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3 Galp Energia Biocombustíveis
BIOCOMBUSTÍVEIS TERÃO UM PAPEL DECISIVO PARA CUMPRIR AS METAS ESTABELECIDAS
GARANTINDO A SUSTENTABILIDADE A MÉDIO-LONGO PRAZO
ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO EUROPEU
PRINCIPAIS VECTORES POLÍTICA EUROPEIA RENOVÁVEIS
� Segurança de Abastecimento, preocupação política elevada sobre as fontes de abastecimento de petróleo e gás bem como o aumento de preços de produtos energéticos
� Alterações Climáticas
� Competitividade, necessidade de criação de tecnologias inovadoras, colocando a EU na liderança tecnológica ao nível mundial
DIRECTIVA DA PROMOÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS (RED)
� Define uma meta obrigatória e transversal para todos os Estados Membros (EM) de 10% de energia renovável nos transportes até 2020, maioritariamente com biocombustíveis
� Obriga a transposição para lei em cada EM até o fim de 2010
� Define critérios de sustentabilidade para os biocombustíveis incorporados na EU, e a criação de um mecanismo para a sua certificação
4 Galp Energia Biocombustíveis
METAS OBRIGATÓRIAS DE BIOCOMBUSTÍVEIS NA UE 27 EM 2010UMA REALIDADE TRANSVERSAL (alguns exemplos dos principais mercados)
Fonte : Kingsman, Junho 2010
PORTUGAL5,0% Energia min 6,75 v/v p/biodiesel
ESPANHA5,9% energiamin 3,9% para biodiesel e etanol
REINO UNIDO3,5% volume
FRANÇA7% volumepara biodiesel e etanol
ALEMANHA6,25% energiamin 4,4% para biodiesel min 2,8% para etanol
PAÍSES BAIXOS4% volumemin 3,5% para biodiesel e etanol
ITÁLIA3,5% volume
6 Galp Energia Biocombustíveis
6
Bioetanol
BioETBE
• EN 228 estabelece a incorporação máxima na gasolina banalizada
até 5% (p/p)
• Aceite nos motores de veículos ligeiros até 5% (p/p)
• Composto higroscópio, que origina problemas de “handling” no
sistema logístico e de distribuição. Necessário investimento
avultado
• Tensão de vapor elevada na mistura de HC origina custos
acrescidos no “blend” de gasolinas.
• Conteúdo energético inferior em 20% face a gasolina
• Competitividade da processo de cana no Brasil é difícil de atingir
com processos tradicionais em cereais na Europa
• EN 228 estabelece incorporação máxima até 15% (p/p) no “blend” de gasolinas
• Composto com elevado Índice de Octano
• ETBE é produzido a partir do bioetanol (47% v/v) e isobutileno (53% v/v)
• Produto é já hoje generalizadamente utilizado no “blend” de Gasolinas (até 5% em média) e não regista problemas de utilização no sistema logístico e de distribuição.
• Custo do produto superior à Gasolina tradicional
Sacarinas
cereais
BioEtanol
Moagem Fermentação
Hidrolise
Açucar
Amido Açucar(2,65 kg)
(1 L)
(0,85Kg)(0,7 Kg)
DDGS
CO2
(0,47ton)
(0,53ton)
(1ton)
Síntese
Bioetanol
Isobutilenos
BioETBE
Corn Wheat Sugar canSweet sorgum
Sugar beet potato
Iso-butilenos
(Crakers de Nafta e refinarias)
Bioetanol
(processo anterior)
Produtos Processos e Matérias-Primas Características
Fermentação Cereais ou Sacarinas
Síntese Química
ETANOL E ETBE
7 Galp Energia Biocombustíveis
Produtos Matérias-primas Características
•Produto quimicamente diferente do diesel mineral. EN590 limita na EU a incorporação no diesel banalizado a 7% (v/v)
•Conteúdo energético 15% inferior ao diesel, maior consumo unitário
•Processo industrial simples, com a qualidade do produto muito dependente do tipo de matérias primas (propriedades de frio limitadas sem uso de óleo de Colza)
•Produz Glicerina, um produto de baixo valor na Europa
BIODIESEL - FAME
Glicerina
Óleo vegetal
Metanol
Transesterificação
Biodiesel (FAME)
CrushingSementes
(1,05 ton)
(0,11 ton)
(1 ton)
(0,1 ton)
FAME => Trans-esterificação de óleos vegetais
FAME
Esteres Metílicos de Ácidos Gordos
Colza Soja
Palma Jatropha Rícino
Girassol
R – C – O – CH3
1ª Geração
O
8 Galp Energia Biocombustíveis
ÓLEO VEGETAL HIDROGENADO (HVO)
HVO
n + i – Alcanos (CnH2n+2)
R – CH2 – CH3
Água
ÓleosVegetais
Hidrogénio
Hidrotratamento
Biodiesel
Crushing
Sementes
Isomerização
•Quimicamente semelhante ao diesel mineral(diesel vegetal), sem limites incorporação pela norma Europeia e pelas especificações de qualquer motor automóvel europeu
•Produto de elevada qualidade (índice cetano elevado, propriedades de frio elevadas e densidade mais baixa)
•Blending perfeito com estrutura logística actual
•Produtos secundários de alto valor (propano e nafta de origem vegetal)
•Flexibilidade total na utilização dos óleos vegetais
2ª Geração
Produtos Matérias-primas Características
HVO => Hidrogenação óleos vegetais com isomerização
Colza Soja
Palma Jatropha Rícino
Girassol
9 Galp Energia Biocombustíveis
BIOMASS TO LIQUID (BTL)SÍNTESE FISCHER-TROPSCH
Tecnologia ainda em Desenvolvimento
BTL
n – Alcanos (CnH2n+2)
R – CH2 – CH3
•Quimicamente semelhante ao diesel mineral(diesel vegetal), sem limites incorporação pela norma Europeia e pelas especificações de qualquer motor automóvel europeu
•Produto de elevada qualidade (índice cetano elevado, propriedades de frio elevadas e densidade mais baixa)
•Blending perfeito com estrutura logística actual
•Conversão total de biomassa para biocombustíveis
Gás de sintese
Síntese
Gasolina
GasificaçãoBiomassa
Gasóleo
Gomas
3ª Geração
Biomassa
+
Produtos Matérias-primas Características
10 Galp Energia Biocombustíveis
BIODIESELREDUÇÕES DE EMISSÃO DE CO2
83%
65%
38%31%
68%
56%51%
0%
50%
100%
HVO JatrophaHVO PalmaFAME Colza FAME Girassol FAME Soja FAMEPalma
CH4 capture
FAMEÓleos Usados
35%
Fonte: Anexo V da RED, default values/valores por defeito
Redução de emissões no HVO de Jatropha e Palma atingem os 65%, comparado com o
diesel mineral
Min
imal G
HG Reduct
ion in
2017
Min
imal G
HG reduct
ion in
2013
HVO E TESTES EM AUTOMÓVEIS
g CO2-eq./km
Fonte: Galp Energia
10
1 1
Gasóleo Biodiesel(FAME)
Biodiesel(HVO)
ppm
- 90%- 90%
Produto sem enxofre
110
100
90
Índice Base 100
Emissões de NOx reduzidas
- 10%
+ 10%
Gasóleo Biodiesel(FAME)
Biodiesel(HVO)
0
22,8
37,1
118,3
155,6
155,6
Gasolina
HVO
FAME
Gasóleo
Híbridos
Eléctricos
• Teste em motores diesel, utilizando HVO, tem demonstrado as suas propriedades superiores face ao FAME no que diz respeito à emissões de poluentes para a atmosfera.
• Dos combustíveis rodoviários líquidos apresentados, o HVO é que tem menos emissões de GEE ao longo do seu ciclo de vida.
13 Galp Energia Biocombustíveis
1,00,37
0,66
5,26,3
5,8
1,41,2
0,41
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
2010 2015 2020
10x3ton 1,5%
CAGR 2010-2020
CAGR 2010-2020
-1,7%*
-3%
6%
2%
1,1%
Em Portugal o ritmo de crescimento dos biocombustíveis é elevado e o peso dos gasóleos continuará a aumentar (representa 6x consumo de gasolina em 2020)
PROJECÇÃO CONSUMO DE PRODUTOS EM PORTUGAL
xx%
xx%
xx%
6,9%8,0
7,4
7,0
*CAGR 2015-2020
Gasóleos
Gasolinas
Biosubstitutosde gasóleo
Biosubstitutosde gasolina
Cenário Base
CAGR de produtos refinados
CAGR de produtos refinados com biocombustíveis
CAGR de biocombustíveis
14 Galp Energia Biocombustíveis
MERCADO PORTUGUÊS DE BIODIESEL
Σ = 565 kt/ano
18%
21%18%
21%
22%
PrioTorrejanaBiovegetalIberolSovena
Fonte: Produtores nacionais de biodiesel
A capacidade de produção de FAME instalada está repartida pelos cinco produtores mas apresenta-se sobredimensionada para as produções actuais
Propriedade e localização dos activos Produção Instalada (kt/ano;2010)
PRIO
(inicio de produção 2007)
TORREJANA
(inicio de produção 2005)
BIOVEGETAL
(inicio de produção 2007)
IBEROL
(inicio de produção 2006)
SOVENA
(inicio de produção 2008)
REFINARIAS
P. PORTO BRANDÃO
15 Galp Energia Biocombustíveis
METAS IBÉRICAS DE BIOCOMBUSTÍVEIS
Fonte: D.L. 117/2010,
PortugalPortugalPortugal
6,75%6,75%Minimo (sub-meta) Diesel (vol)
Meta Global Energia %
2020
10%Energia
10%Energia
20112010 2015
5,0% 7,5%
2,5%
6,75%
2013
5,5%
2017
9,0%
2,5%
O calendário português impõe 5 patamares obrigatórios prévios de cumprimento, atéchegar aos 10% em energia sustentável em 2020.Enfoque para o Biodiesel
Minimo (sub-meta) Gasolina(energia)
16 Galp Energia Biocombustíveis
CONSUMO BIOCOMBUSTÍVEIS EM PORTUGAL 2010 - 2020
• Norma EN 590 do gasóleo impõe uma limitação técnica na percentagem de incorporação de FAME.
• Objectivo de 10% de conteúdo energético renovável em combustíveis de transporte automóvel
• Diferencial terá de ser preenchido com projectos alternativos.
A norma europeia do Diesel impõe um “gap técnico” sobre a utilização de FAME, tendo a meta global de ser cumprida por outras alternativas de biosubstitutos no gasóleo
42 35
339
360 394
11
140
Limite
Técnico
FAME 7%
330
Limite
Técnico
FAME 10%
140
0
100
200
300
400
500
600
700
800
2011 2015 2020 2020
GAP
Biosubstitutos deGasóleoBiosubstitutos deGasolina
10% v/v
10% EnergiakTeps
759
7,5% Energia
541
Limitação técnica7 % v/v
5% Energia
349
Energia renovável dos biocombustíveis para cumprimento da meta Portugal
17 Galp Energia Biocombustíveis
Esmagamento
TÍTULOS DE BIOCOMBUSTÍVEIS – CERTIFICAÇÃO E CONTROLO
Produtores de matérias primas
Oleaginosas
Armazenagem
Necessário certificação da matéria prima (origem e produto)
Biodiesel
Produtores de Biodiesel
Refinaria
Diesel
Distribuição
Emissão de Títulos de Produção Certificada se GHG tiverem mínimo de 35% redução
Ausência de certificação implica que biodiesel produzido com esses óleos não é contabilizado para objectivos
Óleo
Alimen-tação
Diesel
B7-10
Redução de GHG inferior aos mínimos definidos implica que biodiesel produzido não é contabilizados para objectivos
Fonte: GalpEnergia
Controlo das Introduções efectuado pela DGEG na introdução a consumo, com penalidades associadas ao incumprimento das metas em
energia
Apresentação Títulos Biocombustível Certificado
18 Galp Energia Biocombustíveis
REFLEXÕES SOBRE MERCADO BIOCOMBUSTÍVEL
Mercado Europeu de combustíveis rodoviários é dominado pelo gasóleo, situação ainda mais vincada em Portugal
Os regulamentos induziram a criação de um mercado relevante de biocombustíveis na Europa, em especial de bio-substitutos do gasóleo, exigindo para além de volumes mínimos a certificação
da sustentabilidade e o controlo das introduções
Limitações técnicas assumidas pelo construtores automóveis europeus, limitam a percentagem de Biodiesel (FAME) em 7% v/v, criando mercado potencial para Biodiesel de 2ª geração como é
exemplo o HVO, BTL ou outros
O Biodiesel de 2ª Geração permite melhorar as especificações actuais do gasóleo, garantindo o cumprimento da meta de 10% em energia renovável nos transportes sem qualquer
incompatibilidade nos veículos ou logística actual
A Directiva Europeia de Promoção de Energias Renováveis levou à criação de legislação especifica em cada Estado Membro com metas obrigatórias de biocombustível entre 2010 e 2020
20 Galp Energia Biocombustíveis
UMA ABORDAGEM PARA O SUPPLY FUTURO
E&P Verde Produção Biofuel Supply
Fileira Diesel
Fileira Gasolinas
Colza Soja Girassol
Palma JatrophaGordura Animal /
Óleos Usados
MilhoTrigo
Cana-de-açucarSorgo doce Beterraba
Biodiesel 1G
(FAME)*
Diesel renovável 2G
(HVO & BTL)
BioEtanol 1G ou 2G
BioETBE
Gasóleo EN590 (B7)B10B15B20
HVO (Green Diesel)
BioNafta/Propano (Coprodutos HVO)
Gasolina EN228 (E5)
E10
Gasolina EN228
(BioETBE 12%)
BiogásBioGás
(Etar´s & Indústria animal)
As várias opções a promover decorrem do actual portfolio de produtos para o supply de Biodiesel e BioEtanol
Fileira Diesel
Fileira Gasolinas
21 Galp Energia Biocombustíveis
COMPETITIVIDADE DE TECNOLOGIAS – ANÁLISE QUANTITATIVA
Opções Tecnológicas Possíveis
HVO
Misturas Ricas
ETANOL
BioETBE
Biogás
FAME Resíduos
A escolha de tecnologias disponíveis no mercado para o abastecimento do mercado de biocombustíveis, deverá estar subordinada à sua competitividade €/TEP (custo + investimento) e limitações técnicas e de mercado
ILUSTRATIVO
1. Das opções tecnológicas descritas a sua competitividade €/TEP é distinta
2. Nem todas as opções terão espaço de penetração no mercado, sendo excluídas
3. O mercado potencial de cada uma delas é determinante para estudar a sua competitividade e contributo individual para o mercado total
Tecnologia A
Tecnologia B
FAME
500
0
600
800
900
€ /TEP Biocombustí vel
700
400
0
200 600 1000
1.000
GAP 7%800
Mercado Total
Tecnologia C
Tecnologia D
TEP Biocombustí vel
23 Galp Energia Biocombustíveis
ATINGIR A META DE 10% ANTES DE 2020
Objectivo:“Ser um player Europeu de referência, com produção integrada de biocombustível social e ambientalmente
sustentáveis”
Produção de Biodiesel
DistribuiçãoProdução de Óleo vegetal
E&P VERDE
�Papel activo no sector das Energias Renováveis
�Operador europeu de referência no sector de biodiesel
�Promoção de supply sustentável com comprovadas reduções de emissão de gases com efeito de estufa
A ESTRATÉGIA DA GALP ENERGIA
24 Galp Energia Biocombustíveis
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS
Identificamos os seguintes pontos críticos de análise da atractividade das matérias-primas para produção de biocombustíveis
Impacto Social Impacto Ambiental
Maturidade Tecnológica
Competição Alimentar
Produtividade
5 pontos principais na análise das matérias-primas
25 Galp Energia Biocombustíveis
Micro-algas
MATRIZ DE AVALIAÇÃO
Matriz de impacto - por matéria-prima
Competição Alimentar e
Impacto Social Negativo
- Produtividade em litros de óleo por hectare dada pela dimensão relativa
Impacto Ambiental Positivo
+
-
-
+
Camelina1
Cardo1
Crambe1
Gordura animal2
Óleos usados2
Biomassa2
1. Culturas com baixa produtividade em óleo porque ainda pouco exploradas.2. Produtos residuais não agrícolas, logo, não faz sentido colocar a produtividade.
Rícino1
- Em fase de maturação tecnológica
Milho
Trigo
Colza
girassol
soja
Cana Palma
Sorgo3
As matérias-primas melhor posicionadas são as não agrícolas (gordura animal/óleos usados/biomassa). No entanto, a escassez das primeiras e a imaturidade tecnológica da última não dão garantias de disponibilidade e competitividade em escala
Jatropha
27 Galp Energia Biocombustíveis
Evolução da produção mundial de óleo vegetal por tipo de cultura (2000-2010; Mt)
A produção de óleos vegetais aumentou mais de 50% desde 2000, tendo o óleo de Palma impulsionado quase 50% desse crescimento.
Fonte: OilWorld
PRODUÇÃO DE ÓLEO VEGETAL POR TIPO DE CULTURA
Óleo de Coco
Óleo de Amendoim
Óleo de Algodão
Óleo de Palmiste
Óleo de Girassol
Óleo de Colza
Óleo de Soja
Óleo de Palma 9%
CAGR. 2000/2010
5,9%
5,8%
5,7%
5,8%
5,5%
5,3%
4,9%
28 Galp Energia Biocombustíveis
Apesar de ser o óleo mais produzido em 2010, apenas 8% do óleo de Palma se destinou à industria de biocombustíveis, comparando com os 14% na Soja e 31% na Colza.
Fonte: utilizações (%) Oil World – International Palm Oil Conference and Price outlook 2011, 2-3 Dec 2010; produção (Mtons) – World Oilseeds and Products: FAPRI 2010 Agricultural Products
Produção mundial de óleo vegetal por tipo de cultura e peso dos biocombustíveis (Mt; 2010)
PESO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS NA PRODUÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
50,00
Soja Colza Palma Girassol
Outros
Químicos
Alimentação eDerivadosBiocombustíveis