27
Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

Biossegurança e BioéticaProfª Hellen Rocha

Turma Seg1AM

Page 2: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

Turma Seg1AM

Segunda-feira:9:45 às 11:15 Terça-feira:8:00 às 9:30 Carga horária:80 horas 02 avaliações teóricas Interdisciplinar

Page 3: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

ÉTICA

• Orientação às atitudes, à vida.

• Responde aos questionamentos do homem social (aquele que vive em sociedade) e do homem filosófico (pensamento, sabedoria).

• Norteamento de prática e vida.

Page 4: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

CONCEITO ÉTICO

• Dificuldade de conceituar o termo ética

• Na prática, implica comportamento e responsabilidade pessoal e insere-se em diversas esferas (das mais íntimas até as mais universais).

Page 5: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

CONCEITO ÉTICO• “Como seres de vontade,

de interesse e racionais, optamos pela vida do convencimento, que privilegia o discurso como lugar próprio que preserva os valores de autonomia, imparcialidade, universalidade e justiça, aos quais podemos referir e justificar nossas ações (Nogueira, A. H.)”

• Transcende a moral, pois há uma reflexão sobre ela.

Page 6: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

EVOLUÇÃO DO CONCEITO ÉTICO

• Aristóteles, Santo Agostinho, Kant, Mills...

• A ética relaciona-se à liberdade e à determinação.

• Concepção inicial: o homem é um ser que não tem garantido de antemão o seu próprio ser, mas deve conquistá-lo por empenho de sua própria liberdade.

Page 7: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

ETHOS

• Ethos: morada habitual, maneira de ser, caráter. É um comportamento que resulta de um constante repetir-se dos mesmos atos. Processo genético do habito (hexis).

• O cotidiano respaldado em algum ato. A ética é a base da racionalidade (guia para atitudes, modo de vida, pensamentos lógicos)

Page 8: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

ÉTICA ENQUANTO BASE SOCIAL

Universalismo (Kant): metafísica – concepção ideal; ética maior do que a sociedade

Utilitarismo (Mills): praxis – concepção racional apoiada no razoável da realidade

Page 9: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

CONCEPÇÃO COMUNITARIANISTA

• Grupo de pessoas define o que é ético

• Pressão social: há um conjunto de valores formados e estabelecidos

• Julgamento de sociedades estranhas dificultado em relação à ética, pois há diferentes valores, culturas, conceitos.

Page 10: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

BIOÉTICA

• Grego: bio (vida) + ethos (relativo à ética)

• Estudo transdisciplinar entre • biologia, medicina, filosofia

(ética) e direito (biodireito) que investiga as condições necessárias para uma administração responsável da vida humana, animal e responsabilidade ambiental

• Considera questões em que não há consenso moral (fertilização in vitro, aborto, clonagem...)

Page 11: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

QUESTÃO BIOÉTICA

• Conceito progressivo, uma vez que o surgimento de questões, temas, debates e polêmicas é inerente ao desenvolvimento humano e esse sempre se projeta à frente da realidade do momento.

Page 12: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

PRINCIPIALISMO

Prática bioética fundamentada em 4 princípios (abordagem prática):

Autonomia Beneficência Não maleficência e

Justiça Responsabilidade

bioética

Page 13: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

COMPLEXIDADE E IMPACTOS DA BIOÉTICA

• Tema extremamente ramificado

• Conflitos ideológicos• Dinâmica social e

mundialização: catalisadores da transmissão

• formação e debate de opiniões – polemitização e complexialização dos temas

Page 14: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

PRÁTICA BIOÉTICA

Comitês bioéticos: finalidade de nortear ações biológicas

Início na medicina Transgenia como

questão central no ramo.

Page 15: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

BIOSSEGURANÇA

Conjunto de medidas necessárias para a manipulação adequada de agentes

•Biológicos, •Químicos, •Genéticos, •Físicos.

Finalidade:

•Prevenção de acidentes,•Redução de riscos,•Proteção da comunidade, ambiente e experimentos.

Page 16: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

BIOSSEGURANÇA

Page 17: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

BIOSSEGURANÇA

Há uma vertente que se confunde com engenharia de segurança, a

medicina do trabalho, a saúde do trabalhador, a higiene industrial, a engenharia clínica e a infecção

hospitalar

Page 18: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

BIOSSEGURANÇA

Page 19: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

• LEI 8974/95 - LEI DE BIOSSEGURANÇA - ESTABELECE AS LEI 8974/95 - LEI DE BIOSSEGURANÇA - ESTABELECE AS

DIRETRIZES PARA O CONTROLE DAS ATIVIDADES E DIRETRIZES PARA O CONTROLE DAS ATIVIDADES E

PRODUTOS ORIGINADOS PELA MODERNA BIOTECNOLOGIA, PRODUTOS ORIGINADOS PELA MODERNA BIOTECNOLOGIA,

A TECNOLOGIA DO DNA RECOMBINANTE.A TECNOLOGIA DO DNA RECOMBINANTE.

• A COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA – A COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA –

CTNBIO – É DEFINIDA PELA LEI COMO O ÓRGÃO CTNBIO – É DEFINIDA PELA LEI COMO O ÓRGÃO

RESPONSÁVEL PELO CONTROLE DESSA TECNOLOGIA NO RESPONSÁVEL PELO CONTROLE DESSA TECNOLOGIA NO

BRASIL.BRASIL.

Page 20: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

LEI DE BIOSSEGURANÇA

Page 21: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA• Decreto 1752/95 - regulamentou a Lei 8974/95 e criou a CTNBio;

• Medida Provisória 2191-9/01- acresceu e alterou artigos da Lei 8974/95 e veio para fortalecer a CTNBio, esclarecer suas competências e convalidar os Comunicados e os pareceres técnicos emitidos até então pela CTNBio;

• Decreto 2871/01- disciplina a rotulagem de alimentos embalados que contenham ou sejam produzidos com OGMs (este Decreto foi revogado);

• Medida Provisória 113/03 – estabeleceu normas para comercialização da produção de soja da safra de 2003;

• Lei 10.688/03- conversão da Medida Provisória 113/03;

• Decreto 4680/03 – estabelece normas para rotulagem de alimentos e ingredientes destinados ao consumo humano ou animal

Page 22: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

LEI Nº 11.105 – 24/03/2005•Regulamenta os incisos II, IV e V do § 1º do art. 225 da Constituição

Federal;

•Estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados - OGM e seus derivados;

•Cria o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS: os membros são os próprios ministros;

•Reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio;

•Dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança – PNB;

•Revoga a Lei nº 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e a Medida Provisória nº 2.191-9, de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10 e 16 da Lei nº 10.814, de 15 de dezembro de 2003, e dá outras providências.

Page 23: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM
Page 24: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

LEI DE BIOSSEGURANÇA• A CTNBio foi criada pela lei de biossegurança com a finalidade de testar e de debater os assuntos específicos relacionados à transgenia.

• É um órgão colegiado, vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que atua desde 1996, constituída por 18 membros titulares e seus suplentes, que inclui cientistas nas áreas de saúde humana, animal, vegetal e ambiental, além de representantes dos Ministérios da Ciência e Tecnologia, Saúde, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Meio Ambiente, Educação e Relações Exteriores, totalizando 27 membros.

Page 25: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

CTNBIO - COMPOSIÇÃO•12 (doze) especialistas de notório saber científico e técnico, em

efetivo exercício profissional, sendo:

•3 (três) da área de saúde humana;•3 (três) da área animal;•3 (três) da área vegetal;•3 (três) da área de meio ambiente;

•1 representante de cada um dos seguintes:

•1 especialista em defesa do Consumidor;•1 especialista em Saúde;•1 especialista em Meio Ambiente•1 especialista em Biotecnologia•1 especialista em Agricultura Familiar •1 especialista em Saúde do Trabalhado

Page 26: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

Competências:

•emissão de parecer técnico sobre qualquer liberação de Organismo Geneticamente Modificado/ OGM no meio ambiente•acompanhar o desenvolvimento e o progresso técnico e científico na Biossegurança e áreas afins, objetivando a segurança dos consumidores e da população em geral, com permanente cuidado à proteção do meio ambiente.

Desta forma a CTNBio, órgão técnico do MCT deverá se pronunciar sobre qualquer atividade com OGMs no país, previamente a sua realização.

Page 27: Biossegurança e Bioética Profª Hellen Rocha Turma Seg1AM

LEI Nº 11.105 – 24/03/2005Toda instituição que utilizar técnicas e métodos de

engenharia genética deve ter uma CIBio: Comissão Interna de Biossegurança e, para cada projeto, um Pesquisador Responsável.

A lei não se aplica quando a modificação genética por obtida de técnicas que não impliquem a utilização de OGM como receptor ou doador (mutagênese, fusão celular).