente, que denegava aordem de habeas corpus, pediu vista do processo o Senhor Ministro Luiz Fux. 1Turma, 31.5.2011.

    Deciso: Por maioria de votos, a Turma concedeu a ordem de habeas corpus, nostermos do voto do Senhor Ministro Luiz Fux, Redator para o acrdo, vencida aSenhora Ministra Crmen Lcia, Relatora-Presidente. 1 Turma, 6.9.2011.

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    24Indexao

    - VIDE EMENTA.- FUNDAMENTAO COMPLEMENTAR, MIN. MARCO AURLIO: CASO CONCRETO,INCIDNCIA, PRINCPIO DA ESPECIALIDADE, CONSEQUNCIA, APLICAO,

    CDIGO DE TRNSITO BRASILEIRO, NORMA ESPECFICA, CORRELAO, CDIGOPENAL.- VOTO VENCIDO, MIN. CRMEN LCIA: DENEGAO, HABEAS CORPUS.IMPOSSIBILIDADE, MBITO, HABEAS CORPUS, APRECIAO, ELEMENTOSUBJETIVO, TIPO PENAL, DEFINIO, EXISTNCIA, DOLO EVENTUAL, CULPACONSCIENTE, DECORRNCIA, NECESSIDADE, REEXAME, APROFUNDAMENTO, FATO,PROVA. MOMENTO, PRONNCIA, APLICAO, PRINCPIO, IN DUBIO PROSOCIETATE, FUNO, JUIZ, VERIFICAO, VIABILIDADE, ACUSAO, AUSNCIA,APRECIAO,APROFUNDAMENTO, FATO, FUNO, JURADO.

    LegislaoLEG-FED CF ANO-1988

    ART-00005 INC-00040CF-1988 CONSTITUIO FEDERAL

    LEG-FED DEL-002848 ANO-1940ART-00002 PAR-NICO ART-00018 INC-00001ART-00121 PAR-00002 INC-00004

    CP-1940 CDIGO PENALLEG-FED DEL-003689 ANO-1941

    ART-00419

    CPP-1941 CDIGO DE PROCESSO PENALLEG-FED LEI-009503 ANO-1997ART-00302 "CAPUT" PAR-NICOINC-00005 REDAO DADA PELA LEI-11275/2006 E REVOGADO PELA LEI-

    11705/2008CTB-1997 CDIGO DE TRNSITO BRASILEIRO

    LEG-FED LEI-011275 ANO-2006LEI ORDINRIA

    LEG-FED LEI-011705 ANO-2008LEI ORDINRIA

    Observao-Acrdos citados: RHC 83625, HC 83636, HC 96820, HC 98681, RE 99590, HC101806, RE 122011, HC 102926, HC 102971, HC 105836.-Veja HC 94916 do STJ.Nmero de pginas: 32.Anlise: 11/11/2011, IMC.Reviso: 18/11/2011, KBP.

    Doutrina

    CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal 13. ed. So Paulo: Saraiva, 2006. p.641-642.

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    25FRAGOSO, Heleno Cludio. Lies de Direito Penal: Parte Geral. 17. ed. Rio deJaneiro: Forense, 2006. p. 173.GRECO, Rogrio. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 5. ed. Rio de Janeiro: Impetus,2005. p. 455.HUNGRIA, Nelson. Comentrios ao Cdigo Penal. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense,

    1980. v. 1. p. 116-117.NOGUEIRA, Paulo Lcio. Questes Processuais Controvertidas. So Paulo: SugestesLiterrias, 1977. p. 325.NUCCI, Guilherme de Souza. Cdigo Penal Comentado. 4. ed. So Paulo: RT, 2003.p. 140 e 146._____. Cdigo Penal Comentado. 5. ed. rev. atual. e ampl. So Paulo: RT, 2005. P.243.ZAFFARONI, Eugenio Raul; PIERANGELI, Jos Henrique. Manual de Direito PenalBrasileiro: Parte Geral. 9. ed. So Paulo: RT, 2011. v. 1. p. 460.

    RE 657756 / MG - MINAS GERAISRECURSO EXTRAORDINRIORelator(a): Min. DIAS TOFFOLIJulgamento: 06/12/2011

    Publicao

    DJe-234 DIVULG 09/12/2011 PUBLIC 12/12/2011

    Partes

    RECTE.(S) : FILIPE MOURA MARTINSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRORECDO.(A/S) : MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIA DO ESTADO DE MINASGERAIS

    Deciso

    Deciso:Vistos.Filipe Moura Martins interpe recurso extraordinrio, com fundamento na alnea

    a e b do permissivo constitucional, contra acrdo proferido pela Sexta Cmarado Tribunal de Justia do Estado de Minas Gerais, assim ementado:

    RECURSO EM SENTIDO ESTRITO NO RECEBIMENTO DA DENNCIA INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 306 DO CTB, COM A NOVA REDAOINTRODUZIDA PELA LEI 11.705/08 CRIME DE PERIGO ABSTRATO OFENSA APRINCPIOS CONSTITUCIONAIS, COMO A RAZOABILIDADE INOCORRNCIA RECURSO PROVIDO. O fato do delito previsto no art. 306 do CTB, com a novaredao dada pela Lei 11.705/08, ter alcanado o carter de perigo abstrato no otorna inconstitucional, j que estes so admitidos pelo ordenamento jurdicobrasileiro (fl. 50).

    Os embargos de declarao opostos (fls. 58 a 71) foram rejeitados (fls. 73 a 77).

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    26Em sntese, o recorrente, com base no art. 5, caput, inciso I, alm dos princpios daofensividade, interveno mnima, adequao, necessidade, proporcionalidade eigualdade, afirma que o art. 306 do Cdigo de Trnsito Brasileiro seriainconstitucional (fls. 120 a 125).

    Requer o provimento do recurso para o fim de reformar o acrdo combatido,mantendo-se a rejeio da denncia ou absolvendo-se sumariamente o Recorrente,mediante o reconhecimento da inconstitucionalidade do disposto no art. 306, doCdigo de Trnsito Brasileiro (fl. 125).

    O Ministrio Pblico Federal, em parecer de lavra do ilustre Subprocurador-Geral daRepblica Dr. Edson Oliveira de Almeida, opinou pelo no provimento do recurso(fls. 157/158).

    Examinados os autos, decido.

    Anote-se, inicialmente, que a parte recorrente foi intimada do acrdo proferido emsede de aclaratrios aps 3/5/07 (fl. 79), quando j era plenamente exigvel ademonstrao da repercusso geral da matria constitucional objeto do recurso,conforme decidido na Questo de Ordem no Agravo de Instrumento n 664.567/RS,Tribunal Pleno, Relator o Ministro Seplveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia,apesar da petio recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, no de seproceder ao exame de sua existncia, uma vez que, nos termos do art. 323 doRegimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redao introduzida pelaEmenda Regimental n 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existnciada repercusso geral somente ocorrer quando no for o caso de inadmissibilidadedo recurso por outra razo.

    A irresignao no merece prosperar, uma vez que a jurisprudncia destaSuprema Corte recentemente rechaou a inconstitucionalidade da normaobjeto da presente controvrsia. A propsito confira-se a ementa do julgadoem questo:

    HABEAS CORPUS. PENAL. DELITO DE EMBRIAGUEZ AO VOLANTE. ART. 306DO CDIGO DE TRNSITO BRASILEIRO. ALEGAO DEINCONSTITUCIONALIDADE DO REFERIDO TIPO PENAL POR TRATAR-SE DECRIME DE PERIGO ABSTRATO. IMPROCEDNCIA. ORDEM DENEGADA.

    I - A objetividade jurdica do delito tipificado na mencionada norma transcende amera proteo da incolumidade pessoal, para alcanar tambm a tutela da proteode todo corpo social, asseguradas ambas pelo incremento dos nveis de segurananasvias pblicas.

    II - Mostra-se irrelevante, nesse contexto, indagar se o comportamento do agenteatingiu, ou no, concretamente, o bem jurdico tutelado pela norma, porque ahiptese de crime de perigo abstrato, para o qual no importa o resultado.Precedente.

    III No tipo penal sob anlise, basta que se comprove que o acusado conduziaveculo automotor, na via pblica, apresentando concentrao de lcool no sangueigual ou superior a 6 decigramas por litro para que esteja caracterizado o perigo aobem jurdico tutelado e, portanto, configurado o crime.

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    27IV Por opo legislativa, no se faz necessria a prova do risco potencial de

    dano causado pela conduta do agente que dirige embriagado, inexistindo qualquerinconstitucionalidade em tal previso legal.

    V Ordem denegada (HC n 109.269/MG, Segunda Turma, Relator o MinistroRicardo Lewandowski, DJe de 11/10/11).

    Ante o exposto, nos termos do artigo 38 da Lei 8.038/90 e artigo 21, 1, doRegimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recursoextraordinrio.

    Publique-se.Braslia, 6 de dezembro de 2011.

    Ministro Dias ToffoliRelatorDocumento assinado digitalmente

    LegislaoLEG-FED CF ANO-1988

    ART-00005 "CAPUT" INC-00001 ART-00102INC-00003 LET-A LET-BCF-1988 CONSTITUIO FEDERAL

    LEG-FED LEI-009503 ANO-1997ART-00306CTB-1997 CDIGO DE TRNSITO BRASILEIRO

    LEG-FED LEI-011705 ANO-2008LEI ORDINRIA

    LEG-FED LEI-008038 ANO-1990ART-00038LEI ORDINRIA

    LEG-FED RGI ANO-1980ART-00021 PAR-00001 ART-00323RISTF-1980 REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

    HC 110905 MC / RS - RIO GRANDE DO SULMEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS

    Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSAJulgamento: 03/11/2011

    Publicao

    PROCESSO ELETRNICODJe-212 DIVULG 07/11/2011 PUBLIC 08/11/2011

    Partes

    PACTE.(S) : EBERTON DA SILVA DE LIMA

    IMPTE.(S) : DEFENSORIA PBLICA DA UNIOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA

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    28Deciso

    Deciso: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favorde EBERTON DA SILVA DE LIMA, contra acrdo proferido pela Quinta Turma doSuperior Tribunal de Justia no julgamento do HC n 152.541/RS.

    Consta dos autos que o paciente foi absolvido sumariamente da denncia pelaprtica dos crimes previstos nos artigos 306 e 309 da Lei n 9.503/97.

    Inconformado, o Ministrio Pblico interps recurso de apelao, ao qual oTribunal de Justia do Rio Grande do Sul deu provimento para determinar orecebimento da denncia e o regular prosseguimento da ao penal.

    Em seguida, a defesa do ora paciente impetrou habeas corpus ao SuperiorTribunal de Justia, que denegou a ordem pleiteada.

    Sobreveio, ento, o presente writ, no qual a impetrante requer o trancamento daao penal na qual o ora paciente ru.

    Para tanto, alega que os elementos trazidos aos autos no ensejam indcios deautoria e materialidade a autorizarem o recebimento da denncia, uma vez que nofoi realizado o exame pericial necessrio para certificar a quantidade de lcool porlitro de sangue no organismo do paciente, essencial para a tipificao do crime.

    Por fim, a impetrante sustenta a imprescindibilidade da realizao do teste dealcoolemia mediante exame de sangue para a caracterizao do delito previsto noart. 306 da Lei n 9.503/97.

    o relatrio. Decido.

    A alegao de falta de justa causa para a ao penal foi fundamentadamenterejeitada pela autoridade apontada como coatora, no havendo ilegalidade evidenteque conduza possibilidade de deferimento da tutela de urgncia.

    Como se sabe, o tipo penal previsto no art. 306 da Lei n 9.506/97, com aredao dada pela Lei n 11.705, de 19 de junho de 2008, passou a exigirpara a caracterizao do delito, objetivamente, a comprovao inequvocada concentrao de lcool por litro de sangue igual ou superior a 6 (seis)decigramas por litro de sangue.

    E tal comprovao pode ser feita por teste de alcoolemia mediante examede sangue ou em aparelho de ar alveolar pulmonar (etilmetro), conformedetermina o art. 2 do Decreto n 6.488/2008, que regulamenta o art. 276e o pargrafo nico do art. 306, ambos do CTB, o que efetivamente ocorreuno caso.

    Nesse ponto, destaco o seguinte trecho do acrdo impugnado:

    Realizado o teste do "bafmetro" e apontando a denncia indcios suficientes deque o Paciente foi flagrado dirigindo veculo automotor com concentrao de lcoolno sangue superior ao que a lei permite, no possvel reconhecer a ausncia dejusta causa para a persecuo penal do crime de embriaguez ao volante.

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    Por tais razes, indefiro o pedido de liminar.

    Considerando que o feito est suficientemente instrudo, dispenso a requisio deinformaes.

    D-se vista dos autos Procuradoria Geral da Repblica.

    Publique-se.Braslia, 3 de novembro de 2011.

    Ministro Joaquim BarbosaRelatorDocumento assinado digitalmente

    Legislao

    LEG-FED LEI-009503 ANO-1997ART-00276 PAR-NICO ART-00306 ART-00309REDAO DADA PELA LEI-11705/2008CTB-1997 CDIGO DE TRNSITO BRASILEIRO

    LEG-FED LEI-011705 ANO-2008LEI ORDINRIA

    LEG-FED DEC-006488 ANO-2008ART-00002DECRETO