BIBLIOTECÁRIO-DOCUMENTALISTA-PROVA-E-GABARITO 2014

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  • COMISSO PERMANENTE DE SELEO

    COPESE

    CONCURSO PBLICO TAE 2014

    CONCURSO PBLICO TAE 2014

    CAMPUS DE JUIZ DE FORA - MG

    NOME LEGVEL: ...................................................................................................................................................................... ..........

    ASSINATURA: .....................................................................................................................................................................................

    INSCRIO:

    PROVA TERICA

    BIBLIOTECRIO -

    DOCUMENTALISTA

    ANOTE ABAIXO SUAS RESPOSTAS Somente o fiscal poder cortar a parte de baixo desta folha, para que voc a leve consigo.

    UFJF CONCURSO PBLICO TAE 2014 CAMPUS DE JUIZ DE FORA BIBLIOTECRIO-DOCUMENTALISTA

    01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

    13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

    25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36

    37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48

    49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

    Digiselo

    LER COM ATENO AS INSTRUES PARA A REALIZAO DA PROVA (Edital 13/2014 - Item 7.3.1)

    Preenchimento do Carto de Respostas p. 3 Instrues gerais p. 4

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    INSTRUES PARA MARCAO DO CARTO DE RESPOSTAS:

    1 - Na correo dos cartes de respostas, para efeito de pontuao, ser

    desconsiderada:

    questo que no apresentar nenhuma opo assinalada;

    questo que contiver mais de uma opo assinalada, sejam estas marcaes acidentais ou no, independentemente da

    dimenso, ocasionadas por borres, corretivos, emendas,

    manchas, pontos, sombreados de lpis ou caneta, traos ou

    quaisquer outros tipos de rasuras.

    2 - Para que o candidato no se enquadre em nenhuma dessas situaes, tendo alguma questo anulada devido a mltiplas marcaes,

    imprescindvel que ele tenha o mximo de ateno, cuidado e capricho

    ao transcrever as respostas das questes do caderno de provas para o

    carto de respostas.

    3 - Em hiptese alguma, ser fornecido outro carto de respostas, portanto, preciso que o candidato fique atento e preencha,

    corretamente, apenas uma das cinco alternativas em cada questo,

    utilizando caneta esferogrfica azul ou preta de corpo transparente,

    conforme a figura abaixo:

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    INSTRUES PARA A REALIZAO DA PROVA

    (EDITAL 13/2014 - 7.3.1. As disposies e instrues contidas no(s) Cadernos de Prova

    constituiro normas complementares ao presente edital.)

    Ser excludo do concurso o candidato que em sala de prova portar celulares, armas e aparelhos eletrnicos.

    O candidato no pode usar bon, capacete, chapu, chaveiro de qualquer tipo, culos escuros, relgio e similares.

    Quando solicitado pelo Fiscal, o candidato deve assinar a Ata de Abertura do Lacre.

    Junto ao candidato, s devem permanecer os objetos de identificao e os materiais para execuo da prova. Todo e qualquer outro material, exceto

    alimentos, gua em garrafa transparente e medicamentos, tm de ser colocados no

    saco plstico disponvel, amarrado e colocado embaixo da cadeira.

    O candidato que possuir cabelos compridos deve mant-los presos, deixando as orelhas descobertas.

    O candidato deve conferir se sua prova tem 15 questes de Lngua Portuguesa, 10 de Raciocnio Lgico-Quantitativo, 5 de Legislao e 30 de Conhecimentos

    Especficos do cargo, sendo cada questo constituda de 5 alternativas (a, b, c, d, e)

    e numeradas de 01 a 60. Caso haja algum problema, solicitar a substituio de seu

    caderno ou folha.

    O candidato deve comunicar sempre aos fiscais qualquer irregularidade observada durante a realizao da prova. No sendo tomadas as devidas providncias a

    respeito de sua reclamao, solicitar a presena do Coordenador do Setor ou

    comunicar-se com ele, na secretaria, ao final da prova.

    O candidato no pode retirar nenhuma folha deste caderno.

    A durao da prova, considerando a marcao do carto de respostas, de 4 horas. O candidato s poder sair decorridos 1h e 30min.

    O candidato deve assinar a lista de presena e o carto de respostas com a assinatura idntica da sua identidade.

    O candidato, ao receber o carto de respostas, deve ler, atentamente, as instrues contidas na pgina 3 deste caderno.

    Os trs ltimos candidatos devero permanecer at o final da prova para assinar a Ata de Encerramento.

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    C O N H E C I M E N T O S G E R A I S

    L N G U A P O R T U G U E S A A seguir, reproduzimos texto de Joo Ubaldo Ribeiro, disponvel no site da Academia

    Brasileira de Letras. Faa a leitura com ateno e volte a ele sempre que julgar necessrio.

    Texto I

    Paralimpadas a me

    1. Certamente eu descobriria no Google, mas me deu preguia de pesquisar e, alm disso, no tem importncia saber quem inventou essa palavra grotesca, que agora a gente ouve nos noticirios de televiso e l nos jornais. O surpreendente no a inveno, pois sempre houve besteiras desse tipo, bastando lembrar os que se empenharam em no jogarmos futebol, mas ludopdio ou podoblio. O impressionante a quase universalidade da adoo dessa palavra (ainda no vi se ela colou em Portugal, mas tenho dvidas; os portugueses so bem mais ciosos de nossa lngua do que ns), cujo uso parece ter sido objeto de um decreto imperial e faz pensar em por que no classificamos isso imediatamente como uma aberrao deseducadora, desnecessria e inaceitvel, alm de subserviente a ditames sados no se sabe de que cabea desmiolada ou que interesse obscuro. Imagino que temos autonomia para isso e, se no temos, deveramos ter, pois jornal, telejornal e radiojornal implicam deveres srios em relao lngua. Sua escrita e sua fala so imitadas e tidas como padro e essa responsabilidade no pode ser encarada de forma leviana.

    2. Que cretinice essa? Que quer dizer essa palavra, cuja formao no tem nada a ver com nossa lngua? Faz muitos e muitos anos, o ento ministro do Trabalho, Antnio Magri, usou a palavra "imexvel" e foi gozado a torto e a direito, at porque ele no era bem um intelectual e era visto como um alvo fcil. Mas, no neologismo que talvez tenha criado, aplicou perfeitamente as regras de derivao da lngua e o vocbulo resultante no est nada "errado", tanto assim que hoje encontrado em dicionrios e tem uso corrente. J o vi empregado muitas vezes, sem aluso ao ex-ministro. Infutucvel, inesculhambvel e impaquervel, por exemplo, so palavras que no se acham no dicionrio, mas qualquer falante da lngua as entende, pois esto dentro do esprito da lngua, exprimem bem o que se pretende com seu uso e constituem derivaes perfeitamente legtimas.

    3. Por que ser que aceitamos sem discutir uma excrescncia como "paralimpada"? J li alguns protestos na imprensa e na internet, mas a experincia insinua que paralimpada chegou para ficar e ter seu uso praticamente imposto. Ao contrrio dos portugueses, parecemos encarar nossa lngua com desprezo e nem sequer pensamos em como, ao abastard-la e ao subordin-la a padres e usos estranhos a ela, vamos aos poucos abdicando at de nossa maneira de ver o mundo e falar dele, nossa maneira de existir. Talvez isso, no pensar de alguns, seja desejvel, mas o problema que, por esse caminho, nunca se chegar identificao com o colonizador que tanto se admira e inveja, mas, sim, condio cada vez mais arraigada de colonizado, que recebe tudo de segunda mo, at suas prprias opinies e valores.

    4. Mas h um pequeno consolo em presenciar esse tipo de vergonheira servil. Consolo meio torto, mas consolo. Refiro-me ao fato de que nossa crescente ignorncia no se limita a estropiar nossa lngua, mas faz o mesmo com idiomas que consideramos superiores em tudo, como o ingls. Hoje isto caiu em desuso, mas smoking j foi aqui "smocking" durante muito tempo. Assim como doping j foi "dopping". Quanto a este, assinale-se que o som, digamos fechado, do O, em ingls, foi trocado aqui por um som aberto, o dpin. O mesmo tipo de fenmeno ocorreu com volley, cuja primeira vogal em ingls aberta, mas em brasingls fechada e j entrou no portugus assim.

    5. No setor de nomes prprios, a vingana mais completa. Em primeiro lugar, transformamos os sobrenomes deles em prenomes nossos e enchemos o Pas de jeffersons, washingtons, edisons (alis, em brasingls, Edson, como Pel), lincolns, roosevelts e at mesmo kennedys e nixons. E no perdoamos os contemporneos. No s trocamos o H por E em Elizabeth, como at hoje h publicaes que se referem a Margareth Thatcher, ou princesa Margareth. Esse nome nunca teve H no fim, mas aqui assim no s em muitos jornais quanto no caso de nossas meninas, como atesta o exemplo da minha linda e talentosa conterrnea Margareth Menezes. E das Nathalies que assim foram batizadas em homenagem a Natalie Wood. E dos Phellipes, inspirados no prncipe Philip, das Daianes da Diane, a lista no acaba.

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    6. De maneira semelhante, tambm alteramos no somente a pronncia, mas as regras gramaticais do ingls. Por exemplo, quase unnime, entre todos os numerosos militantes do brasingls, a convico de que qualquer plural ingls terminado em S deve ter essa letra precedida de um asterisco. Acho que barbada apostar que, em todas as cidades brasileiras de mdias para cima, sero encontrados pelo menos uma placa e cinco cardpios anunciando "Drink's". mais chique e at o Galeo, no h muito tempo, tinha armrios (lockers) de aluguel, encimados pelo letreiro "Locker's", o que fazia os falantes de ingls entender que os armrios eram propriedade de um certo Mr. Locker. No Galeo, alis, gate (porto) j soou como gay tea (ch gay) e shuttle service (ponte area) como chateau service (o que l seja isso). Agora mudou, mas to (para) deu para sair um prolongado tchuu, que, a um ouvido americano, h de soar como uma onomatopeia de espirro ou partida de maria-fumaa.

    7. Mas, at mesmo por causa ("por causa", no, por conta; agora s se diz "por conta", vai ver que vem do ingls on account of) dessas paralimpadas, receio que as contraofensivas nacionais no sero suficientes para neutralizar a subordinao de nossa cabea, atravs do incalculvel poder da lngua. Acho que, coletivamente, aspiramos a essa subordinao. Tem sido muito lembrado o complexo de vira-lata de que falou Nlson Rodrigues. Pois , isso mesmo e tambm caminho seguro para sermos vira-latas de verdade. RIBEIRO, Joo Ubaldo. Paralimpadas a me. Disponvel em: . Acesso em: 15

    jul. 2013.

    1. O principal propsito comunicativo do autor do texto :

    a ) diferenar formaes neolgicas explicveis pelas regras da lngua daquelas que refletem reproduo acrtica de termos estrangeiros.

    b ) denunciar que a estropiao feita pelos brasileiros prpria lngua extensiva ao trato que do a formas lingusticas importadas dos pases desenvolvidos.

    c ) criticar, a partir de aportuguesamentos defeituosos, inmeras falhas na compreenso e uso do ingls, por parte dos brasileiros.

    d ) registrar uma diferena cultural entre brasileiros e portugueses quanto absoro de expresses neolgicas.

    e ) denunciar a incorporao acrtica de formas lingusticas alheias ndole da lngua portuguesa.

    2. Segmentos do texto so comentados nas alternativas seguintes. Em uma delas, entretanto, o comentrio NO procedente. Aponte-a.

    a) Imagino que temos autonomia para isso e, se no temos, deveramos ter, pois jornal,

    telejornal e radiojornal implicam deveres srios em relao lngua. ( 1) O cronista se refere autonomia que a mdia deveria ter para expelir a forma lingustica grotesca, que ele contesta.

    b) Infutucvel, inesculhambvel e impaquervel (...) exprimem bem o que se pretende com seu uso e constituem derivaes perfeitamente legtimas. ( 2) As derivaes citadas registram um prefixo de valor negativo e um sufixo que empresta palavra o sentido de possibilidade.

    c) ... nunca se chegar identificao com o colonizador (...), mas, sim, condio cada vez mais arraigada de colonizado, que recebe tudo de segunda mo, at suas prprias opinies e valores. ( 3) A identificao com o colonizador implica a reproduo de seus valores.

    d) Mas h um pequeno consolo em presenciar esse tipo de vergonheira servil. Consolo meio torto, mas consolo. ( 4) A adjetivao atribuda a consolo se justifica pelos vrios equvocos dos brasileiros no tratamento da lngua inglesa.

    e) ... encimados pelo letreiro "Locker's", o que fazia os falantes de ingls entender que os armrios eram propriedade de um certo Mr. Locker. ( 6) O apstrofo do ingls, nessa situao, tem valor semelhante ao nosso de, em construes do tipo casa de Joo e livro de Pedro.

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    3. Nas opes seguintes, inserimos pequenos segmentos no texto original; em todas as situaes, a insero produz uma figura de linguagem corretamente identificada nos parnteses, EXCETO em um caso. Assinale-o.

    a) ...no tem importncia saber quem inventou essa palavra grotesca, que agora a gente

    ouve nos noticirios de televiso... ( 1) No tem importncia saber quem inventou essa palavra grotesca, que agora a gente ouve, estarrecido, nos noticirios de televiso... (silepse de gnero)

    b) O surpreendente no a inveno, pois sempre houve besteiras desse tipo... ( 1) O surpreendente j mil vezes escrevi sobre isso no a inveno, pois sempre houve besteiras desse tipo. (hiprbole)

    c) Mas, no neologismo que talvez tenha criado, aplicou perfeitamente as regras de derivao da lngua... ( 2) Mas as regras de derivao da lngua, aplicou-as perfeitamente no neologismo que talvez tenha criado. (pleonasmo)

    d) De maneira semelhante, tambm alteramos no somente a pronncia, mas as regras gramaticais do ingls. ( 6) De maneira semelhante, os brasileiros tambm alteramos no somente a pronncia, mas as regras gramaticais do ingls. (silepse de nmero)

    e) ...no tem importncia saber quem inventou essa palavra grotesca, que agora a gente ouve nos noticirios de televiso... ( 1) No tem importncia saber quem inventou essa palavra grotesca, que agora a gente ouve nos noticirios de televiso, bssolas dos tempos modernos. (metfora)

    4. Inspiramo-nos no segmento:

    Sua escrita e sua fala so imitadas e tidas como padro e essa responsabilidade no pode ser encarada de forma leviana... ( 1)

    A lngua portuguesa registra so (forma do verbo ser), so (adjetivo, significando sadio) e so (substantivo, significando santo). H situaes, entretanto, em que palavras com pronncias idnticas ou muito parecidas grafam-se de forma diferente, gerando equvocos, como o que ocorre na seguinte alternativa:

    a) Apresentei as desculpas e retifiquei meu erro. / Como estou absolutamente certo, s me resta ratificar o que disse.

    b) Helena trabalha na sesso de brinquedos. / Em hiptese alguma, poderei fazer seo de meus direitos.

    c) O jovem estuda muito para ascender socialmente. / Para melhor enxergar, s pude acender um fsforo.

    d) O bispo recebeu o dicono no pao episcopal. / Com este curso, voc conclui belo passo em sua carreira.

    e) Receba meus cumprimentos por sua bela vitria. / O quarto mede cinco metros de comprimento.

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    5. A seguir, procedemos, em algumas partes do texto, a pequenas alteraes sem a preocupao de preservar o sentido original. Analise as novas construes no que se refere ao quesito concordncia verbal ou nominal, segundo o que prescreve a norma culta da lngua.

    I ) O surpreendente no a inveno, pois sempre houve besteiras desse tipo... ( 1) O

    surpreendente no a inveno, pois sempre existiu besteiras desse tipo... ( 1) II ) ...bastando lembrar os que se empenharam em no jogarmos futebol, mas ludopdio ou

    podoblio. ( 1) ...bastando lembrar os que, j completa mais de cem anos, se empenharam em no jogarmos futebol, mas ludopdio ou podoblio.

    III ) ...faz pensar em por que no classificamos isso imediatamente como uma aberrao deseducadora... ( 1) ...faz pensar em por que no classificamos isso imediatamente como aberrao e insulto deseducadores...

    IV ) Em primeiro lugar, transformamos os sobrenomes deles em prenomes nossos... ( 5) Em primeiro lugar, transformam-se os sobrenomes deles em prenomes nossos...

    V ) mais chique e at o Galeo, no h muito tempo, tinha armrios (lockers) de aluguel... ( 6) mais chique e at o Galeo, no devem fazer muitos anos, tinha armrios (lockers) de aluguel...

    VI ) Acho que, coletivamente, aspiramos a essa subordinao. ( 7) Acho que, coletivamente, aspiram-se a essas aberraes.

    Avaliadas as reconstrues, pode-se afirmar que a concordncia recomendada pelo padro culto:

    a) observada em todos os itens. b) no observada em nenhum dos itens. c) observada apenas nos itens (III) e (IV). d) observada apenas nos itens (II) e (V). e) observada apenas no item (VI).

    6. NO cometeramos erro se em:

    a) ...aplicou perfeitamente as regras de derivao da lngua... ( 2), substituindo o grifo por pronome, escrevssemos assim: ...aplicou-lhes perfeitamente.

    b) ...abdicando at de nossa maneira de ver o mundo... ( 3), substituindo o grifo por pronome, escrevssemos assim: ... abdicando at de nossa maneira de v-lo.

    c) ...que recebe tudo de segunda mo... ( 3), substituindo o grifo por pronome, escrevssemos assim: ...que recebe-o de segunda mo.

    d) ...no se limita a estropiar nossa lngua... ( 4), substituindo o grifo por pronome, escrevssemos assim: no se limita a estropi-la.

    e) ...transformamos os sobrenomes deles em prenomes nossos... ( 5), substituindo o grifo por pronome, escrevssemos assim: ...transformamo-nos em prenomes nossos.

    7. A justificativa para o acento grfico da palavra em destaque est INCORRETA na seguinte

    alternativa:

    a) ...alm disso, no tem importncia saber quem inventou essa palavra grotesca... ( 1) Acentua-se palavra oxtona terminada em em.

    b) ...mas tenho dvidas... ( 1) Acentua-se toda palavra proparoxtona. c) ...enchemos o Pas de jeffersons, washingtons... ( 5) Acentua-se oxtona terminada

    em i, seguido ou no de s. d) ...no se acham no dicionrio... ( 2) Acentua-se paroxtona terminada em ditongo

    crescente. e) ...o ento ministro do Trabalho (...) usou a palavra imexvel... ( 2) Acentua-se

    palavra paroxtona terminada em l.

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    8. O colunista escreve:

    Que quer dizer essa palavra, cuja formao no tem nada a ver com nossa lngua? ( 2)

    Incorreria,entretanto, em ERRO caso substitusse o trecho citado por:

    a) Que quer dizer essa palavra, cuja formao no encontra precedentes? b) Que quer dizer essa palavra, a cuja formao os especialistas no deram aval? c) Que quer dizer essa palavra, cujo aspecto to esdrxulo? d) Que quer dizer essa palavra, a qual dicionrio algum faz referncia? e) Que quer dizer essa palavra, em cuja formao fico refletindo?

    9. Segmentos do texto so reescritos nas alternativas a seguir, preservando-se a lngua escrita culta e o sentido original bsico pretendido pelo autor, EXCETO em um dos casos. Aponte-o.

    a) O mesmo tipo de fenmeno ocorreu com volley, cuja primeira vogal em ingls aberta,

    mas em brasingls fechada e j entrou no portugus assim. ( 4) O mesmo tipo de fenmeno ocorreu com volley. A primeira vogal dessa palavra aberta em ingls, mas em brasingls fechada e j entrou no portugus assim.

    b) Infutucvel, inesculhambvel e impaquervel, por exemplo, so palavras que no se acham no dicionrio, mas qualquer falante da lngua as entende... ( 2) Infutucvel, inesculhambvel e impaquervel, por exemplo, so palavras que no se acham no dicionrio, embora qualquer falante da lngua as entende...

    c) J li alguns protestos na imprensa e na internet, mas a experincia insinua que paralimpada chegou para ficar e ter seu uso praticamente imposto. ( 3) J li alguns protestos na imprensa e na internet; a experincia, entretanto, insinua que paralimpada chegou para ficar e ter seu uso praticamente imposto.

    d) ...e faz pensar em por que no classificamos isso imediatamente como uma aberrao deseducadora, desnecessria e inaceitvel... ( 1) ...e faz pensar no motivo por que no classificamos isso imediatamente como uma aberrao deseducadora, desnecessria e inaceitvel...

    e) Acho que barbada apostar que, em todas as cidades brasileiras de mdias para cima, sero encontrados pelo menos uma placa e cinco cardpios anunciando Drink's. ( 6) Acho que barbada apostar que sero encontrados, em todas as cidades brasileiras de mdias para cima, pelo menos uma placa e cinco cardpios anunciando Drink's.

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    A seguir, reproduzimos texto do professor de portugus Pasquale Cipro Neto, disponvel no site do jornal Folha de So Paulo. Faa a leitura com ateno e volte a ele sempre que julgar necessrio.

    Texto II

    Paralmpico? Haja bobagem e submisso!

    1. O meu querido amigo, vizinho, filho e irmo Mrcio Ribeiro me pergunta, com o seu falar italianado e com influncia do linguajar da Casa Verde, bairro paulistano em que passou boa parte da vida: "Ma que histria essa de 'paralmpico'? Emburreci, emburrecemos todos?". E no foi s o Mrcio. Vrios leitores escreveram diretamente para o jornal ou para mim para pedir explicaes.

    2. No, meu caro Mrcio, no emburreceste. Nem tu nem os leitores que se manifestaram. E, bom que se diga logo, a Folha no embarcou nessa canoa furadsima, furadissssima.

    3. Parece que o Comit Paralmpico Brasileiro adotou a forma "paralmpico" para se aproximar da grafia do nome do comit internacional ("paralympic"). Por sinal, o de Portugal tambm emprega essa aberrao o deles se chama "Comit Paralmpico de Portugal" (com acento agudo mesmo em "comit").

    4. bom lembrar que o "par(a) " da legtima forma portuguesa "paraolmpico" vem do grego, em que, de acordo com o "Houaiss", tem o sentido de "junto; ao lado de; ao longo de; para alm de". Na nossa lngua, ainda de acordo com o "Houaiss", esse prefixo ocorre com o sentido de "proximidade" ("paratireoide", "pargrafo"), de "oposio" ("paradoxo"), de "para alm de" ("parapsicologia"), de "distrbio" ("paraplegia", "paralexia") ou de "semelhana" ("parastmone"). Os jogos so paraolmpicos porque so disputados semelhana dos olmpicos.

    5. Talvez seja desnecessrio lembrar que esse "par(a)-" nada tem que ver com o "para" de "paraquedas" ou "para-raios", que do verbo "parar" (no esqueamos que o infame "Des/Acordo Ortogrfico" eliminou o acento agudo da forma verbal "para").

    6. Pois bem. A formao de "paraolmpico" semelhante de termos como "gastroenterologista", "gastroenterite", "hidroeltrico/a", "socioeconmico", das quais existem formas variantes, em que se suprime a vogal/fonema final do primeiro elemento (mas nunca a vogal/fonema inicial do segundo elemento): "gastrenterologia", "gastrenterite", "hidreltrico/a", "socieconmico". O uso no registra preferncia por um determinado tipo de processo: se tomarmos a dupla "hidroeltrico/hidreltrico", por exemplo, veremos que a mais usada sem dvida a segunda; se tomarmos "socioeconmico/socieconmico", veremos que a vitria da primeira.

    7. O fato que em portugus poderamos perfeitamente ter tambm a forma "parolmpico", mas nunca "paralmpico", que, pelo jeito, no passa de macaquice, explicitao do invencvel complexo de vira-lata (como dizia o grande Nlson Rodrigues). Pelo que sei, em ingls... Bem, dane-se o ingls. Danem-se os Estados Unidos, a Inglaterra e a lngua inglesa.

    8. Alta fonte de uma das nossas mais importantes emissoras de rdio me disse que o Comit Paralmpico Brasileiro fez presso para que a emissora adotasse a bobagem, digo, a forma americanoide, anglicoide ou seja l o que for. A farsa to grande que, em algumas emissoras de rdio e de TV, os reprteres (que seguem ordens superiores) se esforam para pronunciar a aberrao, mas os atletas paraolmpicos logo se encarregam de pr as coisas nos devidos lugares, j que, quando entrevistados, do de ombros para a bobagem recm-pronunciada pelo entrevistador e dizem "paraolmpico", "paraolimpada/s".

    9. Eu gostaria tambm de trocar duas palavras sobre "brasuca/brazuca" e sobre o barulho causado pelo "porque" da presidente Dilma, mas o espao acabou. Trato disso na semana que vem.

    10. isso.

    CIPRO NETO, Paquale. Paralmpico? Haja bobagem e submisso! Disponvel em: . Acesso em: 15 jul. 2013.

    10. O primeiro texto (de Joo Ubaldo) e o segundo (de Pasquale Cipro Neto):

    a) assemelham-se no tom irreverente com que tratam do mesmo tema. b) aplaudem o recato dos portugueses na importao de modismos lingusticos. c) explicam, tecnicamente, um equvoco lingustico do Comit Paralmpico Brasileiro. d) valem-se da expresso complexo de vira-lata, com propsitos bem distintos. e) explicitam, com convico, a origem da impropriedade lingustica que analisam.

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    11. A propsito do texto, avalie a adequao dos seguintes comentrios:

    I ) Em uma manchete do tipo Chuva forte para o sul de Minas, por exemplo, no se pode saber se a regio sofrer com as chuvas ou se teve suas atividades paralisadas. Situaes como essa justificariam a qualificao de infame aplicada, no quinto pargrafo, ao Acordo Ortogrfico.

    II ) Considerando os ensinamentos presentes no sexto pargrafo, podemos concluir, por exemplo, que variaes do tipo termoeltrica / termeltrica e hidroavio / hidravio (resultantes da juno de termo + eltrica e hidro + avio) encontram similares abonadas pelo sistema ortogrfico da lngua portuguesa.

    III ) O entendimento global do texto permite afirmar que as expresses americanoide e anglicoide, empregadas pelo autor no oitavo pargrafo, revestem-se de valor pejorativo.

    Avaliados os comentrios, aponte a alternativa CORRETA.

    a) Somente o comentrio (I) adequado. b) Somente os comentrios (I) e (III) so adequados. c) Somente o comentrio (III) adequado. d) Em nenhum dos casos o comentrio adequado. e) Todos os comentrios so adequados.

    12. Observe o fragmento: E no foi s o Mrcio. Vrios leitores escreveram diretamente para o jornal ou para mim para pedir explicaes. ( 1) Veja que o autor emprega adequadamente a forma mim, cujo uso culto se sujeita funo do pronome na estrutura sinttica, que NO ampara construes como a seguinte:

    a) Fao muitas consultas para mim poder responder melhor s perguntas dos leitores. b) No tem sido difcil para mim responder s diversas perguntas de nossos leitores. c) Felizmente, ao longo dos anos, tem havido sintonia entre mim e os leitores. d) Estudar a nossa lngua tem sido para ti motivo de aprimoramento intelectual. e) Ser sempre de extrema importncia a opinio dos leitores sobre mim.

    13. No trecho ...se tomarmos a dupla hidroeltrico/hidreltrico, por exemplo, veremos que a mais usada sem dvida a segunda... ( 6), grifou-se uma forma de futuro do subjuntivo. O emprego desse mesmo tempo estar CORRETO, caso se use uma construo como a seguinte:

    a) Se voc se contrapor a meus argumentos, vou pesquisar e apresentar-lhe novas

    evidncias do que defendo. b) Se voc ver o revisor do jornal, diga-lhe que preciso ponderar sobre algumas

    construes de meu ltimo artigo. c) Se voc requiser cpias dos documentos arquivados, certamente poder apresentar um

    arrazoado mais consistente. d) Se voc reouver os valiosos pertences que lhe furtaram, certamente no precisar de

    emprstimo bancrio. e) Se voc vir nossa prxima reunio, certamente tomar cincia de todos os problemas

    do nosso departamento.

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    14. Considerando os fragmentos, aponte a alternativa integralmente CORRETA.

    I ) ...o ento ministro do Trabalho, Antnio Magri, usou a palavra imexvel... (Texto I, 2,) II ) Tem sido muito lembrado o complexo de vira-lata de que falou Nlson Rodrigues. ( Texto I, 7) III ) No, meu caro Mrcio, no emburreceste. (Texto II, 2)

    a) Princpios idnticos explicam as vrgulas em (I) e (III). Em (II), o nome prprio no se

    separa por vrgula, porque exerce a funo de sujeito. b) Nos trs fragmentos, registra-se a ocorrncia do pretrito perfeito do indicativo, em

    verbos da mesma conjugao. c) Princpios distintos explicam as vrgulas em (I) e (III). Em (II), caso o sujeito estivesse no

    plural, no haveria mudana na grafia da forma tem. d) Em (I), caberia vrgula entre palavra e imexvel (palavra, imexvel); em (II), caberia

    vrgula aps lembrado; em (III), dispensvel o emprego da segunda vrgula. e) Em (I), as vrgulas separam aposto; em (III), separam vocativo; em (II), no cabvel

    vrgula antes do nome Nlson Rodrigues, porque o termo funciona como sujeito.

    15. Releia os segmentos:

    ...no vi se ela colou em Portugal, mas tenho dvidas; os portugueses so bem mais ciosos de nossa lngua do que ns... (Texto I, 1) ...ao abastard-la e ao subordin-la a padres e usos estranhos a ela, vamos aos poucos abdicando at de nossa maneira de ver o mundo e falar dele... (Texto I, 3) Parece que o Comit Paralmpico Brasileiro adotou a forma paralmpico para se aproximar da grafia do nome do comit internacional... (Texto II, 3) A farsa to grande que (...) os reprteres (...) se esforam para pronunciar a aberrao... (Texto II, 8)

    Aponte a alternativa que registra, CORRETAMENTE e na ordem, as relaes semnticas estabelecidas pelas sequncias em destaque.

    a) conformidade, tempo, finalidade, causa b) comparao, tempo, finalidade, conseqncia c) comparao, proporo, finalidade, causa d) concluso, tempo, consequncia, causa e) conformidade, condio, consequncia, finalidade

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    R A C I O C N I O L G I C O - Q U A N T I T A T I V O

    16. O Programme for International Student Assessment (PISA) Programa Internacional de Avaliao de Estudantes uma iniciativa internacional de avaliao comparada, aplicada a estudantes na faixa dos 15 anos, idade em que se pressupe o trmino da escolaridade bsica obrigatria na maioria dos pases. O programa desenvolvido, coordenado e realizado pela Organizao para Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE) a cada trs anos, com a participao de vrios pases. A primeira edio dessa avaliao ocorreu no ano 2000, e a nota mdia de cada pas, em uma dada edio do exame, calculada fazendo-se a mdia aritmtica entre as notas que este pas alcanou nas provas de Leitura, Matemtica e Cincias. No grfico abaixo, esto representadas as notas obtidas pelo Brasil nas cinco edies j

    realizadas, nas trs reas avaliadas.

    Pontuao do Brasil no PISA

    410403

    412

    396393

    391

    386

    370

    356

    334

    405

    390

    405

    375

    390

    320

    340

    360

    380

    400

    420

    PISA 2000 PISA 2003 PISA 2006 PISA 2009 PISA 2012

    Po

    nto

    s

    Leitura Matemtica Cincias

    Disponvel em: . Acesso em: 21 fev. 2014.

    De quanto foi, aproximadamente, o crescimento percentual da nota mdia do Brasil no PISA, da primeira para a ltima edio dessa avaliao?

    a) 3,5% b) 8,4% c) 9,1% d) 9,5% e) 17,1%

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    17. Em uma sala de aula, h setenta e cinco alunos. Dentre esses alunos, sabe-se que o dobro do nmero de homens igual ao triplo do nmero de mulheres.

    Quantos homens h a mais do que mulheres nessa sala de aula?

    a) 15 b) 25 c) 30 d) 45 e) 75

    18. Nas turmas de Clculo I, em uma universidade, o percentual de alunos reprovados no primeiro semestre de 2013 foi de 30%. No segundo semestre desse mesmo ano, o nmero de matriculados em Clculo I aumentou 20% em relao ao semestre anterior, mas a quantidade de alunos reprovados foi igual do primeiro semestre.

    Dentre os alunos matriculados em Clculo I, nessa universidade, no segundo semestre de 2013, o percentual de reprovados foi:

    a) 50%. b) 36%. c) 30%. d) 25%. e) 6%.

    19. A chefia do setor de Recursos Humanos (RH) de uma universidade decide sortear entre seus funcionrios trs ingressos para uma atividade cultural que ocorrer no campus. No setor de RH, h quarenta funcionrios, dos quais trinta so homens. Os trs ingressos sero sorteados seguidamente, sendo que, ao ser sorteado, o funcionrio no poder participar do sorteio dos demais ingressos.

    Qual a probabilidade desses trs ingressos serem sorteados para trs funcionrias?

    a) 3

    247

    b) 1

    64

    c) 25

    1482

    d) 37

    64

    e) 291

    494

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    20. Uma loja de departamentos vende uma geladeira, vista, por R$ 1 500,00. Uma opo de financiamento oferecida por essa loja pagar com uma entrada, no ato da compra, e mais uma parcela a ser paga sessenta dias aps a compra, na qual so cobrados juros compostos, a uma taxa de 2% ao ms, sobre o saldo devedor.

    Qual o valor da parcela do financiamento dessa geladeira, ao se dar uma entrada que corresponda a 40% de seu valor vista?

    a) R$ 900,00 b) R$ 918,00 c) R$ 936,00 d) R$ 936,36 e) R$ 960,60

    21. Um determinado processo seletivo constitudo de duas provas. Para cada prova, faz-se a diferena entre a nota obtida pelo candidato e a mediana das notas do conjunto dos candidatos nessa prova, obtendo-se, assim, o que se chama de nota relativa. A nota final desse candidato calculada como sendo a mdia aritmtica entre suas duas notas relativas. S sero aprovados os candidatos com notas finais positivas. Desse processo seletivo, participaram sete candidatos, e suas notas, em cada prova, esto relacionadas no quadro a seguir:

    Prova Andr Beatriz Carlos Dante der Fbio Gilmar

    1 9,5 7 8 7,5 8,5 8 8

    2 10 9 9,5 9 8,5 10 7

    A menor nota final, obtida dentre os candidatos aprovados, foi:

    a) 0,15. b) 0,25. c) 0,50. d) 0,75. e) 1,25.

    22. Em uma escola, havia dezoito professores com 27, 30, 31, 37, 38, 40, 46, 47 ou 50 anos, havendo pelo menos um professor de cada uma dessas idades. Cinco deles tinham 40 anos, sendo que a faixa etria com mais professores era a de 50 anos.

    Qual era a mdia das idades desses 18 professores?

    a) 38 anos. b) 39 anos. c) 40 anos. d) 42 anos. e) 50 anos.

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    23. No grfico abaixo, est representada a produo de artigos brasileiros publicados em peridicos cientficos internacionais indexados pela Scopus e o respectivo percentual em relao produo mundial, no perodo de 2000 a 2011.

    Considere as seguintes afirmativas sobre a produo de artigos cientficos durante o perodo de 2000 a 2011:

    I ) Em 2011, o Brasil apresentou a maior participao na produo mundial de artigos cientficos. II ) A participao do Brasil na produo mundial de artigos cientficos, no perodo de 2000 a 2011, foi

    sempre crescente. III ) Em 2009, o Brasil produziu o maior nmero de artigos. IV ) A produo mundial de artigos cientficos no mundo foi maior no ano de 2011. Marque a alternativa CORRETA.

    a) Apenas a afirmativa I verdadeira. b) Apenas a afirmativa IV verdadeira. c) Apenas as afirmativas II e III so verdadeiras. d) Apenas as afirmativas I, II e IV so verdadeiras. e) Todas as afirmativas so verdadeiras.

    24. Considere as seguintes afirmativas:

    I ) Se Ana no psicloga, ento Daniel nutricionista. II ) Se Ana psicloga, ento Caio no mdico. III ) Caio mdico e Breno administrador.

    A partir dessas afirmativas, podemos concluir que:

    a) Caio mdico e Ana psicloga. b) Ana psicloga ou Daniel no nutricionista. c) Se Daniel no nutricionista, ento Breno administrador. d) Daniel nutricionista se, e somente se, Ana psicloga. e) Se Caio mdico, ento Daniel no nutricionista.

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    25. Ao constituir uma banca para um concurso pblico, o Departamento de Matemtica deve escolher trs dentre seus vinte membros, sendo que um deles deve ser indicado como presidente da banca.

    O nmero de diferentes bancas que esse departamento pode constituir, com um presidente e mais dois membros, :

    a) 57. b) 191. c) 1.140. d) 1.143. e) 3.420.

    L E G I S L A O

    26. Sobre o inqurito administrativo regido pela Lei n. 8.112/90, INCORRETO afirmar que:

    a) o inqurito administrativo obedecer ao princpio do contraditrio, assegurada ao

    acusado ampla defesa, com a utilizao dos meios e recursos admitidos em direito. b) as testemunhas sero intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente

    da comisso, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexada aos autos.

    c) o depoimento da testemunha ser prestado oralmente e reduzido a termo, sendo lcito a ela traz-lo por escrito.

    d) o procurador do acusado poder assistir ao interrogatrio, bem como inquirio das testemunhas, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando-se-lhe, porm, reinquiri-las, por intermdio do presidente da comisso.

    e) para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designar um servidor como defensor dativo, que dever ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nvel, ou ter nvel de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

    27. Sobre o regime previdencirio dos servidores pblicos, o qual regido pela Constituio Federal, INCORRETO afirmar que:

    a) a lei no poder estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuio

    fictcio. b) a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, desde que instituam regime de

    previdncia complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, podero fixar, para o valor das aposentadorias e penses a serem concedidas pelo regime previdencirio de seus servidores pblicos, o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social.

    c) ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, bem como de outro cargo temporrio ou de emprego pblico, aplica-se o regime geral de previdncia social.

    d) os proventos de aposentadoria e as penses, por ocasio de sua concesso, no podero exceder a remunerao do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso.

    e) a Constituio Federal, em nome do princpio da igualdade, veda, sem ressalvas, a adoo de quaisquer requisitos e critrios diferenciadores para a concesso de aposentadoria aos servidores pblicos.

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    28. Sobre os deveres fundamentais dos servidores pblicos estabelecidos pelo Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, INCORRETO fazer a seguinte afirmao:

    a) Comunicar, imediatamente, a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrrio ao

    interesse pblico, exigindo as providncias cabveis. b) Manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os mtodos mais

    adequados sua organizao e distribuio. c) Participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exerccio de

    suas funes, tendo por escopo a realizao do bem comum. d) Apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exerccio da funo,

    preferencialmente em trajes sociais. e) Manter-se atualizado com as instrues, com as normas de servio e com a legislao

    pertinentes ao rgo em que exerce suas funes.

    29. Sobre o processo administrativo regido pela Lei n. 9.784/99, INCORRETO afirmar que:

    a) o indeferimento de alegao de suspeio poder ser objeto de recurso, com efeito suspensivo.

    b) impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha interesse direto ou indireto na matria.

    c) a autoridade ou servidor que incorrer em impedimento em processo administrativo deve comunicar o fato autoridade competente, abstendo-se de atuar.

    d) a omisso do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave do servidor, para efeitos disciplinares.

    e) pode ser arguida a suspeio de autoridade ou servidor que tenha amizade ntima ou inimizade notria com algum dos interessados ou com os respectivos cnjuges, companheiros, parentes e afins at o terceiro grau.

    30. O funcionrio pblico que se apropria de dinheiro, valor ou qualquer outro bem mvel, pblico ou particular, de que tem a posse em razo do cargo, ou o desvia, em proveito prprio ou alheio, comete o crime de:

    a) apropriao indbita. b) peculato. c) corrupo passiva. d) peculato mediante erro de outrem. e) corrupo ativa.

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    C O N H E C I M E N T O S E S P E C F I C O S

    31. A Reference and User Services Association ALA (RUSA) publica diretrizes que retomam e completam as que foram baixadas pelo consrcio Virtual Reference Desk (VRD). Assinale a opo CORRETA que apresenta os 5 (cinco) aspectos da referncia virtual que essas diretrizes desenvolvem.

    a ) Visibilidade Competncia Clareza da resposta Rapidez Busca da informao b ) Gesto Modelagem Interatividade Promoo da informao Proximidade com o

    usurio c ) Divulgao Valorizao Tecnologia da informao Contato com o usurio

    Integrao d ) Proximidade com o usurio Contato com o usurio Questo Busca da informao

    Acompanhamento e ) Gesto Competncia Acessibilidade Tecnologia da informao Acompanhamento

    32. Segundo Almeida (2005), a principal funo da avaliao :

    a ) produzir conhecimentos relativos unidade de informao. b ) manter iniciativas de divulgao da biblioteca. c ) identificar os pontos fortes e fracos na estrutura e no funcionamento da biblioteca. d ) ser capaz de comunicar, em um nico documento, todas as informaes necessrias s

    implementaes das aes. e ) especificar o nmero de aquisies efetuadas.

    33. Um dos problemas observados nos ndices de assunto e que colocam em dvida o trabalho desenvolvido pelos indexadores, o da variedade de termos que so definidos para representar o contedo de um mesmo documento num mesmo sistema (DIAS; NAVES, 2013, p. 23-24). Esse problema identificado, na literatura sobre o tema, como:

    a ) imparcialidade. b ) inconsistncia. c ) informatividade. d ) incoerncia. e ) atinncia.

    34. O plano de marketing auxilia o gestor na descoberta de caminhos para a consecuo dos seus objetivos, possibilita a obteno de informaes e a anlise do mercado e dos seus concorrentes, alm de servir como instrumento balizador para execuo e controle de aes. Um plano de marketing deve conter os seguintes elementos, EXCETO:

    a ) anlise da situao. b ) controle e avaliao. c ) conhecimento da situao futura. d ) dimensionamento de investimentos. e ) definio dos objetivos e estabelecimento das estratgias.

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    35. Apresentam-se, a seguir, os aspectos ou formas de realizao da promoo, que servem para facilitar a comunicao entre a unidade de informao e seus mercados-alvo. O modelo dessa comunicao, de acordo com Amaral (2001), pode envolver os seguintes componentes:

    I ) Emissor ou comunicador: parte que envia a mensagem para outra parte. II ) Codificao: processo de usar formas simblicas para codificar a mensagem. III ) Decodificao: conjunto de reaes do receptor ao receber a mensagem enviada pelo emissor. IV ) Retroalimentao: parte da resposta do receptor, que comunicada de volta ao emissor.

    Assinale a opo que apresenta apenas as proposies corretas.

    a ) I, II, IV b ) I, II, III c ) III, IV d ) I, III e ) II, IV

    36. Associe, corretamente, os ttulos/objetivos das diversas normas tcnicas brasileiras de documentao elaboradas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), dispostos na coluna II, sua respectiva numerao disposta na coluna I.

    Coluna I Coluna II

    1-ABNT NBR 6023 ( ) Numerao progressiva das sees de um documento escrito - Apresentao

    2-ABNT NBR 6024 ( ) Sumrio - Apresentao

    3-ABNT NBR 6028 ( ) Citaes em documentos - Apresentao

    4-ABNT NBR 6034 ( ) Lombada - Apresentao

    5-ABNT NBR 12225 ( ) Referncias Elaborao 6-ABNT NBR 6027 ( ) Resumo - Procedimento

    7-ABNT NBR 10520 ( ) ndice - Apresentao

    8-ABNT NBR 14724 ( ) Trabalhos acadmicos - Apresentao

    Assinale a alternativa que apresenta a sequncia CORRETA, de cima para baixo.

    a ) 1, 6, 8, 5, 4, 3, 2, 7 b ) 2, 3, 7, 4, 1, 5, 8, 6 c ) 1, 3, 5, 4, 8, 2, 6, 7 d ) 2, 7, 6, 5, 3, 4, 1, 8 e ) 2, 6, 7, 5, 1, 3, 4, 8

    37. So exemplos de elementos pr-textuais, de acordo com a NBR 14724:2011, EXCETO:

    a ) epgrafe. b ) sumrio. c ) apndice. d ) folha de rosto. e ) resumo.

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    38. Com relao NBR 6023:2002, CORRETO afirmar:

    a ) As referncias devem ser inseridas apenas no final do texto ou do captulo. b ) As referncias so alinhadas somente margem direita do texto e de forma a se

    identificar individualmente cada documento, em espao simples, e separadas entre si por espao duplo.

    c ) Os elementos essenciais no esto vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo.

    d ) As referncias constantes em uma lista padronizada no precisam obedecer aos mesmos princpios.

    e ) Quando necessrio, acrescentam-se elementos complementares referncia para melhor identificar o documento.

    39. A Conveno de Santa F (LAGOZE; VAN DE SOMPEL, 2000 apud BAPTISTA, 2007) definiu as especificaes tcnicas e os princpios administrativos para se estabelecer um mnimo, mas potencialmente alto nvel de interoperabilidade funcional entre os repositrios. So necessrios os seguintes componentes, essenciais para um arquivo de e-prints, EXCETO:

    a ) Maior visibilidade das pesquisas e sua utilizao pelo maior nmero possvel de

    interessados, o que promove o desenvolvimento da cincia. b ) Sistema de armazenamento a longo prazo. c ) Mecanismo de submisso. d ) Uma poltica de gesto para a submisso e preservao de documentos. e ) Uma interface aberta que permita a terceiros coletar os metadados dos respectivos

    arquivos.

    40. Como afirma Kuhlthau (1999), citado por Baptista e Cunha (2007, p. 174), as pessoas que necessitam de informao utilizam muitas fontes de informao em diversas fases da busca, e esse processo gera incerteza para o usurio em distintos momentos de sua pesquisa. Esse modelo para observao do processo da busca da informao prev as seguintes etapas:

    a ) coleta, anlise, interpretao e aplicao. b ) planejamento, coleta, anlise e implementao. c ) elaborao, anlise, planejamento e avaliao. d ) identificao, interpretao, levantamento e organizao. e ) incio, seleo, explorao e formulao.

    41. Dudziak (2003) afirma que, como agente educacional, o bibliotecrio poder iniciar os processos culturais de transformao da educao e da comunidade educacional e social. A biblioteca, enquanto instituio multicultural, pluralista e aprendente, a base dessa transformao. O bibliotecrio deve direcionar seu trabalho para a mediao de aprendizado, que definida a partir de 4 (quatro) conceitos:

    a ) visibilidade, habilidade, autonomia e confiana. b ) identificao, capacitao, acessibilidade e convivncia. c ) interatividade, avaliao, habilidade e autonomia. d ) intencionalidade, reciprocidade, significado e transcendncia. e ) reciprocidade, habilidade, acessibilidade e confiana.

    42. Na viso de Giasson (1993) e Cavalcanti (1989), citados por Fujita (2004, p. 5), a leitura um processo interativo entre 3 (trs) variveis:

    a ) leitor, representao, contexto. b ) leitor, anlise, representao. c ) texto, autor, indexao. d ) texto, indexador, construo. e ) texto, leitor, contexto.

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    43. Tendo em vista os conceitos elaborados por Lancaster (2004), em sua obra Indexao e resumos: teoria e prtica, acerca da recuperao da informao, analise os itens a seguir:

    I ) Preciso a capacidade de recuperar documentos teis. II ) Revocao a capacidade de evitar documentos inteis. III ) Documento pertinente aquele que contribui para satisfazer a uma necessidade de informao. IV ) Denomina-se coeficiente de preciso a relao entre itens teis e o total de itens recuperados.

    Assinale a alternativa CORRETA.

    a ) Apenas as afirmativas II e IV so verdadeiras. b ) Apenas as afirmativas I e III so verdadeiras. c ) Apenas as afirmativas II e III so verdadeiras. d ) Apenas as afirmativas III e IV so verdadeiras. e ) Apenas as afirmativas I e IV so verdadeiras.

    44. O componente do registro MARC que uma implementao da American National Standard para o intercmbio de informao bibliogrfica (ANSI/NISO Z39.2) e ISO 2709 (MARC 21, 2005, p.15) :

    a ) estrutura do registro. b ) lder. c ) diretrio. d ) contedo. e ) indicao de contedo.

    45. Constitui-se um marco na histria do desenvolvimento da comunicao cientfica, da publicao eletrnica e das bibliotecas digitais. Promoveu a elaborao e o estabelecimentos de padres e protocolos para interoperar bibliotecas digitais (MARCONDES, 2006). Assinale a opo a que o enunciado faz referncia.

    a ) FRBR b ) Iniciativa de open archive c ) RDA d ) MARC21 e ) WorldCat

    46. Segundo Moreno e Mardero Arellano (2005, p. 24), para responder s necessidades dos usurios, os Requisitos Funcionais para Registros Bibliogrficos (FRBR) so definidos em relao s seguintes tarefas genricas, realizadas pelos usurios quando fazem buscas em bibliografias nacionais e catlogos de bibliotecas, ou os utilizam, chamadas user tasks, EXCETO:

    a ) uso dos dados para escolher um padro. b ) uso dos dados para encontrar materiais. c ) uso dos dados recuperados para identificar uma entidade. d ) uso dos dados para selecionar uma entidade. e ) uso dos dados para obter acesso entidade descrita.

    47. Segundo Nascimento e Amaral (2010), o que definido como uma atividade mental que desencadeia a concepo de novas informaes, a partir de argumentos pr-existentes, :

    a ) usabilidade. b ) percepo. c ) interao. d ) pregnncia. e ) raciocnio.

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    48. Avalie as proposies abaixo relativas ao Resource Description and Access (RDA) segundo Oliver (2011), e assinale a opo INCORRETA.

    a ) A RDA foi construda com base nos alicerces das AACR. b ) A RDA pode ser utilizada para a descrio tanto de recursos tradicionais quanto no

    tradicionais, analgicos e digitais. c ) A RDA uma aplicao dos modelos conceituais FRBR e FRAD. d ) O uso da RDA destinado apenas para bibliotecas. e ) A RDA foi projetada para produzir dados que possam ser armazenados, pesquisados e

    recuperados em catlogos tradicionais.

    49. Para Denn e Maflaughlin (2000) citado por Peon Espantoso (2012, p. 35-36), os 4 (quatro) pilares para um bom emprego da arquitetura da informao em ambientes organizacionais so apresentados a seguir. Relacione a coluna II coluna I.

    Coluna I Coluna II

    1- Tecnologia ( ) Estabelecem as diretrizes que uma corporao deve seguir para atingir os objetivos institucionais.

    2- Polticas organizacionais ( ) Oferecem ao arquiteto da informao, os mtodos necessrios para a elaborao desenho e para a organizao da informao com o uso de indexadores mtodos de catalogao.

    3- Estabelecimentos de padres ( ) Auxilia na construo de artefatos que propiciam a interao com eficientes interfaces.

    4- Desenvolvimento de disciplinas ( ) Fornece ferramentas para que o arquiteto da informao projete espaos informacionais que incrementem a interao com o usurio.

    Assinale a alternativa que apresenta a sequncia CORRETA, de cima para baixo.

    a ) 3-1-4-2 b ) 4-3-1-2 c ) 2-3-4-1 d ) 2-1-4-3 e ) 2-4-1-3

    50. Projeto dedicado ao avano da referncia digital e criao e operao de servios de informao baseados na internet por meio da mediao humana e que tem como objetivo estabelecer um servio cooperativo de referncia virtual, ressaltado por Pessoa e Cunha (2007), :

    a ) correio eletrnico. b ) question point. c ) chat. d ) Virtual Reference Desk. e ) videoconferncia.

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    51. "Conjunto de classes apresentado em ordem sistemtica. uma distribuio de um conjunto de ideias por um certo nmero de conjuntos parciais, coordenados e subordinados." (PIEDADE, 1983, p. 29). Essa afirmao diz respeito a:

    a ) notao. b ) sistemas de classificao. c ) catalogao. d ) modulao. e ) indexao.

    52. Considerando os conceitos relacionados catalogao de recursos bibliogrficos contidos no Cdigo de Catalogao Anglo Americano (AACR2R) e em Ribeiro (2004), relacione a II coluna coluna I.

    Coluna I Coluna II

    1-Colofo

    a ) Pessoa que colabora com outra ou outras na produo de uma obra exercendo a mesma funo.

    2-Entrada Analtica

    b ) Indicao do impressor, local e data de impresso.

    3-Responsabilidade compartilhada

    c ) Ttulo sob o qual uma obra que apareceu sob vrios ttulos variantes deve ser identificada para fins de catalogao.

    4-Ttulo uniforme

    d ) Registro catalogrfico completo de item.

    5-Colaborador e ) Pessoa que participa com uma ou mais pessoas na produo de uma obra, com o mesmo tipo de contribuio ou no.

    6-Coordenador

    f ) Entrada para uma parte de um item, j registrado sob uma forma abrangente.

    7-Recurso bibliogrfico g ) Entidade coletiva ou pessoa que prepara para publicao qualquer tipo de obra escrita por outra pessoa.

    8-Coautor

    h ) Colaborao entre duas ou mais pessoas ou entidades que desempenham o mesmo tipo de atividade na criao do contedo de um item

    9-Entrada principal

    i ) Expresso ou manifestao de uma obra ou de um item que constitui a base para uma descrio.

    Assinale a alternativa que apresenta a sequncia CORRETA, de cima para baixo.

    a ) 5, 1, 4, 9, 8, 2, 6, 3, 7. b ) 5, 1, 4, 9, 2, 6, 3, 7, 8. c ) 8, 7, 9, 2, 4, 5, 3, 6, 1. d ) 5, 3, 2, 4, 9, 6, 1, 7, 8. e ) 8, 1, 4, 9, 5, 2, 6, 3, 7.

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    53. Na catalogao descritiva, a pontuao precede, separa e identifica reas e elementos da descrio. Assinale a alternativa que indica, CORRETAMENTE, o uso do hfen.

    a ) Usado nas diversas reas da descrio para interpolaes prescritas, transcrio de

    elementos tirados fora da fonte principal de informao. b ) Usado sem espao antes e com espao depois. c ) Usado sem espao antes e sem espao depois nas diversas reas da descrio, ligando

    partes extremas de um elemento, como datas, nmeros, letras, etc. ou substituindo elementos dentro de uma data incerta.

    d ) Usado para elementos adjacentes dentro de uma rea. e ) Usado para incluir dados de um fabricante, na ausncia de um editor, distribuidor, etc.

    54. De acordo com o AACR2R, assinale a opo que corresponde fonte principal para a descrio de materiais grficos.

    a ) continer. b ) o prprio item. c ) material adicional. d ) outras fontes. e ) ttulo.

    55. Olson e Boll (2001) citado por Rubi e Fujita (2010, p. 133) afirmam que, no processo de indexao, as chances de uma melhor correspondncia entre a indexao e a questo de busca do usurio dependem de fatores, que dizem respeito a decises tomadas para a consolidao de elementos para uma poltica de indexao. So estes os fatores abaixo, EXCETO:

    a ) consistncia. b ) exaustividade. c ) especificidade. d ) usabilidade. e ) adequao.

    56. De acordo com Marks (2010) citado por Silva e Sales (2011, p. 207), analise as principais diferenas entre folksonomia e taxonomia, identifique-as abaixo, ao relacionar a coluna II coluna I, de cima para baixo.

    Coluna I Coluna II

    1- Folksonomia. ( ) Mais emergente por natureza.

    2- Taxonomia. ( ) Mais estrutura.

    ( ) Mais eficiente.

    ( ) Mais validao contnua.

    ( ) Mais fundao slida.

    ( ) Mais relativamente barata.

    Assinale a alternativa que apresenta a sequncia CORRETA, de cima para baixo.

    a ) 2-1-1-2-1-2 b ) 2-1-2-1-2-1 c ) 1-2-1-2-1-2 d ) 2-2-1-1-2-1 e ) 1-1-2-1-2-2

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    57. Ward (1996) citado por Silva e Fujita (2004, p.147) indica as desvantagens de um indexador automtico. De acordo com esse autor, analise as afirmativas a seguir e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

    ( ) Funciona somente em documentos separadamente. ( ) Consegue fazer relaes entre os textos ou entre um texto e uma viso de mundo. ( ) Fica amarrado ao vocabulrio e gramtica usada no documento indexador. ( ) Consegue lidar com dados grficos. ( ) Consegue lidar com lnguas estrangeiras. ( ) S consegue indexar o que est explcito; no consegue indexar o que est implcito. ( ) Consegue criar ligaes intertextuais. ( ) Consegue avaliar os textos. ( ) Requer constante aprimoramento para manter-se em dia com os novos

    desenvolvimentos.

    Assinale a alternativa que apresenta a sequncia CORRETA, de cima para baixo.

    a ) F F F V V F V F V b ) V F V F F V F F V c ) V V F V V F V V F d ) F V F F V V F V F e ) V F V F V F V F V

    58. A Classificao Decimal Universal (CDU) 2 Edio Padro Internacional em Lngua Portuguesa utiliza smbolos grficos para compor as notaes das tabelas auxiliares e proporcionar a formao de nmeros compostos e complexos. O sinal barra oblqua ( / ) tem a funo de:

    a ) subdividir, com maiores detalhes, um nmero de tabela principal. b ) indicar o idioma em que est redigido o documento. c ) unir nmeros e assuntos consecutivos, indicando uma srie de conceitos, e ligar o

    primeiro e todos os demais nmeros at o ltimo da srie sem precisar repetir a raiz destes nmeros.

    d ) representar caractersticas secundrias, formas, modos especiais de apresentao dos documentos ou de tratamento do assunto.

    e ) unir dois ou mais nmeros no consecutivos para os quais no h notao pronta nas tabelas.

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    59. Com base na Classificao Decimal Universal (CDU) 2 Edio Padro Internacional em Lngua Portuguesa, analise os documentos abaixo representados:

    Documentos Classificao utilizando a CDU

    1 378

    2 378:37.07

    3 378=111

    4 378(815.1)

    5 378"20"

    6 378+37.09

    7 378.212

    8 378(073)

    Indique a alternativa que apresenta a ordem de arquivamento CORRETA dos documentos acima representados, de acordo com a Classificao Decimal Universal (CDU) 2 Edio Padro Internacional em Lngua Portuguesa.

    a ) 6, 1, 2, 3, 8, 4, 5, 7 b ) 1, 4, 2, 5, 8, 3, 7, 6 c ) 6, 2, 1, 4, 7, 5, 3, 8 d ) 1, 7, 4, 8, 3, 5, 2, 6 e ) 1, 8, 4, 5, 7, 2, 3, 6

    60. Segundo Souza (2012, p. 69-70), nenhum sistema de classificao pode ser considerado intrinsecamente perfeito. [...] As tabelas no so definitivas e nem sagradas e podem sofrer diversos tipos de reformulao. Analise as proposies a seguir, a respeito dessas possveis reformulaes das tabelas da Classificao Decimal Universal (CDU) 2 Edio Padro Internacional em Lngua Portuguesa, propostas pelo autor:

    I ) Os agrupamentos ou atraes consistem em reunir os diversos aspectos de um assunto, em uma

    notao mais breve e genrica, evitando a disperso. II ) Integrao a reformulao de uma tabela alm dos limites assinalados pelo sistema, mediante a

    criao de novas facetas e novos nveis de subdivises. III ) Combinaes so feitas utilizando-se as notaes e demais possibilidades que a prpria tabela

    oferece, combinando-se uma com a outra. IV ) A expanso por extenso no criada pelo classificador, mas tomada de um sistema ou de um

    cdigo externo ao esquema de classificao. Assinale a alternativa CORRETA. a ) Somente as proposies II e IV so verdadeiras. b ) Somente as proposies I e III so verdadeiras. c ) Somente as proposies I, II e III so verdadeiras.

    d ) Somente as proposies I, III e IV so verdadeiras. e ) Somente as proposies II e III so verdadeiras.

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    GABARITO PROVA - BIBLIOTECRIO-DOCUMENTALISTA

    1. E

    2. C

    3. D

    4. B

    5. C

    6. D

    7. C

    8. D

    9. B

    10. A

    11. E

    12. A

    13. D

    14. E

    15. B

    16. C

    17. A

    18. D

    19. A

    20. D

    21. B

    22. D

    23. B

    24. C

    25. E

    26. C

    27. E

    28. D

    29. A

    30. B

    31. D

    32. A

    33. B

    34. C

    35. A

    36. E

    37. C

    38. E

    39. A

    40. E

    41. D

    42. E

    43. D

    44. A

    45. B

    46. A

    47. E

    48. D

    49. C

    50. D

    51. B

    52. E

    53. C

    54. B

    55. D

    56. A

    57. B

    58. C

    59. A

    60. B