Bizu Da Lei n 9.784 - Parte 2

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Parte 2

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  • BIZU DA LEI N 9.784/99 (PARTE 2) PROFESSOR: ANDERSON LUIZ

    Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br

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    Quadro de Avisos:

    Prezados(as) concurseiros(as),

    Espero que todos estejam bem!

    A fim de auxili-los(as) no estudos da Lei n 9.784/99, que regula o processo administrativo no mbito da Administrao Pblica Federal, disponibilizo a segunda parte do resumo sobre os principais pontos da referida norma.

    Bons estudos,

    Anderson Luiz ([email protected])

    Bizu da Lei n 9.784/99 (parte 2)

    21)

    Princpio da Publicidade

    (2 interpretaes)

    Publicao oficial

    (condio de eficcia)

    Transparncia

    22) Observaes acerca da exigncia de publicao oficial dos atos:

    No constitui condio de validade, e sim de eficcia. A divulgao dos atos praticados pela Unio, pelos Estados ou pelo

    Distrito Federal obedece mesma regra: publicao no respectivo Dirio Oficial.

    No so todos os atos que esto sujeitos exigncia de divulgao oficial, mas somente os atos gerais de efeitos externos (produzem

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    efeitos sobre uma quantidade indeterminada de pessoas) e os que onerem (criam uma obrigao de pagamento) a Administrao.

    A divulgao dos atos praticados pelos Municpios obedece a duas regras distintas: (1) aqueles que possuem Dirio Oficial, seguem a regra dos demais entes federativos. (2) aqueles que no possuem Dirio Oficial devero afixar seus atos na sede da Prefeitura ou da Cmara de Vereadores.

    A divulgao do ato na Voz do Brasil, bem como em jornal de grande circulao no considerada publicao oficial. Logo, continua ineficaz o ato cuja divulgao ocorra apenas nesses meios.

    23) Todos tm direito a receber dos rgos pblicos informaes de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado. (CF, art. 5, XXXIII)

    24) A todos so assegurados, independentemente do pagamento de taxas, o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; e a obteno de certides em reparties pblicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal. (CF, art. 5, XXXIV, a e b)

    24)

    Princpio da Eficincia

    (3 interpretaes)

    Dirigido Administrao Pblica

    (estruturao, organizao e disciplina)

    Dirigido aos agentes pblicos

    (atuao)

    Economicidade

    (custo/benefcio)

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    25) O princpio da eficincia est vinculado noo administrao gerencial. Por outro lado, os princpios da legalidade e da moralidade vinculam-se ao conceito de administrao burocrtica.

    26) So aplicaes do princpio da eficincia quando relacionado Administrao Pblica:

    Descentralizao. Desconcentrao. Contrato de gesto

    27) So aplicaes do princpio da eficincia quando relacionado aos agentes pblicos:

    Concurso Pblico. Estgio Probatrio. Avaliao especial de desempenho para aquisio de estabilidade. Avaliao peridica de desempenho (possibilidade de o servidor estvel

    perder o cargo).

    28) Os princpios da razoabilidade da proporcionalidade so apontados pela doutrina como as maiores limitaes impostas ao poder discricionrio da Administrao.

    29) A correo judicial baseada na ofensa ao princpio da razoabilidade no invade o mrito do ato administrativo, isto , o campo de liberdade outorgado pela lei Administrao para decidir-se de acordo com critrios de convenincia e oportunidade.

    30) Conforme entendimento do STF, os princpios implcitos da razoabilidade e da proporcionalidade decorrem do princpio expresso do devido processo legal (CF, art. 5, LIV).

    31) Os atos administrativos devero ser motivados, com indicao dos fatos e dos fundamentos jurdicos, quando (art. 50):

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    neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; imponham ou agravem deveres, encargos ou sanes; decidam processos administrativos de concurso ou seleo pblica; dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatrio; decidam recursos administrativos; decorram de reexame de ofcio; deixem de aplicar jurisprudncia firmada sobre a questo ou discrepem

    de pareceres, laudos, propostas e relatrios oficiais;

    importem anulao, revogao, suspenso ou convalidao de ato administrativo.

    32) De acordo com o princpio da segurana jurdica (ou princpio da estabilidade das relaes jurdicas), vedada Administrao a aplicao retroativa de uma nova interpretao de determinada norma legal.

    33) De acordo com o princpio do informalismo, o processo administrativo, que no se sujeita a formas rgidas, deve observar as formalidades essenciais garantia dos direitos dos administrados, bem como adotar formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurana e respeito aos direitos dos administrados.

    34) Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernculo (em portugus), com a data e o local de sua realizao e a assinatura da autoridade responsvel.

    35) Em regra, o reconhecimento de firma somente ser exigido quando houver dvida de autenticidade. A lei, porm, poder estabelecer outras situaes em que o reconhecimento de firma ser necessrio.

    36) A autenticao de documentos exigidos em cpia poder ser feita pelo rgo administrativo.

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    37) O processo dever ter suas pginas numeradas seqencialmente e rubricadas.

    38) Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral so assegurados o contraditrio e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. (CF, art. 5, LV)

    39) Nos processos perante o Tribunal de Contas da Unio asseguram-se o contraditrio e a ampla defesa quando da deciso puder resultar anulao ou revogao de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciao da legalidade do ato de concesso inicial de aposentadoria, reforma e penso. (Smula Vinculante n 3)

    40) inconstitucional a exigncia de depsito ou arrolamento prvio de dinheiro ou bens para a admissibilidade de recurso administrativo (Smula Vinculante n 21).

    41) De acordo com o princpio da gratuidade, vedada a cobrana de despesas processuais, ressalvada as previstas em lei. Assim, em regra, os processos administrativos so gratuitos.

    42) De acordo com o princpio da oficialidade (ou princpio do impulso oficial do processo), o processo administrativo pode ser instaurado de ofcio, independentemente de provocao do administrado. Ademais, Administrao cabe impulsionar o processo.

    43) De acordo com o princpio da verdade material, o processo administrativo busca saber com se deu o fato no mundo real, isto , conhecer o fato efetivamente ocorrido.