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biossegurança
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Biossegurança
Profª.Ms. Ana Célia Cavalcante Lima
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Objetivo da aula
Após o termino da aula o aluno deverá ser capaz de:
Definir biossegurança;Conhecer os riscos de contaminação
hospitalar;Métodos de higienização;Conhecer os EPIs, utilizados no hospital
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Biossegurança
Ciência surgida no século XX, voltada
para o controle e a minimização de
risco advindos da prática de diferentes
tecnologias. (ComissãoTécnica
Nacional de Biossegurança – CTNBio).
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Biossegurança na Saúde
Significa um conjunto de normas
relativas à segurança do trabalhador
de saúde, submetido ao risco
potencial de acidente com material ou
instrumentos contaminados com
material biológico.
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Atividade de risco são as capazes de proporcionar dano, doença ou morte.
RISCO e PERIGO
RISCO é o perigo mediado pelo conhecimento que se tem da situação. É o que temos como prevenir.
PERIGO existe enquanto não se conhece a situação. É o desconhecido ou mal conhecido.
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Biossegurança
No ambiente hospitalar há RISCOS FÍSICOS , QUÍMICOS e BIOLÓGICOS e para cada um deles há NORMAS específicas disponíveis visando proteger a CLIENTELA dos estabelecimentos a saber: o paciente, o trabalhador de saúde, o acompanhante e a preservação do meio ambiente.
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Riscos Físicos (formas de energia como
ruídos, vibrações, pressões anormais,
radiações ionizantes ou não, ultra e infra-
som (NR-09 e NR-15).
Riscos Biológicos: bactérias, fungos,
bacilos, parasitas, protozoários, vírus, etc
(NR- 09)
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Riscos Químicos (substâncias,
compostos ou produtos que podem
penetrar no organismo por via
respiratória, absorvidos pela pele ou por
ingestão, na forma de gases, vapores,
neblinas, poeiras ou fumos (NR-09, NR-
15 e NR-32).
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Mais procedimentos nos paciente
Mais tempo com o ambiente
Maior equipe dos servidores de saúde
Equipe de enfermagem: maior nº de Exposição entre os profissionais
EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS
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EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS
Os odontólogos também são uma categoria profissional com grande risco de exposição a material biológico.
Os estudos mostram que a maioria dos dentistas (quase 85%) tem pelo menos uma exposição percutânea a cada período de cinco anos.
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EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS
Médicos = varia com as especialidades.
Médicos de enfermarias clínicas:
Exposições percutâneas = 0,5 a 3,0 ao ano;
Exposições mucocutâneas = 0,5 a 7,0 ao ano
Médicos cirurgiões:
São estimados 80 a 135 contatos com sangue por
ano, sendo 8 a 15 exposições percutâneas.
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COMO NOS PROTEGER DURANTE O TRABALHO EM SAÚDE - Cuidados
PRECAUÇÕES PADRÃO
Lavagem das MãosManipulação de Instrumentos e MateriaisManipulação de Materiais Cortantes e de
PunçãoAmbiente e EquipamentosRoupas e Campos de Uso no PacienteVacinação
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Manipulação de Instrumentos e Materiais Cortantes e de Punção
Instrumentos pérfuro-cortantes devem
ser descartados em caixas
apropriadas, rígidas e impermeáveis
que devem ser colocadas próximo a
área em que os materiais são
usados.
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Manipulação de Instrumentos e Materiais Cortantes e de Punção
Nunca deve-se reencapar agulhas após o uso. Não remover com as mãos agulhas usadas das
seringas descartáveis e não as quebrar ou entortar.
Para a reutilização de seringa anestésica descartável reencapar a agulha introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da parede da bandeja clínica de forma a nunca utilizar a mão
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BIOSSEGURANÇA
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Como e quando usar luvas?
Usar luvas de procedimento, não estéril, quando houver possibilidade de tocar em sangue, fluídos corporais, membranas mucosas, pele não íntegra e qualquer item contaminado, de todos os clientes;
Lavar as mãos imediatamente após a retirada das luvas;
Trocar as luvas entre um procedimento e outro; Calçar as luvas imediatamente antes do cuidado
a ser executado, evitando contaminação prévia das mesmas;
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Estando de luvas, não manipule objetos fora do campo de trabalho;
Retirar as luvas imediatamente após o término da atividade;
Removê-las sem tocar na parte externa das mesmas;
Usar luvas adequadas para cada procedimento.
- Luvas cirúrgicas estéreis;
- Luvas de procedimentos não estéreis.
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Luvas
Luvas de procedimentos
Luvas de borracha
Luvas cirúrgicas
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Aventais, máscaras, óculos, calçados e gorros.
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O uso do Jaleco
hospitalar é uma
exigência das
Comissões de
Infecções hospitalares
A MELHOR PREVENÇÃOA MELHOR PREVENÇÃO É NÃO É NÃO
SE ACIDENTAR!SE ACIDENTAR!
BIOSSEGURANÇA
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Higienização das mãos
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O QUE É HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS?
É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.
Higienização das mãos = lavagem das mãos
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Indicação da lavagem das mãos
após tocar fluidos, secreções e itens contaminados;
após a retirada das luvas;antes de procedimentos no paciente;entre contatos com pacientes;entre procedimentos num mesmo
paciente;antes e depois de atos fisiológicos;antes do preparo de soros e medicações.
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As técnicas de higienização das mãos podem variar, dependendo do objetivo ao qual se destinam. Podem ser divididas em:
Higienização simples das mãos.Higienização anti-séptica das mãos. Fricção de anti-séptico nas mãos.Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-
operatório
A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada.
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Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular microrganismos.(Exigência da NR-32)
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Higienização Simples das Mãos
FinalidadeRemover os microrganismos que
colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e
as células mortas, retirando a sujidade que propícia à permanência e à proliferação de microrganismos.
Duração do procedimento: 40 a 60 seg.
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Lavagem das mãos
Na lavagem rotineira das mão o uso de sabão neutro é o suficiente para a remoção da sujeira, da flora transitória e parte da flora residente.
Maior concentração bacteriana: pontas dos dedos, meio dos dedos e polegares.
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Higienização Anti-séptica das Mãos
FinalidadePromover a remoção de sujidades e de
microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico.
Duração do procedimento: 40 a 60 segundos
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Técnica
A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela utilizada para higienização
simples das mãos, substituindo-se o sabão por um anti-séptico.
Exemplo: anti-séptico degermante.
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Fricção anti-séptica das mãos(com preparações alcoólicas)
Álcool Gel ou álcool glicerinado
Finalidade Reduzir a carga microbiana das mãos (não há
remoção de sujidades). A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70%
com 1-3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos
não estiverem visivelmente sujas. Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.
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Anti-sepsia das mãos
A anti-sepsia é a utilização de um anti-séptico com ação bactericida ou bacteriostática que irá agir na flora residente da pele.
Os anti-sépticos são indicados para a anti-sepsia das mãos dos profissionais e para pele ou mucosa do paciente em áreas onde serão realizados procedimentos invasivos ou cirúrgicos.
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Agentes anti-sépticos
São substâncias aplicadas à pele para reduzir o número de agentes da microbiota transitória e residente.
Entre os principais anti-sépticos utilizados para a higienização das mãos, destacam-se: Álcoois, Clorexidina, Compostos de iodo, Iodóforos e Triclosan.
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Importante No caso de torneiras com contato manual
para fechamento, sempre utilize papel-toalha
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BIOSSEGURANÇA
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BIBLIOGRAFIA
OPPERMANN, Carla Maria, Lia Capsi Pires. Manual de biossegurança para serviços de saúde. Porto Alegre,PMPA / SMS/CGVS, 2003.
PIANUCCI. Ana, Saber cuidar – Procedimentos Básicos em Enfermagem. Senac – SP, 2003.