4
Rua Dorival Alves, 39 Vila Xavier – (16) 9963-2524 Reuniões aos domingos: 10h – Escola Bíblica Dominical 19h Culto de adoração e louvor Pastor Wilson Porte Junior www.liberdadeararaquara.org [email protected] – Boletim 14/09/2014 Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Portanto, permanecei firmes e não vos sujeiteis outra vez a um jugo de escravidão. Gálatas 5:1 Segurança 14/09 – Saulo 21/09 – Douglas Recepção 14/09 – Ademir e Vania 21/09 – Eduardo e Aline Sonoplastia 14/09 – Não Informado 21/09 – Não Informado Escala

Boletim 78

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Boletim semanal da Igreja Batista Liberdade, em Araraquara

Citation preview

Page 1: Boletim 78

Rua Dorival Alves, 39 Vila Xavier – (16) 9963-2524

Reuniões aos domingos: 10h – Escola Bíblica Dominical19h – Culto de adoração e louvor

Pastor Wilson Porte Junior

[email protected] – Boletim 14/09/2014

Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Portanto, permanecei

firmes e não vossujeiteis outra vez a um

jugo de escravidão.Gálatas 5:1

Segurança

14/09 – Saulo

21/09 – Douglas

Recepção

14/09 – Ademir e Vania

21/09 – Eduardo e Aline

Sonoplastia

14/09 – Não Informado

21/09 – Não Informado

Escala

Page 2: Boletim 78

graça preveniente – não obstante o seu estado caído e pecaminoso. Se é isso que você tem em mente quando me pergunta: “O homem é livre?”, minha resposta, ou melhor, a respos-ta da Bíblia, é “não”. A vontade de uma pes-soa é a extensão e expressão invariável da sua natureza. Assim como ela é, ela deseja. A li-berdade que uma pessoa tem para agir, dese-jar ou escolher de modo contrário a sua natu-reza não é maior do que a liberdade que uma macieira tem para produzir avelãs.

Mas não é fato que Deus dá a cada um de nós a oportunidade de crer? Não é verda-de que ele nos confronta com o Evangelho e diz: “Creia para que você possa ter vida”? Sim, Ele o faz. Mas a humanidade sempre,

Pastoral

Por Sam Storms

O que dizer então da liberdade humana? Para responder essa pergunta, precisamos fa-zer distinção entre “liberdade de ação” e “li-vre-arbítrio”. Dizer apenas, sem qualquer qualificação, “que o homem é livre” ou “que o nome não é livre” é fazer uma afirmação simplista e enganosa. Mas dizer que o ho-mem tem liberdade de ação é dizer que ele é livre para fazer o que quer. Se ele quiser re-jeitar a Cristo, ele pode. Se ele quiser aceitar a Cristo, ele pode. Em resumo, a vontade hu-mana é livre para escolher o que quer que o coração deseje. Entretanto, sem a interposi-ção da graça divina, ninguém quer ou deseja ter Cristo em seu pensamento ou em sua vida.

Todas as pessoas rejeitam o evangelho de modo livre, voluntário e espontâneo, porque é o desejo de seu coração fazê-lo. A liberdade de uma pessoa consiste na capacidade de agir em conformidade com seus desejos e inclina-ções, sem que ela se sinta compelida a agir de outro modo por causa de pessoas ou fatores que não são inerentes a ela. Desde que sua es-colha seja fruto voluntário do seu próprio de-sejo, a vontade é livre. Isso é o que tenho em mente quando digo: “Sim, todas as pessoas são agentes morais livres”.

Por outro lado, dizer que uma pessoa tem livre-arbítrio é dizer que ela tem essa mesma capacidade ou poder para aceitar ou rejeitar o Evangelho. É dizer que ela é tão capaz de crer como de descrer, e que essa capacidade brota dela mesma e nasce dela – ou é o resultado da

A liberdade é um fantasma?

Page 3: Boletim 78

invariável, inevitável e incessantemente, e também prontamente e de maneira voluntá-ria diz “não”. Note bem. Não estou dizen-do que, quando confrontada com o Evange-lho, uma pessoa não possa exercer sua von-tade. Todos nós temos uma vontade e to-dos somos capazes de exercê-la na toma-da de decisões. O que estou dizendo é que, quando confrontados com o Evangelho, não conseguimos desejar corretamente. Não so-mos impedidos de crer indo contra as nos-sas vontades. “Quem vier a mim”, declara Jesus, “eu jamais rejeitarei” (João 6.37). O problema, porém, como Jesus diz em segui-da, é que “ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair” (João 6.44).

Por que ninguém pode vir a Jesus a me-nos que o Pai o atraia? Será porque o Pai o impede de fazê-lo? Será porque o Pai ou o Filho ou o Espírito colocou um obstácu-lo ou uma barreira em seu caminho para im-pedi-lo de ir quando alguém deseja urgen-temente fazê-lo? Deus nos livre! Também não é porque a pessoa não tem as faculda-des volitivas e intelectuais necessárias pa-ra fazer uma escolha positiva. Tampouco é por causa de algum defeito físico que ela re-pudia o Evangelho.

A razão pela qual ninguém pode ir até Jesus é que ir até Ele não está em nossa na-tureza. Nossa natureza e, portanto, nossa vontade, é fugir de Cristo, não ir até Ele. O fato – e um fato triste – é que não que-remos ir. Nossa satisfação está em não ir-mos. Escolhemos permanecer em nosso pe-cado e incredulidade por nosso próprio de-sejo, liberdade e vontade, porque nada en-contramos em Jesus que seja sedutor, atra-ente, verdadeiro ou represente de algum modo uma melhoria daquilo que já somos e temos por esforço próprio. Se um dia che-gássemos ao ponto de querer ir a Cristo pa-ra obter vida, poderíamos fazê-lo. De fato, Jesus diz que, com toda certeza o faremos (João 6.37)! Mas esse “querer”, esse “ir”, não vem de nós mesmos, mas de Deus. Is-so vem do Pai, que na eternidade passada nos “deu” ao Filho e, no tempo presente, nos “leva” a fé. Dizendo de maneira sim-ples, ninguém, por si mesmo, quer ser salvo. Mas quem quer que, por intermédio do po-der de Deus, se disponha a ser salvo, o será!

***Fonte: Texto extraído do capítulo 4 da obra Escolhidos: Uma exposição da doutrina da eleição.

.

A liberdade é um fantasma?

Page 4: Boletim 78