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CITOESQUELETO FILAMENTOS DE ACTINA MÔNICA BUTTOW SILVIA LANZA

Biotec Sem - Citoesqueleto Actina

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CITOESQUELETOFILAMENTOS DE ACTINA

MÔNICA BUTTOW

SILVIA LANZA

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Filamentos de actina

Polímeros helicoidais dupla fita daproteína actina;D= 5-9 nm;

•Actina é a proteína intracelular mais abundante dos eucariotos

•Maior concentração no córtex celular

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Instabilidade e Estabilidade dos Filamentos de actina

•Formam diversos tipos de projeções na superfície celular (lamelipódios) locomoção

•Estruturas estáveis (stereocilia) vibram em resposta ao som

•Arranjos estáveis possibilitam aderência a substratos

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Nucleação para formação do polímero

Célula utiliza proteínas especiais para catalisar nucleação em regiõesespecíficas - determinando o local do novo filamento

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Curva de polimerização de actina em tubo de ensaio

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Extremidades mais e extremidades menos+

-

Mudanças conformacionais

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Hidrólise de nucleotídeos

ATP

ADP

Capas de ATP

Tendência à dissociação

Tendência ao crescimento

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Treadmilling

•O polímero será mantido constante, mesmo tendo um fluxo de subunidades

•Processo extremamente útil;

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A polimerização de filamentos pode ser alterada por drogas

FALOIDINA liga-se aos filamentos, estabilizando-osCITOCALASINA promove o capeamento de extremidades mais do filamentoSWINHOLIDE quebra os filamentosLATRUNCULINA liga-se a subunidades e evita sua polimerização

DROGAS ACTINO-ESPECÍFICAS

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A REGULAÇÃO DOS FILAMENTOS

DE ACTINA

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A nucleação dos filamentos de actina ocorre no CÓRTEX CELULAR e determina o formato e o movimento da superfície celular

Nucleação é catalisada por um complexo de proteínas

Cultura de fibroblastos: permeabilização e incubação

com moléculas de actina

Cultura de fibroblasto não permeabilizado

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Complexo ARP (proteínas relacionadas à actina)

Nucleação é regulada por moléculas de sinalização intracelular

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Modelo para nucleação pelo complexo ARP

O complexo ARP é mais eficiente ao se ligar à lateral de um filamento pré-existente

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Efeitos da timosina e da profilina na polimerização da actina

O crescimento de um filamento pode ser modificado por proteínas

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Mecanismos intracelulares regulam a atividade da profilina:

- Fosforilação ;

- Ligação com fosfolipídeo inositol;

- Proteínas com domínios ricos em prolina.

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Estabilização e Desestabilização dos filamentos de actina

estabilizado pela ligação com a tropomiosina

desestabilizado pela ligação com a cofilina

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As proteínas que interagem com as extremidades dos filamentos podem modificar drasticamente a sua dinâmica

Capeamento e seu efeito na dinâmica dos filamentos

O capeamento é regulado por vários sinais intracelulares:- Fosfolipídeo inositol: extremidade +

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Os filamentos estão organizados em estruturas complexas nas células

Feixe contrátil Rede com estrutura em gel

Feixe paralelo compacto

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Proteínas de feixe

Feixe contrátil Feixe paralelo

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Proteínas de feixe

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Proteína de rede

Proteínas de feixe

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Proteínas de rede

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A perda da filamina causa mobilidade anormal nas células

Movem-se pouco e não apresentam tendência à

metástase

Produzem lamelipódios e apresentam alta incidência de

desenvolvimento de metástases

Células de melanoma

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A quebra regula o comprimento e o comportamento cinético dos filamentos

População não lesada: crescem e encurtam de forma relativamente lenta

População lesada: crescem e encurtam mais rapidamente

Ação de quebra é ativada por altos níveis de CA2+

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filamentos de capeados em plaquetas não

ativadas

filamentos quebrados capeados, em sua maioria por gelsinaativada por Ca2+

Processo de ativação de plaquetas

remoção da gelsina , rápido crescimento dos

filamentos

plaqueta ativada esparramando-se, ligação com coágulo e contração

Influxo de Ca2+

lento aumento PIP2

Arranjo dos feixes e interligação entre os filamentos

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CITOESQUELETO E COMPORTAMENTO

CELULAR

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Polaridade das manchas e dos cabos de actina ao longo do ciclo celular de leveduras

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Polarização morfológica em células de levedura em resposta ao fator de cruzamento

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Localização polarizada de mRNA na extremidade do broto de levedura

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Modelo de como as forças geradas em um córtex rico em actina impulsionam uma célula

• Amebas predadores;

• Células da crista neural em invertebrados;

• Macrófagos e neutrófilos;

• Células epiteliais;

• Células cancerosas.

Processo integrado, apresenta três atividades distintas

• Protusão: estruturas ricas em actina são empurrados para fora da borda da célula;

• Ligação: citoesqueleto conecta-se ao substrato;

• Tração: massa citoplasmática é arrastada e puxada para frente

Córtex sob tensão

Movimento de actina não polimerizada

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Migração Celular

• O movimento polarizado da célula é devido a fatores externos (físicos ou químicos);

• Exemplo: neutrófilo fonte de infecção bacteriana

Pipeta com N-formilmetionina

Filopódios

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PolimerizaçãoActina

ReorganizaçãoCentrossomo

Polarização de uma célula T citotóxica

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Especialização morfológica dos neurônios

• Iniciam-se no embrião

• A construção da arquitetura do neurônio depende de motilidadebaseada em actina

• Estabilização dos filopódios é sensível a sinais do ambiente

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FilopódioLamelipódio

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Proteínas Motoras - Miosina

• Vários tipos de miosina

• A função exata da maioria das miosinas ainda não foi esclarecida

• Miosina II – atividade contrátil em células musculares e não musculares

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Proteínas Motoras - Miosina

LIGADA

DESLIGADA

ENGATILHADA

GERADORA DE FORÇA

LIGADA

Sem nucleotídeo ligado

http://www.youtube.com/watch?v=kM0Je9PYJcI&mode=related&search=

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