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Índice Introdução............................................... 2 Procedimento experimental................................4 Apresentação dos Resultados..............................5 Discussão e conclusão....................................7 Bibliografia.............................................9 Anexos.................................................. 10

Bio @ Relatória Biologia sobre DNA

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Page 1: Bio  @ Relatória Biologia sobre DNA

Índice

Introdução...........................................................................................................2

Procedimento experimental.................................................................................4

Apresentação dos Resultados............................................................................5

Discussão e conclusão........................................................................................7

Bibliografia...........................................................................................................9

Anexos..............................................................................................................10

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Introdução

Este problema surgiu no âmbito do estudo do DNA na disciplina de

Biologia e Geologia, tendo como objectivos a extracção, observação,

identificação e caracterização de filamentos de DNA e proteínas constituintes

dos filamentos presentes nas células de um kiwi e de uma banana, bem como

analisar a quebra das ligações na molécula de DNA, separar o DNA das

proteínas e conhecer técnicas de extracção de DNA das células.

Toda a informação necessária para criar um organismo encontra-se no

DNA. Esta molécula é usada durante o período de vida de um organismo para

fornecer instruções para milhões de processos celulares que ocorrem

constantemente.

O DNA (ácido desoxirribonucleico) é o suporte físico da informação

genética, que é composto por nucleótidos, esta molécula existente em todos os

seres vivos codifica a informação necessária à constituição dos organismos.

Os ácidos nucleicos são polímeros de nucleótidos, sendo que cada

nucleótido constituído por uma base azotada, uma pentose (glícido com 5

carbonos) e um grupo fosfato (ácido fosfórico).

Existem cinco tipos de bases azotadas: adenina (A) e guanina (G)

(bases púricas – possuem dois anéis); citosina (C), timina (T) e uracilo (U)

(bases pirimídicas – possuem um anel). A timina só existe no DNA e o uracilo

só existe no DNA, as restantes são comuns aos dois compostos.

No DNA, as bases ligam-se entre si por complementaridade: à citosina

de um nucleótido de uma cadeia liga-se uma guanina do nucleótido de outra

cadeia (C-G); à adenina liga-se a timina (A-T).

Relativamente às pentoses, e tal como os nomes indicam o DNA contém

desoxirribose e o RNA contém ribose.

O quadro seguinte assinala as diferenças de estrutura e composição do

DNA e do RNA.

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DNA RNA

Açúcar Desoxirribose Ribose

Base Azotadas Adenina, guanina citosina e timina Adenina, guanina, citosina e uracilo

Cadeias Cadeia Dupla Cadeia Simples

Hélice Sim Não

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A molécula de DNA é composta por duas cadeias polinucleotídicas, que

se dispõem em sentidos inversos, designando-se, por isso, antiparalelas.

Os nucleótidos que formam uma cadeia polinucleotídica ligam-se entre si

através de ligações covalentes (do tipo fosfodiéster), que se estabelecem entre

o grupo fosfato e os carbonos 3’ e 5’ das pentoses. À extremidade 5’ de uma

cadeia irá corresponder a extremidade 3’ da outra cadeia.

A ligação entre as duas cadeias faz-se por pontos de hidrogénio que se

estabelecem entre as bases azotadas verificando-se complementaridade, esta

permitiria que a molécula de DNA se autoduplicasse de forma

semiconservativa: cada uma das cadeias serviria de molde para uma nova

cadeia e, consequentemente, cada uma das novas moléculas de DNA, seria

formada por uma cadeia antiga e uma cadeia nova – Replicação do DNA.

Para se conseguirem visualizar melhor os filamentos de DNA utilizou-se:

Detergente – as células e o seu núcleo têm a sua volta uma

membrana (celular e nuclear), formadas por gorduras. O

detergente dissolve essas gorduras, desfazendo a membrana e

libertando o DNA.

Sal – quando as membranas se desfazem, o conteúdo das

células, incluindo o DNA e as proteínas, ficam na solução. O sal

separa as proteínas do DNA e contribui com iões positivos que

neutralizam a carga negativa.

Etanol (álcool) frio – o DNA não se mistura com o álcool, por isso

forma uma “nuvem”, diz-se assim que precipita o DNA.

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Procedimento Experimental

Material:

-Kiwi (em alternativa, banana, maçã ou pêra);

-Caixa de Petri;

-Garfo e bisturi;

-Proveta de 100 ml;

-Gaze;

-Gobelé;

-Água destilada;

-Etanol frio [a 5ºC];

-Detergente da louça;

-Cloreto de sódio;

-Vareta de vidro.

Procedimento:

1. Descascar um kiwi, cortá-lo em pequenos cubos e esmagá-lo (juntando

ocasionalmente um pouco de água destilada) numa caixa de Petri, e,

logo depois, colocar num gobelé;

2. Adicionar mais um pouco de H2O destilada e cloreto de sódio;

3. Mexer a solução com a vareta;

4. Filtrar a solução, através da gaze, no topo da proveta, de forma a obter

5 ml de líquido para a mesma;

5. Depois de o líquido estar na proveta, adiciona-se o detergente da louça

e em seguida juntar, lentamente, 5 ml de etanol. Logo depois, mexer a

solução com a vareta;

6. Deixar a solução repousar até que uma camada semi-gelatinosa

ascenda.

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Apresentação dos Resultados

Filamentos de DNA

Formação de duas camadas distintas

Figura 1 – Filamentos de DNA, de células vegetais do kiwi.

Filamentos de DNA

Formação de duas camadas distintas

Figura 2 – Filamentos de DNA, de células vegetais do kiwi.

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Apresentação dos Resultados

Filamentos de DNA

Formação de duas camadas distintas

Figura 1 – Filamentos de DNA, de células vegetais da banana.

Filamentos de DNA

Formação de duas camadas distintas

Figura 2 – Filamentos de DNA, de células vegetais da banana.

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Discussão e Conclusão

Este problema surgiu no âmbito do estudo do DNA na disciplina de

Biologia e Geologia, tendo como objectivos a extracção, observação,

identificação e caracterização de filamentos de DNA e proteínas constituintes

dos filamentos presentes nas células de um kiwi e de uma banana, bem como

analisar a quebra das ligações na molécula de DNA, separar o DNA das

proteínas e conhecer técnicas de extracção de DNA das células. Llllllllllllllllllllllllll

Com a elaboração desta experiência, conclui-se que o DNA é uma molécula

formada por duas cadeias polinucleotídicas que formam uma dupla hélice e

que é constituído por unidades básicas denominadas nucleótidos. O DNA

contém todo o material genético. lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll

Os objectivos foram cumpridos, sem algum tipo de problemas, pois

foi possível visualizar, na proveta, os filamentos de DNA ( moléculas de DNA

às quais se encontram associadas proteínas denominadas de histonas) o que

levou a melhor compreensão da estrutura e da constituição do mesmo.

Para a realização desta actividade experimental foi necessário o uso de três

reagentes, sendo estes o cloreto de sódio, o detergente de louça e o etanol

96% a 5ºC. llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll

Durante a experiência, a adição do cloreto de sódio à solução deve-se

ao facto de este composto dar iões positivos ao DNA, que neutralizaram a sua

carga negativa, proporcionando assim um ambiente favorável para o decorrer

da experiência. Quanto ao detergente, este, devido à sua capacidade de

emulsionar os lípidos, ajudou a dissolver a bicamada fosfolipídica que compõe

a membrana plasmática, permitindo a libertação do DNA. O último reagente, o

etanol, levará o DNA a ascender, deixando em baixo a solução inicial. Este

fenómeno ocorre devido ao DNA não se dissolver no álcool e por ser o

constituinte da solução que possui menor densidade, esta situação possibilita a

sua visualização (e recolha, caso desejada). Depois da junção do etanol, foi

possível observar o início da formação de uma espécie de goma de cor branca,

porém, ainda não muito visível. Assim, foi necessário deixar o líquido em

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repouso durante alguns minutos para que a visualização das moléculas de

DNA fosse mais eficaz. lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll

A actividade laboratorial correu satisfatoriamente, visto que todos os

objectivos anteriormente referidos foram concretizados com sucess, tais como,

descobrir que DNA possui ligações, através de pontes de hidrogénio, que são

consideradas fracas energeticamente, logo são quebradas com facilidade. O

DNA mostrou ser pouco denso, pois moveu-se na direcção do elemento menos

denso, o etanol.

A partir de agora o grupo que realizou esta actividade experimental será

capaz de identificar e caracterizar os filamentos de DNA. As críticas que o

grupo apresenta são de cariz positivo, sendo este um trabalho completo,

rigoroso, bem estrutrado e organizado em termos de grupo.

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Bibliografia

Matias, Osório; Martins, Pedro. Biologia 10/11

Porto, Areal Editores, 2007

Matias, Osório; Martins, Pedro. Biologia 11

Porto, Areal Editores, 2009

http://relatorios-bg-fq.blogspot.com/search/label/Biologia%2011

http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/biologia/11extrmoladn.htm

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Anexos

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